sermão nº 3115, pecado e graça, por charles haddon spurgeon
DESCRIPTION
Um sermão publicado em uma quinta-feira, dia 22 de outubro de 1908. Pregado por C. H. Spurgeon, no Tabernáculo Metropolitano, Newington, na noite do Dia do Senhor, em 1 de Novembro de 1874.“Onde o pecando abundou, superabundou a graça.” (Romanos 5:20)TRANSCRIPT
-
PECADO E GRAA C. H. SPURGEON
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Ingls
Sin And Grace Sermon N 3115
The Metropolitan Tabernacle Pulpit Volume 54
By C. H. Spurgeon
Via SpurgeonGems.org
Adaptado a partir de The C. H. Spurgeon Collection, Version 1.0, Ages Software.
Traduo por Amanda Ramalho
Reviso e Capa por Camila Almeida
1 Edio: Maro de 2015
Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida
Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com permisso de
Emmett ODonnell em nome de SpurgeonGems.org, sob a licena Creative Commons Attribution-
NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.
Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo
nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristohttp://www.spurgeongems.org/
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Pecado e Graa (Sermo N 3115)
Um sermo publicado em uma quinta-feira, dia 22 de outubro de 1908.
Pregado por C. H. Spurgeon, no Tabernculo Metropolitano, Newington,
Na noite do Dia do Senhor, em 1 de Novembro de 1874.
Onde o pecando abundou, superabundou a graa. (Romanos 5:20)
H duas foras muito poderosas no mundo que tem estado aqui desde o momento em que
Eva comeu do fruto proibido no Jardim do den. Essas duas foras so o pecado e a graa
Divina. Um grande poder o pecado, um poder obscuro, misterioso, sinistro, mas cheio de
fora. As dores da humanidade, de onde vieram, seno do pecado? Ns no teramos co-
nhecido guerra, nem peste, nem fome, nem nada de doena ou tristeza teria ferido a raa
humana se o pecado no tivesse semeado sua semente do mal nesta terra! O pecado a
caixa de Pandora de onde todo o mal veio para a humanidade. Veja os estragos que a
morte fez, seus outeiros esto em toda parte! Sua poderosa foice corta homens para baixo
como o cortador corta a erva do campo, mas a morte veio pelo pecado e depois da morte
vem o juzo e, ao mpio, a desgraa que nunca poder ser descrita, a ira eterna cuja escu-
rido da tempestade mais selvagem pode no imitar! Quem cavou esse abismo? Foi a
justia de Deus por causa do pecado e o pecado deve, portanto, ser acusado de autoria da
tristeza, doena, morte e inferno. Esta no uma potncia mdia com a qual entramos em
conflito, um verdadeiro Golias, perseguindo e desafiando toda a raa humana!
O poder de lutar e vencer o pecado nunca descrito na Palavra de Deus como a bondade
nata da natureza humana! Ela apenas como a cera diante do fogo, ou como a gordura de
carneiros sobre o altar, consumida em um momento no feroz calor do pecado. A fora
para combater o pecado nunca descrita nas pginas da Palavra de Deus como o poder
do esforo humano para guardar a Lei. Na verdade, isso foi tentado e fracassou totalmente!
O caminho para o Cu no nas laterais ngremes do Sinai, essa montanha grantica
muito acidentada e muito alta para os ps humanos subirem sem ajuda. No, no podem
ser encontradas as armas com que o homem possa destruir seus pecados e lutar pelo seu
caminho para a felicidade eterna.
A nica fora contra o pecado a graa Divina, ento meu texto nos diz, e podemos apren-
der a mesma verdade de Deus a partir de cem paralelos. E o que a graa? A graa o
favor gratuito de Deus, a graa imerecida do sempre gracioso Criador contra quem temos
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
ofendido, o generoso perdo, a bondade infinita, espontnea do Deus que tem sido provo-
cado e irritado com o nosso pecado, mas que, deleitando-se com a misericrdia e entristeci-
do de ter que ferir as criaturas que Ele fez, est sempre pronto para passar pela transgres-
so, a iniquidade e o pecado, e para salvar o Seu povo de todos as terrveis consequncias
de sua culpa. Aqui, meus irmos e irms em Cristo, h uma fora que totalmente equiva-
lente aos requisitos para o duelo com o pecado, pois esta graa, que eu falarei, a graa
Divina, e, portanto, onipotente, imortal e imutvel. Este favor de Deus nunca muda, e quan-
do uma vez se prope a abenoar algum, Deus o abenoa e ningum pode revogar a bn-
o! O gracioso propsito do favor gratuito de Deus a um homem indigno mais do que
para corresponder ao pecado do homem, pois traz, para suportar seu pecado, o sangue do
Filho do Deus encarnado; e o majestoso e misterioso fogo do Esprito eterno que queima o
mal e totalmente o consome! Com Deus Pai, Deus Filho e Deus o Esprito Santo unidos
contra o pecado, os propsitos eternos da graa so compelidos a ser realizados, o pecado
deve ser superado e meu texto provou ser verdade: Onde o pecando abundou, supera-
bundou a graa.
I. Para ilustrar o grande princpio do meu texto, peo-lhes que notem, em primeiro lugar,
que o contexto nos remete ENTRADA DA VERDADEIRA LEI. Veio, porm, a lei para
que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graa.
Em vez de dar qualquer declarao histrica sobre a introduo da Lei nos dias de Moiss,
falarei sobre o assunto experimental da introduo da Lei de Deus em nossos coraes.
Aqueles de vocs que foram convertidos lembram-se da poca em que a Lei do Senhor
entrou pela primeira vez em seus coraes. A Lei gravada nas duas tbuas de pedra, a Lei
registrada na Bblia faz apenas muito por ns, mas quando a Lei realmente entra no nosso
corao, que ela faz muito por ns. O que ela faz? A primeira coisa que a Lei faz para a
maioria dos homens desenvolver o pecado que est neles. Paulo escreve: Mas eu no
conheci o pecado seno pela lei; porque eu no conheceria a concupiscncia, se a lei no
dissesse: No cobiars [Romanos 7:7]. Mas assim que ele descobriu que havia uma Lei
contra um determinado pecado, por algum instinto profano de sua natureza no renovada,
ele queria fazer a mesma coisa que ele foi proibido de fazer! Foi assim conosco, o primeiro
efeito da entrada da Lei de Deus em nossos coraes foi desenvolver o pecado que j
estava dentro de ns. Isso uma coisa terrvel, diz algum. Sim, , mas olhe para o as-
sunto por um outro aspecto. Aqui est um homem que tem dentro de si uma doena terrvel
que ser fatal se for permitida a permanecer, ento o mdico d a ele um remdio que lana
a doena para fora. O homem costumava ter uma pele bonita, mas depois que ele tomou
esse medicamento, seu rosto est coberto de manchas. uma coisa ruim? Sim, as man-
chas so ruins, mas a doena escondida era pior! Enquanto a doena estava escondida
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristohttp://www.bibliaonline.com.br/acf/rm/7/7
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
dentro de seu sistema e o estava matando, ele provavelmente nem sabia que ela estava
l. Ele sabia que ele no estava bem e, talvez, pensou que estava morrendo como resultado
de algum outro problema. Mas agora ele v o que a doena, e todo mundo o v, e agora
o que parecia ser uma coisa ruim pode tornar-se realmente boa para o homem.
Assim que muitas vezes acontece mental, moral e espiritualmente. O corao maligno de
um homem cheio de inimizade contra Deus, mas ele pensa, e talvez ele tenha razo no
pensamento, que ele aparentemente um homem estritamente moral. Mas, eis que a Lei
de Deus, com seus requisitos da perfeita pureza e obedincia absoluta, entra em seu cora-
o e ele se rebela contra ela, e agora o pecado est aparente, at para si mesmo! Agora,
provvel que esse homem se arrependa do pecado. altamente provvel que este desen-
volvimento do seu pecado latente vai lev-lo a formar uma opinio diferente de si mesmo,
a partir de qualquer outra que ele j tinha antes e, portanto, embora o pecado seja mau e o
desenvolvimento dele seja mau, mas, onde o pecado abundou, a graa dever ser muito
mais abundante e ento o que bom sair do que mau, afinal de contas!
Quando a Lei entra corao de um homem, ela tambm revela o seu pecado num relevo
muito forte. Ele nunca viu seu pecado ser to sombrio quanto agora v que ele . A vara
torta, mas voc no percebe o quanto ela torta at que voc coloque uma rgua reta ao
lado dela. Voc tem um leno e ele parece ser muito branco, voc dificilmente poderia de-
sejar que ele fosse mais branco, mas voc coloca o leno na neve recm cada e voc quer
saber como poderia ter pensado que ele fosse sequer branco! Assim, a pura e santa Lei de
Deus, quando nossos olhos esto abertos para ver a sua pureza, mostra o nosso pecado
em sua verdadeira escurido e dessa forma faz nosso pecado abundar! Mas isso para o
nosso bem, para que a viso do nosso pecado nos desperte para a percepo de nossa
verdadeira condio, leve-nos ao arrependimento, nos mova pela f ao precioso sangue de
Jesus e j no nos permita descansar em nossa justia prpria! E assim pode-se dizer de
ns que, embora a entrada da Lei fez com que o nosso pecado para abundasse, onde
abundou o pecado, superabundou a graa.
A entrada da Lei de Deus no corao muito geralmente causa grande angstia. Lembro-
me bem dessa experincia e alguns de vocs tambm. Quando a Lei entrou em nossos co-
raes, no veio apenas com uma rgua reta e perfeito padro de brancura para nos mos-
trar a nossa deformidade e nossa escurido, mas tambm veio com um chicote pesado, e
o chicote veio sobre nossos ombros e cada vez que era sentido, ferroou-nos a correr. H
pouco tempo, eu me encontrei com um irmo que disse para mim: Voc no pode des-
crever tambm a fora a angstia de uma conscincia condenada, pois, ele disse, eu me
lembro quando eu calculei quanto tempo demoraria antes que devesse, no comum curso
da natureza, estar no inferno. Eu disse a mim mesmo: E se eu viver at os 80 anos de ida-
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
de, no entanto, quo pouco tempo ser antes que eu deva sofrer a ira infinita de Deus!.
Sim, esse o efeito que a Lei do Senhor muitas vezes produz sobre um homem quando
ela entra em seu corao. Ela traz um espelho diante de si e diz para ele: Olhe ali e veja
no s o que voc fez, mas tambm o que a justa consequncia de suas ms aes. Um
homem j no evade da justia de Deus, quando a Lei uma vez fica dentro de seu corao,
ele fecha a boca, exceto por gemidos e suspiros, e ele tem muitas deles.
Pode ser pensado, por algumas pessoas, ser uma coisa muito triste que a Lei entre em
corao de um homem a lhe quebrantar e causar tanta tristeza e angstia que eu estou ten-
tando descrever. Ah, mas no assim; uma coisa muito abenoada! Voc no pode espe-
rar que Deus te vista at que Ele o tenha despido, nem que o cure at que Ele tenha cortado
a carne orgulhosa fora de suas feridas. Quando uma mulher est costurando com um fino
fio de seda branco, ela deve ter uma agulha fina para ir primeiro, para fazer o caminho para
que o fio atravesse depois. E a angstia de esprito que a Lei cria na alma a agulha afiada
que faz o caminho para que o fio de seda fina do Evangelho entre em nosso corao e,
assim, nos abenoe. Agradeamos a Deus, se alguma vez ns j experimentamos a entra-
da de Sua Lei em nossos coraes para que, embora faa o pecado abundar, a graa se
faa muito mais abundante!
Quando a Lei entra completamente no corao de um homem, o leva ao desespero de si
mesmo. Oh, ele diz, eu no posso guardar essa Lei!. Uma vez que ele pensou que ele
era to bom quanto as outras pessoas e um pouco melhor do que a maioria, e ele no sa-
bia, mas que com um pouco de polimento e uma pequena ajuda, ele seria bom o suficiente
para ganhar o favor de Deus e ir para o Cu! Mas quando a Lei entrou em seu corao, ele
logo quebrou o seu dolo em tomos! O drago da justia prpria rapidamente cai diante
dos Dez Mandamentos de Deus e to quebrado que nunca poder ser reparado. Os
homens estabelecem um pedao dela em cima de seu pedestal novamente, mas assim que
a Lei do Senhor estiver no mesmo templo que a justia prpria, a justia prpria nunca
poder ser exaltada novamente! Para algumas pessoas parece ser uma coisa terrvel dar
a um homem uma opinio to ruim de si mesmo, mas, na verdade, a maior bno que
poderia vir a ele, pois quando ele se desespera de si mesmo, ele correr para Cristo, para
que Ele o salve! Quando a ltima casca tiver desaparecido de seu armrio, ele clamar
para o grande Doador do Po da Vida, da qual se um homem come, viver para sempre!
Voc deve matar de fome a justia prpria do pecador para torn-lo disposto a se alimentar
de Cristo, e, portanto, a prpria profundidade do seu desespero, quando ele acha que deve
ser perdido para sempre s vai lev-lo, pelo amor abundante de Deus, para a mais completa
valorizao das alturas da graa de Deus!
Mais uma vez, quando a Lei de Deus entra no corao de um homem, ela pronuncia uma
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
maldio sobre ele. Essa foi uma cena singular que foi vista defronte do monte Ebal e do
monte Gerizim, onde uma companhia lia as maldies, e a outra companhia lia as bnos
do Livro da Lei. Agora, a Lei no pode fazer nada por um pecador, seno dizer-lhe: Maldito
aquele que no confirmar as palavras desta lei, no as cumprindo [Deuteronmio 27:26].
Mas o Evangelho chega e ele responde maldio da Lei com palavras como estas: Bem-
aventurado aquele cuja transgresso perdoada, e cujo pecado coberto. Bem-aventu-
rado o homem a quem o Senhor no imputa maldade, e em cujo esprito no h engano
[Salmos 32:1-2]. Deixe que a Lei amaldioe como puder, a bno do Evangelho mais
rica e mais forte, pois o Evangelho diz: Tendo sido, pois, justificados pela f, temos paz
com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo [Romanos 5:1]. E, Portanto, agora nenhuma
condenao h para os que esto em Cristo Jesus, que no andam segundo a carne, mas
segundo o Esprito [Romanos 8:1].
II. Agora eu mudo a nossa linha de pensamento e chego mais perto de casa para os Cris-
tos, por perceber que o grande princpio do nosso texto tambm ilustrado na EXPERI-
NCIA POSTERIOR DO CRENTE.
Alguns novos convertidos imaginam que, assim que eles acreditam em Cristo e encontram
a paz com Deus, eles sero perfeitos e no tero mais pecado dentro deles. Tal ideia err-
nea s ir prepar-los para uma grande decepo, pois a converso no o fim da batalha
com o pecado, apenas o comeo da batalha. A partir do momento que um homem cr em
Jesus, e assim salvo, ele comea a sua luta ao longo da vida contra seus pecados inatos.
Ouvi dizer que existem alguns irmos e irms que se tornaram perfeitos, e tenho o prazer
de ouvir isso, se for verdade. Mas estou feliz que eles no so membros da minha famlia!
Eu no acho que eu poderia viver com eles com muita tranquilidade, como eu geralmente
tenho descoberto que as chamadas pessoas perfeitas normalmente no so agradveis
nem um pouco ao se associarem com aqueles que no professam ser perfeitos. Ns gosta-
ramos que fssemos perfeitos e desejamos que outras pessoas sejam perfeitas, mas at
agora as nossas investigaes nos levaram a acreditar que a perfeio que reivindicada
por certas pessoas , em todos os casos, um erro, e em muitos casos uma iluso e uma
farsa! Nossa opinio que os homens, depois de serem convertidos, e comeam a exami-
nar-se luz da Palavra de Deus, se eles so pelo menos um pouco como ns, encontram
pecado em toda parte dentro deles, pecado nos afetos, na forma que os coraes cobiam
coisas ruins; o pecado no juzo, de modo que muitas vezes comete erros mais graves e ho-
nestamente coloca amargo por doce e o doce por amargo; o pecado nos desejos, de modo
que embora ns tentemos cont-los, eles vagueiam aqui e ali, onde no deviam; pecado
na vontade, de modo que a vontade do Senhor ser prova que ele ainda muito orgulhoso
e quer ter o seu prprio caminho, e no est disposto a se curvar submisso vontade de
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristohttp://www.bibliaonline.com.br/acf/dt/27/26http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/32/1-2http://www.bibliaonline.com.br/acf/rm/5/1http://www.bibliaonline.com.br/acf/rm/8/1
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Deus; pecado na memria, de forma que as pessoas mais piedosas muitas vezes podem
lembrar um trecho de uma velha cano m que costumavam ouvir ou cantar, muito mais
rapidamente do que elas podem se lembrar de um texto das Escrituras que querem ente-
sourar em suas memrias, pois a memria tornou-se desequilibrada, como todo o resto de
nossas faculdades, e rpida para manter o mal e lenta para reter o que bom!
Irmos e irms em Cristo, em que parte do nosso corpo o pecado no habita? Existe alguma
nica faculdade, ou de poder, ou propenso que temos que no nos levaro a nos extraviar
se ns no impedirmos? No somos obrigados a estar sempre em nossa guarda contra ns
mesmos e de nos ver como uma guarnio de soldados teria que assistir os nativos de um
pas que haviam subjugado, mas que estavam ansiosos para jogar fora o jugo dos estran-
geiros que os tinham vencido? De forma semelhante, a graa um estrangeiro na posse
de nossa natureza e ela a detm por sua prpria fora superior que ela ganhou, e s por
sua fora sobrenatural que estamos impedidos de cair de volta em nossa antiga posio!
Assim voc v como o pecado abunda, mesmo no corao de um crente. Mas, bendito seja
Deus, a graa faz-se muito mais abundante ali, pois, embora a vontade ainda seja forte, h
um poder superior que domina e a controla para que a nossa vontade seja gradualmente
conformada vontade de Deus. Os nossos afetos, embora sejam inclinados a rastejar aqui
embaixo, elevam-se em direo a Cristo, pois Ele realmente conquistou os nossos cora-
es. Nossos desejos se extraviam, mas a sua principal tendncia para a santidade. Ben-
dito seja o nome do Senhor, a menos que estejamos muito enganados, queremos fazer o
que agradvel sua vista! Nossa memria, tambm, embora eu j confessei suas falhas,
muitas vezes nos permitem lembrar de Jesus Cristo e nunca se esquecer dEle, mesmo
que se esquea de qualquer outro. Sim, e toda a nossa natureza, embora eu tenha real-
mente falado de seus defeitos, uma nova natureza que Deus tem operado dentro de ns,
uma natureza que parecida com o Divino e nesta natureza a graa triunfa sobre o pecado
de forma que onde abunda o pecado, a graa se faz muito mais abundante.
A mesma verdade de Deus pode ser aprendida de outra maneira. O pecado abunda no
crente, e no apenas na forma do pecado original em que ele nasceu e na tendncia para
o pecado que est sempre presente com ele, mas pecado marca a melhor coisa que ele j
fez. Alguma vez voc j examinou uma das suas prprias oraes? Alguma vez voc olhou
para elas de forma crtica depois de acabar? Devo dizer-lhe o que era? Era como algo que
o homem tinha fabricado e que, quando observado a olho nu, parecia muito bonito. Coloque
um microscpio sobre ele e olhe para ele. D uma agulha, se quiser, para que parece ser
uma das peas mais polidas de metal concebvel, e assim que voc o coloca sob o micros-
cpio, voc diz: Ora, eu tenho uma barra de ferro bruto aqui! Certamente no pode ser
uma agulha. Sim, , mas agora voc est olhando para ela com um poder muito alm da
sua viso comum. E, do mesmo modo, quando a graa de Deus abre os olhos de um ho-
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
mem para ver suas melhores aes como elas so aos olhos de Deus, ele v que essas
aes so marcadas pelo pecado. No h nada que ele tenha feito que para ele parea ser
o que deveria ser, quando ele olha para ela corretamente luz da Palavra de Deus. A ao
mais consagrada de sua vida, a comunho mais devota com Cristo, o fervor mais intenso
por Deus est muito aqum do que deveria ser e tem algo nele que no deveria estar ali!
Quando a graa de Deus forte dentro de ns, faz o pecado aparecer to abundante mes-
mo nossa prpria viso, vemos isso em cada hino que cantamos, em cada orao que
oramos, em cada sermo que pregamos!
No s vemos pecado em nossas melhores coisas, mas tambm descobrimos o pecado
em nossas omisses. Ns nunca fomos incomodados sobre este assunto antes, mas agora
temos que lembrar que o que ns no fazemos muitas vezes pecaminoso, e no apenas
o mal que cometemos, mas o bem que omitimos, o bem que negligenciamos ou esquece-
mos de fazer. H muito pecado ali. Ento comeamos a examinar nossos pensamentos e
nossas expresses triviais. E os vemos todos contaminados com o pecado. Testado sob a
luz da Palavra de Deus, tudo parece ser uma colmia de ponta a ponta com o pecado, de
forma que o pecado, de fato, se faa abundante. Bem, o que ento? Por que, ento, este
texto abenoado vem docemente para os nossos coraes. O sangue de Jesus Cristo, seu
Filho, nos purifica de todo o pecado. E agora, quo gloriosamente a graa abundante!
Agora vamos provar o poder desse sangue precioso que pode nos fazer mais brancos que
a neve, de modo que o prprio Deus dir para cada um de ns: No h mancha em voc.
Amados irmos e irms em Cristo, eu acredito firmemente que um profundo e claro sentido
do pecado necessrio para uma estimativa correta do poder do amor perdoador. Eu tenho
certeza que uma grande bno para ns quando temos um sentimento profundo de
nossa pecaminosidade. Deus proba que ns oraremos como o Fariseu: Deus, eu te agra-
deo porque no sou como os demais homens. Muito melhor seria para ns imitarmos o
publicano, e clamarmos: Deus, s propcio a mim, pecador. Ningum, seno aqueles que
esto perdidos, apreciam o Salvador que veio buscar e salvar o que estava perdido! Nin-
gum, seno aqueles que sentem que eles so sujos e vis valorizam justamente Seu san-
gue purificador. Oh, amado, quando o pecado abunda, ento o momento de lembrar que
a graa superabunda! Pecador como voc , voc est perdoado, voc est aceito no
amado, voc salvo, voc um filho de Deus, voc deve estar no Cu em pouco tempo,
para louvar para sempre a graa que ser coroada com glria!
Uma vez mais sobre esse ponto. Acredito que muitos de vocs j tiveram uma experincia
semelhante minha e que tm tido vezes em que vocs tm vivido especialmente pertos
de Deus e caminham na luz de Sua face, quando, de repente, o pecado que habita em
vocs surge para atac-los quando vocs menos esperavam. Eu sei que as minhas fortes
tentaes muitas vezes vm-me logo aps a minha maior alegria da comunho com Deus.
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Elas parecem vir como aguda corrente de ar frio no momento em que vocs saem de uma
sala quente, e vocs mal sabem o que fazer, vocs no esto preparados para ela. s ve-
zes acontece que um tentador que voc pensou que tinha h muito tempo superado, vir
como um leo de um matagal, ou uma paixo que voc pensou que tinha sido mais even-
tualmente conquistada, vir te derrubar como um furaco das colinas e seu pequeno e
pobre esquife sobre o lago parece bem sobrecarregado com esse ataque furioso! Ento,
quando vocs olham para si mesmos, e se surpreendem ao encontrar tantos pecados em
si mesmos, sabem que o pecado abunda, o que vocs fazem ento? Bem, eu acredito que,
em tais ocasies, os Cristos tentam se aninhar mais do que nunca sob as asas de Deus
e sentem-se mais humildes, e eles vo para o sangue precioso de Jesus com um desejo
mais intenso de provar novamente do seu poder de purificao! E eles clamam ao Forte
por fora e eles se sentem mais do que jamais antes que eles precisam do poder
santificador do Esprito Santo. Ralph Erskine disse que ele estava com mais medo de um
Diabo adormecido do que de um Diabo vociferador, e havia uma boa razo para o medo,
pois, quando o Diabo estava rugindo, os santos estariam mais atentos do que quando ele
estivesse em silncio. A pior tentao no mundo no ser tentado em absoluto. Mas quan-
do h uma forte tentao e sua alma est plenamente ciente disso, vocs esto de guarda
contra ela. A onda da tentao pode at levar vocs mais alto sobre a Rocha Eterna, de
modo que vocs se agarrem a ela com um aperto mais firme do que jamais fizeram antes
e ento, novamente onde abunda o pecado, a graa se far muito mais abundante!
III. Agora eu devo concluir com algumas observaes gerais sobre outro assunto. A grande
verdade revelada em nosso texto no apenas ilustrada pela entrada da Lei nos coraes
dos crentes e na vida posterior dos Cristos, mas tambm em TODAS AS BNOS DA
SALVAO.
muito maravilhoso, mas certamente verdade, que h muitas pessoas no Cu, em quem
o pecado uma vez abundou. No julgamento de seus semelhantes, alguns deles eram mais
pecadores do que os outros. Houve Saulo de Tarso, houve o ladro moribundo, houve a
mulher na cidade que era uma pecadora, uma pecadora em um sentido muito evidente e
terrvel. Estes e muitos outros mais sobre os quais lemos nas Escrituras serem todos gran-
des pecadores, e foi uma grande maravilha da graa, em cada instncia, que eles foram
perdoados! Mas eles foram Cristos ruins, quando eles foram convertidos? Muito pelo con-
trrio! Eles amavam muito, porque eles haviam sido muito perdoados. Entre os melhores
servos de Deus muitos so aqueles que uma vez foram os melhores servos do Diabo. O
pecado abundou neles, mas a graa muito mais abundou quando tomou posse de seus co-
raes e vidas. Eles estavam h muito mantidos em cativeiro pelo demnio, sua vontade,
mas eles nunca foram to servos de Satans como depois se tornaram servos do Deus
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
vivo e verdadeiro! Eles jogaram todo o fervor de suas naturezas intensas para o servio do
Salvador deles e assim sobem superiores a alguns dos seus condiscpulos que no perce-
bem to plenamente o quanto deviam ao seu Senhor. Espero que alguns aqui presente que
tenham ido longe no pecado possam ser salvos pela imensurvel graa de Deus antes de
deixar este edifcio e que, por toda a sua vida futura, eles possam amar a Jesus Cristo e
servi-lO melhor do que outros que no tm pecado to profundamente quanto eles tm!
A mesma verdade de Deus aparece se pensarmos em que o pecado tem feito por ns.
irmos e irms, o pecado infectou a natureza do homem com lepra abominvel, uma doena
mortal, mas Jesus curou a doena, e nos deu uma vida de um de um tipo mais santo que
jamais conhecemos antes! O pecado tem nos roubado, mas Cristo restaurou-nos mais do
que o pecado um dia tirou de ns! O pecado nos despojou, mas Cristo nos vestiu com um
manto melhor do que a nossa justia natural um dia poderia ter nos vestido. Bem ns can-
tamos sobre Jesus:
NEle as tribos de Ado ganharam
Mais bnos do que seu pai perdeu.
O pecado rebaixou-nos muito, mas Cristo levantou-nos mais alto do que estvamos antes
do pecado lanar-nos para baixo! O pecado tirou do homem seu amor a Deus, mas Cristo
nos deu um amor mais intenso a Deus do que Ado j teve, pois amamos a Deus porque
Ele nos amou primeiro e deu Seu Filho para morrer por ns e ns temos, em sua grande
graa, uma boa razo para lanarmos a Ele maior amor! O pecado tirou a obedincia do
homem, mas agora os santos obedecerem a um grau ainda maior do que eles poderiam ter
feito antes, pois eu acho que no teria sido possvel para o homem no cado sofrer, mas
agora somos capazes de sofrer por Cristo e muitos mrtires foram cantando para a morte
pela verdade de Deus porque, enquanto o pecado os fez capazes de sofrer, a graa de
Cristo os fez capazes de obedecer a Ele no sofrimento, e assim fazendo provam mais a
sua fidelidade a Deus do que teria sido possvel se nunca tivessem cado! O pecado, queri-
dos irmos e irms em Cristo, expulsou-nos do den, mas no vamos chorar, pois Cristo
preparou um melhor paraso para ns no Cu! O pecado tem nos privado do rio que on-
dulava sobre areias de ouro e das clareiras verdes do abenoado Jardim no qual o sofri-
mento nunca poderia ter vindo a menos que o pecado entrasse primeiro, mas Deus provi-
denciou para ns o rio puro da gua da vida, e um jardim mais belo que den j foi! E l
vamos morar para sempre, habitando em meio a abundante graa de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo que superabundou sobre o nosso pecado abundante!
O pecado nos separou de Deus, mas a graa trouxe-nos mais perto de Deus do que jamais
estivemos antes que o pecado nos separasse dEle. At Cristo tornar-se Homem, no havia
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
nenhum homem na terra e no teria havido nenhum homem que fosse mais para Deus do
que o homem poderia ser para seu Criador. Mas, agora, vive um Homem que mais para
Deus do que qualquer ser criado poderia ser, pois esse Homem tambm Deus e Ele est
sentado direita do Pai e compartilha com Ele o controle do universo! Aquele Homem trou-
xe o gnero humano para mais perto da Divindade do que o simples ato da criao poderia
ter feito. Glria a Deus por Jesus Cristo, o Homem do Cu, o Filho de Maria e o Filho do
Altssimo! O pecado operou em ns um mal incalculvel, mas a graa tem feito esse mal
ser um ganho para ns, pois agora somos comprados com sangue, como, de outra forma,
nunca poderamos ter sido. Agora sabemos que tanto o pecado e a justia, j que no
poderiam ter feito e agora o sussurro de velha serpente, que era uma mentira, provou ter
uma verdade de Deus escondida nela, pois somos de fato como deuses, j que nos torna-
mos participantes da natureza Divina, em virtude de nossa unio com o Cristo de Deus! ,
assombrosa Queda, que teria nos quebrado irremediavelmente se no fosse por ainda mais
maravilhosa graa! A restaurao maravilhosa que tem levantado e nos fez mais perfeitos
do que ramos antes de sermos arruinados, e nos elevou a uma glria que nunca podera-
mos ter sonhado se tivssemos vivido com Ado e Eva no Paraso, e nos mantivssemos
na inocncia para sempre!
Uma observao prtica que eu quero fazer antes de terminar. isso: se voc recebeu esta
graa que tem feito seu pecado abundar, tome cuidado para que voc faa mais pela graa
do que voc jamais fez pelo pecado. incrvel o quanto as pessoas fazem pelo pecado, o
que do, o que gastam, e o que eles aguentam para satisfazer as suas paixes e servir o
seu mestre cruel, Satans! Eu no gostaria de adivinhar o que alguns homens desperdiam
em suas concupiscncias. Eu no gostaria de fazer os clculos do que algumas pessoas
gastam em um ano no que eles chamam de seus prazeres. Bem, seja qual for a quantidade,
devem eles dar mais, devem eles fazer mais por seu deus do que damos e fazemos pelo
nosso? Sero eles mais intensos em sua adorao a Satans do que ns em nossa obe-
dincia a Deus? Isso nunca deve acontecer, nem devemos permitir que eles nos superem
no louvor de seu tesouro! Eles fazem a noite horrvel com seus louvores a seu deus, Baco,
mas no os irritamos com frequncia com as canes de Sio! Seria bom, talvez, se o fizs-
semos, mas somos muitas vezes covardes ao no prestar devidos louvores ao nosso Deus.
Eles no tm vergonha de fazer o cu estremecer com suas notas lascivas, ento, vamos
criar coragem e solidamente afirmar as glrias de nosso Deus e as maravilhas do nosso
Senhor e Salvador, Jesus Cristo! Especialmente, nunca vamos nos envergonhar de dizer:
Ele me amou e se entregou por mim, bendito seja o Seu santo nome para todo o sempre.
Amm.
***
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Uma Exposio de Romanos 5, Por C. H. Spurgeon
Versculo 1. Sendo, pois, justificados pela f, temos paz com Deus, por nosso Senhor
Jesus Cristo. Este versculo merece ser impresso em letras de ouro. Se voc pode verda-
deiramente dizer isso. Se isto realmente verdade sobre vocs, vocs so as pes- soas
mais felizes debaixo do Cu. Vamos ler o versculo de novo: Sendo, pois, justificados pela
f, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.
2. Pelo qual tambm temos entrada pela f a esta graa na qual estamos firmes e nos
gloriamos na esperana da glria de Deus. Ns no estamos apenas em paz com Deus,
mas estamos autorizados a nos aproximarmos de Deus, ter acesso a Ele, ter acesso ao
Seu favor, Sua graa. Podemos chegar a Deus quando ns quisermos, pois Ele est re-
conciliado conosco, e somos reconciliados com Ele, para que possamos agora pensar nEle
com alegria e jbilo.
3. E no somente isto, mas tambm nos gloriamos nas tribulaes. Algum parecia
dizer para o apstolo: Voc fala sobre paz com Deus e acesso a Deus; mas voc tem preo-
cupao na mente, voc est doente no corpo, voc pobre em condio, assim como
outras pessoas o so. Ento, Paulo responde: Sim, ns sabemos que assim, mas tam-
bm nos gloriamos nas tribulaes.
3. Sabendo que a tribulao produz a pacincia. Ela enviada para o nosso bem. Aceita-
mos as nossas provaes como uma parte de nossa propriedade e em alguns aspectos, a
parte mais rica de nossa condio! Recebemos mais bem de nossa adversidade do que de
nossa prosperidade. Nossas tribulaes tornam-nos homens, ao passo que as nossas ale-
grias poderiam nos ter desencorajado. As tribulaes tm nos preparado e nos gloriamos
nelas, sabendo que a tribulao produz a pacincia.
4. E a pacincia, a experincia; e a experincia, esperana. Quanto mais esperarmos,
mais brilhante os nossos olhos ficam. Os nossos prprios problemas, quando eles passa-
ram sobre ns, nos deixam mais fortes e mais felizes do que estvamos antes. Nossa ex-
perincia opera em ns a esperana.
5. E a esperana no nos deixa envergonhados; porque o amor de Deus derramado
em nossos coraes pelo Esprito Santo que dado a ns. Que coisa abenoada que
quando os problemas so derramados em nosso exterior, o amor de Deus derramado
dentro de ns, quando somos tentados por fora, somos consolados por dentro, e por isso
estamos fortalecidos e no temos o que temer!
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
6. Porque, quando ainda estvamos sem fora, no devido tempo, Cristo morreu pelos
mpios. E, como Ele morreu por ns quando ramos mpios, o que Ele no far por ns
agora que Ele nos fez Seus? Ele deu a maior prova do Seu amor por ns quando ramos
menos dignos, assim Ele nos deixar agora? Deus me livre!
7. Porque dificilmente. Agora, o apstolo passa longe de seu tema, levado pelo ainda ma-
ior assunto, do amor de Deus em Cristo Jesus e o caminho da reconciliao por Cristo, ele
continua nesse tema, Dificilmente.
7. Por um homem justo ningum morreria. Embora Aristides fosse justo, ningum mor-
reria por ele! Por mais justo um homem possa ser, ele no iria, por sua justia ou retido,
ter afeio o suficiente para induzir ningum a morrer por ele.
7. No entanto, talvez por um bom algum ainda se atreva a morrer. Pode, eventualmen-
te, haver alguns que morreriam por um John Howard, ou um homem desse tipo.
8. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que, quando ramos ainda pecado-
res, Cristo morreu por ns. Quando no ramos mesmo justos, muito menos bons, Cristo
morreu por ns.
9. Muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira por
meio Dele. Como Ele morreu por ns, Ele certamente nos salvar. Aquele que morreu pe-
los mpios nunca lanar fora aqueles que Ele justificou. A morte de Cristo por Seu prprio
povo a garantia de que Ele vai am-los at o fim!
10. Porque, se ns, quando ramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela
morte de seu Filho, muito mais, estando j reconciliados, seremos salvos pela sua
vida. Ser que Ele nos amou quando ramos Seus inimigos? Ento com toda a certeza,
Ele nos ama agora que somos Seus amigos. Ser que Sua morte nos salva? Ento, no
ir a Sua vida tambm nos salvar? Como Ele tomou essas dores para nos reconciliar com
Seu Pai, ele no tomar as dores iguais, no, muito mais para preservar nossa segurana
at o fim?
11. E no somente isso. Paulo parece subir uma escada e quando ele chega ao topo da
mesmo, ele cria outra no topo dela e recursos para subi-la! Esta a segunda vez que ns
lemos, E no somente isso.
11. Mas tambm nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual
agora temos recebido a Expiao. Cristo fez a expiao por ns, e Deus aceitou a expia-
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
o em nosso nome. Ns mesmos tambm a recebemos. E agora ns estamos contentes
em Deus, felizes que existe um Deus; que bom que existe um Deus assim, e felizes que
Ele o nosso Deus e Pai em Cristo Jesus!
12. Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte;
e assim a morte passou a todos os homens, pois todos pecaram. Foi por causa do pe-
cado de um s homem que todos ns camos atravs do primeiro Ado. Algum se ope
justia disso? Peo-vos, no se oponham ao que a sua nica esperana! Se voc e eu
tivssemos cada um pecado por si mesmo separados de Ado, nosso caso provavelmente
teria sido impossvel, como o caso dos anjos cados que pecaram individualmente e ca-
ram, para nunca mais sero levantados novamente! Mas na medida em que ns camos
representativamente em Ado, ele preparou o caminho para nos levantarmos representati-
vamente no segundo Ado, Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador! Como eu ca por um,
eu posso subir por outro! Como minha runa foi causada pelo primeiro homem, Ado, a mi-
nha restaurao pode ser causada pelo segundo homem, o Senhor do Cu!
13, 14 Porque at a Lei, o pecado estava no mundo: Mas o pecado no levado em
conta quando no h lei entanto a morte reinou desde Ado at Moiss, mesmo sobre
aqueles que no pecaram semelhana da transgresso de Ado o qual a figura
daquele que havia de vir. Infantes morrem, apesar de nunca terem pecado. Elas morrem
porque a morte a penalidade do pecado, e como elas morrem por falhas no suas pr-
prias, assim elas so salvas pela justia no a sua prpria. Elas morrem pois Ado pecou.
Elas vivem, pois Jesus morreu.
15-17. Mas no assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um
morreram muitos, muito mais pela graa de Deus, e o dom pela graa, que de um
s Homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. O dom, porm, no como no caso
de que apenas um pecou, porque o juzo veio de uma s ofensa para condenao,
mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificao. Porque, se ofensa de
um s a morte reinou por esse; muito mais os que recebem a abundncia da graa e
o dom da justia, reinaro em vida por um s: Jesus Cristo. A Queda de Ado foi terri-
velmente efetuada, isto foi trazido sobre a raa humana, era aps era. E a morte de Cristo
maravilhosamente eficaz, pois, em nome de todos aqueles por quem Ele morreu, Sua
expiao assim prevalece para limpar seus pecados para sempre!
19. Porque, como pela desobedincia de um s homem, muitos foram feitos pecado-
res, assim pela obedincia de um, muitos sero feitos justos. Essa a maravilhosa
doutrina do Evangelho de Cristo. Isso rejeitado nestes dias maus. Eles chamam isso de
simples e eu no sei o que, alm disso, mas aqui posto to claramente quanto as palavras
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
podem coloc-lo como pela desobedincia de um homem muitos foram feitos pecadores,
assim tambm pela obedincia de um s, muitos sero feitos justos.
20. Alm disso, a lei entrou para que a ofensa abundasse. A lei no foi dada a Moiss
para parar o pecado, ou para perdoar o pecado, mas para fazer os homens verem como o
pecado mau e tornar evidente quo maus eles so!
20. Mas, onde o pecado abundou, a graa fez muito mais abundante. Havia mais graa
do que terror, mesmo na Lei! Ela serviu a um propsito gracioso, por isso foi dada para nos
fazer compreender a nossa culpa e isso pode nos levar a buscar a graa de Deus para o
seu perdo. A salvao inteiramente de graa! O pecado no pode sobrepujar a graa,
esta teve uma luta difcil com ele, mas a graa acabar por ganhar a vitria em todos os
que creem em Jesus.
21. Assim como o pecado reinou na morte, tambm a graa reinasse pela justia para
a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor. O objetivo do captulo inteiro consolar
os crentes no tempo da angstia pelo fato do grande amor de Deus por eles na Pessoa de
Jesus Cristo, seu Senhor e Salvador.
ORE PARA QUE O ESPRITO SANTO use este sermo para trazer muitos
Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
10 Sermes R. M. MCheyne
Adorao A. W. Pink
Agonia de Cristo J. Edwards
Batismo, O John Gill
Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo
Neotestamentrio e Batista William R. Downing
Bnos do Pacto C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleio
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos
Cessaram Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da
Eleio A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida
pelos Arminianos J. Owen
Confisso de F Batista de 1689
Converso John Gill
Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins
Doutrina da Eleio, A A. W. Pink
Eleio & Vocao R. M. MCheyne
Eleio Particular C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A
J. Owen
Evangelismo Moderno A. W. Pink
Excelncia de Cristo, A J. Edwards
Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon
Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink
In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah
Spurgeon
Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao
dos Pecadores, A A. W. Pink
Jesus! C. H. Spurgeon
Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon
Livre Graa, A C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield
Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.
Sola Scriptura Sola Fide Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a
John Flavel
Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.
Spurgeon
Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.
Pink
Orao Thomas Watson
Pacto da Graa, O Mike Renihan
Paixo de Cristo, A Thomas Adams
Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A John Gill
Poro do mpios, A J. Edwards
Pregao Chocante Paul Washer
Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon
Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200
Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon
Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon
Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.
M'Cheyne
Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer
Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon
Sangue, O C. H. Spurgeon
Semper Idem Thomas Adams
Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de
Deus) C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.
Edwards
Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina
Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.
Downing
Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo de
Claraval
Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica
no Batismo de Crentes Fred Malone
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
2 Corntios 4
1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,
na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est
encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os
entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria
de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,
para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.
9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste tambm nos nossos corpos; 11
E assim ns, que vivemos, estamos sempre
entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13
E temos
portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,
por isso tambm falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar
tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15
Porque tudo isto por amor de vs, para
que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de
Deus. 16
Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentnea tribulao
produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18
No atentando ns nas coisas
que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se
no veem so eternas.
http://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.orghttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo