seminario ecologia

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Curso: Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária Disciplina: Ecologia Professora: Mayahara Martins Quixadá - CE, 06 de Março de 2013 Decompositores e Detritívoros Decompositores e Detritívoros

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Page 1: Seminario ecologia

Curso: Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária

Disciplina: Ecologia

Professora: Mayahara Martins

Quixadá - CE, 06 de Março de 2013

Decompositores e DetritívorosDecompositores e Detritívoros

Page 2: Seminario ecologia

Equipe:

Bábara Martins

Paulo Sérgio

Railson Bulcão

Rennan Lima

Wendhel Arnildo

Page 3: Seminario ecologia

Quando as plantas e os animais morrem, seus corpos se tornam

recursos para outros organismos.

IntroduçãoIntrodução

Page 4: Seminario ecologia

Saprófagos

Decompositores

Detritívoros

Relação existente: “Controlada pelo doador”.

Page 5: Seminario ecologia

Fonte: Google Imagens

Page 6: Seminario ecologia

Os OrganismosOs Organismos

Page 7: Seminario ecologia

• Se os detritívoros não removerem um recurso imediatamente após a sua morte, o processo de decomposição costuma iniciar com a colonização por bactérias e fungos;

• As bactérias e os esporos dos fungos são onipresentes no ar e na água e, em geral, presentes sobre a matéria mesmo antes que ela esteja morta;

• A medida que os recursos livres disponíveis são consumidos, essas populações entram em colapso, deixando densidades muito altas de estágios residuais.

Decompositores: bactérias e fungosDecompositores: bactérias e fungos

Page 8: Seminario ecologia

• Entre os decompositores, tais populações podem ser consideradas ‘‘r-estrategistas’’, oportunistas;

• Um forte componente de casualidade determina quais espécies serão as primeiras a colonizar uma matéria recém-morta, mas, em alguns ambientes, existem especialistas com atributos que aumentam suas chances de chegar em primeiro lugar;

• A matéria vegetal que cai nos riachos ou açudes com frequência é colonizada por fungos aquáticos.

Page 9: Seminario ecologia

• Os organismos capazes de utilizar compostos progressivamente mais difíceis de decompor na matéria vegetal representam uma sucessão natural;

• As espécies de decompositores microbianos não são bioquimicamente muito versáteis; a maioria delas pode utilizar apenas um numero limitado de substratos;

• O principal fator que retarda a decomposição de resíduos orgânicos é a resistência das paredes celulares vegetais – um decompositor encontra bem menos barreiras no corpo de um animal.

Page 10: Seminario ecologia

• Os Microbívoros são animais que operam junto com os detritívoros, podendo ser difícil distinguir os dois grupos;

• O nome Microbívoros é reservado para animais diminutos que se especializam em alimentar-se de microflora, sendo capazes de ingerir bactérias e fungos e excluir os detritos sobre os quais estes se desenvolvem;

• Alguns especialistas consumidores de fungos possuem estiletes perfurantes, sugadores;

• Quanto maior é o animal, menor é a sua capacidade para distinguir entre a microflora e o detrito vegetal ou animal sobre o qual está crescendo.

Detritívoros e microbívoros especialistas

Detritívoros e microbívoros especialistas

Page 11: Seminario ecologia

• Em uma escala mais localizada, a natureza e a atividade da comunidade de decompositores dependem das condições em que os organismos vivem;

• A temperatura tem um papel fundamental na determinação da taxa de decomposição;

• Em ecologia de água doce, o estudo dos detritívoros tem sido menos concentrado no tamanho dos organismos do que nos modos pelos quais eles obtêm seu alimento.

Page 12: Seminario ecologia

Detritívoros: Em ecologia de água doce, o estudo dos detritívoros tem sido menos concentrado no tamanho dos organismos do que nos modos pelos quais eles obtêm seu alimento.

Page 13: Seminario ecologia

• Comparação numérica -> Bactérias

Fonte: Google Imagens

Os papéis relativos dos decompositores e dos detritívoros

Os papéis relativos dos decompositores e dos detritívoros

Page 14: Seminario ecologia

• Comparação biomassa -> Decompositores

Fonte: Google Imagens

Os papéis relativos dos decompositores e dos detritívoros

Os papéis relativos dos decompositores e dos detritívoros

Page 15: Seminario ecologia

• Maior estabilidade -> Detritívoros

Fonte: Google Imagens

Os papéis relativos dos decompositores e dos detritívoros

Os papéis relativos dos decompositores e dos detritívoros

Page 16: Seminario ecologia

• Mineralização -> Bactérias

• Aumento de taxa de Mineralização -> Micro e Macrofauna

• Interação entre micróbios e detritívoros

Page 17: Seminario ecologia

• Interação entre micróbios e detritívoros

Fonte: Google Imagens

Page 18: Seminario ecologia

• Fragmentação do alimentos

Fonte: Google Imagens

Page 19: Seminario ecologia

• Comparação aquática e terrestre

Fonte: Google Imagens

Page 20: Seminario ecologia

• Ex.: Madeira morta; Carcaça de mamífero

Fonte: Google Imagens

Fonte: Google Imagens

Page 21: Seminario ecologia

• Estequiometria ecológica

• Diferença na composição química

• Decompositores (C:N) -> 10:1

Estequiometria ecológica e a composição química de

decompositores, detritívoros e seus recursos

Estequiometria ecológica e a composição química de

decompositores, detritívoros e seus recursos

Page 22: Seminario ecologia

• Decompositores (C:P) -> 100:1

• Plantas terrícolas (C:N) -> 19 a 315:1

• Plantas terrícolas (C:P) -> 700 a 7000:1

Page 23: Seminario ecologia

• Influência de componente inorgânicos

• Interação decompositores x plantas

• Tempo de decomposição

Page 24: Seminario ecologia

• Equilíbrio

• Consequências da decomposição

Page 25: Seminario ecologia

Interações detritívoro-recursoInterações detritívoro-recurso

Page 26: Seminario ecologia

Consumo de detritos vegetaisConsumo de detritos vegetais

Page 27: Seminario ecologia

FOLHAS E MADEIRAS MORTAS

Celulose Lignina

Catabolismo

Celulase

Page 28: Seminario ecologia

Ingestão de Celulase pelos Detritívoros

Celulases Animais

Degradação da Celulose

Mutualismo Obrigatório

Mutualismo Facultativo

Page 29: Seminario ecologia

Observações :

Dependência de organismos exógenos;

Versatilidade do processo evolutivo x

Existência de organismos produtores de celulase

.

Page 30: Seminario ecologia

Consumo de frutos caídosConsumo de frutos caídos

• Facilmente explorados por consumidores oportunistas;

• Possuem microflora associada (Leveduras).

Ex: Drosophila bydei e D. immigrans preferem melões;D. busckii preferem hortaliças;

Page 31: Seminario ecologia

Fezes dos Vertebrados

Dieta dos Detritívoros Generalistas

Fornecimento de micronutrientes essencial pela reingestão

Coprofagia

Fezes de invertebrados como alimento

Fezes de invertebrados como alimento

Page 32: Seminario ecologia

Os vertebrados carnívoros, digerem 80% do seu alimento , sendo assim, seus excrementos não são abundantes o suficiente para sustentar uma fauna detritívora.

Fezes de vertebrados como alimentoFezes de vertebrados como alimento

Page 33: Seminario ecologia

Os herbívoros possuem em suas fezes uma grande quantidade de matéria orgânica. Alguns mamíferos possuem o habito de autocoprofagia.

Obs: quando impedidos de reingestão, muitos animais exibem sintomas de desnutrição e crescem mais lentamente.

Page 34: Seminario ecologia

A remoção de excrementos ocorre com taxas mais elevadas em solos arenosos do que em solos argilosos.

Uma ampla gama de animais participa dessa atividade , incluindo minhocas , cupins e em particular besouros.

Excrementos de elefantes é um bom exemplo do papel predominante de besouros.

Page 35: Seminario ecologia

Os besouros utilizam as fezes de animais para acoplar seus ovos .

Nas estações secas os excrementos demoram mais tempo a serem decompostos e pode persistir por mais de dois anos , nas estações de chuva permanecem por 24 horas ou menos.

Page 36: Seminario ecologia

O estrume bovino tem causado um problema extraordinário na Austrália.Os maiores detritívoros nativos ,não podem dar conta do estrume bovino depositados sobre as pastagens.

As moscas nativas e as moscas-do-búfalo.

Page 37: Seminario ecologia

• No consumo de carniça os vertebrados são de grande importância.

• A atividade de carboidratases é fraca ou nula, porém a de proteases e lipases é intensa.

• Muitas espécies de carnívoros de carniça oportunista. ex: raposas árticas .

Consumo de carniçaConsumo de carniça

Page 38: Seminario ecologia

Durante o verão e outono a taxa de eliminação de carniça é mais rápida.

Os cadáveres de grandes animais geralmente fornecem a mais ampla variedade de recursos.

Page 39: Seminario ecologia

Os besouros enterradores e o mutualismo com os ácaros.

Page 40: Seminario ecologia

Consumidores especialistas no fundo do mar.

São dotados de varias características ajustadas a um tipo de vida em que os alimentos são bem-distribuidos.

Page 41: Seminario ecologia

As comunidades de decompositores, em sua composição e atividade, são tão ou mais diversas do que qualquer uma das comunidades mais comumente estudadas pelos ecólogos. Fazer generalizações sobre elas é extremamente difícil, pois a gama de condições experimentadas em suas vidas é muito variada.

ConclusãoConclusão

Page 42: Seminario ecologia

Dificuldade estabelecidas em algumas generalizações:

1.Os níveis de atividade2.A estrutura e a porosidade3.As atividades (Decompositores e Detritívoros)4.Especialidades5.Substâncias orgânicas6.Liberação dos Recursos Minerais7.Distribuição irregular8.Não enfatização do êxito com que os saprótrofos explora os recursos

Page 43: Seminario ecologia

Begon, M., C. R. Townsend e J. L. Harper 2007. Ecologia de Indivíduos a Ecossistemas. 4ªed, Artmed, Porto Alegre. (2005, 4ª ed. Blackwell, Oxford ou 3aed., 1996).

Townsend, C. R., M. Begon e J. L. Harper 2006. Fundamentos em Ecologia. 2ªed. Artmed, Porto Alegre.

ReferênciasReferências