sermão nº 3115, pecado e graça, por charles haddon spurgeon

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Um sermão publicado em uma quinta-feira, dia 22 de outubro de 1908. Pregado por C. H. Spurgeon, no Tabernáculo Metropolitano, Newington, na noite do Dia do Senhor, em 1 de Novembro de 1874.“Onde o pecando abundou, superabundou a graça.” (Romanos 5:20)

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  • PECADO E GRAA C. H. SPURGEON

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    Traduzido do original em Ingls

    Sin And Grace Sermon N 3115

    The Metropolitan Tabernacle Pulpit Volume 54

    By C. H. Spurgeon

    Via SpurgeonGems.org

    Adaptado a partir de The C. H. Spurgeon Collection, Version 1.0, Ages Software.

    Traduo por Amanda Ramalho

    Reviso e Capa por Camila Almeida

    1 Edio: Maro de 2015

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com permisso de

    Emmett ODonnell em nome de SpurgeonGems.org, sob a licena Creative Commons Attribution-

    NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    Pecado e Graa (Sermo N 3115)

    Um sermo publicado em uma quinta-feira, dia 22 de outubro de 1908.

    Pregado por C. H. Spurgeon, no Tabernculo Metropolitano, Newington,

    Na noite do Dia do Senhor, em 1 de Novembro de 1874.

    Onde o pecando abundou, superabundou a graa. (Romanos 5:20)

    H duas foras muito poderosas no mundo que tem estado aqui desde o momento em que

    Eva comeu do fruto proibido no Jardim do den. Essas duas foras so o pecado e a graa

    Divina. Um grande poder o pecado, um poder obscuro, misterioso, sinistro, mas cheio de

    fora. As dores da humanidade, de onde vieram, seno do pecado? Ns no teramos co-

    nhecido guerra, nem peste, nem fome, nem nada de doena ou tristeza teria ferido a raa

    humana se o pecado no tivesse semeado sua semente do mal nesta terra! O pecado a

    caixa de Pandora de onde todo o mal veio para a humanidade. Veja os estragos que a

    morte fez, seus outeiros esto em toda parte! Sua poderosa foice corta homens para baixo

    como o cortador corta a erva do campo, mas a morte veio pelo pecado e depois da morte

    vem o juzo e, ao mpio, a desgraa que nunca poder ser descrita, a ira eterna cuja escu-

    rido da tempestade mais selvagem pode no imitar! Quem cavou esse abismo? Foi a

    justia de Deus por causa do pecado e o pecado deve, portanto, ser acusado de autoria da

    tristeza, doena, morte e inferno. Esta no uma potncia mdia com a qual entramos em

    conflito, um verdadeiro Golias, perseguindo e desafiando toda a raa humana!

    O poder de lutar e vencer o pecado nunca descrito na Palavra de Deus como a bondade

    nata da natureza humana! Ela apenas como a cera diante do fogo, ou como a gordura de

    carneiros sobre o altar, consumida em um momento no feroz calor do pecado. A fora

    para combater o pecado nunca descrita nas pginas da Palavra de Deus como o poder

    do esforo humano para guardar a Lei. Na verdade, isso foi tentado e fracassou totalmente!

    O caminho para o Cu no nas laterais ngremes do Sinai, essa montanha grantica

    muito acidentada e muito alta para os ps humanos subirem sem ajuda. No, no podem

    ser encontradas as armas com que o homem possa destruir seus pecados e lutar pelo seu

    caminho para a felicidade eterna.

    A nica fora contra o pecado a graa Divina, ento meu texto nos diz, e podemos apren-

    der a mesma verdade de Deus a partir de cem paralelos. E o que a graa? A graa o

    favor gratuito de Deus, a graa imerecida do sempre gracioso Criador contra quem temos

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    ofendido, o generoso perdo, a bondade infinita, espontnea do Deus que tem sido provo-

    cado e irritado com o nosso pecado, mas que, deleitando-se com a misericrdia e entristeci-

    do de ter que ferir as criaturas que Ele fez, est sempre pronto para passar pela transgres-

    so, a iniquidade e o pecado, e para salvar o Seu povo de todos as terrveis consequncias

    de sua culpa. Aqui, meus irmos e irms em Cristo, h uma fora que totalmente equiva-

    lente aos requisitos para o duelo com o pecado, pois esta graa, que eu falarei, a graa

    Divina, e, portanto, onipotente, imortal e imutvel. Este favor de Deus nunca muda, e quan-

    do uma vez se prope a abenoar algum, Deus o abenoa e ningum pode revogar a bn-

    o! O gracioso propsito do favor gratuito de Deus a um homem indigno mais do que

    para corresponder ao pecado do homem, pois traz, para suportar seu pecado, o sangue do

    Filho do Deus encarnado; e o majestoso e misterioso fogo do Esprito eterno que queima o

    mal e totalmente o consome! Com Deus Pai, Deus Filho e Deus o Esprito Santo unidos

    contra o pecado, os propsitos eternos da graa so compelidos a ser realizados, o pecado

    deve ser superado e meu texto provou ser verdade: Onde o pecando abundou, supera-

    bundou a graa.

    I. Para ilustrar o grande princpio do meu texto, peo-lhes que notem, em primeiro lugar,

    que o contexto nos remete ENTRADA DA VERDADEIRA LEI. Veio, porm, a lei para

    que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graa.

    Em vez de dar qualquer declarao histrica sobre a introduo da Lei nos dias de Moiss,

    falarei sobre o assunto experimental da introduo da Lei de Deus em nossos coraes.

    Aqueles de vocs que foram convertidos lembram-se da poca em que a Lei do Senhor

    entrou pela primeira vez em seus coraes. A Lei gravada nas duas tbuas de pedra, a Lei

    registrada na Bblia faz apenas muito por ns, mas quando a Lei realmente entra no nosso

    corao, que ela faz muito por ns. O que ela faz? A primeira coisa que a Lei faz para a

    maioria dos homens desenvolver o pecado que est neles. Paulo escreve: Mas eu no

    conheci o pecado seno pela lei; porque eu no conheceria a concupiscncia, se a lei no

    dissesse: No cobiars [Romanos 7:7]. Mas assim que ele descobriu que havia uma Lei

    contra um determinado pecado, por algum instinto profano de sua natureza no renovada,

    ele queria fazer a mesma coisa que ele foi proibido de fazer! Foi assim conosco, o primeiro

    efeito da entrada da Lei de Deus em nossos coraes foi desenvolver o pecado que j

    estava dentro de ns. Isso uma coisa terrvel, diz algum. Sim, , mas olhe para o as-

    sunto por um outro aspecto. Aqui est um homem que tem dentro de si uma doena terrvel

    que ser fatal se for permitida a permanecer, ento o mdico d a ele um remdio que lana

    a doena para fora. O homem costumava ter uma pele bonita, mas depois que ele tomou

    esse medicamento, seu rosto est coberto de manchas. uma coisa ruim? Sim, as man-

    chas so ruins, mas a doena escondida era pior! Enquanto a doena estava escondida

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    dentro de seu sistema e o estava matando, ele provavelmente nem sabia que ela estava

    l. Ele sabia que ele no estava bem e, talvez, pensou que estava morrendo como resultado

    de algum outro problema. Mas agora ele v o que a doena, e todo mundo o v, e agora

    o que parecia ser uma coisa ruim pode tornar-se realmente boa para o homem.

    Assim que muitas vezes acontece mental, moral e espiritualmente. O corao maligno de

    um homem cheio de inimizade contra Deus, mas ele pensa, e talvez ele tenha razo no

    pensamento, que ele aparentemente um homem estritamente moral. Mas, eis que a Lei

    de Deus, com seus requisitos da perfeita pureza e obedincia absoluta, entra em seu cora-

    o e ele se rebela contra ela, e agora o pecado est aparente, at para si mesmo! Agora,

    provvel que esse homem se arrependa do pecado. altamente provvel que este desen-

    volvimento do seu pecado latente vai lev-lo a formar uma opinio diferente de si mesmo,

    a partir de qualquer outra que ele j tinha antes e, portanto, embora o pecado seja mau e o

    desenvolvimento dele seja mau, mas, onde o pecado abundou, a graa dever ser muito

    mais abundante e ento o que bom sair do que mau, afinal de contas!

    Quando a Lei entra corao de um homem, ela tambm revela o seu pecado num relevo

    muito forte. Ele nunca viu seu pecado ser to sombrio quanto agora v que ele . A vara

    torta, mas voc no percebe o quanto ela torta at que voc coloque uma rgua reta ao

    lado dela. Voc tem um leno e ele parece ser muito branco, voc dificilmente poderia de-

    sejar que ele fosse mais branco, mas voc coloca o leno na neve recm cada e voc quer

    saber como poderia ter pensado que ele fosse sequer branco! Assim, a pura e santa Lei de

    Deus, quando nossos olhos esto abertos para ver a sua pureza, mostra o nosso pecado

    em sua verdadeira escurido e dessa forma faz nosso pecado abundar! Mas isso para o

    nosso bem, para que a viso do nosso pecado nos desperte para a percepo de nossa

    verdadeira condio, leve-nos ao arrependimento, nos mova pela f ao precioso sangue de

    Jesus e j no nos permita descansar em nossa justia prpria! E assim pode-se dizer de

    ns que, embora a entrada da Lei fez com que o nosso pecado para abundasse, onde

    abundou o pecado, superabundou a graa.

    A entrada da Lei de Deus no corao muito geralmente causa grande angstia. Lembro-

    me bem dessa experincia e alguns de vocs tambm. Quando a Lei entrou em nossos co-

    raes, no veio apenas com uma rgua reta e perfeito padro de brancura para nos mos-

    trar a nossa deformidade e nossa escurido, mas tambm veio com um chicote pesado, e

    o chicote veio sobre nossos ombros e cada vez que era sentido, ferroou-nos a correr. H

    pouco tempo, eu me encontrei com um irmo que disse para mim: Voc no pode des-

    crever tambm a fora a angstia de uma conscincia condenada, pois, ele disse, eu me

    lembro quando eu calculei quanto tempo demoraria antes que devesse, no comum curso

    da natureza, estar no inferno. Eu disse a mim mesmo: E se eu viver at os 80 anos de ida-

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    de, no entanto, quo pouco tempo ser antes que eu deva sofrer a ira infinita de Deus!.

    Sim, esse o efeito que a Lei do Senhor muitas vezes produz sobre um homem quando

    ela entra em seu corao. Ela traz um espelho diante de si e diz para ele: Olhe ali e veja

    no s o que voc fez, mas tambm o que a justa consequncia de suas ms aes. Um

    homem j no evade da justia de Deus, quando a Lei uma vez fica dentro de seu corao,

    ele fecha a boca, exceto por gemidos e suspiros, e ele tem muitas deles.

    Pode ser pensado, por algumas pessoas, ser uma coisa muito triste que a Lei entre em

    corao de um homem a lhe quebrantar e causar tanta tristeza e angstia que eu estou ten-

    tando descrever. Ah, mas no assim; uma coisa muito abenoada! Voc no pode espe-

    rar que Deus te vista at que Ele o tenha despido, nem que o cure at que Ele tenha cortado

    a carne orgulhosa fora de suas feridas. Quando uma mulher est costurando com um fino

    fio de seda branco, ela deve ter uma agulha fina para ir primeiro, para fazer o caminho para

    que o fio atravesse depois. E a angstia de esprito que a Lei cria na alma a agulha afiada

    que faz o caminho para que o fio de seda fina do Evangelho entre em nosso corao e,

    assim, nos abenoe. Agradeamos a Deus, se alguma vez ns j experimentamos a entra-

    da de Sua Lei em nossos coraes para que, embora faa o pecado abundar, a graa se

    faa muito mais abundante!

    Quando a Lei entra completamente no corao de um homem, o leva ao desespero de si

    mesmo. Oh, ele diz, eu no posso guardar essa Lei!. Uma vez que ele pensou que ele

    era to bom quanto as outras pessoas e um pouco melhor do que a maioria, e ele no sa-

    bia, mas que com um pouco de polimento e uma pequena ajuda, ele seria bom o suficiente

    para ganhar o favor de Deus e ir para o Cu! Mas quando a Lei entrou em seu corao, ele

    logo quebrou o seu dolo em tomos! O drago da justia prpria rapidamente cai diante

    dos Dez Mandamentos de Deus e to quebrado que nunca poder ser reparado. Os

    homens estabelecem um pedao dela em cima de seu pedestal novamente, mas assim que

    a Lei do Senhor estiver no mesmo templo que a justia prpria, a justia prpria nunca

    poder ser exaltada novamente! Para algumas pessoas parece ser uma coisa terrvel dar

    a um homem uma opinio to ruim de si mesmo, mas, na verdade, a maior bno que

    poderia vir a ele, pois quando ele se desespera de si mesmo, ele correr para Cristo, para

    que Ele o salve! Quando a ltima casca tiver desaparecido de seu armrio, ele clamar

    para o grande Doador do Po da Vida, da qual se um homem come, viver para sempre!

    Voc deve matar de fome a justia prpria do pecador para torn-lo disposto a se alimentar

    de Cristo, e, portanto, a prpria profundidade do seu desespero, quando ele acha que deve

    ser perdido para sempre s vai lev-lo, pelo amor abundante de Deus, para a mais completa

    valorizao das alturas da graa de Deus!

    Mais uma vez, quando a Lei de Deus entra no corao de um homem, ela pronuncia uma

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    maldio sobre ele. Essa foi uma cena singular que foi vista defronte do monte Ebal e do

    monte Gerizim, onde uma companhia lia as maldies, e a outra companhia lia as bnos

    do Livro da Lei. Agora, a Lei no pode fazer nada por um pecador, seno dizer-lhe: Maldito

    aquele que no confirmar as palavras desta lei, no as cumprindo [Deuteronmio 27:26].

    Mas o Evangelho chega e ele responde maldio da Lei com palavras como estas: Bem-

    aventurado aquele cuja transgresso perdoada, e cujo pecado coberto. Bem-aventu-

    rado o homem a quem o Senhor no imputa maldade, e em cujo esprito no h engano

    [Salmos 32:1-2]. Deixe que a Lei amaldioe como puder, a bno do Evangelho mais

    rica e mais forte, pois o Evangelho diz: Tendo sido, pois, justificados pela f, temos paz

    com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo [Romanos 5:1]. E, Portanto, agora nenhuma

    condenao h para os que esto em Cristo Jesus, que no andam segundo a carne, mas

    segundo o Esprito [Romanos 8:1].

    II. Agora eu mudo a nossa linha de pensamento e chego mais perto de casa para os Cris-

    tos, por perceber que o grande princpio do nosso texto tambm ilustrado na EXPERI-

    NCIA POSTERIOR DO CRENTE.

    Alguns novos convertidos imaginam que, assim que eles acreditam em Cristo e encontram

    a paz com Deus, eles sero perfeitos e no tero mais pecado dentro deles. Tal ideia err-

    nea s ir prepar-los para uma grande decepo, pois a converso no o fim da batalha

    com o pecado, apenas o comeo da batalha. A partir do momento que um homem cr em

    Jesus, e assim salvo, ele comea a sua luta ao longo da vida contra seus pecados inatos.

    Ouvi dizer que existem alguns irmos e irms que se tornaram perfeitos, e tenho o prazer

    de ouvir isso, se for verdade. Mas estou feliz que eles no so membros da minha famlia!

    Eu no acho que eu poderia viver com eles com muita tranquilidade, como eu geralmente

    tenho descoberto que as chamadas pessoas perfeitas normalmente no so agradveis

    nem um pouco ao se associarem com aqueles que no professam ser perfeitos. Ns gosta-

    ramos que fssemos perfeitos e desejamos que outras pessoas sejam perfeitas, mas at

    agora as nossas investigaes nos levaram a acreditar que a perfeio que reivindicada

    por certas pessoas , em todos os casos, um erro, e em muitos casos uma iluso e uma

    farsa! Nossa opinio que os homens, depois de serem convertidos, e comeam a exami-

    nar-se luz da Palavra de Deus, se eles so pelo menos um pouco como ns, encontram

    pecado em toda parte dentro deles, pecado nos afetos, na forma que os coraes cobiam

    coisas ruins; o pecado no juzo, de modo que muitas vezes comete erros mais graves e ho-

    nestamente coloca amargo por doce e o doce por amargo; o pecado nos desejos, de modo

    que embora ns tentemos cont-los, eles vagueiam aqui e ali, onde no deviam; pecado

    na vontade, de modo que a vontade do Senhor ser prova que ele ainda muito orgulhoso

    e quer ter o seu prprio caminho, e no est disposto a se curvar submisso vontade de

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    Deus; pecado na memria, de forma que as pessoas mais piedosas muitas vezes podem

    lembrar um trecho de uma velha cano m que costumavam ouvir ou cantar, muito mais

    rapidamente do que elas podem se lembrar de um texto das Escrituras que querem ente-

    sourar em suas memrias, pois a memria tornou-se desequilibrada, como todo o resto de

    nossas faculdades, e rpida para manter o mal e lenta para reter o que bom!

    Irmos e irms em Cristo, em que parte do nosso corpo o pecado no habita? Existe alguma

    nica faculdade, ou de poder, ou propenso que temos que no nos levaro a nos extraviar

    se ns no impedirmos? No somos obrigados a estar sempre em nossa guarda contra ns

    mesmos e de nos ver como uma guarnio de soldados teria que assistir os nativos de um

    pas que haviam subjugado, mas que estavam ansiosos para jogar fora o jugo dos estran-

    geiros que os tinham vencido? De forma semelhante, a graa um estrangeiro na posse

    de nossa natureza e ela a detm por sua prpria fora superior que ela ganhou, e s por

    sua fora sobrenatural que estamos impedidos de cair de volta em nossa antiga posio!

    Assim voc v como o pecado abunda, mesmo no corao de um crente. Mas, bendito seja

    Deus, a graa faz-se muito mais abundante ali, pois, embora a vontade ainda seja forte, h

    um poder superior que domina e a controla para que a nossa vontade seja gradualmente

    conformada vontade de Deus. Os nossos afetos, embora sejam inclinados a rastejar aqui

    embaixo, elevam-se em direo a Cristo, pois Ele realmente conquistou os nossos cora-

    es. Nossos desejos se extraviam, mas a sua principal tendncia para a santidade. Ben-

    dito seja o nome do Senhor, a menos que estejamos muito enganados, queremos fazer o

    que agradvel sua vista! Nossa memria, tambm, embora eu j confessei suas falhas,

    muitas vezes nos permitem lembrar de Jesus Cristo e nunca se esquecer dEle, mesmo

    que se esquea de qualquer outro. Sim, e toda a nossa natureza, embora eu tenha real-

    mente falado de seus defeitos, uma nova natureza que Deus tem operado dentro de ns,

    uma natureza que parecida com o Divino e nesta natureza a graa triunfa sobre o pecado

    de forma que onde abunda o pecado, a graa se faz muito mais abundante.

    A mesma verdade de Deus pode ser aprendida de outra maneira. O pecado abunda no

    crente, e no apenas na forma do pecado original em que ele nasceu e na tendncia para

    o pecado que est sempre presente com ele, mas pecado marca a melhor coisa que ele j

    fez. Alguma vez voc j examinou uma das suas prprias oraes? Alguma vez voc olhou

    para elas de forma crtica depois de acabar? Devo dizer-lhe o que era? Era como algo que

    o homem tinha fabricado e que, quando observado a olho nu, parecia muito bonito. Coloque

    um microscpio sobre ele e olhe para ele. D uma agulha, se quiser, para que parece ser

    uma das peas mais polidas de metal concebvel, e assim que voc o coloca sob o micros-

    cpio, voc diz: Ora, eu tenho uma barra de ferro bruto aqui! Certamente no pode ser

    uma agulha. Sim, , mas agora voc est olhando para ela com um poder muito alm da

    sua viso comum. E, do mesmo modo, quando a graa de Deus abre os olhos de um ho-

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    mem para ver suas melhores aes como elas so aos olhos de Deus, ele v que essas

    aes so marcadas pelo pecado. No h nada que ele tenha feito que para ele parea ser

    o que deveria ser, quando ele olha para ela corretamente luz da Palavra de Deus. A ao

    mais consagrada de sua vida, a comunho mais devota com Cristo, o fervor mais intenso

    por Deus est muito aqum do que deveria ser e tem algo nele que no deveria estar ali!

    Quando a graa de Deus forte dentro de ns, faz o pecado aparecer to abundante mes-

    mo nossa prpria viso, vemos isso em cada hino que cantamos, em cada orao que

    oramos, em cada sermo que pregamos!

    No s vemos pecado em nossas melhores coisas, mas tambm descobrimos o pecado

    em nossas omisses. Ns nunca fomos incomodados sobre este assunto antes, mas agora

    temos que lembrar que o que ns no fazemos muitas vezes pecaminoso, e no apenas

    o mal que cometemos, mas o bem que omitimos, o bem que negligenciamos ou esquece-

    mos de fazer. H muito pecado ali. Ento comeamos a examinar nossos pensamentos e

    nossas expresses triviais. E os vemos todos contaminados com o pecado. Testado sob a

    luz da Palavra de Deus, tudo parece ser uma colmia de ponta a ponta com o pecado, de

    forma que o pecado, de fato, se faa abundante. Bem, o que ento? Por que, ento, este

    texto abenoado vem docemente para os nossos coraes. O sangue de Jesus Cristo, seu

    Filho, nos purifica de todo o pecado. E agora, quo gloriosamente a graa abundante!

    Agora vamos provar o poder desse sangue precioso que pode nos fazer mais brancos que

    a neve, de modo que o prprio Deus dir para cada um de ns: No h mancha em voc.

    Amados irmos e irms em Cristo, eu acredito firmemente que um profundo e claro sentido

    do pecado necessrio para uma estimativa correta do poder do amor perdoador. Eu tenho

    certeza que uma grande bno para ns quando temos um sentimento profundo de

    nossa pecaminosidade. Deus proba que ns oraremos como o Fariseu: Deus, eu te agra-

    deo porque no sou como os demais homens. Muito melhor seria para ns imitarmos o

    publicano, e clamarmos: Deus, s propcio a mim, pecador. Ningum, seno aqueles que

    esto perdidos, apreciam o Salvador que veio buscar e salvar o que estava perdido! Nin-

    gum, seno aqueles que sentem que eles so sujos e vis valorizam justamente Seu san-

    gue purificador. Oh, amado, quando o pecado abunda, ento o momento de lembrar que

    a graa superabunda! Pecador como voc , voc est perdoado, voc est aceito no

    amado, voc salvo, voc um filho de Deus, voc deve estar no Cu em pouco tempo,

    para louvar para sempre a graa que ser coroada com glria!

    Uma vez mais sobre esse ponto. Acredito que muitos de vocs j tiveram uma experincia

    semelhante minha e que tm tido vezes em que vocs tm vivido especialmente pertos

    de Deus e caminham na luz de Sua face, quando, de repente, o pecado que habita em

    vocs surge para atac-los quando vocs menos esperavam. Eu sei que as minhas fortes

    tentaes muitas vezes vm-me logo aps a minha maior alegria da comunho com Deus.

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    Elas parecem vir como aguda corrente de ar frio no momento em que vocs saem de uma

    sala quente, e vocs mal sabem o que fazer, vocs no esto preparados para ela. s ve-

    zes acontece que um tentador que voc pensou que tinha h muito tempo superado, vir

    como um leo de um matagal, ou uma paixo que voc pensou que tinha sido mais even-

    tualmente conquistada, vir te derrubar como um furaco das colinas e seu pequeno e

    pobre esquife sobre o lago parece bem sobrecarregado com esse ataque furioso! Ento,

    quando vocs olham para si mesmos, e se surpreendem ao encontrar tantos pecados em

    si mesmos, sabem que o pecado abunda, o que vocs fazem ento? Bem, eu acredito que,

    em tais ocasies, os Cristos tentam se aninhar mais do que nunca sob as asas de Deus

    e sentem-se mais humildes, e eles vo para o sangue precioso de Jesus com um desejo

    mais intenso de provar novamente do seu poder de purificao! E eles clamam ao Forte

    por fora e eles se sentem mais do que jamais antes que eles precisam do poder

    santificador do Esprito Santo. Ralph Erskine disse que ele estava com mais medo de um

    Diabo adormecido do que de um Diabo vociferador, e havia uma boa razo para o medo,

    pois, quando o Diabo estava rugindo, os santos estariam mais atentos do que quando ele

    estivesse em silncio. A pior tentao no mundo no ser tentado em absoluto. Mas quan-

    do h uma forte tentao e sua alma est plenamente ciente disso, vocs esto de guarda

    contra ela. A onda da tentao pode at levar vocs mais alto sobre a Rocha Eterna, de

    modo que vocs se agarrem a ela com um aperto mais firme do que jamais fizeram antes

    e ento, novamente onde abunda o pecado, a graa se far muito mais abundante!

    III. Agora eu devo concluir com algumas observaes gerais sobre outro assunto. A grande

    verdade revelada em nosso texto no apenas ilustrada pela entrada da Lei nos coraes

    dos crentes e na vida posterior dos Cristos, mas tambm em TODAS AS BNOS DA

    SALVAO.

    muito maravilhoso, mas certamente verdade, que h muitas pessoas no Cu, em quem

    o pecado uma vez abundou. No julgamento de seus semelhantes, alguns deles eram mais

    pecadores do que os outros. Houve Saulo de Tarso, houve o ladro moribundo, houve a

    mulher na cidade que era uma pecadora, uma pecadora em um sentido muito evidente e

    terrvel. Estes e muitos outros mais sobre os quais lemos nas Escrituras serem todos gran-

    des pecadores, e foi uma grande maravilha da graa, em cada instncia, que eles foram

    perdoados! Mas eles foram Cristos ruins, quando eles foram convertidos? Muito pelo con-

    trrio! Eles amavam muito, porque eles haviam sido muito perdoados. Entre os melhores

    servos de Deus muitos so aqueles que uma vez foram os melhores servos do Diabo. O

    pecado abundou neles, mas a graa muito mais abundou quando tomou posse de seus co-

    raes e vidas. Eles estavam h muito mantidos em cativeiro pelo demnio, sua vontade,

    mas eles nunca foram to servos de Satans como depois se tornaram servos do Deus

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    vivo e verdadeiro! Eles jogaram todo o fervor de suas naturezas intensas para o servio do

    Salvador deles e assim sobem superiores a alguns dos seus condiscpulos que no perce-

    bem to plenamente o quanto deviam ao seu Senhor. Espero que alguns aqui presente que

    tenham ido longe no pecado possam ser salvos pela imensurvel graa de Deus antes de

    deixar este edifcio e que, por toda a sua vida futura, eles possam amar a Jesus Cristo e

    servi-lO melhor do que outros que no tm pecado to profundamente quanto eles tm!

    A mesma verdade de Deus aparece se pensarmos em que o pecado tem feito por ns.

    irmos e irms, o pecado infectou a natureza do homem com lepra abominvel, uma doena

    mortal, mas Jesus curou a doena, e nos deu uma vida de um de um tipo mais santo que

    jamais conhecemos antes! O pecado tem nos roubado, mas Cristo restaurou-nos mais do

    que o pecado um dia tirou de ns! O pecado nos despojou, mas Cristo nos vestiu com um

    manto melhor do que a nossa justia natural um dia poderia ter nos vestido. Bem ns can-

    tamos sobre Jesus:

    NEle as tribos de Ado ganharam

    Mais bnos do que seu pai perdeu.

    O pecado rebaixou-nos muito, mas Cristo levantou-nos mais alto do que estvamos antes

    do pecado lanar-nos para baixo! O pecado tirou do homem seu amor a Deus, mas Cristo

    nos deu um amor mais intenso a Deus do que Ado j teve, pois amamos a Deus porque

    Ele nos amou primeiro e deu Seu Filho para morrer por ns e ns temos, em sua grande

    graa, uma boa razo para lanarmos a Ele maior amor! O pecado tirou a obedincia do

    homem, mas agora os santos obedecerem a um grau ainda maior do que eles poderiam ter

    feito antes, pois eu acho que no teria sido possvel para o homem no cado sofrer, mas

    agora somos capazes de sofrer por Cristo e muitos mrtires foram cantando para a morte

    pela verdade de Deus porque, enquanto o pecado os fez capazes de sofrer, a graa de

    Cristo os fez capazes de obedecer a Ele no sofrimento, e assim fazendo provam mais a

    sua fidelidade a Deus do que teria sido possvel se nunca tivessem cado! O pecado, queri-

    dos irmos e irms em Cristo, expulsou-nos do den, mas no vamos chorar, pois Cristo

    preparou um melhor paraso para ns no Cu! O pecado tem nos privado do rio que on-

    dulava sobre areias de ouro e das clareiras verdes do abenoado Jardim no qual o sofri-

    mento nunca poderia ter vindo a menos que o pecado entrasse primeiro, mas Deus provi-

    denciou para ns o rio puro da gua da vida, e um jardim mais belo que den j foi! E l

    vamos morar para sempre, habitando em meio a abundante graa de nosso Senhor e

    Salvador Jesus Cristo que superabundou sobre o nosso pecado abundante!

    O pecado nos separou de Deus, mas a graa trouxe-nos mais perto de Deus do que jamais

    estivemos antes que o pecado nos separasse dEle. At Cristo tornar-se Homem, no havia

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    nenhum homem na terra e no teria havido nenhum homem que fosse mais para Deus do

    que o homem poderia ser para seu Criador. Mas, agora, vive um Homem que mais para

    Deus do que qualquer ser criado poderia ser, pois esse Homem tambm Deus e Ele est

    sentado direita do Pai e compartilha com Ele o controle do universo! Aquele Homem trou-

    xe o gnero humano para mais perto da Divindade do que o simples ato da criao poderia

    ter feito. Glria a Deus por Jesus Cristo, o Homem do Cu, o Filho de Maria e o Filho do

    Altssimo! O pecado operou em ns um mal incalculvel, mas a graa tem feito esse mal

    ser um ganho para ns, pois agora somos comprados com sangue, como, de outra forma,

    nunca poderamos ter sido. Agora sabemos que tanto o pecado e a justia, j que no

    poderiam ter feito e agora o sussurro de velha serpente, que era uma mentira, provou ter

    uma verdade de Deus escondida nela, pois somos de fato como deuses, j que nos torna-

    mos participantes da natureza Divina, em virtude de nossa unio com o Cristo de Deus! ,

    assombrosa Queda, que teria nos quebrado irremediavelmente se no fosse por ainda mais

    maravilhosa graa! A restaurao maravilhosa que tem levantado e nos fez mais perfeitos

    do que ramos antes de sermos arruinados, e nos elevou a uma glria que nunca podera-

    mos ter sonhado se tivssemos vivido com Ado e Eva no Paraso, e nos mantivssemos

    na inocncia para sempre!

    Uma observao prtica que eu quero fazer antes de terminar. isso: se voc recebeu esta

    graa que tem feito seu pecado abundar, tome cuidado para que voc faa mais pela graa

    do que voc jamais fez pelo pecado. incrvel o quanto as pessoas fazem pelo pecado, o

    que do, o que gastam, e o que eles aguentam para satisfazer as suas paixes e servir o

    seu mestre cruel, Satans! Eu no gostaria de adivinhar o que alguns homens desperdiam

    em suas concupiscncias. Eu no gostaria de fazer os clculos do que algumas pessoas

    gastam em um ano no que eles chamam de seus prazeres. Bem, seja qual for a quantidade,

    devem eles dar mais, devem eles fazer mais por seu deus do que damos e fazemos pelo

    nosso? Sero eles mais intensos em sua adorao a Satans do que ns em nossa obe-

    dincia a Deus? Isso nunca deve acontecer, nem devemos permitir que eles nos superem

    no louvor de seu tesouro! Eles fazem a noite horrvel com seus louvores a seu deus, Baco,

    mas no os irritamos com frequncia com as canes de Sio! Seria bom, talvez, se o fizs-

    semos, mas somos muitas vezes covardes ao no prestar devidos louvores ao nosso Deus.

    Eles no tm vergonha de fazer o cu estremecer com suas notas lascivas, ento, vamos

    criar coragem e solidamente afirmar as glrias de nosso Deus e as maravilhas do nosso

    Senhor e Salvador, Jesus Cristo! Especialmente, nunca vamos nos envergonhar de dizer:

    Ele me amou e se entregou por mim, bendito seja o Seu santo nome para todo o sempre.

    Amm.

    ***

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    Uma Exposio de Romanos 5, Por C. H. Spurgeon

    Versculo 1. Sendo, pois, justificados pela f, temos paz com Deus, por nosso Senhor

    Jesus Cristo. Este versculo merece ser impresso em letras de ouro. Se voc pode verda-

    deiramente dizer isso. Se isto realmente verdade sobre vocs, vocs so as pes- soas

    mais felizes debaixo do Cu. Vamos ler o versculo de novo: Sendo, pois, justificados pela

    f, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.

    2. Pelo qual tambm temos entrada pela f a esta graa na qual estamos firmes e nos

    gloriamos na esperana da glria de Deus. Ns no estamos apenas em paz com Deus,

    mas estamos autorizados a nos aproximarmos de Deus, ter acesso a Ele, ter acesso ao

    Seu favor, Sua graa. Podemos chegar a Deus quando ns quisermos, pois Ele est re-

    conciliado conosco, e somos reconciliados com Ele, para que possamos agora pensar nEle

    com alegria e jbilo.

    3. E no somente isto, mas tambm nos gloriamos nas tribulaes. Algum parecia

    dizer para o apstolo: Voc fala sobre paz com Deus e acesso a Deus; mas voc tem preo-

    cupao na mente, voc est doente no corpo, voc pobre em condio, assim como

    outras pessoas o so. Ento, Paulo responde: Sim, ns sabemos que assim, mas tam-

    bm nos gloriamos nas tribulaes.

    3. Sabendo que a tribulao produz a pacincia. Ela enviada para o nosso bem. Aceita-

    mos as nossas provaes como uma parte de nossa propriedade e em alguns aspectos, a

    parte mais rica de nossa condio! Recebemos mais bem de nossa adversidade do que de

    nossa prosperidade. Nossas tribulaes tornam-nos homens, ao passo que as nossas ale-

    grias poderiam nos ter desencorajado. As tribulaes tm nos preparado e nos gloriamos

    nelas, sabendo que a tribulao produz a pacincia.

    4. E a pacincia, a experincia; e a experincia, esperana. Quanto mais esperarmos,

    mais brilhante os nossos olhos ficam. Os nossos prprios problemas, quando eles passa-

    ram sobre ns, nos deixam mais fortes e mais felizes do que estvamos antes. Nossa ex-

    perincia opera em ns a esperana.

    5. E a esperana no nos deixa envergonhados; porque o amor de Deus derramado

    em nossos coraes pelo Esprito Santo que dado a ns. Que coisa abenoada que

    quando os problemas so derramados em nosso exterior, o amor de Deus derramado

    dentro de ns, quando somos tentados por fora, somos consolados por dentro, e por isso

    estamos fortalecidos e no temos o que temer!

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    6. Porque, quando ainda estvamos sem fora, no devido tempo, Cristo morreu pelos

    mpios. E, como Ele morreu por ns quando ramos mpios, o que Ele no far por ns

    agora que Ele nos fez Seus? Ele deu a maior prova do Seu amor por ns quando ramos

    menos dignos, assim Ele nos deixar agora? Deus me livre!

    7. Porque dificilmente. Agora, o apstolo passa longe de seu tema, levado pelo ainda ma-

    ior assunto, do amor de Deus em Cristo Jesus e o caminho da reconciliao por Cristo, ele

    continua nesse tema, Dificilmente.

    7. Por um homem justo ningum morreria. Embora Aristides fosse justo, ningum mor-

    reria por ele! Por mais justo um homem possa ser, ele no iria, por sua justia ou retido,

    ter afeio o suficiente para induzir ningum a morrer por ele.

    7. No entanto, talvez por um bom algum ainda se atreva a morrer. Pode, eventualmen-

    te, haver alguns que morreriam por um John Howard, ou um homem desse tipo.

    8. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que, quando ramos ainda pecado-

    res, Cristo morreu por ns. Quando no ramos mesmo justos, muito menos bons, Cristo

    morreu por ns.

    9. Muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira por

    meio Dele. Como Ele morreu por ns, Ele certamente nos salvar. Aquele que morreu pe-

    los mpios nunca lanar fora aqueles que Ele justificou. A morte de Cristo por Seu prprio

    povo a garantia de que Ele vai am-los at o fim!

    10. Porque, se ns, quando ramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela

    morte de seu Filho, muito mais, estando j reconciliados, seremos salvos pela sua

    vida. Ser que Ele nos amou quando ramos Seus inimigos? Ento com toda a certeza,

    Ele nos ama agora que somos Seus amigos. Ser que Sua morte nos salva? Ento, no

    ir a Sua vida tambm nos salvar? Como Ele tomou essas dores para nos reconciliar com

    Seu Pai, ele no tomar as dores iguais, no, muito mais para preservar nossa segurana

    at o fim?

    11. E no somente isso. Paulo parece subir uma escada e quando ele chega ao topo da

    mesmo, ele cria outra no topo dela e recursos para subi-la! Esta a segunda vez que ns

    lemos, E no somente isso.

    11. Mas tambm nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual

    agora temos recebido a Expiao. Cristo fez a expiao por ns, e Deus aceitou a expia-

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    o em nosso nome. Ns mesmos tambm a recebemos. E agora ns estamos contentes

    em Deus, felizes que existe um Deus; que bom que existe um Deus assim, e felizes que

    Ele o nosso Deus e Pai em Cristo Jesus!

    12. Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte;

    e assim a morte passou a todos os homens, pois todos pecaram. Foi por causa do pe-

    cado de um s homem que todos ns camos atravs do primeiro Ado. Algum se ope

    justia disso? Peo-vos, no se oponham ao que a sua nica esperana! Se voc e eu

    tivssemos cada um pecado por si mesmo separados de Ado, nosso caso provavelmente

    teria sido impossvel, como o caso dos anjos cados que pecaram individualmente e ca-

    ram, para nunca mais sero levantados novamente! Mas na medida em que ns camos

    representativamente em Ado, ele preparou o caminho para nos levantarmos representati-

    vamente no segundo Ado, Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador! Como eu ca por um,

    eu posso subir por outro! Como minha runa foi causada pelo primeiro homem, Ado, a mi-

    nha restaurao pode ser causada pelo segundo homem, o Senhor do Cu!

    13, 14 Porque at a Lei, o pecado estava no mundo: Mas o pecado no levado em

    conta quando no h lei entanto a morte reinou desde Ado at Moiss, mesmo sobre

    aqueles que no pecaram semelhana da transgresso de Ado o qual a figura

    daquele que havia de vir. Infantes morrem, apesar de nunca terem pecado. Elas morrem

    porque a morte a penalidade do pecado, e como elas morrem por falhas no suas pr-

    prias, assim elas so salvas pela justia no a sua prpria. Elas morrem pois Ado pecou.

    Elas vivem, pois Jesus morreu.

    15-17. Mas no assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um

    morreram muitos, muito mais pela graa de Deus, e o dom pela graa, que de um

    s Homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. O dom, porm, no como no caso

    de que apenas um pecou, porque o juzo veio de uma s ofensa para condenao,

    mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificao. Porque, se ofensa de

    um s a morte reinou por esse; muito mais os que recebem a abundncia da graa e

    o dom da justia, reinaro em vida por um s: Jesus Cristo. A Queda de Ado foi terri-

    velmente efetuada, isto foi trazido sobre a raa humana, era aps era. E a morte de Cristo

    maravilhosamente eficaz, pois, em nome de todos aqueles por quem Ele morreu, Sua

    expiao assim prevalece para limpar seus pecados para sempre!

    19. Porque, como pela desobedincia de um s homem, muitos foram feitos pecado-

    res, assim pela obedincia de um, muitos sero feitos justos. Essa a maravilhosa

    doutrina do Evangelho de Cristo. Isso rejeitado nestes dias maus. Eles chamam isso de

    simples e eu no sei o que, alm disso, mas aqui posto to claramente quanto as palavras

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    podem coloc-lo como pela desobedincia de um homem muitos foram feitos pecadores,

    assim tambm pela obedincia de um s, muitos sero feitos justos.

    20. Alm disso, a lei entrou para que a ofensa abundasse. A lei no foi dada a Moiss

    para parar o pecado, ou para perdoar o pecado, mas para fazer os homens verem como o

    pecado mau e tornar evidente quo maus eles so!

    20. Mas, onde o pecado abundou, a graa fez muito mais abundante. Havia mais graa

    do que terror, mesmo na Lei! Ela serviu a um propsito gracioso, por isso foi dada para nos

    fazer compreender a nossa culpa e isso pode nos levar a buscar a graa de Deus para o

    seu perdo. A salvao inteiramente de graa! O pecado no pode sobrepujar a graa,

    esta teve uma luta difcil com ele, mas a graa acabar por ganhar a vitria em todos os

    que creem em Jesus.

    21. Assim como o pecado reinou na morte, tambm a graa reinasse pela justia para

    a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor. O objetivo do captulo inteiro consolar

    os crentes no tempo da angstia pelo fato do grande amor de Deus por eles na Pessoa de

    Jesus Cristo, seu Senhor e Salvador.

    ORE PARA QUE O ESPRITO SANTO use este sermo para trazer muitos

    Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo

    Neotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins

    Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon

    Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

    OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

    Sola Scriptura Sola Fide Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria

    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

    Spurgeon

    Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

    Pink

    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer

    Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina

    Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo de

    Claraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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    2 Corntios 4

    1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os

    entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10 Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

    se manifeste tambm nos nossos corpos; 11

    E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal. 12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13

    E temos

    portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos. 14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15

    Porque tudo isto por amor de vs, para

    que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus. 16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

    interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

    Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18

    No atentando ns nas coisas

    que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

    no veem so eternas.

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