rondoniagora - retrospectiva 2013

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faleconosco /jornalrondoniagora @rondoniagoranet [email protected] [email protected] Anúncios e Assinaturas (69) 3225-9705 www.rondoniagora.com PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013 R$ 2,50 ANO II EDIÇÃO Nº 79 RETROSPECTIVA RETROSPECTIVA Confira quem foi destaque e as principais notícias do ano Decisão do STF: Queda do FPE pode prejudicar receitas do Estado de Rondônia.PÁGINA 2 GERSON COSTA faleconosco /jornalrondoniagora @rondoniagoranet [email protected] [email protected] Anúncios e Assinaturas (69) 3225-9705 www.rondoniagora.com PORTO VELHO, DE 12 À18 DE JANEIRO DE 2013 R$2,50 ANO II EDIÇÃO Nº 48 BURITIS JUSTIÇA APURA CÂMARA CONE SUL BR-364 Prefeitura perde R$ 2 mi do FPM Rover usa programa para comprar votos Presidente vai reformar prédio antigo Criminosos escondem maquinário Articulista fala sobre revitalização MACHADINHO RO recebe asfalto, garante o prefeito CORRUPÇÃO STF decide prisão de Natan Donadon Problema é bem maior Alagação em Porto Velho ainda não tem solução A promessa do prefeito Mauro Nazif (PSB) de resolver logo o problema da alagação em Porto Velho ainda vai demorar para se cumprir. Os secretários municipais estão buscando soluções paliativas, a exemplo da transferência de famílias em área de risco, no Bairro São Sebastião. Os secretários de Planejamento, Jorge Elarrat, e Assistência Social, Josélia Ferreira, estão elaborando um cronograma de atendimento. A Defesa Civil faz novo alerta.PÁGINAS 8 E 9 O presidente da Câ- mara, Alan Queiroz, garante que vai tra- balhar pela reforma do prédio da antiga Casa. PÁGINA 3 Jornalista Afonso Locks fala sobre a ação das policiais Civil, Militar e Rodoviária Federal que desbarataram uma quadrilha. PÁGINA 14 CAPITAL Folha dobra em outubro no município A folha de pagamento dos servidores pú- blicos de Porto Velho dobrou no mês de outubro. Pulou de R$ 230 milhões para R$ 430 milhões. investi- gado.PÁGINA 10 ENROLAÇÃO Transposição não deve sair até fevereiro O articulista Ilde- fonso Ramos es- creve a partir desta semana no Rondo- niagora impresso. Ele fala sobre a revitalização da BR- 364. PÁGINA 3 ROLIM Cidade já recebe obra de limpeza O prefeito Cesar Cas- sol não para. Man- dou limpar canais, desobstruir galerias, roçar os canteiros e praças. PÁGINA 12 Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Divulgação Deve sair na próxima semana a decisão sobre o pedido de prisão do deputado federal Natan Donadon. PÁGINA 11 Denúncia assinada pelo advogado Nelson Canedo aponta que 10 mil pessoas foram cooptadas no período eleitoral. PÁGINAS 4 E 5 O prefeito de Buritis, Antônio Corrêa, pede ajuda do Governo já que seu muni- cípio vai perder R$ 2 milhões. PÁGINA 6 O prefeito de Machadinho do Oeste, Marinho da Caerd (PV), anuncia que RO receberá pavimentação asfáltica. PÁGINA 7 Carlos Terceiro expli- ca na coluna Direto de Brasília que Orça- mento da União não foi aprovado e não há condições de aprovar o enquadramento. PÁGINA 15 Jornalistas são processados por expor a verdade em Rondônia. PÁGINA2 ELIÂNIO NASCIMENTO faleconosco /jornalrondoniagora @rondoniagoranet [email protected] [email protected] Anúncios e Assinaturas (69) 3225-9705 www.rondoniagora.com PORTO VELHO, 09 À15 DE FEVEREIRO DE 2013 R$2,50 ANO II EDIÇÃO Nº 52 SETOR RURAL CASA CIVIL OURO PRETO ABUSO STJ Monte Negro investe em Agricultura Confúcio busca nova alternativa MP investiga gastos de vereadores Farra com verba pública Ex-deputado foragido quer voltar ALTO PARAÍSO Festa do Jerico é aberta com festival PERDA DA FARDA 10 militares podem ser expulsos da PM Dênis Baú e diretores eram beneficiados diretamente Investigações na Fiero confirmam denúncias Os escândalos na Federação das Indús- trias de Rondônia (Fiero), durante a ges- tão do ex-presidente Dênis Baú podem chegar a dezenas de milhões de reais. So- mente na primeira semana de investiga- ções a Junta Governativa já descobriu que empresas do ex-dirigente eram responsá- veis por obras nas unidades sob respon- sabilidade da Fiero. Ex-diretores eram bene¿ciados. PÁGINA 4 Sete parlamentares foram denunciados e são investigados por despesas excessivas com diárias e publici- dade. PÁGINA 8 A coluna de Alexan- dre Araújo detalha atuação da prefeita de Jaru que criou uma secretaria para o próprio marido, além de 350 cargos de con¿ança PÁGINA 9 MÁ GESTÃO Buritis herda dívida milionária A dívida com atrasos na folha de pagamen- to e encargos traba- lhistas identi¿cada até agora, já é supe- rior a R$ 961.433,50. PÁGINA 11 DETRAN Governador defende fiscalização Confúcio Moura discute a continuida- de de uma auditoria aberta no Órgão para investigar contrato milionário repassado à Agência Multimí- dia. PÁGINA 3 Valter Araújo, cassado pela Assem- bleia Legislativa e foragido há mais de um ano tenta agilizar julgamento no STJ. PÁGINA 5 ENERGIA Buritis busca solução A prefeitura de Buritis e a Eletrobrás fecharam parceria para viabilizar um projeto que solucione de uma vez o caos de energia que assola a cidade. PÁGINA 12 Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora O inquérito apura insubordinação duran- te motim em 2011. Nos últimos dois anos, 18 PMs perderam a farda. PÁGINA 14 O nome do sucessor de Marco Antônio ainda não foi de¿nido. Mas a saída do atual titular já é certa. PÁGINA 3 Prefeito discute soluções para fortalecer agricultura. Parte burocrática é a grande vilã apontada por Júnior Miotto. PÁGINA 12 Município completa 21 anos no dia 13. Festa já teve início na quinta-feira, 07, com o festival da canção. PÁGINA 13 Professor avalia envolvimento de pessoas sérias com a Operação ApocalipsePÁGINA 2 ARTIGO faleconosco /jornalrondoniagora @rondoniagoranet [email protected] [email protected] Anúncios e Assinaturas (69) 3225-9705 www.rondoniagora.com PORTO VELHO, DE 10 À16 DE AGOSTO DE 2013 R$2,50 ANO II EDIÇÃO Nº 64 VEREADORES ENVOLVIDOS OPERAÇÃO APOCALIPSE SEM CASSOL CONDENAÇÃO Câmara apresenta parecer prédio Veículos luxuosos estão apreendidos Senador vai sair da política Condenação muda todo o cenário Mais de 200 veículos foram apreendidos durante a Operação Apocalipse e poderão se transformar em viaturas.PÁGINA 6 ISONOMIA TRÁFICO EM RONDÔNIA Servidores irão para Brasília Servidor era grande traficante Empresas não são punidas Assembleia anuncia que vai fiscalizar obras suspeitas Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Ivo Cassol (PP) anunciou nesta sexta-feira que irá deixar a vida pública após o ¿nal de seu atual mandato. A irmã Jaqueline sai da presidência do PR e a ex-primeira dama, Ivone Cassol não entrará na política. PÁGINA2 O cenário político rondoniense muda completamente com a saída do senador Cassol da disputa eleitoral dos próxi- mos anos. Con¿ra condenações recen- tes. PÁGINA 5 “CURVA DA MORTE” Moradores Protestam em Jaru Local é conhecido em razão do grande número de acidentes. O último caso acon- teceu no dia 27 de julho. Um caminho- neiro morreu carbo- nizado. PÁGINA 9 BR-364 Consórcios já iniciaram os trabalhos Obras na rodovia federal já iniciaram entre várias cidades. A rodovia está in- terditada em alguns pontos causando lentidão.PÁGINA 8 OURO PRETO Prefeito tem 77% de aprovação Alex Testoni (PSD) tem 77,3% de aprova- ção e recebeu prêmio de melhor gestor público municipal do Estado. PÁGINA 12 Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Arquivo Mesmo com a constatação de obras mal executadas ou até mesmo abandonadas, empreiteiras não são punidas e podem participar normalmente de licitações em todo o Estado, como aconteceu recente- mente com o Grupo liderado pela Empresa Rondomar. O deputado Luizinho Goebel vai propor a contratação de pro¿ssionais para auxiliar a Comissão de Fiscalização e Controle em vistorias de obras terceiriza- das pelo DER e Deosp. PÁGINA 3 O destino dos vereadores presos na Opera- ção Apocalipse começa a ser traçado nesta segunda-feira, quando uma comissão apre- senta parecer prévio.PÁGINA 7 Os servidores públicos federais que tem direi- to a Isonomia do Sintero irão realizar protes- tos no STF, STJ e CNJ para liberar os R$ 101 milhões. PÁGINA 14 Dez pessoas participaram do plano para executar o servidor Ronilei Santos Nasci- mento, morto no dia 22 de junho em Porto Velho. Sete deles foram presos. PÁGINA 6 faleconosco /jornalrondoniagora @rondoniagoranet [email protected] [email protected] Anúncios e Assinaturas (69) 3225-9705 AÇÃO CÍVEL Ministério Público na cola da Caerd NÃO FOI CONFÚCIO Expedito foi autor do 1º projeto dos táxis Superbactéria, falta de remédios e local insalubre UTI Pediátrica do HB mata 14 de 16 crianças internadas O diretor-geral do DER, Lucio Mosquini, garantiu para o ¿nal de novembro a conclusão das obras de asfaltamento da Rua da Beira. Comerciantes, empresários e donos de revenda de veículos e caminhões estão aguardando o asfalto – que era de responsabilidade da prefeitura, mas o Governo assumiu - para melhorar as condições de trabalho e melhor atendimento aos clientes. Faz anos que as empresas sofrem no verão com poeira e no inverno com a lama.PÁGINA 7 Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Sindicalista Itamar Ferreira lidera frente em Rondônia pela rejeição do projeto de terceirização.PÁGINA 2 ARTIGO www.rondoniagora.com PORTO VELHO, DE 12 À18 DE OUTUBRO DE 2013 R$2,50 ANO II EDIÇÃO Nº 71 SERVIDORES Transposição na reta final das seleções O Ministério do Pla- nejamento divulga na próxima semana os selecionados dos processos de trans- posição de Rondônia. A data não foi marca- da. PÁGINA 14 ELEIÇÕES Chapa 2 ameaça imprensa Sem explicar graves denúncias, médico da Chapa 1 agora exigem que jornal dê suas fontes. PÁGINA 6 ATUAÇÃO Veja pesquisa do Phoenix no Guaporé Conheça números da pesquisa do Phoenix dos prefeitos do Vale do Guaporé, verea- dores e intenções de voto para deputado federal em Seringuei- ras e Costa Marques. PÁGINA 8 E 9 Em Rolim de Moura e Ji-Paraná, promotores denunciam companhia. Presidente Márcia Luna se defende falando de investimentos. PÁGINA 10 Ex-senador Expedito Junior apresentou PLS 253/2009, aprovado, mas vetado pela presidên- cia, transformando placas em herança. PÁGINA 3 PÁGINA 4 Expedito Junior articula frentão com prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex TestoniPÁGINA 3 ALIANÇA faleconosco /jornalrondoniagora @rondoniagoranet [email protected] [email protected] Anúncios e Assinaturas (69) 3225-9705 www.rondoniagora.com PORTO VELHO, PORTO VELHO, DE 25 À31 DE MAIO DE 2013 R$2,50 ANO II EDIÇÃO Nº 59 CARLOS TERCEIRO AFONSO LOCKS PESQUISA GOVERNO ELEIÇÕES Bancada preocupada com decisão da AGU Cabixi na frente com transparência Moreira sai na liderança para Senado Partidos já movimentam a sucessão Empresários também vêm para a disputa MAIOR DA REGIÃO Shows e prêmios na 9ª Agri Show Norte EMPREGO MP apura denúncia em órgão da Sedes Educação e Segurança Pública paralisadas Greves avançam e Governo aposta tudo no Judiciário O Governo de Rondônia deixou a mesa de negociação para endurecer contra os movimentos grevistas em todo o Estado e agora aposta tudo na intervenção judi- cial para fazer cessar as paralisações, a exemplo do que já conseguiu com a Polícia Civil. A decisão, no entanto não mudou os planos dos manifestantes em greve que realizaram grandes protestos no ¿nal de semana. A Saúde também deve parar no dia 1º PÁGINA 6 E 7 Pesquisa em Porto Velho aponta lide- rança para o depu- tado federal Moreira Mendes ao Senado. PÁGINA 5 RACHA Hermínio sai do PSD e vê novo partido O presidente da As- sembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho, con¿rmou que está fora do PSD por problemas com o deputado Moreira Mendes. PÁGINA 4 CALEIDOSCÓPIO Professor já foi bem valorizado Jornalista Ivonete Gomes avalia o ¿m de um tempo onde alunos eram sujeitos a bons costumes e os professores, valoriza- dos. PÁGINA 2 Duas maiores em- presas de Rondônia preparam represen- tantes para concor- rer as eleições: João Gonçalves e Mario Português. PÁGINA 3 ABANDONO Com paus e pedras, povo espera prefeito Revolta é genera- lizada nos bairros de Porto Velho, apontada pelo IBGE a capital com pior infraestrutura do Brasil PÁGINAS 8 E 9 Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Divulgação A direção do SINE de Ouro Preto do Oeste é acusada de abrigar “fantasmas” em seus quadros e não disponibilizar de serviços a população. PÁGINA 12 No Cone Sul, apenas a Prefeitura de Cabixi mantém as informações do Portal Trans- parência atualizadas. O prazo termina na próxima sexta-feira, dia 27. PÁGINA 14 Os deputados federais Marcos Rogério (PDT) e Nilton Capixaba (PTB) marcaram audiên- cias na AGU e Ministério do Planejamento para tratar da Gead. PÁGINA 15 De 6 a 11 de agosto, a 9ª Agri Show Norte de Ouro Preto recebe Bruno & Marrone e a banda gospel Rosa de Saron. Uma pick- -up Hilux será sorteada. PÁGINA 12 Grupos políticos do ex-senador Expedito Junior, Ivo Cassol, Valdir Raupp e Acir Gurgacz movimen- tam o tabuleiro visando as eleições de 2014. PÁGINA 3 Carlos Terceiro escreve sobre o parecer da AGU para grati¿cações de professores.PÁGINA 15 DIRETO DE BRASÍLIA faleconosco /jornalrondoniagora @rondoniagoranet [email protected] [email protected] Anúncios e Assinaturas (69) 3225-9705 www.rondoniagora.com PORTO VELHO, 8 À14 DE JUNHO DE 2013 R$2,50 ANO II EDIÇÃO Nº 60 PESQUISA FESTA Agrishow mostra força de Ouro Preto JI-PARANÁ EDUCAÇÃO Professor avalia os protestos Historiador e profes- sor da rede pública, Moisés Peixoto avalia em artigo, dividido em duas partes, a greve da Educação. PÁGINA 2 RONDÔNIA Movimento perde força na Justiça Decisões judiciais tem enfraquecido as greves em Rondônia. Nesta segunda- -feira, 10, o Sintero se reúne com a Seduc e a paralisação deve encerrar. PÁGINA 10 Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora SAÚDE Cláudio faz inspeção no João Paulo O deputado estadual Cláudio Carvalho (PT) fez uma visita surpresa ao Pronto Socorro João Paulo II na sexta-feira,7. Tentaram barra-lo. PÁGINA 11 Phoenix traz novidades de 17 municípios sobre os possíveis nomes para Governo, Senado, Câmara Federal e ALE.PÁGINA 8 E 9 Phoenix traz novos dados do interior Justiça define nova eleição para Mesa O Tribunal de Justiça decide nova eleição para Mesa Diretora da Câmara. A denun- cia foi feita pelos vereadores. PÁGINA 3 Licitação suspeita no Tribunal de Contas Empresa ganha contrato com “ajuda” de técnico A mesma empresa que criou o sistema E- -Cidade foi a única com condições de ven- cer licitação de R$ 1 milhão e 85 mil para gerenciar banco de dados do Tribunal de Contas de Rondônia. O certame foi can- celado duas vezes. A DBSELLER recebeu uma boa “ajuda” do técnico Marcelo Rech, secretário de Informática da Corte ,que tenta empurrar o mesmo programa e a mesma empresa para as prefeituras dos 52 municípios de Rondônia. Documentos comprovam que Marcelo pegou cotações com empresas do mesmo grupo (familia- res dividem a sociedade) da DBSELLER para montar o projeto básico. No ¿nal do ano passado, o técnico chamou um repre- sentante da DBSELLER para aconselhar os novos prefeitos a adquirir o sistema. O Jornal Estadão do Norte e o Rondoniagora ¿zeram o trabalho de investigação. PÁGINA 4,5,6 E 7 A 9ª edição da Agrishow Norte de Ouro Preto do Oeste vem com força coloca o muni- cípio no circuito das maiores cidades econômicas de Rondônia. A festa acontece do dia 6 a 11 de agosto deste ano. Shows, sorteios, vaquejadas, leilões e concurso leiteiro serão grandes atrações. O deputado estadual Jaques Testoni (PSD) é um dos maiores apoia- dores do evento. PÁGINA 12 ALÔ JUSTIÇA CONSELHEIRO ALE entra na briga por TCE Mulher de Rover já pede voto O deputado estadual Luis Cláudio (PTN), aliado do senador Ivo Cassol, diz ter 16 votos para ser indicado para vaga de conselheiro do Tribunal de Contas de Rondônia na vaga aberta pelo ex-pre- sidente José Gomes de Melo. Confúcio Moura (PMDB) não concorda, mas preci- sa da Assembleia. Arquivo/Rondoniagora A primeira-dama e secretária de Ação Social de Vilhena, Lizangela Rover, já está pedindo vo- tos para deputada estadual utilizando o cargo público. Até sorteio, ela faz e entrega o prêmio. PÁGINA 3 As melhores ofertas, só na Roberto Simon Jóias FINAL DE ANO PÁGINAS 24 E 25 Edição Especial

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Os principais fatos do ano. Quem foi notícia em Rondônia e região

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013 R$ 2,50ANO II EDIÇÃO Nº 79

RETROSPECTIVARETROSPECTIVA

Confi ra quem foi destaque e as principais notícias do ano

Decisão do STF: Queda do FPE pode prejudicar receitas do Estado de Rondônia. PÁGINA 2

GERSON COSTA

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PORTO VELHO, DE 12 À 18 DE JANEIRO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 48

BURITIS

JUSTIÇA APURA

CÂMARA

CONE SUL

BR-364

Prefeitura perde

R$ 2 mi do FPM

Rover usa programa

para comprar votos

Presidente

vai reformar

prédio antigo

Criminosos

escondem

maquinário

Articulista

fala sobre

revitalização

MACHADINHO

RO recebe asfalto,

garante o prefeito

CORRUPÇÃO

STF decide prisão

de Natan Donadon

Problema é bem maior

Alagação em Porto Velho

ainda não tem soluçãoA promessa do prefeito Mauro Nazif (PSB)

de resolver logo o problema da alagação

em Porto Velho ainda vai demorar para se

cumprir. Os secretários municipais estão

buscando soluções paliativas, a exemplo da

transferência de famílias em área de risco,

no Bairro São Sebastião. Os secretários de

Planejamento, Jorge Elarrat, e Assistência

Social, Josélia Ferreira, estão elaborando

um cronograma de atendimento. A Defesa

Civil faz novo alerta. PÁGINAS 8 E 9

O presidente da Câ-

mara, Alan Queiroz,

garante que vai tra-

balhar pela reforma

do prédio da antiga

Casa. PÁGINA 3

Jornalista Afonso

Locks fala sobre a

ação das policiais

Civil, Militar e

Rodoviária Federal

que desbarataram

uma quadrilha.

PÁGINA 14

CAPITAL

Folha dobra

em outubro

no município

A folha de pagamento

dos servidores pú-

blicos de Porto Velho

dobrou no mês de

outubro. Pulou de R$

230 milhões para R$

430 milhões. investi-

gado.PÁGINA 10

ENROLAÇÃO

Transposição

não deve sair

até fevereiro

O articulista Ilde-

fonso Ramos es-

creve a partir desta

semana no Rondo-

niagora impresso.

Ele fala sobre a

revitalização da BR-

364. PÁGINA 3

ROLIM

Cidade já

recebe obra

de limpezaO prefeito Cesar Cas-

sol não para. Man-

dou limpar canais,

desobstruir galerias,

roçar os canteiros e

praças. PÁGINA 12

Arquivo/Rondoniagora

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Div

ulg

ação

Deve sair na próxima semana a decisão

sobre o pedido de prisão do deputado

federal Natan Donadon. PÁGINA 11

Denúncia assinada pelo advogado Nelson

Canedo aponta que 10 mil pessoas foram

cooptadas no período eleitoral. PÁGINAS 4 E 5

O prefeito de Buritis, Antônio Corrêa,

pede ajuda do Governo já que seu muni-

cípio vai perder R$ 2 milhões. PÁGINA 6

O prefeito de Machadinho do Oeste,

Marinho da Caerd (PV), anuncia que RO

receberá pavimentação asfáltica. PÁGINA 7

Carlos Terceiro expli-

ca na coluna Direto

de Brasília que Orça-

mento da União não

foi aprovado e não há

condições de aprovar

o enquadramento.

PÁGINA 15

Jornalistas são processados por expor a verdade em Rondônia. PÁGINA2

ELIÂNIO NASCIMENTO

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PORTO VELHO, 09 À 15 DE FEVEREIRO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 52

SETOR RURAL

CASA CIVIL

OURO PRETO

ABUSO

STJ

Monte Negro investe

em Agricultura

Confúcio busca

nova alternativa

MP investiga

gastos devereadores

Farra com

verba pública

Ex-deputado

foragidoquer voltar

ALTO PARAÍSO

Festa do Jerico é

aberta com festival

PERDA DA FARDA

10 militares podem

ser expulsos da PM

Dênis Baú e diretores eram benefi ciados diretamente

Investigações na Fiero

confi rmam denúnciasOs escândalos na Federação das Indús-

trias de Rondônia (Fiero), durante a ges-

tão do ex-presidente Dênis Baú podem

chegar a dezenas de milhões de reais. So-

mente na primeira semana de investiga-

ções a Junta Governativa já descobriu que

empresas do ex-dirigente eram responsá-

veis por obras nas unidades sob respon-

sabilidade da Fiero. Ex-diretores eram

bene ciados. PÁGINA 4

Sete parlamentares

foram denunciados e

são investigados por

despesas excessivas

com diárias e publici-

dade. PÁGINA 8

A coluna de Alexan-

dre Araújo detalha

atuação da prefeita

de Jaru que criou

uma secretaria para

o próprio marido,

além de 350 cargos de

con ança PÁGINA 9

MÁ GESTÃO

Buritis herda dívida

milionária

A dívida com atrasos

na folha de pagamen-

to e encargos traba-

lhistas identi cada

até agora, já é supe-

rior a R$ 961.433,50.

PÁGINA 11

DETRAN

Governadordefendefi scalização

Confúcio Moura

discute a continuida-

de de uma auditoria

aberta no Órgão para

investigar contrato

milionário repassado

à Agência Multimí-

dia. PÁGINA 3

Valter Araújo,

cassado pela Assem-

bleia Legislativa e

foragido há mais de

um ano tenta agilizar

julgamento no STJ.

PÁGINA 5

ENERGIA

Buritisbusca soluçãoA prefeitura de

Buritis e a Eletrobrás

fecharam parceria

para viabilizar um

projeto que solucione

de uma vez o caos de

energia que assola a

cidade. PÁGINA 12

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O inquérito apura insubordinação duran-

te motim em 2011. Nos últimos dois anos,

18 PMs perderam a farda. PÁGINA 14

O nome do sucessor de Marco Antônio

ainda não foi de nido. Mas a saída do

atual titular já é certa. PÁGINA 3

Prefeito discute soluções para fortalecer

agricultura. Parte burocrática é a grande

vilã apontada por Júnior Miotto. PÁGINA 12

Município completa 21 anos no dia 13.

Festa já teve início na quinta-feira, 07,

com o festival da canção. PÁGINA 13

Professor avalia envolvimento de pessoas sérias com a Operação Apocalipse PÁGINA 2

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PORTO VELHO, DE 10 À 16 DE AGOSTO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 64

VEREADORES ENVOLVIDOS

OPERAÇÃO APOCALIPSE

SEM CASSOL

CONDENAÇÃO

Câmara apresenta

parecer prédio

Veículos luxuosos

estão apreendidos

Senadorvai sairda política

Condenação

muda todo

o cenário

Mais de 200 veículos foram apreendidos

durante a Operação Apocalipse e poderão

se transformar em viaturas. PÁGINA 6

ISONOMIA

TRÁFICO EM RONDÔNIA

Servidores irão

para Brasília

Servidor era

grande trafi cante

Empresas não são punidas

Assembleia anuncia que vai

fi scalizar obras suspeitasCondenado pelo

Supremo Tribunal

Federal (STF), o

senador Ivo Cassol

(PP) anunciou nesta

sexta-feira que irá

deixar a vida pública

após o nal de seu

atual mandato. A

irmã Jaqueline sai da

presidência do PR e

a ex-primeira dama,

Ivone Cassol não

entrará na política.

PÁGINA2

O cenário político

rondoniense muda

completamente com

a saída do senador

Cassol da disputa

eleitoral dos próxi-

mos anos. Con ra

condenações recen-

tes. PÁGINA 5

“CURVA DA MORTE”

Moradores

Protestam

em JaruLocal é conhecido

em razão do grande

número de acidentes.

O último caso acon-

teceu no dia 27 de

julho. Um caminho-

neiro morreu carbo-

nizado. PÁGINA 9

BR-364

Consórcios

já iniciaram

os trabalhos

Obras na rodovia

federal já iniciaram

entre várias cidades.

A rodovia está in-

terditada em alguns

pontos causando

lentidão.PÁGINA 8

OURO PRETO

Prefeitotem 77% de

aprovaçãoAlex Testoni (PSD)

tem 77,3% de aprova-

ção e recebeu prêmio

de melhor gestor

público municipal do

Estado. PÁGINA 12

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Arq

uiv

o

Mesmo com a constatação de obras mal

executadas ou até mesmo abandonadas,

empreiteiras não são punidas e podem

participar normalmente de licitações em

todo o Estado, como aconteceu recente-

mente com o Grupo liderado pela Empresa

Rondomar. O deputado Luizinho Goebel

vai propor a contratação de pro ssionais

para auxiliar a Comissão de Fiscalização e

Controle em vistorias de obras terceiriza-

das pelo DER e Deosp. PÁGINA 3

O destino dos vereadores presos na Opera-

ção Apocalipse começa a ser traçado nesta

segunda-feira, quando uma comissão apre-

senta parecer prévio. PÁGINA 7

Os servidores públicos federais que tem direi-

to a Isonomia do Sintero irão realizar protes-

tos no STF, STJ e CNJ para liberar os R$ 101

milhões. PÁGINA 14

Dez pessoas participaram do plano para

executar o servidor Ronilei Santos Nasci-

mento, morto no dia 22 de junho em Porto

Velho. Sete deles foram presos. PÁGINA 6

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AÇÃO CÍVEL

Ministério Público

na cola da Caerd

NÃO FOI CONFÚCIO

Expedito foi autor do

1º projeto dos táxis

Superbactéria, falta de remédios e local insalubre

UTI Pediátrica do HB mata

14 de 16 crianças internadas

O diretor-geral do DER, Lucio Mosquini, garantiu para o nal de novembro a conclusão das obras de asfaltamento da Rua da Beira. Comerciantes, empresários

e donos de revenda de veículos e caminhões estão aguardando o asfalto – que era de responsabilidade da prefeitura, mas o Governo assumiu - para melhorar as

condições de trabalho e melhor atendimento aos clientes. Faz anos que as empresas sofrem no verão com poeira e no inverno com a lama. PÁGINA 7

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Sindicalista Itamar Ferreira lidera frente em Rondônia pela rejeição do projeto de terceirização. PÁGINA 2

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PORTO VELHO, DE 12 À 18 DE OUTUBRO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 71

SERVIDORES

Transposição

na reta fi nal

das seleções

O Ministério do Pla-

nejamento divulga

na próxima semana

os selecionados dos

processos de trans-

posição de Rondônia.

A data não foi marca-

da. PÁGINA 14

ELEIÇÕES

Chapa 2ameaçaimprensaSem explicar graves

denúncias, médico

da Chapa 1 agora

exigem que jornal dê

suas fontes. PÁGINA 6

ATUAÇÃO

Veja pesquisa

do Phoenix

no Guaporé

Conheça números da

pesquisa do Phoenix

dos prefeitos do Vale

do Guaporé, verea-

dores e intenções de

voto para deputado

federal em Seringuei-

ras e Costa Marques.

PÁGINA 8 E 9

Em Rolim de Moura e Ji-Paraná, promotores

denunciam companhia. Presidente Márcia Luna

se defende falando de investimentos. PÁGINA 10

Ex-senador Expedito Junior apresentou PLS

253/2009, aprovado, mas vetado pela presidên-

cia, transformando placas em herança. PÁGINA 3

PÁGINA 4

Expedito Junior articula frentão com prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni PÁGINA 3

ALIANÇA

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PORTO VELHO, PORTO VELHO, DE 25 À 31 DE MAIO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 59

CARLOS TERCEIRO

AFONSO LOCKS

PESQUISA

GOVERNO

ELEIÇÕES

Bancada preocupada

com decisão da AGU

Cabixi na frente

com transparência

Moreira sai

na liderança

para Senado

Partidos já

movimentam

a sucessão

Empresários

também vêm

para a disputa

MAIOR DA REGIÃO

Shows e prêmios na

9ª Agri Show Norte

EMPREGO

MP apura denúncia

em órgão da Sedes

Educação e Segurança Pública paralisadas

Greves avançam e Governo

aposta tudo no Judiciário

O Governo de Rondônia deixou a mesa

de negociação para endurecer contra os

movimentos grevistas em todo o Estado

e agora aposta tudo na intervenção judi-

cial para fazer cessar as paralisações, a

exemplo do que já conseguiu com a Polícia

Civil. A decisão, no entanto não mudou os

planos dos manifestantes em greve que

realizaram grandes protestos no nal de

semana. A Saúde também deve parar no

dia 1º PÁGINA 6 E 7

Pesquisa em Porto

Velho aponta lide-

rança para o depu-

tado federal Moreira

Mendes ao Senado.

PÁGINA 5

RACHA

Hermínio sai

do PSD e vê

novo partido

O presidente da As-

sembleia Legislativa,

deputado Hermínio

Coelho, con rmou

que está fora do PSD

por problemas com

o deputado Moreira

Mendes. PÁGINA 4

CALEIDOSCÓPIO

Professor

já foi bemvalorizadoJornalista Ivonete

Gomes avalia o m

de um tempo onde

alunos eram sujeitos

a bons costumes e os

professores, valoriza-

dos. PÁGINA 2

Duas maiores em-

presas de Rondônia

preparam represen-

tantes para concor-

rer as eleições: João

Gonçalves e Mario

Português. PÁGINA 3

ABANDONO

Com paus e

pedras, povo

espera prefeitoRevolta é genera-

lizada nos bairros

de Porto Velho,

apontada pelo IBGE

a capital com pior

infraestrutura do

Brasil PÁGINAS 8 E 9

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Div

ulg

ação

A direção do SINE de Ouro Preto do

Oeste é acusada de abrigar “fantasmas”

em seus quadros e não disponibilizar de

serviços a população. PÁGINA 12

No Cone Sul, apenas a Prefeitura de Cabixi

mantém as informações do Portal Trans-

parência atualizadas. O prazo termina na

próxima sexta-feira, dia 27. PÁGINA 14

Os deputados federais Marcos Rogério (PDT)

e Nilton Capixaba (PTB) marcaram audiên-

cias na AGU e Ministério do Planejamento

para tratar da Gead. PÁGINA 15

De 6 a 11 de agosto, a 9ª Agri Show Norte

de Ouro Preto recebe Bruno & Marrone e

a banda gospel Rosa de Saron. Uma pick-

-up Hilux será sorteada. PÁGINA 12

Grupos políticos do

ex-senador Expedito

Junior, Ivo Cassol,

Valdir Raupp e Acir

Gurgacz movimen-

tam o tabuleiro

visando as eleições

de 2014. PÁGINA 3

Carlos Terceiro escreve sobre o parecer da AGU para grati cações de professores. PÁGINA 15

DIRETO DE BRASÍLIA

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PORTO VELHO, 8 À 14 DE JUNHO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 60

PESQUISA

FESTA

Agrishow mostra força de Ouro Preto

JI-PARANÁ

EDUCAÇÃO

Professor

avalia osprotestos

Historiador e profes-

sor da rede pública,

Moisés Peixoto avalia

em artigo, dividido

em duas partes, a

greve da Educação.

PÁGINA 2

RONDÔNIA

Movimento

perde força

na JustiçaDecisões judiciais

tem enfraquecido as

greves em Rondônia.

Nesta segunda-

-feira, 10, o Sintero

se reúne com a Seduc

e a paralisação deve

encerrar. PÁGINA 10

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

SAÚDE

Cláudio faz

inspeção no

João PauloO deputado estadual

Cláudio Carvalho

(PT) fez uma visita

surpresa ao Pronto

Socorro João Paulo

II na sexta-feira,7.

Tentaram barra-lo.

PÁGINA 11

Phoenix traz novidades de 17 municípios

sobre os possíveis nomes para Governo,

Senado, Câmara Federal e ALE. PÁGINA 8 E 9

Phoenix traz novos

dados do interiorJustiça defi ne nova

eleição para Mesa

O Tribunal de Justiça decide nova eleição

para Mesa Diretora da Câmara. A denun-

cia foi feita pelos vereadores. PÁGINA 3

Licitação suspeita no Tribunal de Contas

Empresa ganha contrato

com “ajuda” de técnicoA mesma empresa que criou o sistema E-

-Cidade foi a única com condições de ven-

cer licitação de R$ 1 milhão e 85 mil para

gerenciar banco de dados do Tribunal de

Contas de Rondônia. O certame foi can-

celado duas vezes. A DBSELLER recebeu

uma boa “ajuda” do técnico Marcelo Rech,

secretário de Informática da Corte ,que

tenta empurrar o mesmo programa e a

mesma empresa para as prefeituras dos

52 municípios de Rondônia. Documentos

comprovam que Marcelo pegou cotações

com empresas do mesmo grupo (familia-

res dividem a sociedade) da DBSELLER

para montar o projeto básico. No nal do

ano passado, o técnico chamou um repre-

sentante da DBSELLER para aconselhar

os novos prefeitos a adquirir o sistema. O

Jornal Estadão do Norte e o Rondoniagora

zeram o trabalho de investigação. PÁGINA

4,5,6 E 7

A 9ª edição da Agrishow Norte de Ouro Preto do Oeste vem com força coloca o muni-

cípio no circuito das maiores cidades econômicas de Rondônia. A festa acontece do dia

6 a 11 de agosto deste ano. Shows, sorteios, vaquejadas, leilões e concurso leiteiro serão

grandes atrações. O deputado estadual Jaques Testoni (PSD) é um dos maiores apoia-

dores do evento. PÁGINA 12

ALÔ JUSTIÇA

CONSELHEIRO

ALE entra

na brigapor TCE

Mulher de

Rover jápede voto

O deputado estadual

Luis Cláudio (PTN),

aliado do senador

Ivo Cassol, diz ter

16 votos para ser

indicado para vaga

de conselheiro do

Tribunal de Contas

de Rondônia na vaga

aberta pelo ex-pre-

sidente José Gomes

de Melo. Confúcio

Moura (PMDB) não

concorda, mas preci-

sa da Assembleia.

Arq

uiv

o/R

on

do

nia

go

ra

A primeira-dama e

secretária de Ação

Social de Vilhena,

Lizangela Rover, já

está pedindo vo-

tos para deputada

estadual utilizando

o cargo público.

Até sorteio, ela faz

e entrega o prêmio.

PÁGINA 3

As melhores ofertas, só na Roberto Simon JóiasFINAL DE ANO PÁGINAS 24 E 25

Edição Especial

Page 2: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

2 Opinião@rondoniagoranet

/jornalrondoniagora

PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

É UMA PUBLICAÇÃO SEMANAL DE CENTRAL DE JORNALISMO, PRODUÇÃO, MARKETING E ASSESSORIA LTDA

REGISTRADO NO ISSN: 2238-4243 | CNPJ: 08.892.185AV. GUAPORÉ, 4248 – CEP: 76.824-370 – BAIRRO IGARAPÉ – PORTO VELHO – RO

FUNDADO EM 1 DE OUTUBRO DE 1999 POR ELIÂNIO NASCIMENTO, GERSON COSTA E IVONETE GOMES.

(69) 3225-9705

[email protected]

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@rondoniagoranet

O ano de 2013 está chegando ao fim. O cidadão de Porto Velho passou os 12 meses na expectativa do cumpri-mento de algumas promessas do pre-feito Mauro Nazif, principalmente, no enfrentamento de problemas cruciais da cidade, a exemplo das alagações e a falta de iluminação pública. Pode até ter tido boa vontade, mas a herança deixada revolta como nunca a popula-ção, que acaba não distinguindo quem deixou o mandato e quem assumiu a cadeira no Palácio Tancredo Neves. O povo quer saber é de solução. Res-ta ao morador da Capital aguardar 2014 com suas novas promessas, es-pecialmente porque estaremos no ano eleitoral, quando renovaremos nossos representantes na Assembleia Legisla-tiva, Câmara dos Deputados, Senado e Governo.

Nesta edição especial, o jornal Ron-doniagora traz uma retrospectiva do ano de 2013, desde o início tumultua-do da gestão do prefeito Mauro Nazif passando pela Operação Apocalipse, deflagrada pelo secretário Marcelo Bessa, e o teatro montado pelos vere-adores para não punir seus pares, de-nunciados como partícipes dos crimes de associação ao tráfico de drogas, es-telionato e improbidade. Pelos lados da Assembleia Legislativa, onde há outros 5 de seus membros também envolvidos pela operação, a notícia é que o desfe-cho da Comissão Processante só deva ocorrer no próximo ano, após o recesso parlamentar.

O jornal Rondoniagora, guardião fiel dos interesses da sociedade, reve-lou as péssimas condições da UTI Pe-diátrica do Hospital de Base, a maior unidade hospitalar de Rondônia. Um relatório do Tribunal de Contas, avali-

zado pelo Ministério Publico, apontou a morte de 14 crianças num curto espaço

de tempo por causa da falta de estrutu-ra adequada aos pacientes, remédios e

as superbactérias. As mortes cessarem mas a UTI foi fechada e transferida para o Hospital Infantil.

Nas matérias especiais, o jornal escolheu algumas personalidades que marcaram o ano. O empresário Má-rio Português, cotado para disputar o Governo, conta sua trajetória desde Penacova em Coimbra até Porto Ve-lho; o sindicalista Daniel Pereira fala das ações dos servidores federais; o engenheiro Lucio Mosquini aborda as obras realizadas pelo Governo da Co-operação; o deputado federal Moreira Mendes faz um balanço das atividades na Câmara; e o presidente da OAB, An-drey Cavalcante, fala de questões fun-damentais na área jurídica.

Neste ano de 2013, muito se falou sobre o Governo Confúcio Moura. Crí-ticos entendem que sua gestão não saiu do lugar e que a corrupção tomou conta do Estado. Pelo menos no âmbito judi-cial, nada foi provado e o Governo con-seguiu colocar sua marca nos 52 mu-nicípios com obras de infraestrutura tocadas pelo Departamento de Estra-das de Rodagens (DER). Porto Velho, antes esquecida por gestões anteriores, também foi contemplada com asfalto e a Rua da Beira, responsabilidade da prefeitura, recebeu obras do Governo. Um dos marcos deste ano foi o início das obras do anel viário de Ji-Paraná e a reforma da pista do aeroporto da mesma cidade.

Vamos aguardar 2014. Quais os projetos do Governo da Cooperação para convencer a população que me-rece ficar mais 4 anos no poder. E o eleitor deve ficar atento aos novos polí-ticos que estão entrando na disputa no próximo ano. De qualquer forma, que venha 2014 e suas novas promessas.

O fim de 2013 e a expectativade novas promessas em 2014

Jornalista responsável: Gerson Costa – SRT 518/ROEditores: Eliânio Nacimento – SRT 526/RO I Ivonete Gomes – SRT 345/ROColaboradores: Alexandre Araújo – SRT 699/RO Assem Neto - SRT 023/AC - Carlos Terceiro DRT 325 - Correspondente e representante em Brasília. Valbran Junior - DRT 183.Projeto Gráfico: Edson de MeloDiagramação: Cesar Prisisnhuki FariaTiragem: Cinco mil exemplares

JornalistaGerson Costa

Retrospectiva 2013

Page 3: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

Decisão do STF: Queda do FPE pode prejudicar receitas do Estado de Rondônia. PÁGINA 2

GERSON COSTA

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PORTO VELHO, DE 12 À 18 DE JANEIRO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 48

BURITIS

JUSTIÇA APURA

CÂMARA

CONE SUL

BR-364

Prefeitura perde

R$ 2 mi do FPM

Rover usa programa

para comprar votos

Presidente

vai reformar

prédio antigo

Criminosos

escondem

maquinário

Articulista

fala sobre

revitalização

MACHADINHO

RO recebe asfalto,

garante o prefeito

CORRUPÇÃO

STF decide prisão

de Natan Donadon

Problema é bem maior

Alagação em Porto Velho

ainda não tem soluçãoA promessa do prefeito Mauro Nazif (PSB)

de resolver logo o problema da alagação

em Porto Velho ainda vai demorar para se

cumprir. Os secretários municipais estão

buscando soluções paliativas, a exemplo da

transferência de famílias em área de risco,

no Bairro São Sebastião. Os secretários de

Planejamento, Jorge Elarrat, e Assistência

Social, Josélia Ferreira, estão elaborando

um cronograma de atendimento. A Defesa

Civil faz novo alerta. PÁGINAS 8 E 9

O presidente da Câ-

mara, Alan Queiroz,

garante que vai tra-

balhar pela reforma

do prédio da antiga

Casa. PÁGINA 3

Jornalista Afonso

Locks fala sobre a

ação das policiais

Civil, Militar e

Rodoviária Federal

que desbarataram

uma quadrilha.

PÁGINA 14

CAPITAL

Folha dobra

em outubro

no município

A folha de pagamento

dos servidores pú-

blicos de Porto Velho

dobrou no mês de

outubro. Pulou de R$

230 milhões para R$

430 milhões. investi-

gado.PÁGINA 10

ENROLAÇÃO

Transposição

não deve sair

até fevereiro

O articulista Ilde-

fonso Ramos es-

creve a partir desta

semana no Rondo-

niagora impresso.

Ele fala sobre a

revitalização da BR-

364. PÁGINA 3

ROLIM

Cidade já

recebe obra

de limpezaO prefeito Cesar Cas-

sol não para. Man-

dou limpar canais,

desobstruir galerias,

roçar os canteiros e

praças. PÁGINA 12

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Div

ulg

ação

Deve sair na próxima semana a decisão

sobre o pedido de prisão do deputado

federal Natan Donadon. PÁGINA 11

Denúncia assinada pelo advogado Nelson

Canedo aponta que 10 mil pessoas foram

cooptadas no período eleitoral. PÁGINAS 4 E 5

O prefeito de Buritis, Antônio Corrêa,

pede ajuda do Governo já que seu muni-

cípio vai perder R$ 2 milhões. PÁGINA 6

O prefeito de Machadinho do Oeste,

Marinho da Caerd (PV), anuncia que RO

receberá pavimentação asfáltica. PÁGINA 7

Carlos Terceiro expli-

ca na coluna Direto

de Brasília que Orça-

mento da União não

foi aprovado e não há

condições de aprovar

o enquadramento.

PÁGINA 15

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3JaneiroPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Nazif conhecia problemas desde o início do mandato

Agonizando, Natan ainda divulgou metas para 2013

Na edição de janeiro já alertávamos para o caos provocado pelas alagações, principalmente nas regiões periféricas da capital. Naquela oportunidade, iní-cio da gestão do prefeito Mauro Nazif (PSB), atribuía-se os problemas à “he-rança” deixada pela administração do Partido dos Trabalhadores, mas já se tinha a fórmula para enfrentar o desa-fio.

O diagnóstico da equipe de Nazif apontava a deficiência ou mesmo falta de obras de infra-estrutura. Já se sabia que não havia galerias suficientes para a

vazão das águas das chuvas, o que pro-voca os pontos de alagação nos bairros. Além disso, culpava-se também a falta de manutenção dos bueiros, que esta-vam entupidos, assim como os canais cheios de entulhos.

O prefeito Mauro Nazif prometeu es-tancar o problema da alagação o quanto antes, porém, passado quase um ano de administração, os problemas com as ala-gações aumentaram. Em vários pontos da cidade, uma hora de chuva é o sufi-ciente para parar o trânsito e levar o caos aos transeuntes.

Também em janeiro noticiamos a situação de agonia que vivia o então de-putado federal Natan Donadon, em vias de ser preso por corrupção. Condenado a 13 anos de prisão, em dezembro che-gou a reunir a imprensa para apresen-tar suas metas para 2013, que não pre-via, naturalmente, acabar o ano numa cela do presídio da Papuda, em Brasília. A prisão teve o efeito de um ponto final em sua trajetória política. Após cumprir a pena, em 2026 ainda restarão mais oito anos para que possa se candidatar, segundo as regras da Lei da Ficha Lim-pa.

Natan Donadon foi condenado pelo

desvio de R$ 30 milhões, entre os anos de 1995 e 1996. Segundo denúncia do Ministério Público estadual, a quadrilha era comanda pelo então presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mar-cos Antônio Donadon, irmão de Natan e igualmente presidiário.

Os desvios teriam sido praticados no período de 31 de julho de 1995 a 19 de janeiro de 1998, por meio de con-trato entre a empresa MPJ e a Assem-bleia Legislativa. Foram emitidos 140 cheques com o pretexto de pagar por serviços publicitários. Os cheques to-talizavam R$ 8,4 milhões, em valores daquele período.

Ainda no mês de janeiro, primeiro mês após os oito anos de gestão, o ex-prefeito Roberto Sobrinho já era recordista de ações judiciais, respon-dendo a mais de 20 procedimentos na Justiça Estadual e pelo menos três na Justiça Federal. No início do ano eram três processos de improbidade administrativa, sete ações civis públi-cas e uma ação popular. Havia ainda um inquérito policial sob a responsa-bilidade da Polícia Federal.

Servidor da Assembleia Legisla-tiva, também responde por dezenas de procedimentos administrativos por conduta vedada na Lei Comple-mentar 326/2005. A Casa pediu a Procuradoria da República todos os processos que estão em investigação para sustentar o processo disciplinar aberto pela Casa de Leis.

A construtora mineira Egesa Enge-nharia protagonizou uma das maiores vergonhas da administração Roberto Sobrinho, ao abandonar o principal projeto de obras de intervenção urba-na de Porto Velho, que previa a cons-trução de viadutos e elevados ao longo do trecho urbano da BR-364. Além de não executar as obras, a empreiteira quebrou contratos, recebeu pelo que não fez, também pelo que executou mal feito e ainda acumulou um rastro de dívidas trabalhistas com centenas de trabalhadores.

Para fugir aos seus compro-

missos com fornecedores e funcio-nários, decretou falência e, desde setembro do ano passado, por determinação do MPF, ficou proibi-da de receber qualquer centavo do município.

O contrato foi desfeito, embora a menos de dois meses do final de seu mandato, o ex-prefeito Roberto Sobri-nho insistia que não deixaria o cargo sem concluir o elevado da avenida Jatuarana e uma passagem de veículos por baixo no local do futuro viaduto do Trevo do Roque. Não conseguiu fazer nenhuma das duas.

Após um final de gestão traumá-tico e ao mesmo tempo melancólico, no qual, por conta de um esquema de fraude em licitações, secretários municipais acabaram presos e o próprio ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT) assistiu os últimos dias de seu segundo mandato afastado do cargo, no mês de janeiro a Justiça come-çou a soltar os primeiros envolvidos presos no início de dezembro durante as operações Vórtice e Endemia, que cumpriu 18 mandados de prisão, 31 mandados de busca e apreensão, 22 mandados de afastamento de cargo público e 22 mandados de indispo-nibilidade de bens dos investigados, como resultado de investigações conduzidas pelo Tribunal de Contas e Ministério Público, sobre o desvio mais de R$ 120 milhões.

EM JANEIRO, ROBERTO RESPONDE 20 AÇÕES

EMPRESA RECEBEU PELO QUE NÃO FEZ E SUMIU

QUADRILHA COMEÇA ARECEBER LIBERDADE

ALAGAÇÕES

Retrospectiva 2013

Page 4: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

4 Especial@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Jornalista

GERSON COSTAINFORME POLÍTICO

@rondoniagoranet [email protected]/jornalrondoniagora

GI

O ano termina com pelo menos 9 nomes buscando espaço e apoio para concorrer ao Palácio Presidente Var-gas. Alguns projetos não passam de balão de ensaio porque o propósito por trás das pré-candidaturas majoritá-

rias é conquistar aliados para dispu-ta à Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. De qualquer maneira, vamos a análise nessa coluna dos 9 no-mes e da tendência dos partidos tradi-cionais do Estado.

Sucessão 2014

Retrospectiva 2013

NÃO DECIDIUEnquanto o governador Confúcio Moura não define sua candidatura a

reeleição, aliados do PMDB buscam alternativas e alguns até estimulam outros quadros. O senador Valdir Raupp fez acordo com o empresário Mário Por-tuguês e o diretor-geral do DER, Lucio Mosquini, comporta-se como “ás” do partido para empreitada ao Governo ou ao Senado.

GUERRA INTERNAO deputado estadual Hermínio Coelho, depois de um período pequeno de

silêncio, voltou as baterias contra a gestão do governador Confúcio Moura. Requentou as denúncias de corrupção e malversação de recursos públicos, mas não apontou culpados ou provas. Hermínio é pré-candidato do PSD, mas enfrenta resistência interna, já que o preferido do deputado Moreira Mendes é o prefeito de Ouro Preto, Alex Testoni. Na melhor das hipóteses, Moreira, podendo ser candidato em 2014, vai ao Senado e leva o PSD para o ninho do tucano Expedito Junior.

VITORIOSO PADRE TONDepois da vitória superlativa na disputa pelo PT de Rondônia, o deputado

federal Padre Ton só não é candidato a governador se não quiser. Mesmo com a má gestão do ex-prefeito Roberto Sobrinho em Porto Velho, o PT tem bons quadros para Câmara Federal e ao Senado. A ex-senadora Fátima Cleide é bem avaliada pelos institutos de pesquisa, embora ela mesma tenha dito a colabora-dores e aliados mais próximos que prefere a calmaria do seu ofício na direção do partido em São Paulo.

ESPÓLIO DE CASSOLNo grupo liderado pelo senador Ivo Cassol (PP), impedido de concorrer em

2014, pelo menos três nome despontam como pré-candidatos: Neodi Carlos (PSDC), Mauro de Carvalho (PP) e, embora negue, a ex-primeira-dama Ivone Cassol (PP). Óbvio, que se Ivone decidir encarar o desafio terá o apoio incondi-cional do marido e dos partidos aliados. Nesse caso, Maurão e Neodi concorrem a reeleição à Assembleia Legislativa.

COMPROMISSO MANTIDONo PMDB, a única certeza, pelo menos até agora, é o acordo com o senador

Acir Gurgacz (PDT). A legenda deve mesmo lançar Confúcio Moura a reeleição e indicar Gurgacz como candidato da frente suprapartidária ao Senado. O arco dos aliados inclui o PSB e tenta atrair outros partidos nanicos para fechar o listão de candidatos a deputado estadual.

IMPASSE NO NINHO TUCANOAgnaldo Muniz (PSC) e José Bianco (DEM) estudam concorrer a Câmara

e pavimentam aliança com o PSDB do ex-senador Expedito Junior. O único em-pecilho para selar o acordo com os tucanos é o deputado federal Nilton Capixa-ba. Como avalia que a aliança do partido do senador Cassol não terá chances de eleger deputados federais por falta de bons nomes, Capixaba correu par o ninho tucano, mas esbarrou em Bianco e Agnaldo que chegaram primeiro.

Page 5: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

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5FevereiroPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Governador Confúcio alertou sobre ‘grampos’

Denúncias de corrupçãopõem em dúvida a Fiero

Ainda escaldado pela Operação Termópilas, que em novembro de 2010 desarticulou uma quadrilha que frau-dava licitações no governo estadual, em fevereiro deste ano, em entrevis-ta ao Canal 38 (RondoniagoraTV), o governador Confúcio Moura (PMDB) alertou seus secretários, além de per-sonalidades públicas em geral, sobre os cuidados nas conversas por telefo-

ne. A investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual utili-zou como um dos principais artifícios, a escuta telefônica. “Nós todos estamos grampeados, indistintamente”, aler-tou.

Para o chefe do Executivo, não existe segredo nem entre quatro paredes por-que o som ambiente está suscetível às escutas.

Em apenas cinco dias de intervenção de uma Junta Governativa no sistema da Federação das Indústrias de Rondô-nia (Fiero), a Comissão de Fiscalização encontrou um assustador esquema de superfaturamentos. Apesar das dificul-dades para encontrar processos de com-pras e de prestação de serviços, foi locali-zado um documentário de oito minutos, que teria sido exibido no interior do Es-tado e que custou R$ 1,7 milhão. “Nem contratando uma estrela de Hollywood, a Fiero teria um gasto como esse para produzir um documentário”, ironizou à época um membro da Comissão de Fis-calização.

O site Rondoniagora.com chegou a noticiar que a empresa Bigmar, cuja proprietária é dirigente do Sindicato da Indústria do Vestuário (Sindvest) e aliada do presidente afastado da Fiero, Denis Baú, vendeu camisas ao preço

de R$ 95 enquanto no comércio local, segundo a Comissão de Fiscalização, o preço oscilava na casa dos R$ 18. Outro forte indício de corrupção no sistema é da MM Gráfica, também de proprieda-de de um dirigente do Sindgraf – outro aliado de Baú, que vendeu crachás ao valor de R$ 15,5, enquanto que na praça local, segundo tomada de contas, o pre-ço real era de R$ 2,80. A MM Gráfica faturou R$ 345 mil com a Fiero só neste processo.

Na área da construção civil, a Diâme-tro Construtora Ltda, juntamente com outra construtora, ambas ligadas ao pre-sidente afastado, eram responsáveis por todas as obras da Fiero. Uma reforma no Senai em Porto Velho custou R$ 8 mi-lhões, sem que a responsável pela obra prestasse contas do serviço. Uma outra ampliação no mesmo local custou mais R$ 5 milhões.

Em entrevista ao programa Trecho Crítico, canal 38 (RondoniagoraTV), no mês de fevereiro, o secretário muni-cipal de Obras, engenheiro Gilson Na-zif, pediu paciência aos portovelhenses e disse que não tinha como trabalhar na chuva, referindo-se ao período do inverno amazônico, quando as chuvas são praticamente diárias. Na ocasião, Gilson, que é irmão do prefeito Mauro Nazif, reconheceu que as demandas eram muitas, mas que as chuvas e o pouco tempo de gestão não permitiam avançar com as obras de melhorias de infraestrutura.

Gilson explicou que a Semob estava realizando operações paliativas de tapa-buracos nas ruas, reduzindo a

buraqueira, mas as grandes obras só serão efetivamente realizadas no período seco.

“Não tem como trabalhar na chu-va”, justificou. O problema é que o ano passou e muito pouco se fez.

O governador Confúcio Moura (PMDB) defendeu a continuidade de uma auditoria aberta no Departamen-to Estadual de Trânsito (Detran) para investigar o contrato da Agência Mul-timídia que recebeu R$ 1,7 milhões do órgão e não repassou os recursos aos fornecedores, principalmente os veículos de comunicação contratados para inserir campanhas de educação de trânsito.

“Dinheiro nunca foi problema para o Detran”, disse o chefe do Executivo, que prometeu acompanhar de perto o

desenrolar da fiscalização. “Acho justo que se denuncie principalmente se não houve o repasse de valores aos veículos que prestaram os serviços”, explicou o chefe do Executivo. Suposto diretor de Marketing da Multimídia, Fabrício Reginatto, irmão do dono Cláudio Reginatto, tentou agredir diretores do jornais que prestaram serviços e não receberam.

Jornais e emissoras de televisão de Ariquemes, sede da empresa, também reclamaram da falta de compromisso da Multimídia.

DEPOIS DE NOMEADO, SECRETÁRIO DIZ QUE NÃO TEM COMO TRABALHAR NA CHUVA

CONTRATO DE PUBLICIDADE É INVESTIGADOE AUDITORIA TEM APOIO DO GOVERNADOR

Jornalistas são processados por expor a verdade em Rondônia. PÁGINA2

ELIÂNIO NASCIMENTO

faleconosco

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PORTO VELHO, 09 À 15 DE FEVEREIRO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 52

SETOR RURAL

CASA CIVIL

OURO PRETO

ABUSO

STJ

Monte Negro investe

em Agricultura

Confúcio busca

nova alternativa

MP investiga

gastos de

vereadores

Farra com

verba pública

Ex-deputado

foragidoquer voltar

ALTO PARAÍSO

Festa do Jerico é

aberta com festival

PERDA DA FARDA

10 militares podem

ser expulsos da PM

Dênis Baú e diretores eram benefi ciados diretamente

Investigações na Fiero

confi rmam denúnciasOs escândalos na Federação das Indús-

trias de Rondônia (Fiero), durante a ges-

tão do ex-presidente Dênis Baú podem

chegar a dezenas de milhões de reais. So-

mente na primeira semana de investiga-

ções a Junta Governativa já descobriu que

empresas do ex-dirigente eram responsá-

veis por obras nas unidades sob respon-

sabilidade da Fiero. Ex-diretores eram

bene ciados. PÁGINA 4

Sete parlamentares

foram denunciados e

são investigados por

despesas excessivas

com diárias e publici-

dade. PÁGINA 8

A coluna de Alexan-

dre Araújo detalha

atuação da prefeita

de Jaru que criou

uma secretaria para

o próprio marido,

além de 350 cargos de

con ança PÁGINA 9

MÁ GESTÃO

Buritis herda dívida

milionária

A dívida com atrasos

na folha de pagamen-

to e encargos traba-

lhistas identi cada

até agora, já é supe-

rior a R$ 961.433,50.

PÁGINA 11

DETRAN

Governadordefendefi scalização

Confúcio Moura

discute a continuida-

de de uma auditoria

aberta no Órgão para

investigar contrato

milionário repassado

à Agência Multimí-

dia. PÁGINA 3

Valter Araújo,

cassado pela Assem-

bleia Legislativa e

foragido há mais de

um ano tenta agilizar

julgamento no STJ.

PÁGINA 5

ENERGIA

Buritisbusca soluçãoA prefeitura de

Buritis e a Eletrobrás

fecharam parceria

para viabilizar um

projeto que solucione

de uma vez o caos de

energia que assola a

cidade. PÁGINA 12

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

O inquérito apura insubordinação duran-

te motim em 2011. Nos últimos dois anos,

18 PMs perderam a farda. PÁGINA 14

O nome do sucessor de Marco Antônio

ainda não foi de nido. Mas a saída do

atual titular já é certa. PÁGINA 3

Prefeito discute soluções para fortalecer

agricultura. Parte burocrática é a grande

vilã apontada por Júnior Miotto. PÁGINA 12

Município completa 21 anos no dia 13.

Festa já teve início na quinta-feira, 07,

com o festival da canção. PÁGINA 13

Retrospectiva 2013

ARAPONGAS

Page 6: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

6 Março@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013Retrospectiva 2013

Pistoleiros tentaram intimidar e disparam no Rondoniagora

Editorial assinado pelo editor Eliânio Nascimento, na terceira edição do mês de março, definiu como ‘tônica dos co-vardes’, a tentativa de nos calar por meio do uso da violência. Na madrugada do dia 14, pistoleiros dispararam cinco tiros na sede do Rondoniagora. O editorial re-lacionou o ato à rotina do cangaço ron-doniense nos anos 80 e 90.

A violência, continuou o texto, de-monstrou a faceta criminosa e a imbe-cil noção de achar que calando a voz, cessa-se o fato, extingue-se a notícia. Não há maior estupidez do que esse raciocínio.

Um repórter-cinegrafista era o único funcionário dentro da empresa naquele momento. Como de costume, chegou cedo para adiantar a edição de seu ma-terial, nos preparativos do Programa Trecho Crítico, que ia ao ar ás 10h, e do Jornal Interativo 1ª edição, ao meio-dia.

Criado por jornalistas apaixonados pela informação, o RONDONIAGORA inovou no contexto jornalístico local em um momento em que a internet era ape-nas sonho. Com o crescimento da comu-nicação on-line transformou-se em um dos meios mais democráticos do Estado, seja na divulgação de suas notícias, ou

através de outra inovação: a liberdade ao próprio leitor comentar o que bem entender, via opiniões no site ou mesmo pelo Facebook.

Já no começo do ano, enfrentamos um novo desafio: a RONDONIAGORA-TV, um canal aberto em Porto Velho. O segredo? Deixar o povo falar, denunciar e buscar soluções, mostrar a verdade. E por mostrar a verdade, criminosos en-tenderam que poderiam nos calar, atin-gindo a tiros o prédio onde funciona o jornal e a TV.

O governador Confúcio Moura (PMDB) determinou apuração rigorosa. O Ministério Público do Estado (MPE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), CUT, Sinjor, Sinjur, Sindicato dos De-legados, além de dezenas de políticos e demais autoridades manifestaram soli-dariedade e repudiaram a violência.

O apoio ao jornal demonstrou a re-pulsa ao atentado à liberdade de expres-são, sagrado direito que não pertence a instituições ou órgãos de imprensa, mas à própria sociedade, a coletividade, nor-ma protegida tanto pela Carta Magna como pela Declaração Universal dos Di-reitos Humanos, proclamada pela ONU em 1948.

A OAB de Rondônia questionou e denunciou o que definiu como “Lei do Silêncio” da administração do presídio federal em Porto Velho, por se negar a fornecer as informações mais simples.

O problema gerou protesto formal da Comissão de Direitos Humanos, após uma reunião em que se questionou sobre os direitos fun-damentais durante a transferência de presidiários perigosos e sobre a estrutura da detenção que, segundo a OAB, teve sua finalidade desvirtu-ada. “Aquilo não foi feito para presos provisórios, mas está abrigando de-tentos nestas condições”, observou o presidente da comissão, Rodolfo Jacarandá.

O turismo que um grupo de 15 vereadores de Porto Velho foi fazer em Brasília e João Pessoa chamou a atenção para os gastos da Câmara Mu-nicipal da Capital. Além dos salários de R$ 7,4 mil, recebem cota mensal de ressarcimento. A chamada verba indenizatória dos

vereadores de Porto Velho é de R$ 7,5 mil. O contribuinte paga até a alimentação deles e de seus assessores. Mas não é só: pode ser usada ainda para hospedagem e locomoção do vereador e sua assessoria, locação de veículos e combustíveis entre outros.

Despesas com telefone são da própria Câmara.

Por mês, os 21 vereadores estão autorizados a gastar R$ 157,5 mil. Para receber, basta apresentar notas fiscais ou até mesmo recibos. Por ano, a gastança paga pelo contribuinte chega a astronômicos R$ 1,89 milhão. O res-sarcimento dos gastos pode ser mensal ou semestral. Nesse caso, cria-se uma espécie de poupança, sendo assegura-da a soma dos valores do semestre.

Segundo o presidente Alan Quei-roz, o vereador tem subsídio de R$ 7,4 mil.

Um laudo assinado pelo médi-co legista João Dimas da Silva, do Instituto de Criminalística de Rondô-nia, confirmou que o repórter Assem Neto, do Rondoniagora, sofreu agressão física no dia 6 de março, quando foi esmurrado pelo vereador Marcelo Reis (PV), dentro da Câmara Municipal de Porto Velho. “Há lesão corporal”, assinalou o médico no lau-do. O jornalista apresentava inchaço e vermelhidão na orelha direita.

O caso teve grande repercussão na imprensa. O jornalista cobria uma audiência pública em que seria apresentada a evolução de receitas e despesas da administração do prefei-to Roberto Sobrinho, de quem Reis foi líder na câmara.

OAB QUESTIONA SOBREPRESOS “IMPORTADOS”

FARRA DOS VEREADORES NO NORDESTE

LAUDO CONFIRMAAGRESSÃO A REPÓRTER

ATENTADO

AB QUESTIONA SOBRE LAUDO CONFIRMA

Calar a voz pela violência sempre foi a tônica dos covardes. Não há maior estupidez do que esse raciocínio. PÁGINA 2

ARTIGO

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PORTO VELHO, 16 À 22 DE MARÇO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 57

NÃO VÃO NOS CALAR!

Arquivo/Rondoniagora

Page 7: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

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07Informe PublicitárioPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013Retrospectiva 2013

Page 8: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

8 @rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013Abril Retrospectiva 2013

Luto: Abla Rahaal encontrada morta

Conhecida em Porto Velho por seus trabalhos, a designer Abla Ghassan Rahhal da Cunha, 33 anos, sobrinha do ex-diretor do HB, Amado Rahal, foi en-contrada morta em Vilhena na manhã de sábado, 27 de abril. As primeiras infor-mações foram de que ela teria se enfor-cado.

Dias depois, o marido Fabiano Cesar Vergutz foi preso, acusado pela morte da designer. Sua versão de que foi dormir na boleia do caminhão e nada soube do ocorrido não convenceu a polícia. Até o final do mês de novembro, ele continu-ava na prisão aguardando um habeas corpus.

No dia 9 de abril, o policial militar Alesandro Alves de Araújo matou a tiros sua companheira Maria Inês da Costa Castilho dentro de um motel no Bairro Lagoa em Porto Velho. Sua condenação saiu em novembro na 1ª Vara do Tribunal do Juri. Segundo consta nos autos, no dia 9 de abril, o réu Alesandro Alves de Araújo, utilizando-se de uma arma de fogo, efetuou um disparo contra a vítima, causando-lhe lesões e consequente-mente sua morte. Conforme apurado, na data dos fatos, o policial militar estava no quarto do motel com Maria Inês, quando em circunstâncias não suficientemente esclarecidas e por motivos ainda ignorados, disparou contra sua face esquerda.

Após a mobilização liderada pelo Sintero que levou milhares de tra-balhadores em educação à Praça do Palácio nesta quarta-feira (24/04), em Porto Velho, o governo do Estado pediu prazo até o dia 14 de maio para apresentar uma resposta à pauta de reivindicações. Neste segundo dia da greve nacional em Rondônia foi veri-ficada uma adesão superior aos 80% registrados na terça-feira, primeiro dia de mobilização. A manifestação realizada em Porto Velho contou com caravanas de trabalhadores em educação de todo o Estado. Outros servidores também manifestaram apoio aos professores, a exemplo dos agentes penitenciários e policiais civis que brigam por aumento.

MULHER É MORTA DENTRO DE MOTEL

SINTERO LEVA MILHARESAS RUAS DE PORTO VELHO

ASSASSINATOArquivo/Rondoniagora

Page 9: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

Expedito Junior articula frentão com prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni PÁGINA 3

ALIANÇA

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PORTO VELHO, PORTO VELHO, DE 25 À 31 DE MAIO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 59

CARLOS TERCEIRO

AFONSO LOCKS

PESQUISA

GOVERNO

ELEIÇÕES

Bancada preocupada

com decisão da AGU

Cabixi na frente

com transparência

Moreira sai

na liderança

para Senado

Partidos já

movimentam

a sucessão

Empresários

também vêm

para a disputa

MAIOR DA REGIÃO

Shows e prêmios na

9ª Agri Show Norte

EMPREGO

MP apura denúncia

em órgão da Sedes

Educação e Segurança Pública paralisadas

Greves avançam e Governo

aposta tudo no Judiciário

O Governo de Rondônia deixou a mesa

de negociação para endurecer contra os

movimentos grevistas em todo o Estado

e agora aposta tudo na intervenção judi-

cial para fazer cessar as paralisações, a

exemplo do que já conseguiu com a Polícia

Civil. A decisão, no entanto não mudou os

planos dos manifestantes em greve que

realizaram grandes protestos no nal de

semana. A Saúde também deve parar no

dia 1º PÁGINA 6 E 7

Pesquisa em Porto

Velho aponta lide-

rança para o depu-

tado federal Moreira

Mendes ao Senado.

PÁGINA 5

RACHA

Hermínio sai

do PSD e vê

novo partido

O presidente da As-

sembleia Legislativa,

deputado Hermínio

Coelho, con rmou

que está fora do PSD

por problemas com

o deputado Moreira

Mendes. PÁGINA 4

CALEIDOSCÓPIO

Professor

já foi bemvalorizadoJornalista Ivonete

Gomes avalia o m

de um tempo onde

alunos eram sujeitos

a bons costumes e os

professores, valoriza-

dos. PÁGINA 2

Duas maiores em-

presas de Rondônia

preparam represen-

tantes para concor-

rer as eleições: João

Gonçalves e Mario

Português. PÁGINA 3

ABANDONO

Com paus e

pedras, povo

espera prefeitoRevolta é genera-

lizada nos bairros

de Porto Velho,

apontada pelo IBGE

a capital com pior

infraestrutura do

Brasil PÁGINAS 8 E 9

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Div

ulg

ação

A direção do SINE de Ouro Preto do

Oeste é acusada de abrigar “fantasmas”

em seus quadros e não disponibilizar de

serviços a população. PÁGINA 12

No Cone Sul, apenas a Prefeitura de Cabixi

mantém as informações do Portal Trans-

parência atualizadas. O prazo termina na

próxima sexta-feira, dia 27. PÁGINA 14

Os deputados federais Marcos Rogério (PDT)

e Nilton Capixaba (PTB) marcaram audiên-

cias na AGU e Ministério do Planejamento

para tratar da Gead. PÁGINA 15

De 6 a 11 de agosto, a 9ª Agri Show Norte

de Ouro Preto recebe Bruno & Marrone e

a banda gospel Rosa de Saron. Uma pick-

-up Hilux será sorteada. PÁGINA 12

Grupos políticos do

ex-senador Expedito

Junior, Ivo Cassol,

Valdir Raupp e Acir

Gurgacz movimen-

tam o tabuleiro

visando as eleições

de 2014. PÁGINA 3

@rondoniagoranet

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9PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

MaioRetrospectiva 2013

Greves pipocaram e 20 mil servidores cruzaram braços Em maio o governo entrou em pol-

vorosa com greves que pipocaram na Educação, Polícia Civil e agentes pe-nitenciários, mobilizando cerca de 20 mil servidores. Aturdido, de início o governo ensaiou uma irredutibilidade, afirmando que não atenderia nenhuma das reivindicações e que usaria o Poder Judiciário para tentar conter o movi-mento paredista. De fato, o governo chegou a obter uma liminar da Justiça,

que considerou ilegal a greve dos poli-ciais civis.

A categoria dos policiais civis reivin-dicava a adequação do Plano de Carrei-ras, Cargos e Salários, uma vez que após meses de “enrolação”, o Executivo bai-xou o salário de policiais.

O Palácio Getúlio Vargas emitiu carta a população de Rondônia, informando que era impossível qualquer conversa que visasse reajustar vencimentos. O en-

durecimento nas negociações represen-tou uma tentativa de reposicionamento de postura do próprio governador Con-fúcio Moura (PMDB) no enfrentamento de situações semelhantes.

Ainda em campanha, Moura pro-meteu melhorias a todos os sindicatos de servidores, anunciando dias melho-res. Após assumir, comprometeu-se em organizar os planos de cargos das cate-gorias, mas, passados três anos de go-

verno, não havia conseguido concluir o trabalho.

O caos financeiro do Estado acabou sendo um fator complicador, mas Con-fúcio não conseguiu convencer os ser-vidores, principalmente porque apenas os comissionados eram privilegiados. Recentemente havia conseguido apro-var na Assembleia Legislativa a refor-mulação do quadro de gratificações, os famosos CDSs.

LUTAArquivo/Rondoniagora

Page 10: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

10 @rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013Junho Retrospectiva 2013

Contrato de mais de R$ 1 milhão põe o próprio TCE sob suspeita

Deputado atesta péssimas condições do João Paulo II

Um contrato de R$ 1 milhão e 85 mil, autorizado sob alegação de implantação de um programa de gerenciamento de gestão pública, supostamente gratuita, disponibilizado pelo Ministério do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão, venci-do por uma empresa nebulosa, deve ser investigado pelo Controle Interno do Tribunal de Contas de Rondônia. Farta documentação que comprovava o di-recionamento de licitação, restrição de concorrência e a participação ativa de servidores do próprio Tribunal de Contas foram entregues ao Ministério Público, para apurar responsabilidades do esque-ma engendrado dentro da Corte e que beneficiou uma única empresa, cujo sis-tema está sendo empurrado goela abaixo aos novos prefeitos.

A operação envolvendo servidores do Tribunal, técnicos e empresários, pode chegar a mais de R$ 100 milhões, caso as prefeituras sejam obrigadas a “comprar” a ideia do chamado software público.

Convidado pelo Tribunal de Contas a desenvolver o Sistema Integrado de Gestão e Auditoria Pública (SIGAP), o técnico Marcelo de Araújo Rech assumiu a Secretaria de Informática contratado em cargo de confiança e disponibilizou os novos serviços a partir de 2007. Desde então, na maioria dos encontros realiza-

dos pelo TCE com os prefeitos, secretá-rios e demais gestores municipais, Mar-celo Rech tem incentivado a adoção do sistema E-Cidade, software livre de ges-tão encontrado na página do Ministério do Planejamento.

No primeiro momento, a ideia de gra-tuito parece interessante, mas ao final a decepção é grande com o alto custo de manutenção, atualização e treinamento de técnicos para utilização do mecanis-mo. A única empresa que detém conhe-cimento técnico para fazer atualizações e manutenção chama-se DBSeller Serviços de Informática Ltda, obviamente a mes-ma que forneceu ao Governo Federal o “software livre”.

As relações entre tal empresa e o téc-nico do TCE começaram a ser firmadas em 2012. Naquele ano, o TCE abriu cer-tame licitatório através de pregão eletrô-nico para contratação de empresa para manutenção e adaptação do software E-Cidade – único disponível em cará-ter gratuito – por R$ 18 milhões (Edital 040/2012). O sistema seria comparti-lhado com o Governo de Rondônia, mas quem faria os pagamentos e o gerencia-mento do contrato era o Tribunal de Con-tas, constitucionalmente um apêndice da Assembleia Legislativa, Poder separado e independente do Executivo.

Um quadro desolador, com camas ocupando o espaço nos corredores, pacientes de todas as idades aguardan-do por tempo excessivo por vagas nas enfermarias, outros ‘internados’ sobre macas, foram algumas das cenas som-brias constatadas pelo deputado Cláu-dio Carvalho, em visita surpresa ao Pronto Socorro João Paulo II, em Porto Velho. “Quem chega para atendimento fica ali de 4 a 5 dias à espera de uma vaga na enfermaria”, relatou o deputa-do após a fiscalização. O amontoado de pacientes em locais impróprios vinham sendo sistematicamente denunciados todas as semanas pelos internautas no Portal Rondôniagora.com.

Carvalho chegou a ser barrado pela segurança e teve que recorrer à sua prerrogativa de parlamentar, amea-çando chamar a polícia. “Eu não pre-ciso de autorização para aquilo que já estou autorizado”, reagiu o deputado, para garantir o seu direito de fiscali-zar.

O deputado constatou a existência de pacientes em estado grave, aguar-dando cirurgias de média e alta com-plexidade, sobre camas, nos corredo-res. Os resultados da revista, inclusive imagens, vídeos e depoimentos de pa-cientes, foram levados ao Plenário da Assemble ia Legislativa, com pedido de

providências urgentes. “Muito se comprou sem licitação.

A propaganda de promoção á saúde é linda, mas, na prática, o tratamento é desumano”, disse o parlamentar.

SUSPEITACarlos Terceiro escreve sobre o parecer da AGU para grati cações de professores. PÁGINA 15

DIRETO DE BRASÍLIA

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PORTO VELHO, 8 À 14 DE JUNHO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 60

PESQUISA

FESTA

Agrishow mostra força de Ouro Preto

JI-PARANÁ

EDUCAÇÃO

Professor

avalia osprotestos

Historiador e profes-

sor da rede pública,

Moisés Peixoto avalia

em artigo, dividido

em duas partes, a

greve da Educação.

PÁGINA 2

RONDÔNIA

Movimento

perde força

na JustiçaDecisões judiciais

tem enfraquecido as

greves em Rondônia.

Nesta segunda-

-feira, 10, o Sintero

se reúne com a Seduc

e a paralisação deve

encerrar. PÁGINA 10

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

SAÚDE

Cláudio faz

inspeção no

João PauloO deputado estadual

Cláudio Carvalho

(PT) fez uma visita

surpresa ao Pronto

Socorro João Paulo

II na sexta-feira,7.

Tentaram barra-lo.

PÁGINA 11

Phoenix traz novidades de 17 municípios

sobre os possíveis nomes para Governo,

Senado, Câmara Federal e ALE. PÁGINA 8 E 9

Phoenix traz novos

dados do interiorJustiça defi ne nova

eleição para Mesa

O Tribunal de Justiça decide nova eleição

para Mesa Diretora da Câmara. A denun-

cia foi feita pelos vereadores. PÁGINA 3

Licitação suspeita no Tribunal de Contas

Empresa ganha contrato

com “ajuda” de técnicoA mesma empresa que criou o sistema E-

-Cidade foi a única com condições de ven-

cer licitação de R$ 1 milhão e 85 mil para

gerenciar banco de dados do Tribunal de

Contas de Rondônia. O certame foi can-

celado duas vezes. A DBSELLER recebeu

uma boa “ajuda” do técnico Marcelo Rech,

secretário de Informática da Corte ,que

tenta empurrar o mesmo programa e a

mesma empresa para as prefeituras dos

52 municípios de Rondônia. Documentos

comprovam que Marcelo pegou cotações

com empresas do mesmo grupo (familia-

res dividem a sociedade) da DBSELLER

para montar o projeto básico. No nal do

ano passado, o técnico chamou um repre-

sentante da DBSELLER para aconselhar

os novos prefeitos a adquirir o sistema. O

Jornal Estadão do Norte e o Rondoniagora

zeram o trabalho de investigação. PÁGINA

4,5,6 E 7

A 9ª edição da Agrishow Norte de Ouro Preto do Oeste vem com força coloca o muni-

cípio no circuito das maiores cidades econômicas de Rondônia. A festa acontece do dia

6 a 11 de agosto deste ano. Shows, sorteios, vaquejadas, leilões e concurso leiteiro serão

grandes atrações. O deputado estadual Jaques Testoni (PSD) é um dos maiores apoia-

dores do evento. PÁGINA 12

ALÔ JUSTIÇA

CONSELHEIRO

ALE entra

na brigapor TCE

Mulher de

Rover jápede voto

O deputado estadual

Luis Cláudio (PTN),

aliado do senador

Ivo Cassol, diz ter

16 votos para ser

indicado para vaga

de conselheiro do

Tribunal de Contas

de Rondônia na vaga

aberta pelo ex-pre-

sidente José Gomes

de Melo. Confúcio

Moura (PMDB) não

concorda, mas preci-

sa da Assembleia.

Arq

uiv

o/R

on

do

nia

go

ra

A primeira-dama e

secretária de Ação

Social de Vilhena,

Lizangela Rover, já

está pedindo vo-

tos para deputada

estadual utilizando

o cargo público.

Até sorteio, ela faz

e entrega o prêmio.

PÁGINA 3

Cláudio Carvalho se desloca até o JP II e faz inspeção surpresa

Documentação foi entregue ao Ministério Público, que abriu sindicância

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Page 11: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

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11PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

JulhoRetrospectiva 2013

População fecha rodovia BR-364 em Jacy-Paraná

Pelo menos 400 moradores de Jacy--Paraná, a cerca de 80 quilômetros de Porto Velho, bloquearam a BR-364, na madrugada desta quarta-feira em pro-testo contra a não efetivação de acordos de compensação na região, como melho-rias de infraestrutura, escolas, postos de

saúde e segurança. A rodovia foi fecha-da com pneus, pedaços de madeira e até mesmo tubos de balsas. Os moradores exigem providências imediatas e a pre-sença de representantes das usinas de Jirau e Santo Antônio, além de autorida-des estaduais.

A Polícia Civil deflagrou no dia 4 de julho a Operação Apocalipse, que investiga crimes de estelionato, tráfi-co de drogas e falsificação de docu-mentos. Só em Rondônia, a quadrilha teria movimentado R$ 33 milhões. Entre os bens do grupo estão 200 carros, 25 imóveis e 30 empresas.

Os chefes da quadrilha serão indi-ciados pelos crimes de financiamento do tráfico de drogas, associação ao tráfico, estelionato e falsificação de documentos, segundo a polícia. Equipes saíram às ruas para cumprir mandados de prisão e busca.

São cumpridos nesta manhã mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa, Câmara de Vereadores e nas residências de assessores, empresários e políticos da Capital envolvidos no esquema.

Com gritos protesto pedindo mu-danças no regime democrático e afir-mando que o governo não teria forças para atuar em prol da população, ma-nifestantes saíram às ruas da Capital na noite desta ontem, 16, e durante a passeata convocavam estudantes e tra-balhadores a se unirem a manifestação.

O grupo foi acompanhado de perto por uma patrulha de choque da Polícia Militar, o que não intimidou os mani-festantes, que decidiram atear fogo a di-versos pneus no meio da Avenida Jorge Teixeira com a Avenida Dom Pedro II. Tudo ao som de gritos dizendo: “o go-

verno é fraco” e “precisamos mudar a democracia”

Toda a ação dos manifestantes teria sido orientada por possíveis lideranças do movimento que passava, via telefone celular, informações de como agir dian-te da Patrulha da PM, para um outro grupo de pessoas envolvidas com o pro-testo, e também como resistir em caso de um confronto com a Polícia Militar.

Uma carreta do tipo bi-trem que transportava combustível pela avenida teve que ser desviada para que o fogo não atingisse os tanques, provocando uma tragédia.

Leonan Carlos Alvaní Uchôa Almeida, Erisson Gomes Silva e Rafael Pereira Araújo, envolvidos na tentativa de assalto que culmi-nou com a morte do delegado Cezar Pizzano, no último dia 4 de abril, serão ouvidos pelo juízo da 1ª Vara Criminal no próximo dia 1º de julho. Eles foram denunciados por estelio-nato e enquadrados ainda na Lei de Crimes Hediondos e a sentença pode sair ainda no mês de julho. Como foram denunciados por latrocínio, o julgamento é feito pelo juiz singular, não passando por júri popular. Rafael Pereira confessou o crime. Erisson é apontado como cúmplice e Leonan seria o dono da arma. Cezar Pizzano foi secretário de Segurança Pública, suplente de deputado federal e exer-ceu vários cargos de direção na PC.

POLÍCIA CIVIL DEFLAGRAOPERAÇÃO APOCALIPSE

NOVA PASSEATA DE ESTUDANTES NA CAPITAL

ASSASSINO CONFESSO DE PIZZANO É OUVIDO

BLOQUEIORondônia assiste a novo escândalo de corrupção, agora envolvendo políticos e quadrilhas do trá co. PÁGINA 2

GERSON COSTA

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PORTO VELHO, DE 20 À 26 DE JULHO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 62

HM NO ABANDONO

Vereador fl agra até

lençol contaminado

EXPULSO DO PDTCASO NAIARA

Vereador é primeiro

punido por partidoRepercussão depois

da prisão de acusado

VEREADORES CONTINUARÃO PRESOS, DECIDE JUSTIÇA

Marcelo Reis e Eduardo Rodrigues

fi carão mais dias presos no Panda Os vereadores de Porto Ve-

lho Marcelo Reis e Eduardo

Rodrigues, ambos do PV,

permanecerão presos por de-

cisão da Câmara Criminal do

Tribunal de Justiça. Os dois

são acusados de participar

da quadrilha dos “empresá-

rios do crime” Beto Baba e

Fernando da Gata. Na mes-

ma sessão, 4 habeas corpus

foram concedidos a ex-ser-

vidores comissionados do

Executivo e da Assembleia

Legislativa. PÁGINAS 5 E 6

PF NO CASO

Assessor de

Rover fazsabotagemAssessor do prefeito de

Vilhena, José Rover (PP),

dá explicações na Polícia

Federal sobre possível

sabotagem virtual du-

rante a campanha contra

o ex-prefeito Melki

Donadon. PÁGINA 7

Arquivo/Rondoniagora

Anderson Carneiro/Rondoniagora

Anderson da Exceller (PSD) agra lençol de

paciente contaminado com meningite jogado

no corredor do Hospital Municipal. PÁGINA10

Cabo Anjos deve ser expulso do PDT por

ter assinado documento em cartório pro-

metendo cargos a quadrilha. PÁGINA 3

Veja repercussão do caso Naiara Karine, estu-

prada e morta em Porto Velho, após a prisão

de novo suspeito. PÁGINA 8

Os protestos eram por melhores escolas, postos de saúde e segurança

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Page 12: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013Agosto Retrospectiva 2013

Cassol anuncia saída da vida pública

Condenado a 4 anos, 8 meses e 26 dias de detenção em regime semiaberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Ivo Cassol anunciou sua saí-da da política eleitoral. O ex-governador alimentava o sonho de voltar a disputar o governo em 2014 e até já estava em pré-campanha, mantendo intensa agen-da de visitas. Ele anunciou que irá recor-rer da decisão unânime dos ministros do STF, mas admite que são quase nulas as chances de alteração do julgamento.

Segundo seu advogado, teoricamente é possível entrar com embargos de de-claração, mas ordinariamente eles não têm efeito modificativo. Os embargos de declaração são usados para esclarecer pontos omissos ou contraditórios do jul-gamento. Mesmo que consiga manter-se senador, uma vez que caberá ao Senado decidir o destino político, conforme de-cidiu o Supremo, Cassol será obrigado a cumprir a pena.

Ministros antigos da Corte, como Gilmar Mendes, lembraram que geral-mente o cumprimento da reprimenda semiaberta acontece em colônias penais, devendo o apenado dormir no local. A delicada situação do senador rondo-niense complicou seus planos políticos. Na melhor das hipóteses, se mantiver o mandato não poderá participar das elei-ções do próximo ano e nem das de 2018, porque estará inelegível – a Constituição define a perda de direitos políticos du-rante a execução da pena.

Em Nota divulgada após a conde-nação, Cassol garantiu que é inocente e continuará a exercer o mandato. Ele disse que vai recorrer da decisão: “Sou inocente e vou recorrer em liberdade da sentença que fui condenado”, prometeu. Ele se reuniu com a família e anunciou a decisão de deixar a vida pública jun-tamente com a irmã e a ex--primeira dama, Ivone Cassol.

Acusado pela Polícia Civil de ser um dos líderes da quadrilha de estelionatários e traficantes que financiava campanhas eleitorais, Fer-nando Serrão, o “Fernando da Gata”, também promovia reuniões secretas para indicar quem deveria ser eleito presidente da Câmara Municipal de Porto Velho.

A informação foi feita pela desembargadora Ivanira Feitosa, durante julgamento de habeas corpus.

De acordo com a magistrada, Fer-nando da Gata tinha tanta influência que cabia a ele determinar quais vereadores ocupariam os cargos de primeira vice-presidência, primeiro--secretário (ordenador de despesas da Casa) e demais membros da mesa--diretora.

A condenação do senador Ivo Cas-sol pelo Supremo Tribunal Federal e sua conseqüente inelegibilidade esti-mulou outros nomes a considerarem a possibilidade de entrar na disputa ao governo em 2014. Um destes é o ex-governador José Bianco, que reuniu a cúpula do Democratas e ma-nifestou interesse em abrir conversa-ções para uma eventual aliança.

Parceiros tradicionais como o ex--senador Expedito Junior (PSDB) e o deputado federal Moreira Mendes (PSD) têm projetos distintos, mas ambos mantêm um diálogo perma-nente.

Um Audi TT super luxo, conside-rado top de linha e avaliado em R$ 200 mil, foi o automóvel mais caro entre os apreendidos na Operação Apocalipse. Além dele, também foi apreendida uma SW4, com valor esti-mado em R$ 196 mil, pertence a Beto Baba, um dos acusados de liderar a quadrilha, de acordo com a polícia. Cerca de 200 veículos foram apreen-didos, dentre eles duas Ford Edge, cada uma avaliada em R$ 160 mil, uma Pajero, um Ford Fusion e vários outros carros de luxo, avaliados entre R$ 60 mil e R$ 80 mil.

Em apenas uma semana foram apreendidos mais R$ 1 milhão em automóveis comprados por meio de fraudes em instituições bancárias, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro.

Bem ao estilo do chefe, gover-nador Confúcio Moura (PMDB), que procura jogar a sujeira de seus assessores e parentes para debaixo do tapete, a secretária de Cultura, Espor-te e Lazer, Eluane Martins da Silva, negou informações ao Rondoniagora sobre a prestação de contas do convê-nio 085/2011, firmado com a Fede-ração de Quadrilhas, Bois Bumbás e Grupos Folclóricos do Estado de Rondônia (Federon), no valor de R$ 1,4 milhão.

O caso foi avaliado pelo conselhei-ro Wilber Coimbra do Tribunal de Contas.

QUADRILHA INDICAVA MESA DA CÂMARA

COM CASSOL FORA DE 2014, BIANCO SE ANIMA

CARROS DE LUXO SERÃOUSADOS COMO VIATURAS

EMISSORA DE TEVÊGANHA R$ 1 MILHÃO

CANSADOProfessor avalia envolvimento de pessoas sérias com a Operação Apocalipse PÁGINA 2

ARTIGO

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PORTO VELHO, DE 10 À 16 DE AGOSTO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 64

VEREADORES ENVOLVIDOS

OPERAÇÃO APOCALIPSE

SEM CASSOL

CONDENAÇÃO

Câmara apresenta

parecer prédio

Veículos luxuosos

estão apreendidos

Senadorvai sairda política

Condenação

muda todo

o cenário

Mais de 200 veículos foram apreendidos

durante a Operação Apocalipse e poderão

se transformar em viaturas. PÁGINA 6

ISONOMIA

TRÁFICO EM RONDÔNIA

Servidores irão

para Brasília

Servidor era

grande trafi cante

Empresas não são punidas

Assembleia anuncia que vai

fi scalizar obras suspeitasCondenado pelo

Supremo Tribunal

Federal (STF), o

senador Ivo Cassol

(PP) anunciou nesta

sexta-feira que irá

deixar a vida pública

após o nal de seu

atual mandato. A

irmã Jaqueline sai da

presidência do PR e

a ex-primeira dama,

Ivone Cassol não

entrará na política.

PÁGINA2

O cenário político

rondoniense muda

completamente com

a saída do senador

Cassol da disputa

eleitoral dos próxi-

mos anos. Con ra

condenações recen-

tes. PÁGINA 5

“CURVA DA MORTE”

Moradores

Protestam

em JaruLocal é conhecido

em razão do grande

número de acidentes.

O último caso acon-

teceu no dia 27 de

julho. Um caminho-

neiro morreu carbo-

nizado. PÁGINA 9

BR-364

Consórcios

já iniciaram

os trabalhos

Obras na rodovia

federal já iniciaram

entre várias cidades.

A rodovia está in-

terditada em alguns

pontos causando

lentidão.PÁGINA 8

OURO PRETO

Prefeitotem 77% de

aprovaçãoAlex Testoni (PSD)

tem 77,3% de aprova-

ção e recebeu prêmio

de melhor gestor

público municipal do

Estado. PÁGINA 12

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Arq

uiv

o

Mesmo com a constatação de obras mal

executadas ou até mesmo abandonadas,

empreiteiras não são punidas e podem

participar normalmente de licitações em

todo o Estado, como aconteceu recente-

mente com o Grupo liderado pela Empresa

Rondomar. O deputado Luizinho Goebel

vai propor a contratação de pro ssionais

para auxiliar a Comissão de Fiscalização e

Controle em vistorias de obras terceiriza-

das pelo DER e Deosp. PÁGINA 3

O destino dos vereadores presos na Opera-

ção Apocalipse começa a ser traçado nesta

segunda-feira, quando uma comissão apre-

senta parecer prévio. PÁGINA 7

Os servidores públicos federais que tem direi-

to a Isonomia do Sintero irão realizar protes-

tos no STF, STJ e CNJ para liberar os R$ 101

milhões. PÁGINA 14

Dez pessoas participaram do plano para

executar o servidor Ronilei Santos Nasci-

mento, morto no dia 22 de junho em Porto

Velho. Sete deles foram presos. PÁGINA 6

Cassol e seus familiares estão fora da vida pública, pelo menos no mês de agosto essa era a decisão

Arquivo/Rondoniagora

Page 13: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

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13PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Informe PublicitárioRetrospectiva 2013

Page 14: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013Setembro Retrospectiva 2013

Obras só eram liberadas após “caixinha” dosservidores da prefeitura

À exemplo do que ocorreu em São Paulo, onde um esquema de pagamento de propina para liberação de obras foi descoberto, em Porto Velho empresários também fizeram denúncias de esquema semelhante. Pelas denúncias, o serviço responsável pela emissão de documentos ao setor da construção civil estaria in-fectado por servidores corruptos, sendo a Secretaria Municipal de Regularização Fundiária (Semur) o alvo principal das críticas de pelo menos dez grandes em-preendimentos em Porto Velho.

A ineficiência e o comodismo enrai-zados em secretarias como a de Trânsito, Obras, Finanças e Planejamento, torna-ram ainda mais miserável um município cuja receita própria é ínfima. A reporta-gem do Rondoniagora ouviu empresários do setor que, em tese, mais gera emprego e renda, mas enfrenta momentos de es-tagnação. Finalizadas ou semi-prontas, edificações que custaram milhões per-maneciam empacadas, impedidas de ser negociadas, em razão de morosidade. Grandes obras que, além de aquecer a economia, renderiam ao tesouro munici-pal valores estimados em R$ 20 milhões em ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis), o equivalente a 2% so-bre o valor do imóvel, não conseguiam ter o habite-se desembaraçado, sob pre-textos que só eram transpostos após o “acerto”.

Alertado sobre os crimes, o prefeito Mauro Nazif teria confessado a amigos estar refém de maus servidores, alguns

que jamais foram treinados e capacitados para acompanhar a legislação moderna em torno do assunto. Esses servidores, por sua vez, ameaçaram denunciar o pró-prio Nazif por assédio moral, caso fosse implementada uma política mais auste-ra, capaz de pôr ordem e ética nas rela-ções da prefeitura com o empresariado.

“Caças ás bruxas não resolve. Falta por ordem na casa”, destacou um empreitei-ro. Seus empreendimentos empacaram e, por uma decisão muito particular, ele não embarcou na onda do suborno. Um investidor do ramo hoteleiro comunicou, por email, à produção do Rondoniagora, que a inauguração da obra sofrerá atraso de 90 dias. Ele protocolou o Habite-se em julho, entrou na fila de espera, se ne-gou a pagar propina e ficou com apenas uma certeza. A do prejuízo decorrente da demora para regularizar o imóvel.

Um empreiteiro outro empreiteiro somente conseguiu negociar as casas populares que construiu após mover mandado de segurança, para que o em-preendimento obtivesse o Habite-se - documento que garante que a constru-ção cumpriu tudo o que estava previsto no projeto. “Um imóvel que não possui este documento perde valor de merca-do, não pode ser registrado no Registro Geral de Imóveis e nem ser financiado em instituições financeiras. Ao se mudar para um imóvel sem esta autorização da prefeitura, além de ser perigoso, a pessoa estará sujeita a multa também”, disse o empreiteiro.

SUJEIRA

Com investimentos superiores a R$ 30 milhões, foi anunciado o início da pavimentação dos 13 quilômetros do Anel Viário de Ji-Paraná, obra que vai retirar do perímetro urbano da cidade o tráfego de caminhões pesados. No dia 12, o diretor-geral do DER, Lucio Mosquini e o governador Confúcio Moura (PMDB) assinaram a ordem de serviço. O anel viário era aguardado há mais de 18 anos pela população da região central. A obra terá asfalto de 12,5 centímetros de espessura, para suportar o trânsito de caminhões pesados. As pistas medirão 3,60 metros cada, com acostamento de 3 metros para cada lado, totalizando 13,20 metros de largura, entre pista de rolamento e acostamento.

Mosquini explicou que o DER optou por um pavimento reforçado para suportar o peso dos caminhões que transitarão pela rodovia. “A espessura do pavimento será de 12,5 centímetros. A primeira camada com 7,5 centímetros e a segunda camada com 5 centímetros. Faremos aqui uma obra duradoura”, reforçou.

O prefeito Jesualdo Pires (PSB) comemorou o acontecimento como um evento histórico para Ji-Paraná. Para ele, a pavimentação do Anel Viá-rio abrirá um novo foco de desenvol-vimento no município. “Nossa cidade já possui alguns empreendimentos naquela região e tenho certeza que outros surgirão.

Foragido pelo período de um ano e nove meses, o ex-presidente da As-sembléia Legislativa, Valter Araújo, primeiro deputado estadual cassado pelo legislativa rondoniense, rea-pareceu tal qual uma assombração, assustando muita gente. O secretário de Segurança Pública, Marcelo Bessa, foi um dos primeiros a passar recibo. Em uma postagem na internet, inter-pretou a reaparição como “um gran-de teatro (ou circo) sendo armado nos bastidores da política”. Para ele, “a apresentação “espontânea” de um foragido e seu possível depoimento servirá para a criação de mais um fac-tóide com finalidade mesquinha de se fomentar, ainda mais, a instabilidade política do estado”.

Bessa esqueceu-se que desde julho, com a deflagração da açodada Operação Apocalipse, ele se tornou o principal responsável pela instabili-dade política local, comandando uma estrutura que grampeou meio mundo e efetuou prisões ilegais.

Valter Araújo (PDT) se apresen-tou ao juízo da 3ª Vara Criminal e, após depoimento, foi encaminhado ao presídio Pandinha. Seu reapareci-mento fez muita gente por as barbas de molho. Dava-se como esclare-cidos os escândalos de desvio de recursos da saúde e pagamento de mensalão a deputados, que levaram o Ministério Público do Estado e a Polícia Federal deflagrarem a Opera-ção Termópilas.

CONQUISTA: COMEÇA PAVIMENTAÇÃO DO ANEL VIÁRIO DE JI-PARANÁ

APÓS QUASE DOISFORAGIDO, VALTER ARAÚJO REAPARECEU

Qual a solução do gestor público para manter a folha em dia e seus fornecedores com a queda de receitas. PÁGINA 2

GERSON COSTA

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PORTO VELHO, DE 21 À 27 DE SETEMBRO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 68

APOCALIPSE

Conheça parecer do

MP sobre deputados

Empresários não aguentam mais pagar por fora

Licença para obras em Porto Velho

só sai com pagamento de propina

Arquivo/Rondoniagora

Conheça o parecer do Ministério Público

sobre os deputados estaduais envolvidos

na Operação Apocalipse. PÁGINA 3, 4 e 6

CRIME NA SEDUC

Polícia acredita

em assassinato

Arquivo/Rondoniagora

A polícia descartou suicídio e trabalha com

a hipótese de assassinato do servidor Moi-

sés Rodrigues da Seduc. PÁGINA 15

Um grupo de empresários inicia uma cam-

panha para conscientizar autoridades,

servidores públicos e os próprios donos de

empreendimentos para acabar com a in-

dústria de propina na Prefeitura de Porto

Velho para liberar licenças em obras. Pelo

menos 10 prédios estão parados e com

serviços atrasados por causa da burocra-

cia enraizada no município. “Plantam di-

culdade para colher facilidade”, diz um

empresário. Os problemas seriam maiores

na Semur. PÁGINA 8 E 9

Licenças para novos prédios só saem com grana na mão, dizem empresários

Arquivo/Rondoniagora

Page 15: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

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15PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

OutubroRetrospectiva 2013

Rondoniagora denunciamorte de 16 bebês na UTI

O novo secretário de Estado da Saú-de, Wiliames Pimentel não entrou bem no governo. Num período de poucas se-manas, 14 de 16 bebês que estavam inter-nados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital de Base Dr Ary Pinheiro morreram. Médicos, pacientes e acompanhantes passaram a correr riscos de contaminação por bacté-rias super-resistentes. Inspeção feita pelo Tribunal de Contas e Ministério Público detectou ainda a falta de medicamentos e condições estruturais deploráveis.

O TCE deu prazo de 30 dias, a contar de 8 de outubro, para mudar o quadro de alto índice descontaminação e insta-lações insalubres. “Ao que parece, essa trágica combinação tem elevado o risco de morte dos internos a patamares alar-mantes”, enfatizou em seu relatório o conselheiro Paulo Curi Neto.

Segundo ele, a única UTI Pediátrica de Rondônia estava-se em condições de funcionamento bastante precárias. “Ade-mais foi confirmada a rotineira falta de medicamentos e a presença de superbac-térias no setor a expor os internos ao ris-co de contaminação”, relatou.

PROVIDÊNCIASUma semana após a denúncia do

jornal Rondoniagora sobre a morte de 14 dos 16 bebês, Pimentel, transferiu os pacientes para um local provisório no Hospital Infantil Cosme e Damião, até a conclusão da construção de um local adequado. Das vítimas, duas morreram em razão da superbactéria resistente a medicamentos, que a propósito, estavam em falta na unidade. As outras 12 já vie-ram de outras cidades, inclusive fora do Estado, com grave quadro infeccioso.

O assunto ganhou repercussão nos sites de notícia e o governo se viu obri-gado a se justificar, assegurando a trans-ferência da UTI Pediátrica e garantindo melhorar a estrutura para evitar mais mortes.

A Assembleia Legislativa, a exceção do deputado estadual Cláudio Carvalho (PT), calou-se. Até mesmo a Comissão Permanente de Saúde, Previdência e As-sistência Social não se manifestou. Seus membros são Ana Dermani, Valdivino Tucura, Saulo Moreira, Zequinha Araújo e Edvaldo Soares. Dos 5, 3 são da base do Governo na Casa de Leis.

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AÇÃO CÍVEL

Ministério Público

na cola da Caerd

NÃO FOI CONFÚCIO

Expedito foi autor do

1º projeto dos táxis

Superbactéria, falta de remédios e local insalubre

UTI Pediátrica do HB mata

14 de 16 crianças internadas

O diretor-geral do DER, Lucio Mosquini, garantiu para o nal de novembro a conclusão das obras de asfaltamento da Rua da Beira. Comerciantes, empresários

e donos de revenda de veículos e caminhões estão aguardando o asfalto – que era de responsabilidade da prefeitura, mas o Governo assumiu - para melhorar as

condições de trabalho e melhor atendimento aos clientes. Faz anos que as empresas sofrem no verão com poeira e no inverno com a lama. PÁGINA 7

Arquivo/Rondoniagora

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Sindicalista Itamar Ferreira lidera frente em Rondônia pela rejeição do projeto de terceirização. PÁGINA 2

ARTIGO

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PORTO VELHO, DE 12 À 18 DE OUTUBRO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 71

SERVIDORES

Transposição

na reta fi nal

das seleções

O Ministério do Pla-

nejamento divulga

na próxima semana

os selecionados dos

processos de trans-

posição de Rondônia.

A data não foi marca-

da. PÁGINA 14

ELEIÇÕES

Chapa 2ameaçaimprensaSem explicar graves

denúncias, médico

da Chapa 1 agora

exigem que jornal dê

suas fontes. PÁGINA 6

ATUAÇÃO

Veja pesquisa

do Phoenix

no Guaporé

Conheça números da

pesquisa do Phoenix

dos prefeitos do Vale

do Guaporé, verea-

dores e intenções de

voto para deputado

federal em Seringuei-

ras e Costa Marques.

PÁGINA 8 E 9

Em Rolim de Moura e Ji-Paraná, promotores

denunciam companhia. Presidente Márcia Luna

se defende falando de investimentos. PÁGINA 10

Ex-senador Expedito Junior apresentou PLS

253/2009, aprovado, mas vetado pela presidên-

cia, transformando placas em herança. PÁGINA 3

PÁGINA 4

Pimentel negou no primeiro momento, mas depois admitiu os problemas

Conjuntos inacabadossão invadidos na capital

Cerca de cinco conjuntos habitacio-nais inacabados do programa Minha Casa Minha Vida, em Porto Velho, fo-ram invadidos por centenas de famílias que se dizem sem-teto. A investiga-ção social determinada pelo prefeito Mauro Nazif constatou a existência de pessoas – e até de grupos – que não se enquadram nos critérios do programa de habitação. “Não queremos ver nin-guém sem teto, mas os que possuem padrão de vida elevado terão que sair”, disse o prefeito. A reportagem do Ron-doniagora flagrou veículos novos ou semi-novos e até modelos de automó-veis importados nas áreas de estacio-namento, sugerindo que os ocupantes aproveitaram a onda, na transição de governo ainda, e demarcaram os imó-veis com inscrições do tipo “tem dono”.

O perfil destas pessoas é diverso. Inclui do funcionário público ao cida-dão solteiro que veio para Porto Velho em busca de emprego. Em muitos ca-sos, portas improvisadas com madeira velha são mantidas fechadas e o único indício de que alguém está “em casa” são as luzes acesas, altas horas da noi-te, quando se aglomeravam jovens e adultos para usar drogas e promover festinhas regadas a álcool e sexo. “Não sei quem é, mas ele só chega de madru-gada”, diz Guilhermina Santos, vizinha de um homem solteiro que, segundo ela, usa bracelete banhado a ouro, tem

um “carro bonito” e deixa rastro de perfume nos corredores.

Outra ‘moradora’ reclamou por ter como vizinho, “um grupo de arruacei-ros que não respeita ninguém”. “Estou cheia. Cansei de juntar camisinha usa-da e papelotes de enrolar maconha no corredor”, desabafou, irritada.

Priscila Antonieta, diarista, mãe solteira, recém-separada, não viu saí-da após ser abandonada pelo marido: “Eu invadi, sim, mas não me sinto uma criminosa. Acho que mereço um canti-nho digno para cuidar da minha filha. Vieram aqui os assistentes sociais, fi-zeram meu cadastro e disseram que eu me encaixo no programa (de habitação da prefeitura). Tô esperando que essa agonia chegue ao fim”.

O prefeito disse não temer desgas-te ou represálias da população quando chegar a hora de expulsar os que, de fato, não teriam direito a casa própria financiada pelo governo. “Em 2008, a unidade custou a prefeitura R$ 27 mil. Hoje, um apartamento ou casa padrão não sai por menos de R$ 64 mil. O mu-nicípio não tem como complementar essa diferença e o governo federal já disse que não vai botar um centavo a mais”, informou Nazif.

A esperança, contudo, é que até o fim de 2014 Porto Velho tenha 12.100 novas unidades populares, incluindo o aporte dado pelo Estado.

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CONTAMINAÇÃO

Page 16: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

16 @rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013Novembro Retrospectiva 2013

Câmara não punecinco vereadores

Em novembro, a Câmara de Verea-dores de Porto Velho colocou em pauta o pedido de cassação dos mandatos dos vereadores Pastor Delson (PRB), Cabo Anjos (PDT), Jair Montes (sem partido) e punições mais brandas para Marce-lo Reis (PV) e Eduardo Rodrigues (PV), todos envolvidos nas denúncias da Ope-ração Apocalipse. Não houve votos su-ficientes. Dos 14 necessários, apenas 13 pediram a punição aos colegas. Veja ma-téria do Rondoniagora sobre o assunto:

Quando o vereador Márcio do Si-tetuperon entrou no carro de um as-sessor da Prefeitura de Porto Velho a sessão que cassaria três acusados por corrupção havia começado. Não houve discrição da parte do parlamentar, que já foi líder do prefeito e, no julgamento dos cinco réus, foi o único a se abster de votar. “Tenho minhas convicções próprias”, limitou-se a declarar. Qual-quer um testemunhava as manobras de bastidor, com conversas paralelas entre vereadores titulares e suplentes – ou mesmo entre membros da comissão processante com acusados .

O esvaziamento do plenário era sinto-mático: Porfírio Costa, suplente do pre-sidente da Casa, Alan Queiroz, protago-nizou as cenas mais inusitadas da sessão que durou 11 horas. “Me sinto usado. O encaminhamento desta votação é uma

vergonha”, esbravejou abandonando o plenário e gerando um tumulto generali-zado. Para ele, nada justifica que apenas 3 dos 5 acusados perdessem o mandato. O presidente da Casa, envergonhado, tratou o episódio como “lamentável” e disse que não esperava por isso.

Macário Barros, ex-secretário de Saú-de de Porto Velho, sem qualquer cerimô-nia, cochichou ao ouvido do repórter do Rondoniagora. “Se eu não puder pedir vistas, votarei certamente a favor dos réus”, disse. E não deu outra. Em sessões para cassação de mandato, é vedado o pedido de vistas e o ex-secretário, então, cumpriu a palavra, desclassificando o re-latório.

O petista Jurandir Bengala, conscien-temente, rebelou-se contra a determina-ção do partido, que horas antes do início da sessão emitiu uma nota pública, em tom de ordem expressa, para que toda a bancada do PT votasse pela cassação de Jair Montes, Pastor Delso e Cabo Anjos. Bengala também argumentou que, ao invés de 3, os 5 deveriam ser cassados, e pôs sob suspeita o relatório. “Podem me prender. Podem me expulsar. Eu não voto com o relator”, gritou o petista, de-sencadeando uma nova revolta nas gale-rias entre os apoiadores dos acusados e um grupo menor de estudantes que que-riam “Cassação Já”.

Em novembro, os conselhei-ros Edilson de Souza Silva e Paulo Curi Neto sofreram ameaças pelas decisões tomadas em processos no Tribunal de Contas de Rondônia e ambos tiveram que andar com forte vigilância de policiais militares à paisana porque foram marcados para possíveis atentados por grupos eco-nômicos afetados diretamente pelos seus pareceres. Nos últimos anos, a Corte de Contas reforçou a fiscali-zação dos auditores e controladores sobre obras e serviços licitados pela administração pública (prefeituras, câmaras e Governo) e impediu uma série de ilícitos, corrigindo editais de concorrência distorcidos ou dire-cionados para empresas. “Há pouco tempo eu e o eminente conselheiro Paulo Curi Neto tivemos que andar sobre a proteção de seguranças por conta de nossa atuação em proces-sos desta Corte, que de algum modo interferiu nos interesses de pessoas que tentam a todo custo dilapidar o patrimônio público em detrimento da coletividade”, explicou o conselheiro Edilson de Sousa Silva.

Cantineiro, pipoqueiro, supervisor e demais servidores da administração da Escola Manaus, no Bairro Mato Grosso, se revezam em plantões no-turnos, como se fossem vigias, numa medida desesperada da direção da instituição. Há um clima de insatisfa-ção evidente entre alunos e funcioná-rios com as decisões do governo, que encerrou o contrato com as três em-presas de vigilância, o que ocasionou a demissão de mais de 2,5 mil vigias. As justificativas usadas pelo secretá-rio Emerson Castro, de que o moni-toramento eletrônico tem dado certo em estados do Norte – dentre eles o Acre -, não convencem os diretores de escola, que apresentam contra--argumentos sólidos para prever um possível ataque em massa às escolas caso a ideia não seja revista.

“Teremos que criar o hábito de, ao chegarmos na escola, no dia seguin-te, analisar tudo que foi gravado e vistoriar sala por sala. Se houve arrombamentos, invasões, roubos ou furtos, devemos chamar a polícia com muitas horas de atraso.

CONSELHEIROS DO TCEPEDEM SEGURANÇA

ATÉ PIPOQUEIRO AJUDANA VIGILÂNCIA ESCOLAR

PIZZA

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Fortalecido com a derrota do grupo de Fátima Cleide, Roberto Sobrinho lança pré-candidatura a Câmara Federal. PÁGINA 2

CALEIDOSCÓPIO

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PORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013 R$ 2,50

ANO II EDIÇÃO Nº 76

PORFÍRIO COSTA

Vereador aponta falha

no relatório de Moraes

NOVA MAMORÉ

Pesquisa aponta boa

aceitação de Laerte

Dilma veta projeto de Lei Federal que iria defi nir criação das cidades

Extrema e Tarilândia não serão

municípios, defi ne presidente

Domingo pela manhã a cena é sempre a mesma. A sujeira deixada pelos “baladeiros” nas calçadas próximas as boates e barzinhos com

música ao vivo em Porto Velho. Alguns até limpam a sujeira, mas outras casas nem tomam conhecimento sobre o assunto. PÁGINA 5

Anderson Carneiro/Rondoniagora

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Arquivo/Rondoniagora

UTI

MP dá maisprazo paraexplicações

O Ministério Público

deu mais prazo para

a Sesau explicar as

mortes na UTI do

Hospital de Base e

realizar melhorias no

local. O prazo acabou

no dia 8 de novem-

bro. PÁGINA 5

ESTUDANTES

Passagem de

ônibus baixa

em Ji-ParanáEstudantes come-

moram a decisão do

prefeito Jesualdo

Pires (PSB) em ban-

car parte da passa-

gem de coletivo aos

estudantes. A tarifa

caiu para R$ 0,80.

PÁGINA 10

DENÚNCIA

Vereador diz

que há prova

de armação

Vereador Jurandir

Bengala (PT) diz que

há prova de armação

na comissão para

trazer suplente. Ele

votou com os réus

e desa ou até seu par-

tido. PÁGINAS 6 E 7

O suplente convocado para sessão da Câma-

ra, Porfírio Costa (PSD) aponta falhas no re-

latório de Leo Moraes e explica sua decisão

em não votar e sair do plenário. PÁGINA 4

Pesquisa do Instituto Phoenix aponta o pre-

feito Laerte Queiroz (PSDB) de Nova Mamoré

o melhor prefeito da região do Eixo do Ma-

deira com 65,5% de aprovação. PÁGINAS 8 E 9

PÁGINA 3

Jair Montes, Pastor Delson e Cabo Anjos escapam da cassação

Matéria exclusiva do Rondoniagora aponta que o empresário Eulicesney Pereira da Silva montou uma funerária dentro de um condomínio de luxo em Porto Velho – Lagoa Dourada. Com projeto de Lei na Câmara, enviado pelo Executivo, alguns empresários de fu-nerárias se anteciparam e já estão tra-

balhando em Porto Velho, mesmo sem amparo legal. Um deles, Eulicesney re-gistrou a funerária – Card Previdência, Administração de Planos de Serviços Funerários Ltda, - na sua residência em um condomínio de luxo da Capital. O projeto não passou pela Câmara de Ve-readores e foi ao arquivo.

LUXO: FUNERÁRIA É ABERTA EM CONDOMÍNIO

Arquivo/Rondoniagora

Page 17: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

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17PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Informe PublicitárioRetrospectiva 2013

Page 18: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

Uma história de vida marcada por muito trabalho, dedicação e sucesso empresarial. “Eu me definiria como um homem que ama o que faz e ama demais esse País”. Esse é o perfil de um dos maiores empreendedores do Estado de Rondônia, Mário Gonçalves Ferreira, o Mário Português, admirado e respeitado por quem o conhece, e criticado por aqueles que não sabem da sua jornada iniciada em 1962, quando desembarcou aos 16 anos no interior do Paraná. Nesta entrevista à edição especial do RONDONIAGORA, ele fala, resumidamente, de sua história de vida, o pioneirismo em Rondônia, a criação da Distribuidora Coimbra, a maior da Região Norte, o avanço do terceiro ciclo de produção agrícola, seu lançamento na vida pública, as pesadas críticas sofridas no processo eleitoral passado e o que esperar para o ano de 2014.

Em 1962, Mário Português deixa Penacova, distrito de Coimbra, na região central do Baixo Mondego, em Portugal, para trabalhar com um tio no interior do Paraná. Empregado até os 23 anos, ele abriu seu primeiro negócio em 1969. Era uma mercearia em Mariluz no noroeste do Paraná. “Mariluz era uma cidade pe-quena e eu almejava ser comerciante em uma cidade maior”, lembra Mário Por-tuguês, ao relatar o porquê de sua vinda para o Estado de Rondônia nos idos de 1973, estabelecendo um restaurante na cidade de Cacoal. Com uma visão pri-vilegiada para negócios, o empresário enxergou um potencial econômico muito grande para aquela Rondônia árida e sem infraestrutura. “A minha ideia era a seguinte: Rondônia vai crescer e ser um celeiro agrícola, um grande eldorado; Rondônia seria o Paraná de 1960. Eu não estava errado”, relata. Em Cacoal, a família de Português ficou 1 ano e ou-tros 4 atuando no ramo de restaurantes. Nesse período, ele abriu a Churrascaria do Portuga em Cacoal, a Churrascaria Chopim em Porto Velho e o Boi na Brasa

em Ji-Paraná. “Em 1978 vendi tudo e comecei a mexer com atacado. Eu me definiria como homem que gostar de desafios, desafio de crescer, não crescer para ganhar dinheiro, crescer para dar mais emprego, condições melhores para as pessoas, enfim, um empreendedor”.

Distribuidora CoimbraDe 1990 a 1996, Mário Português re-

solveu parar com o comércio e trabalhar apenas nas propriedades rurais. Mas voltou ao ramo e abriu a Distribuidora Coimbra. No início, a ideia era criar uma empresa mediana para que seus dois filhos passassem a tomar conta. A empresa cresceu, bateu recordes de venda e emprega dezenas de pessoas com ganhos superiores a qualquer ou-tro trabalhador do ramo por causa das comissões de venda, mas ele honrou sua promessa e em 2006 chamou os dois filhos e passou o bastão. “A partir de hoje vocês vão tomar conta da Coim-bra. Vocês terão 10 anos para realizar as metas e depois disso serão os donos totais da empresa. Então, desde 2006 não sou mais da Coimbra. Mas dou meus pitacos”, considerou. Seus filhos seguem seus passos e a Coimbra cresce a cada ano. Nem a concorrência ameaça o poderio da empresa, que já planeja expansão dos negócios.

Produtor de grãos e criador de gado

Quando se afastou da Coimbra, Mário Português se dedicou as suas três fazendas. Além de pecuarista com um plantel invejável no campo, agora ele encara um novo desafio: plantio de grãos para o projeto de confinamento de gado, o segundo maior do Estado, e a exportação de soja, aproveitando o corredor hidroviário do Madeira. “Con-sidero esse projeto o terceiro estágio de desenvolvimento de Porto Velho. O primeiro foi o garimpo, o segundo as usinas do Madeira, e o terceiro esse

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

MÁRIO PORTUGUÊSPioneiro e empreendedor, agoraquer retribuir com a vida pública

Anderson Carneiro/Rondoniagora

Especial Retrospectiva 2013

Mário Português investe em soja, confi namento de gado e plantio de milho

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19PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

EspecialRetrospectiva 2013

projeto que estamos incentivando, que é implantar lavouras de arroz, milho e soja. Já estou montando silos de arma-zenamento, secador e estou fazendo o segundo maior confinamento do estado próximo a Porto Velho”. Mário Portu-guês é taxativo com aqueles que dizem que as terras da Capital são ruins. “Não digam para mim que em Rondônia tem terra ruim. Não tem terra ruim. Até no deserto do Saara se planta lavoura. É só tratar a terra do jeito que precisa para aquilo que se propõe a plantar. Com a minha pequena experiência comecei a colocar calcário nas minhas terras há 7 anos para colocar mais cabeça de gado por hectare. Hoje consigo criar 4 cabeças por hectare, acima da média nacional, mesmo no verão graças ao calcário, adubo, irrigação e a mecanização”.

Português se coloca na condição de cobaia do plantio de grãos. E a ideia deu certo. A família Mazutti já é o segundo ou terceiro maior plantador de soja do Brasil e está na Linha Triunfo em Candeias do Jamari. O Grupo Maggi também já demonstrou interesse em comprar terras na região para plantar soja. “Não tenho dúvida que nós vamos ter a melhor produção do Brasil. Lógico que precisa fazer a correção da terra, o plantio correto”, explica. Em sua fa-zenda, a MG Agropecuária, tem milho com 30 dias de plantio. “Um pessoal do Cone Sul veio conhecer e não acreditou no que viram. Mas é o que falei, tudo passa pela correção do solo. Não existe terra ruim”, esclareceu.

Segredo está na economia do frete

O segredo por trás do sucesso do empreendimento da soja está no frete. Como a MG Agropecuária está próximo do porto graneleiro, a economia será grande, entende Mário Português, o que deve render R$ 5,00 a R$ 6,00 por saca a mais na rentabilidade final. “É preciso incentiva outros produtores para Porto Velho. Precisamos que o Governo libere

a mina de calcário em Espigão do Oeste. Hoje o calcário é comprado em Cáceres no Mato Grosso. Nós fazemos a nossa parte, o Governo tem que fazer a sua”.

Vida pública: retribuição a Rondônia

O português, hoje mais rondoniense que nunca, Mário Gonçalves Ferreira resolveu encarar a vida pública. Disputou as eleições municipais, conquistando 37.652 votos. Só não obteve a vitória por causa das agressões gratuitas dos adversários, farsas montadas e sobre o tema específico de estrutura urbana, ele foi mal interpretado, gerando uma grande polêmica entre os candidatos naquela oportunidade. Realizado como empresário, radicado há 40 anos em Rondônia, pai dedicado de 6 filhos e avô de 8 netos, Mário Português resolveu encarar mais esse desafio porque cansou da má gestão, abandono e corrupção na municipalidade e quis retribuir um pouco do que o Estado e a cidade tanto o ajudou a crescer. “A única ideia era retribuir para Porto Velho e o estado, o muito que Rondônia me deu. As pessoas não entenderam mas minha intenção era essa”.

Sobre as armadilhas e oportunismos da campanha, ele diz que ninguém chuta cachorro morto. Magoado com um segmento da mídia, o empresário acha que muita gente o criticou sem ouvir o outro lado ou conhecer sua realidade de vida. “Uma pessoa me disse que a politica é um tal salve-se quem puder. Sinceramente não sabia disso”, enfatizou. Apesar dos dissabo-res, inclusive um deles tratou sobre sua genitora, Mário Português garante que isso não o desestimulou. “Entrei na política não por projetos pessoais, mas para melhorar Porto Velho. Ajudo muitas entidades, mas não divulgo minhas ações. Antes de falar de mim, seria bom me conhecer e saber como realmente vivo e o que faço da minha vida privada”, exortou.

“A única ideia era retribuir para Porto Velho e o estado, o muito que Rondônia me deu. As pessoas não entenderam, mas minha intenção era essa”

“Meu currículo é de administrador e empreendedor”

Na campanha passada, Mário Por-tuguês lembra que foram apresentados 9 currículos, mas apenas um preenchia a lacuna que Porto Velho necessitava naquele momento. “Não estou falando da pessoa dos candidatos, mas tinha gente com currículo de professor, médico e advogado, deputado e nós com o cur-rículo de administrador. Eu não posso, por exemplo, contratar um médico ou pedreiro para cuidar de agronomia. Cada um faz o que tem de experiência e sabe fazer”. “As pessoas não sabem votar, votam em pessoas com promessas que não serão cumpridas. Não prometi nada a ninguém. Só prometi em meus discursos que iria mudar Porto Velho porque tenho competência, sei admi-nistrar, sei o que é um tijolo, o que é um concreto, o que é uma base, o que é fazer um prédio ou uma estrada de qualidade”. “Não desistir”, disse ele, mas

Arquivo/Rondoniagora

FICHA TÉCNICA

Mário Gonçalves Ferreira, o Mário Português

Empresário, tem 67 anos, dos quais 40 em Rondônia

É casado com Iolanda Coelho, tem 6 filhos e 8 netos

É português de Coimbra, mas se considera mais brasileiro.

Page 20: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

“Não admite hoje uma democracia com gente passando fome, sem médico, ou trazendo médicos de Cuba, onde o salário fica com o governo daquele País”

Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora

está desmotivado pelo que considera a vergonha dos vereadores ao inocentar os 5 acusados de corrupção. “Se aconte-cesse o que aconteceu lá na Câmara e eu sendo prefeito, morreria de vergonha. Porque os vereadores nada mais são do que ajudantes do prefeito. Agora me vieram com aquela demagogia toda, um deles até disse que estava doente para não votar. E que tipo de homem vota numa coisa na comissão e depois vota contra no plenário?”, indagou.

Oportunismo no “caso favela”O censo do IBGE de 2010 fez justiça

as declarações de Mário Português. Na campanha, o então candidato Mauro Nazif (PSB) cresceu ao condenar suas declarações comparando a Capital a uma grande favela. Nas pesquisa s, o empresário caiu, mas ele estava com a verdade. Hoje, segundo o IBGE, comprovou-se que 47.687 pessoas

vivem em regiões chamadas “sub-normais” as famosas favelas. “Se vou me vingar, claro que não”, enfatiza Mário Português. “Na verdade queria o melhor para cidade. Eu sou cidadão brasileiro, rondoniense, estou há 40 anos aqui, tenho 6 filhos, 8 netos, todos nasceriam aqui. Já tenho uma neta médica formada aqui, quero me-lhor para cidade. O candidato que se espalhou todo, esparramou que não admitia, ele sabia que porto velho tem mais de 50 mil pessoas vivendo numa condição abaixo de uma favela normal. Agora qual era o argumento que tinha era falar e ir contra mim. Queria agora que ele desmentisse o IBGE ou melhor quero ele deixe a cidade sem condições do IBGE dizer que Porto Velho tem 20% de sua população vivendo em favelas”.

Para Mário Português, o Brasil vai levar mais de 100 anos para melhorar de

20 Especial Retrospectiva 2013@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Anderson Carneiro/Rondoniagora

“A mensagem que digo é uma mensa-gem, alerta e conselho: vamos votar nas pessoas que a gente avalie que tem com-petência para mudar, não vamos votar nas pessoas que ficam prometendo tudo, não vamos votar nas pessoas que chegam que

dizem vou te dar isso ou aquilo. A pessoa honesta vai trabalhar para desenvolver o estado, a cidade, fazer mais creches escolas, hospitais com seriedade, sem corrupção e malandragem. Vamos votar nas pessoas que tem competência.”

MENSAGEM AO POVO DE PORTO VELHO

fato e existir como democracia plena. Ele não admite hoje uma democracia com gente passando fome, sem médico, ou trazendo médicos de Cuba, onde o salário fica com o governo daquele País. “Tá tudo errado”. Ele pensa em 2014, mas anda triste por causa da corrupção que infesta todo o sistema político. Lendo as páginas de Veja, o empresário cita a entrevista das páginas amarelas na qual aborda o polêmico assunto. “Quando o arquiteto, projetista vai fazer uma obra ele já liga seu projeto a uma construtora para roubar o estado. Será que o siste-ma quer um homem como eu? Já disse que não sou santo, não sou melhor que ninguém, apenas cheguei ao ponto da minha vida que posso me dar ao luxo de dizer que quero ajudar Rondônia, sem benefício próprio. Tenho dito que 90% das pessoas que gravitam na política é por interesse próprio, não é interesse coletivo”.

Na campanha, Mário Português levou a mensagem de mudança para o cidadão de Porto Velho, mas acabou atropelado por velhas raposas da política

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Retrospectiva 2013@rondoniagoranet

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21Informe PublicitárioPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Temos que trabalhar muito para que fique ainda

mais bela. A nossa missão é continuar a saga

dos bandeirantes de Rondônia, porque todos

nós também somos destemidos pioneiros.

E SÓ EXISTEUMA MANEIRA

DE AMAR RONDÔNIA.

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22 Especial Retrospectiva 2013@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER) e do Departamento de Obras e Serviços Públicos (Deosp), o engenheiro Lucio Mosquini é apontado como ho-mem forte do governo Confúcio Moura. Embora não queira assumir esse status, Lucio Mosquini está se notabilizando como “braço direito” do chefe do Exe-cutivo estadual.

O prestígio não à toa. Os Departa-mentos comandados pelo engenheiro são responsáveis pelas obras executadas pelo governo estadual. Obras consideradas como elefantes brancos foram retomadas pela atual administração e estão prestes a serem inauguradas. É o caso do Teatro Estadual. A construção foi iniciada há 16 anos e estava para paralisada, deixando Porto Velho como a única capital do país sem teatro. Os trabalhos foram retoma-dos e a conclusão está prevista para o final deste ano. O diretor afirma que os trabalhos estão com 90% de conclusão.

Explica que o Teatro Estadual na verdade são dois teatros, um de grande porte, para 920 lugares, e outro menor, com 217 vagas, totalizando 1.137 lugares. Ainda segundo o diretor, a empresa trabalha na parte de acabamento. Quando pronto, o teatro terá recebido investimento superior a R$ 20 milhões. Para o diretor, a conclusão do teatro representará um marco na história de Rondônia. “O governador Confúcio Moura dará a Porto Velho o que é de merecimento”, afirma.

Outro exemplo é o Palácio Rio Ma-deira, o novo complexo de secretarias que substituiu a arcaica Esplanada das Secretarias, no bairro Pedrinhas, na Capital. Os prédios estão quase que 100% habitados e os servidores públicos aprovaram. “Temos hoje uma estrutura invejável para os servidores que antes trabalhavam em locais apertados e em condições precárias. Isso sem contar a economia que o governo tem hoje sem pagar aluguel de prédio para secreta-rias”, acrescenta. As duas obras são do Deosp.

LUCIO MOSQUINIBraço direito de Confúcio

Arquivo/Rondoniagora

CONFIANÇA DO CHEFE DO EXECUTIVO NO DER GARANTE VÁRIAS FRENTES DE OBRAS NO ESTADO

Que o governador Confú-cio Moura confia em Lucio Mosquini é notório. Confú-cio não esconde de ninguém a admiração que tem pelo trabalho desempenhado pelo engenheiro, mesmo antes de assumir o comando do DER e do Deosp.

Quando eleito governa-dor, Confúcio deu início à difícil tarefa de montar seu

secretariado. Mosquini foi o primeiro escolhido, para comandar o DER. Na pasta começou a desenvolver os principais projetos do Go-verno. Ganhou ascensão en-tre os secretários e também na mídia. Essa desenvoltura para tocar obras fez com que o governador convidasse o engenheiro para dirigir também o Deosp.

PRESTIGIADO

Lucio Mosquini conquistou a confi ança do governador Confúcio Moura para executar as obras de viação

Arquivo/Rondoniagora

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23EspecialPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Retrospectiva 2013

O governo do Estado tem nove pro-jetos de pavimentação de rodovia em andamento, alguns em fase final. Em Porto Velho, Mosquini destaca o asfalta-mento da Estrada do Belmont e da Rua da Beira, marginais da BR-364. “Eram obras de clamor público. O governador

Confúcio assumiu a responsabilidade e estamos trabalhando. As chuvas atípicas no verão amazônico acabaram atrapa-lhando o cronograma do DER, mas as obras não pararam”, assegura.

No interior do estado o destaque do engenheiro vai para a RO-257, de

Ariquemes a Machadinho, e para o e o Anel Viário de Ji-Paraná, pavimentações iniciadas neste ano.

Citou também o asfaltamento em fase final da RO-464, da BR-364 a Tarilândia (60 km); da RO-473, de Urupá a Alvorada (29 km); da RO-135 (Linha P-50 – 18

km), de Alta Floresta à Vila Marcão; da RO-267, em Castanheiras; e da RO-458, da BR-364 ao distrito de Triunfo (29 km). “Essas obras representarão um salto no desenvolvimento do Estado”, garante o engenheiro.

Pelo DER o engenheiro toca projetos audaciosos, como o de asfaltar mais de 500 km de ruas nos municípios, até o final de 2014. A meta de 2013 foi cum-prida. O projeto prevê a pavimentação de mais de duas mil ruas. Os trabalhos já foram concluídos em 15 municípios e 12 distritos. Ao somar as ruas asfaltadas nas localidades com obras concluídas e as vias pavimentadas nos municípios com

trabalhos ainda em andamento, chega-se a quase 1.100 ruas asfaltadas neste que é o maior programa de pavimentação da história de Rondônia.

Com o Projeto Estradão o DER dobrou a capacidade de recuperação de estradas não-pavimentadas e hoje trabalha em mais de 10 mil km de es-tradas, com serviços de patrolamento, encascalhamento, abertura lateral,

eliminação de curvas perigosas, cortes de morros elevados, iluminação dos tre-vos estaduais e a eliminação de pontes velhas de madeira por tubos metálicos, bueiros de concreto ou pontes ou gale-rias de concreto.

Para ajudar as prefeituras, criou o Programa Mão Amiga, que consiste na recuperação de estradas de responsa-bilidade dos municípios. No total, entre

municípios e distritos, 18 localidades foram atendidas pelo governo.

Entre as ações, Mosquini cita também a construção de mega praças em Arique-mes, Jaru, Ji-Paraná e Buritis, com o projeto Canais da Cidadania, que visa a revitalização e urbanização de córregos urbanos, os quais são transformados em praças com opções para práticas espor-tivas e lazer.

ASFALTO NAS RODOVIAS

Projetos que beneficiam todo o Estado

Arquivo/Rondoniagora

Diretor conversa com os empreiteiros sobre a qualidade dos serviços executados para o Governo de Rondônia

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24/25 Informe PublicitárioPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013 Retrospectiva 2013 @rondoniagoranet

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26 Informe PublicitárioRetrospectiva 2013 @rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

A Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) iniciou o ano de 2013 arrumando a própria casa. Uma resolução aprovada em assembleia geral garantiu a revisão de toda a estrutura organizacional da companhia e criação da importante Diretoria Comercial e de Negócios (DCN).

As mudanças promovidas na es-trutura organizacional da empresa garantiram resultados relâmpagos. Um grande exemplo é a adimplência inédita em municípios como Porto Velho, Jaru,

Companhia reorganizada e com credibilidade nas prefeiturasHÁ DEZ ANOS NÃO HAVIA TANTA QUEDA NO NÚMERO DE MUNICÍPIOS INADIMPLENTES

CAERD 2013

As obras de captação e distribuição de água tratada e esgotamento sanitário são, sem dúvida, os maiores obstáculos enfrentados pelos gestores públicos na composição do saneamento básico. São caras e criteriosas, por isso dependem de competência ímpar desde o planejamento até a execução.

Com recursos do PAC 2, na ordem de R$ 930 milhões, já disponibilizados pelo Ministério das Cidades, e mais R$ 95 milhões de contrapartida, o Governo da Cooperação garantiu a aplicação dos recursos sem erros.

Em março deste ano, o governador Confúcio Moura (PMDB) assinou o Termo de Compromisso com a empresa Diefra

para, em cima de um diagnóstico comple-to, elaborar o Plano de Saneamento Básico das cidades de Vilhena, Itapuã do Oeste, Campo Novo de Rondônia, Alta Floresta D’Oeste, Alvorada D’Oeste, Buritis, Pri-mavera de Rondônia, Governador Jorge Teixeira, Chupinguaia, São Francisco do Guaporé e Alto Alegre dos Parecis.

A empresa, de Minas Gerais, também realiza a estruturação organizacional da Agência de Regulação de Serviços Públicos do Estado (Asper), intervém na melhoria da gestão da Caerd, faz modelagem e detalhamento dos processos de trabalho, cria um perfil de gestão da situação atual da Companhia e promove mobilização interna para combater as perdas.

Ji-Paraná, Colorado do Oeste, Candeias do Jamari, Presidente Médici, Cerejeiras, Santa Luzia e Urupá.

Apostando na gestão comandada por servidores de carreira, os gestores municipais negociaram débito e, não só passaram a pagar as faturas mensais como optam cada vez mais pelo débito automático.

“Abrimos o diálogo com os prefeitos sobre nossa permanência ou não nos municípios. Essa opção nunca havia sido dada. Quando expusemos a capacidade técnica da companhia em realizar o traba-lho de distribuição de água e esgotamento sanitário nas cidades, nossos gestores sentiram confiança e passaram a apostar novamente na Caerd”, disse Márcia Luna, presidente.

Com recursos já liberados, Caerd se prepara para início das obrasÁGUA TRATADA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Governador assinou o Termo de Compromisso em março deste ano

Trabalho árduo solucionou problemas de abastecimento em Ji-Paraná

Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

Page 26: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

A população portovelhense do Baixo Madeira foi contemplada com ações da Companhia de Água e Esgotos. No dis-trito de Calama, o serviço de ampliação e modernização de todo o sistema de abastecimento garantiu água tratada aos moradores dos bairros Tancredo Neves e São Francisco.

A rede foi ampliada para 2,5 mil metros, passando a atender 1 mil e 600 habitantes. Além da ampliação da rede, também foram substituídas as bombas antigas e colocadas duas bombas novas, uma de 14 HP e outra de 7HP. A troca resolveu, principalmente, o problema da falta de pressão nas redes.

“A ampliação era mais do que neces-sária porque com o crescimento da popu-lacional de Calama, a rede não suportava mais a demanda”, disse a presidente da Caerd, Márcia Luna.

SISTEMAS DE REASSENTAMENTOS SÃO INTEGRADOS

A operação e manutenção de cinco sistemas de abastecimento de água e esgotos que atendem os reassentamentos urbanos e rurais, construídos pela Santo Antônio Energia, passaram a integrar a

rede de tratamento da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd). Com a assinatura do Convênio, a Santo Antônio Energia transferiu definitiva-mente a administração dos sistemas para a Caerd e a gestão dos serviços para o Governo de Rondônia.

As duas mil pessoas que residem nestes núcleos, e já tinham acesso à água e esgotos tratados, foram integradas às normas da companhia. As comunidades beneficiadas pelos sistemas de são Vila Nova de Teotônio, Riacho Azul, São Do-mingos, Novo Engenho Velho e Parque dos Buritis - distrito de Jaci-Paraná.

O investimento na instalação destes sistemas foi realizado integralmente com recursos da Santo Antônio Energia, que também construiu edificações para as equipes da Caerd, como casas para familiares, escritório e almoxarifado na Vila Nova de Teotônio, Riacho Azul e São Domingos, além da aquisição de veículos, equipamentos e sobressalentes para apoio aos serviços nestes reassentamentos.

O convênio foi assinado pelo presi-dente da Santo Antônio Energia, Eduardo de Melo Pinto, com interveniência da Prefeitura de Porto Velho, que outorga o serviço de água e esgoto à empresa estatal.

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27Informe PublicitárioPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013Retrospectiva 2013

Apostando na luta por excelência da nova gestão da Caerd e garantia de aplicação dos R$ 38 milhões liberados pelo Ministério das Cidades para obras de esgotamento sanitário na cidade, o prefeito de Ji-Paraná (PSB) renovou por mais cinco anos o contrato de concessão com a companhia.

O contrato-programa, assinado pelo chefe do Executivo e pela presidente Márcia Luna, contém as diretrizes e responsabilidades entre a Caerd e Agerji (Agência Reguladora de servi-ços públicos delegados de Ji-Paraná), responsável por regular e fiscalizar as ações da companhia nas áreas técni-ca, operacional, contábil, econômica, financeira, tarifária e de atendimento aos usuários.

Após renovação do contrato, a primei-ra providência da Caerd foi encaminhar procedimentos para licitação de uma nova adutora para atender a demanda do Segundo Distrito. O processo licitatório já está concluído e as obras devem começar em janeiro de 2014.

Para o período de vigência do con-

trato também estão previstos serviços de expansão, novas ligações de água e a construção de uma estação de tratamento, além do atendimento aos Distritos de

Nova Londrina e Nova Colina.O prefeito Jesualdo Pires ressaltou

que um dos compromissos do contrato--programa é a inclusão da tarifa social

no valor de R$ 15,00 para cada 15 mil litros de água. “Esta tarifa será apli-cada para os consumidores que estão devidamente cadastrados no Cadastro Único do Governo Federal e que é feito pela Semas (Secretaria Municipal de Ação Social).

A presidente Márcia Luna afirmou que o compromisso da Caerd com a população de Ji-Paraná tornou-se infinitamente maior. “Quando assinamos o contrato, geramos uma expectativa muito grande junto com aqueles moradores de que iremos melhorar nossos serviços, e nós, enquanto Caerd, não podemos decepcio-nar nossos consumidores”.

INVESTIMENTOS Outro ponto importante para firmar o

contrato entre os dois entes públicos foi a garantia de que os recursos arrecadados pela Caerd no município serão investi-dos integralmente na infraestrutura da própria cidade, seguindo o plano setorial de abastecimento de água e esgoto e de-mais normas estabelecidas no contrato--programa.

Ji-Paraná e Caerd: parceria por mais cinco anos

Ampliação e modernização do sistema de água no Baixo Madeira

Márcia Luna e Jesualdo Pires assinam contrato garantindo mais 5 anos da Caerd em Ji-Paraná

Trabalhadores da companhia levaram atividades no distrito de Calama

CALAMA

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Page 27: Rondoniagora - Retrospectiva 2013

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013Informe Publicitário

Retrospectiva 2013

A Diretoria Comercial e de Negó-cios (DCN) implementou novas dire-trizes para a negociação com clientes inadimplentes. Os usuários têm agora facilidade de negociar seus débitos e a empresa a oportunidade de reduzir o número de clientes devedores. Os moradores de baixa renda passaram a ter cobrança diferenciada.

Para atender o público com qua-lidade e presteza, a companhia trei-nou os funcionários em técnicas de negociação. As palestras foram ministradas pelos administradores José Ribamar Cavalcante e Luciene Gomes.

Negociação facilitada e funcionários capacitados para atender melhor

Dezenas de funcionários da companhia passaram por intenso treinamento para melhorar negociação com clientes

ECONOMIA COM INTELIGÊNCIA

Para reduzir drasticamente o pagamento do adicional de hora extra, a Companhia de Águas e Esgotos implan-tou o Banco de Horas. Agora, o trabalho excedente é compensado com a redução da jornada em outros dias da semana e a soma não ultrapassa o limite máximo de 10 (dez) horas diárias, conforme determina o § 2º do art. 59 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Empresa mais econômica, transparente e atendendo melhor

Transparência

Os 12 maiores sistemas de distribuição de água no interior de Rondônia foram automatizados. A modernização garantiu o controle e monitora-mento à distância nos municípios de Guajará--Mirim, Ariquemes, Jaru, Machadinho do Oeste, Ouro Preto, Ji-Paraná, Presidente Médici, Rolim de Moura, Pimenta Bueno, Espigão do Oeste, Colora-do e Cerejeiras.

Os dados hidráulicos e elétricos dessa dúzia de sistemas são repassados em tempo real para Porto Velho. O investimento,

feito com recursos pró-prios da Caerd, custou R$ 9 milhões e vai evitar o desperdício de ener-gia, garantir a medição exata de pressão e vazão de água na tubulação e, principalmente, aumentar a segurança operacional.

“Esse sistema é tão inovador que, após viagem a outro estado, vereado-res de Porto Velho nos trouxeram o que para eles parecia novidade. Não sa-biam que a Caerd já havia adquirido e implantado a tecnologia em Rondônia”, disse Débora Reis, direto-ra de Operações.

INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA

Automatização de sistemas garante dados em tempo real

Em março, a Caerd implantou Portal da Transparência, pondo em prática a lei complementar de acesso à Informação nº 131/2009.

O Portal da Transparência pode ser acessado no site institucional da Caerd (www.caerd-ro.com.br). Lá estão à disposição da população todas as informações de execução de suas ações.

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29PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Informe PublicitárioRetrospectiva 2013

Pequenas ações, grandes soluçõesLIMPEZA DO POÇO DE SUCÇÃO DE PORTO VELHO

ESTIAGEM NÃO É MAIS PROBLEMA EM ROLIM DE MOURA

REFORMA DOS FILTROS DA ESTAÇÃO DE PIMENTA BUENO

MANUTENÇÃO DA ADUTORA DE JI-PARANÁ

TRAVESSIA DA REDE NA PONTE SOBRE O RIO JARU

AMPLIAÇÃO DO RESERVATÓRIO DE CANDEIAS

A limpeza do poço de sucção da captação de água do Igarapé Bate Estaca, na capital rondoniense, desobstruiu as tubulações e melhorou a vazão de água tratada.

A obra foi executada pela administração direta, com pessoal próprio e recursos próprios. A reforma dos fi ltros garantiu o padrão de qualidade da água levada à população de Pimenta Bueno.

Orçada em R$ 116 mil, a obra de implantação dessa rede de água permitira o abastecimento do setor 08 e bairros adjacentes. A prefeita de Jaru, Sônia Cordeiro, acompanha de perto os serviços.

A população cresce e a Caerd acompanha a evolução em Candeias do Jamari. Para continuar atendendo 100% do município com água tratada, o reservatório foi ampliado.

Com recursos próprios, a Caerd executou as obras da captação de água bruta no Rio Manicoré e complementou a adutora até a Estação de Tratamento de Água – ETA.

Após rompimento da adutora na cabeceira da ponte sobre o Rio Machado, a Caerd buscou parcerias com a prefeitura, o DER e a empresa Aterpa e resolveu o problema.

COM RECURSOS PRÓPRIOS

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

“Não nego a ninguém que tomei a decisão de assinar contrato com a Caerd por acreditar na gestão atual da empresa. Pela primeira vez vejo a Companhia e Águas e Esgotos de Rondônia nas mãos de pessoas compromissadas com a coisa pública. No exercício do meu mandato como deputado estadual cheguei a trabalhar pela instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Queria investigar o porquê de tantos problemas, mas desisti da ideia quando me deparei com um corpo técnico altamente capacitado e comandado por uma engenheira de carreira com ideias práticas e boa vontade para sanear a Caerd. O governador Confúcio Moura (PMDB) está de parabéns pela escolha da presidente Márcia Luna e demais diretores saídos das fi leiras de servidores do próprio órgão. Não fosse por ela (Márcia Luna), o município de Ji-Paraná teria optado pela privatização dos setores de abastecimento de água e esgotamento sanitário”.

Jesualdo Pires (PSB), prefeito de Ji-Paraná.

“A Caerd tinha um trabalho bastante defi ciente em algumas áreas do município. Questões do abastecimento, vazamentos e atendimento eram noticiados quase por 24 horas e denunciados na Prefeitura, Procon e Ministério Público. Depois,

quando o município de Ji-Paraná assinou com a Caerd foram estabelecidas normas e a partir daí um contato direto com a presidência. O prefeito Jesualdo Pires sempre deixou muito claro que só assinou o contrato porque viu na Márcia Luna a

vontade de reformar a Caerd. Por isso, ele superou todas as críticas e abriu as portas para a companhia por mais cinco anos. A presidente sempre se disponibilizou e atendeu pedidos. Houve uma mudança muito grande no panorama. Em seis meses

conseguimos resolver um problema de abastecimento que se arrastava há anos. Ficávamos até 24 horas sem água e hoje temos plantão até nos fi ns de semana. Houve uma melhora signifi cava no município.”

Clederson Viana, presidente da Agência Reguladora de Ji-Paraná (Agerji).

“Houve uma melhora signifi cativa”

“Para mim foi uma honra ter tido a oportunidade de, já no primeiro mandato, encontrar na gestão da Caerd a presidente Márcia Luna. Com a

visão peculiar de uma servidora de carreira, dedicada ao órgão há mais de 25 anos, ela abriu espaço para gestores e gestoras. A Caerd praticamente personalizou o relacionamento com os prefeitos. A presidente veio três

vezes à Jaru sem medo de fazer os enfrentamos necessários e cabíveis. O nosso município, desde 2003, não quitava nenhuma conta de água e havia

muita cobrança de investimentos. A companhia esclareceu a realidade, pontuou o que nós deveríamos fazer e, a partir daí conseguimos dialogar e entender que a Caerd tinha as vantagens para resolver os problemas de

Jaru, crônicos há muitos anos. Passamos por grandes difi culdades para levar água a um setor aqui do município e só nessa gestão foi feito isso. Para nós

foi muito bom. Essa gestão está dando certo.”

Sônia Cordeiro (PT), prefeita de Jaru.

“Pensei em abrir CPI contra a Caerd”

“Essa gestão está dando certo”

Equipe correta, credibilidade na certa A

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31EspecialPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Retrospectiva 2013

Aplaudido por muitos como um marco no combate a corrupção, o processo do Mensalão, segundo ele, “precisa ser visto além do clamor popular”. Para o presi-dente da OAB de Rondônia, a corrupção “sob diversas formas, foi incorporada à cultura política do país. E num deter-minado momento, a sociedade acordou para o problema e tentar buscar ícones e soluções, o que explicaria o clamor sobre o processo”.

Contudo, continua Andrey Caval-cante, “a busca por soluções sólidas acopláveis ao estado de Direito exige muito mais do que clamor popular. É o clamor que também move os linchamen-tos. Precisamos planejar a política e o direito de modo racional. Para legarmos aos nossos filhos e netos um país melhor. Esse clamor por uma condenação dos então réus e a pressa do Supremo em dar

uma resposta à sociedade talvez tenham levado à Corte a flexibilizar princípios constitucionais e processuais, garantias comezinhas que deveriam alcançar a todos”.

Por conta disso, diz, “ao invés de se otimizar resultados da prestação jurisdi-cional, foram verdadeiramente mitigadas as possibilidades de êxito da ação penal. Explico, muitos comemoraram quando o Supremo permitiu o trânsito em julgado parcial da condenação, simplesmente pelo gosto de ver os tais mensaleiros condenados. Ou seja, porque havia re-curso, a parte incontroversa das penas, aquela parcela que não foi impugnada pelos recursos considerou-se transitada em julgado. Veja o que aconteceu. Pedro Corrêa pediu ao Supremo para cumprir parte da pena e quer convertê-la em prestação de serviços comunitários, o

Para Andrey, mensalão fez STFflexibilizar Constituição Federal

ANDREY CAVALCANTE

Num momento de grande inquietação no meio político e jurídico, com acon-tecimentos que vão da Presidência da República ao Supremo Tribunal Federal, a Seccional rondoniense da OAB está antenada com tudo o que vem aconte-cendo, além, naturalmente, das questões paroquiais. À frente deste trabalho está o advogado Andrey Cavalcante de Car-valho que, aos 38 anos, tornou-se um dos quatro mais jovens presidentes de seccionais da OAB.

Natural de Porto Velho, nascido a 4 de fevereiro de 1975, Andrey Cavalcante iniciou sua carreira na advocacia privada, aos 21 anos. Em 1997, abriu seu primeiro escritório efetivo, voltado à advocacia comercial. Especialista em direito pro-cessual civil, diz que um dos motivos de êxito de seu escritório, é a manutenção de relações duradouras com os clientes

de seu portfólio. Os cinco advogados que compõem sua banca atuam em todo o Estado de Rondônia, além de atender clientes também no vizinho Estado do Acre.

Nesta entrevista ele aborda questões da atualidade, como a prisão dos ‘mensa-leiros’, como ficaram conhecidos os réus da ação penal 470 que apurou o escândalo da compra de votos no Congresso Nacio-nal, fala também sobre a não cassação dos vereadores envolvidos na Operação Apocalipse, defende intransigentemente a manutenção do exame da Ordem para que o bacharel em direito possa se tornar advogado, orienta vigilância para que se tenha eleições limpas, esclarece sobre o papel da Comissão de Direitos Huma-nosm avalia a estrutura do Judiciário e enfoca, por fim, sua gestão, metas e missão da classe dos advogados.

MENSALÃO

Andrey Cavalcante, um dos dirigentes da OAB mais jovens do Brasil

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

que não teria direito, considerada a pena total. Dirceu, que deveria iniciar a pena em regime fechado, está no semiaberto, conseguiu um emprego de gerente de hotel, ganhará R$ 20 mil e, a cada três dias no lobby do hotel, terá a remissão de um dia de pena”.

Cavalcante explica que “caso se tivesse esperado até o final do trâmite da ação e se aguardado o trânsito em julgado total, como manda a Constituição, e caso fossem efetivamente mantida a decisão condenatória inicial, nenhum daqueles réus teria tantos benefícios. O Estado Democrático de Direito não é perfeito, mas é o único que pauta-se pela segurança. De todo esse processo, nossa maior preocupação é o giro autoritário que está envolvendo nossa sociedade. Deve-se combater a corrupção, mas não ao custo de suprimir direitos e garan-tias individuais. A correção de rota que precisamos passa pela cultura política e jurídica. Nossas instituições estão em descrédito com a sociedade, quando na verdade quem falhou não foram as insti-tuições, mas aqueles que as integram. O problema não está no parlamento, mas em alguns parlamentares e no sistema eleitoral que demanda reformas urgentes. O problema não está na política, mas em alguns políticos. O sistema político também demanda reformas urgentes. Continuamos elegendo mal. Aqueles que são apontados como corruptos e demo-nizados foram eleitos pelo voto popular. Onde está o problema? Há compra de votos porque eleitores vendem o voto. Há votos captados pelo abuso do poder econômico porque eleitores se deixam impressionar pelo capacidade econômica de um candidato. Nossas eleições tem cuidado muito pouco de debater ideias. O que assistimos a cada dois anos é um espetáculo burlesco no qual se discute tudo, menos a efetiva capacidade dos candidatos e de sua propostas, no qual se ignora que o volume de campanha reflete uma capacidade econômica possibilitada, muitas vezes, por um financiamento ilícito. Mas nessa hora não são feitas as perguntas certas”.

CRÍTICAS A JOAQUIM BARBOSA

Andrey Cavalcante apoiou o docu-mento do Conselho Federal da OAB, aprovado por unanimidade, no qual pede a análise pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sobre a regularidade da substituição do Juiz Ademar Vasconcelos,

responsável pela execução das penas dos casos do “mensalão” (AP 470), pelo juiz Bruno André Silva Ribeiro, filho do ex-deputado distrital do PSDB Rai-mundo Ribeiro, num ato do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.

Ademar Vasconcelos foi afastado por Barbosa de suas funções, supostamente por ter autorizado a prisão domiciliar do ex-presidente do PT, José Genoíno, devido a problemas de saúde.

Para Cavalcante, a atitude de Barbo-sa deve ser veementemente reprovada. “Entendo que a independência do Juiz nos julgamentos, assim como das prer-rogativas dos advogados são garantias do cidadão para a legitimidade de al-cançar a Justiça. É preciso investigar a fundo o caso e confirmar se realmente o magistrado foi afastado por contrariar o ministro do Supremo”.

O dirigente local da OAB diz que “quando há suspeitas de que o juiz está

beneficiando “A” ou “B”, ele deve antes responder a processo disciplinar, como em qualquer caso de suspeita de condu-ta irregular no serviço público, porém, neste caso o magistrado foi simplesmente afastado da titularidade da Vara sem qualquer direito a ampla defesa. Na condição de guardiões da Constituição, devemos sim questionar essa conduta, de forma que ratifico apoio a decisão do Pleno da OAB”.

EXAME DE ORDEM

Tema bastante polêmico, que reúne adeptos dos dois lados, o fim do Exame de Ordem já chegou inclusive a Câmara dos Deputados, em outubro, por meio de uma manobra feita pelo deputado fluminense Eduardo Cunho, líder do PMDB, que ‘enxertou a Medida Provi-sória 621/2013, que criou o Mais Médi-cos, com uma emenda que extinguia o Exame, procedimento obrigatório para que o bacharel em Direito seja inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e possa atuar como advogado. A emenda acabou rejeitada e apenas deputados do PMDB votaram a favor.

Na opinião do presidente local da OAB, a aprovação do projeto significaria para o cidadão um prejuízo irreparável porque, na estrutura do Judiciário, o Estado é representado por pessoas se-lecionadas por rigorosos concursos: o

Um dos marcos de sua gestão na presidência da OAB é a defesa das prerrogativas dos companheiros advogados

PIZZA NA CÂMARA Por ocasião da frustrada sessão realizada na Câmara Municipal de Porto

Velho, na qual se tentava cassar o mandato dos vereadores envolvidos na Operação Apocalipse, a OAB foi alvo de críticas diversas em sites de relacio-namento, acusada por muitos de omissão. A esse respeito, ele explica que a Ordem acompanhou todo o processo, “para garantir sua normalidade, o que se efetivou. Foi elaborado um relatório tecnicamente perfeito. Ocorre quer os vereadores eleitos pelo povo de Porto Velho entenderam, em número suficiente para frustrar a cassação, que as provas dos autos e que o relatório da CCJ eram insuficientes para aquele fim”.

Segundo ele, a missão da OAB se esgotou ali. “Agora começam dos deveres do Ministério Público de investigar e da sociedade, do povo, dos eleitores em dar uma resposta aos seus representantes eleitos. Se entenderem que agiram certo os vereadores acusados e os que os salvaram, reelejam esses políticos ou os promovam a deputados, senadores e etc. Mas se compreenderem que falharam e que traíram o mandato e a confiança, é para isso que serve o voto. Somos uma instituição conservadora das formas democráticas. Nenhum da-queles vereadores foi indicado pela OAB, mas sim eleitos pelo povo, através do voto. A cassação de parlamentar pelos pares é ato eminentemente político. Qualquer intervenção seria uma medida autoritária”, analisa.

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33EspecialPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Retrospectiva 2013

Estado juiz, o Estado investigador, o Estado denunciador. Até mesmo os advogados públicos se submetem a uma rigorosa seleção. Entendo que o advogado do cidadão, aquele que defende as pessoas físicas e jurídicas, muitas vezes em oposição aos interesses do Estado, merece ser selecionado pela capacidade. O advogado do cidadão não pode ser alguém sem conhecimentos mínimos para exercer a profissão. O Exame de Ordem visa assegurar a paridade entre o cidadão e o Estado. A Constituição assegura o direito de defesa no devido processo legal. Não vejo como uma defesa ser efetivamente feita por um profissional negligente e escasso de conhecimento. Houve aumento exagerado do número de cursos. O Brasil, nos últimos 15 anos, passou de 200 para 1.200 cursos de direito. Temos mais do que os Estados Unidos e a China. Todos os anos são formados 100 mil novos bacharéis e o Exame de Ordem ajuda a filtrar. Em termos financeiros, bem melhor seria não haver Exame de Ordem, porque teríamos a mais, segundo organizações de bacharéis, cerca de um milhão de novos advogados. Se essa estimativa estiver certa, cada bacharel pagariaR$ 600 por ano para a OAB. Então, estaríamos abrindo mão de R$ 600 milhões por ano de arrecadação. Ao passo que a taxa de inscrição serve para bancar a realização do exame, para aplicá-lo em mais de 200 locais do Brasil. Se não tivéssemos exame não teríamos despesa alguma, apenas a arrecadação de novos advogados. O

exame é algo absolutamente essencial. É preciso ressaltar que, apesar de a Câmara estar discutindo esse assunto, a OAB conseguiu no Senado Federal, onde foi iniciado projeto semelhante, a rejeição na Comissão de Constituição e Justiça. É fundamental que a OAB permaneça nesse diálogo com inde-pendência em relação ao Congresso Nacional. Grandes conquistas da OAB vieram a partir desse diálogo com inde-pendência, a favor do país, a exemplo do Estatuto da Advocacia, da aprova-ção da Lei nº 11.767/2008, que torna inviolável o escritório de advocacia, também, como a Lei da Ficha Limpa.

A OAB estará firme, vigilante, atenta para que projetos dessa natureza não prevaleçam. Essa luta é essencial para a OAB”, defende.

ELEIÇÕES LIMPAS

O dirigente da OAB opina também sobre o aprimoramento da estrutura política partidária. Para isso, é parti-dário da reforma política. “Uma grave distorção do processo democrático está no sistema eleitoral. Não é possível o país continuar no quadro em que se encontra, porque senão essa frequên-cia de escândalos vai continuar. Com a Lei da Ficha Limpa, combatemos as consequências da corrupção: os corruptos. Com o projeto Eleições Limpas, queremos atacar as causas da corrupção: o atual sistema eleitoral e seu financiamento. Queremos adotar um sistema eleitoral que assegure o aprofundamento da democracia. A re-forma política democrática com o finan-ciamento democrático de campanha, a eleição parlamentar em dois turnos e a liberdade de expressão plena sobre a política representam o caminho para aprofundar a democracia, garantindo a ampliação da representação política da maioria da sociedade, valorizando o papel do eleitor e contribuindo para o fim da corrupção eleitoral. A Ordem dos Advogados do Brasil deve perma-necer nessa linha de ter uma atuação institucional em favor de uma atividade pública cada vez mais republicana, sem se descuidar das prerrogativas do advogado”.

ESTRUTURA JUDICIÁRIO

Para o presidente da OAB, o déficit de pes-soal e a escassez de recursos estão comprome-tendo seriamente o Judiciário. “Cerca de 95% dos recursos orçamentários são destinados a folha de pagamento de pessoal, restando 5% para manutenção e zero para investimento. Não obstante isso, precisa se reforçar com pelo menos 600 novos servidores. Esse é um quadro que compromete o trabalho”.

Para reverter esse quadro, Cavalcante diz que a OAB está fazendo um trabalho junto aos poderes Legislativo e Executivo, no sentido de sensibiliza-los da necessidade de se ampliar o orçamento do Judiciário. “A prestação ju-risdicional e a advocacia convergem para um objetivo comum que é a defesa da sociedade. É, portanto, um problema que afeta a todos e para melhorar esse panorama não mediremos esforços”.

Recentemente a OAB firmou um convênio com o Tribunal de Contas do Estado, inédito em todo o Brasil, para legitimar junto a Justiça os atos praticados pelo Controle Externo.

MISSÃO DE CLASSE

“Em nossas missões de classe a OAB também vai muito bem. Um tema que tem chamado a atenção da advocacia é o Processo Eletrônico e da mesma forma Digital. É bem verdade que essas modificações partiram da magistratura e que houve no plano nacional uma grande falha de comunicação entre ela a advocacia para de-finirem o processo na Era Digital. Em muitos rincões desse país nossas advogadas e advogados foram pegos de surpresa. Decidimos encarar essa nova realidade com uma postura proativa. Houve uma falha de comunicação no início? Houve. Mas o processo eletrônico e digital é uma realidade e não podemos nos esquivar deles. Então a Ordem assumiu o papel de coordenar a inclusão digital da Advocacia. Temos, através da Escola Superior da Advocacia, promovido a educação digital, estamos ensinando a classe a lidar com nova ferramenta. Apenas neste ano, e apesar do reduzido orçamento, oferecemos quase três mil vagas em cursos da capacitação para o processo eletrônico. Estivemos pre-sentes em cinco polos com esses cursos que foram disponibilizados entre capital e interior. Trouxemos a maior autoridade nacional do as-sunto para capacitar a advocacia rondoniense, professora Ana Amélia Menna Barreto. Nossa meta é capacitar 100% dos advogados que são 6 mil. A Escola Superior da Advocacia também tem oferecido outros cursos e eventos para advocacia. A educação continuada é algo visto pela nossa gestão como essencial”.

O presidente da Ordem reclama da falta de investimentos do Judiciário

DIREITOS HUMANOSAlvo de críticas das mais ácidas, a Comissão de Direitos Humanos da

OAB, na opinião de Andrey Cavalcante, sofre “preconceito” devido a in-compreensão das pessoas a seu respeito. Cavalcante avalia que as críticas ocorrem porque muitas pessoas pensam que a Comissão só trabalha na defesa dos direitos de presidiários.

Segundo esclarece, a Comissão de Direitos Humanos não vê diferença entre o presidiário, a dona de casa, o servidor, o policial, enfim, toda a sociedade na busca por um mundo justo e igualitário. A propósito, há poucos dias, membros da CDH estiveram na sede da Polícia Federal, a procura de informações sobre a operação policial na localidade de Rio Pardo, onde um policial da Força Nacional morreu em confronto com moradores.

Para o presidente da OAB, o que move as críticas é a incompreensão sobre o relevante papel que exerce. Para o presidente da CDH, professor Rodolfo Jacarandá, “as críticas fazem parte de um discurso conservador e banal, que tem por objetivo evitar que o Direito se propague, para que os necessitados se mantenham na obscuridade. Não negligenciamos atendimento a ninguém, auxiliando em todas as causas”, explica.

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Em Rondônia desde 1977, o presidente do Sindicato dos Servidores Federais (Sind-

sef), Daniel Pereira, fala sobre a luta do movimento sindical pela melhoria dos trabalhadores do Ex-Território e a ban-deira da indenização dos ex-servidores da extinta Sucam contaminados com DDT. Professor, advogado, ex-deputado, Daniel Pereira fundou junto com Ro-berto Sobrinho, Davi Nogueira, Linete Ruiz e Delmário Santana o Sindicato dos Trabalhadores na Educação em Rondônia (Sintero), da qual foi seu primeiro delegado na década de 80. Em 1988, ele e a professora Maria Aparecida Rodrigues, quando ainda não existiam o Sintero e o Sindsef, levaram ao advogado Luiz Felipe Belmont os primeiros docu-mentos que ensejaria a ação conhecida como processo da Isonomia, que seria posteriormente ajuizado pelo Sintero em beneficio dos servidores da educação do Ex-Território Federal de Rondônia beneficiando mais de 7 mil servidores. Em 2005 foi eleito diretor Jurídico do Sindsef, sendo atualmente o presidente da entidade, com mandato até o mês de abril de 2014.

DANIEL PEREIRALuta pelo trabalhador do Ex-Território

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Rondoniagora – Quantos anos o Sindsef tem de existência e como está organizado no Estado?

Daniel Pereira – O Sindsef comple-tou 24 anos no último dia 03 de novembro e está presente em vinte coordenações municipais, além de Porto Velho, dos quais dezessete com sede própria, fal-tando apenas Ouro Preto, Alvorada e Nova Mamoré. Adquirimos um terreno em Alvorada e estamos em litígio em Ouro Preto e estamos em negociação com a prefeitura para ganharmos um terreno em Nova Mamoré. É objetivo da dire-toria executiva construir nos próximos meses sedes próprias também nessas localidades.

Rondoniagora – Qual a contri-buição dos servidores públicos do Ex-Território para o crescimento do Estado?

Daniel Pereira – A história dos servidores públicos se confunde com a própria história do Estado de Rondônia. Poderíamos citar várias categorias, mas

vou falar de três. Rondônia foi criada pelo processo de colonização e as primeiras pessoas a entrarem na mata para fazer medição de terra foram os servidores do INCRA. Em seguida, veio o pessoal e febre amarela, que assustava e expulsava os colonizadores da época. E para educar esse pessoal vieram os professores do Ex-Território. Essas três categorias estão intrinsicamente ligadas com a história do desbravamento, crescimento e desenvol-vimento de Rondônia.

Rondoniagora – A saúde dos servidores tem sido objetivo de preocupação do Governo Federal, qual a contribuição do sindicato por mais essa bandeira de luta?

Daniel Pereira – O governo fe-deral, após a morte do Devanir Paiva (ex-secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento), ficou exposto com o grande problema que a população de maneira geral e em particu-lar os servidores públicos federais estão submetidos. Um cidadão importante da

estrutura do Governo Federal morreu por negligência médica. O Governo Federal tem elaborado algumas propostas que são boas para os servidores mas que só tem ficado no papel. O compromisso do Sindsef é dar efetividade a essas medidas. Tivemos recentemente em Rondônia um seminário para discutir o assunto e foram tiradas algumas metas a cumprir: levar juntas médicas para Vilhena e Guajará--Mirim, que hoje existem em Porto Velho, Ji-paraná e Cacoal; a criação de comitês de saúde por local de trabalho ao longo de todo o Estado, tal qual a CIPA nas empresas privadas. Importante também a decisão presidencial recente que esten-de o plano de autogestão da GEAP para todos os servidores públicos, atendendo uma velha demanda dos servidores do Ex-Território que poderão contar com um plano de saúde nacional de preço acessível.

Rondoniagora – A questão da dívida pública ultrapassa os gabi-netes dos burocratas do Governo

“O servidor interessado deve procurar o sindicato com os documentos exigidos para ingressar com as ações”

Daniel Pereira, incansável na luta dos ex-servidores contaminados pelo DDT

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35EspecialPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Retrospectiva 2013

porque atinge os setores essenciais da população brasileira. O que o sindicato pode fazer junto com outras entidades para promover uma discussão pública?

Daniel Pereira – A questão da dívida pública foi um tema constante da pauta dos partidos, principalmente dos ditos partidos de origem popular, até 2001. Com o advento da Carta do Lula aos bra-sileiros, que mais pareceu a Carta do Lula aos banqueiros, o assunto esfriou. Mas os movimentos sociais, liderados pela professora Maria Lucia Fatorelli, da Uni-versidade Federal de Santa Catarina, tem trabalhado incansavelmente para fazer a discussão sobre o endividamento público do País. A cada 2 reais que o cidadão paga de imposto, 1 vai para pagar a dívida. 49% do Orçamento da União de 2014 estão comprometidos com a divida pública. O Sindsef e outras entidades nacionais estão promovendo uma discussão e nós iremos instituir em Rondônia o Fórum Estadual pela Revisão da Dívida Pública. Nossa intenção é promover uma grande discussão em Rondônia demonstrando os prejuízos para os municípios, para o Estado de Rondônia e para União, esti-mulando os futuros candidatos a deputado federal e senadores a entrar na discussão e se comprometer com o assunto. Como consequência desse endividamento a União está engessada e não tem condições de atender as demandas sociais, como saúde, educação, mobilidade pública e outros serviços essenciais. Para se ter uma ideia, o Equador, país vizinho de nossas fronteiras na América do Sul, fez auditoria de sua dívida e a reduziu em 70%. O resultado é que nos últimos 2 anos, o Equador foi o País que mais in-vestiu na Educação, Saúde e Segurança Pública e outros serviços para a sociedade. O Equador já demonstrou o caminho e nós temos que segui-lo.

Rondoniagora – Como está a luta do sindicato para manter e incluir servidores nas indenizações dos planos econômicos?

Daniel Pereira – O Sindsef, dentre todos os sindicatos de servidores públicos federais do país, é o que tem o maior número de servidores beneficiados com planos econômicos - algo tem torno de 5 mil beneficiados - alguns incorporados no contracheque e outros apenas com pagamento de retroativos, passando por Plano Bresser, Plano Collor e Plano Verão. Acontece que o governo federal mesmo com o trânsito em julgado tem promovido diversas tentativas, por via administrativa ou judicial, tentando pro-mover a retirada dessas conquistas. Até o presente momento a União não logrou êxito e acreditamos que não conseguirá nunca faze-lo, salvo mudança do enten-dimento do STF sobre a proteção à coisa

julgada, uma das garantias presentes na Constituição Federal.

Rondoniagora – Alguma novida-de no caso dos servidores contami-nados pelo DDT?

Daniel Pereira – O uso inade-quado de um produto tóxico chamado DDT contaminou mais de sessenta mil guardas de endemias da antiga Sucam, dos quais mais de dois mil e quinhentos estão em nosso Estado. Rondônia, junta-mente com os sindicatos dos servidores públicos federais do Acre e Pará, são as vanguardas nessa luta, buscando o trata-mento médico adequado e reparação por danos morais devido a cada um desses servidores. Nosso sindicato foi o único que promoveu o pagamento dos exames médicos para comprovar a contaminação do DDT e ajuizar as ações reparadoras para obter indenização por danos morais e tratamento médico aos doentes. Além das ações judiciais estamos procurando uma solução política para o caso, devido a gravidade do estado de saúde de grande parte dos contaminados, que não podem esperar a longa existência de um proces-so judicial. Nesse momento, estamos levando o assunto para os candidatos a presidente da republica em 2014. Estamos preparando um documento padrão para ser enviado para a presidente Dilma (PT), para o Senador Aécio Neves (PSDB) e ao Governador Eduardo Campos (PSB), visando introduzir o assunto na pauta da próxima eleição presidencial. Estamos também buscando apoio para a iniciativa de um projeto de emenda constitucional, a exemplo da que tramita no Congresso Nacional para os Soldados da Borracha, na qual já temos o apoio do Senador Acir Gurcaz e estamos buscando o apoio de outros senadores. O assunto também está sendo levado ao conhecimento de organismos internacionais, como a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e OEA (Organização dos Estados Ame-ricanos), como forma de denúncia pela falta de respeito à dignidade humana promovido pelo Estado brasileiro, que submeteu seus nacionais ao contato com produtos nocivos banidos no mundo ci-vilizado a mais de sessenta anos e nega a eles o tratamento de saúde adequado.

Rondoniagora – Em 2012, o sin-dicato junto com outras entidades conseguiram algumas vitórias. como será o ano de 2014 para os servidores públicos federais?

Daniel Pereira - 2012 ficou carate-rizado para os servidores públicos como a maior greve dos últimos 10 anos. Desde quando o presidente Lula chegou a Presi-dência da República tivemos dificuldades em mobilizar o segmento sindical, pois o Governo cooptou milhares de dirigentes ligados ao movimento social para fazer

parte do governo. Muito daqueles que ficaram, por serem militantes de par-tidos ligados ao atual governo, ficaram constrangidos ir às ruas para cobrar deles como faziam em governos ante-riores. Demorou muito para se tomar consciência que indiferentemente do partido que esteja no governo, patrão é patrão e empregado é empregado. cada um tem que fazer sua parte. Foi feita uma grande greve e a presidente Dilma chegou a dizer que não iria dar um único centavo de aumento. Devido a garra dos servidores em greve, mesmo sob todo tipo de ameaças, foi conquistado um aumento escalonado em três parcelas, a serem pagas em 2013, 2014 e 2015. Uma das metas do movimento sindical ligado aos servidores públicos federais é antecipar a parcela a ser paga em 2015 para 2014. Além disso, permanecemos firmes na busca de paridade entre os servidores ativos e inativos, a busca pela negociação coletiva e a manutenção do direito de greve aos servidores públicos, que hoje está ameaçado por um governo nascido das greves, como é o caso do Partido dos Trabalhadores-PT, nascido dentro das greves do ABC paulista, no inicio dos anos oitenta.

Rondoniagora – E a transposi-ção? De sonho virou pesadelo?

Daniel Pereira – A Emenda Cons-titucional 60 já fez aniversário de quatro anos de existência. Estamos diante de uma total falta de respeito do Governo Federal com o Estado de Rondônia, com sua representação politica e aos servidores beneficiados. A Presidente Dilma veio a Rondônia e criou grandes expectativa, chamando inclusive os servidores a serem transpostos de meus filhos, mas até agora muito pouco foi feito de fato. Recente-mente participamos de audiência em Brasília e vimos que o Governo poderia demorar até 2043 para fazer análise do processo, enquadrando no máximo dois mil servidores pelos critérios que está

adotando. Diante disso, entendemos que a provação da EC/60 se deu pela união da classe política e dos próprios dirigentes sindicais e agora os servido-res precisam estar mais unidos ainda e temos cobrado melhor empenho do senador Raupp. Como maior líder politico de nosso Estado, com grande prestígio em nível nacional, na condição de presi-dente do PMDB, ele precisa nos ajudar nessa causa. Quem manda nesse país é o PMDB. É o PMDB que pode resolver a questão, como já fizeram no passado no Amapá e Roraima. O senador Sarney e o senador Romero Jucá, ambos do PMDB, foram para cima do Governo Federal e resolveram as questões da transposição naqueles Estados. Acreditamos que o Senador Raupp inevitavelmente passará para a história, seja como aquele que resolveu o problema ou seja como aquele que poderia fazê-lo e não o fez. Depende apenas dele.

Rondoniagora – Quais os pro-jetos da diretoria do Sindsef para 2014 e você disputa a reeleição?

Daniel Pereira – O Sindsef, do pon-to de vista político tem muitos desafios. Temos aí a questão dos intoxicados por DDT, a busca de paridade entre servidores ativos e inativos. Essa é uma das nossas principais bandeiras, já que quando o servidor se aposenta perde mais de 20% de seus rendimentos. Do ponto de vista estrutural, o sindicato avançou bastante e isso foi fruto de várias direções bem sucedidas, a exemplo do Wilton Marques, Aparecida Rodrigues, Mario Jorge e Her-clus Coelho, e a cada gestão o modelo tem sido aperfeiçoado. O desafio estrutural é concluir as três coordenações que não tem sede própria (Ouro Preto, Alvorada e Nova Mamoré), ampliar as coordena-ções de Vilhena, Pimenta, Cacoal, Jaru e Ariquemes e a partir daí investir na estrutura social em Porto Velho. O grupo que dirigiu o sindicato nas últimas três gestões, ninguém participou de eleições com pensamento individual, mas com candidatura escolhida em conjunto. Em dezembro de 2004 e 2007, o diretor Herclus foi indicado como candidato a presidente e em 2011 nosso nome foi escolhido por unanimidade, inclusive não tivemos chapa de oposição. Embora o estatuto de nossa entidade permita que possamos ser novamente candidato, vamos decidir coletivamente o que temos para apresentar aos filiados, que poderão dar continuidade optando pela manuten-ção do grupo que hoje dirige o Sindsef ou poderão escolher outras propostas, conforme prevê nossos estatutos. No dia vinte de dezembro próximo pretendemos discutir e deliberar sobre quem da atual diretoria ficará ou quem entrará na chapa que pretendemos apresentar para dirigir o Sindsef no triênio 2014/2017.

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Este ano, muitas matérias importan-tes foram votadas na Câmara. O depu-tado federal Moreira Mendes (PSD-RO) um dos principais defensores do setor agropecuário, participou ativamente das atividades e principalmente das votações ligadas a esse setor. Ele fez um balanço sobre sua atuação parlamentar e avaliou como positiva as atividades desenvolvidas na Casa, em comissões

MOREIRA MENDESBalanço das ações em 2013

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PARLAMENTAR É DEFENSOR DO AGRONEGÓCIO E PARTICIPOU DE TODAS AS AÇÕES SOBRE O SETOR

e compromissos externos e disse que vai continuar trabalhando em defesa dos produtores rurais, do setor agropecuário e, especialmente, em defesa dos interesses dos rondonienses.

Eleito 1º vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados e presidente da Subcomissão Permanente de Controle à Cartelização do Agronegócio no Brasil, o parlamentar participou de discussões importantes, como a demarcação de terras indígenas, a divisão dos royalties do petróleo e do Código de Processo Civil. Apresentou Projeto de Lei 6516/2013, que dispõe sobre as etapas da titulação dos lotes

do Programa Terra Legal e Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 338/2013, destinada a reconhecer as peculiaridades rurais regionais e locais.

“Minha eleição (para as comissões) foi muito gratificante porque sempre fui defensor intransigente dos direitos dos produtores rurais. Afinal de contas, eles têm uma importância muito grande para o País na produção de alimentos”, disse.

PARECERES APROVADOSA Comissão de Constituição e Justiça e

de Cidadania (CCJC) da Câmara aprovou o parecer de Moreira ao projeto que ga-rante a mãe o direito de registrar o filho. Outro relatório do deputado aprovado

pelo colegiado foi do PL 6607/2009, que torna obrigatório o pagamento de auxílio-alimentação aos trabalhadores terceirizados.

A Comissão de Agricultura, Pecuá-ria aprovou Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) 119/2013, de autoria do parlamentar. O objetivo é fiscalizar re-passe de verba federal ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RO) e à Federação da Agricultura e Pecuária (Faperon) do Estado de Rondônia nos anos de 2003 a 2013. Aprovado, tam-bém, o relatório do parlamentar ao PL 1274/11, que institui o Programa Nacio-nal de Compensação e o Fundo Federal de Pagamento por Serviços Ambientais.

O parlamentar também coordenou a audiência pública que debateu a reso-lução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) que exige o emplacamento dos equipamentos usados na agricultura. “Nós estamos atentos na Câmara para proteger o produtor”, afirmou Moreira.

Ele lamentou, no entanto, a decisão do Tribunal de Contas de Rondônia (TCER) que impediu o recolhimento da taxa para Guia de Trânsito Animal (GTA) pelos produtores rurais ao Fundo de Apoio à Defesa Sanitária Animal do Estado (FEFA-RO). Segundo o parla-mentar, a taxa contribuiu para o estado erradicar a febre aftosa. “Rondônia foi o estado que mais avançou na defesa sanitária no combate à febre aftosa”, lembrou. Moreira cobrou a solução para o preço do milho em Rondônia, sugeriu mudanças na legislação do Programa Terra Legal, debateu sobre o uso do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) no agronegócio e o Programa Luz Para Todos. Além disso, cobrou melhoria da qualidade dos serviços de celular nos distritos rondonienses.

Moreira comemorou a decisão do Departamento Nacional de Infraestru-tura de Transportes (Dnit) de retomar as obras de recuperação das rodovias federais em Rondônia. O anúncio foi feito pelo diretor-geral do Dnit, Jorge Fraxe, durante audiência pública rea-lizada a pedido do parlamentar.

AUDIÊNCIA

Moreira Mendes é defensor intransigente do setor produtivo brasileiro

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Retrospectiva 2013

Arquivo/Rondoniagora

VOTAÇÕESMoreira votou favorável à PEC 565/06, que trata do orçamento im-

positivo, ao PL 5740/2013, que autoriza o governo federal a instituir a Anater (Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural), e a PEC 349/01, que acaba com o voto secreto nas decisões do Parlamento brasileiro.

CÓDIGO FLORESTAL Moreira participou ainda do debate da implementação do Código

Florestal, oportunidade em que a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abordou o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o PRA (Programa de Regularização Ambiental). “Em meu estado tenho acompanhado de perto o trabalho que vem sendo feito pela Secretaria de Meio Ambiente no sentido de facilitar a vida dos produtores”, lembrou.

PLENÁRIODa tribuna da Câmara, Moreira denunciou por diversas vezes o descaso

do governo federal com as rodovias BR-364 e BR-425, em Rondônia, e cobrou mais respeito com a população do estado. Por conta disso, o parlamentar apresentou Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) para investigar a aplicação dos recursos públicos e transparência nas obras de infraestrutura da BR-364.

SERVIDORES PÚBLICOS

Moreira Mendes se manteve ativo em todas as discussões da regu-lamentação da Emenda Constitucional nº 60, que trata da chamada transposição dos servidores do ex-Território de Rondônia para os qua-dros da União. Ele explicou que a bancada federal tem acompanhado com muita determinação todo o movimento dos sindicatos e servidores, e reforçou que estão todos imbuídos na concretização da transposição. Para o parlamentar, o governo federal vem agindo com descaso com os servidores rondonienses ao não cumprir o que determina a EC 60.

PSDVice-líder do PSD na Câmara dos Deputados e presidente do Dire-

tório Regional do partido em Rondônia, Moreira Mendes, comemora as conquistas alcançadas pela legenda. Ele acredita que a agremiação trouxe novas propostas e vem fazendo a diferença com sua ação pro-gramática afinada com os interesses do País e da população brasileira.

RECURSOSCumprindo o compromisso firmado com a população rondoniense:

levar mais recursos para o estado, Moreira destinou este semestre mais de R$ 11,5 milhões para melhorias na infraestrutura, educação e saúde para os municípios de Rondônia.

“Trabalhei muito e quero continuar trabalhando pelos interesses do povo de Rondônia, sobretudo pelo produtor rural e na defesa da produção”, definiu sua atuação neste balanço Moreira Mendes.A bancada, segundo o parlamentar, tem acompanhado de perto a transposição

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Especial Retrospectiva 2013

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Governador Confúcio Moura e Marcelo Bessa garantem reforço nas ações

Policiais passam por treinamento

O grande legado que a Sesdec pre-tende deixar na história da Segurança Pública de Rondônia é no campo da valorização profissional. Entre os cin-co eixos delineados pela atual gestão, a Sesdec tem mantido sua política de qualificação dos servidores através da realização de diversos cursos de espe-cialização, a exemplo de Operações de Choque, Patrulhamento Tático (PATA-MO), Condutor de Veículo, Moto Res-gate BM, Unidades Especializadas de Fronteira, Treinamento de Tiro da Po-liciais Civis, dentre outros. No entanto, a principal conquista dos servidores da segurança pública tem sido os Cursos de Formação que promovem a acessão na carreira dos militares, que, só este ano, promoveu 172 cabos a sargentos e está em andamento a formação de 711 novos cabos PM e 120 novos cabos BM por meio da educação à distância (EAD) no âmbito das Corporações. Na Polícia Civil o maior avanço foi a promoção de vários servidores cuja carreira estava até então estagnada há anos. Na área de contratação tivemos a realização do Curso de Médicos Legistas com a inclu-são de novos 32 médicos e para 2014 teremos a realização da segunda turma de 50 oficiais PM em convênio com a UNIR e serão realizados concursos pú-blicos para contratação de pessoal para as Polícias Civil e Militar e para o Corpo de Bombeiros, cujos editais estão em fase de conclusão.

SEGURANÇA DE FRONTEIRA A fronteira de Rondônia com a Bo-

lívia é uma grande preocupação do go-vernador Confúcio Moura. Temos mais de 1.400 quilômetros de fronteira, sendo ela quase toda aquática, o que dificulta a ação policial. Para atender a esta de-manda foram realizados investimentos na formação de policiais especializados, na aquisição de viaturas, embarcações e equipamentos modernos e para melhor fiscalizar a fronteira de Rondônia, se-rão implantadas em 2014 três Unidades Especializadas de Fronteira (Unesfron), nos municípios de Guajará-Mirim, Vi-lhena e Buritis. “Todas as unidades fo-ram escolhidas de forma estratégica em regiões onde há um grande fluxo de en-trada de drogas e transporte de veículos roubados. O objetivo é fechar o cerco para os principais crimes de fronteira”, explicou Bessa.

Ações da Sesdec 2013:valorização profissional

Em 2013 diversas ações foram de-senvolvidas pela Sesdec para buscar suprir a demanda de novos equipa-mentos para segurança pública de for-ma econômica e eficiente, sendo nosso principal foco na área de investimento a realização e execução de convênios com o Governo Federal.

DENTRE AÇÕES PODEMOS CITAR:

- Aquisição de equipamentos, ar-mamentos, viaturas, mobília etc, atra-vés do ENAFRON no valor de R$ 26 milhões;

- Investimentos na Polícia Científi-ca com valores que ultrapassam R$ 3 milhões executados e mais R$ 1 milhão

e 500 mil a ser realizado;- Novo sistema de ocorrências po-

liciais em fase de licitação, que trará grandes benefícios para o desenvolvi-mento dos trabalhos da Polícia Civil e Polícia Militar;

Recentemente foram aprovados pela Secretaria Nacional de Seguran-ça Pública (Senasp), convênios para o fortalecimento das Delegacias Especia-lizadas no Atendimento às Mulheres e vídeo monitoramento das regiões de fronteira. “A Senasp tem sido uma forte aliada à segurança pública do Estado, e graças a esses convênios temos fortale-cido a diversas áreas do setor, desde a entrega de viaturas e embarcações até a capacitação de profissionais”, finalizou o secretário Marcelo Bessa.

O maior avanço será a execução do Programa Integrado de Desenvolvimen-to Socioeconômico (Pidise), lançado pelo Governo da Cooperação em 2012, onde termos o investimento de R$ 100 milhões na área de segurança pública. Dentre os projetos que já estão em fase licitatória e que serão realizados em 2014 temos:

- Construção na capital de 4 Unidades Integradas de Segurança Pública (Unisps) que substituirão as antigas delegacias, in-tegrando as Polícias Militar e Civil e o Cor-po de Bombeiros, e mais 15 Unisps no in-terior do Estado, com valor total estimado de R$ 50 milhões.

- Os outros R$ 50 milhões serão des-tinados a construções e reformas. Será construído um novo 5º Batalhão da Polícia Militar; o quartel do 1º Grupamento dos Bombeiros; três Sub-Grupamentos dos Bombeiros no interior; três Núcleos Cri-minalísticos; um Instituto de Criminalísti-ca; um Instituto de DNA Criminalístico, a sede da Polícia Civil agregando Delegacias Especializadas e uma Central de Logística. Serão reformados e ampliados o 1º Bata-lhão da Polícia Militar; a Companhia de Operações Especiais (COE) e o Centro In-tegrado de Operações Policiais (Ciop 190).

“Além de um novo modelo de estru-tura e atendimento, as Unisps vão gerar mais economicidade para os cofres públi-cos, evitando gastos com combustível e te-lefone através da integração das forças de segurança pública. O problema de gastos com reformas dos antigos DP’s em esta-do de precariedade também será sanado com a substituição pelas novas estruturas, quem ganha com isso são nossos servido-res e, principalmente, a população ron-doniense, que será melhor atendida com todos os serviços à disposição em uma só unidade”, destacou o secretário de Segu-rança, Marcelo Bessa.

INTELIGÊNCIAO Sistema Guardião foi equipado com a nova aquisição cuja interface é

agora 100% web, permitindo ao analista acessar o sistema de qualquer lugar, de forma segura. O Investimento realizado pela Secretaria de Segurança, De-fesa e Cidadania está orçado em R$ 2.657.343,30. É importante destacar que o Guardião não realiza interceptações, já que apenas recebe e armazenam da-dos e gravações. Essa solução só pode ser instalada nos servidores de agentes públicos com poder de investigação e aptos a operá-la.

As interceptações só acontecem mediante autorização judicial, de forma segura e de acordo com a legislação brasileira. Através do sistema, é realizada monitoração de voz e dados e oferece recursos avançados de análise de áudio e identificação de locutores.

REESTRUTURAÇÃOFÍSICA

CONVÊNIOS

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39EspecialPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Retrospectiva 2013

Carreta de diagnósticoJean reafirma o compromisso de

grandes empresas com a Fundação Pio XII. Ele referiu-se a carreta montada na fábrica especialmente para diagnosticar pacientes fora do hospital. O Instituto Avon doou R$ 3 milhões para compra do veículo equipado que hoje pertence a unidade de Porto Velho. “O veículo vai até os bairros e está equipado com um mamógrafo digital, sala de coleta de Pa-panicolau, citologia liquida, que dá o re-sultado mais fiel ao paciente”, detalhou. Uma segunda carreta também será doa-

da para Ji-Paraná.Quando a paciente é diagnosticado

com a doença, Jean diz que a pessoa faz um segundo teste em outro mamógrafo instalado na unidade de referência do Hospital de Base. O exame da biopsia é transmitido via satélite, o que garante a rapidez do resultado. Isso tudo se trans-forma em precioso tempo para quem busca a cura na fase inicial do câncer. Nos casos da mama, quem consegue tra-tamento logo no início tem 95% de chan-ces de cura. Uma nova carreta está sendo adquirida para a cidade de Ji-Paraná

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RO terá hospital de referência

Após o primeiro ano de implantação da unidade do Hospital de Câncer de Bar-retos em Porto Velho, o diretor-geral da Fundação Pio XII, Henrique Prata, deci-diu construir um hospital de referência para Amazônia no tratamento desse mal que mata milhares de brasileiros todo ano. Um empresário local doou uma área de 60 mil metros quadrados às margens da BR-364 depois do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Será o Hos-pital de Câncer da Amazônia, um centro especializado para atender pacientes de todo Norte e com uma ala específica para cuidados dos povos indígenas.

“O projeto não foi lançado porque de-pende de alguns trâmites burocráticos, a exemplo da transformação do local do terreno em perímetro urbano. E a funda-ção vai precisar de todo apoio dos órgãos públicos e das pessoas para construir mais esse centro de especialidade”, ex-plicou o médico Jean Negreiros, diretor--administrativo do Hospital de Câncer de Barretos de Porto Velho. O volume de recursos para essa mais nova empreitada de Henrique Prata no Estado de Rondô-nia não foi dimensionado. “O ponto cha-ve para o sucesso é o amor que o povo de Rondônia tem pela fundação. São muitas doações de empresários e pessoas co-muns que doam o pouco que tem para ajudar nesse projeto”, disse Jean.

Ele, que assumiu a direção da unidade

Jean Negreiros assumiu a gestão administrativa e comemora avanços

Arquivo/Rondoniagora

no dia 1º de junho, lembra da dificulda-de da implantação do hospital em Ron-dônia e a burocracia para legalização do convênio entre o Governo e a Fundação

Pio XII. “Desde o primeiro momento que estive com o dr. Henrique Prata, enquan-to estive na direção do Hospital de Base, sentimos que o projeto seria de grande

importância para mim como profissional e para o Estado de Rondônia. Abraçamos a luta e inicialmente houve muita dificul-dade, mas no final deu tudo certo”.

EMPRESÁRIO DOOU ÁREA DE 60 MIL METROS QUADRADOS PARA FUTURO HOSPITAL DE CÂNCER DA AMAZÕNIA

“Centro especializado para atender pacientes de todo Norte”

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40 Especial Retrospectiva 2013@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Com mais de 90 funcionários nas 7 lojas espalhadas em Rondônia e Acre, a Planalto Auto Vidros se consolidou no mercado como a maior do Estado e do Norte brasileiro. Na sexta-feira, 22, o representante da empresa Saint-Gobain, grupo francês, da divisão Sekurit de São

Paulo, Alberto Maia, se deslocou da capi-tal paulista só para acompanhar a inau-guração da mais nova loja da Planalto em Porto Velho. Um complexo de 2.863 metros quadrados, garantindo rapidez e qualidade no atendimento aos clientes. O começo foi difícil, lembrou Vieira, proprietário, que iniciou há 15 anos voo solo na área empresarial e garantiu sua parcela de sucesso no mercado ao lado de parceiros como o Grupo Saint-Gabain, que apostou em seu projeto.

A Planalto está com dois escritórios em Porto Velho (Matriz), Ariquemes,

Rio Branco, Cacoal, Guajará-Mirim e Ji-Paraná. É a maior do ramo na Região Norte do País. Na cerimônia de inaugura-ção da nova loja, representantes do meio empresarial, político e mídia estiveram presentes ao evento. O representante da Eucatur, Maximino Bedin, o vice-gover-nador Airton Gurgacz, companheiros de trabalho de Vieira em outras épocas, foram prestigiar a solenidade.

“Parabenizo o novo empreendi-mento. O início sempre tem muita dificuldade, mas

a dedicação de toda família garantiu o sucesso da empresa e garantindo mais empregos”, explicou Estevão Neves, irmão de Veira. “É o resultado de um grande trabalho e força de dedicação. Só tenho que parabenizar e desejar muito sucesso ao meu irmão. Que Deus lhe dê força para continuar nessa luta”, disse outro irmão de Vieira, Oziel Vieira.

HÁ 15 ANOS, VIEIRA DA SILVA INICIOU VOO SOLO COM A EMPRESA QUE HOJE EMPREGA MAIS DE 200 PESSOAS

Planalto Auto Vidros consolidamarca em Rondônia e no Norte

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41EspecialPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Retrospectiva 2013

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CONFORTO, QUALIDADE A AGILIDADE

A nova Planalto Auto Vidros está localizada na Avenida Nações Unidas em frente a Edimaq. São mais de 40 funcionários para garantir conforto, qualidade e agilidade no atendimento a clientela formada ao longo desses 15 anos. O complexo ocupa 2.863 metros quadrados e trabalha com as melhores marcas do mercado.

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Liderança consolidada no SenadoACIR GURGACZ

No Senado, Acir tem garantindo recursos para hospitais, capacitação de jovens, agricultura e recuperação de rodovias

Em 2013, o senador Acir Gurgacz colheu importantes resultados do tra-balho que iniciou em 2009, quando assumiu o mandato. O principal de-les foi a conclusão da travessia urbana de Ji-Paraná, com a duplicação de um trecho de 10 quilômetros da BR-364, a construção de um viaduto e das vias marginais à rodovia. A obra foi conclu-ída em tempo recorde, antes do prazo estabelecido pelo Departamento Na-cional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), e custou R$ 68 milhões.

A obra projetada na época em que Acir foi prefeito de Ji-Paraná, entre 2000 e 2002, começou a se tornar re-alidade em 2010, quando o senador coordenou a inclusão de uma emenda de bancada no Orçamento da União daquele ano para o projeto. No entan-to, a emenda não foi empenhada. “Con-seguimos então assegurar os recursos diretamente com o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, em 2011, quando ele incluiu a obra no PAC

MANDATO DO PARLAMENTAR GARANTE BENEFÍCIOS EM TODAS AS ÁREAS; PRINCIPAL É INFRAESTRUTURA

e agilizou a liberação dos recursos”, re-lembra Acir.

A travessia urbana da BR-364 mudou a paisagem e a mobilidade urbana no

‘coração de Rondônia’ e foi comemora-da com entusiasmo por rondonienses de todos os municípios no dia da sua inau-guração, em 1º de maio. “Foi uma satis-

fação muito grande ver essa obra conclu-ída em tempo recorde, com qualidade, respeito aos prazos, ao orçamento e ao povo de Rondônia”, salienta Acir.

Avanços na agriculturaDesde o início de seu mandato, Acir

Gurgacz elegeu a agricultura como a principal bandeira de atuação, e, por dois anos, em 2011 e 2012, presidiu a Comis-são de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal.

Neste ano de 2013, Acir atuou como vice-presidente e manteve o ciclo de pa-lestras e debates, realizado nas sextas--feiras, uma marca registrada do seu mandato.

Este ciclo de debates possibilitou a abordagem de muitos temas de interes-se dos agricultores de Rondônia e criou um canal de interação direto com a po-pulação. Nestes últimos três anos, o se-nador Acir Gurgacz realizou 47 audiên-

cias públicas na Comissão de Agricultura e 44 seminários do ciclo de palestras e debates, além de 39 reuniões deliberati-vas, sendo que 14 seminários do ciclo de debates foram realizados em municípios Rondônia.

Além de favorecer a agricultura com políticas públicas voltadas para assistência técnica, novas tecnologias e crédito, Acir destinou emendas para a aquisição de implementos agrícolas e atuou diretamente nos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Agricultura (Mapa), para destinação de recursos para infraestrutura, equipa-mentos e maquinários em diversos mu-nicípios. Na Comissão, o parlamentar levou ciclo de debates para todo Estado

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43EspecialPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Retrospectiva 2013

RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS

Ainda na área de Infraestrutura, Gurgacz trabalhou pela restauração das principais ro-dovias federais do Estado, como as BRs 364, 425 e 429, cobrando agilidade no processo de licitação, no início das obras e na execução dos serviços com qualidade. Além disso, ini-ciou uma campanha pela reconstrução da BR-319, promovendo audiências públicas e uma diligência para pressionar o governo federal pela liberação do licenciamento ambiental para início da reconstrução da rodovia.

HOSPITAL REGIONAL DE ARIQUEMES

Na área da Saúde, Acir conseguiu liberar R$ 32 milhões para a construção do hospital regional de Ariquemes, uma obra que vai be-neficiar a população de todos os municípios do Vale do Jamari, além de destinar recursos para a construção de postos de saúde em 11 municípios. Acir também destinou emendas para auxiliar no custeio do Hospital do Cân-cer de Porto Velho, para equipar o Centro de Diagnóstico do Câncer, de Ji-Paraná, e o Hos-pital Santa Marcelina, de Porto Velho, e para a construção de um Centro de Fisioterapia em Porto Velho.

CAPACITAÇÃO DE 9 MIL JOVENS

Na educação, o senador Acir destinou re-cursos para a capacitação de 9 mil moças e rapazes, por meio do ProJovem Trabalhador. Também destinou recursos da ordem de R$ 4 milhões para a construção de duas escolas padrão MEC para educação de tempo inte-gral, em Porto Velho e Ji-Paraná, que estão praticamente prontas e devem funcionar a partir do próximo ano. Em 2013, Acir tam-bém captou recursos do governo federal para a construção de creches e para melhorias nos laboratórios, construção de quadra esportiva e custeio da Universidade Federal de Rondô-nia (Unir).

Arquivo/Rondoniagora

Em quatro anos de mandado, o senador Acir Gurgacz apresentou 147 proposições ao Senado Federal, sen-do 7 PECs – Proposta de Emendas à Constituição, 37 PLS – Projetos de Lei do Senado, 102 requerimentos, e um Projeto de Resolução do Senado. Estas proposições estão todas volta-das para o interesse de Rondônia e foram elaboradas para atender de-mandas da população.

Um exemplo é que, através de ar-ticulação política, o senador Acir con-seguiu alinhar o trabalho de regula-rização fundiária entre os órgãos do governo federal, do governo do Esta-

do e dos municípios, que passaram a compartilhar a base de dados, a usar a mesma metodologia de trabalho e a mesma tecnologia. “Promovemos esse debate na Comissão de Agricul-tura e isso resultou na viabilização de convênios que deram um novo ritmo para a regularização fundiária e a en-trega de títulos de propriedades em Rondônia, com uma ação mais efeti-va e eficaz do governo”, salienta Acir.

Outro exemplo é a concessão de crédito para os agricultores assen-tados, que ainda não possuem o tí-tulo da terra. Havia uma série de restrições e dificuldades para esses

agricultores tomarem recursos do Pronaf – Programa Nacional de For-talecimento da Agricultura Familiar e por meio da ação do senador Acir foi possível flexibilizar a concessão de crédito por meio de normativas do Banco Central e do Banco do Bra-sil. “Construímos um entendimento diretamente com o vice-presidente do Banco do Brasil, o ex-senador Os-mar Dias, que é do nosso partido, o PDT, e um grande incentivador da agricultura familiar no pai, o que deve injetar mais de R$ 40 milhões/ano na economia de Rondônia”, de-talha Acir.

Balanço de Projetos

Obras do viaduto e a duplicação foram realizadas em tempo recorde graças a atuação do senador

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44 Especial Retrospectiva 2013@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Leilão arrecada dinheiropara Hospital de Câncer

Ocorre neste domingo, dia 8 de dezembro, em Ouro Preto do Oeste o 3º Leilão Direito de Viver que será realizado no barracão do Parque de Exposição da Agri-Show Norte. Toda a arrecadação do leilão será destinado a Fundação Pio XII - Hospital de Câncer de Barretos.

Segundo o presidente da comissão organizadora do Leilão Direito de Viver, empresário José Araújo, em 2012 mais de 100 pessoas da região de Ouro Preto foram atendidas pela Fundação Pio XII. “Só para a grande região de Ouro Preto as unidades de Barretos e Jales (ambas em São Paulo) registraram 937 procedi-mentos para 49 pacientes, já a unidade de Porto Velho atendeu 60 pacientes. Todos esses procedimentos são realiza-dos gratuitamente, essa campanha é uma maneira de retribuir a este hospital que

é referência em tratamento do câncer”, destacou o presidente.

Todas as unidades da Fundação Pio XII atenderam mais 100 mil pacientes em 2012, com mais de 550 mil proce-dimentos. A arrecadação do 3º Leilão Direito de Viver reúne além de Ouro Preto do Oeste os municípios do Vale do Paraíso, Urupá, Teixeirópolis e o Distrito de Rondominas.

Por dois anos consecutivos Ouro Preto bateu recorde nacional de arrecadação. Em 2011 foram mais de R$ 1 milhão (realizado também com os municípios de Mirante e Nova União), já em 2012 foram mais de R$ 800 mil. Ouro Preto conhecido como um município que abra-ça todas as causas sociais certamente mais uma vez se fará presente é o que espera otimistas a comissão organizadora do evento solidário.

Vereador prioriza mandatoparticipativo em Ouro Preto

O vereador Peragibe Felix (SDD) está no seu primeiro mandato, mas já desponta como um dos parlamentares mais assíduo das atividades da Câmara Municipal de Ouro Preto do Oeste neste ano de 2013. Ele recebeu várias menções populares pelo trabalho em favor da cidade. Diversas foram as suas solicita-ções junto a prefeitura e outros orgãos, alguns de seus pedidos foram feitos via assessoria e outros pelos próprios mora-dores que comparcem em seu gabinete político na Casa de Leis.

Peragibe Felix, após a elaborar uma agenda de trabalho para 2013, intensifi-cou suas ações fora do gabinete de forma se aproximar ainda mais do cidadão, mantendo o compromisso de valorizar o mandato pariticipativo. Desde que assumiu seu mandato, o vereador tem adotado como prática o convívio mais

próximo a comunidade, por meio de vi-sitas, encontros e reuniões para saber as reais necessidades do cidadão e registrar suas reivindicações.

Fazendo parte da base aliada, o ve-reador disse que é parceiro do prefeito Alex Testoni e do deputado estadual Jaques Testoni (ambos PSD) a quem o

edil destacou como sendo os grandes responsáveis pelo modelo de adminis-tração pública que é exemplo no caso Ouro Preto do Oeste. Com reconhecida atuação na defesa da saúde, educação e esporte o vereador neste ano de 2013 foi um ferrenho defensor destes setores da sociedade cobrando do Poder Executivo municipal ás soluções para as demandas apresentadas o que foi atendido graças a conduta ilibada que o edil tem.

“Toda a minha ação parlamentar neste meu primeiro ano de mandato foi pautado no anseio popular, pois todas as atividades foram diagnosticadas junto aos diferentes segmentos da sociedade que apontaram as reais necessidades que devem ser discutidas no parlamento municipal”, disse o vereador Peragibe que é cirurgião dentista e morador do mu-nicípio há 14 anos oriundo da cidade de Lins- SP. Para o ano de 2014 o vereador espera colocar em pratica o projeto de saúde bucal nas escolas da rede muni-cipal de ensino e para tanto conta com o apoio do deputado estadual Jaques Testoni para que as crianças possam ter acesso a esta importante ação.

Vereador Peragibe Felix é parceiro do prefeito Alex Testoni

Arquivo/Rondoniagora

PARLAMENTAR DO SDD GANHOU DESTAQUE PELA SUA ATUAÇÃO

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45EspecialPORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Retrospectiva 2013

O prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni (PSD) recebeu pela segunda vez, o prêmio ANPV – Excelência de Ges-tão e o reconhecimento como um dos 100 melhores gestores públicos municipais do País. A solenidade entrega aconteceu no último dia 27/11 no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, em Brasília. A honraria é concedida pela Associação Nacional dos Prefeitos e Vice-Prefeitos do Brasil, em parceria com a Frente Parla-mentar Mista dos Municípios e de Apoio aos Prefeitos e Vice-Prefeitos do Brasil (FREMAPREV), em reconhecimento as políticas públicas sustentáveis desenvol-vidas em vários setores da administração públicas do município.

Apenas cem municípios brasilei-ros, dentre eles Ouro Preto do Oeste, foram escolhidos pela Associação para receber a honraria. O prefeito Alex Testoni recebeu o prêmio pelo seu trabalho ações e projetos gover-namentais focados na eficiência e ge-renciamento estratégico; preservação do meio ambiente; cumprimento de metas nas áreas da saúde e educação; implantação de programas de capaci-tação e geração de empregos; espírito de empreendedorismo do atual gestor, seu dinamismo e adoção de orçamento participativo; dentre outros.

O município na gestão de Alex Tes-toni adotou um modelo diferenciado de administrar a maquina pública no tocante a execução de obras executadas com recursos financeiros e humano próprios. Este modelo vem gerando uma economia considerável no erário púbico o prefeito citou como exemplo a reforma do Hospital municipal Dra. Laura Maria Braga que pela tabela do DEOSP custaria aproximadamente R$ 1.395.000,00 (hum milhão trezentos e noventa e cinco mil reais), mas a prefei-tura gastou R$ 390.000,00 (trezentos e noventa mil reais). Outro exemplo de economia é com a limpeza do canal que corta o perímetro urbano da cidade em administrações passadas chegou-se a pagar R$ 47.000,00 (quarenta e sete mil reais) para execução do trabalho na gestão de Alex o mesmo serviço custa R$ 5.700,00 (cinco e setecentos reais) e sempre utilizando recursos próprios. Outro modelo destacado e pioneiro é que Ouro Preto não tem a figura do secretário municipal o que segundo o prefeito em muitos casos só

onera a folha de pagamento. “Tenho compromisso com o povo de Ouro Preto e como administrador municipal tenho que ter respeito e zelo com a coisa pú-blica. Porque sou morador do município tenho família aqui estabelecida e tudo que tenho sou grato a esta cidade que

nos acolheu”, disse o prefeito que em cinco anos de gestão nunca pegou diária ou cota de combustível e utiliza o seu veiculo particular para suas atividades de alcaide.

A avaliação da ANPV para a premia-ção é rigorosa e segue critérios rígidos de

seleção entre as 5.569 cidades brasileiras. A indicação ao prêmio acontece quando um prefeito usa sua gestão para melhorar a vida do povo, enfrentando inúmeros desafios e superando obstáculos para a construção de uma sociedade mais justa, solidária, fraterna e igualitária.

Arquivo/Rondoniagora

Alex Testoni entre os 100 melhores prefeitos do Brasil pela segunda vez

O prêmio ANPV 2013 “Excelência de Gestão” foi concedido ao prefeito de Ouro Preto pelo destaque de suas ações em diversos setores como,

estradas vicinais na zona rural, além de investimentos nas áreas da saúde, infraestrutura e educação. De acordo com pesquisas recentes,

Alex Testoni tem um dos maiores índices de aprovação entre os gestores municipais do Estado de Rondônia.

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Anderson Exceller, político danova safra e com boa liderança

Considerado um dos vereadores mais atuantes de Ji-Paraná, Anderson Exceller (PSD) apresentou mais de 400 pedidos ao Executivo Municipal entre requerimentos indicações assegurando melhorias para os bairros da cidade. O Instituto Phoenix realizou um levan-tamento no mês de novembro e deu a Exceller, conforme sondagem popular, as primeiras colocações em atuação no mandato de vereador.

O vereador ganhou respeito e admi-ração da população porque vai onde está o problema, leva ao conhecimento do prefeito Jesualdo Pires e consegue uma solução. Foi assim no Hospital Munici-pal, quando denunciou no Facebook e também no Rondoniagora as condições precárias daquela unidade. Semanas de-pois, o quadro é outro. “Melhorou muito depois que mostramos os problemas ao prefeito”, disse o vereador. A seguir uma síntese da atuação do vereador Anderson Exceller.

VEREADOR SE DESTACOU PELA ATUAÇÃO JUNTO A POPULAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

Anderson visita o povo e leva seus pedidos ao Executivo Municipal

GUARDA VOLUMES NOS BANCOS

A implantação de guarda volumes nas agên-cias bancárias de Ji-Paraná é uma conquista do vereador que apresentou projeto cobran-do a obrigatoriedade nos estabelecimentos, garantindo mais segurança evitando os cons-trangimentos para quem transporta bolsas.

ELIMINADOR DE AR NOS HIDRÔMETROS DA CAERD

A aprovação pelos vereadores do projeto de Lei que obriga a instalação de eliminador de ar nos hidrômetros da companhia de águas foi uma conquista da população através de Anderson, o que deve proporcionar uma economia na conta de água dos munícipes de aproximadamente 40%. O objetivo é baratear o custo da água distribuída em Ji-Paraná, que ainda é uma das mais caras do Brasil.

CIDADE DIGITALO projeto Cidade Digital de autoria de

Anderson e Junior do Postinho, prevê a implantação de torres de transmissão de in-ternet via rádio nos dois distritos da cidade, o que vai garantir internet gratuitamente para a população de Ji-Paraná, beneficiando principalmente os estudantes, sendo que no primeiro momento serão priorizados os bair-ros com população de menor poder aquisitivo, permitindo assim o acesso de jovens e demais moradores à rede mundial de computadores. Os recursos para a implantação do projeto está sendo buscado junto à bancada federal e estadual pelos vereadores.

PRIMEIRO EMPREGOUm projeto do vereador Anderson garante

incentivos às empresas que empregarem pelo menos 10% de sua mão de obra por jovens na faixa etária de 16 a 24 anos de idade. Os incentivos podem ser dados na área tributária, doações, concessão ou permissão de terrenos, ou ainda qualquer outro tipo de incentivo no âmbito municipal, sendo que as empresas beneficiadas ficam obrigadas a cumprir a referida lei sob pena de perder o beneficio. Se a contratação se der na faixa etária de 16 a 18 anos, deverá ser feita através do Programa Menor Aprendiz do Governo Federal.

TAXA DE RELIGAÇÃO DA CAERD

A cobrança de taxa de religação do fornecimento de água, pela concessioná-ria deste serviço público, transformou-se em uma receita adicional para a com-panhia, e em um verdadeiro suplício para os contribuin-tes, notadamente àqueles de baixa renda. Um projeto de lei de Anderson Exceller (PSD) põe fim ao abuso e ao constrangimento a que mui-tos usuários é submetido ao ter o fornecimento de água suspenso, sendo que, após liquidar o débito os mesmos ainda são obrigados a pagar uma taxa de religação.

FALTA D’AGUA – DECISÃO JUDICIAL

Após receber reclamações de centenas de usuários em sua rede social, sobre as constantes interrupções no fornecimento de água em dezenas de bairros de Ji--Paraná, o vereador Anderson Exceller (PSD) denunciou no Ministério Públi-co o descaso da companhia detentora da concessão águas com os usuários. Segundo denuncias é comum alguns bairros ficarem sem o abastecimento de águas por até três ou quatro dias seguidos. A decisão judicial determina que a Caerd apresente um plano de mo-dernização do sistema de abastecimento de água aos moradores/consumidores de Ji-Paraná em um prazo de 90 dias, bem como cronograma de obras, sob pena de multa diária no importe de R$ 2.000,00 (Dois mil reais) até o limite de R$ 2.000.000,00. A decisão foi proferida pelo Justiça.

FECHAMENTO DE VALAS

Os constantes cortes de asfalto em ruas de Ji-Paraná por empresas con-cessionárias de serviços públicos, como água, energia, esgoto, telefonia e pro-prietários de imóveis, vem provocando prejuízos aos cofres públicos do municí-pio, além de deixar o pavimento das ruas irregular com os reparos quase sempre mal feitos e com material de qualidade duvidosa.

Um projeto de lei do vereador Ander-son Exceller (PSD) prevê o fechamento de valas em ruas pavimentadas da cidade em um prazo máximo de 48 horas após a sua abertura, foi aprovado e deverá por um freio às aberturas sem critérios de valas pelas vias de Ji-Paraná. O projeto prevê multas de até 5 mil ufir’s por dia para quem desobedecer, além da obrigação de recuperação da via com material de qualidade igual ou superior ao retirado.

Arquivo/Rondoniagora

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47PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Informe Publicitário

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48 Informe Publicitário@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 7 À 13 DE DEZEMBRO DE 2013

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