seleção e sistema de produção

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Material produzido por William Koury Filho em palestra ministrada no III Curso de Julgamento das Raçzas Zebuínas em São Paulo. A apresentação aconteceu no dia 18 de junho, durante a Feicorte 2009.

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Page 2: Seleção e Sistema de Produção

SELESELESELESELEÇÇÇÇÃO EÃO EÃO EÃO E

SISTEMAS DE PRODUSISTEMAS DE PRODUSISTEMAS DE PRODUSISTEMAS DE PRODUÇÇÇÇÃOÃOÃOÃO

William Koury FilhoWilliam Koury FilhoWilliam Koury FilhoWilliam Koury Filho

zootecnistazootecnistazootecnistazootecnista

William Koury FilhoWilliam Koury FilhoWilliam Koury FilhoWilliam Koury Filho

zootecnistazootecnistazootecnistazootecnista

Page 3: Seleção e Sistema de Produção

•HistHistHistHistóóóória;ria;ria;ria;

•CritCritCritCritéééérios de Selerios de Selerios de Selerios de Seleçççção;ão;ão;ão;

•Importância das AvaliaImportância das AvaliaImportância das AvaliaImportância das Avaliaçççções ões ões ões GenGenGenGenééééticas;ticas;ticas;ticas;

•Tudo deve terminar em Carne Tudo deve terminar em Carne Tudo deve terminar em Carne Tudo deve terminar em Carne de qualidade!de qualidade!de qualidade!de qualidade!

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Cronologia da entrada do Zebu no Brasil

� PRIMEIRAS IMPORTAÇÕES: DE 1870 A 1875� ÚLTIMAS IMPORTAÇÕES: 1962� TOTAL DE ANIMAIS IMPORTADOS: 6300 CABE6300 CABE6300 CABE6300 CABEÇÇÇÇASASASAS

� HERD BOOK DA RAÇA ZEBU: 1919� SOCIEDADE RURAL DO TRIÂNGULO MINEIRO: 1934� DELEGAÇÃO DO MAPA E PRIMEIROS REGISTROS: 1938� SRTM SE TRANSFORMA EM ABCZ: 1967� INÍCIO DAS PROVAS ZOOTÉCNICAS: 1968

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Genearcas

GOLIAS

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Genearcas

RASTÃ

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Genearcas

GODHAVARI

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Genearcas

KURUPATHY

Page 16: Seleção e Sistema de Produção

Genearcas

BIMA

Page 17: Seleção e Sistema de Produção

Genearcas

AKASAMU

Page 18: Seleção e Sistema de Produção

Genearcas

CHECURUPADHU

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OCUPAÇÃO GENÉTICA...

Page 21: Seleção e Sistema de Produção

Adaptabilidade Adaptabilidade Adaptabilidade Adaptabilidade

““““REPRODUREPRODUREPRODUREPRODUÇÇÇÇÃOÃOÃOÃO””””

Page 22: Seleção e Sistema de Produção

Caracteres AnatomoCaracteres AnatomoCaracteres AnatomoCaracteres Anatomo----fisilfisilfisilfisilóóóógicos de Adaptagicos de Adaptagicos de Adaptagicos de Adaptaççççãoãoãoão

�Tamanho e forma�Pelagem�Espessura da Pele�Glândulas sudoríparas

Page 23: Seleção e Sistema de Produção

PERFORMANCE REPRODUTIVA

→ Temperatura

→Libido

→ Qualidade e quantidade do sêmen

Page 24: Seleção e Sistema de Produção

PERFORMANCE REPRODUTIVA

→ Temperatura

→Menos cio

→Puberdade

Page 25: Seleção e Sistema de Produção

Adaptabilidade Adaptabilidade Adaptabilidade Adaptabilidade

““““REPRODUREPRODUREPRODUREPRODUÇÇÇÇÃOÃOÃOÃO””””

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195,55 MILHÕES DE CABEÇAS

80%

Page 27: Seleção e Sistema de Produção

156,44 MILHÕES DE ZEBUÍNOS

79%

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Page 32: Seleção e Sistema de Produção

Qualidade sai de quantidade !Qualidade sai de quantidade !Qualidade sai de quantidade !Qualidade sai de quantidade !

Page 33: Seleção e Sistema de Produção

CritCritCritCritéééérios de Selerios de Selerios de Selerios de Seleççççãoãoãoão

Page 34: Seleção e Sistema de Produção

SELESELESELESELEÇÇÇÇÃO SIGNIFICA ESCOLHA.ÃO SIGNIFICA ESCOLHA.ÃO SIGNIFICA ESCOLHA.ÃO SIGNIFICA ESCOLHA.

EM MELHORAMENTO A SELEEM MELHORAMENTO A SELEEM MELHORAMENTO A SELEEM MELHORAMENTO A SELEÇÇÇÇÃO IMPLICA ÃO IMPLICA ÃO IMPLICA ÃO IMPLICA EM DETERMINAR QUAIS INDIVEM DETERMINAR QUAIS INDIVEM DETERMINAR QUAIS INDIVEM DETERMINAR QUAIS INDIVÍÍÍÍDUOS DUOS DUOS DUOS IRÃO PRODUZIR A PRIRÃO PRODUZIR A PRIRÃO PRODUZIR A PRIRÃO PRODUZIR A PRÓÓÓÓXIMA GERAXIMA GERAXIMA GERAXIMA GERAÇÇÇÇÃO, ÃO, ÃO, ÃO,

POR QUANTO TEMPO E EM QUAL POR QUANTO TEMPO E EM QUAL POR QUANTO TEMPO E EM QUAL POR QUANTO TEMPO E EM QUAL INTENSIDADE ELES IRÃO ATUAR NO INTENSIDADE ELES IRÃO ATUAR NO INTENSIDADE ELES IRÃO ATUAR NO INTENSIDADE ELES IRÃO ATUAR NO

REBANHO.REBANHO.REBANHO.REBANHO.

Luiz Antonio Josahkian -2002

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Selecionador

Ortiz, 2000

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Page 37: Seleção e Sistema de Produção

PERÍMETRO ESCROTAL

Page 38: Seleção e Sistema de Produção

Perímetro Escrotal

�Critério de seleção utilizado nos 6 maiores programas de seleção de bovinos de corte do país.

�Maior perímetro em idades jovens ... ... animais sexualmente mais precoces

�Maior crescimento testicular e maior variação fenotípica puderam ser observados em animais com idade média entre 10 e 16 meses......indicando maior variabilidade em medidas de

animais jovens.

Page 39: Seleção e Sistema de Produção

Equipamento de ultra-som

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Page 41: Seleção e Sistema de Produção

Localizações da sonda para medidas de ultra-sonogra fia

SAINZ & ARAÚJO, 2001

Page 42: Seleção e Sistema de Produção

AOL - Gordura M édia - 12ª e 13ª costelas

Villela Vieira,2002

Page 43: Seleção e Sistema de Produção

IMAGEM DA ÁREA DO OLHO DO LOMBO IMAGEM DA ÁREA DO OLHO DO LOMBO

Villela Vieira, 2002

Page 44: Seleção e Sistema de Produção

Marcadores Moleculares

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Page 46: Seleção e Sistema de Produção

Avaliações Visuais em Programas de Melhoramento Genético Animal

IMPORTANTE BASEADO EM DUAS PREMISSAS

Page 47: Seleção e Sistema de Produção

““““A SELEA SELEA SELEA SELEÇÇÇÇÃO NÃO DEVE SER ÃO NÃO DEVE SER ÃO NÃO DEVE SER ÃO NÃO DEVE SER PENSADA SOMENTE EM PENSADA SOMENTE EM PENSADA SOMENTE EM PENSADA SOMENTE EM

TERMOS DE PESO E SIM NA TERMOS DE PESO E SIM NA TERMOS DE PESO E SIM NA TERMOS DE PESO E SIM NA COMPOSICOMPOSICOMPOSICOMPOSIÇÇÇÇÃO DO PESOÃO DO PESOÃO DO PESOÃO DO PESO””””

Long 1973

1

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Foto: Agro Jacarezinho

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Foto: Agro Jacarezinho

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Page 54: Seleção e Sistema de Produção

“É“É“É“É NECESSNECESSNECESSNECESSÁÁÁÁRIO QUE O MODELO DO RIO QUE O MODELO DO RIO QUE O MODELO DO RIO QUE O MODELO DO ANIMAL PREFERIDO NAS PISTAS DE ANIMAL PREFERIDO NAS PISTAS DE ANIMAL PREFERIDO NAS PISTAS DE ANIMAL PREFERIDO NAS PISTAS DE JULGAMENTO SEJA IGUAL AO MODELO JULGAMENTO SEJA IGUAL AO MODELO JULGAMENTO SEJA IGUAL AO MODELO JULGAMENTO SEJA IGUAL AO MODELO DO ANIMAL QUE OS PROGRAMAS DE DO ANIMAL QUE OS PROGRAMAS DE DO ANIMAL QUE OS PROGRAMAS DE DO ANIMAL QUE OS PROGRAMAS DE

MELHORAMENTO PERSEGUEM COMO PONTO MELHORAMENTO PERSEGUEM COMO PONTO MELHORAMENTO PERSEGUEM COMO PONTO MELHORAMENTO PERSEGUEM COMO PONTO DE PARTIDA PARA UMA PECUDE PARTIDA PARA UMA PECUDE PARTIDA PARA UMA PECUDE PARTIDA PARA UMA PECUÁÁÁÁRIA MAIS RIA MAIS RIA MAIS RIA MAIS PRODUTIVA NO BRASIL. E PRODUTIVA NO BRASIL. E PRODUTIVA NO BRASIL. E PRODUTIVA NO BRASIL. E ÉÉÉÉ POSSPOSSPOSSPOSSÍÍÍÍVEL VEL VEL VEL QUE OS ESCORES VISUAIS SEJAM A QUE OS ESCORES VISUAIS SEJAM A QUE OS ESCORES VISUAIS SEJAM A QUE OS ESCORES VISUAIS SEJAM A

ÚÚÚÚNICA FNICA FNICA FNICA FÓÓÓÓRMULA PARA ENCONTRAR ESTA RMULA PARA ENCONTRAR ESTA RMULA PARA ENCONTRAR ESTA RMULA PARA ENCONTRAR ESTA INTEGRAINTEGRAINTEGRAINTEGRAÇÇÇÇÃOÃOÃOÃO””””

ABCZ (1996)

2

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GRANDE CAMPEÃO

STATUS NO CENÁRIO NACIONAL

•VENDE MUITO SÊMEN •MUITOS GENES PARA POPULAÇÃO

VOLTAM PARA PISTA COBRIR VACADA A CAMPO

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Fonte: Hill 1995

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Page 58: Seleção e Sistema de Produção

A Seleção exige equilibro !!

Slide elaborado por Jacarezinho Agropecuária

Page 59: Seleção e Sistema de Produção

Fonte: Hill 1995

Page 60: Seleção e Sistema de Produção

“Tradicionalmente os programas de melhoramento dão prioridade às características ponderais, apesar de Frenkle e Wilham concluírem que, do ponto de vista econômico, o desempenho reprodutivo é cinco vezes mais importante que o crescimento e dez vezes mais importante que a qualidade de carcaça.”

BERGMANN J.A.G. 1993.

Page 61: Seleção e Sistema de Produção

O QUE SÃO ESCORES VISUAIS?

SÃO NOTAS ATRIBUSÃO NOTAS ATRIBUSÃO NOTAS ATRIBUSÃO NOTAS ATRIBUÍÍÍÍDAS DAS DAS DAS ÀÀÀÀ MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS AVALIADAS VISUALMENTE, AVALIADAS VISUALMENTE, AVALIADAS VISUALMENTE, AVALIADAS VISUALMENTE,

UTILIZANDO UTILIZANDO UTILIZANDO UTILIZANDO MMMMÉÉÉÉTODOTODOTODOTODO PARA DETECTAR PARA DETECTAR PARA DETECTAR PARA DETECTAR DIFERENDIFERENDIFERENDIFERENÇÇÇÇAS EM CARACTERAS EM CARACTERAS EM CARACTERAS EM CARACTERÍÍÍÍSTICAS STICAS STICAS STICAS MORFOLMORFOLMORFOLMORFOLÓÓÓÓGICAS ESPECIFICADAS.GICAS ESPECIFICADAS.GICAS ESPECIFICADAS.GICAS ESPECIFICADAS.

KOURY FILHO 2003

Page 62: Seleção e Sistema de Produção

EPMURASEPMURASEPMURASEPMURAS

Page 63: Seleção e Sistema de Produção

1 EPMU1 EPMU1 EPMU1 EPMU

Page 64: Seleção e Sistema de Produção

Lotes de Manejo

Grupo de animais manejados em conjunto e submetidos as mesmas condições de ambiente.

Slide elaborado por Carina Ubirajara de Faria

Page 65: Seleção e Sistema de Produção

Lotes de Manejo

Slide elaborado por Carina Ubirajara de Faria

Page 66: Seleção e Sistema de Produção

1 2 3 4 5 6

fundo cabeceirameio

Page 67: Seleção e Sistema de Produção

Estrutura Corporal (E): Prediz visualmente a área que o animal abrange visto de lado, olhando-se basicamente para o esqueleto - considerando o porte, “frame size”.

Page 68: Seleção e Sistema de Produção

Estrutura Corporal (E)

Page 69: Seleção e Sistema de Produção

Precocidade (P): Nesta avaliação as maiores notas recaem sobre animais de maiores proporções de profundidade de costelas em relação à altura de seus membros.

Page 70: Seleção e Sistema de Produção

5 2

Page 71: Seleção e Sistema de Produção

5 5

Page 72: Seleção e Sistema de Produção

5 6

Page 73: Seleção e Sistema de Produção

Musculosidade (M): A musculosidade seráavaliada através da evidência das massas musculares.

Page 74: Seleção e Sistema de Produção

1 6

6 1

Page 75: Seleção e Sistema de Produção

Umbigo (U): É avaliada a partir de uma referência do tamanho e do posicionamento do

umbigo.

Page 76: Seleção e Sistema de Produção

6 5

4 3

2 1

Page 77: Seleção e Sistema de Produção

PrPrPrPrááááticaticaticatica

Page 78: Seleção e Sistema de Produção

E = 6P = 6M = 6

E = 1P = 1M = 1

Page 79: Seleção e Sistema de Produção

E = 5P = 6M = 6

E = 5P = 2M = 3

Page 80: Seleção e Sistema de Produção

E = 6P = 6M = 6

E = 4P = 1M = 1

Page 81: Seleção e Sistema de Produção

Escala de notas

CARACTERÍSTICA DESCLASSIFICADO ESCORES

Estrutura Corporal (E) 0 1 2 3 4 5 6

Precocidade (P) 0 1 2 3 4 5 6

Musculosidade (M) 0 1 2 3 4 5 6

Umbigo (U) 0 1 2 3 4 5 6

Características Raciais (R) 0 1 2 3 4

Aprumos (A) 0 1 2 3 4

Sexualidade (S) 0 1 2 3 4

Page 82: Seleção e Sistema de Produção

RAS

�Menor amplitude de notas:

� 1 2 3 4

FRACO REGULAR BOM MUITO BOM

Page 83: Seleção e Sistema de Produção

Caracterização Racial (R):Todos os itens previstos nos padrões raciais são considerados.

Page 84: Seleção e Sistema de Produção

Aprumos (A): Serão avaliados através das proporções, direções, angulações e

articulações dos membros anteriores e posteriores.

Page 85: Seleção e Sistema de Produção
Page 86: Seleção e Sistema de Produção

Sexualidade (S):Busca-se masculinidade nos machos e feminilidade nas fêmeas, sendo que estas características deverão ser tanto mais acentuadas quanto maior a idade dos animais avaliados. Avaliam-se

os genitais externos, que devem ser funcionais, de desenvolvimento condizente com a idade cronológica.

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Page 88: Seleção e Sistema de Produção
Page 89: Seleção e Sistema de Produção

FERTILIDADE

INFERTILIDADE

Page 90: Seleção e Sistema de Produção

RETRATO FALADORETRATO FALADORETRATO FALADORETRATO FALADO

Page 91: Seleção e Sistema de Produção
Page 92: Seleção e Sistema de Produção

Tabela 2. Componentes de variância e parâmetros genéticos obtidos em análise uni-característica das características Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), altura de posterior (AP) e peso à coleta (Pcol).

Componentes de variância* Parâmetros genéticos** Característica σσσσ2

d σσσσ2e σσσσ2

f h2d e2

E 0,429 1,385 1,814 0,24 ± 0,09 0,76 ± 0,09 P 1,498 0,888 2,386 0,63 ± 0,12 0,37 ± 0,12 M 0,962 1,048 2,009 0,48 ± 0,11 0,52 ± 0,11

AP 4,968 8,465 13,434 0,37 ± 0,08 0,63 ± 0,08 Pcol 230,744 554,915 785,659 0,29 ± 0,07 0,71 ± 0,07

Koury Filho 2005

Page 93: Seleção e Sistema de Produção

Tabela 3. Estimativas de correlações entre os efeitos aditivos genéticos diretos, acima da diagonal e, entre os resíduos, abaixo da diagonal entre as características: Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), altura de posterior (AP) e peso à coleta (Pcol), obtidas em análises bi-característica.

E P M AP Pcol E - 0,49±0,17 0,63±0,15 0,57 0,83 P 0,43±0,10 - 0,90±0,05 -0,29 0,42 M 0,44±0,08 0,56±0,10 - -0,33 0,50 AP 0,49 0,22 0,30 - -

Pcol 0,68 0,58 0,62 - -

Koury Filho 2005

Page 94: Seleção e Sistema de Produção

Escores Visuais e Ultrassonografia

Característica h2

rg re rf rg re rf rg re rf

E 0,54 0,15 0,31 -0,02 0,23 0,11 -0,05 0,19 0,09 0,42P 0,58 0,02 0,30 0,40 0,02 0,25 0,42 0,03 0,24 0,65M 0,61 0,16 0,35 0,38 0,10 0,24 0,41 0,09 0,24 0,49h2 0,37 0,55 0,43

Estimativas de herdabilidade (h2), correlações genéticas (rg), fenotípicas (rf) e residuais (re) das características área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea (EG), espessura de gordura subcutânea na garupa (EGP8), estrutura (E), precocidade (P) e musculosidade (M), da raça Nelore.

Fonte: Yokoo, 2009

AOL (cm2) EG (mm) EGP8 (mm)

Page 95: Seleção e Sistema de Produção

O intuito do apresentado não é apontar para uma referência de tipo morfológico. Mas sim

apresentar uma ferramenta que poderá direcionar o tamanho e “desenho” dos rebanhos que a utilizarem

para onde se queira.

Page 96: Seleção e Sistema de Produção
Page 97: Seleção e Sistema de Produção
Page 98: Seleção e Sistema de Produção

�A metodologia deve ser o mais simples possível, no sentido de ser exeqüível, e ao mesmo tempo ser eficiente em gerar ferramentas que possam modificar o(s) “desenho(s)” da(s) progênie(s).

Page 99: Seleção e Sistema de Produção

�É necessário promover encontros técnicos entre os profissionais envolvidos no programa, visando a padronização dos critérios de avaliações visuais para melhorar a qualidade dos dados coletados.

Page 100: Seleção e Sistema de Produção

1º TREINAMENTO E CREDENCIAMENTO DE CONSULTORES SAMPARA COLETA DE DADOS DE AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA FUNCIONAL EM

BOVINOS DE CORTE

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Page 108: Seleção e Sistema de Produção
Page 109: Seleção e Sistema de Produção

ImportânciaImportânciaImportânciaImportância dasdasdasdas

AvaliaAvaliaAvaliaAvaliaçççções Genões Genões Genões Genééééticasticasticasticas

Porque utilizar DEPs?

Page 110: Seleção e Sistema de Produção

X

Page 111: Seleção e Sistema de Produção

O que condiciona o desempenho dos animais?

Qualidade de mão-de-obra

Outros efeitosde ambiente

NutriçãoManejoInstalações

Manejosanitário

G x AGenética

F = G + A + GA

Page 112: Seleção e Sistema de Produção

F = G + A + GA

Page 113: Seleção e Sistema de Produção

Objetivo

Alterar a genética dos zebuínos

Programas de Melhoramento

Page 114: Seleção e Sistema de Produção

DEPs: COMO CALCULÁ-LAS?

Dados, muitos dados: pesos, datas de nascimento, datas de pesagens, medidas de perímetro escrotal,

medidas reprodutivas, etc., etc...

BOA QUALIDADECENTRO DE

PROCESSAMENTO EMBRAPA/ABCZGensysPAINTUSP ANCP

Outros...

=DEPs

Page 115: Seleção e Sistema de Produção

DEPs: o que são?

DIFERENÇAS ESPERADAS NA PROGÊNIE

SÃO COMPARAÇÕES

SÃO VISUALIZADAS NOS FILHOS

SÃO PREDIÇÕES

Page 116: Seleção e Sistema de Produção

DEPs: o que são?COMPARAÇÃO

Peso à desmama

Touro A

DEP = + 10kgTouro B

DEP = - 5kg

DIFERENÇA DE 15 kg

Page 117: Seleção e Sistema de Produção

DEPs: o que são?VISUALIZADAS NA PROGÊNIE

Touro A Touro B

X XGRANDE NÚMERO DE VACAS DA POPULAÇÃO

MÉDIAS DOS FILHOS DIFEREM EM 15 kg

Page 118: Seleção e Sistema de Produção

SÃO PREDIÇÕES

B-5kg

A+10kg

15 KG

DEPs: o que são?

Page 119: Seleção e Sistema de Produção

AcuráciaRemoção de INCERTEZA na estimativa da

DEPTouro A DEP = + 10 kg Touro C

Acu. = 0,90 Acu. = 0,30

+ 10

CA

Page 120: Seleção e Sistema de Produção

MG não substitui ambiente !MG não substitui ambiente !MG não substitui ambiente !MG não substitui ambiente !

MG: MG: MG: MG: distordistordistordistorççççõesõesõesões

Page 121: Seleção e Sistema de Produção

Não existe animal ideal e sim animal adequadoa um determinado siste-ma de produção.

Guitou, 1997

Page 122: Seleção e Sistema de Produção
Page 123: Seleção e Sistema de Produção

Não existe solução única ...

Mas sim, uma genética mais eficiente para

cada sistema de produção ...

Page 124: Seleção e Sistema de Produção
Page 125: Seleção e Sistema de Produção
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Page 135: Seleção e Sistema de Produção
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Page 137: Seleção e Sistema de Produção
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Page 139: Seleção e Sistema de Produção
Page 140: Seleção e Sistema de Produção
Page 141: Seleção e Sistema de Produção
Page 142: Seleção e Sistema de Produção

Em níveis elevados de disponibi-lidade alimentar as raças de maior porte para tamanho maduro e potencial para produção leiteira foram as mais eficientes.

Em condições de restrições alimen-tares as raças de porte médio e produção leiteira moderada, foram as mais eficientes.

Jenkins & Williams (1994)

Page 143: Seleção e Sistema de Produção
Page 144: Seleção e Sistema de Produção
Page 145: Seleção e Sistema de Produção
Page 146: Seleção e Sistema de Produção

Os interesses da cadeia produtiva

CRIADOR

TAXA DE DESMAMA EFETIVA

CRESCIMENTO PRÉ-DESMAMA

PESO/TAMANHO DA VACA

INVERNISTACRESCIMENTO PÓS-DESMAMA

EFICIÊNCIA DE CONSUMO ALIMENTAR

TAMANHO ÓTIMO DE COMERCIALIZAÇÃO

FRIGORÍFICO

RENDIMIENTO DA CARCAÇA

COBERTURA DE GORDURA

TAMANHO DA ½ CARCAÇA

CATEGORIA/TIPO DE ANIMAL

CONSUMIDOR:MACIEZ

RELAÇÃO MÚSCULO / GORDURA

RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO

SelecionadorSelecionador

Arias in Ortiz, 2000 citado por Pineda

CONSUMIDOR: RELAÇÃO MÚSCULO / GORDURA

Page 147: Seleção e Sistema de Produção
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Page 152: Seleção e Sistema de Produção

No momento exato em que um espermatozóide fecunda um óvulo,

estabelece-se um novo indivíduo com um determinado grupo de genes.

Não há nada que possamos fazer para mudar essa constituição genética após esse

momento.

MAS HMAS HMAS HMAS HÁÁÁÁ MUITO QUE PODE SER FEITO MUITO QUE PODE SER FEITO MUITO QUE PODE SER FEITO MUITO QUE PODE SER FEITO ANTES.ANTES.ANTES.ANTES.

Uma mensagem final ...Uma mensagem final ...Uma mensagem final ...Uma mensagem final ...

Luiz Antonio Josahkian -2002

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Page 154: Seleção e Sistema de Produção
Page 155: Seleção e Sistema de Produção
Page 156: Seleção e Sistema de Produção
Page 157: Seleção e Sistema de Produção

MUITO OBRIGADO!!!!

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