seminario micro geral_ectomicorrizas

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Grupo: Caio Henrique Crislene Vieira Eduardo Rezende Gabriela Cristiny Vinicius Gustavo Ectomicorrizas

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Page 1: Seminario micro geral_ectomicorrizas

Grupo:

Caio Henrique

Crislene Vieira

Eduardo Rezende

Gabriela Cristiny

Vinicius Gustavo

Ectomicorrizas

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Micorrizas

São associações simbióticas de fungos com raízes de certos tipos de plantas.

O termo micorriza foi, de início, proposto pelo botânico alemão Albert Bernard Frank, em 1885, originado do grego, em que “mico” significa fungo e “riza” raízes.

As ectomicorrizas são caracterizadas por possuírem uma densa camada de micélio na superfície da raiz, chamada de manto.

Os fungos micorrízicos pertencem ao reino Fungi e são membros das Divisões Basidiomycota, Ascomycota e Zygomycota.

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Desempenham importante papel nos ciclos do nitrogênio e do fósforo.

Alguns registros fósseis datam o surgimento das associações ectomicorrízicas há ao menos 50 milhões de anos atrás.

Surgimento e função das ectomicorrizas

Funcionam como barreira mecânica contra a penetração de patógenos.

As hifas do manto são também, capazes desintetizar compostos de reserva como o glicogênio, polifosfatos e proteínas.

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Figura 1 – Representação esquemática de ectomicorriza (adaptado de APS Education Center).

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Figura 1 – Representação esquemática de ectomicorriza (adaptado de APS Education Center).

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Tipos de micorrizas Tabela 1 – Os principais tipos de micorrizas (adaptado de Deacon, 1997).

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Estes fungos são capazes de promover a mineralização de formas orgânicas dos nutrientes e de solubilizar minerais por meio da produção de ácidos orgânicos.

Como funcionam?

Figura 2 - Desenvolvimento das mudas de estacas de pimenteira, cultivar Guajarina, micorrizadas (Scutellospora

gilmorei) e não micorrizadas, 90 dias após a inoculação. (fonte: Chu et al., 2001)

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Rede de Hartig

Figura 3: Corte transversal de uma célula com ectomicorriza <

http://www.asturnatura.com/articulos/hongos/liquenes-micorrizas.php>.

Ectomicorrizas

Em geral, o manto que recobre as células da epiderme radicular; a rede de Hartig apresenta apenas uma camada de hifas, podendo, às vezes, formar falso tecido parenquimático com duas ou mais camadas.

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Essas associações são mais comuns em plantas do gênero Pinus.

Estima-se que, no Brasil, as áreas reflorestadas com pinho e eucalipto correspondam a mais de 4,8 milhões de hectares.

As associações micorrízicas estão presentes em 3% das angiospermas e são abundantes em Gimnospermas, com cerca de 90% das plantas cultivadas, com cerca de 6.000 espécies.

Onde estão presentes as ectomicorrizas?

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Figura 4 – Esquema com ectomicorrizas, na formação de cogumelos, através de hifas conectadas às

raízes do hospedeiro.

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Fatores que influenciam a formação de

ectomicorrizas

Temperatura

Água e aeração

Interação com o microrganismo do solo

Intensidade luminosa

pH do solo ou do substrato

Disponibilidade de nutrientes

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Ambos de uso potencial na proteção das raízes contra pragas de coleópteros e lepidópteros

no estágio expresso durante a diferenciação das ectomicorrizas.

Biotecnologia

Os fungos ectomicorrízicos podem ser geneticamente modificados de forma a produzirem

toxinas inseticidas ou inibidores de proteinases.

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Podem apresentar formulações para a aplicação de substrato de plantio das mudas ou nas

raízes nuas diretamente.

Plantas que já possuem micorrizas, de maneira natural, podem servir

como fonte de inóculo para plantas que não são colonizadas.

Porém isso pode ocasionar disseminação de pragas e doenças provenientes das raízes.

Fabricação de inoculantes

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Benefícios das ectomicorrizas

Facilitam a absorção de nutrientes pelo solo.

Reduzem a presença de patógenos.

Auxiliam na tolerância ao estresse hídrico, resistência a solos ácidos, tóxicos e a altas

temperaturas.

Recuperação de áreas degradadas.

Aumento de produtividade e ganho econômico, principalmente na indústria de fabricação

de celulose.

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Figura 5 – Raiz com associação de fungos micorrízicos e aumento da área de contato com o solo.

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Metais pesados

As ectomicorrizas protegem as plantas contra poluentes típicos de solos como metais pesados, entre eles o zinco, cádmio e cobre retirando-os do solo e impedindo que sejam absorvidos pelas raízes dos vegetais.

Teores elevados de metais pesados são responsáveis pela degradação de áreas e dificuldade de recompor a vegetação.

O cádmio representa maior risco ambiental devido à sua elevada toxicidade.

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Conclusões

As ectomicorrizas são de trivial importância no ciclo do nitrogênio e do fósforo, sendo estas muitos importantes no equilíbrio ecológico. As associações micorrizicas tem sido muito estudadas e apontadas como “fagulhas” para o aumento da produção em diversas culturas, sendo também alternativas na agricultura.

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Allaby, M. (1998). Dictionary of plant sciences. Oxford University Press. Deacon, J. W. (1997). Modern Mycology. 3ª ed. Blackwell Science, EUA. Kendrick, B. (2003). The Fifth Kingdom – all about fungi. (CD-ROM) www.mycolog.com Martins, A. (1997). Micorrização in vitro de plantas micropropagadas de castanheiro (Castanea sativa Mill). Série - Estudos – Escola Superior Agrária, 27, Edição do Instituto Politécnico de Bragança.

Bibliografia