seminario eletro correntes interferencias

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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO- FACEMA DISCIPLINA: ELETROFOTOTERMOTERAPIA PROFESSORA: NAIANA CORRENTES INTERFERÊNCIAIS Andreia Morais Andressa coutinho Rodrigo Jayeles hauena Wellington jose

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Page 1: Seminario Eletro Correntes Interferencias

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO- FACEMADISCIPLINA: ELETROFOTOTERMOTERAPIA

PROFESSORA: NAIANA

• CORRENTES INTERFERÊNCIAIS

Andreia MoraisAndressa coutinhoRodrigoJayeles hauenaWellington jose

Page 2: Seminario Eletro Correntes Interferencias

CORRENTES INTEREFERÊNCIAIS

•Descrita inicialmente por Nemec na Áustria na década de 50 e utilizada, realmente, a partir de 1970 após estudos realizados por D`Arsonval, Kots e Bernard.

• Terapia interferêncial: aplicação de correntes elétricas alternadas de média freqüência, com sua amplitude modulada a baixas freqüências com fins terapêuticos

Page 3: Seminario Eletro Correntes Interferencias

BASES FISIOLÓGICAS

Propriedades bioelétricas que possibilitam a utilização de corrente elétrica com fins terapêuticos.

Lei de Ohm: quanto maior a frequência menor a resistência à passagem da corrente. Baixa frequência: < 1.000Hz Media frequência: 1.000 a 100.000Hz (1KHz a 100KHz) Alta frequência: > 100.000Hz (100KHz)

Faixa de alcance biológico: 0,1Hz a 200Hz.

Page 4: Seminario Eletro Correntes Interferencias

CORRENTES INTERFERÊNCIAS - CI

É a intersecção de duas correntes fora de fase aplicadas ao mesmo tempo num mesmo ponto, produzindo uma terceira corrente de baixa frequência.

As correntes são alternadas, sinusoidais e de média frequência (2KHz a 10KHz).

F1 = Frequência portadora (frequência constante)F2 = Frequência moduladora (frequência ajustável)AMF = Frequência de Amplitude Modulada ou Frequência de Batimento ou

ainda frequência de Tratamento

Page 5: Seminario Eletro Correntes Interferencias

CORRENTE INTERFERÊNCIAL

Variação da freqüência podemos fazer com que a AMF altere ao longo uma faixa estabelecida pela manipulação do controle de varredura a fim de dificultar o efeito de acomodação – comum em sessões de eletroterapia.

Desta forma a AMF torna-se a freqüência de base.

Page 6: Seminario Eletro Correntes Interferencias

INDICAÇÕES

Analgesia; Dores agudas: AMF (50 a 150Hz) parâmetro similar ao TENS

convencional (50 a 100Hz) TENS breve intenso (100 a 150Hz)

Dores crônicas: AMF (< 50Hz) parâmetro similar ao TENS baixa frequência e Burst (1 a 4 Hz).

Aumento da microcirculação e circulação;

Contração muscular.

Page 7: Seminario Eletro Correntes Interferencias

MÉTODO DE APLICAÇÃO

Produz um campo interferencial estático. 4 eletrodos dispostos em cruz.

450

F1

F2

AMF

• TETRAPOLAR NORMAL ou VETORIAL

Page 8: Seminario Eletro Correntes Interferencias

MÉTODO DE APLICAÇÃO

A maior PROFUNDIDADE da corrente resultante depende da direção da corrente . Quando a sobreposição de f1 e f2 é perpendicular e o ângulo da resultante estiver a 450 teremos 100% de penetração. Daí a importância do correto posicionamento dos eletrodos.

Valor mínimo de intensidade em cada período.

0% 50% 100%

• TETRAPOLAR NORMAL OU VETORIAL

Page 9: Seminario Eletro Correntes Interferencias

CORRENTE INTERFERÊNCIAL

• Modulação da corrente alternada de média freqüência: profundidade de modulação.

Page 10: Seminario Eletro Correntes Interferencias

• Somatório de 2 correntes com a intensidade desequilibrada.

• Alteração da intensidade de uma das correntes entre 50% e 100% do valor máximo ajustado.

• Gerar uma rotação do campo rotação do campo interferencial estático.interferencial estático.

• A área de atuação da corrente será maior que a tetrapolar normal.

MÉTODO DE APLICAÇÃO• TETRAPOLAR COM VARREDURA

Page 11: Seminario Eletro Correntes Interferencias

MÉTODO DE APLICAÇÃO

• São utilizados dois eletrodos dois eletrodos do mesmo canal;• A interferência acontece dentro do aparelhoA interferência acontece dentro do aparelho;• É mais utilizado para tratar processos álgicos bem delimitados, no

entanto, a indicação principal da heteródina é a excitação neuromuscular.• Fornecem duas possibilidades de aplicação:Fornecem duas possibilidades de aplicação:

• Modo contínuoModo contínuo• Modo Surge ou em surtosModo Surge ou em surtos: : Ton, Toff, Rise eDecay;Ton, Toff, Rise eDecay;(serão parametrizados tempo de passagem de onda, tempo de repouso,

de subida de onda e de decida de onda)

• BIPOLAR

Page 12: Seminario Eletro Correntes Interferencias

CORRENTE INTERFERÊNCIAL

• Bipolar (dois eletrodos) a corrente modulada entre os eletrodos tem em qualquer parte do corpo a mesma intensidade de modulação do que imediatamente abaixo dos eletrodos (modulação de 100 %).

Page 13: Seminario Eletro Correntes Interferencias

CORRENTE INTERFERÊNCIAL

• Bipolar este método esta indicado para tratar processos álgicos bem delimitados, pontuais.

Page 14: Seminario Eletro Correntes Interferencias

CORRENTE INTERFERÊNCIAL

• Efeitos fisiológicos:

- Diminuição da dor por estimulação das fibras mielínicas de grosso calibre, segundo a teoria das comportas (Melzack e Wall).

- Amortização do sistema ortossimpático que se reflete em relaxamento e melhora da micro circulação.

- Bloqueio da liberação dos mediadores químicos inflamatórios e álgicos.

Page 15: Seminario Eletro Correntes Interferencias

CORRENTE INTERFERÊNCIAL

• Orientações terapêuticas:

- melhor adotar espectros de freqüência (F) com valores de 50 % ou mais do valor estipulado da AMF para dificultar a acomodação.

- Casos agudos doses baixas tempo reduzido.

- Casos crônicos doses altas tempo prolongado.

- Tempo médio de aplicação ± 15 minutos.

Page 16: Seminario Eletro Correntes Interferencias

CORRENTE INTERFERÊNCIAL

• Orientações terapêuticas:

- AMF baixa 25 a 75 HZ crônicos.

- AMF média 75 a 100 HZ sub agudos.

- AMF alta acima de 100 HZ agudos.

Page 17: Seminario Eletro Correntes Interferencias

• As correntes de média frequência buscam tornar a eletroterapia As correntes de média frequência buscam tornar a eletroterapia mais confortável ao usuário e ter alcance mais profundo. mais confortável ao usuário e ter alcance mais profundo.

• Além disso, algumas modulações garantem uma menor Além disso, algumas modulações garantem uma menor

acomodação ao estímulo.acomodação ao estímulo.

Page 18: Seminario Eletro Correntes Interferencias

CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES- Áreas de tumor maligno ou áreas com grandes infecções;

- Dispositivo Eletrônico Implantado (marcapasso);

- Hipersensibilidade a estimulação elétrica.

- Áreas com hipoestesia ou anestesia;

- Pessoas que não saibam expressar com precisão suas sensações como crianças pequenas ou pacientes com demência.

- Aplicação na região dos olhos, nos nervos do seio da carótida, de forma transtorácica ou transcerebral

Page 19: Seminario Eletro Correntes Interferencias

POSSIBILIDADES DE MODULAÇÃO• SWEEP SWEEP (varredura) ΔΔAMF: AMF: Modulação automática da frequência de batimento varia de 1 a 100Hz.• SLOPESLOPE (declive, inclinação): variação da varredura.

TRIANGULAR: 6:6Dor aguda.

TRAPEZOIDAL: 1:5:1 Dor sub- aguda

QUADRÁTICA1:1

Dor crônica

Page 20: Seminario Eletro Correntes Interferencias

PASSO A PASSOPASSO A PASSO

MODE: Modo de interferência TP, BPCARRIER: Frequência portadoraSWEEP MODE: Variação do modo de varredura ou SLOPESWEEP FREQ (Hz): Variação automática da frequência de batimento (1 a 100Hz).AMF (Hz): Frequência moduladora ou de batimento (1 a 100Hz).STIM. MODE: Modo de estimulação: TP normal, TP vetor automático, BP contínuo, BP surge.RISE: Tempo de subida do pulsoON: Tempo de sustentação da corrente.DECAY: Tempo de decida do pulsoOFF: Tempo de repouso

Page 21: Seminario Eletro Correntes Interferencias

1º passo: identificação do problema 1º passo: identificação do problema Dor aguda? Dor crônica? Dor subaguda? Dor aguda? Dor crônica? Dor subaguda?

Cicatrização lenta? Edema? Fraqueza muscular?Cicatrização lenta? Edema? Fraqueza muscular?

2º passo: definição do objetivo (2º passo: definição do objetivo (MODE)Analgesia , contração muscular , melhorar a microcirculação.Analgesia , contração muscular , melhorar a microcirculação.

3º passo: posicionamento do usuário3º passo: posicionamento do usuário

4º passo: orientações gerais.4º passo: orientações gerais.

5º passo: definição da freqüência portadora. 5º passo: definição da freqüência portadora. CARRIER: (2000Hz , 4000Hz, 8000Hz) (2000Hz , 4000Hz, 8000Hz) Contração muscular: 2000Hz a 2500HzContração muscular: 2000Hz a 2500HzAnalgesia ou microcirculação:4000Hz a 8000HzAnalgesia ou microcirculação:4000Hz a 8000Hz

6º passo: definição da frequência modulada ou de Batimento: 6º passo: definição da frequência modulada ou de Batimento: AMF (Hz): (4Hz, 30Hz, 70Hz, 80Hz, 100Hz, 50Hz, 150Hz)(4Hz, 30Hz, 70Hz, 80Hz, 100Hz, 50Hz, 150Hz)

Seguir os parâmetros do TENS.Seguir os parâmetros do TENS.

PASSO A PASSOPASSO A PASSO

Page 22: Seminario Eletro Correntes Interferencias

PASSO A PASSOPASSO A PASSO

7º passo: colocação dos eletrodos. 7º passo: colocação dos eletrodos. STIM. MODETetrapolar normal, tetrapolar com varredura automática ou bipolarTetrapolar normal, tetrapolar com varredura automática ou bipolar

8º passo:definição do SWEEP ou ∆AMF. 8º passo:definição do SWEEP ou ∆AMF. SWEEP FREQ (Hz):

9º passo: definição do SLOPE. 9º passo: definição do SLOPE. SWEEP MODE:

10º passo: 10º passo: Caso escolha o bipolar, definir modo contínuo ou surge. Se efinir modo contínuo ou surge. Se surge: definir: surge: definir: ON, OFF, RISE E DECAY.ON, OFF, RISE E DECAY.

11º passo: Definir o tempo.11º passo: Definir o tempo.

Page 23: Seminario Eletro Correntes Interferencias

Obrigado!