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A paz no para ser deixada a cargo de outros em locais distantes. para ser criada dia a dia, em nosso esforo para cultivar a preocupao e considerao pelos outros, forjando laos de amizade e confiana em nossas respectivas comunidades com nossas aes e exemplos. medida que desenvolvemos nosso respeito pela dignidade da vida e pela dignidade humana com nosso comportamento dirio e firmes esforos rumo ao dilogo, as bases para uma cultura de paz sero enraizadas e fortalecidas, permitindo que uma nova civilizao global floresa.Com as mulheres abrindo o caminho, quando cada pessoa estiver consciente e comprometida, seremos capazes de evitar que a sociedade reincida numa cultura de guerra, gerando e nutrindo a energia rumo criao de um sculo de paz."Daisaku Ikeda

" Um dia voc aprende que..."

Depois de algum tempo voc aprende a diferena, a sutil diferena, entre dar a mo e acorrentar uma alma. E voc aprende que amar no significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurana, e comea a aprender que beijos no so contratos, e que presentes no so promessas.Comea a aceitar suas derrotas com a cabea erguida e olhos adiante, com a graa de um adulto e no com a tristeza de uma criana; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanh incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vo.Depois de um tempo voc aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que no importa o quanto voc se importe, algumas pessoas simplesmente no se importam... aceita que no importa quo boa seja uma pessoa, ela vai fer-lo de vez em quando e voc precisa perdo-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiana e apenas segundos para destru-la, e que voc pode fazer coisas em um instante, das quais se arrepender pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distncias, e o que importa no o que voc tem na vida, mas quem voc tem na vida, e que bons amigos so a famlia que nos permitiram escolher. Aprende que no temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e voc podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.Descobre que as pessoas com quem voc mais se importa na vida so tomadas de voc muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a ltima vez que as vejamos.Aprende que as circunstncias e os ambientes tem influncia sobre ns, mas ns somos responsveis por ns mesmos. Comea a aprender que no se deve compar-los com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo curto. Aprende que no importa onde j chegou, mas onde se est indo, mas se voc no sabe para onde est indo qualquer lugar serve. Aprende que ou voc controla seus atos ou eles o controlaro, e que ser flexvel no significa ser fraco ou no ter personalidade, pois no importa quo delicada e frgil seja uma situao, sempre existem dois lados. Aprende que heris so pessoas que fizeram o que era necessrio fazer, enfrentando as conseqncias. Aprende que pacincia requer muita prtica.Descobre que algumas vezes a pessoa que voc espera que o chute quando voc cai uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experincia que se teve e o que voc aprendeu com elas do que com quantos aniversrios voc celebrou; aprende que h mais dos seus pais em voc do que voc supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criana que sonhos so bobagens; poucas coisas so to humilhantes... e seria uma tragdia se ela acreditasse nisso.Aprende que quando se est com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso no te d o direito de ser cruel. Descobre que s porque algum no o ama do jeito que voc quer que ame no significa que esse algum no o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente no sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre suficiente ser perdoado por algum; algumas vezes voc tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, voc ser em algum momento condenado. Aprende que no importa em quantos pedaos seu corao foi partido, o mundo no pra para que voc o conserte. Aprende que o tempo no algo que possa voltar para trs, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invs de esperar que algum lhe traga flores, e voc aprende que realmente pode suportar... que realmente forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que no se pode mais.Descobre que realmente a vida tem valor e que voc tem valor diante da vida! Nossas dvidas so traidoras e nos fazem perder o bem que poderamos conquistar, se no fosse o medo de tentar.Veronica Shoffstall

Preciosa Colaborao de [email protected]

A rvore dos problemas

Esta uma histria de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difcil. O pneu da seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra eltrica quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, no final do dia, o seu carro no funcionou.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa e, durante o caminho, o carpinteiro no falou nada.

Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua famlia. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena rvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mos. Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traos tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraou os seus filhos e beijou a sua esposa.

Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita at o carro. Assim que eles passaram pela rvore, o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.

"Ah", respondeu o carpinteiro, "esta a minha planta dos problemas.

"Eu sei que no posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas no devem chegar at os meus filhos e minha esposa. Ento, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta rvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte."

"E voc quer saber de uma coisa? Toda manh, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles no so nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior..."

Autor desconhecidoSorte ou Azar

Era uma vez um menino pobre que morava na China e estava sentado na calada do lado de fora da sua casa. O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas no tinha dinheiro. Justamente nesta dia passou em sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho. Exultante o menino aceitou. Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto: "Seu filho de sorte!" "Por qu?", perguntou o pai. "Ora", disse ele, "seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. No uma sorte?" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", comentou o pai. O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas um dia, j crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz: "Seu filho azarento, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele at a fase adulta, e o potro foge!" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", repetiu o pai. O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem. O menino, agora um rapaz, consegue cerc-los e fica com todos eles. Observa o vizinho: "Seu filho de sorte! Ganha um potrinho, cria, ele foge e volta com um bando de cavalos selvagens." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", responde novamente o pai. Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna. Vem o vizinho: "Seu filho de azar! o cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", insiste o pai. Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens so convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho: "Seu filho de sorte..." Assim na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro. Do livro: O Sucesso no Ocorre por Acaso - Dr. Lair Ribeiro - Ed. Objetiva

Coragem

Um treinador de circo consegue manter um elefante aprisionado porque usa um truque muito simples: quando o animal ainda criana, ele amarra uma de suas patas num tronco muito forte. Por mais que tente, o elefantinho no consegue soltar-se. Aos poucos, vai se acostumando com a idia de que o tronco mais poderoso que ele. Quando adulto, e dono de uma fora descomunal, basta colocar uma corda no p do elefante e amarr-la num graveto que ele nem tenta libertar-se - porque se lembra que j tentou muitas vezes, e no conseguiu. Assim como os elefantes, nossos ps esto amarrados em algo frgil.Mas como, desde criana, nos acostumamos com o poder daquele tronco, no ousamos fazer nada. Sem saber que basta um simples gesto de coragem para descobrir toda nossa liberdade. Maktub - Paulo Coelho.

O galo orgulhoso

Era uma vez um grande quintal onde reinava soberano e poderoso galo. Orgulhoso de sua funo, nada acontecia no quintal sem que ele soubesse e participasse. Com sua fora descomunal e coragem herica, enfrentava qualquer perigo. Era especialmente orgulhoso de si mesmo, de suas armas poderosas, da beleza colorida de sua penas, de seu canto mavioso. Toda manh acordava pelo claro do horizonte e bastava que cantasse duas ou trs vezes para que o sol se elevasse no cu. "O sol nasce pela fora do meu canto", dizia ele. "Eu perteno linhagem dos levantadores do sol. Antes de mim era meu pai; antes de meu pai era meu av" ... Um dia uma jovem galinha de beleza esplendorosa veio morar em seu reinado e por ela o galo se apaixonou. A paixo correspondida culminou numa noite de amor para galo nenhum botar defeito. E foi aquele amor louco, noite adentro. Depois do amor, j de madrugada veio o sono. Amou profundamente e dormiu profundamente. As primeiras luzes do horizonte no o acordaram como de costume. Nem as segundas...Para l do meio dia, abriu os olhos sonolentos para um dia azul, de cu azul brilhantee levou um susto de quase cair. Tentou inutilmente cantar, apenas para verificar que o canto no lhe passava pelo n da garganta. -"Ento no sou eu quem levanta o sol?", Comentou desolado para si mesmo. E caiu em profunda depresso. O reconhecimento de que nada havia mudado no galinheiro enquanto dormia trouxe-lhe um forte sentimento de inutilidade e um questionamento incontrolvel de sua prpria competncia. E veio aquele aperto na garganta. A presso no peito virou dor. A angstia se instalou definitivamente e fez com que ele pensasse que s a morte poderia solucionar tamanha misria. "O que vo pensar de mim?", murmurou para si mesmo, e lembrou daquele galinho impertinente que por duas ou trs vezes ousou de longe arrastar-lhe a asa. O medo lhe gelou nos ossos. Medo. Angstia. Andou se esgueirando pelo cantos do galinheiro, desolado e sem sada. Do fundo de seu sentimento de impotncia, humilhado, pensou em pedir ajuda aos cus e rezou baixinho, chorando. Talvez tenha sido este momento de humildade, nico em sua vida, que o tenha ajudado a se lembrar que, em uma rvore, l no fundo do galinheiro, ficava o dia inteiro empoleirado um velho galo filsofo que pensava e repensava a vida do galinheiro e que costumava com seus sbios conselhos dar orientaes teis a quem o procurasse com seus problemas existenciais. O velho sbio o olhou de cima de seu filosfico poleiro, quando ele vinha se esgueirando, tropeando nos prprio ps, como que se escondendo de si mesmo. E disse: "Ol! Voc nem precisa dizer nada, do jeito que voc est. Aposto que voc descobriu que no voc quem levanta o sol. Como foi que voc se distraiu assim? Por acaso andou se apaixonando?" Sua voz tinha um tom divertido, mas ao mesmo tempo compreensivo, como se tudo fosse natural para ele. A seu convite, o galo angustiado, empoleirou-se a seu lado e contou-lhe a sua histria. O filsofo ouviu cada detalhe com a pacincia dos pensadores. Quando o consulente j se sentia compreendido, o velho sbio fez-lhe uma longa preleo: "Antes, quando voc ainda achava que at o sol se levantava pelo poder do seu canto, digamos que voc estava enganado. Para definir seu problema com preciso, voc tinha o que pode ser chamado de "Iluso de Onipotncia". Ento, pela mgica do amor, voc descobriu o seu prprio engano, e at ai estaria timo, porque nenhuma vantagem existe em estar to iludido. Saiba voc que ningum acredita realmente nessa histria de canto de galo levantar o sol. Para a maioria, isto apenas simblico: s os tolos tomam isto ao p da letra. "Entretanto, agora", continuou o sbio pensador, "Voc est pensando que no tem mais nenhum valor, o que de certa forma compreensvel em quem baseou a vida em to grande iluso. Contudo, examinando a situao com maior profundidade, voc est apenas trocando uma iluso por outra iluso. O que era uma "Iluso de Onipotncia" pode ser agora chamado de "Iluso de incompetncia". Aos meus olhos, continuou o sbio, nada realmente mudou. Voc era, e vai continuar sendo, um galo normal, cumpridor de sua funo de gerenciar o galinheiro, de acordo com a tradio dos galinceos." Seu maior risco, continuou o pensador, o de ficar alternando iluses. Ontem era a Iluso de Onipotncia, hoje, Iluso de Incompetncia. Amanh voc poder voltar Iluso de Onipotncia novamente, e depois ter outra desiluso... Pense bem nisto: uma iluso no pode ser solucionada por outra iluso. A soluo no est nem nas nuvens nem no fundo do poo. A soluo esta na realidade. Aps um longo perodo de silncio, o velho galo filsofo voltou-se para os seus pensamentos. Nosso heri desceu da rvore para a vida comum do galinheiro. No dia seguinte, aos primeiros raios da manh, cantou para anunciar o sol nascente. E tudo continuou como era antes.

A Dois Dedos do Afogamento

Alguns amigos convidaram Nasrudin para um piquenique. O bom humor imperava, e o almoo sobre a relva foi dos mais perfeitos. Mas a animao do grupo foi interrompida por um incidente que fez todo mundo correr em direo a um rio prximo.Um desconhecido tinha escorregado e estava dentro da gua, profunda e lodosa naquele ponto. De todos os lados correram em seu socorro. D sua mo! D sua mo! gritavam-lhe.Nenhuma reao da parte do infeliz, que no sabia nadar e tudo que fazia era engolir gua.Estava a dois dedos de afogar-se quando Mulla apareceu. Reconheceu o sujeito assim que o viu. Afastem-se todos e deixem comigo! gritou, dirigindo-se multido.Estendeu a mo direita para o homem que se debatia e lhe disse: Pegue minha mo!Num rpido impulso, o desconhecido agarrou-se mo estendida de Mulla, que o tirou do rio.Nesse meio tempo, os curiosos tinham-se aglomerado e perguntavam em voz alta: Explique-nos, Mulla! Por que ele no nos-deu a mo, mas agarrou a sua imediatamente? muito simples respondeu Nasrudin. Eu o conheo h muito tempo: um sujeito de uma avareza srdida. Ento vocs no sabem que os avarentos costumam tomar, e no dar? Foi por isso que no lhe pedi que me desse a mo, mas que pegasse a minha.O Menino do Palcio do Drago

Era uma vez, num pas distante, um pobre vendedor de flores. Todos os dias ele colhia as flores, descia at o vale e atravessava um rio para chegar cidade, onde vendia sua colheita. No fim da tarde, ao voltar para casa, atravessava novamente o rio e atirava na corrente os botes no vendidos. Um dia, devido as fortes chuvas, o rio havia subido de tal forma e to violenta era a torrente que era impossvel cruz-lo. O vendedor ficou parado, sem saber o que fazer, quando avistou uma tartaruga que veio em sua direo e se ofereceu para transport-lo. To logo ele subiu no casco da tartaruga ela nadou velozmente, submergindo nas profundezas do rio. Em poucos momentos chegaram a um estranho palcio. Era o palcio do drago, a morada do senhor da gua. L, uma linda princesa os aguardava. Ela saudou calidamente o vendedor e agradeceu-lhe pelas flores to bonitas que as guas do rio todos os dias lhe traziam. Ela o recebeu com um suntuoso banquete, ao som de delicadas melodias e com graciosas danas de peixes. Encantado, o vendedor permaneceu ali por um longo tempo. Finalmente o deleitado hspede decidiu que deveria voltar para casa. Quando se despediu da princesa, esta mandou vir sua presena um menininho maltrapilho. Por favor disse ao florista, - cuide deste menino, e ele far com que seus desejos se tornem realidade. Quando voltou para casa, acompanhado do menino, o vendedor de flores se deu conta da pobreza de sua cabana. Recordando-se das palavras da princesa, pediu ao menino um novo lar. O menino, ento, bateu palmas trs vezes e transformou a cabana em um maravilhoso palcio, esplendidamente mobiliado. O tempo passou, e o vendedor esqueceu-se de sua origem humilde, exigindo mais e mais luxos; em breve, transbordava de riquezas. Em um ambiente to rico, o homem comeou a achar que o menino maltrapilho estava fora de seu lugar. Pediu-lhe ento que trocasse as suas roupas por outras mais bonitas. Porm, dizendo que era feliz daquele jeito, o menino se negou a faz-lo e continuou usando os seus andrajos. Finalmente, o vendedor, convencido de que possua tudo aquilo que poderia desejar, sugeriu ao menino que regressasse para o palcio do drago. Este se recusou a voltar. Porm, ao ver o vendedor to contrariado, concordou e deixou-se levar at o rio. Suspirando com alvio, por ter conseguido livrar-se do menino, o homem voltou ao seu palcio. Mas, para seu total assombro, o palcio havia desaparecido por completo. Ele estava novamente em sua humilde cabana, vestido com as mesmas roupas que usava quando era um pobre vendedor de flores, muito tempo atrs. Nervoso, e percebendo o seu erro, correu em direo ao rio chamando o menino. Mas o menino tambm havia desaparecido. Do livro: Histrias da Tradio Sufi - Editora Dervish

A cobra e o vagalumeEra uma vez uma cobra que comeou a perseguir um vagalume que s vivia para brilhar.Ele fugia rpido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.Fugiu um dia e ela no desistia, dois dias e nada...

No terceiro dia, j sem foras o vagalume parou e disse cobra:- Posso fazer trs perguntas ?- No costumo abrir esse precedente para ningum mas j que vou te comer mesmo, pode perguntar...

- Perteno a sua cadeia alimentar ?- No.- Te fiz alguma coisa ?- No.- Ento por que voc quer me comer ?

- PORQUE NO SUPORTO VER VOC BRILHAR...

Pensem nisso e selecione as pessoas em quem confiar.

A arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.Era uma poca de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhs vinha um pobre com um balde e, em silncio, ia atirando com a mo umas gotas de gua sobre as plantas. No era uma regra: era uma espcie de asperso ritual, para que o jardim no morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de gua que caam de seus dedos magros e meu corao ficava completamente feliz.s vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianas que vo para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. s vezes, um galo canta. s vezes um avio passa. Tudo est certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que esto diante de cada janela, uns dizem que as coisas no existem, outros que s existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que preciso aprender a olhar, para v-las assim.""A arte de ser feliz"Ceclia Meireles

O Soldado que Adivinhava

Era uma vez um rei que fazia perguntas manhosas e ningum sabia responder-lhe:Um dia apareceu-lhe um soldado, vestido de frade e ele perguntou-lhe: Quantas gotas h no mar?O soldado respondeu: Mande vossa majestade tapar todos os rios que desaguam no mar e ento eu lhe direi ao certo quantas gotas h no mar.E o rei insistou: Quantas estrelas h no cu?O soldado no achou difcil a resposta, dizendo ao acaso um nmero muito grande. Vendo que o rei, pela cara que fazia, duvidava, acrescentou: Se vossa majestade no acredita, mande-as contar por outro.Finalmente o rei props-lhe: Agora adivinha o que que eu estou pensando.O soldado respondeu-lhe, rapidamente: Vossa majestade est pensando que eu sou um frade, mas no passo de um soldado raso.Depois tirou as vestes de frade e a barba postia, mostrando-se na sua farda de campanha.O rei elogiou-o, recompensando-o generosamente pela sua inteligncia e sagacidade.

Ligao Profunda

Minha me e eu temos uma ligao muito profunda devido a nossa misteriosa habilidade para nos comunicarmos silenciosamente uma com a outra. Quatorze anos atrs, eu estava morando em Evanville, Indiana, a 1300 Km de distncia de minha me, minha confidente e melhor amiga. Uma manh, enquanto estava num estado silencioso de contemplao, senti subitamente a necessidade urgente de telefonar para a minha me e perguntar se estava tudo bem. A principio, hesitei. J que minha me dava aulas para a quarta srie primria, telefonar-lhe s 7:15 da manh poderia interromper sua rotina e fazer com que se atrasasse para o trabalho. Mas algo me compeliu a ir em frente e telefonar. Conversamos durante trs minutos e ela me assegurou que estava s e salva. Mas tarde naquele dia, o telefone tocou. Era mame, dizendo que meu telefonema matutino provavelmente lhe salvara a vida. Se ela tivesse sado de casa trs minutos mais cedo, se veria envolvida num acidente interestadual que matar vrias pessoas e ferira outras tantas. Oito anos atrs descobri que estava grvida de meu primeiro filho. A data prevista para o nascimento era 15 de maro. Eu disse ao mdico que era cedo demais. A data teria de cair entre 29 de maro e 3 de abril, pois era quando minha me tinha frias de Pscoa na escola, e claro que eu a queria comigo. O mdico ainda insistiu que a data prevista era em meados de maro. Eu apenas sorri. Reid chegou dia 30 de maro. Mame chegou no dia 31. Seis anos atrs, eu estava grvida novamente. O mdico falou que a data prevista era para final de maro. Eu disse que teria que ser mais cedo dessa vez porque ? - Voc adivinhou - as frias de mame eram do comeo de maro. Tanto o mdico quanto eu sorrimos. Breanne chegou no dia 8 de maro. Dois anos e meio atrs, mame estava lutando contra o cncer. Com o tempo, ele perdeu a energia, o apetite, a habilidade de falar. Aps um fim de semana com ela na Carolina do Norte, eu tinha que preparar para voar de volta para o Meio-Oeste. Ajoelhei-me ao lado da cama de mame e peguei a mo dela. -Mame, se eu puder, voc quer que eu volte ? Seus olhos se arregalaram enquanto ela tentava concordar com a cabea. Dois dias depois, recebi um telefonema de meu padrasto. Minha me estava morrendo. Membros da famlia estavam reunidos para os ritos finais. Eles me colocaram no viva-voz para ouvir o servio religioso. Naquela noite, tentei ao mximo mandar meu adeus para a a minha me atravs dos kilmetros que nos separaram. Na manh seguinte seguinte, porm o telefone tocou : mame ainda estava viva, mas estava em coma e esperava-se que morreria a qualquer minuto. Mas ela no morreu. Nem naquele dia, nem no dia seguinte. Nem no outro. Todas as manhs eu recebia o mesmo telefonema: ela podia morrer a qualquer minuto. Mas no morria. E todos os dias minha dor e minha tristeza eram expostas. Depois de quatro semanas, finalmente entendi: mame estava me esperando. Ela me comunicara que gostaria que eu voltasse, se pudesse. Eu no tinha podido antes, mas agora eu podia. Fiz as reservas imediatamente. Por volta das 17 h daquela tarde, eu estava deitada na cama com os braos em volta dela. Ela ainda estava em coma, mas eu sussurrei : -Estou aqui mame. Voc j pode ir. Obrigada por esperar. Voc j pode ir. Ela morreu apenas algumas horas depois. ACHO QUE QUANDO UMA LIGAO PROFUNDA E PODEROSA, VIVE PARA SEMPRE EM ALGUM LUGAR MUITO ALM DAS PALAVRAS E DE UMA BELEZA INDESCRITVEL. COM TODA A AGONIA DA MINHA PERDA, EU NO TROCARIA A BELEZA E O PODER DA MINHA LIGAO POR NADA." Susana B. Wilson - Histrias para aquecer o coraoO PODER DO PENSAMENTO

O yogue Raman era um verdadeiro mestre na arte do arco e flecha. Certa manh, ele convidou seu discpulo mais querido para assistir uma demonstrao do seu talento. O discpulo j vira aquilo mais de cem vezes, mas - mesmo assim - resolveu obedecer ao mestre. Foram para o bosque ao lado do mosteiro: ao chegarem diante de um belo carvalho, Raman pegou uma das flores que trazia em seu colar, e a colocou em um dos ramos da rvore. Em seguida, abriu seu alforje, e retirou trs objetos: seu magnfico arco de madeira preciosa, uma flecha, e um leno branco, bordado com desenhos em lils.O yogue ento posicionou-se a uma distncia de cem passos do local onde havia colocado a flor. De frente para o seu alvo, e pediu que seu discpulo o vendasse com o leno bordado. O discpulo fez o que o mestre ordenara. Quantas vezes voc j me viu praticar o nobre e antigo esporte do arco e flecha? perguntou. Todos os dias, respondeu o discpulo. E sempre o vi acertar na rosa, a uma distncia de trezentos passos. Com seus olhos cobertos pelo leno, o yogue Raman firmou os seus ps na terra, distendeu o arco com toda a sua energia apontando na direo da rosa colocada num dos ramos do carvalho e disparou. A flecha cortou o ar, provocando um rudo agudo, mas nem sequer atingiu a rvore, errando o alvo por uma distncia constrangedora. Acertei?" - disse Raman, retirando o leno que cobria seus olhos. O senhor errou e por uma grande margem respondeu o discpulo. Achei que ia mostrar-me o poder do pensamento, e sua capacidade de fazer mgicas.. Eu lhe dei a lio mais importante sobre o poder do pensamento, respondeu Raman. Quando desejar uma coisa, concentre-se apenas nela: ningum jamais ser capaz de atingir um alvo que no consegue ver. O avarento

O cdi Ahmed Hass, justo e enrgico, ao ouvir, certa vez, comentar a avareza sem-par de Moawid, abastado mercador em Muazz, bairro de Bagd mandou cham-lo e com o fim de obrig-lo a praticar esmola - conforme determina o Alcoro - disse-lhe:- No bairro em que resides, meu amigo, mora, tambm um velho arteso que, embora trabalhe de manh noite, vive na maior pobreza com oito filhos menores. Ficars encarregado de hoje em diante, de proteger essa infeliz famlia. Todas as semanas devers levar um auxlio, uma esmola qualquer ao arteso.- Assim farei, senhor! - respondeu Morrid - No pouparei sacrifcios para melhorar a situao do meu infeliz protegido...Passado trs dias, soube o cdi - que o avarento havia levado ao arteso um pedao de carneiro. A carne estava, porm, em tal estado de podrido que deixava desprender um mau cheiro horrvel.- Miservel! - reclamou o cdi, revoltado com o proceder do avarento. - Comprou, por preo vil, um pedao de carne deteriorada que nem mesmo um chacal seria capaz de comer! Vou castigar esse homem! E o enrgico Ahmed mandou que o trouxessem sua presena e disse-lhe:- Acabo de ser informado da tua indignidade, mulumano sem corao! Para cumprires com a ordem que te dei, deste ao pobre arteso um pedao de carne estragada, intragvel! E para que aprendas a ser generoso, vais sofrer um castigo que tu mesmo irs escolher: ou pagas uma multa de cem moedas de ouro, ou apanhas cem chibatadas, ou, ento, comes toda a carne repelente com que insultastes a pobreza do arteso ! Vamos! escolhe um desses trs castigos!O velho avarento, ao ouvir a terrvel ameaa do cdi, pensou:- Pagar a multa? No pago! Apanhar cem chibatadas doloroso! O melhor que tenho a fazer, afinal, comer a carne. E depois de assim meditar, dirigiu-se ao governo da cidade e disse:- Senhor! J escolhi. Estou pronto a comer a carne!Mandou o governador que trouxessem um prato com o pedao da vianda repulsiva com que tinha presenteado o arteso.O avarento encheu-se de nimo e comeou a comer. A carne estava to estragada que seu estmago comeou a ter nsias e comeou a vomitar.- Piedade, o cdi! Eu no posso comer esta carne!- Est bem! - respondeu o cdi, escolhe ento: a multa ou a cem chibatadas?As chibatadas, senhor!Por ordem do cdi surgiu-lhe pela frente um escravo negro, armado de aoite. O avarento foi amarrado e comeou a receber as chibatadas. No oitavo golpe o mercador sentiu que morreria se continuasse a apanhar. .- Piedade! Piedade! - exclamou desesperado. - Eu pago a multa!Ordenou o cdi que o soltassem e ele, ali mesmo, efetuou o pagamento da multa, tirando o dinheiro de uma bolsa.Disse ento, o governador: - Esse dinheiro vai ser distribudo em esmola pelos habitantes pobres do bairro. E dirigindo-se ao avarento:- E tu, meu avarento, foste por causa da tua extrema avareza trs vezes castigado. Primeiro, comeste a carne podre, depois apanhaste e finalmente, pagaste a multa. E isto acontece sempre aos homens impiedosos.Malba Tahan - Lendas do Deserto, Editora Conquista - 1964, p. 141

Os Doze Pratos

Um prncipe chins, orgulhava-se de sua coleo de porcelana, de to rara quo antiga procedncia, constituda por doze pratos assinalados por grande beleza artstica e decorativa.Certo dia, o seu zelador, em momento infeliz, deixou que se quebrasse uma das peas. Tomando conhecimento do desastre e possudo pela fria, o prncipe condenou morte o dedicado servidor, que fora vtima de uma circunstncia fortuita.A notcia tomou conta do Imprio, e, s vsperas da execuo do desafortunado servidor, apresentou-se um sbio bastante idoso, que se comprometeu a devolver a ordem coleo, se o servo fosse perdoado.Emocionado, o prncipe reuniu sua corte e aceitou a oferenda do venerando ancio. Este solicitou que fossem colocados todos os pratos restantes sobre uma toalha de linho, bordada cuidadosamente, e os pedaos da preciosa porcelana fossem espalhados em volta do mvel.Atendido na sua solicitao, o sbio acercou-se da mesa e, num gesto inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as bruscamente sobre o piso de mrmore e arrebentando-as todas.Ante o estupor que tomou conta do soberano e de sua corte, muito sereno, ele disse:-- A esto, senhor, todos iguais conforme prometi. Agora podeis mandar matar-me. Desde que essas porcelanas valem mais do que as vidas, e considerando-se que sou idoso e j vivi alm do que deveria, sacrifico-me em benefcio dos que iro morrer no futuro, quando cada uma dessas peas for quebrada. Assim, com a minha existncia, pretendo salvar doze vidas, j que elas, diante desses objetos nada valem.Passado o choque, o prncipe, comovido, libertou o velho e o servo, compreendendo que nada h mais precioso do que a vida em si mesma.(Joanna de Angelis)

A borboleta no casulo

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou e observou a borboleta por vrias horas, conforme ela se esforava para fazer com que seu corpo passasse atravs daquele pequeno buraco.Ento pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e no conseguia ir mais. Ento o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta ento saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar no compreendia, era que o casulo apertado e o esforo necessrio borboleta para passar atravs da pequena abertura era o modo com que a natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforo justamente o que precisamos em nossa vida. Se passssemos esta nossa vida sem quaisquer obstculos, ns no iramos ser to fortes como poderamos ter sido.

Eu quis Fora... e recebi Dificuldades para me fazer forte.Eu quis Sabedoria... e recebi Problemas para resolver.Eu quis Prosperidade... e recebi Crebro e Msculos para trabalhar.Eu quis Coragem... e recebi Perigo para superar.Eu quis Amor... e recebi pessoas com Problemas para ajudar.Eu quis Favores... e recebi Oportunidades.Eu no tive nada do que quis ... Mas eu recebi tudo de que precisava.

O Frio que veio de dentro

Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar at o amanhecer para poderem receber socorro.Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse - eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a nica maneira de poderem sobreviver.O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Ento ele raciocinou consigo mesmo:- "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro." E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dvida. Olhou ao redor e viu um crculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou:- "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguioso?"O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. No havia qualquer sinal de perdo ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prtico:- " bem provvel que eu precise desta lenha para me defender. Alm disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.Ele pensou:- "Esta nevasca pode durar vrios dias. vou guardar minha lenha."O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabea oferecer da lenha que carregava.Ele estava preocupado demais com suas prprias vises (ou alucinaes?) para pensar em ser til.O ltimo homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocnio era curto e rpido.- "Esta lenha minha. Custou o meu trabalho. No darei a ningum nem mesmo o menor dos meus gravetos."Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imveis. A ltima brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou.Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram caverna encontraram seis cadveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse:- "O frio que os matou no foi o frio de fora, mas o frio de dentro."

A Raposa e o Lenhador

Existiu um Lenhador que acordava s 6 da manh e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e s parava tarde da noite.Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimao e de sua total confiana.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.

Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, no era confivel.

Quando ela sentisse fome comeria a criana.

O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem.

A raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."

- "Quando sentir fome, comer seu filho ! "

Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentrios - ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada ...

O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabea da raposa ...

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no bero dormindo tranquilamente e ao lado do bero uma cobra morta ...

O Lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Se voc confia em algum, no importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e no se deixe influenciar..., mas principalmente nunca tome decises precipitadas...

O Frio que veio de dentro

Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar at o amanhecer para poderem receber socorro.Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse - eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a nica maneira de poderem sobreviver.O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Ento ele raciocinou consigo mesmo:- "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro." E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dvida. Olhou ao redor e viu um crculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou:- "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguioso?"O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. No havia qualquer sinal de perdo ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prtico:- " bem provvel que eu precise desta lenha para me defender. Alm disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.Ele pensou:- "Esta nevasca pode durar vrios dias. vou guardar minha lenha."O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabea oferecer da lenha que carregava.Ele estava preocupado demais com suas prprias vises (ou alucinaes?) para pensar em ser til.O ltimo homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocnio era curto e rpido.- "Esta lenha minha. Custou o meu trabalho. No darei a ningum nem mesmo o menor dos meus gravetos."Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imveis. A ltima brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou.Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram caverna encontraram seis cadveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse:- "O frio que os matou no foi o frio de fora, mas o frio de dentro."

A Raposa e o Lenhador

Existiu um Lenhador que acordava s 6 da manh e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e s parava tarde da noite.Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimao e de sua total confiana.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.

Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, no era confivel.

Quando ela sentisse fome comeria a criana.

O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem.

A raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."

- "Quando sentir fome, comer seu filho ! "

Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentrios - ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada ...

O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabea da raposa ...

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no bero dormindo tranquilamente e ao lado do bero uma cobra morta ...

O Lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Se voc confia em algum, no importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e no se deixe influenciar..., mas principalmente nunca tome decises precipitadas...Magia Interior

Conta a lenda que um Rei, ao caar na floresta, foi mortalmente ferido, sendo salvo por uma bruxa velha e feia.Em sinal de gratido o Rei disse a ela que poderia pedir o que quisesse.Ela, ento, diz que quer se casar com ele.O amigo mais prximo do Rei, sabendo da dificuldade que isso traria, se oferece para casar-se em seu lugar.A bruxa aceita.Realizadas as npcias, na noite em que se consumaria a unio, o amigo do Rei v entrar em seus aposentos a mais linda mulher do mundo.A bruxa, transformada em princesa, diz ele que pode escolher t-la bela, de dia ou noite.O bom homem, enternecido pelo oferecimento, diz a ela que a escolha no pode ser dele, mas dela.Em razo disso, a bruxa horrenda passa a se apresentar, para seu amado e o mundo, to bela durante o dia quanto durante noite.autor desconhecidoO Rei, o Sufi e o Cirurgio

Na antigidade um rei da Tartria foi pescar acompanhado pelos nobres da corte. No caminho cruzaram com um abdal (um sufi errante, um transformado ), que proclamava em voz alta:- quele que me der cem dinares retribuirei com um conselho que lhe ser til.O rei se deteve e disse:- Abdal, que bom conselho me dar em troca de cem dinares?- Senhor, primeiro ordene que me sejam dados os cem dinares, e imediatamente o aconselharei respondeu o abdal.O rei assim fez, esperando dele alguma coisa realmente extraordinria. Mas o dervixe se limitou a dizer-lhe:- Meu conselho : Nunca comece nada sem ter pensado no resultado final do que for fazer.Ao ouvir estas palavras, no s os nobres, mas todos os que estavam presentes riram com gosto, comentando que o abdal tivera razo ao tomar o cuidado de pedir o dinheiro adiantado.- Vocs no tem razo objetou o rei em rir do excelente conselho que o abdal acaba de me dar. Certamente ningum ignora o fato de que se deve pensar antes de fazer alguma coisa. Mas todos cometemos o erro de esquecer isso, e as conseqncias so trgicas. Eu dou muito valor ao conselho do dervixe.Procedendo de acordo com suas palavras, o rei decidiu no apenas ter o conselho sempre presente, mas mandou tambm escrev-lo com letras de ouro nos muros do palcio e at grav-lo em sua bandeja de prata.No muito mais tarde um corteso intrigante e ambicioso concebeu a idia de matar o rei. Para tanto, subornou o cirurgio real com a promessa de nome-lo primeiro-ministro se introduzisse no brao do rei uma lanceta envenenada.Quando chegou o momento em que era necessrio colher sangue do rei na bandeja de prata foi colocada sob o brao dele.O cirurgio no pde deixar de ler: Nunca comece nada sem ter pensado no resultado final do que for fazer.Depois de ler, o cirurgio se deu conta de que se fizesse o que o corteso tinha lhe proposto, e este subisse ao trono, simplesmente o corteso poderia mandar execut-lo imediatamente, e assim no precisaria cumprir o trato.O rei percebendo que o cirurgio estava tremendo lhe perguntou o que havia de errado com ele.O cirurgio confessou imediatamente.O autor do compl foi preso, e o rei perguntou aos nobres e corteses que estavam com ele quando o abdal deu seu conselho:- Ainda riem do dervixe?Do livro: Histrias da Tradio Sufi - Editora Dervish Valor para o que se ama

Lucia tinha acabado um relacionamento complicado havia 3 dias, ela por sua vez continuava apaixonado por Leonardo( seu ex-namorado), este por sua vez havia tentado se matar ao trmino do namoro.Quando de repente apareceu Lucas, um cara super legal que logo se apaixonou por Lucia. Ela no conseguia esquecer seu antigo namorado mas continuava com Lucas, e a cada dia Lucas se apaixonava mais e mais. Um certo dia Lucia termina o namoro com Lucas e este por sua vez sofre muito. Passando 6 meses, Lucia fica sabendo que Lucas estava namorando e vai ao seu encontro, e diz que se ele largar da namorada ela voltaria a namor-lo, Lucas deixa a namorada e volta com Lucia , mas Lucia apenas queria sentir que Lucas continuava em suas mos, e terminou o namoro. Os anos se passaram e Lucia reencontra com Lucas e ele diz que vai se casar pois sua namorada esta grvida, mas diz a Lucia que se fosse por ele casaria-se com ela. Lucia se apaixona por Lucas, pois ele estava mudado, mas agora ele diz :- hoje eu sou um homem casado e adoro a minha esposa quem sabe ficaremos juntos em outra encarnao, pois, nessa a sua chance acabou, nunca pensei que um dia poderia falar o que estou falando com voc. Lucia apenas disse: " nossa, se eu tivesse a cabea que tenho hoje em dia, talvez poderamos estar casados. MORAL: vamos tentar dar valor para as coisa que amamos, pois o dia em que perdemos ser tarde demais para se arrepender. pense: o passado j passou, o presente presente, mas o futuro... pode no chegar.

A Verdade e a Parbola

A Verdade visitava os homens; sem roupas e sem adornos, to nua quanto o seu nome.E todos os que a viam viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo e ningum lhe dava as boas vindas.Assim a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.

Numa tarde, muito desolada e triste, encontrou a Parbola que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.

- Verdade, porque ests to abatida? - perguntou a Parbola.

- Porque devo ser muito feia j que os homens me evitam tanto!

- Que disparate - riu a Parbola - no por isso que os homens te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e v o que acontece.

Ento a Verdade ps algumas das lindas vestes da Parbola e, de repente, por toda a parte onde passava era bem vinda.Ento a Parbola falou:- A verdade que os homens no gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarada !

- Autor Desconhecido -Os trs impostores

Trs impostores se apresentaram corte solicitando uma audincia com o rei, que lhe foi concedida.Uma vez na presena do soberano, comunicaram-lhe que eram teceles e que possuam um segredo de fabricao: o segredo de um tecido que tinha a nica de no ser visvel, a no ser para quem fosse filho legtimo.O rei j tivera que resolver muitos conflitos bem complicados de heranas, e viu naquela inveno muito til o meio de frustrar falsos pretendentes, j que os filhos verdadeiros poderiam ver o tecido.Ordenou imediatamente que um palcio fosse posto disposio dos inventores, a fim de que o segredo fosse preservado.Convencido da honestidade deles, o rei cobriu os trs cmplices maldosos de ouro, prata e jias.Eles se fecharam no seu palcio e simularam, noite e dia, grande atividade.Algumas semanas mais tarde, um deles foi informar ao rei dos excelentes resultados do seu trabalho, e pediu-lhe que fosse constat-los. Seria prefervel que o rei fosse sozinho.O rei achou que seria prudente uma outra opinio sobre um tecido dotado de tais poderes, e mandou seu conselheiro.O conselheiro foi visitar os trs impostores para examinar o tecido de propriedades mgicas, mas no conseguiu ver nada. Como no queria admitir que para ele o tecido era invisvel, voltou presena do rei e elogiou a maravilha que havia visto. O rei mandou outras pessoas, que voltaram com a mesma resposta.Decidiu ento ir pessoalmente. Os trs impostores lhe descreveram a excelncia de sua inveno, a variedade das cores e o desenho original.O rei se mantinha em silncio, inclinado levemente a cabea em sinal de aprovao. Na realidade, porm, no via absolutamente nada.Comeou ento a ficar muito embaraado."Ser que no sou o verdadeiro filho do rei meu pai?" pensava. "Se no vejo nada, arrisco-me a perder meu trono."Comeou tambm a expressar sua admirao, repassando com muitos elogios todos os detalhes que acabara de escutar.De volta ao palcio, continuou a fazer comentrios sobre o tecido, como se o tivesse visto.Entretanto uma dvida o atormentava.Alguns dias mais tarde mandou seu ministro ver o tecido. Os trs impostores fizeram sua descrio, mas ele no via nada.Naturalmente o infeliz ministro imaginou que no era filho legtimo de seu pai; a nica razo pela qual no via o tecido. Sabendo que se arriscava a perder sua importante posio, limitou-se aos termos que tinha ouvido da boca do rei e de seu conselheiro.Foi ao encontro do rei e lhe disse que tinha visto o tecido mais extraordinrio do mundo.O rei ficou profundamente perturbado. No havia mais nenhuma dvida, ele no era filho legtimo de seu pai. Mas se juntou ao seu ministro em exclamaes sobre o valor dos trs teceles.Todos quiseram visit-los, e todos voltaram com as mesmas impresses.A histria continuou assim at que informaram ao rei que a tecedura tinha terminado.Este ordenou que se preparasse uma grande festa, na qual todos usariam roupas confeccionadas com o tecido maravilhoso.Os trs impostores se apresentaram com diferentes padres, que desenrolaram por metros e metros de extenso, e a confeco do traje real foi decidida.O dia da festa chegou. Os trajes estavam prontos. O rei foi inteiramente vestido pelos trs espertos. Entretanto ele no via nem sentia nada. Uma vez terminado o trabalho, o rei montou seu cavalo e rumou em direo cidade.Felizmente era pleno vero!A multido viu o rei e sua corte passarem e ficou muito surpresa com o espetculo.Mas o rumor de que s os filhos legtimos viam suas roupas circulava, e todos guardavam suas impresses para si.Todos, exceto um estrangeiro, um negro, de passagem pela cidade, que se aproximou do rei e lhe disse:Senhor, pouco me importa saber de quem sou filho. Por isso posso lhe dizer que, na realidade, o senhor est nu.Furioso, o rei bateu no negro com seu chicote e lhe disse:O fato de no ver meus trajes prova que voc no um filho legtimo!Mas o encanto estava quebrado, assim como o silncio e o medo. Todos viram que o negro tinha dito a verdade e repetiram a mesma coisa, cada vez mais alto. Risos se elevaram.Ento o rei e sua corte se deram conta de como tinham sido habilmente enganados.Mas os trs impostores j estavam longe, com o ouro, a prata e as jias...A Princesa ObstinadaUm certo rei acreditava que o correto era que lhe haviam ensinado e aquilo que pensava. Sob muitos aspectos era um homem justo, mas tambm uma pessoa de idias limitadas.Um dia reuniu suas trs filhas e lhes disse:- Tudo o que tenho de vocs, ou ser no futuro. Por meu intermdio vieram a este mundo. Minha vontade o que determina o futuro de vocs, e portanto o seu destino.Obedientes e persuadidas da verdade enunciada pelo pai, duas das moas concordaram. Mas a terceira retrucou:- Embora a minha posio me obrigue a atacar as leis, no posso acreditar que meu destino deva ser sempre determinado por suas opinies.- Isso o que veremos disse o rei.Ordenou que prendessem a jovem numa pequena cela, onde ela penou durante alguns anos. Enquanto isso o rei e suas duas filhas submissas dilapidaram bem depressa as riquezas que de outro modo tambm seriam gastas com a princesa prisioneira.O rei disse para si mesmo:"Essa moa est encarcerada no por vontade prpria, mas sim pela minha. Isto vem provar, de maneira cabal para qualquer mentalidade lgica, que minha vontade e no a dela que est determinando seu destino."Os habitantes do reino, inteirados da situao de sua princesa, comentaram:- Ela deve ter feito ou dito algo realmente grave para que um monarca, no qual no descobrimos nenhuma falha, trate assim a sua prpria filha, semente viva de seu sangue.Mas ainda no haviam chegado ao ponto de sentir a necessidade de contestar a pretenso do rei de ser sempre justo e correto em todos os seus atos.De tempos em tempos o rei ia visitar a moa. Conquanto plida e debilitada pelo longo encarceramento, ela se obstinava em sua atitude.Finalmente a pacincia do rei chegou a seu derradeiro limite:- Seu persistente desafio disse filha s servir para me aborrecer ainda mais, e aparentemente enfraquecer meus direitos caso voc permanea em seus domnios. Eu poderia mat-la, mas sou magnnimo. Assim, me limitarei a desterr-la para o deserto que faz divisa com meu reino. uma regio inspita, povoada somente por animais selvagens e proscritos excntricos, incapazes de sobreviver em nossa sociedade racional. Ali logo descobrir se pode levar outra existncia diferente daquela vivida no seio de sua famlia; e se a encontrar, veremos se a preferir que conheceu aqui.O decreto real foi prontamente acatado, e a princesa conduzida fronteira do reino. A moa logo se encontrou num territrio selvagem e que guardava uma semelhana mnima com o ambiente protetor em que havia crescido. Mas bem depressa ela percebeu que uma caverna podia servir de casa, que nozes e frutas provinham tanto de rvores como de pratos de ouro, que o calor provinha do Sol. Aquela regio tinha um clima e uma maneira de existir prprios.Depois de algum tempo ela j conseguira organizar sua vida to bem que obtinha gua de mananciais, legumes da terra cultivada e fogo de uma rvore que ardia em chamas."Aqui", murmurou para si prpria a princesa desterrada, "h uma vida cujos elementos se integram, formando uma unidade, mas nem individual ou coletivamente obedecem s ordens de meu pai, o rei."Certo dia um viajante perdido, casualmente um homem muito rico e ilustre, encontrou a princesa exilada, enamorou-se dela e a levou para seu pas, onde se casaram.Passado algum tempo os dois decidiram voltar ao deserto, onde construram uma enorme e prspera cidade. Ali, sua sabedoria, recursos prprios e sua f se expandiram plenamente. Os excntricos e outros banidos, muitos deles tidos como loucos, harmonizaram-se plena e proveitosamente com aquela existncia de mltiplas facetas.A cidade e a campina que a circundava se tornaram conhecidas em todo o mundo. Em pouco tempo eclipsara amplamente em progresso e beleza o reino do pai da princesa obstinada.Por deciso unnime da populao total, a princesa e seu marido foram escolhidos como soberanos daquele novo reino ideal.Finalmente o pai da princesa obstinada resolveu conhecer de perto o estranho e misterioso lugar que brotara do antigo deserto, povoado, pelo menos em parte, por aquelas criaturas que ele e os que lhe faziam coro desprezavam.Quando, de cabea baixa, ele se acercou dos ps do trono onde o jovem casal estava sentado e ergueu seus olhos para encontrar os daquela soberana, cuja fama de justia, prosperidade e discernimento superava em muito o seu renome, pde captar as palavras murmuradas por sua filha:- Como pode ver, pai, cada homem e cada mulher tm seu prprio destino e fazem sua prpria escolha.Do livro: Histrias da Tradio Sufi - Editora Dervish

Saboreie os bons momentos

Um sujeito estava caindo num barranco e se agarrou s razes de uma rvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devor-lo. O urso rosnava, babava e mostrava os dentes. Embaixo, prontas para engoli-lo quando cassem, estavam nada mais nada menos do que seis onas. As onas em baixo,urso em cima!!! Meio perdido, ele olhou para o lado e viu um morango, vermelho, lindo. Num esforo supremo, apoiou o seu corpo, sustentado apenas pela mo direita e, com a esquerda, pegou o morango. Ento, levou o morango a boca e se deliciou com o sabor doce e suculento da fruta.Foi um prazer supremo comer aquele morango. A voc pensa: "mas e o urso"? Dane-se o urso e coma o morango! E as onas? Azar das onas, coma o morango! Sempre existiro ursos querendo devorar nossas cabeas e onas prontas para arrancar nossos ps. Mas ns precisamos sempre saber comer morangos. Voc pode dizer: mas eu tenho muitos problemas para resolver! Mas os problemas no impedem ningum de ser feliz. Coma o morango. Poder no haver outra oportunidade. Saboreie os bons momentos. No deixe para depois. O melhor momento para ser feliz agora!(Autor desconhecido)

O Rei, o Sufi e o Cirurgio

Na antigidade um rei da Tartria foi pescar acompanhado pelos nobres da corte. No caminho cruzaram com um abdal (um sufi errante, um transformado ), que proclamava em voz alta:- quele que me der cem dinares retribuirei com um conselho que lhe ser til.O rei se deteve e disse:- Abdal, que bom conselho me dar em troca de cem dinares?- Senhor, primeiro ordene que me sejam dados os cem dinares, e imediatamente o aconselharei respondeu o abdal.O rei assim fez, esperando dele alguma coisa realmente extraordinria. Mas o dervixe se limitou a dizer-lhe:- Meu conselho : Nunca comece nada sem ter pensado no resultado final do que for fazer.Ao ouvir estas palavras, no s os nobres, mas todos os que estavam presentes riram com gosto, comentando que o abdal tivera razo ao tomar o cuidado de pedir o dinheiro adiantado.- Vocs no tem razo objetou o rei em rir do excelente conselho que o abdal acaba de me dar. Certamente ningum ignora o fato de que se deve pensar antes de fazer alguma coisa. Mas todos cometemos o erro de esquecer isso, e as conseqncias so trgicas. Eu dou muito valor ao conselho do dervixe.Procedendo de acordo com suas palavras, o rei decidiu no apenas ter o conselho sempre presente, mas mandou tambm escrev-lo com letras de ouro nos muros do palcio e at grav-lo em sua bandeja de prata.No muito mais tarde um corteso intrigante e ambicioso concebeu a idia de matar o rei. Para tanto, subornou o cirurgio real com a promessa de nome-lo primeiro-ministro se introduzisse no brao do rei uma lanceta envenenada.Quando chegou o momento em que era necessrio colher sangue do rei na bandeja de prata foi colocada sob o brao dele.O cirurgio no pde deixar de ler: Nunca comece nada sem ter pensado no resultado final do que for fazer.Depois de ler, o cirurgio se deu conta de que se fizesse o que o corteso tinha lhe proposto, e este subisse ao trono, simplesmente o corteso poderia mandar execut-lo imediatamente, e assim no precisaria cumprir o trato.O rei percebendo que o cirurgio estava tremendo lhe perguntou o que havia de errado com ele.O cirurgio confessou imediatamente.O autor do compl foi preso, e o rei perguntou aos nobres e corteses que estavam com ele quando o abdal deu seu conselho:- Ainda riem do dervixe?Miolo de poUm casal tomava caf no dia das suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do po e deu para o seu marido, ficando com o miolo.Pensou ela: - Sempre quis comer a melhor parte do po, mas amo demais meumarido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer omeu desejo". Para sua imediata surpresa o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 50 anos, sempre quis comer a casca do po, mas como voc sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir !Assim a vida... Muitas vezes nosso julgamento sobre a felicidade alheia pode ser responsvel pela nossa infelicidade... Dilogo, franqueza, com delicadeza sempre, so o melhor remdio. (Autor desconhecido)Uma questo de escolhas

Quando tiver de escolher entre o sorriso e a lgrima, sorria sempre.

Se, porm tiver de chorar, chore sem vergonha, pois suas lgrimas purificam sua alma.

Quando tiver de escolher entre o amor e o dio, ame com toda a fora do corao e quando tiver de odiar, simplesmente no o faa.

Quando tiver de escolher entre a derrota e a vitria, lute, pois mesmo que no vena, ser vitorioso por no ter cruzado os braos.

(Autor desconhecido)Correntes InvisveisQuando eu era criana me encantavam os circos, e do que eu mais gostava eram os animais. Tambm a mim, como a outras pessoas, como fiquei sabendo mais tarde, chamava ateno o elefante.Durante o espetculo, o enorme animal fazia demonstraes de peso, tamanho e fora descomunais ... Mas depois de sua atuao e at um segundo antes de entrar em cena, o elefante permanecia preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisionava uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.Sem dvida alguma a estaca era s um pedao de madeira, apenas enterrado alguns centmetros na terra.E, ainda que a corrente fosse grossa e poderosa, me parecia bvio que esse animal, capaz de arrancar uma rvore com sua prpria fora, poderia, com facilidade, arrancar a estaca e fugir.O mistrio evidente! O que o mantm, ento? Por que no foge?Quando eu tinha cinco ou seis anos, eu todavia confiava na sabedoria dos adultos.Perguntei ento a algum professor, ou a algum padre, ou a algum tio, sobre o mistrio do elefante.Algum deles me explicara que o elefante no escapava porque estava amestrado. Fiz ento a pergunta bvia: - Se est amestrado, por que o prendem? No recordo haver recebido nenhuma resposta coerente! Com o tempo, esqueci do mistrio do elefante e da estaca ... Somente recordava quando me encontrava com outros que tambm se haviam feito a mesma pergunta. H alguns anos descobri que, por sorte minha, algum havia sido bastante sbio para encontrar a resposta:"O ELEFANTE DO CIRCO NO ESCAPA PORQUE TEM PERMANECIDO ATADO ESTACA DESDE MUITO, MUITO PEQUENO".Fechei os olhos e imaginei o pequeno recm-nascido sujeito estaca. Tenho certeza que, naquele momento, o elefantezinho puxou, forou, tratando de soltar-se. E, apesar de todo o esforo, no o pde fazer. A estaca era certamente muito forte para ele. Juraria que dormiu esgotado e que no dia seguinte voltou a tentar, e tambm no outro que se seguia ...At que um dia, um terrvel dia para sua histria, o animal aceitou sua impotncia e se resignou a seu destino. O elefante enorme e poderoso que vemos no circo no escapa porque cr, realmente, o pobre, que no pode. Ele tem o registro e a recordao de sua impotncia, daquela impotncia que sentiu pouco depois de nascer...E o pior que jamais voltou a questionar seriamente esse registro. Jamais... jamais voltou a colocar prova sua fora outra vez ... Vivemos crendo que um monto de coisas "no podemos". Simplesmente porque, alguma vez, quando ramos crianas, tentamos e no conseguimos.Fazemos, ento, como o elefante: gravamos em nossa memria: "No posso... No posso e nunca poderei..."!Crescemos carregando essa mensagem, que impusemos a ns mesmos e nunca mais voltamos a tentar. Quando muito, de vez em quando sentimos as correntes, fazemos soar o seu rudo, ou olhamos com o canto dos olhos a estaca e confirmamos o estigma: "No posso e nunca poderei!". A nica maneira de tentar de novo colocando muita coragem em nosso corao!Tente... e... veja o que voc poder fazer e conseguir!!!

Saboreie os bons momentos

Um sujeito estava caindo num barranco e se agarrou s razes de uma rvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devor-lo. O urso rosnava, babava e mostrava os dentes. Embaixo, prontas para engoli-lo quando cassem, estavam nada mais nada menos do que seis onas. As onas em baixo,urso em cima!!! Meio perdido, ele olhou para o lado e viu um morango, vermelho, lindo. Num esforo supremo, apoiou o seu corpo, sustentado apenas pela mo direita e, com a esquerda, pegou o morango. Ento, levou o morango a boca e se deliciou com o sabor doce e suculento da fruta.Foi um prazer supremo comer aquele morango. A voc pensa: "mas e o urso"? Dane-se o urso e coma o morango! E as onas? Azar das onas, coma o morango! Sempre existiro ursos querendo devorar nossas cabeas e onas prontas para arrancar nossos ps. Mas ns precisamos sempre saber comer morangos. Voc pode dizer: mas eu tenho muitos problemas para resolver! Mas os problemas no impedem ningum de ser feliz. Coma o morango. Poder no haver outra oportunidade. Saboreie os bons momentos. No deixe para depois. O melhor momento para ser feliz agora!(Autor desconhecido)

O Rei, o Sufi e o Cirurgio

Na antigidade um rei da Tartria foi pescar acompanhado pelos nobres da corte. No caminho cruzaram com um abdal (um sufi errante, um transformado ), que proclamava em voz alta:- quele que me der cem dinares retribuirei com um conselho que lhe ser til.O rei se deteve e disse:- Abdal, que bom conselho me dar em troca de cem dinares?- Senhor, primeiro ordene que me sejam dados os cem dinares, e imediatamente o aconselharei respondeu o abdal.O rei assim fez, esperando dele alguma coisa realmente extraordinria. Mas o dervixe se limitou a dizer-lhe:- Meu conselho : Nunca comece nada sem ter pensado no resultado final do que for fazer.Ao ouvir estas palavras, no s os nobres, mas todos os que estavam presentes riram com gosto, comentando que o abdal tivera razo ao tomar o cuidado de pedir o dinheiro adiantado.- Vocs no tem razo objetou o rei em rir do excelente conselho que o abdal acaba de me dar. Certamente ningum ignora o fato de que se deve pensar antes de fazer alguma coisa. Mas todos cometemos o erro de esquecer isso, e as conseqncias so trgicas. Eu dou muito valor ao conselho do dervixe.Procedendo de acordo com suas palavras, o rei decidiu no apenas ter o conselho sempre presente, mas mandou tambm escrev-lo com letras de ouro nos muros do palcio e at grav-lo em sua bandeja de prata.No muito mais tarde um corteso intrigante e ambicioso concebeu a idia de matar o rei. Para tanto, subornou o cirurgio real com a promessa de nome-lo primeiro-ministro se introduzisse no brao do rei uma lanceta envenenada.Quando chegou o momento em que era necessrio colher sangue do rei na bandeja de prata foi colocada sob o brao dele.O cirurgio no pde deixar de ler: Nunca comece nada sem ter pensado no resultado final do que for fazer.Depois de ler, o cirurgio se deu conta de que se fizesse o que o corteso tinha lhe proposto, e este subisse ao trono, simplesmente o corteso poderia mandar execut-lo imediatamente, e assim no precisaria cumprir o trato.O rei percebendo que o cirurgio estava tremendo lhe perguntou o que havia de errado com ele.O cirurgio confessou imediatamente.O autor do compl foi preso, e o rei perguntou aos nobres e corteses que estavam com ele quando o abdal deu seu conselho:- Ainda riem do dervixe?Miolo de poUm casal tomava caf no dia das suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do po e deu para o seu marido, ficando com o miolo.Pensou ela: - Sempre quis comer a melhor parte do po, mas amo demais meumarido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer omeu desejo". Para sua imediata surpresa o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 50 anos, sempre quis comer a casca do po, mas como voc sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir !Assim a vida... Muitas vezes nosso julgamento sobre a felicidade alheia pode ser responsvel pela nossa infelicidade... Dilogo, franqueza, com delicadeza sempre, so o melhor remdio. (Autor desconhecido)Uma questo de escolhas

Quando tiver de escolher entre o sorriso e a lgrima, sorria sempre.

Se, porm tiver de chorar, chore sem vergonha, pois suas lgrimas purificam sua alma.

Quando tiver de escolher entre o amor e o dio, ame com toda a fora do corao e quando tiver de odiar, simplesmente no o faa.

Quando tiver de escolher entre a derrota e a vitria, lute, pois mesmo que no vena, ser vitorioso por no ter cruzado os braos.

(Autor desconhecido)Correntes InvisveisQuando eu era criana me encantavam os circos, e do que eu mais gostava eram os animais. Tambm a mim, como a outras pessoas, como fiquei sabendo mais tarde, chamava ateno o elefante.Durante o espetculo, o enorme animal fazia demonstraes de peso, tamanho e fora descomunais ... Mas depois de sua atuao e at um segundo antes de entrar em cena, o elefante permanecia preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisionava uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.Sem dvida alguma a estaca era s um pedao de madeira, apenas enterrado alguns centmetros na terra.E, ainda que a corrente fosse grossa e poderosa, me parecia bvio que esse animal, capaz de arrancar uma rvore com sua prpria fora, poderia, com facilidade, arrancar a estaca e fugir.O mistrio evidente! O que o mantm, ento? Por que no foge?Quando eu tinha cinco ou seis anos, eu todavia confiava na sabedoria dos adultos.Perguntei ento a algum professor, ou a algum padre, ou a algum tio, sobre o mistrio do elefante.Algum deles me explicara que o elefante no escapava porque estava amestrado. Fiz ento a pergunta bvia: - Se est amestrado, por que o prendem? No recordo haver recebido nenhuma resposta coerente! Com o tempo, esqueci do mistrio do elefante e da estaca ... Somente recordava quando me encontrava com outros que tambm se haviam feito a mesma pergunta. H alguns anos descobri que, por sorte minha, algum havia sido bastante sbio para encontrar a resposta:"O ELEFANTE DO CIRCO NO ESCAPA PORQUE TEM PERMANECIDO ATADO ESTACA DESDE MUITO, MUITO PEQUENO".Fechei os olhos e imaginei o pequeno recm-nascido sujeito estaca. Tenho certeza que, naquele momento, o elefantezinho puxou, forou, tratando de soltar-se. E, apesar de todo o esforo, no o pde fazer. A estaca era certamente muito forte para ele. Juraria que dormiu esgotado e que no dia seguinte voltou a tentar, e tambm no outro que se seguia ...At que um dia, um terrvel dia para sua histria, o animal aceitou sua impotncia e se resignou a seu destino. O elefante enorme e poderoso que vemos no circo no escapa porque cr, realmente, o pobre, que no pode. Ele tem o registro e a recordao de sua impotncia, daquela impotncia que sentiu pouco depois de nascer...E o pior que jamais voltou a questionar seriamente esse registro. Jamais... jamais voltou a colocar prova sua fora outra vez ... Vivemos crendo que um monto de coisas "no podemos". Simplesmente porque, alguma vez, quando ramos crianas, tentamos e no conseguimos.Fazemos, ento, como o elefante: gravamos em nossa memria: "No posso... No posso e nunca poderei..."!Crescemos carregando essa mensagem, que impusemos a ns mesmos e nunca mais voltamos a tentar. Quando muito, de vez em quando sentimos as correntes, fazemos soar o seu rudo, ou olhamos com o canto dos olhos a estaca e confirmamos o estigma: "No posso e nunca poderei!". A nica maneira de tentar de novo colocando muita coragem em nosso corao!Tente... e... veja o que voc poder fazer e conseguir!!!

Caixinha dourada

H certo tempo atrs, um homem castigou sua filhinha de 3 anos por desperdiar um rolo de papel de presente dourado. O dinheiro andava escasso naqueles dias, razo pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e coloc-la debaixo da rvore de Natal.Apesar de tudo, na manha seguinte, a menininha levou o presente a seu pai e disse:_"Isto pra voc, paizinho!".Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reao, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia. Gritou, dizendo:_"Voc no sabe que quando se d um presente a algum, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?"A pequena menina olhou para cima com lgrima nos olhos e disse:_"Oh, Paizinho, no est vazia. Eu soprei beijos dentro da caixa. Todos para voc, Papai." O pai quase morreu de vergonha, abraou a menina e suplicou que ela o perdoasse.Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ela tomava da caixa um beijo imaginrio e recordava o amor que sua filha havia posto ali.De uma forma simples, mas sensvel, cada um de ns humanos temos recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmos e amigos......Ningum poder ter uma propriedade ou posse mais bonita que esta.Guarde-a e lembre sempre que puder.Fortuna e o Mendigo Um dia, um mendigo esfarrapado estava se arrastando de casa em casa, carregando uma malinha velha; em cada porta, pedia alguns centavos para comprar comida. Queixava-se da vida, imaginando por que as pessoas que tinham bastante dinheiro nunca estavam satisfeitas, sempre querendo mais.- Por exemplo, o dono desta casa - disse - , eu o conheo muito bem. Sempre foi bem nos negcios e, h muito tempo, ficou imensamente rico. Pena que no teve a sabedoria de parar por ali. Podia Ter transferido os negcios a outra pessoa e passado o resto da vida descansando. Mas, em vez disso, o que foi que ele fez? Resolveu construir navios, enviando-os para comerciar com pases estrangeiros. Pensou que ia ganhar montanhas em ouro."Mas caram fortes tempestades; os navios naufragaram e toda a sua riqueza foi engolida pelas ondas. Agora, todas as suas esperanas jazem no fundo do mar, e sua grande riqueza desapareceu, como se acordasse de um sonho.""H muitos casos como esse. Os homens nunca ficam satisfeitos enquanto no conseguem ganhar o mundo inteiro!""Quanto a mim, se tivesse o suficiente para comer e me vestir, no ia querer mais nada!"Nesse momento, a Fortuna veio descendo a rua e parou quando viu o mendigo. Disse-lhe:- Escute! H muito tempo venho querendo ajud-lo. Segure sua malinha enquanto eu despejo umas moedas de ouro nela. Mas s fao isso com uma condio: o que ficar na malinha ser ouro puro, mas o que cair no cho vai virar poeira. Est compreendendo?- Sim, sim, claro que compreendo - disse o mendigo.- Ento tome cuidado - disse a fortuna. - Sua malinha est velha, melhor no a encher muito.O mendigo estava to contente que mal podia esperar. Abriu rapidamente a malinha e uma torrente de moedas de ouro foi despejada ali dentro. Logo, a malinha foi ficando muito pesada.- J o bastante? - perguntou a Fortuna.- Ainda no.- Mas ela j no est rachando?- Que nada!As mos do mendigo comearam a tremer. Ah, se a torrente de ouro pudesse fluir para sempre!- Agora voc j o homem mais rico do mundo!- S maios um pouquinho - disse o mendigo. - S mais uns punhados.- Pronto, j est cheia. Essa malinha vai explodir!- Mas ainda agenta um pouquinho, s mais um pouquinho!Caiu mais uma moeda - e a malinha estourou. O tesouro caiu ao cho e virou poeira. A Fortuna havia desvanecido. Agora, o mendigo s tinha mesmo a malinha vazia, ainda por cima rasgada de alto abaixo. Estava mais pobre do que antes.

Princpios

Jonh Blanchard levantou do banco, endireitando a jaqueta de seu uniforme e observou as pessoas fazendo seu caminho atravs da Grande Central Station.Ele procurou pela garota cujo corao ele conhecia mas o rosto no; a garota com a rosa.Seu interesse por ela havia comeado 30 meses antes, numa livraria da Flrida.Tirando um livro da prateleira, ele se pegou intrigado, no com as palavras do livro, mas com as notas feitas lpis nas margens. A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia de brilho. Na frente do livro, ele descobriu o nome do primeiro proprietrio: Srta. Hollis Maynell.Com tempo e esforo, ele localizou seu endereo. Ela vivia na cidade de Nova York. Ele escreveu a ela uma carta, apresentando-se e convidando-a a corresponder-se com ele. Na semana seguinte ele embarcou em um navio para servir na II Guerra. Durante o ano seguinte, ms a ms eles desenvolveram o conhecimento um do outro atravs de suas cartas. Cada carta era uma semente caindo num corao frtil. Um romance de companheirismo. Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou. Ela sentia que se ele realmente se importasse com eles, no importaria como ela era, ou sua aparncia.Quando finalmente chegou o dia em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu primeiro encontro - 7:00 da noite na Grand Central Station. "Voc me reconhecer" ela escreveu, "pela rosa vermelha que estarei usando na lapela".Ento, s 7:00 ele estava na estao, procurando pr uma garota cujo corao ele amava, mas cuja face ele nunca havia visto. Vou deixar o Sr. Blanchard dizer-lhes o que aconteceu:"Uma jovem aproximou-se de mim. Sua figura era alta e magra.Seus cabelos loiros caam atrs de suas delicadas orelhas, seus olhos eram azuis como flores. Seus lbios e queixos tinham uma firmeza delicada e seu traje verde plido era como se a primavera tivesse chegado.Eu me dirigi a ela, inteiramente esquecido de perceber que ela no estava usando uma rosa. Como eu me movi em sua direo, um pequeno e provocativo sorriso curvou seus lbios.""Indo para o mesmo lugar que eu, marinheiro?" ela murmurou. Quase incontrolavelmente, dei um passo para junto dela, e ento eu vi Hollis Maynell.Ela estava parada quase que exatamente atras da garota. Uma mulher j passada dos 50 anos, ela tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque sob um chapu gasto. Ela era mais que gorducha, seus ps compactos confiavam em sapatos de saltos baixos. A garota de verde seguiu seu caminho rapidamente.Eu me senti como se tivesse sido dividido em dois, to forte era meu desejo de segu-la e to profundo era o desejo por aquela mulher cujo esprito verdadeiramente me acompanhara e me sustentara atravs de todas as minhas atribulaes. E ento ela parou, sua face plida e gorducha era delicada e sensvel, seus olhos cinzas tinham um calor e simpatia cintilantes.Eu no hesitei, meus dedos seguraram a pequena e gasta capa de couro azul do livro que a identificou para mim. Isto podia no ser amor, mas poderia ser algo precioso, talvez mais que amor, uma amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratido. Eu inclinei meus ombros, cumprimentei-a mostrando o livro para ela, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento. "Sou o Tenente Jonh Blanchard, e voc deve ser a Srta. Maynell. Estou muito feliz que voc tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?".O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso: "Eu no sei o que est acontecendo", ela respondeu. "Aquela jovem de vestido verde que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa no casaco. E ela disse que se voc me convidasse para jantar, eu deveria lhe dizer que ela esta esperando por voc no restaurante da esquina. E ela disse que isso era um tipo de teste!"No parece difcil, para mim, compreender e admirar a sabedoria da Srta. Maynell.

A VERDADEIRA NATUREZA DO CORAO DE UMA PESSOA VISTA NA MANEIRA COMO ELA RESPONDE AO QUE NO ATRAENTESorte ou Azar

Era uma vez um menino pobre que morava na China e estava sentado na calada do lado de fora da sua casa. O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas no tinha dinheiro. Justamente nesta dia passou em sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho. Exultante o menino aceitou. Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto: "Seu filho de sorte!" "Por qu?", perguntou o pai. "Ora", disse ele, "seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. No uma sorte?" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", comentou o pai. O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas um dia, j crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz: "Seu filho azarento, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele at a fase adulta, e o potro foge!" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", repetiu o pai. O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem. O menino, agora um rapaz, consegue cerc-los e fica com todos eles. Observa o vizinho: "Seu filho de sorte! Ganha um potrinho, cria, ele foge e volta com um bando de cavalos selvagens." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", responde novamente o pai. Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna. Vem o vizinho: "Seu filho de azar! o cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", insiste o pai. Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens so convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho: "Seu filho de sorte..." Assim na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro. Do livro: O Sucesso no Ocorre por Acaso - Dr. Lair Ribeiro - Ed. Objetiva Um som por um perfume

Um pobre viajante parou ao meio-dia para descansar sombra de uma frondosa rvore. Ele viera de muito longe e sobrara apenas um pedao de po para almoar. Do outro lado da estrada, havia um quiosque com tentadores pastis e bolos; o viajante se deliciava sentindo as fragrncias que flutuavam pelo ar, enquanto mascava seu pedacinho de po dormido. Ao se levantar para seguir caminho, o padeiro subitamente saiu correndo do quiosque, atravessou a estrada e agarrou-o pelo colarinho. - Espere a! - gritou o padeiro. - Voc tem que pagar pelos bolos! - Que isso? - protestou o espantado viajante. - Eu nem encostei nos seus bolos! - Seu ladro! - berrava o padeiro. - perfeitamente bvio que voc aproveitou seu prprio po dormido bem melhor, s sentindo os cheirinhos deliciosos da minha padaria. Voc no sai daqui enquanto no me pagar pelo que levou. Eu no trabalho toa no, camarada! Uma multido se juntou e instou para que levasse o caso ao juiz local, um velho muito sbio. O juiz ouviu os argumentos, pensou bastante e depois ditou a sentena. - Voc est certo - disse ao padeiro. - Este viajante saboreou os frutos do seu trabalho. E julgo que o perfume dos seus bolos vale trs moedas de ouro. - Isso um absurdo! Objetou o viajante. - Alm disso, gastei meu dinheiro todo na viagem. No tenho mais nem um centavo. - Ah... - disse o juiz. - Neste caso, vou ajud-lo. Tirou trs moedas de ouro do prprio bolso, e o padeiro logo avanou para pegar. - Ainda no - disse o juiz. - Voc diz que esse viajante meramente sentiu o cheiro dos seus bolos, no ? - isso mesmo - respondeu o padeiro. - Mas ele no engoliu nem um pedacinho? - J lhe disse que no. - Nem provou nem um pastel? - No! - Nem encostou nas tortas? - No! - Ento, j que ele consumiu apenas o perfume, voc ser pago apenas com som. Abra os ouvidos para receber o que voc merece. O sbio juiz jogou as moedas de uma mo para outra, fazendo-as retinir bem perto das gananciosas orelhas do padeiro. - Se ao menos voc tivesse a bondade de ajudar esse pobre homem em viagem - disse o juiz -, voc at ganharia recompensas em ouro, no Cu.

Uma Informao por favor...

Quando eu era criana, bem novinho, meu pai comprou o primeiro telefone da nossa vizinhana.Eu ainda me lembro daquele aparelho preto e brilhante que ficava na Cmoda da sala. Eu era muito pequeno para alcanar o telefone, mas ficava ouvindo fascinado enquanto minha me falava com algum.Ento, um dia eu descobri que dentro daquele objeto maravilhoso morava uma pessoa legal. O nome dela era "Uma informao, por favor" e no havia nada que ela no soubesse. "Uma informao, por favor" poderia fornecer qualquer nmero de telefone e at a hora certa.Minha primeira experincia pessoal com esse gnio-na-garrafa veio num dia em que minha me estava fora, na casa de um vizinho. Eu estava na garagem mexendo na caixa de ferramentas quando bati em meu dedo com um martelo.A dor era terrvel, mas no havia motivo para chorar, uma vez que no tinha ningum em casa para me oferecer a sua simpatia. Eu andava pela casa, chupando o dedo dolorido ate que pensei: O telefone!Rapidamente fui ate o poro, peguei uma pequena escada que coloquei em frente a cmoda da sala. Subi na escada, tirei o fone do gancho e segurei contra o ouvido. Algum atendeu e eu disse: "Uma informao, por favor".Ouvi uns dois ou trs cliques e uma voz suave e ntida falou em meu ouvido:"Informaes"."Eu machuquei meu dedo...", disse, e as lgrimas vieram facilmente, agora que eu tinha audincia. "A sua me no est em casa?", ela perguntou."No tem ningum aqui...", eu soluava. "Est sangrando?""No", respondi. "Eu machuquei o dedo com o martelo, mas t doendo...""Voc consegue abrir o congelador?", ela perguntou. Eu respondi que sim."Ento pegue um cubo de gelo e passe no seu dedo", disse a voz.Depois daquele dia, eu ligava para "Uma informao, por favor" por qualquer motivo.Ela me ajudou com as minhas dvidas de geografia e me ensinou onde ficava a Philadelphia. Ela me ajudou com os exerccios de matemtica. Ela me ensinou que o pequeno esquilo que eu trouxe do bosque deveria comer nozes e frutinhas. Ento, um dia, Petey, meu canrio, morreu.Eu liguei para "Uma informao, por favor" e contei o ocorrido.Ela escutou e comeou a falar aquelas coisas que se dizem para uma criana que est crescendo. Mas eu estava inconsolvel. Eu perguntava:"Por que que os passarinhos cantam to lindamente e trazem tanta alegria pra gente para, no fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola?"Ela deve ter compreendido a minha preocupao, porque acrescentou mansamente: "Paul, sempre lembre que existem outros mundos onde a gente pode cantar tambm..." De alguma maneira, depois disso eu me senti melhor.No outro dia, l estava eu de novo. "Informaes.", disse a voz j to familiar. "Voc sabe como se escreve 'exceo'?"Tudo isso aconteceu na minha cidade natal ao norte do Pacfico.Quando eu tinha 9 anos, nos nos mudamos para Boston. Eu sentia muita falta da minha amiga. "Uma informao, por favor" pertencia aquele velho aparelho telefnico preto e eu no sentia nenhuma atrao pelo nosso novo aparelho telefnico branquinho que ficava na nova cmoda na nova sala.Conforme eu crescia, as lembranas daquelas conversas infantis nunca saiam da minha memria. Freqentemente, em momentos de dvida ou perplexidade, eu tentava recuperar o sentimento calmo de segurana que eu tinha naquele tempo.Hoje eu entendo como ela era paciente, compreensiva e gentil ao perder tempo atendendo as ligaes de um molequinho.Alguns anos depois, quando estava indo para a faculdade, meu avio teve uma escala em Seattle. Eu teria mais ou menos meia hora entre os dois vos.Falei ao telefone com minha irm, que morava l, por 15 minutos. Ento, sem nem mesmo sentir que estava fazendo isso, disquei o numero da operadora daquela minha cidade natal e pedi: "Uma informao, por favor."Como num milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia to bem, dizendo: "Informaes."Eu no tinha planejado isso, mas me peguei perguntando: "Voc sabe como se escreve exceo'?"Houve uma longa pausa. Ento, veio uma resposta suave: "Eu acho que o seu dedo j melhorou, Paul."Eu ri. "Ento, voc mesma!", eu disse. "Voc no imagina como era importante para mim naquele tempo.""Eu imagino", ela disse. "E voc no sabe o quanto significavam para mim aquelas ligaes. Eu no tenho filhos e ficava esperando todos os dias que voc ligasse."Eu contei para ela o quanto pensei nela todos esses anos e perguntei se poderia visit-la quando fosse encontrar a minha irm." claro!", ela respondeu. "Venha at aqui e chame a Sally."Trs meses depois eu fui a Seattle visitar minha irm. Quando liguei, uma voz diferente respondeu : "Informaes." Eu pedi para chamar a Sally."Voc amigo dela?", a voz perguntou."Sou, um velho amigo. O meu nome Paul.""Eu sinto muito, mas a Sally estava trabalhando aqui apenas meio perodoporque estava doente. Infelizmente, ela morreu h cinco semanas."Antes que eu pudesse desligar, a voz perguntou:"Espere um pouco. Voc disse que o seu nome eh Paul?"Sim.""A Sally deixou uma mensagem para voc. Ela escreveu e pediu para eu guardar caso voc ligasse. Eu vou ler pra voc."A mensagem dizia: "Diga a ele que eu ainda acredito que existem outros mundos onde a gente pode cantar tambm. Ele vai entender." Eu agradeci e desliguei. Eu entendi...

A bomba dgua

Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casinha velha - uma cabana desmoronando - sem janelas, sem teto, batida pelo tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desrtico.Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distncia, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou at ali, agarrou a manivela, e comeou a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostado para trs e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o p, e leu o seguinte recado: "Voc precisa primeiro preparar a bomba com toda a gua desta garrafa, meu amigo.PS.: Faa o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir."O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, l estava a gua. A garrafa estava quase cheia de gua! De repente, ele se viu em um dilema:Se bebesse aquela gua poderia sobreviver, mas se despejasse toda a gua na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse gua fresca, bem fria, l no fundo do poo, toda a gua que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a prxima pessoa... mas talvez isso no desse certo.Que deveria fazer? Despejar a gua na velha bomba e esperar a gua fresca e fria ou beber a gua velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a gua que tinha na esperana daquelas instrues pouco confiveis, escritas no se sabia quando?Com relutncia, o homem despejou toda a gua na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e comeou a bombear... e a bomba comeou a chiar. E nada aconteceu!E a bomba foi rangendo e chiando. Ento surgiu um fiozinho de gua; depois um pequeno fluxo, e finalmente a gua jorrou com abundncia! A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita gua fresca e cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela at se fartar. Encheu-a outra vez para o prximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela: "Creia-me, funciona! Voc precisa dar toda a gua antes de poder obt-la de volta!"

Reflexo:Podemos aprender coisas importantes a partir dessa breve estria:1. Nenhum esforo que voc faa ser vlido, se ele for feito da forma errada.Voc pode passar sua vida toda tentando bombear algo quando algum j tem reservado a soluo para voc.Preste ateno a sua volta!2. Saiba olhar adiante e compartilhar!Aquele homem poderia ter se fartado e ter se esquecido de que outra