revistapodologia.com 050pt

33
Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em Português Gratuita - Em Português N° 50 - Junho 2013

Upload: ademilde-telha-da-silva

Post on 21-Jan-2016

109 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Revistapodologia.com 050pt

Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê s

N° 50 - Junho 2013

Page 2: Revistapodologia.com 050pt
Page 3: Revistapodologia.com 050pt

www.revistapodologia.com 3

DiretorSr. Alberto Grillo

[email protected]

Marketing e VendasAlberto J. Grillo

[email protected]

Revistapodologia.comMercobeauty Importadora e Exportadora de Produtos de Beleza Ltda.

Tel: #55 19 3365-1586 - Campinas - São Paulo - Brasil.www.revistapodologia.com - [email protected]

A Editorial não assume nenhuma responsabilidade pelo conteúdo dos avisos publicitários que integram a presente edição, nãosomente pelo texto ou expressões dos mesmos, senão também pelos resultados que se obtenham no uso dos produtos ou servi-ços publicados. As idéias e/ou opiniões expressas nas colaborações firmadas não refletem necessariamente a opinião da direção,que são de exclusiva responsabilidade dos autores e que se estende a qualquer imagem (fotos, gráficos, esquemas, tabelas, radio-grafias, etc.) que de qualquer tipo ilustre as mesmas, ainda quando se indique a fonte de origem. Proíbe-se a reprodução total ouparcial do material contido nesta revista, somente com autorização escrita da Editorial. Todos os direitos reservados.

Rev ista podo log ia . c om n ° 5 0 Ju n h o 2 0 1 3

ÍNDICEPag.

4 -Diagnóstico da infecção no Pé Diabético.DP Anbel Palma Bravo. Espanha.

11 - Análise de Caso em Paciente Diabético Insurgente ao Tratamento Multidisciplinar.Podólogo Adão Alves da Silva Neto. Brasil.

19 -Biomecánica aplicada ao novo calçado de running da THE NORTH FACE.Sergio A. Puigcerver Palau, Juan Carlos González García, Paola Piqueras Fiszman, Enric Medina Ripoll, Alfredo Ballester Fernández, Juan Fayos Sancho, Clara Solves Camallonga, Miguel Tito Malone. Espanha.

29 - Eleições da Nova Junta do Governo ICOPOCVPodonews. Espanha

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 30.

Page 4: Revistapodologia.com 050pt

A mera presença de micro-organismos em umaferida não pode ser tomada como evidencia deinfecção. Alguns autores sustentam que a pre-sença de um alto numero de bactérias (geral-mente considera-se >105 unidades formadorasde colônias por grama de tecido) deve ser consi-derado como diagnóstico de infecção. (4), masnão tem dados convincentes que apóiem esteconceito, além da microbiologia quantitativa nãoesteja disponível na pratica clinica diária.

Por tanto o diagnóstico das infecções de PDdeve realizar-se de forma clinica e os cultivosmicrobiológicos devem reservar-se para a deter-minação dos micro-organismos causantes e suassensibilidades aos tratamentos antibióticos.

Diagnóstico clinico

Considera-se infectado (Foto 1) quando existesupuração ou dois ou mais sinais locais de infec-ção (eritema, calor, dor, endurecimento, inflama-ção, secreção purulenta ...)(2)

Outras sinais sugestivas de infecção (necrose,tecido de granulação descolorido, odor fétido,ulceração presente>30 dias, recorrência de ulce-ras ...) (Foto 2)

Deve-se ter em conta quando as sinais locais deinflamação estão diminuídos devido a neuropatiae a isquemia. (11)

É muito importante localizar a porta de entra-da da infecção, já que na maioria dos casos exis-te uma úlcera ou lesão dérmica previa.

É muito frequente asobre-infecção porm i c r o - o r g a n i s m o sgram+ das fissuras emespaços interdigitaisque foram produzidospor dermatófitos. (3)

Uma vez localizada,realizaremos um exameclinico para determinarse a úlcera é de origemneuropático ou neurois-quémico. (Foto 3)

Este aspecto é funda-mental para poder esta-belecer um prognósticoe propor um tratamentoadequado.

www.revistapodologia.com 4

Diagnóstico da Infecção no Pé Diabético

DP Anbel Palma Bravo. Espanha.

Foto 2

Foto 1

Page 5: Revistapodologia.com 050pt

A Infectious Disease Society of America (IDSA)desenvolveu um guia para o diagnóstico e trata-mento das infecções do PD que incorporavaparte da classificação PEDIS System (Perfusão,Extensão, Profundidade, Infecção,Sensibilidade.) da International Working Grouponthe Diabetic Foot (IWGDF) (5)

I. PEDIS INão infecção: Sem sinais inflamatórias, nem

derrame.

II. PEDIS IIInfecção leve-moderada: Presença de >2 sinais

de inflamação: pus, eritema, dor, calor ... Masnão se estende mais para lá de 2cm da úlcera ea infecção só afeta pele e subcutâneo. Sem com-plicações locais ou sistêmicas.

III. PEDIS IIIInfecção moderada-grave: Infecção em pacien-

te sistêmico e metabólicamente estável, mascom um dos seguintes sinais: celulites mais paralá dos 2 cm (em qualquer direção), linfangites,extensão a fáscia superficial, abscesso profundo,gangrena e afeta músculos, tendões, articulaçõ-es ou osso.

IV. PEDIS IVInfecção grave: toxicidade sistêmica, instabili-

dade, metabólica, confusão, vômitos, choque. (1)

A infecção pode evoluir rapidamente pelo qualo diagnóstico clinico deve ser metódico e exaus-tivo tanto em seu começo como no seguimentodas ulceras.

Outras provas de imagem e do laboratório fre-quentes para poder definir a extensão e profun-didade da infecção e se tem afetação óssea.

Diagnóstico microbiológico (identificação do micro-organismo causal e sensibilidades antibiótico)

O conhecimento do agente etiológico mais pro-vável ajuda ao clinico a selecionar a terapia anti-microbiana mais adequada, no caso das infecçõ-es agudas sem tratamento antibiótico prévio, éprovável que a infecção seja causada por umcoco gram-positivo aeróbico (infecção monomi-crobiana), mas em feridas profundas ou crônicaspodem albergar flora polimicrobiana incluindobactérias gram-negativas e anaeróbias.

- Obtenção de amostras para cultivo:

As opções que dispomos atualmente são biop-sia, curetagem, aspiração percutânea, com coto-

nete e se a infecção é severa com manifestaçõessistêmicas deve-se tomar uma mostra de sangue.Sempre que seja viável, devem ser de tecidosprofundos obtidos de forma asséptica durante acirurgia. (11)

Os cultivos de feridas mais superficiais solemproduzir contaminações, 2. J.I Blanes, et al.Consesus Document on Treatment of Infectionsin Diabetic Foot.

Por tanto o curetagem com uma colher ou bis-turi da base da úlcera ou a aspiração com agul-ha depois do desbridado da úlcera apresentammelhores resultados que o cotonete tradicional.(5-6) Se os bastões são os únicos métodos dis-poníveis, então as mostras devem tomar-se sóapós o desbridamento e a limpeza da ferida.

As mostras devem ser enviadas ao laboratóriocom prontitude, em recipientes adequados esté-reis.

- Interpretação dos resultados:

Quando se isola um só micro-organismo é bas-tante provável que seja o agente causal, é quan-do isolamos múltiplos micro-organismos, espe-cialmente de lesões superficiais, quando temosdificuldade para determinar o agente patógeno.Por tanto nestes casos focalizamos o tratamentopara os micro-organismos potencialmente maisvirulentos. (S. aureus, Estreptococos spp).

www.revistapodologia.com 5

Foto 3

Page 6: Revistapodologia.com 050pt
Page 7: Revistapodologia.com 050pt

- Infecção Vs Colonização:

Todas as ulceras crônicas terminam sendoinvadida pelos micro-organismos que formamparte da flora da pele circundante(Staphylococcus spp e Streptococcus spp), asimples presença de bactérias ou qualquer outropatógeno é chamado contaminação.

Porém, o leito da úlcera é muito rico em prote-ínas e outras substancias nutritivas, constituemum bom caldo para que os micro-organismos sereproduzam produzindo (Foto 4) o fenômenochamado colonização. O seguinte passo depoisda colonização é a infecção.

A razão pela que a colonização de bactériasadquire a capacidade de invadir o tecido não seentende completamente. A carga bacterianaparece estar implicada. Alguns autores têm sina-lado que pode ter um ponto critico (> 105 ufc/ gde tecido), que pode estar influenciada pelo tipode micro-organismo e o estado do individuo (ograu de imunossupressão)

Ainda que o significado clínico desta afirmaçãoesta sendo questionado. (7)

Porem nos casos que os sinais de infecção nãoesta claro mas a cura não evolui corretamente,parece estar indicado os cultivos quantitativospara detectar colonizações que poderiam expli-car a má evolução da ulcera. (12) A discussão cli-nica surge nestes casos já que não tem sinais cla-ros de infecção por tanto a indicação do trata-mento antibiótico (ATB) não seria adequado,mas, se o atrasado da cicatrização não é explicá-vel por outras causas, sempre e quando os culti-vos quantitativos sejam consideráveis, poderia seconsiderar a possibilidade do tratamento ATB.(5)

Diagnóstico de Osteomielite

O diagnóstico (dx) de infecção óssea pode serdifícil, mas é essencial para assegurar um trata-mento apropriado. (Foto 5)

Um correto Dx de osteomielite requer a pre-sença de descobertas histológicas compatíveiscom infecção óssea e o isolamento de bactériasobtidas a partir de uma mostra óssea obtidaassepticamente.

A apresentação clinica da osteomielite no pédiabético pode variar com a localização da infec-ção, o grau do osso infectado, a presença de abs-cesso associado a tecidos brandos, o organismocausante e a adequada perfusão da extremidade.Os principais problemas no diagnóstico da oste-

omielite, em infecções novas, são o atraso nadetecção das trocas ósseas nas radiografias sim-ples e a dificuldade para diferenciar trocas ósse-as causados pela infecção dos causados pelaneuro-osteoartropatia de Charcot nos estudospor imagem. (9)

Aproximadamente 10-20% de todas as infecçõ-es dos tecidos brandos do pé diabético classifi-cadas como leves se associam com osteomielite,e no caso de infecções moderadas/grave oco-rrem em ate 50-60%. (8)

I. Dx clinico:

Os clínicos devem suspeitar de osteomielitequando:

1. Úlcera que não cura em mais de 6 semanas(apesar do tratamento adequado com descarga eATB)

2. Zona que coincide com proeminência ósseaendurecida e eritematosa. (11)

3. Osso exposto4. Ulceras grandes, área >2cm²

Tem que ter presente que pode ocorrer que nãohaja sinais clínicos locais de inflamação. (17)

www.revistapodologia.com 7

Foto 4

Foto 5

Page 8: Revistapodologia.com 050pt

II. Provas Diagnosticas

1. Teste de contato ósseoApalpar ou tocar o osso com um instrumento

metálico de ponta cega e estéril, introduzindo-osuavemente pela ferida. O paciente tem mais de60% de possibilidades de ter uma OM se é posi-tiva e se é negativa menos de 20% de possibili-dades.

2. Analise de sangueA VSG >70mm/h, PCR, Procalcitonina,

Reconto de leucócitos elevados podem ser indi-cativos da presença de OM. (1)

3. Provas de imagem- Rx simples (somente se é positiva). Devem-se

observar dois ou mais sinais de afetação óssea.Tem que ter em conta que estes câmbios produ-zem-se mais frequentemente em um intervalo deduas semanas. O não detectar-se sinais de afeta-ção no Rx simples não descarta a OM. Em geral,a sensibilidade varia de 28% a 75%. (1)

Recomenda-se que a todos os primeiros casosde IPD se lhe realize uma Rx simples para des-cartar deformidade, destruição óssea, corposestranhos, gás nos tecidos brandos... (11)

Ressonância magnética (RM) é uma ferramentamuito valiosa, para avaliar o alcance da lesão epoder planificar a cirurgia. Sensibilidade 75% eespecificidade 79%. É a prova de escolha emcasos de duvidas no diagnóstico do OM. (11)

Gamagrafia óssea é pouco especifica só serecomenda quando esteja contra indicada a RM.

TC/PET novo procedimento, atualmente exis-tem poucos dados sobre sua aplicação no PD,mas tem indícios para pensar que possa ser umaalternativa ao RM quando este esteja contra indi-cado. Atualmente não se recomenda seu uso emclínica. (11)

4. Biopsia ósseaGold standard. Quando existe exposição óssea

o peso da evidencia atual apóia este procedi-mento como a melhor técnica do diagnóstico dis-ponível.

Tem que ter em conta os falsos negativos (se opaciente toma ATB), e os falsos positivos por con-taminação durante a biopsia.

O papel dos biomarcadores no diagnóstico,prognóstico e a vigilância do tratamento

Os marcadores serológicos da inflamação, tais

como aumento da VSG (>70mm/h) e a proteínaC-reativa (PCR >30mg/L) ou a procalcitonina(PCT) de uso mais recente, pode servir de ajudapara diferenciar entre colonização e infecção epara confirmar a presença de uma infecção maissevera e/ou osteomielites, também pode ser útilpara determinar o prognostico nas formas gravese em particular para avaliar a resposta ao trata-mento.

Ainda que não tenha informação detalhadasobre seu uso na infecção do PD, a informaçãopode ser extrapolada de outras áreas afetadaspor doenças infecciosas graves especialmenteinfecções bacterianas.

A isquemia associada ao IPD

À avaliação da perfusão arterial é um compo-nente essencial no diagnostico e tratamento dainfecção do PD. (Foto 6)

O diagnostico da isquemia critica associada àinfecção das ulceras do PD confirma-se median-te exame clinico (sintomas de claudicação, dornoturno, palpação do pulso femoral, tibial epédio) e a realização de provas complementarias(ITB 0.9-1.4, IDB >50mmhg,) para quantificar ograu de isquemia. (10)

www.revistapodologia.com 8

DP Anabel Palma BravoEx-assistente Unidade Pé Diabético.

Hospital Universitário Mútua de Terrassa

Foto 6

Materia extríada da Revista Pie Dibético Nº 16

Outubro 2012www.revistapiediabetico.com

Page 9: Revistapodologia.com 050pt

Bibliografía

1- Lipsky BA,Peters EJG,Senneville E ,BerendtAR, Embil JM,Lavery LA ,Urbančič-Rovan V,Jeffcoate WJ. Expert opinion on the managementof infections in the diabetic foot. Diabetes MetabRes Rev 2012; 28(Suppl1): 163–178.

2- Lipski BA, Berendt AR, Deery HG, Embil JM,Joseph WS, Karchmer AW Diagnosis and treat-ment of diabetic foot infections.Clin Infect Dis.2004; 39:885-910

3- Björnsdottir S., Gottfredsson M., ThorisdottirAS.,Gunnarsson GB, Rikardsdottir H,KristjanssonM et al. Risk factor for acute cellulitis of the lowerlimb: a prospective case-control study. Clin InfectDis 2005; 41:1416-22.

4- Gardner SE, Hillis SL, Frantz RA. Clinicalsigns of infection in diabetic foot ulcers with highmicrobial load. Biol Res Nurs. 2009; 11(2):119–128.

5- J.I. Blanes, et al. Consensus document ontreatment of infections in diabetic foot. Rev EspQuimioter 2011; 24 (4): 233-262

6- Dowd SE,Wolcott RD, Sun Y,McKeehan T,Smith E, Rhoads D. Polymicrobial nature of chro-nic diabetic foot ulcer biofi lm infections deter-mined using bacterial tag encoded FLX ampliconpyrosequencing (bTEFAP). PLoS One.2008;3(10): e3326.

7- Bowler PG. The 105 bacterial growth guide-line: reassessing its clinical relevance in woundhealing. Ostomy/ Wound Manage 2003;49:44–53. 8- Grayson ML, Gibbons GW, Balogh K,Levin E, Karchmer AW. Probin to bone in infectedpedal ulcers: A clinical sign of underlying oste-omyelitis in diabetic patients. JAMA 1995;273:721-723

9- Peters EJ, Lavery LA, Urbancic V, et al. Asystematic review of the effectiveness of inter-ventions in the management of infection in thediabetic foot. Diabetes Metab Res Rev 2012;28(Suppl. 1): X-XX.

10- TASC II. Inter-society consensus for themanagement of peripheral artery disease.European Journal of Vascular and EndovascularSurgery 2007; vol 33; s 1 (s5a-s67a).

11- Lipsky BA,et al. 2012 Infectious DiseasesSociety of America Clinical Practice Guideline forthe Diagnosis and Treatment of Diabetic FootInfections. IDSA Guideline for Diabetic FootInfectionsCID 2012:54

12- Fonder MA, Lazarus GS, Cowan DA,Aronson-Cook B, Kohli AR, Mamelak AJ. Treatingthe chronic wound: A practical approach to thecare of nonhealing wounds and wound care dres-sings. J Am Acad Dermatol 2008; 58:185-206.

www.revistapodologia.com 9

A venda na nossa Loja Virtual www.shop.mercobeauty.com

Page 10: Revistapodologia.com 050pt
Page 11: Revistapodologia.com 050pt

INTRODUÇÃO

Diariamente, diversos Podólogos/Podologistasno Brasil, realizam atendimento em paciente dia-bético. Infelizmente o numero de diabéticos nopaís não para de aumentar, e a cada ano o servi-ço publico de saúde (ainda sem o trabalho doPodólogos/Podologistas) tem valores muitoaltos, gastos para o tratamento, seja medica-mentoso ou cirúrgico nestes pacientes.

Diante deste quadro, como já é sabido danossa classe, o Podólogo/Podologista, realiza umtrabalho primordial na prevenção de lesões quese não observadas e tratadas a tempo podemlevar a condições físicas irreversíveis.

Iremos expor neste artigo, o caso do pacienteF.T.N (79 anos). Uma condição onde este pacien-te tem um comportamento insurgente no que dizrespeito a sua própria saúde.

DADOS DO PACIENTE

F.T.N., 79 anos, é diabético há 37 anos, execu-ta uma atividade laboral de gerente de planos desaúde.

Durante muito tempo, já com o diagnóstico dediabetes, adquiriu uma osteomielite secundária auma onicocriptose que foi provocada pela ativi-dade de uma pessoa não habilitada (manicure)para o trabalho no pé diabético.

Como consequência houve uma amputação dohálux direito, seguido do primeiro metatarso.Cinco meses após a primeira amputação, osegundo dedo e parcialmente o segundo meta-tarso foram amputados, ainda pela osteomielite.Todo o aspecto da descrição acima, poderia tersido evitado, se o próprio paciente tivesse procu-rado auxilio do Podólogo/Podologista habilitado.

Digo habilitado pois muitosPodólogos/Podologistas espalhados pelo nossoterritório, apesar de ter conhecimentos básicospara o atendimento ao Pé Diabético, poucoconhecem sobre o mesmo, dessa forma não rea-lizam um trabalho adequado na prevenção, édever dos Podólogos/Podologistas terem oconhecimento necessário para o tratamento, afi-

nal, somos os profissionais que mais conhecemsobre os Pés. Mesmos os que não desejam atuardiretamente com estes pacientes, devem ter oconhecimento para realizar atendimentos naparte preventiva. Quando o não sabem, podempor em risco a vida do paciente.

DESCRIÇÃO DO CASO

Como se pode ver na foto acima, as amputa-ções provocaram uma alteração na marcha dopaciente, onde temos um pé neutro e outro quesupina excessivamente. Ainda de acordo com aimagem acima, podemos dizer que este pacienteprovoca uma sobrecarga no pé esquerdo.

www.revistapodologia.com 11

Análise de Caso em Paciente Diabético Insurgente aoTratamento Multidisciplinar

Podólogo Adão Alves da Silva Neto. Brasil.

Page 12: Revistapodologia.com 050pt

Uma lesão ulcerosa abaixo do terceiro metatarso foi provocada pela mudança na pisada do pacien-te, é notório dizer que as lesões ulcerosas como esta, em sua maioria, são provocadas pela alteraçãobiomecânica associadas as manifestações do pé diabético.

Após a insistência do Médico e Podólogo, o paciente procura por auxilio com fisioterapeuta paraexames Baropodométricos para a confecção de uma palmilha personalizada para o seu caso. Diantedo exposto acima e tendo o retorno da Fisioterapeuta os resultados confirmaram a gravidade dopaciente.

www.revistapodologia.com 12

O calçado não é adequado para o estado deste paciente, o uso de palmilhas de silicone foi orien-tado por um vendedor na loja de artigos médicos e hospitalares.

Page 13: Revistapodologia.com 050pt

A prescrição da palmilha para diminuir a pressão sobre o terceiro metatarso que origina a úlcerafoi feita, porém o paciente decidiu não usar, pois acredita que não haverá solução ou melhora para oseu caso.

www.revistapodologia.com 13

Após algum tempo da consulta ao fisioterapeuta e ao médico, uma nova lesão surge abaixo do quin-to metatarso, esta lesão foi motivada pela nova alteração da marcha do paciente que supinou aindamais seu pé para evitar a descarga de peso sobre a lesão central.

Page 14: Revistapodologia.com 050pt

Formulado com Óleo de Girassol que é rico em áci-dos graxos essenciais (A.G.E), Vitamina A e Vita-mina E. Auxilia nos procedimentos podológicos com açãohidratante, e alto poder emoliente, ajudando a re-cuperação da suavidade dos pés mantendo a in-tegridade da pele.

Loção suave e rica em ácidos graxos essen-ciais poli-insaturados provenientes do óleode girassol. Possui Vitaminas A e E e AloeVera que agem na hidratação preventiva dospés. Tem toque seco e não gorduroso, deixaos pés macios e aveludados. Não contem fra-grância.

É um creme naturalmente amanteigadoque forma uma forte base hidratante dealta fixação, ideal para recuperação depeles sensíveis, secas e extremamentesecas. As manteigas especiais que compõem aformula amaciam a pele e recuperam suaelasticidade e mantém a pele protegida ehidratada por um longo período. Ideal para amolecer cutículas, calosidades,

e recuperar as peles ásperas e doentes dos pés.

Possui propriedades antimicrobiana (fungos,bactérias e vírus), antisséptico, analgésico,imuno-estimulante. Tem ação eficaz na recupe--ração de unhas doentes, no fortalecimento daunha, e na manutenção de sua saúde.

Fórmula diferenciada, elaborada com óleos vege-tais nobres de Groselha negra, de Framboesa e deCopaíba acrescidos da Vitamina A e E. Composição potente e concentrada nos ácidosgraxos essenciais poli-insaturados linoleico elinolênico, muito eficaz no tratamento das dis-funções cutâneas, principalmente àquelas com in-flamação e vermelhidão. Auxilia nos procedimentos podológicos que ne-cessitam cicatrização, recuperação celular e pro-teção da pele.

Fórmula de alta tecnologia, com pro-priedades de proteção e hidratação re-forçadas. Os Biossacarídeos presentes nafórmula são formadores de barreira efilmes protetores. Os óleos de GroselhaNegra e Framboesa possuem alta concen-tração de ácidos graxos essenciais poli-in-saturados. Ação eficaz onde há o comprometimentoda função barreira e da capacidade rege-nerativa da pele. Possui ainda a TEFLOSE, um biossacarídeoque impede a aderência de bactérias na pele, ajudando acombater o mau cheiro nos pés.

Fórmula balanceada, excelente para serusada no início e no final dos procedimen-tos podológicos com o objetivo depreparar os pés para receber o tratamento.É um produto desenvolvido a base deóleos essenciais, álcool de cereais e ex-trato especial de Aloe Vera que juntos au-xiliam na assepsia inicial dos pés,refrescância e também em sua hidratação.

Disponível em duas versões:GREEN: com óleos essenciais de Tea Tree, Alecrim e MentaLAVANDA: com óleos essenciais de Lavanda e Menta

AGE DAILYBIOSOMA DAILY LOÇÃO CREMOSA

BIOSOMA PROFESSIONAL LOÇÃO CREMOSA BIODOMANI LOÇÃO PREPARATÓRIA PARA OS PÉS

BIOSOMA PROFESSIONAL CREME HIDRATANTE

ÓLEO ESSENCIAL DE MELALEUCA (TEA TREE)

AGE PROFESSIONAL

BIOSOMA DAILY LOÇÃO DÉRMICA A.G.E.

BIOSOMA PROFESSIONAL LOÇÃO DÉRMICA A.G.E.

A linha BIODOMANI / BIOSOMAvocê encontra nos melhores

Distribuidores de produtos paraPodologia.

Consulte nosso site: www.biodomani.com.br

Page 15: Revistapodologia.com 050pt

Dessa vez tanto o médico, fisioterapeuta e podólogo, orientam o paciente a ficar em repouso abso-luto, realizando curativos com equipe de seu plano de saúde, porém ignora o conselho e continua aatividade laboral, realizando viagens de sua residência para o trabalho em outra cidade (120 km diá-rios), o uso do calçado mostrado anteriormente persiste juntamente com as palmilhas de silicone.

Nesta foto nota-se uma pequena melhora na lesão central e o surgimento da lesão lateral. Após adata de 15/06/2012, o paciente é diagnosticado com tumor renal, que foi detectado após um qua-dro de hematúria, ocorre uma melhora significativa da lesão pois o mesmo ficou hospitalizado pormais de 30 dias.

www.revistapodologia.com 15

Page 16: Revistapodologia.com 050pt

Durante bom tempo o paciente se mostrou incomodado com a proposta de uso da palmilha quepoderia resolver seu caso. Alguns colegas até chegaram até questionar o uso do laser de baixa inten-sidade, porém o medico fez vista grossa ao tratamento, então fomos orientados a seguir os seus pro-tocolos.

Após 4 meses tendo resultado satisfatório e uma melhora no quadro, o paciente apresentou nova-mente alterações como infecção (vide foto abaixo) e novamente foi hospitalizado para tratamento ecomo se pode observar em outra ocasião citada neste artigo, houve uma melhora muito significativaquando o paciente estava de repouso.

CONCLUSÃO

Por mais que todo o conhecimento do Podólogo/Podologista seja direcionado ao tratamento do PéDiabético, juntamente com a multidisciplinaridade da equipe contanto com médico, enfermeiro efisioterapeuta, nota-se com grande valia a rebeldia do paciente. Dessa forma foi orientado a procurarauxilio Psicológico para identificar as possíveis causas de sua baixa estima com relação ao seu qua-dro.

Ainda reafirmando que todo Podólogo/Podologista é obrigado a saber sobre o diabetes e suas con-sequências, manifestações e tratamentos em prol da saúde do paciente. Isso só é possível com abusca através de estudos sérios, científicos e uma graduação em Podologia onde é aberta novas pers-pectivas de conhecimentos que somados a experiência podem influenciar no resultado.

Podólogo Adão Alves da Silva [email protected]

Especialista em Pés Diabéticos pelo SENAC/SPPodologia Esportiva e Geriátrica.

Docente das Áreas Clínicas do Curso Técnico em Podologia do SENAC/S.J. Rio Preto.Consultor do curso de Bacharel em Podologia no Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP).

www.revistapodologia.com 16

Page 17: Revistapodologia.com 050pt
Page 18: Revistapodologia.com 050pt
Page 19: Revistapodologia.com 050pt

Um dos esportes mais populares na atualidade é acorrida, também conhecida por seu termo “run-ning”.

O calçado é um componente básico para a praticado running, tendo uma grande influencia no rendi-mento e a prevenção de lesões.

Quando um corredor seleciona seu calçado anali-sa detalhadamente os diferentes modelos paraadquirir o que melhor se adapte a suas necessida-des. THE NORTH FACE tem contado com os servi-ços do IBV para analisar o comportamento biomecâ-nico dos diferentes modelos de tênis de running.

Biomechanical analysis of The North Face newrunning footwear Nowadays, one of the most popularsports is running.

The footwear is the basic component for running,having a big influence in the sport performance andinjury prevention.

When a runner selects a pair of running shoesanalyzes carefully the features of the diverse modelscommercialized before buying the ones that best fitshis or her needs. The North Face has counted on IBVto analyze the biomechanical behavior of differentrunning footwear models.

INTRODUÇÃO

Praticar esporte de maneira regular melhora asaúde e promove o bem-estar físico e psicológi-co. O esporte controlado e programado é a chavepara ter uma boa qualidade de vida. Um dosesportes mais populares das ultimas décadas é acorrida, também conhecida por seu termo “run-ning”. O calçado é um dos componentes básicospara a pratica esportiva do running.

Os corredores são usuários cada vez mais exi-gentes e demandam produtos mais técnicos paramelhorar seu rendimento que por sua vez tam-bém previnam as lesões. As marcas de calçadoesportivo são conscientes destas exigências ecada vez investem mais recursos para satisfazeras necessidades dos corredores.

Diante desta situação, o usuário precisa deinformação objetiva sobre as propriedades reaisdos modelos de calçado. Por outra parte, asempresas fabricantes precisam demonstrar de

uma maneira objetiva as qualidades de seus pro-dutos. O IBV oferece assessoramento às empre-sas fabricantes de calçado esportivo para ajudar-lhes durante o processo de desenvolvimento doproduto e avaliar objetivamente a funcionalidadede seus modelos de calçado.

Como por exemplo, neste artigo se expõe o tra-balho desenvolvido em colaboração com aempresa The North Face.

DESENVOLVIMENTO

O objetivo deste estudo tem sido analisar ocomportamento biomecânico de diferentesmodelos de tênis de running da marca The NorthFace. Para isso se realizou:

- Uma analise biomecânica.- Um estudo de percepção por parte dos corre-

dores.- Uma avaliação com ensaios mecânicos.

Para realizar a avaliação biomecânica e o estu-do de percepção, selecionaram-se 15 corredoreshabituais do mesmo calibre (figura 1). O recruta-mento se realizou durante a 31º Maratona DivinaPastora de Valencia contando com a inestimávelajuda da Sociedade Esporte Correcaminos. Paraassegurar a idoneidade dos corredores, umexpert em Podologia realizou uma avaliação cli-nica do membro inferior no IBV antes da analisebiomecânica.

www.revistapodologia.com 19

Biomecânica Aplicada ao Novo Calçado de Corrida da TheNorth Face

Sergio A. Puigcerver Palau, Juan Carlos González García, Paola Piqueras Fiszman, Enric Medina Ripoll,Alfredo Ballester Fernández, Juan Fayos Sancho, Clara Solves Camallonga, Miguel Tito Malone.Instituto de Biomecânica de Valencia. Espanha.

Figura 1. Tipo de corredores que participaram naavaliação biomecânica.

Page 20: Revistapodologia.com 050pt

A avaliação clinica consistiu em uma avaliaçãotanto estática como dinâmica do membro infe-rior, analisando a morfologia e funcionalidadedas pernas, tornozelos e pés (Figura 2).

A analise biomecânica considerou aspectosfundamentais como a capacidade de amorteci-mento de impactos, o controle de movimentos ea flexibilidade do calçado.

Para isso, utilizaram-se diversas técnicas.

- Registraram-se as forças de reação contra osolo com a plataforma de forças Dinascan/IBV®.Este equipamento permite registrar a força gera-da no solo durante a pisada nos três eixos dacorrida: vertical, anteroposterior e meio-lateral.Prestou-se especial atenção a parte inicial dacurva, onde se pode avaliar o impacto produzidodurante o contato inicial do pé com o solo(Figura 3), assim como a curva da força médio-lateral onde se pode estudar o efeito de controlede movimento dos diferentes modelos de tênisem corredores neutros, pronadores e supinado-res.

- Para complementar a avaliação do nível deamortecimento de impactos dos diferentes cal-çados, foi colocado nos corredores um acelerô-

metro na parte anteriorda perna e na cabeçaparte da frente. Destamaneira, pode-se estu-dar a transmissão aolongo da cadeia muscu-loesquelética dosimpactos produzidosdurante o contato inicialdo pé com o solo.

- Finalmente, a técnicautilizada para comple-tar a avaliação biomecâ-nica foi à fotogrametria.Esta técnica baseia-sena localização das coor-denadas de certos pon-tos corporais no espaçomediante a utilização devarias câmeras sincro-nizadas (Figura 4).

www.revistapodologia.com 20

Figura 2. Exploração em descarga.

Figura 3. Curvas medias da força de reação vertical com o solo aolongo do tempo da pisada para cada um dos modelos avaliados.

Figura 4. Corredor instrumentado durante o proces-so de calibração.

Page 21: Revistapodologia.com 050pt

Centro de Eventos Pereira Alvim

14 e 15 de Julho - Ribeirão PretoSão Paulo - Brasil

CONGRESSO INTERNACIONAL DE PODOLOGIA

Data: 15 de Julho - Horário: 09h às 18hInscrição Profissional: R$ 100,00 - Inscrição Aluno: R$ 80,00

PALESTRAS E PALESTRANTES

- Normas da Vigilância Sanitária (ANVISA) para profissionaisde podologia.Palestrante: Dr. Rui Dammenhain

- Uma podologia diferente, a podoterapia em ação. Atuarmais, derivar menos.Palestrante: Podólogo Carlos A Banegas (Argentina)

- Novos tratamentos bionanotecnológicos na podologia.Palestrante: Prof. Dr. Pierre Basmaji (França)

- Estudos de casos.Palestrante: Profa. Podóloga Any Carolina Arantes.

- Corrida descalço ou com palmilhas personalizadas:Benefícios e Malefícios.Palestrante: Alberto Malaquias, Fisioterapeuta e Podólogo

- Pé diabético e suas complicações como neuropatia periférica e problemas vasculares.Palestrante: Sandra Rodrigues, Técnico em Podologia

- Unhas de fibra e sua atuação reconstrutora na podologia.Palestrante: Profa. Podóloga Cidinha Giocondo.

- Led e Laser, mitos e verdades no uso da fototerapia emPodologia.Palestrante: Prof. Podólogo Renato Butsher

Alberto Malaquias

Informações e inscrições: Tel. 16 - 3931-2990 - Email [email protected]

14 e 15 DE JULHOCentro de Eventos Pereira Alvim

Ribeirão Preto - São Paulowww.expohair.com.br

Apoio

Page 22: Revistapodologia.com 050pt

CURSO DE PODOLOGIA naExpo Hair - Ribeirão Preto - SP

Dia: 14 de Julho 2013Horário: 11h as 13h e 15h as 19h

1 - OnicomicosesUnhas grossas e amarelas e antiestéticas, distróficas com ou sem micoses.* Reabilitação do leito e a unha. Metodo das três etapas.* Tratamento implantológico temporário da placa ungueal.

Método Poltac com previa reabilitação.* Branqueamento ungueal: desbaste, polido e contorno.* Estética corretiva terapêutica onicodigital (ortonixia).

2 - Onicocriptoses - Encriptados crônicos.* Protocolo de desencriptados com o método Cas.* Protocolo para conseguir o efeito anestésico adequado.* Processo biológico de cicatrização.* Como regularizar o crescimento da placa sobre o leito.

3 - Ortoplastia digital* Como elaborar uma órteses em massa de silicone como elemento corretivo ou paliativo.* Técnica tradicional de elaboração.* Técnica SILIGEL dos componentes.

4 - Órteses Plantares* Interpretação dos apoios plantares por podoscopia ou plantigrafia.* Como configurar os quatro pontos de apoio plantar com cunhas supinadoras e pronadoras.

5 - Verrugas (H.P.V.)* Como pode elaborar o podologo com o tratamento dermatológico da Verruga vulgas.

Diagnostico Diferencial. Descargas.

Podólogo CARLOS A. BANEGAS

“Practicas Adaptadas en el Pacientecon Multiples Podopatias”

Informações e inscrições: Tel. 16 - 3931-2990 - Email [email protected]

14 e 15 DE JULHOCentro de Eventos Pereira Alvim

Ribeirão Preto - São Paulowww.expohair.com.br

R$ 250,00

Apoio

Page 23: Revistapodologia.com 050pt

A equipe utilizada pelo IBV é Kinescan/IBV®, baseado em 12 câmeras de alta velocidade coloca-das de maneira estratégica para registrar adequadamente o movimento humano durante a corrida(Figura 5).

Graças a esta técnica, pode-se registrar o movimento nas articulações do joelho, tornozelo e meta-tarsofalangica nos eixos verticais, anteroposterior e médio-lateral. Esta informação é crucial para dis-por de uma visão global do efeito que produz um determinado desenho de calçado de corrida nomovimento do corredor.

www.revistapodologia.com 23

Figura 5. Sequencia de movimentos de uma pisada durante a corrida.

Page 24: Revistapodologia.com 050pt

Aspectos importantes como onível de flexibilidade do calçado oua adequação de cada um dosmodelos de tênis a corredoresneutros, pronadores ou supinado-res podem-se determinar median-te a utilização desta técnica(Figura 6).

De maneira paralela à avaliaçãobiomecânica, realizou-se provasde percepção que permitiramrecolher a informação sobreaspectos como o conforto, a esta-bilidade, o peso, a flexibilidade, acapacidade de amortecimento deimpactos, o ajuste entre pé e cal-çado, o controle de movimento ouo conforto térmico.

Por ultimo, realizaram-se ensaios mecânicospara avaliar a capacidade de amortecimento deimpactos dos diferentes tênis e poder contrastaros resultados com os obtidos na analise biome-cânica.

Este ensaio mecânico foi realizado com amaquina LecCus//IBV®, que simula as forças deimpacto produzidas no calçado durante o pri-meiro contato do calcanhar com o solo (Figura7).

Mediante este ensaio, determinaram-se parâ-metros tão importantes como a rigidez dinâmicaou a capacidade de absorção e devolução deenergia dos materiais do calçado em cada pisa-da.

Depois do tratamento estatístico anterior e aavaliação dos resultados dos diferentes ensaiosrealizados, obteve-se uma informação detalhadado comportamento funcional de cada um dosmodelos.

CONCLUSÕES

O conforto, o rendimento, a flexibilidade, opeso, a estabilidade, o amortecimento de impac-tos, o conforto térmico ou o controle de movi-mentos são aspectos funcionais cada vez maisvalorizados e demandados pelos corredoreshabituais, cada vez mais exigentes.

Este projeto de colaboração entre o IBV e TheNorth Face tem permitido avaliar estes aspectosfuncionais do calçado de running e contrasta-loscom a percepção dos corredores.

Os resultados têm servido para avaliar as lin-has atuais de calçados da empresa e a informa-

ção obtida será de grande utilidade no desenvol-vimento de futuras linhas de calçado de running.

Agradecimentos- A The North Face.

- A 31 Maratona Divina Pastora de Valencia.- Al Club Deportivo Correcaminos.

Artigo procedente da Revista de Biomecánica (nº59, janeiro 2013). Editada por Instituto de

Biomecánica de Valencia (IBV); www.ibv.org

www.revistapodologia.com 24

Figura 6. Curvas medias da eversão/inversão do tornozelo ao longodo tempo da pisada para cada um dos modelos avaliados.

Figura 7. Ensaio de absorção de impacto com amáquina LecCus/IBV®

Page 25: Revistapodologia.com 050pt

9 de setembro de 2013Onicomicose: orientações e comprometimento do paciente

Procedimentos aplicados na podologia.

O poder da mídia social para o marketing pessoal.

Complicações médicas da onicocriptose.

Anatomia e funcionalidade do pé

Atitudes que levam ao sucesso profissional

Confira programação completa do evento em www.beautyfair.com.br

6º Congresso de Podologia Beauty Fair.

Técnicas, tendências

e inovações aos pés dos melhores profissionais.

Acompanhe a Beauty Fair nas redes sociais:

Page 26: Revistapodologia.com 050pt
Page 27: Revistapodologia.com 050pt

AQUI, A BELEZA

É UMA ARTE.O encontro de grandes marcas

Profissionais

Tendências de beleza

stylists

23 a 25 NOVEMBRO RIOCENTRO | RIO DE JANEIRO

7ª FEIRA PROFISSIONAL DE BELEZA

MEDIA SPONSOR

ALOCLMEDIA SPONSOR

GANIZAO E ORÃOMOÇPR

OÃÇ

Page 28: Revistapodologia.com 050pt

Alcalde José Ridaura, 27-29 (Pol. Ind. El Molí) · 46134 Foios VALENCIA (Spain) · Tnos.: 96 362 79 00* Fax: 96 362 79 05 · E-mail: [email protected] · www.herbitas.com · Para pedidos: 900 712 241

NUESTRAS SILICONAS

ESTRELLA

Nueva fórmula para una silicona de gran éxito. El departamento de desarrollo de Productos Herbitas ha logrado modifi car la formulación de esta exitosa silicona, con unos resultados fantásticos. Densidad media, de aprox. 20 A Shore. En efecto ahora es más uniforme, de mejor aspecto, más fácil de trabajar, y sobre todo con mejores resultados. Ortesis fáciles de obtener y con garantías de éxito. No se rompen.

Densidad muy blanda. Ideal para Ortesis Paliativas. Muy fácil de trabajar. No huele. Incluye aceites medicinales. Puede mezclarse con otras siliconas. Dureza Shore Å: 6 a 8. Envase de 500 grs.

SILICONAPODIABLANDMEJOR ASPECTO · MAYOR DURABILIDADMÁS FACIL DE TRABAJAR · MEJOR CATALIZADO

SILICONA PODOLÓGICA EXTRABLANDA

MUY BLANDA

SEMI

Page 29: Revistapodologia.com 050pt
Page 30: Revistapodologia.com 050pt

PodoNews Revistapodologia.com

Eleições para a nova junta do governo ICOPOCV

Alfredo Martínez é releito Presidente do Colegio de Podólogos da Comunidade Valenciana- A podóloga alicantina, Lourdes Pérez, será vice-presidente do

ICOPOCV.- O objetivo da nova equipe é continuar trabalhando pelo reconhe-

cimento desta profissão sanitária e por sua incorporação aos Serviços Públicos de Saúde.

Valencia 30 de abril de 2013.

- O Ilustre Colégio Oficial dePodólogos da ComunidadeValenciana (ICOPOCV) nomeou suanova Junta de Governo para os próxi-mos quatro anos.

Após o processo eleitoral celebra-do no começo do mês, no dia sába-do 27 de abril se ratificarão os car-gos da atual equipe. O podólogo cas-tellonense Alfredo Martínez foi reelei-to para desempenhar quatro anosmais o cargo de Presidente do ICO-POCV

Juntamente com ele, formaram anova equipe a alicantina LourdesPérez, que foi nomeada Vice-presi-dente, Francisco Javier Torralbacomo secretario, Carles Ruiz como Tesoureiro, e como vocais Mª Pilar Rosell, José Juan Roselló,Esther Chicaharro, Arcadi Soriano, Santiago Muños y Maite García.

“Nosso objetivo é continuar trabalhando pelo reconhe-cimento desta profissão e a luta contra a intrusão labo-ral, uma dos principais males que afetam aos podólogostanto da comunidade Valenciana como o Resto daEspanha. Também, seguiremos insistindo na necessida-de de incluir este ramo sanitário nos serviços que ofere-ce a Saúde Publica porque acreditamos que é funda-mental principalmente como tratamento preventivo,diante das patologias realmente graves como pode oco-rrer no caso de diabéticos y Terceira Idade”, dize AlfredoMartínez.

Por outro lado e, além de cuidar pelos direitos dos pro-fissionais aos que representa, a nova Junta do Governodo ICOPOCV se centrara em oferecer uma ampla ofertaformativa que permita aos colegiados conhecer as ulti-mas técnicas y estudos realizados a nível nacional e

internacional, assim como conscientizar a todos os cidadãos sobre a importância de visitar periodi-camente o podólogo para ter pés sãos que, caso contrario, como base do corpo podem prejudicar oresto do aparelho locomotivo gerando dor nas pernas, costas e pescoço, por exemplo, limitando amobilidade das pessoas.

Más información: Patricia BerzosaPrensa ICOPOCV

T. 658 810 015 – [email protected]

Alfredo Martínez Presidente do Colegio de Podólogos da Comunidade Valenciana

Nova Junta do Governo ICOPOCV - 2013

Page 31: Revistapodologia.com 050pt

www.revistapodologia.com 31

Visite nosso Shop Virtualwww.shop.mercobeauty.com

www.revistapodologia.com

Page 32: Revistapodologia.com 050pt

www.revistapodologia.com 32

Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podólogo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

Vendas: Mercobeauty Imp. e Exp. Ltda. Tel: (19) 3365-1586Loja virtual: www.shop.mercobeauty.com

[email protected] - w w w. r e v i s t a p o d o l o g i a . c o m

Indice

Page 33: Revistapodologia.com 050pt

www.revistapodologia.com 33

Email : rev is ta@revis tapodolog ia .com - rev is tapodolog ia@gmai l .comA venda no nosso Shop vir tual : www.shop.mercobeauty.com

Tel . : #55 - (19) 3365-1586 - Campinas - SP - Brasi l

P O S T E R SP O D O L Ó G I C O S

D I D Á T I C O S4 0 x 3 0 c m

OSSOS DO PÉ 1

ONICOMICOSES

CALOSIDADE E TIPOS DE CALOS

CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS PÉSOSSOS DO PÉ 2

SISTEMA MÚSCULO VASCULAR

REFLEXOLOGIA PODAL