shiva linga purana

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    SRI SHIVA LIN

    PURANA

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    O Sri Shiva Linga Purana nos faz perceber como o Ocidente perprpria tradio e afastou o homem da natureza e do divino.Aqui nos revelado a como descobrir que os ritos e as crenas docidental so muito prximos do Shivaismo e facilmente explicajuda dos textos e dos ritos preservados na ndia. Foram as religrelativamente recentes do mundo ariano e semtico-judasmo,cristianismo,islamismo e comunismo- que afastaram oresto da criao e da experincia religiosa e mstica milenar, cuse preserva na ndia ate os nossos dias e que o Ocidente devera se pretende sobreviver.

    Textos utilizados para o estudo deste comentrio.

    Skanda PuranaShiva Purana

    Atharva veda samhitaSri Linga PuranaRigveda samhita

    Bhagavata PuranaGopathabramana

    Agni PuranaShwetashvatara upanishad

    Taittitriya upanishad

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    Mundaka upanishadShiva samhita

    Gherenda samhita

    Shiva SwarodayaKularnava tantraMahanirvana tantra

    Tantra rajaManu smriti

    Hatta yoga pradipikaAshvalayana grihyasutra

    Rudrasukta

    Shiva pradosha strotam

    Prefaco

    Este tratado filosfico no um ensaio da historia das religies, oreflexo de uma experincia pessoal e da descoberta aps muitos anode estudo e tambm minha experincia atravs de vrios contatospessoais com variados aspectos da cultura hindu.

    O tema tratado aqui Anterior ao hinduismo Vdico,a religiogrega , ao zoroastrismo etc, esse culto surge primeiro como resultaddos esforos do homem, desde suas origens mais distantes, paracompreender a natureza da criao, sua beleza, sua crueldade, seu

    equilbrio e a maneira como pode se integrar na obra do Criador,cooperar com ele.

    Aos poucos percebemos que tudo o que me parecia valido nasreligies ulteriores so apenas remanescentes parciais,deformados e

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    s vezes desnaturados ou habilmente dissimulados , destaantiqssima sabedoria resumida nos cultos a Shiva.

    As concepes que o Shivaismo nos fornece sobre a natureza domundo material e sutil, assim como seus mtodos ,a yoga, osankhya(cosmologia) e o tantrismo,representam um conhecimento dnatureza e do cosmo jamais igualados.

    As forcas obscuras que parecem reger o mundo moderno do mostrade muita habilidade para afastar, deformar e anular todos os impulsodo homem em direo as realidades fundamentais, ordem divina d

    mundo.Assim que um bosquejo em direo luz se faz sentir eimediatamente controlado por aqueles que devem desnatur-los,explor-lo e transformar o benfico em malfico.

    difcil para o homem alcanar o verdadeiro saber e a sabedoria. Ohomens, dizem os Upanishads, fazem parte do rebanho dos deuses, eno agrada aos deuses perder cabeas do rebanho. por isso que os

    deuses pem obstculos nos caminhos do conhecimento, o qualpoderia permitir ao homem libertar-se , escapar da escravido , daarmadilha( pasha) do mundo natural.

    Os yogues , durante sua preparao, adquirem poderes msticos cadavez mais extraordinrios. Se se deixam levar para essas tentaes ,iriam se desviar do seu objetivo. Por outro lado, quando ahumanidade, em seu conjunto, torna se um perigo para as outrasespcies, para o equilbrio da natureza, os deuses inspiram oshomens a loucura que os conduz sua destruio. No entanto, umcaminho permanece sempre aberto para a volta do homem a seuverdadeiro papel, cooperao na obra divina.

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    Esse caminho ensinado pelo Shivaismo, no tem nada a ver com asfalsas virtudes, os problemas morais ou sociais artificiais em que secomprazem as religies e as sociedades modernas, cujo objetivo

    precisamente enganar os espritos, afastar os homens dos valoresreais e, portanto conduzir a humanidade ao suicdio. O caminho doShivaismo seria um dos poucos que poderia permitir humanidade se salvar.

    O principio do Shivaismo o de que nada existe no universo que nfaca parte do corpo divino, que no passa de um caminho paraalcanar o Divino,todos os objetos , todos os aspectos do homem

    todos os fenmenos naturais, as plantas, os animais, todos podem sepontos de partida para nos aproximarmos do divino.

    No existe nem alto nem baixo, funes inferiores ou superiores,profano ou sagrado, se reconhecemos a ordem divina em todas ascoisas, todas as nossas funes psquicas, todas as nossas aes oupotencialidades,seremos mos companheiros ( kaula) do deus. Ou

    participantes ( bhaktas) ,se pelo contrario ignorarmos ou nosrecusarmos a ver a ordem universal em tudo o que constitui nossoser fsico ou mental e os laos nos unem , em todos os nveis, aomundo natural e csmico, atramos sobre nos a loucura destruidora,que a manifestao da clera dos deuses.

    O universo uma obra maravilhosa de harmonia, beleza eequilbrio.Outros universos so possveis, baseados em outrasformulas, aquele que o homem se encontra o resultado de umaforma de pensamento dessa principio imenso, incognoscvel,indefinvel, de onde surgiram os deuses, a matria e a vida.

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    O mundo mineral, o mundo vegetal, o mundo animal e humano e omundo sutil dos espritos e dos deuses existem um pelo outro, umpara o outro. No poderia haver uma verdadeira aproximao do

    divino, uma bisca do divino, uma cincia , uma religio, uma msticque no levasse em conta essa unidade fundamental da criao.

    para os buscadores sinceros e de boa vontade , perdidos nummundo de falsos valores, traumas e vcios que preparamos essepequeno comentrio do Linga Purana, talvez muito insuficiente, maque pode lembrar a alguns que existiu, que ainda existe, um caminhpara a sabedoria, que a busca da compreenso da natureza do

    mundo e da cooperao na obra divina.

    As duas fontes de religio.

    O fenmeno religioso, desde o nascimento das civilizaes urbanas,manifestou se e concretizou se, entre os povos sedentrios, sob diasformas opostas e contraditrias. Uma ligada ao mundo da natureza, a outra organizao da vida coletiva da cidade.

    O corpo o instrumento de todas as realizaes humanas e deve sertratado como tal, assim ensina a yoga, a criao em sua totalidade,beleza, florescncia, crueldade, harmonia a expresso dopensamento divino, por assim dizer a materializao, o corpo deDeus. Somente aqueles qie compreendem o mundo natural, que seidentificam com ele, que ocupam um lugar entre as arvores, as floreos animais,podem realmente aproximar se do mundo dos espritos edos deuses.

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    Conformar se com o que , dharma ( swalakshanadharanaddharmah) a palavra dharma significa lei natural, conforma se a ela

    nica virtude. No h melhor caminho que no seja a realizaodaquilo que somos pelo nosso nascimento, nossa natureza e nossasaptides.

    Cada qual deve representar o melhor possvel o papel que lhe cabe ngrande teatro da criao, se o homem tentar atribuir a si mesmo umpapel que no o seu na sociedade, torna se um inimigo dahumanidade, se ele um predador, um inimigo de outras espcies,

    torna se o inimigo dos deuses, o inimigo da criao.

    Outra forma de religio a da cidade, ou da sociedade doshomens,ela pretende impor sanes divinas a convenessociais,erige leis humanas em atos sagrados, , serve de desculpa sambies dos homens, que pretendem dominar o mundo natural,fazer uso dele, atribuir-se uma posio nica em detrimento das

    outras espcies, vegetais, animais ate supranaturais. Foi sobinfluencia das concepes religiosas dos conquistadores nmades,que as religies da cidade adquiriram um carter antropocentrista,que no era aparente na origem. Foi sob influencias das concepesreligiosas rudimentares dos conquistadores nmades ,que as religieda cidade adquiriram um carter antropocentrista, que no eraaparente na origem.

    Os povos nmades no tem verdadeiro contato com o mundo danatureza. No vivem em comunidade com lugares, arvores, animaisa no ser com aqueles que eles dominaram ou domesticaram.Caminha com seus deuses e lendas, e que so mais predispostos queos outros simplificao monotesta.

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    O culto a Shiva essencialmente uma religio da natureza. Shivarepresenta aenas um aspecto da hierarquia divina, aquele que

    concerne ao conjunto da vida terrestre. O shivaismo , ao estabeleceruma coordenao realista entre os seres sutis e os seres vivos, semprse ops ao antropocentrismo das sociedades urbanas. O Shivaismoensina aos homens a no dar importncia as leis humanas parareencontrar as leis divinas, seu culto ,que desencadeia as potencias dalma e do corpo, encontrou uma viva resistncia por parte dasreligies urbanas que o consideravam anti- social. Shiva representado por elas como o protetor daqueles que se mantm

    afastados da sociedade convencional.

    O perigo do monotesmo que ele resulta numa reduo do divino aimagem do homem, uma apropriao de Deus a servio de uma raaeleita. o oposto da verdadeira religio. Pois serve de escusa sujeio da obra divina s ambies do homem.

    Qualquer religio que considera seus fieis como eleitos quepretendem ter recebido de um deus o direito e o dever de propagarsuas crenas, seus costumes e destruir ou sujeitar os incrdulos, nopassa de um impostura. As cruzadas, as misses, as guerras santasso as mascaras da homogenia e do colonialismo.

    No Rig veda (II-21-5) o livro sagrado dos invasores arianos, pedia adeus Indra que no permitisse que os adeptos do culto de Shiva, queles chamam de Shishna-devas, adoradores do Linga, pudessemaproximar se de seus sacrifcios e rituais.Todavia o poder da magiamisteriosa de Shiva nunca pode ser ignorada impunemente e teve deser reservado um lugar para o culto de Shiva , apesar da hostilidadeque sempre lhe demonstram os senhores da cidade.

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    S com o desenvolvimento do novo bramanismo que os ritos aolinga no arianos foram incorporados as crenas arianas, formando

    um elemento essencial do Shivaismo histrico.Os maiores santuriotiveram que lhe reservar um grande espao, sem duvida acontragosto. Um deva da juventude, dos humildes e da ecologia,protetor dos animais e das arvores, Shiva e acusado de ensinar ossegredos do saber aos sudras, aos humildes, de estar cercado debandos de jovens delinqentes que zombam das instituies dasociedade e dos governos de velhos. No Shivaismo, a transcendncem relao s normas da vida ordinria traduzida no plano popular

    pelo fato de Shiva, entre todas as coisas, representado como o deupatrono daqueles que no levam uma vida normal e at mesmo forada lei. ( yoga trantrika-pg 432)

    O contato co as forcas que animam o infra- humano e o supra-humano, que os fieis de Shiva buscam, levao-os a uma recusa dopoltico, das ambies e dos limites da vida socializada, no se trat

    de um reconhecimento da harmonia do mundo, mas de umaparticipao ativa numa experincia que ultrapassa e perturba aordenao da vida material.

    Ao longo da historia , as sociedades urbanas e industriais,exploradoras e destruidoras do mundo natural, opuseram-se aqualquer aproximao ecolgica ou mstica, a libertao do homem,sua felicidade.

    As guerras, os genocdios, as destruies de civilizaes inteirassempre tiveram por base as religies da cidade. Todas as vezes que oculto a Shiva reapareceu ele foi banido da cidade que s admite oscultos que do importncia desmedida ao homem, que permite e

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    escusam suas depredaes e condenam as formas de xtase quepossibilitam um contato direto com o mundo mistrios dos espritos

    Durante toda a historia da ndia, encontramos diatribes contra asdiversas seitas shivaistas, suas praticas, seus sacrifcios sangrentos,seus ritos. Quer se trate do bramanismo ou do vedismo, sempreencontramos a mesma oposio aos remanescentes da antigareligio fundada no amor natureza, na busca exttica, as mesmasperseguies aos shivaismo ou as outras seitas msticas.

    Umas das armas das religies urbanas a tirania moral, baseada em

    dogmas que lhes permitem disciplinar o homem, opor-se suarealizao.O puritanismo totalmente desconhecido no mundonatural, na religio natural apresentada pelo Linga Purana. A religiem sua forma atual que preciso distinguir dos ensinamentosoriginais, representa um desvio caracterstico do conceito religiosoque j no considera o conjunto de obras do Criador, mas apenas adoutrinao do homem com objetivos de poder.A expanso colonial

    do mundo cristo um exemplo evidente disso. A religio cristaimpe , especialmente s coisas da carne, um cdigo moral deextremo rigor. Condena o amor em si, o orgulho da vida. Vaiportanto de encontro aos instintos mais poderosos do animal humanEssa religio , ao introduzir para as faltas morais a noo teolgicade pecado, isto , de ofensa direta a Deus, faz pesar sobre aexistncia a carga insuportvel de uma culpabilidade , a espera deum julgamento e de um castigo eternos, que correm o risco deentravar toda ao e extinguir toda alegria. No h nada semelhanteno culto antigo do Shivaismo.

    A perseguio a sexualidade, elemento essencial da felicidade , uma tcnica caracterstica de todas as tiranias patriarcal, poltica ou

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    religiosa. A ndia onde o Shivaismo permaneceu como umcomponente essencial da vida religiosa, foi parcialmente preservadado fetichismo moral que prevaleceu no Ocidente. No atribui

    nenhum valor absoluto, nenhum carter categrico a normas decomportamento.na pratica atual do shivaismo indiano , encontramosum numero muito grande de elementos que permaneceram idnticoqueles que os textos mais antigos mencionam. O Shivaismo e seumtodos de yoga e o trantrismo constituem uma aproximao domundo natural e sobrenatural profundamente realista que tende, demaneira peridica a restabelecer sua influencia quando os homenscomeam a compreender que foram desviados do respeito s leis

    naturais elas religies urbanas e buscam retornar as praticas e ritosmais conformes razo de ser da criao.

    A profunda influencia do Shivaismo sobre o conjunto dopensamento indiano, na atitude dos hindus em relao aos animais,aos homens e aos deuses , salvaguardou em grande parte, na ndia , respeito pela obra do Criador e um esprito de tolerncia fundamenta

    que s muito raramente subsistiu em outros lugares.

    Aps os ataques que lhes foram dirigidos pelo vedismo e pelobudismo, e depois pelo puritanismo islmico e cristo, o shivaismotende a encerrar-se num certo esoterismo, e assim no fcil abordlo. As classes modernizadas da ndia fingem ignor-lo, mas isso nafeta a sua vitalidade profunda. O Shivaismo continua sendoessencialmente a religio do povo, mas tambm a dos maiores grausda iniciao no mundo Hindu. No h de fato outra verdadeirainiciao seno a shivaista, todos os cultos de mistrios so de cartshivaista.

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    A herana do Shivaismo a base da experincia dos hindus, se bemque com freqncia sob uma forma desnaturada e tornada inspidapelo puritanismo e avareza sexual, que so enfermidades endmica

    do bramanismo vdico, assim como de todas as religies que setornaram religies de estado. O poder temporal , a riqueza, ahierarquia autoritria das instituies religiosas so incompatveiscom a liberdade necessaria a toda pesquisa que se trate daexperincia mstica ou descoberta cientifica. A igreja tentou e aindatenta eliminar tanto os msticos quanto os cientistas, seussacramentos so apenas ritos sociais, e no mais a transmisso depoderes sagrados.Sua moral reduz a uma perseguio do sexual qu

    faz daqueles que suportam sua tirania seres frustrados, agressivos eperigosos.

    Elementos de historia.

    A ndia graa a seu sistema social, permitiu s diversas raas

    humanas coexistirem e subsistirem em seu territrio, sem sedestrurem ou se misturarem, mantendo, em larga escala , suasinstituies e suas culturas. por essa razo que encontramos nandia grupos humanos, sociedades , religies atualmenteminoritrios, que em outros lugares foram destrudos ou assimiladopor grupos mais poderosos.

    Encontramos na ndia sob forma viva , os ritos, os smbolos , ascrenas de religies , cuja existncia em outros lugares sconhecemos atravs de vestgios arqueolgicos e aluses literriasNa ndia podemos reviver e compreender as vezes de maneira quasintegral os ritos e as crenas que pertenceram ao mundo mediteranee ao Oriente Mdio na antiguidade.

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    Alem das caractersticas fsicas possvel reconhecer os grupostnicos da ndia tambm por sua famlia lingstica, sendo que os

    principais correspondem aproximadamente a trs grandes pocas dodesenvolvimento das civilizaes paleoltica, neoltica e moderna.Essas famlias linguisticas esto representadas na ndia pelas lngumunda, dravidicas e arianas. Esses grupos humanos e os elementostnicos, lingsticos, religiosos, sociais que lhes so caractersticosrepresentam , de fato etapas de uma evoluo particular da espciehumana, as quais no so necessariamente sinnimo de progresso.

    Encontramos traos deles por toda parte, as vezes apenas no quechamamos de vestgios pr- histricos, as grandes famlias raciais elingsticas da ndia podem, portanto ser uma chave para acompreenso das culturas desaparecidas em outros lugares.

    O sistema to depreciado das castas( varnashrama) permitiu asobrevivncia dos povos mais diversos, dos menos agressivos, dos

    menos dotados para a civilizao industrial. Nas sociedades ditasdemocrticas , os mais fracos so infalivelmente despojados ,destrudos, culturalmente aniquilados . Presenciamos no passar dostemplos o genocdio dos pigmeis e aborigenes da Austrlia, assimcomo nos dias modernos da invaso do Tibet pela China.

    Em alguns sculos muitos povos da Amrica perderam sua cultura,sua religio,muitas vezes sua prpria lngua e at a lembrana de suhistoria.As tragdias da historia so as invases devastadoras , asrevolues culturais, apoiando -se sempre em novoa cultos. Ocomunismo , nesse sentido um culto, assim como no cristianismo oo islamismo. Os grupos humanos mais brbaros e menos evoludosmassacram, em nome de ideologias freqentemente rudimentares,o

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    detentores do saber, queimam as bibliotecas, e destroem osmonumentos. Nada mais resta da prodigiosa cidade do Mxico que oprimeiros conquistadores espanhis descreveram como a mais bela

    do mundo. Quer se trate de invasores externos ou de revoluesinternas, os resultados so os mesmos, muitas vezes so necessriossculos para que sejam recuperados alguns restos da herana perdida

    Os adivasis( ou primeiros ocupantes) falam lnguas munda, formamum dos grandes grupos raciais e lingsticos ao lado dos dravidianose dos arianos, segundo fontes histricas a raa mais arcaica quetenha sobrevivido, um povo novo de pele morena e cabelos lisos,

    que fala uma lngua aglutinante, aparece na ndia, entre os povosmunda durante o neoltico.

    Esse povo e sua religio o Shivaismo iriam representar um papelfundamental na historia da humanidade. A origem deste povo quedenominamos dravidianos obscura. Segundo a tradio teria vindode um continente , tragado pelo mar, situado a sudoeste da ndia.

    Esse mito faz pensar no mito de Atlntida. No possvel que outraramificaes do mesmo povo tenham chegado frica e aosMediterrneo, da a dificuldade em atribuir com certeza um lugar dorigem revelao do Shivaismo.

    A lngua e a cultura dravidianas que ainda hoje so as das populaedo sul da ndia , parecem ter estendido sua influencia da ndia aoMediteraneo, antes das invases arianas. Em vrios paises do orientmdio e mesmo na Europa encontramos a influencia do perododravidiniano na cultura e religies locais. No continente indiano oscentros de cultura dravidianas pr- arianas que deixaram vestgiosarqueolgicos importantes encontram-se principalmente no vale dIndo, atual paquisto, em particular em Mohenjo- daro e Harappa.

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    A imigrao dos povos nmades arianos- erroneamente chamadosindo- europeus- que deixaram as regies que atualmente compem

    unio sovitica , por razoes provavelmente climticas e inavadiramem levas sucessivas a ndia, o oriente mdio e a Europa, iriarepresentar um papel consideravel na historia da humanidade.

    As religies promordiais

    Na ndia quatro religies principais correspondem s diversasabordagens do problema do sobrenatural que se encontram e seopuseram no curso de uma longa historia,elas representam asaquisies do pensamento religioso da humanidade desde sua maisremota pr- historia.

    Todas as religies ulteriores so apenas adaptacoes de elementosprovenientes dessa prodigiosa herana. Por mais que se diga aocontrario jamais se encontram elementos realmente novos.as quatroreligies da ndia antiga correspondem a quatro concepesdistintas do mundo e dos deuses, cuja disseminao que em muitoultrapassou as fronteiras da ndia, parece ter tido um carteruniversal. A primeira dessas concepes a que podemos denominaanimista.

    O Senhor da Yoga

    Os mtodos de yoga provem do Shivaismo pr-histrico, Shiva osenhor da yoga,os metodos de yoga implicam um conhecimento atehoje no- igualados das estruturas do ser humano, dos laos que

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    unem o fsico e a mente dos poderes latentes do homem e dastcnicas que permitem desenvolve- los e utiliza- los para fins deconhecimento, que vo do mundo fsico ao mundo supranatural.

    Foi atraves dos mtodos de yoga que os sbios da ndia antigaaprenderam a ultrapassar os limites dos sentidos, a sair dasdimenses do espao e a perceber as estruturas do infinitamentepequeno( paramatma), como tambm do infinitamente grande( brahman), a descrever objetos e continentes longnquos , aestabelecer contato co os mundos invisveis ( sidhas) , e desenvolveras aptides do homem, a controlar seus mecanismos vitais, e a

    utilizar suas energias vitais para obter realizacoes tanto materiaiscomo espirituais e as superaes das barreiras da vida para chegarfinalmente identificao com o divino.

    A yoga tem como fundamento as correspondncias analgico-msticas entre o macrocosmo e microcosmo. No corpo estampresentes e agem todos os poderes que se manifestam e operam no

    mundo, - Mais longe que o mais longnquo, ele esta bem mais pertono corpo, para os seres iluminados ele esta na caviade do corao.( mundaka upanishad-III-i-7).

    Pela instrospeccao o yogue descobre em seu prprio corpo aexistencia de certos centros ligados as faculdades sutis.Esses centroso chamados de engrenagens ou cackras ou ltus padma. Dessescentros partem aterias sutis nadis, que os ligam aos centros depercepo do pensamento e da cosnciencia, que se encontrameventualmente no crebro.

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    O conjunto de nadis parte de um centro, o Muladhara- raiz, quecorresponde ao aspecto material da criao, ao principio terra- privitta, bn hm m ngfn

    Brahmacarya -Errante na Imensido.

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    A viagem sempre um smbolo da experinciainiciatria,denomina-se brahmacari um aprendiz ou ummonge errante que busca adquirir o saber e o conhecimento e

    que para isso deve renunciar por um certo tempo a todas aspreocupaes materiais e mendigar seu alimento.

    Na primeira parte da vida todo homem deve consagrar -seessencialmente ao estudo,depois disso deve praticar avagueao e passar pelas provas de iniciao. S em seguida

    poder participar da vida social e se desejar casar-se.

    Para ser liberado , deve-se satisfazer os sbios pelo estudo, emseguida aos deuses pelos sacrifcios e no final os ancestraisengendrando filhos ( Shiva Purana-II_12-32).

    No momento de renunciar ao mundo o candidato a

    vagueacao deve convidar dois sacerdotes , lavar-lhes os ps,oferecer lhes comida, dar-lhes roupas e dinheiro. Levandoapenas uma tanga um cordo sagrado e um basto, assimcomo os assessrios dos rituais de oferenda , deve se retirar s

    para o beira do mar, para uma montanha p para perto de umrio onde se efetuara os rituais.( Shiva Purana-85-90)

    O homem que procura alcanar o conhecimento deve depreferencia viver na floresta( vanaprastha) livre de qualquerpreocupao material. Deve buscar para si um mestrequalificado e fazer tudo para agrada-lo e servi-l0, este estando

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    satisfeito com o devoto lhe ministrar os ensinamentos ( ShivPurana-32-33)

    Os monges tambm so chamados de sannyasis, ( aquele quededica todo seu ser a busca do Divino) e se no for errantepode retirar se para a floresta. Graas a yoga , ele aprende alinguagem dos animais, e estes vem a ele sem medo,obedecem-lhe e seguem seus ensinamentos. As vezes encontrse esses ascetas nus nas florestas da ndia central, outros asvezes se retiram para os pores ou celas nas montanhas.Jamais vem algum, alimentam se de frutas e razes, emalguns casos fieis levam-lhes comida, deixando a certadistancia.

    Hoje em dia emprega se com freqncia a palavrabrahmacari com o significado de casto, ou celibe, mas a

    castidade uma noo ambgua, nenhum homem casto, jque de uma maneira ou outra emite perioticamente seu semennem que seja dormindo. O que proibido aos sannyasis e

    brahmacaris no so as praticas sexuais, mas sim os vnculose particularmente os atos reprodutores que , por suasconseguencias o ligam a sociedade, privando-os assim de sualiberdade (Shiva pradoska strotam)

    Os brahmacaris e os sannyasis no devem ter ligao queimplique nos risco de concepo, mas devem ser economicosem seu smen, consagrando-o aos estudos e dedicao aodivino. Por outro lado em certos rituais um brahmacari ou

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    um sannyasi que devem unir -se ritualmente a uma padmini odevadasi. A palavra brahmacari corresponde mais ou mesnos

    bacharel, a idia de castidade no esta necessariamente

    implicada. Shiva com freqncia representado sob a formade um brahmacari, de um jovem asceta errante, cuja aparncperturba todos os seres e inspira-lhes desejo.

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    Descrio da Era de Kali-yuga segundo o

    Linga Purana.

    A evoluo do mundo submetida a ciclos.Em varias ocasies ahumanidade e o conjunto das espcies vegetais e animais conhecerasua infncia, sua idade urea,seu declnio e sua destruio.Cada umdesses ciclos dividido em quatro perodos denominados yugas.

    O primeiro perodo a idade do Ouro ou idade da Verdade ou

    Satya-yuga, durante a qual o homem sbio, busca a autorealizao , esta em harmonia com a natureza e o cosmo, busca peloDivino. O segundo perodo a Idade da Prata, o treta yuga, idadedos trs fogos ou dos ritos, O terceiro o do Bronze, ou Dwapara-yuga, ou idade da indeciso, e o ultimo perodo e a Era de ferro ouKali-yuga, ou idade dos conflitos.

    Neste ultimo perodo, no qual nos encontramos a humanidadetrabalha para sua prpria destruio. A palavra kali significa conflit, querela, e no tem nada a ver com a deusa Kali ou a potencia dotempo , da morte.

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    Durante a Kali yuga , a desordem no equilbrio natural , na sociedade seus valores fundamentais vai aumentando num ritmo cada vezmais acelerado,que anuncia o fim do ciclo e a destruio quase qu

    total da humanidade (pralaya) ,fim que no estaria muito longe.A supremacia do homem sobre o mundo terrestre e a destruio

    gradual por ele das outras espcies vivas provocam a vingana oucastigo de Shiva, manifestada pela loucura que inspira queles quese opem a ordem natural da vida, loucura evidente nocomportamento da humanidade moderna, formada por massasinconscientes conduzidas por dirigentes irresponsaveis e malficos.

    Mergulhados nos recnditos da ignorncia e pensando- Somospessoas sabias e instrudas, esses loucos, expostos a mil males erramem aventuras como cegos conduzindo por um cego-( MundakaUpanishad-I cap2.8).

    Nesta Era de Kali, os homens da raa de ferro , no cessaro nem

    durante o dia de sofrer as fadigas e miserias, nem durante a noite dserem consumidos pelas duras angustias que lhes enviaro os deusesO pai ento no parecera com o filho, nem o filho com o pai, ohospede j no ser querido por seu anfitrio, o amigo pelo amigo, oirmo pelo irmo,como era antes.Assim que ficarem velhos os paisrecebero s desprezo dos filhos, esses se expressaro com palavrasrudes a seus pais,os filhos sequer experimentaro o temor dos cus,aos velhos que o alimentaro recusaro alimentos.

    Nenhum valor ter a promessa, o justo, o bem, ser ao arteso decrimes, ao homem todo desmedido que dedicaram seus respeitos,, onico direito ser a forca, j no haver conscincia. O covardeatacara o bravo com palavras tortuosas, que apoiara com um falsa

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    promessa. Aos passos de todos os miserveis humanos estaroligadas a inveja, a linguagem amarga, a face rancorosa, que secomprazem com o mal.

    No Linga Purana descreve os homens de Kali yuga comoatormentados pela inveja, irritveis, sectrios, indiferentes sconseguencias de seus atos. So ameaados pela doena, pela fomepelo medo e terrveis calamidades naturais. Seus desejos so malorientados, seu saber utilizados para fins malficos, so desonestos,muitos perecero. A casta dos nobres e dos agricultores declinam, aclasse operaria durante a era de Kali pretende governar e dividir com

    os letrados o saber, as refericoes, as cadeiras e as camas. Os chefesde estado so em sua maioria de origem inferior, so ditadores etiranos.

    Matam os fetos e os heris, os trabalhadores querem assumir papeisintelectuais, os intelectuais o papel dos trabalhadores,, os ladrestornam se reis e os reis ladroes, as mulheres virtuosa so raras, a

    promiscuidade propaga se , a estabilidade e o equilbrio das castas das idades desaparecem, a terra no produz quase nada em certoslugares e muito em outros, os poderosos se apropriam- se dos benspblicos e deixam de proteger o povo,, cientistas de origem inferiorsero honrados como brmanes( sbios ) e entregam a pessoas queno so dignas os segredos perigosos das cincias, os mestresavilvam se vendendo o saber, muitos refugiam se numa vida errantpor volta do fim da kali yuga o numero de mulheres aumenta e doshomens diminui.

    Na Kali yuga os animais se tornam violentos, o numero de vacasdiminui muito, os homens de bem retiram- se da vida publica, haver

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    comida j cozida sendo vendida em praa publica, os sacramentos ereligio tambm estar a venda .

    A chuva errtica, os comerciantes desonestos, as pessoas quemendigam ou procuram por empregos so cada vez mais numerososno haver aquele que no empregue uma linguagem grosseira, quemantenha sua palavra, que no seja invejoso e fofoqueiro, pessoassem moralidade iram pregar virtudes a outras, a censura reinara,associaes criminosas forma-se nas cidades e nos paises, faltaragua assim como furtas e vegetais. Os homens perdero os sentidosde valores, sofrero de dores, usaram cabelos revoltos, no decorrer d

    Kali yuga as pessoas nascero mas tero esperanas de vida que sser de dezesseis anos, as pessoas tero invejas das roupas dosoutros, os ladres roubaro os ladres, muitos se tornaro letrgicoe inativos, as doenas contagiosas, os ratos e as serpentesatormentaro os homens, homens sofrendo de fome e medoencontrar se ao nas cercanias e portes de varias cidades.

    Ningum vivera mais a durao normal da vida, que de oitentaanos, os ritos perecero nas mos de homens sem virtudes, pessoaspraticando rituais transviados espalhar se ao por toda a parte,pessoas no- qualificadas estudaro os textos sagrados e torna se aosupostos peritos, os homens matar se ao uns aos outros e matarotambm as crianas, as mulheres e as vacas, os sbios serocondenados morte.

    Entretanto alguns podero alcanar a perfeio em muito poucotempo, excelentes devotos, com sinceridade continuaro a praticar af e os caminhos da devoo,( Linga purana-II-cap-39-42-49).

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    A Kali yuga num certo sentido um perodo previlegiado, osprimeiros homens ( satya yuga) ainda prximos do divino eramsbios, mas os ltimos homens os de Kali yuga, ao se aproximarem

    da morte, aproximam-se tambem do principio em que tudo volta aoseu fim. No meio das decadncia moral, das injustias, das guerras,dos conflitos sociais que caracterizam a era de Kali, o contato com odivino pela via descendente cada vez mais fcil.

    Os mritos adquiridos em um ano de Treta yuga podem ser obtidosem um ms de Dwapara yuga, e em um dia na Kali yuga ( Rudra

    samhita).

    No final de Kali yuga o justiceiro nascera na dinastia da Lua, seunome ser Pramiti, ele comecara sua campanha com trinta e tresanos, e continuara por durante quarenta anos, massacrara milhes dhomens, os homens matar se ao entre si e a anarquia ser completao medo reinara por toda a parte, todos desconfiarao de todos os

    homens iro se alimentar de vinho, carnes, razes e frutas, os rarossobreviventes no final de Kali yuga estaro em um estado deploravee em seu desespero comearo a refletir , Ser ento querepentinamente aparecera a nova idade de ouro. O sobreviventes daquatro castas sero a semente de uma humanidade nova. ( LingaPurana II-cap-39-46-55).

    H outras descries no Rudra Samhita que diz- O fim do mundoatual ser provocado por um fogo submarino ( kalagni), surgido deuma exploso semelhante a de um vulco denominado Vadaramukha, que consumira a gua que os rio trouxeram para o oceano. Agua transbordara do oceano e inundara toda a terra,o mundo inteiroficara submerso.

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    Segundo alguns especialistas em energia atmica, uma explosonuclear a uma certa profundidade no oceano poderia provocar uma

    reao em cadeia que decomporia a gua do mar, trata se entretantodo fim do ciclo atual da vida terrestre. A destruicao no ser total.

    Aps esse dilvio uma nova Era do Ouro ou Satya yuga renascera, ofim do universo ainda no esta perto, ainda sete vezes a humanidadedevera nascer e morrer, no final dos tempos, a matria ira sereabsorver pelo processo inverso daquele pelo qual surgiu, emseguida exploso primordial. Nada nem matria, nem deuses, nem

    almas restaro neste plano mortal.

    O Rudra Samhita acrescenta- quando o universo chega ao fim, tudoo que existe mvel ou imvel dissolve-se, tudo mergulha naescurido, j no h sol, nem estreles, nem planetas, j no h lua,nada separa o dia da noite, j no h fogo, nem vento, nem gua,nem terra. J no h principio manifesto, o espao apresenta se

    vazio de todo o elemento energtico, j no existe bem, nem mal,nem som, nem tato, nem odores, nem cores, nem gosto. As direesdo espao j no so marcadas, a escurido to densa que no podser furada por uma agulha.

    No capitulo seis do Rudra Samhita termina...

    ...neste estado incompreensvel para o esprito que no pode serexpresso por palavras, no pode ter nem nome nem cor, no sutilnem denso, nem grande nem pequeno, nem leve, nem pesado, j noexiste nem crescimento , nem declnio, nem comeo nem fim.....

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    Durante a Era de Kali, o grande Shiva, o pacificador, azul- escuro,revelar se a sob uma forma dissimulada para restabelecer a justia, aqueles que forem a seu encontro receberam a graa divina.

    temasOs DravidianosOs ArianosOs PuranasO sacrifcio de DaksaNomes e aspectos de ShivaPashupati Senhor dos animaisO gnio da floresta, os deus lbrico e nuO linga ,o principio da vidaO deus dos humildes

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    O curandeiroO deus da morte

    As cinzas e roupas aafroadas

    A deusaA dama das montanhasSati- fidelidadeO casamento de Shiva com ParvatiGanesha o senhor dos obstculosO deus dos exercitosO casamento de ganeshaGuha ,o misterioso

    O menino deusOs bhaktasO incndio de TripuraRaksasas , demnios e fantasmasOs cinco aspectos de ShivaO senhor da yogaOs chakras

    Tantrismo ou OrgiasmoO erotismo e a sagrao dos atos sexuaisO sacrifcioAgni , o deus do fogoO sacrifcio divinoO vegetarianismoO ritosAdorao a ShivaA iniciaoRitos de iniciaoA aplicao das cinzasNyasa- o rito do toquePancha tattwa, o ritual secreto dos cinco elementos

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    Os ritos mgicos de AghoraO BrahmacaryaRitos fnebres

    O deus da danaO kirtanaKalilasa, a montanha sagradaAgamas e TantrasO Teatro, quinto VedaA Prostituio sagradaDeveres para com os hospedesRaa , casta e funo social

    A Era de Kali.As religies da Era de Kali