sentire cum ecclesia abr 2015

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1 ANO I - Nº 7 - ABRIL DE 2015

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Jornal Paroquial

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ANO I - Nº 7 - ABRIL DE 2015

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A Celebração Pascal anual tem sua origem na Eucaris-tia dominical, na Santa Missa, evocação semanal da Pás-coa de Jesus Cristo. Posteriormente a Páscoa, vitória deCristo sobre a morte, passa a ser celebrada com um relevoespecial, uma vez ao ano, ao coincidir com a Páscoa dosJudeus; surgindo, assim, a festa anual da Páscoa comouma solenidade maior da Eucaristia dominical. Em tornoda Páscoa se estabeleceu, de forma progressiva, um tem-po de preparação que deu origem à Quaresma; e outro deprolongamento que acabou se chamando primeiro de Pen-tecostes ou Quinquagésima Pascal e depois de TempoPascal. Tudo isso nos faz descobrir o caráter primordial daEucaristia e ao mesmo tempo, a dimensão eucarística ePascal do Ano Litúrgico.

Nas suas próprias origens, a Eucaristia está ligada aodomingo e o domingo cristão à Eucaristia. Nunca houve, noCristianismo, domingo sem Eucaristia, nem Eucaristia semdomingo. Nos escritos do Novo Testamento, “o primeiro diada semana” é o “dia do Senhor” por ser o dia em que secelebra a Eucaristia. Celebrar a Eucaristia é celebrar o “Se-nhorio de Cristo”, vencedor da morte e do pecado por suapaixão, morte sacrifical e ressurreição. Por isso, a celebra-ção da Eucaristia dominical é, ao mesmo tempo, uma cele-bração semanal da Páscoa.

A denominação do domingo como “oitavo dia” (superior,acima do sétimo), de uso reduzido, acentua a plenitude e adimensão escatológica do dia do Senhor, considerado comantecipação do mundo futuro e do descanso definitivo. Hoje,o domingo é o dia do culto e do descanso. Fazendo alusãoà nova criação realizada pela Redenção em Cristo. Depoisde criar, Deus “descansa”. Sabe-se ao certo, que, nos pri-meiros séculos, foi unicamente o dia destinado à Eucaris-tia, até que em 321, o imperador Romano Constantino odeclarou dia de descanso, o que perdura até hoje no mundocristão.

Da Celebração Pascal Semanal àCelebração Pascal Anual

Em relação à forma da celebração da Páscoa anual,deve-se dizer que se trata de celebração noturna, que seinicia com o pôr-do-sol, na calada da noite, e termina naaurora. No início, a noite de Páscoa foi marcada com umclima de ansiosa espera. Toda a comunidade se reunia paraesperar a parusia, isto é, a volta do Senhor Ressuscitado.Durante este tempo de espera vigilante, a comunidade es-cutava a Palavra de Deus através de leituras do Antigo Tes-

A Origem da Celebração da Páscoa anual edo Tempo Pascal no Ano Litúrgico

1 Cf. J. M. BERNAL, Ano Litúrgico, in J.J. TAMAYO, Dicionário de ConceitosFundamentais do Cristianismo, p. 10.

tamento e do Novo Testa-mento, cantava salmos e re-zava insistentemente ao Se-nhor, desejando sua nova vin-da. O encontro com o SenhorGlorioso teria lugar no mo-mento da Eucaristia. Nessemomento, ao celebrar o Ban-quete Eucarístico, quebrava-se o jejum, mantido zelosa-mente pela comunidade du-rante vários dias antes daPáscoa. Assim começava afesta. Desse modo deve-se entender o testemunho do do-cumento siríaco do século III, a Didascalia:

“Reuni-vos em comunidade, não durmais, vigiai a noite toda,implorando e rezando, lendo os profetas, o evangelho e ossalmos com temor e tremor, em um clima de súplica inces-sante, até a terceira vigília da noite após o sábado. Rompeientão vosso jejum... Alegrai-vos então e comei, enchei-vosde alegria e de júbilo porque Cristo ressuscitou, como pro-va de vossa ressurreição” (V, 19).1

É indispensável ressaltar o papel central e culminanteda Eucaristia na noite de Páscoa. É a passagem das tre-vas à luz, da noite ao dia, da tristeza do jejum à alegria dafesta. O Senhor Glorioso, triunfador da morte, fez-se pre-sente no meio dos seus.

O Tempo Pascal como hoje é conhecido era chamadode Quinquagésima Pascal ou Pentecostes. Era um prolon-gamento da solenidade pascal, no espaço de cinquentadias. Na noite de Páscoa terminava a ansiosa espera, opranto e a tristeza, expressos no jejum pela ausência doSenhor arrebatado pela morte, e começava a festa. Estafesta se prolongava por cinquenta dias. Durante este tem-po, a comunidade cristã celebrava o glorioso encontro e acomunhão com o Cristo Glorioso, o Esposo da Igreja. Areferência nupcial foi sugerida por Tertuliano, o qual se ins-pirou em Mt 9,14-15. Nestes cinquenta dias, era experi-mentado intensamente esse encontro nupcial entre o Se-nhor e a Igreja, em clima de transbordante alegria. A alegriaera a marca, a nota característica da Quinquagésima. para-lelos.

Pe. Giovane de Santana.

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Carta de Santo Inácio deAntioquia aos Esmirnio-tas

Santo Inácio foi bispo deAntioquia da Síria entre 68 e 107d.C., discípulo do apóstolo João,também conheceu São Paulo efoi sucessor de São Pedro na igre-ja em Antioquia fundada pelo pró-prio apóstolo.

Santo Inácio foi detido pelasautoridades e transportado paraRoma, onde foi condenado à mor-te no Coliseu, e foi martirizado por leões.

Somos a Igreja fundada por Jesus Cristo!A carta aos Esmirniotas foi escrita em Trôade, aproxima-

De onde surgiu a expressão “IGREJA CATÓLICA” ?

damente em 107 d.C., e foi destinada aos cristãos deEsmirna. É o texto mais antigo que se tem notícia que utili-za a expressão “Igreja católica” (Esmirniotas 8:2).

Carta aos Esmirniotas - capitulo VIII“Sigam todos ao bispo, como Jesus Cristo ao Pai; sigam

ao presbitério como aos apóstolos. Acatem os diáconos,como à lei de Deus. Ninguém faça sem o bispo coisa algu-ma que diga respeito à Igreja. Por legítima seja tida tão-so-mente a Eucaristia, feita sob a presidência do bispo ou pordelegado seu. Onde quer que se apresente o bispo, ali tam-bém esteja a comunidade, assim como a presença de JesusCristo também nos assegura a presença da Igrejacatólica . Sem o bispo, não é permitido nem batizar nemcelebrar o ágape. Tudo, porém, o que ele aprovar será tam-bém agradável a Deus, para que tudo quanto se fizer sejaseguro e legítimo”.

7 verdades sobre a Igreja Católica que você precisa saber!

No Brasil a Igreja Católica possui vários pontos positivos, verdades que sãoocultadas no dia a dia fazendo com que suas qualidades não apareçam para a populaçãoem geral.

Em um país como o Brasil, onde a estrutura da Igreja Católica forma uma dasmaiores bases sociais para a população, é preciso que todos nós saibamos qual otamanho dessa Igreja para que possamos ajudá-la em sua missão e propagação doEvangelho. Formada por homens e mulheres; jovens e idosos; religiosos e religiosas;leigos e leigas, a Igreja Católica é a maior instituição benfeitora e promotora decaridade do Brasil, alimentando quem tem fome e tratando quem procura por seushospitais. Ninguém distribui mais alimentos do que sua gente, o povo de Deus!

Essa Igreja educa mais alunos que qualquer outra instituição de ensino desse país, como as crianças em suascreches e os idosos em seus lares de convivência. Ninguém distribui mais bolsas para a educação do que seus colégiose faculdades com mais de 2 milhões de alunos. Por isso, está presente em todos os municípios do Brasil levando amor,unidade e esperança para todas as pessoas de fé, de todas as raças, guiados pela Boa Nova da verdade e da paz,sempre na defesa do bem e da dignidade da pessoa humana e firme no propósito de evangelizar, como nos ordenou Jesus .

Não bastando, ela acolhe milhões de pessoas em suas casas, trazidas pela fé que anima essa Igreja. Seus carismassão inspirados pelo Espírito Santo e estão presentes em mais de duzentas mil comunidades pregando o Evangelho, soba intercessão e proteção de Maria, nossa Mãe e Mãe de todos os povos. Todos !

Portanto, há sete pontos em que a Igreja Católica ApostólicaRomana é insuperável no Brasil:

#Verdade 1: Maior instituição de caridade do planeta;

#Verdade 2: A instituição que mais distribui alimentos;

#Verdade 3: Maior mantenedora de bolsas para a edu-

cação;

#Verdade 4: Melhor programa de combate a mortalida-

de infantil;

#Verdade 5: Mais de 300 mil projetos sociais;

#Verdade 6: Quem mais presta assistência aos idosos;

#Verdade 7: Única instituição presente em todos os mu-

nicípios do Brasil.

São mais de 130 milhões unidos em uma só família:a Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil . Este é osinal que nos faz criar laços de comunhão fraterna, favo-recendo uma Igreja presente e atuante em nossos tempos.E todos devem conhecer e colaborar com isso. É um com-promisso de solidariedade e fraternidade com os nossosirmão e irmãs em Cristo! Por isso, como batizados, somos convidados a favorecercada vez mais o bem comum e colaborar com essa Igrejaque precisa da sua ajuda, sempre. Lembre-se que há maisde 500 anos essa Igreja evangeliza o Brasil, guiada pela suaprofissão de fé em Cristo Jesus.

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Páscoa significa a passagem da “morte para a vida”, das“trevas para a luz”. A Páscoa é a festa mais importante paraa Igreja Católica, pois nela se celebra o mistério da salvação.Onde os cristãos celebram a ressurreição, após a morte ecrucificação, de Jesus Cristo.

SignificadoA Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo,

que de acordo com a Bíblia ocorreu três dias após a Suacrucificação. É comum em todas as Igrejas cristãs, o domin-go ser um dia destinado à comemoração da ressurreição deCristo, realizada pela Eucaristia, contudo, o Domingo dePáscoa é diferenciado dos outros, neste é celebrado o ani-versário da ressurreição de Cristo, a festa da vida.

Essa festa faz referência à última Ceia de Jesus com osdiscípulos, Sua prisão, julgamento, condenação, crucifica-ção e ressurreição. A celebração inicia-se no Domingo deRamos e termina no Domingo de Páscoa, período compreen-dido como Semana Santa. É uma das festas mais antigasexistentes, e a principal festa do ano litúrgico cristão.

O Domingo PascalPáscoa, do latim paschalis, deriva da palavra hebraica

Pessah, que significa passagem. Com este nome, designa-mos a festa judaica da saída do povo do Egito conduzido porMoisés. A Páscoa que esse povo comemora é a passagempelo Mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cris-to, quando o profeta conduziu os hebreus para fora do Egito,onde eram escravos.

Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, per-seguidos pelos exércitos do faraó, teriam de atravessá-lo àspressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e asondas se abriram, formando duas paredes de água que lade-avam um corredor enxuto por onde o povo passou.

Jesus também festejava a Páscoa. Foi isso que fez aocear com seus discípulos.

A celebração desse dia é considerada uma festividadeverdadeira e própria, plena de alegria e esperança. As leiturassão sempre as mesmas em todos os ciclos anuais. Asequência pascal marca a emoção e a esperança da comuni-dade. Jesus Cristo é o vencedor da Morte. Ele rompeu asbarreiras do tempo e do espaço.

Ele é um convite à nossa ressurreição.A celebração da Páscoa nos convida, portanto, a uma

permanente mudança de vida. É um convite à renovação denossos compromissos com Cristo e com os irmãos. A con-versão não se realiza sem oração, jejum, caridade e perdão.Tudo deve ser fundamentado na Ressurreição de Jesus e naforça do Espírito Santo. A Páscoa nos convida a uma contí-nua conversão, a fim de que possamos chegar à estatura deCristo, o Homem perfeito (Ef 4,13).

A Páscoa é repleta de símbolos importantes para todosnós. Mesmo nos mais diferentes países e culturas, muitoselementos estão sempre presentes nos rituais há centenas deanos. O mais antigo símbolo da Páscoa é a cor branca, quesimboliza a pureza, a paz, a vitória, a ressurreição e a alegria.

A primeira missa no Brasil

A celebração da primeira Missa no Brasil deu-se noDomingo de Páscoa, no dia 26 de abril de 1500, quandofincaram a cruz no chão macio de um banco de areia emPorto Seguro, no litoral sul da Bahia. Essa cerimônia seria aprimeira de tantas que, desde então, foram celebradas nesteque veio a se tornar o maior país católico do mundo.

Disse Pero Vaz de Caminha, na Carta a El-Rei, em 1º demaio de 1500:

(…) E quando veio o Evangelho, que nos erguemos todos

em pé, com as mãos levantadas, eles [os índios] selevantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim, atéser acabado: e então tornaram-se a assentar como nós… eem tal maneira sossegados, que, certifico a Vossa Alteza,nos fez muita devoção.

Enquanto dois carpinteiros separavam um enorme troncopara a feitura da Cruz, os índios, uns oitenta ou mais,tagarelas, estorvantes, rodeavam os marinheiros em seusafazeres, olhando pasmos o efeito do fio do ferro na árvore.

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Da mata próxima vinham os barulhos da bicharada, o ruídoforte dos papagaios, dos bugios, e de umas poucas pombasrolas (…)

O Frei Henrique de Coimbra oficiou-a todo paramentado,enquanto a tripulação congregava-se na praia às voltas doaltar. Tomavam posse daquela Ilha de Vera Cruz, em nomedo rei de Portugal e da santa fé católica. Os nativos, dóceis,se portaram de tal modo que Caminha convenceu-se da fácilconversão deles no futuro. Um par de padres, dos bons,escreveu ele ao rei , bastava.

Assim teve início a história do nosso país: embaixo deuma Cruz. O primeiro e mais importante ato foi realizadocinco dias após a chegada dos portugueses aqui: acelebração do santo sacrifício da Missa. O Sangue doCordeiro, o único e eterno sacrifício aceito pelo Pai, já eraoferecido nesta Terra de Santa Cruz, há 508 anos.

Símbolos da PáscoaAs luzes, velas e fogueiras são uma marca das

celebrações pascais. Em certos países, os católicos apagamtodas as luzes de suas igrejas na Sexta-feira da Paixão. Navéspera da Páscoa, fazem um novo fogo para acender oprincipal círio pascal e o utilizam para reacender todas asvelas da igreja. Então acendem suas próprias velas no grandecírio pascal e as levam para casa a fim de utilizá-las emocasiões especiais. O círio é a grande vela acesa na Aleluia,simbolizando a luz dos povos, em Cristo. Alfa e Ômega nelagravadas querem dizer: ”Deus é o princípio e o fim de tudo” .Ainda temos como símbolos:

Cordeiro - que simboliza Cristo, sacrificado em favor do seurebanho; O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, poisrelembra o sacrifício realizado pelos israelitas, no primeirodia pascal, como símbolo da libertação do Egito.

No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus que sesacrificou pela salvação de toda a humanidade. “Eis o Cordeirode Deus que tira o pecado do mundo”.

Cruz - que mistifica todo o significado da Páscoa, naressurreição e também no sofrimento de Cristo; Jesus, quemorreu na cruz para nos salvar, deu à humanidade mais umalição de humildade. Sendo Filho de Deus, Ele morreu da formamais humilhante que havia em Seu tempo. A cruz nos recordao sofrimento e a ressurreição de Jesus Cristo.

Pão e Vinho - simbolizando a vida eterna, o corpo e o sanguede Jesus, oferecido aosseus discípulos; Foi naÚltima Ceia, na Quinta-feira Santa, que Jesusescolheu o pão e o vinhopara dar vazão ao Seuamor. Transformados emSeu Corpo e Sangue, osalimentos foram oferecidosa Seus discípulos.

Óleos Santos - É na Quinta-feira Santa que se celebra aMissa do Crisma. A cerimônia ocorre nas catedrais, ondeos óleos sacramentais usados no batismo, na crisma e naunção dos enfermos são abençoados pelo bispo e ossacerdotes.

O óleo simboliza o Espírito Santo, aquele que nos dá

forças para viver o Evangelho de Jesus Cristo.

O fogo - No início da cerimônia da Vigília Pascal, na noitedo Sábado Santo, a celebração é iniciada com a bênção dofogo, chamado de “fogo novo”, símbolo da vida nova, darealidade da criação renovada pela morte e ressurreição deJesus.

O círio pascal - É uma vela grande e grossa, que deve seracesa todos os anos, pela primeira vez, no Sábado Santo,no início da celebração da Vigília Pascal. Nela, é feita ainscrição dos quatro algarismos do ano em curso, depois secravam cinco grãos de incenso para lembrar as cinco chagasde Jesus, além de duas letras gregas “Alfa” e “Ômega” - aprimeira e a última letra do alfabeto grego. O alfa representao princípio; o ômega, o fim.

Durante a cerimônia, reza-se: “Por Suas santas chagas,Suas chagas gloriosas, Cristo Senhor nos proteja e nosguarde. Amém”. O sacerdote acende, depois, o Círio, que éa Luz de Cristo. Entoa-se o refrão: “Eis a Luz de Cristo”. Etodos respondem: “Demos graças a Deus!”. Na porta da igreja,canta-se pela segunda vez. Todos acendem as velas no fogodo Círio Pascal e a procissão entra pela nave da igreja, queestá às escuras. Chegando no altar, canta-se, novamente;então, todas as luzes da igreja são acesas.

Após a solene entronização e incensação do Círio, osacerdote entoa a proclamação solene da Páscoa, cantandoo Exultet, que são as maravilhas da libertação do Senhor,vindo em socorro da humanidade e protegendo seu povo eleito.É um canto de louvor em ação de graças à vitória de Cristoque realizou a passagem, a Páscoa para a vida do amor e dafraternidade.

O Círio, simbolizando o Cristo vivo e ressuscitado é aluz que ilumina e guia a vida do cristão, pois o próprio Jesusdisse: “Eu sou a luz do mundo!”, “Eu sou o princípio e ofim”.

A água - No Sábado Santo, durante a celebração da VigíliaPascal, o sacerdote faz a bênção da água batismal que seráutilizada nos batismos durante todo o ano, mergulhando oCírio Pascal na água, invocando a força do Espírito Santohavendo ou não batismos.

Na aspersão da água benta no povo, realiza-se arenovação das promessas batismais. A água simboliza apureza, a purificação e a renovação.

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DEFENDENDO A FÉ CATÓLICAEstamos inaugurando esta coluna que tem como objetivo

oferecer ao católico uma resposta simples quanto aosquestionamentos, que recebe dos grupos proselitistas, e aomesmo tempo aclarar sua identidade como membros da Igrejaque Jesus Cristo fundou.

Existem pessoas que fazem todo o possível para confundiros católicos e engrossar as suas fileiras. Parecem pessoasespertas em questões bíblicas e animadas de um verdadeirozelo apostólico. Por isso muitos acreditam e se afastam daIgreja, por não contar com uma preparação especifica arespeito.

Católico e protestante debatem em avião :Em vôo rumo ao Rio, um jovem católico se assenta ao

lado de um senhor protestante. Não demora muito para queos dois, respeitosamente, entrem em choque.

Pergunta o protestante ao jovem católico - Como vocês,católicos, podem adorar imagens, se no livro de Êxodo,capítulo 20, Deus o proíbe?— Deus não proíbe as imagens, mas a idolatria. Em Êxodo,25, duas páginas à frente do capítulo que o senhor mencionou,Deus pede a Moisés que faça duas imagens de Querubinspara a Arca da Aliança. — E o católico prossegue: — Ora,Deus não é esclerosado. Nós, católicos, temos imagenscomo um ícone, um sinal que nos remete para os céus. Numtempo de tanto ateísmo, as imagens são muito importantespara nos lembrar da existência de Deus.— Não concordo com isso — rebate o protestante —, assimcomo não concordo com o celibato dos padres. Pedro secasou, você sabia?— Sim, mas Pedro, como vocês, protestantes, costumamdizer, não é o caminho, a verdade e a vida. Esse caminho éJesus. E Ele não se casou. Os padres seguem o exemplode Cristo.

— Mas, quanto a Maria — insiste o senhor —, Jesus disseque todo aquele que faz a vontade do Pai é seu irmão e suamãe.— Todos os anos, na festa da Apresentação de NossaSenhora, a Igreja proclama justamente esse Evangelho, poisse trata de um elogio de Jesus a sua Mãe. Mais do quetodos, Ela é a “bem-aventurada porque acreditou”, a querealmente soube cumprir a vontade do Pai (cf. Lc 1, 45). Antesde ser Mãe de Jesus na carne, ela foi Mãe na fé. O EspíritoSanto diz pela boca de Santa Isabel: “A que devo a honra devir a mim a Mãe de meu Senhor?” (Lc 1, 43). Jesus nãocontradiz o Espírito Santo.Ainda não satisfeito com as explicações do jovem, emboraextremamente surpreendido com o conhecimento bíblico queele demonstrara, o protestante acusa:

— Essa é a interpretação da suaIgreja. Infelizmente, a Bíblia pode serinterpretada de várias formas.— Concordo com o senhor — tornaa responder o católico, pronto parafinalizar a discussão —, mas a livreinterpretação da Bíblia foi algoinventado por Martinho Lutero, ofundador da sua religião. Nós, católicos, seguimos a TradiçãoApostólica. Cremos naquilo que os cristãos sempreacreditaram, não em fábulas de homens quaisquer.A conversa estende-se por mais alguns minutos. Vendo aeloquência dos argumentos católicos, o protestante “baixa aguarda”, por assim dizer, a fim de prestar atenção às palavrasdaquele jovem que demonstrava tanta convicção em sua fé,que falava com tanto amor da Virgem Maria, dos santos e,sobretudo, de Jesus Cristo. De repente, a Igreja Católica jánão parecia o monstro pintado pelos pastores evangélicos.O debate agora era uma conversa entre aluno e catequista.O protestante queria conhecer aquela beleza escondida, opatrimônio cristão de séculos, amputado pela ruptura luterana.O senhor protestante odiava uma falsa Igreja Católica; odiavao espantalho, porque desconhecia o corpo verdadeiro. Posto,no entanto, diante da verdadeira fé cristã, não pôde senãoexprimir sua perplexidade. O castelo de cartas havia ruído.Embaraçado com a descoberta, o senhor protestantequestiona o jovem católico:— Vejo que você é um rapaz que ama a Jesus Cristo, quededica sua vida à Igreja. Você é diferente da maioria doscatólicos que conheci. Gostaria de entender, então, por quegrande parte dos católicos são relaxados. Digo, por que vãoà missa mal vestidos, as mulheres com decotes e minissaias,os rapazes com bermudas ou as calças caídas, se lá estápresente Jesus, como você me explicou? Nós, protestantes,sempre vamos ao culto com boas roupas, bem vestidos, poisqueremos entregar nosso melhor para Deus. Por que essadiferença?Silêncio na aeronave. Agora era a vez do jovem católico abaixara cabeça em sinal de lamentação. Que poderia responderele? Que poderia dizer em favor de seus irmãos católicos?Acaso não era verdade — para nossa vergonha — o que osenhor protestante observara?— Os doze apóstolos — respondeu o jovem, depois de pensarum pouco — testemunharam por três anos a pregação, osmilagres e, principalmente, o amor de Cristo pelo homem.Na cruz, no entanto, restaram umas poucas mulheres eapenas um apóstolo. Um discípulo o traiu, outro ainda onegou, e os nove demais se esconderam por medo… A Igrejade ontem se parece muito com a Igreja de hoje. É forçosoreconhecer, mas, mesmo nos maus exemplos, ela éapostólica.

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O CATÓLICO E A TELEVISÃOEm um país onde a maioria se declara cristã, por que proliferam tantas novelas,

filmes, e programas que escarnecem dos valores mais fundamentais de uma sociedade,como é a família, por exemplo? Porque ainda falta a valentia de cortar de vez com esselixo que é despejado quotidianamente em nossas casas, e, sutilmente, vai cauterizandoas nossas consciências, até o ponto de aceitarmos tudo com normalidade. O dia emque os católicos levarem a sério a sua fé e pararem de assistir a essa escória moral,boicotando os produtos dos patrocinadores, os autores das novelas não hesitarão emcolocar a recitação do Credo até latim nos lábios dos seus personagens!

Ainda não nos demos conta do incrível poder que temos para transformar toda uma sociedade...

Fonte: Facebook - Padre Demetrio Gomes

PASTORAL DOS POLÍTICOS CATÓLICOS E CRISTÃOS DO LESTE IPróxima reunião sábado dia 25 de abril às 10 horas

DOM JOSÉ FRANCISCO REZENDE DIAS DOM ROBERT O FRANCISCO F. PAZ Arcebispo de Niterói Bispo da Diocese Campos dos Goytacazes - RJ

LOCAL:Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Patronato)

Rua Francisco Portela 762 – ParaísoPe. Giovane de Santana

Toda a Sociedade CivilOrganizada é convidada

a participar

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A Semana Santa é importante?

SIMSIMSIMSIMSIM..... Faz-nos participantes do Mistério da Redenção. Outrora, em Betfagé, os jovens ale-gremente aplaudiam o Senhor Jesus a caminho de Jerusalém. E o povo todo acorria. Até ascriancinhas O saudaram no Templo! Alguém poderá pensar: “Que pena! Não tive esta opor-tunidade!” ... Errado! Para o Senhor Jesus, tudo é presente! Não há ontem, hoje, amanhã!Assim, quando nossa Igreja celebra, isto é, rasga as sombras do passado e nos coloca ante aRealidade da Redenção faz-nos penetrar no Mistério do Cristo, que sobe a Jerusalém para sercrucificado, morto e ressuscitado e, assim cada um de nós partilha, de fato, dos eventos.

PROGRAMAÇÃO29/03 – DOMINGO DE RAMOS08h00 – Bênção dos Ramos* e Procissão deRamosOBS: Os ramos serão bentos no domingo às 8h00na Capela Sagrada Família, a procissão sairá logoapós em direção a matriz Nossa Senhora

Aparecida – com missa em seguida.

31/03 – MISSA DO CRISMALOCAL: Ginásio Dom Bosco / Santa Rosa /Niterói/RJHORÁRIO: 19h30min

OBS: Neste dia não será realizada missada noite nas paróquias da Arquidiocese deNiterói.

02/04 – CEIA DO SENHOR19h30min – Santa missa (matriz)

03/04 –PAIXÃO DO SENHOR15h00 – Via Sacra, Ação Litúrgica, Procissão doSenhor Morto (matriz)

04/04 – SÁBADO SANTO19h00 – Vigília Pascal (matriz)

05/04 – PÁSCOA DO SENHORMISSAS:07h30 – NÃO SERÁ REALIZADA10h00 – Capela Sagrada Família16h00 – Capela Nossa Senhora do Carmo18h00 – matriz Nossa Senhora Aparecida

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Querido dizimista, o seu aniversário é para nós motivo de alegria e louvor a Deus!Todos nós, seus irmãos e irmãs na fé, festejamos com você o seu aniversário. A sua participação em nossa comunidade faz com que todoscresçamos na fé e no amor. Obrigado pelo seu testemunho de vida; aprendemos muito com você. Parabéns!

Equipe do dízimo

MatrizMarço01 – Cremilda Gavina Cruz

Abril01 – Ana do Carmo Brant02 – Doralice Oliveira Carvalhal30 – Edina Farias Marrocos09 – Josefa Jerônimo Santana17 – Josenilda de Souza Rocha15 – Liziene Pinto Cordeiro03 – Marcio Pereira08 – Nilson Bataline dos Santos27 – João Luiz Lima Gouveia

Capela Sagrada FamíliaAbril02 – Maurício Carlos Vieira Rodrigues de Pão;09 – Jaqueline Fernandes Rodrigues;10 – Bárbara Vieira da Costa;22 – Maria Vieira Ribeiro;24 – Sandra Gomes dos Santos;28 – Cacilda O. Silva Rangel;28 – Zilma Rodrigues Resende;28 – Zózimo Lopes de Freitas;30 – Arézio C. Fonseca Maio.

ENDEREÇO PAROQUIALRua Francisco Portela, 762 - Paraíso - CEP: 24435-000 - São Gonçalo/RJ - Tel/Fax: (21) 2712-2702

E-mail: [email protected] / Pároco: Pe. Giovane de Santana

HORÁRIO DAS MISSAS HORÁRIO DA SECRETARIA

Terça-feira a sexta-feira, às 19:00h(terça-feria na Capela Sagrada Família)

Sábado, 17:00h - Paróquia(Missa com as crianças da catequese)

Domingo, às 07:30h e 18:00h - Paróquia10:00h - Capela Sagrada Família

Terça-feira a sexta-feiraDas 09:00h às 12:00h e das 15:00h às 18:00h

Sábado: das 09:00h às 12:00h

HORÁRIO DE CONFISSÕES

- 30 minutos após as Missas na Paróquia- 30 minutos após as Missas na Capela Sagrada Família

ANIVERSARIANTES