revista potência - edição 90 - abril de 2013
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COMUTADORAS ROTATIVASMercado passa por momento de estabilidade nas vendas
HANNOVER MESSE 2013Feira bate recorde e traz à tona o tema ‘Indústria Integrada’
CMe
NR-33: Norma regulamentadora publicada em 2006 tem ajudado a melhorar as condições de trabalho em espaços confinados, inclusive quando há presença de atmosferas explosivas.
Defi nindo Defi nindo o futuroo futuro
Empresas que participaram da Fiee 2013 revelam otimismo em relação aos negócios e aproveitam o evento para divulgar lançamentos, costurar
novos contratos e anunciar ao mercado investimentos
em expansão.
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4 | Potência | sumário
CADERNO ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
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NR-33Norma regulamentadora publicada em 2006 é vista como um di-visor de águas pelos especialistas e tem ocupado lugar de des-taque na melhoria das condições de trabalho em espaços confi-nados, inclusive quando há presença de atmosferas explosivas.
40PÁGINA
44
12
48
6 Ponto de Vista
8 Ao Leitor
8 Cartas
10 Holofote
54 Praticando Ideias
56 Espaço Abreme
60 Radar
62 GTD
65 Link Direto
66 Agenda
• Foto: Dreamstime • Capa: Márcio Nami
12 Matéria de Capa Fiee 2013 movimenta mercado e expositores que participaram do even-
to demonstram otimismo em relação aos negócios anunciando novos investimentos, inclusive em expansão.
18 Lançamentos da Fiee Durante a feira, empresas fizeram muitos lançamentos. Muitos deles
podem ser conferidos aqui.
34 Mercado Vendas de chaves comutadoras rotativas passam por momento de es-
tabilidade e fabricantes esperam por aquecimento da economia para voltarem a incrementar o faturamento.
44 Evento Hannover 2013 Principal feira industrial do mundo atrai mais de 200 mil visitantes e
soma mais de cinco milhões de contatos de negócios, inclusive com a participação de brasileiros.
48 AbineeTec 2013 Evento foi marcado pelo lançamento do programa Inova Energia, ba-
lanço da Lei de Informática, discussões em torno da segurança nas ins-talações elétricas e comemoração dos 50 anos da Abinee.
34
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“Presente em todas as nossas atividades, a energia tem impacto significativo na competitividade econômica e na inclusão social. Também contribui consideravelmente para a emissão de gases de efeito estufa, influencia na qualidade de vida dos cidadãos e, por ser um recurso limitado, impacta fortemente nos custos das cidades e das empresas. Para equilibrar essa equação, há hoje tecnologias que permitem gerenciar de forma mais eficaz o uso de energia, tornando-se a forma mais barata e rápida de reduzir o consumo e garantir o acesso a uma energia segura, ininterrupta e inteligente. Como especialista global na gestão de energia, a Schneider Electric ajuda nossas cidades e nossos clientes a enfrentarem esses dilemas e a se tornarem mais eficientes e sustentáveis.”
Rogério Zampronha, presidente da Schneider Electric Brasil
©2013 Schneider Electric. All Rights Reserved. All trademarks are owned by Schneider Electric Industries SAS or its affiliated companies. All other trademarks are property of their respective owners. 998-1196624_BR • iPad mini is a registered trademark of Apple Inc.
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Beth Brididiretora de redação [email protected]
Filiada ao
Circulação e t i ragem auditadas
E X P E D I E N T E
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Publicação mensal da Grau 10 Jornalismo e Comuni-cações Ltda, com circulação nacional, diri gida a indús-trias, compradores corporativos, distribuidores, varejis-tas, home centers, construtoras, arquitetos, engenharia e insta ladores que atuam nos segmentos elétrico, eletrônico e de iluminação; geradoras, trans misso ras e distribuido-ras de energia elétrica. Órgão oficial da Abreme - Asso-ciação Brasileira dos Re vendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos.
Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. Po-tência não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios, informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço Abreme são de responsabilidade da Associação. Não publicamos matérias pa-gas. Todos os direitos são reservados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da Grau 10 Editora, as-sinada pela jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.
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Impressão
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Fechamento Editorial: 06/05/2013Circulação: 14/05/2013
Diretores: Habib S. Bridi (in memorian)
Elisabeth Lopes Bridi
ISSN 2177-1049
6 | Potência | ponto de vista
Gigantee sem rumo
Dias atrás o jornal O Estado de São Paulo, em seu editorial,
classificou o Brasil como “grandão e desajeitado”. Isso levou à
reflexão. O País tem dimensões continentais, um mercado con-
sumidor de dar inveja a muito país desenvolvido, riquezas na-
turais quase que infindáveis. Mas não decola. É grandão, sim,
imponente e poderia ser uma potência de fato.
Acontece que há anos o Brasil, com toda sua magnitude,
cresce menos do que a maior parte dos países latino-america-
nos, mesmo se compararmos com alguns vizinhos que, muitas
vezes, menosprezamos. É também o que menos cresce entre os
países do grupo dos BRICS. E deverá continuar crescendo me-
nos, pelo menos até 2014. Chile, Paraguai, Colômbia e Peru, por
exemplo, devem crescer muito mais do que o gigante Brasil no
próximo ano, pelas previsões do FMI. O Brasil continuará, tam-
bém, com uma das inflações mais altas e é campeão em endi-
vidamento público. Isso sem falar no pódio de carga tributária,
falta de infraestrutura, alta taxa de juros e por aí vai a relação
de pontos negativos.
Neste cenário, recai sobre o consumidor brasileiro e sobre
a produtividade da indústria nacional a responsabilidade de
inovar, produzir, empregar e exportar, mesmo que sem muitas
condições para isso.
A dívida bruta brasileira está em torno de 67% do PIB neste
ano e pouco deve cair no ano que vem. No Chile, por exem-
plo, a dívida está na casa dos 11%. Está muito claro que apenas
apostando no consumo interno, ampliando o crédito ou atri-
buindo vantagens tributárias a alguns setores o Brasil não vai
decolar. Há quem acredite que estamos no limite das medidas
que realmente poderiam contribuir favoravelmente para o País
crescer. Há que se fazer mais. Está na hora do Governo brasi-
leiro fazer a sua parte. O Brasil é realmente “grandão”. Está na
hora de deixar de ser “desajeitado”. Não podemos mais admitir
uma política sem rumos, eleitoreira e feita para interesses próprios
ou partidários. Um País com pouca corrupção - nem vamos falar
em extinguir a corrupção, pois estamos anos luz de conseguir - ,
com orçamento transparente e que não desperdiça poderia real-
mente ser, um dia, considerado um gigante, elegante.
8 | Potência | ao leitor cartas
PARA ENVIAR RELEASES E INFORMAÇÕES [email protected]
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PARA RECEBER A REVISTA OU ALTERAR [email protected]
Fale com a Revista Potência
Marcos Orsolon, editor
A través de entrevistas e contatos com diversas
empresas, notamos que o momento do setor
eletroeletrônico nacional é bastante curioso. Diria
até ambíguo. Ao mesmo tempo em que empresas
contabilizam resultados expressivos, com forte aquecimento nas
vendas, há outro grupo que afirma passar por dificuldades e
que dificilmente irá encerrar o ano com desempenho positivo.
Outra constatação de nossa redação é que o ano de 2013
tem apresentado comportamento estranho para a indústria do
setor. Isso mesmo. ‘Estranho’ tem sido o adjetivo mais utilizado
pelas companhias para explicar o que tem acontecido nos seus
negócios. Isso porque para a maioria das empresas a situação
não está ruim, embora também não esteja assim tão boa. Além
disso, os resultados têm sido impactados pela alternância de me-
ses bons e meses ruins, o que dificulta um pouco as projeções.
A boa notícia é que, durante a Fiee ocorrida em abril, cuja
cobertura está em nossa matéria de capa, identificamos que
há certo otimismo no setor. Mesmo diante das dificuldades, os
expositores apresentaram novidades no evento, lançaram pro-
dutos e alguns até divulgaram investimentos.
Significa que iniciaremos no setor eletroeletrônico um novo
ciclo de crescimento, consistente e durador? Difícil dizer. Mas
o fato é que, pelo menos para algumas empresas, esta parece
ser a realidade.
Outro ponto positivo constatado na Fiee, ou melhor, na
AbineeTec que ocorreu paralelamente à feira, foi a intenção
do governo federal em incentivar a inovação no País. Com
este objetivo, foi lançado durante o evento o programa Inova
Energia, que envolve recursos da Aneel, Finep e BNDES para
financiar iniciativas em áreas como Smart Grid, veículos elétri-
cos e energia eólica e fotovoltaica.
Vamos acompanhar os resultados do programa e, durante
um período com comportamento tão estranho, esperamos tra-
zer boas notícias para o setor. Boa leitura!
Um ano estranho
Conteúdo aprovado“Estivemos na Feicon Batimat
2013 e lá recebemos a edição mais
atual da revista Potência. Lendo-a
com bastante tranquilidade, apre-
ciamos sobremaneira seu conteú-
do. Por isso peço esclarecimentos
sobre o recebimento da revista.
Posso preencher o formulário que
existe dentro da edição e encami-
nhar a esta conceituada editora?
Existe alguma restrição para rece-
bimento gratuito? Agradeço se pu-
derem me esclarecer, pois atuamos no Mato Grosso do Sul com
instalações elétricas e os temas desta publicação serão muito úteis
não só a nós como também a toda a comunidade local. Parabéns
e obrigado pela atenção, desde já.”
Rodivaldo Ventura de Oliveira | Campo Grande | MS
Redação responde: Caro Rodivaldo, o formulário devidamente
preenchido pode ser encaminhado por e-mail para: leitorpotencia@
grau10.com.br ou mesmo pelos Correios (porte pago). O cadastro
passa por uma avaliação para verificar a adequação do leitor ao
público-alvo da publicação. A única restrição é para pessoas que
não atuem dentro do segmento, o que não parece ser o seu caso.
Aguardaremos seu cadastro e agradecemos seu contato.
Aprovação “Parabéns a esta editora por suas publicações. A revista Potên-
cia muito nos agrada. Acompanhamos regularmente e os temas são
sempre muito interessantes. Estão no caminho certo”
Maria Clara Pilares | assessora de Marketing | RHS Mat. Eletrico Ltda
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10 | Potência | holofoteNotícias do Setor
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
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40 anos de história
A Intelli irá comemorar 40 anos
de fundação no dia 10 de dezembro.
Fundada pelo empresário Vincenzo
Antonio Spedicato, a empresa iniciou
suas atividades fabricando luvas de emenda, conectores e
terminais para baixa tensão nos sistemas de energia elé-
trica, com a participação de cinco funcionários, na cidade
de Orlândia (SP).
Acompanhando o crescimento da tecnologia mundial,
a companhia aos poucos ampliou seu parque industrial,
investindo nas instalações das Unidades de Haste de Ater-
ramento e de Fundição.
Atualmente, a empresa fornece seus produtos para os
sistemas de baixa, média e alta tensões, abrangendo todo
o mercado brasileiro e exportando para mais de 40 países,
com uma grande rede de representantes comerciais, tor-
nando a marca uma referência para os clientes.
Ao todo, a empresa conta com cerca de 950 funcioná-
rios espalhados por três unidades instaladas na cidade de
Orlândia. E, hoje, possui o Certificado de Qualidade ISO
9001:2008, concedido pela Fundação Vanzolini e ratifica-
do pelo The International Certification Network - IQNET.
Empresa anuncia CEO
Depois de um processo de reestrutu-
ração de mais de dois anos, iniciado em
2011, a Avant começa a colocar em prática
medidas alinhadas aos conceitos de gover-
nança corporativa.
Um passo importante foi dado no início
de março, quando Gilberto Grosso passou
a responder pelo cargo de CEO (Chief Exe-
cutive Officer), após dez anos à frente da
diretoria Comercial da empresa.
Alinhado às novas estratégias da Avant, Grosso tem
como missão preparar profissionalmente a empresa para
um crescimento sustentável e adequá-la para operar
sob um sistema que permita até contar com ingresso
de novos acionistas e abrir seu capital para o mercado.
“Como CEO, minha tarefa será posicionar a Avant
entre os três maiores fabricantes de lâmpadas atuantes
no Brasil nos próximos quatro anos e rentabilizar finan-
ceiramente a operação brasileira para atender às expec-
tativas do Conselho de Administração”, afirma.
Para esta reestruturação, a empresa contou com a
consultoria Deloitte Touche Tohmatsu. Entre as novas
práticas incorporadas durante esse processo estão a ado-
ção de um novo modelo de estrutura organizacional,
com a incorporação de um Conselho de Administração
na gestão dos negócios, a redefinição de processos, au-
mento da participação de mercado, rentabilidade e in-
clusão das práticas de sustentabilidade.
Nova identidade
A Dutoplast
do Brasil Indústria
de Plásticos apre-
sentou uma nova
identidade, sim-
bolizando a união
das letras D(duto)
e P(plast) em um formato mais atual,
seguindo a tendência de moderniza-
ção da empresa. Destaque também
para o novo catálogo, que conta com
informações mais técnicas, novos pro-
dutos e tabelas que ajudam na hora
da instalação.
A Lâmpadas Golden reforçará
a estratégia de divulgação da linha
Extreme LED nos pontos
de venda a partir de junho.
Com base em um projeto pi-
loto de 20 unidades que teve
início no começo do ano,
estão sendo confeccionados
200 displays no formato “tor-
re”, destinados a home cen-
ters, lojas de materiais elétri-
cos e de construção.
O material possui uma
porta de vidro para prote-
ção dos produtos e abriga
um depósito que é trancado
por chave, na parte traseira.
Possui também informações
sobre a troca da tecnologia co-
mum por LED, além de apre-
sentar modelos das lâmpa-
Foco no ponto de venda
das da linha
Extreme LED
acesas, para melhor visibilidade do
produto. Nas laterais, há uma por-
ta “take one”, destinada a folhetos.
Segundo a analista de Marke-
ting da Golden, Renata Pilão, esses
expositores vêm para sanar as dú-
vidas sobre qual modelo e potên-
cia de LED substitui uma tecnologia
tradicional. “Essa é uma das maiores
dúvidas na compra”, afirma.
A empresa oferece também dois
displays de balcão, um para lâmpa-
da LED A19 e outro para fita LED
RGB, que permite que o visitante
da loja possa alterar a cor e os efei-
tos. Esses materiais de exposição
são menores e atendem estabeleci-
mentos pequenos que desejam dar
visibilidade ao LED.
Holofote | Potência | 11Notícias do SetorFo
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Maracanã iluminado
O Maracanã foi reaberto no dia 27
de abril, com uma partida de futebol
entre times de jogadores brasileiros que
não estão mais na ativa. A GE Ilumina-
ção forneceu 396 projetores EF 2000,
com potência de 2.000W cada, que aju-
darão a garantir a qualidade das trans-
missões televisivas em alta definição,
atendendo aos requisitos da FIFA para
uma visualização mais nítida do campo.
Os refletores foram instalados em
parceria com o Governo do Estado do
Rio de Janeiro, por meio da Empresa
de Obras Públicas (EMOP) e o Con-
sórcio Maracanã Rio 2014, formado
pelas construtoras Odebrecht e An-
drade Gutierrez.
Aplicativo para iPadA BTicino, marca do Grupo Le-
grand, ampliou a gama de ofertas
de comandos para o sistema My
Home de automação BTicino. Além
das diversas opções totalmente in-
tegradas às linhas Axolute, Living
e Light, a BTicino lança o primeiro
aplicativo para iPad de desenvol-
vimento próprio, incorporando as
tendências de mobilidade e con-
vergência. O sistema My Home já
contava com diversos aplicativos
para plataformas de gadgets mó-
veis, como tablets e smartphones,
todos desenvolvidos por terceiros e
disponibilizados por meio das lo-
jas virtuais da Apple e da Google.
Este é o primeiro aplicativo to-
talmente desenvolvido pela marca e
abrange muitas das funções e apli-
cações da solução My Home de au-
tomação BTicino, assegurando mais
conforto, segurança, economia,
comunicação e controle aos usu-
ários. O aplicativo está disponível
no iTunes e chega em duas versões:
DEMO, que é gratuita para downlo-
ad, e a versão completa, com mais
liberdade para configuração.
12 | Potência | Matéria de CapaFIEE 2013
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ção
Este ano ficamos surpresos com a qualidade dos contatos com possíveis clientes do
mercado nacional e internacional.Roberto Karam | KRJ
Realizada entre 1 e 5 de abril, em São Paulo (SP), a 27ª edição da FIEE (Feira Internacional da Indústria
Elétrica, Eletrônica, Energia e Automa-ção) esteve à altura da grandeza desse que é um dos mais dinâmicos setores da economia brasileira.
Reunindo empresas que se desta-cam pelo elevado grau de inovação e ao mesmo tempo um público altamen-te selecionado, o evento transcorreu em clima de grande otimismo, com-provando a pujança da área.
A feira, promovida pela Reed Exhi-bitions Alcantara Machado, com apoio da Abinee (Associação Brasileira da In-dústria Elétrica e Eletrônica), ocupou uma área de 60 mil metros quadrados do Pavilhão de Exposições do Anhem-bi e reuniu 630 expositores, vindos de 18 países, além do Brasil.
O número de visitantes chegou a
55 mil. Segundo pesquisa feita pela Abinee no próprio evento, 85% dos expositores aprovaram a qualidade do público presente, fazendo uma avalia-ção entre ótima e boa. Já o número de visitantes foi satisfatório para 70% das empresas (classificação entre ótimo e bom). Na avaliação geral da FIEE, 80% dos expositores aprovaram a feira (nota entre ótima e boa).
A FIEE 2013 também cumpriu bem seu papel como fomentadora do mer-cado. A organização estima que o vo-lume de negócios iniciados na feira e concretizados ao longo dos próximos seis meses deverá atingir a expressiva soma de R$ 4 bilhões.
Momento positivoReferência no continente sul-ame-
ricano e com grandes obras em an-damento, o Brasil é dono de um dos maiores potenciais de consumo do mundo, o que abre um amplo leque de oportunidades para as empresas. Estreantes ou veteranas, as indústrias aproveitaram bem os cinco dias de feira
Matéria de Capa | Potência | 13FIEE 2013
para estreitar o relacionamento com os atuais clientes e fazer novos contatos.
Fabricante de conectores elétricos, a KRJ é uma das empresas que espe-ram ampliar sua presença no mercado a partir da participação na FIEE. O di-retor Comercial Roberto Karam come-mora os contatos feitos com visitantes potenciais de diversos países.
“A FIEE é importante, pois serve como ponto de encontro com nossos clientes. Este ano ficamos surpresos com a qualidade dos contatos com pos-síveis clientes do mercado nacional e internacional. A perspectiva de novos negócios é muito boa”, revela.
Interessada em expandir os negó-cios no Brasil, a Kyocera Corporation participou pela primeira vez da FIEE, no intuito de sentir a reação do mer-cado. Para a companhia, o evento su-perou as expectativas, quantitativa e qualitativamente. De origem japonesa,
o conglomerado Kyocera produz de utensílios de cozinha a celulares, pas-sando por semicondutores e cerâmica para aplicações industriais.
“O Grupo Kyocera vem realizan-do negócios no Brasil há muitos anos como fornecedor de ferramentas de corte, componentes eletrônicos e de injeção plástica, impressoras, copiado-ras e painéis solares. Com o forte cres-cimento dos setores automotivo e de comunicação, o Brasil oferece diversas novas oportunidades para fabricantes de componentes como nós”, comenta Eiji Tanaka, presidente da Kyocera do Brasil Componentes Industriais Ltda.
Mesmo com quase três décadas de existência, portanto, bastante conheci-da no mercado, a Carbinox Indústria e Comércio faz questão de estar presente na FIEE para expor seus produtos, di-vulgar a marca e, claro, fazer contatos.
“Participamos há muitos anos e a
Indústria elétrica e eletrônica revela otimismo na principal feira
do setor no Brasil. Grande número de lançamentos e anúncios de
novas fábricas marcaram o tom da feira.
Reportagem: Paulo Martins
Visitantes Segundo pesquisa feita pela Abinee no próprio evento, 85% dos expositores aprovaram a qualidade do público presente.
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14 | Potência | Matéria de CapaFIEE 2013
feira tem dado um retorno bastante sa-tisfatório”, avalia Ettore Di Pieri Filho, diretor da Divisão Elétrica e Hidráulica da Carbinox, fabricante de eletrodutos rígidos e conexões em aço carbono, alumínio, aço inoxidável e PVC.
Destinado à passagem de fios e ca-bos, os eletrodutos são parte integrante de todo tipo de instalação, o que garan-te um grande mercado para o produto.
Uma das principais demandas do momento, conta Di Pieri, vem da reali-zação da Copa do Mundo no Brasil, que
vem exigindo importantes investimentos para ampliação da rede hoteleira e dos meios de transporte. Outro segmento di-nâmico é o comércio varejista, que vem registrando a construção de um grande número de shop pings e supermercados, entre outros estabelecimentos.
Com tanta coisa acontecendo, o re-sultado do primeiro trimestre do ano chegou a surpreender, positivamente. “Tivemos três meses bons de vendas e faturamento no segmento de eletro-dutos e conexões. Os demais segmen-tos do grupo também não decepciona-ram”, revela Di Pieri.
Na opinião do executivo, o País en-contra-se em posição privilegiada, pois, enfim, encontrou o caminho do desen-volvimento. Para ele, não estamos viven-do apenas uma bolha de crescimento, mas sim uma situação constante. “Acre-dito que teremos crescimento sustentá-vel daqui para frente”, anima-se Di Pieri.
Além de mostrar seus lançamentos e fazer contatos, muitas empresas apro-veitaram a FIEE para divulgar outras ações desenvolvidas e revelar planos de crescimento. O grande número de investimentos anunciados é uma prova incontestável de que o mercado bra-sileiro é um dos mais interessantes do mundo, neste momento.
A Waypartners do Brasil revelou
que está investindo R$ 7 milhões no biênio 2012/2013 na implantação de duas fábricas (Mauá-SP e Manaus--AM), que vão suprir as três unidades de negócios do grupo: DSW Electric, DSW Industrial e DSW Automotive.
A empresa comercializa perto de 600 itens diferentes e, graças às novas plantas instaladas no País, pretende dobrar seu faturamento neste ano e dobrar novamente em 2014.
Já nos próximos meses a produ-ção será ampliada significativamente. A meta, traçada para o final de 2014, é de que as duas fábricas produzam mensalmente em torno de 300 mil re-atores eletrônicos, 30 mil reatores de alta pressão, 50 mil luminárias e perto de 2 milhões de indutores. Para 2015, o plano é exportar.
A Caterpillar Brasil lançou duas novas famílias de Grupos Geradores (C15 e C18), destinados a pequenos e médios centros comerciais, indústrias e hospitais. Segundo a empresa, a deci-são de fabricar as novas linhas no País considerou, entre outros fatores, o po-tencial do mercado nacional.
Paulo Trigo, gerente Comercial para Grupos Geradores da compa-nhia, disse que a América Latina é um mercado estratégico para a empresa, com grande potencial de crescimen-to. “O Brasil é o maior mercado desta importante região, e é essa caracterís-tica que justifica os investimentos da Caterpillar em sua unidade de Piraci-caba (SP) para a estratégia de consoli-da-la como polo fornecedor regional”, comenta o executivo.
Também para a Cummins Power Generation o Brasil ocupa posição es-pecial no contexto mundial. A empre-sa possui fábrica em Guarulhos (SP) e confirmou a instalação de uma nova unidade produtora de geradores de
Empresa tem registrado bom volume de vendas e faturamento ao longo de 2013.Ettori Di Pieri Filho | Carbinox
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16 | Potência | Matéria de CapaFIEE 2013
energia em Itatiba (SP). O início das operações está previsto para 2015. “In-vestimentos em obras de infraestrutu-ra, a exemplo dos aeroportos, devem demandar mais equipamentos de ener-gia”, prevê Kip Schwimmer, diretor ge-ral da Cummins Power Generation para a América do Sul.
Motivada pela ampliação do núme-ro de pontos de venda e de seu port-fólio de produtos, a Forjasul Eletrik in-vestiu, em 2012, na aquisição de quatro novas células injetoras de alumínio e duas injetoras de plástico.
E as previsões para este e os pró-ximos anos continuam otimistas. Entre as metas a serem atingidas está a cons-trução de um pavilhão anexo à fabri-ca e a aquisição de novas máquinas e moldes, totalizando investimentos de R$ 35 milhões.
Na FIEE a empresa esteve repre-sentada pelas divisões Tramontina Ex e Forjasul Eletropeças. A primeira uni-dade é especializada na fabricação de produtos para aplicação em atmosferas explosivas - caixas, comandos, pren-sa-cabos e tomadas industriais, entre outros itens. Esse é um mercado em constante expansão e tem recebido total atenção da companhia.
“Temos um bom grupo de produtos que atende às necessidades principais dos clientes, mas esse é um segmento que precisa constantemente de amplia-ção. Isso casa bem com nossa forma de trabalhar, pois buscamos a melho-ria contínua”, comenta Roberto Aimi, diretor da Forjasul Eletrik.
Segundo o executivo, no momento é possível perceber uma pequena retra-ção no segmento de Eletropeças, pro-vavelmente por conta das mudanças promovidas pelo governo federal nas contas de energia elétrica. A suspeita é de que as concessionárias de serviços estejam segurando os investimentos, o que acaba provocando a redução de pedidos junto aos fabricantes.
Apesar disso, a empresa está prepa-rada para uma possível demanda maior. “Comparando o primeiro trimestre deste ano com igual período do ano passa-do, nosso crescimento está em torno de 20%. Para responder a esse crescimento estamos colocando em funcionamento novos equipamentos. Deveremos ter um reflexo disso no segundo semestre”, acredita Roberto Aimi.
Com a produção industrial em fran-co progresso, é natural - e necessário - que as atividades inerentes à certifi-cação também evoluam. E isso de fato está acontecendo.
A UL anunciou recentemente a com-
pra da Testtech, um laboratório de Por-to Alegre (RS) acreditado para ensaiar aparelhos eletrodomésticos de acordo com os padrões de segurança estabe-lecidos pelo Inmetro. “Esta foi a maior aquisição de todos os tempos de um la-boratório no Brasil”, comemora Péricles Arilho, gerente regional de Vendas para a América Latina da UL.
Segundo a UL, a aquisição a po-siciona como única certificadora com escopo completo para certificar apa-relhos eletrodomésticos, incluindo ensaios, certificações e os acompa-nhamentos necessários para entrar no mercado brasileiro. A Testtech dispo-nibiliza também ensaios de eficiência energética e de performance para equi-pamentos e produtos de iluminação.
Péricles Arilho revela que a compa-nhia traçou um agressivo plano de ex-pansão para a unidade recém-adquirida. “A ideia é triplicar o volume de produ-tos que temos capacidade de ensaiar em Porto Alegre”, adianta o executivo.
De acordo com ele, a UL partici-pou da FIEE justamente para divulgar a aquisição e reafirmar que continua acreditando e investindo no mercado brasileiro. Arilho fez uma avaliação po-sitiva da presença no evento, que gerou novos contatos e pedidos de orçamen-to. “A feira foi um sucesso. Queríamos contatar várias empresas e estabelecer um approuch business to business, e
A feira foi um sucesso. Queríamos contatar várias empresas e estabelecer um approuch business to business, e isso de fato ocorreu.Péricles Arilho | UL
Tecnologia Expositores levaram produtos tradicionais e inovações ao evento.
50 anos de Abinee Exposição montada na FIEE destacou as cinco décadas de atuação da associação.
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Matéria de Capa | Potência | 17FIEE 2013
isso de fato ocorreu”, destaca.Sobre o momento econômico do
País, o executivo confirma que a certifi-cação é uma atividade em crescimento, o que justificou e deu sustentabilidade à aquisição local de um laboratório.
“Enquanto em outras economias o mercado ainda é nebuloso, no Brasil está muito claro que a certificação com-pulsória é uma realidade e vai ocorrer continuamente. Acreditamos no merca-do brasileiro, responsável por um cres-cimento na ordem de dois dígitos para a UL”, revela Péricles Arilho.
Apesar das boas perspectivas man-tidas pelas empresas citadas, Humberto Barbato, presidente da Abinee, observa que a indústria de transformação, de modo geral, passa por um momento delicado no País.
Ele destaca que no ano passado a participação desse segmento no PIB (13,25%) atingiu um nível inferior à épo-
ca de Juscelino Kubitschek (13,75%), que governou o País entre 1956 e 1961. “Os números mostram que os diversos alertas não são meros choros de empre-sários, como alguns insistem em afir-mar”, garante Barbato.
Na opinião do dirigente, “ainda que tardiamente”, o governo Dilma tem dado mostras de que está sensi-bilizado com a situação e estaria ten-tando colocar a indústria novamente como prioridade para o desenvolvi-mento do País.
“Ainda há muito o que fazer, como conter o inchaço da máquina pública, que termina por inviabilizar investi-mentos, principalmente em infraestru-tura, causa maior da nossa perda de competitividade”, exemplifica Hum-berto Barbato.
Governo Dilma tem dado mostras de que está sensibilizado com a situação da indústria no País.Humberto Barbato | Abinee
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18 | Potência | Matéria de Capa
Leon HeimerO sistema de energia híbrido renovável
HEIMER ESB combina energia eólica, solar
e biodiesel. Projetado para locais onde
é necessária independência em relação
à concessionária de energia ou onde há
ausência total de eletricidade, o sistema
pode ser utilizado tanto em novos sites
como para retrofit de um site existente.
Opera principalmente com geradores a
biodiesel/diesel equipados com motores
FPT, além de sistema solar e eólico.
Segundo a empresa, o sistema HEIMER
ESB pode reduzir os custos operacionais
do site em até 80%, além de proporcionar
rápido retorno sobre o investimento.
EletromarConstituída por produtos que levam a
marca Hager, Tebis é uma solução de
automação predial habilitada a atuar
conforme o sistema KNX - protocolo
mundialmente conhecido destinado à
gestão de edifícios residenciais e de
escritórios. Customizada de acordo com
as necessidades do usuário, a solução
permite monitorar sistemas de segurança
(câmeras) e controlar, inclusive à distância,
persianas (abertura e fechamento),
pontos de luz (on-off, dimerização, etc) e
tomadas, entre outros sistemas. Entre as
vantagens proporcionadas por esse tipo
de solução estão o conforto do usuário e a
economia de energia. Grupo Melo CordeiroA grande atração na feira foram os
produtos e soluções para baixa tensão
da marca italiana Gewiss. Na linha
Energy Box, caixas de passagem e
quadros se unem a uma gama completa
e coordenada de centrais de distribuição.
Já a linha Energy Bloc inclui plugues
e tomadas industriais para uma ampla
variedade de aplicações, proporcionando
um sistema integrado de quadros de
distribuição para instalações especiais,
fixas ou móveis.
GIMIEspecialista em soluções de energia como quadros de distribuição, cubículos e painéis,
a empresa oferece agora a solução completa, incluindo transformadores de potência e
barramentos blindados. Os transformadores GIMI/MF são encapsulados em resina com
características autoextinguível e baixa emissão de fumaça, requerem baixo nível de
manutenção e possuem tamanhos reduzidos. Os barramentos blindados da LINHA BX-E da
GIMI Pogliano Blindosbarra - GPB possuem dimensões reduzidas, elevada resistência aos
esforços eletrodinâmicos, baixa impedância, baixa queda de tensão e resistência aos agentes
atmosféricos, possibilitando a instalação em espaços reduzidos e ambientes agressivos.
IntelliO Terminal Bimetálico Tubular
com Alumínio (TBTA) é fabricado
em cobre eletrolítico (sapata) e alumínio
(receptáculo para o condutor),
com alta condutibilidade elétrica e
resistência à corrosão. Destina-se
à terminação de condutores de alumínio
a barramentos de cobre ou liga de
cobre. A área de conexão é por
compressão. Solução para as conexões
entre condutores de cobre e alumínio,
eliminando de vez a formação de
corrosão galvânica.
LAnçAmEntoS FIEE 2013
Matéria de Capa | Potência | 19
ClamperVCL Perfurante é um DPS com concepção
mecânica simples e rápida, o que torna
prática sua instalação, pois o próprio
equipamento perfura o isolamento do
condutor. Possui sinalização do estado
de operação e está preparado para atuar
milhares de vezes sem substituição,
escoando correntes de surtos de 15 ou
20kA (8/20) e a máxima tensão nominal
de operação contínua de 175 e 275V.
HellermannTytonEntre as novidades para gerenciamento de fios e cabos, destaque para a linha de
abraçadeiras Q-Tie, cujo desenho da abertura da cabeça permite a inserção fácil e
rápida, mesmo em circunstâncias mais difíceis. O produto é indicado para aplicações
inclusive onde é necessário trabalhar com luvas e com pouca visibilidade. A linha Q-Tie
possui a função pré-fecho, que permite a opção de fecho temporário ou definitivo da
abraçadeira, evitando desperdício e esforço adicional em caso de aplicações incorretas
ou incompletas. São fabricadas em poliamida 6.6 (PA66), nas cores natural ou preta. A
temperatura de trabalho varia de -40ºC a +85ºC e possui flamabilidade UL94 V2.
IntelliO Terminal Bimetálico para Borne (TBB) é fabricado em cobre
eletrolítico (pino) e alumínio (receptáculo para o condutor),
com alta condutibilidade elétrica e resistência à corrosão.
Destina-se a conexões com bornes de disjuntores,
medidores de energia elétrica ou bornes em geral.
Área de conexão por compressão. Solução para as
conexões entre condutores de cobre e alumínio,
eliminando a formação de corrosão galvânica.
KRJO conector elétrico Katro passou por
mudanças em seu design. A alteração foi
feita para proporcionar melhor qualidade,
segurança na conexão e combate às
perdas de energia. No modelo antigo as
hastes estavam posicionadas na parte
inferior do produto - o que possibilitava
fraudes, já que o interessado poderia
tentar amarrar algo na haste e puxá-
la para baixo, dando acesso à conexão.
No modelo novo a haste fica na parte
superior, impossibilitando qualquer
tentativa de fraude. O produto também
ficou mais compacto, proporcionando
melhora na estética da rede elétrica.
GIMIMicrocompact® G3V6 é um cubículo de
proteção normalizado de alta tensão com
disjuntor a vácuo de alta performance
conjugado a interruptor de manobra
seccionador em SF6, classe de tensão 24kV,
NBI 125kV, capacidade de curto-circuito
de 16kA/1s, corrente nominal de 630A e
classificação ao arco interno A-FLR-16/1s-
PI. O equipamento possui as seguintes
dimensões, em milímetros: 1.670 (altura) x
375 (largura) x 920 (profundidade).
PextronA empresa desenvolveu três soluções para proteção e desacoplamento entre geradores
e rede voltados para mini e microgeração distribuída. O Painel de Proteção para Baixa
Tensão contempla todas as funções de proteção, contator, disjuntores, sinalização e
botoeiras. Incorpora os relés TGD (proteção para microgeração distribuída) e TSC (proteção
de check de sincronismo). O Painel de Proteção para Baixa Tensão com Proteção de
Sobrecorrente possui as mesmas características do painel anterior, porém, incorporando relé
de sobrecorrente com restrição de tensão URPE 7104V (função 51V). Completo, o Painel
de Proteção para Média Tensão contempla todas as funções de proteção em um único relé
(URP6000 – relé de proteção multifunção para minigeração distribuída).
LAnçAmEntoS FIEE 2013
20 | Potência | Matéria de Capa
Fluke CorporationO Termômetro IR Visual VT02 combina o insight visual do termovisor, imagens de câmeras digitais e a conveniência de
apontar e disparar de um termômetro IR (infravermelho). Segundo a empresa, conduzir inspeção em aplicações elétricas,
industriais, AVAC/R e automotivas com o Fluke VT02 é ainda mais rápido do que com o termômetro infravermelho. O
VT02 detecta imediatamente problemas por meio de imagens digitais e térmicas mescladas. Ele salva e exibe imagens
completas em infravermelho ou em três modos mesclados (25%, 50% e 75%). Os marcadores indicam locais quentes e
frios e informam a temperatura mais alta com um ponto vermelho e a temperatura mais baixa com um ponto. A leitura
de temperatura é informada no ponto central.
KanaflexDestinado à proteção de cabos
subterrâneos de energia e de
telecomunicações, o duto KanaLEX
Quadrado é fabricado em PEAD
(polietileno de alta densidade), na
cor preta. De seção quadrada, com
corrugação anelar, flexível e impermeável,
proporciona vantagens como facilidade
de alinhamento; possibilidade de uso em
travessias de pontes; instalação inicial
sem paredes laterais e formação de banco
de dutos com amarração. É fornecido
tamponado nas extremidades.
KyoceraOs módulos solares da linha KD
estiveram entre as principais atrações
da empresa na feira - na foto, o modelo
KD245. Destaque para as seguintes
características: estabilização UV; frame
anodizado preto, esteticamente agradável;
compatibilidade com os principais
fabricantes de estrutura; pontos de
aterramento facilmente acessíveis nas
quatro quinas para rápida instalação;
comprovada tecnologia de caixa de
junção com cabo fotovoltaico 12
AWG para operar com inversores sem
transformador; conectores MC4 de engate
rápido de alta qualidade, fornecendo
conexões rápidas e seguras. Segundo a
Kyocera, a empresa é a única fabricante
de módulos aprovada pelo teste de longa
duração realizado pela TÜV Rheinland.
SEW-EurodriveO acionamento descentralizado MOVIFIT®
Basic possui duas versões: motor starter
para dois motores de até 2,2kW sem
reversão ou para um motor de até 4kW
com reversão; e com conversor de
frequência para motores de até 1,5kW.
As principais vantagens são: operação
e instalação rápida e fácil, conexões
de engate rápido (plugues), redução
da quantidade de cabos, eliminação
da necessidade de painéis elétricos e
a realização de diagnóstico local do
equipamento. O lançamento é voltado para
aplicações de transportadores em geral.
Yaskawa Elétrico do BrasilDentro da família de Servomotores Sigma-5, destaque para o modelo Linear-Trac.
O equipamento tem como características principais: velocidade nominal (máxima)
de até 5m/s; resolução do Encoder de 0,078um e torque nominal de 3.5 a 560N.
Disponível nas classes de alimentação de 127 e 220V monofásico e trifásico.
CoelNa linha de proteção, destaque para os relés BVT (supervisor trifásico de
mínima e máxima tensão; assimetria angular/modular; falta e sequência de fase),
BVD (supervisor trifásico de mínima e máxima tensão), BVF (supervisor trifásico
de falta de fase) e BVS (supervisor trifásico de falta e sequência de fase). Já na
linha de controle de nível, destaque para os relés NI35W (controle de nível para
poço e/ou caixa d´água – 2 em 1); NI35HR (controle de nível para reservatório
com alarme) e NI35HB (controle de nível para poço com alarme).
LAnçAmEntoS FIEE 2013
Matéria de Capa | Potência | 21
SEW-EurodriveO MOVIGEAR® é um acionamento
mecatrônico composto de motor,
redutor e controle eletrônico integrado,
inteligente e com conceito compacto.
Reduz o tempo de colocação em
operação e facilita as tarefas de
monitoração e manutenção. O
elevado rendimento do equipamento
contribui para a redução dos custos
com energia elétrica. A integração de
todos os componentes que compõem
o acionamento proporciona alta
durabilidade. Está disponível nos
tamanhos MGF2 para torques de até
200Nm e MGF4 para torques de até
400Nm e possui como principais
atributos: conexão PowerLan (uso de
um único cabo para transmissão de
energia elétrica e comunicação com o
acionamento), superfícies com mínima
rugosidade e ausência de ventilador,
tornando-o adequado para utilização
em ambientes que exijam limpeza e que
requerem baixo nível de ruído.
Yaskawa Elétrico do BrasilO Inversor de Frequência Vetorial A1000 possui recursos como
controle vetorial de malha aberta ou fechada; controle de torque
em malha fechada e controle de posição opcional; auto-ajuste
contínuo, compensando as alterações do motor com a temperatura;
acionamento de motores IPM (ímãs permanentes internos) sem
Encoder, usando a nova tecnologia de injeção de alta frequência;
limitadores rápidos de corrente e tensão que evitam desarmes
indesejáveis, garantindo a continuidade da operação; interfaces de
comunicação opcionais para as principais redes industriais e porta
USB frontal para conexão de PC, entre outras características.
MegabarreOs barramentos com barras coladas
Impact são utilizados para distribuição
e transporte de alta potência. São
fabricados conforme a norma NBR IEC
60439-2, nas correntes de 400 a 5.000A,
com grau de proteção IP55. O sistema
de linhas elétricas Impact é fabricado
com tecnologia barras coladas: as barras
condutoras são compactadas sem deixar
nenhum tipo de espaço dentro do
invólucro e estão totalmente isoladas por
filme de poliéster não higroscópico e livre
de halógenos – classe térmica 150ºC. Essa
tecnologia garante o alto desempenho
dos produtos no que se refere à queda de
tensão, ainda que em percursos longos
de alta corrente.
BlutrafosO destaque da GFE Painéis, que
juntamente com a Blutrafos compõe o
Grupo Furlani, foi a subestação unitária
compacta para baixa e média tensão,
destinada a aplicações comerciais e
industriais. A solução é composta por
painéis compactos com equipamentos
em SF6 (gás isolante), transformador
a seco e centro de distribuição de
carga em baixa tensão. São fabricadas
subestações compactas até 36kV, sendo
possível fazer customizações conforme
as necessidades dos clientes.
Finder ComponentesA Série 7F é uma linha completa de
ventiladores com filtro indicada para
dissipar calor no interior de armários,
painéis elétricos e equipamentos que
necessitam de ventilação forçada.
Disponível em versões para modo de
fluxo reverso, filtros de exaustão e com
compatibilidade eletromagnética (EMC). Há
cinco opções de tamanho com diferentes
capacidades de volume de ar, além de
possuir tensão de alimentação de 24V
DC ou 230V AC, baixo nível de ruído e
mínimas dimensões exteriores. Acompanha
gabarito de corte com a embalagem para
fácil manutenção e instalação.
LAnçAmEntoS FIEE 2013
22 | Potência | Matéria de Capa
Finder ComponentesEm complemento à Série 72, a empresa
apresenta uma linha de controle de
nível com tecnologia eletromecânica a
flutuador. Os tipos 72.A1 (foto) e 72.B1
podem ser utilizados para controlar
diretamente bombas submersas e
possuem um microinterruptor com
contato reversível de 20A 250VAC. O tipo
72.A1 é uma câmara de flutuação dupla
e pode ser utilizada para automação
de sistemas hidráulicos em geral, como
poços de água residuais e sistemas de
abastecimento de água, dentre outros.
Mega BobinadeirasA empresa apresentou diversas novidades
em máquinas bobinadeiras, como os
novos modelos das séries linear e frontal
para fabricação de bobinas elétricas de
pequeno e médio porte e o novo modelo
da série TR para transformadores de
alta e baixa tensão. Destaque para o
modelo automático AF200 (foto), que
vem integrar a família de máquinas
bobinadeiras computadorizadas de alta
produção. O modelo está disponível
nas versões com 4, 6, 8 e 12 eixos
frontais, processa o bobinamento em alta
velocidade usando bitola de fios entre
47 e 17AWG, além de amarrar, cortar e
descarregar as bobinas automaticamente
depois de prontas.
SopranoAtravés da Divisão de Material Elétrico,
a empresa lançou sua nova linha de
Quadros de Distribuição VDI. Indicada
para organização dos cabeamentos das
instalações de sistemas de interfonia,
internet e televisores de ambientes
residenciais e comerciais, a linha é
fabricada em termoplástico de alta
resistência. Os Quadros de Distribuição
VDI oferecem entradas para cabos com
pré-marcações nas faces do produto.
Seu fundo, com sistema de fixação dos
componentes estilo “colmeia”, já vem
pronto e pode ser fixado no próprio
quadro. Mais seguro, ele evita curto-
circuito e tem fechamento por pressão.
Discreto, está disponível na cor branca e é
compatível com todos os ambientes.
Cummins Power GenerationA empresa lançou quatro modelos de grupos geradores para locação
(C90D6R, C135D2R, C400D6R e C500D6R - foto) com potências maiores
ou intermediárias, que podem ser aplicados em manutenção programada,
unidades móveis de geração de energia de emergência ou em situações de
cargas críticas e eventos especiais. A linha é equipada com motores diesel
de 3.9 a 15 litros, que suportam aplicações até 625kVA ou 500kW. Entre os
diferenciais dos produtos, destacam-se: ponto central e único de içamento
para facilitar o transporte; acesso externo aos painéis de energia, com
interface simples de conexão de cabos, que garantem maior segurança e
menor nível de ruídos; e tanque de combustível com aproximadamente 10
horas de autonomia.
Forjasul EletrikA Divisão Tramontina Ex expôs o portfólio de equipamentos
destinados a atmosferas explosivas, como caixas de passagem
e ligação CAEx e CBEx; caixas de passagem e painéis CCEx;
botoeiras de comando e sinalização CPEx; bujões BUEx;
acionamentos de comando e sinalização ACEx e plugues e
tomadas. Os produtos caracterizam-se pelo design moderno,
excelente acabamento e configurações técnicas avançadas, o que
facilita a seleção, montagem, manutenção e operação dos mesmos.
LAnçAmEntoS FIEE 2013
24 | Potência | Matéria de Capa
Cummins Power Generation O grupo gerador C20D6 de 20kW foi desenvolvido para
operar em stand by, mas também apresenta alta eficiência
quando utilizado em horários de ponta. Além disso, o gerador
tem alto rendimento aliado a um baixo consumo. O C20
D6 está disponível nos modelos aberto e carenado, ambos
projetados com tamanho reduzido. O aberto, por exemplo,
possui 1.400mm de comprimento por 680 de largura. Já o
carenado tem 1.850x900mm. Ambas opções são indicadas
para utilização em estabelecimentos como pequenos
comércios, clínicas e condomínios.
Forjasul EletrikDesenvolvida pela Divisão Eletropeças,
a linha de Espaçadores Amortecedores
em liga de alumínio, além de garantir o
espaçamento ideal, reduz as vibrações
nas linhas de transmissão a níveis que
preservam a integridade dos condutores.
Este desempenho deve-se ao desenho
do mecanismo de amortecimento da
articulação dos Espaçadores, permitindo
maior resistência à fadiga. A fixação
dos condutores ao espaçador através de
varetas pré-formadas reduz ao mínimo
as tensões localizadas sem riscos de
afrouxamento.
SaftOs projetos turnkey de sistemas de
armazenamento de energia foram os
destaques da Saft, especialista em
projeto e fabricação de baterias de
alto desempenho. Com esse foco, a
empresa apresentou a solução Uptimax,
baseada em sistemas integrados em
contêineres que vão de 400 a 560kWh,
equipados com módulos de baterias de
Li-íon Synerion®. Segundo a empresa,
a solução apresenta os seguintes
diferenciais: maior densidade de energia,
menor peso, habilidade de recarga
muito além, resistência às variações de
temperatura, são livres de manutenção,
supervisionadas por software, podem
fornecer picos de corrente e capacidade
de ciclagem além das expectativas.
FPT IndustrialA empresa participou da Fiee em parceria
com a fabricante de grupos geradores
Leon Heimer. Destaque para o novo
motor FPT S8000 G-Drive, que equipa o
grupo gerador de 55kVA da Leon Heimer.
Trata-se de um motor aspirado com
quatro cilindros em linha e duas válvulas
por cilindro, desenvolvido para aplicação
em grupos geradores de energia elétrica.
O propulsor possui sistema de injeção
mecânico Delphi nacional, o que facilita
a obtenção em caso de necessidade de
troca, e apresenta em seu layout filtro
de ar, radiador e proteções auxiliares.
O S8000 G-Drive pode atingir potência
líquida de até 61KVA a 1.800rpm em
regime stand-by.
Grupo UnicobaStreet Light é uma luminária em LED da marca LedStar destinada à utilização na iluminação
pública externa, com grau de proteção IP67. Certificada pelo Inmetro, a luminária está disponível
em versões de 40 a 200W, com temperatura de cor de 4.000 a 5.500K. Entre as principais
características, destacam-se o circuito que suporta oscilações de tensão, o dispositivo que elimina
ruídos de linha e os dissipadores internos.
LAnçAmEntoS FIEE 2013
Matéria de Capa | Potência | 25
Grupo UnicobaOs destaques do núcleo de negócios Hikari Hakko foram a trena digital a laser Hikari
iHTL-70; a estação de solda digital Hakko FX-888D; a estrutura tubular modulável
Hikari e o termovisor - câmera termográfica Hikari HTI-3000 (foto). Este último é um
instrumento profissional indicado para uso nos mais diversos ambientes, inclusive os mais
agressivos. Robusto e com excelente qualidade de imagem, permite descobrir problemas
rapidamente através de seu foco IR-OptiFlex. Possui tela touch screen de 3,5”, indicador
a laser e lanterna, ajuste de foco manual, resolução IR 160x120 pixels e faixa de medição
de -20º~400ºC e permite a gravação de até mil imagens.
SolidWorksA Dassault Systèmes SolidWorks, especialista mundial em softwares de design 3D, 3D
Digital Mock Up e Product Lifecycle Management (PLM), esteve presente na feira por meio
das revendas autorizadas SKA e IST Sistemas. Na ocasião, ambas destacaram a solução
SolidWorks Electrical, um sistema de projeto esquemático em 2D com ferramenta de
modelagem elétrica 3D integrada. O SolidWorks Electrical engloba três produtos: para
projetistas elétricos que constroem esquemas em 2D, para integrar o projeto elétrico dentro
do projeto mecânico em 3D e, ainda, para usuários que realizam as duas tarefas.
Cooper Power SystemsUnidade de negócios da Eaton, a Cooper Power Systems lançou os reguladores de
tensão equipados com o recém-lançado controle multifásico CL-7 e o novo controle
CBC8000 para bancos de capacitores, que possibilita a completa automação dos
mesmos. Os religadores NOVA (foto) também estiveram em evidência na feira. Trata-se
de equipamentos essenciais às soluções Smart Grid, possibilitando o restabelecimento
automático de redes de distribuição e aumentando a confiabilidade dos sistemas de
distribuição de energia.
WaypartnersA unidade de negócios DSW Electric atua no mercado
elétrico comercializando produtos como reatores de
alta pressão (HID), reatores eletrônicos, luminárias
aletadas fluorescentes e de emergência (LED), filtros de
linha, adaptadores, plugues, tomadas e transformadores
dimerizáveis. A marca atende diretamente ao cliente do
varejo e também os distribuidores do setor.
Lacerda Sistemas de EnergiaA linha de nobreaks Line Interative possui estabilizador de tensão integrado, aceitando
grandes variações da rede elétrica, proporcionando energia pura e estável na sua saída.
Destaque também para a função auto-restart (religa automaticamente ao retornar a
energia elétrica) e super smart charger (carrega as baterias 50% mais
rápido). Estão disponíveis nobreaks de 600 a 2.000VA,
destinados à proteção de equipamentos como TVs,
impressoras, computadores, roteadores e câmeras. A linha
é indicada para o segmento SOHO (Small Office/Home
Office) em áreas com baixa qualidade de energia.
LAnçAmEntoS FIEE 2013
26 | Potência | Matéria de Capa
Cognex CorporationEspecialista em sistemas de visão
mecânica, a companhia mostrou o
novo sensor 3D DS1000, que possui
sistema de escaneamento por imagem
e laser estruturado capaz de trazer
resultados em unidades de medida
do mundo real, devido ao fato de vir
calibrado de fábrica. O equipamento é
indicado para inspeções difíceis demais
para serem executadas com visão
mecânica bidimensional tradicional e
de grande abrangência de aplicações
na indústria.
WaypartnersA DSW Industrial é focada em
componentes eletrônicos para os
mercados de telecomunicações, energia,
segurança, iluminação e equipamentos
eletroeletrônicos de consumo. A linha de
produtos inclui desde protetores térmicos,
chapas laminadas e painéis solares até
fontes AC/DC, semicondutores, ferrites e
componentes eletrônicos.
Lacerda Sistemas de EnergiaO nobreak para semáforo foi uma das
grandes novidades apresentadas pela
empresa na feira. O equipamento tem
como função alimentar um controlador,
que por sua vez alimenta os sinaleiros.
Um diferencial importante é o lote de
comunicação (placa que traz todas as
informações do nobreak). A solução
utiliza os nobreaks Frigate (1-2kVA) e
permite customizações.
MinipaCom interface limpa (USB) e de fácil
entendimento, o Megômetro MI-2705
da Linha Profissional realiza testes
completos de resistência de isolação.
Entre as características, destaque para:
tensão de teste (DC) de 500, 1k, 2,5k
e 5kV; voltímetro DC/AC 600V; display
LCD quatro dígitos; barra gráfica/
iluminação; índice de polarização;
teste de absorção dielétrica; memória
para 18 dados; auto range/data hold e
autodesligamento. Projetado conforme
a norma IEC 61010-1, o aparelho possui
dimensões de 202x155x94mm e peso
de dois quilos.
MultiwayO Sistema Multi-Lighting consiste
em uma veneziana industrial feita
em policarbonato que proporciona a
utilização da iluminação natural durante o
dia e iluminação periférica à noite. Possui
resistência a impacto 250 vezes maior
que o vidro. Contém absorvedor de UV
distribuído nos dois lados, assegurando
uma eficiente barreira contra raios solares
e ao envelhecimento. O sistema possui
tratamento antichama V0, possibilita
a instalação em ambientes novos e
já construídos e permite excelente
ventilação. O produto possui iluminação
em LED nas laterais, iluminando o
perímetro em diversas cores.
LAnçAmEntoS FIEE 2013
Matéria de Capa | Potência | 27
MinipaSegundo a empresa, o Termovisor FLIR I3
destaca-se por ser compacto, leve, resistente,
fácil de usar e por oferecer imagens de
qualidade. Milhares de medições de temperatura
capturadas e armazenadas em cada imagem
térmica permitem a visualização da imagem
completa instantaneamente - algo que um
termômetro infravermelho visual não pode fazer.
O display LCD de 2,8” colorido de alta resolução
proporciona clareza para encontrar problemas
rapidamente. Destaque ainda para a precisão
térmica FLIR (+/- 2% ou 2ºC) e ampla faixa de
medição (-20ºC a 250ºC).
MultiwayPara melhorar o conceito de utilização
de espaço, o novo IT SERVER Rack foi
desenvolvido e projetado com perfuração
direta na chapa, reforço estrutural e
curvatura em raio, dando maior rigidez
e segurança. Além do design abaulado
e arrojado, possui o sistema TFT, que é
composto de monitor, teclado e mouse.
Este sistema permite que o monitor seja
inserido dentro da bandeja no momento
em que este não estiver sendo utilizado.
Para utilizar o monitor, basta puxar a
bandeja retrátil e levantar o monitor.
RWS IndustrialNeomark Twin é uma máquina versátil,
simples e flexível de marcação a laser de
PCI´s, que pode ainda ser equipada com
Laser CO2 e/ou YAG (uma ou duas fontes
Laser no mesmo equipamento). Fabricada
pela italiana OSAI Automation Systems, a
máquina é compacta e pode ser instalada
inline ou usada para a formação de uma
‘linha de marcação’.
ElectrolubeFabricante de produtos químicos de
alto desempenho para a indústria
eletroeletrônica, a empresa mostrou
diversas novidades, como o
Electrolube ESLE-10, uma resina epóxi
monocomponente usada como adesivo
condutivo entre as conexões sem
solda dos SMDS, reparos sem uso de
soldas, aterramento para descargas
estáticas e outras aplicações onde se
faz necessária a fixação condutiva. Já
a resina underfill Electrolube ES501
é utilizada para melhorar a força de
aderência dos dispositivos durante o
estresse mecânico, sem comprometer o
desempenho do ciclo térmico. Destaque
também para o adesivo ES808, para
fixação de componentes SMD em placas
de circuito impresso antes do processo
de soldagem por onda, e para o adesivo
ES807, indicado para dispensers de alta
velocidade de aplicação (25.000-50.000
DPH) em aplicações ponto a ponto.
CofibamDesenvolvido para o segmento ferroviário, o cabo Cofidox-Radoxil possui alta
resistência térmica (-40 a +150ºC), mecânica e elétrica e excelente resistência ao
ataque de produtos químicos e óleos em geral. Produto 100% nacional, atende as
características e aplicações dos cabos importados. Segundo a empresa, o produto
destaca-se ainda por baixa emissão de fumaça e baixo índice de toxicidade e
proporciona bom custo-benefício.
LAnçAmEntoS FIEE 2013
28 | Potência | Matéria de Capa
CarbinoxDestinado à proteção de condutores
elétricos, o eletroduto rígido de aço
carbono pré-zincado é protegido por uma
camada de zinco com 99% da massa do
revestimento. Esta camada é obtida pelo
processo de imersão a quente, cobrindo
as duas faces do eletroduto. A espessura
de camada de galvanização é de 100 g/
m² (Z100), considerando o resultado da
soma das duas faces, correspondendo a
7,1 micra por face. O produto é indicado
para instalações elétricas embutidas ou
aparentes, de baixa e média tensão.
Lapp GroupAdequado para sistemas de servomotores
de fabricantes de renome, o cabo
Ölflex® Servo FD 796 CP permite maior
rapidez de movimentos, contribuindo
para maior rentabilidade das máquinas.
O design modificado dos pares de
núcleos de controle contribui para força
eletromotriz longitudinal reduzida e
permite, além disso, tensões de operação
consideravelmente superiores nos
circuitos de corrente adicional. Destaque
para a performance dinâmica em esteiras
porta-cabos, com acelerações de até
50m/s2 e distâncias de até 100m. É feito
com materiais livres de halogênio e
resistente ao óleo.
WEGOs Transformadores Secos AFWF são
indicados para plantas que necessitam de
segurança e eficiência. O equipamento
possui trocadores de calor ‘ar-água’
e a temperatura dos enrolamentos é
constantemente controlada pelo sistema
de monitoramento térmico, suportando
sobrecargas sem prejuízos ao isolamento.
Com grau de proteção IP-44, são imunes
a poeiras prejudiciais, não apresentam
risco de explosão e não propagam fogo.
Destinam-se a aplicações em plataformas
off-shore/on-shore, plantas industriais,
navios, mineração e outras instalações
que disponham de água corrente.
MetaltexA companhia apresentou uma completa linha de computadores de sua mais nova parceira, a Nexcom. As máquinas destinam-se ao uso
industrial, veicular, multimídia e para aplicações diversas. Um dos destaques é o Panel PC série APPC, que adota um conceito de alta
integração com computador, display LED e tela sensível ao toque em um só produto. O portfólio inclui também Painéis multimídia (com
displays LED de 8.9, 21 e 23 polegadas, computador integrado e tecnologia fanless); Computador fanless série NISE (linha dividida em
seis categorias: montagem em trilho DIN, temperatura estendida, alta conectividade, aplicações médicas, alta performance e aplicações
marítimas) e computadores para aplicações móveis (veículos e trens, por exemplo), incluindo tablets com alta resistência a impacto.
SOBDestaque para o invólucro para domótica iTouch, da italiana Italtronic. Feita em material
ABS auto extinguível, a gama iTouch é utilizada em automação residencial, dentre outras
aplicações, sendo subdividida em três modelos: IShape, STD e CSF. IShape é o mais
flexível, pois aceita vários tipos de painéis na parte da frente: de vidro, de plástico ou de
toque integrado. A forma STD é a mais simples, pois não é necessário o uso de um painel,
basta um equipamento com display com função touch do painel integrado. A versão CSF é
a mais similar às aplicações tradicionais, com cores coordenadas e painel frontal fechado. É
adequada para mecânica de usinagens e impressão, que pode ser equipada com botões.
Patrocínio Master
Apoio Institucional Realização
LAnçAmEntoS FIEE 2013
Patrocínio Master
Apoio Institucional Realização
30 | Potência | Matéria de Capa
WEGDestaque para os novos interruptores e
tomadas para instalações residenciais,
prediais e comerciais. A linha Modular
Bella é, segundo a empresa, a única
do mercado com espelho cinturado e
faces assimétricas. Não há parafusos
aparentes e a superfície é lisa, o que
facilita a limpeza e impede o acúmulo
de sujeira. Divididas em suporte,
espelho e módulos de interruptores e
tomadas, as peças permitem variadas
combinações. Está disponível uma linha
exclusiva para Móveis & Pedras com
instalação simplificada (a furação pode
ser feita com serra copo de 60mm).
O portfólio inclui ainda plugues e
adaptadores, além de painel e soluções
para telefonia e informática.
MetaltexO software supervisório e de aquisição de dados PcVue é um produto
da ARC Informatique (França), nova parceira da Metaltex. O software
foi originariamente desenhado para controlar processos de manufatura.
Atualmente também atende a aplicações de infraestrutura (túneis e
rodovias), água (tratamento e distribuição), transporte (trens, aeroportos,
etc), automação predial e geração e distribuição de energia. O PcVue
atende desde aplicações simples com poucos pontos de monitoramento até
aplicações com vários PCs em rede e com milhões de pontos de controle.
SOBA companhia trouxe para o Brasil
a linha de caixas de distribuição
móveis da austríaca PC Electric. As
caixas são feitas em borracha sólida
de excelente qualidade, com alto
grau de proteção contra líquidos e
materiais sólidos alcançando IP-65.
Todos os modelos possuem hastes que
facilitam a mobilidade das mesmas. São
sete séries diferentes com inúmeras
configurações e acessórios. Internamente,
possuem diversas áreas recartilhadas
que possibilitam a fixação em parede
ou painel na posição ideal para cada
aplicação, além de terem saídas para
cabos nos quatro lados da caixa,
permitindo que a ligação elétrica fique a
mais organizada possível.
InstruthermIndicado para eletricistas e engenheiros, o alicate digital VA-410 é usado para identificar
fugas de correntes - que resultam em diversos tipos de prejuízos - em instalações
residenciais e comerciais de baixa tensão. O novo modelo possui display de cristal líquido,
abertura da garra de 1,2” (30mm) e taxa de medição duas vezes por segundo, nominal.
KronA empresa destacou a linha completa do Analisador da Qualidade da Energia Elétrica e
Multimedidor de Grandezas Elétricas Mult-K-NG com aplicativo para sistema Android,
denominado Krondroid pela companhia. A linha Mult-K-NG traz como características
as opções para instalação em painel elétrico, uso portátil e para instalação em poste e
realiza medição em conformidade à norma IEC-61000-4-30. Como multimedidor, realiza
medições de mais de 100 parâmetros, máximos e mínimos, em sistema de corrente
alternada (CA). A comunicação por USB e Bluetooth, utilizando o aplicativo Krondroid,
permite análise gráfica de fasores, gráficos, eventos elétricos e Prodist módulo 8.
LAnçAmEntoS FIEE 2013
Matéria de Capa | Potência | 31
InstruthermVersátil e fácil de manusear, o multímetro
automotivo MDA-250 testa componentes
elétricos e eletrônicos, por exemplo,
dos sistemas de injeção eletrônica.
O equipamento possui temperatura
infravermelha com mira laser e display de
cristal líquido (LCD) de 4.000 contagens
com indicação de função.
NovempDesenvolvido para ambientes com espaços
restritos, o Quadro de Distribuição
Compacto (QDC) é uma solução
para alimentar conjuntos de edifícios
residenciais e comerciais até 2624A.
Permite trabalhar com fornecimento de
energia elétrica em tensão secundária
através de uma rede de distribuição aérea
ou subterrânea, no sistema estrela neutro,
com 220/127 Volts ou 208/120 Volts.
StrahlA Strahl disponibiliza o Centro de Medição Agrupada, para instalação de medidores
individuais ou agrupados, homologados pelas principais concessionárias de energia do
País. Montados em caixas modulares fabricadas em policarbonato, de acordo com o
padrão estabelecido pelas concessionárias de energia. A fabricação em material plástico
com proteção anti-UV, anticorrosivo e isolante permite que o produto ofereça grande
resistência contra impactos e melhor proteção em relação a outros modelos de padrões
convencionais, conforme NBR 15820. A visualização da instalação também é facilitada
pela tampa transparente.
CaterpillarA empresa lançou os Grupos Geradores C15 e C18, destinados
a pequenos e médios centros comerciais, indústrias e hospitais.
Essas famílias reúnem produtos que entregam potência elétrica
entre 450 e 750kVA em 60Hz, com configuração de montagem
aberta ou com carenagem silenciada, para aplicações em regime
prime power e stand-by. A companhia oferece também produtos
destinados aos segmentos marítimo e de petróleo, como a Série
3500C e os modelos C280 e 16CM32C (de 1.820 a 7.680ekW).
SteckA Fita Isolante de PVC FITECK PRO possui boas propriedades dielétricas, é flexível, alargável, resiliente e
tem boa aderência ao fio e ao seu dorso, se adaptando às imperfeições da emenda. É de fácil corte e auto
extinguível segundo as normas de segurança. Está disponível em rolo de 19mm x 20m x 0,18mm (foto). O
produto destina-se a isolamentos elétricos internos e externos para fios e cabos de até 750V; proteção externa
em instalações de média e alta tensão; proteção mecânica de cabos e ferramentas e para mascarar superfícies
e protegê-las da abrasão, raios UV, corrosão, umidade, ácidos, álcalis, água, dissolventes e óleos. A empresa
lançou também a Fita Isolante FITECK de 19mm x 0,15mm em três versões: rolos de 5, 10 e 20 metros.
NovusA Família XL de Controladores Programáveis com IHM
incorporada destaca-se pelo alto desempenho e pela
facilidade de instalação e operação. Entre as principais
características, destaque para o IHM com display LCD;
programação em Ladder (256k); 12 entradas digitais;
quatro entradas analógicas (10 bits); seis saídas digitais a
relé e duas portas de comunicação (RS232 e RS485).
LAnçAmEntoS FIEE 2013
32 | Potência | Matéria de Capa
NovusOs Sensores de Temperatura e
Umidade sem fio RHT-Air usam uma
das redes mais difundidas no chão
de fábrica, o Modbus, só que agora
wireless. Segundo a empresa, o uso
dos sensores sem fio reduz custo e
tempo de instalação, sem comprometer
o desempenho do aparelho.
HolecO novo System T-60 compacto, com três, quatro e cinco polos, destaca-se pelo design,
que economiza espaço devido à sua altura de apenas 160mm. De acordo com a empresa,
alta segurança na baixa tensão, alta eficiência e otimização para os serviços de construção
e engenharia são características marcantes desse sistema. A solução pode reunir
adaptadores unipolares, módulos para conexão de cabos, suporte de barramento, placas
de terminal para conexão de cabos, seccionadora-fusível e base tripolar para fusíveis.
A alimentação do sistema pode tanto ser efetuada com um equipamento (disjuntor ou
chave seccionadora) montado sobre um adaptador quanto por uma seccionadora-fusível
125A montada diretamente sobre o barramento.
CondumaxO cabo Maxlink R Flex FR – FV 0,6/1kV
é empregado na interligação entre os
módulos fotovoltaicos e entre os módulos
fotovoltaicos e os inversores, nos sistemas
de geração de energia fotovoltaica
conectados ou não à rede de energia
elétrica. O condutor flexível é formado
por fios de cobre nu eletrolítico, têmpera
mole, encordoamento classe 4 (2,50 a
6,00mm²) e classe 5 (10,00 e 16,00mm²).
A isolação é em XLPE 125º C (composto
termofixo de polietileno reticulado com
no mínimo 2% de negro de fumo
para a cor preta e proteção UV
para os cabos coloridos).
Atende às seguintes tensões
de trabalho: AC Uo/U
= 600/1.000V e DC
Uo/U = 900/1.500V.
DutoplastUma das novidades da empresa foi a
Linha Adesivada de dutos e canaletas,
para instalação com fita dupla-face. O
sistema está disponível nas famílias de
produtos Dutopiso, Dutopop, Duto-X,
Dutos e Mini Canaleta Articulada. Os
produtos podem ser aplicados sobre as
seguintes superfícies: azulejo, madeira,
MDF, vidro, alumínio, alvenaria, ferro,
aço e PVC.
OBO BettermannO protetor contra surtos MCF 35 foi
especialmente desenvolvido para
aplicação em torres de geração eólica –
área naturalmente exposta a descargas
elétricas. Entre as características técnicas,
destaque para tensão: 440V; corrente:
35kA e tensão residual: 2,5kV.
WagoA empresa aproveitou o evento para
apresentar um pacote completo de
soluções para automação predial, área
em que detém grande market share
na Europa. As soluções destacadas
permitem controle total das instalações,
possibilitando maior conforto, segurança
e ganhos significativos na redução do
consumo de recursos como energia e
água. Entre os itens que compõem a linha,
destaque para os conectores WINSTA, os
conectores PUSH WIRE para caixas de
derivação e os conectores para iluminação,
apenas para citar alguns.
LAnçAmEntoS FIEE 2013
34 | Potência | mercadoChaves Comutadoras Rotativas
mercado | Potência | 35Chaves Comutadoras Rotativas
Produto tradicionalHá décadas no mercado, chaves comutadoras passam por momento de estabilidade tecnológica e nas vendas.
Reportagem: Marcos Orsolon
uando pensamos em equipamentos de ma-nobra na área elétrica, as chaves comutadoras rotativas aparecem como
algo básico. Uma solução eletromecâ-nica tradicional, com construção re-lativamente simples, com quase cem anos de existência e pouca margem para evolução tecnológica, inclusive no que tange ao design. Como afir-mam alguns especialistas, este tipo de chave é como o arroz com feijão dos dispositivos de manobra.
Mas não se engane quanto à sua funcionalidade. Produto consagrado no mercado, a chave rotativa é extre-mamente confiável em uma aplicação importante, que é o chaveamento de circuitos. Mais que isso, apesar de fun-cionar a partir de um conceito mecânico simples, ela não oferece grandes riscos durante a operação, característica dese-jável em qualquer dispositivo elétrico. Ou seja, estamos falando de um equi-
pamento tradicional, mas não obsoleto.E, nesse caso, um aspecto curioso é
que, aparentemente, não há muito espa-ço para a evolução das chaves comuta-doras rotativas. Na história evolutiva do produto, duas tendências prevaleceram: a diminuição do tamanho do comuta-dor rotativo com o desenvolvimento dos plásticos de engenharia, e a tecnologia nas ligas de metais nobres nos contatos elétricos com o passar dos anos. Tudo para propiciar menos perda de calor, com melhor eficiência e economia.
Mas as mudanças nem sempre fo-ram bem vistas pelos usuários. “Por muito tempo no Brasil o usuário nos rotulava pelo ‘tamanho menor’ dos nos-sos comutadores comparados aos con-correntes. Atualmente, no entanto, os concorrentes nos seguiram”, comenta Mario Sergio Amarante Filho, geren-te de Vendas e Marketing da Kraus & Naimer, destacando que o comutador rotativo é o principal produto empresa.
Agora, no que se refere a inovações
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36 | Potência | mercadoChaves Comutadoras Rotativas
A evolução desse setor no Brasil depende de uma política industrial mais agressiva.Mario Sergio Amarante Filho | Kraus&Naimer
Cópia Produtos de marcas conhecidas são copiados
e vendidos com qualidade menor e preços mais
baixos.
Foto: Divulgação
recentes ou tendências tecnológicas, a princípio não há muito a inventar para este tipo de produto. “O produto está estabilizado. O que vemos é algo no design, no frontal. Mas a estrutura que comuta o sinal na parte de trás não muda há muito tempo. Não há muito no que mexer, porque é uma chave rústica, conhecida do mercado”, pon-dera Ademir Miranda Jr, coordenador de Produtos da ACE Schmersal.
Miranda destaca que, no caso de sua empresa, uma mudança recente na linha dos produtos foi a adoção do frontal com a versão de engate rápido. “Já tínhamos baionetas de engate rápi-do para botões, e colocamos nas co-
mutadoras, baixando o tempo de mon-tagem de mais de dois minutos, para pouco menos de 30 segundos. Vamos mudar gradualmente nossa linha para este sistema porque os clientes gostam dessa agilidade. Inclusive, isso foi uma solicitação de alguns clientes”, explica.
Outro detalhe desse produto é que há diversos modelos à disposição no mercado, como as chaves liga-desliga; a reversora com contator, que seria uma
chave de transferência; as seletoras, que permitem, por exemplo, selecionar fun-ções diferentes programadas em uma máquina; comutadoras de voltímetro, que fazem a leitura de tensão; as comu-tadoras de amperímetro, para medição de corrente; chave estrela-triângulo; e a reversora com ligação direta, sem a uti-lização de contatores. De todas, as mais utilizadas são a liga-desliga, a seletora e a reversora com contator.
Momento econômico interfere nas vendasNo Brasil, a ausência de dados di-
ficulta o correto dimensionamento do tamanho desse setor. Extraoficialmen-te, fala-se que o mercado possa girar algo entre R$ 20 a R$ 25 milhões por ano. Mas são números que não podem ser confirmados.
De qualquer modo, os fabricantes que atuam no País entendem que o se-tor passa por um momento de estabi-lidade nas vendas, principalmente em
função da retração nos investimentos industriais. “Este é um produto essen-cialmente industrial. Portanto, se há investimento na indústria ajuda mui-to nas vendas. Agora, se a economia tem uma retração, como nos últimos anos, a demanda é menor, o que é natural. Em 2008 e 2009 tivemos uma boa demanda. Depois disso o mer-cado começou a cair, pois os inves-timentos diminuíram. E, hoje, há um certo declínio da demanda em função da queda dos investimentos”, comenta Hirbis Bressan, gerente de Vendas da EFE-Semitrans.
Para Mario Sergio Amarante Filho a evolução desse setor no Brasil de-pende de uma política industrial mais agressiva. “Não digo protecionismo, mas a diminuição do “Custo Brasil” no segmento de fabricação de máquinas, evitando o sucateamento da indústria nacional frente aos produtos manufa-turados importados. A ABIMAQ (As-sociação Brasileira da Indústria de
Máquinas) tem exaustivamente de-monstrado esta realidade, mas, infe-lizmente, nossos políticos têm outras prioridades. A visão política deste seg-mento de mercado é de curto prazo”, lamenta o executivo, que completa: “Em 2012 não houve crescimento. Em 2013 o incremento dependerá da cria-tividade do empresário. Considerando as previsões ‘otimistas’ dos especialis-tas, precisaremos trabalhar muito para alterar este panorama cinzento”.
Ademir Miranda Jr, da ACE Schmer-sal, observa ainda que, além do momen-to econômico desfavorável, há outras tecnologias que acabam disputando espaço com as chaves, como pequenos CLPs e alguns botões seletores, embo-ra em correntes acima de 16A, deve-se usar a linha de seletoras.
“Sentimos que os pequenos CLPs têm tirado um pouco o mercado das seletoras. Mas a vantagem da comuta-dora é o custo, que é menor”, comen-ta Miranda, revelando que a demanda maior por comutadoras decorre de pro-jetos novos, sendo complementada por peças de reposição. “No caso de nossa empresa, a reposição representa ape-nas 25% do total”, completa.
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mercado | Potência | 37Chaves Comutadoras Rotativas
Temos uma carteira de clientes fiéis, por isso podemos dizer que eles não vão
comprar uma alternativa fora.Hirbis Bressan | EFE-Semitrans Fo
tos:
Div
ulga
ção
Até por suas características cons-trutivas e pelo tempo de existência no mercado, a concorrência neste seg-mento é bastante acirrada, com um grande número de competidores. É verdade que a maioria não produz no Brasil – estima-se que cinco compa-nhias fabriquem por aqui -, mas mui-tos players neste segmento contam com este tipo produto como comple-mento de linha, com vendas não tão expressivas e produtos geralmente trazidos do exterior.
E, assim como ocorre em outros segmentos, a pre-sença de produtos
asiáticos é significati-va e tem aumentado nos
últimos anos. E, com eles, aparece de tudo no mercado, desde produtos de boa qualidade a preços baixos, até itens de péssima qualidade a preços imbatíveis.
Diante dessa realidade, para man-ter os negócios algumas empresas mais tradicionais contam com a fidelidade de clientes de longa data, que priorizam a qualidade e a segurança em detrimento do preço. “Temos uma carteira de clien-tes fiéis, por isso podemos dizer que eles não vão comprar uma alternativa
Setor tem grande número de concorrentes
38 | Potência | mercadoChaves Comutadoras Rotativas
fora. Mas há uma faixa do mercado que não tem fidelidade à marca, onde o que conta mais é o preço”, comenta Hirbis Bressan, da EFE-Semitrans.
Ademir Miranda Jr, da ACE Sch-mersal, também observa que os fa-bricantes locais levam vantagem no fornecimento de chaves especiais, que fogem um pouco do padrão. “Como há muitos importadores trazendo cha-ves de todos os cantos do mundo, o preço médio das chaves caiu muito. No entanto, os fabricantes locais são bastante agressivos em relação às es-peciais, porque eles montam rapida-mente e, dependendo da quantidade, também conseguem preços bons”, pondera Miranda.
Agora, como em qualquer merca-do, a grande oferta de produtos a pre-ços baixos gera desconfiança em rela-ção à qualidade de algumas linhas. E, de fato, há competidores pouco preo-cupados com este quesito.
“A tecnologia em termos dos pro-cessos de fabricação cresce constan-temente, porém, a tecnologia das cha-ves permanece a mesma. O aspecto da qualidade é tratado com muito rigor dentro de diversas empresas, porém, nota-se um crescimento de produtos de má qualidade, em grande parte importados de países asiáticos. Este tipo de material com baixa qualidade
e preços extremamente bai-xos acaba por influenciar o mercado como um todo, pois muitos clientes não conseguem identificar di-ferenças entre certos mo-delos de chaves”, lamenta Felipe Prieto, gerente de pro-duto da Siemens.
Prieto explica que, por tratar-se de produtos des-tinados à manobra de circuitos elétricos, as características das cha-ves podem parecer si-milares em um primeiro momento. No entanto, há diferenças, principalmen-te no plástico utilizado na chave e no metal dos con-tatos elétricos internos, que podem reduzir a vida útil do equipamento.
Mario Sergio Amaran-te Filho, da Kraus & Naimer, também chama a atenção para as empresas que ainda utilizam tecnologias ultra-passadas em seus produtos. “As tecno-logias utilizadas são as mais diversas pela falta de investimento de alguns fabricantes que mantêm projetos de 50 anos atrás. Para atender a recomen-dação RoHS (Restrição às Substâncias Nocivas ao meio Ambiente) o uso de Cádmio na liga dos contatos elétricos deveria estar dentro de parâmetros mínimos exigidos, assim como o uso de cromo hexa-valente nos parafusos e eixos deveria ser zero”, declara Ma-rio, que afirma que a Kraus & Naimer é 100% RoHS há muitos anos.
Para o executivo alguns avanços na legislação podem ajudar a mudar o quadro. “Para a diminuição nos cus-
tos, muitos fabricantes de má-quinas não estavam colocando
proteção na alimentação de energia. Mas, atualmente, para atender as recomen-dações da NR-10 e da NR-12 talvez este pano-rama mude no curto ou
médio prazo”, analisa Ma-rio, ressaltando que a norma téc-
nica para as chaves é a ABNT NBR IEC 60947-3 e que o
seu cumprimento ajudaria a organizar o mercado – hoje, não há certificação
compulsória para este tipo de produto.“Neste nicho de mercado sofre-
mos com a cópia de produtos e en-trada de produtos importados de má qualidade. Portanto, o mercado não está bem organizado em relação ao aspecto do cumprimento da norma”, completa Felipe Prieto, da Siemens.
Mario Sergio Amarante destaca ou-tros problemas graves no setor: as có-pias e falsificações de produtos. “Falsi-ficação como pirataria, quando locali-zada, tem solução com ações policiais e da Receita Federal. O maior problema são as cópias. Isto é, como a patente do produto já expirou, muitos importado-res trazem legalmente da Ásia produtos iguais aos de fabricantes tradicionais conhecidos mundialmente e mudam o nome do fabricante. O grande argu-mento de venda é o de ter a mesma qualidade do fabricante original, mas com um preço bem mais competitivo. Infelizmente, o usuário é induzido a um ‘excelente’ negócio”, lamenta Ma-rio, afirmando que no segmento de co-mutadores rotativos a “Linha Azul” da Kraus & Naimer é a mais copiada no Brasil e no Mundo.
O mercado não está bem organizado em relação ao aspecto do cumprimento da norma.Felipe Prieto | Siemens
Estabilidade Mercado não tem apresentado crescimento nos últimos anos.
Fotos: Divulgação
CADERNO AtmOsfERAs ExplOsivAs • CADERNO AtmOsfERAs ExplOsivAs • CADERNO AtmOsfERAs ExplOsivAs • CADERNO AtmOsfERAs ExplOsivAsCA
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40 | Potência |NR-33
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Foto: Dreamstime
Possibilidade de acidentes
em espaços confinados
exige atenção especial por
parte dos profissionais
do setor, iniciando pelo
levantamento dos riscos
e adoção de medidas
preventivas.
Reportagem: Paulo Martins
O que galerias de rua, silos graneleiros e porões de navios têm em comum? Todos apresentam carac-
terísticas típicas do que se denomina espaço confinado, um ambiente não projetado para ocupação contínua, com ventilação desfavorável e que pode ex-por o trabalhador a sérios riscos, como asfixia por falta de oxigênio, intoxica-
ção, soterramento e eletrocussão. O agravante é que se existirem gases e vapores inflamáveis e poeiras combustí-veis, esse espaço confinado pode apre-sentar risco de incêndios e explosões, o que irá exigir a adoção de cuidados especiais, tanto por parte do emprega-dor quanto pelo trabalhador.
A boa notícia é que hoje já existe legislação específica para nortear esse
trabalho. Até alguns anos atrás, os espa-ços confinados apareciam pontualmen-te em cinco Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho: as NRs 10, 18, 29, 30 e 31. Entretanto, o mercado percebia a necessidade de uma norma mais detalhada sobre o assunto.
Isso aconteceu em 2006, com a pu-blicação da NR-33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados,
CADERNO AtmOsfERAs ExplOsivAs • CADERNO AtmOsfERAs ExplOsivAs • CADERNO AtmOsfERAs ExplOsivAs • CADERNO AtmOsfERAs ExplOsivAs
Apoio Institucional:
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Apoiador:
cujo objetivo é garantir a entrada, traba-lho e saída segura desses ambientes atra-vés da adoção de medidas de proteção.
Os especialistas do setor fazem uma análise bastante positiva das consequên-cias dessa norma, que acabou se tornan-do um marco divisor. “Antigamente, só as grandes empresas tinham procedimentos para espaços confinados. No momento em que surgiu a NR-33, ela própria se tornou um programa de gestão de ris-cos para trabalho nesse ambiente. Ou seja, uma informação que era elitizada foi socializada, beneficiando micro, pe-quenas e médias empresas”, comenta o engenheiro de Segurança do Trabalho Francisco Kulcsar Neto, tecnologista sê-nior da Fundacentro, fundação vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego.
O engenheiro de Segurança Leandro Erthal, consultor técnico da Petrobras, observa que em um País de dimensões continentais, e com diversos desafios cul-turais e sociais, como o Brasil, é difícil afirmar que todos cumprem os requisitos legais aplicáveis. Ele afirma que a NR-33 de fato contribuiu para elevar os níveis de segurança dos trabalhos em espaços confinados. “Caso todas as salvaguardas sejam aplicadas, podemos afirmar que os riscos se tornam aceitáveis”, conclui.
Apesar dessa evolução, ainda exis-te certo desconhecimento
da norma por parte de empregadores e trabalhadores, o que pode comprometer os objetivos da mesma. Para minimizar esse problema, o Ministério do Traba-lho e Emprego publicou recentemente o Guia Técnico da NR-33, uma espécie de cartilha que visa facilitar o entendimento e ajudar na implementação da norma.
Segundo o documento, que pode ser consultado pela internet, espaço con-finado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contí-nua, que possua meios limitados de en-trada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
Os espaços confinados estão pre-sentes em diversos segmentos, como agricultura, construção civil, indústrias, meios de transporte, operações maríti-mas e nos serviços de gás, eletricidade, telefonia, água e esgoto, entre outros. Ao adentrar esses ambientes, o traba-lhador pode estar sujeito a riscos quí-micos, físicos, biológicos, mecânicos, elétricos e ergonômicos.
É importante observar que as con-dições de risco são teóricas, portan-to, conforme destaca Leandro Erthal, é necessário avaliar adequadamente o ambiente para identificar os perigos e adotar medidas de controle para mini-
mizar os riscos efetiva-
Em toda a parte Espaços confinados estão presentes em diversos segmentos do mercado.
mente presentes. “Esta avaliação deve ser multidisciplinar. É importante que todas as etapas sejam analisadas e que os trabalhadores envolvidos na ativida-de participem”, defende o especialista.
Apesar da ampla diversidade de pe-rigos, de acordo com a Occupational Sa-fety and Health Administration (OSHA), um órgão do governo norte-americano responsável pela execução de normas laborais e pela fiscalização de ambien-tes de trabalho, a principal causa de aci-dentes em espaços confinados são os riscos químicos.
Conforme o Guia Técnico da NR-33, a concentração de contaminantes, a pre-sença de substâncias químicas, tóxicas, inflamáveis e o percentual inadequado de oxigênio - seja por deficiência ou en-riquecimento - são denominados riscos atmosféricos, que em última instância são os riscos químicos também citados na NR-33 e que podem provocar intoxi-cação ou asfixia dos trabalhadores ou a formação de uma atmosfera inflamável.
Por conta da seriedade do risco de formação de atmosferas explosivas, o guia é explícito quanto aos cuidados: “Riscos atmosféricos devem ser prefe-rencialmente eliminados antes da entra-da e mantidos sob controle durante a permanência dos trabalhadores no in-terior dos espaços confinados”.
Uma vez identificados os riscos, ex-plica Leandro Erthal, as providências ne-cessárias podem ser relativamente sim-
ples, como a aplicação de ventilação insufladora ou exaustora, ven-tilação insufladora e exausto-ra e ventilação local exaus-tora, ou mais complexas, in-cluindo o uso de conjuntos autônomos de respiração ar-tificial ou ar mandado, outros
EPRs (Equipamentos de Prote-ção Respiratória), roupas especiais,
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NR-33 se tornou um programa de gestão de riscos para o trabalho em espaços confinados.Francisco Kulcsar Neto | Fundacentro
iluminação apropriada e Equipamentos de Proteção Individual específicos.
O Guia Técnico lembra que, em caso de constatação de locais com po-tencial de formação de atmosferas ex-plosivas, é obrigatório o uso de equipa-mentos com certificado de conformida-de Ex - e somente são aceitos certifica-dos no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade.
Um dos autores do Guia Técnico da NR-33, Francisco Kulcsar Neto recomen-da cautela mesmo se a equipe de traba-lho acreditar que determinado ambiente não apresenta uma atmosfera perigosa - identificada pela falta ou excesso de oxigênio ou presença de substâncias tó-xicas ou inflamáveis. Isto porque é pos-sível que o referido ambiente já tenha contido uma atmosfera perigosa, que
pode estar ‘aprisionada’ em alguma parte do espaço e volte a contaminar o local.
O especialista diz ainda que o pró-prio trabalhador, quando adentra um espaço confinado, pode ser o agente provocador de mudança da atmosfera. “Se ele usar equipamento de solda, por exemplo, pode contaminar o ambiente com fumos metálicos e consumir o oxi-gênio através da chama ou da centelha elétrica. Dessa forma, ele pode estar in-troduzindo um ou mais riscos ao local”, alerta Kulcsar Neto.
O tecnologista sênior da Fundacen-tro destaca também que é fundamen-tal que o empregador elabore e imple-mente procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confi-nados. “Os Trabalhadores Autorizados devem saber qual é o momento da
Agricultura Silos para armazenamento de grãos também constituem espaços confinados, devendo seguir a NR-33.
saída do espaço confinado. Devemos sempre esperar o melhor, mas devemos estar preparados para o pior”, alerta.
Capacitação é fundamental para a segurançaO Guia Técnico da NR-33 fala sobre
a importância de capacitar todos os tra-balhadores envolvidos direta ou indire-tamente com os espaços confinados, a respeito de seus direitos, deveres, riscos e medidas de controle.
Entre as ferramentas a serem utili-zadas, Kulcsar Neto recomenda primei-
ramente a própria NR-33. Outra litera-tura que pode contribuir nesse proces-so é o Manual de Instalações Elétricas em Indústrias Químicas, Petroquímicas e do Petróleo, de autoria do engenheiro Dácio de Miranda Jordão. Kulcsar de-fende o treinamento nessas duas áre-as de forma a transformar o conteúdo didático em conhecimento aplicável à realidade de cada um, visando estabe-lecer maior segurança.
A próxima etapa desse processo, prossegue Kulcsar, consiste em perpe-tuar o conhecimento - o que inclusive é previsto na norma, que determina a realização de capacitação periódica dos profissionais. “Por isso é exigido trei-namento anual dos trabalhadores. Eles
podem até dizer que já viram o assun-to, mas cultura se faz com o tempo”, defende o especialista.
Pela norma, o primeiro treinamento é de 16 horas para o chamado Trabalha-dor Autorizado e o Vigia e de 40 horas para o Supervisor de Entrada.
Além disso, todos devem receber capacitação com carga horária mínima de 8 horas, a cada 12 meses.
Indagado sobre possíveis aperfei-çoamentos na legislação para melhorar as condições de trabalho em espaços confinados, Kulcsar Neto cita uma pro-vidência simples que poderia contribuir para o levantamento de informações mais precisas sobre as eventuais ocor-rências. “No Comunicado de Acidente do Trabalho (CAT), seria interessante constar um campo para espaços confi-nados. Assim teríamos estatísticas, inclu-sive com relação ao tipo de gravidade do acidente e local”, aponta.
Apoio Institucional:
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Maior do mundoCom o tema central
‘Indústria Integrada’,
Hannover Messe bate
recorde e soma mais de
cinco milhões de contatos
de negócios, inclusive
com a participação de
brasileiros.
De Hannover, Alemanha, Marcos Orsolon
uando começou a apre-sentação de balanço da Hannover Messe 2013, ocorrida entre os dias 08 e 12 de abril, Jochen
Köckler, diretor da Deutsche Messe AG, apenas confirmou o que já era espera-do. A maior feira industrial do mundo continua forte e, apesar da crise eco-nômica que insiste em castigar impor-tantes países ao redor do mundo, em especial na Europa, o evento se man-tém em alta, com números que indicam crescimento e aquecimento no volume de negócios.
Este ano, 6.550 expositores (em 2012 foram 6.333), de 70 países, ocu-param os 25 pavilhões do parque de exposições de Hannover (somando 236 mil metros quadrados), que foi dividido entre onze setores, ou feiras: Industrial
Automation, Motion Drive & Automa-tion (MDA), Energy, Wind, MobiliTec, Digital Factory, ComVac, Industrial Su-pply, IndustrialGreenTec, Surface Tech-nology, Research & Technology.
Ao todo, 225 mil visitantes pas-saram pelo evento e, de acordo com levantamento feito pela organizado-ra Deutsche Messe, 93% das pesso-as eram profissionais especializados, sendo que, em sua maioria, com po-der de decisão dentro de suas empre-sas. O resultado não poderia ter sido melhor: durante o evento foram reali-zados cerca de cinco milhões de con-tatos de negócios.
Mas o prestígio e a importância da Hannover Messe não se limitam aos números. Este ano, dois dos principais líderes mundiais marcaram presença na cerimônia de abertura do evento: a
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EvEnto | Potência | 45Hannover Messe 2013
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Movimento Mais de 225 mil pessoas estiveram presentes no evento deste ano.
chanceler alemã Angela Merkel e o pre-sidente da Rússia Vladimir Putin, que fez questão de representar seu país, que foi o parceiro da feira este ano.
Em seu discurso, Angela Merkel elogiou o crescimento da feira e des-tacou que a indústria atinge dimensões completamente novas com os avanços propiciados pela chamada “Indústria Integrada”. Ela também cumprimen-tou Vladimir Putin e elogiou o clima de cooperação entre as duas nações.
De seu lado, o presidente russo en-fatizou o bom relacionamento comer-cial entre os dois países. “Vemos este convite - de participar da Hannover Messe como parceiro oficial - como um sinal de reconhecimento de uma cooperação bem sucedida. A economia do mundo, e da Europa em particular, continua frágil, e é exatamente por isso que uma coordenação da política econômica é tão importante. E, neste caso, Alemanha e Rússia têm a mesma visão”, resumiu Putin.
Mais que números expressivos, a
edição desse ano da Hannover Messe conseguiu manter sua tradição inova-dora. Empresas de diversas áreas apre-sentaram novidades e evoluções tecno-lógicas e os visitantes tiveram a opor-tunidade de checar, in loco, tendências que tendem a dominar a indústria nos próximos anos.
Entre essas tendências, sem dúvida a principal está ligada ao tema central
da feira este ano: a “Indústria Integra-da”. Este fenômeno já tem sido apon-tado por alguns especialistas como a “quarta revolução industrial”, ou “In-dústria 4.0” e, a julgar pelo seu poten-cial de transformação em prol da efi-ciência (energética e de custos), qua-lidade e sustentabilidade, é bem pos-sível que, de fato, ela represente uma revolução.
46 | Potência | EvEntoHannover Messe 2013
Ao destacar o tema, a Hannover Messe enviou um sinal claro ao mer-cado, indicando que a integração entre todas as áreas industriais é crescente e
não tem volta. E essa integração passa por máquinas, equipamentos, peças e componentes de sistemas que, cada vez mais, trocam dados em tempo real.
Líderes Angela Merkel e Vladimir Putin participaram da cerimônia de abertura da feira.
Brasileiros comemoram resultadosA atuação brasileira na Hannover
Messe também tem sido crescente e, na edição 2013, o balanço geral foi positi-vo. Este ano, o País foi representado por mais de 180 participantes, entre exposi-tores, entidades e missões governamen-tais e empresariais presentes em estan-des individuais e coletivos. Os brasilei-ros estiveram presentes em pelo menos seis setores: Automação Industrial; Ener-gia; Global Business & Markets; Motion, Drive and Automation (MDA); Wind; e Componentes e Serviços.
Agora, se considerarmos as pesso-as que compareceram ao evento como visitantes, o número de brasileiros foi bem maior. Principalmente em função das empresas que aproveitam a Han-nover Messe para levar clientes e par-ceiros para conhecerem sua estrutura na Alemanha.
Este foi o caso da Wago, que saiu do Brasil com um grupo de 51 pesso-as para visitar duas de suas unidades fabris na Alemanha e a feira. Marcos Salmi, diretor Geral da companhia no Brasil, explica que a feira abre uma ótima oportunidade para este tipo de ação, visto que é possível que clientes, distribuidores e representantes conhe-
çam a estrutura da empresa na Euro-pa e tenham acesso a uma das princi-pais feiras do mundo, que impressiona quem a visita pela primeira vez.
Quanto aos resultados práticos de quem participou do evento, o balan-ço foi bastante satisfatório, tanto para quem estreou este ano, quanto para os “veteranos” do evento.
A Indústria Metaloquímica Kels, de Artur Nogueira (SP), participa da Han-nover Messe desde o ano 2000 e cre-dita parte do seu sucesso no mercado
externo a esta atuação. “Todos os anos constatamos que esta é a feira mais im-portante do mundo quando falamos do mercado externo”, destaca Rafael Bian-chini Marcussi, supervisor técnico de Vendas da empresa, que exporta para mais de 20 países.
“Estivemos aqui (este ano) não ape-nas para fazer prospecção de novos clientes, mas, principalmente, para fazer a manutenção dos que já possuímos”, completa Marcussi, destacando que a Alemanha já é responsável por um terço
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do faturamento da empresa com expor-tações. A Kels fabrica contatos elétricos para a indústria eletroeletrônica, auto-motiva e de telecomunicações.
Entre as várias missões organizadas por brasileiros, este ano um dos desta-ques partiu da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Maranhão (SEDINC), que apoiou empresários do Estado em sua primei-ra visita à feira. Na verdade, a iniciativa faz parte de um plano maior de desen-volvimento econômico da SEDINC que prevê uma série de ações para incen-tivar empresas locais em nível global.
“Por isso viemos à feira. Tivemos a visita de vários empresários de diver-sas regiões demonstrando interesse pelo Estado do Maranhão”, comenta Reinaldo Fernando de Jesus, assessor técnico da SEDINC, destacando que o plano prevê investimentos da ordem de R$ 120 bilhões nos próximos dez anos, com os quais espera gerar 250 mil empregos diretos.
O Porto de Itaqui, por exemplo, re-ceberá investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão até 2016 para a sua moder-nização. Entre os atrativos para a ins-talação de empresas no Estado, Jesus cita a redução da carga de ICMS em até 75% ao longo de 15 a 20 anos e a construção e locação de condomínios industriais. “O Maranhão possui nove distritos prontos e outros 12 em fase de implementação. Para atender às de-mandas já existentes ou previstas, o go-verno criou o programa ‘Maranhão Pro-fissional’, que qualificará em torno de 400 mil pessoas”, completa o assessor.
Uma das empresas localizadas em São Luiz (MA), a Braziltec saiu da fei-ra confiante em relação à possibilidade de concretizar negócios. “Tivemos al-gumas conversas positivas, com gran-des possibilidades de concretizar ne-gócios para o fornecimento de nosso produto”, revela Afonso Carvalho, co-ordenador do laboratório que é espe-cializado em controle de temperatura
para fornos de produtos cerâmicos, e que levou a Hannover um programa “hotnet” de monitoramento de tempe-ratura à distância e em rede.
Segundo Carvalho, o programa vai ao encontro do tema “Indústria Integra-da”. “Este sistema permite o monitora-mento constante da temperatura, em tempo real e em rede. Desta forma, o cliente pode, de sua empresa - graças a câmeras digitais - monitorar a temperatu-ra dos fornos, de acordo com o resultado desejado e interagir com a companhia fornecedora”, esclarece o engenheiro.
O representante do setor de Pro-moção Comercial da Embaixada do Brasil em Berlim, José Carlos Oldoni, também fez um balanço positivo da participação do órgão na Feira Indus-trial de Hannover. “Foram mais de 80 contatos nos cinco dias de feira, o que demonstra que o Brasil continua sen-do a ‘bola da vez, no cenário industrial mundial. Há cada vez mais interesse pelo País, com muitas empresas que desejam investir, instalar filiais ou for-mar parcerias conosco. Nesse sentido, a nossa participação na feira é funda-mental”, afirma o executivo, revelan-do que durante o evento o estande recebeu uma quantidade relevante de
empresários e funcionários especiali-zados, além de delegações de países como Turquia, Itália, Bélgica, Dubai, Arábia Saudita e Alemanha. Represen-tantes oficiais de países escandinavos também visitaram o estande à procu-ra de informações sobre investimentos em energia eólica no Brasil. “Somente isso já justifica a participação em fu-turas Feiras Industriais de Hannover”, ressalta Oldoni, que também destaca a importância da participação de órgãos estaduais e federais no evento.
“As iniciativas de apoio à interna-cionalização das empresas e ao comér-cio exterior brasileiro, tanto por parte do governo federal, como de órgãos estaduais, têm sido fundamentais para o aumento da representatividade do País no cenário internacional, através de feiras como a Hannover Messe”, completa Brena Bäumle, diretora da Hannover Fairs do Brasil, representan-te do evento no País, destacando que a feira recebeu mais de mil visitantes brasileiros este ano.
Tecnologia limpa Veículos híbridos, elétricos e movidos com células de hidrogênio mais uma vez estiveram presentes no evento.
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48 | Potência | EvEntoAbineeTec 2013
Não há como negar, a edi-ção 2013 da AbineeTec foi bastante movimenta-da. O evento, ocorrido
em São Paulo entre os dias primeiro e cinco de abril, foi organizado pela Associação Brasileira da Indústria Elé-trica e Eletrônica (Abinee) e composto por seminários que abordaram alguns dos temas mais relevantes do setor eletroeletrônico no momento, como inovação, segurança, Lei de Informá-tica e logística reversa. E as discussões foram interessantes, inclusive com boa presença de público.
A sessão de abertura do evento teve o pronunciamento de Humber-to Barbato, presidente da Abinee, que aproveitou a oportunidade para falar para os mais de 400 presentes sobre
os 50 anos de fundação da associação, ocorrida em 26 de setembro de 1963, tendo Manoel da Costa Santos como o primeiro presidente.
“Nas últimas cinco décadas, nossa entidade participou de momentos mui-to importantes de mudanças no País. E se fez presente, posicionando-se de forma efetiva diante das dificuldades, sempre defendendo os legítimos inte-resses do setor eletroeletrônico e do Brasil, cuja importância para o País está na sua capacidade de buscar o desen-volvimento tecnológico, irradiando seu potencial a todo o conjunto da econo-mia”, ressaltou Barbato no discurso.
O presidente da Abinee também lembrou diversos documentos produ-zidos pela Abinee ao longo de sua his-tória para estimular o fortalecimento da
indústria do setor e, ao mesmo tempo, da economia nacional. Entre eles, citou “O Paradoxo da Situação Brasileira”, da primeira metade dos anos 60, e o estu-do “A Indústria Elétrica e Eletrônica em 2020”, preparado em 2009, que ofere-ce propostas para que o Brasil tenha uma indústria mais independente sob o ponto de vista da tecnologia, que produza com maior valor agregado lo-cal e tenha uma efetiva e competitiva participação no mercado internacional.
“A meta do documento é, em sín-tese, obter intensa expansão da produ-ção eletroeletrônica para que, seguindo a tendência dos países desenvolvidos, o nosso setor amplie sua participa-ção no PIB nacional em 2020”, explica Barbato, que lamenta: “Apesar de al-gumas ações adotadas, o fato é que a
Encontro movimentado
EvEnto | Potência | 49AbineeTec 2013
Evento é marcado por ações de apoio à inovação, balanço da Lei de Informática, discussões em torno da segurança nas instalações elétricas e comemoração dos 50 anos da Abinee.
Reportagens: Marcos Orsolon
indústria de transformação como um todo tem vivido um quadro delicado. É lamentável que, em 2012, a partici-pação da indústria brasileira como um todo no PIB tenha atingido somente 13,25%, nível inferior à época de Jusce-lino Kubitschek, quando representava 13,75%. Os números mostram que os diversos alertas não são meros choros de empresários, como alguns insistem em afirmar”.
Apesar das dificuldades, o execu-tivo entende que o governo da presi-dente Dilma Rousseff, mesmo que tar-diamente, tem dado mostras de que está sensibilizado com a situação, e tem procurado colocar a indústria no-vamente como prioridade para o de-senvolvimento do País. “Algumas me-didas vieram, porém, ainda há muito
a fazer, como, por exemplo, conter o desanimador inchaço da máquina pú-blica, que termina por inviabilizar in-
vestimentos, principalmente em infra-estrutura, causa maior da nossa perda de competitividade”.
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50 | Potência | EvEntoAbineeTec 2013
Uma demonstração de que o go-verno federal está atento à situação da indústria foi o lançamento, durante a AbineeTec, do Plano Inova Energia, ini-ciativa que envolve o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-cial (BNDES), a Agência Brasileira da Inovação (Finep) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Na verdade, o Inova Energia faz parte de um programa maior do gover-no, o Inova Empresa, que é liderado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e que tem como principal objetivo promover e estimu-lar a inovação no País. Já fazem parte dele o Inova Petro e o PAISS, ligado ao setor sucroalcooleiro.
O ministro Marco Antonio Raupp, do MCTI, destacou durante o lança-mento do Inova Energia que o gover-no Dilma colocou a ciência, tecnolo-gia e inovação como eixo estruturante do Plano Brasil Maior. E que o Inova Empresa é um grande programa de investimentos para este fim, inclusive envolvendo mais de dez ministérios, além de organizações, agências regu-ladoras e empresas.
“É um programa amplo, que pôs a questão da inovação em todos os se-
tores da atividade econômica do País. E com aportes altos. Serão R$ 32,9 bi-lhões para 2013 e 2014 (inclusive com recursos não reembolsáveis e subven-ções)”, destaca Raupp, que comple-ta: “Nossa estratégia para inovação se baseia em três pontos: ampliação dos investimentos; maior apoio a projetos de risco tecnológico; e o fortalecimen-to das relações entre ICTs e empresas”.
Aliás, no que tange aos recursos financeiros que envolvem especifica-mente o Inova Energia, Glauco Arbix, presidente da Finep, é enfático. “Não haverá falta de recursos para quem
quer fazer e desenvolver tecnologia no Brasil. Assim como não tem faltado nos últimos dois anos”.
Para Arbix, o Brasil pode se tornar uma potência global energética. “Mas, para que isso ocorra, temos de inves-tir e elevar o padrão dos nossos pro-jetos, da nossa pesquisa, daquilo que é desenvolvido dentro das empresas”, pondera o executivo, destacando que, num primeiro momento, o Inova Ener-gia contará com R$ 3 bilhões para a promoção da inovação. “Isso nos dá condições de alavancar nosso setor de uma maneira bastante expressiva”.
Um aspecto importante do pro-grama é que ele tem três áreas temáti-cas: redes elétricas inteligentes (smart grid) e transmissão em ultra-alta tensão (UAT); geração de energia através de fontes alternativas; e veículos híbridos e eficiência energética veicular.
Segundo Maurício Neves, superin-tendente do BNDES, a definição dessas áreas foi baseada num diagnóstico feito por equipes da Finep, BNDES e Aneel, que se juntaram para mapear o setor e identificar, do ponto de vista tecnológi-co e olhando para o futuro, onde havia janelas de oportunidades para o País.
Especificamente no que tange às
Inovação no centro das atenções
O Inova Empresa é um programa amplo, que pôs a questão da inovação em todos os setores da atividade econômica do País.Marco Antonio Raupp | MCTI
Não haverá falta de recursos para quem quer fazer e desenvolver tecnologia no Brasil. Assim como não tem faltado nos últimos anos.Glauco Arbix | Finep
Governo da presidente Dilma Rousseff tem procurado colocar a indústria novamente como prioridade para o desenvolvimento do País.Humberto Barbato | Abinee
Hoje, os processos de inovação exigem a estruturação de ecossistemas, o compar-tilhamento de especialidades entre empresas.Luciano Coutinho | BNDES
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redes inteligentes, por exemplo, Máxi-mo Pompermayer, superintendente da Aneel, destaca que elas abrem vários caminhos. “Há uma grande oportuni-dade para estruturarmos uma indústria para produzir localmente e não ape-nas importar os vários dispositivos e equipamentos que envolvem uma rede elétrica inteligente. Obviamente, em parceria com empresas e instituições
que estão mais à frente em relação a isso, mas fazendo a devida transferên-cia tecnológica e o desenvolvimento nacional”, afirma.
Maurício Neves também cita outra característica fundamental do progra-ma, que é a inovação de caráter sistê-mico. “Claro que a inovação isolada, no âmbito de uma empresa, é bem-vinda e apoiada. Mas entendemos que o gran-
de potencial está na renovação sistê-mica, que é a junção de vários atores”, comenta.
Luciano Coutinho, presidente do BNDES completa: “O ator desse processo é a empresa privada em conjugação com parceiros. Porque, hoje, os processos de inovação exigem a estruturação de ecos-sistemas, exigem o compartilhamento de especialidades entre empresas”.
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Lei de informática tem balanço positivo Um exemplo positivo de apoio go-
vernamental ao setor produtivo insta-lado no País é a Lei de Informática. E a análise de seus resultados também fez pare da AbineeTec deste ano. Ali-ás, durante o evento a Abinee lançou o livro “O Brasil na Infoera”, que lista os impactos dessa Lei na visão da indús-tria, instituições de P&D e especialistas.
Para Humberto Barbato, presiden-te da Abinee, a Lei de Informática é o único marco efetivo de política indus-trial que tivemos no Brasil ao longo dos últimos anos, e com continuidade. E sua importância para o setor eletroele-trônico é incontestável, principalmente porque permitiu à indústria sobreviver fora da Zona Franca de Manaus. “A Lei de Informática é a responsável por não ter acontecido essa centralização. Ela é que permitiu que a nossa indústria estivesse hoje localizada em distintas regiões do Brasil”, afirma o presidente.
Carlos Américo Pacheco, reitor do Ins-tituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA),
tem opinião similar. “O grande milagre da Lei de Informática é que ela conseguiu equilibrar a situação entre a produção na Zona Franca, no resto do País e do bem importado”, ressalta Pacheco, destacando que se trata de uma Lei inteligente, que oferece incentivos na forma de redução tributária em troca de investimentos em P&D e na produção local.
Estes incentivos, aliás, são destaca-dos por Humberto Barbato. “De todos os investimentos em P&D feitos pela ini-ciativa privada, até por obrigação legal, a maioria vem do setor eletroeletrônico. É obrigação, mas o fato é que o inves-timento está acontecendo”, comenta.
Álvaro Dias, diretor do Grupo Se-torial de Medidores da Abinee, dá um exemplo prático sobre a influência da Lei no setor. Segundo ele, o avanço das redes inteligentes no Brasil indica um horizonte promissor para fabricantes de medidores, religadores e para toda a estrutura que poderá utilizar as redes inteligentes, principalmente na área de
automação da distribuição. “Temos um futuro promissor, mas
precisamos de empenho na parte re-gulatória e na velocidade de implan-tação das coisas. Para isso tivemos de desenvolver um novo sistema de me-dição. Essa nova geração de medidores inteligentes, tanto residenciais como in-dustriais e comerciais. Tivemos de de-senvolver sistemas e soluções na área de medição e tudo isso só foi possível no Brasil, mantendo a competitividade, utilizando a Lei de Informática”, afirma.
Nelson Ninin, diretor da área de Automação Industrial da Abinee, tam-bém chama a atenção para o impacto da Lei de Informática na competitivi-dade das empresas. De acordo com Ninin, antes do incentivo, as empresas habilitadas detinham menos de 30% do mercado de produtos incentivados pela Lei. Hoje, já passam de 50%. “E elas ex-portam mais do que antes. Ou seja, é a prova de que o produto se torna muito mais competitivo”, declara.
Discussões sobre segurança nas instalações esquentam
Talvez o ponto alto da AbineeTec deste ano tenha sido o painel Segu-rança em Edificações. A começar pela própria importância do tema, que tem sido motivo de preocupação entre os especialistas. Em sua apresentação, Rodrigo Vieira Vaz, auditor fiscal do trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apresentou números da previdência social que confirmam a gravidade da situação. Em 2011, de um total de 2.088 óbitos, 5% estiveram relacionados à energia elétrica.
Vaz reconhece que a NR-10 fez com que o quadro melhorasse um pouco a partir de 2004, inclusive com aumento na quantidade de interdições, embargos
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EvEnto | Potência | 53AbineeTec 2013
Empresas incentivadas pela Lei de Informática se mostram mais competitivas, inclusive para exportar.Nelson Ninin | Abinee
A nossa crise é a falta de autoridade de quem regulamenta, ou de quem poderia regulamentar a instalação elétrica no Brasil.Eduardo Daniel | Certiel Brasil
Precisamos alertar a grande massa sobre os riscos que ela corre com instalações de baixa qualidade.Fabián Yaksic | Abinee
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e autuações, mas lamenta que ainda é comum durante a fiscalização serem en-contrados problemas como falta de EPI, de aterramento e até de documentação.
Nelson Fonseca Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), também revelou dados assustadores em relação às redes elétricas. Em 2011, 315 pesso-as morreram em contato com a rede. Outras 173 tiveram lesões graves e 368 registraram lesões leves. “O setor que mais tem acidentes com a rede elétri-ca é o da construção civil. Mas não a construção civil organizada, que segue as normas técnicas, mas sim a clandes-tina. Hoje, há dois Brasis: o dos códi-gos, das normas, e o Brasil que não se-gue normas, padrões técnicos. E aqui está o problema maior”, comenta Leite.
Mas se temos normas internacio-nais, inclusive para as instalações de baixa tensão, e dezenas de produtos com certificação compulsória, portanto de boa qualidade, por que ainda en-frentamos tantos problemas?
Foi exatamente a busca por essa resposta que fez com que o debate es-quentasse. Primeiro, com Eduardo Da-niel, superintendente da Certiel Brasil, que no início de sua apresentação fez um misto de desabafo com provoca-ção: “Mais uma vez estamos fazendo
uma apresentação que é a catequese para os convertidos”.
A citação se referiu ao bom pú-blico presente no painel que, embora fosse altamente qualificado, foi com-posto por pessoas realmente interes-sadas pela segurança nas instalações. Pessoas que estão habituadas a “lutar e trabalhar” por essa segurança. Ou seja, mais uma vez o público em geral, que desconhece ou ignora os riscos, esteve de fora e não foi atingido.
A segunda provocação de Daniel fez menção à Aneel. “Com base em tudo o que ouvi aqui hoje, a nossa crise é a falta de autoridade de quem regulamenta, ou de quem poderia re-gulamentar a instalação elétrica no Brasil. Hoje, não tivemos a Aneel aqui presente, e ela poderia ser o órgão re-gulador”, disparou Daniel, acrescen-tando: “O assunto de verificação de instalações elétricas tem algumas ca-racterísticas próprias. Quer dizer, não tem ninguém contra, mas ninguém faz. Porque há ausência de autoridade re-gulamentadora no Brasil”.
As provocações surtiram efeito. Fa-bián Yaksic, gerente de Tecnologia e Política Industrial da Abinee, concordou que pessoas não especializadas também deveriam estar presentes, mas ponderou que é muito difícil atingir o grande pú-
blico. E, diante do entrave, fez um de-safio a todos os presentes e a entidades como Aneel, prefeituras e governos de estado: “Desafio todos a fazermos uma publicação, uma cartilha de cunho popu-lar, para alertar a grande massa sobre os riscos que ela corre ao não ter instalações seguras. Sabemos que, lamentavelmente, há um empurra-empurra sobre de quem é a responsabilidade. Mas esse debate é importante e temos de fazer com que ele chegue à população”.
Outra manifestação interessante, que envolveu, inclusive, uma autocrí-tica, partiu do diretor da Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro, Mar-cos de Oliveira, que falou sobre uma eventual aceleração do processo de certificação compulsória no País. “Já participei de vários eventos na área elé-trica falando dessa questão. E a gente sempre volta a ela. O que eu acho, e aí me incluo e incluo o Inmetro, é que estamos fazendo errado. Se nesse tem-po todo nós não conseguimos, de uma forma ou de outra, sensibilizar mais ainda sobre a relevância e importância desse tema, temos que parar, pensar e verificar onde estamos errando na ten-tativa de buscar um sistema robusto do ponto de vista compulsório. Temos que refletir sobre o que fizemos nos últimos dez anos”, sugere.
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Os planos da Wago no Brasil são ousados. A empresa, que conta com uma subsidiária no País
desde 2005, passa por uma fase em que conquistar novos clientes e cres-cer são os principais objetivos. E, para isso, sabe que é preciso investir, tanto na divulgação de sua marca e linha de produtos, quanto na ampliação de sua estrutura local, o que inclui aumento de equipe e de espaço físico.
Nesse contexto, a empresa, pelo terceiro ano consecutivo, levou um gru-po de brasileiros para conhecer sua es-
Hora de crescerWago leva clientes e parceiros
à Alemanha para apresentar sua
estrutura, tecnologia e portfólio de
produtos. Ação visa incremento de
negócios no Brasil.
Reportagem: Marcos Orsolon
trutura na Alemanha e visitar a Hannover Messe, a maior feira industrial do mun-do. Na verdade, este foi o maior grupo que a empresa montou até hoje, com 51 pessoas, entre colaboradores da Wago, distribuidores, integradores e clientes.
Mas qual a relevância desse tipo de iniciativa? Marcos Salmi, diretor Geral da Wago no Brasil, explica que a Wago ain-da é uma marca relativamente nova no País, embora seja tradicional no mercado mundial, com mais de 60 anos de atua-ção. E este tipo de ação faz com que o cliente tenha a oportunidade de enten-der melhor o que é a empresa e tudo o que está por trás da subsidiária brasileira.
“É uma oportunidade única, por-que quando o cliente vai para a Alema-nha, ele consegue realmente entender o que é a empresa e isso impressiona. Ele vê nossa estrutura, as fábricas e ain-da participa da feira, onde tem condi-ção de comparar e ver que a Wago está concorrendo de igual para igual com outras empresas do segmento. Isso é
fundamental para trazer confiança ao cliente”, afirma Salmi, que completa: “O cliente busca bons produtos, qua-lidade, atendimento, mas também leva em consideração a tradição. Ele quer a segurança de um investimento de lon-go prazo. E a Wago é uma empresa de visão de longo prazo que resolveu in-vestir forte no Brasil”.
O número recorde de convidados não ocorreu por acaso. Ele decorre de um processo que teve início com a pri-meira visita, em 2011, e que tem acom-panhado o ritmo de crescimento no Bra-sil. Como revela Salmi, no primeiro ano o foco foram os distribuidores. “Tínha-mos mudado o modelo de atendimento no Brasil. Hoje, trabalhamos com equi-pes de venda própria e canais de distri-buição. Então, no primeiro ano, a ideia foi apresentar a empresa a estes distri-buidores, a estes canais de venda que ajudariam a empresa crescer. E foi fan-tástico. Eles vieram e a parceria foi con-solidada a partir da visita. De lá para cá
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Empresa pretende dobrar seu faturamento no Brasil até 2016.Marcos Salmi | Diretor Geral
nós ampliamos a rede de distribuidores e crescemos. Hoje, os distribuidores já representam 30% do nosso faturamento anual”, comemora o executivo.
No ano passado, a empresa esten-deu a iniciativa para clientes e alguns novos distribuidores. “A consequên-cia foram os negócios. Com os clien-tes que vieram o objetivo era dar essa segurança mencionada para que eles pudessem passar a fazer negócios com a Wago”, declara Salmi.
Este ano o principal objetivo foi a abertura de novos clientes. Tanto, que mais de 50% dos clientes convidados ainda não compram da Wago. “Mas acreditamos que eles têm interesse em nosso portfólio e, após a visita, há boa possibilidade de eles passarem a usar as nossas soluções”, completa Salmi.
E, a julgar pelos comentários dos participantes, a ação surtiu o efeito de-sejado. Dirceu José Pivovar, diretor da distribuidora DPJ Automação, de Ri-beirão Preto (SP), ficou surpreso com o que viu. “Sou um parceiro de pouco tempo da Wago e fiquei surpreso com o tamanho da estrutura deles na Ale-manha, todo o processo de fabricação e o processo de qualidade. Tudo isso nos dá mais confiança e otimismo com relação à parceria”, afirma.
Celso Freitas, da Mecnil, localizada em Santo André (SP), segue na mesma linha e destaca o aspecto tecnológico dos produtos. “A tecnologia embarca-da no borne surpreendeu. E também a estrutura da empresa. Isso tudo ajuda a
passar mais segurança na hora da apli-cação do produto e no poder de con-vencimento dos clientes. Fica mais fácil para mostrar ao cliente que, por trás da conexão, daquele produto, há muita tecnologia e o interesse em se manter um padrão alto de qualidade”, ressalta.
O integrador Felipe Alexandre de Oliveira, da Auti Automação Industrial, de São José dos Pinhais (PR), comen-ta que, além da visita permitir que se tenha mais embasamento nas vendas, ela também abriu espaço para o con-tato com soluções da Wago que ele ainda não conhecia e que pode pas-sar a utilizar. “Eu não conhecia alguns produtos da linha deles, como a parte de medição de corrente e análise de energia. Vamos começar a trabalhar estes produtos, verificar o funciona-mento e fazer a homologação den-tro da nossa empresa para começar a usar”, comenta.
A iniciativa de levar clientes e par-ceiros para a Alemanha é parte de um plano maior da Wago no Brasil, que conta com investimentos em diversas áreas, incluindo a participação em fei-ras e a ampliação do número de fun-cionários. Graças a este plano, a com-panhia dobrou o faturamento entre
2009 e 2012. E, não satisfeita, pretende dobrar novamente entre 2013 e 2016. Este ano, a meta é de incremento de 30% “É um plano agressivo, ousado e precisamos investir para atingir esta meta”, declara Marcos Salmi.
Na sequência do plano, uma das principais ações, prevista para 2014, é a ampliação da estrutura física no País com a mudança para um novo prédio, visto que o atual está ficando “sem es-paço” para comportar o crescimento.
Além disso, a equipe de vendas e suporte deverá ser ampliada e a em-presa deverá fortalecer sua atuação na área de automação industrial.
“Hoje, um dos principais focos de crescimento mundial da Wago é a par-te de automação. Por isso, estamos es-truturando a equipe para crescer mais em automação. E a ideia, dentro desse plano de expansão, também é desen-volver novos integradores de sistemas. Porque, hoje, o foco da Wago é a venda de produtos. Não vendemos serviços. Prestamos consultoria, suporte, mas não executamos. Então, precisamos de-senvolver parceiros que irão nos ajudar a levar a solução para o cliente final”, comenta Salmi, que não descarta, nesse processo de expansão, a possibilidade da empresa passar a fabricar algo no Brasil. “É uma questão de volume e das condições macroeconômicas, como câmbio e incentivos governamentais. Mas isso está em avaliação”.
Outro foco de mercado da com-panhia é a área predial, tanto de ins-talação como de automação. “A Wago é líder mundial no mercado de cone-xões elétricas para instalações pre-diais. Na Europa ela detém 50% de market share, na Alemanha chega a 70% e no Brasil é quase insignificante. Então, temos uma grande oportunida-de nessa área, pois temos um produto inovador, diferenciado, que atende à redução de tempo de montagem, tec-nologia, segurança, enfim, estamos in-vestindo muito nisso”.
Marcos Sutiro | Diretor Colegiado Abreme | [email protected]
Associação Brasileira dos Revendedorese Distribuidores de Materiais Elétricos
56 | espaço abreme
Estratégia e as associações empresariais
Qualquer empresa de nosso setor que pensa em sua estratégia sabe que para desenvolver uma perspectiva correta
dos cenários futuros é importante que se faça a análise adequada do ambiente externo no qual o negócio está inserido.
Esta análise envolve não só os concorren-tes, clientes, fornecedores e eventuais entrantes, mas principalmente os aspectos políticos, eco-nômicos, sociais, tecnológicos e, porque não acrescentar, os jurídicos e os ambientais devi-do à complexa legislação tributária brasileira e a eminente preocupação de sociedade e governo com a proteção ao meio ambiente.
Ao pensar em todas estas perspectivas nós, como empresas, traçamos nossos planos con-tanto que sejam os mais próximos possíveis da realidade. No entanto, sabemos que, por melhor que sejam os cenários desenvolvidos, ainda assim é quase impossível, no ambiente de negócios brasileiro, que se façam previsões muito acuradas.
Desta forma, entra em ação outro compo-nente que deve fazer parte da estratégia de qual-quer empresa: a capacidade de manobrar (quan-do possível) os aspectos do macro ambiente ci-tados anteriormente, na tentativa de, ao invés de adequar o plano ao ambiente externo, alterar o ambiente externo a favor da estratégia traçada.
Obviamente que a adequação do plano é sempre mais fácil e conveniente para executivos e gestores, uma vez que depende exclusivamente de fatores que estão sob o controle da empresa, mas há situações em que os resultados só po-dem ser atingidos por meio das interferências da empresa no macro ambiente.
Ocorre que, na maioria dos mercados, esta interferência não pode ser realizada por uma em-presa isoladamente, mas sim por meio da orga-
nização representativa de várias empresas de um mesmo setor. As associações de classe de forma geral - e deve-se incluir a esta definição as as-sociações de trabalhadores - atuam justamente como meio para que seus representados possam de alguma forma interferir nesse macro ambiente.
Especificamente no caso dos distribuidores de material elétrico, contamos com a Abreme (Associação Brasileira dos Distribuidores e Re-vendedores de Materiais Elétricos), a qual ajuda o associado a ter alguma voz perante os entes políticos, econômicos e sociais.
Fundada em 07 de junho de 1988, contan-do com vários associados entre distribuidores e revendedores, ademais de muitos outros fa-bricantes de material elétrico e que acompa-nhando a evolução do setor tem, cada vez mais, aumentado sua capacidade de manobra auxi-liando seus associados a cumprirem com seus planos e projetos.
A Abreme - seja isoladamente ou desenvol-vendo trabalhos conjuntos com outras associa-ções - tem atuado incansavelmente por mudan-ças nas normas e especificações de produtos; combate a produtos contrafeitos e ilegalidades; desenvolvimento de política de resíduos sólidos; melhoria e segurança das instalações elétricas no Brasil e, principalmente, no desenvolvimento de pesquisas objetivando uma tributação mais justa.
Este ano a Abreme já realizou, em conjunto com outras entidades, a pesquisa de IVAs para lâmpadas e reatores, com levantamento de preços de varejo, praticados na cadeia de comercializa-ção do Estado de São Paulo. A pesquisa, feita pela FIPE, obteve resultados satisfatórios, mesmo con-siderando a necessidade de adequações na nova metodologia imposta pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ/SP), que utiliza como parâmetro principal de representatividade
dos produtos pesquisados e ponderações do se-tor, as informações extraídas do banco de dados da Nota Fiscal Eletrônica da SEFAZ/SP.
No que concerne à PNRS (Política Nacio-nal de Resíduos Sólidos), apesar do tema ainda ser muito controverso, porque transita entre as esferas Municipal, Federal e Estadual, cada qual com suas peculiaridades, a Abreme tem por ta-refa sugerir e defender uma proposta, na esfera Estadual, para a logística reversa das lâmpadas que contenham mercúrio na sua fabricação e, na sequência, para outros produtos, como reatores, baterias e eletroeletrônicos.
O trabalho em prol do combate aos produtos contrafeitos e ilegalidades – através da Campa-nha Produto Seguro – continua sendo realiza-do também em parceria com demais entidades, objetivando informar ao consumidor sobre a importância de utilizar produtos certificados, fabricados por empresas idôneas, que investem em tecnologia e pesquisa, a fim de lhes garan-tir a satisfação e o uso seguro nas instalações.
Todas essas conquistas - que individual-mente não poderiam ser atingidas pelo asso-ciado – tornam-se possíveis quando buscadas por meio da união dos distribuidores de material elétrico, através de sua entidade representativa de classe, com excelentes resultados.
O mercado de material elétrico brasileiro, desde muito, sofre com alterações bruscas do ambiente externo, tanto no que se refere aos aspectos econômicos, quanto aos políticos, e ser representado por meio de uma associação é fator determinante para o sucesso de planos e estratégias, por isso a importância de qualquer empresa, deste ou de qualquer outro setor, em se fazer representar, uma vez que é a maneira mais eficaz de amenizar as inconstâncias que nosso ambiente externo nos impõe.
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A Eletromar integra o Grupo Hager, que está presente em escala internacional no campo dos sistemas para instalação elétrica. Há mais de 50 anos o Grupo Hager vem se apresentando como um dos fornecedores mais importantes do mercado de soluções e sistemas para insta-lações elétricas. Ao longo dos anos, sua oferta de produtos para instalações residenciais, co-merciais e prediais vem se expandindo consi-deravelmente. O Grupo adquiriu algumas marcas especialistas, que fortaleceram sua imagem e fi-zeram com que a oferta de produtos e serviços ficasse ainda maior.
Durante toda a sua trajetória, a Eletromar foi precursora no lançamento de produtos e tecnolo-gias, tendo sido a introdutora dos mini disjuntores e dos disjuntores em caixa moldada no mercado
brasileiro, possibilitando instalações mais segu-ras, compactas e confiáveis.
Hoje, a Eletromar tem no mercado brasileiro um completo portfólio de produtos e sistemas para aplicações residenciais e prediais, produzindo em sua fábrica no Rio de Janeiro tanto disjuntores de tecnologia NEMA, quanto IEC, dispositivos DR e Caixas de Distribuição.
O Grupo Hager, ao qual a Eletromar pertence, é um dos maiores fabricantes mundiais de compo-nentes e sistemas elétricos de baixa tensão, ten-do sido fundado pelos irmãos Dr. Oswald Hager e Hermann Hager, em 1955. Com raízes tanto na Alemanha como na França, o Grupo é uma em-presa familiar, independente, com crescimento autofinanciado, presente em 84 países e com 20 fábricas distribuídas pelo mundo.
Inovação a serviço de seus clientesOs nomes Hager e Eletromar são sinônimos
de inovação técnica e de produtos de alta quali-dade. O objetivo da companhia é estar perma-nentemente na vanguarda do desenvolvimento de produtos, práticas eficientes e desenvolvi-mento eficaz.
Atualmente, 850 engenheiros trabalham na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo, que investe cerca de 5% do faturamento nesta área, a fim de fornecer aos seus clientes sistemas cada vez mais inovadores e otimizados. Com es-treito relacionamento com os clientes, o grupo garante um serviço de qualidade onde quer que esteja localizado. No Brasil, uma equipe de mais de 70 profissionais oferece cobertura em todo território nacional. A Eletromar possui uma das
ElETROMAR
Tradição e tecnologiaHá mais de 70 anos no mercado, empresa passou por
transformações importantes em sua história.
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Associação Brasileira dos Revendedorese Distribuidores de Materiais Elétricos
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maiores redes de distribuidores do Brasil, con-tando ainda com uma estrutura de vendas com atuação nacional.
CertificaçõesA Eletromar investe continuamente em pro-
gramas de qualidade e de gestão, treinamentos, certificações (ISO 9001 e 14001) e selos de con-formidade de produtos, como a certificação In-metro para os disjuntores residenciais, tomadas, reatores eletrônicos e interruptores diferenciais residuais.
ISO 9001A Eletromar faz parte do grupo de empresas
que obtiveram a certificação ISO 9001, que atesta a capacidade da empresa em dominar a qualidade dos produtos, desde a sua concepção, passando pelos processos de fabricação e de controle, até os serviços que acompanham a venda: informa-ção, formação, modo de utilização, garantia e serviço pós-venda.
ISO 14001Um dos compromissos mais importan-
tes da Eletromar é com a preservação do meio ambiente. A empresa estabelece critérios para a preservação ambiental, que abrangem desde os
processos de manufatura até o produto final que dispõe aos clientes.
Ciente de sua responsabilidade social, e compromissada em contribuir com o desenvol-vimento sustentável do planeta, procede de acor-do com as certificações mais rigorosas no que concerne ao tratamento de resíduos em todas as suas unidades fabris. Todos os colaboradores têm a responsabilidade ética de preservar a natureza.
E a constante vigilância da empresa começa na concepção dos processos, produtos e serviços, de forma a utilizar menos matéria-prima, água e energia, bem como gerar menos poluentes.
A Eletromar é uma empresa líder no desen-volvimento de tecnologias capazes de otimizar processos industriais de todos os tipos. Ao propor soluções inovadoras que asseguram a qualidade e o rendimento industrial, está também contribuindo para que outras indústrias possam assegurar a boa utilização dos recursos naturais, diminuindo os desperdícios e minimizando o impacto ambiental.
Hager no BrasilPor uma decisão estratégica, o grupo Hager
investiu cerca de R$ 40 milhões na construção da nova fábrica da Eletromar, situada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, em um terreno de 30.000m², com 14.000m² de área construída e possibilidade
de expansão para até 24.000m². São instalações modernas, projetadas para otimizar os fluxos de produtividade, respeitando o meio ambiente e dis-ponibilizando uma infraestrutura de conforto e se-gurança para os seus 400 funcionários.
As novas instalações permitiram avanços na utilização de aquecimento solar, no aproveitamen-to das águas pluviais, no tratamento de esgoto e em muitos outros detalhes que permitem a ma-nutenção da certificação ISO 14001, bem como na melhoria do conforto e da segurança dos fun-cionários, clientes e fornecedores.
Um compromisso sólidoA ambição da empresa, resumida em algu-
mas palavras, é de contribuir para que a distri-buição de energia elétrica seja segura e racional e participar na melhoria da gestão e do conforto das instalações elétricas residenciais, prediais e comerciais.
Rua Oscar Bressane, 291 - Jd. da Saúde04151-040 - São Paulo - SP
Telefone: (11) 5077-4140Fax: (11) 5077-1817
e-mail: [email protected]: www.abreme.com.br
Membros do ColegiadoRoberto Said Payaro Nortel Eletricidade Suprimentos Industriais S/AFrancisco Simon Portal Comercial Elétrica ltda.José Jorge Felismino Parente Bertel Elétrica Comercial ltda.José Luiz Pantaleo Everest Eletricidade ltda.Roberto Varoto Fecva Com. de Mat. Elétricos e Ferragens ltda.Paulo Roberto de Campos Meta Materiais Elétricos ltda.Marcos Sutiro Comercial Elétrica PJ ltda.
Conselho do ColegiadoNemias de Souza Nóia Elétrica Itaipu ltda.Carlos Soares Peixinho ladder Automação Industrial ltda.Daniel Tatini Grupo Sonepar
Secretária ExecutivaNellifer Obradovic
Associação Brasileira dos Revendedorese Distribuidores de Materiais Elétricos
FUNDADA EM 07/06/1988
1941 Fundação da Eletromar
1971 Westinghouse compra a Eletromar
1994 Eaton adquire a Westinghouse, detentora da marca Eletromar
2001 Joint-Venture entre Eaton e Hager (Eletromar ltda)
2006 Grupo Hager adquire 100% do capital da Eletromar ltda.
2010 Nova fábrica da Eletromar
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Várias estratégias podem ser adotadas por uma empresa para atingir um volume maior de cresci-
mento no mercado em que atua, ou numa determinada região. A compa-nhia pode, por exemplo, investir no desenvolvimento de novas linhas de produtos, no fortalecimento de sua marca ou ampliar seu corpo de ven-das e representantes para atingir mais clientes. Mas, se tiver mais apetite e condições financeiras, também pode optar pela compra de outras marcas
e empresas. E este é o caminho que o grupo norte-americano Bel-
den tem seguido para am-
Expansão em curso
Grupo Belden conclui incorporação da Poliron e investe para aumentar sua participação no mercado latino-americano.
Reportagem: Marcos Orsolon
pliar sua participação no Brasil e na América Latina.
Com mais de cem anos de história, o grupo projeta, produz e comercia-liza itens como cabos e soluções em conectividade e de redes para vários mercados, incluindo automação in-dustrial, empresarial, transporte, in-fraestrutura, eletrônicos e de consu-mo. E sua ação mais recente na região foi a incorporação, em janeiro desse
ano, da brasileira Poliron, que fabri-ca cabos e multicabos especiais para o segmento industrial.
Com a incorporação, a razão so-cial da empresa foi alterada para Bel-den Indústria e Comércio Ltda. No entanto, foi mantida a marca Poliron, que se junta a outras marcas do gru-po, como Hirschmann e GarrettCom, de soluções em Ethernet e Switches Industriais para aplicação em auto-mação em segmentos como óleo e gás, mineração, automotivo, trans-porte, transmissão e distribuição de
energia; Lumberg Auto-mation (que fornece soluções em conecti-vidade para automa-
ção industrial); To-fino, de
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Poliron
soluções para o mercado de se-gurança de redes; além de PPC e Miranda, que atuam no mercado de broadcast.
Segundo José Elias Andrade, di-retor de Vendas e Marketing para a América Latina da Belden, em todas as aquisições o grupo procura agre-gar seu know how de forma positi-va, somando-o ao que as empresas adquiridas possuem de melhor para oferecer. Inclusive respeitando as ca-racterísticas típicas do seu mercado de atuação e cultura local.
Significa dizer que, no caso da Poliron, nenhuma grande mudança aconteceu ou está programada para acontecer, inclusive em relação à atu-ação da marca. Como consequência cadastral a empresa está padronizan-do a sua comunicação e estrutura e investindo na contratação de mais profissionais. O treinamento de fun-cionários também foi intensificado a fim de fazer com que eles se sintam parte do momento da companhia e participem de forma mais proativa dos processos.
“A incorporação só agrega aos negócios, principalmente no quesito de ampliação de mercado, estrutura e carteira de clientes. Para nossos fun-cionários surgem oportunidades de crescimento e aprendizado, além da possibilidade de experiências interna-cionais. Em relação aos clientes, toda a excelência no atendimento e na as-sistência Belden estará voltada para eles, o que significa que não have-
Nosso plano é ampliar a atuação da Belden-Poliron para todos os países da América Latina, tendo o Brasil como base de manufatura para a região.José Elias Andrade | Diretor
rá grandes impactos nas transações”, afirma o executivo.
Na verdade, a intensão do grupo é fortalecer a atuação da Poliron no Brasil e na América Latina. No mer-cado nacional, o grupo já está inves-tindo na ampliação da capacidade de produção da Poliron e na nacio-nalização de produtos, além de des-tinar aportes para fortalecer a área Comercial e aprimorar o suporte aos clientes.
Andrade comenta ainda que a in-tenção do grupo é atuar com a marca Poliron também para atender os paí-ses da América Latina.
“Nosso plano é ampliar a atuação da Belden-Poliron para todos os paí-ses da América Latina, tendo o Brasil como base de manufatura para a re-gião. Para isso, estamos com planos
de expansão da área fabril em Diadema (SP) para que possamos ter maior
capacidade produtiva para atender a qualquer nova de-
manda”, destaca o diretor.A partir dessas ações,
a expectativa do grupo é manter o crescimento do fa-
turamento na região. Para 2013, é es-perado um incremento de dois dígi-tos. “Principalmente pelo momento favorável que o Brasil está vivendo em relação ao grande número de in-vestimentos, grandes eventos a serem realizados, ascensão da classe média e investimentos tecnológicos”, com-pleta Andrade.
Fundada na década de 1930, em São Paulo, a Poliron atua no segmento de ca-bos industriais, desenvolvendo e produ-zindo cabos e multicabos para ambientes industriais de missão crítica, além de ca-
bos para instrumentação, comando e con-trole, e de extensão de termopares usados em indústrias petroquímicas e químicas, instalações de petróleo e outros sistemas de automação industrial e de construção.
BeldenA Belden, grupo norte-americano com
mais de 100 anos de história, projeta, pro-duz e comercializa produtos como cabos, soluções em conectividade e de redes para vários mercados, incluindo automação in-
dustrial, empresarial, transporte, infraes-trutura, eletrônicos e de consumo. O gru-po possui cerca de 7.400 funcionários, 13 fábricas e presença na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia.
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Foto: Divu
lgação
Foto: Dreamstime
Foto: Dreamstime
Desempenho comemorado
Itaipu teve em 2013 o melhor mês de março e o melhor trimes-tre de todos os tempos. Em mar-ço último, a produção somou 8.856.312MWh, ante 8.545.907MWh em 2009, o melhor março até então.
A produção acumulada nos três primeiros meses soma um total de 24.839.820MWh ante 24.720.437MWh em 2012, o ano do recorde absoluto de produção da binacional, que de-tém a marca mundial de maior ge-ração de energia limpa e renovável.
O volume surpreendente se deve a três fatores: boa quantidade de chuvas na bacia incremental, for-mada pelos rios Ivaí, Piquiri e Tiba-gi; alta demanda dos sistemas elé-tricos brasileiro e paraguaio e bom desempenho da usina.
Boletim eólicoA ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) lan-
çou recentemente o Boletim Anual do Setor Eólico - 2012. Esse documento reúne números e informações relevantes sobre a ca-pacidade instalada no País no período mencionado, geração realizada, fa-tor de capacidade, evolução da capacidade instalada e as diversas formas de contribuição da fonte, como por exemplo, para a redução dos encargos de serviços do sistema, redução da emissão de CO
2, entre outros aspectos.
A associação divulgará o Boletim de Geração Eólica anualmente, a partir da análise dos dados oficiais de geração da fonte. Dessa forma será possível observar a evolução da energia eólica no Brasil, seus desafios, suas contri-buições e perspectivas de desenvolvimento.
Criado em 2007 pelo Instituto Acende Brasil, o Selo Energia Sustentável avalia empreendimentos do Setor Elé-trico Brasileiro e dá transparência a cada uma das pilastras da sustentabilidade. O Selo classifica os empreendimentos em três níveis: intenção, realização e superação, a partir da comprovação de ações que envolvem meio am-biente, sociedade e custo da energia. “Nossa ideia ao criar o Selo foi estimular a melhoria contínua dos empreendimentos. Para assegurar que o compromisso socioambiental supere as obriga-
Energia Sustentável
ções previstas no processo de licenciamento ambiental”, conta Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil.
O executivo acredita que o Selo servirá como indicati-vo para os empreendimentos de energia, observando ne-cessidades de adequação e melhorias nas práticas socio-
ambientais. Para receber a certificação, as práticas de sustentabilidade de cada empreendimento são avaliadas a partir de 12 parâmetros de desempe-nho socioambiental de empreendimentos de gera-ção, transmissão e distribuição de energia elétrica.
Planos da EletrobrasA Eletrobras divulgou em abril o Plano Diretor de Negócios e Gestão. Apre-
sentado pelo presidente José da Costa, o plano prevê que até 2017 a empresa investirá R$ 20,3 bilhões em novos projetos de geração, transmissão e distri-buição, que se juntarão aos R$ 32,1 bilhões já contratados, totalizando R$ 52,4 bilhões. Estão previstas ainda ações como um plano de incentivo ao desliga-mento voluntário de profissionais de todas as empresas Eletrobras; a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para gerenciar as linhas de transmissão do Complexo do Madeira e de um Comitê Executivo para supervisionar a construção de Angra 3, além da continuação dos es-tudos visando reestruturar o negócio de Distribuição.
Novo diretorO economista Alexandre Lopes assumiu a diretoria Técnica da Associa-
ção Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Lopes se tornou assessor técnico da entidade em julho de 2007. Acompanhou o desenvolvimento da regulação e da operação do sistema elétrico e a evolução do Mercado Livre. Desde março de 2009, é coordena-dor do Grupo Técnico.
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SCHNEIDER ELECTRIC BRASIL 5 0800 728 91 10 www.schneider-electric.com.br [email protected]
SIL FIOS E CABOS ELÉTRICOS 17 (11) 3377-3333 www.sil.com.br [email protected]
SOB SCHURTER 51 (11) 5090-0030 www.sob-brasil.com [email protected]
STECK IND. ELÉTRICA 9 (11) 2248-7000 www.steck.com.br [email protected]
STEUTE 43 (19) 3836-2414 www.steute.com.br [email protected]
TRAMONTINA 68 (54) 3461-8022 www.tramontina.com [email protected]
66 | Potência | agendaMaio/Junho 2013
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Congresso de Comercialização de Energia 2013 Data/Local: 15 e 16/05 – São Paulo – SPInformações: (11) 5093-7847 / www.hiria.com.br
Congresso rio AutomaçãoData/Local: 16 e 17/05 – Rio de Janeiro – RJInformações: (21) 2112-9077 / www.ibp.org.br
EnAsE 2013Data/Local: 21 e 22/05 – Rio de Janeiro – RJInformações: (21) 3154-9400 / www.enase.com.br
BWEC 2013 – 2ª Edição Brazil Wind Energy ConferenceData/Local: 27 e 28/05 – São Paulo – SPInformações: (85) 8103-9082 / [email protected]
Xperience Efficiency 2013Data/Local: 04 a 07/06 – São Paulo – SPInformações: www.schneider-electric.com.br
Construction Expo 2013 – 2ª Feira Internacional de Edificações & obras de InfraestruturaData/Local: 05 a 08/06 – São Paulo – SPInformações: (11) 3662-4159 / www.constructionexpo.com.br
9ª Edição – redes subterrâneas de Energia Elétrica 2013Data/Local: 10 a 12/06 – São Paulo – SPInformações: (11) 3051-3159 / www.rpmbrasil.com.br
Manutenção Elétrica Data/Local: 13 a 16/05 – Itajubá – MGInformações: (35) 3629-3500 / www.fupai.com.br
segurança em Instalações e serviços em Eletricidade-nr10Data/Local: 20 a 24/05 – Curitiba – PRInformações: (41) 3263-7900 / www.cadenas.com.br
Estatísticas de Acidentes no setor Elétrico BrasileiroData/Local: 20 a 24/05 – Rio de Janeiro – RJ Informações: (21) 3973-8479 / www.funcoge.org.br
sistemas Elétricos de Potência – segurança em Instalações e serviços em EletricidadeData/Local: 03 a 07/06 – Itajubá – MGInformações: (35) 3629-3500 / www.fupai.com.br
Proteção para Geração DistribuídaData/Local: 04/06 – Curitiba – PRInformações: (41) 3361-6276 / www.sistemas.lactec.org.br
Instalações Elétricas de Média tensãoData/Local: 04 a 07/06 – São Paulo – SP Informações: (11) 3017-3600 / www.abnt.org.br
Atmosferas An 21x28 JWT CV.indd 1 11/04/13 17:00