sgc enem 2015 extensivo filosofia 04

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    FILOSOFIAProfessor Dênis da Silva Carvalho

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     Aristóteles de Estagira (384-322 a.C.)

    Do nascimento da lógica à ordenação do mundo

    O ser se exprime de muitos modos, masnenhum modo exprime o ser.

    O ser se diz em vários sentidos. Aristóteles

    Desempenhou extraordinário papel na

    organização do saber grego, acrescentando-

    lhe sua contribuição que impactou a história do

    pensamento ocidental.

     Aristóteles prestoucontribuições fundamentais em

    diversas áreas doconhecimento humano: ética,

    política, física, metafísica,lógica, psicologia, poesia,

    retórica, zoologia, biologia,

    história natural.

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    Da sensação ao conceito: 

    o discípulo discorda do mestre.

     A finalidade básica das ciências seria desvendar a constituiçãoessencial dos seres, procurando defini-la em termos reais.

    Para Aristóteles, tudo oque vemos, pegamos,ouvimos e sentimos é

    aceito como elemento darealidade sensível.

    Teoria das idéias de Platão,segundo a qual os dados

    transmitidos pelos sentidos nãopassam de distorções, sombras ou

    ilusões da verdadeira realidadeexistente no mundo das idéias.

    Oposição de Aristóteles a Platão

     A observação da realidade leva-nos à constatação da existência deinúmeros seres individuais, concretos, mutáveis, que são captados por

    nossos sentidos.

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     A ciência deve buscar a estrutura essencial de cada ser.

    Existência do ser Essência

    Processo de conhecimento que caminharia do individual e específicopara o universal e genérico

    O objetivo próprio das

    ciências é a compreensãodo universal, visandoestabelecimento dedefinições essenciais, quepossam ser utilizadas demodo generalizado.

     A indução (operação mentalque vai do particular para o

    geral) representa o processointelectual básico de aquisiçãodo conhecimento.

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    Nova interpretação para asmudanças dos ser

    Questão do ser

    Segundo Aristóteles devemos distinguir:

    O Ato A manifestação atual do ser, aquilo que já existe.

     A potência  As possibilidades do ser (capacidade de ser), aquilo queainda não é mas pode vir a ser.

     Acidente  Algo que não ocorre sempre, somente às vezes, por umacausalidade qualquer e que não faz parte da essência.

     A substância Aquilo que é estrutural e essencial do ser

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    O que determina a realidade do ser:a causa

     A passagem de potência para ato não de dá por acaso: ela é causada.Causalidade

    Tudo aquilo que determina a realidade do ser.

    Causa material

    Causa formal

    Causa eficiente

    Causa final

    Segundo Aristóteles:

     A causa formal está diretamentesubordinada à causa final, pois a

    finalidade de uma coisadetermina o que os seres

    efetivamente são.

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     A potência, em si mesma, não é capaz de formalizar o ser emato. Para que se dê a passagem, é preciso a intervenção de um

    agente transformador(causa eficiente), guiado por uma finalidade(causa final).

     A causa final é que comanda o movimento da realidade.

    Determina a passagem da potência para o ato.

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     A felicidade humana

     Aristóteles define o homem como ser racional e considera aatividade racional, o ato de pensar, como a essência humana

    Para ser feliz o homem deve viver segundo sua essência, de acordocom a sua razão, a sua consciência reflexiva.

    Orientando os seus atospara uma conduta ética, arazão o conduzirá à práticada virtude.

    Meio termo A justa medida deequilíbrio entre o excessoe a falta de um atributoqualquer. 

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    (...) aquilo que é próprio de cada criatura lhe é

    naturalmente melhor e mais agradável; para ohomem, a vida conforme o intelecto ( a razão) émelhor e mais agradável, já que o intelecto, maisque qualquer outra parte do homem, é o homem.

    Esta vida, portanto, é também a mais feliz. ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco, p. 203.

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    Filosofias Helenísticas  A busca da felicidade interior

    Com a conquista da Grécia pelos Macedônios (322 a.C.), tem início ochamado período helenístico.

    Os valores gregos mesclam-se com as mais diversas tradiçõesculturais. A antiga liberdade do cidadão grego, exercida na autonomiade suas cidades, é desfigurado pelo domínio macedônio.

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    Da vida pública à vida privada

    Com o declínio da participação dos cidadãos na vida pública, a reflexão

    política também se enfraqueceu. Substitui-se, assim, a vida públicapela via privada como centro da reflexões filosóficas. Aspreocupações coletivas cedem lugar às preocupações individuais.

    Intimidade e vida interior Arte de viver

    Filosofias da vida

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    Da vida pública à vida privada

    Desse período devemos registrar correntes filosóficas como:

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    EpicurismoFundado por Epicuro (324-271 a.C.)

    Propunha que o ser humano deve buscar prazer; o prazer é oprincípio e o fim da vida feliz.

    Dois tipos de prazeres:

    Prazeres duradouros  – queencantam o espírito.

    Prazeres imediatos  – movidospela explosão das paixões.

    O que Epicurismo defende é uma administração racional e equilibrada

    do prazer, evitando ceder aos desejos insaciáveis que,

    inevitavelmente, terminam no sofrimento.

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    EstoicismoFundado por Zenão de Cício (336-263 a.C.)

    Defende que toda realidade existente é uma realidade racional

    Não dispomos de poderes para alterar, substancialmente, a ordemuniversal do mundo. Mas, pela filosofia podemos compreender estaordem universal e viver segundo ela. Assim, propõe o dever da compreensão como o melhor caminho para

    a felicidade.

    Estado de plena serenidade para lidar com os sobressaltos da existência,fundado na aceitação e compreensão dos  “princípios  universais”   queregem toda a vida.

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    PirronismoFundado por Pirro de Élida (365-275 a.C.)

    Segundo suas teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é

    incerto. O Pirronismo defendia que se deve contentar com as

    aparências das coisas, desfrutar o imediato captado pelo sentidos

    e viver feliz e em paz, em vez de se lançar à busca de umaverdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas

    são efetivamente como aprecem.

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    Cinismo

    Nessa corrente o pensador mais notório é Diógenes, também conhecido

    como “Sócrates demente” ou “Sócrates louco”. Pois, levou ao extremo afilosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer

    a si mesmo e desprezar todas os bens materiais.

    Cinismo vem do grego, que significa “como um cão”. O termo cinismodesigna a corrente dos filósofos que se propuseram a viver como os

    cães da cidade, sem qualquer propriedade ou conforto.

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    Período Greco-Romano A filosofia pagã e a penetração do cristianismo

    Último período da filosofia antiga, conhecido como greco-romano,corresponde, em termos históricos, à fase de expansão militar deRoma.

    Principais pensadores: Sêneca, Cícero, Plotino e PlutarcoDedicaram-se muito mais à tarefa de assimilar e desenvolver ascontribuições culturais herdadas principalmente da Grécia clássica do

    que de criar novos caminhos para a filosofia.

     A decadência do império romano e a expansão do cristianismo,atuaram no sentido de dissolver a força da filosofia grega clássica,que passou a ser classificada de pagã (própria dos povos não-

    cristãos).