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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
NÚCLEO REGIONAL DE JACAREZINHO ÁREA: LÍNGUA PORTUGUESA
MATERIAL DIDÁTICO PEDAGÓGICO
SILVANA COLLIONE FAIS
TEATRO: PASSAPORTE LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO DE LEITORES
LITERÁRIOS A PARTIR DA TEMÁTICA DO PETRÓLEO NA OBRA DE
MONTEIRO LOBATO
Jacarezinho
2010
SILVANA COLLIONE FAIS
TEATRO:
PASSAPORTE LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO DE LEITORES
LITERÁRIOS A PARTIR DA TEMÁTICA DO PETRÓLEO NA OBRA DE
MONTEIRO LOBATO
Unidade Didática apresentada como requisito parcial
das atividades previstas ao Programa de
Desenvolvimento Educacional - PDE 2010 da
Secretaria de Estado da Educação com parceria com
a Universidade Estadual do Norte Pioneiro – UENP,
sob a orientação da professora doutora Luciana
Brito.
Fonte: elaborada por José Augusto Monteiro Christino
Jacarezinho
2010
“A LEITURA PODE SER CONSIDERADA COMO UMA FERRAMENTA
CAPAZ DE ENRIQUECER NÃO APENAS OS CONHECIMENTOS DO
LEITOR, MAS SEU COTIDIANO, SUA VIDA.”
( Lilian Deise de Andrade Guinski)
SUMÁRIO
1- CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA..........................................4
2- INTRODUÇÃO....................................................................................................................6
3- OBJETIVO............................................................................................................................7
4- METODOLOGIA................................................................................................................7
5- AVALIAÇÃO.......................................................................................................................9
6- ATIVIDADES.....................................................................................................................11
7- CRONOGRAMA................................................................................................................32
8- REFERÊNCIAS..................................................................................................................33
Fonte: elaborada por José Augusto Monteiro Christino
1- CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROPOSTA
PEDAGÓGICA
Os problemas relacionados à educação não são decorrentes da atualidade, pois
caminham com o sistema educacional brasileiro desde o seu início. Trata-se de um legado dos
modelos pedagógicos iniciais cuja característica principal era limitar o nível de conhecimento
e criticidade dos alunos, ofertando a eles somente o necessário para que pudessem contribuir
com o processo produtivo, sem que as elites corressem o risco de terem o status quo
ameaçado, conforme afirma Libâneo (1994) :
Os objetivos, explícitos ou implícitos, referem-se á formação de um aluno ideal,
desvinculado da sua realidade concreta. O professor tende a encaixar os alunos num
modelo idealizado de homem que nada tem a ver com a vida presente e futura. A
Matéria de ensino é tratada isoladamente, isto é, dos interesses do aluno e dos
problemas reais da sociedade e da vida. ( LIBÂNEO, 1994, p. 64).
Assim sendo, em princípio, entende-se que tal proposta pedagógica anulou as
características individuais dos alunos, bem como obstruiu a possibilidade de reflexão de modo
a mantê-lo inerte no que se refere ao contexto da realidade. Esse problema de ensino permitiu
margem para o surgimento de outro problema, o da leitura, uma vez que grande parte dos
alunos, diante desse processo reprodutivista, desenvolveu a mera capacidade de ler e de
escrever, mas não especificamente o gosto pela leitura.
E, conforme registram as Diretrizes Curriculares do Paraná:[...] convivemos com o
índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das avaliações educacionais
revelam o baixo desempenho dos alunos em relação ao texto que lê”. ( PARANÁ, 2008, p.48)
Levando em deferência o problema de ensino, compreende-se que o problema da
leitura inicia-se no processo de alfabetização dos alunos, uma vez que o processo de
alfabetização atualmente, se caracteriza por atividades rotineiras, cansativas e de
decodificação de letras.
Diante dessa condição, compreende-se que esse processo deixa a desejar na
formação de leitores, constituindo indivíduos incapazes de ler e escrever. Reis (2004, p.4)
afirma que:
[...] a leitura no Brasil, ainda não é um bem cultural, plenamente desejado e
compreendido pela sociedade brasileira, que desconhece sua abrangência como
instrumento de cidadania e como direito individual. Ser leitor não é resultado de um
processo natural. É preciso, além da interferência educacional e cultural, contato
permanente com o material escrito, variado e de qualidade, desde cedo, fruto de uma
ação consciente da sua importância e função social. O acesso à leitura é uma das
mais importantes conquistas do cidadão e ele deve apropriar-se dela com meio de
promover sua vida social e intelectual.
Em função disso, é necessário rever conceitos metodológicos e proporcionar ao
aluno uma prática que lhe permita desfrutar de uma gama de textos literários, informativos,
poéticos, etc., ensejando a ele não somente a leitura competente, mas também, que ele seja
receptivo ao texto e capaz de produzi-lo a partir dessa múltipla recepção com olhar crítico e
com olhar do ponto de vista subjetivo, pois, segundo Maia (1998, p.11):
Somos a soma de nossas leituras: os textos que lemos, as conversas que ouvimos,
os filmes, as peças de teatro e outras manifestações artísticas com as quais temos
contato armazenam-se em nosso espírito. Quando falamos ou escrevemos estamos
na verdade, retomando essas leituras, reelaborando-as, citando-as, comentando-as
ou deformando-as.
Dessa forma, a utilização de meios alternativos como metodologias diversificadas,
como o teatro, na tentativa de galvanizar o aluno à leitura é de crucial relevância. O uso da
interdisciplinaridade, de acordo com Castor (2006), vem contribuindo sobremaneira para a
efetivação da leitura junto aos alunos, principalmente quando ocorre a presença de atividades
relacionadas às artes, como música e teatro.
Por analogia, pode-se inferir que o teatro, em sua essência, é a encenação de uma
leitura, é a obra transferida para ação. E, devido à sua dinâmica, representada pela
experiência dos indivíduos com a trama, tem a potencialidade de entretenimento e,
principalmente, de educação, permitindo que o indivíduo também se dinamize. Ao mesmo
tempo, também desenvolve a capacidade de subjetividade, de ouvir, bem como de refletir e de
buscar na essência da obra as suas próprias inferências, isto é, torna o aluno um sujeito
autônomo. Para Freire (2009), o pressuposto essencial da educação é a de formar indivíduos
autônomos, conscientes e capazes, de modo que a prática pedagógica deve emancipar-se do
tradicionalismo e oferecer ao aluno liberdade criadora e crítica.
Foi pensando nessas questões que o projeto em questão, intitulado “Teatro:
Passaporte lúdico para o desenvolvimento de leitores literários a partir da temática do
petróleo na obra de Monteiro Lobato”, nasceu. O referido projeto tem como proposta de
trabalho o estudo da temática do petróleo em duas obras de Monteiro Lobato: O poço do
Visconde e o Escândalo do Petróleo. Tais obras tratam do descaso do Estado pelas riquezas
nacionais, como é o petróleo, visando à entrega de sua exploração para empresas estrangeiras,
no caso a empresa americana Standard Oil. Em uma das obras está citado o município de
Ribeirão Claro ( p.155), local em que será desenvolvido o projeto, e também a Escola Dr.
João da Rocha Chueiri, pertencente ao município de Ribeirão Claro.
Vale dizer ainda que, apesar de escritas no final do século XIX, as duas obras em
questão: O poço do Visconde e o Escândalo do Petróleo apresentam um tema muito
discutido na atualidade, o petróleo, o que prova que as obras de Lobato são atemporais, uma
das principais qualidades dos grandes escritores. Deste modo, um dos objetivos do trabalho é
discutir esse tema tão importante na produção lobatiana, o petróleo, em consonância com as
discussões presentes na contemporaneidade, através de sites, jornais, revistas e livros.
Para tanto, após a leitura das obras de Lobato e do estudo do tema “petróleo” na
atualidade, o projeto fará uso da execução de peças teatrais estribadas em todo o material
estudado e discutido em grupo, a fim de que o aluno possa ser estimulado à leitura, visando á
compreensão da realidade e que, em fase posterior, este mergulhe em outras literaturas para
que, paulatinamente, possa compreender outras realidades.
Esse trabalho de pesquisa busca levantar subsídios no sentido de desenvolver ações
juntos aos docentes da área visando à dinamização da prática na sala de aula, de modo a
possibilitar ao aluno o interesse por meios de atividades alternativas, como encenações
teatrais, que não são comuns nas práticas pedagógicas.
2- INTRODUÇÃO
Partindo do princípio que ler, escrever e escutar são habilidades que nos permitem
agir no mundo que nos cerca, colocamos em prática o Projeto de Pesquisa sob o título: Teatro
passaporte lúdico para o desenvolvimento de leitores literários a partir da temática do
petróleo de Monteiro Lobato, possibilitando aos professores um caminho diferente para se
chegar à criação, compreensão, observação e a criatividade dos alunos, trabalhando a
organização do pensamento e a sequencia lógica das ideias.
Sabe-se que a leitura e a interpretação de textos são eixos norteadores do ensino da
língua e das demais disciplinas. Partindo desse princípio busca-se, através desse projeto,
sanar as dificuldades apresentadas pelos alunos durante as aulas de leitura, proporcionando
tanto aos docentes como aos discentes subsídios motivadores para que eles, no decorrer de
sua vida escolar, se conscientizem e se posicionem com relação a essa dificuldade ( leitura e
interpretação de textos) e fazendo dela uma prática prazerosa para a aquisição de
conhecimentos.
Por isso, cabe à escola respeitar o papel da literatura como categoria artística,
atrelada á essência libertária do ser humano. Como destaca Zilberman, a sala de aula tem
todas as condições para se tornar “um espaço privilegiado para o desenvolvimento do gosto
pela leitura, assim como um importante setor para intercâmbio da cultura literária”. (2003,
p.16).
3- OBJETIVO
O Projeto mencionado tem como objetivo geral levantar subsídios teóricos para os
professores montarem suas atividades de leitura a partir da aplicação do teatro no ensino de
Língua Portuguesa e Literatura, com o intuito de desenvolver no aluno o gosto especial pela
atividade de leitura e literatura, bem como ampliar horizontes de expectativas e sua visão
enquanto agente integrante de uma realidade social. Para tanto, o referido Projeto tem como
proposta de trabalho a produção e encenação de peças teatrais baseadas no estudo da temática
do petróleo em duas obras de Monteiro Lobato, O Poço do Visconde e o Escândalo do
Petróleo, obras que tratam do descaso do estado pelas riquezas nacionais do pais, visando a
sua exploração por empresas estrangeiras.
4- METODOLOGIA
O Projeto será desenvolvido no “Colégio Estadual Profº. Joaquim Adrega de Moura
– EMPN”, cidade de Ribeirão Claro – Paraná, tendo como público alvo os Professores de
Língua Portuguesa e Literatura, aos quais serão passadas técnicas do teatro para encenação
das obras O Poço do Visconde e o Escândalo do Petróleo, a fim de sanar algumas
dificuldades de leituras apresentadas pelos alunos. A carga horária do projeto terá um total de
32 horas, com um encontro semanal (podendo ser aos sábados), totalizando 8 encontros, com
4 horas para cada encontro. Serão usados como recursos didáticos: TV multimídia, data-show
(slides), internet, folhas impressas, quadro de giz e cartazes.
O trabalho terá início através do envio de um “convite” para reunião com os
professores de Língua Portuguesa e Literatura, quando será apresentado o projeto. Através do
diálogo e da reflexão serão levantados alguns problemas de leitura encontrados na sala de
aula e as possíveis causas que favorecem a falência dos leitores literários. A reunião terá
também como finalidade mostrar ao professor como desenvolver atividades prazerosas e
lúdicas para atrair o aluno a desenvolver o gosto pela leitura através do gênero teatral,
levando em conta as experiências dos professores dentro do espaço escolar.
A interdisciplinaridade estará envolvida para garantir o êxito e o sucesso da
aplicação do projeto com o envolvimento dos professores das áreas de Artes, História,
Geografia, Filosofia e Sociologia. As atividades terão ações planejadas , as quais serão
aplicadas no Colégio citado, objetivando promover ações prazerosas para o desenvolvimento
do gosto pela leitura e literatura, expressividade e criatividade dos alunos e melhorar a
qualidade nas aulas de literatura e leitura.
Continuaremos, em outra oportunidade, com uma sequencia de atividades, dando,
primeiramente, suporte teórico para os professores de Língua Portuguesa, apresentando os
referenciais teóricos- práticos escolhidos para o desenvolvimento do projeto. Será feita uma
abordagem dos benefícios do teatro para o desenvolvimento intelectual do indivíduo e os
procedimentos da pesquisa. Em seguida, será feita uma pesquisa sobre a história do teatro
com o intuito de utilizá-las no desenvolvimento de nossos alunos e a visão contemporânea do
autor Monteiro Lobato, trazendo a tona o tema o Petróleo e o Pré-sal, questões discutidas na
realidade nacional.
Em outro momento, os alunos serão convidados a participar do projeto, e reunidos
em uma sala de aula, serão feitas considerações a respeito das características do teatro e da
importância do trabalho em grupo. O teatro terá como função familiarizar os alunos com a
linguagem corporal. Para tanto, serão explorados uma série de exercícios e jogos com a
finalidade de desenvolver no aluno a arte de se expressar.
Para desenvolver a habilidade de expressão utilizaremos jogos teatrais, cujas regras
serão explicadas a todos os jogadores, para explorar a imaginação, criatividade, a percepção,
observação, relacionamento e emoção. Afinal, improvisar é um ato espontâneo e requer a
capacidade de saber aproveitar os recursos disponíveis para a atuação.
Os alunos também conhecerão o visionário Monteiro Lobato e sua preocupação com
as riquezas do país, principalmente o petróleo, onde farão um paralelo do final do século XIX
com a atualidade, trazendo para um momento de reflexão o tema Pré-sal, tão discutido na
atualidade.
Depois do debate, os alunos serão divididos em grupo para lerem as obras em
questão, O Poço do Visconde e o Escândalo do Petróleo, afim de identificar a temática das
obras, bem como o enredo da história. Posteriormente serão orientados a reescrever a história,
como peças de teatro e promover as adaptações necessárias.
Na sequencia, os alunos farão a releitura do texto, desta vez já com as mudanças que
imaginaram necessárias para a adaptação do gênero. Em seguida, serão distribuídas cópias
dos textos elaborados por eles. As atividades serão desenvolvidas num clima de liberdade,
respeitando as ideias e as modificações feitas, sendo que os alunos poderão pesquisar sobre o
figurino e a montagem do cenário na Internet, como também poderão escolher a função que
cada um desempenhará na peça ou na atuação.
As atividades de teatro serão desenvolvidas no Colégio citado, em sala de aula. E, ao
término de cada atividade, o professor registrará no livro registro de classe tudo o que foi
desenvolvido, o que permitirá um feedback das atividades realizadas e a metodologia
aplicada. Depois dos ensaios, a peça será apresentada no Colégio para toda a comunidade
escolar.
5- AVALIAÇÃO
A avaliação terá caráter diagnóstico, a fim de aferir os êxitos e as dificuldades
apresentadas pelos alunos, as quais serão de suma importância para garantir o sucesso do
projeto e a qualidade de ensino no que diz respeito ao gosto pela leitura. Os métodos de
avaliação ocorrerão com base na observação, na participação e na interação dos alunos nas
atividades propostas com intuito de verificar se a metodologia utilizada foi suficiente para o
gosto e o prazer da leitura.
Neste sentido, as Diretrizes Curriculares do Paraná contribuem muito, ao dizerem
que:
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio
diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica. (PARANÁ, 2008, p. 31).
Com base neste contexto, será respeitada a opção de cada um para que os mesmos
sintam-se à vontade, para atuar, interagir, criar ou modificar o ambiente escolar, buscando no
gênero teatral o gosto e o prazer de ler.
Conforme expõe Lima(2002), nas Diretrizes Curriculares do Paraná:
A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e
criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o
verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as
possibilidades de desempenho no futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando
novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas
educativas.(PARANÁ, 2008, p. 31).
O trabalho avaliativo terá como base os avanços alcançados com relação aos
objetivos atingidos e através das mudanças comportamentais dos alunos com relação ao
prazer da Leitura no desenvolvimento de leitores literários. Neste sentido vale citar que “é
importante que a avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da
atividade de ensino, porque ambas têm o intuito de ensinar” (PARANÀ, 2008, p. 32).
Teatro
PASSAPORTE LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO DE LEITORES
LITERÁRIOS A PARTIR DA TEMÁTICA DO PETRÓLEO NA OBRA DE
MONTEIRO LOBATO
ATIVIDADES
Convite
PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Venham Participar do Projeto
Teatro: passaporte lúdico para o desenvolvimento de leitores literários a
partir da temática do petróleo na obra de Monteiro Lobato.
LOCAL: Colégio Estadual Prof. Joaquim Adrega de Moura- EMPN
PROFESSORA PDE: Silvana Collione Fais
Agosto -2011
Fonte: elaborada por José Augusto Monteiro Christino
1º- Encontro:
Neste encontro serão levantados alguns problemas de leitura encontrados em sala de
aula e as causas da falência dos leitores literários. A reunião terá como finalidade mostrar ao
professor como desenvolver atividades prazerosas para ajudar o aluno a desenvolver o gosto
pela leitura através do gênero teatral. Para tanto, contarão com textos de teóricos renomados
que estão dispostos na bibliografia do trabalho e que serão trazidos para o contexto de
discussão, bem como suas experiências enquanto profissionais que atuam dentro do espaço
escolar.
2º- Encontro:
Nesta atividade o diálogo e a reflexão nortearão a atividade, depois das reflexões feitas
sobre os teóricos com relação à leitura, faremos através de um questionário,
levantamento de dados que servirá de apoio para dar prosseguimento ao projeto e para
levantar o perfil dos professores e alunos.
Questões para
discussão
Levantamento de Dados – Professores de Língua
Portuguesa e Literatura
1) Você tem o hábito de realizar leituras literárias no seu cotidiano
( ) Sim ( ) Não
2) Se você respondeu !Sim, quais gêneros são mais frequentes:
( ) literatura universal ( ) literatura brasileira ( ) literatura paranaense
( ) literaturas variadas
3) Se você respondeu Não, quais dos motivos abaixo se relacionam com a falta de leitura:
( ) falta de hábito ( ) falta de tempo ( ) desmotivação pela leitura
( ) outro motivo
4) Seus alunos leem:
( ) com frequência ( ) as vezes ( ) raramente
5) Você tem o hábito de levar seus alunos para a biblioteca?
( ) Sempre ( ) as vezes ( ) raramente
6) Os alunos costumam:
( ) fazem leituras por prazer ( ) são desmotivados para o ato de ler
7) Como vocês os motivam para o ato da leitura:
( ) faz uma conscientização prévia sobre o texto
( ) não faz comentário nenhum sobre o texto de leitura
( ) usa alguma atividade lúdica para o ato de ler
( ) não faz uso de atividade lúdica
8) Seus alunos costumam se divertir através da:
( ) leitura ( ) músicas ( ) Internet ( ) jogos ( ) dança
( ) teatro ( ) filmes ( ) outros
9) Os pais dos seus alunos têm o hábito de ler:
( ) Sim ( ) Não
10) Você gostaria de mudar a realidade de leitura na sua escola:
( ) Sim ( ) Não
11) Como você define suas aulas de leitura?
___________________________________________________
12) Você conhece algum teórico de base referente à leitura:
( ) Sim ( ) Não
13) Qual (is)______________________________________________
O resultado da pesquisa será demonstrado através de um gráfico para melhor visualizar
a real situação do Caso ou Descaso em relação à leitura no Colégio Estadual \prof.
Joaquim Adrega de Moura- EMPN.
Reflita
“UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS E LIVROS”.
(Lobato, 1959)
3º- Encontro:
Na sequência, será feita uma abordagem dos benefícios do teatro no desenvolvimento
intelectual do indivíduo.
ATIVIDADES:
Vamos ao laboratório de Informática para realizarmos uma pesquisa a respeito da
origem do teatro e seus benefícios na Escola.
Diante das informações colhidas, elenque as que acharem mais relevantes.
Em sua pesquisa vocês puderam perceber que o Teatro esteve presente em todas as
sociedades, até nas primitivas em cerimônias ritualísticas. Com o desenvolvimento da
humanidade, foi adquirido um caráter educativo, através da representação de lendas sobre
deuses e heróis. Na Grécia antiga, era popular e grátis. Com o advento do Cristianismo, para
combater os deuses pagãos, foi abolido, mas resistiu. Na Era Medieval, na Europa, serviu
para propagar conteúdos bíblicos, voltou à popularidade através dos gêneros trágico, épico e
da comédia.
Com relação ao uso das máscaras no teatro, pode-se dizer que estas começaram a ser
usadas pelos grupos humanos há milhares de anos, desempenhando função central,
representando personagens ou sentimentos, que comunicam ao público as diferentes facetas
da realidade abordadas pelo texto. Não é por acaso que o símbolo do teatro é composto por
duas máscaras, que representam a comédia e a tragédia.
As máscaras gregas eram usadas nos teatros como disfarces para esconder a
verdadeira face das pessoas.
A figura abaixo retrata a comédia e a tragédia que, por conseguinte, representam a
dramaturgia:
Fonte: http://www.google.com.br/imgres?q=mascaras+teatro&hl=pt-
BR&sa=G&gbv=2&tbm=isch&tbnid=jHhnayaHw7wPKM:&imgrefurl=http://jessepau.wordpress.com/2010/03/02/hello-world/mascaras-
teatro/&docid=ZU2pYrUriAvwDM&w=400&h=279&ei=K901TsezH6rt0gHJ76jFDQ&zoom=1&biw=1280&bih=558&iact=rc&dur=171&
page=2&tbnh=108&tbnw=155&start=21&ndsp=22&ved=1t:429,r:3,s:21&tx=79&ty=44. Acessado em 28/07/2011.
Quando nos referimos ao teatro como manifestação artística milenar, podemos
concluir que sua importância envolve desde um papel social na sociedade como também uma
pratica de cidadania, como afirma Reverbel:
O teatro é o caminho para as escolas atingirem uma integração entre os sujeitos de
forma criativa, produtiva e participativa, é um recurso pedagógico eficaz no
desenvolvimento do educando, preparando-o a discernir os problemas em que ele irá
enfrentar na trajetória de sua vida. ( REVERBEL, 1997, p. 168 ).
O Teatro continua sendo o eterno palco onde o homem expõe suas relações
com o mundo
Você sabia que a diferença de teatro em relação aos filmes e as novelas é que ele
acontece “ao vivo”. O ator está no palco. Nenhuma história é verdadeira em cima do palco:
ele é um espaço mágico onde uma pessoa (personagem) vive a vida de outra pessoa,
inventada ou da realidade.
O Brasil Encena
No Brasil, o teatro foi divulgado pelos jesuítas, na catequização dos índios e perdura
até os dias atuais.
Nas escolas, o teatro desempenha um papel educativo. É uma ótima ferramenta
pedagógica. Pode ser trabalhado em todas as séries. O professor, mesmo com pouco espaço e
escassez de material pode desenvolvê-lo, não é necessário fazer gastos excessivos, basta ser
um pouco criativo.
São incontáveis as vantagens em se trabalhar o teatro em sala de aula. Podemos
enumerar algumas delas, tais como:
O aluno aprende a improvisar;
Desenvolve o gosto pela leitura e a oralidade;
Estimula a imaginação e a organização do pensamento;
Aprende a sociabilizar;
Desenvolve o vocabulário;
Desenvolve a expressão corporal e a impostação da voz;
Dentre outras .
Os benefícios que o Teatro traz para a vida dos educandos, exige dos educadores um
recriar, um repensar na educação com o propósito pedagógico que propicie um ser livre,
crítico e que seja responsável pelo seu próprio modo de vida e de trabalho.
Até agora fizemos alguns comentários sobre os benefícios e a origem do teatro.
Agora é sua vez:
ATIVIDADES: Em grupo de dois, façam uma pesquisa biográfica sobre algum dramaturgo
reconhecido pelo público e pelas críticas, como também suas principais obras
para apresentar aos colegas.
Agora dê sua opinião: 1-O teatro é forma milenar de expressão artística. Por que os jovens não se
interessam pelo teatro como diversão?
2-Se o teatro desempenha papel educativo, porque ainda não é uma prática nas
ações dos educadores?
3- Atuar, observar e criticar são ações fundamentais para formação da
personalidade dos alunos. Como você pode favorecer o desenvolvimento de
seus alunos, através desta prática?
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DO TEATRO
Importante meio de comunicação e expressão que articula aspectos plásticos,
musicais e linguísticos em sua especificidade estética, o teatro, que passou a ser reconhecido
como forma de conhecimento simbólica, afetiva e cognitiva do educando, tornando-se última
compreensão crítica da realidade humana culturalmente determinada. Japiassu afirma que:
As artes ainda são contempladas sem a atenção necessária por parte dos
responsáveis pela elaboração dos conteúdos programáticos de cursos para a
formação de professores e das propostas curriculares para o ensino da educação
infantil fundamental no Brasil , caracterizado quase sempre como lazer, recreação
ou “luxo” – apenas permitido as crianças e adolescentes das classes. (Japiassu,
2001, p.23).
Pesquisas mostram que a prática do Teatro no meio escolar promove o
desenvolvimento dos alunos, com destaque na superação da timidez, socialização, superação
dos limites, responsabilidade, respeito ao próximo, saber ouvir e, principalmente, a
valorização da auto-estima.
Portanto, há necessidade de se incluir nas atividades pedagógicas o teatro, por ser um
instrumento poderoso que ajuda no desenvolvimento de comunicação, leitura, oralidade,
interpretação, criatividade, dentre outros.
Atividade
Você concorda com o exposto acima?
Dê sua opinião em 10 linhas.
MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
O TEATRO
Fonte elaborada pela pesquisadora Fonte elaborada pela pesquisadora
Comentário:
Não restam dúvidas de que o teatro, (como manifestação artística) promove a
sensibilidade, despertando sentimentos diversos, tornando os alunos mais conscientes de sua
participação na vida e na sociedade.
O teatro também desperta nos alunos a curiosidade, a vontade de ler e conhecer o
mundo real ou imaginário, trazendo cultura e formando uma sociedade mais atuante e menos
egoísta.
4º- ENCONTRO:
ATIVIDADES DE EXPRESSÃO
Improvisar é um ato espontâneo e o teatro permite explorar a habilidade de
improvisar, onde a própria interação da platéia e ator favorece a atuação improvisada, para
tanto requer a capacidade de saber aproveitar os recursos disponíveis para a atuação e isso de
forma rápida e preciosa.
Neste momento, vamos associar o conhecimento teórico à atuação prática de
“improvisação”.
ATIVIDADE:
Vamos nos dividir em grupos de 3 alunos.
Cada grupo deverá narrar uma história, que pode ser tirada de livros ou criada
espontaneamente e cada elemento do grupo deverá contar uma parte dela, os grupos
representam a história para a classe toda.
Ficaremos atentos aos focos de sequência lógica da história e pela representação
obedecendo a narrativa e o local da apresentação.
Os grupos deverão se sentir à vontade para se expressarem e criar um momento de
representação.
Reflita:
“Nosso objetivo na Escola não é ter um aluno-ator, um aluno-pintor, ou um aluno-
compositor, mas sim dar oportunidades a cada um de descobrir o mundo, a si próprio e a
importância da Arte na vida humana.” ( Revererbel, 1997, p.22)
5º- Encontro
CONHECENDO MONTEIRO LOBATO
Nesta atividade traremos à tona a história “do visionário”, contista, sociólogo e
advogado, escritor Monteiro Lobato; ele é considerado um dos maiores escritores brasileiros,
que além de se dirigir aos pequenos leitores, também lutou pelo progresso do país.
Economista prático, que corajosamente se coloca ante aos grandes problemas do
país, Lobato considerava que o petróleo e o ferro fossem como o sangue e os ossos do mundo
moderno. Para conhecermos bem este inusitado escritor, vamos assistir a um vídeo, que
explana o assunto de forma clara.
Atividade:
Vamos prestar atenção ao vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=sCo1hyBUEBw&feature=related
Você notou que Lobato não deixou de se pronunciar sobre os temas mais relevantes para o
crescimento do país, como é o caso das riquezas nacionais. Sua obra literária tem uma
forte conotação política.
Apesar de ter vivido há muito tempo sua temática é atual, e esteve sempre presente nos
debates sobre os problemas nacionais que afetavam a vida do País.
VISÃO CONTEMPORÂNEA DE MONTEIRO LOBATO A PARTIR DA TEMÁTICA
DO PETRÓLEO NAS OBRAS: O POÇO DO VISCONDE E O ESCÂNDALO DO
PETRÓLEO
A obra o Escândalo do Petróleo
Tudo começou quando Lobato foi prestar serviços como adido comercial do
governo brasileiro nos Estados Unidos. Lá se familiarizou com a evolução da indústria
automobilista e compreendeu a importância do Petróleo. Ao retornar para o Brasil, começou
a fazer levantamentos geofísicos e prospecções à revelia do Governo da época.
Cavava poços nas mais diversas regiões e fazia palestras, instigando os meios de
comunicação a discutir a importância do petróleo para a independência econômica do país.
Defendia que o futuro da nação poderia estar nas escavações dos poços de petróleo.
Empolgado Lobato lança a campanha nacional em defesa do petróleo com o lema
“ O petróleo é nosso” que instiga o país inteiro. Refere-se então ao presidente da República
dirigindo-lhe duras críticas de que as melhores jazidas de minérios já estavam em mãos de
estrangeiros e como as coisas estavam caminhando não tardariam para que as terras
potencialmente petrolíferas ficassem nas mãos dos estrangeiros também.
Em 1936, escreveu O Escândalo do Petróleo, onde levantou questões polêmicas
contra a burocracia federal, faz críticas e denúncias das ações e manobras das
multinacionais em assegurar-se dos melhores lençóis petrolíferos brasileiros. Ele acusava o
governo de ser submisso e escravos delas.
É importante mencionar a frase de Lobato que repercutiu como chave de ouro
desta obra:
“não perfurar e não deixar que se perfure”.
Na segunda parte da obra (a partir da p.146), Lobato cita a exploração feita na
cidade de Ribeirão Claro- Paraná, pela companhia norte- americana em busca de terrenos
petrolíferos Na ocasião, a companhia de Washburne obteve 128 contratos entre as famílias
da cidade de Ribeirão Claro e Piraju, as quais são citadas e enumeradas pelo autor, chamadas
ironicamente de “clientes” da referida companhia. Os contratos foram documentados e
registrados em 1931. É oportuno citar:
Os contratos de Piraju e Ribeirão Claro são a documentação indiscutível,
incontrastável, da verdade das acusações que Monteiro Lobato formulou e da
sinceridade da carta que Koller lhe dirigiu.
Há que analisar a extrema gravidade dessa situação.
(LOBATO,1959, p157.)
Neste contexto, o autor alerta para que o leitor se atente à técnica contratual
maduramente pensada pelos especuladores chamados de trusts. Os contratos eram firmados
com prazo decenal para a exclusividade de prospecções, pesquisa, descoberta, exploração,
extração e produção de óleo. Desde que um poço seja perfurado nesse tempo, será prorrogado
por mais dez anos e assim indefinitivamente enquanto não esgotarem as jazidas.
. Lobato ( 1959, p. 158) também faz outras acusações sérias como:
Essa dura escravização está garantida inicialmente pelo menos por dez anos, dentro
dos quais os proprietários, mediante uma indenização irrisória, aceitam o jugo do
contrato.
Mas o autor faz uma ressalva quando afirma que os donos dos terrenos não são os
culpados diretos. Culpado direto é o departamento nacional que os mantém na ignorância
das riquezas de seu subsolo. A inconsciência não é deles. É das altas esferas
dirigentes”.(LOBATO, 1959, p. 159)
Comentário:
Depois de muita luta, o petróleo no Brasil foi encontrado, por ironia em um local
chamado Lobato (bairro de periferia de Salvador) em 1939, cujas terras haviam pertencido a
um fazendeiro chamado Lobato, embora ele não tivesse qualquer vínculo com o escritor.
Também é oportuno mencionar a Escola Dr. Jõao da Rocha Chueiri, situada no
município de Ribeirão Claro- Paraná, cujo terreno também foi alvo da exploração da
companhia americana de petróleo.
Hoje é denominada Escola de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, com a média de
600 alunos. E um dos focos de atração da Escola é o lacre feito depois da perfuração para
encontrar o petróleo pela companhia americana naquele local.
Dizem os mais velhos que a o petróleo encontrado naquele lugar não era de boa
qualidade, e com a vinda de exploradores para o município, ele ficou conhecido e almejado
por especuladores.
As fotos a seguir mostram o local exato da perfuração e sondagem do petróleo na
Escola.
Fonte : arquivo da escola Fonte: arquivo da escola
Fonte: Arquivo da escola
Comentário:
OS ALUNOS E PROFESSORES EM VISITA À ESCOLA, OBSERVAM
O LACRE POSTO PELA COMPANHIA WASHBURNE DEPOIS DE
FEITA A EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO.
Neste encontro, focaremos mais sobre a citação do município na obra O Escândalo do
Petróleo porque são ações pertinentes e oportunas para instigar nos alunos a curiosidade à
respeito da exploração do petróleo no município, como também o despertar para a leitura da
obra em questão.
Atividades
Vamos fazer um passeio pela Escola Estadual Dr. João da Rocha Chueiri, para conhecermos
o local onde foi feito o lacre, depois da perfuração e exploração em busca de petróleo
realizado pela Companhia americana Washburne.
* Também vamos ao Cartório de Registros de Contratos para verificar os contratos feitos na
época, com as famílias ribeirão-clarenses.
* Depois das visitas vamos discutir sobre este fato curioso. Você conhece alguma família
citada na obra? Vamos conversar com elas para nos interarmos mais sobre o assunto.
6º- Encontro:
A obra O Poço do Visconde
O livro O Escândalo do Petróleo foi censurado em 1937, e no mesmo ano Monteiro
Lobato lança o livro O Poço do Visconde. uma obra lúdica e profunda, que foi escrito para
preparar as crianças para alertá-las na formação do petróleo e a sua importância para a
humanidade. Nesta obra, Lobato relata seu mundo imaginário, que o poço jorrou em seu sítio
e a partir daí o Brasil todo passaria a realizar perfurações por empresas nacionais, a fim de
descobrir petróleo.
O livro O poço do Visconde foi uma espécie de janela por onde as crianças da
primeira metade do século passado puderam antever o que está acontecendo agora, com o
Brasil produzindo petróleo no volume que necessitamos. É um livro de extrema atualidade,
por ser ferramenta básica para quem se interessa pela análise e interpretação dos
acontecimentos formadores da cultura brasileira. E ao lê-lo é impossível não se deixar levar
pelos apelos do que era então, uma utopia.
Atividades:
Vamos agora assistir ao vídeo sobre a obra O poço do Visconde
VÍDEO YOUTUBE:
Cenas de “O Poço do Visconde” (Sítio do Picapau Amarelo)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=Re4325EuCv4#t=58s. Acessado em 16/05/2011.
Nesta atividade, faremos reflexões sobre a luta de Monteiro Lobato em relação à
riqueza nacional, “o Petróleo”.
Dê sua opinião:
1) A luta de Monteiro Lobato pela extração e exploração nacional das riquezas
brasileiras como o petróleo foi importante para o Brasil? Por quê?
2) Qual foi a contribuição que Monteiro Lobato obteve através de suas críticas?
3) Como a obra o Escândalo do Petróleo contribuiu para sua luta?
4) Quando ele cita na obra O Escândalo do Petróleo o município de Ribeirão Claro, ele
faz críticas positivas ou negativas da extração do petróleo? Cite alguma das críticas.
5) Você conhece alguma família citada na obra? Quais?
6) Você sabia sobre a citação do município de Ribeirão Claro na obra? Como? Através
da leitura? Contado por alguém?
7) Qual a importância das duas obras com a temática do petróleo para o Brasil?
8) Se Monteiro Lobato fosse vivo que mensagem você deixaria para ele.
7º- Encontro: *Aqui também iniciaremos um debate sobre a discussão da atualidade sobre o Pré- sal, tema
tão questionado nos últimos anos.
O PRÉ- SAL TAMBÉM É NOSSO!!!
Vamos assistir uma palestra com o professor de
Geografia a respeito do pré-sal.
Ilustração - Camada do Pré- Sal
FIGURA 1 FIGURA 2
FIGURA 1: Disponível em: http://www.google.com.br/imgres?q=pr%C3%A9-sal+no+brasil&hl=pt-
BR&gbv=2&tbm=isch&tbnid=I5okgBTUDM4eAM:&imgrefurl=http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/6694&docid=4AUV6A4sJevfKM&w=300&h=206&ei=Fd41TvH2I4P20gHwj6XfCw&zoom=1&iact=hc&vpx=510&vpy=209&dur=172&hovh=164&hovw=240&tx=12
3&ty=105&page=1&tbnh=119&tbnw=156&start=0&ndsp=21&ved=1t:429,r:16,s:0&biw=1280&bih=558. Acessado em 28/07/2011.
FIGURA 2: FONTE DISPONÍVEL EM:: http://www.google.com.br/imgres?q=mascaras+teatro&hl=pt-
BR&sa=G&gbv=2&tbm=isch&tbnid=jHhnayaHw7wPKM:&imgrefurl=http://jessepau.wordpress.com/2010/03/02/hello-world/mascaras-
teatro/&docid=ZU2pYrUriAvwDM&w=400&h=279&ei=K901TsezH6rt0gHJ76jFDQ&zoom=1&biw=1280&bih=558&iact=rc&dur=171&page=2&tbnh=108&tbnw=155&start=21&ndsp=22&ved=1t:429,r:3,s:21&tx=79&ty=44. Acessado em 28/07/2011.
Na Atualidade
Os lemas:„ O pré-sal tem que ser nosso” ou “O Petróleo tem que ser
nosso” tornaram-se a principal bandeira deste movimento que
aproxima diferentes grupos com ideologias e afinidades políticas
muitas vezes divergentes em outras temáticas.
VAMOS DISCUTIR:
Você concorda com este lema? Este lema foi conseqüência da luta de
Lobato? A Campanha do Petróleo foi a maior e mais original
contribuição à criação de uma atitude nacionalista?
Atividades
Vamos nos dividir em duas equipes
A 1ª Equipe escreverá uma peça de teatro, baseado nos livros de
Monteiro Lobato O escândalo do Petróleo e o Poço do Visconde
fazendo um casamento do Escândalo do petróleo no poço do Visconde
Usando o humor e a criatividade
A 2ª Equipe selecionará vestimentas, cenário e as músicas para
encenarmos a peça.
8º- Encontro:
Nesta atividade é o momento de associar o conhecimento teórico com
a prática.
Vamos para os jogos teatrais.
Os jogos teatrais serão desenvolvidos pelo grupo de Teatro “Cênica
Ser Aí”, do CCHE/CLCA-UENP-Jacarezinho.
Jogos Teatrais
Fonte: Arquivo da UENP
Depois de conhecer os jogos teatrais, os alunos irão conhecer o visionário
Monteiro Lobato, sua vida e suas obras, principalmente a temática do
petróleo, uma riqueza nacional tão discutida e almejada pelo autor.
Finalizada esta etapa, os alunos irão escolher a função de cada um na peça,
num clima de liberdade. E vamos aos ensaios.
Com o envolvimento e comprometimento de todos, a apresentação será um
sucesso!!!
FECHAMENTO DO PROJETO:
NOITE DE ESTRÉIA
Fonte: arquivo da UENP
Vamos Apresentar o teatro para todos os alunos,
professores e funcionários no palco do colégio.
Finalizando: “ Ler é sonhar acordado. É acordar do falso sonho dos
imediatistas. É despertar para a real função da linguagem: exprimir as relações
das coisas”. ( Simone Weil)
7- CRONOGRAMA:
Implementação do
Projeto Atividades
Agosto Setembro Outubro Novembro
Abordagem de textos
sobre a Desmotivação de
Leitura Literária
X
Questionário para
levantamento de Dados
X
Abordagem sobre os
benefícios do teatro para
motivação de leitura
literária
X
Conhecendo Monteiro
Lobato
A vida e a obra – O
escândalo do Petróleo –
Considerações sobre a
citação do
Município Ribeirão
Claro na obra.
X
Passeio na Esc. Est. Dr.
João R. Chueiri-
conhecer a perfuração e
o lacre da perfuração de
petróleo
X
Conhecendo a obra: o
Poço do Visconde
Palestra sobre o
Pré-sal. Prof. de
Geografia.
X
X
Oficinas Jogos Teatrais
– Grupo de Teatro –
UENP – Jacarezinho
X
Fechamento Do Projeto:
Noite de Estréia
X
Análise de
Implementação do
Projeto
X
8 - REFERÊNCIAS:
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ARGENTA, Genilce Dall‟Asta. Causas da desmotivação da Leitura. Disponível em:
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LAJOLO Marisa, CECCANTINI, João Luis. Monteiro Lobato livro a livro. São Paulo:
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