roteiro 3 triplice aspecto da doutrina espírita

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CENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZ Tríplice Aspecto da Doutrina Espírita

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Spiritual


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Page 1: Roteiro 3   triplice aspecto da doutrina espírita

CENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZ

Tríplice Aspecto da Doutrina Espírita

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1804-1869

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Tríplice Aspecto da Doutrina Espírita

Objetivo Específico

Identificar os aspectos científico, filosófico e religioso do Espiritismo

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SubsídioSubsídioss

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"Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado como um Triângulo de forças espirituais.

A ciência e a filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a religião é o ângulo divino que a liga ao céu.“

Segundo

Em: O consolador

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ReligiãoReligião

FilosofiaFilosofiaCiênciaCiênciaCONHECIMENTOCONHECIMENTO

MOR

AL

MOR

ALM

ORAL

MORAL(sublima)(sublima)

(esclarece)(esclarece)(estuda)(estuda)

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O tríplice aspecto da Doutrina Espírita ressalta da própria conceituação que lhe dá Allan Kardec, conforme citação feita no mesmo módulo, roteiro 2 - Espiritismo ou Doutrina Espírita.

O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica.

Como ciência prática, consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos.

Como filosofia, compreende todas as consequências morais que decorrem dessas mesmas relações. (6).

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O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: o das manifestações, o dos princípios de filosofia e moral que delas decorrem e o da aplicação desses princípios.

Daí as três classes ou antes os três graus de adeptos:

1º. Os que creem nas manifestações e se limitam a constatá-las: para eles é uma ciência de experimentação;

2º. Os que compreendem as suas consequências morais;

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3º. Os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral.

Qualquer que seja o ponto de vista científico ou moral sob o qual se encarem esses fenômenos estranhos, cada um deles compreende que é toda uma nova ordem de ideias que surge e cujas consequências não podem deixar de ser uma profunda modificação no estado da Humanidade, compreendendo também que essa modificação não pode verificar-se a não ser no sentido do bem. (4).

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O aspecto CIENTÍFICO do Espiritismo desenvolve-se em duas obras de Allan Kardec;

Quais são essas obras?

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O aspecto FILOSÓFICO do Espiritismo

desenvolve-se na obra de Allan Kardec;

Qual é essa obra?

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O aspecto RELIGIOSO do Espiritismo desenvolve-se em duas obras de Allan Kardec;

Quais são essas obras?

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2. 2. AspectAspect

o o CientífiCientífi

co co

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Não há nenhuma ciência que haja (que tenha) surgido completa, do cérebro do homem;

Todas, sem exceção, são o produto de observações sucessivas, apoiando-se nas observações precedentes, como de um ponto conhecido para chegar ao desconhecido.

Foi assim que os Espíritos procederam com o Espiritismo, porque seu ensino foi gradual. (1)

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Os fatos ou fenômenos espíritas, isto é, produzidos por espíritos desmaterializados, são a substância mesma da Ciência Espírita, cujo objeto e o estudo e conhecimento desses fenômenos, para fixação das leis que os regem.

Eles constituem o meio de comunicação entre o nosso mundo físico e o mundo espiritual, de características diferentes, mas que não impedem o intercâmbio, que sempre houve, entre os vivos e os mortos, segundo a terminologia usual. (9)

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O caráter científico deflui ainda das seguintes conclusões de Allan Kardec:

O Espiritismo não estabelece, portanto, como princípio absoluto, senão que está demonstrado com evidência, ou o que ressalta logicamente da observação. [...] Marchando com o progresso, jamais será ultrapassado, porque se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro sobre um certo ponto, ele se modificaria sobre esse ponto;

Se uma nova verdade se revelar, ele a aceitará¹ (2).

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¹Diante de declarações tão nítidas e tão categóricas quais as que se contêm neste capítulo, caem por terra todas as alegações de tendências ao absolutismo e à autocracia dos princípios, bem como todas as falsas assimilações que algumas pessoas prevenidas ou mal informadas emprestam à doutrina. Não são novas, aliás, estas declarações; temo-las repetido muitíssimas vezes nos nossos escritos, para que nenhuma duvida persista a tal respeito. Elas, ao demais, assinalam o verdadeiro papel que nos cabe, único que ambicionamos: o de mero trabalhador. (nota de roda – Qst. 55 - Gênese)

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Gabriel Delanne, em sua obra O Fenômeno Espírita também salientou o papel científico do Espiritismo, quando diz:

O Espiritismo é uma ciência cujo fim é a demonstração experimental da existência da alma e sua imortalidade, por meio de comunicações com aqueles aos quais impropriamente têm sido chamados mortos. (11)

Sendo assim: a [...] Ciência Espírita se classifica, assim, entre as ciências positivas ou experimentais e se utiliza do método analítico ou indutivo, porque observa e examina os fenômenos mediúnicos, faz experiências, comprova-os. (10)

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3. O 3. O AspectAspect

oofilosóficfilosófic

o o

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O aspecto filosófico do Espiritismo vem destacando na folha de rosto de O Livro dos Espíritos, quando Allan Kardec classifica de a nova doutrina de Filosofia Espiritualista.

Seria fazer uma ideia bem falsa do Espiritismo acreditar que a sua força decorre da prática das manifestações materiais e que portanto, entravando-se essas manifestações, se pode terá minado as bases. Sua força está na sua filosofia, no apelo que faz à razão e ao bom senso [...]. (3)

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De fato, o [...] Espiritismo é uma doutrina essencialmente filosófica, embora seus princípios sejam comprovados experimentalmente, o que lhe confere também o caráter cientifico.

Quando o Homem pergunta, interroga, cogita quer saber o "como" e o "porquê" das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA, que mostra o que são as coisas e porque são as coisas o que são. 41

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Em verdade, o Homem quer justificar-se a si mesmo e ao mundo em que vive, ao qual reage e do qual recebe contínuos impactos, procura compreender como as coisas e os fatos se ordenam, em suma, deseja conhecer sempre mais e mais.

O caráter filosófico do Espiritismo esta, portanto, no estudo que faz do Homem, sobretudo Espírito, de seus problemas, de sua origem, de sua destinação.

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Esse estudo leva ao conhecimento do mecanismo das relações dos Homens, que vivem na Terra, com aqueles que já se despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as bases desse permanente relacionamento, e demonstra a existência, inquestionável, de algo que tudo cria e tudo comanda, inteligentemente — DEUS.

Definindo as responsabilidades do Espírito — quando materializado (Alma) e também do desmaterializado;

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O Espiritismo é Filosofia, uma regra moral de vida e comportamento para os seres da Criação, dotados de sentimento, razão e consciência. (8)

"Todos têm o desejo natural de saber", dizia o grande Aristóteles.

É exatamente esse desejo de saber, raciocinando, que distingue os homens dos outros seres: pela dúvida metódica se chega a certeza fundamental, porque, como dizia Descartes: Dubito, ergo cogito, ergo sum. (duvido, logo penso, logo existo).

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4. O 4. O Aspecto Aspecto ReligiosReligios

oo

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O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai ter às bases fundamentais de todas as religiões:

Deus, a alma e a vida futura. Mas, não é uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos, nenhum tomou, nem recebeu o título de sacerdote ou de sumo-sacerdote [...]. (5).

No discurso de abertura da Sessão Anual Comemorativa dos Mortos, na Sociedade Paris, publicado na Revista Espírita de 12/1868.

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Allan Kardec, respondendo à pergunta:O Espiritismo é uma Religião?Afirma, a certa altura: O laço estabelecido por uma religião,

qualquer que lhe seja o objeto, é, pois, um laço essencialmente moral, que religa os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não é somente o fato de compromissos materiais, que se quebram à vontade, ou do cumprimento de fórmulas que falam aos olhos mais do que ao espírito.

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O efeito desse laço moral é de estabelecer entre aqueles que une, como consequência da comunhão de objetivos e de sentimentos, a fraternidade e a solidariedade, a indulgência e a benevolência mútuas.

É nesse sentido que se diz também: A religião da amizade;A religião da família.Se assim, perguntarão, então o

Espiritismo é uma religião?

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Pois bem, sim! sem dúvida, Senhores; No sentido filosófico, o Espiritismo é uma

religião, e disto nos glorificamos, porque é a doutrina que fundamenta os laços da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre as bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza.

Por que, pois, declaramos que o Espiritismo não é uma religião?

Pela razão de que não há senão uma palavra para expressar duas ideias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto;

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Que ela desperta exclusivamente uma ideia de forma, e que o Espiritismo não a tem.

Se o Espiritismo se dissesse religião, o público não veria nele senão uma nova edição, uma variante, querendo-se, dos princípios absolutos em matéria de fé;

Uma casta sacerdotal com um cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios;

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Não o separaria das ideias de misticismo, e dos abusos contra os quais a opinião frequentemente é levantada.

O Espiritismo, não tendo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não se poderia, nem deveria se ornar de um título sobre o valor do qual, inevitavelmente, seria desprezado;

Eis porque ele se diz simplesmente: doutrina filosófica e moral. (7)

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Em suma , concluímos com Emmanuel:Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado

[...] como um triângulo de forças espirituais.

A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao céu.

No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual, que visam o aperfeiçoamento da Humanidade.

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No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual. (12)

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CONCEITO DE SABEDORIA:● Conhecimento justo e correto das

coisas - demonstração de moderação, prudência, sensatez...

Pitágoras (580 – 497 a.C.) - foi o primeiro homem a se intitular um filósofo

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SABEDORIA NA TRADIÇÃO MITOLÓGICA:

Era um atributo dos deuses, verdade apodíctica (demonstração de uma verdade, isenta da necessidade de recorrer a provas). Era o dom de conhecer o desconhecido, o incompreensível e, principalmente, de prever o futuro, o destino. Os deuses, doavam uma parcela de sua sabedoria em favor dos oráculos e de outros eleitos. A sabedoria, como todas as outras qualidades humanas, era um presente dos deuses.

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Enquanto a consciência do homem é dominada pela mitologia ele não interroga sobre o que é a sabedoria.

Foi preciso que surgisse a Filosofia e, com ela, o questionamento do conhecimento aceito como evidente, a fim de que os mitos e as adivinhações cedessem lugar ao pensamento reflexivo (que cogita, que medita). A partir daí, o simples "amor à sabedoria" vai ampliando-se com as contribuições dos vários filósofos, até chegarmos à complexidade da atualidade. Theodor Oizerman – filósofo Russo.

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Na própria Grécia Antiga o termo filosofia passou a designar não apenas o amor ou a procura da sabedoria, mas um tipo especial de sabedoria.

Aquela que nasce do uso metódico da razão, da investigação racional em busca do conhecimento.

Descartes (1596-1650) – Dubito, ergo cogito, ergo sum: duvido, logo penso, logo existo ou simplesmente - cogito, ergo sum: penso, logo existo ou ainda ego cogito, ergo sum: eu que penso, logo existo.

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A partir daí, podemos “dizer” que somos uma substância pensante, ou seja, seres consciências. Descartes duvidava de tudo até chegar em um ponto que não houvesse mais duvidas, ou seja um ponto indubitável, estabelecendo um axioma e a um conhecimento verdadeiro a qual ele sempre priorizava. Quando o homem pergunta, interroga, cogita, quer saber “o como” e “o porquê” da sua condição de ser eterno, de “Espírito Imortal”;

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Quando indaga sobre a necessidade e “o porquê” das múltiplas existências corporais;

Quando indaga sobre a sua condição de “Espírito Eterno” na busca incessante da Plenitude Paraíso buscando sua condição de ser angelical “Espírito Puro”, nasce a filosofia - que a partir dos fenômenos e fatos, utilizando-se do raciocínio lógico, dá uma interpretação da vida, explicando o porquê das dores, dos sofrimentos e das desigualdades entre as criaturas.

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Quando pergunta: Que Somos? Donde Viemos? Para Onde Vamos? Essas são perguntas clássicas que a

filosofia tradicional sempre formulou e a filosofia espírita responde com notável clareza.

O Espiritismo como filosofia examina OS ATRIBUTOS, aquilo que é próprio de Deus, suas relações com o Homem e acima de tudo:

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Apresenta um código moral, para que a criatura, possa por meio deste ir ao encontro do Criador.

Os atributos morais são as características pessoais relativas aos bons costumes e modo de proceder nas relações com os semelhantes. 

O aspecto filosófico do Espiritismo desenvolve-se na obra de Allan Kardec – “O Livro dos Espíritos” onde estão os princípios fundamentais do Espiritismo.

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O “Livro dos Espíritos”, publicado em 18 de abril de 1857, é o livro básico da Filosofia Espírita.

É o código de uma nova fase da evolução humana.

É a promessa do Consolador ou Espírito de verdade.

Obs.: A divisão dessa obra e os seus conteúdos serão vistos no ESDE - Modulo II – A Codificação Espírita – Roteiro 4 – Obras Básicas - itens 2.1.

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8. “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça, e do juízo”...

12. “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”...

13. “Quando vier, porém, aquele, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras”...

14. “Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará".

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1. Qual a preocupação do Espiritismo como religião?

Proporcionar a transformação moral do homem, retomando os ensinamentos de Cristo, para que sejam aplicados na vida diária de cada pessoa, revivendo o Cristianismo na sua verdadeira expressão de Amor e Caridade, buscando, na ética, (nos valores morais) pregada por Jesus, os elementos que deverão nortear, orientar a criatura à sua origem divina (Identificação com Deus).

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2. É correto dizer que o Espiritismo é uma religião? Como Kardec se posicionou diante dessa pergunta?

O Espiritismo é, no sentido filosófico, uma religião; porém, no sentido racional, não! Já que não se criou, no sentido comum, em mais uma Religião Constituída, estruturada com base em rituais, sacramentos, dogmas e classes sacerdotais.

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3. Por que instituir o sentido Religioso na Doutrina Espírita ou Espiritismo?

Por estabelecer uma atitude de vida, como modo de proceder buscando uma identificação com Deus, por meio de uma vida reta, digna e fraterna e não através de atitudes exteriores artificiais, mecanizadas, já dito anteriormente: Orientar a conduta do Homem rumo ao criador, com base na ética pregada por Jesus no “Evangelho de Jesus e no Evangelho Segundo o Espiritismo”.

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4. Afinal por que Kardec relutou em dar a Doutrina Espírita o cunho (o caráter) de uma religião formal?

Se dissesse ser uma religião, o público não veria aí mais que uma nova edição dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das ideias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes a opinião se levantou.

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5. Há três tipos de adeptos ao Espiritismo, quais são?

Aqueles que creem nas manifestações espirituais e se limitam à comprová-las; Aqueles que percebem às consequências morais da doutrina; Aqueles que praticam ou se esforçam para praticar essa moral. 6. Em que, fundamenta-se a Doutrina Espírita? Na existência e unicidade de Deus: Na existência e imortalidade do Espírito:

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Na defesa da Rematerialização: (como o mecanismo natural de aperfeiçoamento dos Espíritos);

Na criação igualitária dos Espíritos; (simples e ignorantes em sua origem, e destinados invariavelmente à perfeição)

Na comunicação com os Espíritos materializados e os desmaterializados, através da mediunidade.

Na Lei de Causa e Efeito, entre outros: (compreendida como mecanismo de retribuição ética universal a todos os Espíritos),

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1. KARDEC, Allan. A Gênese . Tradução de J. Herculano Pires. 23ª ed. São Paulo: LAKE, 2010. Cap. I Cada Revelação Espirita – Questão 54 – Págs. 44-45

2. ______. Questão 55 – Pág. 46.

3. KARDEC, Allan. O livro dos Espíritos. Tradução de J. Herculano Pires. 68ª ed. São Paulo: LAKE, 2009. Conclusão – Item: VI – Pág. 347.

4. ______. Item: VII – Pág. 348.

Referências Referências Bibliográficas Bibliográficas

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5. KARDEC, Allan. Obras póstumas. Tradução de J. Herculano Pires. 27ª ed. São Paulo: LAKE 2013. (Ligeira resposta aos detratores do Espiritismo) Primeira Parte – Pág. 28.

6. KARDEC, Allan. O Que é o Espiritismo. 53ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2005. Preâmbulo - Pág. 50.

7. Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos. Ano 1868 – Tradução de Evandro N. Bezerra. Poesias traduzidas por Inaldo L. Lima. Rio de Janeiro: FEB 2005. Ano 11 – 12/1868. Nº 12. Item: Discurso de Abertura Sr. Allan Kardec: O Espiritismo é uma religião?

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8. BARBOS, Pedro Franco. O Espiritismo Básico. 5ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Segunda Parte – O Espiritismo Filosófico - Pág. 101.

9. ______. Pág. 103.10. _____. Pág. 104.

11. DELLANE, Gabriel. O Fenômeno Espírita. Tradução de Francisco Raymundo Ewerton Quadros. 8ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2005. Prefácio - Pág. 13.

12. XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 1ª ed. FEB: 1940 – Digitalizada por: L. Neilmoris – 2008 – Brasil – Primeira Parte - Definições – Pág. 11