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O JORNAL DE NITERÓI Pág. 2 Pág. 3 Pág. 9 Pág. 8 Pág. 3 ANO 37 • Nº 1.459 • R$ 1,00 • 1 a QUINZENA DE AGOSTO • 2015 NORIVAL DE FREITAS Foto: Luciana Carneiro Pág. 3 Festival Orla Gastronomia agita São Francisco com shows internacionais Pág. 5 Um tributo a Chacrinha no Palácio Tiradentes • “Quem Não se Comunica se Trumbica”, uma das má- ximas de Abelardo Barbosa – mais conhecido como Ve- lho Guerreiro ou simples- mente Chacrinha –, dá título a uma grande mostra de fotografias do comunicador. Comerciantes de Niterói somam forças para vencer a crise População tem de volta o Horto do Fonseca para seu lazer Câmara comemora 196º aniversário com ação social

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  • O JORNAL

    DE NITERI

    Pg. 2 Pg. 3 Pg. 9

    Pg. 8

    Pg. 3

    ANO 37 N 1.459 R$ 1,00 1a

    QUINZENA DE AGOSTO 2015

    NORIVAL DE FREITAS

    Foto: Luciana Carneiro

    Pg. 3

    Festival Orla Gastronomia

    agita So Francisco com

    shows internacionaisPg. 5

    Um tributo

    a Chacrinha

    no Palcio

    Tiradentes

    Quem No se Comunica

    se Trumbica, uma das m-

    ximas de Abelardo Barbosa

    mais conhecido como Ve-

    lho Guerreiro ou simples-

    mente Chacrinha , d ttulo

    a uma grande mostra de

    fotografias do comunicador.

    Comerciantes de Niteri

    somam foras para

    vencer a crise

    Populao tem de volta o

    Horto do Fonseca para

    seu lazer

    Cmara comemora

    196 aniversrio com

    ao social

  • SANTA ROSA 1a

    QUINZENA DE AGOSTO 20152

    Comerciantes de Niteri somam foras para vencer a crise

    Quase 400 lojistas, amigos,

    familiares e lideranas polticas

    e de classe prestigiaram o jantar

    oferecido pelo Sindilojas/Nite-

    ri, com apoio da Fecomrcio/

    RJ e do Senac/RJ, na churrasca-

    ria Mocellin, em So Francisco.

    O ponto alto do evento foi a pa-

    lestra do economista Ricardo

    Amorim, comentarista da Glo-

    boNews, que falou sobre as ten-

    dncias para a economia nacio-

    nal e internacional.

    Felizmente, estamos conse-

    guindo nos superar: a cada

    evento que realizamos cresce o

    nosso pblico, mostrando que

    o comrcio lojista de Niteri

    est reconhecendo e apoiando

    a combatividade da sua repre-

    sentao sindical, comemo-

    rou Charbel Tauil, presidente

    do Sindilojas.

    Por sua vez, o presidente da

    Fecomrcio/RJ enfatizou a ne-

    cessidade de permanente

    unio do empresariado em tor-

    no de suas instituies repre-

    sentativas. O Sindilojas Nite-

    ri est de parabns por sua

    capacidade de aglutinao,

    assinalou Orlando Diniz.

    Participaram do evento: Ro-

    drigo Neves, o prefeito de Nite-

    ri; Felipe Peixoto, secretrio

    Jantar do Sindilojas teve palestra sobre rumos da Economia com Ricardo Amorim, da GloboNews

    estadual de Sade; Joaquim

    Andrade, vice-presidente da

    Associao Conselho Empresa-

    rial e Cidadania; Luiz Paulino

    Moreira Leite, presidente da

    Associao Comercial do Esta-

    do e tambm secretrio munici-

    pal da Indstria Naval; Jean

    Pierre Biot, presidente da Asso-

    ciao das Empresas do Merca-

    do Imobilirio de Niteri (Ade-

    mi-Niteri); Luiz Csio Caeta-

    no, presidente da Firjan Leste/

    Fluminense; Roberto Salles, ex-

    reitor da UFF e atualmente se-

    cretrio municipal de Governo;

    Luiz Paulino Moreira Leite, Charbel Tauil, Jean Pierre Biot e Joaquim Andrade

    Fotos: Alessandro Guimares

    Ricardo Amorim, Rodrigo Neves, Charbel Tauil e Orlando Diniz

    Reinaldo Beiruth, subsecretrio

    municipal de Governo.

    Tambm anotamos: Valde-

    cir de Souza Terra, presidente

    dos Sindicatos dos Contabilis-

    tas de Niteri; Jos Macena,

    presidente do Comrcio Vare-

    jista de Carnes Frescas de Ni-

    teri; Pedro de Arajo Braz,

    presidente dos Produtos Far-

    macuticos de Niteri e So

    Gonalo; Nilton Pereira, presi-

    dente de Maquinismos, Ferra-

    gens, Tintas, Louas, Vidros e

    Materiais para Construo a

    Varejo do Rio de Janeiro.

  • SANTA ROSA1a

    QUINZENA DE AGOSTO 2015 3

    UM CIRCO CHAMADO BRASIL

    Tspis de Souza

    Cerca de 10 mil pessoas

    participaram ao longo de todo

    o sbado, dia 1 de agosto, da

    programao que marcou a

    inaugurao das obras de re-

    vitalizao do Novo Horto do

    Fonseca. Uma nova rea de

    lazer foi inaugurada, com pis-

    ta de patinao e caminhada,

    playground, local de convi-

    vncia, quiosques, banheiros,

    bicicletrios, academia da 3

    idade, rotas de acessibilidade

    para portadores de deficin-

    cia, alm do Parnit (programa

    da Prefeitura que prev a cria-

    o de unidades de conserva-

    o municipais em encostas

    da cidade e outras reas de

    interesse para a proteo de

    ecossistemas e monumentos

    naturais) e do ParCo (espao

    de lazer para animais).

    Um show do grupo Fundo

    de Quintal encerrou a progra-

    mao, que comeou com a

    Banda Municipal Santa Cec-

    lia, show da cantora e conta-

    dora de histrias Bia Bedran,

    atividades para crianas e fei-

    ra de artesanato. Durante a

    cerimnia, Rodrigo Neves as-

    sinou o contrato com a Fun-

    dao Carlos Augusto Bitten-

    court, responsvel pelo Proje-

    to Gugu, que garantir o de-

    Quem no conhece

    aquele ditado que

    diz: Se cobrir vira

    circo, se cercar

    vira presdio? Pois

    , esta a situao da pol-

    tica em terras tupiniquins, ou

    seja, terras brasilis. E,

    quando se fala brasilis, o

    som nos remete a... Braslia,

    claro! L, na capital da Na-

    o, a coisa anda feia. H

    quem queira incluir no dicio-

    nrio Aurlio a palavra bra-

    slia como sinnimo de la-

    dro; local onde se rouba; e

    por a vai... Coitada da gen-

    te que l reside e trabalha,

    fica rotulada. O ex-presiden-

    te JK e os arquitetos criado-

    res daquela cidade devem se

    revirar nos seus tmulos a cada

    insulto proferido contra sua

    construo que, um dia, foi a

    menina dos seus olhos. Dia des-

    ses, em conversa com o portugu-

    s do botequim que fica no Lar-

    go do Marro, seu Armando,

    ele me disse que tem a soluo

    dos problemas brasileiros: Vocs

    passam uma vassoura nas ruas

    do pas, devolvem a Portugal a

    posse das terras e pedem des-

    culpas por tanta besteira feita na

    administrao do Brasil.

    Exageros parte, at que a

    devoluo das terras a Portugal

    no seria m ideia, pois teramos

    um governo voltado para a rea-

    lidade europeia, onde a qualida-

    de de vida dos seus habitantes

    a meta primeira dos governos

    que se sucedem. Contudo, dian-

    te da impossibilidade de tais

    acontecimentos se tornarem re-

    alidade, voltando os ps ao solo

    firme e deixando os desvarios de

    lado, no h sada a curto pra-

    zo para que possamos ter as

    mesmas condies de vida que

    tm os habitantes europeus. A

    projeo que se faz que preci-

    saremos de trs ou quatro ge-

    raes de polticos para mudar-

    mos a mentalidade do gestor da

    coisa pblica no Brasil.

    Nos mais de cinco mil munic-

    pios brasileiros, no h um ni-

    co em que no haja algum tipo

    de desvio financeiro, alguma

    maracutaia com o dinheiro do

    povo. A cada obra que se efe-

    tua, sempre haver um superfa-

    turamento onde a grana des-

    viada para o bolso do secret-

    rio, do prefeito ou do engenhei-

    ro responsvel pela interveno.

    Na rea da sade o descalabro

    imenso. As secretarias de sa-

    de municipais e estaduais esto

    loteadas nas mos de polticos

    que fazem delas sua fonte de

    renda e poder, em detrimento

    da populao que, atravs de

    seus impostos, sustentam estes

    malfeitores.

    Enquanto isto, na Europa, os

    polticos, em geral, vivem em

    apartamentos pequenos, diri-

    gem seus prprios carros, lavam

    sua prpria roupa, no tm em-

    pregados nem assessores e tm

    seus gastos limitados pelo sal-

    rio no astronmico que ganham

    do poder pblico para exercerem

    a funo poltica. No Brasil, po-

    rm, o poltico tratado como se

    fosse o dono do pas, reveren-

    ciado nos locais pblicos como se

    fora um Deus, em um misto de

    respeito e medo que incute no

    cidado comum. Frequenta, com

    o dinheiro do povo, os mais ca-

    ros e melhores bares, res-

    taurantes, festas e etc.

    Alis, por falar em incutir

    medo, a poltica anda to

    estranha que os assassinos

    andam solta nesta profis-

    so. O que mais vemos, ul-

    timamente, poltico matan-

    do poltico, com os mais di-

    versos interesses.

    Enfim, lembra da frase com

    que comeamos o artigo, Se

    cobrir vira circo, se cercar vira

    presdio? Pois bem, no h

    cerca suficiente para prender

    todos os ladres possuidores

    de mandatos eletivos. Por-

    tanto, vo continuar soltos. E

    quanto ao circo, os palhaos

    somos ns, que os elegemos

    e sustentamos com os impos-

    tos que nos impem.

    Tspis de Souza jornalista

    Populao tem de volta o Horto do Fonseca para seu lazer

    senvolvimento de atividades

    para pessoas da 3 idade em

    40 ncleos no municpio.

    Esse horto ficou longo tem-

    po abandonado e os morado-

    res desta regio merecem um

    espao de lazer organizado e

    bonito. Temos aqui pista de

    patinao, skatepark, anfitea-

    tro, quadra poliesportiva, en-

    fim, um equipamento de quali-

    dade que resgata o uso do es-

    pao pblico. Espero que to-

    dos cuidem bem e aproveitem

    bastante o novo horto, que

    um lugar para o lazer das fa-

    mlias de toda a cidade, afir-

    mou o prefeito durante a inau-

    gurao, que contou com as

    presenas de secretrios mu-

    nicipais e representantes do

    Legislativo.

    O Novo Horto do Fonseca

    foi aprovado pela famlia No-

    vaes, que mora no bairro. Os

    professores Carla e Rogrio fi-

    zeram questo de levar a filha

    Maria Clara inaugurao.

    Moro no Fonseca desde cri-

    ana e o horto fez parte da mi-

    nha infncia. Era programa

    de domingo vir brincar aqui.

    Estou feliz em ver esse tradici-

    onal parque hoje revitalizado.

    Ser o local de lazer da minha

    famlia, disse Carla.

    Alm de todas as melhorias,

    o horto ter uma feira de arte-

    sanato fixa. No primeiro dia

    de funcionamento, os artesos

    j comemoraram o sucesso.

    Maria das Graas Santos, 60

    anos, que faz bonecas utili-

    zando garrafas de vidro e em-

    balagens de esmaltes recicla-

    dos, disse que a expectativa de

    vendas em sua barraca a

    melhor possvel. a primei-

    ra vez que vendo meus produ-

    tos em uma feira, afirmou a

    artes.

    Algumas barracas vendiam

    doces caseiros e outras delci-

    as. Uma das mais concorridas

    foi a da Cida Baiana que, ves-

    tida a carter, assim como

    suas duas ajudantes, fez su-

    cesso com seus bolos e coca-

    das. Estou muito feliz em es-

    tar aqui. O Fonseca merecia

    um espao como esse. Hoje

    estou vendendo somente do-

    ces, mas espero poder fazer

    acaraj, que ser um sucesso,

    ressaltou Cida.

    Alm da rea de lazer, o

    horto ter uma Unidade da

    Guarda Municipal, com 24

    agentes, que ficar de pronti-

    do todos os dias da semana.

    At o fim deste ano, est pre-

    vista ainda a concluso do

    Skatepark e do Centro de Con-

    trole de Animais Domsticos.

    Foto: Luciana Caneiro

    A turma do Gugu esteve presente nesse dia de festa no Horto do Fonseca

  • SANTA ROSA 1a

    QUINZENA DE AGOSTO 20154

    Editora Chefe: Maria Slvia de Souza Tani (15428 MT)

    Diretora: Maria Slvia de Souza Tani

    Assessoria Jurdica: Ennio Figueiredo Jnior

    Diagramao: Jos Rosrio (freelancer: 2710-3984)

    Distribuio: Ernesto Guadelupe

    CIRCULAO: Bairro de Ftima Boa Viagem Centro Charitas Cubango Fonseca Ing Icara Jardim Icara Jurujuba

    NOSSO GRUPO PUBLICIDADE E EDITORA LTDA.

    CNPJ: 06.091.234/0001-78

    Rua Matoso Maia, 46 Bairro de Ftima Niteri

    CEP: 24.070-020

    Tels.:(21) 2613-0948 / 99751-2915

    e-mail: [email protected]

    Pendotiba Santa Rosa So Domingos So Francisco Regio Ocenica Vital Brazil etc...

    [email protected]

    Matrias assinadas so de inteira responsabilidade de seus autores

    A iniciativa prepara jovens

    e adultos para o concorrido

    mercado de trabalho

    A Legio da Boa Vontade

    (LBV) promoveu a entrega dos

    certificados de concluso dos

    cursos de Telemarketing, Tu-

    rismo e eventos e Auxiliar ad-

    ministrativo (mdulos I e II),

    em cerimnia realizada no

    Centro Comunitrio de Assis-

    tncia Social, em Maric, reu-

    nindo alunos, familiares e vo-

    luntrios da instituio. As

    aulas, oferecidas gratuitamen-

    te, integram o programa de

    Capacitao e Incluso Pro-

    dutiva, que prepara os jovens

    e adultos para o concorrido

    mundo do trabalho.

    Com o certificado de conclu-

    so de curso em mos, a dona

    de casa Danielle Barbosa

    agradeceu a oportunidade.

    A Prefeitura de Niteri, por

    intermdio do programa Nite-

    ri de Bicicleta e da NitTrans,

    promoveu aes educativas

    na Avenida Ernani do Amaral

    Peixoto, no Centro. Junto com

    o MPB FM, foi distribudo um

    material educativo da campa-

    nha O Trnsito Feito de

    Pessoas Como Voc.

    A campanha refora a ideia

    de que cada um tem sua res-

    ponsabilidade a ser cumprida

    com os mais frgeis no trnsi-

    to e precisam ser protegidos

    pelos rgos fiscalizadores e

    campanhas educacionais.

    A inteno que a promo-

    o de aes educativas, que

    faz parte da campanha de

    educao no trnsito, aconte-

    a uma vez por ms em pontos

    crticos da cidade. Na prxi-

    ma sexta-feira, dia 07, a ao

    ocorrer em frente s barcas.

    Programa Niteri de Bicicleta realiza

    ao educativa na Amaral PeixotoFoto: Bruno Eduardo Alves

    LBV entrega certificados de

    cursos profissionalizantes

    Agradeo a LBV por nos

    proporcionar cursos gratuitos

    de qualidade, ministrados por

    profissionais que fazem a dife-

    rena. Fiz informtica e vou

    fazer outros e recomendo sim,

    pois vale a

    pena, res-

    saltou.

    Para Thay-

    n Carvalho,

    que procura

    um emprego,

    essa a chan-

    ce que busca-

    va para con-

    cretizar seus

    o b j e t i v o s .

    Quero agra-

    decer equi-

    pe da LBV.

    Adorei fazer

    o curso de

    auxiliar ad-

    ministrativo II. Alm da opor-

    tunidade, adquiri conheci-

    mentos para ir em busca de

    um emprego.

    Informaes: (21) 2634-

    2027.

    As felizes alunas e seus certificados

    DO CONTRA... No mole,

    no. A prefeitura cria ciclovias

    por quase todos os cantos da

    cidade para facilitar a circula-

    o de bicicletas. H, no entan-

    to, muitos contestadores que

    pensam o contrrio. Eles circu-

    lam pelas movimentadas cal-

    adas da Av. Amaral Peixoto,

    sem se preocupar em atropelar

    o pedestre.

    Andam na maior folga como

    se fossem donos do pedao e o

    pedestre apenas um figurante

    descartvel.

    preciso que os guardas mu-

    nicipais deem uma boa prensa

    nesses irresponsveis.

    Isto no resta dvida...

    DIAGNSTICO De uma

    conversa entre um usurio e

    um experiente taxista de Niteri

    sobre porque o trnsito na hora

    do rush pela manh e tarde

    fica mais congestionado e ener-

    vante no incio e no final do

    ms e mais leve entre os dias 10

    e 25. Resultou num preciso e

    fulminante veredicto:

    simples, doutor: no co-

    meo os donos dos automveis

    receberam os salrios e gastam.

    Mas a partir do dia 10 o dinhei-

    ro comea rarear e o jeito se-

    gurar o carro na garagem. O

    mesmo ocorre a partir do

    dia 25, quando os salrios co-

    meam a ser pagos por muitas

    empresas.

    Concluso a que se chega:

    existem milhares de motoristas

    que no tm condies para

    manter um carro.

    Portanto, vivem de fachada...

    UMA BOA... O presidente

    da Comisso de Segurana P-

    blica, Bruno Paura, teve uma

    excelente ideia. Promove dia 3

    de setembro palestra com o pre-

    sidente da NitTrans (Niteri

    Transporte e Trnsito). O tema

    escolhido no poderia ser me-

    lhor. Trata-se da violncia e cri-

    minalidade no trnsito.

  • SANTA ROSA 51a

    QUINZENA DE AGOSTO 2015

    Considerado um melhores

    do mundo, o guitarrista Andy

    Summers, da banda The Poli-

    ce e Rodrigo Santos, baixista

    do Baro Vermelho, estaro

    entre as atraes do festival

    que vai agitar o bairro de So

    Francisco nos dias 15 e 16 de

    agosto, s 14 horas, com msi-

    ca, circo, artesanato e gastro-

    nomia. E mais: durante o even-

    to, os estabelecimentos per-

    tencentes ao Polo Orla vo de-

    senvolver pratos especiais

    para o pblico e haver uma

    feira com artesanato local e

    produtos orgnicos, com cer-

    ca de 70 expositores.

    PROGRAMAO: No sba-

    do 15, o programa se inicia ao

    som de DJ, seguido da apre-

    sentao do Circo Caras Pin-

    tadas; show da cantora fran-

    cesa Valerie Lu; e concerto

    com a premiada e tradicional

    Banda Santa Ceclia.

    Festival Orla Gastronomia

    agitar So Francisco

    J no domingo 16, alm de

    DJs e da trupe do Circo Caras

    Pintadas, o calado de So

    Francisco vai receber a banda

    campe do concurso de Rock

    Granel; a orquestra Sinfnica

    Ambulante e grande show

    com o guitarrista Andy Sum-

    mers, da banda The Police,

    que vai se apresentar ao lado

    do baixista Rodrigo Santos,

    do Baro Vermelho, s 19h.

    Andy e Rodrigo estaro, ain-

    da, acompanhados por outras

    feras como Fernando Maga-

    lhes, tambm guitarrista do

    Baro Vermelho e Kadu Mene-

    zes, ex-Kid Abelha, na bateria.

    O repertrio vai trazer com-

    posies do Baro Vermelho e

    do The Police, como: Roxan-

    ne, Message in a Bottle, Sin-

    cronicity, Every Little Thing

    She Does is Magic, Maior

    Abandonado, Pro Dia Nascer

    Feliz, Por Voc, Exagerado,

    Bete Balano, entre outras.

    Andy Summers, guitarrista da The

    Police

    Foto: Mou Summers

    Valerie Lu, cantora francesa

    Foto: Divulgao/FAN

    Rodrigo Santos, baixista do Baro

    Vermelho

    Foto: Rodrigo Sack

    Circo Caras Pintadas

    Foto: Divulgao/FAN

    Sinfnica Ambulante

  • SANTA ROSA 1a

    QUINZENA DE AGOSTO 20156

    FESTAS BOMBARAM!!!

    Para comemorar o ani-

    versrio de Gilberto Perei-

    ra, promoter e Relaes P-

    blicas da Federao de Sur-

    fe do Estado do Rio de Ja-

    neiro, uma legio de amigos

    se reuniu para megafesta

    FESTEJANDO Carmen

    e Carlos Imbassahy

    receberam em sua

    residncia amigos e

    parentes para a

    comemorao de mais

    um aniversrio da querida

    Carmen. Mesas de frios

    alternavam com as de

    variados doces e finas

    bebidas foram servidas

    aos convidados. A boa

    msica de Wilson Moura e

    seus cantores tornavam o

    ambiente ainda mais

    animado e acolhedor.

    Parabns!

    Foto: Belvedere Bruno

    na Boate Casa, no Jardim Ica-

    ra, lotando os trs andares. O

    show do Valeu Damais e do

    Grupo Vou Zuar, alm dos

    Djs Filippo Batista e Dj Panela,

    animaram a galera at s 5h da

    manh.

    No dia seguinte, outra sur-

    presa aconteceu no Miran-

    da, na Lagoa, com convida-

    dos seguidores da Festa

    Overfun, surfistas, familiares

    e beldades do mundo fashi-

    on. Na foto de Vagner Fer-

    reira: Gabriela Gomes, Gil-

    berto Pereira e Carla Arruda.

    UMA FESTA DE ARROM-

    BA!!! O Praia Clube So

    Francisco recebe neste sbado

    14, s 21 horas, a grande festa

    O Submarino Amarelo, uma cele-

    brao e uma homenagem aos

    grandes cones do rock atravs

    do tempo.

    Submarino Amarelo chega tra-

    zendo Beatles, Rolling Stones,

    Credence, America, Legio,

    Skank e muitos outros sons

    que marcaram poca. Ser a

    celebrao de uma era. Uma

    era de criatividade, alegria e

    amor. Com certeza, as pessoas

    escutaro msicas que fizeram

    e continuam fazendo parte da

    trilha sonora de suas vidas.

    Nosso objetivo fazer com que

    todos, mas todos mesmo, se

    emocionem e dancem pra va-

    ler numa atmosfera de imagem

    e som, proporcionando, dessa

    forma, uma noite realmente

    inesquecvel.

    Quem vier...ver...

    H DOIS ANOS

    NO RANKING

    DA VIDA Para

    alegria do papai

    Herman, e da

    mame Flvia o

    pequeno Tom

    Rosrio Fuchs

    comemorou seus

    dois aninhos em

    julho, junto da

    famlia e tambm de

    muitos amiguinhos,

    que brincaram pra

    valer numa festa

    cujo tema foi carros.

    E a estrela, alm do

    aniversariante, foi o

    Relmpago

    Mcqueen...

    Foto: Herman Fuchs

    Tom Rosrio Fuchs, o

    tenista radical

  • SANTA ROSA71

    a

    QUINZENA DE AGOSTO 2015

    [email protected]

    Sorrisos, emoes e bri-

    lho nos olhos. Assim esta-

    vam os noivos Thais e

    Eduardo Wagner durante a

    cerimnia religiosa na Igre-

    ja Presbiteriana Betnia de

    Os noivos ao lado dos pais, daminhas e pajem

    Thais e Wagner cortam o lindo bolo No altar, a emoo dos noivos

    Marilda; Armando Madeira, av da noiva; Maria Isabel Miranda; Sonia Madeira,

    av da noiva

    Thais de Albuquerque e Eduardo Wagner Marques

    Um casamento de sonho e magia

    Icara, ao lado dos casais Lian-

    ne e Leandro de Albuquerque,

    pais da noiva; Maria Cristina e

    Wagner Marques da Silva, pais

    do noivo.

    Impossvel descrever a bels-

    sima decorao da Maison

    Cascade, onde familiares e con-

    vidados foram recepcionados.

    Tudo perfeito, um luxo!

    Vivemos hoje um momento

    mgico e lindo. Estamos felizes,

    emocionados, envolvidos por

    sentimentos maravilhosos que

    nos deixa radiantes. Concreti-

    zamos um sonho planejado e

    idealizado com intenso amor,

    concluram os noivos.

    A animao reinou absolu-

    ta envolvendo os convidados

    que danaram at s 5 horas

    da manh, ocupando todos os

    espaos da bela casa de fes-

    ta. Parabns ao casal!!!

  • SANTA ROSA 1a

    QUINZENA DE AGOSTO 20158

    CULTURAALBERTO ARAJO

    [email protected]

    !"

    # $%&'$(!

    Quem No se Comunica se

    Trumbica, uma das mximas

    de Abelardo Barbosa mais

    conhecido como Velho Guer-

    reiro ou simplesmente Chacri-

    nha , d ttulo exposio

    de fotografias que acontece no

    Palcio Tiradentes desde se-

    gunda-feira, dia 03. A mostra,

    que fica na sede do Legislati-

    vo at o dia 30 de agosto, tem

    130 imagens e uma homena-

    gem ao apresentador, que

    morreu h 27 anos.

    La Salle recebe Doidas e Santas

    Academia

    Niteroiense

    de Letras

    Programao de Agosto

    Dia 5: Ciclo de palestras

    O site da Academia Nite-

    roiense de Letras, com

    palestra de Emerson Rios;

    Dia 12: Castro Alves e

    Campos dos Goytaca-

    zes. Palestrante: Bruno

    Pessanha; Dia 19: Painel

    da Saudade em louvor

    memria de Lus Antnio

    Pimentel. Orador: Svio

    Soares de Sousa; Dia 26:

    Poemas Magistrais: Ju-

    zes na Poesia parte II

    (Raymundo Correa e Jos

    Geraldo da Fonseca). Pa-

    lestrante: Nagib Slaibi

    Filho.

    Todos os eventos sero

    realizados na sede da

    ANL, Rua Visconde do

    Uruguai 456, s 17h. En-

    trada gratuita.

    A psicanalista Beatriz (Cissa

    Guimares) vive uma crise.

    Embora no auge da carreira

    profissional, a vida pessoal

    anda um caos. Sua me, a ex-

    travagante dona Elda (Josie

    Antello), voltou a morar com

    ela e vive s turras com a filha

    adolescente (tambm Josie An-

    tello). E o marido Orlando (Os-

    car Magrini), aps vinte anos

    de casamento, est cada vez

    mais distante. Um casamento

    acomodado e duas geraes

    em crise.

    Durante uma visita da

    irm, Beatriz decide dar um

    basta. Separa-se e resolve

    abraar os prazeres da vida.

    Acha que preencheu o vazio,

    que botou a vida nos trilhos.

    Aps uma conversa com a

    me, sobre o passado e as

    esperanas para o futuro, faz

    reacender uma fagulha, sur-

    gindo uma dorzinha de sau-

    dade. A pea tem direo de

    Ernesto Piccolo; Produo de

    Paula Salles e Maria Siman,

    em cartaz at o dia 16. Sba-

    dos 21h; Domingos, 19h. Im-

    perdvel!!!

    Rua Mrio Alves 02, em

    Icara.

    Cissa

    Guimares

    e Oscar

    Magrini no

    Abel

    Um tributo a Chacrinha no Palcio Tiradentes

    Chacrinha foi um gnio

    da comunicao e deixou um

    legado. Criou frases clebres,

    que at hoje os comunicado-

    res repetem, formou cantores,

    msicos e artistas, diz o fi-

    lho do comunicador e organi-

    zador da mostra, Leleco

    Barbosa.

    A maioria das fotos do

    fotgrafo Delgado, que traba-

    lhou com Chacrinha mais de

    quatro dcadas, em todas as

    emissoras de TV por onde ele

    passou e tambm em turns

    Brasil afora. Aprendi muito.

    Chacrinha foi o melhor pro-

    fessor e amigo. Hoje, tenho

    mais de 130 mil negativos

    que contam toda sua histria.

    Um orgulho para mim, de-

    clara. Alm das fotografias, a

    exposio ter preciosidades,

    como vdeos, roupas usadas

    em shows e a famosa buzina

    do maior comunicador do

    Brasil. Vale conferir!!!

    A edio do Projeto Arte

    na Calada do ms de agos-

    to traz para a calada o show

    gratuito do cantor Henrique

    Ornellas, nesta quarta-feira,

    dia 12, s 17h. Para a apre-

    sentao, que conta com um

    repertrio variado, indo do

    samba ao funk, passando

    pelo blues, o baio, o reggae e

    o xote, o msico conta com a

    participao do baterista Ra-

    fael Campelo e do saxofonis-

    ta Guillermo Dunand como

    convidados.

    A partir da energia e sono-

    ridade do cantor com seu vio-

    Henrique Ornellas na calada do Municipal de Niteri

    lo, que est sempre em bus-

    ca de um dilogo cultural, o

    pblico poder desfrutar do

    que h de melhor na msica

    brasileira, numa mistura de

    ritmos, reflexos da vivncia

    do artista pelos quatro cantos

    do Brasil.

    Atualmente, Henrique se

    apresenta no Bar e Restauran-

    te Maria da Praia, em Pirati-

    ninga, desde abril de 2014, e

    tambm em quiosques e bares

    da Regio Ocenica da cida-

    de. Vale a pena conferir!!!

    Rua XV de Novembro 35,

    Centro/Niteri.

    Foto: Mrcio Lavr

    Henrique Ornellas

  • SANTA ROSA1a

    QUINZENA DE AGOSTO 2015 9

    Um dia inteiro para comemo-

    rar o 196 aniversrio de funda-

    o da Cmara de Vereadores

    de Niteri, nesta tera-feira 11.

    A festa comea com missa em

    ao de graas celebrada pelo

    Monsenhor Oswaldo, da Matriz

    de Nossa Senhora da Conceio,

    s 9 horas. Em seguida, incio de

    ao social, lazer e cultura em

    toda a rea externa do prdio.

    Dezenas de instituies pblicas

    e privadas estaro oferecendo

    servios como retirada de 2 via

    de documentos, exames e testes

    de sade atravs da medio de

    presso arterial e aferio de

    glicemia. Corte de cabelo, lim-

    peza de pele e encaminhamento

    jurdico tambm estaro dispo-

    nveis populao. Esse ano a

    novidade fica por conta do pos-

    to mvel do Instituto Estadual

    de Hematologia (Hemorio) que

    far coleta de sangue e cadastro

    para doao de rgos durante

    todo o dia.

    Cultura e lazer apresen-

    tao das bandas Santa Ceclia e

    da Fortaleza de Santa Cruz pro-

    metem animar o pblico. No sa-

    guo de entrada ser montada

    exposio contando um pouco

    da histria do poder Legislativo

    niteroiense.

    O bairro de So Francisco re-

    cebeu neste domingo, dia 02,

    aproximadamente 700 veculos

    que participaram do 3 Encon-

    tro Estadual de Veculos Anti-

    gos, na Avenida Quintino Bo-

    caiuva. Organizado pelo Nic-

    theroy Clube de Veculos Anti-

    gos, com apoio da Neltur, o

    evento foi um sucesso e teve um

    nmero de participantes maior

    que no ano passado.

    A exposio contou com ve-

    culos de proprietrios da cida-

    de, alm de carros que perten-

    cem a colecionadores de muni-

    cpios do interior fluminense e

    at de outros estados, como So

    Paulo, Minas Gerais e Esprito

    Santo. O pblico viu de perto

    verdadeiras preciosidades,

    como o Ford de 1919, o mais

    antigo do Estado do Rio. As re-

    lquias atraram pessoas de to-

    das as idades, transformando a

    orla num divertido programa

    do domingo para muitas fam-

    3 Encontro Estadual de Veculos Antigos:

    um grande sucesso na orla de So Francisco

    lias. O evento reuniu veculos

    nacionais e estrangeiros, da d-

    cada de 20 at os anos 80.

    O prefeito Rodrigo Neves e o

    vice-prefeito Axel Grael estive-

    ram no encontro e se surpreen-

    deram com a receptividade do

    encontro. Este evento j se

    transformou numa referncia

    em Niteri e a cada ano atrai

    mais participantes. Com essa

    exposio, os colecionadores es-

    to proporcionando s famlias

    a possibilidade de desfrutar da

    nossa cidade, num convvio

    saudvel de final de semana.

    Quero parabenizar aos organi-

    zadores, afirmou Neves.

    O presidente da Neltur, Pau-

    lo Freitas, destacou que o en-

    contro, alm de trazer colecio-

    nadores de outras cidades para

    Niteri, tambm incrementou a

    frequncia nos bares e restau-

    rantes de So Francisco. Para

    o nosso municpio muito bom.

    O encontro um evento que s

    tende a crescer mais ainda,

    disse Paulo Freitas.

    O presidente do Nictheroy

    Clube de Veculos Antigos,

    Alexandre Thomaz, disse que

    esse encontro atrai cada vez

    mais adeptos do antigo mode-

    lismo. um evento que veio

    para ficar, afirmou.

    Alm dos carros, o pblico

    pode conferir e comprar mini-

    aturas de veculos e peas de

    automveis antigos em estan-

    des montados ao longo da

    Quintino Bocaiuva. O show

    da banda Bloody Mary e The

    Munsters animou o pblico.

    Fotos: Bruno Eduardo Alves

    Cmara comemora 196 aniversrio

    com ao social para a comunidade

    A primeira ata, a urna onde

    eram depositados os votos, as

    medalhas oferecidas pelos vere-

    adores, documentos histricos e

    uma srie de outras preciosida-

    des sob a guarda da instituio

    estaro expostas revela o che-

    fe do Arquivo, o historiador

    Rubens Carrilho.

    Servios e estandes

    Achuap (ajuda ao Hospital An-

    tnio Pedro); Adama (cncer de

    mama, amamentao); guas

    de Niteri (encaminhamento,

    dvidas); Ampla (dvidas, con-

    sumo de energia); Andef (defici-

    entes fsicos, direitos e espor-

    tes); Apae (apoio aos excepcio-

    nais); Clin (doao de mudas,

    reciclagem); Balco de Empre-

    gos; Coordenao dos Direitos

    das Mulheres (dvidas); Correi-

    os e Telgrafos (servio, hist-

    ria); Da Vida (cadastro doao

    de medula); Departamento de

    Vigilncia Sanitria (dengue e

    outras doenas); Defesa Civil

    (cuidados, dicas); Escoteiros; Es-

    tcio de S (universitrios, ser-

    vios); Faetec (cursos, servios);

    Firjan (unidade mvel); Funda-

    o Municipal de Educao;

    Fundao de Artes de Niteri

    (servios); Hemorio (doao de

    rgos e coleta de sangue); Im-

    prensa Oficial (livros mais bara-

    tos); Instituto Histrico e Geo-

    grfico; La Salle (servios uni-

    versitrios); Leo XIII (retirada

    de documentos); Neltur (infor-

    maes tursticas); OAB/Niteri

    (encaminhamento); Pestalozzi

    (sade, servios); Procon (unida-

    de mvel direitos do consumi-

    dor); Prmedula (incentivo

    doao); Rotarys (ajuda); Sebrae

    (apoio pequena empresa); Se-

    trerj (dvidas Bilhete nico, Ri-

    oCard); Universo (universitri-

    os); Vital Brasil (sade pblica,

    vacinao), entre outros.

    O Governo do Rio, por meio

    da Secretaria de Trabalho e

    Renda, iniciou o processo de

    matrculas para mais quatro cur-

    sos na Casa do Trabalhador, em

    Manguinhos, Zona Norte do

    Rio. Os inscritos recebero for-

    mao de Almoxarife, Contador

    de Histrias, Agente de Projetos

    Sociais e Porteiro e Vigia, ofere-

    cidos pelo Senac.

    Este ms, os alunos j esto

    participando dos cursos de Arte-

    sanato e Bijuteria, Alemo, In-

    gls, Espanhol, Maquiagem, Foto-

    grafia, Histria em Quadrinhos e

    Sabor e Gesto. A iniciativa uma

    parceria do Estado com o Senac,

    Sesi/Firjan, UFRJ/Palep (Projeto

    Alemo nas Escolas Pblicas), Se-

    brae e Unisuam (Centro Univer-

    sitrio Augusto Motta).

    Documentos necessrios para

    Paulo Bagueira

    Casa do Trabalhador oferece

    mais cursos neste ms

    a matrcula: CPF, RG, compro-

    vante de residncia, declarao

    escolar e certido de nascimen-

    to. A proposta montar mais

    cursos de Educao para Jovens

    e Adultos (EJA) ao longo do

    ano. Alm disso, j esto aber-

    tas as inscries para os pr-ves-

    tibulares e pr-Enem intensivos

    oferecidos pela Universidade do

    Estado do Rio de Janeiro.

    BALCO DE EMPREGOS

    Para ampliar o balco de empre-

    gos, a Casa do Trabalhador est

    criando uma nova cartela de

    oportunidades. Sero feitas sele-

    es sistemticas na sede de Man-

    guinhos e capacitao interna

    com tica e postura profissional,

    s quintas-feiras, s 10h.

    Av. Dom Hlder Cmara, 1.184

    (antiga Casa Amarela). Informa-

    es: 2334-8840, das 9h s 17h.

    Foto: Salvador Scofano

    Grande pblico viu de perto verdadeiras preciosidades, como o Ford de 1919, o mais antigo do Estado do Rio

  • SANTA ROSA 1a

    QUINZENA DE AGOSTO 201510

    H. Francisconi

    AS CARTAS

    DO DR. PSI (1)

    Evidncias de um bom carter (3)

    Marcos de Paiva

    No sei porque razo voc passou assinar Dr. Gol-

    den. O remetente no correio eletrnico minha nica pis-

    ta para a sua identificao. Tudo bem, voc deve ter suas

    razes, mas no escrevo por isto.

    Escrevo para pedir uma palavra amiga. Como sabe,

    completei 50 anos semana passada. Ando meio triste.

    Deve ser o peso da idade. Vejo que estou emagrecendo a

    cada dia, e o rosa que tingia a minha vida est ficando

    cada vez mais cinza; os meus vestidos novos, as minhas

    bolsas, as blusas e as sandlias que trouxe da Europa

    no saem mais do closet; ando com a impresso de que os

    homens j no olham mais pra mim; as rugas que vieram

    morar no canto dos meus olhos me fizeram parar de sor-

    rir para o mundo e at mesmo para o espelho, e nem mes-

    mo o rio de minhas lgrimas consegue afog-las. Ser

    que isso vai passar? Espero voltar a ser feliz. Aguardo

    uma palavra sua.

    Beijos, Lucrcia

    Minha cara Lucrcia, as rugas so rusgas que negocia-

    mos por contingncia da vida. Agora, com elas no h como

    barganhar. Sugiro que deixe de olhar-se nos espelhos, ou

    ento que no sorria diante deles.

    O peso da idade nada tem a ver com obesidade. No

    bom seguir a vida assim... magrinha?

    O velocmetro de nossa autolocomoo desacelera e

    descansa apenas no ponto morto. O que voc esperava

    das rosas que tingiam a sua vida? Esquece que elas tam-

    bm trazem espinhos? Quando os caminhos se tornam

    cinza, recomendvel aloj-los em uma caixinha, ou en-

    to espargi-los ao sabor do vento.

    Voc diz os homens j no olham mais pra mim, mas

    isto me lembra uma cano de Herbert Viana, com a dife-

    rena de que so garotas e moram no Leblon.

    Abra o seu armrio, retire de l os seus pertences que

    nesta vida nada lhe pertence e distribua tudo aos po-

    bres durante o inverno. E no se esquea de doar as suas

    bolsas importadas, j que hora da ltima viagem voc

    no precisar delas.

    Quanto ao rio vertente de suas lgrimas, procure sem-

    pre o lado positivo das coisas. Aconselho a que atravesse

    para a outra margem e vislumbre, com uma viso privile-

    giada, a cascata cristalina e retumbante a precipitar-se

    sobre o rio; assim voc no dar margem a to desencon-

    trados desperdcios e ver que somente distncia que

    se enxerga melhor quando tudo vai por gua abaixo...

    Abraos,

    Dr. Golden

    Hilrio Francisconi escritor

    [email protected]

    A Bblia nos d exemplos

    para todas as reas de nossas

    vidas, sejam elas pessoais, fami-

    liares, estratgicas e empresari-

    ais. E, por que no, a igreja usar

    destes exemplos, negativos e

    positivos, para aprender a to-

    mar decises?

    isto que forma um carter.

    No apenas um banco de esco-

    la ou universidade, mas apren-

    der a conviver com as adversi-

    dades, discernir e tomar solu-

    es em meio s situaes extre-

    mamente difceis.

    E foi isto que toda a Bblia nos

    ensina e que Jesus quando este-

    ve aqui na terra fez com seus

    discpulos deixando ensina-

    mentos, princpios e uma esco-

    la que todos aqueles que dese-

    jam caminhar ao sucesso de-

    vem frequent-la.

    Na reflexo passada, vimos

    que pessoas bem treinadas e

    moldadas em seu carter sentem

    a responsabilidade de manter a uni-

    dade de sua instituio indestrutvel.

    Mas tambm h outras carac-

    tersticas de um bom carter

    que devem estar sendo pratica-

    das por todos ns. Por exem-

    plo, as pessoas que tm um

    bom carter so aquelas que

    entendem a responsabilidade de

    realizar a sua misso, entendem o

    porqu da sua existncia, sa-

    bem que as suas atitudes, seus

    conhecimentos e habilidades

    no so apenas para seus bene-

    fcios, mas para que o prximo

    seja abenoado.

    Este deve ser o pensamento

    de empresas que tem valores

    dignos de um bom carter Sa-

    bemos para que existimos, temos

    lucros, mas promovemos o bem es-

    tar ao prximo. Isto significa ter

    um ouvido pronto para ouvir a

    voz de Deus e um corao disposto

    a obedecer de imediato.

    O mau carter no apenas

    aquele que age com desonesti-

    dade, mas que lento em suas

    atitudes, sabe que poderia fazer

    algo para que mudanas fos-

    sem produzidas em sua vida e

    nas dos outros, mas ouvem, sa-

    bem o que devem fazer de cor-

    reto, mas so lentos em agir,

    isto , so lentos em obedecer.

    Com certeza, a lentido em

    obedecer no se sentir respon-

    svel para que alguma trans-

    formao seja produzida em

    sua vida pessoal, familiar, soci-

    edade e igreja. (Continuaremos

    na prxima edio).

    Marcos de Paiva, Pr. Dr

  • SANTA ROSA1a

    QUINZENA DE AGOSTO 2015 11

    ENTREVISTA:

    MRCIA MARIA DE

    JESUS PESSANHA

    Por Hilrio Francisconi ([email protected])

    Natural de Cam-

    pos de Goyta-

    cazes, Mrcia

    Maria de Jesus

    Pessanha veio

    para Niteri em 1971, quan-

    do se casou com Aldo Pes-

    sanha. Licenciada em Le-

    tras-Portugus/Francs,

    Mestre em Literatura e

    Doutora em Letras/Litera-

    tura Comparada na UFF,

    onde professora, tendo

    contemplado o cargo de Di-

    retora da Faculdade de Edu-

    cao e tambm a Coorde-

    nao do Curso de Pedago-

    gia. Ainda, a atual coor-

    denadora do Penesb/UFF.

    Poetisa, autora de Bor-

    boletrando e Fatias do Vi-

    ver e organizadora da

    agenda Campos em Fotos,

    Prosa e Versos, alm de

    vrios artigos, textos e con-

    tos publicados em revistas

    culturais, jornais e antolo-

    gias. Acadmica titular

    da Academia Fluminense

    de Letras (AFL), do Cen-

    culo Fluminense de Histria

    e Letras e da Academia Nite-

    roiense de Letras (ANL), ten-

    do sido a primeira mulher a

    presidir estas duas ltimas ins-

    tituies. entrevistadora do

    Programa Educao na Cida-

    de de 2005/2007, vinculado

    Fundao Municipal de Edu-

    cao, presidente da Comis-

    so Executiva do 4 Salo da

    Leitura de Niteri em 2014 e,

    por sua insero cultural na

    cidade, recebeu o ttulo de

    Cidad Niteroiense.

    JORNAL SANTA ROSA: Educao e

    literatura se entrelaam em

    sua trajetria profissional e

    social. Entre as atividades

    que exerce, quais as que voc

    julga mais prazerosas?

    MRCIA PESSANHA: Creio que o

    princpio do prazer advm

    da vontade e desejo de reali-

    zar o nosso trabalho, quer

    seja na rea educacional, li-

    terria ou social. A conquis-

    ta de uma misso cumprida

    fonte de realizao e de re-

    comeo de um novo desafio.

    Difcil destacar apenas uma

    atividade. Mulher desdo-

    brvel disse Adlia Prado e

    tento espelhar-me em suas

    palavras. Gosto do magist-

    rio, iniciei minha carreira

    como professora primria

    (assim denominada antiga-

    mente), passei pelos outros

    nveis de ensino e hoje sou

    professora da UFF. No con-

    texto literrio tambm me

    dedico com prazer, j publi-

    quei livros, fao palestras,

    participo de movimentos

    culturais, de organizao de

    eventos, pois Quando o corpo

    se libera e a alma ala voo a

    vida poesia.

    JSR: Qual o evento de mai-

    or repercusso que mais mo-

    bilizou voc?

    Mrcia: O 4 Salo da Lei-

    tura de Niteri, em que fui

    presidente da Comisso

    Executiva e Marco Lucchesi

    o presidente de honra. O

    evento durou nove dias e

    teve uma programao ex-

    tensa para todas as faixas

    etrias. Lanamentos de li-

    vros, palestras, contao de

    histrias, apresentao tea-

    tral, msica, recitais, exibi-

    o de filmes, tudo contribu-

    indo para a divulgao e

    valorizao da leitura. O

    pblico infantil lotava o es-

    pao e era gratificante ver as

    crianas folheando, lendo e

    adquirindo livros.

    tros vultos que, pelos rele-

    vantes servios prestados

    Ptria e s Letras, forem me-

    recedores de homenagens.

    JSR: Os no acadmicos

    podem assistir s reunies?

    Mrcia: Sim, realizamos

    sesses abertas ao pblico,

    com palestras, debates, ro-

    das de leitura e os interessa-

    dos em participar sero bem

    recebidos. Aproveitamos

    este momento para reiterar a

    importncia da presena

    dos acadmicos em nossas

    reunies. A ausncia sem-

    pre sentida. A casa cheia

    sempre alegra e fortalece. E

    citando Cora Coralina: Nada

    do que fazemos tem sentido se

    no tocamos no corao das

    pessoas.

    JSR: Qual o sentido da cul-

    tura para voc?

    Mrcia: Considerando a

    cultura uma forma de co-

    municao do que est frag-

    mentado e disperso segun-

    do Edgar Morin, ser culto

    no contexto da epistemolo-

    gia da complexidade signi-

    fica apreender a diversidade

    dos saberes e compartilh-

    los com os demais. A cultu-

    ra propicia, assim, o dilogo

    entre os sujeitos, sem hierar-

    quias, pois todo conheci-

    mento contribui para a for-

    mao cultural de uma co-

    munidade, de um povo.

    JSR: Que mensagem gosta-

    ria de deixar para os leitores?

    Mrcia: Que eles possam

    encontrar na leitura, joia

    preciosa para ampliar nos-

    so universo cognitivo, o

    mesmo que disse Cruz e

    Sousa: Para mim, as palavras,

    como tm colorido e som, tm,

    do mesmo modo, sabor.

    Leiam e saboreiem as pa-

    lavras, caros leitores!

    JSR: Na qualidade de membro

    de vrias instituies literrias,

    nos observaria algum fato nota-

    damente particular?

    Mrcia: Sim, apesar dos 92

    anos de fundao do Cenculo

    Fluminense de Histria e Le-

    tras, ainda no temos uma

    sede. Em vo, tentamos junto s

    autoridades governamentais

    um espao prprio. Atualmen-

    te, graas ao Istituto Italiano di

    Cultura, que nos acolheu, pode-

    mos realizar nossas atividades

    acadmicas.

    JSR: Qual o papel das Acade-

    mias de Letras?

    Mrcia: Promover e estimular

    a cultura da lngua portuguesa e

    da literatura em suas diversas

    modalidades; preservar a mem-

    ria dos patronos de suas cadei-

    ras, de seus ex-ocupantes e ou-

    A cultura propicia,assim, o dilogo

    entre os sujeitos,

    sem hierarquias, pois

    todo conhecimento

    contribui para a

    formao cultural de

    uma comunidade, de

    um povo.

    O Armazm e Botequim Granel

    e a Secretaria Municipal de Cultu-

    ra/FAN promovem um concurso

    para bandas iniciantes de Rock,

    nos dias 13, 14 e 15 de agosto, a

    partir das 21h, no Granel de Pirati-

    ninga. A iniciativa faz parte do

    projeto Macro-Granel (Movimen-

    Concurso para

    bandas de Rock

    to das Artes e Culturas da Regio

    Ocenica), realizado pela casa, e vai

    contar com seis bandas participan-

    tes, entre elas: All Blues e a Dibo-

    rest j inscritas.

    Cada grupo deve apresentar

    duas msicas, sendo uma auto-

    ral e outra cover. Na quinta-fei-

    ra, dia 13, sero trs bandas no

    palco; e no dia 14, mais 3. A me-

    lhor avaliada pelo jri e pbli-

    co, de cada dia, ganha direito a

    uma vaga na grande final, que

    ser disputada no sbado, dia

    15.Av. Almirante Tamandar,

    184, Piratininga/Niteri.

    Av. Almirante Tamandar,

    184, Piratininga/Niteri.

    Foto: Divulgao/Granel

    Banda All Blues

    Grupos iniciantes

  • SANTA ROSA 1a

    QUINZENA DE AGOSTO 201512