segurança em ressonanciamagnetica

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Segurança em RM Efeitos Biológicos Segurança em RM Cuidados com o paciente

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Page 1: Segurança em RessonanciaMagnetica

Segurança em RM

Efeitos BiológicosSegurança em RMCuidados com o paciente

Page 2: Segurança em RessonanciaMagnetica

1 Revisão

Os aparelhos de ressonância magnética são bastante utilizados para a geração de imagens de partes moles do corpo, visando a identificação de patologias. Por ser muito utilizado, torna-se importante falar sobre a existência de algum efeito biológico adverso na exposição à IRM. Essa preocupação foi objeto de pesquisa da FDA (Food and Drug Administration) norte-americana.

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1 Revisão

Para que esses efeitos possam ser discutidos tem-se que considerar os componentes utilizados na aquisição de imagens, como o campo magnético principal, o campo magnético gradiente e o campo de radiofreqüência. Além dos efeitos biológicos que possam existir, deve-se ter alguns cuidados no uso do aparelho de RM, devendo haver orientação do tecnólogo em radiologia, no sentido de indicar medidas adequadas à realização dos exames.

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Ressonância Magnética Influência do Campo

Magnético nos diferentes meios orgânicos: Bactérias

Magnetoestáticas Padrões Migratórios de

Aves Agropecuária HOMEM(?)

Page 5: Segurança em RessonanciaMagnetica

2.1 CAMPO MAGNÉTICO PRINCIPAL

A peça fundamental do aparelho de IRM é o magneto principal.

Cria o campo Magnético Principal.

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Figura 01: Magneto Resistivo

Fonte: BONTRAGER, 2003.

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Figura 02: Magneto Permanente.

Fonte: LUFKIN, 1999.

Page 8: Segurança em RessonanciaMagnetica

Figura 03: Magneto Supercondutor

Fonte: BONTRAGER, 2003.

Page 9: Segurança em RessonanciaMagnetica

2.1.1 Efeitos biológicos do campo magnético principal ou estático.

REDINGTON et. al. (1988) declara que exposição a campos de 4.0 T :

dores de cabeça, gosto metálico na boca, estímulos visuais, vertigens e náuseas.

Lufkin destaca efeitos: na temperatura neurológicos cardíacos Segundo TENFORDE (1986) um estudo revelou que

campos de até 1,5T não oferecem qualquer efeito na temperatura corporal e cutânea dos seres humanos.

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2.1.1 Efeitos biológicos do campo magnético principal ou estático.

WESTBROOK & KAUT (2000) Campos estáticos abaixo de 2T: alterações reversíveis sobre o ECG.

TENFORDE et al (1983): não há risco biológico com relação ao efeito magneto-hidrodinâmico em campos estáticos de até 2,0 T.

SHELLOCK (1989): campos estáticos de até 2,0 T não influenciam na condução do impulso elétrico em neurônios de seres humanos.

Page 11: Segurança em RessonanciaMagnetica

2.2 Campos magnéticos gradientes

Variação linear no campo estático uniforme.

Localização espacial do sinal da Ressonância Magnética.

↑ Potência ↑Velocidade e resolução de aquisição de imagens.

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Figura 04: Bobinas de Gradiente.

Fonte: BONTRAGER, 2003.

Page 13: Segurança em RessonanciaMagnetica

2.2.1 Efeitos biológicos dos gradientes de campo

Lei de Faraday

De acordo com SHELLOCK (1989): efeitos térmicos e efeitos não térmicos.

Efeitos não térmicos: estimulações de células nervosas ou

musculares, indução de fibrilação ventricular, potencial epileptogênio, estimulação de sensações de flashs visuais e consolidação óssea.

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2.2.1 Efeitos biológicos dos gradientes de campo

Campos gradientes é codificam espacialmente as informações contidas no sinal de radiofreqüência emitido, mas ao fazer isso eles criam um campo magnético variável no tempo. campos magnéticos variáveis no tempo formam correntes induzidas, gerando preocupação na RM principalmente em relação a nervos, vasos sangüíneos e músculos.

Os campos magnéticos variáveis no tempo causam efeitos no agrupamento e alteração dos fibroblastos em sua atividade mitótica. Podem causar também alteração na síntese de DNA.

Limite FDA: 6T/s Ruído acústico.

Page 15: Segurança em RessonanciaMagnetica

2.3. Campo de radiofreqüência

Emissão e recepção de sinal.

Bobinas de radiofreqüência:

bobinas de Radiofreqüência Corporais bobinas de volume total circunferenciais bobinas de superfície e

bobinas em arranjo de fase.

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Figura 05: Bobinas de Radiofreqüência Corporais.

Fonte: BONTRAGER, 2003

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Figura 06: Bobinas de Volume Total Circunferenciais, Bobinas de Superfície e Bobinas em Arranjo de Fase.

A) Bobina para membro (extremidade); B) Bobina de volume para pescoço; C) Bobina de Superfície planar (bobina em placa de licenciamento); D) Bobina para cabeça; E) Bobina para ATM (bilateral); F) Bobina para ombro; G) Bobina para punho; H) Bobina posterior para coluna cervical.

Fonte: BONTRAGER, 2003.

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Efeitos biológicos do campo de radiofrequência

Segundo WESTBROOK & KAUT (2000): o efeito que predomina na absorção da radiação de

RF é o aquecimento dos tecidos. O efeito térmico não é considerado preocupante em

sistemas de RM que funcionam a menos de 1T.

Taxa de absorção específica: 0,4W/Kg para o corpo todo 8 W/Kg qualquer grama de tecido 3,2 W/Kg para a cabeça.

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Cuidados em IRM

PACIENTES GRÁVIDAS NRPB (The National Radiological Protection Board): Preucação nos três primeiros meses de gravidez.

ISMRMC (Society of Magnetic Resonance Imaging Safety):

As funcionárias grávidas deve sair ao serem implementados os campos de RF e gradiente.

Segundo WESTBROOK & KAUT (2000), fetos foram submetidos à IRM, não havendo a constatação de nenhuma anormalidade no nascimento e nem quatro anos após o desenvolvimento da criança.

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Cuidados em IRM

2.4.2 PROJÉTEIS Segundo WESTBROOK & KAUT (2000),

projeteis metálicos ferro magnéticos, podem chegar a uma velocidade de 65km/h quando atraído por um magneto de 1,5 T.

BONTRAGER(2003): nas emergências médicas equipamentos devem ser mantidos fora da linha de 50 Gauss.

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2.4 Cuidados em IRM

2.4.3 IMPLANTES E PRÓTESES Materiais vasculares intra e extra cranianos Valvas cardíacas Aparelhos e materiais dentários Implantes penianos, otológicos e oculares Corpos estranhos ferrosos intra e extra

cranianos Implantes materiais e dispositivos ortopédicos Aparelhos implantados elétrica, magnética ou

mecanicamente ativados ou condutores de eletricidade.

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Fonte: LUFKIN, 1999.

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Cuidados em IRM

CLAUSTROFOBIA

QUENCHING Perda do zero absoluto que existe nas

bobinas do magneto supercondutor.

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Planejamento da instalação

Reforço estrutural

Dimensão espacial

Componentes elétricos e mecânicos.

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2.6 Orientações para a realização do exame

Não realizar exames em pacientes com aparelhos eletromagnética ou mecanicamente ativados ou condutores de eletricidade;

Procurar saber, de forma adequada, se o paciente sofre de claustrofobia;

Explicar o procedimento realizado no exame bem como o tempo de duração deste;

Pedir ao paciente que lave o rosto com sabão neutro, caso use maquiagem com algum elemento ferromagnético;

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2.6 Orientações para a realização do exame

Verificar cuidadosamente qualquer outra pessoa que acompanhe o paciente, certificando-se de que esta não possui nenhuma restrição em entrar em contato com o campo magnético principal;

Verificar a presença de piercing ou qualquer outro objeto perfurante no corpo;

Fazer com que os pacientes vistam um avental, evitando-se a entrada de qualquer objeto que possa ser perigoso;

Examinar, exaustivamente, o paciente, para que não haja surpresas desagradáveis.

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