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29/07/2015
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A Cultura da Cana-de-Açúcar
Saul Carvalho
18. Colheita
► Colheita
- planejamento prévio
- mão-de-obra / leis / estrutura
- escolha de variedades e ambientes
- colmos e impurezas (mineral e vegetal)
- corte / carregamento / transporte CCT
Fatores:
- sociais, fisiológicos, tecnológicos, econômicos
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18. Colheita
Estádio de Maturação:
IM < 0,60 Cana verde
0,6 < IM < 0,85 Em maturação
0,85 < IM < 1,00 Cana madura
IM > 1,00 Cana passada
IM =Brix Ápice
Brix Base
18. Colheita
• Corte, carregamento e transporte (CCT)
– Corte mecânico
• Corta, pica, limpa e carrega a cana em uma só operação (500 a 600 t / máquina.dia)
• Colhe cana sem queima
• Alto custo inicial
• Novas alternativas em estudo (declividade e custo)
– Corte manual (8-10 t / homem / dia)
• Exige queima prévia
• Formação de leiras ou eitos de 5 ruas
– Carregamento mecânico
– Transbordo e transporte em diversos sistemas
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18.1. Corte Manual
• Colheita semi-mecanizada
– Declividade de 20 a 25%
– Normalmente há queima do canavial
– Despalha:
– Maior rendimento e pureza
– Cana-crua: 3-4 t/homem/dia
– Cana-queimada: 7-10 t/homem/dia
– Controle de pragas (cigarrinhas)
– Controle de animais peçonhentos
18.1. Corte Manual
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18.1. Corte Manual
► Segunda operação: corte do canavial
• o mais rápido possível
• o mais próximo possível do solo
• cana é despontada
• cortador deixa a cana em montes
► Terceira operação:
carregamento mecânico (cana é rastelada)
► Quarta operação: transporte (caminhões)
18.1. Corte Manual
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18.1. Corte Manual
18.1. Corte Manual
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18.1. Corte Manual
18.1. Corte Manual
• Desvantagens:
- Poluição ambiental (queima)
- Implicações trabalhistas
- Necessidade de lavagem da cana
- Perda de açúcar
- inversão de sacarose (Leuconostocus)
- exsudação
- Tempo de corte-moagem: 24 – 36 h
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18.2. Carregamento
– Corte e Carregamento manual
– Nordeste
– Regiões com altíssima declividade (100%)
– Carregamento mecanizado
– Mais utilizado em todo o país
18.2. Carregamento
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18.2. Carregamento
18.2. Carregamento
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18.3. Colheita Mecanizada
- Realidade que aumenta a cada ano
- Colhedora é cara
- Até 17% de declividade
- Cana é cortada rente ao solo
- Despontada, seccionada, limpa e carregada
18.3. Colheita Mecanizada
► Vantagens:
• sem queima (impacto ambiental)
• melhor conservação do solo
• longevidade do canavial
• palhada
(controle do mato, conserva umidade)
• não precisa enleirar, nem lavar
• não deteriora rápido
• redução de custo
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18.3. Colheita Mecanizada
► Desvantagens:
• pragas (cigarrinhas)
• risco de incêndio
• dificuldade de brotação
• danos à soqueira
• adaptação das novas variedades
• elevado custo inicial (colhedora)
• compactação do solo
• impacto social / mão-de-obra
18.3. Colheita MecanizadaCampos et al., 2010
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18.3. Colheita Mecanizada
18.3. Colheita Mecanizada
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18.3. Colheita Mecanizada
18.4. Maturadores
– Produtos químicos, provocam algum tipo de “estresse”
– Aplicação aérea (30 – 40 L/ha)
– Efeito entre 20 e 60 dias
– Provocam o “fim” do estádio vegetativo
– indução artificial do início da maturação
– Podem auxiliar no controle do florescimento, reduzir o chochamento e aumentar a qualidade da matéria prima
– Efeitos controversos sobre a brotação
– Principais produtos: Ethrel, Moddus e Curavial
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18.4. Maturadores
18.5. Recepção e Pagamento
– Pesagem e controle – rastreamento da produção
– Amostragem da carga
• Sondas oblíqua e lateral
– Análise da qualidade da matéria prima
• Teores de impurezas minerais e vegetais
• Teor de fibra, brix, pol, PCC, ocasionalmente AR
• Cálculo do ATR e do valor da carga
– Sistema de pagamento em SP considera MIX industrial e preços dos produtos
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18.5. Recepção e Pagamento
18.5. Recepção e Pagamento
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18.5. Recepção e Pagamento
18.5. Recepção e Pagamento
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18.5. Recepção e Pagamento