saúde business school 2013
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Saúde Business School 2013 Módulo 7: A inteligência em força de vendas em mercados competitivos.TRANSCRIPT
C o n t e ú d o :
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S a ú d e B u S i n e S S S c h o o lo s m e l h o r e s C o n C e i t o s e p r á t i C a s d e
g e s t ã o a p l i C a d o s À s a ú d e
a inteligênCia em força de vendas em merCados Competitivos
M DÓ U L 0O 7
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módulo 1 - fabian salumA parceria para o crescimento sustentado e explicação sustentável.
módulo 2 - mauricio valadaresA importância de uma análise de risco nas estratégias de crescimento das organizações.
módulo 3 - marcos CarvalhoA gestão estratégica apoiada emprocessos eficientes.
módulo 4 - felix JrObjetivos estratégicas alicerçadas pelo entendimento de gestão de finanças e cria-ção de valor para as organizações. módulo 5 - acrísio tavaresA governança em TI, seu diferencial e apoio para o crescimento. módulo 6 - paulo villamarimIdentificar talentos e Lideranças éa estratégia para crescer.
módulo 7 - vincent duboisA inteligência em força de vendas em mercados competitivos. módulo 8 - hugo tadeuA gestão de operações com foco na ino-vação de processos e serviços. módulo 9 - marcelo diasComo evitar erros em decisões que só um CEO pode tomar? módulo 10 – newton garzonA gestão por resultados o equilíbrio entre curto e longo prazos. módulo 11 - vérasLeitura de mercado e ações queevidenciem a proposta de valor das organizações. módulo 12 - pedro linsCompetitividade sustentável –o conceito Blue nas organizações.
o ProJeTo enVolVe oS SeGuinTeS TemaS:
VINCENT DUBOIS
a inTeliGÊncia em ForÇa de VendaS em mercadoS comPeTiTiVoS
A história da gestão comercial no Brasil está intima-
mente ligada com sua evolução econômica. Durante
décadas, as organizações operaram em um contexto
de demanda reprimida. As restrições às importações,
até então, garantiam às empresas nacionais um merca-
do de dimensões continentais. Ainda na década 1980,
o Chevrolet Monza – que a Europa deixou de produzir
havia dez anos – tinha fila de espera, e a China não
assustava ninguém.
Neste ambiente, o foco principal da gestão se voltou
para a produção: o desafio era abastecer um mercado
que absorveria compulsivamente qualquer produto
colocado na porta da fábrica. Vender era tirar pedidos.
Vendedor não tinha meta...tinha cota.
Nos últimos 30 anos, tudo mudou. O País se desenvolveu,
a economia se modernizou, o mercado ganhou compe-
titividade e o cliente se sofisticou. Os produtos nacionais
competem com os importados por alguns metros qua-
drados de gôndola e, certamente, alguns sobrarão na
prateleira: a demanda já não ultrapassa a oferta.
A migração de uma economia fechada para um mer-
cado mais aberto foi mais rápida que a adaptação das
equipes comerciais, que permanecem ainda com mui-
tos traços do ciclo competitivo anterior.
Na teoria darwinista da evolução, os órgãos não uti-
lizados se atrofiam. No cenário atual, podemos dizer
que o mesmo aconteceu com os reflexos comer-
ciais de muitas empresas no Brasil. Por falta de estí-
mulo, tornaram-se lentos e pouco assertivos, fracos
e desajeitados. Não basta mais produzir. Tem que
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vender, convencer o comprador, encan-
tar o cliente, garantir o giro no ponto de
venda, promover e dar assistência.
o comerciale o caoS
Certa vez, ouvi de um CEO durante uma
reunião de indicadores a seguinte frase: “o
universo tende ao caos. O comercial tam-
bém”. De fato, paira uma eterna suspeita
sob a eficiência das equipes comerciais
no Brasil, consequência direta de uma
falta de controle endêmica de suas ativi-
dades. Afinal, o comercial tem de estar na
rua, visitando clientes, longe do olhar de
qualquer supervisor.
Adicionalmente, a maioria das empresas
brasileiras e seus canais de vendas vivem
em situação de conflito permanente. Os
motivos de brigas são infindáveis: áreas
de exclusividade, comissões, metas ou
cotas, informações comerciais, etc. Nas
últimas três décadas, muitas organiza-
ções construíram enredos surpreenden-
tes nas suas relações com seus canais comerciais.
Conceitualmente, cada história conta uma busca constante por um melhor
equilíbrio entre três variáveis. São elas: o custo da operação comercial; o nível
de controle desta operação; e o nível de gestão exigido para executá-la. Existe,
de fato, uma relação direta e proporcional entre elas, que pode ser expressada
graficamente conforme abaixo (Figura 1):
figura 1
Alto
Médio
Custo Controle Gestão
Baixo
Varejao próprio
Franquias
Vendedores CLT
Representantes exclusivos
Representantes
Distribuidores e atacadistas
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Muitas indústrias iniciam suas atividades comercializando
seus produtos para distribuidores e atacadistas, priorizando
o baixo custo do esforço de venda e o baixo nível de gestão
exigido (uma equipe reduzida em contato com um número
limitado de intermediários é suficiente para escoar a produ-
ção inteira) e abrindo mão de margem e de qualquer contro-
le da venda (uma vez a fatura emitida, perde-se a possibilida-
de de rastrear seu destino até o consumidor final).
À medida que cresce e que a competitividade de seus mer-
cados se intensifica, torna-se cada vez mais importante para
a empresa aumentar seu nível de controle sobre a distribui-
ção de suas ofertas. O valor da marca aumenta. A necessida-
de de acompanhar seu produto ao longo da cadeia de valor,
até entregá-lo ao usuário final, eleva-se.
Progressivamente, a organização modifica o trade-off inicial
de baixo custo e baixo controle, e passa a tolerar custos mais
elevados, à procura de maior poder sobre seus canais de
venda. De receita (no caso da venda para distribuidores ou
atacadistas), a operação comercial se torna despesa variável
(no caso de representantes), mista (no caso de representan-
tes exclusivos) ou fixa (no caso de vendedores CLT).
Em alguns casos, opta-se por estender o controle até a entre-
ga da oferta nas mãos do consumidor final, por meio de
um canal franqueado ou de lojas próprias. Trata-se de um
movimento estratégico adotado por muitas marcas sólidas,
nacionais ou internacionais, nos últimos anos: Apple, hP,
Puma, Addidas, Nespresso, Portobello, Cacau Show, Arezzo,
Dell Anno, dentre outras.
conTrole É o nome do JoGo
O tema do controle nas organizações capitalistas modernas
é amplamente debatido nos meios acadêmicos. A implanta-
ção de processos gerenciais rigorosos e de sistemas informa-
tizados vem impondo um novo ritmo a esta dinâmica. Trata-
se tanto de monitorar as atividades das equipes comerciais,
quanto de promover a transferência do saber e saber-fazer
do trabalhador para a companhia.
Nem toda empresa irá, ao longo de sua história, seguir o
roteiro acima descrito – de distribuidores a lojas próprias.
Eventualmente, estabelecerá um modelo comercial inicial
que será mantido por um longo tempo. É o caso de muitas
prestadoras de serviços que, devido à complexidade de suas
soluções ou de seu processo de vendas, optam por equipes
internalizadas desde a sua criação.
Entretanto, a busca pelo melhor equilíbrio entre custo e con-
trole permanece, na nossa experiência, como ponto central
na tomada de decisão. Consciente ou inconscientemente,
este aprumo baliza os diversos modelos encontrados e serve
de incentivo para explorar novas alternativas, seja porque o
modelo vigente é percebido como caro pelo nível de manejo
que efetivamente oferece, seja porque o patamar de controle
está insuficiente para o grau de maturidade organizacional.
É neste ponto que se alcança o eixo central do paradoxo
gerencial aqui em discussão. Embora tirado de observações
empíricas, o gráfico (Figura 1) sofre inúmeros desvios. Na prá-
tica, a maioria dos sistemas comerciais apresenta um dese-
quilíbrio desfavorável para a organização. Ou seja, o nível de
controle sobre as equipes de vendas efetivamente obtido
não satisfaz a expectativa resultante do custo incorrido. Boa
parte do desconforto descrito acima é provocado por este
desajuste.
Os temas específicos de franquia e lojas próprias não serão
tratados a seguir. Entende-se que a migração para o vare-
jo constitui um movimento estratégico que ultrapassa um
rearranjo de canais de vendas. O foco será dado a modelos
implantados em empresas que optaram por contratarem
vendedores próprios, em regime CLT.
noVa ordem comercial
Duas variáveis discutidas anteriormente – o aumento da
competitividade e a necessidade de maior controle sobre a
atividade comercial, dentro dos limites aceitáveis de custos –
estão gerando nas organizações uma demanda crescente de
soluções gerenciais mais sofisticadas.
Três variáveis têm se mostrado preponderantes ao estabele-
cimento de uma inteligência comercial geradora de resulta-
dos, conforme a figura abaixo:
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1. inteligência mercadológicaMuitas empresas de médio porte, em diversos setores,
operam com dados precários sobre potencial de con-
sumo, participação de mercado, localização geográ-
fica e estrutura da demanda. Em alguns casos, estas
informações simplesmente não existem. Em outros,
são disponíveis exclusivamente por meio da contra-
tação de bancos de dados de grandes institutos de
pesquisa, a um custo elevado.
Entender a situação mercadológica atual, mapear e
compreender as mudanças e monitorar as tendências
constituem necessidades cada vez mais intensas na
dinâmica competitiva atual. Alternativas precisam ser
encontradas para permitir uma leitura de mercado
mais consistente.
Na prática, diversas empresas estão criado soluções
inovadoras para contornar a ausência de dados ou
restrições financeiras. Geralmente, combinam um
conjunto de fontes de dados externos, tais como
código CNAE (Classificação Nacional de Atividades
Econômicas) de clientes potenciais (no caso de mer-
cados business-to-business), ou bancos de dados com-
prados de instituições de consulta de crédito ou de
institutos de pesquisas privados, em paralelo com pes-
quisas secundárias usando, por exemplo, fontes do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Estes dados de geomarketing constituem um primeiro
passo primordial para a construção de uma inteligên-
cia comercial in-house. Entretanto, se ferramentas de
prospecção e relacionamento com os clientes identi-
ficados não são elaboradas em paralelo, constitui uma
etapa de pouco valor.
2. Gestão da carteira de clientesA inteligência mercadológica passa pelo aprofunda-
mento do conhecimento dos clientes – atuais e poten-
ciais - que compõem a carteira de usuários de uma
determinada oferta. Dados consistentes sobre estes clientes devem ser cons-
tantemente atualizados nos cadastros das organizações modernas, de forma a
orientar a atividade das equipes comerciais de campo.
Na prática, muitos bancos de dados de clientes ainda obedecem uma lógica
meramente de cobrança. A informação básica que neles se registra gira em
torno dos contatos (telefone, e-mail, endereço, etc.), do histórico de crédito e
inadimplência, e de referencias bancárias. São informes necessários mas insufi-
cientes para alimentar uma gestão comercial eficiente.
No mercado de bens de consumo, por exemplo, a venda para varejos multimar-
cas exige uma categorização criteriosa de cada ponto de venda. A metragem
quadrada do estabelecimento, o número de check-outs, o mix de produtos dis-
poníveis, as ofertas concorrenciais, o volume de estoque, a localização, o fluxo
de clientes e o giro de mercadoria são elementos vitais ao conhecimento da
companhia. Frequentemente, são encontrados exclusivamente na cabeça dos
vendedores, e não na memória das organizações.
No mercado business-to-business, seja para a venda de serviços ou de merca-
dorias, o registro do relacionamento com os clientes ou compradores torna-se
ainda mais crítico. O mapeamento das demandas, das dores, dos decisores e
dos contatos efetuados ao longo do tempo devem permitir abordagens mais
assertivas e personalizadas.
Para tanto, práticas de CRM (Customer Relationship Management), apoiadas
por ferramentas tecnológicas poderosas, estão sendo implantadas em um
número crescente de organizações. Vale ressaltar que existe atualmente uma
ampla variedade de softwares no mercado, dentre os quais alguns gratuitos e
disponíveis na internet.
A categorização eficiente e consistente dos clientes constitui uma condição
sine qua non a qualquer operação comercial de excelência. Servirá de base
para a definição de um protocolo de relacionamento para cada tipo de cliente,
visando a estabelecer a frequência de visitas e nível de proximidade. Estas vari-
áveis são fundamentais para uma roteirização e um planejamento de visitas
coerentes.
3. operação comercialMapeados os dados de consumo e a demanda potencial das categorias de clien-
tes, o próximo movimento visa a organizar a operação comercial de forma a
maximizar seus resultados. Para tanto, três atividades universais devem perma-
necer no topo das prioridades dos gestores: prospecção, visitação e positivação.
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A prospecção é uma atividade primordial
para garantir a vitalidade de uma carteira ao
longo do tempo. Inevitavelmente, clientes
sairão da base, por mais que seja feito para
retê-los. A busca por novos alvos deve ser
orquestrada a partir dos dados gerados pela
inteligência mercadológica, e deve fazer parte
do roteiro de cada vendedor.
Vale ressaltar que se trata de uma função
pouco atrativa para qualquer profissional
de vendas, que deverá dedicar um tempo
precioso para visitar clientes que, eventual-
mente, não serão positivados no curto prazo.
Geralmente comissionadas, as equipes
relutam em abrir mão de visitas de vendas
em prol de atividades de prospecção. Estas
deverão, portanto, ser objeto de metas e gerar
informações que retro alimentarão o CRM e
gerarão um protocolo de relacionamento de
acordo com a categoria do prospect.
A visitação, para alcançar um grau de efici-
ência satisfatório, deve obedecer um rotei-
ro cuidadosamente organizado, de acordo
com o nível de proximidade estabelecido
na etapa anterior. Caso contrário, esforços e
recursos serão desperdiçados. Alguns clien-
tes devem ser visitados com mais frequência
do que outros, o que modificará significativa-
mente o roteiro ideal. Ferramentas informati-
zadas estão hoje acessíveis para empresas de
todos os portes.
A positivação, por sua vez, é função da quali-
dade da preparação dos profissionais de ven-
das: processo comercial, argumentação técni-
ca, argumentação comercial, capacidade de
mapear as demandas do clientes, etc. Estes ele-
mentos são amplamente abordados em todos
os treinamentos de vendas. Devem ser formali-
zados e disseminados em toda a equipe.
Novamente, existem aplicativos disponíveis no
mercado que permitem uma parametrização
eficiente das atividades e um controle rigoroso
se sua execução. Temos presenciado, em diver-
sas organizações, a implantação de sistemas
que integram roteirizador, GPS, atualização do
cadastro de clientes e emissão de pedidos em
dispositivos móveis, tablets ou smartphones.
Trata-se de soluções disponíveis no mercado a
partir de 20 dólares por mês e por usuário.
10 dicas para uma operação comercial eficiente:
1. Implante uma disciplina de inteligência de mercado.
2. Tenha um back office eficiente: as equipes de campo precisam de retaguarda.
3. Crie uma estrutura de controle: a operação deve ser monitorada em tempo real.
4. Desenhe processos comerciais claros: etapas, procedimentos e rotinas
potencializam os resultados.
5. Estabeleça protocolos de relacionamento: cada perfil de cliente demanda
um nível de proximidade diferente.
6. Relacione os protocolos de relacionamento com os roteiros de visitação.
7. Busque soluções informatizadas: o mix de opções está aumentando
rapidamente.
8. Integre as soluções: a inteligência mercadológica requer uma informação
constantemente atualizada. Envolva a TI.
9. Equilibre as atividades de prospecção e de positivação: o modelo deve ser
atrativo para as equipes de vendas.
10. Formalize os relatórios: os dados necessários devem alimentar a inteligên-
cia, sem burocracia.
O século 21 trouxe na maioria dos mercados uma nova dinâ-
mica gerencial. A intensidade competitiva vai seguir crescen-
do. Por outro lado, a quantidade e a qualidade das ferramentas
de gestão comercial disponíveis continuarão aumentando,
enquanto vão se tornar cada vez mais acessíveis e maduras.
E sua empresa? Está buscando estabelecer um novo modelo
comercial de excelência ou insiste nas velhas receitas?
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Vincent DuboisCoordenador técni-co do Paex, sponsor da PCSS e professor associado da Fun-dação Dom Cabral, dá treinamentos nas áreas de estratégia organizacional, gestão comercial e marketing. Pos-sui mestrado em administração pela Faculdade Novos horizontes, MBA pela heriot-Watt university, gradua-ção em Sciences Po-litiques et Relations Internationales pela université Libre de Bruxelles e especia-lização em Ciências Políticas pela uFMG
Foto
: Div
ulg
ação
Quais são as particularidades de processos comerciais para empresas que atuam no ramo de saúde?O ramo de saúde também abriga uma quantidade muito
grande de modelos de negócio: laboratórios, hospitais e
clínicas, indústria farmacêutica, equipamentos médicos e
materiais e medicamentos, planos de saúde, etc. Existem
inúmeros processos comerciais, com diversos graus de
complexidade. Entretanto, um ator novo aparece no cená-
rio: o médico, que tem um papel preponderante de influen-
ciador na decisão de compra. Em decorrência, muitas
empresas do setor de saúde incluem em seus processos
comerciais atividades de relacionamento com o corpo
médico, de forma a garantir a sintonia destes profissio-
nais com as novas soluções e tecnologias disponíveis. O
Laboratório Sabin, por exemplo, é uma empresa que tem
um trabalho notável nesse sentido, pautado na ética e no
relacionamento contínuo.
Quais são os erros mais comuns na gestão do time de vendas e como evitá-los?O erro mais comum é a falta de controle. E o segundo erro
mais comum é a falta de treinamento. Ambos os erros
contribuem para criar uma imagem de ineficiência das
equipes comerciais. Vale ressaltar que a responsabilidade
destes dois erros se origina na gestão da empresa, e não
na equipe de vendas: cabe à organização melhorar sua
capacidade de controle e desenvolver melhor os seus ven-
dedores. Lembre-se, a capacitação do time não se limita ao
conhecimento dos produtos. Deve abordar a gestão da car-
teira, o domínio dos processos, das ferramentas e da meto-
dologia comercial, o relacionamento, e inúmeros outros
aspectos da venda.
O senhor menciona dispositivos móveis para auxiliar no pro-cesso de vendas. Poderia explicar melhor a aplicação deles?Existem dispositivos móveis que preenchem várias fun-
ções ligadas à atividade comercial, tal como: a roteirização
diária das visitas, o controle por GPS da execução do roteiro
previsto, a emissão de pedidos online durante a visita ao
cliente, a atualização em tempo real do cadastro do clien-
te, a parametrização das etapas da visita, a apresentação
do portfólio ou da organização, a consulta ao estoque, ou,
ainda, a digitação e envio do relatório de visita. Alguns
destes dispositivos permitem a integração com o ERP da
empresa e retroalimentam o sistema de informação merca-
dológica ao longo da operação.
entrevista com o autor
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