sistema imune e a nutrição
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Imunologia e nutrição*Interferência da alimentação sob o sistema imuneTRANSCRIPT
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE CURSO DE MEDICINA DISCIPLINA IMUNOPATOLOGIA
Imunologia Nutricional
Acadmicos: Daiany Medeiros Schirm Gilberto A. Tesser Jader Abreu Joo Paulo Carlim Vinicius Oro Popp
O que voc come ao longo do dia?
Qual a quantidade e a variedade da sua
Como voc se sente aps uma refeio?
Quantas vezes ao dia voc se alimenta?
Quais as recomendaes que voc daria ao seu paciente, em relao a sua nutrio?
Voc se alimenta da maneira como indica ao seu paciente?
Macronutrientes
Aminocidos Papel na sntese proteica
Destacam-se na atuao do
sistema imune: Arginina e Glutamina So
AA altamente necessrios em pacientes com cirurgias, sepse, queimaduras e imunossupresso
Glutamina Pode
ser sintetizada a partir do glutamato ou atravs da degradao muscular; o AA mais abundante no corpo substrato para a gliconeognese Presente em carnes, leguminosas e laticnios.
No sistema imune:
Glutamina
Imunidade intestinal: Mantm IgA e a proliferao de entercitos Previne a translocao bacteriana Fonte energtica para
proliferao de clulas(LT/LB) Ativao de macrfagos
DEPLEO DE GLUTAMINA
IMPACTO SOBRE AS CLS. DA MUCOSA INTESTINAL
TRANSLOCAO BACTERIANA
SEPSE(TNF-/IL-1)
Glutamina Suplementao: -Sepse reduo de 75% no sangue Reduo de infeces e tempo de internao em
pacientes cirrgicos Aumenta a sntese de glutadiona (antioxidantes) Aumenta protenas de resposta inflamatria
Arginina sintetizada por : DNA ou obtida por ingesto de
protenas.
-Precursora de biomolculas: NO, Uria, Prolina e Ornitina
Arginina
L-argininaNOsintase xido
Ntrico NOS ativada por estmulo
inflamatrio xido ntrico vai auxiliar no
sistema imune por: da atividade microbicida dos
macrfagos Vasodilatao e reparao tecidual adeso endotelial
Lipdeos Influenciam a resposta imunolgica por: Alterao da fluidez da membrana celular Alterao em receptores, canais e transportadores
Principais lipdeos com influncia imune so: mega 3 So substratos para a sntese mega 6 de mediadores inflamatrios LDL
mega 6leos vegetais
cido linoleicocido araquidnico Prostaglandinas e leucotrienos Inflamao
mega 3 Peixes frios c. -linolnico cido eicosapentanico(EPA) cido docosahexanico(DHA) Antinflamatrio
Dieta com altas doses de mega 3
mega 3 O cido eicopentaenico(EPA) capaz de ser
metabolizado pelas COX e lipooxigenases competindo com o AA e levando produo de mediadores diferentes e menos potentes. Diminuio de eicosanides:
Prostaglandinas e Leucotrienos Ao imunossupressora Estudos em caquexia
mega 6 e LDL Ambos
iro inflamao
intensificar
a
Altos nveis de colesterol (LDL) diminuem a funo fagoctica e dos linfcitos
Carboidratos Foram feitos estudos de suplementao em atletas
durante o exerccio e verificou-se: proliferao e ativao de NK neutrfilos e citocinas(IL-1, TNF-, IL-10,IL-6)
CarboidratosEstudos com pacientes cirrgicos:
Avaliou-se a expresso de HLA-DR em moncitos
antes e depois de cirurgias Jejum = HLA Ingesto de Carboidratos = manuteno HLA. Preveno da imunossupresso e dificuldade de infeco
Imunonutrio Mineral
Principais Minerais que influenciam na resposta imunolgica Zinco Ferro Cobre Cromo Mangans
Magnsio Selnio
ZincoDiversas enzimas e coenzimas so metaloprotenas ligadas ao Zinco, e estas atuam na diviso celular dos tecidos linfticos e rgos que compem o sistema imunolgico.
Zinco Superoxido desmutase
Atua como antioxidante -supresso do componente inflamatria - estimula resposta imunolgica
ZincoTimo;Clulas de defesa;
Linfcito T
Zinco
Zinco
Deficincia de Zinco Linfocito T Neutrofilos e clulas NK Alteraes epidrmicas
Consumo a longo prazo de suplementos de Zinco
Baixas concentraes sricas de HDL-
colesterol Eroso gstrica Funo imune deprimida
Ferro Componente de vrias protenas, incluindo
enzimas, citocromos, mioglobina e hemoglobina A dose diria recomendada de ferro para adultos
de 14 mg Crianas de 1 a 10 anos necessitam de 10 mg de ferro por dia Para aumentar da absoro, deve : eliminar o
caf, o ch e suplementos de clcio das refeies, adicionar vitamina C s refeies e aumentar a ingesto de leguminosas.
Ferro
Deficincia de Ferro Defeitos na resposta adaptativa Defeitos na resposta inata
Hepcidina x FerroHormnio heptico que controla os nveis plasmticos por regular -absoro intestinal - estoques hepticos - liberao de ferro reciclado da hemoglobina pelos macrfagos
Cobre Maturao dos tecidos linfides
Cofator para a enzima superxido dismutase
(SOD) Colabora na absoro do ferro.
Deficincia de Cobre Ocasiona queda das clulas protetoras de
anticorpos e consequentemente em uma queda na resposta imunolgica especfica e inespecfica.
CobreEncontrado em: nozes, castanhas, passas e leguminosas secas como lentilha e gro de bico.
Mangans Juntamente com o Zinco e o Cobre, faz parte de
metaloenzimas fundamentais para a ao normal dos neutrfilos e macrfagos.
Mangans Leguminosas, nozes, amndoas e vegetais
folhosos verde-escuros.
O corpo humano contm cerca de 30 mg
de mangans, sendo a necessidade diria deste micromineral cerca de 3 mg.
Magnsio Desenvolvimento, distribuio e funo das
clulas imunes; necessrio para o funcionamento normal dos leuccitos.
Deficincia de Magnsio Alterao no funcionamento de linfcitos T e B,
Menor produo de imunoglobulinas, Reduo da capacidade bactericida de fagcitos Menor produo de citocinas.
Magnsio Frutas e hortalias
Gros e derivados Nozes e sementes
Selnio integrante da enzima glutationa peroxidase-
ao antioxidante Selenoprotenas estimulam Macrfagos e Neutrfilos a encontrar e destruir os invasores microbianos no organismo dos mamferos
SelnioEncontrado em: Castanha do par, alimentos marinhos, fgado, carne e aves
Imunonutrio Vitamnica
Vitaminas que influenciam na resposta imunolgica Vitamina A Vitamina D Vitamina C?
Vitamina A Essa vitamina possui diversas funes,
no entanto, a principal est relacionada com a viso. Alm disso, participar do desenvolvimento dos ossos, possui ao protetora na pele e mucosa, possui funo essencial na capacidade funcional dos rgos do trato reprodutivo, participa do fortalecimento do sistema imunitrio, est relacionada com o desenvolvimento e manuteno do tecido epitelial, contribui para o desenvolvimento normal dos dentes, para a conservao do
Vitamina A Fontes: A vitamina A encontrada quase que
exclusivamente em produtos animais, como leite humano, carnes, fgado, leos de peixe, gema, leite integral entre outros. A provitamina A encontrada em vegetais folhosos verde-escuro (como espinafre, e folhas novas de vrios vegetais), vegetais amarelos (como abbora e cenoura) e frutas no ctricas amarelas e laranjas (como mangas, pssego e mamo), alm de leos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, dend, pequi). A melhor fonte de vitamina A para o lactente o leite materno.
Vitamina A e sua relao com o Sistema Imune Em 1932, Elisson descobriu que a
suplementao com a vitamina A reduzia a taxa de letalidade do sarampo em crianas; At 1940, vrios estudos sobre infeces e a relao com a vitamina A foram realizadas; Na dcada de 60, a melhora do sistema imunolgico pela suplementao foi bem documentada; Em 1980, estudos na indonsia demonstraram que a suplementao com a vitamina A reduziu a mortalidade infantil entre 23 e 30%;
Vitamina A e a resposta Inata Mucosas: Manuteno da integridade do epitlio; Moncitos e Macrfagos: Promove a
diferenciao celular e influencia a secreo de citocinas como o fator de necrose tumoral, IL-1, IL-6, IL-12. Aumenta tambm a capacidade fagocitria de macrfagos. Clulas NK e Neutrfilos: O nmero de clulas
NK circulantes cai em deficincia de vitamina A em animais, e o desenvolvimento de neutrfilos na medula controlado por um receptor de cido-retinico.
Vitamina A e a resposta adaptativa A suplementao com vitamina A pode estar
relacionada com o aumento da contagem de linfcitos, mas os estudos mostram-se inconclusivos; H um papel regulador na secreo de IL-10.
Crianas Venezuelanas deficientes em Vit. A teve menores concentraes circulantes de IL-10.* A IL-10 produzida por clulas Th2 e inibe a sntese de citocinas de tipo Th1, incluindo IFN-gama e IL-2.
Vitamina DA vitamina D (ou calciferol) uma vitamina que promove a absoro de clcio (aps a exposio luz solar), essencial para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes, atua tambm, como recentemente descoberto, no sistema imunolgico, no corao, no crebro e na secreo de insulina pelo pncreas
Fontes: leo de fgado de bacalhau, peixe
oleosos, gema de ovo,...Para a sntese da vitamina D3, necessidade de radiao UV (do sol)
Vitamina D e relao com o Sistema Imune A forma ativa da vitamina D apresenta efeitos
imunomoduladores. So observados em modelos experimentais onde verifica-se a reduo de volume de tumores slidos, em transplantes, com aumento da sobrevida dos enxertos; A produo ectpica de vitamina D por
macrfagos e moncitos ativados em doenas granulomatosas e a presena de receptores para a vitamina D em clulas e tecidos no relacionados ao metabolismo e homeostase ssea chamou a ateno para o papel da vitamina D sobre o sistema imunolgico.
Animais e seres humanos com deficincia de
vitamina D tm um risco aumentado para infeces, provavelmente devido funo macrofgica deficiente, enquanto a diferenciao, ou u aumento delas, influenciado pela exposio vitamina D ativa; Ele estimula uma resposta imune inespecfica e inibe
a resposta antgeno-especfica. A vitamina D inibe a proliferao de LB assim como
de imunoglobulinas. Ocorrea estimulao de clulas NK;
Regulao da diferenciao e ativao de
linfcitos CD4, clulas envolvidas no desenvolvimento de processos autoimunes; Inibio, in vitro, da diferenciao de moncitos
em clulas dendrticas (clulas apresentadoras de antgenos), interferindo na estimulao de clulas T; Efeito, in vivo, imunossupressor direto sobre as
clulas dendrticas;
Inibio da produo de IL-12 e estimulao de
IL-10 pelas clulas dendrticas maduras. A IL-12 promove o desenvolvimento de clulas Th1, ao passo que a IL-10 estimula a resposta Th2. Dessa forma, a vitamina D regula indiretamente a atividade autoimune das clulas CD4 atravs de sua ao sobre as clulas dendrticas; Diminuio da produo de citocinas a partir de
clulas Th1, como interferon-, IL-2 e TNF-.
Estimulao da funo de clulas helper Th2,
levando a um aumento na produo de IL-4. Essa ao ainda no est bem definida, uma vez que outro estudo mostrou inibio da IL-4; Aumento do nmero e funo das clulas T
regulatrias (Treg), cujo principal papel parece ser a manuteno da autotolerncia. Na ausncia de vitamina D, ocorre diminuio de clulas Treg, as quais previnem a ativao de clulas T perifricas autorreativas. Aumento dos nveis de fosfatase cida, substncia produzida a partir de macrfagos e que tem funo
Intensificao da atividade antimicrobiana,
mediada por peptdeos endgenos (catelicidina e defensina), em moncitos, neutrfilos e outras linhagens celulares. Por exemplo, a vitamina D permite a erradicao do Mycobacterium tuberculosis por macrfagos humanos atravs da induo do sistema imune inato, levando produo de catelicidina;
Inibio da proliferao de linfcitos B e da
produo de imunoglobulinas. Alm disso, a diferenciao dessas clulas parece ser interrompida quando h exposio in vitro vitamina D. As aes sobre os linfcitos B parecem ser menos importantes, uma vez que essas clulas no apresentam quantidades apreciveis de RVD;
Estimulao, in vitro, da fagocitose e da
capacidade bactericida dos macrfagos inibe a capacidade apresentadora de antgenos dessas clulas e clulas dendrticas, atravs da diminuio da expresso de molculas MHC II na superfcie celular.
Vitamina C Poucas coisas tm incitado tanto a imaginao e
as esperanas do pblico no que se refere a nutrio ou irritado os cientistas da nutrio quanto o livro de 1970 de Linus Pauling, Vitamina C e o Resfriado Comum (Vitamin C and the Common Cold) A principal alegao do livro era que tomando 1
grama (1.0000 mg) de vitamina C diariamente reduziria a incidncia de resfriados em 45% para a maioria das pessoas
Ser que realmente verdade?
Diversos estudos foram realizados, alguns deles
envolviam a inoculao direta na garganta de vrus que produziam resfriados em pessoas suplementadas com VitC ou placebo. Dois estudos foram realizados com essa
metodologia: - Todos os indivduos tiveram resfriados. - A dose utilizada foi 3gr. - A intensidade do resfriado foi a mesma em todos.
Outra maneira de testar a vitamina C ver o que
acontece em grupos com e sem vitamina C por um perodo de tempo, e comparar quantos resfriados tiveram e a intensidade dos mesmos: Em um estudo com 641 crianas ndias Navajo
realizado por Dr. Coulehan, revelou que no houve associao entre a ingesto e a quantia de resfriados, mas a intensidade era menor em quem suplementava. Porm seus mtodos foram muito contestados!
Ento em 1976, Dr. Coulehan repetiu o estudo,
com 868 crianas porm com um sistema melhor para avaliar a severidade. As crianas que receberam a suplementao tiveram uma mdia de 0,38 resfriados, e as sem suplementao, 0,37 resfriados. A durao dos resfriados em crianas
suplementadas e no suplementadas foi de 5,5 e 5,8 dias respectivamente. O Dr. Concluiu que no vale apena a
suplementao com a vitamina C.
Em 1972, Dr. Terence e colegas da faculdade de
Toronto, publicaram um estudo duplo-cego de trs meses com 818 voluntrios. Metade recebeu 1gr de vitamina C antes dos resfriados e 4gr por dia durante os primeiros 3 dias dos resfriados. A outra metade recebeu placebos. No grupo da vitamina C, 74% teve um ou mais
resfriados durante o perodo de estudo, no grupo placebo, 82%. O Dr. Julgou o resultado sem importncia prtica. A severidade foi diferente entre ambos os grupos: Ela
foi medida pelo nmero de dias confinados em casa pelos resfriados. 1,36 dias para suplementados e 1,87 dias para no suplementados.
Dois anos depois o mesmo Dr. Realizou um outro
estudo, s que agora com 3500 voluntrios divididos em oito grupos. Nenhuma diferena de incidncia de resfriados foi encontrada entre os grupos com as mais variadas doses de vitamina C. A associao entre a severidade e o uso de VitC
foi observada. S que no houve diferenas entre o uso de 250mg ou 8gr de vitamina C e a severidade.
Em 1977, Miller e colegas trataram 44 pares de
gmeos idnticos por 5 meses. Um gmeo de cada par recebeu uma cpsula de vitC e o outro gmeo recebeu placebo. Os investidores no encontraram benefcios significativos no uso de vitamina C. Vrios outros estudos foram sendo realizados
com o passar dos tempos, e todos eles com os mesmos resultados. A ineficcia da vitamina C na preveno de resfriados.
Probiticos e PrebiticosProbiticos e Prebiticos
Alimentos FuncionaisSo aqueles que participam da nutrio bsica e promovem um efeito benfico sade e ao bem estar de um indivduo, fornecendo nutrientes que contribuem com o valor nutricional
Probiticos Atualmente, o termo probitico faz referncia a
uma preparao ou a um produto que contenha cepas de microrganismos viveis em quantidades suficientes para alterar a microbiota em algum compartimento do hospedeiro e que produzem benefcios para o mesmo
Probiticos As cepas mais comuns de probiticos so vrias
espcies de bactrias (Lactobacillus e Bifidobacterium) e leveduras (Saccharomyces boulardii) De origem humana: Bifidobacterium adolescentis, B.
bifidum, B. breve, B. infatis, B. longum (a mais comum e com maior xito), Lactobacillus acidophilus, L. casei, subespcie rhamnosus. Mais facilmente colonizam o intestino humano.
Probiticos
Lactobacillus casei
Bifidobacterium infantis
Bifidobacterium breve
Probiticos Encontrado em Iogurtes, Leites fermentados Chucrute,
Miss, Molho shoyu, Kefir e cpsulas.
Probiticos
Probiticos Indstria Iogurtes com lactobacilos e leites fermentados
industrializados no so a melhor forma de consumir probiticos. Estes produtos contm conservantes, corantes,
acar e adoantes artificiais que podem matar as bactrias antes que elas possam repovoar o intestino. Alm disso, para trazer benefcios preciso que o
produto contenha doses altas de probiticos, em torno de 10 bilhes de microorganismos ou 10 UFC.
Probiticos e Imunidade Inata Competitividade fsica na mucosa intestinal Ativao de Macrgafos e induo a fagocitose
Bacteriocinas, por ex. Reuterina L. reuteri Impede o crescimento de patgenos como
Escherichia coli, Salmonella entrica, Shigella sonnei e Vibrio cholerae
Probiticos e Imunidade Adaptativa Ao nascer, o sistema imunolgico do beb no est
totalmente desenvolvido e tende a ser direcionado a um fentipo TH2 no tero para evitar a rejeio. Linhagem TH2 estimula a produo de IgE pelos
linfcitos B e aumenta o risco de reaes alrgicas. O estmulo de microrganismos da microbiota
intestinal, crescente aps o nascimento, tende a reverter a produo de TH2 para linfcitos do tipo TH1 e Treg.
Probiticos e Imunidade Adaptativa Na regulao da resposta imunolgica, tanto os
linfcitos TH1 como os Treg funcionam como fatores de estmulo para a produo de IgA pelas clulas B. IgA - proteo do ambiente gastrointestinal contra
microrganismos patognicos. Citocinas produzidas pelas clulas TH1 reduzem a
inflamao e estimulam a tolerncia a antgenos comuns.
Probiticos e Imunidade AdaptativaUma mudana das condies de vida da populao, principalmente ocidental, com melhores condies de higiene, proporcionou uma reduo do contato precoce com microrganismos, o que pode ter produzido uma reduo da resposta TH1 em detrimento da resposta TH2, caracterstica dos processos alrgicos.
Probiticos e Imunidade Adaptativa Os probiticos podem influenciar diretamente na
resposta imunolgica induzindo a produo de citocinas antiinflamatrias ou direcionando o aumento da produo de IgA secretora. Alm
disso, a degradao de patgenos por enzimas de probiticos ir reduzir a taxa de exposio a antgenos.
Probiticos e Teraputica Tm sido estudados e utilizados em muitas desordens
do SGI, com evidncias crescentes no tratamento da inflamao crnica da bolsa ileal, colite e diarrias provocadas por Clostridium difficile associada antibioticoterapia, doena inflamatria do intestino e na sndrome do intestino irritvel.
Probiticos e Teraputica Reduo da gravidade dos sintomas devido interao
com a mucosa intestinal Padro Th1 Quimiocinas e colonizao competitividade Inibem a proliferao de H. pylori no estmago
(Lactobacillus sp. AGCC, Bacteriocinas).
Prebiticos Prebiticos - foram primariamente definidos como
ingredientes no digerveis de alimentos que beneficamente afetam o hospedeiro por estimular seletivamente o crescimento e/ou atividade de uma ou um nmero limitado de bactrias no clon, que pode melhorar a sade do hospedeiro.
Prebiticos - Critrios1.
Resistir digesto, absoro, adsoro e processamentos do hospedeiro Ser fermentado pela microbiota colnica do sistema gastrintestinal Estimular seletivamente o crescimento e/ou a atividade de um ou vrios tipos de bactrias no sistema gastrintestinal
2.
3.
Prebiticos Qualquer alimento que atinja o clon, como
carboidratos no digerveis, alguns peptdeos e protenas, bem como certos lipdios, um candidato a prebitico. Principais: Inulina e Oligofrutose. Estimulam principalmente o crescimento das
Bifidobactrias.
Prebiticos Percebemos assim que pequenas alteraes na
dieta podem alterar o equilbrio das bactrias do clon no sentido de uma microbiota saudvel potencial. Recomendam-se
doses de 4 a 5 gramas de prebiticos na alimentao diria
Prebiticos Alimentos como alcachofra, alho, aspargo, banana,
beterraba, cebola, centeio, cevada, chicria, mel, tomate e trigo.
Prebiticos Leite Materno Inulina
e oligofrutose so constituintes naturais do leite dos mamferos placentrios
Comparado com o leite humano,
a concentrao de oligossacardeos no leite de outros mamferos relevantes menor por um fator de 10 para 100.
Prebiticos Leite MaternoDurante o aleitamento materno, a composio da microbiota intestinal se desenvolve dentro de um curto perodo de tempo e torna-se dominada por bifidobactrias, sendo que as bifidobactrias e os lactobacilos representam mais de 90% da microbiota intestinal j nos primeiros dias de vida. Esse efeito bifidognico decorre da presena de substncias probiticas no leite da me. Isso reforado pelo fato de crianas alimentadas com frmulas sem prebiticos desenvolverem uma microbiota de um tipo mais adulto
Prebiticos - Benefcios1.
Modulao do metabolismo lipdico reduzindo os riscos de aterosclerose e os nveis de triglicrides e de colesterol plasmtico Reduo dos riscos de osteoporose Modulao da microbiota intestinal
2. 3.
4.
Reduo do risco de cncer de clon e de doenas cardiovasculares
Prebiticos - Benefcios1.
preveno obesidade e ao Diabetes Mellitus tipo II estmulo ao sistema imunolgico alvio constipao controle da presso arterial
2. 3. 4.
Alimentos que diminuem ou alteram a eficincia do sistema imunolgico
AcarModulao Sistema Imunolgico
Magnsio Excreo de nutrientes Zinco
Deficincia do Sistema Imunolgico Recomendaes
Gorduras TransCaractersticas e processo de fabricao
aumento dos hormnios pr-inflamatrios
prostaglandina E2
inibio dos tipos anti-inflamatrios
prostaglandinas E1 e E3
Principais alimentos que contem Gorduras Trans QUANTIDADEALIMENTO PIPOCA MICROONDAS SALGADINHO PACOTE BISCOITO RECHEADO DE CHOCOLATE BATATA FRITA FAST FOOD DONUT TORTA MAA FAST FOOD NUGGETS DE FRANGO MARGARINA * PORO 1 PACOTE GRANDE 1 PACOTE MDIO 1 UNIDADE 1 PACOTE GRANDE 1 UNIDADE GRANDE 1 UNIDADE 6 UNIDADES 10gFonte: Organizao Mundial de Sade
DE GORDURA TRANS 2,5g 2g 1,7g 6g 4g 4,5g 1,7g 2g
OMS estabelece que a ingesto diria mxima de gordura trans no deve ser superior a 1% das calorias dirias ingeridas. Numa dieta de 2.000 calorias, por exemplo, isso equivale a 2,2g de gordura trans.
Leites e derivados
Consumo moderado
Proteina estranha
Acometimento respiratrio
LM rico em inmunoglobulinas principalmente IgA.
Recrutamento e ativao Leuccitos
lcool
Quimiotaxia de Neutrfilos
Macrfagos e Citocinas
Bibliografia
CHANDRA, R.K. Nutrition and Immunology. Alan R. Liss, Inc. New York, 1988. http://unifia.edu.br/Acontece/Noticias/fevereiro2012/imunidade.pdf http://www.fag.edu.br/tcc/2008/Nutri%E7%E3o/alimentos_funcionais_uma_alternativa_nutricional_parte_2.p df http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/18781/000687458.pdf?sequence=1 http://www.nutricao.uerj.br/pdf/revista/v1n1/artigo1.pdf http://www.canildw.com.br/tecnica/nutricao/IMUNONUTRICAO.pdf http://www.revista-fi.com/materias/117.pdf http://www.sbai.org.br/revistas/Vol331/ART%201-10%20 %20Micronutrientes%20e%20sistema%20imunol%C3%B3gico.pdf http://esaber.wordpress.com/downloads/artigos-imunonutricao/ http://www.nutritotal.com.br/imunonutricoes/ http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/article/viewFile/9184/6321 http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=224 http://www.nutricaoclinica.com.br/2005080366/nutricao-clinica/imunonutricao-aspectos-praticos http://www.unirio.br/dmp/Extensao/Arquivos/Probi%C3%B3ticos/Alimentos%20funcionais%20%20aspectos%20relevantes%20para%20o%20consumidor..pdf http://www.news-medical.net/news/20100422/131/Portuguese.aspx http://www.nutraceutica.com.br/crescerbem/Artigos_Trans.htm http://www.nutricaoemfoco.com/2011/05/11/perigo-dos-alimentos-industrializados/ http://www.doping-prevention.de/pt/substances-and-methods/stimulants/mode-of-action/immunesystem.html http://www.apanutri.com.br/2008/asp/artigos.asp?id=15