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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)
SETOR MARCENARIA E SERRALHERIA IFSULDEMINAS –
CAMPUS INCONFIDENTES
INCONFIDENTES/MG
14 DE DEZEMBRO DE 2015
ALANA LOPES MARCÍLIO
BRUNO ALVES MARTINS
FERNANDA BAZANI ROSA
LIZANDRA DE FÁTIMA MARTINS
SUZANA DA COSTA ROMARO
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)
SETOR MARCENARIA E SERRALHERIA IFSULDEMINAS –
CAMPUS INCONFIDENTES
Trabalho apresentado ao Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul
de Minas Gerais- Campus Inconfidentes,
como requisito parcial da disciplina de
Gerenciamento Ambiental do curso
superior de Tecnologia em Gestão
Ambiental.
Profº.: Éder Clementino do Santos.
INCONFIDENTES/MG
14 DE DEZEMBRO DE 2015
3
PREFÁCIO
Os modelos de produção empregados no Brasil enfrentam dificuldades quanto
à implantação de sistemas sustentáveis de produção aliados ao controle e mitigação de
impactos ambientais. O termo “Desenvolvimento Sustentável” surgiu na conferência de
Estocolmo em 1972, desde lá tem influenciado vários países Europeus a seguir este
modelo de produção sustentável assegurando recursos naturais para as gerações futuras.
Atualmente a adesão de certificação ambiental é um diferencial de muitas
empresas, onde a busca pela padronização de seus serviços e matérias-primas,
investimento em novas tecnologias, controle de riscos ambientais e redução dos
impactos negativos provenientes de suas atividades têm proporcionado a substituição
dos modelos de produção convencional por modelos altamente sustentáveis. Nesse
sentido, há uma possibilidade de liderança de mercado nacional e também internacional,
garantia de desenvolvimento econômico, atendimento de requisitos legais, alcance da
melhoria contínua e a proteção e conservação ambiental.
4
SUMÁRIO
PREFÁCIO ............................................................................................................................................ 3
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 7
1. OBJETIVOS E METAS ..................................................................................................................... 8
1.1. Objetivos ..................................................................................................................................... 8
1.2. Metas .......................................................................................................................................... 8
2. REFERENCIAS NORMATIVAS ....................................................................................................... 9
3. TERMOS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................... 13
3.1. Auditor ...................................................................................................................................... 13
3.2. Melhoria Contínua ..................................................................................................................... 13
3.3. Ação Corretiva .......................................................................................................................... 13
3.4. Documento ................................................................................................................................ 13
3.5. Meio Ambiente .......................................................................................................................... 13
3.6. Aspecto Ambiental .................................................................................................................... 13
3.7. Impacto Ambiental .................................................................................................................... 14
3.8. Sistema de Gestão Ambiental SGA ............................................................................................ 14
3.9. Objetivo Ambiental ................................................................................................................... 14
3.10. Desempenho Ambiental ........................................................................................................... 14
3.11. Política Ambiental ................................................................................................................... 14
3.12. Meta Ambiental ....................................................................................................................... 14
3.13. Parte interessada ...................................................................................................................... 15
3.14. Auditoria Interna ..................................................................................................................... 15
3.15. Não- Conformidade ................................................................................................................. 15
3.16. Organização............................................................................................................................. 15
3.17. Ação Preventiva....................................................................................................................... 15
3.18. Prevenção de poluição ............................................................................................................. 15
3.19. Procedimento ........................................................................................................................... 15
3.20. Registro ................................................................................................................................... 16
4. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL .............................................................. 17
4.1. Requisitos Gerais ....................................................................................................................... 17
4.2. Política Ambiental ..................................................................................................................... 17
4.2.1. Alta declaração de intenções do empreendimento e intenções quanto ao meio ambiente ....... 18
4.2.2. Princípios que regem o SGA na Marcenaria e Serralheria .................................................... 19
4.2.3. Implementação do SGA em todos os níveis do empreendimento .......................................... 20
4.2.4. Correlação com os objetivos e metas ................................................................................... 20
4.2.5. Atendimento aos Requisitos Legais ..................................................................................... 21
4.2.6. Atendimento a todas as partes interessadas .......................................................................... 24
4.2.7. Incorporação de todos os colaboradores .............................................................................. 24
5
4.2.8. Adoção de elementos de revisão periódica .......................................................................... 25
4.3. Planejamento ......................................................................................................................... 25
4.3.1. Requisitos legais ................................................................................................................. 25
4.3.1.1. Cadeia Produtiva.............................................................................................................. 27
4.3.1.2 Fluxogramas dos Processos Produtivos ............................................................................. 31
4.3.2. Aspectos e impactos ambientais .......................................................................................... 33
4.3.3 Objetivos, metas e programas .............................................................................................. 47
4.3.4. Relação de custo/benefício na implantação do SGA ............................................................ 54
4.4 Implementação e Operação ..................................................................................................... 57
4.4.1 Efetivação da Implementação do Programa Ambiental ......................................................... 57
4.4.1.1. Utilização de EPI’s .......................................................................................................... 59
4.4.1.2. Aquisição de matéria prima .............................................................................................. 60
4.4.2. Aplicação de todos os recursos/ técnicas/ financeiro/ humano/ no SGA da Marcenaria e
Serralheria ................................................................................................................................... 63
4.4.3. Cumprimento dos princípios definidos na Política Ambiental .............................................. 65
4.4.4. Atendimento aos Objetivos e Metas........................................................................69
4.4.5. Estabelecer todas as Estruturas e Responsabilidades para o SGA ......................................... 70
4.4.5.1. Competência dos colaboradores no ambiente .................................................................... 72
4.4.6. Procedimentos para formação/ sensibilização e competência para cada segmento e
colaborador .................................................................................................................................. 72
4.4.7. Procedimento de comunicação no empreendimento ............................................................. 78
4.4.8. Estabelecimento de documentação necessária para o SGA ................................................... 80
4.4.9. Estabelecimento da forma de controle para documentação do SGA...................................... 81
4.4.10. Descrição do Controle Operacional de Todo Sistema/Processo .......................................... 82
4.5. Verificação / Ação corretiva....................................................................................................... 84
4.5.1. Forma de adoção para verificação das ações corretivas e preventivas ....................................... 84
4.5.2. Descrição de todas as ações corretivas e preventivas para o SGA ......................................... 85
4.5.2.1. Verificação do treinamento, conscientização e competências dos colaboradores ................ 87
4.5.2.2. Verificação da Comunicação ............................................................................................ 87
4.5.2.3. Verificação da estrutura e responsabilidades ..................................................................... 88
4.5.2.4. Verificação de medidas mitigadoras ................................................................................. 91
4.5.2.5. Preparação e resposta para situações de emergência .......................................................... 93
4.5.3. Forma de uso de monitoramento e medição das principais características das
atividades/sistemas/processos/produtos e serviços – com os impactos ambientais. ......................... 94
4.5.4. Forma de Tratamento das Não Conformidades. ................................................................... 95
4.5.5 Descrição de todas as ações preventivas em todos os níveis do empreendimento ................... 96
4.5.6. Descrição de formas de registros que deverão incluir documentos da formatação e resultados
das auditorias e revisões ............................................................................................................. 102
4.5.7. Descrição do programa de auditoria periódica ................................................................... 102
6
4.5.7.1. Etapas da auditoria ......................................................................................................... 103
4.5.7.2. Problemas que podem ocorrer com o auditado ................................................................ 111
4.5.7.3. Possível Solução ............................................................................................................ 111
4.6 Análise Crítica pela Alta Direção .......................................................................................... 112
4.6.1. Descrição dos critérios adotados para procedimento da análise crítica ................................ 112
4.6.2. Relação dos elementos, responsabilidades e competências para análise do SGA ................. 112
4.6.3. Descrição do critério para contingenciamento que será aplicada no SGA ........................... 115
4.6.4. Descrição dos reais benefícios da implantação do SGA ..................................................... 115
4.6.5. Destaque do compromisso ético do SGA ........................................................................... 116
4.6.6. Descrição da responsabilidade social de cada colaborador conforme o modelo implantado de
SGA .......................................................................................................................................... 117
4.6.7. Correlação da imagem pública com o SGA ....................................................................... 117
4.6.8. Descrição das Melhorias Contínuas ................................................................................... 118
4.6.9. Descrição da forma de Equilíbrio com a Legislação ........................................................... 118
4.6.10. Aspectos controlados/ influenciados pelo SGA ................................................................ 119
4.6.11. Aspectos fora de controle e influencia do SGA ................................................................ 119
4.6.12. Descrição de todas as Melhorias Contínuas aplicadas ...................................................... 120
4.6.13. Descrição da funcionalidade dos procedimentos operacionais .......................................... 120
5. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS ................................................................................................. 121
6. CONCLUSÕES .............................................................................................................................. 123
7. ANEXOS ....................................................................................................................................... 124
7.1 Mapa de Risco Ambiental ......................................................................................................... 124
7.2. Anexos Fotográficos da Marcenaria/Serralheria........................................................................ 126
7
INTRODUÇÃO
A norma 14.001 de 2004 (Sistema de Gestão Ambiental) pertence à
Organização Internacional para Padronização (ISO) e é reconhecida no Brasil pela
Norma Brasileira (NBR) e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), adotada
por muitas empresas e indústrias de vários países na padronização de produtos por meio
do controle de aspectos e impactos ambientais. Para atender a norma deve aplica-la em
todos os setores da empresa e contar com a participação da Alta direção junto com o
Representante e com a conscientização de todos os colaboradores, eis um dos maiores
desafios.
O setor Marcenaria e Serralheria pertencem ao Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do sul de Minas Gerais do campus Inconfidentes, Minas Gerais,
localiza-se na fazenda escola próximo ao Centro de Procedimentos Ambientais (CPA).
O setor proporciona serviços e produtos em atendimento a toda Instituição, na
fabricação de estruturas de ferro e madeira como prateleira, porta, portão, mesa, cadeira,
estaca, grade, cobertura, carroceria, madeiramento, também realiza pintura,
enceramento, envernizamento e consertos em geral. Anteriormente o local do setor era
um galpão de criação avícola e foi adaptado para proceder a atividades da marcenaria e
serralheria que já ocorre 4 anos neste local. Possui 2 funcionários, sendo 1 para a
marcenaria e 1 para serralheria.
A implantação do Sistema de Gestão ambiental neste setor é extremamente
importante, pois há ausência de um cronograma de atividades, não há padronização dos
serviços, não há controle de aspectos e impactos, não há o controle de riscos físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e acidentais, sendo observado que as atividades
realizadas pelos colaboradores e a estrutura do setor podem gerar sérios problemas de
saúde e acidentes no local de trabalho. Há também desperdício de matéria-prima
(madeira), afetação na realização das atividades gerando uma má disposição por conta
de ser um ambiente com incômodos (temperatura alta, postura incorreta, presença de
particulados, má organização do ambiente).
Nesse sentido, o sistema garante a qualidade do serviço e do produto final,
além de garantir também a sustentabilidade na utilização dos recursos naturais,
promovendo a busca permanente de melhoria da qualidade dos serviços, produto,
ambiente de trabalho e consequentemente do meio ambiente.
8
1. OBJETIVOS E METAS
1.1. Objetivos
Realizar o controle de aspectos e impactos ambientais na Marcenaria e
Serralheria para reduzir os impactos sobre o meio ambiente e sobre o entorno do
empreendimento.
Modificar a infraestrutura e layout do empreendimento, com intuito de promover
um desempenho na realização das atividades e estabelecer segurança aos colaboradores.
Aplicar o Programa Ambiental para um melhor desenvolvimento das atividades,
identificação de falhas nos processos e posterior correção das falhas.
1.2. Metas
Estabelecer a redução de perdas de madeira (matéria-prima principal) nos
primeiros seis meses após a implantação do Programa Ambiental.
Otimizar a operação dos equipamentos e maquinários através da revisão e
manutenção semestral.
Realizar mudanças no layout de maneira a se adequar a legislação.
Reduzir o consumo de energia elétrica gradativamente analisando mês à mês o
valor final da conta de energia.
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2. REFERENCIAS NORMATIVAS
Tabela 1. Referencias Normativas
REQUISITOS LEGAIS
Lei nº 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998.
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas
e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
Lei nº 6.514, de 22 de
dezembro de 1977.
Altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho,
relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências.
Portaria nº 3.214, de
08 de junho de 1978.
Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da
Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina
do Trabalho.
Deliberação
Normativa COPAM
nº 74, de 9 de
setembro de 2004.
Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial
poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio
ambiente passíveis de autorização ambiental de funcionamento ou de
licenciamento ambiental no nível estadual, determina normas para
indenização dos custos de análise de pedidos de autorização ambiental
e de licenciamento ambiental, e dá outras providências
NR1 – Disposições
Gerais
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina
do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e
públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem
como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Decreto-Lei n.º
5.452, de 1º de maio
de 1943.
Aprova a Consolidação da Leis Trabalhistas – CLT
Arts. 157 a 200 – Ambiente do trabalho.
NR2 - Inspeção
Prévia
Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá
solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do Ministério
do Trabalho e Emprego.
NR6 - Equipamentos
de Proteção
Individual – EPIs
As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados
equipamentos de proteção individual, destinados a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador.
Todo equipamento deve ter o CA - Certificado de Aprovação do
Ministério do Trabalho e Emprego e a empresa que importa EPIs
também deverá ser registrada junto ao Departamento de Segurança e
Saúde do Trabalho, existindo para esse fim todo um processo
administrativo.
NR7 - Programa de
Controle Médico de
Saúde Ocupacional –
PCMSO
Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas.
São eles exame admisisional, exame periódico, de retorno ao trabalho,
de mudança de função, demissional e exames complementares,
dependendo do grau de risco da empresa, ou empresas que trabalhem
com agentes químicos, ruídos, radiações ionizantes, benzeno etc., a
critério do médico do trabalho e dependendo dos quadros na própria
NR7 , bem como, na NR15, existirão exames específicos para cada
risco que o trabalho possa gerar.
NR8 – Edificações Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando-se a
proteção contra a chuva, insolação excessiva ou falta de insolação.
10
Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual
e municipal.
NR9 - Programa de
Prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA
Esta norma objetiva a preservação da saúde e integridade do
trabalhador, através da antecipação, avaliação e controle dos riscos
ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em vista a proteção ao meio ambiente e recursos naturais.
Leva-se em conta os Agentes físicos, químicos e biológicos. Além
desses agentes, destacamos também, os Riscos Ergonômicos e os
Riscos Mecânicos.
É importante manter esses dados no PPRA, a fim de as empresas não
sofrerem ações de natureza civil por danos causados ao trabalhador,
mantendo-se atualizados os Laudos Técnicos e o Perfil Profissiográfico
Previdenciário.
NR10 - Instalações e
Serviços de
Eletricidade
Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que
trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo
projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação,
incluindo terceiros e usuários.
NR12 - Máquinas e
Equipamentos
Determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas entre
as máquinas e os equipamentos; dispositivos de acionamento, partida e
parada das máquinas e equipamentos. Contém Anexos para o uso de
Motosserras, Cilindros de Massa etc.
NR15 - Atividades e
Operações
Insalubres
Considerada atividade insalubre, a exemplo da NR16-Atividades
Perigosas, quando ocorre além dos limites de tolerância, isto é
intensidade, natureza e tempo de exposição ao agente, que não causará
dano a saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
As atividades insalubres estão contidas nos anexos da Norma e são
considerados os agentes: Ruído contínuo ou permanente; Ruído de
Impacto; Tolerância para Exposição ao Calor; Radiações Ionizantes;
Agentes Químicos e Poeiras Minerais.
Tanto a NR15 quanto a NR16 dependem de perícia, a cargo do médico
ou do engenheiro do trabalho, devidamente credenciado junto ao
Ministério do Trabalho e Emprego.
NR16 - Atividades e
Operações Perigosas
Também considerada quando ocorre além dos limites de tolerância. São
as atividades perigosas aquelas ligadas a Explosivos, Inflamáveis e
Energia Elétrica.
NR17 – Ergonomia Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas, máquinas,
ambiente, comunicações dos elementos do sistema, informações,
processamento, tomada de decisões, organização e consequências do
trabalho.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à
própria organização do trabalho.
NR23 - Proteção Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas para
11
contra Incêndios retirada de pessoal em serviço e/ou público; pessoal treinado e
equipamentos.
As empresas devem observar as normas do Corpo de Bombeiros sobre
o assunto.
NR24 - Condições
Sanitárias e de
Conforto nos Locais
do Trabalho
Todo estabelecimento deve atender as denominações desta norma, que
o próprio nome contempla. E, cabe a CIPA e/ou ao SESMT, se houver,
a observância desta norma.
Deve-se observar, também, nas Convenções Coletivas de Trabalho de
sua categoria se existe algum item sobre o assunto.
NR25 - Resíduos
Industriais
Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta
toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo, a exemplo do
césio em Goiás.
Remete às disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes nos
níveis federal, estadual e municipal.
NR26 - Sinalização
de Segurança
Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção
evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador, bem como
cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos.
NBR 6151 -
Classificação dos
equipamentos
elétricos e eletrônicos
quanto à proteção
contra os choques
elétricos.
Classifica equipamentos elétricos e eletrônicos quanto à proteção contra
os choques elétricos em caso de falha da isolação.
NBR 10721 -
Extintores de
incêndio com carga
de pó.
Especifica as características e os ensaios a que devem satisfazer os
extintores de incêndio com carga de pó para classe de fogo BC e ABC.
Aplica-se a extintores portáteis e não portáteis.
NBR 11715 -
Extintores de
incêndio com carga
d'água.
Fixa as condições mínimas exigíveis a que devem satisfazer os
extintores de incêndio com carga d'água.
NBR 13712 - Luvas
de proteção.
Estabelece os princípios gerais para a padronização de luvas de
proteção confeccionadas em couro ou tecido.
NBR 5413 –
Iluminância de
Interiores.
Estabelece os valores de iluminâncias médias e mínimas em serviço
para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de
comércio, indústria, ensino, esporte e outras.
NBR 9547 - Material
particulado em
suspensão no ar
ambiente –
Determinação da
concentração total
pelo método do
ABNT-Associação
amostrador de
grande volume.
Especifica um método de ensaio para a determinação da concentração
mássica de partículas totais em suspensão (PTS) no ar ambiente, em um
período de amostragem determinado, utilizando um amostrador de
grande volume (f'-GV).
O processo de medição é não destrutivo e o tamanho da amostra
coletada é geralmente adequado para posterior análise química.
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NBR15318 -
Maçaricos manuais
para solda, corte e
aquecimento.
Especificações e ensaios - Especifica as características dos maçaricos
manuais para solda a gás, corte e aquecimento de metais e determina
as especificações de ensaios correspondentes.
Esta Norma engloba maçaricos manuais para solda e aquecimento
desde 1800l/h até 2500l/h de gás e para maçaricos de corte para cortes
de aço estrutural até 300mm de espessura.
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3. TERMOS E DEFINIÇÕES
3.1. Auditor
Pessoa com competência para conduzir uma auditoria. [ABNT NBR ISSO
9000:2000].
3.2. Melhoria Contínua
Processo recorrente de se avançar o sistema de gestão ambiental com o
propósito de atingir o aprimoramento do desempenho ambiental, coerente com a política
ambiental da organização.
NOTA: Não é necessário que o processo seja aplicado simultaneamente a todas as áreas
da atividade.
3.3. Ação Corretiva
Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada.
3.4. Documento
Informação e o meio no qual está contido.
NOTA 1. O meio físico pode ser papel, magnético, disco de computador de leitura ótica
ou eletrônica, fotografia ou amostra padrão, ou ainda uma combinação destes.
NOTA 2. Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000
3.5. Meio Ambiente
Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo,
recursos naturais, fauna, flora, seres humanos e SUS inter-relações.
NOTA. Neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior de uma organização
para o sistema global.
3.6. Aspecto Ambiental
Elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização que pode
interagir com o meio ambiente.
NOTA. Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto
ambiental significativo.
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3.7. Impacto Ambiental
Qualquer alteração no meio ambiente, seja adversa ou benéfica, que resulte, no
todo, ou em parte, dos aspectos ambientais de uma organização.
3.8. Sistema de Gestão Ambiental SGA
A parte de um sistema de gestão de uma organização usada para desenvolver e
implementar a política ambiental e gerenciar seus aspectos ambientais.
NOTA 1. Um sistema de gestão é um conjunto de elementos inter-relacionados usado
para estabelecer a política, os objetivos e para atingir os mesmos.
NOTA 2. Um sistema de gestão inclui estrutura organizacional, atividades de
planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos.
3.9. Objetivo Ambiental
Propósito ambiental geral, decorrente da política ambiental, que um a
organização se propõe a atingir.
3.10. Desempenho Ambiental
Resultados mensuráveis da Gestão de uma organização sobre seus aspectos
ambientais.
NOTA. No contexto dos sistemas de gestão ambiental, os resultados podem ser medidos
com base na política ambiental da organização e outros requisitos de desempenho
ambiental.
3.11. Política Ambiental
Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu
desempenho ambiental, conforme formalmente expresso pela Alta Administração.
NOTA. A política ambiental provê uma estrutura de ação e definição de seus objetivos
ambientais e metas ambientais.
3.12. Meta Ambiental
Requisito de desempenho detalhado, aplicável a organização ou a parte dela,
resultante dos objetivos ambientais. Tal requisito precisa ser estabelecido e atendido
para que seus objetivos sejam atendidos.
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3.13. Parte interessada
Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma
organização.
3.14. Auditoria Interna
Processo sistemático, independente e documentado para obter evidência e
avaliá-la objetivamente a fim de determinar a extensão na qual os critérios de auditoria
do sistema de gestão ambiental estabelecidos pela organização são atendidos.
NOTA. Em muitos casos, em especial nas organizações menores, a independência pode
ser demonstrada pela isenção de responsabilidade em relação à atividade auditada.
3.15. Não- Conformidade
Não atendimento de um requisito [ABNT NBR ISSO 9000:2000].
3.16. Organização
Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou
parte de uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha
funções e administração próprias.
NOTA. Para organizações que tenham mais de uma unidade operacional, uma única
unidade desta pode ser definida como uma organização.
3.17. Ação Preventiva
Ação para eliminar a causa de uma possível não-conformidade.
3.18. Prevenção de poluição
Uso de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia
para evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou combinada) a geração, emissão
ou descarga de qualquer tipo de poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais
adversos.
NOTA. A prevenção da poluição pode incluir redução ou eliminação de suas fontes,
alterações de processo, produto ou serviço, uso eficiente de recursos, materiais e
substituição de energia, reutilização, recuperação, reciclagem, regeneração e tratamento.
3.19. Procedimento
Forma específica para executar uma atividade ou um processo.
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NOTA1. Os procedimentos podem ser documentados ou não.
NOTA2. Adaptado da ABNT NBR ISSO 9000:2000
3.20. Registro
Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de
atividades realizadas.
NOTA. Adaptado da ABNT NBR ISSO 9000:2000
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4. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Neste item, serão dispostos todos os requisitos que devem ser implantados no
setor Marcenaria e Serralheria a fim de se obter um Sistema de Gestão Ambiental
eficiente e, posteriormente, se desejar, certificação desse sistema.
4.1. Requisitos Gerais
Tabela 2. Requisitos Gerais
Requisitos Gerais
No setor Marcenaria e Serralheria, será estabelecido documentado,
implementado, mantido e melhorado continuamente um Sistema de Gestão Ambiental,
em conformidade com os requisitos da NBR ISO 14001 de 2004.
4.2. Política Ambiental
O empreendimento Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS – campus
Inconfidentes, localizado próximo ao CPA (Centro de Procedimentos Ambientais) na
Fazenda Escola, é comprometido com sua Política Ambiental estabelecida pela Norma
ABNT NBR ISO 14001.
Tabela 3. Política Ambiental
POLÍTICA AMBIENTAL
Realiza o controle de aspectos e impactos ambientais na Marcenaria e Serralheria, onde
reduz os impactos sobre o meio ambiente e sobre o entorno do empreendimento.
A infraestrutura e layout do empreendimento é com intuito de promover um
desempenho na realização das atividades e estabelecer segurança aos colaboradores.
O Programa Ambiental aplicado é para um melhor desenvolvimento das atividades,
identificação de falhas nos processos e posterior correção das falhas.
Reduz as perdas de madeira (matéria-prima principal do setor Marcenaria).
Otimiza a operação dos equipamentos e maquinários através da revisão e manutenção
semestral.
Reduz o consumo de energia elétrica gradativamente analisando mês a mês o valor
final da conta de energia.
Comprometimento com atendimento de Leis e Normas Ambientais vigentes.
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4.2.1. Alta declaração de intenções do empreendimento e intenções quanto ao meio
ambiente
O estabelecimento da política ambiental no setor faz-se necessário em função
da necessidade de melhorar continuamente o seu desempenho ambiental, sendo
fundamental a sensibilização e comprometimento da alta direção, uma vez decidido em
investir na implantação do sistema de gerenciamento ambiental. Desta forma, a política
ambiental do setor Marcenaria e Serralheria será documentada, implementada e
disponibilizada a todos que trabalham no setor assim como ao público em geral.
Tabela 4. Alta Declaração
ALTA DECLARAÇÃO
MARCENARIA E SERRALHERIA
Compromisso da
Alta Direção
Adequar suas atividades a preservação ambiental, procurando mitigar os
impactos gerados no sistema produtivo, em busca da sustentabilidade,
assim como a melhoria do bem estar no ambiente de trabalho.
Através da sua Política ambiental se compromete com a saúde e segurança
ocupacional dos colaboradores, pois entende que a adequação das
condições de saúde dos colaboradores influência diretamente na eficiência
e qualidade dos serviços oferecidos.
O conhecimento da política por parte dos colaboradores, destacando o
compromisso e responsabilidade de cada em, tendo em vista a importância
de buscar sempre a melhoria continua do seu desempenho diário, ao nível
ambiental e da qualidade de seus serviços e produtos.
Disponibilizar as partes interessadas, os resultados alcançados em suas
atividades e ações, os objetivos e metas, as revisões da política ambiental e
outras informações relevantes.
Buscando a eficácia do Sistema de Gerenciamento Ambiental, podendo ser
modificada e ampliada à medida que a mesma adquire maturidade quanto
à implantação do SGA.
Desenvolver metodologias que avaliem o desempenho ambiental e o
relativo à saúde e segurança dos trabalhadores, promovendo a melhoria
contínua;
Fabricação de produtos de madeira, ferro, metal e alumínio observando a
preservação ambiental e a saúde e segurança dos trabalhadores.
Atender à legislação ambiental e à relativa à saúde e segurança do trabalho
e demais normas aplicáveis.
Capacitar os funcionários quanto às questões referentes ao SGA.
Revisar periodicamente a Política de SGA adotada.
Estabelecer programas de educação ambiental visando à conscientização
de colaboradores e usuários dos equipamentos (Instituição) quanto ao uso
racional dos recursos naturais e necessidade de melhoria ambiental
contínua na Marcenaria e Serralheria.
19
4.2.2. Princípios que regem o SGA na Marcenaria e Serralheria
Os princípios de um Sistema de Gestão Ambiental – SGA, descritos na norma
ISO 14001, são constituídos por: política ambiental, planejamento, implantação e
operação, monitoramento e ações corretivas, análise crítica pela alta administração e
melhoria contínua.
Tabela 5. Princípios do SGA na Marcenaria e Serralheria
PRINCÍPIOS SGA
Política Ambiental
A política ambiental tem que ser regida pela alta administração são eles
que vão dar formato à essa política. Sendo ela que irá organizar e montar
o sistema de gestão ambiental, de acordo com a realidade que a empresa
se encontra, seus respectivos impactos. Acrescentando programas que
irão garantir o comprometimento da empresa com o programa,
estipulando objetivos e metas a serem cumpridas.
Cabe à alta administração atender aos requisitos legais/Normas/legislação
que enquadra no empreendimento. Obtendo toda a documentação tanto
das leis que atende e sua comprovação como programa de informação de
entrada e saída de matéria prima se for o caso.
E o compromisso de repassar ao publico através de informações claras e
objetivas que lhe proporcionam uma garantia de estabilidade e confiança
no ambiente. Sendo essa compatível com outras políticas e normas
internas. É necessária que haja um comprometimento dos níveis
hierárquicos da empresa.
Planejamento O planejamento é um das primeiras etapas da metodologia Plan-Do-
Check-Act (PDCA). O planejar estabelece os objetivos e as diretrizes que
todo o processo irá seguir. Com esse será possível atingir os resultados
esperados (possíveis metas), sendo interligados com a política ambiental.
No planejamento deve considerar os aspectos ambientais, requisitos
legais e os objetivos e metas. Com informações adquiridas com essas
variáveis é possível construir um plano de ação.
Implantação e
operação
É de responsabilidade da administração disponibilizar recursos para
estabelecer, implementar, manter e melhorar o sistema de gestão
ambiental. A administração da organização deve indicar representantes
específicos para ter função, responsabilidade e autoridade para assegurar
que um sistema de gestão ambiental seja estabelecido, implementado e
mantido com os requisitos da norma e passar à administração o
desempenho desse sistema, para análise.
Monitoramento e
Ação corretiva
É necessária a verificação do monitoramento e medição, não-
conformidade, ação corretiva e ação preventiva, controle de registro,
auditoria interna, avaliação do atendimento a requisitos legais e outros.
20
4.2.3. Implementação do SGA em todos os níveis do empreendimento
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Marcenaria e Serralheria, será
implementado com todas as suas determinações, a fim de alcançar objetivos ambientais,
econômicos e educativos, como:
Tabela 6. Implementação do SGA no empreendimento
IMPLEMENTAÇÃO DO SGA
Objetivos
ambientais
Utilização racional dos recursos naturais
Redução do desperdício de matéria-prima
Melhoria nas condições de higiene
Objetivos
econômicos
Melhoria das condições internas e no layout do setor
Treinamento e capacitação dos colaboradores
Objetivos
educativos
Implementação de programas de educação ambiental
Implantar e difundir os princípios do desenvolvimento sustentável
Neste sentido, para a implementação do SGA no setor, cabe a Alta diretoria e
aos colaboradores:
Tabela 7. Responsabilidades
RESPONSABILIDADES
ALTA DIREÇÃO
Coordenar Processo de implementação
Controle e divulgação do SGA
Promover Palestras e treinamento aos
colaboradores
TEMA: Benefícios do
SGA
COLABORADORES
Desenvolver Atividades a eles atribuídas
Propor sugestões de melhorias contínuas
4.2.4. Correlação com os objetivos e metas
Tabela 8. Correlação com os Objetivos e Metas
CORRELAÇÃO COM OS OBJETIVOS E METAS
Para efetividade e sucesso da implantação e funcionamento deste SGA, todas
as atividades, sistemas, processos, produtos e serviços devem ser desenvolvidas de
forma a respeitar o proposto pela política ambiental da Marcenaria e Serralheria, para
tanto serão elaborados objetivos e metas coerentes a política ambiental proposta, de
forma a minimizar os impactos ambientais gerados no sistema produtivo, atender aos
aspectos legais referentes à atividade, capacitar os colaboradores através do
estabelecimento de programas ambientais e promover revisões periódicas do SGA.
21
4.2.5. Atendimento aos Requisitos Legais
Tabela 9. Atendimento aos Requisitos Legais
ATENDIMENTO AOS REQUISITOS LEGAIS
Lei nº 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998.
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
Lei nº 6.514, de 22 de
dezembro de 1977.
Altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras
providências.
Portaria nº 3.214, de
08 de junho de 1978.
Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da
Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho.
Deliberação
Normativa COPAM
nº 74, de 9 de
setembro de 2004.
Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial
poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio
ambiente passíveis de autorização ambiental de funcionamento ou de
licenciamento ambiental no nível estadual, determina normas para
indenização dos custos de análise de pedidos de autorização
ambiental e de licenciamento ambiental, e dá outras providências
NR1 – Disposições
Gerais
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e
medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas
privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e
indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT.
Decreto-Lei n.º 5.452,
de 1º de maio de
1943.
Aprova a Consolidação da Leis Trabalhistas – CLT
Arts. 157 a 200 – Ambiente do trabalho.
NR2 - Inspeção
Prévia
Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá
solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do
Ministério do Trabalho e Emprego.
NR6 - Equipamentos
de Proteção
Individual – EPIs
As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados
equipamentos de proteção individual, destinados a proteger a saúde e
a integridade física do trabalhador.
Todo equipamento deve ter o CA - Certificado de Aprovação do
Ministério do Trabalho e Emprego e a empresa que importa EPIs
também deverá ser registrada junto ao Departamento de Segurança e
Saúde do Trabalho, existindo para esse fim todo um processo
administrativo.
NR7 - Programa de
Controle Médico de
Saúde Ocupacional –
PCMSO
Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas.
São eles exame admisisional, exame periódico, de retorno ao
trabalho, de mudança de função, demissional e exames
complementares, dependendo do grau de risco da empresa, ou
empresas que trabalhem com agentes químicos, ruídos, radiações
ionizantes, benzeno etc., a critério do médico do trabalho e
dependendo dos quadros na própria NR7 , bem como, na NR15,
existirão exames específicos para cada risco que o trabalho possa
22
gerar.
NR8 – Edificações Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando-se
a proteção contra a chuva, insolação excessiva ou falta de insolação.
Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal,
estadual e municipal.
NR9 - Programa de
Prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA
Esta norma objetiva a preservação da saúde e integridade do
trabalhador, através da antecipação, avaliação e controle dos riscos
ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de
trabalho, tendo em vista a proteção ao meio ambiente e recursos
naturais.
Leva-se em conta os Agentes físicos, químicos e biológicos. Além
desses agentes, destacamos também, os Riscos Ergonômicos e os
Riscos Mecânicos.
É importante manter esses dados no PPRA, a fim de as empresas não
sofrerem ações de natureza civil por danos causados ao trabalhador,
mantendo-se atualizados os Laudos Técnicos e o Perfil
Profissiográfico Previdenciário.
NR10 - Instalações e
Serviços de
Eletricidade
Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que
trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas,
incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e
ampliação, incluindo terceiros e usuários.
NR12 - Máquinas e
Equipamentos
Determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas
entre as máquinas e os equipamentos; dispositivos de acionamento,
partida e parada das máquinas e equipamentos. Contém Anexos para
o uso de Motosserras, Cilindros de Massa etc.
NR15 - Atividades e
Operações
Insalubres
Considerada atividade insalubre, a exemplo da NR16-Atividades
Perigosas, quando ocorre além dos limites de tolerância, isto é
intensidade, natureza e tempo de exposição ao agente, que não
causará dano a saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
As atividades insalubres estão contidas nos anexos da Norma e são
considerados os agentes: Ruído contínuo ou permanente; Ruído de
Impacto; Tolerância para Exposição ao Calor; Radiações Ionizantes;
Agentes Químicos e Poeiras Minerais.
Tanto a NR15 quanto a NR16 dependem de perícia, a cargo do
médico ou do engenheiro do trabalho, devidamente credenciado
junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
NR16 - Atividades e
Operações Perigosas
Também considerada quando ocorre além dos limites de tolerância.
São as atividades perigosas aquelas ligadas a Explosivos,
Inflamáveis e Energia Elétrica.
NR17 – Ergonomia Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas, máquinas,
ambiente, comunicações dos elementos do sistema, informações,
processamento, tomada de decisões, organização e consequências do
trabalho.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao
23
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à
própria organização do trabalho.
NR23 - Proteção
contra Incêndios
Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas
para retirada de pessoal em serviço e/ou público; pessoal treinado e
equipamentos.
As empresas devem observar as normas do Corpo de Bombeiros
sobre o assunto.
NR24 - Condições
Sanitárias e de
Conforto nos Locais
do Trabalho
Todo estabelecimento deve atender as denominações desta norma,
que o próprio nome contempla. E, cabe a CIPA e/ou ao SESMT, se
houver, a observância desta norma.
Deve-se observar, também, nas Convenções Coletivas de Trabalho
de sua categoria se existe algum item sobre o assunto.
NR25 - Resíduos
Industriais
Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta
toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo, a exemplo do
césio em Goiás.
Remete às disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes
nos níveis federal, estadual e municipal.
NR26 - Sinalização
de Segurança
Determina as cores na segurança do trabalho como forma de
prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador,
bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos.
NBR 6151 -
Classificação dos
equipamentos
elétricos e eletrônicos
quanto à proteção
contra os choques
elétricos.
Classifica equipamentos elétricos e eletrônicos quanto à proteção
contra os choques elétricos em caso de falha da isolação.
NBR 10721 -
Extintores de
incêndio com carga
de pó.
Especifica as características e os ensaios a que devem satisfazer os
extintores de incêndio com carga de pó para classe de fogo BC e
ABC.
Aplica-se a extintores portáteis e não portáteis.
NBR 11715 -
Extintores de
incêndio com carga
d'água.
Fixa as condições mínimas exigíveis a que devem satisfazer os
extintores de incêndio com carga d'água.
NBR 13712 - Luvas
de proteção.
Estabelece os princípios gerais para a padronização de luvas de
proteção confeccionadas em couro ou tecido.
NBR 5413 –
Iluminância de
Interiores.
Estabelece os valores de iluminâncias médias e mínimas em serviço
para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades
de comércio, indústria, ensino, esporte e outras.
NBR 9547 - Material
particulado em
suspensão no ar
ambiente –
Determinação da
Especifica um método de ensaio para a determinação da
concentração mássica de partículas totais em suspensão (PTS) no ar
ambiente, em um período de amostragem determinado, utilizando
um amostrador de grande volume (f'-GV).
24
concentração total
pelo método do
ABNT-Associação
amostrador de
grande volume.
O processo de medição é nãodestrutivo e o tamanho da amostra
coletada é geralmente adequado para posterior análise química.
NBR15318 -
Maçaricos manuais
para solda, corte e
aquecimento.
Especificações e ensaios - Especifica as características dos maçaricos
manuais para solda a gás, corte e aquecimento de metais e determina
as especificações de ensaios correspondentes.
Esta Norma engloba maçaricos manuais para solda e aquecimento
desde 1800l/h até 2500l/h de gás e para maçaricos de corte para
cortes de aço estrutural até 300mm de espessura.
4.2.6. Atendimento a todas as partes interessadas
A Política Ambiental da Marcenaria e Serralheria foi proposta a fim de atender
a todas as partes envolvidas no sistema.
Tabela 10. Atendimento as partes interessadas
ATENDIMENTO AS PARTES INTERESSADAS
MARCENARIA/SERRALHERIA
Setor Proposições Recomendações Resultados
Interno
Propõe-se adequação no sistema
de aquisição de matéria-prima e
materiais para trabalho de forma a
facilitar o trabalho, possibilitando
a obtenção de um produto final de
melhor qualidade.
Recomenda-se a
implantação de
programas que
propiciarão
melhorias na
infraestrutura e no
layout, criando
melhores
condições de
trabalho e maior
disposição de
espaço para o
desenvolvimento
das atividades.
Benefícios
indiretos ao setor
externo, onde
através da
obtenção de um
produto final de
melhor
qualidade, a
parte externa terá
um maior
conforto na
fabricação das
peças tanto da
Marcenaria
como também da
Serralheria.
Propõe-se o planejamento de um
programa de emergência que
forneça um conjunto de diretrizes
e informações visando à adoção
de procedimentos técnicos e
operacionais, estruturados de
forma a propiciar resposta rápida
e eficiente em situações
emergenciais melhorando as
condições de segurança e saúde
ocupacional dos colaboradores.
4.2.7. Incorporação de todos os colaboradores
A fim de seguir a política ambiental da Marcenaria e Serralheria, destaca-se:
25
Tabela 11. Incorporação de todos os colaboradores
INCORPORAÇÃO DOS COLABORADORES
REALIZAÇÃO DE TREINAMENTOS E CURSOS DE CAPACITAÇÃO
Objetivo Conteúdo Atuação
Colaboradores Propiciar
competência para
agir em situações de
emergência em
todos os níveis do
setor.
Conhecimentos
específicos para a
confecção das listas de
licitação para a aquisição
de materiais de melhor
qualidade
Elaborar relatórios de
serviços, descrições
técnicas e sugestões de
melhorias ao SGA.
4.2.8. Adoção de elementos de revisão periódica
A Alta Diretoria é a principal responsável por garantir o bom funcionamento
do SGA e deverá fazer permanentemente o seu acompanhamento através da elaboração
de programas semestrais de revisão periódica. Desta forma, serão adotados os seguintes
elementos para a revisão periódica do SGA do setor Marcenaria e Serralheria:
Tabela 12. Revisão Periódica do SGA
REVISÃO PERIÓDICA DO SGA
MARCENARIA/SERRALHERIA
Análise de relatórios de atividades dos colaboradores;
Reuniões periódicas de análise e discussão do SGA com participação de
colaboradores e membros da diretoria;
Análise minuciosa dos resultados de auditorias.
4.3. Planejamento
4.3.1. Requisitos legais
Existem diversas leis e normas vigorando, para nortear as empresas e
organizações acerca de suas ações em aspectos como: preocupação com seus
colaboradores, processo de produção, meio ambiente e clientela. Esses requisitos são
compridos através da adoção de medidas no próprio empreendimento.
Os requisitos que podem ser aplicados neste tipo de trabalho pode ser âmbito
federal, estadual e municipal, a seguir serão demonstradas na tabela, leis que devem ser
aplicadas à Marcenaria do IFSULDEMINAS, e nesta também se destaca a
aplicabilidade atual da norma.
26
Não existem leis municipais específicas cabíveis ao empreendimento.
O empreendimento não possui normas estabelecidas e documentadas para sua
gerência.
O estabelecimento de políticas municipais e internas é de extrema
importância, pois estas irão atender à necessidade da realidade encontrada em cada
região e em cada estabelecimento, diferente das medidas federais que são gerais.
Tabela 13. Legislação Aplicável ao Setor – Marcenaria a Serralheria IFSULDEMINAS -
campus Inconfidentes.
Nº DESCRIÇÃO ATIVIDADE ATENDIMENTO
Deliberação
Normativa do
COPAM 74/04
Estabelece os
requisitos gerais para
liberar a licença de
operação do
empreendimento
Licença de Operação
do Empreendimento
Não (concessão de
Licença deve ser para
o Instituto)
NR 2 Inspeção
Prévia
Aprovação do MTE
da Instalação do
prédio de acordo com
a segurança e saúde
Licença de Instalação Não (Prédio
adaptado)
NR 6 EPI Uso de EPIs para
proteção de riscos Todas as atividades Parcial
NR 9 PPRA
Prevenção e controle
de riscos (físicos
químicos e
biológicos)
Todo
empreendimento
Não (ausência de
Mapa de Riscos)
NR 12 Máquinas e
Equipamentos
Proteção, ajustes
limpeza e manutenção
Marcenaria e
Serralheria Não
NR 17 Ergonomia Postura, esforço
físico, assento Todas as atividades Não
NR 23 Proteção
contra incêndios
Saídas de emergência,
equipamento para
Todo
empreendimento Não
27
combate,
revestimento de
paredes e portas
NR 26 Sinalização
de Segurança
Placas e Rótulos de
sinalização
Todo
empreendimento Não
NBR 5413
Iluminância de
Interiores.
Valores de médios e
mínimos de
Iluminância em
ambientes
Todo
empreendimento Não
4.3.1.1. Cadeia Produtiva
Faz parte da implantação do SGA, uma avaliação técnica, econômica e
ambiental de todo o processo produtivo do empreendimento através de uma análise
complexa para identificação das atividades posteriormente que possam melhorar a
eficiência através da adoção de algumas medidas ou simples mudanças no processo
produtivo da marcenaria e serralheria.
O processo produtivo da Marcenaria e Serralheria é planejado com objetivo
de eliminar ou reduzir perdas, geração de resíduos, além de otimizar a utilização da
matéria prima, adotar uma maneira de consumir menos insumos e matéria prima. O
processo é implantado utilizando etapas que facilitam a visualização de parte por parte
deste, facilitando a busca de soluções para problemas de natureza técnica e ambiental
sem gerar aumento nos custos para marcenaria e a Instituição.
Para confeccionar um processo produtivo são definidas diversas etapas e
fases para compor a fabricação do produto, quais atividades, matéria prima ou insumos
são necessários para a obtenção do produto.
A seguir são apresentadas definição das possíveis etapas de um processo
produtivo geral do setor Marcenaria e Serralheria.
28
Tabela 14. Processo Produtivo Geral
PROCESSO PRODUTIVO GERAL
AQUISIÇÃO DE MATÉRIA PRIMA
Na escolha desta, a qualidade é um dos
principais fatores para a qualidade do
processo, produto, serviço e geração de
resíduos tanto na marcenaria, quanto na
serralheria.
RECEBIMENTO
É a etapa que define a chegada e
conferência da qualidade da matéria prima
e monitoramento do transporte feito
ARMAZENAMENTO
A matéria prima é estocada no depósito de
acordo com o tamanho e tipo de madeira.
É necessário verificar as condições do
local de estocagem que deve ser seco,
limpo e arejado para evitar a habitação de
organismos biológicos (fungos, bactérias e
ácaros) alteração ou comprometimento da
matéria prima.
PORCIONAMENTO
É a etapa em que ocorrerá a separação da
matéria prima necessária para cada tipo de
produto a ser confeccionado.
PREPARO
Consiste na realização de algumas
atividades como aplainamento que irão
preparar a madeira para a confecção do
material.
ESTOCAGEM DOS PRODUTOS
FINAIS
Depois de confeccionado o produto fica
no estabelecimento até que o responsável
pelo pedido venha buscá-lo. É preciso
estar atento com as condições do local se
pode oferecer danos ao produto e às
características do produto, se ele pode
ficar armazenado neste local por quanto
29
tempo.
REAPROVEITAMENTO DAS
SOBRAS
As sobras de madeiras, chapas, pregos,
etc., devem ser analisadas para saber se
pode ser reaproveitadas, as sobras que
serão reaproveitadas devem ser
armazenadas separadamente em local
seco, limpo e arejado.
MATÉRIA PRIMA
Recurso natural ou semimanufaturado que
será submetido a operações ou etapas em
processo produtivo até tornar-se um
produto final.
INSUMO
Recurso que entra no processo com intuito
de servir ao processo, sem participar do
produto final.
PRODUTO
É um bem ou serviço resultante da
atividade produtiva, considerado como o
objetivo principal do processo.
PRODUTO DA ETAPA
É um bem ou serviço resultante de uma
etapa da atividade produtiva.
RESÍDUO
É um item de saída do processo,
normalmente associado as entrada deste
processo.
Para a constituição do processo produtivo é necessária à apresentação de
identificação das Entradas e Saídas do processo, as quais podem ser definidas como:
30
Tabela 15. Entradas e Saídas da Marcenaria.
SETOR MARCENARIA
ENTRADA
Matéria-Prima (Madeira)
Insumos (Pregos/Parafusos/)
Consumo de Energia elétrica
SAÍDA
Serviços
Produtos
Resíduos Sólidos (Particulados e pó de
serragem)
Tabela 16. Entradas e Saídas da Serralheria.
SETOR SERRALHERIA
ENTRADA
Matéria-Prima (Ferro/Alumínio/Metal)
Insumos (Cilindro O2 Solda)
Consumo de Energia elétrica
SAÍDA
Serviços
Produtos
Resíduos Sólidos (Fuligem)
31
4.3.1.2 Fluxogramas dos Processos Produtivos
Figura 1. Fluxograma da Marcenaria.
32
Figura 2. Fluxograma da Serralheria.
33
4.3.2. Aspectos e impactos ambientais
Uma forma de evitar que ocorram acidentes ambientais e de se buscar a melhoria contínua do processo, minimizando os impactos sobre
o meio ambiente é a avaliação das consequências ou interações das atividades de determinada empresa ou indústria sobre o meio ambiente. Para
que ocorra essa avaliação se faz necessário um levantamento do que chamamos de aspectos e impactos ambientais das atividades da empresa ou
indústria.
O empreendimento Marcenaria e Serralheria possui diversas atividades potenciais geradoras de impactos, para avaliar os mesmos foram
feitas tabelas, de acordo com cada setor. A seguir pode se verificar os aspectos e impactos das inúmeras atividades do empreendimento, onde são
avaliadas a situação atual de controle, os requisitos legais para cada aspecto e como atende-lo.
34
Tabela 17. Aspectos e impactos do setor Banheiro (Marcenaria e Serralheria), IFSULDEMINAS.
ASPECTOS E IMPACTOS – BANHEIRO
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO
FORMA
ATUAL DE
CONTROLE
ATENDIMENTO
LEGAL
MEDIDAS
MITIGADORAS
1 Infraestrutura Obras
Não
utilização do
local
Local propício
à presença de
animais
peçonhentos
Nenhuma NR 8 (edificações), NR
24 (condições sanitárias) Término da obra
35
Tabela 18. Aspectos e impactos do setor Escritório (Marcenaria e Serralheria), IFSULDEMINAS.
ASPECTOS E IMPACTOS – ESCRITÓRIO
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO
FORMA
ATUAL DE
CONTROLE
ATENDIMENTO
LEGAL
MEDIDAS
MITIGADORAS
1 Escritório
Presença de
objetos frente
às janelas
Calor
excessivo,
má
circulação de
ar.
Fadiga mental
e muscular,
estresse.
Nenhuma –
Remover as placas que
estão acomodadas em
frente à janela
2 Escritório
Presença de
objetos frente
às janelas
Baixa
luminosidade
Irritação
ocular, esforço
da vista.
Luz artificial –
Remover as placas que
estão acomodadas em
frente a janela
3 Infraestrutura
Instalações
elétricas
danificadas,
desprotegidas e
sem
sinalização.
Ausência de
manutenção
Risco acidental
de explosão e
incêndio
Nenhuma
NR 5 (Comissão Interna
de Prevenção de
Acidentes), NR 8
(Edificações), NR 23
(Prot. Contra Incêndio),
NR 26(Sinalização de
Criação de uma CIPA,
melhoria nas condições
estruturais do edifício,
programas eficientes
contra prevenção de
incêndios, utilização de
36
Segurança), NR 10 (
instalação e serviços
elétricos), lei 6514/77
segurança e medicina do
trabalho.
sinalização de
segurança, manutenção
periódica dos
equipamentos e
instalações elétricas
melhorando as
condições de trabalho
do colaborador.
37
Tabela 19. Aspectos e impactos do setor Cozinha (Marcenaria e Serralheria), IFSULDEMINAS.
ASPECTOS E IMPACTOS – COZINHA
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO FORMA ATUAL
DE CONTROLE
ATENDIMENTO
LEGAL
MEDIDAS
MITIGADORAS
1 Alimentação
Presença de
objetos frente às
janelas
Calor
excessivo, má
circulação de
ar.
Indisposição
física,
intoxicação
alimentar.
Nenhuma –
Remover as placas que
estão acomodadas em
frente à janela.
2
Preparo de
alimentos
Risco biológico
Condições
precárias de
paredes, pisos
e máquinas e
dificuldade de
limpeza.
Contaminação
dos alimentos Nenhuma
NR 29 (saúde e
segurança do trabalho)
Higienizações
periódicas de todo o
prédio, utilizando se de
material capaz de
combater agentes
causadores de
contaminação.
3 Infraestrutura
Instalações
elétricas
danificadas,
Ausência de
manutenção.
Risco acidental
de explosão e
incêndio
Nenhuma
NR 5 (Comissão Interna
de Prevenção de
Acidentes), NR 8
Criação CIPA, melhoria
nas condições
estruturais do edifício,
38
desprotegidas e
sem sinalização.
(Edificações), NR 23
(Prot. Contra Incêndio),
NR 26 (Sinalização de
Segurança), NR 10
(instalação e serviços
elétricos), lei 6514/77
segurança e medicina do
trabalho.
programas eficientes
contra prevenção de
incêndios, utilização de
sinalização de
segurança, manutenção
periódica dos
equipamentos e
instalações elétricas
melhorando as
condições de trabalho.
39
Tabela 20. Aspectos e impactos do setor Marcenaria, IFSULDEMINAS.
ASPECTOS E IMPACTOS – MARCENARIA
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO
FORMA
ATUAL DE
CONTROLE
ATENDIMENTO
LEGAL
MEDIDAS
MITIGADORAS
1 Infraestrutura Consumo de
energia
Utilização de
ventilação
elétrica
Escassez dos
recursos
hídricos, e bens
de consumo.
Nenhuma
NR 10 (Instalações e
serviço elétricos), NR 8
(edificações), NBR
5456/1987 eletricidade
geral.
Mudança do material
do telhado reduzindo o
aquecimento interno e
valorizando as entradas
de ar e ventilações
auxiliares,
manutenções
periódicas nos
equipamentos elétricos
melhorando seu
desempenho e
consumo.
2 Infraestrutura Consumo de
energia
Utilização de
iluminação
Escassez dos
recursos Nenhuma
NR 10 (Instalações e
serviços elétricos), NR
Melhoria nas
condições de
40
elétrica naturais 8 (edificações), NR 26
(sinalização de
segurança), NBR
5456/1987 eletricidade
geral.
iluminação do edifício,
substituição por
sistema mais moderno,
eficiente e econômico,
manutenções
periódicas.
3 Infraestrutura
Instalações
elétricas
danificadas,
desprotegidas
e sem
sinalização.
Falta de
manutenção e
adequação
Risco acidental
de incêndio Nenhuma
NR 10 (Instalações e
serviços elétricos),NR 8
(edificações), NR 26
(sinalização de
segurança), NBR
5456/1987 eletricidade
geral.
Manutenções
periódicas nos sistemas
elétricos previamente
sinalizados, melhoria
nas condições
estruturais do edifício.
4 Infraestrutura Revestimento
inadequado
Estrutura
antiga não
projetada para
o atual
funcionamento
Contaminação
biológica,
acúmulo de
biofilme
Nenhuma
NR 8 (edificações), NR
24 (condições
sanitárias).
Revestir com cerâmica
até o teto,
higienizações
periódicas.
5 Equipamentos Emissão e
geração de
Utilização dos
equipamentos
Interferência na
qualidade
Parcial (uso de
EPI’s não
NR 25 (Resíduos
industriais), NR 12
Manutenções
preventivas e
41
ruídos (ex: circular,
plaina).
auditiva do
colaborador.
contínuo) (maquinas e
equipamentos), NR 15
(atividades e operações
insalubres), NR 6 (EPI)
periódicas, utilização
correta do EPI.
6 Equipamentos
Emissão e
geração de
particulados
Utilização dos
equipamentos
(ex: circular,
plaina)
Contaminação
do ar, do solo e
dos recursos
hídricos.
Nenhuma
NR 25 (Resíduos
industriais), NR 12
(maquinas e
equipamentos), NR 15
(atividades e operações
insalubres).
Manutenções
preventivas e
periódicas, substituição
por equipamentos
menos poluentes,
eficazes e econômicos.
42
Tabela 21. Aspectos e impactos do setor Serralheria, IFSULDEMINAS.
ASPECTOS E IMPACTOS – SERRALHERIA
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO
FORMA
ATUAL DE
CONTROLE
ATENDIMENTO
LEGAL
MEDIDAS
MITIGADORAS
1 Infraestrutura Consumo de
energia
Utilização de
ventilação
elétrica
Escassez dos
recursos
hídricos, e bens
de consumo.
Nenhuma
NR 10 (Instalações e
serviço elétricos), NR 8
(edificações), NBR
5456/1987 eletricidade
geral.
Mudança do material
do telhado reduzindo o
aquecimento interno e
valorizando as entradas
de ar e ventilações
auxiliares,
manutenções
periódicas nos
equipamentos elétricos
melhorando seu
desempenho e
consumo.
2 Infraestrutura Consumo de
energia
Utilização de
iluminação
Escassez dos
recursos Nenhuma
NR 10 (Instalações e
serviços elétricos), NR
Melhoria nas
condições de
43
elétrica naturais 8 (edificações), NR 26
(sinalização de
segurança), NBR
5456/1987 eletricidade
geral.
iluminação do edifício,
substituição por
sistema mais moderno,
eficiente e econômico,
manutenções
periódicas.
3 Infraestrutura
Instalações
elétricas
danificadas,
desprotegidas
e sem
sinalização.
Falta de
manutenção e
adequação
Risco acidental
de incêndio Nenhuma
NR 10 (Instalações e
serviços elétricos),NR 8
(edificações), NR 26
(sinalização de
segurança), NBR
5456/1987 eletricidade
geral.
Manutenções
periódicas nos sistemas
elétricos previamente
sinalizados, melhoria
nas condições
estruturais do edifício.
4 Infraestrutura Revestimento
inadequado
Estrutura
antiga não
projetada para
o atual
funcionamento
Contaminação
biológica,
acúmulo de
biofilme
Nenhuma
NR 8 (edificações), NR
24 (condições
sanitárias).
Realizar higienizações
periódicas.
5 Equipamentos Emissão e
geração de
Utilização dos
equipamentos
Interferência na
qualidade
Parcial (uso de
EPI’s não
NR 25 (Resíduos
industriais), NR 12
Manutenções
preventivas e
44
ruídos (ex: esmeril,
furadeira de
bancada)
auditiva do
colaborador,
contínuo) (maquinas e
equipamentos),
NR 15 (atividades e
operações insalubres),
NR 6 (EPI)
periódicas, utilização
correta do EPI.
6 Equipamentos Geração de
calor
Utilização dos
equipamentos
(ex: policorte,
esmeril,
solda).
Contaminação
do ar, do solo e
dos recursos
hídricos.
Nenhuma
NR 25 (Resíduos
industriais), NR 12
(maquinas e
equipamentos), NR 15
(atividades e operações
insalubres)
Manutenções
preventivas e
periódicas, substituição
por equipamentos
menos poluentes,
eficazes e econômicos.
45
Tabela 22. Aspectos e impactos do setor Depósito 1 (Marcenaria e Serralheria), IFSULDEMINAS.
Tabela 23. Aspectos e impactos do setor Depósito 2 (Marcenaria e Serralheria), IFSULDEMINAS.
ASPECTOS E IMPACTOS – DEPÓSITO 1
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO
FORMA
ATUAL DE
CONTROLE
ATENDIMENTO
LEGAL
MEDIDAS
MITIGADORAS
1 Armazenamento Risco
biológico
Armazenagem
de matéria
prima
Risco acidental
e biológico Nenhuma
NR 8 (edificações), NR
26 (sinalização de
segurança), NR 24
(condições sanitárias).
Uso de estantes e
palets de modo a evitar
contato direto da
madeira com o chão
2
Infraestrutura
Proteção
inadequada ao
redor do
depósito
Fluxo de
animais
silvestres
Contaminação
Biológica
Parcial (uso de
lona)
NR 24 (condições
sanitárias).
Utilização de métodos
de contenção de
insetos e répteis na
área
ASPECTOS E IMPACTOS – DEPÓSITO 2
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO
FORMA
ATUAL DE
CONTROLE
ATENDIMENTO
LEGAL
MEDIDAS
MITIGADORAS
46
1 Armazenamento Risco
biológico
Armazenagem
de matéria
prima
Risco acidental
e biológico Nenhuma
NR 8 (edificações), NR
26 (sinalização de
segurança), NR 24
(condições sanitárias).
Uso de estantes e
paletes de modo a
evitar contato direto da
madeira com o chão
2 Infraestrutura
Proteção
inadequada ao
redor do
depósito
Fluxo de
animais
silvestres
Contaminação
Biológica
Parcial (uso de
lona)
NR 24 (condições
sanitárias).
Utilização de métodos
de contenção de insetos
e répteis na área
47
4.3.3 Objetivos, metas e programas
Tabela 24. Programa Ambiental - Marcenaria, IFSULDEMINAS.
PROGRAMA AMBIENTAL
I
T
E
M
O QUÊ POR QUE ONDE QUANDO QUEM COMO
Atividade Aspecto Impacto Objetivos Metas Registros
Legais
Normas
Internas
Unidade ou
processo
Prazo de
realização
Responsável Método Custo
1 Infraestrut
ura
Consumo
de energia
Escassez
dos
recursos
hídricos, e
bens de
consumo
Utilização
racional
do recurso
Redução do
consumo de
energia
gradativamente
através da
troca de telhas
e construção
de laje,
excluindo a
Lei nº
6.938, de
31/08/198
1 Política
Nacional
do Meio
Ambiente
Não há Operação/
Fabricação
Entre
10/01/2016
e
10/04/2016
Edinei Licitação –
48
necessidade de
ventiladores
para refrescar
o ambiente
2 Infraestrut
ura
Instalaçõe
s elétricas
Risco
acidental
de
incêndio
Colocar
conduítes
nas
paredes e
teto,
sinalizar
com
placas de
advertênci
a
indicando
um
possível
local de
risco.
Reduzir a 0
(zero) o
número de
acidentes por
incêndio.
NR 10
(Instalaçõe
s e
serviços
elétricos),
NR 8
(edificaçõ
es), NR 26
(sinalizaçã
o de
segurança)
, NBR
5456/1987
eletricidad
e geral.
Não há Escritório e
cozinha
Mensal Edinei Licitação –
49
3 Equipame
ntos
Emissão
de
particulad
os e
geração de
ruídos
Contamina
ção do ar,
do solo e
dos
recursos
hídricos ,
bem como
interferênc
ia na
qualidade
auditiva
do
colaborad
or,
Manutenç
ões
preventiva
s e
periódicas,
utilização
de EPI,
Enclausula
mento
Realizar
manutenção
mensal dos
equipamentos,
enclausurar os
equipamentos
mais gravosos
em relação ao
ruido e
emissão de
particulados
NR 25
(Resíduos
industriais
), NR 12
(maquinas
e
equipamen
tos), NR
15
(atividades
e
operações
insalubres)
, NR 6
(EPI)
Não há Setor
Marcenaria
Mensal Edinei Licitação –
50
Tabela 25. Programa Ambiental - Serralheria, IFSULDEMINAS.
PROGRAMA AMBIENTAL
I
T
E
M
O QUÊ POR QUE ONDE QUANDO QUEM COMO
Atividade Aspecto Impacto Objetivos Metas Registros
Legais
Normas
Internas
Unidade
ou
processo
Prazo de
realização
Responsável Método Custo
1 Infraestrut
ura
Consumo
de energia
Escassez
dos
recursos
hídricos, e
bens de
consumo
Utilização
racional
do recurso
Economia de
30% no
consumo da
energia
através da
troca de telhas
e construção
de laje,
excluindo a
Lei nº
6.938, de
31/08/198
1 Política
Nacional
do Meio
Ambiente
Não há Cozinha e
banheiro
Entre
10/01/2011
e
10/04/2011
Edinei Licitaçã
o
–
51
necessidade de
ventiladores
para refrescar
o ambiente
2 Infraestrut
ura
Instalaçõe
s elétricas
Risco
acidental
de
incêndio
Manutenç
ões
periódicas
Colocar
conduítes nas
paredes e teto,
sinalizar com
placas de
advertência
indicando um
possível local
de risco
NR 10
(Instalaçõ
es e
serviços
elétricos),
NR 8
(edificaçõ
es), NR
26
(sinalizaç
ão de
segurança
), NBR
5456/198
7
eletricidad
Não há Escritório e
cozinha
Mensal Edinei Licitaçã
o
–
52
e geral.
3 Equipame
ntos
Emissão
de
particulad
os e
geração
de ruídos
Contamin
ação do
ar, do solo
e dos
recursos
hídricos ,
bem como
interferên
cia na
qualidade
auditiva
do
colaborad
or,
Manutenç
ão dos
equipame
ntos,
utilização
de EPI,
Enclausul
amento
Realizar
manutenção
mensal dos
equipamentos,
enclausurar os
equipamentos
mais gravosos
em relação ao
ruido
NR 25
(Resíduos
industriais
), NR 12
(maquinas
e
equipame
ntos),
NR 15
(atividade
s e
operações
insalubres
), NR 6
(EPI)
Não há Setor
Serralheria
Mensal Edinei Licitaçã
o
–
4 Equipame
ntos
Geração
de calor
Contamin
ação do
ar, do solo
e dos
Manutenç
ões
preventiva
s e
Implantar
exaustores no
teto do
empreendimen
NR 25
(Resíduos
industriais
), NR 12
Não há Setor
Serralheria
Semestral Edinei Licitaçã
o
–
53
recursos
hídricos
periódicas to (maquinas
e
equipame
ntos), NR
15
(atividade
s e
operações
insalubres
)
54
4.3.4. Relação de custo/benefício na implantação do SGA
Para a implantação do programa ambiental no estabelecimento encontram-se
algumas dificuldades, como: a ausência da política ambiental, normas, controle sobre os
aspectos e impactos ao logo do processo produtivos e na estrutura do estabelecimento,
ausência de registros sobre produção e ausência de treinamentos e capacitação de seus
colaboradores. Estes fatores acarretam dificuldades na aplicação do SGA, demandam
custos ao estabelecimento, não só financeiros, mas também de disponibilidade dos
responsáveis e dos colaboradores.
A implantação do programa ambiental demanda diversos custos, em
compensação ela oferece uma série de vantagens, como: maior controle de matéria-
prima e qualidade dos produtos, racionalização do uso dos recursos naturais, fatores que
reduzem gastos, garantem a qualidade do produto final e primam pela sustentabilidade e
a desejada melhoria contínua.
Atualmente considera-se indissociável: estratégias para redução de matérias
primas, madeira, ferro e energia e aumento da produtividade, as novas tecnologias
readaptam equipamentos, modificam operações sem a necessidade adicional de espaço
físico. Sendo assim, serão apresentados a seguir os custo/benefícios de cada uma das
metas de primeiro plano, com o objetivo de evidenciar as vantagens reais da
implantação desse programa ambiental proposto.
Tabela 26. Relação Custos/benefícios
RELAÇÃO CUSTOS/BENEFÍCIOS
REDUÇÃO DO
CONSUMO DE
ENERGIA
ELÉTRICA
A falta de controle sobre as manutenções periódicas das
máquinas e setores de iluminação gera um maior desgaste do
maquinário, o que é responsável pela elevação no gasto de
energia, onde uma produção reduzida que usa mais energia
causará fatalmente a alteração no custo por unidade de
produção. Uma redução no gasto de energia traz reflexos
diretamente no preço de venda ou de transferência do produto,
mas não só nele, também nas despesas fixas do local. Podem-
se usar vários procedimentos para possibilitar a diminuição do
valor pago a título de energia elétrica. No local, os métodos a
serem implantados para redução do consumo de energia são
manutenção e limpeza dos equipamentos, isso pode garantir
55
significativa redução de energia, além disso as lâmpadas
fluorescentes serão trocadas e limpas periodicamente, a fim de
garantir uma redução do consumo de 30% na utilização de
energia.
REDUÇÃO DE
PERDAS DE
MATÉRIA PRIMA
As medidas para a redução das perdas em matéria prima se
darão com a interação da escolha da matéria prima,
capacitação e conscientização do colaborador, manutenção
periódica dos equipamentos e regulagem prévia do
equipamento. O custo para este requisito será mínimo pois está
vinculado outras medidas assim esta é uma consequência.
ESTABELECER
PLANO DE
SAÚDE, EXAMES
PERIÓDICOS E
UTILIZAÇÃO DE
EPI
A adoção de medidas para saúde e segurança do colaborador
apresenta custos altos na contratação da empresa terceirizada,
porém traz inúmeros benefícios como: redução de
afastamentos e perdas de colaboradores em decorrência de
problemas de saúde, adequação a legislação vigente e à norma
NR 7, satisfação do colaborador e redução de riscos a
acidentes de trabalho com a correta utilização de EPI’s além
de demonstrar a preocupação do estabelecimento com seus
colaboradores.
MELHORIA DAS
CONDIÇÕES
INTERNAS E DE
TRABALHO
A baixa iluminação e circulação do ar, além da exposição de
particulados, alto índice de ruídos e temperaturas extremas
causam ao colaborador problemas de saúde, dores de cabeça,
cansaço, baixa concentração e, portanto baixa eficiência no
trabalho e redução do ritmo de produção. Para solucionar esses
problemas serão instalados os equipamentos, objetos para a
melhora das condições locais e disponibilização e exigência da
utilização dos EPI’s para atividades de risco; essas medidas
vão requerer um custo inicial alto e mudança de consciência
por parte de seus colaboradores, porém com as alterações
aumentará a satisfação do colaborador e melhor desempenho
deste colaborador, os problemas de saúde serão reduzidos e
56
com isso a produção será mais eficiente, além de adequar o
estabelecimento as normas vigentes.
FACILITAR O
ACESSO À ÁREA
DE
ARMAZENAGEM
O acesso ao depósito de matéria prima no estabelecimento é
dificultado devido à localização e desorganização da matéria
prima, madeira e ferro. Porém a organização e disposição
destes materiais em locais estratégicos de forma organizada irá
aumentar a eficiência no processo de produção. Apesar do
custo inicial de implantação que não será tão alto, nem
financeiro.
TREINAMENTO E
CURSOS DE
CAPACITAÇÃO
A ausência de treinamento, capacitação e atualização dos
profissionais pode aumentar os riscos de o risco de acidentes
de trabalho e ineficiência no processo de produção. Para evitar
tais problemas, serão implantados cursos e palestras para
capacitar os colaboradores, essa medida requer um custo alto
para o empreendimento, que é periódico, ou seja, haverá
constância neste gasto. Porém a implantação da medida
resultará em uma melhora no processo de produção e reduzirá
os riscos com relação a acidentes e geração de resíduos.
MELHORIA DOS
MEIOS DE
LIMPEZA
Melhoria dos meios de limpeza: A limpeza do
estabelecimento, quando feitos de maneira ineficaz, pode
deixar resíduos e agentes químicos, o que pode causar
adoecimento dos colaboradores à longo prazo através da
inalação dos particulados. Para solucionar este problema será
adquirido um aspirador industrial, este tem um custo inicial
relativamente alto, porém garantirá a eliminação dos riscos de
inalação, assegurando a saúde dos colaboradores e demais
funcionários que transitam pelo local.
57
4.4 Implementação e Operação
4.4.1 Efetivação da Implementação do Programa Ambiental
Verifica-se que para a realização das atividades é necessário à compreensão
de como desenvolver. Dessa forma verifica se a necessidade de confeccionar manuais
de instruções onde serão disponibilizados a todos os colaboradores para consultas.
Assim será garantido o desenvolvimento das atividades de uma forma padronizada e
segura, concretizando a aplicação do programa ambiental, obtendo-se um produto final
de melhor qualidade, além de controlar consideravelmente os aspectos e impactos e
riscos relacionados à saúde e segurança no ambiente.
Tabela 27. Manual de instrução dos processos de fabricação da Marcenaria
MANUAL DE INSTRUÇÃO DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DA
MARCENARIA
MATÉRIA-PRIMA
Inicia-se com a licitação da matéria-prima
que após realizada a compra é
encaminhada para o Setor da Marcenaria.
RECEBIMENTO Em seguida ocorre o recebimento, onde a
matéria-prima é avaliada e verificada.
ARMAZENAMENTO Após o recebimento a madeira deverá ser
devidamente armazenada no depósito 1.
PROCESSO PRODUTIVO
Para o processo produtivo, a madeira será
retirada do depósito na quantidade a ser
utilizada e provisoriamente será
estabelecida no Setor da Marcenaria.
PROCESSO PRODUTIVO
No processo produtivo a madeira será
cortada e em seguida as a mesma será
previamente aplainada. Podendo ocorrer
ou não o lixamento do produto e a
utilização de insumos como pregos e/ou
verniz.
RESÍDUOS GERADOS
Os resíduos sólidos e particulados deverão
ser retirados do setor após o término da
atividade e devidamente encaminhados.
58
PRODUTO FINAL Em seguida o produto final ficará disposto
no Setor até a sua entrega/retirada.
Tabela 28. Manual de instrução dos processos de fabricação da Serralheria
MANUAL DE INSTRUÇÃO DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DA
SERRALHERIA
MATÉRIA-PRIMA
Inicia-se com a licitação da matéria-prima
que após realizada a compra é
encaminhada para o Setor da Serralheria.
RECEBIMENTO Em seguida ocorre o recebimento, onde a
matéria-prima é avaliada e verificada.
ARMAZENAMENTO
Após o recebimento a matéria-prima
deverá ser devidamente armazenada no
depósito 2.
PROCESSO PRODUTIVO
Para o processo produtivo, a matéria-
prima será retirada do depósito na
quantidade a ser utilizada e
provisoriamente será estabelecida no Setor
da Serralheria.
PROCESSO PRODUTIVO
No processo produtivo, a matéria-prima
será cortada, soldada. Podendo ocorrer a
pintura utilizando insumos como tinta.
RESÍDUOS GERADOS
Os resíduos sólidos e particulados deverão
ser retirados do setor após o término da
atividade e devidamente encaminhados.
PRODUTO FINAL Em seguida o produto final ficará disposto
no Setor até a sua entrega/retirada.
59
4.4.1.1. Utilização de EPI’s
Para uma melhor segurança dos colaboradores e frequentadores, deverão ser
utilizados os Equipamentos de Proteção Individual- EPI’s como:
Tabela 29. EPI’s
EPI’S
Capacetes
Luvas (aço e raspas de couro)
Óculos de segurança
Protetor auditivo (tipo concha e de pré-moldagem)
Máscara (com filtro e soldagem)
Aventais (raspas de couro)
Sapato (biqueira de ferro)
Uniformes (calças, camisas e macacões com mangas compridas)
OBSERVAÇÃO: todos os materiais deverão ser resistentes, que impeça a passagem
de matérias cortantes, em todas as atividades da Marcenaria e Serralheria.
Tabela 30. Instruções para o uso de EPI’s (Setor Marcenaria e Serralheria)
INSTRUÇÕES PARA O USO DE EPI’S (SETOR MARCENARIA E
SERRALHERIA)
CHEGADA AO
EMPREENDIMENTO
E DURANTE O
EXPEDIENTE DE
TRABALHO
Quando os colaboradores chegarem à Marcenaria e
Serralheria, os mesmos deverão vestir seus uniformes,
botas, óculos, aventais, máscaras (que deverão possuir
respirador facial ou filtro orgânico) e capacetes e retira-los
somente no final do expediente ainda no ambiente de
trabalho.
A máscara de solda é utilizada somente pelo serralheiro na
atividade de soldagem. As luvas de aço deverão ser
utilizadas somente para a realização das atividades com
equipamentos que possuam lâmina de corte, luvas de
materiais resistentes nos serviços de manuseio com
materiais brutos e quentes o macacão deverá ser utilizados
60
para a realização de atividades perigosas e o protetor
auditivo deverá ser utilizado durante a operação de qualquer
equipamento ou durante todo o expediente e a máscara e os
óculos deveram ser utilizados durante todo o expediente.
SAÍDA DO
EMPREENDIMENTO
E TÉRMINO DO
EXPEDIENTE DE
TRABALHO
É importante ressaltar que cada trabalhador ficará
encarregado de realizar a limpeza de seu EPI, onde as luvas
de aço, máscaras e capacete deverão ser limpas com pano
úmido. As botas e as luvas de borracha deverão ser
cuidadosamente lavadas com escova de cerdas e uso
opcional de sabão neutro. Com relação ao uniforme, os
trabalhadores deverão lavá-los pelo menos duas vezes na
semana.
Todos os EPI`s devem passar por manutenção e verificação
feita por um técnico de segurança do trabalho a cada seis
meses e trocados se encontrada alguma irregularidade pelo
colaborador e constatada esta.
OBSERVAÇÃO: Os EPI’s deverão ser utilizados de acordo com sua
necessidade e o risco que a operação possa oferecer.
4.4.1.2. Aquisição de matéria prima
Tabela 31. Aquisição da Matéria prima
AQUISIÇÃO DA MATÉRIA PRIMA
LICITAÇÃO
Para a obtenção de uma matéria prima de boa qualidade é
necessário fazer uma licitação minuciosa das características físicas
da mesma, procurando especificar o produto de maneira clara e
objetiva detalhando as características técnicas conforme a
necessidade da aquisição, e com isso obter um processamento
rápido e eficaz.
CHEGADA DA
LICITAÇÃO
Com a licitação feita e as matérias prima recebidas, a
mesma será retirada semanalmente do depósito ou quando for
necessário, e levado para a área de serviço com auxilio de um
carrinho de mão ou dependendo da quantidade, pelo próprio
61
colaborador com luvas de pano resistentes e EPI´s necessários.
OBSERVAÇÃO: Atenção com as datas dos pedidos de licitação, para que a
matéria prima chegue ao prazo e que não venha faltar matéria prima no setor
Marcenaria e Serralheria.
Figura 3. Localização da porta de duas folhas, por onde será recepcionada toda a
matéria prima.
4.4.1.3. Procedimentos de limpeza do ambiente
A Marcenaria e Serralheria por atuar no ramo do preparo de confecções de
objetos e móveis deve manter critérios de limpeza, mantendo as boas regulagens
periódicas dos equipamentos e limpeza do estabelecimento periódica para o
estabelecimento de um ambiente limpo, saudável e diminuída possibilidade de
adoecimento do colaborador por inalação de particulados que necessitam de limpezas
periódicas. O ambiente deverá ser limpo diariamente, prezando assim pela saúde do
colaborador, no qual os colaboradores deverão utilizar corretamente os EPI’s conforme
descrito no item 4.4.1.1. de utilização de EPI’s.
Tabela 32. Procedimentos de Limpeza do Ambiente
PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA DO AMBIENTE
LIMPEZA DO
CHÃO
É extremamente importante, pois o acúmulo de serragem no
chão se agita e fica suspenso no ar com a movimentação dos
colaboradores. A limpeza deve ser feita com auxílio de
aspirador manual entre horário de almoço ou após
expediente dos colaboradores locais, no mínimo três vezes
por semana. Os colaboradores que farão a limpeza também
deverão utilizar máscaras com respiradores faciais ou com
62
filtro orgânico além de óculos, luvas e uniformes com
vestimentas compridas para evitar lesões.
LIMPEZA DAS
BANCADAS E
DOS
EQUIPAMENTOS
A limpeza das bancadas e equipamentos é um procedimento
de extrema importância e necessidade, visto que o acúmulo
de resíduos nos equipamentos e bancadas afetam a
produtividade, diminuindo a eficiência. A limpeza das
bancadas e equipamentos devera ser efetuada diariamente
antes e após o expediente, ou após momento de utilização
dos equipamentos quando houver a necessidade de limpeza
pela presença de resíduos. A limpeza das bancadas e mesas
será realizada com aspirador industrial, pano úmido e se
necessário utilizar produtos para lubrificar equipamentos ou
bancadas de madeira.
Já os resíduos da Marcenaria e Serralheria deverão ser devidamente destinados
conforme tabelas abaixo:
Tabela 33. Classificação dos resíduos, identificação dos materiais que fazem parte de
cada classe e esquema para adequada disposição e recolhimento do lixo produzido na
Marcenaria/Serralheria.
TIPO DE LIXO O QUE FAZ PARTE COR DO SACO ONDE COLOCAR
REJEITO
Materiais que não vão
para a coleta seletiva do
município e que
também não podem ser
misturados à
compostagem, como:
fuligem, resíduos de
madeira, barras de ferro
Verde
Tambores para
coleta pela
associação de Beta
Ciranda de Pouso
Alegre, MG.
RECICLÁVEIS
(PAPEL,
PLÁSTICO,
METAL).
Copos descartáveis,
embalagens de
alimentos
Vermelho
Tambores para
coleta pela
associação de Beta
Ciranda de Pouso
Alegre, MG.
63
Tabela 34. Resíduos Gerados e sua classe.
ITEM RESÍDUOS GERADOS CLASSE
1 Lâmpadas fluorescentes e mistas (vapor de mercúrio ou sódio) Classe I
2 Resíduos da cozinha (restos de alimentos) Classe II A
3 Resíduos de varrição não perigosos (pó, terra, fuligem) Classe II A
4 Sucata de metais ferrosos Classe II B
5 Resíduo de madeira Classe II A
6 Embalagens metálicas (latas vazias) Classe II B
7 Resíduo gerado fora do processo industrial (escritório, embalagens) Classe II
4.4.2. Aplicação de todos os recursos/ técnicas/ financeiro/ humano/ no SGA da
Marcenaria e Serralheria
Nota se que para a realização da implantação do SGA é necessário conhecer
os recursos financeiros, humanos, técnicas disponíveis;
Tabela 35. Administração dos Recursos do Empreendimento.
RECURSOS ADMINISTRAÇÃO COMO É FEITO?
TÉCNICOS Setor de Obras do
IFSULDEMINAS – campus
Inconfidentes (Alta Direção
do Empreendimento)
O Setor de Obras verifica a
capacitação dos funcionários que
serão/foram contratados pelo Setor
de RH.
FINANCEIROS Setor de Compras e
Administração do
IFSULDEMINAS – campus
Inconfidentes
O setor realiza as licitações
necessárias para compra da
matéria-prima a ser utilizada na
Marcenaria e Serralheria.
HUMANOS Setor de Recursos Humanos
do IFSULDEMINAS –
campus Inconfidentes
As contratações partem do RH,
porém através de uma empresa de
funcionários terceirizados.
64
Tabela 36. Definição dos Recursos do Empreendimento
DEFINIÇÃO DO RECURSOS
RECURSOS
FINANCEIROS
Para administrar uma empresa, além dos conhecimentos do ramo
e de uma boa política de comercialização é absolutamente
necessário controlar a movimentação dos recursos financeiros,
onde o capital é o sangue que move o organismo empresarial e
como tal deve ser bem cuidado, e constantemente monitorado.
Assim para a realização da licitação faz-se necessário a correta
descrição das características do que se pretende adquirir, para
assegurar a qualidade e melhor aproveitamento dos materiais,
produtos e serviços que serão adquiridos. Deve-se realizar uma
descrição minuciosa com base nas descrições técnicas do
fabricante para manter o controle de qualidade dos bens. Para o
controle da terceirização devem-se estabelecer no ato da
contratação as competências de cada parte. Sendo estabelecido
que ficará a encargo da empresa contratada a responsabilidade de
fornecimento, manutenção e substituição dos EPI’s quando
necessário, treinamentos, exames médicos periódicos
(semestralmente), plano de saúde. Cabe ao IFSULDEMINAS
Campus inconfidentes disponibilizar aos colaboradores os
referidos EPI’s até que seja licitada uma nova empresa. Dessa
forma, a alta direção deverá requerer formalmente ao
IFSULDEMINAS Campus inconfidentes todos os EPI’s
necessários ao correto funcionamento da Marcenaria e
Serralheria. Despesas como, água, luz, telefone, folhas de
pagamentos, compra de materiais e equipamentos, serão de
responsabilidade do setor financeiro do Instituto bem como.
RECURSOS
HUMANOS
O ambiente em estudo está sobe coordenação e responsabilidade
do Rafael, Edinei e Wilson os mesmos são responsáveis pela
coordenação de todas as atividades do setor de obras, que
competem a colaboradores terceirizados devidamente treinados e
seguindo as orientações presentes no manual. As atividades
sendo desenvolvidas conforme as orientações proporcionaram a
65
otimização dos recursos disponíveis beneficiando o
desenvolvimento das atividades na Serralheria e Marcenaria e
também melhorias na qualidade de vida dos colaborados e
transeuntes.
RECURSOS
TÉCNICOS
Nos recursos técnicos disponíveis no ambiente temos as seguintes
máquinas e equipamentos como ventiladores, circular, bancada,
plaina, policorte, furadeira, lixadeira, tupia, compressor e entre
outros os quais serão constantemente submetidos à manutenção
preventiva com uma periodicidade semestral, a qual será
realizada por técnicos capacitados em períodos alternados e fora
dos horários de atividade no empreendimento. A tecnologia
ajuda em muitos aspectos, e é por isso que a Marcenaria e
Serralheria do Instituto pretende fazer uso desta ferramenta para
realização das atividades sendo assim necessário o reajuste dos
equipamentos e materiais como reajuste da alturas dos planos de
trabalho e bancada, e aquisição de uma porta para saída de
emergência. No qual os equipamentos serão utilizados conforme
o manual de instruções do fabricante, seguindo as orientações
prescritas no manual para desenvolvimento das atividades, o que
garante o uso pleno da capacidade do aparelho e também a
segurança dos colaboradores e usuários.
4.4.3. Cumprimento dos princípios definidos na Política Ambiental
A fim de atender a política ambiental da Marcenaria e Serralheria no que se
refere ao principio de busca pela sustentabilidade e mitigação dos impactos ambientais,
o responsável pela Marcenaria / Serralheria, a alta diretoria, orientarão e determinarão
as atividades com base nas diretrizes estabelecidas no manual de instruções, assim
atender de forma satisfatória os objetivos e as metas propostos, onde cada colaborador
ficará responsável pelo cumprimento das atividades à eles propostas, estando o manual
disponível para consulta.
As atividades serão executadas com base nas medidas que contribuirão para
mitigação dos impactos gerados, onde os colaboradores terão a sua disponibilidade o
manual de instruções e participarão de programas de treinamento especifico. Tais
treinamentos se realizarão através de palestras e cursos a fim de buscar a segurança e
66
conscientização dos colaboradores para as atividades executadas, além da capacitação
dos funcionários quanto às questões referentes ao SGA.
Obs.: O programa de treinamento está descrito no item 4.4.6. de procedimentos para
formação e sensibilização e competência para cada segmento e colaborador.
Tabela 37. Cumprimento dos Objetivos e Metas e Política Ambiental
O QUE DEVERÁ SER FEITO?
RESÍDUOS
GERADOS
Serão separados em serragem e retalhos e serão destinados
corretamente, desta forma o resíduo orgânico será encaminhado
para a fazenda do IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes
para produção de cama para criação animal e o resíduo
inorgânico será separado em metais, rejeitos e recicláveis
encaminhado para a Associação de Catadores de Ouro Fino –
Minas Gerais.
RETALHOS
GERADOS
Devem ser reaproveitados, sempre que possível, para
montagem de um novo objeto a reduzir o desperdício. Estes
retalhos devem ser monitorados e a cada três meses deve-se
fazer a eliminação destes, mandando -os para a caldeira do
Laticínio do IFSULDEMINAS.
SAÚDE E
SEGURANÇA
OCUPACIONAL
Será realizada a mudança na porta de acesso ao depósito da
Marcenaria e Serralheria e também configurando a estrutura
através da implantação de uma saída de emergência, localizada
no lado oposto à entrada da área da Marcenaria / Serralheria
com largura de 2 metros conforme recomenda a NR 23. A
figura abaixo apresenta a localização da referida saída de
emergência. Destaca-se ainda a suspensão da lona amarela
disposta no lado oposta ao da porta de entrada. Cabe ao
responsável Edinei solicitar oficialmente à empresa o
fornecimento de um plano de saúde que garantirá periodicidade
dos exames e consultas médicas além da cobertura no
atendimento em casos de acidentes, proporcionando a melhoria
da saúde e integridade física do colaborador resultando em uma
melhor eficiência no processo produtivo. Ressalta-se que no
próximo processo limitativo para contratação de colaboradores
67
a existência desse plano de saúde será requisito obrigatório,
estando descrito no contrato.
AQUISIÇÃO DE
MATÉRIA
PRIMA
O processo de licitação deve ser utilizado para a aquisição de
matéria prima e de produtos de limpeza de boa qualidade será
realizada a descrição minuciosa das características físicas da
mesma, procurando especificar o produto de maneira clara e
objetiva, buscando reduzir os gastos referentes ao tempo de
preparo, desperdício de energia elétrica e geração de resíduos e
diminuição da quantidade usada ocasionando uma redução no
gasto econômico e impactos ambientais.
OBJETIVOS E
METAS
Serão confeccionados documentos contendo as metas e
objetivos para cada setor e seu cronograma de execução e seus
resultados, os quais serão atualizados de acordo com o alcance
das metas, propondo melhorias continuas de acordo com a
necessidade da atividade, as quais serão descritas no item 4.4.4.
de atendimento aos objetivos e metas. Verifica se que também
será descrito no item a item de atendimento aos objetivos e
metas de como serão realizadas a manutenção preventiva das
maquinas e equipamentos contribuindo assim para um bom
funcionamento do mesmo, proporcionando aos colaboradores
uma maior segurança na execução das atividades, além de se
fazer uso adequado de EPIs conforme cada atividade,
garantindo uma maior eficiência na prevenção de possíveis
acidentes.
POLÍTICA
AMBIENTAL
Com intuito de cumprir a política ambiental deverá ficar sobe
responsabilidade da alta gerencia revisar periodicamente as
atividades executadas, confeccionando relatórios contendo o
resumo destas atividades, e revisar periodicamente a Política
adotada para o SGA cabendo á alta direção estipular datas e
coordenar as reuniões com os colaboradores.
COMUNICAÇÃO
Sendo estabelecido também no ambiente de trabalho meios de
comunicação e conscientização ambiental envolvendo desde a
alta gerencia até os colaboradores e os frequentadores do
68
ambiente através de relatórios, folhetos e placas e cartazes
ilustrativos de fácil visualização e compreensão, visando uma
melhoria comportamental dos colaboradores e frequentadores
buscando a racionalização do uso exagerado dos recursos
naturais (água, energia elétrica), além de alcançar os objetivos e
metas estipuladas no SGA.
Figura 4. Localização da Saída de Emergência.
69
4.4.4. Atendimento aos Objetivos e Metas
Tabela 38. Cronograma de Implantação e Operação do SGA.
IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DO SGA
Atividades realizadas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Manutenção dos fios elétricos X X
Manutenção dos maquinários X X
Manutenção das lâmpadas X X
Manutenção do ventilador X X
Manutenção do extintor de incêndio X X
Coleta e quantificação dos resíduos de madeira X X X X X X X X X X X X
Coleta dos resíduos de sucata (metais ferrosos) X X X X X X X X X X X X
Treinamento e capacitação (operação do maquinário) X
Troca de janelas escritório/cozinha X
Implantação de telas de proteção nas janelas X
Instalações de exaustores X
Adequação da iluminação X
Treinamentos e cursos de qualificação e capacitação X
70
4.4.5. Estabelecer todas as Estruturas e Responsabilidades para o SGA
A Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes, o
qual existem as instalações do ambiente sendo estas divididas em 2 setores conforme
demonstra a figura. O mesmo confecciona vários objetos e móveis dos mais variados
pedidos.
Figura 5. Layout das instalações da Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS –
Campus Inconfidentes/MG.
Tabela 39. Legenda da Figura 5.
ESTRUTURA DA MARCENARIA E SERRALHERIA
1. Quadro de
Ferramentas 5. Tupia 9. Matéria-Prima 13. Morsa
2. Bancada 6. Compressor 10. Furadeira de
Bancada 14. Solda
3. Circular 7. Equipamento
Obsoleto 11. Esmeril 15. Policorte
4. Plaina 8. Torno 12. Tesoura de
Bancada
16. Galoneria
Móvel
Sendo que as instalações apresentam-se em más condições visuais, onde não se
utiliza pisos de cerâmica, paredes metade de alvenaria sem nenhuma pintura e metade
com grade de ferro, iluminação e ventilação natural através da porta e grades de ferro,
iluminação artificial através de lâmpadas fluorescentes, ventilação artificial através de
71
um ventilador no chão, lembrando que esta é uma estrutura adaptada, não foi construída
para Marcenaria / Serralheria mas sim para uma granja, entretanto até os dias de hoje se
observa no teto do estabelecimento o sistema lanterni para a saída de amônia gerada no
processo de produção de frangos.
Tabela 40. Características do ambiente de trabalho da Marcenaria/Serralheria do
IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes/MG.
Setor Pé
Direito
Paredes Piso Cobertura Tipo de
Iluminação
Tipo de
Ventilação
Banheiro 3,00 m Alvenaria Cimento Telhado Natural e
Artificial
Natural
Escritório 3,00 m Alvenaria Cimento Telhado Natural e
Artificial
Natural
Cozinha 3,00 m Alvenaria Cimento Telhado Natural e
Artificial
Natural
Marcenaria 3,00 m Tela Cimento Telhado Natural e
Artificial
Artificial
Serralheria 3,00 m Tela Cimento Telhado Natural e
Artificial
Artificial
Depósito 1 3,00 m Tela Cimento Telhado Natural Natural
Depósito 2 3,00 m Tela Cimento Telhado Natural Natural
No entanto deve se realizar algumas mudanças para promover benefícios aos
processos produtivos como à instalação de telhado e telhas apropriados para as
atividades desenvolvidas.
Diante das necessidades do ambiente, será realizada a instalação de duas
janelas maiores a qual proporcionará melhor qualidade de trabalho, uma vez que a
circulação do ar irá aumentar significantemente e diminuirá altas temperaturas.
Verificado a necessidade de maior quantidade de iluminação para os setores
através da seguinte metodologia:
12,66 Watts/m2 x Xm2 = X Watts
X Watts / Pot.Lâmpada = Nº lâmpadas
O diagnóstico (Anexo 7.3) foi realizado em dois horários distintos, pois
alguns dados mensurados possuem alta variância no decorrer do dia, inferindo no
72
resultado das amostras. O aparelho utilizado para a mensuração realiza cinco tipos de
amostragens, entre elas, Temperatura, Umidade, Velocidade do Ar, Luminosidade e
Ruído. O aparelho pertence ao laboratório de Perícia Ambiental e foi cedido pelo
professor Éder Clementino dos Santos.
De acordo com o calculo acima verifica-se a necessidade de limpeza e troca
do local das lâmpadas que se encontram em locais inapropriados sendo que estas serão
realocadas para locais onde proporcionam maior aproveitamento da sua capacidade de
iluminação. Será feita a substituição das lâmpadas existentes por lâmpadas mais
potentes e cada bases deve conter contém duas lâmpadas de Led com base metálica para
melhor reflexão da luz.
Nota-se também que será realizada a substituição da porta da do depósito por
uma porta com duas folhas que facilitará o transito de mercadorias e de colaboradores.
Sendo que todas essas mudanças estão descritas a forma de execução no item
de implantação e execução dos objetivos e metas.
4.4.5.1. Competência dos colaboradores no ambiente
Na Marcenaria e Serralheria os colaboradores são distribuídos em duas
funções de trabalho na um para a realização das atividades da marcenaria e um para a
realização das atividades da serralheria.
Sendo que estes funcionários serão distribuídos da seguinte forma:
Tabela 41. Realização da Limpeza do Local de Trabalho
SETOR Nº DE COLABORADORES REALIZAÇÃO DA LIMPEZA
Marcenaria 1
Estabelecer período de no mínimo 1
hora para realização da limpeza do
Setor Marcenaria
Serralheria 1
Estabelecer período de no mínimo 1
hora para realização da limpeza do
Setor Serralheria
4.4.6. Procedimentos para formação/ sensibilização e competência para cada
segmento e colaborador
Verifica se que os colaboradores da Marcenaria e Serralheria são
terceirizados e não têm o conhecimento prévio de segurança das atividades que são
73
desempenhadas no ambiente, sendo assim necessário realizar a interação dos
colaboradores no ambiente sob orientação de palestrantes de modo a conhecer as
principais atividades a serem desenvolvidas no ambiente.
Portanto após conhecer os processos de interação na Marcenaria e
Serralheria, os responsáveis realizarão a distribuição das atividades a serem
desempenhados para cada colaborador, os mesmos receberão treinamento pertinente às
atividades desenvolvidas.
Tabela 42. Benefícios do Treinamento
BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO
Melhor qualificação dos funcionários
Melhor eficiência nos serviços prestados
Melhoria na eficiência das atividades desempenhadas
Melhoria na qualidade dos produtos produzidos
Redução dos riscos e danos à saúde
Tabela 43. Realização do Treinamento
REALIZAÇÃO DO TREINAMENTO – COMO DEVERÁ ACONTECER?
Agendamento no cronograma mensal contendo a data e definição dos colaboradores
que serão capacitados ou treinados, bem como o local onde será realizado os
treinamentos pois as palestras serão ministradas no salão social da instituição verifica
se na tabela as principais atividades a serem desenvolvidas.
Os treinamentos serão agregados aos dois colaboradores que já realizam atividades de
risco da Marcenaria e Serralheria.
Será realizado também palestras, seminários e mini-cursos com os frequentadores do
ambiente, e com a alta gerência envolvendo assim todos os que estão direta e
indiretamente interligados a Marcenaria/Serralheria.
Será reservado um período no final das reuniões mensais no qual todos os
colaboradores que receberam algum treinamento comentarão sobre as principais
atividades abordadas para os demais companheiros de trabalho.
74
Tabela 44. Capacitação para o colaborador da Marcenaria.
CURSOS MINISTRADOS PARA O COLABORADOR DA MARCENARIA
Palestra de
apresentação
da norma e da
ferramenta que
será
implantada.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Dia 11/ 01/2016
Das 8h00min às 10h30min
2 horas e meia.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) – Fazenda IFSULDEMINAS.
Ministrante: Membro da alta direção: Edinei.
Minicurso com
oficinas de
treinamentos
para uso
correto de
EPI´s e EPC´s.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Do dia 12/01/2016 ao dia 13/01/2016
Das 8h00min às 17h00min
16 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS
no setor da Marcenaria – Fazenda.
Ministrante: Éder Clementino dos Santos
Professor do IFSULDEMINAS.
Curso com
realização de
oficina sobre
pré-regulagem
de
equipamentos
para
marcenaria.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Do dia 18/01/2016 ao dia 20/01/20016
Das 8h00min às 17h00min
24 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS
no setor da Marcenaria – Fazenda.
Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch
(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).
Curso com
realização de
oficina sobre
técnicas para
melhor
aproveitamento
da madeira.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Do dia 25/01/16 ao dia 27/01/15
Das 8h00min às 17h00min
24 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS
no setor da Marcenaria – Fazenda.
75
Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch
(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).
Curso com
realização
oficina sobre
técnicas e
cuidados de
manuseio de
equipamentos
com disco
cortante para a
redução de
resíduos.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Do dia 01/02/16 ao dia 03/02/16
Das 8h00min às 17h00min
24 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS
no setor da Marcenaria – Fazenda.
Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch
(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).
Curso com
realização de
oficina sobre
procedimentos
de limpeza de
equipamentos e
estabelecimento
de marcenaria.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Do dia 11/02/16 ao dia 13/02/16
Das 8h00min às 17h00min
24 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS
no setor da Marcenaria – Fazenda.
Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch
(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).
Minicurso com
realização de
oficinas sobre
verificação da
qualidade dos
produtos
confeccionados
na marcenaria.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Dia 15/02/2016
Das 8h00min às 17h00min
8 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS
no setor da Marcenaria – Fazenda.
Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch
(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).
Curso com
realização de
Data, Horário
e Carga
Do dia 22/02/16 ao dia 24/02/16
Das 8h00min às 17h00min
76
oficinas sobre
recomendações
e técnicas para
melhor
conservação e
qualidade de
peças de
marcenaria.
Horária: 24 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS
no setor da Marcenaria – Fazenda.
Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch
(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).
Observação: Será realizada a monitoria da aplicação do conteúdo visto pelo colaborador, por
meio de visitas de 2 (dois) representantes da alta direção um fará anotações e preenchimento
do formulário, o outro fiará com a função de olheiro e será elaborado após cada visita um
relatório. Além da verificação das anotações diárias que serão feitas pelos colaboradores.
Tabela 45. Capacitação para o colaborador da Serralheria.
CURSOS MINISTRADOS PARA O COLABORADOR DA SERRALHERIA
Palestra de
apresentação
da norma e da
ferramenta que
será
implantada.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Dia 11/ 01/2016
Das 8h00min às 10h30min
2 horas e meia.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) – Fazenda IFSULDEMINAS.
Ministrante: Membro da alta direção: Edinei.
Minicurso com
realização de
oficina sobre
uso correto de
EPI´s e EPC´s.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Do dia 12/01/2016 ao dia13/01/2016
Das 8h00min às 17h00min
8 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Serralheria do IFSULDEMINAS no
setor da Serralheria – Fazenda.
Ministrante: Éder Clementino dos Santos
Professor - IFSULDEMINAS.
Curso com
realização de
Data, Horário
e Carga
Do dia 21/01/2016 ao dia 23/01/2016
Das 8h00min às 17h00min
77
oficinas, sobre
regulagem de
equipamentos
para
serralheria.
Horária: 24 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Serralheria do IFSULDEMINAS no
setor da Serralheria – Fazenda.
Ministrante: Alexandre Araújo Professor Universitário e
Consultor do SEBRAE.
Curso com
realização de
oficina sobre
cuidados e
técnicas para
manuseio de
equipamentos
que emitem
radiação.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Do dia 28/01/2016 ao dia 30/01/2016
Das 8h00min às 17h00min
24 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Serralheria do IFSULDEMINAS no
setor da Serralheria – Fazenda.
Ministrante: Alexandre Araújo Professor Universitário e
Consultor do SEBRAE.
Curso com
realização de
oficina sobre
técnicas para
melhor
aproveitamento
de ferro, aço e
metal no
processo
produtivo.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Do dia 04/02/2016 ao dia 06/02/2016
Das 8h00min às 17h00min
24 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Serralheria do IFSULDEMINAS no
setor da Serralheria – Fazenda.
Ministrante: Alexandre Araújo Professor Universitário e
Consultor do SEBRAE.
Curso com
realização de
oficina sobre
limpeza de
equipamentos
de serralheria.
Data, Horário
e Carga
Horária:
Do dia 16/02/2016 ao dia 18/02/2016
Das 8h00min às 17h00min
24 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais
(CPA) e a oficina será realizada no próprio
estabelecimento Serralheria do IFSULDEMINAS no
setor da Serralheria – Fazenda.
78
Ministrante: Alexandre Araújo Professor Universitário e
Consultor do SEBRAE.
Observação: Será realizada a monitoria da aplicação do conteúdo visto pelo
colaborador, por meio de visitas de 2 (dois) representantes da alta direção um fará
anotações e preenchimento do formulário, o outro fiará com a função de olheiro e será
elaborado após cada visita um relatório. Além da verificação das anotações diárias que
serão feitas pelos colaboradores.
4.4.7. Procedimento de comunicação no empreendimento
Verifica-se no estabelecimento comunicação não suficientemente eficaz, a
partir daí dá-se a necessidade de implantar um procedimento que estabeleça uma
eficiente comunicação garantindo assim a qualidade do processo produtivo que envolve
os setores financeiro, de licitação e RH, esses exercem influência direta e indireta na
Marcenaria/Serralheria, a comunicação com esses setores externos serão estabelecidos
através de e-mails entre os mesmos, os quais posteriormente serão salvos em CDs ou até
mesmo salvos em documentos impressos e assinados pelos responsáveis de cada setor.
Tabela 46. Comunicação entre os Setores.
COMUNICAÇÃO
SETOR
FINANCEIRO
Estabelecer e confeccionar um documento relatando as decisões
de forma sucinta e repassar para todos os colegas do setor, com
intuito de que todos do setor tenham conhecimento das principais
atividades desenvolvidas na Marcenaria/Serralheria.
SETOR DE
LICITAÇÃO
Estabelecer e confeccionar um documento relatando as decisões
de forma sucinta e repassar para todos os colegas do setor, com
intuito de que todos do setor tenham conhecimento das principais
atividades desenvolvidas na Marcenaria/Serralheria.
SETOR DE
RECURSOS
HUMANOS
Estabelecer e confeccionar um documento relatando as decisões
de forma sucinta e repassar para todos os colegas do setor, com
intuito de que todos do setor tenham conhecimento das principais
atividades desenvolvidas na Marcenaria/Serralheria.
79
ALTA DIREÇÃO
(SETOR DE
OBRAS)
No estabelecimento o responsável, Edinei repassará as novas
decisões pertinentes a Marcenaria/Serralheria abordados durante
as reuniões as quais serão registradas em atas e fotos, em período
mensal. Na ausência de um colaborador o colega irá repassar as
informações para que o outro fique ciente do ocorrido no dia,
serão registradas em atas as informações e orientações repassadas
aos colaboradores para que se possa garantir que os responsáveis
do setor informaram da responsabilidade a respeito do que foi
passado.
Divulgados os acontecimentos da Marcenaria e Serralheria no
jornal e no site da instituição para que todos tenham
conhecimento das transformações que ocorrerão no ambiente
juntamente com os benefícios e como cada um poderá agir para
auxiliar nas melhorias, conservação do ambiente e
conscientização, ao qual o responsável pelo setor Edinei
bimestralmente escreverá um documento a ser publicado.
MARCENARIA
E
SERRALHERIA
Durante as reuniões os temas abordarão a conscientização dos
colaboradores, quanto à importância de sua participação no
processo de preservação do meio, saúde e segurança do trabalho,
juntamente com melhorias no produto ofertado as quais as
decisões mais importantes serão arquivadas também em uma
pasta contendo assinatura de todos os presentes.
As atividades desenvolvidas na Marcenaria e Serralheria serão
organizadas por meio de um cronograma semanal contendo os
pedidos mais urgentes e as principais atividades realizadas e
também um mensal com datas de entrega de pedidos, reuniões,
treinamentos, exames, (dias que serão realizadas maiores ou
menores quantidades de atividades).
Essas informações serão colocadas para os funcionários da
Marcenaria e Serralheria em um quadro na sala de escritório em
um quadro de recados o qual será exposto também mensagens de
reflexão, dicas de saúde, notícia e lembretes, abaixo do quadro
terá uma caixa para sugestão que será abordado nas reuniões
80
mensais.
No ambiente externo à porta de entrada colarão cartazes no mural
com orientações sobre as novas mudanças ocorridas na
Marcenaria e Serralheria e cuidados que se devem tomar ao
entrar no estabelecimento e utilização de máscara com respirador
facial, óculos e demais EPI´s se o indivíduo for ficar um tempo
significante ou apresentar problemas de saúde, juntamente com
outra caixa de sugestões para os frequentadores do ambiente, que
também será abordada nas reuniões mensais.
4.4.8. Estabelecimento de documentação necessária para o SGA
Tabela 47. Documentação para SGA
DOCUMENTAÇÃO
COLABORADOR
RESPONSÁVEL
Edinei (Alta Direção – Setor de Obras)
ARMAZENAMENTO
As informações das atividades pertinentes ao controle da
documentação estarão disponíveis no setor administrativo
da Marcenaria e Serralheria sendo que os mesmo serão
arquivados através de e-mails, e também em CD’s , e
quando necessário impressos e assinados pelos
responsáveis do setor de financeiro, recursos humanos,
licitação e administrativo do setor. Dentre os documentos
arquivados o manual de todas as informações pertinentes a
Marcenaria e Serralheria, contendo a função de cada
colaborador juntamente com os procedimentos que deverão
ser adotados nas atividades causadoras de riscos/acidentes e
impactos negativos no ambiente.
DOCUMENTOS
Serão identificados através de etiquetas que contém data,
separadas por assunto e grau de importância, organizados
em pastas por ordem alfabética, em um armário especifico.
VERIFICAÇÃO
PARA O SGA
Os profissionais encarregados para o armazenamento dos
documentos verificarão quais são os documentos existentes
na empresa e quais serão necessários para confeccionar a
81
implantação do SGA na Marcenaria e Serralheria, durante a
instalação do programa e o acompanhamento permanente
das atividades.
4.4.9. Estabelecimento da forma de controle para documentação do SGA
Tabela 48. Controle de Documentos
CONTROLE DE DOCUMENTOS
POR QUEM SERÁ
REALIZADO?
Será realizado pelos próprios colaboradores do setor.
COMO SERÁ
REALIZADO?
As informações estarão sempre disponíveis em CDs
arquivados em pastas dentro de armários protegidos
contra umidade, radiação solar e efeito da temperatura.
DISPONIBILIDADE
As informações serão disponíveis para consulta em
todos os setores que estiverem realizando as tarefas as
quais a documentação seja necessária. Compete aos
funcionários guardar os documentos pelo período de
um ano após o seu recebimento no setor
administrativo, estando disponíveis para consultas e
comprovação das atividades desenvolvidas.
COMPARTILHAMENTO
Quando houver necessidade de enviar ou receber
documentos, esses procedimentos acontecerão na área
do escritório da Marcenaria e Serralheria, para os
demais setores envolvidos, os quais após terem
recebidos ou enviados documentos aos demais setores
da instituição serão gerados um novo documento
comprovando o recebimento ou o envio desse sendo
posteriormente arquivando uma cópia no escritório da
Marcenaria e Serralheria e outra no setor o qual
realizou a transação da documentação.
82
4.4.10. Descrição do Controle Operacional de Todo Sistema/Processo
O controle operacional presente no Sistema de Gestão Ambiental é concebido a
fim de assegurar que o nível de desempenho ambiental do setor Marcenaria e
Serralheria estejam de acordo com as políticas, objetivos e metas, além permitir a
verificação constante do cumprimento dos requisitos e metas estabelecidos.
Tabela 49. Descrição do Controle Operacional
DESCRIÇÃO DO CONTROLE OPERACIONAL
Por que será
implantado?
Para verificar as atividades relacionadas à prevenção da poluição
e conservação dos recursos, assim como projetos e modificações
de instalações.
O que será
estabelecido?
O controle operacional na Marcenaria e Serralheria estabelecerá
procedimentos documentados e treinamento do pessoal
envolvido.
Como será
realizado?
Será realizado através de indicadores ambientais e requisitos
legais e outras normas que também serão monitorados. Serão
também concebidos procedimentos que avaliarão os ganhos e as
perdas dentro do estabelecimento, efetivando mudanças que
visem o atendimento das metas nos processos produtivos com os
seguintes procedimentos, sendo que todos os documentos serão
arquivados.
Controle de EPI’s
Para o controle dos EPI’s será utilizado um chek list o qual será
de responsabilidade do Edinei e conterão os seguintes quesitos:
nome do colaborador, atividade desenvolvida, EPI’s exigido,
EPI’s utilizados, data. Posteriormente os dados serão organizados
e analisados pela alta direção para futuras comparações dos
resultados mensais, sendo que se espera que o uso dos EPI’s
aumente com o tempo de implantação e operação.
Qualidade das
Matérias-Primas
Para averiguação da qualidade das matérias primas licitadas
quanto à sua qualidade e eficiência nos procedimentos após a
implantação será verificado a sobra de retalhos que ocorriam
antes e após a implantação do SGA para fins de comparação.
Resíduos Sólidos Averiguar se está ocorrendo à separação correta dos resíduos
83
conforme proposto e se houve redução dos resíduos gerados, para
tanto os mesmo serão pesados antes da implantação do SGA e
sempre que ocorrer a coleta dos resíduos após a implantação.
Opinião Pública
A opinião publica será utilizada também como uma forma de
controle da qualidade dos processos produtivos, para tanto serão
aplicados questionários para avaliação e sugestões dos
frequentadores e colaboradores.
Redução do
Consumo de
Energia
Redução do consumo de energia elétrica através da implantação
da manutenção, e regulagem com os resultados presentes nas
contas.
Treinamento
A eficiência do treinamento ficará á encargo da alta direção
averiguando se o treinamento esta sendo o suficiente para
garantir a qualidade do processo produtivo e a segurança do
colaborador no ambiente à qual será feita através de observações
das atitudes dos colaboradores enquanto realizam as atividades.
Saúde e
Segurança
Para analise das medidas aplicadas quanto à saúde e segurança
dos colaboradores no ambiente, se estas estão sendo suficientes
para atender o que foi proposto no SGA serão contabilizados os
casos de afastamento e acidentes no ambiente, tendo como base a
redução da contabilização destes antes e após a implantação das
medidas.
Tabela 50. Controle Operacional para o Uso dos Recursos
TIPOS CONTROLES OPERACIONAIS
Recursos Naturais Uso racional dos recursos naturais, equipamentos que
consumam menos energia.
Manutenção e
limpeza dos
equipamentos
Treinamento e capacitação.
Limpeza após o uso e manutenção preventiva.
Resíduos Destinação final adequada, programas de reciclagem e
reutilização.
Produtos e
equipamentos
Manutenção frequente e aquisição com base em descrições
minuciosas.
84
Equipamentos de boa qualidade e econômicos. Aquisição de
manual.
Condições Ambientais Condições de higiene, saúde e segurança.
Controle da temperatura, utilização de EPI
Treinamento e cursos
de capacitação
Treinamento dos procedimentos, palestras, quadros de aviso,
cartazes, cartilha de código de conduta
Deve-se verificar que para o controle do sistema das matérias primas, serão
contabilizadas e mensuradas as quantidades adquiridas antes e após a implantação do
SGA, sendo que se pretende obter uma redução dos custos e das quantias adquiridas por
licitação.
4.5. Verificação / Ação corretiva
Ação corretiva é definida como uma ação que elimina a causa de uma não
conformidade identificada. Já a ação preventiva é aquela que elimina a causa de uma
possível não conformidade.
4.5.1. Forma de adoção para verificação das ações corretivas e preventivas
Tabela 51. Verificação das Ações Corretivas e Preventivas
VERIFICAÇÃO DAS AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS
Para que haja uma boa verificação e ação corretiva na Marcenaria/Serralheria é
necessária a implantação detalhada das medidas que foram planejadas, mostrando que
cada etapa do planejamento foi analisada da melhor maneira possível assim como a sua
monitoração.
A verificação é uma prevenção de possíveis incidentes e acidentes em todos os
processos da Marcenaria e Serralheria, minimizando os riscos para os colaboradores.
A verificação é a melhor e mais correta forma de averiguar se o empreendimento em
questão está operando de acordo com o programa de gestão ambiental pré definido,
identificando e mitigando quaisquer impactos negativos e aspectos não desejáveis no
local, além de tratar das medidas preventivas. Sendo o meio mais eficaz de verificação
a auditoria interna.
85
4.5.2. Descrição de todas as ações corretivas e preventivas para o SGA
O Programa de Inspeção e Manutenção contempla a manutenção preventiva
dos equipamentos operacionais da Marcenaria e Serralheria.
Tabela 52. Ações Preventivas e Corretivas Gerais.
MARCENARIA
E
SERRALHERIA
AÇÃO PREVENTIVA AÇÃO CORRETIVA
Calor Excessivo
Aumentar a circulação de ar com a
instalação de exaustores.
Aumentar a circulação de
ar retirando as lonas de
proteção em dias de calor
excessivo.
Instalações
Elétricas
Danificadas
Contratação de um técnico em
eletricidade para inspeção e
manutenção de fios e cabos de
transmissão, postes, isoladores e
disjuntores.
O técnico eletricista fará
uma vistoria para avaliar se
é preciso uma reconstrução
parcial ou total da rede
elétrica visando à melhoria
do sistema.
Pouca
Iluminação
Instalação de lâmpadas fluorescentes
com suporte duplo.
Em dias de muito sol
retirar as lonas de proteção
para fornecer maior
iluminação natural.
Condições
Precárias de
Limpeza
Definição de aproximadamente 1
hora após o serviço, porém durante o
expediente, para realização da
limpeza do ambiente de trabalho.
Utilização de sopradores
sobre os equipamentos
durante o expediente.
Risco de
Incêndio
Reorganizar os depósitos, isolando-
os dos equipamentos.
Durante a realização da
atividade cobrir a matéria-
prima a ser utilizada com
um material não
inflamável.
Risco Físico à
Audição do
Colaborador
Manutenção dos equipamentos, de
forma que estes não dispersem um
ruído mais alto do que a legislação
Utilização contínua dos
protetores auriculares
externos.
86
permita.
Equipamentos
Realizar manutenção a cada 6 meses
de todos os equipamentos.
Deve-se contratar um
técnico em eletricidade
para realizar esta
manutenção. Substituição
dos equipamentos
danificados por novos
equipamentos que supram
a necessidade. Contratação
de serviço especializado.
Obs.: Extintor de Incêndio - Os colaboradores deverão verificar a data da última
inspeção, da qual deverá ocorrer a cada 12 meses, conforme a NBR 12.962 e
regulamento técnico de qualidade INMETRO. E a manutenção de nível 3 a cada 5 anos
incluindo a revisão total e ensaios hidrostáticos conforme a NBR 13485, antecedendo o
prazo de inspeção caso o extintor sofra algum acidente. A inspeção será de
responsabilidade obrigatória da empresa registrada junto ao INMETRO.
Tabela 53 - Programa de Inspeção e Manutenção (PIM) de equipamentos da
Marcenaria/Serralheria.
PROGRAMA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Equipamento/Sistema Verificação Frequência Responsável
Sistema de distribuição
de energia
Verificar postes,
isoladores, cabos e
fios de
transmissão,
disjuntores.
Semestral Servidor
responsável
Maquinário
Verificar eficiência
no funcionamento
do equipamento
Semestral Empresa
contratada
Exaustores Fazer a troca dos
filtros Mensal
Colaboradores
internos
Ventilador Limpeza e Semestral e Téc. Responsável
87
Manutenção quando
necessário
e/ou colaboradores
Extintor de incêndio
Verificar data de
validade e fazer a
troca dos
extintores
Semestral e
quando
necessário
Colaboradores
internos
4.5.2.1. Verificação do treinamento, conscientização e competências dos
colaboradores
O responsável do setor deverá monitorar e verificar se a Marcenaria e
Serralheria, através de sua alta diretoria estão promovendo treinamento adequado
através de palestras, cursos e conscientização a respeito das questões ambientais para os
colaboradores.
Tabela 54. Verificação do treinamento, conscientização e competências dos
colaboradores.
VERIFICAÇÃO DO TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E
COMPETÊNCIAS DOS COLABORADORES - COMO SERÁ FEITO?
Através do treinamento será possível observar se os colaboradores estão realmente
tendo uma progressão, uma melhora no serviço e se estão atentos para possíveis
problemas que possam acontecer no estabelecimento e se os mesmos estão aptos para
resolver estes problemas quando necessário.
Deverá ser verificada a participação dos colaboradores através de documentações que
comprovem a participação dos mesmos nos devidos treinamentos, além de ser feita a
verificação se realmente estão cumprindo com o que lhes foi ensinado.
4.5.2.2. Verificação da Comunicação
Tabela 55. Verificação da Comunicação
VERIFICAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
MARCENARIA E SERRALHERIA
Verificação dos dados divulgados pela alta direção através da leitura de todos os projetos, pois
assim que o projeto for implantado será feito um monitoramento para vê se está sendo
divulgadas essas informações, se está tendo comunicação entre a alta direção, os
colaboradores e pessoas externas.
88
Deverá ser elaborado um questionário para os colaboradores da Marcenaria e Serralheria
contendo perguntas e respostas a respeito das ultimas reuniões feitas de acordo com os
ocorridos dentro do ambiente de trabalho, no caso dentro da Marcenaria e Serralheria.
Também deverá ser elaborado um manual do SGA pela alta direção contendo, objetivos,
metas, a política ambiental, a identificação de aspectos e impactos relevantes dentro do
estabelecimento, medidas mitigadoras de como reverter essas problemáticas dentro do
ambiente de trabalho a fim de mitigar todas elas e a forma de verificação.
4.5.2.3. Verificação da estrutura e responsabilidades
Tabela 56. Verificação da estrutura e responsabilidade
VERIFICAÇÃO DA ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE
MARCENARIA E SERRALHERIA
Acompanhamento continuado das atividades de implementação do SGA
durante sua execução
VERIFICAÇÃO
Será através de revisão dos documentos, análise
visual através da observação de todo o processo
produtivo, e observação se o SGA está realmente
atingindo os objetivos e metas proposto .
Também serão verificadas todas as etapas ou fases
de implantação do SGA como o comprometimento
e eficácia dos responsáveis por cada atividade
89
Tabela 57. Ficha de solicitação de treinamento.
Curso/ Atividade:
Data/ Período:
Carga Horária:
Teórica: Prática: Total:
Técnica: Ambiental:
Conteúdo:
Instrutores: Instituição:
Participantes:
Nome Departamento Função
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Solicitado por: Em: Aprovador por: Em:
90
Tabela 58. Ficha de avaliação do treinamento.
Curso/ Atividade:
Data/ Período:
Carga Horária:
Teórica: Prática: Total:
Conteúdo:
Técnica Ambiental Outros:
Instrutores: Instituição:
Item Assunto Avaliação
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
1 Conteúdo de treinamento
2 Carga horária adequada
3 Material didático- conteúdo e
apresentação
4 Exercícios e dinâmica
5 Material de apresentação (filmes,
flipchart, data show, rc)
6 Ambiente: Local ( sala e
cadeiras), ruído, etc. / Instrutores
7 Preparado- demonstra
conhecimento do assunto
8 Planejou adequadamente as
sessões
9 Didático- comunica o conteúdo
com clareza
10 Motivador- incentiva os
participantes
91
11 Esclarecedor- responde e
esclarece as dúvidas dos
participantes
12 Cordial- demonstra boa educação
4.5.2.4. Verificação de medidas mitigadoras
Baseando-se nos aspectos e impactos identificados no SGA, será realizada a
verificação da efetividade das medidas mitigadoras propostas, tais como uso frequente
de EPI apropriado, higienização periódica de todo o prédio e destinação final correta de
resíduos.
Tabela 59. Verificação de Medidas Mitigadoras
VERIFICAÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS
ASPECTO IMPACTO MEDIDA
MITIGADORA VERIFICAÇÃO
CONSUMO DE
ENERGIA
ELÉTRICA
Comprometimento
dos recursos
naturais
Manutenção anual por
pessoal credenciado
de acordo com as
instruções fornecidas
pelo fabricante
Verificar, através de
documentos, se está
ocorrendo às
manutenções anuais
GERAÇÃO DE
RESÍDUOS
(METAIS, AÇO E
FERRO)
Esgotamento dos
aterro sanitário e
recursos naturais
Encaminhar o resíduo
do setor Serralheria
para Associação de
Catadores de Ouro
Fino, MG.
Verificar se há depósito
deste resíduo enquanto o
mesmo não é
corretamente destinado, e
posteriormente verificar,
através de documentos, se
este resíduo foi
encaminhado a
associação em questão.
Verificar se está havendo
a redução do desperdício
ARMAZENAMENTO Deterioração da Melhoria nas Verificar se houve
92
INADEQUADO DE
MATÉRIA PRIMA
matéria prima condições de
armazenamento e
controle.
melhorias no controle do
armazenamento da
meteria prima
FLUXO DE
ANIMAIS
SILVESTRES
Problemas de
saúde e acidente
Construção de parede
em torno dos galpões
com janelas com telas
de proteção
Verificar se houve a
construção das paredes e
instalação adequada das
telas em todas as janelas
do empreendimento
CONDIÇÕES
INSALUBRES
(VENTILAÇÃO,
ILUMINAÇÃO,
UMIDADE, ALTA
TEMPERATURA)
Problemas de
saúde e acidente
Instalação de
exaustores, instalação
de mais lâmpadas,
utilização de EPI's
para umidade e
temperatura.
Verificar se foram
instalados os exaustores e
lâmpadas nos setores.
Verificar se os
colaboradores estão
utilizando os EPI's de
forma correta
FLUXO DE
MATÉRIA PRIMA
Problemas de
saúde relacionados
a ergonomia
Implantar porta de
duas folhas de acesso
aos produtos próximo
à sala de
armazenagem
Verificar se houve o
pedido, através de
licitação, da porta de duas
folhas, e sua posterior
instalação e se houve
mudança no fluxo de
matéria prima, sendo essa
encaminhada diretamente
a área de armazenagem.
COMPETÊNCIA E
AUSÊNCIA DE
TREINAMENTO DE
FUNCIONÁRIOS
Risco a saúde do
trabalhador
Estabelecer programas
de treinamento
Verificar, através de
documentos, se os
treinamentos foram
realizados e se houve
participação efetiva dos
colaboradores.
93
Tabela 60. Observações de Medidas
OBSERVAÇÕES
CONSUMO DE
ENERGIA
Seguir corretamente os manuais de modo a reduzir consumo de energia.
Seguido de monitoramento e treinamento para redução consumo energia.
GERAÇÃO DE
DIVERSOS
RESÍDUOS.
Destinação adequada dos resíduos. Mantendo o programa de armazenamento
dos resíduos por tipo separados.
MONITORAR AS
CONDIÇÕES
INSALUBRES
Melhoria nas condições de trabalho dos trabalhadores, incluindo aquisição e
utilização de EPI’s garantindo a qualidade dos usuários.
COMPETÊNCIA E
AUSÊNCIA DE
TREINAMENTO
DE
FUNCIONÁRIOS
Treinamento imediato aos colaboradores. Medidas preventivas através do
controle dos relatórios dos treinamentos.
4.5.2.5. Preparação e resposta para situações de emergência
Tabela 61. Preparação e resposta para situações de emergência
PREPARAÇÃO E RESPOSTA PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
ALTA DIREÇÃO
Programas de Treinamentos e Capacitação dos colaboradores
Implementação de cursos de primeiros socorros para diminuir os riscos de
acidente na Marcenaria e Serralheria
94
RISCO ACIDENTAL
Em caso de risco acidental na Marcenaria e Serralheria encaminhar o
mais rápido possível a pessoa acidentada/ ferida para a enfermaria do
IFSul de Minas- Campus Inconfidentes, ou para o hospital mais próximo.
INCÊNDIO Em caso de incêndio utilizar os extintores e evacuar o local, até o Corpo
de Bombeiro mais próximo chegar.
4.5.3. Forma de uso de monitoramento e medição das principais características das
atividades/sistemas/processos/produtos e serviços – com os impactos ambientais.
A alta direção deve executar procedimentos para o monitoramento da gestão
que envolve as fases de características das atividades, sistemas, processos, produtos e
serviços, e avaliação dos resultados seguidos de um acompanhamento da evolução dos
dados, controlando os processos dentro dos limites pré-estabelecidos com constantes
melhorias dentre as que já estão sendo alcançadas (SGA e Saúde e segurança do
Trabalho) e aferir seu grau de evolução, obtido em relação aos seus objetivos e metas.
Tabela 62. Aspectos a serem monitorados
Marcenaria e Serralheria
ASPECTOS MONITORAMENTO
Consumo de energia
elétrica
Através do monitoramento da taxa descrita na cobrança de
respectivas contas, bem como adoção de medidas educativas
para uso racional de energia.
Resíduos diversos Verificarem a eficácia do monitoramento dos resíduos em
geral, e os materiais recicláveis deverão ser encaminhados a
95
4.5.4. Forma de Tratamento das Não Conformidades.
Com base nas análises e atribuição de responsabilidades para iniciar e concluir
as ações corretivas e preventivas deve-se adequar a magnitude dos problemas e
proporcional aos impactos verificados, no decorrer dos monitoramentos, as inspeções
devem ser feitas pela alta direção, para que os objetivos e metas estabelecidos sejam
alcançados.
Os relatórios devem conter todos os procedimentos estabelecidos e mantidos
para identificar e avaliar os resultados de auditoras internas, monitoramento e medições
rotineiras, nos registros também devem conter a ocorrência de acidentes e de incidentes
ocorridos no período analisado, bem como incluir nos relatórios os treinamentos
oferecidos aos empregados. Devem ser estabelecidos procedimentos por escrito para
identificação e manutenção, bem como o descarte dos registros desatualizados ou que
não estiverem sendo utilizados.
uma cooperativa.
Monitorar as condições
insalubres (ventilação,
iluminação, umidade, altas
temperaturas do ambiente)
Averiguar a frequência da saúde e acidentes de seus
colaboradores e usuários através do controle na enfermaria
do instituto. Utilização de sistemas de iluminação e
ventilação natural o máximo possível, instalação de
exaustores, colocação de mais lâmpadas fluorescentes para
melhor qualidade do ambiente de trabalho utilização de
EPI's para umidade e temperatura a ser fornecidos pelos
empregadores.
Competência e ausência de
treinamento de
colaboradores
Monitorar os cursos e a capacitação dos funcionários através
de relatórios que deverão ser armazenados em um banco de
dados, sendo assim feita a avaliação de cada aprendizagem e
aproveitamentos dos funcionários de forma a sempre
propiciar melhorias no estabelecimento.
96
A análise dos indicadores será feita mensalmente e documentada nos
formulários desenvolvidos para este fim, com execução pelos responsáveis na condução
política ambiental da Marcenaria e Serralheria. Esses indicadores de não conformidade
são:
Tabela 63. Indicadores de não conformidade
No 1º semestre após a implantação do SGA será realizada sua análise e o
índice de aproveitamento da coleta de resíduos, o consumo de energia elétrica,
averiguarem as condições de trabalho dos colaboradores. Em caso de não obterem-se
resultados satisfatórios no tratamento das não conformidades, deverão ser implantados
sistemas de controle dessas não conformidades.
A alta diretoria deverá garantir se o SGA está em conformidade com as
disposições planejadas, avaliar se está sendo devidamente implementado e fornecer
informações sobre os resultados obtidos à diretoria, e se deve determinar uma avaliação
crítica dos resultados anteriores, relacionado a cada setor de modo que em grupo, façam
um levantamento para ressaltar as principais medidas que podem ser melhoradas.
4.5.5 Descrição de todas as ações preventivas em todos os níveis do
empreendimento
Tabela 64. Ações Preventivas para o setor Banheiro (Marcenaria e Serralheria).
ASPECTOS E IMPACTOS – BANHEIRO
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO
PREVENTIVA
1 Infraestrutura Obras
Não
utilização
do local
Local propício
à presença de
animais
peçonhentos
Manter local
limpo e fechado
INDICADORES DE NÃO CONFORMIDADE
Consumo de energia elétrica
Geração de resíduos
Condições de segurança e saúde do trabalhador
Competência e ausência de treinamento de funcionários
97
Tabela 65. Ações Preventivas para o setor Escritório (Marcenaria e Serralheria).
ASPECTOS E IMPACTOS – ESCRITÓRIO
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO
PREVENTIVA
1 Escritório
Presença de
objetos frente
as janelas
Calor
excessivo,
má
circulação de
ar
Fadiga mental e
muscular, estresse.
Remover as
placas que estão
acomodadas em
frente à janela
2 Escritório
Presença de
objetos frente
as janelas
Baixa
luminosidade
Irritação ocular,
esforço da vista
Remover as
placas que estão
acomodadas em
frente à janela,
uso de
iluminação
artificial por um
período mais
longo
3 Infraestrutura
Instalações
elétricas
danificadas,
desprotegidas
e sem
sinalização
Ausência de
manutenção
Risco acidental de
explosão e
incêndio
Realizar
manutenção
preventiva
4 Administrativa
Consumo de
matéria
prima (papel)
Uso de papel
não reciclado
Comprometimento
dos recursos
naturais
Utilizar papel
dos dois lados
antes de serem
descartados.
98
Tabela 66. Ações Preventivas para o setor Cozinha (Marcenaria e Serralheria).
ASPECTOS E IMPACTOS – COZINHA
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO
PREVENTIVA
1 Alimentação
Presença de
objetos frente
às janelas
Calor
excessivo,
má
circulação
de ar
Indisposição
física,
intoxicação
alimentar
Remover as
placas que estão
acomodadas em
frente à janela,
uso de
ventilação
artificial por um
período mais
longo
2 Alimentação
Risco
biológico
Condições
precárias de
paredes,
pisos e
dificuldade
de limpeza
Contaminação
dos alimentos
Manutenção das
condições
sanitárias do
local,
organização,
retirada da
umidade das
paredes,
pintura.
3 Infraestrutura
Instalações
elétricas
danificadas,
desprotegidas
e sem
sinalização
Ausência de
manutenção
Risco acidental
de explosão e
incêndio
Realizar
manutenção
preventiva
99
Tabela 67. Ações Preventivas para o setor Marcenaria.
ASPECTOS E IMPACTOS – MARCENARIA
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA
IMPACTO AÇÃO
PREVENTIVA
1 Infraestrutura Consumo de
energia
Utilização de
ventilação
elétrica
Escassez dos
recursos
hídricos, e
bens de
consumo
Realizar
manutenção nos
ventiladores
2 Infraestrutura Consumo de
energia
Utilização de
iluminação
elétrica
Escassez dos
recursos
naturais
Utilizar
lâmpadas
fluorescentes
3 Infraestrutura
Instalações
elétricas
danificadas,
desprotegidas
e sem
sinalização.
Falta de
manutenção e
adequação
Risco
acidental de
incêndio
Realizar
manutenção
preventiva
4 Infraestrutura Revestimento
inadequado
Estrutura
antiga não
projetada para
o atual
funcionamento
Contaminação
biológica,
acúmulo de
biofilme
Realizar
limpezas
frequentes
5 Equipamentos
Emissão e
geração de
ruídos
Utilização dos
equipamentos
(ex: circular,
plaina).
Interferência
na qualidade
auditiva do
colaborador,
Tornar
obrigatório o uso
de EPI’s
6 Equipamentos
Emissão e
geração de
particulados
Utilização dos
equipamentos
(ex: circular,
plaina...)
Contaminação
do ar, do solo
e da água.
Tornar
obrigatório o uso
de EPI’s
100
Tabela 68. Ações Preventivas para o setor Serralheria.
ASPECTOS E IMPACTOS – SERRALHERIA
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO
PREVENTIVA
1 Infraestrutura Consumo de
energia
Utilização de
ventilação
elétrica
Escassez dos
recursos
hídricos, e bens
de consumo
Realizar
manutenção nos
ventiladores
2 Infraestrutura Consumo de
energia
Utilização de
iluminação
elétrica
Escassez dos
recursos
naturais
Utilizar lâmpadas
fluorescentes
3 Infraestrutura
Instalações
elétricas
danificadas,
desprotegidas
e sem
sinalização
Falta de
manutenção e
adequação
Risco acidental
de incêndio
Realizar
manutenção
preventiva
4 Infraestrutura Revestimento
inadequado
Estrutura antiga
não projetada
para o atual
funcionamento
Contaminação
biológica,
acúmulo de
biofilme
Realizar limpezas
frequentes
5 Equipamentos
Emissão e
geração de
ruídos
Utilização dos
equipamentos
(ex: esmeril,
furadeira de
bancada...)
Interferência
na qualidade
auditiva do
colaborador,
Tornar
obrigatório o uso
de EPI’s
6 Equipamentos Geração de
calor
Utilização dos
equipamentos
(ex: policorte,
esmeril, solda).
Contaminação
do ar, do solo e
dos recursos
hídricos
Tornar
obrigatório o uso
de EPI’s, realizar
manutenção nas
máquinas
101
Tabela 69. Ações Preventivas para o setor de área de Depósito 1.
ASPECTOS E IMPACTOS – DEPÓSITO 1
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO
PREVENTIVA
1 Armazenamento Risco
biológico
Armazenagem
de matéria
prima
Risco acidental
e biológico
Manter local
limpo e fechado
2 Infraestrutura
Proteção
inadequada
ao redor do
depósito
Fluxo de
animais
silvestres
Contaminação
Biológica
Mudança no
layout,
construção de
local apropriado
para
armazenamento
de matéria prima
Tabela 70. Ações Preventivas para o setor de Depósito 2.
ASPECTOS E IMPACTOS – DEPÓSITO 2
ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO
PREVENTIVA
1 Armazenamento Risco
biológico
Armazenagem
de matéria
prima
Risco
acidental e
biológico
Manter local
limpo e fechado
2 Infraestrutura
Proteção
inadequada
ao redor do
depósito
Fluxo de
animais
silvestres
Contaminação
Biológica
Mudança no
layout,
construção de
local apropriado
para
armazenamento
de matéria prima
102
4.5.6. Descrição de formas de registros que deverão incluir documentos da
formatação e resultados das auditorias e revisões
Tabela 71. Formas de Registros
FORMAS DE REGISTROS
DOCUMENTOS,
PLANILHAS,
RELATÓRIOS E
QUESTIONÁRIOS
Deverão ser corretamente armazenados após uma rigorosa análise da alta
direção.
Cada setor do empreendimento, ou seja, a Marcenaria e a Serralheria deverão
manter seus registros e o prazo de retenção dos registros será definido nos
respectivos documentos.
OS REGISTROS
AMBIENTAIS
INCLUEM, MAS NÃO
SE LIMITAM A:
Aspectos ambientais significativos;
Certificado de produtos;
Fichas de segurança;
Sugestões de partes interessadas;
Registros de manutenção;
Registros de qualificação e avaliação de fornecedores;
Registros de calibração de equipamentos;
Registros e relatórios de auditorias;
Legislação aplicável ao estabelecimento – Marcenaria e Serralheria do
IFSULDEMINAS.
4.5.7. Descrição do programa de auditoria periódica
A auditoria compreende como o processo sistemático e documentado de
verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências de auditoria
para determinar se o sistema de gestão ambiental de uma organização está em
conformidade com os critérios de auditoria.
Para garantir a melhoria contínua do empreendimento será realizada a auditoria
interna no empreendimento, a fim de garantir a manutenção do SGA. Para averiguação
das não conformidades levará em conta os aspectos de cada setor que antes foi
reconhecido nesse SGA.
103
A realização da auditoria deve seguir diretrizes desenvolvidas para o tipo
apropriado de auditoria ambiental. No caso da auditoria de SGA, a norma remete para a
NBR ISO 19.011:2011 - Diretrizes para Auditorias de Sistema de Gestão.
Tabela 72. Realização da Auditoria
COMO DEVERÁ SER REALIZADA A AUDITORIA?
O programa de auditoria será realizado semestralmente nos primeiros dois anos depois
da implantação do SGA.
Após os dois anos da implantação a auditoria será realizada uma vez por ano.
O responsável pela auditoria será a alta administração, o qual determinará uma equipe
de auditores abrangendo uma pessoa de cada setor.
Tanto a alta direção como as pessoas selecionadas para realizar a auditoria passarão por
um treinamento, sendo este composto pelos cursos na próxima tabela.
4.5.7.1. Etapas da auditoria
1 - Definir o escopo da auditoria
Tabela 73. Escopo da Auditoria
AUDITORIA MARCENARIA
Data e hora: 02 de fevereiro de 2016 às 08h00min.
Local: Setor da Marcenaria.
AUDITORIA SERRALHERIA
Data e hora: 03 de fevereiro de 2016 às 08h00min.
Local: Setor da Serralheria.
AUDITORIA DEPÓSITOS 1 E 2
Data e hora: 04 de fevereiro de 2016 às 08h00min.
Local: Depósitos 1 e 2.
PRÓXIMAS AUDITORIAS
6, 12 e 18 meses após a primeira em ambos os setores.
O responsável pela área a ser auditada deve assegurar que as ações sejam
executadas, sem demora indevida, para eliminar não conformidades detectadas e suas
causas. As atividades de acompanhamento incluem a verificação das ações executadas e
o relato dos resultados de verificação.
104
O auditor será o membro da Alta direção Edinei, que receberá treinamentos
para exercer as devidas atividades de auditor e fazer o monitoramento do
empreendimento. O membro da alta direção Wilson receberá treinamento para exercer a
função de olheiro e acompanhar o Auditor tanto nas auditorias quanto nas visitas
semanais para verificação de que a ferramenta está sendo válida. Os treinamentos para
ambos os funcionário da alta direção estão descritos na tabela a seguir:
Tabela 74. Capacitação para Alta Direção.
CURSOS MINISTRADOS PARA OS COLABORADORES DA ALTA DIREÇÃO:
Curso sobre
Gestão Ambiental
e ISO 14001
Data, Horário e
Carga Horária:
Dias 04/01/2016 e 05/01/2016
Das 8h00min às 17h00min
16 horas.
Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais (CPA) –
Fazenda IFSULDEMINAS.
Ministrante: Éder Clementino dos Santos
Professor do IFSULDEMINAS.
Minicurso sobre a
ferramenta SGA
com realização de
oficina.
Data, Horário e
Carga Horária:
Dia 06/01/2016
Das 8h00min às 17h00min
8 horas.
Local:
Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais (CPA) e
a oficina será realizada no próprio estabelecimento da
Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS.
Ministrante: Éder Clementino dos Santos
Professor do IFSULDEMINAS.
Curso sobre
Auditoria Interna
com realização de
oficina.
Data, Horário e
Carga Horária:
Do dia 07/02/2016 ao dia 09/02/2016
Das 8h00min às 17h00min
24 horas.
Local:
Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais (CPA) e
a oficina será realizada no próprio estabelecimento da
Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS.
Ministrante: Éder Clementino dos Santos
Professor do IFSULDEMINAS.
Curso sobre Data, Horário e Do dia 14/01/2016 ao dia 16/01/2016
105
Procedimentos da
auditoria interna
e funções do
auditor e do
olheiro com
realização de
oficina.
Carga Horária: Das 8h00min às 17h00min
24 horas.
Local:
Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais (CPA) e
a oficina será realizada no próprio estabelecimento da
Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS.
Ministrante: Éder Clementino dos Santos
Professor do IFSULDEMINAS.
Minicurso de
auditoria interna
com realização de
oficina.
Data, Horário e
Carga Horária:
Dia 18/01/2016
Das 8h00min às 17h00min
8 horas.
Local:
Auditório Bloco Pedagógico – Fazenda IFSULDEMINAS e
a oficina será realizada no próprio estabelecimento da
Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS.
Ministrante: Éder Clementino dos Santos
Professor do IFSULDEMINAS.
Observação: Será avaliado o desempenho dos colaboradores da alta direção pelo
professor Éder Clementino dos Santos na realização das oficinas, nas primeiras 2 visitas
semanais e na primeira auditoria e por meio de uma avaliação após o término dos
cursos.
2 - Elaborar o plano de auditoria
Tabela 75. Cronograma de execução da auditoria.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DA AUDITORIA
MESES JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL
Definição do escopo
da auditoria X
Seleção dos
auditores X
Elaboração do
plano de auditoria X
Treinamento dos
auditores X
Atribuir as funções X
106
aos auditores
Reunião de
abertura X
Auditoria na
marcenaria X
Auditoria na
serralheria X
Auditoria nos
depósitos 1 e 2 X
Analise dos dados
coletado X
Reunião de
encerramento X
Preparação do
relatório X
Distribuição dos
relatórios X
Tabela 76. Formulário de Plano de Auditoria
Plano de Auditoria Data: / /
N°:
Dia Hora Responsável Área/item Auditor
107
_________________________
O plano de Auditoria será elaborado pelo coordenador responsável pela
auditoria e devem determinar: Hora, Data da auditoria, Responsável pelo setor,
Área/Setor ou item do SGA avaliado, Auditor Responsável, E assinatura do elaborador
(coordenador da auditoria).
3 - Atribuir as funções aos membros da equipe de auditoria
Tabela 77. Formulário de seleção da equipe de auditores.
Equipe de Auditoria Data: / /
Setor Auditor Assinatura
_________________________
A Alta direção deverá escolher uma equipe de auditores, selecionando uma
pessoa de cada setor, planejando um formulário contendo o setor de qual o auditor foi
selecionado o nome do auditor e assinatura do próprio, e por final a assinatura da alta
direção.
4 - Realizar a Reunião de Abertura
Apresentar os membros da equipe de auditoria à gerência do auditado; rever o
escopo; estabelecer os canais formais de comunicação entre a equipe de auditoria;
confirmar a disponibilidade de instalações e recursos necessários para equipe de
108
auditoria; confirmar a data e a hora da reunião de encerramento; promover a
participação ativa do auditado; rever os procedimentos pertinentes de emergência e
segurança da instalação para a equipe de auditoria.
5 - Realização da auditoria
Tabela 78. Formulário de Programa de Auditoria
Programa de Auditoria Ambiental Data: / / N° da folha:
N° Área/Setor Responsável Atividades Item
avaliado
Mês
_________________________
Visto
_________________________
Visto
O Programa de auditoria ambiental orientará o auditor quanto ao setor e ao
item do SGA que será avaliado, devem conter informações como: Data, Número da
folha (caso seja usada mais de uma folha), Área ou Setor do empreendimento, O nome
do responsável pelo setor auditado, Atividade avaliada, Item do SGA avaliado, O mês
correspondente a auditoria, Assinatura do auditor coordenador e do auditor responsável
pelo setor avaliado.
109
6 - Análise dos dados coletados
Tabela 79. Formulário de Lista de Verificação de Auditoria
Lista de verificação de Auditoria Data: / /
Setor Auditado: Documento de
Referência:
N° da folha:
Auditor Responsável:
Item Descrição Conforme Observação:
_________________________
Conforme: C; Não Conforme: NC; Não Aplicável: NA; Não Verificado: NV.
A lista de verificação de auditoria é o documento o qual trará informações se os
itens do SGA estarão em conformidades ou não. Registrar as observações e
considerações analisadas no processo de auditoria. As perguntas que serão feitas as
pessoas auditadas requerem cuidados especiais procurando não induzir as respostas,
obtendo os seguintes cuidados: Analisar bem o ambiente elaborando questões além das
que contêm nas referências utilizadas; Procurar fazer perguntas claras e objetivas, a fim
de obter respostas lacônicas (sim ou não).
7 - Reunião de encerramento
110
8 - Preparação do Relatório de Auditoria
Propor ações corretivas para os itens que não se encontram em conformidade.
Tabela 80. Formulário de Relatório de Auditoria
Relatório de Auditoria Data:
N° referente:
Auditor Responsável:
Equipe Auditora:
Setor Auditado:
Pessoas Auditadas:
Relatório
Observação
_________________________
Os relatórios devem conter item como: Identificação da organização auditada e
do cliente; Anexar objetivos escopo e plano da auditoria; Anexar uma lista de
documentos de referência segundo os quais a auditoria foi conduzida; Período coberto
pela auditoria e a data em que a auditoria foi conduzida; Identificação dos
representantes do auditado que participaram da auditoria; Identificação dos membros da
equipe de auditoria; Identificação do lugar auditado; Lista de distribuição do relatório de
auditoria; Conclusões da auditoria, tais como Conformidade do SGA, em relação aos
critérios de auditoria do SGA; Se o sistema está adequadamente implementado e
mantido; Se o processo interno de análise pela administração é capaz de assegurar à
contínua adequação e eficácia do SGA.
111
9 - Distribuir os relatórios de auditoria
10 - Acompanhar as Ações Corretivas
4.5.7.2. Problemas que podem ocorrer com o auditado
Tabela 81. Problemas que podem ocorrer com o auditado
PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER COM O AUDITADO
NEGLIGÊNCIA Auditados se esquecem de disponibilizar documentos e informações
solicitadas anteriormente propositalmente.
DESCONFORTO
Auditados, não conhecendo o verdadeiro objetivo da auditoria, ficam
descontrolados emocionalmente, deixando de fornecer informações
confiáveis.
REVERSÃO DA
AUDITORIA Auditados passam a questionar os auditores.
APATIA Auditados apresentam-se indiferentes às constatações observadas.
BUSCA DE
JUSTIFICATIVA A pessoa auditada passa a procurar desculpas para cada NC detectadas.
PROCURA OUTRO
RESPONSÁVEL
Auditados passam a buscar outros responsáveis para as falhas
detectadas, que estão sob sua responsabilidade.
FALTA DE
MOTIVAÇÃO
A pessoa auditada passa, a ridicularizar ou questionar os objetivos da
avaliação, não levando a sério o critério da auditoria.
4.5.7.3. Possível Solução
Tabela 82. Possível Solução
POSSÍVEL SOLUÇÃO
Colaboradores
Marcenaria e
Serralheria
A melhor solução é realizar uma reunião interna com todos os
colaboradores, evidenciando o objetivo da auditoria e mostrando que o
mesmo é um processo de melhoramento do empreendimento, podendo
trazer benefícios ao próprio colaborador.
112
4.6 Análise Crítica pela Alta Direção
4.6.1. Descrição dos critérios adotados para procedimento da análise crítica
Tabela 83. Critérios Adotados
DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS ADOTADOS PARA PROCEDIMENTO DA
ANÁLISE CRÍTICA
PROCEDIMENTOS
MARCENARIA
E SERRALHERIA
Alcançar os objetivos e as metas ambientais
proposta no SGA, visando a melhoria continua do
sistema avalizando a adequação e eficácia do
sistema realizada pela alta administração, com o
compromisso com as melhorias continuas e
periódicas, em intervalos definidos. Em seguida a
etapa da auditoria considerando as possíveis
mudanças nas novas metas e objetivos a serem
alcançados.
CRITÉRIOS AVALIADOS
DO SGA ATRAVÉS DA
ANÁLISE CRÍTICA
Política Ambiental da Marcenaria e Serralheria, o
Planejamento, a Implementação e a Operação do
empreendimento, Verificação e suas Ações
preventivas e corretivas. Além dos critérios
avaliados, alguns dos procedimentos adotados para
a análise crítica da Marcenaria e Serralheria serão
os registros, relatórios, planilhas das quais serão
usadas e discutidas constantes em reuniões
definidas pela alta direção bem como a elaboração
de atas sobre essas reuniões que deverão ser
armazenadas em forma de documento contendo a
assinatura de todos que participarão desta e
posteriormente, a divulgação dessa ata a todos os
colaboradores da Marcenaria e Serralheria do IF
Sul de Minas- Campus Inconfidentes.
4.6.2. Relação dos elementos, responsabilidades e competências para análise do
SGA
Tabela 85. Descrição de Cargo.
DESCRIÇÃO DO CARGO
Colaborador Cargo Nível AD
Rafael Alta Direção Administração
Formação Acadêmica Responsabilidades
----- Setor da Marcenaria e Serralheria
Requisitos e Competências
113
Conhecimentos: Específicos da área e requisitos gerais para a implantação do SGA.
Habilidades: Responsabilidade, fácil comunicação e competência para distribuição de tarefas
Principal Atribuição
Gerenciamento e controle do dia-a-dia no estabelecimento; Implantação e eficácia do SGA no
empreendimento
Descrição Detalhada
Verificar a Politica Ambiental, planejamento, implantação e operação, revisão da ação corretiva e
análise crítica do programa do SGA e melhoria contínua
Tabela 86. Descrição de Cargo.
DESCRIÇÃO DO CARGO
Colaborador Cargo Nível AD
Dinei Alta Direção Administração
Formação Acadêmica Responsabilidades
----- Setor da Marcenaria e Serralheria
Requisitos e Competências
Conhecimentos: Específicos da área e requisitos gerais para a implantação do SGA.
Habilidades: Responsabilidade, fácil comunicação e competência para a distribuição de tarefas.
Principal Atribuição
Gerenciamento e controle do dia-a-dia no estabelecimento; Implantação e eficácia do SGA no
empreendimento.
Descrição Detalhada
Verificar a Politica Ambiental, planejamento, implantação e operação, revisão da ação corretiva e
análise crítica do programa do SGA e melhoria contínua
Tabela 87. Descrição de Cargo.
DESCRIÇÃO DO CARGO
Colaborador Cargo Nível AD
Wilson Alta Direção Administração
114
Formação Acadêmica Responsabilidades
----- Setor da Marcenaria e Serralheria
Requisitos e Competências
Conhecimentos: Específicos da área e requisitos gerais para a implantação do SGA.
Habilidades: Responsabilidade, fácil comunicação e competência para a distribuição de tarefas.
Principal Atribuição
Gerenciamento e controle do dia-a-dia no estabelecimento; Implantação e eficácia do SGA no
empreendimento.
Descrição Detalhada
Verificar a Politica Ambiental, planejamento, implantação e operação, revisão da ação corretiva e
análise crítica do programa do SGA e melhoria contínua
Tabela 88. Descrição de Cargo.
DESCRIÇÃO DO CARGO
Colaborador Cargo Nível AD
Luiz Galvão Terceirizado, marceneiro Ensino Médio
Formação Acadêmica Responsabilidades
Ensino Médio Setor da Marcenaria
Requisitos e Competências
Conhecimentos: Específicos da área de marcenaria.
Principal Atribuição
Fabricação de prateleiras, portas, mesas, cadeira, estacas, carroceria, madeiramento de casa,
pintura, enceramento, envernizamento, consertos.
Descrição Detalhada
Verificar a Politica Ambiental, planejamento, implantação e operação, revisão da ação corretiva e
análise crítica do programa do SGA e melhoria contínua.
Tabela 89. Descrição de Cargo.
DESCRIÇÃO DO CARGO
Colaborador Cargo Nível AD
Ademar Rodrigues Serralheiro Ensino Médio
115
Formação Acadêmica Responsabilidades
Ensino Médio Setor da Serralheria
Requisitos e Competências
Conhecimentos: Específicos da área de marcenaria e serralheria
Principal Atribuição
Marcenaria: Fabricação de prateleiras, portas, mesas, cadeira, estacas, carroceria, madeiramento
de casa, pintura, enceramento, envernizamento, consertos.
Serralheria: Fabricação de portão, grade, cobertura (estrutura metálica), corte de chapas, consertos
de cadeira, armários, mesa.
Descrição Detalhada
Verificar a Politica Ambiental, planejamento, implantação e operação, revisão da ação corretiva e
análise crítica do programa do SGA e melhoria contínua.
Observação: É responsabilidade de cada colaborador a conscientização e utilização de
seu equipamento de proteção individual específico para casa atividade, havendo a
fiscalização da alta administração.
4.6.3. Descrição do critério para contingenciamento que será aplicada no SGA
Tabela 90. Contingenciamento Ambiental
CONTINGENCIAMENTO AMBIENTAL- MARCENARIA E SERRALHERIA
CRITÉRIOS Terá como critério a preocupação com seus colaboradores, meio ambiente
e ambiente de trabalho.
CONFIANÇA X
MELHORIA
CONTÍNUA
Entre seus colaboradores, frequentadores e alta direção propondo
melhorias no processo produtivo, através da mudança de alguns hábitos
durante a realização das atividades.
SUSTENTABILIDADE Dos processos, produtos e serviços.
4.6.4. Descrição dos reais benefícios da implantação do SGA
116
Tabela 91. Benefícios da Implantação do SGA
BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DO SGA
MELHORIAS Custo benefício, na racionalização à aquisição e utilização de insumos e matérias-
primas, contratação de serviços e o uso de recursos naturais;
NORMAS E
LEGISLAÇÕES
VIGENTES
Além de atender as normas e legislações, atenua significativamente os impactos
ambientais gerando assim bons resultados para o empreendimento, tendo como
objetivo prover as organizações de elementos de um sistema de gestão ambiental
(SGA) eficaz.
PRINCIPAIS
INTENÇÕES
Promover melhorias nos setores. Estas melhorias envolvem desde infraestrutura do
local até a atenção aos colaboradores e frequentadores do local. Dessa forma, os
estudos feitos para a implantação de um SGA na Marcenaria e Serralheria, serão
conduzidos com base às questões contidas nas normas oficiais, que atenda as
exigências da ISO 14001.
4.6.5. Destaque do compromisso ético do SGA
Tabela 92. Compromisso Ético
COMPROMISSO ÉTICO
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Orienta para que a organização estabeleça práticas que assegurem um
relacionamento ético e transparente com todos os públicos com os quais se
relaciona
ÉTICA
EMPRESARIAL
Compreende os princípios e padrões que orientam o mundo dos negócios,
onde o comportamento ético da organização é a base da responsabilidade
social, expressa nos princípios e valores adotados pela empresa, sendo de
extrema importância que tais valores sejam formalizados e difundidos por
meio de material institucional, site da organização, cartazes e de outras
formas acessíveis a acionistas, clientes, sociedade, comunidade e
fornecedores,
117
COMPROMISSO DO
EMPREENDIMENTO
Zelar pela marca, imagem e patrimônio da instituição;
Não usar indevidamente a instituição para aferir benefícios pessoais
ou para terceiros;
Conhecer, aplicar e respeitar as leis, normas e regulamentos
referentes às atividades do Sistema produtivo da Marcenaria e
Serralheria;
Estimular a adoção de normas de conduta ética;
Preservar o sigilo e a segurança das informações;
Combater o desperdício e usar responsavelmente a matéria prima e os
equipamentos do empreendimento.
4.6.6. Descrição da responsabilidade social de cada colaborador conforme o
modelo implantado de SGA
Tabela 93. Responsabilidade de cada Colaborador
RESPONSABILIDADE DE CADA COLABORADOR
MARCENARIA
E
SERRALHERIA
Colaborador responsável pela marcenaria é o Luiz, e o responsável pela serralheria é o
Ademar, ambos devem estar participando integralmente no Sistema de Gestão
Ambiental, desenvolvendo sua função como colaborador do empreendimento e como
parte do Sistema, se comprometendo com todos os objetivos e metas adotadas no
estabelecimento para então alcançar a melhoria contínua.
4.6.7. Correlação da imagem pública com o SGA
Tabela 94. Correlação da Imagem Pública com o SGA
CORRELAÇÃO DA IMAGEM PÚBLICA COM O SGA
BENEFÍCIOS DA
ADOÇÃO DE UM SGA
Melhoria da imagem pública do empreendimento, conformidade com as
legislações vigentes e normas regulamentadoras, estará a aprimorar seus
produtos e destacar sua imagem diante do mercado consumidor.
118
ISO 14001
Benefícios que promovem além de melhorias no ambiente por estar em
conformidade, certificações das futuras conquistas como ISO 14001 e outras
certificações da ISO promovendo melhorias no ambiente se tornado uma
estratégia de marketing.
4.6.8. Descrição das Melhorias Contínuas
Tabela 95. Descrição das Melhorias Contínuas
DESCRIÇÃO DAS MELHORIAS CONTÍNUAS
MELHORIA
CONTÍNUA
Aprimora o sistema de gestão ambiental e cria novos referenciais, para que o
empreendimento atinja a qualidade dos processos, segurança na execução das
tarefas relacionadas ao processo de produção.
ASPECTOS
EMERGENCIAIS
Estão relacionadas aos aspectos de manutenção dos equipamentos, redução
do desperdício de matéria-prima e segurança do trabalhador. Após a
implantação da medida de manutenção dos equipamentos, será iniciada a
adequação do layout do empreendimento.
CONTROLE DE RISCO Está relacionado à saúde e segurança dos colaboradores seguindo as
recomendações descritas nas NR’s ( Normas Regulamentadoras).
4.6.9. Descrição da forma de Equilíbrio com a Legislação
Tabela 96. Forma de Equilíbrio com a Legislação
FORMA DE EQUILÍBRIO COM A LEGISLAÇÃO
MARCENARIA E
SERRALHERIA
Irá alcançar o equilíbrio de seus serviços e produtos com a legislação,
Realização de auditorias e reuniões, realizadas semestralmente, com os
colaboradores diretamente envolvidos, para a manutenção e avaliação das políticas
ambientais, tendo como base as normatizações vigentes (NR’s, NBR’s, Leis
Municipais, Estaduais e Federais).
119
4.6.10. Aspectos controlados/ influenciados pelo SGA
Tabela 97. Indicadores Ambientais do SGA
ITENS INDICADORES AMBIENTAIS
1 Consumo de água.
2 Consumo de energia elétrica.
3 Geração de resíduos diversos.
4 Bens de consumo para a higienização do local, das máquinas, etc.
5 Fluxo de animais silvestres.
6 Condições insalubres (umidade, ventilação, iluminação, altas
temperaturas).
7 Fluxo de matéria-prima.
8 Competência e ausência de treinamento de funcionários.
9 Uso inadequado dos materiais e equipamentos.
4.6.11. Aspectos fora de controle e influencia do SGA
Tabela 98. Não conformidades diagnosticadas no empreendimento
ITENS NÃO CONFORMIDADES DIAGNOSTICADAS
1 Consumo de matéria- prima.
2 Posição inadequada dos funcionários (ergonomia).
3 Iluminação insuficiente.
4 Bens de consumo para higienização do local.
5 Instalações elétricas danificadas, desprotegidas e sem sinalização.
6 Manuseio de materiais perfurocortantes.
7 Exposição excessiva a umidade.
8 Telhas.
9 Geração de risco acidental.
10 Geração de risco biológico.
11 Contato com altas temperaturas.
120
12 Contato com ruído das máquinas.
13 Maquinas e equipamentos sem manutenção.
14 Ventilação insuficiente.
15 Fluxo de matéria prima.
16 Exposição a temperaturas extremas e a diferença térmica.
17 Arranjo físico inadequado (maquinas e equipamentos).
4.6.12. Descrição de todas as Melhorias Contínuas aplicadas
É o processo recorrente que busca aprimorar o sistema de gestão ambiental e
criar novos referenciais, para que o empreendimento atinja a qualidade dos processos,
segurança na execução das tarefas, tendo consciência da importância dos aspectos
ambientais relacionados ao processo de produção, onde se podem descrever as seguintes
melhorias contínuas aplicadas:
Tabela 99. Descrição das Melhorias Contínuas
DESCRIÇÃO DE TODAS AS MELHORIAS CONTÍNUAS APLICADAS
MELHORIA
CONTÍNUA
APLICADA NA
MARCENARIA
E
SERRALHERIA
Redução do consumo de energia elétrica gradativamente no setor,
Destinação correta de todo resíduo e um maior controle na produção,
Melhoria da qualidade dos produtos adquiridos e, portanto, redução de
gastos e melhora do produto final,
Redução do fluxo de animais silvestres no estabelecimento,
Melhor desempenho dos colaboradores devido a adequação das condições
ambientais,
Melhoria no fluxo de recebimento das matérias-primas,
Melhoria na capacitação dos colaboradores e, portanto melhora da
qualidade dos produtos finais
Melhora na higienização e calibramento dos aparelhos e materiais em
geral.
4.6.13. Descrição da funcionalidade dos procedimentos operacionais
Tabela 100. Descrição da funcionalidade dos procedimentos operacionais
121
DESCRIÇÃO DA FUNCIONALIDADE DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PROCESSOS
OPERACIONAIS
]A marcenaria e serralheria irá atingir a funcionalidade de seus
procedimentos através da utilização racional da entrada e saída do processo
produtivo, buscando atender a demanda sem desperdícios.
5. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
As Recomendações Técnicas estão previstas de acordo com os Objetivos e
Metas (Item 1.) e com os Aspectos (Item 3.6.) e Impactos (Item 3.7.).
Tabela 101. Recomendações Técnicas
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
MANUTENÇÃO
Realizar a manutenção preventiva dos equipamentos por
pessoas capacitadas e treinadas as quais se dará por
atividades conforme as instruções estabelecidas pelo
fabricante, com intuito de melhorar a eficiência dos
mesmos reduzindo o consumo de matérias, e assim os
riscos de acidentes e o gasto com energia durante os
processos produtivos estabelecidos na NR 12. A
manutenção nos equipamentos deve ocorrer
semestralmente, devendo ocorrer em períodos
diferenciados, preferencialmente em horários de menor
fluxo em datas mensais pré estabelecidas.
REDUÇÃO DE
RESÍDUOS
Para reduzir os resíduos gerados o responsável deve utilizar
produtos adequados e de boa qualidade para evitar
desperdícios, devendo realizar um planejamento anual
contendo todos os equipamentos e materiais que serão
necessários adquirir para o ano como estabelecidos pela NR
25.
INSTALAÇÃO DE
EXAUTORES
Instalar exaustores para uma melhor circulação do ar e
adequar a iluminação de todo o empreendimento por
122
técnicos responsáveis conforme a NR 8.
INFRAESTRUTURA
E LAYOUT
Possuir local liso e com altura adequada para disposição das
matérias-primas conforme NR 08.
Possuir dimensão física compatível com os trabalhos a
realizar, apresentando áreas de iluminação e ventilação
suficientes, de acordo com a NR 8 de edificações.
Retirar a lona amarela para proporcionar melhor aeração e
iluminação natural do ambiente de trabalho da Marcenaria e
Serralheria
Retirar máquinas que não estão em uso e otimizar o espaço
entre as máquinas mais utilizadas
COLABORADORES
Para capacitação dos colaboradores deverão ser
implementados semestralmente treinamentos e cursos de
capacitação, buscando garantir a qualidade dos produtos
confeccionados e segurança no trabalho.
Os colaboradores deverão atender as solicitações dos
responsáveis acerca de seus direitos e deveres,
principalmente no que se refere a sua segurança e segurança
do processo, fazendo uso dos EPI’s necessários, dentre eles:
óculos, protetores oraculares , luvas, botas (NR 6 de EPI).
Garantir a correta postura de seus colaboradores no
estabelecimento, de acordo com a NR 17 de ergonomia.
Antes de começar qualquer atividade os colaboradores
deverão estar devidamente vestidos e utilizando EPIs, para
123
diminuir os riscos de acidentes, conforme a NR 06.
Implantar sistema que garanta a saúde e segurança do
colaborador, de acordo com a NR 07.
Manter o ambiente com melhores condições de ruídos,
manter rádios desligados durante expediente.
LIMPEZA DAS
LÂMPADAS
Realizar limpeza em lâmpadas e ventiladores pelo menos 1
vez ao mês.
MATÉRIA PRIMA
Manter toda a matéria prima nos depósitos, dividindo os
depósitos para cada setor e promover acesso interno entre
os setores e os depósitos.
6. CONCLUSÕES
A partir da elaboração da Política Ambiental, objetivos e metas e diagnóstico
dos aspectos e impactos ambientais, verificou se que o setor Marcenaria e Serralheria do
Campus Inconfidentes não possui nenhuma política que vise o bem estar dos
colaboradores, preservação ambiental, prevenção de riscos ambientais, controle dos
processos produtivos. Sendo assim, há um destaque para a implantação do Sistema de
Gestão Ambiental no setor, pois há uma necessidade com urgência de melhoras e
atendimento aos requisitos legais e normas regulamentadores.
Nota-se a importância de modificar o ambiente interno, layout dos
equipamentos e máquinas, limpeza e higienização, melhorias na infra-estrutura do
prédio que é adaptado, com o intuito de proporcionar um trabalho harmônico e com
segurança aos colaboradores.
124
7. ANEXOS
7.1 Mapa de Risco Ambiental
Perigo Risco
Tipo
Causa Escala
Motivo Valoração
1 Emissão de Particulados Químico Atividades corte madeira 3 (M)
2 Animais peçonhentos / ácaros Biológico Armazenamento matéria-prima 1 (P)
125
3 Ruído Físico Equipamentos / Maquinário 5 (G)
4 Ergonômico Ergonômico Descarga de matéria prima / Trabalho em pé 3 (M)
5 Choque elétrico Acidental Instalações elétricas desprotegidas 3 (M)
6 Equipamentos Acidental Equipamentos de corte 3 (M)
126
7.2. Anexos Fotográficos da Marcenaria/Serralheria
Anexo Fotográfico 1 – Fachada Prédio
Anexo Fotográfico 2 – Setor Banheiro (em construção)
127
Anexo Fotográfico 2 – Setor Cozinha/ Escritório
Anexo Fotográfico 3 – Setor Depósito 1
128
Anexo Fotográfico 4 – Setor Depósito 2
129
Anexo Fotográfico 5 – Maquinário Marcenaria
130
Anexo Fotográfico 6 – Maquinário Serralheria
131
Compressor de ar
132
Anexo Fotográfico 7 – EPI’S
133
Anexo Fotográfico 8 – Atividade Marcenaria
Anexo Fotográfico 9 – Atividade Serralheria
134
Anexo Fotográfico 10 – Aparelho utilizado para mensuração
135
Anexo Fotográfico 11 – Presença de biofilme
136
Anexo Fotográfico 11 – Presença fuligens
Anexo Fotográfico 12 – Equipe SGA
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7.3. Anexos - Diagnóstico da Marcenaria/Serralheria
1ª AMOSTRAGEM - 08h40min (oito e quarenta da manha) (11/09/2015)
TEMPERATURA (Limites 18 a 22°C, Tolerável 25°C)
Valores Mensurados: (24,6 + 24,7 + 24,7 + 24,7 + 24,7) ÷ 5 = 24,68 (média)
UMIDADE (Limite 65%)
Valores Mensurados: (56,3 + 56,9 + 56,3 + 55,8 + 56,4) ÷ 5 = 56,34 (média)
VELOCIDADE DO AR (Limites 0.1 a 0.5)
Não foi possível realizar a mensuração por não existir corredores de ar no
empreendimento, sendo o valor igual 0.0 (zero ponto zero), ou seja, nulo.
LUMINOSIDADE (Limite Consultar NBR 5413)
Valores Mensurados + Média por Lâmpada
(429 + 317 + 499) ÷ 3 = 415
(389 + 470 + 383) ÷ 3 = 414
(481 + 505 + 500) ÷ 3 = 495,33
(364 + 351 + 354) ÷ 3 = 356,33
(488 + 461 + 463) ÷ 3 = 470,66
(317 + 344 + 270) ÷ 3 = 310,33
(337 + 339 + 310) ÷ 3 = 328,66
Média Total de Lâmpadas
(415 + 414 + 495,33 + 356,33 + 470,66 + 310,33 + 328,66) ÷ 7 = 398,62
RUIDO (Limite 85dB de acordo com a NR-18)
Setor Marcenaria
Lixadeira (Serralheria) = 98,0dB
Plaina = 88,7dB + 93,9dB
Tupia = 75,4dB
Circular 1 = 86,8dB + 82,6dB + 107,6dB + 105,6dB
Circular 2 = 79,1dB + 103,0dB + 98,7dB
Plaina de Mão = 91,8dB + 93,7dB + 92,2dB
Lixadeira de Mão (Marcenaria) = 93,1dB + 91,5dB
Furadeira de Mão = 82,8dB + 66,0dB
138
Setor Serralheria
Solda = 72,8dB + 65,4dB
Policorte = 101,1dB + 101,7dB
Furadeira Bancada = 79,8dB + 78,2dB
Esmeril = 101,7dB + 196,9dB
2ª AMOSTRAGEM - 14h54min (duas e cinquenta e quatro da tarde) (11/09/2015)
TEMPERATURA (Limites 18 a 22°C, Tolerável 25°C)
Valores Mensurados:
(28,9 + 29,2 + 29,3 + 29,6 + 29,7 + 29,8 + 30,2) ÷ 7 = 29,53 (média)
UMIDADE DO AR (Limite 65%)
Valores Mensurados: (42,7 + 41,3 + 39,4 + 40,1 + 39,4 + 39,9) ÷ 6 = 40,47 (média)
3ª AMOSTRAGEM – 13:35 (uma e trinta e cinco da tarde) (19/11/2015)
LUMINOSIDADE (Limite Consultar NBR 5413)
Valores Mensurados + Média Equipamento
Setor Marcenaria
. Bancada: (353 + 491 + 285) ÷ 3 = 376,33
. Plaina: (310 + 339 + 400) ÷ 3 = 349,67
. Circular: (346 + 358 + 382) ÷ 3 = 362
. Circular: (561 + 381 + 430) ÷ 3 = 457,33
Setor Serralheria
. Furadeira Bancada: (427 + 189 + 101) ÷ 3 = 239
. Base Solda: (381 + 313 + 321) ÷ 3 = 338,33
. Esmeril: (134 + 183 + 95) ÷ 3 = 137,33
. Tesoura de Bancada+Morsa: (207 + 224 + 102) ÷ 3 = 177,67
Mesa Escritório: (207 + 224 + 102) ÷ 3 = 533
Cozinha: (172 + 147 + 97) ÷ 3 = 138,67
Média Total de Lâmpadas
(376,33 + 349,67 + 362 + 457,33 + 239 + 338,33 + 137,33 + 177,67 + 533 + 138,67)
÷ 10 = 310,93
139
TEMPERATURA (Limites 18 a 22°C, Tolerável 25°C)
Valores Mensurados:
Setor Depósito 2 = 31°C
Setor Depósito 1 = 30,9°C
Setor Serralheria = 31.2°C
Setor Marcenaria = 31.2°C
Média Total
(31 + 30.9 + 31.2 + 31.2) ÷ 4 = 31,07
UMIDADE DO AR (Limite 65%)
Valores Mensurados:
Setor Depósito 2 = 62.1%
Setor Depósito 1 = 59.7%
Setor Serralheria = 60.3%
Setor Marcenaria = 59.3%
Média Total (62.1 + 59.7 + 60.3 + 59.3) ÷ 4 = 60,35
RUIDO (Limite 85dB de acordo com a NR-18)
Setor Marcenaria
Plaina :
.Altura ouvido = 93,4
.Altura Tórax = 100,7
.Equipamento = 93,7
Média Total
(93,4 + 100,7 + 93,7) ÷ 3 = 95,93
Circular 1:
.Altura ouvido = 108,5
.Altura Tórax = 110
.Equipamento = 109,3
Média Total
(108,5 + 110 + 109,3) ÷ 3 = 109,27
Circular 2:
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.Altura ouvido = 74,3
.Altura Tórax = 67,6
.Equipamento = 81,7
Média Total
(74,3 + 67,6 + 81,7) ÷ 3 = 74,53
Tupia:
.Altura ouvido = 99,9
.Altura Tórax = 103,8
.Equipamento = 98,0
Média Total
(99,9 + 103,8 + 98) ÷ 3 = 100,57
Setor Serralheria
Policorte:
.Altura ouvido = 106,7
.Altura Tórax = 113,7
.Equipamento = 102,2
Média Total
(106,7 + 113,7 + 102,2) ÷ 3 = 107,53
Lixadeira:
.Altura ouvido = 110,2
.Altura Tórax = 114,2
.Equipamento = 100,5
Média Total
(110,2 + 114,2 + 100,5) ÷ 3 = 108,3
2 Equipamentos: Circular (MARCENARIA) + Policorte (SERRALHERIA)
.Altura ouvido = 106,4
.Altura Tórax = 95,3
.Equipamento = 102,7
Média Total (106,4 + 95,3 + 102,7) ÷ 3 = 101,47)