segunda geração modernista
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Segunda Geração Modernista
(1930-1945)Romance de 30
Revolução de 30 ( Getúlio Vargas) Revolução Constitucionalista Terceiro Reich ( Hitler) Guerra Civil Espanhola Segunda Guerra Mundial Bombas Atômicas
Contexto Histórico
Literatura engajada Denúncia da Opressão Miséria/ Problemática social Busca da Verossimilhança Questões Ideológicas Tripificação social ( Marginais) Regionalismo e Critica
Características
Denúncia da seca Visão do Sertanejo Oligarquias Engenhos Temáticas Sociais
José Américo de Almeida
A bagaceira A Paraíba e seus problemas Boqueirão Coiteros
Obras
Ciclo da cana de açúcar ( Sociedade) Memórias Engenho X Usina Cangaço
José Lins Do Rego
Menino Do Engenho ( Asc. e Queda do Eng. e asc.
Da usina) Usina Doidinho Bangue Fogo morto Cangaceiros
Obras
Miséria / Seca Injustiças Sociais Análise Psicológica Retirante / Sertanejo Autobiografia
Graciliano Ramos
Caetes Vidas Secas São Bernardo Angústia Infância
Obras
Narrativas Urbanas Classe média Formação do RS Análise Política Uso do Alegórico
Érico Veríssimo
Clarissa Olhai os lírios do Campo Caminhos Cruzados O resto é silêncio
Obras Primeira Fase
O tempo e o vento O senhor embaixador O prisioneiro Incidente em Antares Solo de Clarineta
Obras da segunda fase
Ciclo do Cacau Rural/ Popular Coronelismo Sensualidade Humor
Jorge Amado
Terras do sem fim Mar morto Capitães da Areia Gabriela Cravo e Canela Tieta do Agreste Tenda dos Milagres
Obras: 1° e 2° Fase
Poesia Moderna
Literatura Politizada Amadurecimento Interpretar o ‘’EU’’ no mundo Intimismo/ Espiritualismo Questionamento da realidade Verso livre e prosa sintética
Características
Intimismo Linguagem elevada Melancolia Existencialismo Passagem do tempo
Cecília Meireles
Romanceiro da Inconfidência, de Cecília
Meireles, é a obra literária que recuperou o episódio e contribuiu para dar-lhe um novo lugar na memória nacional. Cecília – uma das maiores poetas brasileiras –, por meio de versos narrativos imbuídos de seu estilo único, a um só tempo coloquial e altamente poético, dá voz aos fantasmas do passado. Preferindo os dramas humanos às discussões políticas, ela conta o que foi ouvido, sentido e pensado nas ruas e casas mineiras, e faz Vila Rica se universalizar e se eternizar. Trata-se, como diz a autora, de “uma história feita de coisas eternas e irredutíveis: de ouro, amor, liberdade, traições...”
Romanceiro da Inconfidência
Canto amor Exautação da Mulher Mistérios da Alma Cotidiano Bossa Nova Sensualidade
Vinicius de Moraes
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atentoAntes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momentoE em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor… não canteO humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amanteNuma sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,E te amo além, presente na saudade.Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,De um amor sem mistério e sem virtudeCom um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde,É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Soneto da Devoção
Essa mulher que se arremessa, friaE lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbuciaVersos, votos de amor e nomes feios.
Essa mulher, flor de melancoliaQue se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem deiOs carinhos que nunca a outra daria.
Essa mulher que a cada amor proclamaA miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.
Essa mulher é um mundo! — uma cadelaTalvez... — mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!
Rosas De Hiroshima
Pensem nas criançasMudas telepáticas
Pensem nas meninasCegas inexatas
Pensem nas mulheresRotas alteradas
Pensem nas feridasComo rosas cálidas
Mas oh não se esqueçamDa rosa da rosa
Da rosa de HiroshimaA rosa hereditáriaA rosa radioativa
Estúpida e inválidaA rosa com cirroseA antirrosa atômica
Sem cor sem perfumeSem rosa sem nada.
Temas Infinitos Humor Existencialista Temática Social Metalinguagem
Carlos Drummond De Andrade
Poema de sete faces
Quando nasci, um anjo tortodesses que vivem na sombradisse: Vai, Carlos! ser gauche
na vida.[...]
No meio do caminho tinha uma
pedra
No meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedrano meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimentona vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminhotinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminhono meio do caminho tinha uma pedra.