revista por ti - 2
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Revista Por Ti - Publicação do Colégio Portinari, Londrina / PR.TRANSCRIPT
Ano 2 - Nº. 2- Agosto 2014
Por TiRevista
Como fazer a escolha profissional
Especial
Solidariedade Alunas doam cabelos a pacientes do HCL
Viagem à terra do Jabuti
Fora da sala Maria Eduarda Ferreira Arruda,
Mariah Camacho da Rocha e Ana Julia Munhoz Philot,
alunas do 3º ano - Ensino Fundamental
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Solidariedade
Fora da salaMomento de decisão
Ano 2 - Nº. 2- Agosto 2014
Por TiRevista
Como fazer a escolha profissional
Especial
Solidariedade Alunas doam cabelos a pacientes do HCL
Viagem à terra do Jabuti
Fora da sala Maria Eduarda Ferreira Arruda,
Mariah Camacho da Rocha e Ana Julia Munhoz Philot,
alunas do 3º ano - Ensino Fundamental
Direção Administrativa e de MarketingProfº Cleidival Fruzeri
Direção Educacional
Profª Ana Maria Marra Costelini
Direção Financeira e Recursos HumanosProfº Marcos Ely Sella
Direção AcadêmicaProfª Marta Caluz
Orientadora do Ensino Fundamental I Profª Dilza Maria Abrão
Orientadora do Ensino Fundamental I I
Profª Érica Yumi Sasaki Santos
Orientadora do 9º Ano e Ensino MédioProfª Sílvia Corcini Simão
Coordenadora da Educação Infantil
e Ensino Fundamental ICarina Paula Costelini Isper
Coordenadora da Educação Especiale Psicóloga
Cíntia Ap. Barbizan
Jornalista colaboradora
Irene Alves
Editora-chefe e
Jornalista responsável
Vanuza Fernandes
Fotos
Vanuza Fernandes
Fábio Cesar
Arq. Colégio Portinari
Impressão: Midiograf
Tiragem: 2000
Distribuição: Dirigida e gratuita
Av. Juscelino Kubitschek, 122 Centro Londrina - Paraná - CEP: 86020-000
Fone: (43) 3328-2000
Facebook: Portinari Londrina
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Produçã[email protected]
Fones: (43) 3328-2000 / 9177-6941
Envie seu comentário [email protected]
ComercialColégio Portinari
Fone: (43) 3328-2000
Coordenadora de ComunicaçãoProfª Luciana Corso
Coordenadora de Marketing e EventosReviane A. Souza
Por TiPor TiRevista Revista
SELOFSC
Ano 2 - Nº. 2- Agosto 2014
Por TiRevista
Como fazer a escolha profissional
Especial
Solidariedade Alunas doam cabelos a pacientes do HCL
Viagem à terra
do Jabuti
Fora da sala Maria Eduarda Ferreira Arruda,
Mariah Camacho da Rocha e Ana Julia Munhoz Philot,
alunas do 3º ano - Ensino Fundamental
aoCarta Leitor
Sem entrar no aspecto mais lúdico da “copa do mundo”, tenho certeza que estamos à beira de mudanças, não só no que diz
respeito ao esporte mais popular do Brasil, mas (e principalmente), no processo de maturação da democracia Brasileira. Ora, já podemos suportar com civilidade o desastre da perda de um título mundial em nossa casa, o que é um fenômeno, num país acostumado a ter seus rompantes de nacionalismo apenas em jogos da seleção nacional de futebol. Então, vejo que, em breve, estaremos observando com mais interesse os aspectos fundamentais da convivência entre os desiguais. O próximo passo deve ocorrer daqui a alguns meses, quando teremos que decidir sobre o futuro dos nossos governantes, que a exemplo da seleção nacional formam uma dobradinha interessante de grupos que estão num buraco
sem fim e que necessitam de reinvenção ... mesmo com que os atuais governantes se mantenham no comando ou que a oposição assuma. Gostaria de ver a população brasileira atenta aos aspectos mais importantes dessas mudanças que deve partir da própria sociedade. A temeridade é que os antagonismos descambem para o destempero das acusações sem fundamento, da eloquência de ideologias arcaicas, de políticos corruptos querendo “faturar algum” no meio do caminho. Gostaria de ver uma nação mais consciente e politizada. Gostaria que uma “era Meiji” acontecesse no Brasil, pois, o Japão provou que a solução de um país começa pela Educação; a “verdadeira Revolução” deve ocorrer nos bancos escolares, através de professores qualificados, cultos, de uma valorização do magistério, tanto por parte do estado como da sociedade, que há tempos
(infelizmente) acha a profissão de professor uma inutilidade e as salas de aula, um depósito de fracassados que não conseguiram ter sucesso em outras atividades. NÃO, façamos como desde o Império Romano as coisas devem ser feitas. Façamos como fez a Seleção da Alemanha. Utilizemos o lema dos vitoriosos... usemos o famosos “VINI, VIDI, VINCI” (VIM, VI E VENCI)... para que possamos transformar a sociedade pela educação. Nós do COLÉGIO PORTINARI atuamos na formação de jovens conscientes de seus direitos e deveres, que sejam a base de uma nação democrática, próspera e vitoriosa. Enfim, que sejamos mais fortes para propor uma nova fase na vida de todos nós e de nosso amado país.
Profº Marcos Ely Sella
É hora de mudarPor TiPor TiRevista Revista
A Formação cristã deve ser contínua
HumanaCristã
e
A vida cristã implica, necessariamente, em formação. No batismo, recebemos a “Graça
de Deus”, porém para que possamos adquirir maturidade espiritual, para sermos um cristão completo, necessitamos de conhecimento e de prática de fé. Os momentos de aprendizagem que começam na infância, se complementam durante toda a nossa vida. Quando existe formação cristã contínua, ela é assimilada de forma natural, como se fazendo parte
do nosso processo evolutivo. A formação cristã influencia toda a nossa existência, logo está presente no desenvolvimento humano social, cultural e, evidentemente, religioso. É importante que os cristãos atuais deixem o desinteresse e a estagnação do aprendizado da palavra de Deus e busquem esclarecer e aprofundar a sua fé, não apenas para conhecer os conteúdos da mensagem do Evangelho, mas também aplicá-la e, dessa forma ter uma vida
coerente e abençoada para construir uma sociedade mais consciente, consistente e ativa. Devemos valorizar a Formação Cristã em nossa vida. Devemos continuar firmes em nossa caminhada na construção de um cidadão cada dia melhor. É nisso em que acreditamos. Esse é o caminho que buscamos trilhar no Colégio Portinari.
Profº Cleidival Fruzeri
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Revista Por Ti
Vida ConhecimentoDeus
Fé
Cidadão Sabedoria
O ônibus para à porta da escola. Aumenta a euforia. É o dia de um passeio muito aguardado pelas
crianças. Destino: Estrada da Cegonha, zona rural de Londrina. No caminho, cerca de 12 km, a paisagem já prendia a atenção dos alunos da Educação Infantil e do Fundamental I. A área verde, o ritmo tranquilo do campo, os animais no pasto, as plantações de milho. Quando o ônibus finalmente chega ao seu destino, motivo de festa: um trenzinho - vagões puxados por um trator - aguardava os visitantes na porta da Estação Jabuti. O local tem uma estrutura com várias estações temáticas para passeios pedagógicos. No espaço de 500 mil m², os pequenos aprendem sobre a agricultura, a criação de animais e a rotina do campo.
Após uma breve palestra, nossos aluninhos começaram a conhecer os encantos do lugar. Logo no início, um contato com os cavalos. As crianças puderam escová-los, um carinho que eles adoram. Mas não parou por aí. Cada animal apresentado era uma novidade diferente. Quem podia resistir à fofura do coelhinho, à fragilidade do porquinho da Índia e dos pintinhos? Ninguém deixava de tocar os bichinhos. As galinhas da Angola, codornas, garnisés, perus, porcos, cabras e ovelhas já são acostumados ao toque das crianças, são mansinhos. Nas ovelhas até se podia montar. A curiosidade era tanta que até o sapo teve gente que quis ver mais de perto. E claro, não podia faltar as estrelas do lugar: uma família de jabutis, espécie de tartaruga que vive na
Um passeio com muitas surpresas e descobertas
na zona rural de Londrina
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Revista Por Ti
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Revista Por TiOs cavalos são mansinhos e adoram o carinho das crianças
O medo é deixado de lado pela curiosidade de conhecer o sapo
“ “
Vi o coelho, a ovelha, o cavalo e a tartaruga. Eu gostei
também de colocar o ovo contra a luz e ver ele por
dentro.Melissa Goulart Moretto
Aluna do 1º ano Ensino Fundamental
terra. Outra curiosidade que despertou muitas perguntas foi os ovos das aves. As crianças puderam perceber a diferença entre ovos de codorna, galinha e de avestruz. A partir do que aprenderam com os ovos, os alunos puderam participar de uma divertida brincadeira. Em outro espaço, os alunos tiveram uma aula sobre agricultura. A importância das minhocas para a conservação do solo e ver como são as espigas de milho recém-colhidas. Para crianças tão acostumadas à vida moderna da cidade, o passeio trouxe respostas práticas a perguntas como “de onde vem o leite”, “como as galinhas botam os ovos”, “de onde vem a lã”, “como são produzidos os alimentos que chegam à nossa mesa”? Um passeio inesquecível, que terminou com um lanchinho especial, elaborado com produtos orgânicos do próprio sitio. E claro, antes de ir embora, ainda teve tempo para mais brincadeira. Um dia foi pouco para conhecer tudo o que o Jabuti oferece em termos de educação ambiental. Mas só de saber que isto tudo está bem pertinho de nós, por um preço acessível, é uma certeza de que esta foi só a primeira de muitas outras visitas.
“ “
Além de conhecer os animais, as crianças participaram de muitas brincadeiras
Gostei do passeio, da hora do lanche, teve
brincadeiras, mas o que eu mais gostei foi ver os
animais.
Sofia Kayamori Aluna do Nível IV Educação Infantil
A Fazendinha Portinari é um espaço onde as crianças da Educação Infantil têm livre acesso para
visitar os bichinhos. Na hora do intervalo, após o lanche, além de brincar, elas podem ir à Fazendinha sempre que quiserem. Os alunos se encantam com os animais. A aluna do nível IV, Ana Julia prefere os patos. “Eu gosto de ver os patinhos voar e nadar”, diz. Já o Thiago prefere as tartarugas. “Depois do lanche eu vou à
fazendinha olhar as tartarugas na água”, conta. As crianças ficam eufóricas com cada novidade. Cada novo bichinho que chega gera curiosidade e instiga a busca por novos conhecimentos. “Como muitas crianças não têm convívio com animais fora da escola, esse contato é muito rico e gera uma experiência fantástica para os alunos”, avalia a coordenadora da EducaçãoInfantil, Carina Paula Costelini Isper.
O contato com a natureza naturalmente amplia os horizontes dos pequenos. “A criança desenvolve uma maior consciência em relação ao nosso planeta, passando a praticar comportamentos pró-ativos no meio ambiente. Além disso, esse contato contribui com o desenvolvimento de importantes habilidades como responsabilidade, respeito e solidariedade”, afirmou.
Alunos da Educação Infantil e Fundamental I curtem os bichinhos na hora do intervalo
“ “A criança desenvolve uma maior consciência em relação ao nosso
planeta, passando a praticar comportamentos pró-ativos no
meio ambiente.Carina Paula Costelini Isper
Coordenadora da Educação Infantil e Ensino Fundamental IFazendinha Portinari
Na sala, no pátio, na
quadra ou em passeios,
a rotina é sempre
quebrada para que as aulas fiquem mais interessantes
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Revista Por Ti
Visita ao Planetário
Basta uma olhada ao telescópio para a imaginação chegar ao espaço sideral. A
visita ao Planetário de Londrina encantou os alunos das salas de 6º ano. Eles puderam conhecer a composição, as características do Sistema Solar e suas curiosidades. De uma forma muito divertida, o passeio materializa muitas lições que já haviam sido ministradas em sala de aula.
Matéria bem digerida
Com muito capricho e dedicação, alunos do 8º ano reproduziram os
órgãos que compõem o aparelho digestivo. Estômago, baço, intestinos, tudo feito com massinha de modelar, nos mínimos detalhes. E, ao lado, uma rica explicação sobre o funcionamento de cada órgão. Assim ficou fácil entender o caminho que os alimentos percorrem dentro do corpo.
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Fila para observação pelo telescópio
Ábaco: a primeira calculadora
Descobrindo o Ábaco
O ábaco é um dos mais antigos instrumentos de cálculo. Foi criado há
mais de 5 mil anos nas civilizações orientais e se espalhou pelo mundo, pela facilidade que possibilitava em operações de soma e contagem. Alunos do 4º ano tiveram contato com a ancestral das calculadoras. Com caixas de ovos, eles montaram um ábaco artesanal para reforçarem o conhecimento sobre sequência numérica, classes e ordens dos números nas aulas de Matemática.
Economia na conta de luz
Situações aplicadas ao dia-a-dia são comuns nas aulas de Matemática. Para
os alunos do 5º ano, uma dessas aulas foi sobre como aprender a economizar energia elétrica. Para isso, eles fizeram uma visita até a subestação da Copel. Lá puderam conhecer quais os aparelhos campeões em consumo de energia e o que é possível fazer para reduzir o valor da conta de luz e ainda contribuir para a preservação dos recursos naturais.
Comida mexicana
Que tal aprender espanhol de um jeito mais gostoso? Foi o que fizeram
os alunos das turmas de 7º ano. Eles pesquisaram e levaram para a sala de aula ingredientes para a produção de pratos típicos da culinária mexicana. E fizeram questão de provar as receitas, algumas bem apimentadas.
Culinária mexicana
Vamos praticar Muay Thai?
A arte marcial tailandesa foi apresentada aos alunos da 2ª série do Ensino
Médio. Mas ninguém foi estimulado a sair lutando com os colegas, usando chutes, socos, cotoveladas e joelhadas nas aulas de Educação Física. A prática busca estimular a socialização entre os estudantes, identificar os limites do próprio corpo, além de explicar qual é a doutrina deste esporte.
Um dia no Museu
Um passeio é sempre um momento de descontração e confraternização
entre os estudantes, mas a visita ao Museu Histórico Padre Carlos Weiss foi bem mais que isso. Lá os alunos das turmas de 8º Ano puderam aprender como o avanço tecnológico foi importante para a formação da cidade de Londrina.
Visita ao Museu de Londrina
Reportagem e notícia
Depois do trabalho realizado em sala em que os alunos do 6º ano
aprenderam as diferenças entre os gêneros textuais Reportagem e Notícia, nada melhor do que conferir essas diferenças na prática. Eles manusearam os jornais e reconheceram os vários cadernos que compõem esse meio de comunicação tão rico em informações.
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Uma das decisões mais importantes da vida acontece antes mesmo da fase adulta. Mas
como acertar na escolha
profissional para não se arrepender
no futuro?
O ano já começa numa vibração diferente. É o último do Ensino Médio. Momento de muitas despedidas,
muitas emoções que serão vividas pela última vez no trecho final desta uma etapa. Um ano de treinamento, preparação, dedicação e de
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decisão: como essa trajetória vai continuar? Um impasse difícil para um jovem de 16, 17 anos. Fazer uma escolha segura sobre a carreira profissional envolve muitos fatores: influência da família, mercado de trabalho e até mesmo as chances de conseguir passar no
É preciso buscar o máximo de informações antes de escolher a profissão
vestibular. “Alguns alunos sonham em fazer medicina, mas não têm a disciplina para os estudos que o curso exige para ter a aprovação no vestibular”, ressaltou Sílvia Corcini, orientadora do Ensino Médio, responsável por um projeto de orientação profissional.
“ “Eu pensava que era possível só dar aula, mas aqui descobri que é bem
mais que isso.
Neste momento de definição, os jovens precisam munir-se do máximo de informações. Publicações como o Guia do Estudante trazem dados atualizados sobre a realidade das profissões, universidades e dicas para estudar no vestibular, também disponível na plataforma digital: (www.guiadoestudante.abril.com.br). Outra fonte de informação é o contato direto com profissionais e estudantes da área desejada. Os alunos do Terceirão tiveram uma oportunidade
de ouro para tirar as dúvidas. Eles foram à Feira das Profissões, evento promovido pela Universidade Estadual de Londrina para a comunidade externa. Barracas foram montadas por professores e alunos dos 54 cursos oferecidos pela UEL para mostrar os detalhes de cada profissão, da universidade ao mercado de trabalho. Os alunos do Portinari não perderam a chance de perguntar. Para Bruna Marquezini, o contato com os representantes da área de Letras ampliou o que ela esperava
do curso e trouxe uma certeza: esta é a carreira que ela pretende seguir. “Eu pensava que era possível só dar aula, mas aqui descobri que é bem mais que isso. Quero me especializar em corrigir provas”, disse. Akemy Magalhães veio com o objetivo de desvendar o curso de Filosofia, uma de suas opções. Ouviu por mais de 15 minutos as explicações de um professor do curso e manteve-se firme na escolha. “Não é um curso fácil, exige dedicação e continuidade, mas gostei e pode ser que eu
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Bruna MarqueziniAluna da 3ª Série
Ensino Médio
A aluna Bruna Marquezini descobriu que existem muitas possibilidades para quem faz o curso de Letras
Akemy coletou muitas informações sobre o curso de Filosofia
faça o vestibular para Filosofia”, afirmou. O curso de Odontologia é a primeira opção de Juliana Alves Cordeiro, por isso ela grudou na barraca do curso. Conversou muito com os universitários. Tomou conhecimento que o curso possui um alto nível de excelência, mesmo precisando de investimentos na
Juliana vai brigar por uma das vagas em Odontologia
Gustavo Venske confirmou sua escolha: Geografia
infraestrutura. “Decidido! É odonto mesmo”, concluiu, mesmo sabendo que vai enfrentar a segunda maior concorrência do vestibular da UEL. Certeza absoluta também é o caso de Gustavo Venske. Ele circulou por toda a feira só para conhecer. Mas já chegou
decidido por Geografia. Na barraca do curso, conheceu mais um pouco sobre a profissão que pretende seguir, foi só abrir o período de inscrições para o vestibular para confirmar a escolha.. “Faz tempo que estou pensando em fazer este curso. Tenho certeza de que vou gostar”, declarou.
“ “Decidido! É odonto mesmo! Tenho
certeza de que essa será a minha opção no
vestibular da UEL.
Juliana Alves CordeiroAluna da 3ª Série
Ensino Médio
Os olhos deles brilhavam ao ver as explicações dos acadêmicos de Ciências da Computação. Os amigos Bruno Moreira, Kodi Rafael, José Guilherme Abrantes Pires e Murilo Caminotto Barbosa ficaram fascinados com as descobertas sobre o curso de Ciências da Computação. Eles viram que a criatividade é o limite para o profissional dessa área, que pode trabalhar em qualquer cidade do Brasil e do mundo, ou mesmo em casa. Os universitários mostraram, de forma bem didática, como qualquer iniciante pode criar jogos em seu computador pessoal. “Achei bem interessantes estas ferramentas de criação de games. Não sabia que era possível de um jeito tão simples”, explicou Kodi. Murilo também ficou interessado no curso. “Eles nos mostraram que parece difícil, mas não é”, afirmou. Os quatro amigos confirmaram que vão prestar o vestibular para o curso. São 40 vagas. Eles serão concorrentes diretos, mas esperam continuar como colegas de sala, a partir de 2015, na universidade.
“ “Achei bem interessantes estas ferramentas de criação de games.
Não sabia que era possível de um jeito tão simples.
Kodi RafaelAluno da 3ª Série
Ensino Médio
Quarteto da computação
Bruno Moreira, Kodi Rafael, José Guilherme Abrantes Pires e Murilo Caminotto Barbosa
• Quem desejo ser? • Qual o meu projeto de
vida?• Que estilo de vida quero
levar?• Qual papel quero ocupar
na sociedade?• Como quero ser uma
pessoa realizada?
• Quem sou?• O que influencia minhas
escolhas atualmente?• Quais são meus
interesses e habilidades?
• Como minha história e o meio me influenciaram?
• Como tenho realizado escolhas?
Passado Presente Futuro
Respondendo às perguntas abaixo sobre passado, presente e futuro, é possível encontrar pistas sobre o perfil profissional
Se para alguns jovens não há dúvida sobre a carreira a seguir na universidade, para outros a escolha profissional é um
grande ponto de interrogação. Mas vai chegar o momento de fazer a inscrição no vestibular, e aí? Qual opção assinalar? Para não deixar a escolha para os últimos momentos, o Colégio Portinari tem um projeto que ajuda os estudantes a descobrir a própria vocação. Quem participa são os alunos da 2ª série do Ensino Médio. No segundo semestre, o colégio realiza 10 encontros semanais onde se conversa muito sobre as profissões. As reuniões são no contraturno e participa quem quiser. A adesão chega a 90%. “Com a participação, eles entram mais focados no terceirão, o que acaba ajudando na preparação para o vestibular”, disse Sílvia Corcini, coordenadora do projeto. A primeira etapa do trabalho é o desenvolvimento de técnicas de autoconhecimento. “É importante que o jovem entenda que ele pode querer seguir vários caminhos profissionais, porém é preciso encontrar aquele que mais se encaixe no seu perfil. Para facilitar esse processo, o autoconhecimento é peça importante para identificar os seus próprios interesses”, definiu a psicóloga do colégio, Cintia Barbizan, que também atua no projeto. “O jovem aprende a identificar o que gosta e o que não gosta, as influências que sofre, se há pressão familiar ou de um grupo, o que levou a pensar naquelas profissões, seus desejos e vontades”, completou. Definidas as possibilidades, é preciso se localizar em uma das três situações:
Gosto, mas não tenho habilidade; Gosto e tenho habilidade; Tenho habilidade, mas não gosto. Ter simpatia pela profissão que pretende seguir é fundamental, mas é preciso levar em consideração também a possibilidade em tornar isto realidade. “Se o aluno não tem habilidade com números, ficará mais difícil seguir uma carreira na área de exatas. Talvez seu caminho esteja em humanas”, ressaltou. Mas como saber se gosta ou tem habilidade para alguma coisa? “Quanto mais tomam conhecimento das próprias preferências, quanto mais pesquisam e conversam sobre as profissões, vão afunilando as opções. Nos encontros finais, a maioria já se definiu”, garante Sílvia. O que também colabora para esta escolha é a troca de informações com profissionais do mercado e alunos de alguns cursos da UEL, em que os estudantes aproveitam para tirar todas as suas dúvidas, do vestibular à formatura. E quando a dúvida persiste? “Nesse caso é prudente procurar ajuda individualizada de um psicólogo que trabalhe com orientação profissional. A decisão precisa ser tomada com calma e segurança, outros fatores como ansiedade, pressão, medo e insegurança podem dificultar essa escolha e o jovem precisará de ajuda nesse momento”, aconselhou a psicóloga Cíntia. Resistência da família
Uma situação comum no projeto é os alunos chegarem com uma ideia do que querem fazer, por influência da família. Para
trabalhar na empresa do pai, para seguir a profissão dos pais ou irmãos, ou simplesmente porque algum familiar sugeriu alguma carreira por achar que “tem futuro”. Mas pelo processo de autoconhecimento, muitos destes conceitos pré-estabelecidos começam a cair por terra. Entretanto, o que pode ser bom para o aluno, nem sempre é aprovado de imediato pela família. Isto é bastante comum quando os pais têm o desejo que os filhos sigam profissões que já são exercidas por eles. “Se pai, mãe, ou os dois são advogados, o normal é esperar dos filhos que optem pela mesma profissão. Quando uma decisão é tomada em outra direção, nem sempre ela é bem aceita. Às vezes, temos que fazer um trabalho específico com os pais, para explicar como o filho chegou a esta decisão”, relatou Silvia Corcini. “O diálogo sempre é a melhor ferramenta para conseguir mostrar o que se quer ou deseja. Mostrar para os pais que está seguro da escolha profissional faz parte desse processo”, complementou a psicóloga.
Profª Sílvia Corcini Simão Orientadora do 9º Ano e Ensino Médio
Se a sua decisão for baseada nas oportunidades encontradas no mercado de trabalho, preste
atenção nas dicas do consultor empresarial Wellington Moreira, da Caput Consultoria. Revista Por Ti - Quais as profissões que estão em alta no mercado?
Wellington Moreira - As profissões tradicionais continuarão em alta (medicina, direito, odontologia, administração e engenharia, especialmente) durante algum tempo, pois elas ajudam a sustentar o crescimento econômico esperado para o país nestes próximos anos. Contudo, nenhuma delas será tão valorizada quanto à engenharia. Estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Confea, apontou que os investimentos no setor mineral, o intenso crescimento da indústria alimentícia, as obras de infraestrutura espalhadas pelo Brasil, a necessidade permanente de inovação tecnológica e as exigências de um desenvolvimento ecologicamente sustentável já requerem um número de engenheiros superior à mão de obra existente. Quanto às profissões da saúde, outra tendência corroborada por vários especialistas é a de que a interdisciplinaridade veio para ficar. Assim, formados em medicina, enfermagem e odontologia deverão
somar ao seu portfólio especializações em diferentes áreas, como química, engenharia e física, dentro do novo paradigma médico. Já as neoprofissões vinculadas às áreas de tecnologia, marketing e comunicação devem crescer consideravelmente a partir de agora, visto que as companhias precisam encontrar formas de estreitarem relacionamentos com seus públicos de interesse, além de se tornarem produtoras de conteúdo relevante em seus mercados de atuação.
Por Ti - Além da faculdade, o que mais seria importante na formação do profissional?
Moreira - Durante o curso superior é importante que o aluno desenvolva habilidades que não estão previstas na grade curricular superior, mas serão fundamentais quando ele estiver formado. Por exemplo, quem faz odontologia não aprende a gerir um consultório e nem sempre tem noções básicas de como deve se relacionar com os clientes. É este tipo de habilidade prática que ajuda a acelerar o amadurecimento profissional, mas também não podemos negligenciar a importância dos estágios. Quem consegue vivenciar o dia a dia da profissão na qual dedicará boa parte da sua vida - enquanto ainda está em formação, geralmente chega mais longe e mais rápido.
Por Ti - Para o jovem que está saindo do Ensino Médio e ainda não se decidiu sobre a profissão, qual dica para uma boa escolha?
Moreira - Converse com três pessoas da área que você escolheu: uma que trabalhe há pelo menos dez anos e seja bem-sucedida (para você conhecer os bônus da profissão), outra que também já esteja atuando há algum tempo, mas não tenha alcançado expressão alguma (para conhecer os ônus de quem não dá certo) e, por fim, alguém que seja recém-formado a fim de compreender os desafios iniciais que você logo enfrentará se optar por aquela carreira. Antes de escolher o curso superior, procure alguém que possa orientá-lo a se conhecer melhor. Além disto, converse com pessoas do seu círculo familiar e de amizades que possam ajudá-lo a tomar sua decisão munido de todas as informações possíveis. Mas fique tranquilo, pois se você escolher um caminho e depois ficar frustrado com ele, é possível recomeçar. A escolha do curso superior é apenas a primeira de muitas outras decisões que você tomará ao longo da carreira.
Wellington MoreiraConsultor Empresarial
Com a Copa do Mundo realizada no Brasil, o Portinari se vestiu de verde e amarelo e
entrou no clima. Faixas, bandeiras, camisetas, rostos pintados, troca de figurinhas e álbuns
completos com os craques do mundial. Nos dias de jogos do Brasil, as aulas foram dispensadas. Se nossa seleção não correspondeu em campo e conquistou apenas o 4o. lugar, pelo menos a
torcida Portinari fez a sua parte.
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Revista Por Ti
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Revista Por Ti
Intercâmbio
Head, shoulders, knees and toes,Knees and toes.
Head, shoulders, knees and toes,Knees and toes.And eyes, and ears, and mouth,And nose. Head, shoulders, knees and toes,Knees and toes. A clássica canção norte-americana é uma das primeiras músicas que as crianças aprendem na Educação Infantil nos Estados Unidos, como exercício para reconhecer o próprio corpo. Mas aqui no Colégio Portinari, a música foi cantada pelos alunos do terceirão. Com coreografia e tudo (como no clipe gravado pela Xuxa: cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé...).
Foi um momento de descontração na visita de um grupo de americanos que visitou o Portinari no mês de maio. Catorze universitários da Universidade Messiah, Pensilvania, vieram com uma missão: dar aulas de inglês aos estudantes brasileiros. Mas não é uma aula comum. Eles ensinam e falam da palavra de Deus. Pra isso, se utilizam de lições simples, como o nome das cores, roupas, partes do corpo e até as brincadeiras, como a feita no terceirão. A coordenadora do trabalho é a educadora Jan Dormer, autora de vários livros sobre o ensino do inglês, entre eles a obra Teaching English in missions: Effectiveness and integrity (Ensino de Inglês em Missões: eficiência e integração), uma referência sobre o assunto. As visitas ao Brasil não são por acaso. Ela tem uma relação íntima com o nosso país. Morou aqui dos 10 aos 18 anos com os pais, missionários, e depois de casada
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Revista Por Ti
Universitários norte-
americanos interagem
com estudantes
do Portinari, em uma
divertida aula de inglês
voltou para mais cinco anos desenvolvendo projetos de ensino do inglês associado ao ensino religioso. Também rodou o mundo, passando por países como Indonésia,
Quênia e Canadá. Ligação também com o Colégio Portinari. Jan se apresentava aos alunos como quem ensinou inglês à professora Flávia Machado, ex-professora do Portinari,
que hoje mora nos Estados Unidos e ainda é muito lembrada pelos alunos. “A melhor idade para começar com o idioma inglês é a partir dos 8 anos. Nesta idade, o aluno já aprendeu a ler e a escrever em sua língua materna e isto pode ajudá-lo a aprender a segunda língua. Também já está se acostumando a desenvolver uma rotina de estudo e tarefas e tem motivação para o constante aprendizado”, afirmou. Jan desenvolveu um método próprio de ensino do inglês chamado de “WEBB SYSTEM”, baseado em módulos divertidos e tempos de conversação para adolescentes e adultos. Sob os olhos dela, os universitários foram divididos em grupos de 4 pessoas e deram uma aula de 50 minutos. “Eles estão muitos ansiosos para este encontro. Para a maioria deles será a primeira vez que vão ensinar, por isso preparamos uma aula bem simples e divertida,” disse.
A melhor idade para começar com o idioma
inglês é a partir dos 8 anos.
“ “
Jan DormerCoordenadora
do grupo
Norte-americanos conduzem a coreografia na sala do Terceirão
A professora Jan Dormer coordenou o grupo de estudantes americanos que visitou o Portinari
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Revista Por Ti
“ “Adorei estar aqui. Descobri nesta viagem que quero morar
na América do Sul.
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Revista Por Ti
O estudante de Marketing Curtis Kurtz, de 20 anos, era um desses estreantes. Com bastante
calma, ele conseguiu se comunicar com os alunos do 6º ano. “Foi divertido. Percebi que eles ficaram entusiasmados à medida que começaram a entender o que eu estava dizendo”, resumiu. Sarah Voska, de 18 anos, estudante do curso de Sustentabilidade Ambiental, também gostou da experiência. “Adorei estar aqui. Descobri nesta viagem que quero morar na América do Sul”, contou. “Sarinha”, como ela se apresentou aos alunos, deu uma aula sobre peças de roupas. Um pouco tímidos no começo, logo as crianças do 6º ano disputavam a atenção dos estrangeiros, levantando o braço e respondendo cada vez mais rápido às perguntas. Laís Bordoni, não estava entendendo no começo, mas recebeu atenção especial dos universitários em sua própria carteira e conseguiu tirar sua dúvida. “Achei bem interessante, porque achei que não ia conseguir entender”, disse ela. Andrei Fernandes Zani, da mesma sala, já possuía um bom vocabulário, mas não hesitou em erguer o braço para perguntar a diferença entre as palavras “sweatshirt” e “jacket”, já que ambas referem-se a blusas. Após a explicação dos americanos, ele aprendeu para não mais esquecer. “Sweatshirt é como uma blusa leve, um suéter ou moleton; jacket é jaqueta.
Agora quando ver estas palavras, ou ver estas roupas, vou lembrar desta aula”, ressaltou. O anfitrião do grupo em Londrina foi o professor Junior Machado. Além de recepcionar e conduzir os americanos no Portinari, ele os acompanhou fora da escola, em outros eventos e nos passeios pela cidade. Junior também foi o organizador de uma grande confraternização entre os estudantes estrangeiros e londrinenses, em dois acampamentos com muita diversão e culto à palavra de Deus.
Sarah VoskaUniversitária
O aluno Gabriel Vitorelli Pereira, da 1a. série, entrou no ritmo da aula
Curtis (blusa amarela) em sua primeira aula
Após a explicação, Laís conseguiu entender
“Sarinha” durante sua aula no 6º ano
Com esta mensagem bíblica, o professor Cleidival Fruzeri deu início à homenagem às mães, na quadra
do Colégio, que estava lotada. Em seguida, veio a apresentação do Coral e uma música especialmente ensaiada pelas crianças, com coreografia e tudo. Os alunos cantaram uma paródia do tema da Copa, mas em vez de vibrar pela seleção, eles gritaram bem alto: ôôôôô...MAMÃE! Segundo Ana Cláudia Buer dos Reis, mãe de Giovanna e Ana Clara, cada detalhe já a deixava emocionada. “Já começou em casa, pedi para a Giovanna cantar a música da apresentação ela disse que não podia, mas
para não me deixar triste ela cantou outra. Quando cheguei e vi em cima de cada lugar um lencinho para enxugar as lágrimas que viriam, já não aguentei, a emoção já foi tomando conta”, confessou. Quem pensa que são as meninas que mais se preocupam com os detalhes para a homenagem às mães, se engana. Além de guardar segredo de tudo que iria acontecer, pouco antes da sua mãe chegar, Guilherme Merede Motta estava preocupado em recepcioná-la. “Hoje de manhã em minha casa fiquei muito atarefado com algumas coisas e quando cheguei aqui no colégio lembrei que não me arrumei direito para encontrar a minha mãe na hora das homenagens, pedi para a Ana Maria, diretora do colégio, me ajudar e ela deu um ‘trato’ no meu cabelo, fiquei muito feliz,” relatou. Tudo deveria ser surpresa para as mães, mas nem todos os filhos conseguem controlar a ansiedade. Jeanine Carrera tem três filhos no colégio: João Victor, Mário Henrique e a pequena Julia, que não aguentou guardar segredo e contou todos os detalhes para sua mãe. “A Julia falou muitas coisas que iriam acontecer, mas mesmo assim gostei de tudo, dos presentes, a apresentação do coral estava linda, as mensagens bíblicas,
““
Educa a criança no caminho em que deve
andar; e até quando envelhecer não se
desviará dele.
O primeiro semestre foi repleto de momentos
emocionantes
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Decoração especial e muita emoção na homenagem do Dia das Mães
(Prov.22:6)
Ana Cláudia Buer dos Reis, mãe de Giovanna e Ana Clara
Jeanine Carrera, com os filhos, Mário Henrique e a pequena Julia
Guilherme com sua mãe Sandra Merede Motta
Decoração especial e muita emoção na homenagem do Dia das Mães
foi emocionante”, afirmou. De acordo com o professor Fruzeri, comparando todos os eventos do Dia das Mães dos anos anteriores, este foi o que mais o emocionou. “Sem dúvida, desde que começamos a falar sobre esta homenagem este ano, acompanhando o trabalho de toda a equipe do colégio junto com os alunos, a maneira como tudo foi feito, foi o ano que mais me tocou”, disse.
A celebração de Páscoa mais uma vez teve uma atenção especial no
Colégio Portinari. A ressurreição de Cristo foi lembrada em três momentos neste ano durante a Semana Santa. Na terça-feira, foi realizada uma Missa, na quadra celebrada pelo Padre Lino. Na quarta e na quinta-feira, foi a vez dos alunos lembrarem da morte e ressurreição de Cristo. Eles fizeram uma bonita apresentação com muita música, dança e louvor, levando todos à reflexão sobre o verdadeiro sentido da Páscoa.
O espaço da Educação Infantil ficou um pouco mais colorido a partir deste ano.
O local foi revitalizado e ficou bem mais aconchegante para os nossos alunos mais novinhos. O gramado agora divide espaço com
Mais conforto para que os pequenos possam brincar
uma quadra de esportes. A inauguração foi uma festa para as crianças, com apresentação de atletas de Taekwondo. O infantil também tem agora uma brinquedoteca mais completa, para deixar os pequenos bem à vontade.
Untitled-5 1 03/06/14 14:58
Alunos vibram com a nova quadra da Educação Infantil
Mesa com alimentos que lembram a última ceia
O exemplo de três
alunas que mostraram
que ser solidário
também se aprende na
escolaV eio de repente o despertar para
solidariedade. “Vi uma reportagem na TV sobre uma menina que doou
os cabelos para outra que estava careca por causa do câncer. Aí resolvi fazer a mesma coisa. Cortei meu cabelo para doar”. O depoimento é da aluna Maria Eduarda Ferreira Arruda, que está no 3º ano, sobre a iniciativa que ela teve já no final do ano passado. Mas o bom exemplo de Maria Eduarda
não parou por aí. Ela convenceu as amigas Ana Júlia Munhoz Philot e Mariah Camacho da Rocha, também do 3º ano, a também cortar o cabelo e doar para a confecção de perucas. “Lembrei do que me disse a Maria Eduarda, que o Espírito Santo falou em seu coração para doar o cabelo para as crianças que estão doentes. Por isso também doei”, lembrou Ana Júlia. “Vi uma propaganda na TV e lembrei do que tinha feito a Maria Eduarda, daí segui seu
““ Vi uma reportagem na TV
sobre uma menina que doou os cabelos para outra que estava
com câncer.
Maria Eduarda Ferreira ArrudaAluna do 3º Ano
Ensino Fundamental
Maria Eduarda Ferreira Arruda
exemplo”, afirmou Mariah. Claro que as três conversaram com os pais antes de cortar os cabelos, mas diante de tamanho exemplo de amor e solidariedade quem poderia se opor? O que
Mariah Camacho da RochaAna Júlia Munhoz Philot
mais surpreende é que este ato humanitário partiu de crianças de 8 anos de idade e foi só a sementinha de algo bem maior que estaria por vir. Iniciativas como a delas se espalharam pelas redes sociais e viraram
uma mania nacional. Instituições que tratam o câncer começaram a receber doações de todo o país, algumas mechas chegavam pelo correio.
Mais de 140 pacientes adotados pelos pais de alunos
““Agradecemos ao Colégio Portinari por
levar esperança a 150 pacientes, graças a esta campanha de comprometimento. É um
exemplo a ser seguido por muitas empresas de Londrina.
Fábio ManeiroDiretor de Marketing do HCL
Para o Hospital do Câncer de Londrina ainda viria mais pela frente. A instituição foi abraçada pelo Colégio Portinari para potencializar a campanha “Uma luz no fim do túnel”. Profissionais do HCL passaram nas salas, explicaram como são os diferentes tipos de câncer, apresentaram vídeos e pediram apoio para “adotar um paciente”. Ideia bem recebida pelos pais. Quase 140 carnês foram distribuídos, para colaborar com valores de R$ 10 a R$ 30 por mês, numa total de R$ 2 mil mensais durante um ano. “Agradecemos ao Colégio Portinari por levar a esperança a quase 150 pacientes, graças a esta campanha de comprometimento. É um exemplo a ser seguido por muitas empresas de Londrina”, afirmou o Diretor de Marketing do HCL, Fábio Maneiro. O Hospital do Câncer de Londrina atende um grande volume de pessoas. São 1.500 pacientes por dia, cerca de 500 mil por ano. Das 18.800 pessoas que estão em tratamento, cerca de 500 são crianças. Elas são de Londrina e de 248 municípios do Paraná e de outros estados. Em sua grande
maioria são pessoas de baixa renda e sem condições de pagar por atendimento especializado. Além do comprometimento com os carnês, o envolvimento do Colégio continua neste segundo semestre. Um projeto será desenvolvido com as turmas de 9º ano e 1º ano do Ensino Médio, para arrecadar mais recursos para o hospital.
Também está programada uma visita à instituição. Será a oportunidade para Maria Eduarda, Mariah e Ana Julia reencontrarem suas mechas, em forma de perucas, emoldurando sorrisos das crianças em tratamento. “A atitude delas é uma demonstração de puro e verdadeiro amor ao próximo. São crianças iluminadas”, elogiou Maneiro.
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ANÚNCIO MIDIO GRAF
Recentemente pudemos acompanhar o sucesso e reconhecimento de uma banda londrinense que surpreendeu com seu
repertório e alto nível vocal, ao participar de um reality show de repercussão nacional: a Clusters Sisters. Quando questionadas sobre escolha de repertório e sucesso que vem fazendo, responderam: “vem de nossa experiência com o canto coral, pois nós três cantamos por muitos anos no coral da UEL.” “... entramos bem pequenas e cantamos juntas por muitos anos”. Interessante notar que os jurados do reconhecido programa insistiam sempre em fazer referência ao trabalho e experiência que as
Coral do Portinari apresenta
novidades e amplia para
apresentações externas
O Coral Portinari Em Canto será dividido em dois grupos conforme a idade
vocalistas tiveram com a música coral e de como isso havia influenciado positivamente a carreira das mesmas. A trajetória dessa banda, bem como de grandes cantores internacionais que vieram da prática coral como Beyoncé, Tina Tuner e Whitney Houston vem a confirmar que o trabalho coral pode direcionar e preparar para uma carreira musical. Mas se este não for seu objetivo, existem muitas razões para se participar de um coral. Sim, o coral Portinari em canto pode ser uma porta de entrada para quem quer seguir carreira na música, mas também se apresenta
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“
“
O trabalho realizado traz benefícios para o corpo, pois desenvolve postura,
exercita a respiração, orienta hábitos saudáveis
de alimentação, higiene vocal, exercita
a concentração e a memória.
Coral Portinari em Canto
como uma terapia, um canal para socialização, desenvolvimento de trabalho em grupo e disciplina. Cada encontro é um momento para vivenciar a boa música, amizade e superação pessoal. O trabalho realizado traz benefícios para o corpo, pois desenvolve postura, exercita a respiração e orienta hábitos saudáveis de alimentação e higiene vocal; exercita a concentração e a memória e provoca relações de causa e efeito que envolve a música (inteligência, matemática, linguagem e leitura) além de desenvolver o senso de capacidade pessoal e a autoestima, ajudando no equilíbrio das
emoções. Há quatro anos realizando muita música e abrilhantando os eventos de nossa escola, como feiras, formaturas, datas comemorativas e espetáculos de encerramento, Coral Portinari em canto realizou também apresentações exclusivas em que pode demonstrar todo o repertório trabalhado ao longo do ano. No ano passado, o grupo se apresentou no I Simpósio – NEDDIJ - UEL, “encantando os presentes com sua performance”, segundo a organização do evento que não economizou elogios para o grupo. Esse ano a novidade é que nosso coral apresenta dois grupos: Portinari em canto Kids (para alunos de 3º ao 5º Fun. I) e Portinari em canto Teens (para adolescentes do Fund II). Cada um deles com suas características de repertório, atuação e desenvolvimento de ensaios, apresenta para os alunos da faixa etária indicada uma valiosa oportunidade de vivência musical. Essa mudança chegou agradando e se reflete na crescente adesão aos grupos. Outra novidade é que a oficina agora é aberta para a comunidade londrinense. Já temos participantes que não estudam na escola. Isso permite integração da escola com a comunidade e leva a música para além das fronteiras de nossa escola. Com apenas oito ensaios, os dois grupos já fizeram suas estreias na homenagem às mães, realizada no dia 09 de maio, na escola, e já estão com compromissos agendados. Aguardem novidades! As inscrições estão abertas para a nova temporada do Portinari em canto Teens e de Portinari em canto Kids. Venha cantar conosco!
Gilcene Fraga de OliveiraRegente dos grupos
Quer ver sua foto publicada aqui?
Envie ela pra gente!
Sabe aquela foto tirada no colégio com celular, de forma descontraída?
Coloque nome e uma pequena descrição.
Ela poderá ser selecionada e publicada aqui.
“Uma amizade não se faz pelo tempo em que ela existe e sim pela sinceridade do sentimento que há nela”
Giovana Beatriz Fernandes Silva e Marina Simões de Oliveira9º Ano
“Gosto dos meus amigos!”
Neto, Mateus, Carlos, Luke e Rafael3ª Série - Ensino Médio
Melyssa, Natália, Alyana, Ana Beatriz, Yumi e Ellen
“Amizade na vida é tudo!” 7º ano
"A amizade não tem preço e nem idade"
Maria Jùlia Zambrim,Maria Fernanda Cardoso,Mariah Camacho,Brenda e Yohana Carmona
5º e 3º Ano - Ensino Fundamental
Participe! Envie sua foto para o email:
Já estamos recebendo
para a próxima edição
“Algumas pessoas aparecem em nossas vidas para nos
fazerem melhor e acreditar que a amizade é um amor que nunca morre.”
Giovanna, Letícia, Emily, Natália, Ana Paula e Edson 2ª Série - Ensino Médio
“Intervalo épico, legen, wait for it, dary! #oscarselfie #uel2015”
Júlia, Rafaela, Milena e Maize3ª Série - Ensino Médio
“Amizade é muito importante!”
Isabella , Luiza, Bianca, Brunna, Clara, Isabella e (americanos: Alycia e Adriana)9º Ano
“Curtindo o friozinho no Portinari!”
Caio, João Vitor, Milton, Arthur, Leonardo e Davi 9º Ano
“Juntos até a universidade!”
Carlos Custódio, Luke, Ana Cantizani, Eloize, Gabriela Luiza, Isabella Moreira, Juliana Manabe, Matheus Lima, Matheus Batista, Gabriela Lima, Maize e Milena
3ª Série - Ensino Médio
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Vídeo, texto, rádio, fotografia, educação
ambiental, solidariedade e muito mais vão agitar o colégio até o final do ano
Além das provas e trabalhos, a rotina dos alunos das turmas de 9º ano e 1ª Série do Ensino Médio será
bem agitada neste resto de ano. Eles serão os primeiros beneficiados de projetos que chegaram pra ficar no Portinari. Propostas desenvolvidas para que os alunos desenvolvam valores humanos positivos e percebam que a escola é muito mais do que os conteúdos passados pelos professores, é um espaço aberto a trocas de conhecimento,
de humanização e de conscientização.Os alunos engajados nos projetos receberão notas de 0 a 30 de acordo com sua participação e envolvimento nas disciplinas relacionadas. A nota substituirá o trabalho bimestral da fase II. Todos os alunos do 9º e 1ª Série Ensino Médio foram convidados a participar. Quem não entrou em nenhum projeto fará os trabalhos bimestrais conforme proposto pelo professor da disciplina.
Projetos para o
segundo semestre
2014
Confira
os projetos
Por Ti NewsProdução de vídeos sobre as atividades realizadas no colégio. Gravação de telejornais em inglês, noticiários, documentários, entre outros.Disciplinas: Português, Arte e Inglês.Orientadora: RevianeHorário: terças-feiras, das 14h às 15h.
Agente Ambiental Portinari
Desenvolver o projeto de revitalização da mata anexa ao colégio, administrar a Fazendinha, conscientizar a comunidade escolar sobre questões ambientais.Disciplinas: Biologia, Geografia e Química.Orientador: FruzeriHorário: segundas-feiras, das 15h às 16h.
Entrelinhas (produção gráfica e textual)
Produzir e direcionar os materiais gráficos aos demais projetos.Disciplinas: Português, Produção de texto e Arte.Orientadora: LucianaHorário: quartas-feiras, das 13h30m às 14h30m.
Rádio Por TiDivulgar músicas e noticiários; planejar e gerenciar um estúdio onde as gravações dos programas serão feitas.Disciplinas: Física, Matemática e Produção de Texto.Orientador: FruzeriHorário: quartas-feiras, das 14h às 15h.
SelfieDesenvolver e gerenciar um espaço próprio para a exibição de fotos produzidas pelos alunos e mural de recados.Disciplinas: Arte, História e Sociologia.Orientadora: LucianaHorário: quartas-feiras, das 13h30m às 14h30m.
Formação Cristã
Estudar e transmitir a palavra de Deus à comunidade escolar, desenvolver práticas de oração e louvores entre os alunos.Disciplinas: Filosofia, História e Sociologia.Orientador: FruzeriHorário: segundas-feiras, das 14h às 15h.
HCL
Desenvolvimento de ações para arrecadar doações ao Hospital do Câncer de Londrina.Disciplinas: Sociologia, Filosofia e Biologia.Orientadora: RevianeHorário: segundas-feiras, das 15h às 16h.
A Feira Cultural é um evento de grande porte que envolve toda a comunidade escolar do Colégio Portinari.
Seu principal objetivo é ampliar o universo cultural e social entre os membros desta comunidade: alunos, professores e familiares. A 7ª Feira Cultural será realizada no sábado dia 27/09/2014, das 17h às 22h, com entrada franca. O evento será composto de salas culturais, apresentações e praça de alimentação com comidas típicas de cada
região. A feira é aberta à comunidade, com a participação de alunos, familiares, pessoas que queiram conhecer o Colégio Portinari, professores e toda equipe do colégio. No ano passado cerca de três mil pessoas passaram pela feira. Todo ano é escolhido um país, região ou continente e trabalhada toda a sua história, os costumes, as crenças, entre outros aspectos. Para este ano foi escolhido o BRICS, que é um agrupamento econômico composto por cinco
países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os assuntos abordados sobre os países variam entre cultura, artesanato, música, instrumentos, trajes típicos, influência do país em nossa cultura, curiosidades e culinária. A participação das famílias é imprescindível para o sucesso deste evento. O envolvimento, colaboração e principalmente o comparecimento no evento, são fundamentais para alcançarmos os objetivos propostos.
Assim como as mães não nascem mães, os pais também não nascem pais. Eles se tornam.
Deus me abençoou com a graça de ser pai quatro vezes. Os dois filhos mais velhos já são adultos e trilham o próprio caminho, fazem as próprias escolhas. Os dois menores precisam, ainda, dos conceitos que formam a base de nossa forma de ser e viver. É claro que eles estudam aqui no Portinari, e é neste ponto que eu quero chegar. Vocês já imaginaram o tamanho da minha responsabilidade em colocar meus filhos na escola em que sou o diretor? Já imaginou a enorme preocupação que carrego para transmitir valores tão carentes nas crianças e jovens de hoje em dia? Meu compromisso com eles é gigantesco. É o futuro deles que está em jogo. Com o Matheus, que está no 1º ano do Ensino Fundamental, tenho a obrigação de fazer da escola a extensão do quintal da nossa casa. Deixá-lo à vontade para brincar, aprender, ser criança. Sou o diretor, mas, antes disso, sou o pai, e quero para ele o melhor. Vou exigir isto da escola, exigir de mim mesmo e da minha equipe. Não é diferente com a Luiza, que está no 3º ano do Fundamental. Com ela, o mesmo desafio: fazer com que minha filha não sinta a necessidade de reclamar diretamente ao seu
“diretor particular”, na mesa do almoço. Seria uma situação que me deixaria muito constrangido e frustrado, pois mostraria, pela sinceridade das crianças, que falhei como profissional. Pela graça de Deus, isto nunca aconteceu. Trabalho duro para que não aconteça. Aliás, todos nós. Assim como eu, outros diretores, vários professores e funcionários têm filhos, sobrinhos e netos estudando no Portinari, da Educação Infantil ao 3º ano do Ensino Médio. Meus filhos mais velhos, inclusive, que aqui cursaram o Ensino Médio e hoje são estudantes da UEL, voltaram pra cá para trabalhar pela nossa família. Leonardo é o professor de Sociologia do
Terceirão noturno. Lucas dá aulas de História para a mesma turma e também para o 9º ano. Por honrar a posição que ocupo, tenho o compromisso de proporcionar aos nossos filhos, sim os nossos (os teus e os meus), pois é impossível passar tanto tempo com os alunos e não sentir-se responsável por eles, sentir-se também pai deles, a melhor escola, a melhor educação, o melhor material didático, o melhor lanche, a melhor estrutura em todos os ambientes do colégio. É o que posso fazer por amor aos meus filhos e também pelos teus.
Cleidival FruzeriDiretor do Colégio Portinari
O que queremos para
nossos filhos
Professor Fruzeri com os filhos Lucas (esq.), Leonardo (dir.), Matheus e Luiza, e a esposa Alessandra
Artigo
Levantar cedo, dirigir horas no trânsito de São Paulo, trabalhar o dia inteiro fora e voltar pra casa só à noite. Esta era a rotina
da família Saito até o ano passado. Nem as filhas Betina e Joana escapavam do alucinante ritmo paulistano. Pulavam da cama antes de amanhecer e passam o dia em um Centro de Educação Infantil. Fábio é guia de turismo. Elisabeth trabalha com marketing, também no setor de turismo. Refletindo sobre a dura rotina da família, o casal percebeu que não precisaria permanecer em São Paulo para desenvolver este trabalho. Veio o desejo de partir e a decisão: Londrina. “Moramos em Londrina por dois anos antes de ir pra São Paulo e retornamos em busca de mais qualidade de vida”, comentou Fábio, que veio na frente e ajeitou as coisas. Arranjou casa e escola para as filhas. Voltou em menos de um mês com a família e a mudança. A esposa não participou da escolha da escola. Logo que chegou, foi até lá para conhecer, pegar a lista de material e saber
dos detalhes para o início das aulas. Voltou incomodada. “Fiquei com um sentimento esquisito sobre aquele lugar e voltei pra casa em dúvida”, confessou. Mesmo assim ela comprou todo o material e uniforme. Quatro dias antes do início das aulas, aquela sensação ruim persistia, até que a mãe das meninas resolveu ligar para o Colégio Portinari, que ela só conhecia pela fachada. “Eu tinha uma imagem do Portinari, que mudou logo no primeiro atendimento. Foram muito simpáticos comigo ao telefone e fiquei com vontade de fazer uma visita para conhecer”. Foi o que ela fez após conversar com o marido. Visitou o colégio, conheceu a estrutura, a metodologia, e ficou muito animada com o que viu. “Para nós era perfeito, do jeito que a gente queria, com a Educação Infantil em área separada das crianças maiores”, relembrou. Mas outro fator colaborou para que o casal resolvesse mudar de escola tão perto de começar as aulas. “Tinha vaga para as duas e o preço era a metade do que pagaríamos na outra escola. Cancelamos
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lá e as matriculamos no Portinari”, contou. Betina entrou no 1º ano, Joana, no Nível 4. Para o pai, a decisão teve ainda outro motivo, segundo ele, o mais importante. “Levamos em conta que o colégio preza pela valorização dos princípios cristãos. Nem todas valorizam, ou exageram no ensino religioso em favor de determinada igreja. Sentimos que no Portinari isto acontece na medida certa, sem forçar a barra, sem religião definida, de forma ecumênica. Foi o que nos conquistou, já que nossas filhas estão na fase em que começam a ficar mais atentas para esses valores”, explicou. Esta é a história da família Saito. Fábio e Beth trocaram a rotina massacrante do trabalho na maior cidade do país pela facilidade de trabalhar em casa, com todo o tempo para acompanhar o crescimento das filhas. As meninas não precisam mais acordar tão cedo. Podem dormir melhor, brincar, assistir desenhos, almoçar com os pais. O caminho para o colégio leva só 20 minutos. E na escola, elas não sentem a hora passar.
Família Portinari desta edição: Elisabeth e Fábio, com as filhas, Betina e Joana