seminário potenciometria

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Em aplicações eletroanalíticas, é desejável que um dos eletrodos tenha potencial conhecido, constante e completamente insensível à composição da solução em estudo. Eletrodo de referência ideal: i) Reversível e obedece a eq. de Nernst; ii) Exibe potencial constante com o tempo; iii) Retorna ao seu potencial original após submetido a pequenas correntes; iv) Exibe baixa histerese com variações de temperatura; Eletrodos de Referência

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potenciometria.

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Page 1: Seminário potenciometria

Em aplicações eletroanalíticas, é desejável que um dos eletrodos tenha potencial conhecido, constante e completamente insensível à composição da solução em estudo.

Eletrodo de referência ideal:

i) Reversível e obedece a eq. de Nernst;ii) Exibe potencial constante com o tempo;iii) Retorna ao seu potencial original após submetido a pequenas correntes;iv) Exibe baixa histerese com variações de temperatura;

Eletrodos de Referência

Page 2: Seminário potenciometria

Eletrodos de Referência

Page 3: Seminário potenciometria

Eletrodo de Calomelano

fio de contato (Pt)

solução de KCl

mercúrio

calomelano (Hg2Cl2)

algodão

junção

[KCl] (mol L-1) E (V)

0,1 0,3358

3,5 0,2500

Saturado 0,2444

Constituído de uma pasta de Mercúrio/Cloreto de mercúrio (I) e cloreto de potássio em um tubo interno, conectado com

uma solução de KCl presente no tubo externo.

A 25 oC, os potenciais desse eletrodo para diferentes

valores de x são:

Page 4: Seminário potenciometria

Eletrodo de Calomelano

Desvantagens: Comparado com os outros eletrodos de calomelano, o ECS possui um coeficiente de temperatura significativo e apresenta histerese térmica.

Vantagem:

Fácil de ser preparado, por isso, bastante empregado.

Page 5: Seminário potenciometria

Eletrodo de Prata/Cloreto de Prata

É um eletrodo muito usado como eletrodo de referência. Consiste em um fio de prata recoberto com cloreto de prata em contato com uma solução

de cloreto de potássio saturada. Fio de Ag

solução de KCl

junção

AgCl

[KCl] (mol L-1) E (V)

0,1 0,2901

1,0 0,2272

Saturado 0,1989

A 25 oC, os potenciais desse eletrodo para diferentes

valores de x são:

Page 6: Seminário potenciometria

Vantagem:

Eletrodo de Prata/Cloreto de Prata

Podem ser utilizados em temperatura maiores que 60ºC

Cuidados:

O nível do líquido interno (KCl) deve ser mantido sempre acima da

solução da amostra para impedir a contaminação da solução do

eletrodo e o entupimento da junção devido à reação da solução do

analíto com os íons Ag ou Hg (I) da solução interna.

Page 7: Seminário potenciometria

TITULAÇÕES POTENCIOMÉTRICAS

Page 8: Seminário potenciometria

Titulação Potenciométrica

Relembrando....

A titulação é uma operação

analítica utilizada em análise

volumétrica com o objectivo de

determinar a concentração de

soluções.

Page 9: Seminário potenciometria

Método Potenciométrico

Durante a titulação introduz-se um eléctrodo de pH no titulado, o que permite medir o pH ao longo da titulação e traçar a curva de titulação.

O potencial do eletrodo indicador é usado para acompanhar a variação de concentração de uma espécie ionica envolvida em uma reação e assim determinar o Ponto de Equivalência.

Page 10: Seminário potenciometria

Titulação Potenciométrica

Método utilizado para estabelecer a concentração de uma solução quando o título é desconhecido; Faz-se a leitura do pH (titulado) cada vez que se é adicionado uma fração de titulante; Cálculo da concentração;

Page 11: Seminário potenciometria

Titulação Potenciométrica

Page 12: Seminário potenciometria

• PRINCÍPIOS GERAISEletrodo de ref. | ponte salina | sol. do analito | eletrodo ind.

Eref Ej Eind

Ecélula = Eind – Eref + Ej

Titulação Potenciométrica

Page 13: Seminário potenciometria

Processo Gráfico

... a representação do pH do titulado à medida que se adiciona o

titulante.

Titulação Potenciométrica

Page 14: Seminário potenciometria

pH inicial

zona de variação brusca

de pH

Volume de titulante gasto até ao ponto de equivalência

Ponto de equivalência

Titulação Potenciométrica

Page 15: Seminário potenciometria

Primeira Derivada

... O ponto de equivalencia se situa no ponto máximo da

curva.1.a derivada

0

5000

10000

15000

20000

25000

4,60 4,80 5,00 5,20 5,40

Titulação Potenciométrica

Page 16: Seminário potenciometria

Segunda Derivada

... O ponto de equivalencia se situa onde a derivada da

segunda se anula.

-2000

-1500

-1000

-500

0

500

1000

1500

2000

4,90 4,95 5,00 5,05 5,10

2.a derivada

Método Potenciométrico

Page 17: Seminário potenciometria
Page 18: Seminário potenciometria

Eletrodo de Membrana Dupla

Page 19: Seminário potenciometria

Determinação de Al tóxico ás raízes de trigo por Potenciometria (ESIF)

• Estimativa das espécies tóxicas de Al ás raízes do trigo em diferentes soluções de solo:

pura; solos ácidos tratados com calcário;

Método Espectrofotométric

o

Al- ESIF X

Page 20: Seminário potenciometria

Conclusão:

Al- ESIF mais eficiente para a detecção de Al tóxico, onde detectou as raízes diminuíram exponencialmente seu aumento , ou seja a técnica mais adequada é Al - ESIF apresentando estimativa superior a do método espectrofotométrico.

Determinação de Al tóxico ás raízes de trigo por Potenciometria (ESIF)

Page 21: Seminário potenciometria

Método potenciométrico para Determinação Cu na Cachaça

• Métodos avaliados: Espectroscopia de absorção atomica em

chama; Ponteciometria com eletrodo íon-

seletivo de Cu; Titulação Potencimétrica; Potenciometria direta;

Page 22: Seminário potenciometria
Page 23: Seminário potenciometria

Método potenciométrico para Determinação Cu na Cachaça

Conclusão:

O método utilizado mostrou significativa relevância, pois é simples e rápido de custos relativamente baixos, indicado para o controle rotineiro de teor de Cu.

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