secretaria de estado da educação - diaadiaeducacao.pr.gov.br · se os professores teriam ou não...
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Secretaria de Estado da EducaçãoSuperintendência da Educação
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
Produção Didática-Pedagógica(Unidade Didática)
Professor PDE 2010
AS NOVAS TECNOLOGIAS E O TRABALHO DIDÁTICO: DESAFIOS PARA O PROFESSOR
Nome: Professor Airton José Zanellato
Saudade do Iguaçu, agosto de 2011.Produção Didática-Pedagógica – Professor PDE
Professor: Airton José Zanellato
Disciplina/Área: Pedagogia
IES: Unicentro – Guarapuava – PR
Orientador: Professora Manuela Pires Weissböck Eckstein
Título da produção didática: As novas tecnologias e o trabalho didático: desafios para o professor
2
Justificativa
Em pesquisa piloto realizada com vinte e sete professores da 6ª
ao 9ª ano do ensino fundamental do Colégio Estadual Duque de Caxias, na cidade
de Saudade do Iguaçu, no mês de abril de 2011, buscamos identificar de forma geral
se os professores teriam ou não dificuldade em planejar suas aulas com o auxílio
das novas tecnologias. Pela opinião dos professores, ficou constatado que o preparo
das aulas apresenta tempos e espaços próprios. A hora atividade se concretiza
como momento organizador e reflexivo do planejamento escolar.
Sabemos que o planejamento pedagógico é o momento em que os
professores devem trocam informações, preparam conteúdos e as metodologias a
serem utilizadas. Outros dados da pesquisa nos dizem que o uso das novas
tecnológicas são fundamentais para a didática em sala de aula, pois possibilitam
formas potencialmente eficientes de trabalhar os conteúdos escolares determinados
no currículo.
A relação dos professores com a didática e as novas tecnologias tem
provocado desafios. Alguns professores mencionaram pouco acesso na capacitação
e ao uso adequado de novas tecnologias em sala de aula. Desta forma, esta
Unidade Didática busca caracterizar as dificuldades que os professores enfrentam
no planejamento das aulas, promover aprofundamento teóricos pelo estudo de
revisão bibliográfica e promover alternativas didáticas com o uso das novas
tecnologias aos professores que atuam da 6ª ao 9ª ano do ensino fundamental.
Objetivo Geral da produção didáticaVerificar em que medida o uso das novas tecnologias podem auxiliar os
professores do 6º ao 9º ano do Ensino fundamental do Colégio Estadual Duque de
Caxias, no preparo de suas aulas. Promover ações de reflexão dos dados da
pesquisa, estudo da revisão bibliográfica sobre o tema estudado e propor
alternativas pedagógicas para o planejamento escolar.
Tipo de Produção Didática Pedagógica: Unidade Didática
3
Público Alvo:Todos os professores que participaram da pesquisa piloto que atuam do 6º ao
9º no Colégio Estadual Duque de Caxias da cidade de Saudade do Iguaçu. Das
disciplinas de: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História,
Educação Física, Artes, Ensino Religioso e Língua Estrangeira.
A implementação se efetivará em 04 momentos distintos. Como ponto de
partida a apresentação do projeto para a direção e equipe pedagógica. Em outra
ocasião, em dia de Conselho de Classe foi realizado a Pesquisa Piloto. Na
seqüência, na semana pedagógica de julho de 2011, foi socializado o projeto de
intervenção com todos os professores.
No terceiro período do PDE, já no segundo semestre de 2011, serão
promovidos quatro encontros de 04 horas cada, para aprofundamento teórico com
estudo da unidade didática “As novas tecnologias e o Trabalho: Desafios para o
professor”.
Nos meses de setembro a novembro de 2011, será ofertado conforme
orientação oficial o GTR (Grupo de Trabalho em Rede) tendo como tutor o professor
PDE, com inscrições a serem abertas no Portal Dia a dia educação e tendo como
tema do estudo a Unidade Didática deste Projeto.
Produção Didática Pedagógica – PDE 2010As novas tecnologias e o trabalho didático: Desafios para o professor.
OFICINA IObjetivos: Promover discussões obre o papel da escola, analisar os
procedimentos didáticos utilizados pelos professores, bem como reconhecer de que
formar os conhecimento do aluno são aproveitados nas aulas.
Metodologia: Utilizar como início dos estudos o vídeo “A corrente do bem
122min”. Proceder discussões com o grupo. Em seguida analisar os dados e
gráficos da pesquisa qualitativa.
4
Vídeo disponível em www.filmescompletos.info/filme-a-corrente-do-bem-
dublado
Questionários utilizado na pesquisa – Questionário IPrograma de Desenvolvimento Educacional – PDE 2010
Professor: Airton José Zanellato
Questionário do Projeto de Implementação na Escola
Questionário I
1) Professor (a) você planeja suas aulas; Assinale a principal:
( ) Com colegas na escola;
( ) Em casa quando tem tempo;
( ) Na sala de aula;
( ) Não planeja, pois não tem tempo;
( ) Sabe perfeitamente como trabalhar suas aulas;
2) Responda: Existem dificuldades relacionadas ao preparo de suas aulas?
Quais.
3) Quais recursos tecnológicos você vê como necessários para o bom
andamento das suas aulas?
4) Como você usa conteúdos da internet para incrementar suas aulas?
5) Que dificuldades você encontra no uso das novas tecnologias nas suas
aulas?
TABULAÇÃO DAS RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO IIProf Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 501 Com colegas na
escola
Número
insuficiente de
horas-atividade,
nos recursos
tecnológicos, há
falta de
conhecimento
quanto a
Tv, multimídia Baixando
vídeos e
recortes
relacionados ao
conteúdo
trabalhado
Como disse, há
falta de
conhecimento
no que se refere
a baixar vídeos,
usar a tv
multimídia.
5
vídeos,
download, etc02 Com colegas na
escola;
Em casa
quando tem
tempo
Sim, falta de
material e os
materiais
disponíveis na
maioria das
vezes não é
satisfatório,
além de livros e
internet, ainda
que temos o dia
a dia educação
para nos auxiliar
Tv Pendrive,
Aparelho de
som,
Laboratório de
informática para
pesquisa
Uso muito
musica e vídeos
para trabalhar
com meus
alunos como se
trata de língua
estrangeira,
eles precisam
ouvir muitas
coisas. Baixo
musicas e
seleciono-as.
Que agora as
pessoas podem
postas suas
idéias, e no
wikipédia que
era um dos
melhores, já não
é mais
confiável. Por
isso, devemos
ter
conhecimento
para ter certeza
de que o que foi
postado está
correto.03 Em casa
quando tem
tempo
Levo os livros
da escola,
procuro na
internet.
Computador,
DVD, TV
Pesquisa,
pendrives
No manuseio
dos
computadores.
04 Com colegas na
escola
Sim, com a
diminuição do
nº de alunos por
turma no Ensino
Médio foi
necessário
compactar mais
os conteúdos
necessitando
maior tempo
para preparar
as aulas e as
horas atividades
não aumentam;
Deveria
aumentar o
Tv, pendrive,
Vídeo/CD, Som,
Computadores,
Livros para
pesquisa,
quadro branco
(temos só
quadro de giz)
- Retiro
atividades de
sites
educacionais
(só matematica,
dia-a-dia
educação,
Smartkids)
desafios, jogos.
- Leitura dos
artigos, textos
para preparar
as aulas com
novidades
sempre
procurando
- O grande nº de
alunos em sala
de aula dificulta
atividades
diferenciadas,
inclusive o uso
do laboratório
de informática é
prejudicado;
- Baixar vídeo e
transformar para
Tv pendrive.
6
número de
hora-atividade.
apresentar no
nível da série as
informações.05 Em casa
quando tem
tempo
Sim, encontrar o
material
adequado
Vídeos,
relaciona com a
matéria.
Uso texto e
quando consigo
vídeos e filmes
Nem todo
material
tecnológico
funciona
perfeitamente.
Para mim o uso
do notebook em
sala de aula
seria o ideal.06 Na escola, mas
na maioria das
vezes sozinha,
pois não
consigo
compartilhar, e
os recursos
preparo em
casa.
Sim, porque
como as turmas
são
heterogêneas
nem sempre
conseguimos
superar as
dificuldades.
Revistas,
jornais, tv
pendrive,
música, vídeos,
slides.
Vídeos do dia-a-
dia, atualidades,
textos do dia-a-
dia, musicas,
etc.
Até o momento,
algumas vezes
o formato não
adequado, falta
ou queda de
energia muito
comum em
nossa região.
07 Com colegas na
escola
Sim, as
pesquisas
precisam de
tempo e as
correrias do dia-
a-dia e os
afazeres que
você prepare
uma boa aula. A
implantação de
1/3 de hora
atividade para
que possamos
ler, pesquisar e
estudar para
melhorar nossa
prática.
- Quadro branco
para substituir o
de giz;
Um ventilação
adequada, para
que os alunos e
professores
sintam-se bem
no ambiente da
sala de aula
(com dias
muitos quentes
ou dias frios) tv
pendrive, som,
projetor e
computadores.
- Para
enriquecer a
preparação dos
conteúdo, além
do que o livro
contempla;
Para aprimorar
os
conhecimentos
já adquiridos
para se
trabalhar de
uma forma
diferente e mais
lúdica na sala
de aula.
- Principalmente
pela falta de
domínio no
manuseio de
ferramentas
relacionadas a
internet e
preparação dos
conteúdos para
uso na tv
pendrive.
- Achar
conteúdos
trabalhador de
forma diferente
do que estão
contemplados
7
no livro. 08 Nas horas
atividades
Pouco tempo
nas horas
atividades e
falta da
companhia dos
colegas (horário
não compatível)
Dvd, projetor de
imagens, Tv
pendrive,
computador.
Utilizando
pequenos
vídeos, imagens
em ciências de
vários seres
vivos, textos
para pesquisa,
atividades
relacionadas
aos conteúdos.
Apoio de
profissionais
para a
preparação
anterior do
material
tecnológico a
ser utilizado.
09 Com colegas na
escola e
individual
Sempre falta
tempo, pois
material tem
bastante, a
internet é rica
em material,
mas é muito
lenta.
Computador, Tv
pendrive,
Para pesquisas. A conexão de
internet que é
fraca; Vídeos e
slides que
precisam ser
convertidos para
a Tv pendrive.
10 Com colegas na
escola
Geralmente
não, apenas
algumas
duvidas, mas
com leituras,
pesquisas tudo
se resolve.
Dvd, Pendrive,
computador, tv
multimídia, etc.
Pesquisas,
notícias, relatos,
slides, imagens.
Algumas vezes,
no manuseio
dos
equipamentos.
11 Nas horas
atividades
Algumas:
preparar
atividades
diferenciadas
para alunos que
não aceitam ou
se recusam a
fazer atividades
propostas em 1º
plano.
Dvd, pendrive,
tv multimídia,
sons,
computador.
Pesquisando
textos, relatos,
regras, modelos
de atividades
com os alunos
diretamente no
laboratório,
noticias,
acontecimentos,
elaboração de
slides e
apresentações.
Falta de
conhecimento
com material
tecnológico
usado nas
escola, as quais
são diferentes
dos demais.
8
12 Com colegas na
escola
Sim, nem
sempre é
possível
encontrar
conteúdo
adequado para
a organização
das aulas.
Algumas vezes
a aula planejada
não é
condizente com
o desempenho
da turma,
Tv pendrive,
vídeos,
multimídia, etc.
Baixando
vídeos
relacionados ao
conteúdo a ser
trabalhado,
textos e
imagens para
montagem de
slides, etc.
Utilização de
programas para
baixar vídeos,
slides, etc.
13 Nas horas
atividades na
escola e em
casa
Sim, a ausência
de materiais,
principalmente
na disciplina de
inglês.
Cd, para
audição da L. E.
Tv pendrive.
Atividades
diferenciadas,
ilustrações,
motivação dos
alunos.
Os problemas
na escola com
os
computadores;
As dificuldades
com o uso do
Pendrive
(Formas para
salvar
documentos)14 Em casa quanto
tem tempo
A principal
dificuldade é o
pouco tempo na
escola, devido
ao numero
reduzido de
horas
atividades.
A Tv pendrive é
uma tecnologia
necessária para
melhor ilustrar
as aulas e
também o
acesso a
internet.
Para dinamizar
as aulas,
ilustrando os
conteúdos com
vídeos,
imagens.
A formatação
exigida pela tv
pendrive para
os vídeos e
imagens. Em
alguns
momentos
demora na
conexão a
internet.15 Com colegas na
escola;
Em casa quanto
tem tempo;
A maior
dificuldade é o
tempo, pois é
muito restrito na
Tv pendrive,
Multimídia.
De acordo com
os conteúdos
propostos no
plano procuro
9
Sozinha, na
hora atividade.
hora atividade,
além da
preparação de
aulas, temos as
correções dos
trabalhados
desenvolvidos.
Assim sendo, o
tempo acaba
não sendo
suficiente.
selecionar
materiais que
complementem
o assunto
trabalhado.
16 Com colegas na
escola
Sim, falta de
tempo, pois a
hora atividade é
pouca e o
pouco acesso a
internet para
pesquisar o
complemento
das aulas.
A tv pendrive,
data show,
DVD.
Pesquisando
para
complementar o
conteúdo a ser
ou já
trabalhado.
O pouco
conhecimento
no
funcionamento
das tecnologias.
17 Em casa
sempre
Não Conseguir
baixar vídeos da
internet
Mais textos e
mapas
Capacitação.
18 Com colegas na
escola
O que mais
interfere na
preparação de
aula, é o tempo
para poder
pesquisar
atividades
diversificadas
referente aos
conteúdos.
O Uso da
pesquisa na
internet, tv
pendrive, o uso
de
computadores
na sala de
informática e
DVD.
De acordo com
o conteúdo,
procuro
atividades
diversificadas,
assuntos
(conteúdos)
para
complementar
as informações
sobre os
conteúdos
trabalhados.
(Dicas,
informações,
O tempo para
poder fazer uso
de pesquisas,
muitas vezes,
não é suficiente
para obter um
resultado
satisfatório. E o
funcionamento
das maquinas,
nem sempre
está em ordem,
funcionando.
10
experiências...)19 Hora atividade
sozinha
Não, as vezes
preciso fazer
mudanças no
decorrer das
aulas.
Tv pendrive,
computador.
Pesquisa, jogos,
vídeos
(recortes)
- Falta de tempo
para preparar
slides;
Minha disciplina
oferece pouca
teoria, a
resolução de
exercícios deve
ser feitas no
quadro.20 Em casa
quando tem
tempo
Não Computador, TV
pendrive, vídeo,
DVD.
Selecionando
os conteúdos
com
antecedência,
vídeos do
youtube,
ilustrações,
aulas de power
point.
Praticamente
não encontro
dificuldades no
uso das novas
tecnologias.
21 Com colegas na
escola, mas
também
individual
Para preparar
as aulas é
preciso tempo,
espaço próprio
e material
adequado. O
sistema Paraná
Digital é lento e
dificulta o bom
andamento dar
pesquisas e
baixa dos
conteúdos.
Tv, sala de
informática,
biblioteca.
Pesquisa de
textos,
atividades,
conteúdos,
vídeos,
recortes, etc.
Preciso de
curso para
melhor
pesquisar e
organizar os
conteúdos nos
pendrive.
Pesquisa na
internet com os
alunos.
22 Em casa
quando tem
tempo
Acredito que a
maior
dificuldade é a
falta de tempo
A utilização da
TV pendrive,
pois com ela
podemos
passar vídeos e
Para
incrementar o
contexto do
livro, para retirar
vídeos para
Por enquanto
não encontrei.
11
slides. ilustrar as aulas.23 Em casa
quando tem
tempo
Sim, se o
conteúdo está
adequado com
o aluno.
TV pendrive,
Laboratório de
informática.
Os conteúdos
da internet são
utilizados como
um apoio no
preparo das
aulas. Utiliza-o
tanto para
pesquisa
teórica, como
para a busca de
atividades
diferenciadas.
A principal
dificuldade é o
manuseio
destas
tecnologias.
24 Em casa
quando tem
tempo
Geralmente não
tenho
dificuldades.
Porém, as
vezes a falta de
tempo se
caracteriza
como uma
dificuldade.
Imagens,
vídeos,
laboratórios de
informática,
jogos. A bem da
verdade, todas
as tecnologias,
sem bem
utilizadas,
complementam
as aulas.
Preparando
slides, baixando
musicas,
imagens, textos
complementare
s.
A falta de total
entendimento
sobre o
funcionamento
destas
tecnologias.
25 Em casa
quando tem
tempo
Muitas,
principalmente
pela falta de
material
didático, pois
preparo minhas
aulas em casa.
Gravar
programinhas;
- Baixar
pequenos
vídeos curtos;
- Atividades
diferentes para
reforçar o
conteúdo;
Imprimindo e
repassando aos
alunos;
- Pesquisando.
Muitas,
principalmente
baixar para
copiar no
pendrive em CD
e outros.
26 Com colegas na
escola
Algumas,
muitas vezes
preparamos
aulas e não
conseguimos
Gosto de utilizar
a TV pendrive,
laboratório de
informática,
recursos de
Pesquisas com
imagens,
atividades
complementare
s, quis sobre os
Na maioria das
vezes a maior
dificuldades é a
falta de energia,
o não
12
aplicá-las
naquele
momento.
Temos que
sempre ter um
apoio.
áudio com
paródias e de
vez em quando
data-show.
Esses recursos
fazem a
articulação
teoria e prática
complementand
o os conteúdos
de forma
interativa.
conteúdos,
cartuns, chages
e infográficos
que permitem a
abordagem dos
fatos históricos
com grande
quantidade de
informações.
funcionamento
da sala de
informática.
27 Com colegas na
escola
Um pouco.
Quando
precisa-se do
uso da internet
que na hora
atividade está
ocupada por
alunos
pesquisando ou
fora do sistema.
Material tem
diversos.
Computador,
internet, TV
Pendrive.
Com imagens,
textos, originais
retirados de
revistas ou
jornais,
músicas.
Não saber
manusear
corretamente.
Preciso de mais
capacitação.
Gráficos com os resultados da pesquisa1. Como você planeja suas aulas:
13
2. Quais dificuldades você enfrente no preparo de suas aulas?
3. Quais recursos tecnológicos você vê como necessários para o bom andamento de suas aulas?
14
4. Como você usa conteúdos da internet para incrementar as aulas?
15
5. Que dificuldades você encontra no uso das tecnologias na sua
escola?
Questões para trabalhar em grupo de três professores
- Tendo como base as informações obtidas no filme e na pesquisa,
apresentem suas contribuições:
a) Que papéis a escola desempenha na sociedade que vivemos?
b) Que procedimentos didáticos podemos destacar daqueles apresentados no
filme?
c) Como podemos utilizar os conhecimentos dos alunos como componentes
da didática no cotidiano em sala de aula?
d) Lembrando os dados apresentados na pesquisa, quais os desafios que se
destacam no planejamento de suas aulas?
Utilizando o laboratório de informática, sistematizar as conclusões e digitá-las.
Vídeos de complemento
Pesquisar em blogs: http://profmanuela.blogspot.com/
16
Como entender a função da escola se não temos subsídios que nos ajudam a
compreender os problemas pelas quais a educação hoje enfrenta? Vídeo 5,16min.
Outro 9,50min. A Escola serve pra que?
Promover debate com todos.
AvaliaçãoCom o seu grupo manifeste sua opinião, registre e após compartilhe com
todos:
a) A escola serve para que?
b) Qual a função social da escola?
c) A escola está dando conta da sua função? Explique.
d) Quais os desafios que você enfrenta nas suas funções de
planejamento e docência?
II- OFICINAObjetivos: Realizar aprofundamento teórico sobre os temas: Educação,
didática e Novas tecnologias
Metodologia: Fazer leitura do texto disponibilizado pelo professor PDE.
Também pesquisar na web (Google books) os conceitos apresentados:
Texto para estudo e debate com os professores
Noções de Educação, Didática e Tecnologias Sabe-se que as origens da Educação fazem parte da história da civilização.
Sua origem foi com a Paidéia grega e como afirma Saviani (2008, p. 1):
“Efetivamente a educação aparece como uma realidade irredutível nas sociedades
humanas. Sua origem confunde-se com as origens do próprio homem”.
Nota-se que escola, para atender as políticas nas ultimas décadas, passou a
matricular um número cada vez maior de estudantes. Discussões sobre o papel do
ensino são constantes. Conforme (DCES – SEEP, PR 2008 p. 14) se pergunta:
Quem são os sujeitos das escolas públicas? De onde vêm? Que referências sociais
17
e culturais trazem para a escola? Assim, as reflexões sobre o currículo escolar e a
qualidade do ensino têm ganhado um grande campo de debate. A educação,
portanto, é um dos grandes desafios da sociedade atual. Educadores, diante dos
mais variados obstáculos buscam aperfeiçoamento e renovação de suas práticas.
Mas até que ponto os educadores efetivamente reelaboram a sua prática?
Os avanços na ciência e na tecnologia proporcionaram nas últimas décadas,
grandes desafios, principalmente aos professores. A produção de conhecimento nas
diversas áreas modificou as bases culturais. Sabe-se que a educação como conceito
de ensinar, instruir e proporcionar conhecimentos para as necessidades existentes
teve grandes mudanças com as novas tecnologias. Podemos entender como a
presença dos inúmeros recursos disponíveis como ferramentas para desenvolver os
processos de planejar o ensino-aprendizagem e alcançar melhores resultados.
Vani Moreira Kenski, em seu livro Educação e tecnologias: O novo ritmo da
informação (2007, p. 18) afirma: “[...] a Educação também é um mecanismo
poderoso de articulação das relações entre poder, conhecimento e tecnologias”.
Assim, a educação com este novo entendimento se torna exigência do processo
geral do trabalho. Quanto aos instrumentos didático-pedagógicos utilizados pelos
professores para o planejamento das suas aulas, muita coisa mudou. Admitamos
concordar com a opinião de: Valente (2007, p. 87) “Não há mais necessidade de
salas de aulas quadradas, com carteiras quadradas e quadro-negro quadrado,
apesar de muitos ambientes de aprendizagem virtual tentarem copiar o modelo da
sala de aula.”
Para melhor esclarecer o conceito de didática nos recorremos à opinião de
Libâneo (1994, p.22) “é o principal ramo de estudo da pedagogia para poder estudar
melhor os modos e condições de realizar-mos o ensino e a instrução. Campo de
conhecimento que investiga o processo de ensinar a aprender”. Entendemos que a
didática tem como função básica antecipar em forma do planejamento escolar, as
ações e ferramentas a serem utilizadas na sala de aula. Fazer a previsão dos
recursos tecnológicos que irá utilizar com vistas de bem desenvolver o conteúdo
escolar previsto no currículo de ensino.
A presença das tecnologias na escola na forma do uso da Web no laboratório
de informática e a tv pendrive nas salas de aula, novos tempos e espaços de
aprendizagem devem ser considerados. A internet motivou a virtualização dos
espaços de conhecimento e da inteligência. São fatores que proporcionam a
18
potencialização de pensamento e criam o movimento dialético de desequilíbrio e
reconstrução de conhecimentos.
O conceito de virtual se torna presente no ambiente escolar, no planejamento
escolar, bem como em sala de aula. Para entendermos nos recorremos a levy
(1996, p 47) “É virtual toda entidade desterritorializada, capaz de gerar diversas
manifestações concretas em momentos e locais determinados, sem, contudo estar
ela mesma presa a um lugar ou tempo particular.”
Atualmente crescemos no mundo que tudo envolve com tecnologias. Logo
percebemos que podemos atuar de modo virtual com diferentes lugares ao mesmo
tempo. As práticas escolares entre professores e alunos podem potencialmente criar
melhores conexões. Ambientes de trocas e criações dinâmicas de conteúdos e
informações. As novas tecnologias abrem possibilidades para fazê-lo pedagógico, a
construção do conhecimento, valorizando o potencial das novas linguagens.
Lembrando o que afirma Levy (1996, p. 158) “as pessoas que se interligam formam
uma verdadeira teia que propicia a construção de um saber coletivo”.
Sobre os novos desafios educacionais, Ednéia Santos e Lyan Alves (2006, p.
46) afirmam que “[...] o gerenciamento de novos tempos, espaços, bem como a
aquisição do domínio sobre as tecnologias pelos professores, deverá ser
preocupação dos cursos de formação em qualquer modalidade, grau ou tipo”.
Atualmente as tecnologias de informação e comunicação assumem um triplo papel
funcional: ferramenta, instrumento e recurso pedagógico. As tecnologias na versão
otimista de transformação da sociedade, afirmam o mundo sem fronteiras. A versão
pessimista consiste em controle social, cultural e político. O cidadão passa a ser
vigiado e perde sua privacidade. Torna-se necessário um constante processo de
reflexão sobre o papel das tecnologias, principalmente na escola. A educação tem
procurado construir novas estratégias pedagógicas sob a influência do uso dos
novos recursos tecnológicos para promover a efetivação de um currículo escolar
diversificado em seus diversos campos. Assim, o uso das tecnologias na educação,
além de construir uma prática libertadora, contribui para a inclusão digital. Cabe aos
agentes do currículo se apropriar criticamente das tecnologias de forma a
incrementar as práticas educacionais, considerando o seu potencial, a força de
mobilizar e oportunizar novas formas de ver, ler e escrever o mundo.
Sabemos do potencial do uso das novas tecnologias e no trabalho didático do
professor. Convivemos na sociedade onde tudo é tecnológico. Assim para o
19
processo de planejamento do ensino se torna fundamental articular as práticas
escolares com a força, das ferramentas tecnológicas para bem efetivar o ensino-
aprendizagem.
Sobre o uso da Web no contexto escolar, Pierre Levy em Cibercultura (1999,
p. 157) afirma: “Na Web, tudo se encontra no mesmo plano, e, no entanto, tudo é
diferenciado. Articulado, uma multiplicidade aberta de pontos de vista”. Assim a
educação, a escola e o trabalho do professor são fundamentais para conhecer os
conteúdos escolares, estabelecer novas relações com a cibercultura e com o que é
pedagógico na sala de aula. Assim, a aprendizagem coletiva e o novo papel do
professor devem ser repensados. É certo que estamos vivendo a abertura de um
espaço novo de comunicação no ciberespaço e cabe a cada um de nós explorarmos
as potencialidades de aprender, descobrir e, principalmente compartilhar.
Professor Pedagogo – PDE – Airton José Zanelatto
Pesquisar no Google Books os conceitos de:
a) Educação;
b) Didática;
c) Planejamento Pedagógico;
d) Virtual;
e) Novas tecnologias Educacionais;
f) Formação continuada.
Realizar Plenária de apresentação dos temas pesquisados:
Vídeo para reflexãoMestrado da vida 11min. Disponível em www.diadia.pr.gov.br//tvpendrive
Socializar as opiniões
Avaliação em duplasa) Elaborem um conceito de Educação para o momento em que vivemos.
20
b) Atualmente o que é imprescindível para as ações didáticas dos
professores?
c) Como podemos transformar a web em ferramenta pedagógica visando
a melhoria da qualidade do ensino?
III – OFICINAObjetivos: Realizar estudo bibliográfico relativo aos desafios para a
Educação do Futuro na sociedade cada vez mais globalizada.
Metodologia: Na web pesquisar o texto “Os sete saberes necessários para a
Educação do futuro”. Proceder a leitura, discussão e responder os questionamentos.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/edgarmori...
Texto para leitura e debate com os professores: Os sete saberes necessários à educação do futuro. (Edgar Morin)
Os sete saberes necessários à educação do futuro não têm nenhum
programa educativo escolar ou universitário, e aliás não está concentrado no
primário, nem no secundário, nem no ensino universitário, mas aborda problemas
específicos para cada um desses níveis que precisam ser apresentados, porque
dizem respeito aos setes buracos negros da educação completamente ignorados,
subestimados ou fragmentados nos programas educativos, que, na minha opinião,
devem ser colocados no centro das preocupações da formação dos jovens que,
evidentemente, se tornarão cidadãos.
O primeiro buraco negro diz respeito ao conhecimento. Por quê?
Porque, naturalmente, o ensino dá conhecimento, fornece conhecimento,
saberes. Porém, nunca se ensina o que é o conhecimento, apesar de ser muito
importante saber o que é o conhecimento, tendo em vista que nós sabemos que o
problema chave do conhecimento é o erro e a ilusão.
Ao examinarmos as crenças do passado, concluímos que a maioria delas
contém erros e ilusões, mesmo quando pensamos há vinte anos atrás e
constatamos como erramos e nos iludimos sobre o mundo e a realidade. E por que
isso é tão importante? Porque o conhecimento nunca é um reflexo ou espelho da
realidade. O conhecimento é sempre uma tradução, seguida de uma reconstrução.
Mesmo no fenômeno da percepção em que os olhos recebem estímulos luminosos
que são transformados, decodificados, transportados a um outro código, e esse
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código binário transita pelo nervo ótico, atravessa várias partes do cérebro e isto é
transformado em percepção, logo a percepção é uma reconstrução. Tomemos o
exemplo da percepção constante que é a imagem do ponto de vista da retina: as
pessoas que estão perto, parecem muito maiores do que aquelas que estão mais
distantes, pois, a distância, o cérebro não registra e reconstitui uma dimensão
idêntica para todas as pessoas, assim como os raios ultravioletas e infravermelhos
que nós não vemos, mas sabemos que eles estão aí e nos impõem uma visão
segundo as suas incidências. Portanto, temos percepções, ou seja, reconstruções,
traduções da realidade, e toda tradução comporta o risco de erro, como dizem os
italianos “tradotore/traditore”.
Assim como sabemos também que não há nenhuma diferença intrínseca
entre uma percepção e uma alucinação. Por exemplo: se tenho uma alucinação e
vejo Napoleão ou Júlio César, não há nada que me diga que estou enganado,
exceto o fato de saber que eles estão mortos. Mas são os outros que vão me dizer
se o que vejo é verdade ou não, quero dizer com isso que estamos sempre
ameaçados pela alucinação. Até nos processo de leitura, por exemplo, isto
acontece. Nós sabemos que não seguimos a linha do que está escrito, pois, às
vezes, nossos olhos saltam de uma palavra para outra, ou um grupo de palavras e
reconstrui o conjunto de uma maneira quase alucinatória, ou seja, neste momento é
o nosso espírito que colabora com o que nós lemos. E não reconhecemos os erros
porque deslizamos neles, é o mesmo que acontece, por exemplo, quando há um
acidente de carro, as versões e as visões do acidente são completamente
diferentes, principalmente, pela emoção e o fato das pessoas estarem em ângulos
diferentes.
No plano histórico há erros, se me permitem o jogo de palavras, histéricos.
Tomemos um exemplo um pouco distante de nós; os debates sobre a Primeira
Guerra Mundial, uma época em que a França e a Alemanha tinham partidos
socialistas fortes, potentes e muito pacifistas, e que, evidentemente, eram contrários
a guerra que se anunciava, mas, do momento em que se desencadeou a guerra, os
dois partidos se lançaram, massivamente, a uma campanha de propaganda cada
um imputando ao outro os atos mais ignóbeis, isto durou até o fim da guerra. Hoje,
podemos constatar com os eventos trágicos do Oriente Médio a mesma maneira de
tratar a informação, cada um do seu lado prefere camuflar a parte que lhes é
desvantajosa para colocar em relevo a parte criminosa do outro.
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Este problema se apresenta de uma maneira perceptível e muito evidente,
porque as traduções e as reconstruções são também um risco de erro e muitas
vezes o maior erro é de pensar que a idéia é a realidade, tomar a idéia como algo
real é confundir o mapa com o terreno.
Outras causas de erro são as diferenças culturais, sociais e de origem. Cada
um pensa que suas idéias são as mais evidentes e esse pensamento leva à idéias
normativas e as que não estão dentro desta norma, que não são consideradas
normais, são julgadas como um desvio patológico e são rejeitadas como ridículas,
não somente no domínio das grandes religiões ou das ideologias políticas, mas
também das ciências, quando Watson e Crick decodificaram a estrutura do código
genético, o DNA (ácido deoxyribonucleico), que surpreendeu e escandalizou a
maioria dos biólogos que não pensavam que isto poderia ser transcrito em
moléculas químicas. Foi preciso muito tempo para que essas idéias pudessem ser
impostas e aceitas.
Na realidade as idéias adquirem consistência como os deuses nas religiões, é
algo que nos envolvem e nos dão ordens e nos dominam a ponto de nos levar a
matar ou morrer. Lenin dizia: “Os fatos são teimosos, mas na realidade as idéias
são ainda mais teimosas do que os fatos e resistem aos fatos durante muito tempo”.
Portanto, o problema do conhecimento não deve ser um problema restrito aos
filósofos, é um problema de todos e que cada um deve levá-lo em conta muito cedo
e explorar as possibilidades de erro para ter condições de ver a realidade, porque
não existe receita milagrosa.
O segundo buraco negro é que não ensinamos as condições de um
conhecimento pertinente, isto é, de um conhecimento que não mutila o seu objeto.
Por que? Porque nós seguimos em primeiro lugar, um mundo formado pelo ensino
disciplinar e é evidente que as disciplinas de toda ordem que ajudaram o avanço do
conhecimento são insubstituíveis, o que existe entre as disciplinas é invisível e as
conexões entre elas também são invisíveis, isto não significa que seja necessário
conhecer somente uma parte da realidade, é preciso ter uma visão que possa situar
o conjunto. É necessário dizer que não é a quantidade de informações, nem a
sofisticação em Matemática que podem dar sozinhas um conhecimento pertinente, é
mais a capacidade de colocar o conhecimento no contexto.
A economia, que é das ciências humanas, a mais avançada, a mais
sofisticada, tem um poder muito fraco e erra muitas vezes nas suas previsões,
23
porque está ensinando de um modo que privilegia o cálculo e esquece todos os
outros fatores, os aspectos humanos; sentimento, paixão, desejo, temor, medo.
Quando há um problema na bolsa, quando as ações despencam, aparece um fator
totalmente irracional que é o pânico, que, freqüentemente, faz com que o fator
econômico tenha a ver com o humano, e por sua vez se liga à sociedade, à
psicologia, à mitologia. Essa realidade social é multidimensional, o econômico é uma
dimensão dessa sociedade, por isso, é necessário contextualizar todos os dados.
Se não houver os conhecimentos históricos e geográficos para contextualizar,
cada vez que aparece um acontecimento novo que nos faz descobrir uma região
desconhecida, como o Kosovo, o Timor ou Serra Leoa, não entendemos nada.
Portanto, o ensino por disciplina, fragmentado e dividido, impede a capacidade
natural que o espírito tem de contextualizar, é essa capacidade que deve ser
estimulada e deve ser desenvolvida pelo ensino de ligar as partes ao todo e o todo
às partes. Pascal dizia, já no século XVII, e que ainda é válido: “Não se pode
conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer as
partes”.
O contexto tem necessidade, ele mesmo, de seu próprio contexto e,
atualmente, o conhecimento deve se referir ao global. O global sendo, bem
entendido, a situação de nosso planeta, onde, evidentemente, os acidentes locais
têm repercussão sobre o conjunto e as ações do conjunto sobre os acidentes locais,
o que foi comprovado depois da guerra do Iraque, da guerra da Iugoslávia e
atualmente com o conflito do Oriente Médio.
O terceiro aspecto é a identidade humana. É curioso que nossa identidade
seja completamente ignorada pelos programas de instrução.
Podemos perceber alguns aspectos do homem biológico em Biologia, alguns
aspectos psicológicos em Psicologia, mas a realidade humana é indecifrável.
Somos indivíduos de uma sociedade e fazemos parte de uma espécie. Mas
estamos em uma sociedade e a sociedade está em nós, pois desde o nosso
nascimento a cultura se imprime em nós. Nós somos de uma espécie, mas ao
mesmo tempo a espécie é em nós e depende de nós. Se nos recusamos a nos
relacionar sexualmente com um parceiro de outro sexo nós acabamos com a
espécie. Portanto, o relacionamento entre indivíduo-sociedade-espécie é como a
trindade divina, um dos termos gera o outro e um se encontra no outro. A realidade
humana é trinitária.
24
Eu creio que se pode fazer convergir todas as ciências sobre a identidade
humana. Um certo número de agrupamento disciplinar vai favorecer esta
convergência. É necessário reconhecer que na segunda metade do século XX,
houve uma revolução científica, reagrupando as disciplinas em ciências
pluridisciplinares. Assim, há a cosmologia, as ciências da terra, a ecologia e a pré-
história. Tome-se a cosmologia que, efetivamente, utiliza a microfísica, os
aceleradores de partículas para imaginar os primeiros segundos do universo, utiliza
a observação e pratica uma reflexão filosófica sobre o mundo como Hubert Reeves,
como Hawkins, como Michel Cassé e tantos outros. Eles refletem sobre o universo
incrível no qual vivemos. Mas o que é importante para a identidade humana, é saber
que estamos neste minúsculo planeta perdidos no cosmos. Nossa missão não é
mais a de conquistar o mundo como acreditava Descartes, Bacon e Marx. Nossa
missão se transformou em civilizar o pequeno planeta em que vivemos.
Por outro lado, as ciências da terra nos inscrevem neste planeta que é
formado por fragmentos, fragmentos cósmicos de uma explosão de sóis anteriores e
resta saber como estes fragmentos reunidos, aglomerados puderam criar uma tal
organização, uma auto-organização para nos dar este planeta. É necessário mostrar
que ele gerou a vida, e a nós somos; filhos da vida. A biologia, a teoria da evolução,
nos prova como nós trazemos dentro de nós efetivamente o processo de
desenvolvimento da primeira célula vivente que se multiplicou e se diversificou.
Quando sonhamos sobre nossa identidade, devemos pensar que temos partículas
que nasceram no despertar do universo, temos os átomos de carbono que se
formaram em sóis anteriores ao nosso, pelo encontro de três núcleos de hélio que
se constituíram em moléculas e neuromoléculas na terra. Somos filhos do cosmo,
mas nos transformamos em estranhos pelo nosso conhecimento e pela cultura.
Portanto, é preciso ensinar a unidade dos três destinos, porque somos
indivíduos, mas como indivíduos somos cada um, um fragmento da sociedade e da
espécie homo sapiens a qual pertencemos, e o importante é que somos uma parte
da sociedade, uma parte da espécie, seres desenvolvidos sem os quais a sociedade
não existe, a sociedade só vive dessas interações.
È importante, também mostrar que, ao mesmo tempo que o ser humano é
múltiplo, existe a sua estrutura mental que faz parte da complexidade humana, isto
é, ou vemos a unidade do gênero e esquecemos a diversidade das culturas, dos
indivíduos, ou vemos a diversidade das culturas e não vemos a unidade do ser
25
humano. Esse problema vem causando polêmicas desde o século XVIII, quando
Voltaire disse: “Os chineses são iguais a nós, têm paixões, choram”. E Herbart, o
pensador alemão, afirmou:
“Entre uma cultura e outra não há comunicação, os seres são diferentes”. Os
dois tinham razão, mas na realidade essas duas verdades têm que ser articuladas,
nós temos os elementos genéticos da nossa diversidade e, é claro, os elementos
culturais da nossa diversidade.
È preciso lembrar que rir, chorar, sorrir, não são atos aprendidos ao longo da
educação, são inatos e modulados de acordo com a educação.
Heigerfeld fez uma observação sobre uma jovem surda, muda de nascença
que ria, chorava e sorria. Atualmente, estudos demonstram que o feto começa a
sorrir no ventre da mãe, talvez, porque não saiba o que o espera depois...
Mas isso nos permite entender a nossa realidade, nossa diversidade e
singularidade. Chegamos, então, ao ensino da literatura e da poesia, elas não
devem ser consideradas como secundárias e não essenciais. A literatura é para os
adolescentes uma escola de vida e meio para se adquirir conhecimentos. As
ciências sociais vêem categorias e não indivíduos sujeitos a emoções, paixões e
desejos. A literatura, ao contrário, como nos grandes romances de Tolstoi, aborda o
meio social, o familiar, o histórico e o concreto das relações humanas com uma força
extraordinária.
Podemos dizer que as telenovelas também nos falam sobre problemas
fundamentais do homem; o amor, a morte, a doença, o ciúme, a ambição, o dinheiro.
Temos que entender que todos esses elementos são necessários para entender que
a vida não é aprendida somente nas ciências formais e a literatura tem a vantagem
de refletir a complexidade do ser humano e a quantidade incrível de seus sonhos.
Como James Joyce, por exemplo, que ao criar um personagem, mostrava que uma
pessoa pode ter sentimentos totalmente diversos. Ou como o herói de Dostoïewsky,
em O Idiota que não sabe se a jovem está apaixonada por ele e no fim da trama,
depois de ter sofrido muito, encontra um amigo que lhe diz: “mas que imbecil você é,
não entendeu que ela o ama”. Isto pode acontecer com qualquer pessoa, a
dificuldade de saber o que o outro pensa e sente.
Marcel Proust mostrou em Um amor de Swan , o que ele chamava de
intermitências do coração, que uma pessoa pode se apaixonar, esquecer-se da
pessoa desejada e voltar a amá-la. Neste romance o herói sofre durante anos de
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ciúmes por causa de uma mulher e quando ele não está mais apaixonado, ele diz:
“mas eu sofri tanto por uma mulher que não me amava e que nem era meu tipo”.
Então, podemos compreender a complexidade humana através da literatura,
enquanto que a poesia nos ensina a qualidade poética da vida, essa qualidade que
nós sentimos diante de fatos da realidade.
Como, por exemplo, os espetáculos da natureza: o céu de Brasília que é tão
bonito. É essa poesia que nos dá força e nos ensina a qualidade poética da
vida, porque ela não é somente uma prosa que se deve fazer por obrigação. A vida
é viver poeticamente na paixão, no entusiasmo.
Para que isso aconteça devemos fazer convergir todas as disciplinas
conhecidas para identidade e para a condição humana, ressaltando a noção de
homo sapiens ; o homem racional e fazedor de ferramentas, que é, ao mesmo
tempo, louco e está entre o delírio e o equilíbrio no mundo da paixão em que o amor
é o cúmulo da loucura e da sabedoria. O homem não se define somente pelo
trabalho, mas pelo jogo. Não só as crianças gostam de jogar, os adultos também
gostam e por isso vemos partidas de futebol. Nós somos homo ludens pois não
existe apenas o homo economicus que só vive em função do interesse econômico.
Há, também o homo mitologicus, isto é, vivemos em função de mitos e crenças.
Enfim, há o homem prosaico e poético, como dizia Hölderling: “O homem habita
poeticamente na terra, mas também prosaicamente e se a prosa não existisse, não
poderíamos desfrutar da poesia”.
O quarto aspecto é sobre a compreensão humana. Nunca se ensina sobre
compreender uns aos outros, como compreender nossos vizinhos, nossos parentes,
nossos pais. O que significa compreender? A palavra compreender vem de
compreendere em latim, que quer dizer: colocar junto todos os elementos de
explicação, quer dizer, não ter somente um elemento de explicação, mas diversos.
Mas a compreensão humana vai além disso, porque na realidade ela comporta uma
parte de empatia e identificação, o que faz com que se compreenda alguém que
chora, por exemplo, não é analisando as lágrimas no microscópios, mas porque
sabe-se do significado da dor, da emoção, por isso é preciso compreender a
compaixão que quer dizer sofrer junto, é isto que permite a verdadeira comunicação
humana.
No entanto, há os verdadeiros inimigos da compreensão, porque não existe a
preocupação de ensiná-la. Na realidade, isto está se agravando, cada vez o
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individualismo aparece mais, estamos vivendo numa sociedade individualista, que
favorece o sentido de responsabilidade individual, que desenvolve o egocentrismo, o
egoísmo que, consequentemente, alimenta a auto-justificação e a rejeição ao
próximo.
A raiva leva a vontade de eliminar o outro e tudo que pode aborrecer, e de
certa maneira isto favorece ao que os ingleses chamam de self-deception, isto é,
mentir a si mesmo, pois o egocentrismo vai tramando sempre o negativo e
esquecendo dos outros elementos. A redução do outro é o que impede a
compreensão, a visão unilateral, a falta de inteligência da complexidade humana.
Outro aspecto da incompreensão é a indiferença que nos bloqueia a compreensão.
E, por este lado, é interessante abordar o cinema, que os intelectuais acusam de
alienante, mas que é uma arte que ensina a superar a indiferença, pois transforma
em heróis, os invisíveis sociais, ensinando a vê-los por um outro prisma, como por
exemplo, Charlie Chaplin que sensibilizou platéias inteiras com o seu personagem
do vagabundo, ou Coppola, quando popularizou os chefes da Máfia com “O Chefão”,
ou a complexidade dos personagens de Shakspeare: reis, gangsters, assassinos e
ditadores. No cinema como na filosofia de Heráclito: “Despertados, eles dormem”.
Estamos adormecidos, apesar de despertos, pois diante da realidade tão complexa,
mal percebemos o que se passa ao nosso redor.
Por isso, é importante este quarto ponto: compreender não só os outros como
a si mesmo, a necessidade de se auto-examinar, de analisar a auto-justificação, pois
o mundo está cada vez mais devastado pela incompreensão que é o câncer do
relacionamento entre os seres humanos.
O quinto aspecto é a incerteza, apesar de ensinar-se só as certezas: a
gravitação de Newton, o eletromagnetismo. Atualmente, a ciência abandonou
determinados elementos mecânicos para assimilar o jogo entre certeza e incerteza
da micro-física às ciências humanas. É necessário mostrar em todos os domínios
sobretudo na história o surgimento do inesperado.
Eurípides dizia no fim de três de suas tragédias que: “os deuses nos causam
grandes surpresas, não é o esperado que chega e sim o inesperado que nos
acontece”. Ou mesmo a velha idéia de 2.500 anos, nós esquecemos sempre.
As ciências mantêm diálogos entre dados sobre os quais se podem basear
para dados hipotéticos, outros dados que parecem mais prováveis e os incertos. Os
processos físicos ou não pressupõem variações que nos levam a desordem caótica
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ou para a criação de uma nova organização, como nas teorias sobre a incerteza de
Prigogine, baseadas nos exemplos dos turbilhões de Born. Ou, analisando
retroativamente a história da vida, constata-se que ela não foi linear, que não teve
uma evolução de baixo para cima. A evolução segundo Darwin foi uma evolução
composta de ramificações a exemplo do mundo vegetal e o mundo animal.
O homem vem de uma dessas ramificações e conseguiu chegar a
consciência e a inteligência, mas não somos a meta da evolução, fazemos parte
desse processo, o que quer dizer que a história da vida foi marcada por catástrofes.
No fim da era secundária com a queda do asteróide que provocou um desastre,
matou os dinossauros e ressecou a vegetação desses animais enormes, matando-
os de fome e, por conseqüência dando oportunidade à proliferação dos mamíferos.
Assim também nas sociedades humanas, nenhuma sociedade antiga sobreviveu,
nem mesmo o império romano que parecia eterno. Todas sofreram o colapso por
uma razão ou outra. As sociedades andinas que eram mais potentes que seus
colonizadores espanhóis e cujas capitais eram muita mais ricas que Paris, Madri ou
Lisboa foram destruídas por espanhóis que chegaram com cavalos e armas
desconhecidas.
As duas guerras mundiais destruíram muito na metade do século XX, depois
da Primeira Guerra Mundial, os três grandes impérios: romanootomano, austro-
húngaro e soviético desapareceram.
Isto nos demonstra a necessidade de ensinar o que chamamos de ecologia
da ação: a atitude que se toma quando uma ação é desencadeada e escapa ao
desejo e às intenções daquele que a provocou, desencadeando influências múltiplas
que podem desviá-las até o sentido oposto ao intencionado. A história humana está
repleta de exemplos dessa natureza. O mais evidente no final do século XX foi o
projeto político de Gorbatchev que pretendeu reformar o sistema político da União
Soviética, mas provocou o começo de sua própria desagregação e implosão. Assim
tem acontecido em todas as etapas da história, o inesperado aconteceu e
acontecerá, porque não temos futuro e não temos certeza nenhuma do futuro. As
previsões não foram concretizadas, não existe determinismo do progresso. Portanto,
os espíritos têm que ser fortes e armados para afrontarem essa incerteza e não se
desencorajarem. Essa incerteza é uma incitação à coragem. A aventura humana
não é previsível, mas o imprevisto não é totalmente desconhecido.
29
Somente agora, se admite que não se conhece o destino da aventura
humana.
É necessário tomar consciência de que as futuras decisões devem ser
tomadas contando com o risco do erro e estabelecer estratégias que possam ser
corrigidas no processo da ação, a partir dos imprevistos e das informações que se
tem.
O sexto aspecto é a condição planetária, sobretudo na era da globalização no
século XX, que começou, na verdade no século XVI com a colonização da América
e a interligação de toda a humanidade, esse fenômeno que estamos vivendo hoje
em que tudo está conectado, é um outro aspecto que o ensino ainda não tocou,
assim como o planeta e seus problemas, a aceleração histórica, a quantidade de
informação que não conseguimos processar e organizar.
Este ponto é importante porque estamos num momento em que existe um
destino comum para todos os seres humanos, pois o crescimento da ameaça letal
como a ameaça nuclear se expande em vez de diminuir, a ameaça ecológica, a
degradação da vida planetária. Ainda que haja uma tomada de consciência de todos
esses problemas, ela é tímida e não conduziu a nenhuma decisão efetiva, por isso,
devemos construir uma consciência planetária.
Conhecer o nosso planeta é difícil: os processos de todas as ordens,
econômicos, ideológicos, sociais estão de tal maneira imbricados e são tão
complexos que é um verdadeiro desafio para o conhecimento. Já é difícil saber o
que acontece no plano imediato. Ortega y Gasset dizia: “Não sabemos o que
acontece, isto é o que acontece”, é necessário uma certa distância em relação ao
imediato para poder compreende-lo e atualmente em que tudo é acelerado e tudo é
complexo, é quase impossível. Mas, é preciso mostrar, é esta a dificuldade; é
necessário ensinar que não é suficiente reduzir a um só a complexidade dos
problemas importantes do planeta como a demografia, ou a escassez de alimentos,
ou a bomba atômica ou a ecologia.
Os problemas estão todos amarrados uns aos outros. Sobretudo, há, daqui
em diante, os problemas de vida e morte para a humanidade, como a arma nuclear,
como a ameaça ecológica, como o desencadeamento dos nacionalismos
acentuados pelas religiões. É preciso mostrar que a humanidade vive agora uma
comunidade de destino comum.
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O último aspecto é o que vou chamar de antropo-ético, porque os problemas
da moral e da ética diferem entre culturas e na natureza humana.
Existe um aspecto individual, social e genérico, diria de espécie, uma espécie
de trindade em que as terminações são ligadas: a antropo-ética, a ética que
corresponde ao ser humano desenvolver e ao mesmo tempo, uma autonomia
pessoal - as nossas responsabilidades pessoais - e desenvolver uma participação
social - as responsabilidades sociais - e a nossa participação no gênero humano,
pois compartilhamos um destino comum.
A antropo-ética tem um lado social que não tem sentido se não for na
democracia, porque na democracia o cidadão deve se sentir solidário e responsável
e permite uma relação indivíduo-sociedade. A democracia em princípio deve
controlar, o controlado passa a controlar quem controlava e deve tomar para si
responsabilidades por meio de eleições o que permite aos cidadãos exercerem suas
responsabilidades. Evidentemente, não existe democracia absoluta, ela é sempre
incompleta, mas sabemos que vivemos em uma época de regressão democrática
porque existe, cada vez mais, o poder tecnológico que agrava os problemas
econômicos, mas na verdade, é importante orientar e guiar essa tomada de
consciência social que leva à cidadania para que o indivíduo exerça sua
responsabilidade.
Por outro lado, está se desenvolvendo a ética do ser humano com as
associações não-governamentais, como os Médicos Sem Fronteiras, o Green Pace,
a Aliança pelo Mundo Solidário e tantas outras que trabalham acima de
denominações religiosas, políticas ou de Estados nacionais assistindo aos países ou
às nações que estão sendo ameaçadas ou em graves conflitos. Devemos
conscientizar todos dessas causas tão importantes, pois estamos falando do destino
da humanidade.
Seremos capazes de civilizar a terra e fazer com que ela se torne uma
verdadeira pátria? Estes são os sete saberes necessários ensinar, não digo isso
para modificar programas. Na minha opinião não temos que destruir disciplinas, mas
temos que integrá-las, reuni-las uma as outras em uma ciência como as ciências
estão reunidas, como, por exemplo, as ciências da terra, a sismologia, a
vulcanologia, a meteorologia, todas elas, articuladas em uma concepção sistêmica
da terra. Penso que tudo deve estar integrado, para permitir uma mudança de
pensamento que concebe tudo de uma maneira fragmentada e dividida e impede de
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ver a realidade. Essas visões fragmentadas fazem com que os problemas
permaneçam invisíveis para muitos, principalmente para muitos governantes.
E, hoje, que o planeta já está ao mesmo tempo unido e fragmentado começa
a se desenvolver uma ética do gênero humano para que possamos superar esse
estado de caos e iniciar, talvez, a civilizar a terra.
Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/dpf/edgarmori...
Analisar e contribuir (grupos de quatro professores):
a) O que vem a ser o conhecimento? Para quem deveria servir?
b) Como podemos estabelecer conexões entre as diversas disciplinas
escolares?
c) Como podemos no processo do ensino aprendizagem, valorizar a
identidade humana?
d) Que podemos fazer no nosso trabalho como docentes, para valorizar a
“compreensão humana”?
e) Como podemos trabalhar com nossos alunos a “incerteza” quanto ao
conhecimento e ao futuro?
f) Como entendemos a nossa “condição planetária”?
g) Que poderíamos fazer para destacar, valorizar a ética humana e a
vida?
Socializar as conclusões com todos
Vídeo complementar: Buraco branco no tempo 28 min. Disponível
http://www.youtube.com.br/results
Analisar com o grupo
Avaliação (grupos de quatro)a) Qual o papel da educação no sentido de contribuir para a humanização
da sociedade?
b) Na sociedade globalizada que vivemos, quais valores a educação
realmente precisa trabalhar?
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IV – OFICINAObjetivos: Utilizar ferramentas disponíveis na web para incrementar o
planejamento das aulas.
Metodologia: No laboratório de informática os professores por disciplinas,
elaboram uma aula com conteúdo do seu PTD. Utilizar ferramentas do Windows,
Power Point, Blogs e site diaadia...
Avaliação: Apresentar ao grupo o conteúdo preparado utilizando novas
tecnologias (multimídia, pendrive, outros...)
AVALIAÇÃO DAS OFICINAS
Responder com os colegas de disciplina:
a) Os recursos tecnológicos utilizados pelo professor PDE, estavam condizentes
com o tema de implementação? Explique.
b) O tema “Educação e tecnologias” teve tratamento adequada? Por que?
c) Que desafios enfrentamos no trabalho como docentes, relacionadas ao
planejamento e a didática? As oficinas contribuíram na superação das
dificuldades?
d) Foi proporcionado nas oficinas momentos de analise sobre as competências
necessárias para a Educação do Futuro?
e) Criticas ou sugestões
Recomendação
A presente Produção Didática – Pedagógica se apresenta inicialmente como
quesito exigido no Plano de Desenvolvimento Educacional – PDE.
Aparte dessa situação foi desenvolvido a partir da constatação das
dificuldades encontradas pelos professores ao fazer uso das Novas tecnologias no
planejamento escolar e na sua utilização didática em sala de aula.
A partir da Pesquisa Piloto realizada junto aos professores que atuam do 6ª
ao 9ª ano, o trabalho de implementação passou a ganhar forma e significação.
33
Recomendo a presente Unidade Didática para professores e coordenadores
do Ensino Básico que tenham interesse em analisar os dados obtidos pela pesquisa
para comparar com suas realidades, bem como proceder aprofundamento teórico
sobre o tema e também sobre a realidade educacional brasileira.
34
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus, 2007.
LÈVY, Pierre. Cibercultura. Trad. De Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34,
1999, 264p.
LÈVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Ed. 34, 1993.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LINHARES, Célia Frazão Soares (org). Os professores e a reinvenção da escola: Brasil e Espanha. São Paulo. Cortez, 2001.
MANACORDA, Mario Aliguiero. História da Educação: da antiguidade dos nossos dias. Trad. de Gaetano Lo Monaco 4a Ed. – São Paulo: Cortez, 1995.
PARANÁ, DITEC – SEED. Apoio ao uso de Tecnologias Educacionais. Curitiba,
2009.
PARANÁ, SEED. Superintendência Da Educação Diretoria De Tecnologias Educacionais. TV multimídia. Curitiba: SEED – PR, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E TECNOLOGIAS DIGITAIS/ORGANIZAÇÃO, Ednéia Santos, Lyan Alves – Rio de Janeiro: Épajers, 2006.
35
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico/crítica: primeiras aproximações. 2. ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
VALENTE, C; MATTAR, J. Second Life e WEB 2o na Educação: O potencial revolucionário das novas tecnologias. SP: Novatec, 2007.
Blogs: http://profmanuela.blogspot.com/Links: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/edgarmori...www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrivewww.filmescompletos.info/filme-a-corrente-do-bem-dubladohttp://www.youtube.com/results
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