revista unimed 1° trimestre 2014

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Revista da Unimed ANO 38 | Nº 182 | Trimestre 01 - 2014 | www.unimedvtrp.com.br Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS Brincadeira de criança? De tablets a celulares nas habilidosas e pequenas mãos Pág. 03 Roda de conversa Grupo da Unimed que mudou 5 vidas Pág. 15 Conexão com a natureza Influências que fazem bem à saúde Pág. 11

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Page 1: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

Revista da

UnimedANO 38 | Nº 182 | Trimestre 01 - 2014 | www.unimedvtrp.com.br

Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS

Brincadeira de criança?De tablets a celulares nas habilidosas e pequenas mãosPág. 03

Roda de conversaGrupo da Unimed que mudou 5 vidasPág. 15

Conexão com a

naturezaInfluências que fazem bem à saúdePág. 11

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Campanha supera 1 milhão de lacres O Centro Ocupacional de Pessoas com Deficiência de Santa Cruz do Sul (Codesc) entrou na lista de entidades beneficiadas diretamente pela campanha “Eu Ajudo na Lata”, encabeçada na Região pela Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP). A iniciativa chegou à quarta cadeira de rodas. Os lacres de latas de alumínio entregues nos pontos de atendimento viabilizam a aquisição das cadeiras, que depois são repassadas às entidades que desenvolvem projetos sociais. “Torcemos para que a campanha inspire a todos a ajudar quem realmente precisa”, sinaliza a coordenadora do Codesc, Liane Dittberner. “Nós é que agradecemos pelo empenho da entidade em desenvolver esse trabalho tão importante”, destaca a supervisora da área de Marketing da Unimed VTRP, Aline Mara Tonini, que realizou a entrega da cadeira de rodas na sede da entidade. A quarta cadeira de rodas representa mais de 1,1 milhão de lacres já entregues à campanha no período de um ano. Os repasses são feitos exclusivamente às entidades dentro da área de abrangência da Unimed VTRP. “É uma forma de garantirmos que a ajuda feita por gente daqui vai beneficiar gente daqui também”, salienta a coordenadora da Gestão de Responsabilidade Socioambiental da Cooperativa, Jelci Danieli Southier. “Todos os dias recebemos nos nossos pontos de atendimento alguma quantidade de lacres para a campanha. É motivo de muito orgulho sabermos que a população

????Dúvidas do leitor

abraçou assim a iniciativa”, completa. Ficou com interesse em ajudar? É bem simples: basta juntar os lacres das latinhas de bebidas e entregar nos diversos pontos de atendimento da Unimed VTRP. O material é revertido em recursos para a compra das cadeiras de rodas, que depois são repassadas às entidades de trabalho social. As outras entidades que já foram beneficiadas: Associação dos Deficientes Físicos de Charqueadas (Adefc), Associação dos Deficientes Físicos de Lajeado (Adefil) e Associação Santa-cruzense de Pessoas Portadoras de Deficiência Física (Aspede).

Onde posso receber atendimento de urgência no litoral gaúcho?

Capão da Canoa Hospital Beneficente Santa Luzia (51) 3665-7100Plantão pediátrico, clínico geral, obstetra, anestesista, cirurgião geral, neurocirurgião e ortopedia e traumatologia 24h.

Torres Hospital Beneficente Nossa Senhora dos Navegantes(51) 3626-9300Clínico geral e pediatra 24h.

Tramandaí * Urgemed Serviços Médicos – Pronto Atendimento (51) 3661-2944 Plantão em ortopedia e traumatologia.* Prontomed Serviços Médicos (51) 3661-1235Ortopedia e traumatologia de segunda a sexta-feira.

OsórioHospital São Vicente de Paulo (51) 3663-3377Plantão pediátrico, clínico geral e obstetra 24h.

Carlo Rech (à direita) na cerimônia de premiação

Troféu Responsabilidade Social Destaque-RS é entregue à Unimed VTRP

Organizações comprometidas com a responsabilidade socioambiental foram premiadas em evento realizado em novembro pela Assembleia Legislativa gaúcha, no Teatro Dante Barone, em Porto Alegre. Entre as 203 inscritas, aquelas com maior pontuação em cada uma das dez categorias recebeu o Troféu Responsabilidade Social – Destaque RS. No segmento “Sociedades Cooperativas” a vencedora foi a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP). O troféu foi entregue ao presidente da Cooperativa, médico Carlos Antonio da Luz Rech. Na cerimônia esteve acompanhado do vice-presidente, Aldo Pricladnitzki; do diretor de Desenvolvimento, Neori José Gusson; da gerente de Desenvolvimento, Marta Saling; e das coordenadoras das áreas de Gestão de Responsabilidade Socioambiental e Controladoria, respectivamente Jelcí Danieli Southier e Márcia Giongo. A premiação existe desde 2004 e as empresas só podem concorrer ao troféu a cada três anos. “Pela terceira vez, a Unimed VTRP é contemplada. Estamos muito felizes com o reconhecimento”, disse o presidente. Comentou que os projetos socioambientais da Cooperativa estão em constante atualização e são alinhados a iniciativas globais, como os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), para o alcance de metas em educação e saúde, como a redução da mortalidade infantil e a melhora da saúde das gestantes; e o Pacto Global, constituído de princípios que trabalham valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, padrões trabalhistas, meio ambiente e combate à corrupção. Mais informações, com a lista completa das organizações certificadas e premiadas, podem ser conferidas no http://www2.al.rs.gov.br/premios no link “Responsabilidade Social”.

Representantes da entidade (E) e

supervisora de Marketing da

Unimed VTRP (D)

Praticar atividades físicas ou buscar reestabelecer a saúde em meio à natureza. Só de imaginar, a vontade é respirar mais fundo e sentir o ar puro. Parece até ser combustível para o corpo. Mas e quando onde você está é uma espécie de “selva de pedra”, cercada de prédios, asfalto e carros por todos os lados? Ou se as paredes mais lembram isolamento do que liberdade? Quem pode padecer é sua saúde! O jeito é encontrar opções e recriar um ambiente mais natural. Justificativas para esse esforço não faltam: estudos mostram os benefícios da conexão com a natureza. A edição que você lê agora investigou essa relação com a sua saúde. Por falar em natureza, também é natural ter cuidados com os filhos. E uma das perguntas que os pais mais fazem atualmente é relacionada justamente ao espantoso avanço tecnológico: mas afinal, a partir de que idade crianças podem brincar com celular, tablet etc? Qual a melhor forma de colocar a

tecnologia a serviço da infância? Que tipo de filtro/monitoramento os pais devem adotar? E quando menores de 8 anos já têm um desses equipamentos? Pois essa já é a realidade hoje. A Revista da Unimed apurou a situação e traz para o leitor as respostas. Da primeira idade para a terceira idade: um grupo de senhoras se reúne mensalmente no Espaço Vida/Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo em Santa Cruz do Sul para debater assuntos relacionados à estimulação de memória. Os resultados desses encontros você confere aqui também! As páginas seguintes ainda discutem dores que não podem ser ignoradas, a importância de se alimentar tranquilamente e muitas outras pautas para o seu bem estar!

Então, boa leitura para ajudar sua saúde em 2014 que só está no começo!

notícias Unimed

Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde

dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda.

Revista da Unimed – publicação que substitui

o Jornal da Unimed, lançado em agosto de

1977 – circulação trimestral

Fotos: Atelier Fotográfico, Elize Bozzetto,

divulgação e arquivo pessoal

Foto da capa: Leandro Mocheres

Projeto gráfico e diagramação:

TAOS Propaganda

Redação: Josiane Rotta e José Renato

Ribeiro

Jornalistas responsáveis:

Josiane Rotta (Mtb/RS 11834)

José Renato Ribeiro (Mtb/RS 12968)

Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá,

Danielle Harth, Josiane Rotta, Aline Tonini,

Viviane Bertolo e José Renato Ribeiro.

Impressão: Grafocem Impressos Gráficos

Tiragem: 33.500 exemplares

Circulação dirigida: distribuição gratuita para

colaboradores Unimed, cooperados, empresas

conveniadas, clientes de planos familiares,

serviços credenciados, coirmãs, entidades

médicas, entidades culturais, imprensa

regional.

Os artigos assinados são de inteira

responsabilidade de seus autores e não

expressam necessariamente a opinião dos

responsáveis por esta revista.

E-mail: [email protected]

www.unimedvtrp.com.br

SAC: 0800 051 1166

06A pressa é inimigada balança

03Um novo jeito de

08

edito

rial

11

Expediente

18

meninasGrupo das 15

24 HORASAOS CUIDADOS DO SOS UNIMED 17

b nr ai rc

Natureza FAZ BEM À SAÚDE

QUANDO O AVISO VEMEM FORMA DE

Page 3: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

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Unimednotícias

Programa da Unimed VTRP é apresentado em evento nacional

No XIV Congresso Brasileiro de Sexualidade Humana, realizado em dezembro no Rio de Janeiro, foi apresentado o Programa Adolescer, que é desenvolvido pela Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP). As médicas Silvia Regina Dartora e Renata Jucá, com a psicóloga Daniela Graef, compartilharam com os participantes informações sobre a metodologia do programa, que cumpre um papel social relacionado à saúde e ao futuro de adolescentes. O Adolescer tem por objetivo levar a educação sexual a alunos de escolas públicas e privadas, por meio de encontros temáticos, no turno inverso ao escolar. Primeiro os professores são capacitados para tratar do assunto e depois os adolescentes participam dos encontros com a equipe da Unimed. Em alguns momentos os pais também são chamados para atividades. O programa existe desde 2007 e já passou por 26 escolas, envolvendo 337 professores, 419 adolescentes e 308 pais. Outras informações sobre o programa podem ser obtidas no www.unimedvtrp.com.br/sexualidade.

A psicóloga Daniela Graef com as médicasSilvia Regina Dartora e Renata Jucá

Ponto de atendimento da Unimed VTRP no Ana

Nery será fechado

A partir de março, o ponto de atendimento da Unimed Vales

do Taquari e Rio Pardo, localizado no Hospital Ana Nery, em

Santa Cruz do Sul, será fechado. Por conta da maioria das

autorizações de exames serem automáticas e não

necessitarem da presença do cliente no ponto de

atendimento, e pela maior procura pelo serviço gratuito no

0800 051 1166 (funciona todos os dias, 24 horas), a Unimed

concentra os atendimentos presenciais aos clientes no

escritório do centro, localizado na Marechal Deodoro.

“A centralização dos serviços prestados foi possível,

porque a Unimed investiu em um sistema de biometria que

identifica o cliente pela sua digital e o que for solicitado para o

mesmo é encaminhado via informatização”, afirma o

presidente Carlos Antonio da Luz Rech. Desta forma, o cliente,

em raras situações, precisará ir no escritório da Unimed para

solicitar autorização de exames ou internações. “Tudo isso

para gerar mais comodidade e agilidade no atendimento aos

nossos clientes”, conclui Rech.

Em caso de dúvidas, o cliente pode contatar a Unimed,

pelo 0800.

Um novo jeito de

b nr ai rcComo lidar com a geração que é fã de

celulares, tablets, computadores e jogos eletrônicos

03

infância

uando brinca, na maioria das vezes a criança imita o comportamento dos adultos à sua volta. É

como se ela estivesse ensaiando para a vida que terá quando de fato for gente grande. Isso faz parte do seu processo de desenvolvimento. E com as novas tecnologias cada vez mais presentes dentro de casa, nada mais natural do que os pequenos terem vontade de manusear todo tipo de aparelho eletrônico. De acordo com uma pesquisa divulgada no final do ano passado pela organização Common Sense Media, 38% das crianças americanas de dois anos já usam algum dispositivo móvel para jogar ou acessar vídeos. Entre os maiores, na faixa dos oito anos, 72% usam smartphones ou tablets. Diante dessa nova realidade, muitos pais podem ficar com aquela pulguinha atrás da orelha: “até que ponto isso é bom ou saudável?”. Na opinião da psicóloga Elizabeth Wessel, do Espaço Vida Unimed Lajeado, antes de defender ou criticar qualquer ponto de vista,

precisamos entender que a sociedade está em constante transformação. “Nada é imutável. O jeito de brincar também mudou. No entanto, muitas atividades consideradas boas para um desenvolvimento adequado se perderam ao longo dos anos. É o caso das brincadeiras na rua, que hoje são perigosas em função do aumento no número de veículos em circulação e da violência urbana”, analisa a profissional. Com esse cerceamento à liberdade das crianças, as novas tecnologias estão ganhando um espaço maior na rotina infantil. Segundo Elizabeth, os pais não devem proibir o uso de eletrônicos, mas precisam monitorá-lo e orientar os filhos para que se divirtam com aplicativos mais educativos. Devem optar por aqueles que estimulem a criatividade e a imaginação e que possam ser utilizados em família ou com amigos, pois nenhuma tecnologia substitui o contato pessoal para criar e recriar situações. O importante é que a criança não perca a essência do brincar.

Q

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omo tudo na vida, no uso de eletrônicos também deve haver moderação, para que não seja prejudicado o potencial criativo e o desenvolvimento da imaginação

infantil. “Assim como tínhamos hora para voltar para casa quando estávamos na rua, as crianças também precisam ter um horário limite para utilização de seus novos brinquedos”, compara Elizabeth. Uma publicação da Academia Americana de Pediatria, de 2011, recomenda que crianças menores de dois anos não façam uso das novas tecnologias. Já as maiores, deveriam ficar no máximo duas horas por dia em contato com as “telas”, como televisão, computador, celular, entre outros. A terapeuta ocupacional Paula Marin, que atua no Espaço Vida Unimed em Lajeado, aconselha os pais a descobrirem de que forma e por quanto tempo seus filhos ficam em contato com eletrônicos nas tarefas realizadas no ambiente escolar. A partir

disso, conforme a faixa etária, devem estabelecer regras e uma rotina de horários para o uso em casa, restringindo a atividades que sejam benéficas aos pequenos, contribuindo para o seu desenvolvimento.

No caso das redes sociais, segundo a terapeuta, é imprescindível que sejam supervisio-nados e orientados, sem perder a privacidade.

“Os pais podem fazer parte deste tempo de uso dos brinquedos tecnológicos, mas também é interessante que estipulem um tempo diário para uma atividade livre”, indica Paula. Uma infância saudável deve ser equilibrada, constituída tanto de vivências pessoais quanto virtuais, dentro de casa mas também em praças e parques. O importante é que os pais tenham bom senso e sejam presentes, participando e incentivando diferentes tipos de brincadeiras que promovam o desenvolvimento motor, cognitivo, psíquico, emocional e social dos seus filhos.

Pais devem ficar conectados aos

brinquedostecnológicos

C“Assim como tínhamos hora

para voltar para casa quando estávamos na rua, nossas crianças também precisam ter um horário limite parautilização de seus novos

brinquedos”Psicóloga Elizabeth

Wessel?24 HORAS

AOS CUIDADOS DO SOS UNIMED

Parte da equipe do SOS Unimed,

que está sediado em Lajeado

Um dos produtos disponibilizados pela Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) é o SOS Unimed. Durante 24 horas por dia os profissionais estão de plantão para prestar um serviço pré-hospitalar em situações de urgência ou emergência. Como a base de atendimento do SOS está localizada no Bairro Florestal, em Lajeado, somente contempla clientes situados num raio de 12 quilômetros – o que inclui as cidades de Lajeado, Estrela, Arroio do Meio e Cruzeiro do Sul. Segundo a enfermeira responsável pelo SOS, Caroline Cerutti, a delimitação geográfica é muito importante, pois permite que a equipe preste um serviço qualificado e em tempo hábil. “Nos últimos cinco anos, por exemplo, o índice de resolutividade ficou em 72%”, contabiliza ela. Isso quer dizer que nesses casos conseguiram resolver a situação no próprio local de atendimento, sem necessidade de remoção para hospitais. Tanto na unidade móvel como por telefone, o atendimento do SOS Unimed é realizado por uma equipe médica e de enfermagem altamente qualificada. O grupo é composto por 15 médicos plantonistas e 22 colaboradores, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, motorista-socorrista e operadores de central telefônica. Quando o cliente aciona o serviço por telefone, é atendido por um operador. As informações obtidas são repassadas para o médico de plantão no mesmo instante do atendimento. Se o chamado for caracterizado como urgência ou emergência, será enviada uma ambulância UTI até o local onde o cliente está. Caso não seja uma situação de urgência ou emergência, o médico irá orientar por telefone a melhor solução para o caso.

ANO ATENDIMENTOS REMOÇÕES

2011

2012

2013

2353

2319

2276

667

867

705

O que é urgência? É uma situação de crise, imprevisível e aguda, sem risco iminente de vida, mas com alterações dos parâmetros vitais. Requer atendimento médico imediato. Exemplos: crise asmática, cólica renal, febre elevada de causa não esclarecida e que não cede com antitérmicos, fraturas, cortes profundos, vômitos repetidos, dores de cabeça súbitas e de forte intensidade, não-habituais e que não cedem com medicamentos comuns, entre outros.

O que é emergência?É aquela situação de crise na saúde, que também é imprevisível e aguda, mas com grave e iminente risco de vida. Exemplos: infarto agudo do miocárdio, derrame – chamado também de AVC -, crise convulsiva, desmaio, aumento súbito da pressão arterial acompanhada por dor de cabeça, tonturas, acidentes graves, afogamentos, choques elétricos, intoxicações graves, entre outros.

Quando não devo acionar o serviço?- Para buscar atendimento para a investigação de sintomas gerais;- Atendimento para controle de tratamento ambulatorial (no consultório médico) ou avaliação de exames complementares;- Pacientes crônicos em tratamento continuado, sem agudização do processo;- Casos psiquiátricos;- Dores de dente;- Alcoolismo crônico.

Quem tem direito às remoções?Clientes que contratam apenas o produto SOS não têm direito a remoções (para hospital, alta hospitalar e entre hospitais). Já para os clientes do plano assistencial, esse serviço dependerá do tipo de cobertura do plano contratado. Porém, em todos os casos, as remoções poderão ser negociadas com a Cooperativa.

Contatos:Para solicitar o atendimento do SOS Unimed: 3709-3000Para esclarecer dúvidas sobre o serviço: 3714-7150

TIRE SUAS DÚVIDAS

O SOS Unimed completou uma década em outubro do ano passado. Ao longo desta trajetória, uma das histórias mais emocionantes aconteceu em 22 de abril de 2012: um parto foi realizado na ambulância, em pleno translado pela BR-386, em Tabaí. "Em meio ao som da sirene e aos gritos da mãe, escutava-se o choro de Valentina, em um parto improvisado realizado pela Drª Brigitte Ranck”, relembra o técnico de enfermagem José Anilto Fermino. O sucesso do procedimento foi devido ao trabalho em equipe. Por orientação da médica, o motorista não poderia parar o veículo em hipótese alguma, para que se chegasse o mais rápido possível a Porto Alegre - onde haveria estrutura para o atendimento do prematuro, que nasceu de 32 semanas. Anilto combinou com o motorista-socorrista, Mauricio Dreifge, que faria um sinal quando o bebê estivesse "apontando". Ele teria de manter a velocidade estável e cuidar para que não houvesse nenhum movimento brusco que pudesse prejudicar o parto. "Foi muito emocionante pensar que eu estava conduzindo um veículo enquanto estava nascendo uma vida. Tenho uma filha pequena e a todo momento me colocava no lugar daquela família. O pai estava ao meu lado, na frente da ambulância, e eu ficava tentando acalmá-lo, pedindo que não olhasse para trás e dizendo que tudo daria certo", relata Mauricio. Valentina - que teve o nome definido antes mesmo de saber que viria ao mundo de forma tão valente - não precisou de suplemento de oxigênio para respirar. A mãe passou o restante do trajeto (50 minutos) com a menina aconchegada em seu peito. Chegando no Hospital da PUC, a recém-nascida foi levada à UTI Neonatal, onde ficou para ganhar peso.

O dia em que foi feito um parto na ambulância

17

serviço

Page 5: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

Só duas horas por dia

Marinês com as filhas Taila e Nandara. Para poder acessar alguns jogos, a caçula usa o perfil da mãe no Facebook.

Na casa da comerciante Marinês Schmidt Nunes, 46 anos, existem regras para o uso do computador e do tablet. A caçula Nandara, 8 anos, vai à escola pela manhã e só pode usar as “telas” à tarde, em

dois momentos, por um período máximo de duas horas diárias. A mãe chegou a esse limite considerando que a filha também precisa ter um

bom tempo livre para brincadeiras mais tradicionais e saudáveis, com bonecas e casinhas. “Gosto de ouvi-la brincando de professora: ela conversa um monte. E acho que é muito cedo para usar um tablet. Mas vinha pedindo há mais de um ano e, neste Natal, ganhou o presente do pai”, conta Marinês. Há tempos Nandara “namorava” o brinquedinho

da prima mais velha e de uma colega da escola. “Sempre usava o delas emprestado, por isso queria ter o meu”, explica a menina, tranquila em relação às regras de casa. Ela, que em março começa a cursar o 4º ano, em geral tem boas notas na escola, por isso a mãe nunca precisou cortar o acesso aos brinquedos tecnológicos. No tablet, sua preferência é por jogos com a temática "cozinha". Ela ainda não está nas redes sociais, mas usa o perfil da mãe para se divertir com alguns jogos no Facebook. Como forma de fiscalizar mais os acessos, Marinês instalou o computador no térreo do sobrado onde moram, ao lado do espaço onde a comerciante mantém um bazar. Ela admite que não gosta muito das novas tecnologias, por isso não se envolve tanto com as brincadeiras de Nandara no tablet. Só cuida para que não acesse jogos violentos. Para controlar os passos da pequena, conta com a ajuda da filha mais velha, Taila, 15 anos. Ela sabe bem o quanto a mãe é rígida com a disciplina. Certa vez, depois de extrapolar o combinado no acesso à Internet – invadindo a madrugada – ficou um mês proibida de usar o computador.

De acordo com uma pesquisa divulgada no final do ano

passado, 38% das crianças americanas de dois anos já

usam algum dispositivo móvel para jogar ou acessar vídeos.Entre os maiores, na faixa dos

oito anos, 72% usam smartphones ou tablets.

As dicas para exercitar a memória fazem parte da rotina do grupo. Desde agendas que carregam junto até a reação mais calma em um instante de esquecimento. Conforme contam, já aconteceu de saírem de um lugar e esquecerem onde estavam. “Aí eu lembro do que a Francielle sempre diz: fico tranquila e procuro alguma referência. Dá certo e já sei onde estou!”, comemora Helena. “Eu já

esqueci chaleira no fogão e fui dormir... (risos). Tive que dizer para ela (orientadora) que não fiz o que ela disse”, sorri Marcela. “Mas a gente aprendeu a não se culpar por isso. A vida está mais leve hoje”, emenda. “Até que foi bom: ganhei, da minha filha, uma nova chaleira que apita”, motiva as gargalhadas de todas as amigas. Outra tática é um painel com informações dentro de casa, para

lembrar das atividades do dia. “Eu comecei a usar e funciona muito bem”, vibra Nelsi. Ainda valem bilhetes, mesmo que o lembrete seja curioso: onde deixaram dinheiro guardado, por exemplo. “Uma vez escondi tão bem que nem eu lembrava onde estava”, dispara de novo Marcela. “Mas aí fui refazendo na minha cabeça o que tinha feito e lembrei!”, comenta orgulhosa.

tempolinha do

E os homens? Quando questionadas sobre as razões de o grupo contar apenas com mulheres, Helena é ágil na resposta. “Você vai me desculpar, mas os homens têm vergonha em assumir que esquecem das coisas”, olha para as outras amigas que já estão rindo mais uma vez. A nova fase tem impacto

também nas suas famílias, que apoiam os encontros do grupo. “Minhas filhas dizem que não posso deixar de participar”, garante Nelsi. “Todos percebem que nos faz muito bem quando estamos juntas”, diz Helena enquanto abre os braços buscando as mãos das amigas.

AT I V I D A D E SA lista de exercícios une uma série de atividades para exercitar a memória:

RECORTES: grupo traz de casa recortes de jornais e revistas. A orientadora pergunta quem fez determinado recorte.

NOVELO: a primeira atividade do grupo foi com um novelo. Cada integrante dizia o nome e jogava o novelo para uma outra. No fim, a última devia devolver o novelo para a mesma pessoa, dizendo o nome de quem a entregou.

MÚSICA: outro exercício é escutar música e gravar a letra na memória.

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06

alimentação

astigar e engolir a comida rapidamente gera uma série de problemas para o sistema digestivo e pode acarretar aumento de peso. Entretanto, levadas pela rotina, a maioria das pessoas come de maneira rápida. O ritmo acelerado da

vida diária impede a experiência agradável de aproveitar bem uma refeição. “É preciso atenção para a escolha e quantidade dos alimentos”, destaca a nutricionista do Espaço Vida Unimed Lajeado, Mariela Gregory. O estilo de vida acelerado que a atual sociedade adota atinge justamente essa boa escolha. Até mesmo as famosas barras de cereais podem virar vilãs nessa história. Afinal, conforme lembra, a indústria utiliza uma gordura esterificada para compensar o limite imposto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com relação à adoção da chamada Gordura Trans. O objetivo é manter uma textura mais consumida no mercado de alimentos. “No entanto, essa substância pode representar riscos à saúde se ingerida em excesso e sem a devida orientação. É o caso das barras de cereais, que passaram a ser consumidas em maior volume pela praticidade, mas podem contribuir para o colesterol, por exemplo, se esse consumo for exagerado”, esclarece. Uma pesquisa americana mostra que atualmente

A pressa é inimigada balança

as pessoas levam apenas 11 minutos para fazer as refeições principais, sendo que há uma diminuição de 2 minutos neste número na primeira refeição do dia. O mau comportamento social tem se apoderado da maioria das culturas, fazendo com que este hábito alimentar saudável esteja desaparecendo de nossa rotina. Mas comer devagar - conforme especialistas no tema - impede que se coma muito. Quem come depressa acaba comendo mais do que deve, já que o cérebro sequer consegue processar a informação de que o limite já chegou. Em geral, o cérebro necessita entre 15 e 20 minutos para concluir a informação de que o corpo está satisfeito. Entra em cena a matemática que faz mal à saúde. Afinal, mais calorias significa mais peso. Além disso, quando se come devagar, o estômago tem o tempo necessário para processar e fazer a digestão. Quando se mastiga devagar, os alimentos se misturam melhor com a saliva, fator que diminui ou facilita o trabalho feito pelo estômago. Mastigar de forma moderada também permite que se aprecie a comida e transformar esse momento em uma atividade prazerosa. Outra consequência é escolher melhor o que se come.

M

O impacto também se estende à nossa vida social. Reservar mais tempo para desfrutar a refeição permite mais tempo almoçando com um amigo, por exemplo. Ou ainda uma presença maior no ambiente familiar. O momento da refeição com a família é uma excelente oportunidade para dialogar com quem se ama. Por falar em família, nossas avós estavam certas: comer em frente à televisão engorda. A conclusão pode até parecer antiga, mas ganhou ainda mais força desde que pesquisadores das universidades de Liverpool e

Birmingham, no Reino Unido, publicaram uma pesquisa que aponta: pessoas que comem enquanto estão distraídas tendem a consumir mais calorias do que aquelas que estão atentas à alimentação. O estudo foi publicado no The American Journal of Clinical Nutrition e indica que os distraídos podem comer até 50% a mais. Depois de uma revisão em 24 estudos, os cientistas deduziram que quem come enquanto está distraído fazendo outra atividade, seja assistindo a um filme, navegando na Internet ou jogando videogame, não presta atenção no que está levando à boca. O hábito tende a levar a escolhas inconscientes e menos saudáveis de alimentos, o que favorece o consumo de fast foods e alimentos industrializados. Além disso, como o foco não é a alimentação, a pessoa pode comer mais ao longo do dia. Por outro lado, quem presta atenção enquanto come pode diminuir em até 10% a ingestão de calorias.

MAISMAISAMIGOSAMIGOS

MAISAMIGOS

menosmenospesopeso

menospeso

Doris. Edi. Helena. Marcela. Nelsi. Antes, eram cinco senhoras. Cada uma em seu próprio mundo. Hoje, são cinco meninas, em um mundo próprio delas. As amigas se conheceram em um grupo de terapia ocupacional no Espaço Vida Unimed Santa Cruz do Sul. Seguiram para um grupo seguinte, voltado a atividades sobre a importância da memória. As brincadeiras e interações propostas uniram essas vidas. “Digo que somos um 'grupo de meninas' quando estamos juntas. Compartilha-mos problemas e alegrias. Não conseguimos mais ficar uma

sem a outra”, resume Helena Beatriz Porto, 63 anos. O grupo dentro do Espaço Vida estava em período de férias nos primeiros meses desse ano. Muito tempo para ficarem sem a convivência. Por isso, já marcaram na agenda a primeira terça-feira do mês: é o dia para se encontrarem. A Revista da Unimed acompanhou um desses encontros, em uma casa de café colonial no centro de Santa Cruz. “É tão bom que vamos continuar o ano todo!”, dispara Marcela Tereza Araújo, de 72 anos. “Queremos nos encontrar fora

do Espaço Vida da Unimed”, completa Doris Severo, também de 72 anos, lembrando da orientação da terapeuta ocupacional Francielle Friederich, que coordena as atividades. As outras duas amigas (Edi Pereira e Nelsi Andrews) tinham compromisso no dia do encontro e não puderam comparecer. “Nós sentimos quando não estamos todas juntas, mas quem não pode estar por algum motivo sente bastante também. É um momento muito especial que hoje faz parte das nossas vidas”, explica Helena.

meninasGrupo das

15

amizade

Page 7: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

atenção à comida!Em relação ao modo como as pessoas comem, o estudo asclassifica de duas maneiras:

Atentas: prestam atenção no que estão consumindo econseguem se lembrar do que comeram na semana inteira.

Desatentas: não lembram o que comeram e nem a quantidade.

Depois de analisar os resultados, os pesquisadores sugerem queo consumo consciente dos alimentos é mais eficiente do que amera contagem de calorias para quem quer perder peso.

1

2

Os pesquisadores admitem que os efeitos são sutis. Dependendo da personalidade de cada um, podemos ser mais ou menos afetados por esta “mágica” natural. A dúvida se o nosso gosto pela natureza é cultural ou genético permanece. As explicações para o efeito da natureza sobre nossa saúde variam desde fatores evolucionários à melhor qualidade do ar, ou ainda um gosto estético por tudo que é verde ou vivo. A verdade é que ninguém sabe ao certo como essa “mágica” acontece. Em uma longa pesquisa, que durou 17 anos e acompanhou 10 mil pessoas, Mathew White, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, mostrou que quem vive próximo a áreas verdes tem mais qualidade de vida

Fuga TEMPORÁRIA

e menos problemas psicológicos. A natureza falsa, ou simulada, também surte efeitos na melhora de nossa saúde. Diversas pesquisas mostram que, entre olhar uma planta de plástico bem feita e um verdadeiro espécime da natureza, não há tanta diferença assim. Primeiro cientista a fazer pesquisas relacionadas à biofilia, Roger Ulrich também investigou os benefícios da natureza virtual. Ele percebeu, em 2003, que os níveis de estresse de pessoas que esperavam em uma sala para doar sangue eram mais baixos quando a televisão mostrava imagens de ambientes naturais do que no momento em que figuras de cidades apareciam.

Page 8: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

08

cuidado QUANDO OALERTA VEMEM FORMA DE

Uma sensação dolorosa, de maior ou menor intensidade, em qualquer parte do corpo. Trata-se da definição do dicionário para a palavra dor. E quando o assunto é essa sensação, os médicos são unânimes em alertar: muitas dores subestimadas ou encaradas como corriqueiras podem

ser avisos do corpo de que algo não anda bem. Atentar para esses sinais pode auxiliar no tratamento precoce de algumas doenças e prevenir agravos. “Os hábitos de vida não saudáveis de grande parte da população, como o sedentarismo, alimentação inadequada e má postura, tornam as pessoas mais propensas a alguns tipos de dores como as osteomusculares”, comenta a fisioterapeuta Raquel Fink, do Espaço Vida Unimed. Mesmo as dores em uma região do corpo podem ter localizações exatas e significados bastante diferentes. Um desses casos diz respeito às dores abdominais, que podem ser subdivididas em diversas áreas da faixa gástrica e intestinal, por exemplo, e apresentar diferenças sutis que, por sua vez, levam a diagnósticos diferentes. Um paciente com dor no estômago que melhora logo após a alimentação pode ter suspeita de úlcera. Já a dor no estômago que piora com a alimentação leva a uma investigação até mesmo de tumor no estômago. Outras dores que costumam ser quase ignoradas são as sentidas após a prática da atividade física. Afinal, a

tendência é acreditarmos que exercício, para funcionar, "tem de doer". Efetivamente, a dor durante ou após uma atividade física pode até ser considerada normal, desde que se apresente de forma leve e sem prejuízo ao sistema musculoesquelético e cardiovascular. A dor muscular, por exemplo, é muito comum após longo período de inatividade e geralmente desaparece após um ou dois dias, até sumir por completo com a melhora do condicionamento físico. No entanto, realizar qualquer atividade física com dor, em qualquer região do corpo, pode ser um alerta e precisa ser investigada. Sentir dores, especialmente as que se prolongam por longos períodos de tempo, não é normal. É importante procurar um médico e investigar a origem da dor, para então buscar o tratamento mais adequado para o problema. “O diagnóstico e tratamento adequados são importantes, mas também é imprescindível a adesão. O paciente deve entender o processo que está passando e seguir as orientações do profissional de saúde. Dependendo do tipo de dor, haverá a necessidade de mudança nos hábitos de vida”, alerta a fisioterapeuta. A atividade física pode ser uma importante aliada contra alguns tipos de dor crônica. “A prática libera substâncias que proporcionam a sensação de bem-estar. Na maioria dos casos quem pratica acaba gostando e tendo resultados. Deve haver paciência e seguir o tratamento”, explica. “Os novos hábitos devem ser mantidos, fazendo parte da rotina”, complementa.

A Revista da Unimed (RU) conversou com o psiquiatra da Unimed VTRP, Alex Terra (AT), sobre o assunto. Confira:

RU – Que efeitos esse contato, mesmo que simulado com a natureza pode ter na saúde?AT - A natureza nos produz muitas sensações agradáveis. Quem não fica relaxado ao assistir um por do sol multicolorido? O quanto sentar-se à beira de um lago pode ser tranquilizador? Quem não gosta de passear em um bosque de árvores ou de um campo florido? Essas experiências são universalmente prazerosas, pois ativam a nossa sensibilidade estética e nos fazem sentir bem. Experiências emocionalmente tranquilizadoras e prazerosas irão, inevitavelmente, induzir alterações benéficas também nos nossos sistemas imunológico e hormonal.

RU - Existem estudos sobre essa relação com a natureza?AT – Segundo o cientista cognitivo Steven Pinker, o Homo Sapiens é adaptado ao ambiente da savana, na África, onde ocorreu a maior parte da nossa evolução. Para um animal que possui diversas fontes de alimentação, a savana é acolhedora em relação a outros ecossistemas. Suas árvores fornecem sombra e servem de refúgio contra os carnívoros. Já o biólogo George Orians demonstra que nosso senso de beleza natural é o mecanismo que impeliu nossos ancestrais para habitats apropriados. Para nós, é natural achar as savanas bonitas. Em experimentos, crianças e adultos observaram slides de paisagens. As crianças preferem as savanas, muito embora nunca tenham estado em uma. O mesmo acontece com os adultos.

RU – E como a sua área psiquiátrica vê a essa questão?AT - O nosso senso estético voltado para a natureza é parte constituinte da nossa psique; faz parte da nossa essência. E não há como negar! Quem não gosta de sentar-se à sombra de uma árvore frondosa em um dia quente, de preferência nas proximidades de um lago e com uma vista ampla para toda a região ao redor?

Bate-papo

O Hospital de Clínicas da Unicamp (São Paulo) é um dos exemplos nacionais mais conhecidos dessa nova prática. A enfermeira chefe do Centro Cirúrgico, Alessandra Nazareth Caine Pereira Roscani defendeu dissertação de mestrado em 2009 intitulada "Capacidade de direcionar atenção e demandas de atenção do enfermeiro no ambiente de trabalho". O projeto revelou o poder de cura dos ambientes naturais. Nele se insere o projeto denominado "Janelas para o Centro Cirúrgico". São nove painéis com imagens da natureza - parques, cachoeiras, florestas, montanhas, campos, praias, vales - distribuídos pelos centros cirúrgicos do hospital. O projeto está fundamentado no conhecimento adquirido sobre a teoria de atenção e demandas de atenção. Dentre os quatro conceitos fundamentais, a teoria propõe como um dos meios para restabelecer a capacidade de direcionar atenção, o contato com a natureza.

Estudo

Page 9: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

CABEÇA

Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios. Acima dos 50 anos, pode estar relacionada à hipertensão.

7PRINCIPAIS DORESQUE SEMPRE DEVEMSER INVESTIGADAS:

GARGANTA

Pode ter origem em processos infecciosos por bactérias ou vírus. Caso se torne persistente e seja associada a sintomas como rouquidão, falta de ar, sangramento ou dificuldade para engolir, pode estar relacionada a certos tumores nas vias aéreas ou digestivas.

PEITO

Pode representar uma simples dor muscular na parede torácica ou indicar algum problema cardiológico, como uma angina ou até mesmo o início de um infarto. A falta de ar durante a prática esportiva pode ser normal por falta de condicionamento, mas também pode indicar um processo alérgico ao exercício ou alguma alteração cardiorrespiratória.

ABDOMINAL

Uma dor forte na parte baixa do abdome, acompanhada de dificuldade de evacuar e eliminar gases, pode ser sinal de diverticulite aguda. Já a dor na boca do estômago com sensibilidade do lado direito traz a possibilidade de cólica ou infecção na vesícula biliar (parte alta do abdome) ou ainda apendicite aguda (na parte baixa do abdome). Cólicas intestinais com presença de muco ou sangue nas fezes podem indicar colite ou tumores intestinais.

COSTAS

A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. Principalmente quando acompanhada de irradiação, formigamento e diminuição de força motora nos membros inferiores, a dor nesta região mais baixa das costas pode estar presente nos casos de hérnia de disco. A dor nas costas também pode encobrir o câncer no pâncreas.

PERNAS

É uma das dores mais comuns e suas causas podem ser as mais variadas, desde problemas vasculares e artroses até doenças como hipotireoidismo e diabetes.

CORPO TODO

Se a sensação é de que o corpo todo vive “moído”, e essa dor geral está associada a um quadro de desânimo e falta de energia, pode ser um sintoma de depressão ou de fibromialgia.

Nos últimos anos, o Hospital Ana Nery está com seu olhar voltado ao bem-estar de seus usuários. O ambiente hospitalar, por si só, remete normalmente ao sentimento de dor e de perda. Pensando nisto, a instituição está trazendo conceitos da hotelaria para sua estrutura, com o objetivo de tornar a permanência do paciente mais aconchegante. Mas o conforto tem um complemento especial que a casa de saúde faz questão de focar: a natureza. “Somam-se a isto quadros, em corredores e quartos, e plantas ornamentais em salas de espera, que ajudam a deixar os ambientes mais aconchegantes”, indica a gerente de Recursos Humanos e de Hotelaria do hospital, Tatiana Schaedler. O diferencial voltado a motivos naturais do Hospital Ana Nery não está somente em suas dependências. A instituição está rodeada de verde, transmitindo aos clientes um sentimento de paz e tranquilidade. “Os pacientes podem sentar à sombra no jardim do Hospital, desfrutando da natureza que circunda o ambiente. Além disto, o estacionamento conta com muita sombra. Toda esta área verde traz ainda muitos pássaros, de diferentes cores e tamanhos, que cantam durante o dia, transmitindo alegria aos que passam pelo Ana Nery”, complementa Tatiana. Além dos sentimentos de paz e tranquilidade, o silêncio é outro benefício alcançado pela localização do Hospital. E por estar afastados de ruas movimentadas, o barulho do trânsito é praticamente inexistente dentro da instituição. O que também é destacado positivamente pelos pacientes é o som dos pássaros. Comentários como “é tão bom acordar pela manhã e ouvir o canto de um passarinho…” são frequentes no Ana Nery. Segundo o médico responsável técnico do Centro de Terapia Intensiva do Ana Nery, Marcos Paulo Moreira, o ambiente tem forte influência na recuperação do paciente. “Cientificamente, há estudos que comprovam que um ambiente com o mínimo de ruído e com ar puro interfe positivamente no processo de recuperação dos pacientes. E, psicologicamente, o contato com a natureza, que se reinventa frente a todas as dificuldades que surgem, também influencia as pessoas. Para o paciente, ter contato com esta energia é uma fonte de inspiração e de coragem para seguir em frente com o tratamento”, afirma o médico. O Centro de Terapia Intensiva (CTI) é um grande exemplo da integração do ambiente hospitalar com a natureza. Todos os boxes possuem janelas com vista para a rua, sendo possível visualizar a área verde e ter contato com a luz natural. Além disto, há quadros com flores e outros elementos que remetem à natureza em todos os ambientes do CTI. O Hospital Santa Cruz (HSC), mesmo estando no centro de Santa Cruz do Sul, também mantém árvores, folhagens e gramas no pátio onde os familiares e pacientes podem usufruir. Na parte interna, os visitantes podem conferir janelas bem arejadas em todos os ambientes do hospital com uma boa luminosidade. Em 2013, a instituição iniciou a colocação de quadros nos corredores e quartos por meio de doações dos ateliês que trazem imagens de plantas, árvores e paisagens. Conforme a gerente de Hotelaria e Serviços do hospital, Neijan Ercolani Konzen, o HSC iniciará em 2014 um projeto de paisagismo no pátio interno, voltado a pacientes e familiares, em parceria com o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de

Santa Cruz do Sul. “Os pacientes e familiares se sentem muito bem em ambientes mais humanizados, delicados e coloridos pela natureza por meio de quadros ou pela vista das janelas dos quartos e corredores. Temos um retorno muito bom dos usuários do HSC e dos profissionais médicos”, exalta a gerente.

Prática na REGIÃO

Hospital Ana Nery

Hospital Santa Cruz

Page 10: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

NaturezaFAZ BEM À SAÚDE

ossibilitar uma visão além do concreto das paredes e de sua própria condição pode ser mais do que um gesto simpático a um paciente hospitalizado. A aproximação de um mundo cercado pela natureza pode ajudar ao adoentado a sair dali mais depressa e a

evitar o uso de analgésicos, por exemplo. A afirmação é resultado de diversas pesquisas científicas ligadas ao conceito de biofilia: uma teoria que defende que, ao longo da evolução humana, fomos programados para amar tudo o que é vivo, em vez de objetos. Por isso, a natureza simplesmente nos faz sentir melhor. Afinal, o ambiente urbano foi adotado pelos seres humanos apenas nos últimos séculos de sua existência. Parques, jardins, flores e árvores têm efeitos benéficos em humanos, que têm seus corpos feitos para se adaptarem à natureza.

O estudo tem como base a premissa de que

passamos 99,99% de nossos cinco milhões de anos de evolução como primatas em meio à natureza. Seríamos, então, essencialmente conectados a ela. Pode parecer esotérico, mas cientistas de diversos países — como Holanda, Reino Unido e Japão — perceberam que, ao entrar em contato com o verde, o corpo logo responde, de forma sutil, com pressão mais baixa e maiores níveis de glóbulos brancos (responsáveis pelas defesas do organismo), entre outros.

O conceito “biofilia” significa, literalmente, “amor pela vida” e foi popularizado quando o biólogo americano Edward Wilson publicou um livro com este título, em 1984. Dez anos depois, Wilson editou, com Stephen Kellert, outro livro, intitulado “A hipótese da biofilia”, que discute a possibilidade de haver base genética para nosso apreço pela natureza. Não há pesquisas amplamente aceitas que comprovem esta teoria, mas não faltam indícios da influência saudável do verde.

11

saúde

P

Em 1984, Roger Ulrich conduziu um estudo que comparou pacientes em quartos com janelas voltadas para árvores com aqueles cujos quartos ofereciam vista para uma parede de tijolos, em um hospital na Pensilvânia, nos Estados Unidos. Seus resultados demonstraram que pacientes com acesso ao verde saíram mais cedo do hospital, tomaram analgésicos mais fracos ou em menos quantidade, tinham menos comentários críticos sobre a enfermagem e menor número de pequenas complicações pós-cirúrgicas. A partir da pesquisa de Ulrich, muitos passaram a defender a construção de mais áreas verdes em hospitais e até mesmo o contato com a natureza como uma forma de medicina preventiva. Com o tempo, surgiram análises também em escritórios, escolas e apartamentos, tanto sobre o uso da natureza no interior quanto ao ar livre. Em um estudo de 2000, a pesquisadora Tove Fjeld, da Universidade de Agricultura da Noruega, viu que reclamações sobre dores de garganta, por exemplo, diminuíram 23% depois que um escritório foi decorado com plantas. Já o estudo da pesquisadora Virginia Lohr, da Universidade do Estado de Washington, percebeu que a presença de plantas torna a dor mais suportável.

Pesquisa

Convide seus amigos paracorrer ou caminhar!

Etapa Vales do Taquari e Rio Pardo

Circuito Unimed terá etapa em Lajeado e

Santa Cruz do Sul A Unimed VTRP já está se preparando para

receber novamente o Circuito Estadual Unimed, em comemoração ao Dia Mundial da Saúde

(07/04). Neste ano serão duas etapas na região: uma em Lajeado e outra em Santa Cruz do Sul. O

evento deve ocorrer no primeiro semestre, nos mesmos moldes das edições anteriores, com

corrida e caminhada. E você, que tal começar a se preparar também?

10

Unimed

Dia 06/04, em LajeadoDia 25/05, em Santa Cruz do Sul

AGENDE-SE

Page 11: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

NaturezaFAZ BEM À SAÚDE

ossibilitar uma visão além do concreto das paredes e de sua própria condição pode ser mais do que um gesto simpático a um paciente hospitalizado. A aproximação de um mundo cercado pela natureza pode ajudar ao adoentado a sair dali mais depressa e a

evitar o uso de analgésicos, por exemplo. A afirmação é resultado de diversas pesquisas científicas ligadas ao conceito de biofilia: uma teoria que defende que, ao longo da evolução humana, fomos programados para amar tudo o que é vivo, em vez de objetos. Por isso, a natureza simplesmente nos faz sentir melhor. Afinal, o ambiente urbano foi adotado pelos seres humanos apenas nos últimos séculos de sua existência. Parques, jardins, flores e árvores têm efeitos benéficos em humanos, que têm seus corpos feitos para se adaptarem à natureza.

O estudo tem como base a premissa de que

passamos 99,99% de nossos cinco milhões de anos de evolução como primatas em meio à natureza. Seríamos, então, essencialmente conectados a ela. Pode parecer esotérico, mas cientistas de diversos países — como Holanda, Reino Unido e Japão — perceberam que, ao entrar em contato com o verde, o corpo logo responde, de forma sutil, com pressão mais baixa e maiores níveis de glóbulos brancos (responsáveis pelas defesas do organismo), entre outros.

O conceito “biofilia” significa, literalmente, “amor pela vida” e foi popularizado quando o biólogo americano Edward Wilson publicou um livro com este título, em 1984. Dez anos depois, Wilson editou, com Stephen Kellert, outro livro, intitulado “A hipótese da biofilia”, que discute a possibilidade de haver base genética para nosso apreço pela natureza. Não há pesquisas amplamente aceitas que comprovem esta teoria, mas não faltam indícios da influência saudável do verde.

11

saúde

P

Em 1984, Roger Ulrich conduziu um estudo que comparou pacientes em quartos com janelas voltadas para árvores com aqueles cujos quartos ofereciam vista para uma parede de tijolos, em um hospital na Pensilvânia, nos Estados Unidos. Seus resultados demonstraram que pacientes com acesso ao verde saíram mais cedo do hospital, tomaram analgésicos mais fracos ou em menos quantidade, tinham menos comentários críticos sobre a enfermagem e menor número de pequenas complicações pós-cirúrgicas. A partir da pesquisa de Ulrich, muitos passaram a defender a construção de mais áreas verdes em hospitais e até mesmo o contato com a natureza como uma forma de medicina preventiva. Com o tempo, surgiram análises também em escritórios, escolas e apartamentos, tanto sobre o uso da natureza no interior quanto ao ar livre. Em um estudo de 2000, a pesquisadora Tove Fjeld, da Universidade de Agricultura da Noruega, viu que reclamações sobre dores de garganta, por exemplo, diminuíram 23% depois que um escritório foi decorado com plantas. Já o estudo da pesquisadora Virginia Lohr, da Universidade do Estado de Washington, percebeu que a presença de plantas torna a dor mais suportável.

Pesquisa

Convide seus amigos paracorrer ou caminhar!

Etapa Vales do Taquari e Rio Pardo

Circuito Unimed terá etapa em Lajeado e

Santa Cruz do Sul A Unimed VTRP já está se preparando para

receber novamente o Circuito Estadual Unimed, em comemoração ao Dia Mundial da Saúde

(07/04). Neste ano serão duas etapas na região: uma em Lajeado e outra em Santa Cruz do Sul. O

evento deve ocorrer no primeiro semestre, nos mesmos moldes das edições anteriores, com

corrida e caminhada. E você, que tal começar a se preparar também?

10

Unimed

Dia 06/04, em LajeadoDia 25/05, em Santa Cruz do Sul

AGENDE-SE

Page 12: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

CABEÇA

Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios. Acima dos 50 anos, pode estar relacionada à hipertensão.

7PRINCIPAIS DORESQUE SEMPRE DEVEMSER INVESTIGADAS:

GARGANTA

Pode ter origem em processos infecciosos por bactérias ou vírus. Caso se torne persistente e seja associada a sintomas como rouquidão, falta de ar, sangramento ou dificuldade para engolir, pode estar relacionada a certos tumores nas vias aéreas ou digestivas.

PEITO

Pode representar uma simples dor muscular na parede torácica ou indicar algum problema cardiológico, como uma angina ou até mesmo o início de um infarto. A falta de ar durante a prática esportiva pode ser normal por falta de condicionamento, mas também pode indicar um processo alérgico ao exercício ou alguma alteração cardiorrespiratória.

ABDOMINAL

Uma dor forte na parte baixa do abdome, acompanhada de dificuldade de evacuar e eliminar gases, pode ser sinal de diverticulite aguda. Já a dor na boca do estômago com sensibilidade do lado direito traz a possibilidade de cólica ou infecção na vesícula biliar (parte alta do abdome) ou ainda apendicite aguda (na parte baixa do abdome). Cólicas intestinais com presença de muco ou sangue nas fezes podem indicar colite ou tumores intestinais.

COSTAS

A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. Principalmente quando acompanhada de irradiação, formigamento e diminuição de força motora nos membros inferiores, a dor nesta região mais baixa das costas pode estar presente nos casos de hérnia de disco. A dor nas costas também pode encobrir o câncer no pâncreas.

PERNAS

É uma das dores mais comuns e suas causas podem ser as mais variadas, desde problemas vasculares e artroses até doenças como hipotireoidismo e diabetes.

CORPO TODO

Se a sensação é de que o corpo todo vive “moído”, e essa dor geral está associada a um quadro de desânimo e falta de energia, pode ser um sintoma de depressão ou de fibromialgia.

Nos últimos anos, o Hospital Ana Nery está com seu olhar voltado ao bem-estar de seus usuários. O ambiente hospitalar, por si só, remete normalmente ao sentimento de dor e de perda. Pensando nisto, a instituição está trazendo conceitos da hotelaria para sua estrutura, com o objetivo de tornar a permanência do paciente mais aconchegante. Mas o conforto tem um complemento especial que a casa de saúde faz questão de focar: a natureza. “Somam-se a isto quadros, em corredores e quartos, e plantas ornamentais em salas de espera, que ajudam a deixar os ambientes mais aconchegantes”, indica a gerente de Recursos Humanos e de Hotelaria do hospital, Tatiana Schaedler. O diferencial voltado a motivos naturais do Hospital Ana Nery não está somente em suas dependências. A instituição está rodeada de verde, transmitindo aos clientes um sentimento de paz e tranquilidade. “Os pacientes podem sentar à sombra no jardim do Hospital, desfrutando da natureza que circunda o ambiente. Além disto, o estacionamento conta com muita sombra. Toda esta área verde traz ainda muitos pássaros, de diferentes cores e tamanhos, que cantam durante o dia, transmitindo alegria aos que passam pelo Ana Nery”, complementa Tatiana. Além dos sentimentos de paz e tranquilidade, o silêncio é outro benefício alcançado pela localização do Hospital. E por estar afastados de ruas movimentadas, o barulho do trânsito é praticamente inexistente dentro da instituição. O que também é destacado positivamente pelos pacientes é o som dos pássaros. Comentários como “é tão bom acordar pela manhã e ouvir o canto de um passarinho…” são frequentes no Ana Nery. Segundo o médico responsável técnico do Centro de Terapia Intensiva do Ana Nery, Marcos Paulo Moreira, o ambiente tem forte influência na recuperação do paciente. “Cientificamente, há estudos que comprovam que um ambiente com o mínimo de ruído e com ar puro interfe positivamente no processo de recuperação dos pacientes. E, psicologicamente, o contato com a natureza, que se reinventa frente a todas as dificuldades que surgem, também influencia as pessoas. Para o paciente, ter contato com esta energia é uma fonte de inspiração e de coragem para seguir em frente com o tratamento”, afirma o médico. O Centro de Terapia Intensiva (CTI) é um grande exemplo da integração do ambiente hospitalar com a natureza. Todos os boxes possuem janelas com vista para a rua, sendo possível visualizar a área verde e ter contato com a luz natural. Além disto, há quadros com flores e outros elementos que remetem à natureza em todos os ambientes do CTI. O Hospital Santa Cruz (HSC), mesmo estando no centro de Santa Cruz do Sul, também mantém árvores, folhagens e gramas no pátio onde os familiares e pacientes podem usufruir. Na parte interna, os visitantes podem conferir janelas bem arejadas em todos os ambientes do hospital com uma boa luminosidade. Em 2013, a instituição iniciou a colocação de quadros nos corredores e quartos por meio de doações dos ateliês que trazem imagens de plantas, árvores e paisagens. Conforme a gerente de Hotelaria e Serviços do hospital, Neijan Ercolani Konzen, o HSC iniciará em 2014 um projeto de paisagismo no pátio interno, voltado a pacientes e familiares, em parceria com o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de

Santa Cruz do Sul. “Os pacientes e familiares se sentem muito bem em ambientes mais humanizados, delicados e coloridos pela natureza por meio de quadros ou pela vista das janelas dos quartos e corredores. Temos um retorno muito bom dos usuários do HSC e dos profissionais médicos”, exalta a gerente.

Prática na REGIÃO

Hospital Ana Nery

Hospital Santa Cruz

Page 13: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

08

cuidado QUANDO OALERTA VEMEM FORMA DE

Uma sensação dolorosa, de maior ou menor intensidade, em qualquer parte do corpo. Trata-se da definição do dicionário para a palavra dor. E quando o assunto é essa sensação, os médicos são unânimes em alertar: muitas dores subestimadas ou encaradas como corriqueiras podem

ser avisos do corpo de que algo não anda bem. Atentar para esses sinais pode auxiliar no tratamento precoce de algumas doenças e prevenir agravos. “Os hábitos de vida não saudáveis de grande parte da população, como o sedentarismo, alimentação inadequada e má postura, tornam as pessoas mais propensas a alguns tipos de dores como as osteomusculares”, comenta a fisioterapeuta Raquel Fink, do Espaço Vida Unimed. Mesmo as dores em uma região do corpo podem ter localizações exatas e significados bastante diferentes. Um desses casos diz respeito às dores abdominais, que podem ser subdivididas em diversas áreas da faixa gástrica e intestinal, por exemplo, e apresentar diferenças sutis que, por sua vez, levam a diagnósticos diferentes. Um paciente com dor no estômago que melhora logo após a alimentação pode ter suspeita de úlcera. Já a dor no estômago que piora com a alimentação leva a uma investigação até mesmo de tumor no estômago. Outras dores que costumam ser quase ignoradas são as sentidas após a prática da atividade física. Afinal, a

tendência é acreditarmos que exercício, para funcionar, "tem de doer". Efetivamente, a dor durante ou após uma atividade física pode até ser considerada normal, desde que se apresente de forma leve e sem prejuízo ao sistema musculoesquelético e cardiovascular. A dor muscular, por exemplo, é muito comum após longo período de inatividade e geralmente desaparece após um ou dois dias, até sumir por completo com a melhora do condicionamento físico. No entanto, realizar qualquer atividade física com dor, em qualquer região do corpo, pode ser um alerta e precisa ser investigada. Sentir dores, especialmente as que se prolongam por longos períodos de tempo, não é normal. É importante procurar um médico e investigar a origem da dor, para então buscar o tratamento mais adequado para o problema. “O diagnóstico e tratamento adequados são importantes, mas também é imprescindível a adesão. O paciente deve entender o processo que está passando e seguir as orientações do profissional de saúde. Dependendo do tipo de dor, haverá a necessidade de mudança nos hábitos de vida”, alerta a fisioterapeuta. A atividade física pode ser uma importante aliada contra alguns tipos de dor crônica. “A prática libera substâncias que proporcionam a sensação de bem-estar. Na maioria dos casos quem pratica acaba gostando e tendo resultados. Deve haver paciência e seguir o tratamento”, explica. “Os novos hábitos devem ser mantidos, fazendo parte da rotina”, complementa.

A Revista da Unimed (RU) conversou com o psiquiatra da Unimed VTRP, Alex Terra (AT), sobre o assunto. Confira:

RU – Que efeitos esse contato, mesmo que simulado com a natureza pode ter na saúde?AT - A natureza nos produz muitas sensações agradáveis. Quem não fica relaxado ao assistir um por do sol multicolorido? O quanto sentar-se à beira de um lago pode ser tranquilizador? Quem não gosta de passear em um bosque de árvores ou de um campo florido? Essas experiências são universalmente prazerosas, pois ativam a nossa sensibilidade estética e nos fazem sentir bem. Experiências emocionalmente tranquilizadoras e prazerosas irão, inevitavelmente, induzir alterações benéficas também nos nossos sistemas imunológico e hormonal.

RU - Existem estudos sobre essa relação com a natureza?AT – Segundo o cientista cognitivo Steven Pinker, o Homo Sapiens é adaptado ao ambiente da savana, na África, onde ocorreu a maior parte da nossa evolução. Para um animal que possui diversas fontes de alimentação, a savana é acolhedora em relação a outros ecossistemas. Suas árvores fornecem sombra e servem de refúgio contra os carnívoros. Já o biólogo George Orians demonstra que nosso senso de beleza natural é o mecanismo que impeliu nossos ancestrais para habitats apropriados. Para nós, é natural achar as savanas bonitas. Em experimentos, crianças e adultos observaram slides de paisagens. As crianças preferem as savanas, muito embora nunca tenham estado em uma. O mesmo acontece com os adultos.

RU – E como a sua área psiquiátrica vê a essa questão?AT - O nosso senso estético voltado para a natureza é parte constituinte da nossa psique; faz parte da nossa essência. E não há como negar! Quem não gosta de sentar-se à sombra de uma árvore frondosa em um dia quente, de preferência nas proximidades de um lago e com uma vista ampla para toda a região ao redor?

Bate-papo

O Hospital de Clínicas da Unicamp (São Paulo) é um dos exemplos nacionais mais conhecidos dessa nova prática. A enfermeira chefe do Centro Cirúrgico, Alessandra Nazareth Caine Pereira Roscani defendeu dissertação de mestrado em 2009 intitulada "Capacidade de direcionar atenção e demandas de atenção do enfermeiro no ambiente de trabalho". O projeto revelou o poder de cura dos ambientes naturais. Nele se insere o projeto denominado "Janelas para o Centro Cirúrgico". São nove painéis com imagens da natureza - parques, cachoeiras, florestas, montanhas, campos, praias, vales - distribuídos pelos centros cirúrgicos do hospital. O projeto está fundamentado no conhecimento adquirido sobre a teoria de atenção e demandas de atenção. Dentre os quatro conceitos fundamentais, a teoria propõe como um dos meios para restabelecer a capacidade de direcionar atenção, o contato com a natureza.

Estudo

Page 14: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

atenção à comida!Em relação ao modo como as pessoas comem, o estudo asclassifica de duas maneiras:

Atentas: prestam atenção no que estão consumindo econseguem se lembrar do que comeram na semana inteira.

Desatentas: não lembram o que comeram e nem a quantidade.

Depois de analisar os resultados, os pesquisadores sugerem queo consumo consciente dos alimentos é mais eficiente do que amera contagem de calorias para quem quer perder peso.

1

2

Os pesquisadores admitem que os efeitos são sutis. Dependendo da personalidade de cada um, podemos ser mais ou menos afetados por esta “mágica” natural. A dúvida se o nosso gosto pela natureza é cultural ou genético permanece. As explicações para o efeito da natureza sobre nossa saúde variam desde fatores evolucionários à melhor qualidade do ar, ou ainda um gosto estético por tudo que é verde ou vivo. A verdade é que ninguém sabe ao certo como essa “mágica” acontece. Em uma longa pesquisa, que durou 17 anos e acompanhou 10 mil pessoas, Mathew White, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, mostrou que quem vive próximo a áreas verdes tem mais qualidade de vida

Fuga TEMPORÁRIA

e menos problemas psicológicos. A natureza falsa, ou simulada, também surte efeitos na melhora de nossa saúde. Diversas pesquisas mostram que, entre olhar uma planta de plástico bem feita e um verdadeiro espécime da natureza, não há tanta diferença assim. Primeiro cientista a fazer pesquisas relacionadas à biofilia, Roger Ulrich também investigou os benefícios da natureza virtual. Ele percebeu, em 2003, que os níveis de estresse de pessoas que esperavam em uma sala para doar sangue eram mais baixos quando a televisão mostrava imagens de ambientes naturais do que no momento em que figuras de cidades apareciam.

Page 15: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

06

alimentação

astigar e engolir a comida rapidamente gera uma série de problemas para o sistema digestivo e pode acarretar aumento de peso. Entretanto, levadas pela rotina, a maioria das pessoas come de maneira rápida. O ritmo acelerado da

vida diária impede a experiência agradável de aproveitar bem uma refeição. “É preciso atenção para a escolha e quantidade dos alimentos”, destaca a nutricionista do Espaço Vida Unimed Lajeado, Mariela Gregory. O estilo de vida acelerado que a atual sociedade adota atinge justamente essa boa escolha. Até mesmo as famosas barras de cereais podem virar vilãs nessa história. Afinal, conforme lembra, a indústria utiliza uma gordura esterificada para compensar o limite imposto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com relação à adoção da chamada Gordura Trans. O objetivo é manter uma textura mais consumida no mercado de alimentos. “No entanto, essa substância pode representar riscos à saúde se ingerida em excesso e sem a devida orientação. É o caso das barras de cereais, que passaram a ser consumidas em maior volume pela praticidade, mas podem contribuir para o colesterol, por exemplo, se esse consumo for exagerado”, esclarece. Uma pesquisa americana mostra que atualmente

A pressa é inimigada balança

as pessoas levam apenas 11 minutos para fazer as refeições principais, sendo que há uma diminuição de 2 minutos neste número na primeira refeição do dia. O mau comportamento social tem se apoderado da maioria das culturas, fazendo com que este hábito alimentar saudável esteja desaparecendo de nossa rotina. Mas comer devagar - conforme especialistas no tema - impede que se coma muito. Quem come depressa acaba comendo mais do que deve, já que o cérebro sequer consegue processar a informação de que o limite já chegou. Em geral, o cérebro necessita entre 15 e 20 minutos para concluir a informação de que o corpo está satisfeito. Entra em cena a matemática que faz mal à saúde. Afinal, mais calorias significa mais peso. Além disso, quando se come devagar, o estômago tem o tempo necessário para processar e fazer a digestão. Quando se mastiga devagar, os alimentos se misturam melhor com a saliva, fator que diminui ou facilita o trabalho feito pelo estômago. Mastigar de forma moderada também permite que se aprecie a comida e transformar esse momento em uma atividade prazerosa. Outra consequência é escolher melhor o que se come.

M

O impacto também se estende à nossa vida social. Reservar mais tempo para desfrutar a refeição permite mais tempo almoçando com um amigo, por exemplo. Ou ainda uma presença maior no ambiente familiar. O momento da refeição com a família é uma excelente oportunidade para dialogar com quem se ama. Por falar em família, nossas avós estavam certas: comer em frente à televisão engorda. A conclusão pode até parecer antiga, mas ganhou ainda mais força desde que pesquisadores das universidades de Liverpool e

Birmingham, no Reino Unido, publicaram uma pesquisa que aponta: pessoas que comem enquanto estão distraídas tendem a consumir mais calorias do que aquelas que estão atentas à alimentação. O estudo foi publicado no The American Journal of Clinical Nutrition e indica que os distraídos podem comer até 50% a mais. Depois de uma revisão em 24 estudos, os cientistas deduziram que quem come enquanto está distraído fazendo outra atividade, seja assistindo a um filme, navegando na Internet ou jogando videogame, não presta atenção no que está levando à boca. O hábito tende a levar a escolhas inconscientes e menos saudáveis de alimentos, o que favorece o consumo de fast foods e alimentos industrializados. Além disso, como o foco não é a alimentação, a pessoa pode comer mais ao longo do dia. Por outro lado, quem presta atenção enquanto come pode diminuir em até 10% a ingestão de calorias.

MAISMAISAMIGOSAMIGOS

MAISAMIGOS

menosmenospesopeso

menospeso

Doris. Edi. Helena. Marcela. Nelsi. Antes, eram cinco senhoras. Cada uma em seu próprio mundo. Hoje, são cinco meninas, em um mundo próprio delas. As amigas se conheceram em um grupo de terapia ocupacional no Espaço Vida Unimed Santa Cruz do Sul. Seguiram para um grupo seguinte, voltado a atividades sobre a importância da memória. As brincadeiras e interações propostas uniram essas vidas. “Digo que somos um 'grupo de meninas' quando estamos juntas. Compartilha-mos problemas e alegrias. Não conseguimos mais ficar uma

sem a outra”, resume Helena Beatriz Porto, 63 anos. O grupo dentro do Espaço Vida estava em período de férias nos primeiros meses desse ano. Muito tempo para ficarem sem a convivência. Por isso, já marcaram na agenda a primeira terça-feira do mês: é o dia para se encontrarem. A Revista da Unimed acompanhou um desses encontros, em uma casa de café colonial no centro de Santa Cruz. “É tão bom que vamos continuar o ano todo!”, dispara Marcela Tereza Araújo, de 72 anos. “Queremos nos encontrar fora

do Espaço Vida da Unimed”, completa Doris Severo, também de 72 anos, lembrando da orientação da terapeuta ocupacional Francielle Friederich, que coordena as atividades. As outras duas amigas (Edi Pereira e Nelsi Andrews) tinham compromisso no dia do encontro e não puderam comparecer. “Nós sentimos quando não estamos todas juntas, mas quem não pode estar por algum motivo sente bastante também. É um momento muito especial que hoje faz parte das nossas vidas”, explica Helena.

meninasGrupo das

15

amizade

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Só duas horas por dia

Marinês com as filhas Taila e Nandara. Para poder acessar alguns jogos, a caçula usa o perfil da mãe no Facebook.

Na casa da comerciante Marinês Schmidt Nunes, 46 anos, existem regras para o uso do computador e do tablet. A caçula Nandara, 8 anos, vai à escola pela manhã e só pode usar as “telas” à tarde, em

dois momentos, por um período máximo de duas horas diárias. A mãe chegou a esse limite considerando que a filha também precisa ter um

bom tempo livre para brincadeiras mais tradicionais e saudáveis, com bonecas e casinhas. “Gosto de ouvi-la brincando de professora: ela conversa um monte. E acho que é muito cedo para usar um tablet. Mas vinha pedindo há mais de um ano e, neste Natal, ganhou o presente do pai”, conta Marinês. Há tempos Nandara “namorava” o brinquedinho

da prima mais velha e de uma colega da escola. “Sempre usava o delas emprestado, por isso queria ter o meu”, explica a menina, tranquila em relação às regras de casa. Ela, que em março começa a cursar o 4º ano, em geral tem boas notas na escola, por isso a mãe nunca precisou cortar o acesso aos brinquedos tecnológicos. No tablet, sua preferência é por jogos com a temática "cozinha". Ela ainda não está nas redes sociais, mas usa o perfil da mãe para se divertir com alguns jogos no Facebook. Como forma de fiscalizar mais os acessos, Marinês instalou o computador no térreo do sobrado onde moram, ao lado do espaço onde a comerciante mantém um bazar. Ela admite que não gosta muito das novas tecnologias, por isso não se envolve tanto com as brincadeiras de Nandara no tablet. Só cuida para que não acesse jogos violentos. Para controlar os passos da pequena, conta com a ajuda da filha mais velha, Taila, 15 anos. Ela sabe bem o quanto a mãe é rígida com a disciplina. Certa vez, depois de extrapolar o combinado no acesso à Internet – invadindo a madrugada – ficou um mês proibida de usar o computador.

De acordo com uma pesquisa divulgada no final do ano

passado, 38% das crianças americanas de dois anos já

usam algum dispositivo móvel para jogar ou acessar vídeos.Entre os maiores, na faixa dos

oito anos, 72% usam smartphones ou tablets.

As dicas para exercitar a memória fazem parte da rotina do grupo. Desde agendas que carregam junto até a reação mais calma em um instante de esquecimento. Conforme contam, já aconteceu de saírem de um lugar e esquecerem onde estavam. “Aí eu lembro do que a Francielle sempre diz: fico tranquila e procuro alguma referência. Dá certo e já sei onde estou!”, comemora Helena. “Eu já

esqueci chaleira no fogão e fui dormir... (risos). Tive que dizer para ela (orientadora) que não fiz o que ela disse”, sorri Marcela. “Mas a gente aprendeu a não se culpar por isso. A vida está mais leve hoje”, emenda. “Até que foi bom: ganhei, da minha filha, uma nova chaleira que apita”, motiva as gargalhadas de todas as amigas. Outra tática é um painel com informações dentro de casa, para

lembrar das atividades do dia. “Eu comecei a usar e funciona muito bem”, vibra Nelsi. Ainda valem bilhetes, mesmo que o lembrete seja curioso: onde deixaram dinheiro guardado, por exemplo. “Uma vez escondi tão bem que nem eu lembrava onde estava”, dispara de novo Marcela. “Mas aí fui refazendo na minha cabeça o que tinha feito e lembrei!”, comenta orgulhosa.

tempolinha do

E os homens? Quando questionadas sobre as razões de o grupo contar apenas com mulheres, Helena é ágil na resposta. “Você vai me desculpar, mas os homens têm vergonha em assumir que esquecem das coisas”, olha para as outras amigas que já estão rindo mais uma vez. A nova fase tem impacto

também nas suas famílias, que apoiam os encontros do grupo. “Minhas filhas dizem que não posso deixar de participar”, garante Nelsi. “Todos percebem que nos faz muito bem quando estamos juntas”, diz Helena enquanto abre os braços buscando as mãos das amigas.

AT I V I D A D E SA lista de exercícios une uma série de atividades para exercitar a memória:

RECORTES: grupo traz de casa recortes de jornais e revistas. A orientadora pergunta quem fez determinado recorte.

NOVELO: a primeira atividade do grupo foi com um novelo. Cada integrante dizia o nome e jogava o novelo para uma outra. No fim, a última devia devolver o novelo para a mesma pessoa, dizendo o nome de quem a entregou.

MÚSICA: outro exercício é escutar música e gravar a letra na memória.

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omo tudo na vida, no uso de eletrônicos também deve haver moderação, para que não seja prejudicado o potencial criativo e o desenvolvimento da imaginação

infantil. “Assim como tínhamos hora para voltar para casa quando estávamos na rua, as crianças também precisam ter um horário limite para utilização de seus novos brinquedos”, compara Elizabeth. Uma publicação da Academia Americana de Pediatria, de 2011, recomenda que crianças menores de dois anos não façam uso das novas tecnologias. Já as maiores, deveriam ficar no máximo duas horas por dia em contato com as “telas”, como televisão, computador, celular, entre outros. A terapeuta ocupacional Paula Marin, que atua no Espaço Vida Unimed em Lajeado, aconselha os pais a descobrirem de que forma e por quanto tempo seus filhos ficam em contato com eletrônicos nas tarefas realizadas no ambiente escolar. A partir

disso, conforme a faixa etária, devem estabelecer regras e uma rotina de horários para o uso em casa, restringindo a atividades que sejam benéficas aos pequenos, contribuindo para o seu desenvolvimento.

No caso das redes sociais, segundo a terapeuta, é imprescindível que sejam supervisio-nados e orientados, sem perder a privacidade.

“Os pais podem fazer parte deste tempo de uso dos brinquedos tecnológicos, mas também é interessante que estipulem um tempo diário para uma atividade livre”, indica Paula. Uma infância saudável deve ser equilibrada, constituída tanto de vivências pessoais quanto virtuais, dentro de casa mas também em praças e parques. O importante é que os pais tenham bom senso e sejam presentes, participando e incentivando diferentes tipos de brincadeiras que promovam o desenvolvimento motor, cognitivo, psíquico, emocional e social dos seus filhos.

Pais devem ficar conectados aos

brinquedostecnológicos

C“Assim como tínhamos hora

para voltar para casa quando estávamos na rua, nossas crianças também precisam ter um horário limite parautilização de seus novos

brinquedos”Psicóloga Elizabeth

Wessel?24 HORAS

AOS CUIDADOS DO SOS UNIMED

Parte da equipe do SOS Unimed,

que está sediado em Lajeado

Um dos produtos disponibilizados pela Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) é o SOS Unimed. Durante 24 horas por dia os profissionais estão de plantão para prestar um serviço pré-hospitalar em situações de urgência ou emergência. Como a base de atendimento do SOS está localizada no Bairro Florestal, em Lajeado, somente contempla clientes situados num raio de 12 quilômetros – o que inclui as cidades de Lajeado, Estrela, Arroio do Meio e Cruzeiro do Sul. Segundo a enfermeira responsável pelo SOS, Caroline Cerutti, a delimitação geográfica é muito importante, pois permite que a equipe preste um serviço qualificado e em tempo hábil. “Nos últimos cinco anos, por exemplo, o índice de resolutividade ficou em 72%”, contabiliza ela. Isso quer dizer que nesses casos conseguiram resolver a situação no próprio local de atendimento, sem necessidade de remoção para hospitais. Tanto na unidade móvel como por telefone, o atendimento do SOS Unimed é realizado por uma equipe médica e de enfermagem altamente qualificada. O grupo é composto por 15 médicos plantonistas e 22 colaboradores, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, motorista-socorrista e operadores de central telefônica. Quando o cliente aciona o serviço por telefone, é atendido por um operador. As informações obtidas são repassadas para o médico de plantão no mesmo instante do atendimento. Se o chamado for caracterizado como urgência ou emergência, será enviada uma ambulância UTI até o local onde o cliente está. Caso não seja uma situação de urgência ou emergência, o médico irá orientar por telefone a melhor solução para o caso.

ANO ATENDIMENTOS REMOÇÕES

2011

2012

2013

2353

2319

2276

667

867

705

O que é urgência? É uma situação de crise, imprevisível e aguda, sem risco iminente de vida, mas com alterações dos parâmetros vitais. Requer atendimento médico imediato. Exemplos: crise asmática, cólica renal, febre elevada de causa não esclarecida e que não cede com antitérmicos, fraturas, cortes profundos, vômitos repetidos, dores de cabeça súbitas e de forte intensidade, não-habituais e que não cedem com medicamentos comuns, entre outros.

O que é emergência?É aquela situação de crise na saúde, que também é imprevisível e aguda, mas com grave e iminente risco de vida. Exemplos: infarto agudo do miocárdio, derrame – chamado também de AVC -, crise convulsiva, desmaio, aumento súbito da pressão arterial acompanhada por dor de cabeça, tonturas, acidentes graves, afogamentos, choques elétricos, intoxicações graves, entre outros.

Quando não devo acionar o serviço?- Para buscar atendimento para a investigação de sintomas gerais;- Atendimento para controle de tratamento ambulatorial (no consultório médico) ou avaliação de exames complementares;- Pacientes crônicos em tratamento continuado, sem agudização do processo;- Casos psiquiátricos;- Dores de dente;- Alcoolismo crônico.

Quem tem direito às remoções?Clientes que contratam apenas o produto SOS não têm direito a remoções (para hospital, alta hospitalar e entre hospitais). Já para os clientes do plano assistencial, esse serviço dependerá do tipo de cobertura do plano contratado. Porém, em todos os casos, as remoções poderão ser negociadas com a Cooperativa.

Contatos:Para solicitar o atendimento do SOS Unimed: 3709-3000Para esclarecer dúvidas sobre o serviço: 3714-7150

TIRE SUAS DÚVIDAS

O SOS Unimed completou uma década em outubro do ano passado. Ao longo desta trajetória, uma das histórias mais emocionantes aconteceu em 22 de abril de 2012: um parto foi realizado na ambulância, em pleno translado pela BR-386, em Tabaí. "Em meio ao som da sirene e aos gritos da mãe, escutava-se o choro de Valentina, em um parto improvisado realizado pela Drª Brigitte Ranck”, relembra o técnico de enfermagem José Anilto Fermino. O sucesso do procedimento foi devido ao trabalho em equipe. Por orientação da médica, o motorista não poderia parar o veículo em hipótese alguma, para que se chegasse o mais rápido possível a Porto Alegre - onde haveria estrutura para o atendimento do prematuro, que nasceu de 32 semanas. Anilto combinou com o motorista-socorrista, Mauricio Dreifge, que faria um sinal quando o bebê estivesse "apontando". Ele teria de manter a velocidade estável e cuidar para que não houvesse nenhum movimento brusco que pudesse prejudicar o parto. "Foi muito emocionante pensar que eu estava conduzindo um veículo enquanto estava nascendo uma vida. Tenho uma filha pequena e a todo momento me colocava no lugar daquela família. O pai estava ao meu lado, na frente da ambulância, e eu ficava tentando acalmá-lo, pedindo que não olhasse para trás e dizendo que tudo daria certo", relata Mauricio. Valentina - que teve o nome definido antes mesmo de saber que viria ao mundo de forma tão valente - não precisou de suplemento de oxigênio para respirar. A mãe passou o restante do trajeto (50 minutos) com a menina aconchegada em seu peito. Chegando no Hospital da PUC, a recém-nascida foi levada à UTI Neonatal, onde ficou para ganhar peso.

O dia em que foi feito um parto na ambulância

17

serviço

Page 18: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

18

Unimednotícias

Programa da Unimed VTRP é apresentado em evento nacional

No XIV Congresso Brasileiro de Sexualidade Humana, realizado em dezembro no Rio de Janeiro, foi apresentado o Programa Adolescer, que é desenvolvido pela Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP). As médicas Silvia Regina Dartora e Renata Jucá, com a psicóloga Daniela Graef, compartilharam com os participantes informações sobre a metodologia do programa, que cumpre um papel social relacionado à saúde e ao futuro de adolescentes. O Adolescer tem por objetivo levar a educação sexual a alunos de escolas públicas e privadas, por meio de encontros temáticos, no turno inverso ao escolar. Primeiro os professores são capacitados para tratar do assunto e depois os adolescentes participam dos encontros com a equipe da Unimed. Em alguns momentos os pais também são chamados para atividades. O programa existe desde 2007 e já passou por 26 escolas, envolvendo 337 professores, 419 adolescentes e 308 pais. Outras informações sobre o programa podem ser obtidas no www.unimedvtrp.com.br/sexualidade.

A psicóloga Daniela Graef com as médicasSilvia Regina Dartora e Renata Jucá

Ponto de atendimento da Unimed VTRP no Ana

Nery será fechado

A partir de março, o ponto de atendimento da Unimed Vales

do Taquari e Rio Pardo, localizado no Hospital Ana Nery, em

Santa Cruz do Sul, será fechado. Por conta da maioria das

autorizações de exames serem automáticas e não

necessitarem da presença do cliente no ponto de

atendimento, e pela maior procura pelo serviço gratuito no

0800 051 1166 (funciona todos os dias, 24 horas), a Unimed

concentra os atendimentos presenciais aos clientes no

escritório do centro, localizado na Marechal Deodoro.

“A centralização dos serviços prestados foi possível,

porque a Unimed investiu em um sistema de biometria que

identifica o cliente pela sua digital e o que for solicitado para o

mesmo é encaminhado via informatização”, afirma o

presidente Carlos Antonio da Luz Rech. Desta forma, o cliente,

em raras situações, precisará ir no escritório da Unimed para

solicitar autorização de exames ou internações. “Tudo isso

para gerar mais comodidade e agilidade no atendimento aos

nossos clientes”, conclui Rech.

Em caso de dúvidas, o cliente pode contatar a Unimed,

pelo 0800.

Um novo jeito de

b nr ai rcComo lidar com a geração que é fã de

celulares, tablets, computadores e jogos eletrônicos

03

infância

uando brinca, na maioria das vezes a criança imita o comportamento dos adultos à sua volta. É

como se ela estivesse ensaiando para a vida que terá quando de fato for gente grande. Isso faz parte do seu processo de desenvolvimento. E com as novas tecnologias cada vez mais presentes dentro de casa, nada mais natural do que os pequenos terem vontade de manusear todo tipo de aparelho eletrônico. De acordo com uma pesquisa divulgada no final do ano passado pela organização Common Sense Media, 38% das crianças americanas de dois anos já usam algum dispositivo móvel para jogar ou acessar vídeos. Entre os maiores, na faixa dos oito anos, 72% usam smartphones ou tablets. Diante dessa nova realidade, muitos pais podem ficar com aquela pulguinha atrás da orelha: “até que ponto isso é bom ou saudável?”. Na opinião da psicóloga Elizabeth Wessel, do Espaço Vida Unimed Lajeado, antes de defender ou criticar qualquer ponto de vista,

precisamos entender que a sociedade está em constante transformação. “Nada é imutável. O jeito de brincar também mudou. No entanto, muitas atividades consideradas boas para um desenvolvimento adequado se perderam ao longo dos anos. É o caso das brincadeiras na rua, que hoje são perigosas em função do aumento no número de veículos em circulação e da violência urbana”, analisa a profissional. Com esse cerceamento à liberdade das crianças, as novas tecnologias estão ganhando um espaço maior na rotina infantil. Segundo Elizabeth, os pais não devem proibir o uso de eletrônicos, mas precisam monitorá-lo e orientar os filhos para que se divirtam com aplicativos mais educativos. Devem optar por aqueles que estimulem a criatividade e a imaginação e que possam ser utilizados em família ou com amigos, pois nenhuma tecnologia substitui o contato pessoal para criar e recriar situações. O importante é que a criança não perca a essência do brincar.

Q

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Campanha supera 1 milhão de lacres O Centro Ocupacional de Pessoas com Deficiência de Santa Cruz do Sul (Codesc) entrou na lista de entidades beneficiadas diretamente pela campanha “Eu Ajudo na Lata”, encabeçada na Região pela Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP). A iniciativa chegou à quarta cadeira de rodas. Os lacres de latas de alumínio entregues nos pontos de atendimento viabilizam a aquisição das cadeiras, que depois são repassadas às entidades que desenvolvem projetos sociais. “Torcemos para que a campanha inspire a todos a ajudar quem realmente precisa”, sinaliza a coordenadora do Codesc, Liane Dittberner. “Nós é que agradecemos pelo empenho da entidade em desenvolver esse trabalho tão importante”, destaca a supervisora da área de Marketing da Unimed VTRP, Aline Mara Tonini, que realizou a entrega da cadeira de rodas na sede da entidade. A quarta cadeira de rodas representa mais de 1,1 milhão de lacres já entregues à campanha no período de um ano. Os repasses são feitos exclusivamente às entidades dentro da área de abrangência da Unimed VTRP. “É uma forma de garantirmos que a ajuda feita por gente daqui vai beneficiar gente daqui também”, salienta a coordenadora da Gestão de Responsabilidade Socioambiental da Cooperativa, Jelci Danieli Southier. “Todos os dias recebemos nos nossos pontos de atendimento alguma quantidade de lacres para a campanha. É motivo de muito orgulho sabermos que a população

????Dúvidas do leitor

abraçou assim a iniciativa”, completa. Ficou com interesse em ajudar? É bem simples: basta juntar os lacres das latinhas de bebidas e entregar nos diversos pontos de atendimento da Unimed VTRP. O material é revertido em recursos para a compra das cadeiras de rodas, que depois são repassadas às entidades de trabalho social. As outras entidades que já foram beneficiadas: Associação dos Deficientes Físicos de Charqueadas (Adefc), Associação dos Deficientes Físicos de Lajeado (Adefil) e Associação Santa-cruzense de Pessoas Portadoras de Deficiência Física (Aspede).

Onde posso receber atendimento de urgência no litoral gaúcho?

Capão da Canoa Hospital Beneficente Santa Luzia (51) 3665-7100Plantão pediátrico, clínico geral, obstetra, anestesista, cirurgião geral, neurocirurgião e ortopedia e traumatologia 24h.

Torres Hospital Beneficente Nossa Senhora dos Navegantes(51) 3626-9300Clínico geral e pediatra 24h.

Tramandaí * Urgemed Serviços Médicos – Pronto Atendimento (51) 3661-2944 Plantão em ortopedia e traumatologia.* Prontomed Serviços Médicos (51) 3661-1235Ortopedia e traumatologia de segunda a sexta-feira.

OsórioHospital São Vicente de Paulo (51) 3663-3377Plantão pediátrico, clínico geral e obstetra 24h.

Carlo Rech (à direita) na cerimônia de premiação

Troféu Responsabilidade Social Destaque-RS é entregue à Unimed VTRP

Organizações comprometidas com a responsabilidade socioambiental foram premiadas em evento realizado em novembro pela Assembleia Legislativa gaúcha, no Teatro Dante Barone, em Porto Alegre. Entre as 203 inscritas, aquelas com maior pontuação em cada uma das dez categorias recebeu o Troféu Responsabilidade Social – Destaque RS. No segmento “Sociedades Cooperativas” a vencedora foi a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP). O troféu foi entregue ao presidente da Cooperativa, médico Carlos Antonio da Luz Rech. Na cerimônia esteve acompanhado do vice-presidente, Aldo Pricladnitzki; do diretor de Desenvolvimento, Neori José Gusson; da gerente de Desenvolvimento, Marta Saling; e das coordenadoras das áreas de Gestão de Responsabilidade Socioambiental e Controladoria, respectivamente Jelcí Danieli Southier e Márcia Giongo. A premiação existe desde 2004 e as empresas só podem concorrer ao troféu a cada três anos. “Pela terceira vez, a Unimed VTRP é contemplada. Estamos muito felizes com o reconhecimento”, disse o presidente. Comentou que os projetos socioambientais da Cooperativa estão em constante atualização e são alinhados a iniciativas globais, como os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), para o alcance de metas em educação e saúde, como a redução da mortalidade infantil e a melhora da saúde das gestantes; e o Pacto Global, constituído de princípios que trabalham valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, padrões trabalhistas, meio ambiente e combate à corrupção. Mais informações, com a lista completa das organizações certificadas e premiadas, podem ser conferidas no http://www2.al.rs.gov.br/premios no link “Responsabilidade Social”.

Representantes da entidade (E) e

supervisora de Marketing da

Unimed VTRP (D)

Praticar atividades físicas ou buscar reestabelecer a saúde em meio à natureza. Só de imaginar, a vontade é respirar mais fundo e sentir o ar puro. Parece até ser combustível para o corpo. Mas e quando onde você está é uma espécie de “selva de pedra”, cercada de prédios, asfalto e carros por todos os lados? Ou se as paredes mais lembram isolamento do que liberdade? Quem pode padecer é sua saúde! O jeito é encontrar opções e recriar um ambiente mais natural. Justificativas para esse esforço não faltam: estudos mostram os benefícios da conexão com a natureza. A edição que você lê agora investigou essa relação com a sua saúde. Por falar em natureza, também é natural ter cuidados com os filhos. E uma das perguntas que os pais mais fazem atualmente é relacionada justamente ao espantoso avanço tecnológico: mas afinal, a partir de que idade crianças podem brincar com celular, tablet etc? Qual a melhor forma de colocar a

tecnologia a serviço da infância? Que tipo de filtro/monitoramento os pais devem adotar? E quando menores de 8 anos já têm um desses equipamentos? Pois essa já é a realidade hoje. A Revista da Unimed apurou a situação e traz para o leitor as respostas. Da primeira idade para a terceira idade: um grupo de senhoras se reúne mensalmente no Espaço Vida/Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo em Santa Cruz do Sul para debater assuntos relacionados à estimulação de memória. Os resultados desses encontros você confere aqui também! As páginas seguintes ainda discutem dores que não podem ser ignoradas, a importância de se alimentar tranquilamente e muitas outras pautas para o seu bem estar!

Então, boa leitura para ajudar sua saúde em 2014 que só está no começo!

notícias Unimed

Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde

dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda.

Revista da Unimed – publicação que substitui

o Jornal da Unimed, lançado em agosto de

1977 – circulação trimestral

Fotos: Atelier Fotográfico, Elize Bozzetto,

divulgação e arquivo pessoal

Foto da capa: Leandro Mocheres

Projeto gráfico e diagramação:

TAOS Propaganda

Redação: Josiane Rotta e José Renato

Ribeiro

Jornalistas responsáveis:

Josiane Rotta (Mtb/RS 11834)

José Renato Ribeiro (Mtb/RS 12968)

Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá,

Danielle Harth, Josiane Rotta, Aline Tonini,

Viviane Bertolo e José Renato Ribeiro.

Impressão: Grafocem Impressos Gráficos

Tiragem: 33.500 exemplares

Circulação dirigida: distribuição gratuita para

colaboradores Unimed, cooperados, empresas

conveniadas, clientes de planos familiares,

serviços credenciados, coirmãs, entidades

médicas, entidades culturais, imprensa

regional.

Os artigos assinados são de inteira

responsabilidade de seus autores e não

expressam necessariamente a opinião dos

responsáveis por esta revista.

E-mail: [email protected]

www.unimedvtrp.com.br

SAC: 0800 051 1166

06A pressa é inimigada balança

03Um novo jeito de

08

edito

rial

11

Expediente

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meninasGrupo das 15

24 HORASAOS CUIDADOS DO SOS UNIMED 17

b nr ai rc

Natureza FAZ BEM À SAÚDE

QUANDO O AVISO VEMEM FORMA DE

Page 20: Revista Unimed 1° Trimestre 2014

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Revista da

UnimedANO 38 | Nº 182 | Trimestre 01 - 2014 | www.unimedvtrp.com.br

Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS

Brincadeira de criança?De tablets a celulares nas habilidosas e pequenas mãosPág. 03

Roda de conversaGrupo da Unimed que mudou 5 vidasPág. 15

Conexão com a

naturezaInfluências que fazem bem à saúdePág. 11