setembro/2013 - cidadania ao alcance de todos · humana e disseminar uma cultura de paz e não...
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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA
E DIREITOS HUMANOS - SEJU –
DEPARTAMENTO DE EXECUÇÃO PENAL- DEPEN
CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ COORDENADORIA DE EXECUÇÃO PENAL E DE MONITORAMENTO DAS MEDIDAS CAUTELARES
PENAIS – CEPEM
1º BOLETIM MENSAL DO SIGEP/PR
- SETEMBRO/2013 –
SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DA EXECUÇÃO PENAL DO PARANÁ
BUSINESS INTELLIGENCE
SIGEP/PR-
APRESENTAÇÃO
A presente publicação expedida pela Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná – SEJU, em parceria com a Corregedoria Geral da Justiça do Paraná, tem por objetivo apresentar a evolução da gestão da execução penal implantada pela SEJU com vistas a cumprir seu papel institucional e social de promover o respeito à dignidade da pessoa humana e disseminar uma cultura de paz e não violência.
No início da atual gestão (2011-14), o Estado do Paraná possuía uma população carcerária
total de 30.449 presos. Destes, 16.205 (53% do total da população carcerária do Estado) eram mantidos em Delegacias de Polícia superlotadas e 14.316 (47%) em estabelecimentos penais adequados, sem superlotação.
Ao longo de 33 meses (jan/2011 a set/2013), houve a inversão desse panorama: a SEJU
passou a assumir 64% dos presos no Estado (aproximadamente 24.300 presos – Gestão Plena e Gestão Compartilhada), ao passo que a SESP custodia, atualmente, 3.655 presos em Gestão Plena.
Vale destacar que a população carcerária total do Estado foi reduzida de 30.449 para
27.955 presos, ou seja, cerca de 2.494 (8%), um número que equivale à construção de 6 presídios com capacidade para 382 vagas.
A redução da população carcerária só foi possível graças a uma série de ações que foram desenvolvidas a partir do trabalho integrado entre o Poder Executivo, Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Penitenciário e a Ordem dos Advogados do Brasil. Além disso, foram realizados 23 Mutirões Carcerários durante o período de jan/2011 a set/2013.
Destaca-se, ainda, a implementação da ferramenta Business Intelligence - BI-SIGEP/PR - Sistema Integrado de Gestão da Execução Penal - que tem por finalidade coletar informações para a integração e interoperabilidade com o Sistema Nacional de Segurança Pública Prisional – SINESP.
O Paraná é, assim, o primeiro Estado da Federação que consegue compatibilizar dados do Poder Executivo com o Judiciário, uma integração que permitiu a redução de 60% da superlotação carcerária nas Delegacias de Polícia, que era de 10.600, para os atuais 3.847.
Hoje, o desafio mais importante a ser enfrentado é o de acabar com a superlotação em Delegacias de Polícia, implementando a monitoração eletrônica e criando 7.102 novas vagas com a ampliação de unidades penais já existentes e a construção de novas unidades.
Maria Tereza Uille Gomes Secretária de Estado da Justiça, Cidadania e
Direitos Humanos do Paraná
De acordo com a gestão indicada é possível saber em que tipo de estabelecimento se
encontra recolhido o preso: se em unidades sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da
Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Penitenciárias e Casas de Custódia), a gestão é plena;
se em carceragens de Delegacias de Polícia e unidades sob a responsabilidade da Secretaria
de Estado da Segurança Pública a gestão é compartilhada.
1) As condições de custódia e tratamento são melhores em estabelecimentos penais
do sistema penitenciário do que nas carceragens das Delegacias de Polícia, que
têm poucas vagas e sequer são classificadas como “estabelecimento penal” pela
legislação.
2) É fundamental que a Polícia Civil, que não tem a função de custódia de presos,
seja liberada para cumprimento de suas atribuições constitucionais, fortalecendo
as políticas de segurança pública.
3) Há vagas em aberto em várias unidades do sistema penitenciário, concentrando-
se a superlotação carcerária e as principais violações de direitos humanos
exatamente nas celas das Delegacias de Polícia.
4) Gradativamente os estabelecimentos penais de gestão compartilhada serão
substituídos pelas construções e ampliações de novas unidades penais, com a
criação de 6.670 novas vagas.
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS VANTAGENS NA TRANSFERÊNCIA DE GESTÃO PARA A
SEJU?
O QUE SIGNIFICA “GESTÃO” DA SEJU, SESP OU SEJU/SESP?
Fonte: SEJU - BI-SIGEP/PR - Atualizado em 30.09.2013.
Fontes: BI/SIGEP – BI / Sistema Integrado de Gestão da Execução Penal SPR - Sistema de Informações Penitenciárias - SRP – Sistema de Registro Policia Atualização: 30/09/2013
14.316
17.272
17.988
5.3726.312
16.205
3.6550
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
Dez. 2010 Fev. 2013 set/13
TRANSFERÊNCIA DE GESTÃO - SESP PARA SEJU
MAPA CARCERÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
IMPLANTAÇÃO DE PRESOS DE DELEGACIAS DE POLÍCIA NO SISTEMA
PENAL DO PARANÁ
POPULAÇÃO TOTAL: 27. 955
DESAFIO: REDUZIR A SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA E AMPLIAR AS POSSIBILIDADES DE INCLUSÃO SOCIAL
Fonte: SEJU - BI-SIGEP/PR - Atualizado em 30/09/2013
RANKING DAS DEZ DELEGACIAS COM MAIOR ÍNDICE DE SUPERLOTAÇÃO NO ESTADO
Fonte: SEJU - BI-SIGEP/PR - Atualizado em 30.09.2013.
I - SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA
30.52127.955
11.660
3.8430
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
dez/10 set/13
SUPERLOTAÇÃO EM DELEGACIAS
Total População Carcerária
Superlotação em Delegacias
110
115
117
118
132
137
141
156
194
354
0 100 200 300 400
DFRV
12. DP - Sta. Felicidade
DP LONDRINA - 4. DP
20. SDP - TOLEDO
11. DP - Cidade Industrial
16. SDP - CAMPO MOURAO
13. DRP - GUAIRA
07. SDP - UMUARAMA
15. SDP - CASCAVEL
13. SDP - PONTA GROSSA
Superlotação
REDUÇÃO
67%
REDUÇÃO
8,2%
A redução da superlotação carcerária não impactou no aumento da violência extrema e
no número de homicídios.
Os números de homicídios cometidos no Estado, de 2010 a 2013, por exemplo,
conforme dados recentemente divulgados no Jornal Gazeta do Povo a partir de registros da
SESP, mostram o seguinte cenário:
O trabalho cotidiano dos integrantes do Sistema de Justiça associado aos Mutirões
Carcerários realizados pela SEJU, em parceria com os Poderes Executivo e Judiciário e apoio
da Defensoria Pública, do Ministério Público do Paraná, da OAB e do Conselho Penitenciário,
vêm contribuindo de forma relevante para agilizar o andamento dos processos e a
movimentação de vagas, possibilitando que os presos obtenham os benefícios aos quais
efetivamente tenham direito.
A dinamização dos Mutirões Carcerários foi possível em função dos Sistemas de
MUTIRÕES CARCERÁRIOS
REDUÇÃO DA SUPERLOTAÇÃO versusÍNDICES DE VIOLÊNCIA
HOMICÍDIOS
Informática dos órgãos envolvidos e da utilização do BI-SIGEP, um instrumento gerencial
informatizado criado pela SEJU e Celepar que permite a integração de dados entre o Poder
Executivo e o Judiciário de modo a permitir o trânsito de informações sobre a gestão da
Execução Penal e, assim, subsidiar os atores do Sistema de Justiça com vistas à efetivação
dos direitos das pessoas encarceradas.
Os Mutirões Carcerários se iniciaram em 2011, totalizando 06 Mutirões naquele ano,
com 582 benefícios concedidos; em 2012, foram realizados 10 Mutirões, totalizando 2.056
benefícios concedidos; em 2013, apenas no primeiro semestre já foram realizados 6 Mutirões,
com 6.890 benefícios concedidos. Em setembro deste ano foi realizado o 7º Mutirão
Carcerário, que resultou na concessão de 1.136 benefícios Os resultados gerais dos Mutirões
realizados no período (2011 a set/2013) são apresentados a seguir.
TOTAL DE 23 MUTIRÕES REALIZADOS DESDE O ANO DE 2011.
Legenda: * 1º Mutirão realizado em 10 de junho/2011 ** Último Mutirão realizado em 19 de setembro de 2013
Atualizado em 30.09.2013.
2013**
2012
2011*
RESULTADOS MUTIRÕES CARCERÁRIOS
N.º DE MUTIRÕES REALIZADOS: 06 N.º DE BENEFÍCIOS CONCEDIDOS: 582
N.º DE PROCESSOS ANALISADOS: 4.222
N.º DE MUTIRÕES REALIZADOS: 10 N.º DE BENEFÍCIOS CONCEDIDOS: 2.056 N.º DE PROCESSOS ANALISADOS: 11.354
N.º DE MUTIRÕES REALIZADOS: 07 N.º DE BENEFÍCIOS CONCEDIDOS: 5.388 N.º DE PROCESSOS ANALISADOS: 12.211
6.890 BENEFÍCIOS
CONCEDIDOS DESDE 2011
5.282 ALVARÁS
CONCEDIDOS DESDE 2011
O trabalho do preso inserido no Sistema Penal constitui-se em um estatuto básico de
garantias legais a ser tutelado pelo Estado. Conforme o art. 41, inciso II, da Lei de Execução
Penal – LEP (Lei nº. 7.210/84), é direito do preso exercer atividade laboral e ser por ela
remunerado. O trabalho, como direito social do preso, é de grande importância para sua
inclusão social, pois colabora na formação de sua personalidade, desenvolve o hábito da
disciplina social e prepara-o para voltar à vida em sociedade. Em atenção a este direito, o Conselho Nacional de Justiça – CNJ criou o Programa
“Começar de Novo”, um conjunto de ações que visam sensibilizar os órgãos públicos e a
sociedade civil com o propósito de coordenar, em âmbito nacional, as oportunidades e ofertas
de trabalho e de cursos de capacitação profissional aos detentos e egressos do sistema
carcerário, possibilitando sua reintegração social. Busca-se, assim, concretizar ações de
cidadania e, consequentemente, reduzir a reincidência, ofertando a esta população a
possibilidade de profissionalização e trabalho.
Em consonância com tais princípios, para o Governo do Estado do Paraná – SEJU, o
trabalho é um dos mais importantes fatores no processo de inclusão social dos presos. Nesta
perspectiva, dentre outras iniciativas foi criado o Programa para o Desenvolvimento Integrado –
PDI Cidadania, através do Decreto Estadual n.º 4021, de 09 de março de 2012, que objetiva
promover a reinserção social dos apenados do Sistema Penal do Estado do Paraná em
situação de vulnerabilidade social por meio do ensino profissionalizante para sua inserção em
atividades de trabalho.
O Sistema Penitenciário do Estado tem, assim, criado novas alternativas de trabalho
como forma de melhorar as condições de dignidade humana dentro das penitenciárias e
possibilitar ao preso condições de retornar a sociedade após o cumprimento da pena. Uma das
estratégias é a criação das Penitenciárias Industriais, nas quais a quase totalidade dos presos
está trabalhando. A mão de obra do preso é administrada pela Divisão Ocupacional e de
Produção - DIPRO, responsável pela implantação e implementação de canteiros de trabalho
AMPLIAÇÃO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESTUDO E TRABALHO
I I - RESSOCIALIZAÇÃO
dentro das unidades penais.
Desde o início da atual gestão (2011-2014), a SEJU apresenta o seguinte quadro no
que se refere aos índices de inclusão social de presos:
*Dados referentes ao mês de setembro/2013.
Até o início da atual Gestão o Paraná ocupava o penúltimo lugar no ranking dos
Estados da Federação que participavam do Programa Começar de Novo, do Conselho
Nacional de Justiça – CNJ, o qual reúne as vagas de trabalho e cursos de capacitação
oferecidos para presos e egressos do sistema carcerário.
Hoje, é o Estado com mais presos e egressos inscritos no Programa. São
2.200 vagas preenchidas e 204 em aberto. O intuito da Secretaria Estadual de Justiça é
inscrever parte dos presos beneficiados pelo mutirão no programa.
CPAI – Colônia Penal Agroindustrial do Paraná
PERCENTUAL DE PRESOS ESTUDANDO
• 57,19%
PERCENTUAL DE PRESOS TRABALHANDO
• 28,89%
DESTAQUES
Total de presos: 1.377 - Presos trabalhando: 1.018 = 74% - Presos estudando: 425 = 21% - Presos estudando e/ou trabalhando: 1.123 = 82%
PIC – Penitenciária Industrial de Cascavel
PIG/CRAG –Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava
CRESLON – Centro de Reintegração Social de Londrina
CRAF – Centro de Regime Semiaberto de Curitiba
Total de presos: 366 - Presos trabalhando: 312 = 85% - Presos estudando: 155 = 42% - Presos trabalhando e/ou estudando: 339 = 93%
Total de presos: 504 - Presos trabalhando: 353 = 70% - Presos estudando: 352 = 69% - Presos trabalhando e/ou estudando: 412 = 81%
Total de presos: 191 - Presos trabalhando: 144 = 75% - Presos estudando: 25 = 13% - Presos trabalhando e/ou estudando: 151 = 79%
Total de presos: 142 - Presos trabalhando: 102 = 72% - Presos estudando: 82 = 58% - Presos trabalhando e/ou estudando: 121 = 85%
Desde o início da atual Gestão, em janeiro de 2011, até o mês de agosto de 2013, dos
16.205 presos que estavam em Delegacias de Polícia (SESP), um total de 22.182 presos foram
implantados em estabelecimentos penais do Sistema Penal do Estado (SEJU), conforme
segue:
Fonte: http://www.justica.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=67
Os dados detalhados, por Unidade Penal, estão disponíveis para consulta em:
<http://www.justica.pr.gov.br/arquivos/File/centraldevagas/central19072013.pdf>.
A Resolução Conjunta n.º 003/12, de 27 de abril de 2012, firmada pelo Governo do
Estado do Paraná, o Tribunal de Justiça do Estado, a Procuradoria Geral de Justiça, a
Corregedoria Geral da Justiça, o Corregedor Geral do Ministério Público, a Defensoria Pública
e a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná criou a Central
de Vagas do Sistema Penal do Paraná e passou a disciplinar os procedimentos administrativos
CENTRAL DE VAGAS PARA ORGANIZAR A PORTA DE ENTRADA NA PRISÃO
III - MOVIMENTAÇÃO DE PRESOS
DE DELEGACIAS (SESP) PARA O SISTEMA PENAL (SEJU)
7.068 presos
jan/
201111.230 presos
20127.978
presos
ago/
2013
TOTAL: 26.276
para inclusão de presos nos estabelecimentos penais do Estado do Paraná.
Em complementação, foi editada a Resolução Secretarial nº. 88/2013, de 25 de abril de
2013, que instituiu o Comitê da Central de Vagas para tratar dos assuntos relacionados à
transferência de presos que se encontram em carceragens de Delegacias de Polícia e Distritos
Policiais da Capital, da Região Metropolitana e do Litoral para Unidades Penais, obedecendo-
se rigorosamente o critério de antiguidade na prisão. O referido Comitê é constituído por
servidores da SEJU, da SESP/DPC, do Tribunal de Justiça e do Ministério Público e se reúne
às segundas-feiras, ocasião em que delibera as transferências (Contato:
Semanalmente são implantados em Unidades Penais de Curitiba e Região
Metropolitana, no mínimo, 80 presos oriundos de carceragens de Delegacia de Polícia e
Distritos Policiais.
Encontra-se em fase de elaboração Resolução que instituirá Comitê para tratar dos
assuntos relacionados à transferência de presos que se encontram em carceragens de
Delegacias de Polícia e Distritos Policiais do interior.
HISTÓRICO
RELATÓRIO MENSAL DE IMPLANTAÇÃO DE PRESOS ORIUNDOS DA SESP JANEIRO A DEZEMBRO DE 2012
RELATÓRIO MENSAL DE IMPLANTAÇÃO DE PRESOS ORIUNDOS DA SESP NA SEJU/DEPEN NO SISTEMA PENAL DO PARANÁ
JANEIRO A DEZEMBRO DE 2011
RELATÓRIO GERENCIAL DE PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE – CONSOLIDADO AGOSTO/2013
RELATÓRIO MENSAL DE IMPLANTAÇÃO DE PRESOS ORIUNDOS DA SESP – GESTÃO COMPARTILHADA SEJU/SESP
JANEIRO A JUNHO DE 2013
CONSTRUÇÕES, AMPLIAÇÕES E REFORMAS DAS UNIDADES PENAIS
O Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado da Justiça,
Cidadania e Direitos Humanos, estabeleceu como prioridade a operacionalização de ações que
visem o aprimoramento da gestão do Sistema Penal e o respeito à dignidade da pessoa
humana com vistas a disseminar uma cultura de paz e não violência.
Dentre as várias ações voltadas a este objetivo, e considerando que a
superlotação carcerária é, ainda, um dos maiores desafios do sistema penal brasileiro, a SEJU
vem envidando esforços no intuito de ampliar a estrutura e a capacidade dos estabelecimentos
penais visando absorver, gradativamente, os presos em Delegacias de Polícia - locais
considerados inapropriados para sua custódia – e equacionar a superlotação e o déficit de
vagas no sistema carcerário do Estado.
Até o final da atual gestão, o sistema prisional do Estado deverá reduzir o
problema com a construção de 06 (seis) novas Cadeias Públicas e ampliação de 08 (oito)
unidades penais já existentes, além da construção de 06 (seis) novos Centros de Integração
Social para o regime semiaberto, com financiamento do Ministério da Justiça, além da
construção de 02 (dois) Centros de Integração Social em Piraquara e reformas dos
estabelecimentos penais com recursos do Governo Estadual.
A ampliação, reforma e construção de estabelecimentos penais hoje existentes
sob a responsabilidade da SEJU estão distribuídos em diversos conjuntos arquitetônicos
localizados nas comarcas de Piraquara, Ponta Grossa, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Cascavel,
Francisco Beltrão, Cruzeiro do Oeste, Maringá e Londrina, conforme apresentado a seguir.
AMPLIAÇÕES
GRUPO I
MUNICÍPIO Nº ATUAL DE VAGAS UNIDADE PENAL
Nº DE VAGAS
GERADAS
TOTAL DE VAGAS APÓS AMPLIAÇÃO
PIRAQUARA 376 PENITENCIÁRIA FEMININA DO
PARANÁ - PFP -
381 757
PIRAQUARA 680 PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE
PIRAQUARA - PEP -
501 1.181
PIRAQUARA 1.108 PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE
PIRAQUARA - PEP II -
501 1.609
PIRAQUARA 1.390 CASA DE CUSTÓDIA DE PIRAQUARA
- CCP - 334 1.724
PONTA GROSSA 432 PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE
PONTA GROSSA - PEPG - 334 766
TOTAL TOTAL TOTAL 3.996 2.051 6.037
GRUPO II
MUNICÍPIO Nº ATUAL DE
VAGAS UNIDADE PENAL
Nº DE VAGAS GERADAS
TOTAL DE VAGAS APÓS
AMPLIAÇÃO
LONDRINA 288 CASA DE CUSTÓDIA DE
LONDRINA - CCL - 196 484
TOTAL TOTAL TOTAL 288 196 484
GRUPO III
MUNICÍPIO
Nº ATUAL
DE VAGAS
UNIDADE PENAL Nº DE VAGAS
GERADAS TOTAL DE VAGAS APÓS AMPLIAÇÃO
CASCAVEL 360 PENITENCIÁRIA INDUSTRIAL DE
CASCAVEL - PIC - 334 694
FOZ DO IGUAÇU
496 PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE
FOZ DO IGUAÇU - PEF - 501 697
TOTAL TOTAL TOTAL 556 835 1.391
TOTAL GERAL Nº ATUAL DE VAGAS
TOTAL GERAL
VAGAS GERADAS
TOTAL GERAL VAGAS APÓS AMPLIAÇÃO
5.140 3.082 8.222
CONSTRUÇÕES
GRUPO I
MUNICÍPIO UNIDADE PENAL Nº DE VAGAS
GERADAS APÓS CONSTRUÇÃO
PONTA GROSSA CADEIA PUBLICA PONTA GROSSA 382
PIRAQUARA CADEIA PÚBLICA DE PIRAQUARA – JOVENS E
ADULTOS 382
PIRAQUARA SEMIABERTO – CENTRO DE REINTEGRAÇÃO
SOCIAL DE PIRAQUARA 216
PIRAQUARA SEMIABERTO – CENTRO DE REINTEGRAÇÃO
SOCIAL DE PIRAQUARA* 216
PIRAQUARA SEMIABERTO – CENTRO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL DE PIRAQUARA*
216
TOTAL: 1.412 .
GRUPO II
MUNICÍPIO UNIDADE PENAL Nº DE VAGAS
GERADAS APÓS CONSTRUÇÃO
LONDRINA CADEIA PÚBLICA DE LONDRINA 382
LONDRINA SEMIABERTO DE LONDRINA 216
CAMPO MOURÃO CADEIA PUBLICA DE CAMPO MOURAO 382
CAMPO MOURÃO SEMIABERTO DE CAMPO MOURAO 216
GUAÍRA CADEIA PUBLICA DE GUAIRA 382
GUAÍRA SEMIABERTO GUAIRA 216
TOTAL: 1.794
GRUPO III
MUNICÍPIO UNIDADE PENAL Nº DE VAGAS
GERADAS APÓS CONSTRUÇÃO
FOZ DO IGUAÇU
CADEIA PUBLICA DE FOZ DO IGUAÇU
382
FOZ DO IGUAÇU
SEMIABERTO FOZ DO IGUAÇU
216
FOZ DO IGUAÇU
SEMIABERTO FOZ DO IGUAÇU
216
TOTAL : 814
TOTAL GERAL 4.020
LEGENDA:
REFORMAS*
GRUPO I
MUNICÍPIO Nº ATUAL DE VAGAS
UNIDADE PENAL REFORMA AMPLIARÁ A
CAPACIDADE EM
PIRAQUARA 150
PRESÍDIO CENTRAL ESTADUAL FEMININO – PCEF -
300 vagas
GRUPO II
MUNICÍPIO Nº ATUAL DE VAGAS
UNIDADE PENAL REFORMA AMPLIARÁ
A CAPACIDADE EM
MARINGÁ 383 CASA DE CUSTÓDIA DE MARINGÁ – CCM 386 vagas
GRUPO III
MUNICÍPIO Nº ATUAL DE VAGAS
UNIDADE PENAL REFORMA AMPLIARÁ
A CAPACIDADE EM
PARANAVAÍ 64
SEMIABERTO – CENTRO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL EM PARANAVAÍ – CRESPA**
64 vagas
LEGENDA: * As reformas incluirão apenas melhorias em conjuntos arquitetônicos já construídos, não implicando na
criação de novas vagas, e sim na liberação de uso de vagas que atualmente se encontram indisponíveis. ** Imóvel já existente, porém sem uso, sendo reformado para utilização.
Fontes de Referências
SEJU/PR – Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná. Disponível em: <http://www.justica.pr.gov.br/>
BI-SIGEP – Business Intelligence – Disponível em: <https://bi.celepar.parana>
SEJU/PR – Mapa Carcerário. Disponível em: <http://www.justica.pr.gov.br/ modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=67>
SRP – Sistema de Registro Policial
SPR – Sistema de Informações Penitenciárias
PODER JUDICIÁRIO
E-VEP