secretaria de estado da educaÇÃo · promovendo uma interação entre a ciência, a geografia, a...
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
UNIDADE DIDÁTICA
Atividades Experimentais de Astronomia para o Ensino de Ciências
“A principal meta da educação é criar homens que sejam
capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o
que outras gerações já fizeram. Homens que sejam
criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da
educação é formar mentes que estejam em condições de
criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.”
(Piaget).
MARCIO ANTONIO FINGER
GUARATUBA
PDE/2010
FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Professor PDE / 2010
Título: Atividades Experimentais de Astronomia para o Ensino de Ciências
Autor MARCIO ANTONIO FINGER
Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO JOAQUIM DA SILVA MAFRA
Município da escola GUARATUBA
Núcleo Regional de Educação PARANAGUÁ
Orientador CASSINA BAPTISTA METRI
Instituição de Ensino Superior UEPR, Campus FAFIPAR
Disciplina/Área (entrada no PDE)
CIÊNCIAS
Produção Didático-pedagógica ATIVIDADES DE ASTRONOMIA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
Relação Interdisciplinar
Público Alvo
ALUNOS DO 8º E 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Localização
COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO JOAQUIM DA SILVA MAFRA Rua Jose Nicolau de Habagge 1500 Cohapar Guaratuba.
Apresentação:
A astronomia é uma ciência com uma dimensão pragmática e observacional significativa, porém a utilização de atividades práticas constitui-se em apenas uma extensão metodológica, frente a tantas outras possibilidades. Assim, esta Unidade Didática não tem como objetivo criar um estudo aprofundado sobre Astronomia, nem tão pouco um curso da mesma, mas sim, difundir este magnífico ramo do conhecimento humano que faz parte do conteúdo estruturante da disciplina de ciências e que não esta sendo amplamente trabalhado dentro do ensino público. As atividades aqui apresentadas fazem parte do conteúdo de astronomia e, no entanto, não há uma necessidade lógica e obrigatória das mesmas estarem
em uma sequência de conteúdo-série. Estas atividades são de fácil manuseio e importantes para que o professor consiga desenvolver o conteúdo de forma harmônica e lúdica, contando é claro com a participação ativa dos educandos na construção de seus saberes formais. Sendo uma ferramenta primordial, o ensino da astronomia traz o educando ao caminho da exploração, exercitando e aguçando a sua curiosidade, afim de que o mesmo interaja com a realidade em que está inserido, provocando-o a transformá-la. Esta Unidade Didática aborda de maneira simples e lúdica os conteúdos propostos e ainda mantém os rigores matemáticos e científicos dentro das mesmas, promovendo uma interação entre a Ciência, a Matemática e a Física, desta forma, uma atividade como a visualização da distância entre o Sol e os planetas se torna simples através do uso de escala, da mesma forma a comparação do tamanho do Sol com o os planetas do sistema solar. Esta Unidade Didática propõe também a leitura de um breve histórico da astronomia e de seus principais colaboradores, bem como atividades específicas ligadas ao conteúdo da mesma, atividades estas, que possam ser aplicadas no 8º (oitavo) e 9º (nono) ano do ensino fundamental, com o intuito de obter resultados satisfatórios em relação ao estudo deste conteúdo que é contemplado na disciplina de ciência.
Palavras-chave Astronomia; Atividades práticas, atividades lúdicas; Interdisciplinariedade.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 05
JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 06
OBJETIVO ................................................................................................................ 07
OBJETIVOS ESPECÍFICOS. .................................................................................... 07
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO ....................................................................................... 08
ATIVIDADE 01 .......................................................................................................... 08
ATIVIDADE 02 .......................................................................................................... 13
ATIVIDADE 03 .......................................................................................................... 18
ATIVIDADE 04 .......................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 34
SUGESTÃO DE SITES ............................................................................................. 35
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APRESENTAÇÃO Amigo(a) Professor (a)!
O presente trabalho é resultado da busca em sanar uma grande
angustia dentro da sala de aula. Como ensinar astronomia de forma dinâmica,
levando o aluno a um aprendizado prazeroso e eficiente, fazendo com o
mesmo participe ativamente em sua aprendizagem? E ainda, como fazer para
transformar esse conteúdo virtual em algo mais concreto, onde o professor
possa explicar sobre a dimensão dos planetas e do Sol e sobre a distância
existente entre eles, levando o aluno a uma melhor compreensão destes
conceitos?
Neste sentido, a atividade prática vem de encontro com as necessidades
de ensinar a aprender, um aprender que relacione a construção do saber, pois
as atividades práticas são extremamente eficazes para a compreensão
retenção e fixação dos conhecimentos pelo aluno (ARAÚJO; ABIB 2003) apud
LANGHI, 2009).
De acordo com Tossato (2004), “o ensino de Astronomia perde o seu
brilho se o mesmo for trabalhado unicamente de forma teórica, pois a prática é
o que lucida este conteúdo e o faz tão magnífico frente a outros.”
Esta Unidade Didática está composta por quatro atividades práticas,
fáceis e envolventes que incluem estudos dirigidos em equipe, pesquisas de
materiais disponíveis on-line e é claro, com a preocupação de mostrar a
importância do referido assunto no ambiente escolar sem dispensar o rigor
científico.
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JUSTIFICATIVA
A dimensão pragmática e observacional da astronomia é de extrema
necessidade para o ensino público, de acordo com Nogueira (2009), a
astronomia foi a ciência que abriu as portas do conhecimento para os leigos,
tornando-a acessível a todos.
Apesar do elevado potencial prático, o ensino da astronomia atualmente
deixa a desejar frente à grandeza deste conhecimento, tornando-se muitas
vezes um ensino superficial, onde muitos professores nem mesmo trabalham
este conteúdo (LANGHI, 2009).
A astronomia possui uma diversidade prática muito grande, o que
favorece o aprendizado de nossos educandos e os envolvem na construção de
um saber com qualidade, que se torna gratificante. Por outro lado, a
abordagem extremamente virtual, onde o professor tenta explicar a criação do
Universo através de palavras ou até mesmo por ilustrações trazidas em livros
didáticos, faz com que o aluno dispenda um esforço imenso para virtualize em
seu cérebro os conteúdos da astronomia, pode torna-se o conteúdo maçante.
O ponto de vista aqui trabalhado, é que este esforço seria muito melhor
aproveitado em atividades práticas.
É importante enfatizar que as atividades práticas não são os únicos
meios para se conquistar uma aprendizagem formal de qualidade, mas sim,
uma forma diferenciada que visa facilitar a compreensão e a fixação de forma
lúdica do conteúdo desejado, pois a atividade prática constitui-se em apenas
uma dimensão metodológica, frente a tantas outras possibilidades existentes
(LANGHI, 2009).
[...] ao assumir posicionamento contrário ao método único para
toda e qualquer investigação científica da Natureza, no ensino
de Ciências se faz necessário ampliar os encaminhamentos
metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo
que os estudantes superem os obstáculos conceituais oriundos
de sua vivência cotidiana. [...] (DCE – Ciências, 2008, p.57).
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Os temas aqui propostos juntamente com as atividades práticas, são
apenas alguns no vasto campo da Astronomia, cabendo ao educador ir ao
encontro de vários outros assuntos dentro deste interessante conteúdo a ser
abordado.
Como aponta Nogueira et al. (2009), o estudo da astronomia foi e
sempre será um meio para retomarmos o caminho da exploração através da
educação, interagindo com a realidade que nos cerca e adquirindo os
instrumentos necessários para transformá-la, colocando nas mãos dos nossos
educadores instrumentos que irão auxiliá-los na construção de uma sociedade
através do conhecimento.
OBJETIVO
Abordar de maneira simples e lúdica, conteúdos de Astronomia,
promovendo uma interação entre a Ciência, a Geografia, a Matemática e a
Física, assim como a leitura de um breve histórico da astronomia e de seus
principais colaboradores, que possam ser aplicadas, com o intuito de obter
resultados satisfatórios em relação ao estudo deste conteúdo contemplado na
disciplina de Ciências, para no 8º (oitavo) e 9º (nono) ano do ensino
fundamental.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Proporcionar atividades didáticas, com praticas de ensino voltado a
Astronomia ampliando-lhes o conhecimento sobre o Universo;
Abordar a história da astronomia e de seus principais integrantes;
Verificar as fases da lua e a sua influência em nosso planeta;
Trabalhar com materiais alternativos para exemplificar a distância
proporcional entre o Sol e os planetas do Sistema Solar;
Relacionar a importância das pesquisas espaciais com os
desenvolvimentos tecnológicos;
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Observar o céu noturno utilizando-se de equipamentos adequados para
conhecer algumas das principais constelações do hemisfério sul;
Levar o educando a formar conceitos próprios sobre suas descobertas e
experimentações no laboratório de informática, utilizando um software
gratuito (Stellarium) para ampliar os seus conhecimentos
observacionais;
Visitar um planetário para uma observação maior dos fatos estudados;
Motivar nossos educandos para ações fundamentais como: ler, discutir,
fazer, acrescentar e cooperar, estimulando o raciocínio, a criatividade e
a percepção visual dos mesmos.
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
As atividades aqui apresentadas serão desenvolvidas com alunos do
oitavo e nono ano do ensino fundamental do Colégio Estadual Prefeito Joaquim
da Silva Mafra no município de Guaratuba. A intenção é abordar os conteúdos
de Astronomia por meio de atividades práticas, voltadas para a compreensão
desse saber disciplinar de uma maneira lúdica, por meio das seguintes ações:
ATIVIDADE 1
Tema: HISTÓRIA DA ASTRONOMIA – Os principais colaboradores.
Disciplina: Ciências
Semestre / ano: 2º semestre 2011
Carga horária: 03 aulas
Série/ano: 8º e 9º ano, podendo ser utilizada em outras séries/ano.
Justificativa:
O estudo da astronomia está ligado à criação do Universo, onde povos
antigos com suas crenças relataram muito bem em suas mitologias. Os gregos,
com suas teorias de como funcionava o Universo e como ele era regido por
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seus deuses, os egípcios que acreditavam que a Terra teria nascido do Nilo e
que tudo mais teria surgido através de divindades, os cristãos com a Criação
Bíblica, os Árabes com suas observações e avanços nesta área. Todos esses
povos já na antiguidade relataram a criação do firmamento e cada um deles
marcou este fenômeno diferenciadamente em seu tempo e todas essas
culturas foram fundamentais na disseminação desta ciência ao longo dos
séculos, e é claro que em torno delas foram criadas muitas crendices e
superstições.
Já a ciência veio com a teoria do BIG BANG, esclarecendo de forma
científica a formação do Universo, lembrando, pois, que uma teoria explica o
que se concluiu e se aceita como verdade e que a verdade será mantida até
que se prove ao contrário (POPPER 19XX).
Diante de tais fatos, a astronomia contou com a colaboração de diversos
cientistas que a transformaram em uma ciência, desmistificando-a no decorrer
do tempo e demonstrando a sua real importância.
Objetivo geral:
Abordar a história da astronomia e de seus principais colaboradores
para que os educandos tenham o conhecimento da natureza desta ciência.
Objetivos específicos:
Conhecer os principais colaboradores históricos da astronomia;
Analisar a participação de renomados cientistas na construção da
história desta ciência;
Verificar a evolução da astronomia na atualidade.
Conteúdo:
Astronomia – história e evolução da astronomia.
Recursos:
Textos informativos em revistas, livros didáticos diversos e pesquisa na
internet;
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Data show.
Metodologia – procedimentos
Organizar a turma em pequenos grupos para promoverem a leitura e
análise de textos diversos que envolvam a história da astronomia;
Efetuar pesquisas na internet sobre os principais colaboradores da
astronomia;
Apresentação em data show dos principais colaboradores da astronomia
e as principais colaborações que cada um promoveu para esta ciência.
UM BREVE HISTÓRICO DOS PRINCIPAIS COLABORADORES DA
ASTRONOMIA
Texto construído a partir de informações retiradas de [RE]Descobrindo a
astronomia, Coleção ciência e entretenimento. Caniatto (2010).
A Astronomia, sem duvida, é de longe a ciência mais antiga de todas,
utilizada desde a antiguidade e uma ciência nobre, um ícone na observação do
tempo e na influência cultural de povos antigos, com grandes colaboradores
em sua história que fascinados por ela, colaboraram em muito para o
desenvolvimento dessa ciência, entre eles, podemos destacar:
Talles de Mileto – filósofo, matemático e astrônomo. Foi o primeiro a
prever um eclipse do Sol em 584 a.C., um grande feito a ser divulgado para
aquela época.
Aristóteles – sendo o primeiro de seu tempo a pensar em um modelo
completo para o funcionamento do nosso mundo, com suas ideias e conceitos
que dominaram por séculos, foi também um dos primeiros a sugerir com
Professor: Após o termino da leitura e da apresentação de slides, promover a
discussão entre os educandos, interagindo para que os mesmos pesquisem
na internet sobre cada um dos cientistas aqui citados, ressaltando outras
contribuições dos mesmos para a astronomia.
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argumentos de que a Terra não seria plana, criador de um modelo de mundo
conhecido como o modelo aristotélico, adotado até mesmo pela igreja católica,
pois colocava o homem no centro do Universo.
Aristarco de Samos – propôs um modelo heliocêntrico por volta de 270
a.C,, tendo seu modelo rejeitado que só renasceria por volta do século XVI com
as ideias de Copérnico. Aristarco foi um grande estudioso das distâncias do
Sol e da Lua.
Eratóstenes – astrônomo, matemático e filósofo, o seu maior feito foi
“Calcular o tamanho da Terra”, usando um método um tanto quanto
engenhoso. Administrador da biblioteca de Alexandria, Eratostenes tinha a sua
disposição incontáveis documentos e com informações preciosas, ele sabia
que o Sol ao meio-dia de 22 de junho (solstício de verão) refletia seus raios
diretamente no fundo de um poço localizado na cidade de Syene e no mesmo
dia e horário os raios solares estavam com uma inclinação de 7,2º na cidade
de Alexandria, através de geometria simples ele provou que existe um ângulo
de 7,2º entre Syene e Alexandria, o que corresponde a 1/50 de um circulo, ele
sabia também que a distância entre as duas cidades era de 5 mil estádios,
aproximadamente 790 quilômetros. Portanto 5.000 x 50 é 250.000 estádios.
Esta medida é bem próxima à circunferência da Terra, cerca de 39.490
quilômetros.
Hiparco de Nicéia – conhecido como o pai da astronomia, sem dúvida o
maior astrônomo da antiguidade. Por volta do séc. II a.C. catalogou 850
estrelas com precisão por suas coordenadas, latitude e longitude e as
classificou em seis grandezas usadas até hoje.
Claudio Ptolomeu – o último dos grandes sábios gregos destacou-se
por ter feito o primeiro mapa do mundo tratando a superfície da Terra como
sendo esférica, escreveu o Almagesto, livro considerado como profano, onde
explicava e previa as variações nas posições dos astros, sem intervenção de
qualquer divindade, criando a teoria dos epiciclos, mas até mesmo para
Ptolomeu a Terra era considerada o centro do Universo.
Copérnico – sacerdote e astrônomo polonês despertou a astronomia
europeia no séc. XVI retomando as ideias do filósofo grego Aristarco propondo
novamente o modelo heliocêntrico, mas tomando o cuidado de apresentar suas
ideias como mero artifício para tornar mais fáceis os cálculos e previsões de
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eventos astronômicos. Após 13 anos relutando enviou a sua obra “A Revolução
dos Corpos Celestes” para a impressão, nessa obra ele afirmava que a Terra
não ocupava o centro do Universo, como já se supunha na Grécia Antiga, esta
obra foi fortemente combatida pela igreja sendo considerada como heresia por
tirar o homem do centro da criação.
Tycho Brahe – com suas observações precisas, principalmente sobre
Marte, admitia que os planetas giravam ao redor do Sol, porém não
abandonando a ideia de que a Terra era imóvel no centro do Universo.
Johannes Kepler – considerado o pai da Mecânica Celeste, foi
ajudante de Brahe, herdou suas observações astronômicas e pacientemente
interpretou-as, constatando que Marte girava ao redor do Sol descrevendo uma
elipse e o Sol não estava no centro, mas sim, ocupando um de seus focos.
Giordano Bruno – frade dominicano queimado vivo em 1600 pregava
abertamente que o Sol era apenas uma estrela como muitas outras, morreu
profetizando que o Universo era infinito. Hoje sabemos que só na nossa galáxia
a Via Láctea deve existir perto de 200 bilhões de outras estrelas.
Galileu Galilei – o grande pioneiro da astronomia telescópica construiu
umas das primeiras lunetas e encontrou evidencias de que a Terra não era o
centro do Universo contrariando as ideias da igreja, foi o homem que mais
descobertas fez sobre a natureza dos astros e teve que negar o que havia
descoberto, sendo condenado morreu em 1642 em prisão domiciliar.
Isaac Newton – nascido no ano em que morreu Galileu, ainda jovem
revolucionou a matemática, é dele a ideia do telescópio de reflexão que é
usado até hoje no desenvolvimento da astronomia observacional. Criador da
Lei Gravitacional Universal através da qual se explica muito dos enigmas e
fenômenos que aguçaram a curiosidades dos cientistas por décadas, tais
como: Porque os planetas orbitam o Sol, porque os corpos celestes são
esféricos, porque existem as marés e porque elas mudam nas diferentes fases
da Lua, etc.
Com Newton se iniciou uma nova visão de mundo [...] o mundo havia
mudado, mas, agora, começava a se firmar uma visão que incluía a
sensação de se entender como ele funcionava. (CANIATO, 2010,
p.64).
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Para Caniato (2010), a partir de Newton o homem passou a entender
como funcionava o relógio do Universo e a fazer grandes descobertas a tal
ponto que em 1957 iniciou-se a era espacial com o lançamento do “Sputnik I”.
E com ela surgiram outros tantos nomes que colaboraram em muito para
com esta ciência.
ATIVIDADE 2
Identificação:
Tema: O SISTEMA SOLAR EM ESCALA E A COMPARAÇÃO ENTRE O
TAMANHO DO SOL E DOS PLANETAS (CANALLE, 1994).
Disciplina: Ciências / Matemática
Semestre / ano: 2º semestre 2011
Carga horária: 02 aulas
Série/ano: 8º e 9º ano, podendo ser utilizada em outras séries/ano.
Justificativa:
Nossos livros didáticos ao abordarem o Sistema Solar, geralmente
apresentam figuras esquemáticas dando ao aluno uma ideia errônea do
tamanho do Sol e dos planetas e da distância existente entre eles.
Para o aluno a proporção apresentada das figuras esquemáticas,
demonstra a verdadeira aparência do Sistema solar, ou seja, o Sol é apenas
oito a dez vezes maior que a Terra (CANALLE, 1994).
Objetivo geral:
Demonstrar as dimensões do Sistema Solar através da representação
do Sol e dos planetas na forma de pequenas esferas, trabalhando em escalas
reduzidas a distância existente entre.
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Objetivos específicos:
Analisar a gigantesca diferença de volume existente entre o Sol e os
planetas;
Mostrar as dimensões do Sistema Solar dentro de uma mesma escala.
Comparar a distância entre o Sol e os planetas e a distância entre os
planetas;
Conteúdos:
Sistema solar; órbita dos planetas.
Escalas; proporções; unidade de medida; volume.
Recursos
Folha contendo o disco dos planetas em proporção entre eles;
Um rolo de barbante;
Tesoura;
Jornais velhos ou argila;
Papel alumínio;
Fita adesiva;
Um balão de látex gigante (amarelo);
Laboratório de Ciências;
Quadra de esporte.
Metodologia – procedimentos:
Dividir a sala em pequenos grupos e distribuir uma folha contendo os
discos dos planetas para cada grupo juntamente com os jornais velhos ou
argila, o papel alumínio e um balão de látex gigante.
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Encher o balão gigante até que o mesmo atinja 80 cm de diâmetro, para
isso corte um pedaço de barbante com comprimento C = 2,31m, amarre as
pontas, peça para que dois alunos do grupo seguro o barbante de tal forma a
montar uma possível circunferência, coloque o balão dentro dela e à medida
que a bexiga vai enchendo, vai posicionando o barbante no seu equador (meio)
até que o mesmo circunde perfeitamente a bexiga, está pronto o seu Sol.
Para formar os planetas na mesma proporção é só construir esferas de
argila ou jornal amassado envolto com fita adesiva até que os mesmos fiquem
com os seguintes diâmetros: Mercúrio (2,9mm), Vênus (7,0 mm), Terra (7,3
mm), Marte (3,9 mm), Júpiter (82,1 mm), Saturno (69,0 mm), Urano (29,2 m),
Netuno (27,9 mm) e Plutão (1,3 mm), encaixando-os nos círculos da figura1,
para verificar se estão do tamanho correto e efetuar as devidas comparações
de volume entre eles, conforme figura 2.
Logo após as comparações, utilizando uma escala de 10 milhões para
cada 1 cm de papel, como mostra a tabela I abaixo, teremos as distâncias
médias dos planetas para o Sol e consequentemente as distâncias entre os
planetas.
Professor: Para encontrar o comprimento exato do barbante e assim
determinar o diâmetro do Sol, use o cálculo para achar o comprimento de uma
circunferência.
Obs: As esferas de argila ao secarem encolherão, portanto faça-as com um
diâmetro maior e depois de seca você poderá pintar se achar necessário, já a
esfera de papel amassado, você poderá envolvê-la com papel alumínio, caso
queira melhorar a estética de seu trabalho.
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Tabela I. Disposição dos planetas e suas distâncias médias em relação ao Sol. Estão apresentadas as distâncias aproximadas, em escala entre o Sol e os planetas.
ASTRO
DISTÂNCIAS MÉDIAS DOS PLANETAS AO SOL
Distância média ao Sol (Km)
Distância média ao Sol na escala adotada (cm)
Distância ao planeta anterior
Mercúrio 58.000.000 5,8 ----
Vênus 108.000.000 10,8 5,0
Terra 150.000.000 15,0 4,2
Marte 228.000.000 22,8 7,8
Júpiter 778.000.000 77,8 55
Saturno 1.430.000.000 143,0 65,2
Urano 2.870.000.000 287,0 144
Netuno 4.500.000.000 450,0 163
Plutão 5.910.000.000 591,0 141
Esta outra fase da atividade poderá ser feita de duas formas na quadra
de esporte:
1º Colocar um aluno posicionando o Sol (balão gigante amarelo), enquanto
os outros poderão ir cortando o barbante e posicionando os planetas em
torno do Sol;
2º Posicionar o “Sol” e colocar os planetas em linha reta sobre um único fio
de barbante, respeitando as devidas distâncias entre eles de acordo
com a medida na tabela (distância média ao Sol na escala adotada em
centímetros). Isto permitirá a análise da real distância entre os planetas,
aproveitando para explicar que esse tipo de alinhamento não ocorre
sempre, ao contrário do que se pensa e do que se vê em livros
didáticos.
Professor – Nesta atividade foi usado Plutão como um dos planetas. “Em 24
de agosto de 2006, a União Astronômica Internacional (UAI) criou
uma definição de planeta formal, que fez Plutão deixar de ser planeta e
ganhar a nova classificação de planeta anão, juntamente com Éris
e Ceres. Depois da reclassificação, Plutão foi adicionado à lista de corpos
menores do Sistema Solar e recebeu a identificação 134340.” (WIKIPEDIA).
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Figura 2 – Foto do sistema solar já montado.
Imagem dos planetas confeccionados de acordo com a escala adotada (Fonte: CANALLE, 1994).
ATIVIDADE 3
Identificação
Tema: O ENSINO DE ASTRONOMIA ATRAVÉS DO SOFTWARE LIVRE
STELLARIUM.
Disciplina: Ciências
Semestre / ano: 2º semestre 2011
Carga horária: 06 aulas
Série/ano: 8º e 9º ano, podendo ser utilizada em qualquer outra série/ano.
Justificativa
O Stellarium é um software livre, capaz de simulações que auxilia os
professores no ensino de astronomia, na abordagem de temas como: quatro
estações; fases da Lua; entendimento de que o Sistema Solar termina em
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Plutão; visualização de uma estrela distante até mesmo a luz do dia. Este
software é capaz de inúmeras outras simulações, basta o professor inteirar-se
da capacidade do mesmo, criar seus scripts e fazer animações personalizadas.
Objetivo geral
Explorar ao máximo a potencialidade deste software gratuito, abordando
temas que muitas vezes são acometidos de erros conceituais em nossos livros
didáticos e facilitar o entendimento de diversos outros temas relacionados à
astronomia.
Objetivos específicos
Explorar as potencialidades do Stellarium;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de
tecnologia e os benefícios da mesma para a educação;
Envolver o educando em atividades no meio virtual;
Analisar fenômenos como a passagem do dia e da noite;
Observar os movimentos da Terra, da Lua e do Sol;
Verificar como ocorre um eclipse lunar e um eclipse solar;
Observar as fases da Lua.
Conteúdos
Sistema Solar – Constituição do Sistema Solar; as fases da Lua; os pontos
cardeais.
Astros – Planetas; estrelas e constelações; satélites.
Movimento de translação e rotação da Terra;
Identificação da Eclíptica.
Recursos
Laboratório de informática;
Software Stellarium.
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Metodologia – procedimentos
CONHECENDO O STELLARIUM
O Stellarium é um programa computacional que mostra o céu em três
dimensões, como se você estivesse olhando-o através de um telescópio. Pode
ser baixado gratuitamente pelo site <http://www.stellarium.org. >
Segue, um breve explicativo sobre sua utilização:
Na tela de apresentação do programa, percebe-se, no canto inferior
esquerdo, o menu de ferramentas. Abaixo, há uma relação das funções de
cada botão. Para acessar o menu, basta levar o cursor para o canto esquerdo
da tela (Fig. 4).
Figura 3 – Apresentação do software Stellarium (montagem).
<http://ufpr.dl.sourceforge.net/project/stellarium/Stellarium-user-guide/0.10.2-
1/stellarium_user_guide-0.10.2-1.pdf>
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Figura 4 – Programa Stellarium. Apresentação do Menu Principal de ferramentas.
No menu de ferramentas do Stellarium, estão localizadas as seguintes
ferramentas, numeradas da esquerda para a direita (Fig. 4):
1 – Janela de localização;
2 – Janela de data/hora;
3 – Opção de visualizações de paisagens;
4 – Janela para procura de um determinado astro;
5 – Configurações;
6 – Janela de ajuda;
7 – Linhas de constelações;
8 – Nome das constelações;
9 – Imagem das constelações;
10 – Grade equatorial;
11 – Projeção azimutal;
12 – Alterna entre ter ou não a superfície horizontal;
13 – Janela dos pontos cardeais;
14 – Janela que alterna entre ter ou não atmosfera;
15 – Janela que mostra as nebulosas;
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16 – Janela que identifica os planetas;
17 – janela que alterna entre montagem equatorial e azimutal;
18 – Centraliza o objeto selecionado;
19 – Janela que alterna entre modo noturno visualização normal;
20 – Coloca em modo de tela cheia;
21 – Diminui a velocidade do tempo;
22 – Defini a taxa normal do tempo;
23 – Defini para a hora atual;
24 – Acelera a velocidade do tempo;
25 – Sair.
Ao iniciar o programa atualize a data, hora e o local de sua observação
na janela de localização (indicação 1).
EXPLORANDO AS POTENCIALIDADES DO STELLARIUM
A. Verifique qual é a diferença de uma observação com ou sem a
atmosfera. Clique no menu (14), que alterna a atmosfera.
B. Identifique os polos. Clique nas grades azimutais e equatoriais no menu
(10) e (11).
C. Acelere o tempo e observe o movimento do Sol.
Pesquise e responda:
I. Como é chamada a linha que o Sol percorre?
II. O Sol cruza o equador celeste? Explique.
D. Ainda com o tempo acelerado, clique no menu (8) e observe quais são
as principais constelações que aparecem.
III. Das constelações que você observou você conhece algumas delas ou já
ouviu falar sobre elas?
IV. Observando as constelações zodiacais, como você pode descobrir em
qual “signo” você se encontra? Para facilitar sua pesquisa, clique no menu (9) e
pesquise.
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E. Simule a sua observação a partir de Ceres (planeta anão localizado
entre Marte e Júpiter) e visualize o movimento da Terra em torno do Sol.
Para isso, faça os seguintes procedimentos: clique no menu (1) e alterne
o planeta de observação para (Ceres), conforme a (Fig. 5). Lembre-se,
agora o seu local de observação é Ceres e não mais a Terra.
Figura 5 – Programa Stellarium. Como alterar o local de observação.
F. Após esse procedimento, clique no menu (3) para alterar a opção de
visualização, ao abrir a janela, na aba céu, em planetas e satélites,
marque a opção (mostrar a órbita dos planetas), feche a janela e ao
voltar ao menu, desmarque as opções de (7) à (15) para obter uma
visualização melhor. (Fig. 6).
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Figura 6 – Programa Stellarium. Configurações visuais.
Para melhorar a sua imagem, basta dar um clique com o mouse na tela
principal e arrastar para cima ou para baixo, até que a imagem fique de acordo
com o que você queira.
G. Voltando ao menu principal, clique no(16) e procure identificar alguns
planetas, acelere o tempo e observe a trajetória deles no céu.
Lembre-se, você tem seu ponto de observação em (Ceres), portanto ao
acelerar ele também estará percorrendo a sua própria órbita.
Analise:
V. Existe alguma semelhança nas órbitas dos planetas? Explique.
VI. Geometricamente, elas são parecidas com alguma figura?
H. Continuando, clique no menu (4), digite Terra na caixa de diálogo
“Encontrar objeto” e de um clique na lupa de pesquisa (Fig.7)
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Figura 7 – Programa Stellarium. Localizando um determinado objeto no espaço.
I. Aproxime a imagem e Verifique a órbita da Terra e da Lua.
Para aproximar a imagem clique em (PgUp), para afasta-la (PgDn), ambas no
teclado.
J. Para observarmos a fase da Lua, basta voltarmos para o menu (1), em
planeta clicar na opção (Earth) Terra, fechar a janela do menu (1) e abrir
o menu (4), digitar Lua, depois é só aproximar a imagem.
K. O Stellarium é um software capaz de executar alguns scripts, tais como:
Eclipse lunar parcial, total, eclipse solar e outros scripts que você poderá
escolher. Para isto basta acessarmos o menu ferramenta (5), na aba
scripts, escolhermos o tipo de eclipse desejado e clicar no botão play
para rodar o script. (Fig. 8).
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Figura 8 – Programa Stellarium. Executando um Script.
Professor – Estas são apenas algumas das atividades propostas no
Stellarium, você poderá criar inúmeras outras de acordo com a sua
necessidade. Explore ao máximo esta valiosa ferramenta que auxilia no
ensino de astronomia.
Obs: O Stellarium não é o único software gratuito que você poderá estar
usando, existe também outro como: Celestia, Win Stars, Gavitation, TExplorer,
tMars e outros que podem ser facilmente encontrados em sites de distribuição
gratuita.
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ATIVIDADE 4
Identificação
Tema: OBSERVAÇÃO DO CÉU.
Disciplina: Ciências
Semestre / ano: 2º semestre 2011
Carga horária: 04 aulas
Série/ano: 8º e 9º ano, podendo ser utilizada em outras séries/ano.
Justificativa
O ato de observar o Universo é algo que sempre acompanhou as
civilizações por toda sua história, pois a observação do céu sempre causou
muita curiosidade na humanidade e através dessas observações feitas por
muitos amadores, a astronomia recebeu valiosíssimas contribuições que a
fizeram crescer ao longo de sua história.
Para Caniato (1993), à medida que o homem dominou a capacidade de
fazer observações astronômicas mais precisas, ele foi capaz de orientar-se e
desbravar novos mundos.
Portanto, quando o professor oferece meios para que os seus alunos
interajam em sua aula, ele estará neste momento promovendo uma intensa
participação de seus educandos na construção do próprio saber, levando-os a
adquirir novos conhecimentos e desbravar um novo mundo do conhecimento.
Objetivo geral
Aproximar de forma lúdica o eixo temático “Terra e Universo” na
realidade do aluno, para que o mesmo tenha um olhar diferenciado à
observação astronômica.
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Objetivos específicos
Desenvolver uma prática observacional em nossos educandos;
Reconhecer planetas, estrelas, constelações;
Observar a Lua e suas fases;
Identificar fenômenos celestes visíveis a olho nu;
Examinar o funcionamento óptico de uma luneta simples;
Observar a extinção da luz estelar perto do horizonte;
Identificar o polo sul celeste através das constelações.
Conteúdos
Astronomia – Planetas, constelações e Satélite Natural.
Recursos
Laboratório de informática;
Lunetas;
Data show
Metodologia – procedimentos
O primeiro passo para uma boa observação do céu noturno é se orientar
em relação ao céu estrelado, para isso você terá que ter em mãos uma carta
celeste da posição de sua cidade, disponibilizado por ASTRO/UEPG (2011)
(Fig. 9).
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Figura 9 – Carta celeste referente a cidade de Itapoá/SC, às 20:30 min de 06/08/2011. Latitude: 26° 07' 02; longitude: 48° 36' 59".
<http://www.jupiter.uepg.br/modules/mastop_publish/?tac=Carta_celeste>. Em vermelho as linhas das constelações e, em amarelo, os nomes das constelações.
Tendo a sua carta celeste em mãos, procure um local pouco iluminado
para montar o seu instrumento de observação e começar a sua observação.
Professor – Auxilie seus alunos no uso adequado da carta celeste e na
focalização correta do objeto a ser observado. Uma boa condição de
observação se dará com astros que se encontram a 35º ou 40º acima do
horizonte.
Você também poderá obter sua carta celeste através do software Heavens-
above.
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Ao olhar para o céu, você terá a impressão de estar no centro do
Universo, com seus olhos vagueando por um imenso abismo com uma
profundidade colossal, onde as estrelas estão cravadas no firmamento.
(CANIATO, 2010).
Figura 10 - Perspectiva do observador em relação ao horizonte e ao zênite.
Uma das tarefas mais simples que você pode realizar é o
reconhecimento de constelações, com a sua luneta montada comece a
identificar as estrelas mais brilhantes e suas vizinhas (quase juntas),
aparentemente próximas, apesar de estarem muito longe uma das outras
fazem parte da mesma constelação (RIDPATH 2008).
A astronomia dividiu toda a esfera celeste em 88 regiões, conforme
(Fig.11), todas com limites estabelecidos por um acordo internacional, embora
conservem seus nomes mitológicos que foram originados de acordo com a
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mitologia de povos antigos, como os gregos, os árabes, os chineses e vários
outros, assim como os povos indígenas (RIDPATH 2008).
Desta forma, tudo o que observamos no céu, seja a olho nu ou através
de lunetas, binóculos ou mesmo potentes telescópios, está dentro de uma
determinada constelação (RIDPATH 2008).
Figura 11 – Programa Stellarium. Divisão do céu em regiões.
As linhas vermelhas representam cada uma das regiões em que o céu está
dividido e a linhas em tom claro, representam as linhas das constelações.
Em cima destas constelações os antigos visualizavam imagens de seus
heróis mitológicos, objetos ou animais diversos, de acordo com a mitologia de
cada povo Fig.(12) (RIDPATH 2008).
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Figura 12 – Programa Stellarium. A Mitologia e as Constelações.
“Ao observar que o Sol e a Lua estavam sempre cruzando as mesmas
constelações dentro de uma determinada faixa do céu, os sacerdotes
caldeus chamaram este caminho de “o caminho de Anu” e nos
legaram a primeira noção de zodíaco.” (Wikipédia).
Figura 13 – Programa Stellarium. Os Zodíacos.
.
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Professor – Nesta parte da atividade poderá ser trabalhada a questão:
Astronomia e Astrologia são as mesmas coisas? E em cima desta questão
solicitar uma pesquisa na internet para que os alunos as diferenciem.
Peça também para que eles localizem e identifiquem o máximo possível de
estrelas, constelações e planetas visíveis no dia da observação.
Auxilie-os a encontrar o Polo Sul Celeste e aproveite também para observar a
Lua.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA
ARAÚJO, M. S. T.; ABIB, M. L. V. S. Atividades Experimentais no Ensino de Física: Diferentes Enfoques, Diferentes Finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 25, n. 2, p.176-194, Junho, 2003.
OBA. Caderno de atividades. Disponível em: <http://www.oba.org.br/site/index.php?p=conteudo&idcat=11&pag=conteudo&m=s>. Acesso em: 25 jul. 2011.
CANALLE, J. B. G. O Sistema Solar em Escala: Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v. 11, nº 1, p. 27 – 32; 1994. Disponível em: <http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=cbef&cod=_osistemasolarnumareprese>. Acesso em: 05 jul.2011.
______. A Comparação entre o tamanho do Sol e dos Planetas: Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v. 11, nº 2, p. 141 – 144. Disponível em: <http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=cbef&cod=_demonstreemaula-comparac> Acesso em: 05 jul. 2011.
CANIATO, Rodolpho. O Céu. Coleção na Sala de Aula, 2 ed. São Paulo: Ática, 1993.
______. [RE]Descobrindo a astronomia. Coleção ciência e entretenimento. São Paulo: Átomo, 2010.
GATES, M. Stellarium user guide. Disponível em: <http://ufpr.dl.sourceforge.net/project/stellarium/Stellarium-user-guide/0.10.2-1/stellarium_user_guide-0.10.2-1.pdf>. Acesso em: 09 ago. 2011.
LANGHI, R. Astronomia nos anos iniciais do ensino fundamental: repensando a formação de professores. 2009, 3170f. Tese (Doutorado em Educação para Ciência) - Faculdade de Ciências, Universidade Estadual de São Paulo, 2009.
NOGUEIRA, S. et. al. Astronomia: ensino fundamental e médio Brasília: MEC, SEB; AEB.(Coleção Explorando o ensino; v. 11). 2009.
PARANÁ. Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de ciências para a educação básica. Curitiba, Paraná, 2008.
POPPER, K. Falseabilidade e limites da ciência. 19XX. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult3323u34.jhtm>. acesso em 05 ago. 2011.
RIDPATH, I.. Guia ilustrado zahar astronomia. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
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TOSSATO, C. R. A importância dos instrumentos astronômicos de Tycho Brahe para a astronomia. Disponível em <http://www.uesc.br/eventos/ivseminariohfc/resumos/aimportanciadosinstrumentos.pdf> Acesso em: 13 jul. 2011.
WIKIPÉDIA. Plutão. Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Plutão>. Acesso em: 06 ago. 2011.
WIKIPÉDIA. Constelações. Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/ Constelações >. Acesso em: 06 ago. 2011.
SUGETÃO DE SÍTIOS
Guia completo do Stellarium, versão em inglês. http://ufpr.dl.sourceforge.net/project/stellarium/Stellarium-user-guide/0.10.2-1/stellarium_user_guide-0.10.2-1.pdf
Comunidade virtual de professores, alunos e entusiastas da ciência. Neste sítio você encontra vários experimentos práticos. www.pontociencia.org.br
Sítio com planisférios para todas as regiões do Brasil. http://www.if.ufrgs.br/~fatima/planisferio/planisferio.html
Sítio de divulgação científica na área de astronomia, com diversos links de assuntos da atualidade, ligados a esta ciência. http://www.zenite.nu/
Sítio que apresenta os Movimento anual do Sol e as estações do ano. http://astro.if.ufrgs.br/tempo/mas.htm
Sítio contendo diversas imagens do Sistema solar. http://www.solarviews.com/portug/homepage.htm
Blog de divulgação do programa Espacial Brasileiro. http://brazilianspace.blogspot.com/
Sítio da Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia. Neste sítio você encontra importantes trabalhos ligados à astronomia. http://www.relea.ufscar.br/
Blog de divulgação da astronomia com o tema: Discutindo a astronomia. Este blog apresenta diversos vídeos de atividades, assim como textos importantes para uma boa aula de astronomia. http://aprendendoastronomia.blogspot.com/ Sítio da OBA Olimpíada Brasileira de Astronomia, com atividades de anos anteriores e atual e links diversos. http://www.oba.org.br/site/index.php