revista_progredir_014

80
MARÇO 2013 • NÚMERO 14 • MENSAL www.revistaprogredir.com REVISTADIGITAL GRATUITA Entrevista com Vítor Cotovio Descontraia e Reflita através do vídeo do mês A Maldade Humana O psicopata que habita em mim Alienação parental. Maldade primária e perversa Violência psicológica e os seus reflexos na saúde

Upload: sace1977

Post on 18-Aug-2015

257 views

Category:

Documents


12 download

DESCRIPTION

Revista Desenv Pessoal

TRANSCRIPT

MARO2013NMERO14MENSALwww.revistaprogredir.comREVISTA

DIGITALGRATUITAEntrevista com Vtor CotovioDescontraia e Reflita atravs do vdeo do msA Mal dade HumanaO psi copata que habi ta em mi mAl i enao parental . Mal dade pri mri a e perversa Vi ol nci a psi col gi ca e os seus refl exos na sadeMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 3Diretor|PedroSciaccalugaFernandesprogredir@revistaprogredir.comDireoComercial|[email protected]|[email protected],MontagemeDesign|[email protected]|SofiaFrazoa,CatarinaGiro,CtiaMotaeRicardoFonsecaredacao@revistaprogredir.comPartilhasdoLeitor|[email protected]|SlviaCardosoSugesteseFeedbackgeral@[email protected] tori alCarosami gos,Paraapresenteedi odaRevi st aProgredi r escol hemos otemaMal dadecomof i ocondutor damesma.nat ural que, commai or oumenor i ntensi dade, j tenhamost i docont ac tocomMal dade, mui t asvezes edef or masur preendente(ouno) est aapareceonde menosseespera.Nest aedi opoderencont rar, ent reout ras, respost a paraassegui ntespergunt as: Faramal dadepar tedacondi ohumana? Seramal dadeumcompor t amentoi ntenci onal real i zadoat ravsdeumaescol haconsci ente? Quai sosdanosdavi ol nci apsi col gi canaSade? Oser humanobomoumaupor nat ureza? Umprogeni tor mat ar umf i l houmatodepura mal dade? Qual querpessoa pode t ransf or mar -se num psi copat a? Comoexper i ment aassuasi nteraesnaat i vi dade prof i ssi onal ? VesteamscaradeSantooudeDi abo? Quai saspr i nci pai sv t i masdaal i enaoparent al ?Naveguepor est aedi o, l ei aosar t i gos, aent revi st a aV torCotovi oesur preenda-secomasrespost asque poderencont rar.Cadaumvosmal esdosout ros comol hosdi f erentesdoscomque vosseus.Pi er reCor nei l l eUmexcel entemsparasi !Bei j os&AbraosPedro Sciaccaluga FernandesMaldadeColaboradoresdestaEdioAntnio Marim, Bernardo Galvo Sousa, Carlos Loureno Fernandes, CristinaMadeira,DavidRodrigues,DomingosAmaral,Emidio Carvalho, Maria Melo, Marina Pixie, Ricardo Fonseca, e Sofia Frazoa.PeriodicidadeMensalPropriedadeIdeiaseHarmonia-Publicaes,MarketingeEventos,LdaERCN.Registo:126163expressamenteproibidaareproduodarevista,emqualquerlnguanoseutodoou emparte,semaprviaautorizaoescritadoproprietrio.Todasasopinies,notasecomentriossoexclusivosdosautoresoudasentidadesqueproduziramosdados.O contedo dos artigos publicados da exclusiva responsabilidade do seu autor. O contedo dosartigosnoexpressanecessariamenteaopiniodaRevistaProgrediresuaDireo.RUA LINO ASSUNON. 24 | 2770-109 PAO DE ARCOS21 443 83 05| 96 277 73 21NIF 509 992 978DIRETORGERALPEDROSCIACCALUGAFERNANDESw w w. r e v i s t a p r o g r e d i r . c o mN. 14 | Maro 2013 | Revista Mensal4 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Desafios do FemininoQuando a violao consentidaPor Sofa Frazoa 56AgendaAtualize a sua Agenda! Encontre atividades para poder participar.67VouchersAproveite e desfrute daspromoes. 71ReflexesFrases que nos deixam a pensar!72Fontes de SaberUm momento para descontrair, refetir e meditar.73BiografiaDescubra quem foi a Viktor Emil Frankl.75GlossrioFerramentas para Progredir:Shiatsu.77www. r e v i s t a p r o g r e d i r . c o [email protected] onmero1 48Notcias BrevesDesfrute das notcias breves.Esteja sempre atualizado.11Pergunta do LeitorUm espao dedicado a si. Envie a sua pergunta.14Filosofia de VidaA Maldade HumanaPor Maria Melo18SadeA Maldade na Violncia Psicolgica e os seus Refexos na SadePor Cristina Madeira24RelacionamentosAlienao parental. Maldade primria e perversaPor Antnio Marim31Entrevista Somos seres procura de sentidoEntrevista com Vtor Cotovio Texto Por Sofa FrazoaFinanasAs maldades da austeridadePorDomingos Amaral37Vida ProfissionalSou o Santo da LojaPor David Rodrigues42EspiritualidadeA MaldadePor Emdio Carvalho50LifestyleO psicopata que habita em mimPor Ricardo Fonseca46Mudana TranquilaMaldade, a bondade em tenso tilPor Carlos Loureno Fernandes62MALDADEO Festival Zen est de volta a Lisboa nos dias 2 e 3 de Maro com muitas novidades para si: novas aulas, novas palestras, novos instrutores e a mesma alegria de sempre. Em nome do seu equilbrio e bem-estar, participe no Festival Zen e tire um ou dois dias s para si. Vaiser um fim de semana memorvel!Yoga, Tai-chi,Biodanza, Bioenergtica, Palestras, Meditaes Osho, Danas Orientais, Massagem, Encontros do Umbigo,Shiatsu , Concertos, Danas Africanas,Auto Descoberta pelo Movimento, Ritual Trance Dance, Workshops, Meditao e Mantras,Arte Terapia, Feng Shui, Reiki, Coaching, 5 Ritos Tibetanos, Oficina Musical,Alquimia dos Sabores, Yoganidra,Dana Terapia, Mandalas, Palestras e muito mais. Actividades gratuitas para crianas durante todo o Festival.Informaes e venda de entradas: www.festivalzen.comEntrada de um dia: 15, dois dias: 20 Festival ZENMai si nformaesemwww. revi staprogredi r. com|www. festi val zen. comCo-Organizado:www.revistaprogredir.com02 e 03 de Maro de 2013Participe na 7 Edio do Festival ZenDois dias para parar e pensar em si.A Fbrica do Brao de Prata, em Lisboa, volta a ser palco de mais uma edio do Festival Zen, visite o Auditrio Progredir. Venha desfrutar de um ou dois dias inteiramente dedicados a si.Palestras8 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013not ci asbrevesMaro201 3Irdecorrerentreosdias3e7de Maro,noPorto,ocongressoSkills forsuccess:aartedosucessopessoal e profissional que tem como objetivos, proporcionarodesenvolvimento pessoalparamaximizaropotencial emelhorarosucessopessoale profissional dos participantes.Noprogramadesteeventoconstam formaesnombitodacomunicao, coaching, gesto de tempo entre outros.Mais informao veja aquiSKILLS FOR SUCCESS: A ARTE DOSUCESSO PESSOAL E PROFISSIONALIrdecorrerentreosdias29e31 deMaro,oretirodemeditao zen,promovidopelaUnioBudista Portuguesa, na Casa Shanti em Mafra.RETIRO DE MEDITAO ZEN,COM AMY SENSEIEsteretirocontarcomapresenade AmyHollowellSensei,responsvel pelogrupoWildFlowerZenSanghae seguidoradofundador,nalinhagem deSoto,doCentroZendeLosAngeles. Nesteretirodecorrerodiversas atividades de meditao Soto, refeies em ritual orioky, entre outras.Mais informao veja aquiGO YOUTH CONFERENCE 2013A 2 edio da Go Youth Conference, irdecorrernosdias16e17de MaroemLisboa,umeventodedicado aoempreendedorismoecriatividade dosjovensetendocomolema Focamo-nosnosjovensemparticular, porqueacreditamosqueestnasnossas mosfazercomquetodaajuventudedo mundo compreenda o seu potencial para criar algo espetacular..MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 9not ci asbrevesMaro201 3Nesteeventodecorrerodiversas palestraseatividadesondesevai aprender a gerar novas ideias, construir projetoseondeograndeintento estimularoempreendedorismo.Este anocontacomapresenadeMilo Yiannopoulos,fundadordarevistaThe Kernel, Antoine Verdon co- fundador da SandboxeBrian Youngco-fundadorda Kip.Mais informao veja aquiIr decorrer nos di as 8 a 11 de Maro, naMeal hada, ocursodeformao dei nstrutoresdeHappyYoga, que tem como desti natri os todos aquel es que desej am trabal har com cri anas e adol escentes.Ohappyyogaconj ugayogaapares, di nmi cas de grupo,dana e expresso corporal, coachi ng, escri taepi ntura cri ati vaentreoutrasati vi dades, com oobj eti vodepromoverumavi da mai sequi l i brada. HAPPY YOGA FORMAO DEINSTRUTORES HAPPY YOGA Nestesdi asdecursodecorreruma vi agemquel evarcadapar ti ci pante acontactarcomasuacri ana i nteri orequeoferecerferramentas mui totei sparageri rmudanasde compor tamento, ansi edade, fal tade concentraoentreoutros.Mais informao veja aquiTULKU LOBSANG RINPOCHE - LISBOANosdias8a10deMaroTULKU LOBSANGRINPOCHE,mestre budista,irfacilitar oworkshopPorqu meditar?Oqueso Mantras?edois seminrios: Essncia daFilosofiaBudista eIntroduoao Tntra.Oseventosirodecorrerno Hotel Villa Rica. Mais informao veja aqui10 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013not ci asbrevesMaro201 3Nosdias2e3deMarodecorrer emLisboa,naFbricaBraode Prata,a7ediodoFestivalZen,um evento direcionado para as pessoas que procuraminspiraonoseudia-a-dia, equilbrio entre o corpo e a mente e uma capacidadedeolharparaavidadeuma forma positiva. Neste evento decorrero inmerasatividadesrelacionadascom ocorpoementecomoyoga,Tai-Chi, Pilates; relacionadas como o movimento comodanasorientaiseafricanase Biodanza;relacionadascommassagens, msica e arteentre outras terapias.ARevistaProgredirtambmmarcar presenanoeventoatravsda organizaodaspalestrasdoevento. Existiro palestras sobre vrias temticas, comoEspiritualidade,Finanas,Life style,Sade,FilosofiasdeVida,Vida Profissional, Relacionamentos e Desafios no Feminino.Mais informao veja aqui7 EDIO DOFESTIVAL ZEN 2013KRYON LEE CAROLLNosdias9e10deMarodecorrer emLisboaoeventoKryoncom LeeCarolleasuaequipa,ondehaver diversosseminrioseoutrasatividades com distintos oradores.Kryonumaentidadequetemcomo objetivoacomunicaoentretodosos seresatravsdotrabalhodoscampos magnticosqueporsuavezafetama conscincia espiritual. Estesistemadecomunicaotem comooradorLeeCarollumescritor norte-americanofundadordoKryon LightGroupsequetemespalhado amensagemdeKryonpelomundo inteiro.Mais informao veja aquiMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 11Temposdecr i se, oqueouvi mos ul ti mamenteaonossoredor. Umpouco por todoomundo, osl ti mostempostm si domarcadospor questesded vi das, de reduesecor tes. Comoul trapassar estes temposdemudanadeumaf or maposi ti va? Qual quer mudanapor mai sdesej adaque sej a, trssempreal gumai nqui etao, ai ndamai squandosenti mosquepouco control amos, pr i nci pal mentequandosef al a emquestesf i nancei rasquesosi nni mo desegurana, paraagrandemai or i a. J pensousereal mentef azamel hor gesto doseudi nhei ro?i mpor tanteperceber mos seef eti vamenteestamosaf azer tudoao nossoal canceparaul trapassar mosestaf ase. Lamentar nosersol uo, i mpor tante ar regaar asmangaseproduzi r, construi r, cr i ar. Estnahoradeassumi r mosanossa responsabi l i dade. Agoraqueacr i sej no umcenr i o, masumareal i dadeconcreta, s resta revero passado e reestruturaro f uturo. i mpor tanteperceber moseperguntar mo-nos setemossemprecondi esparasati sf azer os nossos desej os? i mpor tante f ocar mo-nos no essenci al , nasnecessi dadesreai s. bomter consci nci adoquereal mentenecessr i o. Aquestopr i nci pal estemdei xar devi ver emcr i seepassar avi ver acr i se, enf rente asdi f i cul dadesenosedei xel evar por el as, i denti f i quef raquezasef orasenosucumba l etargi aepassi vi dade. Aqui f i cauma sugestoprti ca, comecepor anotar durante unsmesestodososgastosdi r i os, assi m podercontrol ar asdespesaseperceber aondepoderreduzi r, assumaoseupoder, i rsenti r -semai sf or teemai sposi ti va.Comoencararasi tuaoatual doPai s, deumaforma posi ti va?Ri taPontes, 34anos, Al vercapergunta do leitorEnvi easuaperguntapar ager al @revi staprogredi r. comMARIA MELOLIFE [email protected] aatentopgi nado FacebookdaRevi staProgredi r. Serpubl i cadaumai magemsobre oconcur so. Par ti l heessai magem eescrevacomocomentr i o umaf rasequei ncl uaapal avra Progredi r. OAutor daf rasemai s or i gi nal ganharol i vro. Lei a i nf or maesdetal hadassobreo concur socl i queaquif ci l egrti sEstemshabi l i te-seaganharoLi vroGanhenofacebookdaRevistaProgredir!VencedordeFeverei ro:CarlaLameiropartilhouaimagemecriou afrase:Liderarao,construo,procurar permanentementenovosdesafios,,progredir nosrelacionamentos.,eganhouoLivroO comprimidodaLideranadeKenBlanchardFilosofia de Vida14 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Somos levados a acreditar que a violncia s acontece no corao dos criminosos, dos terroristas, mas a maldade pode estar em cada ser humano. Por Maria MeloA Maldade HumanaFaramal dade, par teda condi ohumana?Sera mal dadeumcompor tamento i ntenci onal real i zadoatravs deumaescol haconsci ente? Ouestaramal dadeassoci ada apenasacompor tamentos patol gi cos.Comecemos por defi ni r a mal dade como um ato que se encontra fora dati capadrodedetermi nada soci edade, queenvol vedanos sadehumana. MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 15Filosofia de VidaMenci oMongTse(371a. C. 289 a. C), pensadorchi nsesegui dorde Confci o, sustentavaqueosseres humanos so natural mente bons,agem dentrodamoral i dade, sodotados decompai xoedacapaci dadede di sti ngui robemdomal e, pori sso, o mal resul tado de i nfl unci as externasOsatosdemal dadesomui to compl exospodendoservri os osfatoresi mpl i cados, tai scomo bi ol gi cos, ambi entai s, genti cos, soci ai sepol ti cos.Poderemosdi ferenci aramal dade comum, damal dadepatol gi ca. Assi m, aspessoasassoci adas mal dadecomumapresentari am caracter sti cascomoonarci si smoe ego smoexacerbado, comtendnci a vi ti mi zao, possui ndoumai ncr vel pregui aparaaescol hadobem, com umagrandecapaci dadedementi r, Os atos de maldade so muito complexos podendo ser vrios os fatores implicados, tais como biolgicos, ambientais, genticos, sociais e polticos.deesconderassuasi ntenes, de rever ter si tuaes e mascarar quadros, bemcomoumapreocupaocoma aparnci a,i ncl usi ve do ponto de vi sta dal egal i dade. Nocasodamal dade patol gi caagrandedi ferenaentre ospsi copatascl ssi coseamal dade comum seri a o facto dos pri mei ros no senti remcul panosseusatosedesta formanosenti remanecessi dadede menti r ou de manter as aparnci as em n vei stoel evadosdeper fei o, ou sej aamal dadecomumseri aumato consci entecarregadodecul pa.Sepensarmosnamal dadecomo umcompor tamentoi ntenci onal no senti dodedesumani zarprej udi car, destrui roumesmomatarpessoas, poderemos questi onar-nos se perante ascondi esfavorvei s, poder amos todosassumi ressecompor tamento. Entooquenosfazescol herentreo atodemal dadeouaescol hadano mal dade?Filosofia de Vida16 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Filosofia de VidaVi vemosnummundorodeadode vi ol nci a. Amesmamentehumana quecri aasmai sbel asobrasde ar teemaravi l hasdatecnol ogi a extraordi nri ai gual mente responsvel pel aper versodesua prpri aper fei o.Vi vemosadi cotomi aentreaescol ha dobemedomal, sendoestesdoi s concei tos aprendi dos desde a i nfnci a eatravsdosval orespassados atravsdaeducaoedaprpri a soci edade. Averdadequedeuma formaconsci enteconsegui mos di ferenci ar o bem do mal,uma pessoa boadeumapessoam, atravsda anl i sequereal i zamosaval i ando compor tamentoseati tudes.Ofunci onamentomental deuma pessoatemumanaturezadi al ti ca, poi sosci l aentreasforasde construoedestrui o. Oconfl i to ps qui co i nerente,daa necessi dade dedesenvol verumacapaci dadepara admi ni strar o confl i to,e no exti ngui -l o.Consegui mosadaptarmo-nosa qual querci rcunstnci aconheci da ambi ental,a fi m de sobrevi ver,cri ar e destrui r,se necessri o.No nascemos comtendnci asparaobemouomal, mascommodel osmentai sparafazer aescol haentreumouooutro.Pesqui sascl ssi casl i deradaspel os psi cl ogosameri canosStanl ey Mi l gramePhi l i pZi mbardomostraram que o mai s pacato dos seres humanos poderi a cometer atos terr vei s se assi m l he fosse ordenado pel as autori dades, poi ster amosumatendnci ai nata obedi nci aesubmi sso.TULKU LOBSANGEM LISBOANo perca os workshops do mestre budista nos dias 8, 9 e 10 de maro no Hotel Villa Rica na Av. 5 de Outubro, n 295, junto estao de entrecamposMais informaes clique aquiInscries:[email protected] 482 986MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 17Filosofia de VidaContudo,um novo estudo mai s recente real i zadoporAl exHasl am, psi cl ogo daUni versi dadedeQueensl and, na Austrl i a, referequeaspessoasque agemdeformavi ol entaatravsda obedi nci aesubmi ssonoso apenasmoti vadaspel aobedi nci a cega, mastambmdemonstram entusi asmoaoreal i zaratroci dades. Pessoascapazesdecometeratos crui snosopenasrecetoras passi vasdeordens; el astambm sei denti fi camcomautori dades abusi vas, eacredi tamestarfazendoo corretomesmoquandosovi ol entas.Deveremosacredi tarnopotenci al humano para a transformao.A l i nha que separa o bem e o malencontra-se nocentrodecadacoraohumano, atravsdeumaescol haconsci ente emcadaatonai nteraoerel ao comooutro. Somostodoshumanos efazemospar teumtodo, scom estereconheci mento, poderemos comhumi l dadereconhecerasnossas vul nerabi l i dadeseassi mdesenvol ver mecani smosparacombateras transformaesquenosfazemagi r, comonohumanos.Omundonoestameaadopelas pessoasms,esimporaquelasque permitemamaldade.AlbertEinsteinDeveremos acreditar no potencial humano para a transformao. A linha que separa o bem e o mal encontra-se no centro de cada corao humano.MARIA MELOLIFE [email protected] | REVISTA PROGREDIR |MARO 2013A Maldade na Violncia Psicolgica e os seus Refexos na SadeAviolnciapsicolgica,muitasvezessilenciosa,pode sertooumaisnefastaqueaviolnciafsicaepode deixardanosirreparveisparaorestodavida.PorCristinaMadeiraNoexistenadatorarocomoumhomeminteiramentemau,anoser talvezumhomeminteiramentebom.DenisDiderotSal vo raras excees do foro da sade mentalque podem envol ver doena ou per verso,em que uma pessoa no capaz de senti r ou expressar qual quer remorso,arrependi mento ou compreenso por um malou dano i nfl i gi do ao outro, no fundo no ser capaz de qual quer processo de i denti fi cao com outra pessoa: MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 19Sadeaqui l oaquechamamosEmpati a, nemtopoucoterconsci nci ae compreensoparaaj ui zarosseus atoseosseuscompor tamentos, sendoporexempl o, i ndi ferenteao sofri mentoousenti mentodooutro, pareceserunni mequeni ngum sbomousmau. Assi m, podemos pensarqueomal eobemcoexi stem emprati camentetodasaspessoas, em menor ou mai or grau.No entanto, fel i zmente, amai orpar tedestas conseguevi veremsoci edadede formaestvel eadaptadaaomei o envol ventesemprovocardanono(s) outro(s), comosedecer taformao seul adobompreval ecesse.Deumaformageral, cul tural mente ai dei adomal rel aci ona-secom tudoaqui l oquenodesej vel ou quedeveserdestru domasomal, a doreavi ol nci aapl i cadosaooutro exi steeassuasexpressespodem serdi versas, umasmai sexpl ci tas, outrasmai ssubti smassemprecom consequnci as nefastas para quem por el asati ngi do. Quandofal amosem vi ol nci afal amosnumadi versi dade deprobl emasereal i dades, comopor exempl o:Vi ol nci a Emoci onalou Psi col gi ca;Vi ol nci a Verbal ;Vi ol nci aF si ca;Vi ol nci aSoci al ;Vi ol nci aSexual ;Negl i gnci a.Sabemoshoj equeavi ol nci a psi col gi caouemoci onal uma agressotooumai sprej udi ci al que avi ol nci af si ca, sendoconsi derada amai ssi l enci osadetodasasformas devi ol nci a. Porpoderserto subti l fazcomquemui tasvezesno sej acorretamentei denti fi ca, nema prpri apessoaquevi ol entadatem areal noodequeestaseral vo desteti podeagresso. O mal, a dor e a violncia aplicados ao outro existe e as suas expresses podem ser diversas, umas mais explcitas, outras mais subtis mas sempre com consequncias nefastas para quem por elas atingido.20 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013SadeAvi ol nci apsi col gi canodei xa marcasvi s vei s, umavezqueomal queprovocaaooutropordentro masan vel emoci onal epsi col gi co podedei xarci catri zesparaoresto davi da. Podeassumi raformade:Rej ei o;Depreci ao;Di scri mi nao;Humi l hao;Desrespei to;Puni esoucasti gosexagerados;I sol amentorel aci onal ;I nti mi dao;Dom ni oeconmi co;Ameaademor te.Frequentementeaestratgi a uti l i zadapel oagressorpassapel a mobi l i zaoemoci onal epsi col gi ca dapessoavi ti mi zadaparasati sfazer todasassuasnecessi dadesde ateno,de cari nho e de i mpor tnci a. De forma di ssi mul ada o agressor tenta i nferi ori zarapessoa, tornando-a dependenteecomsenti mentosde cul pa. Mas bom ter em mente que ni ngum estverdadei ramenteseque exi stemredesdeapoi oseser vi os que podem proteger e apoi ar pessoas quesov ti masdeal gumti pode agresso! Tambmbomrecordar queal ei por tuguesapenal i zaas si tuaesdeagressoi denti fi cadase quepori ssopodeservi tal assi nal ar umasi tuaodevi ol nci a. Sej aa n velpsi col gi co,f si co,soci al,sexual oudeoutroti poesej ai nfl i gi daa umacri ana, aumadol escente, aum A violncia psicolgica no deixa marcas visveis, uma vez que o mal que provoca ao outro por dentro mas a nvel emocional e psicolgico pode deixar cicatrizes para o resto da vida.MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 21Sadeadul to, aumapessoai dosaouauma pessoa por tadora de defi ci nci a f si ca oumental.Adesi nformaoeomedopor par tedaspessoaspodedarforaao agressor, pel oqueurgentei nver ter i ssoesensi bi l i zaraspessoasparao compromi ssodanovi ol nci aeda nodi scri mi nao. Atual menteoart.152doCdigo Penal referi ndo-seavi ol nci a domsti ca,refere que exi ste crime de vi ol nci a quando exi stem maus tratos f si coseps qui cos, i ncl ui ndocasti gos corporai s, pri vaesdal i berdadee ofensassexuai s(. . . )apessoadeoutro oudomesmosexocomquemo agressor mantenhaoutenhamanti do umarel aoanl ogadoscnj uges, ai ndaquesemhabi tao.DanosdaViolnciaPsicolgicana SadeAOrgani zaoMundi al daSade- OMSdefi nesadecomoocompl eto estadodebem- estarf si co, mental e soci al, enosi mpl esmenteaausnci a de enfermi dade.Desta forma podemos consi derarqueasadedepende 22 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Sadedeumequi l bri oedeumbem-estarrel aci onadoscomasquestes docorpo, ondesei ncl ui amente, a componentef si caeemoci onal (n vel cel ul ar)easquestesrel aci onai se macro(n vel soci al ).Osefei tosdavi ol nci apsi col gi ca sovastosesens vei sepodem permanecerdurantemui totempo si l enci osos. Podemi ncl ui r:Desenvol vi mentodesequi l i brado dapersonal i dade(nocasodas cri anas);Fal tadeesperana;Di fi cul dadeemconfi ar;Di fi cul dadeemcri arl aoseem construi rrel aes;I nfl unci anegati vanavi dasexual dapessoavi ti mada;Apessoavi ti mi zada, consoantea gravi dade das agresses emoci onai s e psi col gi cas, podemai stardepassar ateropapel deagressoremvezdo dev ti ma.Ossi ntomasapresentadospel as pessoasquesofremdevi ol nci a psi col gi carefl etemmui tasvezes, ostressdel i darrepeti damentecom asagressesverbai s, humi l haes ei sol amentosoci al. Estessi ntomas podempotenci aremal gumas pessoasoconsumodesubstnci ase aautomedi cao, traduzi ndo-senum consequenteaumentoderi scospara asade. Outradi mensoi mpor tante noquesereferesrapari gases mul heresoi mpactoqueavi ol nci a psi col gi capodeternasade reproduti va, di retaoui ndi retamente eondesepodei ncl ui r: agravi dez nodesej ada, oacessorestri toao pl aneamentofami l i ar, orecursoa abor tosi l egai s, ascompl i caes resul tantes de gravi dezes de al to ri sco edafal tadeassi stnci amdi ca, as Os efeitos da violncia psicolgica so vastos e sensveis e podem permanecer durante muito tempo silenciosos. MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 23SadeCRISTINA MADEIRAPSICLOGA [email protected] i nfeessexual mentetransmi ss vei s, osprobl emaspsi col gi cos, i ncl ui ndo omedodecontactoeperdade i nteresseouprazersexual. Al gumasConsequnci asdeOrdem Psi col gi ca:Ansi edade;Angsti a;Bai xaautoesti ma;I rri tabi l i dade;Depresso;Senti mentodei ncapaci dade;Senti mentodecul pa;Perdadememri a;Abusodel cool edrogas;Di agnsti codepni co;Di agnsti codefobi as;Compor tamentosdestruti vos;Sensaodevazi o;Sol i do;Tentati vadesui c di o.Al gumasConsequnci asdeOrdem F si ca:Ndoasnegras;Hemorragi as;Fraturas;Doresdecabea;Abor toespontneo;Probl emasgi necol gi cos.Al gunsContatoseApoi ostei s:Associ aoPor tuguesadeApoi o V ti ma(APAV);Pol ci adeSeguranaPbl i ca;Comi ssoparaaI gual dadeepara osDi rei tosdasMul heres;Obser vatri o Naci onalde Vi ol nci a eGnero;Di reco-Geral daSade;Outra dimenso importante no que se refere s raparigas e s mulheres o impacto que a violncia psicolgica pode ter na sade reprodutiva, direta ou indiretamente.Relacionamentos24 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Alienao parental. Maldade primria e perversaAref l exodeumpai sobreatendnci adeal gumas mesqueconsci enteei nconsci entemente, promovem oaf astamentodosf i l hosrapazesemrel aoaos pai s, especi al mentenassi tuaesqueseseguema umaseparaooudi vrci o. PorAntni oMari mEsteartigorefleteumdosaspetos daalienaoparental.Ouseja,a alienaoparentalpromovidapelas mes, em relao aos filhos rapazes que com elas vivem.Afinalidadedesteartigoajudaros paisacompreenderemasdiferentes situaesepromoverjuntodasmes, comportamentos assertivos e saudveis norelacionamentoqueosfilhosdevem ter com ambos os progenitores.MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 25RelacionamentosAsituaodeafastamentodosfilhos rapazesemrelaoaopai,comea muitasvezesaindanombitoda vidadecasal.Todosconhecemosos desentendimentos em matria escolar, deeducao,deestabelecimentode regras,decondescendnciaversus autoridade,entreoutrosaspectos que,norarasvezes,acrianaou adolescenteseapercebemeexploram a seu favor.umexerccio,digamosquelegtimo, por parte das crianas ou adolescentes quegradualmentequeremganhar espaodenegociaocomopaie comame,processoquefazparte doseucrescimento.Jumexerccio menoslegtimoporpartedopaie dameque,noessencialeentre si,devemestardeacordosobreos princpiosorientadoresaseguirem relaoaosfilhos,mastambmcomo voacordarentreelesecomacriana aflexibilizao,gradualizaooua redefinio das regras e a incorporao denovasvariveisquevochegando dinmicapais/filhosmedidaque estes ltimos crescem.Aformacomopaiemecomunicam entresisobreosfilhosecomoso consequentes nas suas aes conjuntas (separadosouno),determinante paraoequilbriodosfilhos.Quando acomunicaoeasaes(sempre oexemploquesedequevalepor milpalavras)porpartedameso unilaterais,inicia-segradualmente aexclusodopai(maioritariamente emrelaoaosfilhosrapazes)ea desvalorizaodasuaao,quando amepelosentidodepossequetem dos filhos e estes pela relao edipiana comame,assumemcomoqueuma comunicao paralela, que exclui o pai.Osatosdeafastamentodopaipodem servrios:desdeasuadesvalorizao feitapelamenosprimeiroscuidados (ao no permitir que o pai intervenha), menosconsciente,ataossegredos ecumplicidadesme-filho(coma A forma como pai e me comunicam entre si sobre os filhos e como so consequentes nas suas aes conjuntas, determinante para o equilbrio dos filhos.26 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Relacionamentosconivnciamanipulatriadame), maisconsciente,quepassama compartilharmargemdopaieque podemirdesdeosegredodeuma notaescolar,suavizaodeuma regraimportanteparaopai,coma qualameatconcordou,atcasos maisextremos,comoumadolescente estar a tratar de ir estudar para um pas estrangeiro,semqueame,sabendo, partilhe isso com o pai, apesar de todos viveremnamesmacasa.Ou,nolimite, pelosilnciotcitoqueameassume peranteopaiemrelaovidados filhoseaosseuseventuaisdesviose queestesltimospercecionamcomo conivente por parte da me.Numasituaodeseparaoou divrcio,estassituaesassumem contornosmaisgraves.Amena suaaoalienadoradopapeldopai tentanormalmentemataropai aosfilhosrapazesatravsdeumade duasmodalidadesquedesignopor primriaeperversa,estaltima mais sofisticada.Amodalidadeprimria:Nestecaso, amepodeprotagonizardiversas formasdeboicoteounegaodos MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 27Relacionamentosfilhosaopai,deformaaelimin-lo progressivamente das suas vidas.Paraatingiraqueleobjetivo,vrios estratagemassoutilizadospelame, sobretudo em crianas mais pequenas, paraqueofilhonoseencontrecom opai:estdoente,temtrabalhosda escolaparafazertemqueiracasada av, tem uma festa de anos dos colegas da escola, a tia vem busc-lo para irem aocinemaouacrianaesttriste enoquerircomopaieela,ame, no vai obrig-laentre muitos outros exemplosqueaimaginaopossa facultar.Amenestamodalidadeprimria desejaqueofilhoaonotomar contactocomopaiinteriorizeque estejnoquersaberdesi,pela simplesrazoquedeixoudeaparecer. Exacerbandoasuamaldade,ame pode dizer criana que o pai era para virbusc-la,mastelefonouadizer quenovinha,quandofoiamea invocarasupostaindisponibilidade dacrianaaoprpriopaiquese predispunhaaestarcomela,semque opaitenhaqualquerpossibilidade deavaliarasituao.Paraacriana, istotomadocomoverdade.Afinal oseuespaodereferncia,vivendo comela,ameeconsiderarnoseu inconscientequeasuasecurizaose fazpelocomportamentoqueame adotaconsigo,tomandotodasassuas posiescomoverdadeirasaindaque, comosabemos,muitasvezessejao contrrio.Porestaviaoafastamentotambm estendidofamliadeorigemdo pai(avspaternos,tiosedemais famliapaterna),demodoaevitar A me nesta modalidade primria deseja que o flho ao no tomar contacto com o pai interiorize que este j no quer saber de si, pela simples razo que deixou de aparecer. 28 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Relacionamentosmecanismosdeidentificaocoma famliadopai.Nestamodalidade,a mecomunicacomopai,emboraseja uma comunicao disfuncional.ModalidadePerversa:Amodalidade perversa,usadapelameestmais presentequandoacrianapassada fase da puberdade para a adolescncia equandoamesocialmentenoquer serconotadacomumcomportamento alienante.umamodalidadeque podesermaisvincadaemmeios culturalmentemaisdiferenciados, aindaquepossasercombinada comalgunsaspetosdamodalidade primria.Basicamente, a perverso da me feita deduasformasquepodemserusadas isoladamenteouemsimultneo:uma fortementemanipulatriaeoutra pelo silncio.Naprimeiramanipulatriapode, porexemplo,dizeraofilhoqueeste temqueseencontrarcomopai parafalaremdamudanadeescola (comportamentovalorizadordopai), masemqueinduzocontrriojunto dacrianaouadolescenteaorecusar-seafalarcomopaisobreamudana deescoladofilho(comportamento desvalorizadordopai).Saliente-se queosfilhosesperamqueospais (ainda que separados) possam estar de acordosobreaspetosessenciaisdas suas vidas.Ouseja,naformamanipulatria,a me tem um comportamento ambguo (dizquesimepensaqueno)edual dopapeldopai,transmitindoesta dualidadeeambiguidadeaofilho nasuarelaocomopaioque potenciadordaconflitualidadedo adolescente,paraalmdaquelaque prpria da sua idade.A modalidade perversa, usada pela me est mais presente quando a criana passa da fase da puberdade para a adolescncia.MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 29RelacionamentosA outra forma de perverso o silncio queamepossapromoverjuntoda crianaouadolescente,sobreopaide forma a elimin-lo ou no mnimo a que exista uma m representao.Os exemplos so vrios: eliminar o tema pai das suas conversas com o filho; no referirsituaesqueopaipossaser evocado; no procurar o pai ou rejeitar asiniciativasdesteparafalaremsobre osaspetosrelacionadoscomavida dofilho;falaromenospossvelcom afamliadeorigemdopai(avs, tios,primos)paratambmapagar estamemriadacriana/adolescente associadaaopaie,finalmente,omais importante,emtodaestamodalidade perversa:remetertodasasconversas queelamedevetercomopai, sobreodesenvolvimentodacriana/adolescente para o prprio filho, ainda queestetenhaconflitoscomopai, invocando perversamente a autonomia queoadolescentejtemparaser eleprprioaresolverdeterminados assuntos.Ouseja,ametransfereparaofilho todaaconflitualidadeinerentea diferentespontosdevistaquedeve serassumidaentreelaeopai,sobre assuntosdofilho.Comestapostura, ameoutorgaaofilhoopoderdeele conflituarcomopaisemqualquer limitao,sobreassuntosparaos quaiselenotemaindaanecessria maturidade, tendo a secreta esperana conscienteouinconscientemente- que o filho se incompatibilize com o pai atravsdeummistodeimaturidadee irreverncia.Averificar-seestaforma supremadeperverso:ametemum aliadocontraopai.Ofilhodeambos. o seu falo imaginrio, no caso de no ter reconstrudo a sua vida afetiva.Nolimiteestasmesdiro:euno tenhonadaavercomoconflito.Isso entretieele.Ouseja,excluem-sede umadinmicaqueatrs:pai,mee filho, esquecendoporoutroladoque aopassaremaresponsabilidadeda resoluodedeterminadosassuntos paraosfilhosestoafomentarnestes conflitosdelealdades,paraalmde potenciaremdisfuncionalidades prpriasdaimaturidadedos adolescentes.30 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013RelacionamentosParaopai,estassituaescausam dificuldadesdeperceo;entreoque somanifestaesdeadolescncia eoquesoatosdeimaturidade fomentadospelacoberturadame para o conflito aberto com o fim ltimo da incompatibilizao entre pai e filho. Aospaisnestescasos,recomenda-se emsimultneo:umapacinciasem limites; firmeza; afeto e serenidade.Mascomoalgumescreveu:otempo ograndeescultor.Emaistardeou maiscedo,osfilhosqueconseguirem alibertaoedipianadassuasmes, saberodestrinarassituaeschave ondehouvemanipulao,sendoANTNIO MARIMnaturalmentedesejvelque-aps estasdescobertasquesosempre progressivas e chocantes -, mantenham laosafetivossaudveiscomassuas mes.Ospais,essesdevemmanter sempre a sua presena afetiva, paciente eassertivajuntodosseusfilhos atparaosajudaremnalibertao edipiana-,pormaioresquesejamas provocaese,acreditem,somuitas, diversaseinimaginveis.Muitasdelas com controlo remoto.Os pais, esses devem manter sempre a sua presena afetiva, paciente e assertiva junto dos seus flhos, at para os ajudarem na libertao edipiana.EntrevistaCompleta no Site Progredir MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 31 Somos seres procura de sentidoO ser humano bom ou mau por natureza? Um progenitor matar um filho um ato de pura maldade? Qualquer pessoa pode transformar-se num psicopata? Em entrevista Revista Progredir, o psiquiatra Vtor Cotovio responde a estas e outras questes, salientando que h sempre uma interseo de vrios fatores. Texto Por Sofia FrazoaPROGREDIR:Ohomembompor naturezaeoambienteenvolventeque ocorrompe?VtorCotovio:Tenhotendnci aapensar, naqui l oquesoaspossi bi l i dadesda i mannci aedatranscendnci a, queo homem seri a bom por natureza.Mas tambm cer toqueohomemumsersoci al eem rel ao, quenascecomumamatri zti cae comumamatri zi nsti nti vaoui mpul si va. 32 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013EntrevistaOdesafi odamaturi dadei ntegrar deumaformasaudvel eequi l i brada, aol ongodotempo, oquemai s i nsti nti voemnsdentrodamatri z ti ca.O homem ser mau naqui l o que egoi co, noenquantoSER.PROGREDIR:Comosepode,ento, definirumpsicopata?VtorCotovio:Deve-sedefi ni rum psi copataapar ti rdaadol escnci a, sendo que depoi s i mpor tante reti rar dadosdai nfnci aparaperceberse aquel acri anaouadol escentej andavaatercompor tamentosdi tos bi zarros. Nosepsi copatacom umcl i que. Temdeseverahi stri a devi dadapessoaeseguramente encontravam-se epi sdi os e si tuaes nessesenti do.PROGREDIR:umacaracterstica inataoupodeteravercomum traumaquelhetenhasidocausado peloexterior?VtorCotovio:Somosseres bi opsi cossoci ai seespi ri tuai s. A di mensodecadaumdestesaspetos podevari ardepessoaparapessoae O homem ser mau naquilo que egoico, no enquanto SER.assi mtambmnoadoecermental. Nestecombi nardasvri asvari vei s, acredi toqueal gumaspessoas possamsermai svul nervei sparater estaouaquel apersonal i dade. Mas i ssodepoi sdependemui todoquese semei a l .Na questo da per turbao soci al dapersonal i dadetambmh uma i nterseo entre aqui l o que pode serumamai orvul nerabi l i dadepara determi nadaspersonal i dadesserem umbocadi nhomai stor tuosas, mas dependedoquesesemei a. PROGREDIR:Umpsicopatapodeser tratadoedeixardes-lo?Vtor Cotovio: compl i cado.Quando fal amosdeumdetermi nadotraj eto, numaper turbaodepersonal i dade deste ti po,si gni fi ca que determi nados traosdepersonal i dadeesto compl etamenteri gi di fi cados. como seaconsci nci amoral esti vesse avari ada. MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 33EntrevistaPROGREDIR: Essa conscincia crtica dequefalajnasceconnoscoou -nos imposta pela noo de pecado edemalquealgumasreligies transmitem?VtorCotovio:umaconj unodas duascoi sas. Poral gumarazotemos apetnci aparanosaproxi marmosdo quenosdumanoodeval oredo cer toeerrado. Oprobl emaques vezes, naformaodopontodevi sta rel i gi oso, i ssol evadoaoextremo. A rel i gi onosenti doestri tofei tapor pessoas,a espi ri tual i dade no.Mui tas vezesasrel i gi esaparecemcoma necessi dadedecontrol aral guma coi sa, queaformadegaranti rque as pessoas so do nosso l ado.No tem Somosmaisseres espirituais a viver umaexperincia humanadoque sereshumanos aviveruma experincia espiritual. avercomaespi ri tual i dade. Somos mai sseresespi ri tuai savi veruma experi nci ahumanadoqueseres humanosavi verumaexperi nci a espi ri tual. Podemosoptarporser rel i gi ososouno, masnami nha perspeti vanotemosopoem sermosespi ri tuai s. PROGREDIR:Pode-seconsiderar maldadecasosdemesepaisque matamosprpriosfilhos?VtorCotovio:Hmui tas possi bi l i dadeseredutordarmos pal pi tessemperceberocontexto. As expl i caes podem estar em espectros vari vei sdecompor tamento, havendodoi sregi stosmai scomuns. 34 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013EntrevistaPorexempl o, seumapessoatemum sur topsi cti coconsi dera, deuma formadel i rante, queouDeusou estai rparaDeusequerl evaros fi l hoscomel aoul i vr-l osdoDi abo. Outracoi samai si ntensaedensa umapessoaestartoprofundamente depri mi daeacharqueosfi l hosvo fi carnumami sri aevosofrer, sem teremumfuturo. A , apessoamata-seael aeaosfi l hosnasuposi ode queosestal i vrardeumsofri mento mai or. PROGREDIR: As pessoas atualmente andam mais desorientadas e entram maisfacilmentenestescasosde depresso?VtorCotovio:Si m. Ea podehaver o ri sco de haver compor tamentos que notmavercomaspessoasserem psi copatas, mascomofactodeat ondeconsegui mosi remsi tuaes dedesespero. Somosseresprocura desenti doetemosnecessi dadede dei xaral gumamarca, sej ai ssooque for. Anossaeterni dadetraduz-sena marca que dei xamos.Se nos amputam apossi bi l i dadedenosproj etarmos nofuturoedecri armosumsenti do, aspessoascomeamacai rnoque chamamosdosDs: desal ento, desespero, depressoedestrui o. Dodesespero, podemosi rparaa depressoouparaadestrui o(auto ouhtero, dependedaspessoas). PROGREDIR:Vodandosinaisdo desesperoedaintenosuicida?VtorCotovio:Vodandosi nai sdo desesperonumapri mei rafase. Se noestoi sol adas, aspessoasso seresemrel aoetmopesodas responsabi l i dades, nomeadamente comosfi l hos. Ofatorprotetor, a rel i gi osi dadeearesponsabi l i dade comascri anasconseguemmui tas vezesequi l i brarodesesperoemque aspessoaspodemestar. Depoi s, o povopor tugusmui tosol i dri o. E notemapenasavercomquestes econmi co-fi nancei ras. parauma pessoafazerpar tedeal gumacoi sa quemai orqueel aprpri a.Somos seres procura desentidoetemos necessidadededeixar algumamarca, seja issooquefor.MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 35EntrevistaPROGREDIR:Porquetemostanta dificuldade em assumir que s vezes tambmsomosmaus?VtorCotovio:Nonossocaso, em termosgerai s, acul turanodei xade serj udai co- cri st, comai dei adeque seeramau, erapecado. Por tanto, mui toi nqui etanteapessoaassumi r quemporqueachaquei sso pecami noso, quevai paraoi nferno. Naverdade, oquefazpar tedo processodeaper fei oamentoe amadureci mentodaspessoasno setemoscoi sasms. sefazemos umaboagestodasnossascoi sas ms.Todosastemos. PROGREDIR:Porquequetemos essapequenamalvadezde quererdestruirooutroemvez denostrabalharmosparasermos melhores?Vtor Cotovio: Essa mal vadez atenua-sequantomai sonossoprocessode amadureci mentopessoal fei toem rel ao, mascomasnossascoi sas. s tantas corremos o ri sco de achar que a responsabi l i dade das coi sas est mai s foradens, quandoverdadei ramente temos de procurar a responsabi l i dade dentro. Seeucol ocoonusfora, no tenhopossi bi l i dadedeamadurecer nemdeaper fei oarouevol ui r. I sto quefaci l i taasper turbaesde personal i dade. PROGREDIR:Setivermosemconta queaestruturadepersonalidade nosealtera,comoqueuma pessoasepodetornarmelhor?VtorCotovio:Aestruturano seal tera, mastemmal eabi l i dade quandonoestamosafal arde probl emasdepersonal i dade. Ser mel horpessoatemsempreavercom aopor tuni dade, todososdi as, de 36 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Entrevistaamadureceredenosaperfeioarmos. Podemos aproveit-la ou no.E para o processo de amadurecimento h coisas fundamentaisquedesenvolvemos pouco. Andamosnumacorreriaeem competio que as coisas fundamentais quenostornammelhorespessoas podemficarparatrs. PROGREDIR:Pode dar exemplos?Vtor Cotovio: A gratido, o esprito de troca, de dar, agradecer, pedir desculpa, ossentimentosdeencantamento. Passamospelascoisasevulgarizamo-las,snosespantandoouencantando comcoisasquesomuitodiferentes. Maspodamoscontinuaraencantar-nos quando uma flor est a desabrochar ouquandoosolnasce.Estmaisque provado,mesmoquimicamente,queo dar, o partilhar, aumentam os ndices de felicidadeporqueaumentamosnveis desubstnciasqumicasdobem-estar como a ocitocina ou a dopamina. PROGREDIR:Devemosmataroego ou ele tambm til?VtorCotovio:Devemosintegraro ego.Faz-metodoosentidoaviso caleidoscpicadequeemcadaparte denstemosotodoeotodocontem todas as partes. O global muda porque uma parte muda e serve de catalisador paraamudanadooutro.Oego umprocessoquevamoscriando parasobrevivermosnestemundo.O problemaquedemostantoespao aoego,queelenosestagerir.um processo insacivel. ENTREVISTA POR SOFIA [email protected] Aentrevi stacomVITORCOTOVIO encontra-senai ntegranosi teda PROGREDIR.Cl i queaqui evej aaentrevi sta compl eta!FinanasMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 37As maldades da austeridadeAs polticas de austeridade so injustas e inteis, e so uma violncia sobre um pas devedor, alm de terem componentes perigosas e difceis de explicar. Corta-se o Estado Social mas ao mesmo tempo d-se dinheiro aos bancos?Por Domingos AmaralO mai s grave probl ema das pol ti cas de austeri dade que el as prej udi cam todasaspessoasquevi vemnumpa s, i ndependentementedeel as teremounotomadoopeserradasnasuavi dafi nancei ra. Umapol ti cade austeri dadecega, emui tosdosquemai ssofremcomel anofi zeramnada quej usti fi queessesofri mento. 38 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013FinanasNaori gemdaj usti fi caopara qual querpol ti cadeausteri dade naci onal estosupostomau compor tamentodoseugovernoedo seupovodurantemui tosanos. Ou sej a, -nosdi toquevi vemosaci ma dasnossaspossi bi l i dades, epori sso acumul mosmui tad vi da, sej ael a pri vadadaspessoas, dasfam l i as, dasempresassej ael apbl i ca. Esse acumul arded vi das, quefoi fei toao l ongodosanos, ati ngeapar ti rde cer taal turauml i mi tei nsustentvel, quej nosupor tvel, epor tanto torna-senecessri oprati carpol ti cas deausteri dade, paraquetodosse endi vi demmenos.Porm, hal gumasfal ci asnesse raci oc ni o, sendoqueapri mei ra queadefi ni odevi veraci madas possi bi l i dades. Naverdade, quando nopassadocontra ramd vi das, pessoaseempresaseatoEstado, noestavamavi veraci madassuas possi bi l i dades, massi maserem raci onai s. Quandoataxadej uro bai xa, ehmui tocrdi todi spon vel, raci onal contrai rd vi da, enofaz senti dodi zerquei ssovi veraci ma daspossi bi l i dades. Averdadequeaspessoas, as empresaseoEstadoestoapenas aaprovei tarasi tuaoeconmi ca favorvel paravi veremecrescerem mel hor. Secontraemd vi das, no porquesej ami rresponsvei s, mas porqueascondi eseconmi casso tofavorvei squenofazsenti do nopedi rdi nhei roemprestado.O mesmo Estado que diz ser necessrio cortar 4 mil milhes de euros em despesas sociais, empresta aos bancos mais de 14 mil milhes de euros!MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 39FinanasFoii sso que se passou com Por tugal.A entrada do pa s na moeda ni ca euro permi ti uquetodosti vessemacesso a mui to crdi to e a crdi to barato.I sso no foicul pa das pessoas,mas si m do ambi ente econmi co que o euro cri ou parael as. Vi r, dezanosmai starde, di zerqueaspessoasvi veramaci ma dassuaspossi bi l i dadesesquecer quenoforamel asquecri aramessas opor tuni dades, massi maEuropaea entradanoeuro. Mas, opri nci pal probl ema, a mal dadei ntr nsecadaspol ti casde austeri dade, queel asati ngeme casti gamtodos, mesmoaquel esque noseendi vi daramemdemasi a. A austeri dadeprofundaeprol ongada queseprati caemPor tugal atual mente, ati ngeasempresas, quecomeamaterdedespedi r pessoas, emui tasdasquevoparar aodesempregonemsequerti nham grandesd vi das. Ousej a, mesmo quandonocontri bu ramparaa d vi daexcessi va, aspessoaspagam umel evadopreopel aausteri dade. Porfi m, aausteri dademporque mui tas vezes quase i nti l. apenas uma 40 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Finanascuradrsti cadeemagreci mento, uma di etabrusca, queprovocarecessoe desemprego, masnoal teranemo compor tamentodosconsumi dores, nemomodel oeconmi coqueopa s tem.Em vez de ser uma di eta moderada masi ntel i gente, quetentaal terar ocompor tamentoparaofuturo, apenasumvi ol entoemagreci mento, masquandoacabartodaagentese vai compor tardamesmaformaque secompor tounopassadoevol tara comer damesmamanei ra. Hai nda, enocasoespec fi co por tugus, contradies preocupantes dentrodaprpri apol ti cade austeri dade. Nsouvi mosfal ar danecessi dadedesacri f ci os, de aumentodei mpostosparapagara despesadoEstado, edaurgnci a emcor tar4mi l mi l hesdeeurosem despesassoci ai ssal ri os, penses, despedi mentodefunci onri os pbl i cos, di mi nui odasdespesas emeducaoesadeeaomesmo tempo, omesmosi stemapol ti coque nostentaconvencerdanecessi dade i mperi osadestescor tesentregaao si stemabancri opor tugusfundos naordemdos14mi l mi l hesde euros! i mpressi onantequesedi ga queabsol utamentei ndi spensvel reduzi radespesadoEstadoem cer tasreasqueafetamapopul ao mui to, j usti fi candoi ssocomafal ta dedi nhei ro, eaomesmotempose auxi l i e de uma forma obscena a banca naci onal,emprestando-l he mui to mai s di nhei rodoqueaquel equesedesej a cor tar! Al goestprofundamentemal e errado nesta l gi ca,e tambm por i ssoqueaspol ti casdeausteri dade perdeml egi ti mi dadeaosol hosda popul aopor tuguesa. evi denteque, quandoumpa s ati ngeumn vel ded vi dademasi ado el evado,h compor tamentos que tm deseral teradosparaofuturo, poi s essen vel i nsustentvel.Onde h um devedor irresponsvel, h tambm um credor irresponsvel, que no devia ter emprestado tanto dinheiro a quem tinha menos capacidades.MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 41FinanasPorm, nocorretodi zer-sequea cul paapenasdodevedorequeos credores que tm de ser protegi dos. Ondehumdevedori rresponsvel, htambmumcredori rresponsvel, quenodevi ateremprestado tantodi nhei roaquemti nhamenos capaci dades. Assi m, quandosetorna necessri oumaj ustamento, el eno deve recai r apenas sobre os devedores comoocasoatual dePor tugal mastambmsobreoscredores, que tm de supor tar perdas pel os excessos quetambmel escometeram. Sea Europa, esobretudoaAl emanha, ti vessereconheci doquenose tratavaapenasdeumprobl emade maucompor tamentodosdevedores, oaj ustamentopor tugusnoteri a si dotobrutal etocego. DOMINGOS AMARALJORNALISTA, ECONOMISTA E ESCRITORwww.domingosamaral.comOaj ustamentopor tugusfoi uma vi ol nci a, efari amui tomai ssenti do faz-l oemdezanosdoqueemdoi s outrs. Assi m, acabmosnuma profundarecessoesemsa da vi sta. Ousej a, acabmoscomai nda mai sdi fi cul dadesdepagard vi das. Seai dei aeraaj ustarmospara mel horpagarasnossasd vi das, no cer tamentecomummi l hode pessoas no desemprego que as vamos consegui rpagar.Oaj ustamento portugusfoi umaviolncia, e fariamuitomais sentidofaz-loem dezanosdoque emdoisoutrs.Vida Profissional42 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013A nossavi daprofi ssi onal i nfl uenci adanospel onosso empenho, pel anossacompetnci a, conheci mentosecapaci dadestcni cas eprti cas, masi gual mentepel o ambi ente, pel acul tura, pel asrel aes, competnci aseaesdecol egas, subordi nadosesuperi oreshi errqui cos, pel ascondi esf si casdaorgani zao epel asi nteraesqueestabel ecemos comosdi ferentesenvol vi dosnanossa Sou o Santo da LojaComo experimenta as suas interaes na atividade profssional? Veste a mscara de Santo ou de Diabo? As relaes pessoais so um dos principais fatores de bem-estar e sucesso no local de trabalho.Por David RodriguesMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 43Vida Profissionalati vi dade profi ssi onal,desde cl i entes, afornecedores, parcei ros, utentes, fi nanci adores, concorrentesentre tantosoutros. Esteumfacto i negvel.Enomei odetodasestasi nteraes econdi ci onantes, humaque tendenci al mentepodesercr ti ca paraanossasati sfaopessoal e per formanceprofi ssi onal, queso asrel aeshumanasdesenvol vi das. Eaqui ondeporvezessurgem probl emascompl exos: ospatres autori tri os, oscol egasi nvej osos oui nteressei ros, ossuperi ores i nsupor tvei s, entreoutros.E isso leva a atitudes e comportamentos quelesamporvezesonossobem-estaremocionalepsi col gi co, como i ntri gas, menti ras, j ogosuj oe confl i tosdi retosoui ndi retosque col ocamemcausaaqual i dadedo nossodesempenhobemcomoa i magemecredi bi l i dadeprofi ssi onal quepassadaatercei ros. I sto provocaumsofri mentoedesgaste mui tograndesl evandoael evados n vei sdeansi edade, depresses, esgotamentos, al teraesdehumor, al teraesf si casatdoenaepor vezesmesmodesestruturaoda vi da pessoale a um totaldesequi l bri o psi col gi co. Esteumfactoi negvel.Agoratambmumfactoi negvel, queoapareci mentodestassi tuaes na nossa vi da,no so i nocentes nem casuai s, al i snadadoqueacontece nanossavi dacasual. Dopontode vi staenergti co, humpropsi tona vi vnci adaquel asi tuao, quepode tervari ad ssi masori genseml ti pl as i nterpretaes e mensagens i mpl ci tas como: Jhmui totempoqueestamos naquel aposi oeempregoe emboraossi nai ssetenham mul ti pl i cadonuncamai stomamos adeci sodesai remudar(si m verdade temos sempre as mel hores j usti fi caesdomundo);Preci samosdeaprenderasermai s humi l des;Temosdecresceretomar consci nci adequetemdeexi sti r tol ernci aparaformasdi ferentes de ver o mundo,e formas di ferentes del i darcomdetermi nadas real i dadesnombi toprofi ssi onal ;44 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Vida ProfissionalH uma aprendi zagem de perdo a serfei ta;Notrabal hamosparaonosso patro, massi mparansprpri os, equandoassi mnoacontece, focamo-nosnosprobl emaseno nanossareal i zao;As nossas expectati vas,pel o efei to pi gmal eo,concreti zam-se sempre reforandoasnossasconvi ese cer tezas,de que col egas ou patres soprobl emti cos, autori tri os, Espereml nomevenhamcom canti gas, euj ti veem3empregos di ferenteseapanhei semprechefes queeramembi rrentosei mpl i cati vos, vo-medi zerquei ssonoumazar desgraadoPoi scl aroqueno, ai ndaporci ma seaexperi nci aserepete, no mesmodetodoporacasoeomai s i nteressantequeoni cofator comum, oprpri oprotagoni sta daexperi nci a. Quecrenastem rel ati vamentesempresaseaos patres?Sente-seseguronassuas competnci asequal i dades?Qual a suarel aocomodi nhei ro?Ecomas suasemoes?Comosoasoutras rel aesdasuavi da, amorosas, fami l i ares, deami zade?Emquen vel queasuavi daestapreci sardeser curada?Anossavi daumasi mbi osede ml ti pl osaspetosedi menses quei nteragemenergeti camente. O nosson vel vi bratri oi nfl uenci ado pel asmesmasesi mul taneamente el asi nfl uenci amassi tuaesque atra mosparaanossavi da. I sto mai soumenosomesmoquena psi col ogi aposi ti vasedenomi napor l ei daaproxi mao, emqueexi ste umamai oraber turadonossosi stema deretenodei nformaoeda capaci dadesensori al paradetetar, segui reaprovei tarsol i ci taese A nossa vida uma simbiose de mltiplos aspetos e dimenses que interagem energeticamente. MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 45Vida Profissionali nformaesquesecruzamnonosso espectrosensori al (quesomi l hares di ari amente)eassi mmol darecri ara nossa real i dade de formas total mente di ferentes dependendo do nosso foco mental eemoci onal.Assi manossaposturanavi da, as nossasdeci ses, pensamentose emoesmol damatei aenergti ca quenosenvol veecomovi vemos numsi stemasempreembuscado equi l bri oenergti co, soenvi adas si renes, api toseencontresque trazemmensagensdeal er tapara corri gi rmososdesequi l bri os encontrados, damesmaformaque quandonocomemosoorgani smo i nforma-nosqueestamosemdfi ce atravsdasensaodefome.Assi meemboravej amosapenasos defei toseprobl emasdosnossos col egas, subordi nadosousuperi ores (como se ns no ti vessemos nenhuns eomal todoesti vessenel es), emboa verdade, amal dadeoubondadeno exi steemtermosabsol utosnanossa vi daprofi ssi onal.Exi stemsi mexperi nci asque i nterpretamoscomoboasoumenos boas, masquetmumsi gni fi cado mui toconcretoparans, eque acontecem a ns em par ti cul ar e no a outras pessoas ou quando acontecem aduaspessoasnemsempreomoti vo omesmo.I stol eva-nosaograndedesafi ode transformarmosonossopapel de v ti masi ndefesasemresponsvei s pel acri aodanossareal i dade, com tudo o que i sso tem de maravi l hoso (e exi gente)!DAVID RODRIGUESCONSULTOR MONEY LIFEwww.moneylife.com.pt [email protected] sim experincias que interpretamos como boas ou menos boas, mas que tm um signifcado muito concreto para ns, e que acontecem a ns em particularLifestyle46 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013O psicopata que habita em mimExiste um psicopata em cada um de ns. A psicopatia s ganha contornos de doena mental quando no assumida e integrada no nosso ser como caracterstica pessoal que nos permite crescer e evoluir como ser humano.Por RicardoFonsecaNesta edio da Revista Progredir o tema central baseia-se na Maldade, que se pode manifestardediferentesformasconsoanteapersonalidadedecadaindivduo.O ttulodesteartigopodepareceraalgunsdevsumatodeloucuraaoconfessar que existe um psicopata em mim, mas ao longo deste artigo percebero o porqu desta confisso e da associao destas ideias.MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 47LifestyleApsicopatologiadesdesempre estudouoscomportamentosdos indivduosquemanifestavam determinadoscomportamentosque podiamseraglomeradosnumanica doena:apsicopatia.Porm,aolongo dos tempos a psicopatia adquiriu novos significadoseemmuitocontribuia empresacinematogrficaqueusou eabusoudepersonagenspsicopatas quetoldaramoverdadeirosignificado desta patologia.SegundoAnaSilaumpsicopataum indivduoqueapresentaumtranstorno de personalidade, que se carateriza pela totalausnciadesentimentodeculpa, arrependimentoouremorsopeloque faz de errado; pela falta de empatia com ooutroedequalquertipodeemoo. Os psicopatas so indivduos mentirosos compulsivos,egocntricos,frios, calculistas, manipuladores, impulsivos, irresponsveis,transgressoresdas regrassociais,violentosenarcisistas ecoabitamnomeiodetodosns semquenosapercebamosdetala noserquesejamosutilizadosparaa satisfao dos seus prprios desejos. Hojejnoseassociacomo erroneamentesefazianopassado,a psicopatia loucura.Segundoumarecenteclassificao,da AssociaodePsiquiatriaAmericana (APA)ospsicopataspodemassumir5 tipologias diferentes:Oconquistador:aquelequeora odiado ou amado ao mesmo tempo, quefalautilizandomuitaspiadas eaquiloqueaoutrapessoaquer ouvir;vivedeciclosdeautoengano motivadopelasensaodepoder, pois a caa promove a sua potncia comopredadoreutilizatodooseu charme para dominar a conquista.Omalandro:aquelequesquer gozaravidaaproveitandocada momentosemqualquerpudor oumedodasconsequnciase ignorando as regras sociais e morais.Oinvocado:aquelequeidentifica emprimeirolugarosperigose riscospoisgostadeestarsempre pertodaconfuso,sejaparaacusar ouagredirdefendendosemprea suainocnciaesupostamenteos outros.Ovigarista:aquelequeconsegue atravsdailusomoveraspessoas 48 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Lifestyleparaaquiloquequer,sendo vendedordesonhoseconfianae evocandoambiesdesconhecidas mesmo para quem usa como alvo.Oserialkiller:aquelequefrio, calculista. Age da forma que para ele adequado, usando a impulsividade enotendoqualquersentimento de culpa ou justificao.Medianteoquefoiditoassumoo psicopataquehabitaemmim,pois emmuitasalturasdavidaassumie integrei algumas das caractersticas da psicopatiaeconvivicomelasotempo queconsidereinecessrio.Evocs, carosleitores,identificamalguma destas caractersticas na vossa maneira de ser e estar? J pensaram que alguns destes indivduos podem ser membros das vossas famlias, do vosso crculo de amigos, vossos colegas de trabalho?Serpsicopatanosignificaque sevcometerumcrimemaisou menoshediondooumarcarmos negativamentecadapassodanossa caminhadadevida.Amaldade,como todosnssabemos,umaquesto acessvelatodosnseumaquesto de contexto.Todosnsjrealizamos conscientementeeintencionalmente atosprejudiciais,maus,causadores dedanosnosoutroscomquemnos relacionamosparausufruirmosde algunsganhospessoaisepelonosso bem-estar.Todosofizemos,porm difciladmitirmosqueaconteceu,por estarmosconscientesdainfelicidade que causmos nos outros.Alis,sepensarmosumpoucosobre esta questo, em alguns grupos sociais hindivduoscomcomportamentos desviantesquesocapazesdeter umavidaplena,calmaeconseguem construirrelaessaudveis.Em outroscasossoindivduoscom caractersticasassociadasaestetipo detranstornoquemovemalguns gruposparaaevoluopermitindo umacrescimentoedesenvolvimento adaptativo,atravsdapromooda aceitao e da cooperao entre pares.Ser psicopata no signifca que se v cometer um crime mais ou menos hediondo ou marcarmos negativamente cada passo da nossa caminhada de vida.MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 49LifestyleQuandonosreferimosnesteartigo psicopatia,norelacionamos comotranstornodepersonalidade numgrauelevadoemqueh definitivamenteumadoenamental instauradaeexigeanecessidadede umtratamentoeacompanhamento profissionaladequado.Referimo-nos scaractersticasdospsicopatasque todosnstemosereitero,mediante determinados contextos.Sim,euaceitoopsicopataquehabita em mim e ao aceitar a minha verdadeira formadeser,consigoenumeraras atitudes e comportamentos associados aumdeterminadocomportamento eassimcrescereevoluircomoser humano.Ano-aceitaodeumapartedens faz com que a mesma seja considerada impura,nodignaenestescasosde recalcamentocontinuado,segundo aAPA,queemmuitoscasossurgea progresso para um transtorno mental.Todosns,carosleitores,temosum psicopataemns.essepsicopata queescondemosdomundoedens mesmos, que muitas vezes surge como reflexononossoespelhoecompete acadaumdensaceitaressasua caracterstica to prpria. Sim,existeumpsicopataemmim sendoumgrandecontributoparao meucrescimentoeevoluocomoser humano.Sim, eu aceito o psicopata que habita em mim e ao aceitar a minha verdadeira forma de ser.RICARDO FONSECAENFERMEIRO, ESCRITORwww.escritadoautoconhecimento.webnode.ptpercursosdevida@gmail.comEspiritualidade50 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Encontramospessoasquevivemnumperfeito estadodenegao.Podemestarbeirade umdivrciolitigioso,comartritereumatidee desempregadas,emesmoassimmantmumsorriso na face e afirmam estar tudo bem.Conseguimosmaltratar-nosbastantequando acreditamos que a vida deveria ser um mar de rosas e tudo deveria funcionar a nosso favor. Imaginamos um mundoideal,prazenteiro,ondetodossecomportam como ns queremos. um mundo surreal.A MaldadeA vida o que , no o que idealizo. A maldade surge quando considero a vida errada, injusta, negativa, m. Ser que a vida quer saber a minha opinio. Vive-se de mil e uma maneiras. E posso aproveitar para extrair as lies que a vida me oferece ou posso escolher apontar o dedo e ficar sentado na cadeira reservada s vtimas. Tanta maldade!PorEm di oCar val hoMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 51EspiritualidadeOserhumano,aolongodosltimos milharesdeanos,temcriado,nasua mente,umarealidadeincongruente com a vida. Arealidadetornadaromnticapela mente.Imaginamoscompanheiros felizeseresponsveisquepartilhamas suasvidasconnosco,filhosexemplares ebonsalunos,empregosondesomos valorizadosequenospreenchem, frias paradisacas, pais iluminados que noscompreendem,patressimpticos queapoiamtodasasnossasdecises, polticoshonestosquetrabalham paraapopulaoqueservem,lderes religiosos moderados e sbios, vizinhos segurosemquempodemosconfiar, serviospblicosinfalveis.Enfim, criamos uma verso do mundo que no existe.Talvezaquiresidaaprincipal maldade: no querer ver a realidade tal como se apresenta.Nestarealidadeimaginadahapenas passarinhos que chilreiam, ces amigos dosseusdonos,amantescarinhosos, alimentosnutritivos,intervenes cirrgicas que salvam temporariamente umavida,pores-do-solbeloseamigos que nos compreendem.Averdadequetambmhtsunamis queapagammilharesdevidasem minutos,vespasqueferram,abutres quesealimentamdeanimaismortos, patresquelevamumaempresa falncia,maridostraidores,cesque mordem,lderesdesonestos,bactrias assassinas.Omundonoumlocalagradvel, umlocalondeavidaacontecedemil eumaformas.Umciclocontinuode criaoedestruio.Oserhumano,se tiversorte,irnascer,crescer,adoecer, entraremdeclnioemorrer.Setiver muitasorteirnasceremorrersem passar por todas estas transformaes.Crimosestaideiaabsurdadecomoa vida deveria ser. No como , mas como deveriaser.Eavidanuncaacontece como deveria: acontece como acontece, sem a nossa autorizao.Conseguimos maltratar-nos bastante quando acreditamos que a vida deveria ser um mar de rosas e tudo deveria funcionar a nosso favor.52 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013EspiritualidadeAprimeiramaldadequecometemos querercontrolaraquiloquenose controla jamais: a vida.Muitas pessoas afirmam que se fizermos istoiremosteraquilo.Tentamimpingir umafrmulaqueresolvequalquer drama. Um inferno! H maldade sempre queafirmoquetensquefazeralgo,ou deverias fazer algo, para estares bem. assim que a maldade persiste. Tens que estarbemparaeupoderestarcontigo. Deveriasestudarmaisparaeugostar de ti. Tens que ser arrumado para eu me sentirbempertodeti.Deveriasterum propsito para ser feliz.Terapretensodecontrolaravida umabsurdo!Dizem-nosparatermos pensamentospositivoseanossavida serpositiva.Naminhaexperincia istonofunciona.Pelosimplesfacto quenocontrolamosospensamentos. Ospensamentossimplesmentesurgem namente.Nopenso,soupensado.Ea nica forma de eliminar os pensamentos quedizemquenopresto,ouqueo mundoumlugarperigoso,ouqueos homensnodeveriamserinfiis,ou queosamigosdeveriamcompreender-nos,questionandocadapensamento quesintomal-estar.Equestionocada pensamentoparaterpaz,nuncapara MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 53Espiritualidadeter razo. No possvel ter paz e razo ao mesmo tempo.Ensinam-nosaterobjetivosnavida,e asegui-los.Maisumaformadesofrer. Criamosumaexpetativa.Seascoisas nocorreremcomoplaneioficarei desapontado.Umhorror!Masposso criarobjetivoseficarnumestadode curiosidade. Talvez as coisas aconteam comoplaneeioutalvezno.Confiona vidaacemporcento.Noseioque melhor. A vida sabe. E o melhor o que estaaconteceragora.Quergosteou no,oqueestaaconteceragoraa nica realidade possvel.Nestarealidadehaversemprepessoas que rotulamos de boas e ms. Bonitas e feias. Certas e erradas. Mas se para mim importanteabondade,abelezaeo queestcerto,poderiaseroexemplo daquilo que espero dos outros?Jamaisconseguireicontrolarosoutros. No possvel. E se tenho que parar de serquemsouparaqueoutrosgostem demim,entoosoutrosirogostar deumamscaraenuncadequemsou realmente. Muita maldade.Eapesardecomummenteassociarmos amaiormaldadehumanaasituaes comoaguerraeafome,possoafirmar, que numa zona de guerra ou de fome quepodemosteraexperinciado maioramorqueumserhumanonutre poroutro.nassituaesdemaior crueldadequeomelhorquehemns surge naturalmente.Equandoprocuroabondade,como tratoaquelesquesoantipticos?Ou osquemaltratamanimais?Comotrato umviolador?Ouumpedfilo?Como tratoaquelequegovernaesedeixa corromper?Temosmuitadificuldadeemsepararo ser humano da ao cometida. A criana deixacairumcopoenodizemospara termaiscuidadoaosegurarocopo, preferimosdizertrapalhooualgo ainda mais maldoso. O violador comete um ato extremo de violncia, e ir pagar porisso.Equemapessoapordetrs deste violador? Que histria de vida ter? No digo que a violao algo positivo (eventualmentepodemosdescobrir que pode ser, se estivermos despertos), masjulgoaviolao.Eantesdejulgar aquelequemaltrataosanimais,ouo 54 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Espiritualidadepedfilo,ouotoxicodependente,ouo traidor,possopermitir-memergulhar dentro de mim e descobrir-me.Onde que j me tra e tra outros? Talvez quando disse sim e queria dizer no. Ou talvezquandofizalgoparaagradara outrosenoporquerermesmo.Onde quemevioloeviolooutros?Talvez quandocedoaumpedidoqueno pretendocumprir.Outalvezquando meobrigoafazerumfrete.Onde quenomerespeito,enorespeito osoutros?Talvezquandopermitoque outros se aproveitem de mim. Ou talvez quando fico zangado porque no gosto da opinio.Ecuriosocomovalorizamose desvalorizamosasaeshumanasde acordocomosnossosinteresses.Um exemplodistoamentiraqueaamiga contaparanoirtomarcafconnosco (errado)ea mentirinhaquecontamos EMDIO CARVALHOFILSOFOwww.emidiocarvalho.comemidiocarvalho@gmail.comparanomagoaroamigo(certo). Mentiramentira.Traiotraio. Nocaiasnaasneiradedesvalorizar asasneirasquefazesparatesentires acima de outro.Outramaldadequecometemoscom frequnciachama-setolerncia.As pessoasjulgam-seseremboasporque toleramoutras.Emrealidadetolerar outrocolocar-seacimadele.Quando tolerooqueestouaafirmarque estoutoacimadetiquepermitoa tua existncia. Chamo a isto arrogncia refinada.Prefiroaceitar-tetalcomos, torna a minha vida mais pacfica.Eanicamaldadequeencontro aquelaquelutacomarealidade. Eperantearealidadepresenteirei apenasquestionarsehalgumacoisa quepossafazerparaaalterar.Eseh, fao-o.Esenoh,aceito-a.Haver maiormaldadequequererqueoutros mudem para eu estar bem?Haver maior maldade que querer que outros mudem para eu estar bem?FLORESCER16 MAROPoder participar em:Numa consulta, terapia, massagem sua escolhaOferta de um vale de desconto de 20% numa prxima sessoO espao para si! Venha conhecer e usufrua!* obrigatria a inscrio e marcao de horrio, para as sesses individuais que pretenda experimentar,pois as vagas so limitadas.Inscries e marcaes:Faa a sua marcao para garantir o seu lugar!Caso no esteja presente na hora marcada para a sua sesso individual o seu lugar ser cedido.Preparamos um dia com atividades que esperamos ser do seu [email protected] | 21 443 83 05Maria Sousa Rastreio PsicologiaSo LuzTarot / Reiki Celeste NoraMedicina Chinesa Csar CaldernMedicina Chinesa Ana Sofa LopesReikiAna Margarida PiresLeitura da AuraMarta MouroNutriaoVera Benevenuto NutrioJoana SilvaMassagens RelaxamentoJoo VicenteMassagens AyurvdicaTerapeutaTerapia10:30 - Aula de Yoga, por Carla Paulo12:00 - Aula de ginstica de manuteno13:30 - Sesso de Psicodrama, por Luisa Heitor15:00 - Aula de Yoga, por Viviana Azevedo16:30 - Meditao, por Isabel Gomes18:00 - Concerto, por Narciso Cardoso Espao Chill Out (Sala Magnlia) Os nossos terapeutas (Salas diversas)organizao:Durante todo o dia poder experimentar consultas, terapias, massagens e atividades na rea do desenvolvimento pessoal, sade e bem estar:*A Akademia do Ser abre as portas para um dia dedicado a Si!Tudo por apenas 20!O espao para si! Venha conhecer e usufrua!Numa consulta, terapia, massagem sua escolhaOu simplesmente usufruir da nossa zona chill out de forma gratuita !Ou simplesmente usufruir da nossa zona chill out de forma gratuita !Oferta de um vale de desconto de 20% numa prxima sesso*FLORESCERDO DODESAFI OSFEMI NI NODESAFI OSFEMI NI NO58 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Osexovende,despertainteresseeumdosmotoresda humanidade. Em casos extremos e de total desrespeito pelo ser humano resulta em violao fsica. Mas h outras formas deviolaoconsentida,contraasmulhereseinfligida pelasprprias.Delasresultaumfemininoprofundamente ferido e a precisar de cura. Por Sofi aFrazoadesafios do femininoNos l ti mos meses,not ci as de vi ol aes demul heresporgruposdehomens, na ndi a, chocaramomundoevol tarama l evantaraquestodosdi rei toseproteo da mul her.Estes compor tamentos brbaros tambm nos l evam a questi onar a bondade i natadoserhumanoeaconsci nci ado respei to, consi deraoecompai xopel os outrossereshumanos, sej ammul heres ouhomens. Ai ndatentamosencontrar descul pasquepossamj usti fi cartai s atos, comoquestescul turai s, exerc ci o depoder, soci edadessubdesenvol vi das, Quando a violao consentidaMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 59desafios do femininomasnadahquenosconvenaque ti nhadeserassi mequenopodi a serdeoutramanei ra. Estems, o temaconvi da-nosarefl eti rsobre outrasformassubti sdevi ol ao contraasmul hereseamal dadeque asmul heresi nfl i gemasi prpri as.Outrasformasdevi ol ao Osexo-esemprefoi -umdos temasquemai scuri osi dadee i nteressedesper tanavi dadas pessoas. Passamosavi daaseduzi r eserseduzi d@s, consci enteou i nconsci entemente; atentaragradar esenti ragrado; aprocurarsi tuaes quemantenhamacesaachamada pai xo, quenosfazsenti rvi v@s, desej ad@seati v@s. Seentendermos osexocomoumadascomponentes davi dadoserhumanoquecontri bui paraoseubem- estareequi l bri o, estamosahonrarpar tedanossa naturezabi ol gi ca. Aconotaode mal dadeeper versoquedepoi s l hedamosj estrel aci onadacom questescul turai s, rel i gi osase/ou soci ai s. E, nestesenti do, asmul heres tmsi doasmai spenal i zadas.Comea l ogo por,ao l ongo dos scul os, teremsi dovedadossmul heresos di rei tosdeteremprazerevi veremo sexocomooshomens, j usti fi cando-sequeestessobi ol ogi camente di ferentes. Depoi s, provavel mente poucaspessoasperdemtempoa pensarni sso, masospi ropose comentri oscomconotaosexual so, pornorma, mai sdi ri gi doss mul heresdoqueaoshomens. Eaqui l oque, pri mei ravi sta, parece umel ogi oeumademonstrao el ogi osadei nteresse, vi stol upa consti tui umai nvasoe, eml ti ma anl i se,uma vi ol ao porque no h consenti mentomtuonemrel ao dei gual dadeeprazerparaosdoi s l ados. Jexperi mentaramperguntar Aquilo que, parece um elogio e uma demonstrao elogiosa de interesse, visto lupa constitui uma invaso60 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Dopontodevi stateraputi co, estas agressesaqueasmul heresesto expostas vo feri ndo o femi ni no desde ai nfnci a/adol escnci a, quando mui tas vezes h,i ncl usi ve,senti mento decul papornosteremtocado oufei todetermi nadocomentri o. Crescem,assi m,mul heres feri das com asuasexual i dade, comoshomense comavi daemgeral (dependendo, obvi amente, daprofundi dade/gravi dade de uma si tuao e da forma comofoi senti da). An vel docorpo, essa energi a de dor fi ca acumul ada na zona do tero e dos ovri os.E preci sa deserentendi da, desbl oqueadae curadaparaumatotal l i ber tao. Omesmosepassanombi tode umrel aci onamento nti mo, emque supostamentehconsenti mento mtuo. Agrandequestoque, devi doaospapi sdegneroque nosforamsendoi ncul cados, h mui tasmul heresqueseobri gam aencai xarnumpadroquenoo seu. Eaopermi ti rem-sevi veresse model o, aorenunci aremsuavoz desafios do femininoaumamul herseai ncomodaser el ogi adaporaquel ehomemem par ti cul aroucomaquel eti pode comentri o?Asrespostaspoderi am sersurpreendentes(detestoqueme di gami sto! , credo, comestehomem nemmor ta! , vai di zeri ssotua meounotensespel hoemcasa? poderi am ser al gumas das reaes). OfemininoferidoMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 61desafios do femininoi nteri or,vo trai ndo a vontade do seu femi ni noecontri bui ndoparaoferi r umbocadi nhomai s. Si m, sobretudo an vel sexual. Mai sumavez, essa energi adedor, porvezesrepul sa eatmgoa, vai preenchendoa zonadoteroedosovri osepode assumi r sensaes de ter pedregul hos al oj ados, ardor, pi cadaseatpontas defacasaespetarem.SOFIA FRAZOATERAPEUTA [email protected] gumasdas mal dadesqueasmul herespodem fazerasi prpri as. Tendoemconta queocentrodacri ati vi dade, davi da, do femi ni no,est preci samente nessa zona do corpo das mul heres,torna-se i mpresci nd vel tratardessasferi das. Emnomedoprpri obem- estaredo consequentebomrel aci onamento comosoutros. Fi ca o convi te s mul heres a escutarem oseutero/ovri os(mesmoquese tenhamsubmeti doaal gumaci rurgi a essamemri aconti nual ). Podemos fazerumamedi taoemque vi aj amosatestazonadocorpoou, si mpl esmente,senti r os si nai s que el a nosvai dando. Quehi stri aconta? Queferi dastem?Quetratamento pede? Ao renunciarem sua voz interior, vo traindo a vontade do seu feminino e contribuindo para o ferir um bocadinho maisTRANQUI L AM U D A N Azcool.com.cnZ64 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013mudana tranquilaHquemrepor teamal dadecomoaqual i dadedoquemau, apropenso paraprati caromal, oatooudi toqueofendedel i beradamenteal gum, atoper verso, cruel, ouatravessuraprpri adeumacri ana. Omal doso, oque tende a prati car o mal,que tem ou encerra mal dade,que i nterpreta os outros no pi or senti do.A bondade (vi r tude),a di sposi o naturalem prati car o bem,para sergeneroso, benevol ente, amvel egenti l. Abuscadamel hori nterpretaoe compreensodosatosoudi tosdosoutros. Oal tru smoeabenevol nci a. Amaldadeumavboravenenosa.Abondaderetardao envelhecimento.omotorconsistentedaboavida.A maldadeiluso(porissocai).Abondadearenovao interior todos os dias. Por Carl osLourenoFernandesMaldade, a bondade em tenso tilMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 65mudana tranquilaSempre, opeseescol has. Opese escol hasqueconvocamopersi stente esforoporcumpri rhumani dade. E, reduzi r, el i mi nar, aspul ses autori tri as, conspi rati vas, mal dosas. I sto, garanti r, emesforo, que preval ece o al tru smo sobre o ego smo (ambospresentesnacondi o humana).Atensoti l dabondadesempre ameaadapel ooutro, ooutro encerrado na al ma negra de cada um,o outro,o ser mal doso.Fazer preval ecer aexcel nci aeoval ornasati tudes, compor tamentos, atos, momentose di tos. Equenosepodeconfundi r comomoral i smoi mperati vo, i nti l ei ncul cadonagenerosacondi o humanaquandoseafi rmaemnascer. Tensoti l nasquepercorre, em resul tadodomi nante, emresul tados vi s vei s, opercursodahumani dade. Percursofel i z, mas, sofredor. A bondade, aqual i dadedoque adequadoej usto, noseorgani za, atentaevi gi l ante. Transpor taboa-f: amal dadeorgani zaconspi rao, i ntri ga, i ns di a, i nj usti aei gnom ni a. Trabal ha, empermannci a, parafazer sofrer. Mas, atensoti l, oi nsti nto desobrevi vnci ahumana, percorre vi tri asconsi stentes. Nomai s absurdocampodeconcentrao, exi sti usempreoguardi oami goe bondoso. Edenunci ouamal dade, aabj etaedesprez vel mal dade. Avi r tudesupera. Progri dee, em espontanei dade, provocaavano, benevol nci aefel i ci dade.Osorri sobondosoconstri poesi a nasfaces, nosrostos. Oci ni smo, ahi pocri si a, convocaatessi tura rugosa, arej ei o(mesmoque sobmscarasdebel ezapri mei ra), aanti pati a. Areser va. Ocui dado acresci do. Arennci a. Abondade constri emergnci aseerupesde bel ezaverdadei ra. Ai nteri orque, A tenso til da bondade sempre ameaada pelo outro, o outro encerrado na alma negra de cada um, o outro, o ser maldoso. 66 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013mudana tranquilaafi rmando-se, proj eta-seempel ese super f ci es exteri ores convocantes de empati a, sedas, teci dosesvoaantes, bri sasmorenasecal das, aromas depermannci a. Tudoreconhecea vantagemdeprossegui ratenso ti l dabondade. Prati carbondade, prati car a j usti a, cami nho di f ci l,mas mel horcami nho. Aestaotermi nal dabondadechama-seenvel hecer bem. Percorreraestradadavi daem companhi aconsi stentedebem-fazer. Abondadesi gni fi caodespoj amento, odesprendi mentomateri al, apaze sabedori a, oesp ri todei nfnci a, a sereni dade.A mal dade companhei ra domauenvel heci mento, aquel eque sei ni ci aquandooacessri o(ei nti l ) preval ece, tempri mazi a, sobreo essenci al. Obomenvel heci mento aquel e que onde nos senti mos prontos emel horpreparadosparavi ver. A mal dadedeteri orao. Degradao. A perda de frescura e graa.A mal dade ai ndi ferenadaal ma. Pobres, os mal dosos. Abondadeorgani zaa j uventudeaol ongodosanos. Obel o, CARLOS LOURENO FERNANDESPROFESSOR, ESCRITOR, [email protected], transformaopercurso emgl ri aeal egri a.Amal dadeenrugaapel e. Obri ga asi l i conesvi ol entosnabuscada adequaoquenoseal cana. Dar omai sposs vel decoraobondoso trabal harnaal egri a. Naal el ui a permanente. Comabondade, a vel hi ceassumedi gni dade, bel ezae qui etudetranqui l a, verdadei ra. No fundo, envel hecertratademorrerem boasade. E. boasade, traduo desadef si ca, mental, soci al (as boasi nterati vi dades)eespi ri tual (a preval nci adasvi r tudes).Tudo reconhece a vantagem de prosseguir a tenso til da bondade. Praticar bondade, praticar a justia, caminho difcil, mas melhor caminho.MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 67Maro201 3agendaWorkshop Online:Comunicar eficazmente em tempos de crisePorAnabelaOliveirahttp://sucessoefelicidade.comunidades.net/[email protected] Online:Construir e melhorar relacionamentosPorAnabelaOliveirahttp://sucessoefelicidade.comunidades.net/[email protected]: Relaes InterconscienciaisEntrada livre PorLssiaPinheiro2deMarodas20h30s22h30IAC|Lisboa TransmissoONLINEwww.iacworld.orglisboa@iacworld.org961571574Curso De Desenvolvimento da Conscincia + Plus Formao de 60 Horas, com Durao de 3 MesesEmIAC|PortoSbados:Incioa2deMarodas14hs19h30www.iacworld.orgporto@iacworld.org961571604 Curso Florais de BachPorSara TavaresIncioa4Marodas19hs20h30AkademiadoSer|PaodeArcoswww.akademiadoser.com214438305|964992423|910325249Workshop: Treino para o domnio das energias pessoaisPorAndrShataloff3deMarodas16h30s19h30IAC|[email protected]: Energias e ChacrasEntrada LivrePorAndrShataloff2deMarodas20h30s22h30IAC|[email protected]: Relaes intraconscienciais com o poderPorLssiaPinheiro3deMarodas10hs13hIAC|LisboaTransmissoONLINEwww.iacworld.orglisboa@iacworld.org96157157468 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013Maro201 3agendaCurso Eu e os meus RelacionamentosPorKatianCarianIncioa9Marodas10hs17h30AkademiadoSer|PaodeArcoswww.akademiadoser.com214438305|964992423|910325249Mestre e Mdico Tibetano Tulku Lobsang Rinpoche Em LisboaPortulkulobsang-organizer8,9e10deMarowww.tulkulamalobsang.orgmanuela@tulkulobsang-organizer.org925482986Constelaes Familiares:Me, Mam, Mezinha PorDarshan7a10deMaroOshoCentrodeMeditaoDarshanZenhttp://www.darshanzen.com/213149726|964660933Meditao Amor por mim e pelos outrosPorSofiaMaldonado6deMarodas21h30s22h30EspiralCentroNatural|Lisboahttp://www.espiral.pt/214438305|964992423|910325249 Kryon 2013PorLeeCaroll 09e10deMarodas20h30s22h30LagoasParkHotel|PortoSalvo,Oeiras www.originalkr yoneuropa.comoriginalkr [email protected] Semana dos Segredos da MeditaoPorDarshan9a15MaroOshoCentrodeMeditaoDarshanZenhttp://www.darshanzen.com/213149726|964660933Curso de Reiki Nvel IPor Sofia Maldonado9e10deMarodas10h30s18hSolRia|Lisboahttp://leitura-da-aura.com/966755879|933881894Curso Meditao IntuitivaPorSofiaMartins9e10Marodas10hs18h30AkademiadoSer|PaodeArcoswww.akademiadoser.com214438305|964992423|910325249Workshop Mindfulness,Viver com OxignioPorAllanSousaeSophieMarie9Marodas14hs20h30AkademiadoSer|PaodeArcoswww.akademiadoser.com214438305|964992423|910325249Atelier Livres Pensadores: Filosofia para CrianaPorAnaAiresBreysse10deMarodas11hs12hCaf Tati|Lisboawww.confrariadosaber.wordpress.comconfrariadosaber@gmail.com912492737MARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 69Yoga do Riso com MindfulnessPorSandraCorreia12deMaros20h30Rinchoa,Sintrahttp://www.reevolucaointerna.com/[email protected] - Curso De Desenvolvimento Da ConscinciaCurso compacto com 40 horas e durao de 2 mesesEmIAC|LisboaDomingos:Incioa10deMarodas9h30s15h303e5feiras:Incioa12deMarodas19h30s22hwww.iacworld.orglisboa@iacworld.org961571574Parapsiquismo: Mitos E RealidadesConferncia- Entrada Livre PorAndrShataloff10deMarodas16h30s18h30IAC|Lisboa [email protected] de Reiki Reikimix Usui-Hayashi, Gakkai ReikiRyohoPorDarshan16a24MaroOshoCentrodeMeditaoDarshanZenhttp://www.darshanzen.com/213149726|964660933Expresso EmocionalPorDarshan 16a19MaroOshoCentrodeMeditaoDarshanZenhttp://www.darshanzen.com/213149726|964660933Encontro Encontros de ReikiPorMariaMelo17deMarodas15hs18hAkademiadoSer|PaodeArcoswww.akademiadoser.com214438305|964992423|910325249Metas em Ao!Por Mark Wentworth e Filipe De Moura16e17deMarodas9h30s17h30QuintadaCalma|Algar vewww.dynamictheatre.comfilipe@dynamictheatre.com912526758Parapsiquismo: Mitos E Realidades Conferncia- Entrada livrePorLssiaPinheiro16deMarodas20h30s22h30IAC|[email protected] para o Domnio das Energias PessoaisPorAndrShataloff17deMarodas16h30s19h30IAC|Lisboa [email protected] NaturistaPorFederaoPortuguesadeNaturismo23deMarodas18h30s20h30 PiscinadoAlvito|[email protected] 3agenda70 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013A Luz dos AncestraisPorMark WentwortheFilipeDeMoura23e24deMarodas9h30s17h30EspaoEspiral|Lisboawww.dynamictheatre.comfilipe@dynamictheatre.com912526758Curso: Nossa EvoluoPorLssiaPinheiro 23deMarodas14hs16h30ou24deMarodas13hs15h30IAC|[email protected] Curso: PsicometriaPorLssiaPinheiro23deMarodas17h30s20hou24deMarodas9h30s12hIAC|[email protected] Grupo de Constelaes FamiliaresPorMariadeFtimadaLuz24deMarodas14hs19hAkademiadoSer|PaodeArcoswww.akademiadoser.com214438305|964992423|910325249Reiki Tradicional Nvel IPor DonativoPor Rodrigo Belard30deMarodas10hs19hFigueiradaFozwww.rodrigobelard.com926425817Introduo Conscienciologia E ProjeciologiaEsta conferncia ter apenas transmisso ONLINEPorAndrShataloff24deMarodas18hs20hIAC|Lisboa [email protected] PorDarshan28a30MaroOshoCentrodeMeditaoDarshanZenhttp://www.darshanzen.com/213149726|964660933Yoga NaturistaPorFederaoPortuguesadeNaturismo Primeiros3SbadosdecadamsSPN-SociedadePortuguesadeNaturalogiawww.fpn.ptfpn@fpn.ptMaro201 3agendaMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 71Paraautilizaodoseu voucher contacte a Revista ProgredirclicandoaquiMaro201 3vouchersAproveite asOfertas desteMs!Aproveite 20% na sua1 Sesso Money Lifecom David RodriguesEm Pao de ArcosAconselhe-se e sinta a sua Vida Financeira melhorar!Uma Consulta de Medicina Tradicional Chinesa GRTISCom Rodrigo Belard Experimente e sinta a diferena! Massagem com Pedras Vulcnicas Quentescom Rodrigo BelardRelaxe e desfrute!Relaxe e recupere a sua Energia Vital! Aproveite 15% na sua 1 Sesso Reikicom David RodriguesEm Lisboa e Pao de ArcosFaa deste espaoo seu!Oferta da 1 hora de aluguer de sala para profssionais da rea do desenvolvimento pessoalEm Pao de Arcos72 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013POLAROIDS & SLIDESPODER VER MAIS NA PGINA DO FACEBOOK, CLICANDO AQUI.PARTICIPE! FAA PARTE!refl exesMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 73LIVRO RECOMENDADOGentedaMenti raDeM. ScottPeckNestel i vroPeckanal i sadef or mabr i l hantea essnci adamal dadehumana. Combaseem casosreai scomquesedeparounasuaprti ca psi qui tr i ca, Peckdemonstraosdanosqueestas pessoas, aGentedaMenti ra, provocamnasvi das dequemasrodei a.Excerto:(...)Osidealistassopessoasqueacreditam no potencial da natureza humana para a transformao. Jaquiafirmeiqueoprincipalatributodanatureza humana a sua mutabilidade e liberdade em relao ao instinto-queestsemprenanossamomudaranossa natureza. Portanto, so mesmo os idealistas que marcam PARTILHAS DO LEITORfontesdesaberPar ti ci pe! Faapar te desteespaodedi cado asi . Junte-seans!Escrevaumar ti goeenvi e paraPar ti l hasdoLei tor.Vej aoseutextopubl i cadoe promovi donaPgi naOf i ci al enaPgi nadoFacebookda Revi st aProgredi r.Cl i queaqui evej aostextos queosnossol ei tores envi aram.DuranteomsdeFeverei rof oramenvi ados pel osnossosl ei toresossegui ntesar ti gosou textos:Corao Aberto e Asas abertas, por HomayaO conceito de beleza, por Ana Isabel Coelhopontoseosrealistasqueestoforadejogo.Qualquer pessoaqueargumentequepromoveraguerraoutra coisaquenoumaopo,ignoratantoarealidadedo mal, como a evidncia da psicologia humana.Preo: Cerca de 15,14 por 360 pginas de sabedoria.74 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013UMA ESTRIA QUE FAZ PENSARCentradoOcolunistaSydneyHarrisacompanhavaum amigo banca de jornais. O amigo cumprimentou ojornaleiroamavelmente,mascomoretorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando VDEO DO MSno jornal que foi atirado na sua direo, o amigo deSydneysorriuatenciosamenteedesejouao jornaleiroumbomfinaldesemana.Quando osdoisamigosdesciampelarua,ocolunista perguntou: Eletrata-tesempredeumaformatorude? Sim,infelizmentesempreassim. Etussempretoatenciosoeamvelcom ele? Sim,sou. Por que s to educado, j que ele to rude contigo? Porque no quero que ele, ou qualquer outra pessoa,decidacomoeudevoagir.fontesdesaberCARTOONMal dadenotef azsubi r, f azosout rosdescer. Bondadef aztodossubi r.BernardoGalvoSousaMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 75Em Viena, na ustria, a 26 de Maro de 1905 nasceu Viktor Frankl, flho de Elsa Leo e Gabriel Franhl. O segundo dos trsflhosdocasaldeorigemjudaica,estudoumedicinana Universidade de Viena especializada em medicina e psiquiatria, pois desde cedo, Viktor demonstrou interesse pela flosofa e psicologia.Nosanos20,Franklcomeouacorresponder-se comSigmundFreud,devidoaointeressepelapsicanlise. Torna-semembroativodaJuventudeSocialista.Mas,aps conhecer pessoalmente Freud, junta-se Associao de Psicologia Individual. Em1933,Frankltorna-sediretordeumpavilhopsiquitricodemulheressuicidas.Em 1937 passa a trabalhar no Hospital Geral de Viena, mas continua a exercer psiquiatria em particular.De1940afnaisde1942,liderouodepartamentodeneurologiadohospital Rothschild (nico hospital em Viena, onde os judeus foram admitidos na poca).Em dezembro de 1941 casou-se com Tilly Grosser. No fnal do ano seguinte foi deportado, juntamente com os pas e esposa, para o campo de concentrao de Theresienstadt, perto de Praga. Em 1944 foi transferido para Auschwitz e depois para Kaufering e Trkheim. Em Abril de 1945, Viktor Frankl resgatado e regressa a Viena. Sobreviveu ao Holocausto, mas os seus familiares e esposa no resistiram.Em1946,publicadoolivroMansearchformeaning,famosopeloseusignifcado,pois descreveavidadeumprisioneirodeumcampodeconcentraoapartirdaperspetiva deumpsiquiatra.Estelivroargumentaquemesmonascondiesmaisextremasde desumanizao e sofrimento, o homem precisa encontrar uma razo para viver, o sentido da vida, com base na sua dimenso espiritual. bi ografi aViktor Emil Frankl76 | REVISTA PROGREDIR | MARO 2013EstarefexoserviuparaconfrmarefnalizarodesenvolvimentodaLogoterapia, considerada a Terceira Escola Vienense de Psicologia, Psicoanlise depois de Freud e Adler. Nesta vertente, Frankl adotou um certo afastamento de Freud no que se refere etiologia sexualdasneurosesetambmrelativamentereligio.Franklconsideraqueaneurose individualpoderiaser,emalgunscasos,aexpressodarecusadaespiritualidade.Nasua abordagem ele defende que existiria no ser humano um desejo e uma vontade de sentido. Ele percebe que os seus pacientes no sofrem exclusivamente de frustraes sexuais (Freud) ou de complexos como o de inferioridade (Adler), mas tambm do que reputa ser o vazio existencial. Para Frankl, o terapeuta no pode negligenciar a espiritualidade do analisadoeaLogoterapiapassaaestarcentradano inconsciente espiritual, mais do que nas pulses.No fnal dos anos 40, Viktor Frankl nomeado chefe do Departamento de Neurologia no Hospital Policlnica de Viena, cargo que ocupou por mais de 25 anos. Em 1955, foi nomeado professor da Universidade de Viena, onde ensinou at aos 85 anos de idade. Aolongodasuacarreiraministroucursosepalestras, escreveumaisde30livrostraduzidosemvriaslnguaserecebeumaisde20ttulos honrososporvriasuniversidades.Morrea2Setembrode1997,devidoacomplicaes cardacas. preciso saber ver, sentir a felicidade na nossa vida. s vezes, s o sol a brilhar uma felicidade. Felicidade na minha vida so oportunidadesbi ografi aViktor Emil FranklMARO 2013 | REVISTA PROGREDIR | 77ShiatsuMARINA PIXIETERAPEUTA DE SHIATSUwww.marinapixie.wordpress.compyramidal@hotmail.comOriundadaChina,naDinastiaHan, 206-a.c.-200d.c.,amassagem SHATSU, foi introduzida no Japo no seculo VI,epermaneceucomoprincipalsistema demedicinaateaofnaldoperodoEdo. 1603-1867.Asuaorigem,remotaanorte, acimadorioAmarelo,ondearegioera de solo rochoso, onde surgiram tambm a moxa e a acupunctura. Hoje, reconhecida no Japo pela OMS. ApalavraShiatsusignifca,dedo(Shi) epresso(atsu).OMinistriodeSade japons,d-nosaseguintedefnio: aterapiaSHIATSUumaformade manipulao administrada pelos polegares dedosepalmas,semousodequalquer instrumentomecnicoevisacorrigir disfunesinternas,promoveremantera sade e tratar doenas especfcas. Acimadetudo,amassagemSHIATSU, umamassagemquetrabalhaofuxo energtico,normalizandoaenergiaKI. AoreceberumamassagemSHIATSU, oterapeutadiagnosticaosdistrbios orgnicos,restabelecendooequilbrio YIN/YANG,edespertandonopaciente, uma nova conscincia do seu corpo, que composto pelo corpo fsico e estado mental, quearmazenainmerasinformaes.O SHIATSU,quandobemfeito,temmuitos benefciosnoorganismo,nomeadamente, regulaasfunesdosistemanervoso central,facilitaasfunesdosistema digestivo, fexibiliza o sistema muscular e a pele, melhora signifcativamente o sistema circulatrio,eajudanarecuperaodo sistemasseo.ComonosdizTokujiro Namikoshi, o corao do SHIATSU como o puroafetomaterno.Quemexperimentou, sente. EXPERIMENTE.Acedaaoutrasferramentas para progredir clicando aquigl ossri oFerramentaspara Progredi rAkademia do Ser... O Seu Espao para Ser...Rua Lino de Assuno n 24, Pao de Arcos21 443 83 05 | 964 992 423www.akademiadoser.com | [email protected] Espao de Desenvolvimento Pessoal Venha conhecer-nos...Formaes PNL . Coaching . Louise HayTerapias Reiki . Leitura da Aura . Terapia com CristaisAtividadesMeditao . Aulas Yoga . Aulas PilatesConsultasCoaching . Homeopatia . Nutrio . PsicologiaMassagensShiatsu . Ayurvdica . RelaxamentoAluguer de SalasPromovemos aluguerde salas porperodosde 1h a vrios dias a Profssionais IndependentesLanamos as razes para o seu Futuro!www. revi staprogredi r. comOverdadeirosbiono aquelequelmuito,mas simaquelequepeem prticaoquel.