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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃOLAYOUT DO EQUIPAMENTO
HIDRÁULICO
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO COMANDO DE VÁLVULAS
COMANDO DE VÁLVULAS
1. Válvula PPC do deslo-camento
2. Válvula PPC de serviço3. Pedal de serviço4. Alavanca de desloca-
mento esquerda5. Alavanca de desloca-
mento direita6. Válvula PPC direita7. Alavanca de controle do
equipamento de traba-lho direita
8. Acumulador9. Bomba hidráulica10.Válvula de controle11.Bloco de solenóides12.Caixa de junção13.Alavanca de controle
do equipamento detrabalho esquerda
14.Válvula PPC esquerda
Posições das alavancas(1) Manter(2) ELEVAR a lança(3) BAIXAR a lança(4) DESPEJAR a caçamba(5) ESCAVAR com a
caçamba(6) MANTER(7) FECHAR o braço(8) ABRIR o braço
(9) Giro À DIREITA(10)Giro À ESQUERDA(11)NEUTRO(12)Deslocamento EM
RÉ(13)Deslocamento
AVANTE
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO
RESERVATÓRIO HIDRÁULICO
1. Reservatório hidráulico2. Tampa do bocal de abastecimento de óleo3. Visor de nível4. Válvula bypass5. Filtro-tela6. Elemento do filtro7. Filtro-tela de sucção
ESPECIFICAÇÕESCapacidade do reservatório: 167 lQuantidade de óleo no interior do reservatório: 121 lVálvula de pressão
Pressão de abertura no alívio:16,7 ± 6,9 kPa{0,17 ± 0,07 kgf/cm2}
Pressão de abertura na sucção:0 - 0,49 kPa{0 - 0,005 kgf/cm2}
Pressão ajustada da válvula bypass:150 ± 30 kPa{1,5 ± 0,3 kgf/cm2}
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO
BOMBA HIDRÁULICA
TEPE: HPD71
Descrição geral Esta bomba consiste em uma bomba de pistões
com placa de variação do ângulo de inclinação dabomba para fluxo variável, válvula PC, válvula LS eválvula EPC.
PD1 :Orifício de dreno da carcaçaPEN : Tomada de pressão de controle da
bombaPLS : Entrada de pressão de cargaPA1C : Tomada de pressão de descarga da
bomba P1PA2C : Tomada de pressão de descarga da
bomba P2PEPC : Entrada da pressão de base EPCPLSC : Tomada de pressão de carga
1. Bomba principal2. Válvula LS3. Válvula PC4. Válvula PC-EPC5. Válvula retentora Nº 16. Válvula retentora Nº 27. Válvula de corte
BOMBA HIDRÁULICA
IM : Corrente seletora do modo PCPB : Entrada de pressão da bombaPM : Tomada de pressão seletora do modo
PCPS : Orifício de sucção da bombaPA1 : Orifício de descarga da bombaPA2 : Orifício de descarga da bomba
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
1. Eixo.2. Berço3. Carcaça4. Balancim5. Sapata
6. Pistão7. Bloco de cilindros8. Placa da válvula9. Anteparo10. Servopistão
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
FUNÇÃO
A rotação e o torque transmitidos ao eixo dabomba são convertidos em energia hidráulica,havendo liberação de óleo pressurizado namesma proporção da carga.
Modificando-se o ângulo da placa da bomba, épossível alterar a vazão de descarga.
ESTRUTURA
O bloco de cilindros (7) esta acoplada ao eixo (1)por meio de uma chaveta a, sendo o apoio doeixo (1) exercido por meio dos rolamentos dian-teiro e traseiro.
A ponta do pistão (6) é uma esfera côncava, sen-do a sapata (5) nela calcada, de modo a forma-rem um só conjunto. O pistão (6) e a sapata (5)formam um rolamento esférico.
O balancim (4) possui a superfície plana A, contraa qual encontra-se permanentemente pressionadaa sapata (5), que desliza em movimento circular.
O balancim (4) leva óleo à alta pressão à superfíciedo cilindro B através do berço (2), o qual é fixado àcarcaça e forma um rolamento de pressão estáticaà medida que desliza.
O pistão (6) realiza um movimento relativo no sentidoaxial no interior da câmara de cada um dos cilindrosdo bloco de cilindros (7)
O bloco de cilindros exerce a vedação do óleopressurizado para a placa da válvula (8), executan-do movimento rotacional relativo. A concepção deprojeto dessa superfície prevê o equilíbrio da pres-são do óleo dentro de um nível ideal. O óleo nointerior da câmara de cada um dos cilindros do blocode cilindros (7) é aspirado e descarregado atravésda placa da válvula (8)
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
FUNCIONAMENTO
1. Funcionamento da bomba O bloco de cilindros (7) acompanha a rotação
do eixo (1), e a sapata (5) desliza sobre asuperfície plana A
Isto acontecendo, o balancim (4) move-se aolongo da superfície cilíndrica B, ocorrendo,assim, a variação do ângulo α entre a linha decentro X do balancim (4) e o sentido axial dobloco de cilindros (7) (esse ângulo α é chama-do de ângulo da placa de variação do ângulo deinclinação da bomba)
A linha de centro X do balancim (4) mantém oângulo α da placa de variação do ângulo de in-clinação da bomba relativo ao sentido axialdo bloco de cilindros (7), movendo-se asuperfície plana A como um came em relação àsapata (5)
Dessa forma, o pistão (6) desliza no interior dobloco de cilindros (7), gerando-se, então, umadiferença entre os volumes E e F no interior dobloco de cilindros (7). Os processos de sucçãoe descarga são realizados graças a essadiferença F - E
Em outras palavras, quando o bloco de cilindros(7) rotaciona e o volume da câmara E sofre umdecréscimo, o óleo é descarregado durante essecurso. Por outro lado, o volume da câmara Fregistra um aumento, e, à medida que o volumecresce, o óleo é sugado.
Se a linha de centro X do balancim (4) ficaralinhada com o sentido axial do bloco decilindros (7) (ângulo da placa de variação doângulo de inclinação da bomba = 0), a diferençaentre os volumes E e F no interior do bloco decilindros (7) passa a valer 0, o que implica nabomba não promover tanto a sucção como adescarga do óleo.(Na prática, contudo, nunca se tem um ânguloda placa de variação do ângulo de inclinação dabomba igual a 0)
O número de furos no bloco de cilindros (7) épar, e, por conseguinte, a cada segundo umdeles associa-se a 2 entalhes da placa da válvula(8). Através de cada um dos orifícios dedescarga PA1 e PA2 é descarregada umaquantidade de óleo equivalente a 1/2 de todosos pistões.
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
2. Controle da vazão de descarga Havendo o aumento do ângulo α da placa de
variação do ângulo de inclinação da bomba, adiferença entre os volumes E e F torna-se maior,o mesmo ocorrendo com a vazão de descargaQ
A variação do ângulo α da placa de variação doangulo de inclinação da bomba se dá pela açãodo servopistão (12)
O servopistão (12) exerce um movimento recí-proco (@) segundo o sinal de pressão enviadopelas válvulas PC e LS. O movimento retilíneoé transmitido ao balancim (4) através da haste(13), e o balancim (4), sustentado pela superfí-cie cilíndrica em relação ao berço (2), deslizaem um movimento rotacional indicado pela seta.
No que tange ao servopistão (12), a área querecebe pressão difere na esquerda e na direita,de modo que a pressão de descarga da bombaprincipal (pressão de saída da válvula retentora)PP é sempre conduzida à câmara receptorade pressão situada na extremidade de menordiâmetro do pistão.
A pressão de saída PEN da válvula LS éconduzida à câmara receptora de pressãolocalizada na extremidade de maior diâmetro.A relação entre as magnitudes da pressão PPna extremidade de menor diâmetro do pistão ea pressão PEN na extremidade de maiordiâmetro, assim como a relação entre a áreaque recebe pressão da extremidade de menordiâmetro do pistão e da extremidade de maiordiâmetro do pistão controlam o movimento doservopistão (12)
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
VÁLVULA LS
1. Bujão2. Contraporca3. Luva4. Mola5. Sede6. Carretel7. Pistão8. Luva
PA : Orifício da bombaPP : Orifício da bombaPDP : Orifício de drenoPLP : Orifício de saída de pressão de controle LSPLS : Orifício de entrada de pressão LSPPL : Orifício de entrada de pressão de controle PCPSIG : Orifício de dreno
VÁLVULA PC
1. Conjunto do servopistão2. Bujão3. Pino4. Carretel5. Retentor6. Sede7. Tampa8. Fiação
PA :Orifício da bombaPA2 :Orifício de pressão piloto da bombaPDP :Orifício de drenoPM :Orifício piloto de pressão seletora do modo PCPPL :Orifício de saída da pressão de controle PCPPL2 :Orifício de saída da pressão de controle LS
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
FUNCIONAMENTO
1. Válvula LS A válvula LS detecta a carga e controla a vazão
de descarga. Esta válvula controla a vazão de descarga da
bomba principal Q segundo o diferencial depressão E PLS (= PP - PLS) [chamadodiferencial de pressão LS] (diferença entre apressão da bomba principal PP e a pressão doorifício de saída da válvula de controle PLS)
A pressão da bomba principal PP, bem como apressão PLS {conhecida por pressão LS}provêm da saída da válvula de controle.
2. Válvula PC Quando as pressões de descarga da bomba
PP1 (pressão de saída da válvula retentora) ePP2 (pressão de saída da válvula de corte)encontram-se em um patamar alto, a válvula PCmonitora a bomba no sentido de que esta nãosupra uma quantidade de óleo maior do que avazão constante (segundo a pressão dedescarga), ainda que verifique-se o aumento docurso da válvula de controle. Dessa forma, elapromove a equalização da potência de modoque a potência absorvida pela bomba nãoexceda a potência do motor.
Em outras palavras, se a carga durante a ope-ração registrar uma elevação, o mesmoocorrendo com a pressão de descarga dabomba, a válvula PC reduz a vazão de descargaproveniente da bomba, aumentando-a se apressão de descarga da bomba cair. A relaçãoentre a média das pressões de descarga dasbombas dianteira e traseira (vazão de descargamédia das bombas F e R (PP1 + PP2)/2) e avazão de descarga da bomba Q é ilustrada nafigura à direita, com a corrente liberada àsolenóide da válvula PC-EPC fornecida comoum parâmetro. O controlador detecta a rotaçãoefetiva do motor, e, na hipótese de haver quedana rotação do motor em função de um aumentona carga, reduz a vazão de descarga da bombaa fim de permitir a recuperação da rotação. Emoutras palavras, quando a carga aumenta e arotação do motor experimenta uma quedaabaixo do valor ajustado, a corrente de comandoenviada à solenóide da válvula PC-EPC pelocontrolador aumenta proporcionalmente à quedana rotação do motor justamente com o objetivode promover a redução do ângulo da placa devariação do ângulo de inclinação da bomba.
Vazã
o de desc
arga da
bomba Q
Diferencial de pressão LS EPLS
Vazã
o de desc
arga da
bomba Q
Pressão de descarga média das bombas(PP1 + PP2)/2
(l/min)
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
OPERAÇÃO
1. Válvula LS1) Válvula de controle em neutro
A válvula LS é uma válvula seletora de três vias,com a pressão PLS (pressão LS) proveniente doorifício de entrada da válvula de controle conduzidaà câmara da mola B e a pressão de descarga dabomba principal PP conduzida ao orifício H da luva(8). A magnitude dessa pressão LS PLS + força Zda mola (4) e a pressão da bomba principal(pressão de saída da válvula retentora) PPdeterminam a posição do carretel (6)
Antes da partida, o servopistão (12) estáempurrado para a direita (veja o diagrama àdireita)
Quando ocorre a partida e a válvula de controleencontra-se em neutro, a pressão LS PLScorresponde a 0 MPa {0 kgf/cm2} (comunica-secom o circuito de dreno por intermédio do carretelda válvula de controle)
Nesse ponto, o carretel (6) é empurrado para aesquerda, ocorrendo a comunicação do orifício Ccom o orifício D. A pressão da bomba PP,proveniente do orifício K, entra pela extremidadede maior diâmetro do pistão, e essa mesmapressão da bomba PP também adentra o orifícioJ situado na extremidade de menor diâmetro dopistão, de modo que a placa de variação do ângulode inclinação da bomba é angulada em seuângulo mínimo graças à diferença de áreas doservopistão (12)
Extremidade de menordiâmetro
Sentido de diminuição da vazão
Válvula PC
Extremidade demaior diâmetro
Válvula retentora
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
2) Operação no sentido de aumento da vazãode descarga da bomba
• Quando a diferença entre a pressão da bombaprincipal PP e a pressão LS PLS, ou, em outraspalavras, o diferencial de pressão E PLS, dimi-nui (por exemplo, se há um aumento da área deabertura da válvula de controle e uma queda daPP da bomba), o carretel (6) é empurrado para adireita pela ação conjugada da força da pressãoLS PLS e da força da mola (4)
• Quando o carretel (6) se move, os orifícios D e Epassam a comunicar-se entre si e ficaminterligados com a válvula PC. Acontecendo isso,a válvula PC fica em comunicação com o orifíciode dreno, passando a pressão no circuito D - K àpressão de dreno PT (o funcionamento da válvulaPC será explicado posteriormente)
• Por este motivo, a pressão na extremidade demaior diâmetro do servopistão (12) passa a sera pressão de dreno PT, e a pressão da bombaPP entra no orifício J pela extremidade de menordiâmetro, fazendo com que o servopistão (12)seja empurrado para a direita. Dessa forma, aplaca de variação do ângulo de inclinação dabomba move-se na direção em que se dá oaumento da vazão de descarga.
Válvula retentora
Válvula PC
Extremidade demenor diâmetro
Sentido de aumento davazão
Extremidade demaior diâmetro
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
3) Operação de redução da vazão de descargada bomba
• Explicaremos a seguir o que ocorre quando oservopistão (12) move-se para a esquerda (coma conseqüente redução da vazão de descarga).Quando o diferencial de pressão LS E PLS au-menta (por exemplo, havendo a diminuição daárea de abertura da válvula de controle e o au-mento da pressão da bomba PP), a pressão dabomba PP empurra o carretel (6) para a esquer-da.
• Quando o carretel (6) se move, a pressão doorifício principal PP flui dos orifícios C e D e doorifício K, entrando na extremidade de maiordiâmetro do pistão.
• A pressão da bomba principal PP entra tambémno orifício J localizado na extremidade de menordiâmetro do pistão, mas, em razão da diferençade áreas entre a extremidade de maior diâmetroe a extremidade de menor diâmetro doservopistão (12), o servopistão (12) é empurradopara a esquerda.
• Conseqüentemente, a placa de variação do ân-gulo de inclinação da bomba move-se no sentidoem que se dá a diminuição do ângulo.
Válvula PC
Extremidade demenor diâmetro
Sentido de redução da va-zão
Válvula retentora
Extremidade demaior diâmetro
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
4) Condição de equilíbrio do servopistão• Chamemos a área da extremidade de maior
diâmetro do pistão que recebe pressão de A1,a área da extremidade de menor diâmetro dopistão que recebe pressão de A0, e a pressãoque flui para a extremidade de maior diâmetrodo pistão de PEN. Se a pressão da bombaprincipal PP da válvula LS e o conjugado de for-ça Z da mola (4) e a pressão LS PLS estão emequilíbrio, e temos a relação A0 x PP = A1 xPEN, o servopistão (12) irá parar nessa posiçãoe a placa de variação do ângulo de inclinaçãoda bomba será mantida em uma posiçãointermediária, isto é, irá parar em uma posiçãoem que a passagem do orifício D para o orifícioE e do orifício C para o orifício D do carretel (6)seja aproximadamente a mesma.
• Nesse ponto, tem-se uma relação entre a áreaem ambas as extremidades do pistão (12)que recebem pressão de A0 : A1 = 1:2, assimsendo, estando o pistão em equilíbrio apressão aplicada a suas extremidades passaa ser PP : PEN = 2:1
• A posição correspondente à condição deequilíbrio do carretel (6) parado chama-secentro padrão, verificando-se quando a forçada mola (4) é ajustada em PP - PLS = 2,2MPa {22,3 kgf/cm2}
Válvula retentora
Válvula PC
Extremidade demenor diâmetro
Extremidade demaior diâmetro
PEN
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
2. Válvula PC1) Controlador da bomba normala. Carga no atuador pequena e pressões PP1 e
PP2 das bombas baixasi. Movimento da solenóide PC-EPC (1)• A corrente de comando do controlador da bomba
flui para a solenóide PC-EPC (1). Esta correntede comando age na válvula PC-EPC e libera osinal de pressão. Quando esse sinal de pressãoé recebido, há uma variação na força que empurrao pistão (2)
• No lado oposto ao da força que empurra essepistão (2), temos empurrando o carretel (3) apressão ajustada das molas (4) e (6) e a pressãoda bomba PP1 (pressão de saída da válvularetentora) e PP2 (pressão de saída da válvula decorte). O pistão (2) pára em uma posição na qualo conjugado de forças que empurram o carretel(3) atinge o equilíbrio, sendo a variação da pressãode saída da válvula PC (pressão do orifício C)regida de acordo com essa posição.
• A magnitude da corrente de comando X édeterminada pela natureza da operação (atuaçãoda alavanca), bem como pelo modo de operaçãoselecionado e pelos valores de rotação do motorajustados e efetivamente verificados em operação.
Válvula retentora Válvula de corte
Válvula LS
Extremidade demenor diâmetro
Extremidadede maiordiâmetro
Sentido de redução da vazão até avazão mínima
Sentido de aumento da vazão
Válvula PC-EPC
Válvula auto-redu-tora de pressão
Interruptor de aciona-mento da bomba deemergência DESL
LIGControladorda bomba
Resistor
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
ii. Atuação da mola• A carga das molas (4) e (6) na válvula PC é deter-
minada pela posição da placa de variação do ângulode inclinação da bomba.
• Se o pistão (9) move-se para a esquerda, amola (6) é comprimida, e, movendo-se o pistãoainda mais para a esquerda, a mola (6) contacta asede (5), fixando-se na nova posição. Em outraspalavras, a carga da mola varia em função daatuação do pistão (9) expandindo ou comprimindoas molas (4) e (6)
Caso haja uma variação ainda maior da entradado circuito de comando para a solenóide daválvula PC-EPC (1), a força que empurra o pistão(2) muda, o mesmo ocorrendo com a carga dasmolas (4) e (6) em função da corrente decomando da válvula da solenóide da válvula PC-EPC.
Válvula retentora Válvula de corte
Quando os orifícios C e Destão em comunicação
Orifícios B e C emcomunicação
Extremidade demenor diâmetro
Extremidadede maiordiâmetro
Válvula LS
Sentido de aumento davazão
Válvula PC-EPC
Válvula autoredu-tora de pressão
Interruptor de acionamentoda bomba de emergência
DESL
LIG
Controladorda bomba
Resistor
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
• O orifício C da válvula PC está em comunicaçãocom o orifício E da válvula LS (veja “1. Válvula LS”).A pressão de saída PP1 da válvula retentora entrapelo orifício B e na extremidade de menor diâmetrodo servopistão (9), ao passo que a pressão desaída PP2 da válvula de corte entra pelo orifício A.
• Com as pressões das bombas PP1 e PP2pequenas, o carretel (3) permanece na esquerda.Nesse instante, os orifícios C e D estão emcomunicação e a pressão que entra na válvula LSpassa a ser a pressão de dreno PT. Se o orifício Ee o orifício G da válvula LS ficam interligados (veja“1. Válvula LS “, a pressão que entra pelaextremidade de maior diâmetro do pistãoproveniente do orifício J converte-se na pressão dedreno PT, e o servopistão (9) move-se para a direita.Dessa forma, a vazão de descarga da bomba tendeà sua maximização.
• À medida que o servopistão (9) move-se ainda mais,as molas (4) e (6) expandem, oferecendo menosresistência. Quando a força das molas torna-semenor, o carretel (3) move-se para a direita,desfazendo-se a comunicação entre os orifícios Ce D, e criando-se outra, esta entre os orifícios dapressão de descarga da bomba B e C. O resultadoé o aumento da pressão no orifício C, observando-se o mesmo com a pressão na extremidade demaior diâmetro do pistão. Disso decorre ainterrupção do movimento do pistão (9) para adireita.
• Em outras palavras, a posição de parada do pistão(9) (= vazão de descarga da bomba) é definida noponto de equilíbrio da força das molas (4) e (6)com a força de impulsão gerada pela solenóide daválvula PC-EPC e a força de impulsão criada pelaspressões PP1 e PP2 que atuam no carretel (3)estão em equilibrio.
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
b. Carga no atuador grande e pressão de des-carga da bomba alta• Quando a carga é grande e as pressões de
descarga das bombas PP1 e PP2 são altas, aforça que empurra o carretel (3) para a esquerdatorna-se maior e o carretel (3) move-se para aposição ilustrada no diagrama acima. Quandoisso acontece, como mostra o diagrama acima,parte do óleo pressurizado proveniente do orifícioA percorre o orifício C onde a válvula LS encontra-se atuada até chegar ao orifício D, sendo que oóleo pressurizado proveniente do orifício C paraa válvula LS passa a ter uma pressão equivalentea aproximadamente metade da pressão dabomba principal PP.
• Quando os orifícios E e G da válvula LS estãoem comunicação, a pressão proveniente doorifício J entra na extremidade de maior diâmetrodo servopistão (9), levando este último a parar.
• Se a pressão de descarga da bomba principal PPaumentar ainda mais e o carretel (3) for deslocadomais para a esquerda, a pressão da bomba principalPP1 flui para o orifício C e age no sentido deminimizar a vazão de descarga. Quando o pistão(9) move-se para a esquerda, as molas (4) e (6)são comprimidas e retrocedem o carretel (3).Movendo-se o carretel (3) para a esquerda, aabertura dos orifícios C e D aumenta, o que resultana queda da pressão no orifício C (=J) e nainterrupção do movimento do pistão (9) para aesquerda.
• A posição em que o pistão (9) pára quando issoacontece é mais à esquerda que a posição ondetemos baixas pressões de descarga das bombasPP1 e PP2.
Válvula retentora Válvula de corte
Válvula LS
Extremidade demenor diâmetro
Extremidadede maiordiâmetro
Sentido de redução davazão
Válvula PC-EPC
Válvula auto-redu-tora de pressão
Interruptor de acionamentoda bomba de emergência
DESL
LIG
Controladorda bomba
Resistor
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
• A relação entre a pressão de descarga média dasbombas (PP1 + PP2)/2 e a posição do servopistão(9) forma uma linha quebrada em razão do efeitode dupla ação de molas das molas (4) e (6). Afigura à direita ilustra a relação entre a pressão dedescarga média das bombas (PP1 + PP2)/2 e avazão de descarga da bomba Q.
• Se a voltagem de comando X enviada à solenóideda válvula PC-EPC (1) aumentar mais, a relaçãoentre a pressão de descarga média das bombas(PP1 + PP2)/2 e a vazão de descarga da bomba Qtorna-se proporcional à força que a solenóide daválvula PC-EPC exerce ao empurrar, agindo emparalelo. Em outras palavras, a força que asolenóide PC-EPC (1) exerce para empurrar soma-se à força exercida para empurrar para a esquerdaem razão da pressão da bomba aplicada ao carretel(3), de modo que a relação entre a pressão dedescarga média das bombas (PP1 + PP2)/2 e Qpassa de [1] para [2] de acordo com o aumentoem X.
Vazão de descarga da bom
ba Q
Pressão de descargamédia das bombas
Vazão de descarga da bomba Q (X: grande)
(X: pequena)
Pressão de descargamédia das bombas
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
2) Controlador da bomba anormal e interruptorde restabelecimento PC em LIG.
a. Carga na bomba principal leve• Se o controlador da bomba apresentar uma
falha, LIGUE o interruptor de restabelecimentoPC para passar para o lado do resistor. Nestecaso, a alimentação de corrente passa a virdiretamente da bateria, já que se for usada acorrente normal, por ser muito alta é preferívelusar o resistor para controlar a passagem decorrente para a solenóide da válvula PC-EPC(1).
• Quando isso ocorre, a corrente torna-se cons-tante, o que determina que também a força queempurra o pistão (2) passe a ser constante.
• Se as pressões de descarga da bomba principalPP1 e PP2 estiverem baixas, o conjugado deforças da pressão de descarga da bomba e daforça da solenóide da válvula PC-EPC (1) é maisfraco que a força ajustada na mola, de modo
Válvula retentora Válvula de corte
Válvula LS
Extremidade demenor diâmetro
Extremidadede maiordiâmetro
Sentido de aumento da vazão
Válvula PC-EPC
Válvula auto-redu-tora de pressão
Interruptor derestabelecimento PC
DESL
LIG
Controladorda bomba
Resistor
que o carretel (3) entra em equilíbrio em umaposição à esquerda.
• Neste ponto, o orifício C comunica-se com apressão de dreno do orifício D e a extremidadede maior diâmetro do pistão do servopistão (9),através da válvula LS, também passa a ter umapressão igual à pressão de dreno PT. Quandoisso acontece, a pressão na extremidade demenor diâmetro do pistão é grande, o que fazcom que o servopistão (9) se mova no sentidodo aumento da vazão de descarga.
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HIDRÁULICA
Vazão de descarga da bomba Q
Pressão de descarga da bomba PP
b. Carga alta da bomba principal• Da mesma forma que no item anterior, quando o
interruptor de restabelecimento PC é LIGADO, acorrente de comando enviada à solenóide da válvulaPC-EPC (1) passa a ser constante. Por este motivo,a força com que o pistão (2) empurra o carretel (3)é constante.
• Havendo um aumento das pressões da bomba prin-cipal PP1 e PP2, o carretel (3) move-se mais paraa esquerda do que quando a carga na bomba prin-cipal é leve, entrando em equilíbrio na posição ilus-trada no diagrama acima.
• Neste caso, a pressão proveniente do orifício A fluipara o orifício C, de modo que o servopistão (9)move-se para a esquerda no sentido de promover aredução da vazão de descarga, parando em umaposição à esquerda daquela verificada quando acarga na bomba é leve. Em outras palavras, aindaque o interruptor de acionamento da bomba deemergência esteja LIGADO, a curva da pressãoda bomba PP e da vazão de descarga Q é
Válvula retentora Válvula de corte
Válvula LS
Extremidade demenor diâmetro
Extremidadede maiordiâmetro
Sentido de redução da vazão
Válvula PC-EPC
Válvula auto-redu-tora de pressão
Interruptor derestabelecimento PC
DESL
LIG
Controladorda bomba
Resistor
determinada conforme ilustra o diagrama referenteà válvula da corrente enviada à solenóide da válvulaPC-EPC através do resistorA curva correspondente à situação em que ointerruptor de restabelecimento PC está LIGADOé a curva [2], como vemos, à esquerda da curva[1], que identifica a condição normal do controladorda bomba.
10-42 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA PC-EPC
VÁLVULA PC-EPC
1. Corpo2. Carretel3. Mola4. Haste5. Bobina6. Êmbolo7. Conector
PM : Para a válvula PCPT : Para o reservatórioPEPC : Da válvula autoredutora de pressão
PC160LC-7B 10-43
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA PC-EPC
FUNCIONAMENTO
• A válvula EPC consiste na solenóide proporcionale na válvula hidráulica.
• Quando recebe o sinal de corrente i docontrolador da bomba, ela gera a pressão desaída EPC na mesma proporção da magnitudedo sinal, transmitindo-o à válvula PC.
Pressão
de saída P
Corrente i
OPERAÇÃO
1. Sinal de corrente 0 (bobinadesenergizada)• Quando não flui sinal de corrente do controlador
para a bobina (5), a bobina (5) é desenergizada.• Por esta razão, o carretel (2) é empurrado para
a esquerda na direção da seta pela ação damola (3).
• Conseqüentemente, o orifício PEPC fecha e oóleo pressurizado proveniente da bombaprincipal não flui para a válvula PC.Ao mesmo tempo, o óleo pressurizadoproveniente da válvula PC passa do orifício PMpelo orifício PT , sendo drenado para oreservatório.
Válvula PC
Válvula auto reduto-ra de pressão
10-44 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA PC-EPC
Válvula PC
Válvula autoredu-tora de pressão
Válvula PC
2. Sinal de corrente muito pequeno(bobina energizada)
• Quando um sinal de corrente de magnitude muitopequena flui para a bobina (5), a bobina (5) éenergizada, havendo a geração de uma força depropulsão que empurra o êmbolo (6) para a direita.
• O pino de impulsão (4) empurra o carretel (2) paraa direita e o óleo pressurizado flui do orifício PEPCpara o orifício PM.
• Registrando-se o aumento da pressão no orifícioPM, e o conjugado da carga da mola (3) + a forçaque age na superfície a do carretel (2) ultrapassandoa força de propulsão do êmbolo (6), o carretel (2) éempurrado para a direita. O circuito formado peloorifício PEPC e pelo orifício PM é desfeito, aomesmo tempo que estabelece-se a comunicaçãoentre os orifícios PM e PT.
• O resultado é o movimento do carretel (2) para cimaou para baixo até ocorrer o equilíbrio entre a forçade propulsão do êmbolo (6) e a carga da mola (3) +pressão do orifício PM.
• Assim sendo, a pressão do circuito compreendidopela válvula EPC e pela válvula PC é controladaproporcionalmente à magnitude do sinal decorrente.
3. Quando o sinal de corrente é o máximo(bobina energizada)
• Havendo o fluxo do sinal de corrente para a bobina(5), a bobina (5) é energizada.
• Quando isso ocorre, o sinal de corrente encontra-se em sua intensidade máxima, o que implica namaximização também da força de propulsão doêmbolo (6).
• Por esse motivo, o carretel (2) é empurrado total-mente para a direita pelo pino de impulsão (4).
• Disso resulta um fluxo máximo de óleopressurizado do orifício PEPC para o orifício PM, ea conseqüente maximização da pressão do circuitoformado pelas válvulas EPC e PC.Simultaneamente, o orifício PT é fechado,cessando o fluxo de óleo para o reservatório. Válvula auto-re-
dutora de pressão
PC160LC-7B 10-45
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA PC-EPC
VÁLVULA RETENTORA
FUNCIONAMENTO
Para a seleção e disponibilização da maior pressãode descarga das 2 bombas principais, a máquina utilizaum conjunto de 2 válvulas retentoras.
Válvula retentora Nº 1 Válvula retentora Nº 2
PA1 : Pressão de descarga da bomba principalPA2 : Pressão de descarga da bomba principalPP1 : Pressão de saída da válvula retentora
1. Válvula de gatilho2. Válvula de gatilho
OPERAÇÃO
1. Quando PA1 > PA2• As pressões de descarga PA1 e PA2 das bombas
principais são aplicadas às válvulas de gatilho (1)e (2). Uma vez, entretanto, que PA1 > PA2, a vál-vula de gatilho (2) é mantida fechada e PA1 é libe-rada para PP1
2. Quando PA1 < PA2• Inversamente ao item 1, a válvula de gatilho (1) é
mantida fechada e PA2 é liberada para PP1
1
10-46 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA PC-EPC
VÁLVULA DE CORTE
FUNCIONAMENTO
A válvula de corte seleciona e libera a menor das pressões dedescarga das 2 bombas principais.
PA1 : Pressão de descarga da bomba principalPA2 : Pressão de descarga da bomba principalPP2 : Pressão de saída da válvula de corte
1. Válvula de gatilho2. Válvula de gatilho3. Pino
OPERAÇÃO
• As pressões de descarga PA1 e PA2 das 2 bombasprincipais são aplicadas às válvulas de gatilho (1)e (2), respectivamente.
• Uma vez que as válvulas de gatilho (1) e (2) empur-ram-se reciprocamente através do pino (3), a querecebe a pressão mais alta é fechada e a que recebea pressão mais baixa é aberta.
• Desta forma, a menor das pressões de descargadas 2 bombas principais é liberada.
PC160LC-7B10-48
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
VÁLVULA DE CONTROLE
DESCRIÇÃO GERAL
Há 4 tipos de válvulas de controle, a saber:
• Válvula de 6 carretéis (sem válvula de serviço)• Válvula de 6 carretéis (sem válvula de servico e com
válvula de bloqueio do braço)
• Válvula de 7 carretéis (válvula de 6 carretéis + vál-vula de serviço)
• Válvula de 7 carretéis (válvula de 6 carretéis + vál-vula de serviço com válvulade bloqueio do braço)
Neste manual são apresentadas a vista geral e a vista em corte unicamente da válvula de 7 carretéis (válvulade 6 carretéis + válvula de serviço), sendo, contudo, introduzidas as especificações exclusivamente dosbraços das válvulas dotadas de válvulas de bloqueio do braço)
A1: Para o motor do giroA2: Para o motor de deslocamento esquerdoA3: Para o motor de deslocamento direitoA4: Para o fundo do cilindro da lançaA5: Para a cabeça do cilindro do braçoA6: Para a cabeça do cilindro da caçambaA7: Para o implementoB1: Para o motor do giroB2: Para o motor de deslocamento esquerdoB3: Para o motor de deslocamento direitoB4: Para a cabeça do cilindro da lançaB5: Para o fundo do cilindro do braçoB6: Para o fundo do cilindro da caçambaB7: Para o implementoLS: Para a válvula LS da bombaP1: Da bomba principalP2: Da bomba principalPP: Para a bomba principalPR: Para a válvula solenóide, válvula PPC e válvula
EPCPS: Da válvula solenóide unificadora/divisora de fluxoPX: Da válvula solenóide de alívio de 2 estágiosTB: Para o reservatórioTC: Para o resfriador de óleoBP1: Da válvula PPC de elevação da lançaBP2: Da válvula solenóide seletora do circuito dos
implementosPA1: Da válvula PPC esquerda do giroPA2: Da válvula PPC de deslocamento esquerdoPA3: Da válvula PPC de inversão de deslocamento
direitoPA4: Da válvula PPC de elevação da lançaPA5: Da válvula PPC de ABERTURA do braçoPA6: Da válvula PPC de despejo da caçambaPA7: Da válvula PPC 1 de serviçoPB1: Da válvula PPC direita do giro
PB2: Da válvula PPC de inversão do deslocamentoesquerdo
PB3: Da válvula PPC de deslocamento avante direitoPB4: Da válvula PPC de descida da lançaPB5: Da válvula PPC de FECHAMENTO do braçoPB6: Da válvula PPC de ESCAVAR com a caçambaPB7: Da válvula PPC 1 de serviçoPP1: Orifício do sensor de pressão
(escavadeira equipada com sensor de pressão)PP2: Orifício do sensor de pressão)
(escavadeira equipada com sensor de pressão)PST: Da válvula solenóide de junção do deslocamen-
toSA5: Da válvula PPC do deslocamentoSA6: Da válvula PPC do deslocamentoSB4: Da válvula PPC do deslocamentoSB5: Da válvula PPC do deslocamentoTS1: Para o reservatórioTS2: Para o reservatório
1. Válvula de sangria do giro2. Válvula de retenção LS3. Válvula de junção do deslocamento + válvula
retentora LS4. Válvula de regeneração do braço5. Válvula de prevenção do caimento hidráulico da
lança6. Tampa7. Válvula de serviço8. Válvula borboleta9. Válvula do braço10. Válvula da lança11. Válvula do deslocamento direito12. Válvula do deslocamento esquerdo13. Válvula do giro14. Bloco15. Bloco de válvulas unificadoras/divisoras do fluxo
das bombas
10-49PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
PC160LC-7B10-50
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO
ESPECIFICAÇÕES COM VÁLVULA DE BLOQUEIO DO BRAÇO
16.Válvula de prevenção do caimento hidráulico do braço
VÁLVULA DE CONTROLE
10-52 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
1. Válvula de segurança-sucção (serviço)2. Válvula de sucção (caçamba)3. Válvula de sucção (braço)4. Válvula de sucção (lança)5. Válvula de sucção (deslocamento esquerdo)6. Válvula de sucção (deslocamento direito)7. Válvula de sucção (deslocamento direito)8. Válvula de sucção (deslocamento esquerdo)9. Válvula de segurança-sucção (lança)10. Válvula de sucção (braço)11. Válvula de sucção (caçamba)12. Válvula de segurança-sucção (serviço)13. Válvula de segurança-sucção14. Válvula de alívio principal15. Válvula de retenção de elevação16. Válvula de descarga17. Válvula de descarga
18. Carretel (serviço)19. Carretel (caçamba)20. Carretel (braço)21. Carretel (lança)22. Carretel (deslocamento esquerdo)23. Carretel (deslocamento direito)24. Carretel (giro)
PC160LC-7B 10-53
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
ºN odanoicepsniresametI soirétirC oãçuloS
52 oãtsipodaloM
oãrdapoãsnemiD oraperedetimiL
alomaosaCajetseuoadacifinad,adamrofedevedêcov
al-íutitsbus
otnemirpmoCxervilortemâidonretxe
otnemirpmoCadalatsni
agraCadalatsni
otnemirpmoCervil
agraCadalatsni
61x61 6,21 }gk5,0{N9,4 -N9,3}gk4,0{
62 oãçcusedaloM 7x5,01 8,612,0{N0,2
}gk-
N6,1}gk71,0{
72 oãçcusedaloM 5,7x8,64 6,0465,0{N5,5
}gk-
N4,4}gk54,0{
82 oãçcusedaloM 5,4x2,93 5,3325,0{N1,5
}gk-
N1,4}gk24,0{
92odonroteredaloM
leterrac82x6,54 34
5,32{N132}gk
-8,81{N581
}gk
03odonroteredaloM
leterrac82x7,54 34
6,22{N122}gk
-N771}gk1,81{
13odonroteredaloM
leterrac82x4,24 93
6,22{N122}gk
-N771}gk1,81{
23odonroteredaloM
leterrac82x1,24 93
6,22{N122}gk
-N771}gk1,81{
33odonroteredaloM
leterrac8,52x1,72 5,52 }gk7,5{N65 -
N64}gk6,4{
43odonroteredaloM
leterrac11x4,23 4,13 }gk1,6{N06 -
N84}gk9,4{
53odonroteredaloM
leterrac91x8,14 5,83
4,41{N141}gk
-N311}gk5,11{
Unidade: mm
10-54 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
1. Válvula seletora LS2. Válvula bypass do resfriador3. Válvula compensadora de pressão F (serviço)4. Válvula compensadora de pressão F (caçamba)5. Válvula compensadora de pressão F (braço)6. Válvula compensadora de pressão F (lança) 7. Válvula compensadora de pressão F
(deslocamento esquerdo)8. Válvula compensadora de pressão F
(deslocamento direito) 9. Válvula compensadora de pressão F (giro)10. Válvula compensadora de pressão R (giro)
11. Válvula compensadora de pressão R(deslocamento direito)
12. Válvula compensadora de pressão R(deslocamento esquerdo)
13. Válvula compensadora de pressão R (lança)14. Válvula compensadora de pressão R (braço)15. Válvula compensadora de pressão R (caçamba)16. Válvula compensadora de pressão variável
(serviço)17. Carretel da válvula unificadora/divisora do fluxo
das bombas
F: Válvula de controle de fluxoR: Válvula redutora de pressão
PC160LC-7B 10-55
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
ºN odanoicepsniresametI soirétirC oãçuloS
81 arotneteraluvlávadaloM
oãrdapoãsnemiD oraperedetimiL
otnemirpmoCxervilortemâidonretxe
otnemirpmoCadalatsni
agraCadalatsni
otnemirpmoCervil
agraCadalatsni
5,8x5,14 5,13N9,5}gk6,0{
-N7,4}gk5,0{
91 arotneteraluvlávadaloM 7,31x3,02 61N9,2}gk3,0{
-N3,2}gk42,0{
02edaluvlávadaloM
oxulfedelortnoc3,5x2,63 23
N8,9}gk1{
-N8,7}gk8,0{
12arotuderaluvlávadaloM
oãsserped51x1,92 5,41
N8,9}gk1{
-N8,7}gk8,0{
22arotuderaluvlávadaloM
oãsserped2,41x5,72 81
N6,71}gk8,1{
-N41}gk4,1{
32arotuderaluvlávadaloM
oãsserped4,41x82 5,41
N7,31}gk4,1{
-N11}gk1,1{
Unidade: mm
1. Válvula seletora LS2. Válvula compensadora de pressão F (giro)3. Válvula compensadora de pressão R (giro)4. Carretel (giro)5. Válvula de sangria LS6. Válvula compensadora de pressão F
(deslocamento esquerdo)7. Válvula compensadora de pressão R
(deslocamento esquerdo)8. Carretel (deslocamento esquerdo)9. Válvula de junção de deslocamento + válvula
retentora LS10. Válvula de sucção (deslocamento esquerdo)11. Válvula de sucção (deslocamento esquerdo)
10-56 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
12. Válvula compensadora de pressão F(deslocamento direito)
13. Válvula compensadora de pressão R(deslocamento direito)
14. Carretel (deslocamento direito)15. Válvula de retenção LS16. Válvula de sucção (deslocamento direito)17. Válvula de sucção (deslocamento direito)18. Válvula auto-redutora de pressão
F: Válvula de controle de fluxoR: Válvula redutora de pressão
Unidade: mm
ºNresametIodanoicepsni
soirétirC oãçuloS
91edaluvlávadaloM
oãçneter
oãrdapoãsnemiD oraperedetimiL
ajetseosaCuoadacifinada,adamrofed
evedalom-itsbusres
adíut
otnemirpmoCxervilortemâidonretxe
otnemirpmoCadalatsni
agraCadalatsni
otnemirpmoCervil
agraCadalatsni
5x9,12 8,51N0,2}gk2,0{
-N6,1}gk61,0{
02odonroteredaloMedoãçnujedleterrac
otnemacolsed5,7x3,91 41
N7,51}gk6,1{
-N6,21}gk3,1{
12odonroteredaloMairgnasedleterrac
5,21x3,32 32N9,3}gk4,0{
-N1,3}gk3,0{
10-57PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
Com válvula de bloqueio do braço
1. Carretel unificador/divisor de fluxo2. Válvula bypass LS3. Válvula bypass LS4. Válvula de descarga5. Válvula de descarga6. Válvula de alívio principal7. Válvula de retenção de elevação8. Válvula bypass do resfriador9. Válvula compensadora de pressão F (braço)
10-58 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
10.Válvula compensadora de pressão R (braço)11.Carretel (braço)12.Válvula de sucção (braço)13.Válvula de sucção (braço)14.Válvula de prevenção do caimento hidráulico
(braço)
F: Válvula de controle de fluxoR: Válvula redutora de pressão
ºNresametIodanoicepsni
soirétirC oãçuloS
51edaluvlávadaloM
agracsed
oãrdapoãsnemiD oraperedetimiL
revitseeSuoadacifinada,adamrofed
evedalomres
adíutitsbus
otnemirpmoCxervilortemâidonretxe
otnemirpmoCadalatsni
agraCadalatsni
otnemirpmoCervil
agraCadalatsni
3,71x2,74 5,23N081}gk9,81{
-N441}gk7,41{
61aluvlávadaloM
laicneüqes31x9,85 35
N4,38}gk5,8{
-N7,66}gk8,6{
71
odonroteredaloMaluvlávadleterrac
odarosivid/arodacifinusabmobsadoxulf
8,81x8,94 33N89}gk01{
-N4,87}gk8{
81aluvlávadaloM
arotneter9,8x4,61 5,11
N7,31}gk4,1{
-N11}gk1,1{
91aluvlávadaloM
oãçaveleedarotneter7,02x3,77 04
N531}gk8,31{
-N801}gk11{
02edaluvlávadaloM
rodairfserodssapyb6,02x7,27 5,24
N531}gk8,31{
-N801}gk11{
12edaluvlávadaloM
oãçneter5,8x5,14 5,13
N9,5}gk6,0{
-N7,4
}gk84,0{
Unidade: mm
10-59PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
1. Válvula de prevenção de caimento hidráulico(lança)
2. Válvula compensadora de pressão F (lança)3. Válvula compensadora de pressão R (lança)4. Carretel (lança)5. Válvula de sucção6. Válvula de segurança/sucção7. Válvula compensadora de pressão F (caçamba)8. Válvula compensadora de pressão R (caçamba)9. Carretel (caçamba)10. Válvula de sucção11. Válvula de sucção
10-60 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
12. Válvula compensadora de pressão F (serviço)13. Válvula compensadora de pressão variável
(serviço)14. Carretel (serviço)15. Válvula de segurança/sucção16. Válvula de segurança/sucção17. Válvula de segurança/sucção18. Bujão de sangria de ar
F: Válvula de controle de fluxoR: Válvula redutora de pressão
10-61PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CONTROLE
ºNresametIodanoicepsni
soirétirC oãçuloS
91 aloM
oãrdapoãsnemiD oraperedetimiLrevitseeS
uoadacifinada,adamrofedresevedalom
adíutitsbus
otnemirpmoCxervilortemâidonretxe
otnemirpmoCadalatsni
agraCadalatsni
otnemirpmoCervil
agraCadalatsni
71x9,33 12N5,62}gk7,2{
-N2,12}gk2,2{
Unidade: mm
CLSSDESCRIÇÃO GERAL DO CLSS
PropriedadesO CLSS, ou Sistema Sensor de Carga de CentroFechado, reúne as seguintes propriedades:• Controle fino não influenciado pela carga• Possibilidade de escavação mesmo com o controle
fino• Facilidade nas operações combinadas assegurada
pela função divisora de fluxo utilizando a área deabertura do carretel durante as operaçõescombinadas
• Economia de potência hidráulica graças aoemprego do controle variável das bombas
CLSS• O CLSS consiste em uma bomba de pistão único
de capacidade variável, válvula de controle eatuadores.
• O corpo da bomba é constituído pela bombaprincipal, válvula PC e válvula LS.
Atuadores
Válvula de controle
Válvula PC
Válvula LS
Servopistão
10-62 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
PRINCÍPIO BÁSICO1. Controle do ângulo da placa de inclinação da
bomba• O ângulo da placa de inclinação da bomba (vazão
de descarga da bomba) é controlado de forma queo diferencial de pressão LS EPLS (diferença en-tre a pressão de descarga da bomba PP e a pres-são LS do orifício de saída da válvula de controle(pressão de carga do atuador) seja mantido emum valor constante.(Pressão LS EPLS = pressão de descarga dabomba PP - pressão LS PLS)
Atuador
Válvula decontrole
Passagem da bomba
PassagemLS
Bomba principal
S e r v o -pistão
• Se o diferencial de pressão EPLS cair abaixo dapressão ajustada da válvula LS, o que se verificaquando temos uma pressão de carga do atuadoralta, a placa de inclinação da bomba passa para aposição máxima. Na hipótese da pressão ajusta-da ficar acima da pressão ajustada da válvula LS,situação que ocorre com a pressão de carga doatuador baixa, a placa de de inclinação da bombapassa para a posição mínima.
a Detalhes dessa operação podem ser vistos no tó-pico do presente manual intitulado BOMBA HI-DRÁULICA.
10-63PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
Mín.
Válvula LS
Diferencial de pressãoalto
Diferencial de pressãobaixo
Válvula PC
Pressão alta da bombaPressão baixa dabomba
Máx.
Relação entre o diferencial de pressão LS PLS e o ânguloda placa de inclinação da bomba
Ângulo da placa de inclinação
da bom
ba Q
Diferencial depressão ajustadoda válvula LS
Diferencial de pressão LS EPLS
Máx.
Min.
2. Controle de compensação de pressão• Para a equalização da carga, o carretel da válvula
de controle dispõe, no lado de seu orifício deentrada, de uma válvula compensadora de pressão.Quando dois atuadores são operadosconjuntamente, esta válvula age no sentido deequalizar a diferença de pressão EP a montante
10-64 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
(orifício de entrada) e a jusante (orifício de saída),independentemente da magnitude da carga(pressão). Dessa forma, a vazão de óleoproveniente da bomba é dividida (compensada)proporcionalmente à área das aberturas S1 e S2de cada uma das válvulas quando em operação.
Carga
Atuador
Carga
Atuador
V á l v u l acompensa-d o r a d ep r e s s ã o
V á l v u l acompensa-d o r a d ep r e s s ã o
Bomba
10-66 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
FUNCIONAMENTO DE CADA UMA DAS FUNÇÕES E VÁLVULASDiagrama hidráulico e denominação das válvulas
Orifício de tomada de pressão LS3
Serviço
Caçamba
Braço
Lança
Orifício do sensor de pressãoSinal seletor da válvula unificadora/divisora de fluxo
Válvulaautoredutora depressão
Orifício de tomada depressão da bomba 2
Válvula unificadora/
divisora de fluxo
Orifício de tomada de pressão da bomba 1 P1Orifício do sensor de pressão P1
RÉ AVANTE RÉ
Orifício de tomada de pressãoOrifício de tomada de pressão AVANTE
Deslocamento esquerdo RÉ
AVANTE
Orifício de tomada de pressão PR
Orifício do sinal direcional AVANTE RÉ
AVANTEDeslocamento direito
RÉ
RÉAVANTE
GiroÀ ESQUERDA À DIREITA
CLSS
1. Válvula de descarga2. Válvula de alívio principal3. Válvula compensadora de pressão4. Válvula de segurança/sucção5. Válvula de sucção6. Válvula de retenção de elevação7. Válvula bypass do resfriador8. Válvula seletora LS9. Válvula de sangria do giro10. Válvula de junção do deslocamento11. Válvula de prevenção do caimento hidráulico da lança12. Válvula retentora do braço
10-67PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO
ESPECIFICAÇÃO COM VÁLVULA DE BLOQUEIO DO BRAÇO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
10-68 PC160LC-7B
Orifício de tomada de pressão LS3
Serviço
Caçamba
Braço
Lança
Orifício do sensor de pressão P2Sinal seletor da válvula unificadora/divisora de fluxo PS
Válvulaautoredutora depressão
Válvula unificadora/divisora de fluxo
Orifício de tomada de pressão da bomba 1 Orifício de tomada de pressão LS1Orifício de tomada de pressão LS2
A3 (AVANTE)
B3 (RÉ)
PB3 AVANTERÉ PA3
AVANTE RÉ
Orifício do sensor de pressão P1Deslocamento esquerdo
Orifício de tomada de pressão PR
Orifício do sinal direcional PST
AVANTE PA2
A2 (AVANTE)
B2 (RÉ)Deslocamento direito
RÉ
Giro
AVANTE RÉ
À DIREITAÀ ESQUERDA
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
1. Válvula de descarga2. Válvula de alívio principal3. Válvula compensadora de pressão4. Válvula de segurança/sucção5. Válvula de sucção6. Válvula de retenção da elevação7. Válvula bypass do resfriador8. Válvula seletora LS9. Válvula de sangria do giro10. Válvula de junção do deslocamento11. Válvula de prevenção do caimento hidráulico da lança12. Válvula retentora do braço13. Válvula de prevenção do caimento hidráulico do braço
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
Válvula de descarga1. Válvula de controle em MANTER
Para o orifício de entrada depressão LS da bomba
Funcionamento• Quando a válvula de controle está em MANTER, a
vazão de descarga da bomba Q liberada pelo ângulomínimo da placa de inclinação da bomba seguepara o circuito do reservatório.Nesse momento, a pressão de descarga da bom-ba P1/P2 é ajustada pela mola (2) existente naválvula (pressão LS LS1/LS2 = 0 MPa {0 kgf/cm2})
• Uma vez que a válvula unificadora/divisora de fluxoda bomba encontra-se na posição de unificaçãode fluxo, as pressões de descarga das bombasP1 e P2 são unificadas, o mesmo ocorrendo comas pressões LS LS1, LS2 e LS3
Operação• As pressões de descarga das bombas P1 e P2
estão agindo na extremidade esquerda do carretelde descarga (1), ao passo que as pressões LSLS1 e LS2 agem na extremidade direita dessemesmo carretel. (P1 = P2, LS1 = LS2)
• Quando a válvula de controle está em MANTER,as pressões LS LS1 e LS2 não são geradas,atuando tão somente as pressões de descarga dabomba P1 e P2, de modo que P1 e P2 sãoajustadas exclusivamente pela carga da mola (2).
• À medida que a pressão de descarga da bombaP1/P2 sobe e chega ao valor da carga da mola (2),o carretel (1) é movido para a direita. As pressõesde descarga da bomba P1 e P2 passam, então, ase comunicar com o circuito do reservatório T pormeio do entalhe do carretel (1)
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2. Válvula do equipamento de trabalho operada
Para o orifício de entrada dapressão LS da bomba
Funcionamento• Quando qualquer das válvulas do equipamento de
trabalho é operada e a demanda de fluxo para oatuador torna-se maior do que a vazão de descargada bomba no ângulo mínimo da placa de inclina-ção da bomba, a vazão do óleo para o circuito doreservatório T é bloqueada e toda a vazão de des-carga da bomba Q flui para o circuito do atuador.
• Uma vez que a válvula unificadora/divisora de fluxoencontra-se na posição de unificação do fluxo, aspressões de descarga da bomba P1 e P2 sãounificadas, o mesmo ocorrendo com as pressõesLS LS1, LS2 e PLS3
Operação• Quando qualquer uma das válvulas do equipamen-
to de trabalho é operada por um longo curso, há ageração das pressões LS LS1 e LS2, as quaispassam a atuar na extremidade direita do carretelde descarga (1) (P1 = P2, LS1 = LS2)
• Por este motivo, a diferença entre a pressão dedescarga da bomba P1/P2 e a pressão LS LS1/LS2 não chega a atingir o valor da carga da mola(2), de modo que o carretel (1) é empurrado para aesquerda pela ação da mola (2).
• Conseqüentemente, as pressões de descarga dabomba P1 e P2 e o circuito do reservatório T sãobloqueados, fazendo com que toda a vazão dedescarga da bomba Q flua para o circuito do atuador.
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3. Durante o controle fino de ambas as válvulas do deslocamento
Para o orifício de entradada pressão LS da bomba
Funcionamento• Quando a diferença entre a pressão de descarga
da bomba P1/P2 e a pressão LS LS1/LS2 atingeo valor da carga da mola (2), o carretel de descarga(1) abre, de maneira que o excesso de óleo (vazãode descarga máxima da bomba - demanda de fluxo)flui para o circuito do reservatório.
• Uma vez que a válvula unificadora/divisora de fluxoencontra-se na posição de divisão do fluxo, aspressões de descarga da bomba P1 e P2 sãoseparadas, o mesmo ocorrendo com as pressõesLS LS1 e LS2
• O ângulo da placa de variação do ângulo deinclinação da bomba atinge sua inclinação máxima,o que maximiza a vazão de descarga da bomba(detalhes podem ser vistos na seção do presentemanual que trata da válvula unificadora/divisora dofluxo da bomba)
Operação• Quando ambas as válvulas do deslocamento
passam pelo controle fino, há a geração daspressões LS LS1 e LS2, que passam a atuar naextremidade direita do carretel (1) (P1, P2, LS1 eLS2 são separadas)
• Acontecendo isso, a área da abertura dos carretéisde ambas as válvulas de deslocamento torna-sepequena, de modo que estabelece-se uma diferençaacentuada entre as pressões LS LS1 e LS2 e aspressões de descarga da bomba P1 e P2
• Chegando a diferença entre a pressão de descargada bomba P1/P2 e a pressão LS LS1/LS2 ao valorda carga da mola (2), o carretel (1) move-se para adireita, havendo, então, a comunicação daspressões de descarga da bomba P1 e P2 com ocircuito do reservatório T e a vazão do excesso deóleo (vazão de descarga máxima da bomba -demanda de fluxo)
• Em outras palavras, o excesso de óleo (vazão dedescarga máxima da bomba - demanda de fluxo)acima dos cursos de ambas as válvulas dodeslocamento segue para o circuito do reservató-rio T
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4. Ambas as válvulas do deslocamento operadas
Para o orifício de entradada pressão LS da bomba
Funcionamento• Durante a operação de ambas as alavancas do
deslocamento, quando a demanda de fluxotorna-se máxima, o fluxo de óleo para o circuitodo reservatório T¨é cortado e toda a vazão dedescarga da bomba flui para ambos os circuitosdo deslocamento.
• Uma vez que a válvula unificadora/divisora dofluxo da bomba encontra-se na posição deseparação do fluxo, as pressões de descargada bomba P1 e P2 estão separadas, o mesmoocorrendo com as pressões LS LS1 e LS2
• O ângulo da placa da bomba chega à sua incli-nação máxima, o que maximiza a vazão dedescarga da bomba (detalhes podem ser vistosnas seções que tratam da válvula unificadora/divisora do fluxo da bomba)
Operação• Quando ambas as válvulas do deslocamento são
operadas até o fim de seus cursos, há a geraçãodas pressões LS LS1 e LS2, que passam a agirna extremidade direita do carretel de descarga (1)(P1, P2, LS1 e LS2 estão separadas)
• Acontecendo isso, temos uma área das aberturasdos carretéis de ambas as válvulas dodeslocamento grande, de modo que não há umagrande diferença entre as pressões LS LS1 e LS2e as pressões de descarga da bomba P1 e P2
• Em razão desse fato, a diferença entre a pressãode descarga da bomba P1/P2 e a pressão LS LS1/LS2 não atinge o valor da carga da mola (2), o quefaz com que a mola (2) empurre o carretel (1) paraa esquerda.
• O resultado disso é que as pressões de descargada bomba P1 e P2 e o circuito do reservatório Tsão bloqueados, fazendo com que toda a vazão dedescarga da bomba Q flua para o circuito doatuador.
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5. Qualquer das válvulas do deslocamento operada
Para o orifício de entradada pressão LS da bomba
Funcionamento• A demanda de fluxo determinada pelo curso da
válvula é enviada ao circuito do deslocamento nolado da válvula do deslocamento operada e toda avazão de descarga da bomba é encaminhada aocircuito do reservatório no lado da válvula dodeslocamento não operada.
• Uma vez que a válvula unificadora/divisora do fluxose encontra separando o fluxo, as pressões dedescarga da bomba P1 e P2 encontram-se sepa-radas, o mesmo ocorrendo com as pressões LSLS1 e LS2.
• O ângulo da placa de inclinação da bomba é, as-sim, maximizado, o que determina a maximizaçãotambém da vazão de descarga da bomba (deta-lhes podem ser vistos nas seções que tratam daválvula unificadora/divisora do fluxo da bomba)
OperaçãoVálvula do deslocamento esquerdo operada até o fimde seu curso e válvula do deslocamento direito na po-sição MANTER.• Quando a válvula do deslocamento esquerdo é
operada até o fim de seu curso, verifica-se a geraçãoda pressão LS LS1, que passa a agir naextremidade direita do carretel de descarga (1)
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• Isto acontecendo, tem-se uma área das aberturasdos carretéis de ambas as válvulas dodeslocamento grande, o que não diferencia tantoas pressões LS LS1 das pressões de descargaP1
• Essa é a justificativa pela qual a diferença entre apressão de descarga da bomba P1 e a pressão LSLS1 não atinge o valor da carga da mola (2), demaneira que a mola (2) empurra o carretel (1) paraa esquerda.
• A conseqüência disso é que as pressões dedescarga da bomba P1 e o circuito do reservatórioT são bloqueados, e toda a vazão de descarga dabomba QP1 no lado P1 flui para o circuito dodeslocamento esquerdo.
• Uma vez que a válvula do deslocamento direito estáem MANTER, não há a geração da pressão LSLS2, e apenas a pressão de descarga da bombaP2 atua.
• Quando a pressão de descarga da bomba P2 atingeo valor da carga da mola (2), o carretel (1) move-separa a direita e toda a vazão de descarga da bombaQP2 no lado P2 flui para o circuito do reservatório T
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Válvula unificadora/divisora de fluxo
Funcionamento
1. Fluxo de óleo unificado: PS = 0 kgf/cm2
Para o orifício de entradada pressão PP da bomba
Para o orifício de entradada pressão LS da bomba
• As pressões de descarga da bomba P1 e P2 sãounificadas no carretel da válvula unificadora/divisorado fluxo da bomba (3), ocorrendo, também, aunificação de LS1, LS2 e LS3
• Nesse instante, temos P1 = P2 e LS1 = LS2 =LS3, sendo a placa de variação do ângulo deinclinação da bomba controlada pela diferença entreP e LS
2. Fluxo de óleo dividido: PS = 30 kgf/cm2
Para o orifício de entradada pressão PP da bomba
Para o orifício de entradada pressão LS da bomba
• As pressões de descarga da bomba P1 e P2 sãodivididas no carretel da válvula unificadora/divisorade fluxo das bombas (3), ocorrendo, também, adivisão de LS1, LS2 e LS3
• Nesse momento, P1 ou P2, mais precisamente amaior dessas pressões é aplicada no orifício desaída da pressão LS através do carretel da válvulaunificadora/divisora de fluxo das bombas (3)
• Conseqüentemente, passa a não existir diferençade pressão entre P e LS e a placa de variação doângulo de inclinação da bomba atinge suainclinação máxima.
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Introdução da pressão LS
1. Válvula do equipamento de trabalho
Funcionamento• A pressão LS é a pressão da carga do atuador na
extremidade do orifício de saída da válvula decontrole.
• Efetivamente, a pressão de descarga da bomba PPé reduzida pela válvula redutora (3) da válvulacompensadora de pressão à mesma pressão dapressão do circuito do atuador A, sendo enviadaao circuito LS PLS
• Na válvula do deslocamento, a pressão do circuitodo atuador A é introduzida diretamente no circuitoLS PLS
Operação• Quando o carretel (1) é operado, a pressão de des-
carga da bomba PP flui da válvula de controle defluxo (2), passando pelo entalhe (a) no carretel epela ponte (b) até chegar ao circuito do atuador A
• Ao mesmo tempo, a válvula redutora (3) tambémmove-se para a direita, de modo que a pressão dedescarga da bomba PP é reduzida pela perda depressão no entalhe (c). Ela segue para o circuitoLS PLS, indo parar na câmara da mola PLSS
• Quando isto acontece, o circuito LS PLS fica emcomunicação com o circuito do reservatório T dobujão de bypass LS (4) (consulte a seção que tratado bujão de bypass LS)
• As áreas em ambas as extremidades da válvularedutora (3) se equivalem (SA = SLS), e a pressãodo circuito do atuador PA age na extremidade SA.A pressão de descarga reduzida da bomba PP ageem SLS, na extremidade oposta.
• O resultado disso é que a válvula redutora (3) atingea condição de equilíbrio em uma posição em que apressão do circuito do atuador PA se iguala àpressão da câmara da mola PLSS A pressão dedescarga da bomba PP reduzida no entalhe (c)passa a ser, então, a pressão do atuador A, e éintroduzida no circuito LS PLS
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
2. Válvula de deslocamento
Funcionamento• Quando o carretel (1) é operado, a pressão de des-
carga da bomba PP flui da válvula de controle devazão (2) ao circuito do atuador A, passando primei-ro pelo entalhe (a) no carretel e pela ponte (b).
• A pressão do circuito do atuador PA (= A) éintroduzida através da válvula retentora no circuitoLS PLS
a O circuito do deslocamento diferencia-se do circuitodo equipamento de trabalho, já que a pressão docircuito do atuador PA é introduzida diretamenteno circuito LS PLS
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
Bujão bypass LSVálvula do equipamento de trabalho operada
Ambas as válvulas de deslocamento operadas
Funcionamento• O bujão bypass LS alivia a pressão residual da
pressão LS PLS• Com isso, a velocidade de aumento da pressão LS
PLS é reduzida, sem falar que a restrição de fluxodescartado causa uma queda de pressão narestrição de fluxo na válvula redutora, reduzindo,com isso, o diferencial de pressão LS efetivo eassegurando o aumento da estabilidade.
Operação1. Válvula do equipamento de trabalho operada (in-
cluindo a operação combinada do equipamento detrabalho e do deslocamento)• Uma vez que o carretel da válvula unificadora/
divisora de fluxo (1) encontra-se na posição deunificação do fluxo, o óleo hidráulico nos
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circuitos LS PLS1, PLS2 e PLS3 flui do filtroda ponta (a) do bujão bypass LS (2) para ocircuito do reservatório T, passando primeiro peloorifício (b)
2. Quando alguma das duas válvulas de deslocamen-to é operada (abrange a operação de somente umaválvula de deslocamento)• Considerando-se que o carretel da válvula
unificadora/divisora de fluxo (1) encontra-se naposição de separação de fluxo, os circuitos LSPLS1 e PLS2 estão separados.
• O óleo hidráulico PLS1 flui do filtro da ponta (a)do bujão bypass (2) no lado P1 através do orifício(b), desembocando no circuito do reservatório T
• O óleo hidráulico PLS2 flui do filtro da ponta (a)do bujão bypass LS (3) no lado P2 através doorifício (b) até chegar ao circuito do reservatório T
CLSS
Válvula compensadora de pressãoFunção• Quando a pressão da carga torna-se menor do que no outro atuador e a vazão irá aumentar durante uma
operação combinada, esta válvula compensa a pressão da carga (nesse instante, a pressão da carga dooutro atuador em operação combinada (lado superior) supera a pressão de carga do atuador nesse lado (ladoinferior)
(lado compensado)
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
Operação• Quando a pressão da carga no lado do outro atuador
(lado superior) sobe durante uma operaçãocombinada, há uma propensão do fluxo no circuitodo atuador Aa neste lado (lado inferior) crescer.
• Neste caso, a pressão LS PLS do outro atuador éaplicada à câmara da mola PLS1 e empurra aválvula redutora de pressão (1) e a válvula decontrole de vazão (2) para a esquerda.
• A válvula de controle de vazão (2) promove umarestrição da área de abertura entre o circuito dabomba PP e o trecho a montante do carretel PPA,causando uma perda de pressão entre PP e PPA
• A válvula de controle de vazão (2) e a válvularedutora de pressão (1) entram em mútuo equilíbriono ponto em que a diferença de pressão entre PAaplicada a ambos os terminais da válvula redutorade pressão (1) e PLS iguala-se à perda de pressãoentre PP antes e após a válvula de controle devazão e PPA
• Assim, as diferenças de pressão entre as pressõesa montante PPA e as pressões a jusante PA deambos os carretéis em operações combinadaspassam a equivaler-se, sendo a vazão da bombadistribuída proporcionalmente à area de aberturado entalhe a de cada um dos carretéis.
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
Relação de áreas da válvula compensadora de pressão
Função• A válvula compensadora de pressão promove um ligeiro ajuste da relação (S2/S1) entre a área S1 no lado
esquerdo da válvula de controle de vazão (2) e a área S2 no lado direito da válvula redutora de pressão (1) demodo a adequá-la às características de cada atuador, e, assim, determinar as propriedades de compensação.
S1: Área da válvula de controle de vazão (2) - área do pistão (3)S2: Área da válvula redutora de pressão (1) - área do pistão (3)
Relação de áreas (S1:S2) e propriedades de compensação• Relação de áreas 1.00: A expressão [Pressão de descarga da bomba PP - pressão a montante do entalhe
do carretel PPB] = [Pressão do circuito PLS - pressão do circuito do atuador PA(=A)] pode ser mantida, sendo a vazão distribuída segundo a relação de áreas deabertura de carretel.
• Para relação de áreas superior a 1.00: A expressão PP - PPB > PLS - PA (= A) pode ser mantida, ficando adistribuição da vazão abaixo da relação de áreas de abertura decarretel.
• Quando a relação de áreas é menor que 1.00: A expressão PP - PPB < PLS - PA (= A) pode ser mantida,excedendo a distribuição da vazão a relação de áreas deabertura de carretel.
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.
.
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
Válvula compensadora de pressão variável(para válvula de serviço)
Função• Em operações combinadas da válvula de serviço (para implementos) e válvula do equipamento de trabalho,
como, por exemplo, ELEVAR lança, esta válvula compensadora de pressão variável pode ajustar a distribuiçãode vazão para a válvula de serviço (a relação de áreas equivalente é variável)
• A força da mola (4) pode ser ajustada por meio do parafuso (5)
1. Operações combinadas com equipamento de trabalho em alta carga (por exemplo, ELEVAR lança)
Para o carretel
Operação• A pressão de descarga da bomba PP e a pressão
LS PLS dependem de outro equipamento detrabalho.
• Quando a pressão na câmara a chega ao valorajustado da mola (4), o gatilho (3) abre e a restriçãob mantém a pressão na câmara a abaixo dapressão de descarga da bomba PP
• Portanto, a força F necessária para que a válvularedutora de pressão (2) feche a válvula de controlede vazão (1) passa a ser menor.
• Isso significa que a válvula de controle da vazão (1)move-se para a direita e o aumento da vazão dabomba para a válvula de serviço se dá na mesmaproporção da redução da relação entre as áreas.
1. Válvula de controle de vazão2. Válvula redutora de pressão3. Gatilho4. Mola5. Parafuso6. Contraporca7. Tampa de polietileno
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
Circuito de regeneração da lança
1. Na descida da lança e queda pela ação deseu próprio peso
Função• Quando a lança é descida e cai pela ação de seu
próprio peso em razão da pressão do fundo A nocilindro (1) exceder a pressão na cabeça B, estecircuito conduz o fluxo de retorno no lado do fundoao lado da cabeça, promovendo, assim, o aumentoda velocidade do cilindro.
Operação• Quando a lança é baixada e cai em razão da ação
de seu próprio peso, a pressão no lado do fundo Ano cilindro da lança (1) ultrapassa a pressão nolado da cabeça B
• Nesse instante, parte do fluxo de retorno no ladodo fundo atravessa a passagem de regeneração ado carretel da lança (2), empurra a válvula de reten-ção (3), promovendo sua abertura, e flui para o ladoda cabeça.
• A velocidade de descida da lança é, assim,aumentada.
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
2. No processo de carga de descida da lançaFunção• Quando a pressão da cabeça B do cilindro (1)
supera a pressão do fundo A enquanto a lançaestá sendo descida e encontra-se em processode carga, a válvula de retenção (3) é fechada, ocor-rendo a interrupção dos circuitos no lado da cabe-ça e no lado do fundo.
Operação• Quando a lança é baixada e encontra-se em
processo de carga, a pressão no lado da cabeça Bdo cilindro da lança (1) ultrapassa a pressão nolado do fundo A
• Nesse instante, a pressão no lado da cabeça B ea mola (4) fecham a válvula de retenção (3), cau-sando a interrupção dos circuitos no lado da cabe-ça e no lado do fundo.
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
Circuito de regenração do braço
1. Braço sendo recolhido e em queda pela açãode seu próprio peso
Função• Quando o braço cai pela ação de seu próprio peso
em função da pressão na cabeça A do cilindro dobraço (1) ser maior que a pressão no fundo Bdurante uma operação de escavação com o braço,este circuito conduz o fluxo de retorno no lado dacabeça ao lado do fundo, promovendo, assim, oaumento da velocidade do cilindro.
Operação• Quando o braço cai para escavar pela ação de
seu próprio peso, a pressão no lado da cabeça Ado cilindro do braço (1) ultrapassa a pressão nolado do fundo B
• Nesse instante, parte do fluxo de retorno no ladoda cabeça atravessa a passagem de regeneraçãoa do carretel do braço (2), empurra a válvula deretenção (3) até abrí-la e flui para o lado do fundo.
• Temos, assim, o aumento da velocidade deescavação do braço.
1. Cilindro do braço2. Carretel do braço3. Válvula de retenção
A : Circuito da cabeça (pressão)B : Circuito do fundo (pressão)PP: Circuito da bomba (pressão)
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
2. No processo de fechamento do braçoFunção• Quando a pressão do fundo B do cilindro (1)
ultrapassa a pressão da cabeça A e o braço entrano processo de escavação, a válvula de retenção(3) é fechada e os circuitos no lado da cabeça eno lado do fundo são interrompidos.
Operação• Quando o braço se encontra no processo de
escavação, a pressão no lado do fundo B do cilindrodo braço (1) aumenta, fechando a válvula de reten-ção (3) e interrompendo os circuitos nos lados dacabeça e do fundo.
1. Cilindro do braço2. Carretel do braço3. Válvula de retenção
A : Circuito da cabeça (pressão)B : Circuito do fundo (pressão)PP: Circuito da bomba (pressão)
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
Válvula de prevenção do caimento hidráulico(Lança e braço)
1. Lança elevada e braço aberto
Função• Enquanto as alavancas da lança e do braço não
estão atuadas, a válvula de prevenção do caimentohidráulico impede o vazamento de óleo pelo fundoda lança e a cabeça do braço através do carretel(1), prevenindo, dessa forma, o caimento hidráulicoda lança e do braço.
Operação• Se a lança estiver elevada e o braço aberto, a
pressão principal proveniente da válvula de controleempurra o gatilho (5) para cima. O resultado é quea pressão principal vinda da válvula de controleatravessa a válvula até chegar ao fundo do cilindroda lança.
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
2. Lança e braço em neutro
Operação• Se a alavanca de controle for retornada a neutro
com a lança elevada e o braço aberto, o gatilho (5)bloqueará a pressão de sustentação no fundo docilindro da lança e na cabeça do cilindro do braçoe o óleo pressurizado admitido através do orifícioa será bloqueado pelo carretel piloto (3). Dessaforma, tem-se a sustentação da lança e do braço.
10-88 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
3. Lança baixada e braço fechado
Operação• Se a lança for baixada e o braço fechado, a pressão
piloto P1 proveniente da válvula PPC empurra ocarretel piloto (3) e o óleo pressurizado na câmarab no gatilho é drenado.
• A pressão do óleo no orifício Ab é elevada peloóleo pressurizado proveniente do fundo do cilindroda lança e da cabeça do cilindro do braço, mas oorifício a promove a redução da pressão do óleona câmara b
Se a pressão na câmara b for reduzida a um patamarabaixo da pressão no orifício Aa, o gatilho (5) abre eo óleo pressurizado vindo do orifício Ab atravessa oorifício Aa chegando à válvula de controle.
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
Válvula de sangria do giro
Função• Quando é executado o giro da máquina, a válvula
de sangria instalada na válvula redutora de pressãoatua de maneira a ter um aumento gradual da pres-são LS, assegurando, dessa forma, um giro sua-ve.
Operação (no controle fino)• A válvula redutora de pressão se move para a direita
e o entalhe a é conectado ao circuito LS. Oresultado é que o circuito da bomba PP, o circuitode sangria e o circuito LS ficam em comunicaçãoatravés do pistão (2).
• O carretel de sangria (3) desloca-se para aesquerda proporcionalmente ao aumento dapressão PPC do giro PA. Na área de controle fino,o entalhe b interage com o circuito de sangria edetermina a pressão intermediária antes da apli-cação da pressão reduzida à pressão de descargada bomba PP e à pressão LS PLS
• Conseqüentemente, a pressão intermediária éestabelecida em um patamar abaixo da pressãode descarga da bomba PP, aumentando à medidaque o carretel de sangria (3) se move. Comoresultado, tem-se um aumento gradual da pressãoLS PLS
• Quando a alavanca encontra-se em neutro ouoperada até o fim de seu curso, o circuito desangria é fechado.
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
Válvula seletora LS
Função• Quando está ocorrendo a operação simultânea de
giro e ELEVAÇÃO da lança, esta válvula impedeque a alta pressão LS do giro entre no circuito LSPLS, evitando, ainda, a redução da velocidade deELEVAÇÃO da lança através da diminuição davazão da bomba no instante em que o giro estásendo acionado.
1. Durante operação normal
Para a válvula LS
Operação• Em geral, a pressão piloto não é aplicada ao orifício
piloto BP, exceto na operação de ELEVAÇÃO dalança.
• Nesse momento, a pressão de descarga da bom-ba PP empurra a válvula (1), forçando a aberturada mesma, e é conduzida à válvula redutora depressão (4) da válvula do giro.No momento da operação do giro, temos o adventoda pressão LS PLS ideal à pressão da carga, sendoa pressão conduzida à válvula LS da bomba.
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CLSS
2. Operação simultânea do giro e ELEVAÇÃO da lança
Para a válvula LS
Operação• Na operação simultânea do giro e ELEVAÇÃO da
lança, o sinal de pressão do circuito PPC é enviadoao orifício piloto BP
• Quando esta pressão piloto BP é aplicada aopistão (2) e atinge uma pressão superior à damola (3), o pistão (2) é empurrado para o ladoesquerdo, a válvula (1) fecha e a pressão dedescarga da bomba PP não chega à válvularedutora de pressão (4) da válvula do giro.
• Assim, a pressão do giro não origina a pressãoLS PLS mas a pressão LS PLS gera a pressãode ELEVAÇÃO da lança, que é conduzida à válvulaLS da bomba, sendo a vazão da bomba controla-da através da pressão LS de ELEVAÇÃO da lan-ça.
• A pressão piloto BP depende do curso da alavancade controle.
10-92 PC160LC-7B
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO EPADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE UNIÃO DO DESLOCAMENTO
VÁLVULA DE UNIÃO DO DESLO-CAMENTOFunção• Esta válvula conecta ambos os circuitos do deslo-
camento entre si de modo a garantir uma vazãode óleo hidráulico uniforme para ambos os moto-res do deslocamento e o deslocamento retilíneoda máquina.
• Quando a máquina é manobrada, a pressão pilotoexterna PST dosa a válvula de união do desloca-mento, assegurando, desse modo, um alto desem-penho direcional
OperaçãoPressão piloto LIGADA• Se a pressão piloto da válvula solenóide de união
do deslocamento ultrapassar a força da mola (2), ocarretel de junção do deslocamento (1) move-separa a esquerda, até o fim de seu curso, e o circuitode união entre PTL (circuito de delocamento es-querdo) e PTR (circuito de deslocamento direito) éfechado.
De P
De P
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ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO EPADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA AUTOREDUTORA DE PRESSÃO
VÁLVULA AUTO-REDUTORA DE PRESSÃO
Válvula PPC
Função• A válvula autoredutora de pressão reduz a pressão
de descarga da bomba principal, fornecendo-acomo pressão de controle para as válvulassolenóides, válvulas PPC, etc.
Operação• Se a pressão PR ultrapassar o valor ajustado, o
gatilho (1) abre e o óleo hidráulico flui do orifícioPR para o orifício de dreno de retenção TS,passando primeiro pelo orifício a existente nocarretel (4) e pela abertura do gatilho (1)
• Conseqüentemente, é gerado um diferencial depressão sobre o orifício a no carretel (4), e este semove no sentido de promover o fechamento da aber-tura entre os orifícios P e PR. A pressão P éreduzida e mantida em um valor constante (pressãoajustada) em função da relação entre as aberturasnesse instante, sendo, então, fornecida comopressão PR
Geração de pressão anormalmente alta• Se a pressão PR da válvula autoredutora de
pressão sofre um aumento anormal, a esfera (6)se separa da sede vencendo a força da mola (5). Oresultado é que o óleo hidráulico flui do orifício desaída PR para TS e verifica-se uma redução dapressão PR
10-94 PC160LC-7B
• Desse modo, fica assegurada a proteção dos dis-positivos que recebem a pressão do óleo (válvulasPPC, válvulas solenóides, etc.) contra picos anor-malmente altos de pressão.