roteiros de atividades de arte ensino fundamental

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Eixo Temático: Conhecimento e expressão em teatro Tema: Movimentos teatrais em diferentes épocas e diferentes culturas Subtema: Contextualização do teatro brasileiro em diferentes períodos da história Tópico: Estudo da abrangência do teatro e sua história Objetivos: Saber identificar e contextualizar produções teatrais em suas diferentes manifestações. Ser capaz de identificar, conceituar e registrar os termos específicos da área de teatro. Providências para a realização da atividade: 1-Depois de assistir e selecionar um espetáculo protagonizado por um grupo de teatro da comunidade ou da região, conversar com o responsável pelo grupo sobre sua intenção de levar alunos para assistirem o espetáculo e poderem debater sobre ele. 2-Programar a ida ao espetáculo, agendando data e horário mais adequados. Conversar com os outros professores para saber da possibilidade de também serem feitas atividades em outras disciplinas. Isto vai depender, em muito, do tipo de espetáculo escolhido. 3-Se for o caso, reservar ônibus para levar os alunos ao local da apresentação. No caso de ser possível o deslocamento a pé, providenciar para que a escola solicite o acompanhamento de outros professores / funcionários que ajudem na organização do deslocamento do grupo. 4-Solicitar a autorização dos pais de todos os alunos para que possam sair da escola e ir ao teatro. Essa autorização deve ser precedida de uma explanação do professor sobre: Qual a atividade a ser realizada (ida ao teatro) Qual o objetivo da viagem (o que vai ser estudado) Quem serão os acompanhantes 5-Providenciar crachás para todos os alunos e acompanhantes, com nome, telefone, endereço e nome da escola. 6-Fazer um roteiro onde constem os itens a serem observados pelos alunos.

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Page 1: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em teatro

Tema: Movimentos teatrais em diferentes épocas e diferentes culturas

Subtema: Contextualização do teatro brasileiro em diferentes períodos da história

Tópico: Estudo da abrangência do teatro e sua história

Objetivos:

Saber identificar e contextualizar produções teatrais em suas diferentes manifestações.

Ser capaz de identificar, conceituar e registrar os termos específicos da área de teatro.

Providências para a realização da atividade:

1-Depois de assistir e selecionar um espetáculo protagonizado por um grupo de teatro da comunidade ou da região, conversar com o responsável pelo grupo sobre sua intenção de levar alunos para assistirem o espetáculo e poderem debater sobre ele.

2-Programar a ida ao espetáculo, agendando data e horário mais adequados. Conversar com os outros professores para saber da possibilidade de também serem feitas atividades em outras disciplinas. Isto vai depender, em muito, do tipo de espetáculo escolhido.

3-Se for o caso, reservar ônibus para levar os alunos ao local da apresentação. No caso de ser possível o deslocamento a pé, providenciar para que a escola solicite o acompanhamento de outros professores / funcionários que ajudem na organização do deslocamento do grupo.

4-Solicitar a autorização dos pais de todos os alunos para que possam sair da escola e ir ao teatro. Essa autorização deve ser precedida de uma explanação do professor sobre:

       Qual a atividade a ser realizada (ida ao teatro)

       Qual o objetivo da viagem (o que vai ser estudado)

       Quem serão os acompanhantes

5-Providenciar crachás para todos os alunos e acompanhantes, com nome, telefone, endereço e nome da escola.

6-Fazer um roteiro onde constem os itens a serem observados pelos alunos.

7-Instruir os alunos e acompanhantes de como deve ser o comportamento ao se assistir um espetáculo de teatro. Insistir que cada ambiente tem suas regras de platéia. Assim, o comportamento para assistir um espetáculo de teatro não é o mesmo para assistir um jogo de futebol, por exemplo.

8-Se possível providenciar gravador ou filmadora, para o registro do debate.

Pré-requisitos:

Ter estudado os tipos de teatro feitos em vários momentos históricos.

Descrição dos procedimentos:

1-Levar os alunos a um espetáculo de um grupo de teatro da comunidade ou da região.

2-Solicitar que, assim que acabar o espetáculo, eles anotem suas impressões sobre o que viram e que perguntas gostariam de fazer aos atores.

Page 2: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

3-Se for possível, fazer o debate no próprio local de apresentação com a presença dos atores. Caso isso não seja possível, levar as anotações para serem usadas no debate em sala de aula.

4-Debater sobre:

         As propostas estéticas do espetáculo

         Os personagens e a atuação dos atores

         O cenário e o figurino

         As ações dramáticas do espetáculo

5-Registrar as considerações dos alunos, se possível em gravação de vídeo ou fita. Caso não seja possível a gravação, solicitar aos alunos que anotem por escrito os principais pontos de discussão

6-Avaliar a atividade e a aprendizagem

Possíveis dificuldades:

1-Dispersão no deslocamento escola/teatro/escola

2-Comportamento inadequado por parte de alguns alunos, pois a grande maioria deles não está acostumada a freqüentar teatros

Alerta para riscos:

Ter número suficiente de acompanhantes, para garantir a segurança das viagens e a organização da turma.

Glossário:

Ações dramáticas - ações que fazem com que o espetáculo se caracterize como teatro

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em teatro

Tema: Percepção dramática e sensibilidade estética

Subtema: Ação dramática em diferentes espaços

Tópico: Espaços cênicos, gestos e movimentos corporais

Objetivos:

Ser capaz de identificar e explorar, com propriedade, espaços cênicos na escola e na comunidade.

Providências para a realização da atividade:

1-Reservar uma sala ampla e arejada o suficiente para abrigar todos os alunos e possibilitar sua movimentação

Page 3: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

2-Solicitar que os alunos venham para a aula com roupas confortáveis para exercícios corporais

Pré-requisitos:

Descrição dos procedimentos:

1-Pedir que cada aluno ocupe um espaço na sala, deitado no chão

2-Solicitar que os alunos sentem no chão, observando o espaço que ocupavam quando deitados

3-Pedir que os alunos posicionados no círculo central da sala se levantem e se movimentem pelo espaço central, transitando pelo espaço antes ocupado por seus corpos deitados. Pedir aos demais que se posicionem sentados, em condições de ver o que se passa no centro (configurar arena)

4-Após 2 ou 3 minutos, pedir aos que se movimentam que parem e digam uma palavra em voz alta, olhando para um colega que também esteja em pé

5-Pedir que os alunos do centro se assentem e que os alunos de um dos lados da sala fiquem em pé. Solicitar aos alunos que estão sentados que se posicionem de forma a ver o que os colegas que estão de pé estejam fazendo (caracteriza-se o palco italiano)

6-Após 2 ou 3 minutos, pedir aos que se movimentam que parem e digam uma palavra em voz alta, olhando para um colega que também esteja em pé

7-Repetir o procedimento para caracterizar o palco semi-arena, de forma a que todos os alunos passem pela experiência de serem atores e a de serem platéia

8-Solicitar que digam as características principais de cada tipo de palco

9-Avaliar a atividade e a aprendizagem

Possíveis dificuldades:

Os alunos podem se desconcentrar e fazer algum tipo de brincadeira em vez de perceberem como o espaço cênico está sendo utilizado.

Alerta para riscos:

Cuidado para não ocorrerem problemas de postura ou encontrões que possam causar machucados.

Glossário:

Arena - espaço cênico de forma circular, onde os atores atuam ao centro, geralmente no mesmo nível ou em um nível mais baixo que os espectadores.

Semi-arena - espaço cênico de forma semi-circular, semelhante à arena.

Palco italiano - palco com onde os atores geralmente atuam em um nível mais elevado que a platéia, que se posiciona à sua frente.

Page 4: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em teatro

Tema: Percepção dramática e sensibilidade estética

Subtema: Ação dramática em diferentes espaços

Tópico: Espaços cênicos, gestos e movimentos corporais

Objetivos:

Ser capaz de criar, construir e interpretar personagens em diferentes espaços cênicos adequados.

Providências para a realização da atividade:

1-Reservar uma sala ampla e arejada o suficiente para abrigar todos os alunos e possibilitar sua movimentação

2-Solicitar que os alunos venham para a aula com roupas confortáveis para exercícios corporais

3-Solicitar que os alunos tragam adereços de casa: chapéus, sacolas, apetrechos de cozinha, etc

Pré-requisitos:

Saber caracterizar os três principais tipos de palco: arena, semi-arena e palco italiano.

Descrição dos procedimentos:

1-Pedir que os alunos se dividam em grupos heterogêneos, com mais ou menos o mesmo número de participantes em cada grupo

2-Propor que cada grupo crie um quadro vivo estático para um tipo de palco (arena, semi-arena ou italiano)

3-Os alunos se revezarão formando cenas do cotidiano, por exemplo: fazendo compras, na cozinha da casa, assistindo televisão etc., obedecendo as seguintes regras:

       Não encobrir o outro em relação à platéia

       Deixar visível a expressão de cada rosto

       Usar todo sos níveis do palco: o fundo, o centro e a frente mais próxima do público

       Verificar o equilíbrio: qual o lado do palco que tem mais volume (atores) e equilibrar os volumes físicos, procurando sempre a disposição com maior visibilidade do ator

4-A platéia deverá fazer comentários sobre a atuação dos grupos. Esses comentários devem ser anotados para possível debate ao final da apresentação de todos os grupos

5-Fazer a avaliação da atividade e dos conhecimentos construídos

Possíveis dificuldades:

Os alunos podem se desconcentrar e fazer algum tipo de brincadeira em vez de perceberem como o espaço cênico está sendo utilizado.

Page 5: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em artes visuais

Tema: Elementos das artes visuais e audiovisuais

Subtema: Elementos formais da obra de artes visuais e audiovisuais

Tópico: Introdução à teoria da cor

 

Objetivos:

Identificar os princípios de cor-luz.

Providências para a realização da atividade:

1-Reservar o laboratório de informática ou a sala de vídeo.

2-Conseguir uma sala que possa ficar escura, onde possam trabalhar com luminárias e papel celofane ou qualquer tipo de papel transparente.

3-Conseguir três luminárias iguais, com luz branca.

4--Comprar papel celofane nas cores-luz primárias, ou seja: verde, vermelho e violeta.

5-Comprar papel branco A3 ou fazer grandes folhas de papel branco colando folhas de papel A4.

6-Conseguir três objetos simples (cubos, caixas, bolas etc.) pintados cada um com uma cor-pigmento primária, ou seja: amarelo, ciano e magenta.

Pré-requisitos:

Descrição dos procedimentos:

1-Levar os alunos ao laboratório de informática ou à sala de vídeo

2-Ligar o equipamento e deixar uma imagem fixa na tela

3-Solicitar aos alunos que identifiquem qual é a matéria de registro das cores das imagens na tela

4-Deixar as luzes da sala acesas e pedir que observem as cores na tela

5-Apagar as luzes da sala e pedir que observem as cores na tela

6-Discutir com eles sobre o que acontece com as cores quando há mais luz ou menos luz no ambiente. Lembra-lhes que luz não é um elemento fixo, mas algo que se propaga

7-Pedir que anotem suas observações

8-Se for possível desenvolver todas as atividades na sala de vídeo ou no laboratório de informática, ficar na sala. Se não for possível, deslocar-se para o outro local reservado

9- Dividir os alunos em três grupos

10-Colocar os papéis brancos no chão, um para cada grupo

11-Pedir que liguem as luminárias com luz branca e a projetem sobre o papel branco. Pedir que anotem o que observam. Desligar a luz da sala. Anotar o que observam. Religar a luz da sala

Page 6: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

12-Pedir que cubram as luminárias, cada uma com uma cor de papel celofane. (cada grupo recebe uma cor de papel celofane)

13-Pedir que projetem a luz sobre o papel branco e anotem as observações. Desligar a luz da sala. Anotar as observações

14-Pedir que os grupos se juntem, primeiramente dois a dois e depois os três, para fazer a projeção de luz sobre luz, sobre o papel branco, com a luz da sala apagada. Anotar as observações

15-Acender a luz da sala. Voltar aos grupos e dar a cada grupo um objeto colorido, que deve ser colocado sobre o papel branco. Anotar o que observam

16-Solicitar que projetem a luz colorida sobre ele. Anotar as observações

17-Desligar a luz da sala e pedir que anotem suas observações

18-Pedir que troquem de objeto e repitam o exercício

19-Depois de feito o exercício com as trocas possíveis, pedir que se juntem, primeiramente dois grupos e depois os três, projetando em conjunto as luzes sobre cada um dos objetos. As anotações devem ser feitas a cada troca

20-Utilizadas todas as possibilidades de arranjo, acender a luz da sala e pedir que cada um organize suas anotações em três colunas: 1-eu sei o que aconteceu; 2-eu acho que sei o que aconteceu; 3-eu não sei o que aconteceu

21-Pedir que discutam no grupo suas observações e cheguem a uma lista comum para as três colunas. Teremos, então, três conjuntos de observações categorizadas nas três colunas

22-Pedir que, para cada observação da coluna 1 (eu sei o que aconteceu), escrevam a explicação do fenômeno

23-Fazer o mesmo para as observações da coluna 2 (eu acho que sei o que aconteceu)

24-Refazer os grupos de forma que, em cada novo grupo, haja dois alunos de cada grupo original, ou seja, todas as questões dos três grupos originais poderão ser discutidas. Pedir que discutam e cheguem a uma lista comum

25-Solicitar a um representante de cada grupo apresente as conclusões do grupo, começando pela coluna 1 (eu sei o que aconteceu). Verificar se as observações e as justificativas são pertinentes aos fenômenos

26-Quando à coluna 3, se for possível solicitar que façam uma pesquisa para tentar encontrar as explicações aos fenômenos e apresentá-las à turma em data combinada. Caso não seja possível, o professor deverá recolher os escritos e marcar com os alunos uma data para esclarecer as dúvidas registradas

Possíveis dificuldades:

1-Os alunos podem se dispersar e tentar fazer desenhos com movimentos de luz, em vez de deixar a luminária fixa para projetar a luz. Neste caso, caso haja oportunidade, propor que neste primeiro momento vamos trabalhar com as luminárias estáticas e em outro momento com a movimentação das mesmas. Caso não seja possível realizar esta proposta, deixar claro que as atividades têm o objetivo de construir conhecimentos específicos, que necessitam da luminária estática

2-Os alunos podem confundir cor-luz com cor-pigmento. Neste caso, é preciso deixar claro que as cores-luz primárias (verde, vermelho e violeta) são cores-pigmento secundárias e que as cores-pigmento primárias (amarelo, ciano e magenta) são cores-luz secundárias

Page 7: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em artes visuais

Tema: Expressão em artes visuais

Subtema: Elaboração de obras em artes visuais

Tópico: Elaboração de obras bidimensionais

 

Objetivos:

- Saber expressar-se através de obras artísticas bidimensionais – criação de desenhos de cartum a partir de letras;- Desenvolver uma relação de auto-confiança com a produção artística pessoal:

Construir, expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com o de outros

Providências para a realização da atividade:

Materiais utilizados: folhas de papel sulfite A4, lápis B e borracha

Pré-requisitos:

Ter feito a atividade anterior (01) para os tópicos 10 e 08.

Descrição dos procedimentos:

1- Esta aula é uma continuação da atividade anterior (criação de desenhos de cartum a partir de números). Mostrar aos alunos alguns desenhos feitos nessa atividade. É importante mostrar tanto os desenhos criativos quanto os mais simples, para frisar que todos são importantes no processo. Tentar identificar juntamente com os alunos os números envolvidos nos desenhos, mas sempre dando mais importância ao resultado final (desenho). Os números utilizados servem somente como base para a criação dos desenhos.

2-     Atividade prática - propor a criação de desenhos a partir das letras. Demonstrar alguns exemplos para os alunos, explicando que podemos utilizar as letras para a criação de desenhos de cartum.  É aconselhável o uso de letras de forma, para facilitar o processo de criação. Isso não impede as crianças de tentarem criar desenhos utilizando letra cursiva. É importante também que os exemplos sejam feitos lentamente para que as crianças acompanhem a evolução dos traços que formarão o desenho. Como na atividade de criação de desenhos a partir de números, as letras também podem ser utilizadas de cabeça para baixo, deitadas ou espelhadas.

Page 8: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

3-     Incentivar os alunos a descobrirem as letras “escondidas” nos desenhos analisados na aula anterior. Demonstrar, de preferência, algum desenho onde seja fácil perceber em seus traços uma maior diversidade de letras. Essa atividade ajuda os alunos a perceberem que o desenho não é uma atividade tão distante da sua vida escolar, já que letras e números são comumente utilizados no seu cotidiano.

4-     Solicitar aos alunos que escrevam o nome na parte superior da folha A4, papel sulfite e a partir das letras do nome criar um desenho para cada letra separadamente. Posteriormente pode-se incentivar o uso de várias letras em um desenho só.

5-     Lembrar aos alunos que os conceitos do desenho de cartum podem ser aplicados aos desenhos. Em especial as possibilidades de simplificação e exagero nos traços.

6-     Enquanto os alunos vão produzindo os desenhos, demonstrar para a turma alguns desenhos já concluídos para servir de estímulo e incentivo.

7-     Depois que todos concluírem as atividades, fazer uma pequena mostra dos desenhos (colados na parede, em varais ou mesmo em cima das carteiras) para que todos conheçam a produção dos colegas. Fazer uma discussão sobre os trabalhos – relação pessoal com os desenhos e com a atividade - se gostou ou não, se foi mais fácil desenhar a partir das letras e principalmente se a relação com o ato de desenhar está mudando.

8-     Criação de uma pasta/portafólio – criar com os alunos uma pasta/portafólio onde ele colocará toda sua produção individual e todo o material que pode ser utilizado como referência na produção dos desenhos. É importante deixar claro que as referências não servem para cópias, mas sim para ajudar o aluno a encontrar sua forma de se expressar através dos desenhos. Essa pasta servirá também para a avaliação do desenvolvimento das crianças no processo.

 

Possíveis dificuldades:

-Geralmente alguns alunos gostam de um determinado estilo de desenho e quando não conseguem “reproduzi-lo”, ou fazer os seus desenhos parecidos com esse estilo, eles chegam a conclusão que não sabem desenhar. O importante é mostrar a esses alunos as várias possibilidades de estilos que temos para a expressão através dos desenhos e qual seria o melhor para a comunicação deles.-Se o aluno tiver dificuldades em associar as letras aos desenhos, incentive-o a fazer desenhos mais simples. Exemplos: desenho de uma laranja com a letra O, um lápis a partir da letra A; -É importante ficar atento com o estágio de desenvolvimento do desenho dos alunos da classe. Pode acontecer de ter um aluno que já tenho o hábito e o gosto pelo desenho e tenha desenvolvido uma habilidade maior do que um colega que está tendo um contato melhor trabalhado pela primeira vez. É bom respeitar essas diferenças e valorizar o processo de aprendizagem do aluno e estimula-lo para que comece a desenvolver uma relação de auto-confiança com sua produção artística pessoal.

-Pode acontecer falta de referência visual para determinados desenhos. Incentivar os alunos a pesquisarem referências visuais que auxiliem em sua produção.

Glossário:

Page 9: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Cartum: estilo de desenho que não é uma cópia da realidade. Os traços podem ser simplificados, gerando uma síntese da figura representada ou exagerados, deixando o desenho mais engraçado. Segundo Scott McCloud (1995:30) o cartum seria “uma forma de amplificação através da simplificação. Quando abstraímos uma imagem através do cartum, não estamos só eliminando detalhes, mas concentrando em detalhes específicos. Ao reduzir uma imagem a seu significado essencial, um artista pode ampliar esse significado de uma forma impossível para a arte realista”

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em artes visuais

Tema: Elementos das artes visuais e audiovisuais

Subtema: Elementos formais da obra de artes visuais e audiovisuais

Tópico: Introdução à teoria da forma

 

Objetivos:

-Identificar os elementos estruturais das obras de artes visuais

-Ser capaz de identificar e conceituar os termos específicos das artes visuais

Providências para a realização da atividade:

1-Imagens (xerox ou de jornais ou revistas) de obras de arte de vários artistas e períodos da história da arte. É preciso ter uma para cada aluno. Pode ser solicitado que cada aluno escolha sua imagem e faça a cópia xerox, pois assim o interesse vai ser maior. No entanto, é sempre bom que o professor providencie com a própria escola um material extra, para que nenhum aluno fique sem fazer a atividade por falta de imagem.

2-Providenciar papéis coloridos, que podem ser comprados ou tirados de revistas ou jornais.

3-Providenciar papéis para suporte. Podem ser folhas em branco, verso de folhas já utilizadas ou mesmo folhas duplas de jornal coladas.

Pré-requisitos:

Cada aluno deve ter uma imagem sobre a qual possa riscar e que possa recortar e colar.

Descrição dos procedimentos:

Page 10: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

1-Como trabalho extra-classe, solicitar que cada aluno busque, na biblioteca da escola, em jornais ou revistas, uma imagem de uma obra de arte. Pode ser pintura, desenho, escultura ou gravura

2-Solicitar que tirem uma cópia (xerox) da imagem, em papel A4

3-Solicitar aos alunos que elaborem a ficha técnica da obra

4-Solicitar que os alunos marquem as figuras que mais se destacam na obra

5-Cada aluno vai recortar essas figuras e colocá-las sobre um papel em branco

6-Pedir que cada aluno crie formas similares às formas encontradas, com os papéis coloridos. As formas podem variar de tamanho e de cor, mas devem ter a mesma forma da figura original

7-Pedir que os alunos preencham o papel-suporte com suas formas. Se quiserem, podem complementar com traçados

8-Depois que cada aluno fizer sua folha, propor que criem um painel com a composição de todas as folhas da turma

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em artes visuais

Tema: Elementos das artes visuais e audiovisuais

Subtema: Elementos formais da obra de artes visuais e audiovisuais

Tópico: Introdução à composição

 

Objetivos:

-Reconhecer os elementos de composição das obras de artes visuais.

-Ser capaz de identificar e conceituar os termos específicos das artes visuais.

Providências para a realização da atividade:

1-Imagens (xerox ou de jornais ou revistas) de obras de arte de vários artistas e períodos da história da arte. É preciso ter uma para cada aluno. Pode ser solicitado que cada aluno escolha sua imagem e faça a cópia xerox, pois assim o interesse vai ser maior. No entanto, é sempre bom que o professor providencie com a própria escola um material extra, para que nenhum aluno fique sem fazer a atividade por falta de imagem.

2-Papéis de diversos tamanhos e formatos para que sirvam de suporte.

3-Providenciar fita adesiva e rolos de barbante, linha, lã etc.

Page 11: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Pré-requisitos:

1-Cada aluno deve ter uma imagem sobre a qual possa riscar e que possa recortar e colar.

2-Os alunos devem ter tido a aula sobre o tópico 01 -análise de obra de artes visuais.

Descrição dos procedimentos:

1-Como trabalho extra-classe, solicitar que cada aluno busque, na biblioteca da escola, em jornais ou revistas, uma imagem de uma obra de arte. Pode ser pintura, desenho, escultura ou gravura.

2-Solicitar que tirem uma cópia (xerox) da imagem, em papel A4.

3-Solicitar aos alunos que elaborem a ficha técnica da obra.

4-Solicitar que tracem as linhas direcionais (ou vetoriais) da obra, com o auxílio de pedaços de barbante, lã, linha etc., que possam ser fixados com fita adesiva sobre o papel.

5-Em outra folha-suporte, pedir que tracem somente as linhas direcionais iguais às que fixaram sobre a obra.

6-Solicitar que façam uma composição diferente da obra original, usando as linhas direcionais registradas.

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em artes visuais

Tema: Expressão em artes visuais

Subtema: Elaboração de obras em artes visuais

Tópico: Elaboração de obras bidimensionais

Objetivos:

-Saber expressar-se através de obras artísticas bidimensionais – criação de desenhos de cartum a partir de rabiscos; -Desenvolver uma relação de auto-confiança com a produção artística pessoal: -Construir, expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com o de outros. -Interesse pela própria produção, dos colegas e de outras pessoas. 

Providências para a realização da atividade:

Materiais utilizados: folhas de papel sulfite A4, lápis B, lápis de cor (opcional) e borracha

Pré-requisitos:

 

Descrição dos procedimentos:

Page 12: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

1- Da mesma forma que podemos criar desenhos de cartum utilizando números e letras, mostrar aos alunos que podemos criar desenhos a partir de rabiscos. 2-  Pedir a alguns alunos (um por vez) que façam um rabisco no quadro. Depois de concluído o rabisco, o professor cria um desenho a partir do rabisco do aluno. É bom lembrar que ele tem que ser um traço rápido e espontâneo, sem ser muito confuso, para facilitar a criação do desenho. 3-  Repetir a experiência com mais 3 ou 4 alunos, até que eles se sintam encorajados a completar os desenhos. Em cada rabisco feito, perguntar para a turma quais seriam as possibilidades que surgiriam deles. Quanto mais variadas forem as opções, melhor. Isso mostra que na turma vários alunos têm interpretações diferentes para a criação de desenhos a partir de um mesmo rabisco e essa diversidade é um aspecto importante da experiência artística. 4 -  Pedir para que cada aluno faça três rabiscos numa folha de papel sulfite, formato A4, deixando um espaço entre eles para a criação dos desenhos. Pedir para assinar o nome no verso da folha, para identificar quem fez os rabiscos iniciais. 5-  Trocar entre os alunos as folhas com rabiscos para que cada aluno complete o traço do colega. Essa troca pode ser feita entre os alunos ou com o professor embaralhando as folhas e distribuindo aleatoriamente entre eles. 6- Uma opção nessa atividade é a utilização de lápis de cor na execução dos rabiscos. O desenho pode ser criado com lápis B ou com um lápis de cor diferente usada no rabisco. Assim fica mais fácil descobrir depois do desenho pronto de onde ele surgiu. 7-Devolver ao autor dos rabiscos os desenhos criados pelo colega. 8 -Fazer uma pequena mostra dos desenhos (colados na parede, em varais ou mesmo em cima das carteiras) para que todos conheçam a produção dos colegas. Fazer uma discussão sobre os trabalhos – relação pessoal com os desenhos e com a atividade - se gostou ou não, como foi a experiência do desenho a partir de rabiscos e principalmente se a relação com o ato de desenhar está mudando.  

Possíveis dificuldades:

-Caso o aluno tenha dificuldades, estimulá-lo a fazer desenhos mais simples;-É importante valorizar a experiência imagética que o aluno possui. Derdyk (1994:68) aponta que atividades práticas como essa fazem com que a criança desenvolva uma “intensa operação mental envolvendo a capacidade de associar, relacionar, combinar, identificar, sintetizar, nomear. Segundo ela essas são processadas por analogias visuais ou por analogia intelectual, manifestando uma agilização de seus conteúdos formais”. -Nesse primeiro momento os desenhos podem ser figuras isoladas de um contexto específico. Podem ser rostos de pessoas, animais, objetos, paisagens, monstros etc. Sempre é bom utilizar referências visuais caso ele tenha dificuldades específicas. No caso de não possuir essas referências no dia da atividade, instigá-lo a fazer a pesquisa em casa, ou na biblioteca da escola. O mesmo serve para o professor, que também deve procurar essas referências caso o aluno não as encontre. -Se o professor souber desenhar algo que o aluno tenha dificuldade, pode-se fazer alguns exemplos no momento da atividade, com o cuidado de mostrar que aquela é apenas mais uma, entre várias opções, de se fazer o desenho pretendido. Se possível, mostrar com chegar a algumas variações do mesmo desenho para ajudar o aluno a encontrar a sua forma de expressar a mesma figura. 

Glossário:

A4– papel tamanho 21cm X 60cm

Page 13: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Rabiscos – Traços rápidos e espontâneos. Funcionam como unidades gráficas, abstratas e sígnicas. Traços aparentemente sem sentido podem ser transformados em desenhos diversificados e engraçados. Segundo Edith Derdyk (1994:68) “a capacidade de visualizar, perceber e aceitar o que o próprio traço lhe dá, promove um grande diálogo entre a criança e o acontecimento do papel. Sugere que ela observa e é capaz de reter em sua memória uma grande quantidade de informação visual”.

Cartum: estilo de desenho que não é uma cópia da realidade. Os traços podem ser simplificados, gerando uma síntese da figura representada ou exagerados, deixando o desenho mais engraçado. Segundo Scott McCloud o cartum seria “uma forma de amplificação através da simplificação. Quando abstraímos uma imagem através do cartum, não estamos só eliminando detalhes, mas concentrando em detalhes específicos. Ao reduzir uma imagem a seu significado essencial, um artista pode ampliar esse significado de uma forma impossível para a arte realista”  

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em artes visuais

Tema: Expressão em artes visuais

Subtema: Elaboração de obras em artes visuais

Tópico: Elaboração de obras tridimensionais

 

Objetivos:

-Saber expressar-se através de obras artísticas bidimensionais -Saber expressar-se através de obras artísticas tridimensionais -Reconhecer os elementos de composição das obras de artes visuais -Ser capaz de identificar e conceituar os termos específicos das artes visuais

Providências para a realização da atividade:

1-Providenciar caixas de papelão de diversos tamanhos e formatos. Pode-se pedir que os alunos tragam de casa mais de uma caixa. Podem ser caixas de produtos encontrados nos supermercados ou em farmácias, de medicamentos, de cosméticos etc. Normalmente esses estabelecimentos fornecem suas caixas, pois serão descartadas. Não servem caixas de leite longa vida e de outros produtos alimentares, pois têm em seu interior uma película laminada ou plastificada que inviabiliza a colagem, nem caixas que tenham a tampa em separado. 2-Papéis de diversos tamanhos e formatos. 3-Providenciar lápis diversos, grampeador, tesouras, cola, fita adesiva e rolos de barbante, linha, lã etc. Se for possível usar tinta, providenciar guache de várias cores e pincéis chatos e redondos de vários tamanhos. 4-A sala para esta atividade deve ser ampla o suficiente para que os alunos possam se movimentar com liberdade para executar seus trabalhos de criação.

Page 14: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Pré-requisitos:

1-Cada aluno deve ter uma caixa de papelão. Caso não seja possível ou o professor prefira fazer trabalho em grupo, formar grupos com, no máximo, três alunos. 2-Caso os alunos ainda não tenham os conhecimentos básicos dos tópicos 7- Introdução à composição e 10-Elaboração de obras bidimensionais. Neste caso, as noções devem ser dadas ao longo da atividade.

Descrição dos procedimentos:

1-Como trabalho extra-classe, solicitar que cada aluno busque, em supermercados, farmácias etc., caixas de papelão de diversos tamanhos. 2-Em sala de aula, pedir que desmanchem a caixa, invertendo-a, ou seja, o que era interior passa a ser exterior e vice-versa. Isso deve ser feito com cuidado, observando a estrutura da caixa, onde estão suas dobras e colagens. 3-Solicitar aos alunos que elaborem imagens bidimensionais tendo como suporte os lados da caixa, utilizando colagens, desenhos e/ou pintura, se for possível. 4-Pedir que, ao terminarem sua caixa, coloquem-na em local que tenham visibilidade individual, de forma que a imagem de uma caixa não atrapalhe a visualização de outra. Pedir que vejam todas as caixas feitas por todos os ângulos, circundando-as. 5-Depois que todos os alunos ou grupos tiverem feito suas caixas e visto as caixas dos colegas, pedir que a turma forme uma composição com o conjunto das caixas. A colocação das caixas não deve ser aleatória, mas deve obedecer a um critério de organização a ser definido pelo grupo, isto é, cada elemento colocado deve ser justificado em relação ao porquê de sua colocação naquele local. Se for possível, esta última etapa deve ser feita em local de visibilidade para toda a escola (sala, um local na Biblioteca, em um corredor que não atrapalhe a passagem etc.

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em artes visuais

Tema: Expressão em artes visuais

Subtema: Elaboração de obras em artes visuais

Tópico: Elaboração de obras tridimensionais

 

Objetivos:

-Saber expressar-se através de obras artísticas tridimensionais-Reconhecer os elementos de composição das obras de artes visuais-Ser capaz de identificar e conceituar os termos específicos das artes visuais

Providências para a realização da atividade:

1-Providenciar caixas de papelão de diversos tamanhos e formatos, que tenham a tampa em separado como, por exemplo, caixas de sapato. Pode-se pedir que os alunos tragam de

Page 15: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

casa. Em geral, os estabelecimentos fornecem suas caixas, pois serão descartadas. 2-Papéis e objetos de diversos tamanhos e cores. Os objetos devem caber dentro da caixa. 3-Papel preto em quantidade suficiente para forrar a caixa por dentro. 3-Providenciar grampeador, tesouras, cola, fita adesiva e rolos de barbante, linha, lã etc.

Pré-requisitos:

1-Cada aluno deve ter uma caixa de sapato com tampa em separado. Caso isso não seja possível formar grupos de, no máximo, três alunos. 2-Deixar claro que os objetos a serem trazidos devem caber na caixa. 3-Os alunos devem ter noções de composição (tópico 07). Caso não tenham, essas noções devem ser dadas junto com a realização desta atividade. Neste caso, será necessário maior quantidade de aulas para realizá-la.

Descrição dos procedimentos:

1-Como trabalho extra-classe, solicitar que cada aluno busque, em casas que vendem sapatos, caixas de papelão que tenham tampa em separado. 2-Solicitar que tragam de casa pequenos objetos que achem interessantes. 3-Em atividade de aula, pedir aos alunos que recubram a parte interna da caixa e da tampa com papel preto e façam pequenas janelas (quatro no máximo) em diferentes pontos da caixa, de modo que entre alguma luz em seu interior. 4-Solicitar que observem as proporções da caixa e façam desenhos rápidos de uma composição a ser colocada dentro da caixa e suas possibilidades de visualização. Por exemplo: um aluno que trouxe uma pilha AA e um grampo de cabelo deve criar uma cena com esses objetos e/ou papéis coloridos, lãs, linhas, barbantes etc. 5-Solicitar que montem a cena de acordo com o desenho que considerem ser a melhor composição e coloquem-na em algum lugar na caixa. Tampar a caixa e observar pelas janelas feitas como se comporta o objeto feito em relação à luz que incide sobre a cena. Pode ser pedido que fechem algumas janelas para criar climas diferentes de iluminação dentro da caixa. 6-Pedir que escolham o lugar ideal para a cena em relação às possibilidades de iluminação e que fixem a cena nesse lugar. 7-Pedir que fixem a tampa da caixa com cola ou fita adesiva e identifiquem o autor ou autores da obra no fundo da caixa. 8-Dispor as caixas de maneira que os colegas possam ver as composições feitas e comentar sobre elas.

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em dança

Tema: Percepção gestual/corporal e sensibilidade estética

Subtema: Análise de produções de dança contemporânea

Tópico: Análise e crítica de obras de dança produzidas em Minas Gerais

Objetivos:

-Estabelecer relações entre dança, sua contextualização pensamento artístico e identidade cultural.

Page 16: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

-Identificar as características das obras de dança produzidas em Minas Gerais. -Saber identificar e conceituar os termos específicos da dança.

Providências para a realização da atividade:

1-Reservar a sala de vídeo ou DVD.2-Providenciar a aquisição ou empréstimo de um filme-documentário sobre uma dança da cultura de Minas Gerais. Há várias instituições que podem fazer o empréstimo, entre elas o Centro de Referência Audiovisual (CRAV), a Escola de Belas Artes da UFMG e algumas associações culturais do Estado de Minas Gerais e os próprios grupos de dança do Estado. 3-Se possível, convidar uma pessoa que participe de um grupo de dança, para que converse com os alunos após a exibição do documentário. 4-Se achar necessário, elaborar um roteiro para discussão após a exibição do documentário.

Descrição dos procedimentos:

1-Levar os alunos à sala de projeção e dar algumas informações sobre a manifestação de dança escolhida.2-Solicitar que se comportem como em uma casa de espetáculos, observando as regras de respeito aos artistas e ao público. 3-Passar o documentário sem interrupções. 4-Caso seja possível a presença de um profissional de dança de Minas Gerais, pedir que ele faça algumas considerações sobre a obra vista. Caso não seja possível, o professor poderá fazer as considerações ou solicitar que os alunos falem sobre a obra vista. 5-Caso seja possível gravar a fala dos alunos será muito interessante, mas se não for possível, tentar anotar as considerações dos mesmos, para que possa ser traçado um perfil da turma. 6-Pedir que os alunos formem grupos e discutam sobre as relações que perceberam entre a obra de dança apresentada e sua identidade cultural. Cada grupo deve apresentar um relato escrito para o professor e oral para os demais colegas.

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em artes visuais

Tema: Elementos das artes visuais e audiovisuais

Subtema: Elementos formais da obra de artes visuais e audiovisuais

Tópico: Introdução à teoria da forma

 

Objetivos:

-Identificar os elementos estruturais das obras de artes visuais

-Reconhecer os elementos de composição das obras de artes visuais

-Ser capaz de identificar e conceituar os termos específicos das artes visuais

Providências para a realização da atividade:

Page 17: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

1-Providenciar 1 folha de papel A4, com identificação de nome e turma à qual pertence, para cada aluno

2-Providenciar folhas de papel A4 para cada grupo composicional que se formar. A média comumente é de 1 folha de papel para cada 3 alunos

Descrição dos procedimentos:

1-Como trabalho extra-classe, distribuir uma das folhas de papel A4 e solicitar que cada aluno escolha uma gaveta de sua casa, organize o que há dentro dela e registre em uma das folhas de papel, com lápis comum, as formas simples dos objetos (contornos) e como estão organizadas. Pode ser uma gaveta de roupa, de utensílios domésticos etc. Caso o aluno alegue que não tem gaveta em casa, pedir que arranje uma caixa de papelão e coloque ali algumas de suas coisas de maneira organizada e depois faça o registro.

2-Em sala de aula, solicitar que os alunos se agrupem de acordo com a semelhança das formas registradas. Nesta etapa, pode ser que alguns grupos fiquem com muitos alunos. Não importa; o que interessa é que eles reconheçam as formas comuns encontradas, independentemente de a que objetos essas formas se refiram.

3-Solicitar que cada grupo se reorganize e subdivida de acordo com a semelhança de composições.

4-Distribuir uma folha de papel A4 para o grupo, pedindo que os alunos coloquem os nomes dos integrantes e a turma à qual pertencem.

5-Pedir que identifiquem as linhas direcionais de seus próprios trabalhos e as tracem na folha de papel do grupo.

6-Solicitar que façam uma composição em grupo, usando as linhas direcionais registradas.

7-Após o término do trabalho, pedir que cada grupo exponha seu trabalho, fazendo uma breve explanação do processo percorrido.

8-Recolher os trabalhos individuais e os feitos pelos grupos, se quiser utilizá-los na atividade 01 dos tópicos 05, 06, 07 e 08.

9-Avaliar a aprendizagem.

Eixo temático II: Conhecimento e expressão em dança

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em dança

Tema:Movimentos artísticos em dança em diferentes épocas e diferentes culturas

Sub-tema: Contextualização da dança na história da humanidade

Tópico: Estudo das premissas da dança

 

Page 18: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Objetivos:

a)Saber identificar e contextualizar produções de dança.

b)Entender que as relações entre a dança das diferentes épocas históricas não se dá somente por linearidade, mas pela herança cultural e pelo contexto atual.

Providências para a realização da atividade:

Se for possível, assistir um espetáculo de dança ao vivo. Providenciar, então, autorização dos pais/responsáveis para ida à casa de espetáculos, condução (caso seja necessário), crachás de identificação para alunos, professores e acompanhantes, lanche (se for o caso) e demais itens necessários à saída dos alunos da escola.

Há, também, a possibilidade do grupo de dança se apresentar nas dependências da escola, caso esta possua um espaço apropriado para o espetáculo. Neste caso, será necessário providenciar a infra-estrutura demandada pelo grupo que for se apresentar.

Caso não seja possível, providenciar uma sala onde possa ser passado o vídeo ou DVD do espetáculo a ser assistido.

Em todos os casos, elaborar uma ficha de orientação para que cada aluno faça suas anotações e possa acompanhar devidamente o trabalho a ser desenvolvido. O professor deverá elaborar essa ficha de acordo com seu foco de interesse e com o conhecimento que tem tanto do tópico e do espetáculo quanto dos alunos. É importante salientar que algumas vezes a ficha deve ser distribuída antes e outras vezes depois do espetáculo, para que o aluno tenha possibilidade, de posse dos conhecimentos prévios, de fruir o espetáculo. O professor sabe qual o melhor momento para cada turma.

Caso seja possível ver o espetáculo ao vivo, e o professor tenha a oportunidade de conversar com os integrantes do grupo, solicitar que eles possam conversar um pouco com os alunos após o espetáculo. Isto será de grande valia para o entendimento e a respeitabilidade que a dança possa ganhar por parte dos alunos.

Sugestão de ficha de orientação

Você (assistiu) (vai assistir) ao espetáculo de dança ............, com o Grupo .................

Procure (lembrar-se) (identificar):

·         Em que trechos você mais se emocionou. Por que? ·         Que ligações você pode fazer entre sua identidade cultural e o espetáculo? ·         De que trechos você mais gostou? Por que? ·         Qual a relação entre o espetáculo que você viu e o contexto social em que

vivemos hoje? ·         Quais os figurinos utilizados? O que eles têm a ver com as roupas que usamos

hoje? ·         Quais as músicas utilizadas? Qual a relação delas com nossa vida diária?

·         Qual o contexto do espetáculo? Com que fato (ou quais fatos) de hoje ou da nossa história ele está relacionado?

Pré-requisitos:

Page 19: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

O aluno deve ter conhecimento de como deve se comportar em uma casa de espetáculos ou em qualquer lugar, quando está assistindo a um espetáculo. Isso engloba desde a maneira de posicionar seu corpo até a de fazer silêncio, falar ou aplaudir nos momentos certos. Sabe-se que, infelizmente, os alunos – e até mesmo muitos professores – não estão acostumados a freqüentar casas de espetáculos ou assistir a espetáculos de dança. Por isso, é necessário que seja dada orientação prévia, para que não ocorram fatos desagradáveis quando da apresentação.

Descrição dos procedimentos:

1-Conversar em sala de aula com os alunos sobre os conhecimentos que eles têm a respeito dos diversos estilos de dança que se produziram através dos tempos.

2-Dividir os alunos em grupos, para que elaborem cada grupo anote as principais características de um estilo e seu contexto temporal.

3-Não esquecer de colocar no glossário os termos que necessitam ser conceituados para melhor entendimento do assunto.

4-Antes que assistam ao espetáculo, conversar sobre o que vão assistir e qual o comportamento adequado para a ocasião. Caso esteja programado distribuir as fichas antes do espetáculo, distribuí-las e pedir que leiam com atenção.

5-Dirigir-se ao local onde será visto o espetáculo.

6-Depois do espetáculo, se for possível a conversa ao vivo com os integrantes do grupo será muito bom. Se for um vídeo ou DVD, distribuir as fichas e trabalhar em grupos. Cada grupo poderá, então, comparar o que anotou e quais as semelhanças e diferenças para o espetáculo que assistiu. Lembrar de anotar no glossário os termos aprendidos.

7-Se for possível, fazer uma apresentação do trabalho dos grupos.

8-Avaliar a aprendizagem.

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em dança

Tema: Expressão em dança

Subtema: Expressão corporal e gestual

Tópico: Improvisação coreográfica

Objetivos:

Saber criar e realizar através de movimentos corporais expressivos.

Providências para a realização da atividade:

1-Providenciar aparelhagem de som.

Page 20: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

2-Providenciar local que tenha espaço arejado para que os grupos de alunos possam se reunir para elaborar as coreografias e apresentá-las.

3-Providenciar material fonográfico alternativo, para emprestar aos alunos caso seja necessário.

Pré-requisitos:

Descrição dos procedimentos:

1-Como trabalho extra-classe, solicitar que os alunos formem grupos, busquem e escolham uma música que não faça parte de seu repertório do dia-a-dia. O professor deve ter algum material fonográfico alternativo para emprestar aos alunos, caso seja preciso.

2-Em sala de aula, solicitar que os alunos apresentem a música escolhida, contemplando os aspectos formais e emocionais que a música escolhida tenha evocado.

3-Solicitar que cada grupo se organize e, ao som da música escolhida, apresente uma coreografia improvisada.

4-Após cada apresentação, solicitar que anotem um comentário sobre o que foi apresentado e coloquem no glossário os termos aprendidos.

5-Avaliar a aprendizagem.

Possíveis dificuldades:

Talvez, a princípio, os alunos não consigam expressar-se livremente, pois podem ficar com receio da crítica dos colegas e do professor. Explicar que, na improvisação, a liberdade de criação é importante, para que depois possam ser selecionados os movimentos que mais se adequarão à elaboração de uma coreografia que venha a ser pré-estabelecida.

Alerta para riscos:

Cuidar para que os movimento realizados sejam adequados à idade dos alunos. Chamar a atenção para que determinados movimentos não são adequados à apresentação na escola, como os movimentos eróticos, por exemplo.

Page 21: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em dança

Tema: Expressão em dança

Subtema: Expressão corporal e gestual

Tópico: Interpretação de coreografias

Objetivos:

Saber criar e realizar através de movimentos corporais expressivos.

Providências para a realização da atividade:

1-Providenciar aparelhagem de som.

2-Providenciar local que tenha espaço arejado para que os grupos de alunos possam se reunir para elaborar as coreografias e apresentá-las.

3-Providenciar material fonográfico alternativo, para emprestar aos alunos caso seja necessário.

4-Se for possível, marcar uma apresentação para outros alunos da escola. Neste caso, tomar todas as providências para que a escola esteja preparada para receber com responsabilidade a apresentação dos alunos. Se preciso, fazer uma preleção sobre o comportamento adequado quando se assiste um espetáculo de dança. 

Pré-requisitos:

Os alunos devem ter realizado a atividade do tópico 18 – Improvisação coreográfica. 

Descrição dos procedimentos:

1-A partir das anotações e da vivência das atividades do tópico 18, solicitar que os grupos se organizem e elaborem uma coreografia em que possam usar movimentos e seqüências já experimentadas, ou criar novas.

2-Solicitar que registrem as seqüências e ensaiem a coreografia. O ensaio deve ser feito com cuidado, devendo ser feito em mais de uma aula ou em horários alternativos.

3-Marcar o dia de apresentação e organizar o espaço para que todos os grupos se apresentem com visibilidade e tranqüilidade.

4-Avaliar a aprendizagem.

Possíveis dificuldades:

Page 22: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Chamar a atenção para que um trabalho de grupo de dança demanda tempo, dedicação e muito ensaio, para que saia a contento. Estas não são, a princípio, as condições que a escola apresenta. Assim, é preciso dar ciência aos alunos de quais são as condições ideais e quais são as possíveis, para que na haja frustrações desnecessárias.

Ao mesmo tempo, deixar claro que esse é um trabalho que está se realizando na escola e não em um espaço profissional dedicado somente à dança. O papel das aulas de dnaça na escola é construir conhecimentos em dança para que, posteriormente, quem queira se dedicar à arte possa fazê-lo e quem não quer possa ser um fruidor mais sábio

 

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em música

Tema: Percepção sonora e sensibilidade estética

Subtema: Os sons em fontes sonoras diversas

Tópico: Produção de sons e construção de fontes sonoras diversas

Objetivos:

1-Ser capaz de produzir sons musicais a partir de instrumentos tradicionais e/ou não convencionais, construídos com elementos da natureza e diferentes materiais ou materiais reciclados.

2-Saber identificar sons em diferentes fontes sonoras, (sopro, cordas, percutido, eletrônicos,) observando altura, intensidade, timbre e durações.

3-Conhecer os instrumentos musicais tradicionais e suas funções em conjuntos musicais.

4-Ser capaz de identificar e conceituar os termos técnicos específicos da Música. 

Providências para a realização da atividade:

1-Providenciar materiais diversos que possam servir como fonte sonora. Pode ser pedido que os alunos tragam de casa latas, pedaços de bambu ou madeira, garrafas plásticas, sementes, pedrinhas, cacos etc. Os materiais deverão ser, na medida do possível, característicos da região onde moram.

2-Providenciar local amplo e arejado para que os materiais possam ser expostos e organizados.

3-Providenciar materiais que auxiliem na construção dos instrumentos sonoros, tais como cola, tesoura, alicate, arame fino, barbante, fio de nylon etc.

Page 23: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

4-Providenciar material fonográfico de músicos brasileiros e estrangeiros (Uakti, Mike Oldfield e outros) que possam servir de referencial para o trabalho dos alunos. 

Pré-requisitos:

Descrição dos procedimentos:

1-Como trabalho extra-classe, solicitar que os alunos tragam materiais que possam servir de fonte sonora para a construção de instrumentos sonoros.

2-Em sala de aula, pedir que organizem o material que trouxeram de acordo com algumas características sonoras. Lembrar que podem ser feitas composições, como, por exemplo, madeira com arame ou garrafas com sementes.

3-Pedir que se organizem em grupos de 3 ou 4 alunos e planejem a confecção de uma fonte sonora.

4-Em uma folha, pedir que os alunos coloquem os nomes dos integrantes do grupo, o tipo de fonte a ser elaborada e as características dessa fonte.

5-Anotar os termos dos diversos grupos no glossário, com suas definições.

6-Solicitar que façam uma apresentação de suas fontes sonoras, em grupo, pedindo que seja feita uma pequena explanação sobre as mesmas.

7-Avaliar a aprendizagem. 

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em artes visuais

Tema:Movimentos artísticos em artes visuais em diferentes épocas e diferentes culturas

Subtema:Relações entre as artes visuais e seu contexto na história da humanidade

Tópico: Estudo da história das artes visuais

 

Objetivos:

Identificar os elementos de composição de obras de artes visuais

Saber identificar e contextualizar obras de artes visuais

Providências para a realização da atividade:

Page 24: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

1-Reservar o retroprojetor ou datashow.

2-Conseguir uma sala que possa ser escurecida, com uma parede ou uma tela onde a imagem possa ser projetada. Caso seja necessário, comprar um pano branco para servir de tela. Caso a sala de Arte tenha condições de projeção, será o ideal.

3-Imprimir transparências em acetato, com imagem de obras de artistas de várias épocas e estilos, ou montar um CD com as imagens.

4-Preparar a ficha técnica das obras. 

Pré-requisitos:

Descrição dos procedimentos:

1-Levar os alunos para a sala de projeção.

2-Passar as imagens, fazendo explanação sobre as obras, seu contexto, suas características e seus autores.

3-Lembrar-lhes dos elementos formais e composicionais das obras, caso já tenham estudado o assunto.

4-Fornecer aos alunos a ficha técnica da obra, com dimensões, título e técnica/materiais utilizados.

5-Promover uma discussão sobre as obras apresentadas, pontuando os novos termos e pedindo que anotem no glossário.

6-Fazer a avaliação da aprendiizagem. 

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em artes visuais

Tema: Percepção visual e sensibilidade estética

Subtema: Apreciação e análise de imagens e objetos artísticos

Tópico: Crítica de obras de artes visuais

 

Objetivos:

Saber analisar formal e esteticamente obras de artes visuais contemporâneas

Saber agrupar obras de artes visuais de acordo com suas características estéticas e formais. 

Page 25: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Providências para a realização da atividade:

1-Usar a sala de Arte. Caso não haja sala ambiente apropriada, reservar uma sala em que os alunos possam trabalhar em grupo e conversar durante a atividade.

2-Conseguir folhas de papel, lápis preto e lápis de cor para cada aluno dos grupos.

3-Providenciar imagens impressas de obras de artes visuais de diversas épocas, estilos e autores.

Pré-requisitos:

Descrição dos procedimentos:

1-Colocar os alunos em grupos.

2-Distribuir as imagens pelos grupos, solicitando que anotem, de cada obra, todas informações que conseguirem. É interessante que cada grupo tenha uma imagem de estilo ou época diferente, para que a posterior troca de informações seja mais rica.

3-Pedir que façam uma crítica à obra, de forma a que possa ser apresentada aos colegas dos outros grupos.

4-Fazer a apresentação dos trabalhos. O professor deve complementar a fala dos grupos, acrescentando informações às quais os alunos não tiveram acesso.

5-Fazer a avaliação da aprendizagem.

Possíveis dificuldades:

1-Os alunos podem estar acostumados a tomar a crítica como trabalho pejorativo. Insistir para o que significa crítica de arte e quem é o profissional que exerce essa função (normalmente um historiador de arte ou um jornalista especializado em arte).

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em artes visuais

Tema: Expressão em artes visuais

Subtema: Elaboração de obras em artes visuais

Tópico: Elaboração de obras bidimensionais

 

Objetivos:

-Saber expressar-se através de obras artísticas bidimensionais;-Ser capaz de identificar e conceituar os termos específicos das artes visuais;

- Desenvolver uma relação de auto-confiança com a produção artística pessoal:

Page 26: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

-Construir, expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com o de outros.

- Interesse pela própria produção, dos colegas e de outras pessoas.

Providências para a realização da atividade:

Providenciar os materiais: folhas de papel sulfite A4, lápis B e borracha.

Pré-requisitos:

Descrição dos procedimentos:

1-      Pedir aos alunos que levem para a aula exemplos da utilização de desenhos em variadas formas de aplicação. Exemplos: artes plásticas, anúncios de revistas e jornais, revistas em quadrinhos, folhetos, folders, capas de caderno, capas de CD e etc.

2-      Expor os desenhos e analisar juntamente com os alunos as várias formas e diferentes estilos de se expressar através dos desenhos. Demonstrar a diversidade do uso das linhas e das formas.

3-      Discutir sobre a relação pessoal dos alunos com os desenhos; se identifica ou não com determinado estilo, e qual deles gosta mais.

4-      Mostrar através de imagens, as diversas formas de representação de um mesmo elemento. Exemplo 1: como um político pode ser retratado de maneiras diferentes por vários artistas. Uma fonte para pesquisa imagética é:  www.chargeonline.com.br. É um site que publica diariamente charges políticas dos principais jornais do país. Como a charge aborda temas atuais, podemos ter o mesmo tema retratado com visões diferentes. Exemplo 2: como um mesmo animal pode ser retratado de formas diferentes; traço simples, exagerado, rabiscado, com aplicação de luz e sombra, através de rabiscos, linhas finas, grossas, tremidas, através de formas geométricas entre outros).

5-      Introdução ao desenho de Cartum – Trabalhar com os alunos os conceitos do desenho de cartum, que é um estilo de desenho que não é uma cópia fiel da realidade. Os traços podem ser simplificados, gerando uma síntese da figura representada, ou exagerados, deixando o desenho mais engraçado.

6-      Identificar nos exemplos levados para análise, quais seriam desenhos de cartum e quais características estariam presentes neles.

7-      Atividade prática: criação de desenhos de cartum a partir de números – Podemos utilizar alguns recursos para ajudar na criação de desenhos, na experimentação e na descoberta de novas possibilidades expressivas. Um desses recursos é a utilização de números como base para a criação de desenhos.

8-      Mostrar alguns exemplos de criação de desenhos a partir de números. Se for possível, fazer os desenhos lentamente para que os alunos acompanhem o processo de criação e execução dos traços. É importante lembrar que o número serve de base para a criação. Nesse caso, ele pode ser utilizado deitado, de cabeça para baixo ou espelhado. No início é bom que os desenhos sejam criados a partir de um único número. Posteriormente pode-se juntar alguns números e dessa combinação criar novos desenhos.

Page 27: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

9-      Numa folha sulfite A4, pedir aos alunos que numerem na parte superior da folha de 0 a 9 e a partir disso criar um desenho para cada número.

Possíveis dificuldades:

 

Geralmente alguns alunos gostam de um determinado estilo de desenho e quando não conseguem “reproduzi-lo”, ou fazer os seus desenhos parecidos com esse estilo, eles chegam a conclusão que não sabem desenhar. O importante é mostrar a esses alunos as várias possibilidades de estilos que temos para a expressão através dos desenhos.

É importante ficar atento com o estágio de desenvolvimento do desenho dos alunos da classe. Pode acontecer de ter um aluno que já tenho o hábito e o gosto pelo desenho e tenha desenvolvido uma habilidade maior do que um colega que está tendo um contato melhor trabalhado pela primeira vez. É bom respeitar essas diferenças e valorizar o processo de aprendizagem do aluno e estimula-lo para que comece a desenvolver uma relação de auto-confiança com sua produção artística pessoal.

Falta de uma referência visual para determinados desenhos. Exemplo: a partir do número o aluno se propõe a desenhar um pingüim, mas por falta de uma referência visual (fotografia ou outra imagem), o desenho não atingiu a proposta. A partir dessa dificuldade pode ser incentivada a pesquisa por referências e a atenção aos detalhes que nos cercam.

Eixo Temático: Conhecimento e expressão em dança

Tema: Percepção gestual/corporal e sensibilidade estética

Subtema: Análise de produções de dança contemporânea

Tópico: Apreciação e análise de danças

Objetivos:

a)Saber realizar pesquisas sobre gestos, movimentos, seu registro e utilizações em produções de dança.

b)Estabelecer relações entre dança, contextualização e identidade pessoal.

c)Saber identificar e conceituar os termos específicos da dança.

Providências para a realização da atividade:

Se for possível, assistir um espetáculo de dança ao vivo. Providenciar, então, autorização dos pais/responsáveis para ida à casa de espetáculos, condução (caso seja necessário), crachás de identificação para alunos, professores e acompanhantes, lanche (se for o caso) e demais itens necessários à saída dos alunos da escola.

Há, também, a possibilidade do grupo de dança se apresentar nas dependências da escola, caso esta possua um espaço apropriado para o espetáculo. Neste caso, será necessário providenciar a infra-estrutura demandada pelo grupo que for se apresentar.

Page 28: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

Caso não seja possível, providenciar uma sala onde possa ser passado o vídeo ou DVD do espetáculo a ser assistido.

Em todos os casos, elaborar uma ficha de orientação para que cada aluno faça suas anotações e possa acompanhar devidamente o trabalho a ser desenvolvido. O professor deverá elaborar essa ficha de acordo com seu foco de interesse e com o conhecimento que tem tanto do tópico e do espetáculo quanto dos alunos. É importante salientar que algumas vezes a ficha deve ser distribuída antes e outras vezes depois do espetáculo, para que o aluno tenha possibilidade, de posse dos conhecimentos prévios, de fruir o espetáculo. O professor sabe qual o melhor momento para cada turma.

Caso seja possível ver o espetáculo ao vivo, e o professor tenha a oportunidade de conversar com os integrantes do grupo, solicitar que eles possam conversar um pouco com os alunos após o espetáculo. Isto será de grande valia para o entendimento e a respeitabilidade que a dança possa ganhar por parte dos alunos.

Sugestão de ficha de orientação

Você (assistiu) (vai assistir) ao espetáculo de dança ............, com o Grupo .................

Procure (lembrar-se) (identificar):

·Em que trechos você mais se emocionou. Por que?

·Que ligações você pode fazer entre sua identidade cultural e o espetáculo?

·De que trechos você mais gostou? Por que?

·Qual o estilo de dança apresentado (clássica, moderna, jazz, dança de salão, dança de rua, folclórica etc)?

·Quais os espaços usados para realização das coreografias?

·Quais os figurinos utilizados?

·Quais as músicas utilizadas?

·Qual o contexto do espetáculo?  

Pré-requisitos:

O aluno deve ter conhecimento de como deve se comportar em uma casa de espetáculos ou em qualquer lugar, quando está assistindo a um espetáculo. Isso engloba desde a maneira de posicionar seu corpo até a de fazer silêncio, falar ou aplaudir nos momentos certos. Sabe-se que, infelizmente, os alunos – e até mesmo muitos professores – não estão acostumados a freqüentar casas de espetáculos ou assistir a espetáculos de dança. Por isso, é necessário que seja dada orientação prévia, para que não ocorram fatos desagradáveis quando da apresentação. 

Descrição dos procedimentos:

Page 29: Roteiros de Atividades de Arte Ensino Fundamental

1-Conversar em sala de aula com os alunos sobre os conhecimentos que eles têm a respeito dos diversos estilos de dança.

2-Dividir os alunos em grupos, para que elaborem o que conhecem sobre determinado estilo. Cada grupo escreverá o que sabe sobre aquele estilo, para apresentar para os demais.

3-Solicitar que os alunos pesquisem sobre o estilo do seu grupo e tragam por escrito, para complementar o que já sabem. Não esquecer de colocar no glossário os termos que necessitam ser conceituados para melhor entendimento do assunto.

4-Antes que assistam ao espetáculo, conversar sobre o que vão assistir e qual o comportamento adequado para a ocasião. Caso esteja programado distribuir as fichas antes do espetáculo, distribuí-las e pedir que leiam com atenção.

5-Dirigir-se ao local onde será visto o espetáculo.

6-Depois do espetáculo, se for possível a conversa ao vivo com os integrantes do grupo será muito bom. Se for um vídeo ou DVD, distribuir as fichas e trabalhar em grupos. Cada grupo poderá, então, comparar o que sabe de determinado estilo e quais as semelhanças e diferenças para o estilo do espetáculo.

7-Se for possível, fazer uma apresentação do trabalho dos grupos.

8-Avaliar a aprendizagem.

  

Possíveis dificuldades:

Como os alunos não estão acostumados a assistir esse tipo de espetáculo, pode ser que seja preciso lembrar-lhes mais de uma vez como devem se comportar. Com o tempo de estarem presentes a outros eventos desse tipo, o comportamento tende a se tornar mais adequado.