seminário bivalves

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Classe Bivalvia Alexandre Merbold Carlos Eduardo Cruz Katlin Fernandes Patrick Fonseca

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Apresentação completa Bivalves

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Page 1: Seminário bivalves

Classe Bivalvia

Alexandre MerboldCarlos Eduardo Cruz

Katlin FernandesPatrick Fonseca

Page 2: Seminário bivalves

Introdução

O Filo Molusca é um dos maiores, mais importante e diverso do reino animal.São mais de 50 mil espécies identificadas, das quais cerca de 30 mil são encontradas no mar

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Filo Molusca

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Bivalves

• Morfologia• Alimentação• Reprodução• Habitat• Doenças• Galeria de Imagens e vídeos

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Morfologia Bivalves

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Concha

• Apresentam duas valvas;• Conectadas por um ligamento elástico

parcialmente calcificado;• Fechadas por músculos adutores;• As valvas podem ser totalmente ou

parcialmente calcificadas;• Poucas possuem concha interna.

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Sistema Respiratório

• São animais exclusivamentes aquáticos• Respiração branquial• Brânquis em formato de lâmina

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Corte transversal – Compressão lateral, posição do manto, pés e guelras.

Câmara exalanteConchaPésGuelrasCavidade do MantoMantoCâmara inalante

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Corte Longitudinal – os maiores órgaos: Ligamentos, saco, rim, coração, aditor posterior, anus, exalante, inalante, gonadas, posição das guelras, pés, musculo anterior aditor, concha, papo, boca, glândula digestiva, dentes

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Morfologia dos Bivalves

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Características externas

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Características internas

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Ostrea edulisConcha externa

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Ostrea edulisCaracterísticas internas

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Pecten ziczac

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Pecten maximus - Concha externa

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Pecten maximus – interno

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Ruditapes philippinarum

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Ruditapes philippinarum

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Alimentação

Page 29: Seminário bivalves

Reprodução

Na parte da Reprodução, os sexos estão geralmente separados. Assim os gametas são descarregados num câmara supra branquial e são lançadas para o exterior, com as correntes de água. “Uma ostra pode reproduzir 50 milhões de ovos numa única estação”.

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Reprodução

Na maior parte dos bivalves, a fecundação é externa, mas na maioria dos bivalves a

fertilização é interna (bivalves de água doce). Os óvulos são lançados pelos túbulos branqueais e são fecundados pelos espermatozoides que são arrastados pela água. Os ovos desenvolvem-se e quando a larva é expulsa fixa-se nas guelras dos

peixes, onde vivem como parasitas durante algumas semanas passando depois a vida livre.

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Doenças e Parasitas

Em função da importância comercial dos Bivalves há bastante informações sobre as doenças que os afetam

Os maiores causadores de doenças nos Bivalves são: vírus, bactérias, fungos, protozoários, helmintos e crustáceos parasitas

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Em função dos hábitos alimentares, os bivalves concentram e acumulam partículas do ambiente e isto associado com a tradição do consumo por seres humanos, destes animais crus ou semi cozidos os tornam vetores potencias para infecções humanas transmitidas por agentes aquáticos como bactérias, vírus, toxinas de algas e metais pesados , por este motivo são produtos com alto risco.

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Infecções em Bivalves por Vírus

Doença em Bivalve causada por vírus foi reportada pela primeira vez em 1972, depois disso há registro de mais 20 casos descritos.

Porém, demonstrar a associação de determinada doença a um vírus não é uma tarefa fácil, em função de problemas no isolamento, identificação e caracterização do vírus

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Exemplo de algumas doenças causadas por vírus em bivalves

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Infecções virais em seres humanos causadas por consumo de Bivalves

Atualmente existem mais de 100 conhecidos vírus entéricos que são excretados pelas fezes humanas indo parar nos esgotos domésticos . As associadas ao consumo de Bivalves de de águas contaminadas com fezes animais ou

humanas são Hepatite A , Snow Virus Agent, pequenas viroses e polivivírus.

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Vírus entéricos são resistentes ao PH ácido, enzimas digestivas e sais biliares no intestino humano, resistentes também a desinfetantes

comuns . O tratamento térmico é o mais indicado para eliminar o vírus.

Recomenda-se que a temperatura interna dos bivalves seja de mantida a 90ºC por 1,5 minutos

antes de consumidos

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Infecções bacterianas em bivalves

Os bivalves, por filtrar a água, pode ingerir diferentes tipos de bactérias existentes em ambientes marinhos. A maioria destas bactérias não são prejudiciais ao seu hospedeiro, a menos que presente em grande número.

Da mesma forma que os vírus, os bivalves podem ser transportadores passivos de doenças bacterianas em seres humanos, sem eles serem infectados.

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A maior parte destas doenças são causadas por Vibrio e Pseudomas.

São encontrados na concha e no trato digestivo.A mais comum é a doença do anel marrom

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Características da doença do Anel Marrom em Ruditapes philippinarum

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Exemplos de doenças bacterianas em bivalves

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Exemplos de doenças bacterianas em bivalves

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Importante saber...

• Bactérias que são patogênicas na fase larval pode ou não ser patogênica nas formas adultas. Adultos em culturas geralmente não são afetados por doenças que afetam sua fase larval

• Bactérias podem não ser o agente primário causador de doenças, fatores estressantes podem diminuir a resistência e aumentar a probabilidade de infecções

• O uso de antibióticos em culturas nem sempre apresentam sucesso

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Infecções bacterianas em seres humanos causadas pelo consumo de

bivalves

• Salmonella spp., Shigella spp., Campylobacter spp., Aeromonas spp. e não patogênica Escherichia coli

• Vibrio parahaemolyticus e V. vulnificus

• Febre tifóide• Gastroenterites

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Agentes causadores de doenças transmitidas por bivalves que ocorrem em esgoto ou resíduos de água

contaminada no EUA (1898-1990)

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Todos os tipos de bactérias são eliminadas pelo calor, sendo assim, cozinhar adequadamente é o suficiente para eliminá-las de bivalves contaminados. A V. cholerae resiste à fervura por 8 minutos e à vapor por 25 minutos.

Por isto a prática comercial de dar um choque de água quente para abrir os moluscos não é o suficiente para eliminar todas as bactérias.

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Infecções em bivalves por fungos• São poucos os fungos que

causam doenças. A maioria afetam as partes externas

• Geralmente as fases larvais são as mais afetadas.

• E também não é bem claro se o fungo é o causador primário ou invasor secundário

Maladie du pied ou Doença da concha

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Infecções em bivalves por protozoários• São os mais comuns

causadores de doenças em bivalves.

• A maioria pertencentes ao Filo Acetospora e Apicomplexa

• Causam grandes danos a comercialização de moluscos

Tecido seção transversal da ostra, Ostrea edulis, mostrando Bonamia ostreae

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Protozoários patogênicos de ostras

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Protozoários patogênicos de ostras

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Poríferos e Helmintos

As esponjas podem escavar as conchas e em infestações mais sérias até perfurá-la.

Nas conchas perolíferas, Pintacdda maxima, afeta a produção e qualidade das pérolas.

Os helmintos pertencentes aos Filos Platelmintos e Nematoda são os principais parasitas dos bivalves

Page 51: Seminário bivalves

Alguns trematoda causadores de doenças em bivalves

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Alguns trematoda causadores de doenças em bivalves

Page 53: Seminário bivalves

Infecções humanas por biotoxinas

Os bivalves são os principais vetores de biotoxinas marinhas que dentre outras podem

causar: paralisia, diarreia e amnésia em humanos

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Tipos de envenenamento de mariscos

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Poluentes industriais

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Galeria de Imagens

Fontes• Museu do aquário marinho de Bombinhas –

SC• http://eol.org/

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Amiantis purpuratus

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Anomalocardia brasiliana - Berbigão

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Arcinella brasiliana

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Barbatia candida

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Brachidontes rodrigezi – Marisco Tapete

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Callista maculata

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Codakia orbicularis

Page 64: Seminário bivalves

Codakia orbicularis

Page 65: Seminário bivalves

Glycimeris longior

Page 66: Seminário bivalves

Iphigenia brasiliana

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Mactrellona alata

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Mix Bivalves

Page 69: Seminário bivalves

Mix de Bivalves do Sul do Brasil

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Nodipecten nodosus - Laranja

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Pecten ziczac LARANJA

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Pecten ziczac

Page 73: Seminário bivalves

Nodipecten nodosus - Pata de Leão

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Papyridea soleniformis

Page 75: Seminário bivalves

Perna perna - Marisco

Page 76: Seminário bivalves

Pinctata imbricata – Ostra Perlífera Brasileira

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Pitar circinatus

Page 78: Seminário bivalves

Pitar fulminatus

Page 79: Seminário bivalves

Sanguinolaria cruenta – Do Alto Albina

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Semele purpurascens

Page 81: Seminário bivalves

Semele purpurascens

Page 82: Seminário bivalves

Spondylus americanus

Page 83: Seminário bivalves

Tivela ventricosa

Page 84: Seminário bivalves

Ventricolaria rigida

Page 85: Seminário bivalves

Barnea candida

Page 86: Seminário bivalves

Ensis arcuatus

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Limaria hians

Page 88: Seminário bivalves

Lopha cristagalli

Page 89: Seminário bivalves

Mya truncata

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Spondylus gaederopus

Page 91: Seminário bivalves

Tapes rhomboides

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Tridacna squamosa - South west - Singapore

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Tridacna - Vídeo

Page 94: Seminário bivalves

Pectem maximus - Vídeo

Page 95: Seminário bivalves

Referências

GOSLING, Elizabeth – Bivalve Molluscs: Bilogy, Ecology and Culture, 2003;