revista phronesis coffee cup- ed. 01
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Trata de temas voltados ao desenvolvimento humano, Coaching, liderança, gestão.TRANSCRIPT
Number One
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entre 16 e 25 de
julho de 2013
25 de julho de 2013 Soraia Jacob
QUEM DECIDE É
VOCÊ! O relógio é seu, assim como as escolhas
que faz
Muitas são as vezes que achamos
que o mundo deve mudar, que
não conseguimos seguir adiante
porque aquela pedra está no
caminho, que não
somos felizes porque
nos dão
constantemente
motivos para
que assim o
sejamos.
Mas pare e pense um pouco em
cada situação destas. Se
achamos que o mundo deve
mudar, o que poderíamos fazer
para deixarmos de achar e
passarmos a agir em prol de tal
evento? Ao entendermos que não
conseguimos seguir adiante por
conta da pedra, o que podemos
fazer para que esta pedra não
esteja lá ou não interfira em nossa
jornada? Se nos dão motivos para
que não sejamos felizes, qual o
nosso papel decisório em aceitar
ou não o que nos é oferecido de
bom ou ruim? Temos um filtro e
devemos usar, seu nome é
autonomia de escolha. É nossa a
autonomia que decidimos ter
sobre nossas vidas e
consequentemente sobre as
decisões a serem tomadas para
buscarmos a melhoria contínua de
nosso caminho. Se você é capaz
de mudar, de se
construir e
reconstruir, de
superar e desafiar
o improvável,
perceberá que
sempre que o faz
tem como resultado a
transformação do que está a sua
volta.
Deixo aqui uma parábola para
reflexão sobre o tema.
"Um cientista vivia preocupado
com os problemas do mundo e
estava resolvido a encontrar meios
de minorá-los. Passava dias em seu
laboratório em busca de respostas
para suas dúvidas. Certo dia, seu
filho de sete anos invadiu o seu
santuário decidido a ajudá-lo a
trabalhar. O cientista nervoso pela
interrupção tentou fazer com que
o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível
removê-lo, o pai procurou algo
que pudesse ser oferecido ao filho
com o objetivo de distrair sua
atenção. De repente deparou-se
com o mapa do mundo, algo que
considerou iria distrair o filho! Com
auxílio de uma tesoura, recortou o
mapa em vários pedaços e, junto
com um rolo de fita adesiva, o
entregador ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeças?
Então vou lhe dar o mundo para
consertar. Aqui está o mundo todo
quebrado. Veja se consegue
consertá-lo bem Direitinho! Faça
tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria
dias para recompor o mapa.
Algumas horas depois, ouviu a voz
do filho que o chamava
calmamente:
- Pai, pai, fiz tudo. Consegui
terminar tudinho!
No princípio o pai não deu crédito
às palavras do filho. Seria
impossível na sua idade ter
conseguido recompor um mapa
que jamais havia visto. Relutante,
o cientista levantou os olhos de
suas anotações, certo de que
veria um trabalho digno de uma
criança. Para sua surpresa, o
mapa estava completo. Todos os
pedaços haviam sido colocados
nos devidos lugares. Como seria
possível? Como o menino havia
sido capaz?
- Você não sabia como era o
mundo, meu filho, como
conseguiu?
- Pai eu não sabia como era o
mundo, mas quando você tirou o
papel da revista para recortar, eu
vi que do outro lado havia a figura
de um homem. Quando você me
deu o mundo para consertar, eu
tentei, mas não consegui. Foi aí
que me lembrei do homem, virei
os recortes e comecei a consertar
o homem, que eu sabia como era.
Quando consegui consertar o
homem, virei e vi que havia
consertado o mundo."
24 de julho de 2013 Soraia Jacob
UM PAÍS DE FUTUROS
EMPREENDEDORES
Há anos atrás o estudante escolhia
uma universidade de referência
no mercado para garantir seu
sucesso profissional, e desta forma
ter a certeza de uma boa
colocação no mercado de
trabalho, ganhar bem e estar
seguro.
Hoje as coisas mudaram, as
configurações do mercado são
outras e levam os novos
profissionais à visão de novas
possibilidades que vão além de
trabalhar para alguém. A ideia de
ser "autônomo" profissionalmente
tem crescido com o passar do
tempo. As pessoas passaram a
perceber que não há garantias
profissionais com base somente
em uma excelente formação, que
estar empregado é uma situação
muito relativa e permanecer, mais
ainda.
Atualmente, existem os diferenciais
exigidos pelo mercado, sendo que
muitos vão além do conteúdo
estático adquirido em livros e salas
de aula.
Há uma busca por talentos muito
maior que antigamente, prova
disto é o valor de remuneração
para alguns programas de treinee,
que chegam a R$8.000,00, valor
este que um profissional com um
currículo cheio de certificações e
expertisse de mercado algumas
vezes não recebe.
O talento passou a ser o grande
valor atribuído ao profissional.
Ciente disto, alguns novos
profissionais acabam por decidir
não passar o uso de seu talento à
terceiros e sim tirar proveito dele
em seu próprio negócio. Daí
passam a surgir os
empreendedores que estendem-
se por segmentos diversos.
Algumas universidades, em seus
cursos de curta duração, já
possuem em seu plano de ensino
disciplinas como Planejamento
Estratégico e Empreendedorismo
que complementam-se para o
desenvolvimento de uma
mentalidade profissional mais
autossuficiente.
Acompanhe o artigo abaixo
publicado pela Endeavor Brasil.
Seis em cada dez
universitários brasileiros
querem empreender.
E, mais que dinheiro,
segurança e recompensas
pessoais, a sua maior
motivação para isso é a
independência.
Apesar desse entusiasmo,
poucos deles se preparam
para isso, estudando,
guardando dinheiro ou se
envolvendo com startups. Por
isso, embora tenham a
confiança natural dos jovens,
eles não se sentem seguros
diante das atividades mais
técnicas, como planejar uma
campanha de marketing
para um novo produto ou
estimar o valor de capital de
um negócio.
Para quem deseja conhecer
melhor este cenário,
a Endeavor Brasil preparou
um infográfico que destaca e
ilustra os principais dados da
esquisa Empreendedorismo
nas Universidades Brasileiras
2012:
24 de julho de 2013 Soraia Jacob
ACREDITE...
Segue uma história de alguém
que nasceu de uma crença, a
crença em si, a maior e mais
poderosa de todas. A única que
pode mover alguém em direção
a uma ação e ao sucesso
pretendido.
A história é de um menina que
tinha 13 anos e um filho que
estava doente e precisava do
dinheiro do prêmio para seu
tratamento.
"Daqui a um bocadinho ele disse: "elza gomes da conceição"! Eu disse: "sou eu". Aí eu me levantei, quando eu me levantei, aquele auditório veio a baixo, todo mundo rindo muito, porque eu estava com uma roupa de minha mãe, com uma porção de alfinetes, porque eu pesava trinta e poucos quilos, e a minha mãe pesava um pouquinho mais de sessenta e poucos. Então, para aquele pessoal eu era uma bruxinha, um et, que estava entrando ali com duas maria-chiquinhas. O ary barroso ficou meio apavorado quando viu minha figura, ficou meio parado assim, perto do piano e disse:
- aproxime-se.
Aí, eu cheguei. O ary barroso sério,disse:
- o que você veio fazer aqui?
Eu disse:
- vim cantar.
- e quem disse que você canta?
Eu disse:
- eu.
E antes que ele perguntasse o nome dos atores, eu disse o nome dos autores, que eu cantei em "lama". E ele disse:
- então me faz o favor e me diga de que planeta você veio?
e aí aquilo ficou... Meio magoada, né? Eu disse:
-do mesmo planeta seu, seu ary.
- e qual é o meu planeta?
-planeta fome.
E naquele momento quem estava rindo parou.
Comecei a cantar e o auditório, que a princípio estava rindo muito, parou. Ficaram quietos e depois começaram a aplaudir.
Terminei de cantar, ele me abraçando e dizendo: "senhoras e
senhores, nesse exato momento nasce uma estrela". Nasceu elza soares!
Ficam as perguntas:
O que faz uma pessoa como
essa atravessar oceanos de
dificuldades?
O que move alguém na direção
da excelência em qualquer área
fazendo com que até os maiores
problemas se transformem numa
espécie de combustível para
vôos mais altos?
O que produz a certeza de que
vale seguir adiante?
Simples: Disposição,
autoconfiança, acreditar em seu
potencial e sentir que pode fazer
algo valioso com o que
possuímos em nosso interior são
alguns elementos para o
sucesso.
Pessoas que não acreditam em
si mesmas não deixam aflorar o
imenso talento que possuem. Ter
autoconhecimento para
perceber o que é necessário
melhorar significa aumentar a
capacidade de melhoria
contínua.
E você, sabe o que tem de
melhor? Conhece seu
potencial? Acredita nele?
Lembre-se: "Se você acha que pode, ou que não
pode fazer alguma coisa, você tem sempre
razão." Henry Ford
22 de julho de 2013 Soraia Jacob
CONSTRUINDO
PONTES Publicado por Edeli Arnaldi em 11 de novembro,
2000 em Metáforas
Certa vez,
dois irmãos
que moravam
em fazendas
vizinhas,
separadas
apenas por um
riacho,
entraram em
conflito. Foi a
primeira grande desavença em toda
uma vida trabalhando lado a lado,
repartindo as ferramentas e
cuidando um do outro.
Durante anos percorreram uma
estreita, porém, comprida estrada
que corria ao longo do rio para, ao
final de cada dia, poderem
atravessá-lo e desfrutarem um da
companhia do outro.
Apesar do cansaço, faziam-no com
prazer, pois se amavam. Mas agora
tudo havia mudado. O que começara
com um pequeno mal entendido
finalmente explodiu numa troca de
palavras ríspidas, seguidas por
semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho
ouviu baterem à sua porta. Ao abri-
la, notou um homem com uma caixa
de ferramentas de carpinteiro em
sua mão, que lhe disse: - Estou
procurando por trabalho, talvez você
tenha um pequeno serviço aqui e ali.
Posso ajuda-lo?
- Sim! - disse o fazendeiro. - Claro
que tenho trabalho para você. Veja
aquela fazenda além do riacho. É de
meu vizinho, na realidade, meu
irmão mais novo. Brigamos muito e
não mais posso suportá-lo. Vê
aquela pilha de madeira perto do
celeiro? Quero que você me
construa uma cerca bem alta ao
longo do rio para que eu não mais
precise vê-lo.
- Acho que entendo a situação,
disse o carpinteiro.
- Mostre-me onde estão o martelo e
os pregos que certamente farei um
trabalho que lhe deixará satisfeito.
Como precisava ir à cidade, o irmão
mais velho ajudou o carpinteiro a
encontrar o material e partiu. O
homem trabalhou arduamente
durante todo aquele dia
medindo,cortando e pregando.
Já anoitecia quando terminou sua
obra, ao mesmo tempo que o
fazendeiro retornava. Porém, seus
olhos não podiam acreditar no que
viam. Não havia qualquer cerca! Em
seu lugar estava uma ponte que
ligava um lado do riacho ao outro.
Era realmente um belo trabalho,
mas, enfurecido, exclamou:
- Você é muito insolente em
construir esta ponte após tudo que
lhe contei!!!
No entanto, as surpresas não haviam
terminado. Ao erguer seus olhos
para a ponte mais uma vez, viu seu
irmão aproximando-se da outra
margem, correndo com seus braços
abertos. Cada um dos irmãos
permaneceu imóvel de seu lado do
rio, quando, num só impulso,
correram um na direção do outro,
abraçando-se e chorando no meio
da ponte.
Emocionados, viram o carpinteiro
arrumando suas ferramentas e
partindo.
- Não, espere! - disse o mais velho.
Fique conosco mais alguns dias,
tenho muitos outros projetos para
você.
O carpinteiro então lhe respondeu:
- Adoraria ficar. Mas, tenho muitas
outras pontes para construir.
Reflexão:
Este conto nos remete a avaliar
algumas ações que temos
quando nos defrontamos com
situações de contraposição de
ideias ou ações. O que você
costuma fazer, construir cercas
ou pontes em sua vida?
21 de julho de 2013 Soraia Jacob
VALORIZAR O INTANGÍVEL E GARANTIR EXCELÊNCIA NA EXECUÇÃO
Pertencemos a uma geração que foi
educada com base na gestão do capital,
estoques, equipamentos, instalações,
processos produtivos, tecnologia. Ou
seja, gerenciar os tangíveis. Ter
competência nesses fatores continua necessário, mas não é mais
suficiente.
O diferencial das empresas
vencedoras está no
empresariamento dos intangíveis
– confiança, ambiente de
trabalho, relacionamentos,
cultura, inovação, marca,
reputação. Precisamos aprender
a valorizar o intangível sem
prejuízo da excelência dos
tangíveis.
Não se trata de substituir um
pelo outro, mas de introduzir a
dimensão intangível (o
moderno) no tangível (o eterno).
Os clientes hoje valorizam muito
mais o intangível na hora da
escolha por um produto ou
serviço. Pautam suas escolhas
não somente pelo produto mas
pela relação de confiança,
credibilidade, marca.
Valorizar o intangível é mais um
dos desafios dos líderes
empresariais, é o 8º Trabalho de
Hércules.
Mas outros desafio que quero
chamar a atenção é sobre a
dificuldade em executar
estratégias e planos. A
dificuldade de Garantir a
Excelência na Execução, o 9º
Trabalho de Hércules.
Precisamos de um novo conjunto
de atitudes para transformar
nossos sonhos, estratégias, em
realidade. Temos de nos
antecipar aos acontecimentos,
criar os fatos e promover
mudanças proativas, por meio
de rupturas construtivas que nos
elevem a outro patamar.
Garantir a execução é mais do
que envolver ou comprometer a
todos. É oferecer e construir um
propósito comum, que dê
orgulho e sentido de
pertencimento a todos.
E você? Como tem atuado
frente a esses dois Trabalhos de
Hércules?
Autor: César Souza é um dos mais
respeitados consultores sobre
estratégia, gestão e liderança. Escritor
e palestrante, preside o Grupo
Empreenda. Dentre seus best-sellers
acaba de lançar o livro "A
NeoEmpresa".
20 de julho de 2013 Soraia Jacob
TRECHO DE A ARTE DA
GUERRA, DE SUN TZU
Capítulo v- estratégia do confronto
direto e indireto
"Comandar muitos é o mesmo
que comandar poucos. Tudo é
uma questão de organização."
Sun tzu disse:
"comandar muitos é o mesmo
que comandar poucos. Tudo é
uma questão de organização.
Controlar muitos ou poucos é
uma mesma e única coisa. É
apenas uma questão de
formação e sinalizações".
Lembre-se dos nomes de todos
os oficiais e subalternos.
Inscreva-os num catálogo,
anotando-lhes o talento e suas
capacidades individuais, a fim
de aproveitar o potencial de
cada um. Quando surgir
oportunidade aja de tal forma
que todos os que deves
comandar estejam persuadidos
que seu principal cuidado é
preservá-los de toda desgraça.
As tropas que farás avançar
contra o inimigo devem ser
como pedras atiradas em ovos.
De ti até o inimigo, não deve
haver outra diferença senão a
do forte ao fraco, do cheio ao
vazio. São as operações
chamadas "diretas" e "indiretas"
que tornam um exército capaz
de deter o ataque das forças
inimigas e não ser derrotado.
Em batalha, use geralmente
operações "diretas" para fazer o
inimigo engajar-se na luta e as
operações "indiretas" para
conquistar a vitória.
Em poucas palavras, o que
consiste a habilidade e a
perfeição do comando das
tropas é o conhecimento das
luzes e das trevas, do aparente e
o secreto. É nesse
conhecimento hábil que habita
toda a arte. Assim, o perito ao
executar o ataque "indireto"
assemelha-se ao céu e as
terras, cujos
movimentos nunca são
aleatórios, são como os rios e
mares inexauríveis. Assemelham-
se ao sol e à lua, eles tem tempo
para aparecer e tempo para
desaparecer. Como as quatro
estações, ele passa, mas apenas
para voltar outra vez.
Não há mais que cinco notas
fundamentais, mas,
combinadas, produzem mais
sons do que é possível ouvir; não
há mais que cinco cores
primárias, mas, combinadas,
produzem mais sombras e
matizes do que é possível ver;
não há mais que cinco sabores,
mas, combinados, produzem
mais gostos do que é possível
saborear.
Da mesma forma, para ganhar
vantagem estratégica na
batalha, não há mais que as
operações "diretas" e "indiretas",
mas suas combinações são
ilimitadas dando origem a uma
infindável série de manobras.
Essas forças interagem, um
método sempre conduz ao
outro. Assemelham-se, na
prática, a uma cadeia de
operações interligadas, como
anéis múltiplos, ou como a roda
em movimento, que não se sabe
onde começa e onde termina.
Na arte militar, cada operação
tem partes que exigem a luz do
dia, e outras que pedem as
trevas do segredo. Não posso
determiná-las de antemão. Só as
circunstâncias podem ditá-las.
Opomos grandes blocos de
pedra às corredeiras que
queremos represar, empregamos
redes frágeis e miúdas para
capturar pequenos pássaros,
entretanto, o caudal rompe
algumas vezes seus diques após
tê-los minado aos poucos.
Quando uma ave de rapina se
abate sobre sua vítima, partindo-
a em pedaços, isso se deve à
escolha do momento preciso. A
qualidade da decisão é como a
calculada arremetida de um
falcão, que lhe possibilita atacar
e destruir sua vítima. Portanto, o
bom combatente deve ser
brutal no ataque e rápido na
decisão.
Embaralhada e turbulenta, a
luta parece caótica. No tumulto
de um combate pode parecer
haver confusão, mas não é bem
assim, entre a confusão e o caos
uma formação de tropas pode
parecer perdida e mesmo assim
impenetrável, sua disposição é
na verdade circular e não
podem ser derrotadas. A
confusão simulada requer uma
disciplina perfeita, afinal, o caos
estimulado se origina do
controle, o medo fingido exige
coragem, a fraqueza aparente
se origina da força. Ordem e
desordem é uma questão de
número, de logística; coragem e
medo é uma questão de
configuração estratégica do
poder, vantagem estratégica;
força e fraqueza é uma questão
de disposição das forças,
posição estratégica.
O sábio comandante possui
verdadeiramente a arte de
liderar aqueles que souberam e
sabem potencializar sua força,
que adquiriram uma autoridade
ilimitada, que não se deixam
abater por nenhum
acontecimento, por mais
desagradável que seja. Aqueles
que nunca agem com
precipitação, que se conduzem,
mesmo quando surpreendidos
com o sangue-frio, que tem
habitualmente nas ações
meditadas e nos casos previstos
antecipadamente. Aqueles que
agem sempre com rapidez, fruto
da habilidade, aliada a uma
longa experiência. Assim, o
ímpeto de quem é hábil na arte
da guerra é irrefreável e seu
ataque é regulado com
precisão.
O primeiro imperador han (256-
195 a.c.), desejando esmagar
seu oponente hsiung-nu, enviou
espiões para conhecer sua
condição. Mas este, sabedor do
fato, ocultou com cuidado todos
os soldados fortes e todos os
cavalos bem alimentados,
deixando apenas homens
doentes e gado magro à vista. O
resultado foi que os espiões, por
unanimidade, recomendaram
ao imperador que atacasse.
Artigo: http://veja.abril.com.br
19 de julho de 2013
HORA EXTRA NO
TRABALHO X HORA A
MENOS PARA VOCÊ
Bem, paremos para refletir
sobre o mal da hora extra.
Quais seriam os motivos dela
acontecer em sua vida? Pode
ser por falta de
Priorização de tarefas, mal
gerenciamento do seu
tempo, assumir tarefas que não
são suas, dificuldade em dizer
um simples não para um colega
que um dia te pediu ajuda e
hoje te passa a tarefa dele
alegando que você sabe mais
que ele sobre isso ou aquilo.
Pode ser mais complicado, o
fato de seu superior não ser tão
organizado em suas próprias
tarefas e quando percebe que
não dará conta no tempo
previsto passa para você e assim
o afeta diretamente em seu
próprio serviço. Este último caso
pode ser acompanhado de uma
fala encorajadora do tipo "só
confio em você" ou "você sabe
que gosto do jeito que trabalha
e sempre entrega o
serviço no prazo". Isso o
motiva a ficar e fazer
bem feito.
Você aceitou um
contrato de trabalho
com horário definido por
ambas as partes e ciente de seu
horário de entrada e saída, assim
como os dias a serem
trabalhados. Correto? Mas
sabemos que com o passar do
tempo acabamos ficando além
do expediente de trabalho.
No começo você pensa que
será somente naquele dia, foi
um dia atípico, mas vai
percebendo que o horário de
entrada continua fixo, mas o de
saída...
Ainda temos a questão quase
cultural de alguns setores da
empresa considerarem que bom
funcionário é aquele que faz
hora extra e, nestes lugares, se
você sai no horário alguém olha
no relógio- nada discretamente-
e desfere seu comentário: Já
vai!? Depois disso você tem dois
grandes desejos: sentar de novo,
se for uma pessoa mais retraída,
ou responder algo do tipo: "É da
sua conta"?
Diga que nunca pensou
nisso?! Tem mais um
monte de frases que já
pensou neste momento e
continuou
desenvolvendo mais
tantas outras no caminho de
casa.
Pois é, mas fazer hora extra não
é sinônimo de eficiência
profissional. O que significa hora
extra? Por quê se faz hora extra?
Se respondeu o óbvio, agora
reflita se uma pessoa eficiente
pode ser associada carga
horária extra de trabalho.
Claro que existem segmentos de
mercado em que a hora extra já
faz parte do contexto do
negócio, mas onde não faça, o
trabalho e o tempo deve ser
gerido dentro do período pré-
definido pelas partes.
Repense a hora extra em
sua rotina profissional, pois
quando passa mais tempo
trabalhando para outro
tende a esquecer de fazer
algo por você.
O ser humano para sentir-se
motivado deve ser movido por
um objetivo que não seja o
dinheiro e nem algo externo,
mas a realização pessoal,
superação de desafios. O que te
move está dentro de você e não
fora! São suas necessidades e
não realizar a de outros.
Ao buscar a realização pessoal
no que faz, faz melhor e de
forma mais eficiente sem deixar
de aproveitar a vida. Uma
pessoa que vive a vida de forma
prazerosa, rende muito mais em
todos os âmbitos e o ser humano
não deve contentar-se em ser
30, 40 ou 50% do que é em
essência somente para ter
aprovação externa.
Para realizar um sonho é
necessário ter dedicação, mas
só a dedicação sem o
planejamento pode levá-lo a
limites não almejados e interferir
diretamente no resultado final
desejado. Lembre-se, o que o
faz seguir em determinada
direção não é o fato de ter algo
que o interesse à frente, mas de
existir um desejo seu em
alcançá-lo ou não.
Para reflexão:
No círculo dos joalheiros de Bassóra, ouviu-se um árabe contar esta história:
"Uma vez, perdi-me no deserto, sem provisões. Estava prestes a morrer quando
subitamente vi de longe um saco. Nunca esquecerei a alegria que senti ao pensar que o
saco continha grãos de trigo fritos, e, depois, a minha amargura e desespero quando
descobri que só continha pérolas!". Fábula árabe
17 de julho de 2013
TE COLOCARAM LÁ... E
AGORA!
Você fez dos seus finais de
semana dias trabalhados, não
dormiu de noite preocupado
com o que iria fazer para
resolver determinadas questões
que teimavam em surgir em sua
empreitada
diária, pela
primeira vez
na vida
acreditou na
existência da
tal doença
chamada
estresse e
descobriu que
no seu caso quase parecia uma
extensão de você. Quando te
perguntavam:
- Tem alguma doença?
Você respondia prontamente:
- Não!
Lógico, afinal doença é coisa
que surge e com tratamento
controla-se ou cura-se, enfim,
dá-se jeito. Mas aquele seu
parceiro diário estava com você
na hora da cerveja, com os
amigos... Amigos que estavam
diminuindo, afinal, quem
aguentava seu temperamento
explosivo?!
Mas agora, tudo aquilo valeu a
pena, você
escutou o que
tanto almejou e
será promovido.
Parabéns! Só tem
um pequeno
detalhe que
perceberá no
dia-a-dia,
ninguém te
ensinou a trabalhar gerindo
pessoas, processos e desafios.
Muitas vezes, no mundo
corporativo, nos vemos nesta
situação. Alcançamos a
condição de líderes, mas
inicialmente, sem o devido
preparo para a função.
Atualmente, sabe-se que existem
alguns papéis que cada líder
desempenha. Tente identificar
qual destes seria o seu
"tamanho".
Autocrático- aquele que
determina as idéias e o que será
executado pelo grupo, e isso
implica na obediência por parte
dos demais. Este se
autodenomina líder, mas seria o
velho e bom "chefe".
Conseqüência: A reação do
grupo de modo geral fica hostil e
não cria vínculo.
Indeciso- Não assume
responsabilidade, não toma
direção efetiva das coisas, não
tem por hábito "mexer em time
que está ganhando".
Conseqüência: A reação do
grupo é ficar desorganizado,
gera insegurança e atritos. A
equipe fica desorientada e
novos líderes surgem abaixo
deste para cumprir seu papel.
Democrático- É o líder popular,
preocupa-se com participação
do grupo, estimula criatividade e
orientando sua equipe, frente a
desafios ou falhas questiona o
colaborador sobre a melhor
solução.
Conseqüência: A reação do
grupo é de interação,
participação, colaboração e
entusiasmo.
Liberal - Aquele que participa o
mínimo possível do
processo. Conseqüência: Se a
equipe não for madura e
conhecedora de suas
responsabilidades e potencial
pode-se ter problemas.
Não se encontrou em nenhum
deles? Não se preocupe, estes
são os que têm na caixinha,
você pode ser um novo
"tamanho" disponível.
E QUEM É O LÍDER ATUAL?
O líder da atualidade é aquele
que desempenha papéis mais
humanos e que entende que
lida com gente. Mais que isso,
tem visão suficiente para
perceber que a
maior commodity de uma
organização são as pessoas. São
elas que fazem acontecer ou
não. Elas têm que acreditar em
quem as lidera e por este motivo
o líder deve dar exemplos e não
utilizar-se de vagos discursos.
Alguém aprendeu a andar lendo
manual? Não, mas sabendo
observar, querendo e imitando
os exemplos dados.
A comunicação é outro fator
primordial nesta e em qualquer
relação, mas ficaremos focados
nesta por ser nosso tema no
momento. Neste caso, não
podemos esquecer que
somando os exemplos com a
comunicação é fato conhecido
que nossas ações passam
mensagens continuamente.
Se em uma sala de reunião o
café está servido somente para
o gestor que ocupa o cargo
mais alto, significa o quê? É uma
mensagem de poder e não de
autoridade, de chefe e não de
líder.
O líder escuta, identifica
necessidades, convence, é
carismático, mas acima de tudo
é eleito e reconhecido por seus
talentos e cooperativismo com a
equipe.
Ação conjunta é outro ponto
importante, pois o líder não vê as
coisas acontecerem e espera
soluções, ele é pró-ativo, faz e
faz junto com a equipe caso
necessário.
Este "tamanho" não estava
naquela caixinha, talvez seja o
seu.
Aprecie ser um líder, pois o
primeiro movimento de
liderança está em liderar
mudanças em sua vida!
17 de julho de 2013
EM QUAL DESTES
PAPÉIS VOCÊ SE
ENCAIXA?
A Diferença entre ser Chefe
e Líder
Confira as principais diferenças entre
chefiar e liderar
De primeira, pode parecer que
para comandar uma equipe, é
necessário ser chefe dela, mas
há muita diferença entre chefiar
e liderar.
De início, as pessoas têm a
mania de confundir os dois, às
vezes por falta de experiência
ou até mesmo falta de tato, sem
contar que um líder pode ser um
chefe, mas um chefe não pode
ser um líder. Ficou confuso?
Então confira as principais
diferenças entre chefiar e liderar.
Um chefe
Tem tendência a comandar
pessoas, impor ordens e ser
autoritário. Também é
conhecido por centralizar o
poder e pensar apenas nos
resultados e lucros. Os chefes
são temidos e não respeitados,
seus funcionários geralmente são
pessoas que não se sentem
abertos a relatar problemas e
muito menos pedir conselhos
quando têm dúvidas. O chefe
vê seus funcionários como
subordinados que devem seguir
suas ordens da maneira que ele
acha mais eficaz, sem pensar no
bem-estar coletivo. Ele nunca
incentiva ou motiva, já que acha
que realizar um trabalho
excelente é dever do
funcionário e, quando isso não é
visto, ele faz questão de apontar
os erros. O chefe joga a
responsabilidade em cima de
sua equipe quando algo não dá
certo e se vangloria quando um
objetivo é alcançado.
Um chefe tem tendência a
comandar pessoas, impor
ordens e ser autoritário.
Um líder
Conduz as pessoas e as inspira. É
conhecido por ser um motivador
de sua equipe, mostrando a
direção que devem seguir e,
mais importante, ir junto. Os
líderes têm tendência a serem
muito respeitados por seus
funcionários, e o respeito têm
muito mais eficiência do que o
temor. O líder busca não só
resultados, mas a melhor
maneira para ele e para a
equipe conseguir alcançá-los, já
que ele não pensa no poder
como algo centralizado e sim
uma responsabilidade que deve
ser dividida. O líder não costuma
dizer que tem subordinados, e
sim uma equipe, ou um time. Ele
ouve as pessoas ao seu redor e
está sempre disposto a tirar
dúvidas. Ele procura trazer o
melhor de cada um à tona e
valoriza as habilidades dos
indivíduos, respeitando suas
dificuldades e trabalhando junto
com a pessoa para ajudá-la a
superá-las. O líder se
responsabiliza junto com sua
equipe quando algo não dá
certo e divide a glória quando o
objetivo é alcançado.
Algumas pessoas já são líderes
natos, outras precisam se
aperfeiçoar. Uma boa liderança
pode trazer benefícios para a
empresa, pois uma equipe bem
conduzida e mais motivada se
torna mais eficiente.
AUTOR: VILLELA DA MATTA
Fundador e presidente da Sociedade Brasileira
de Coaching, uma organização pioneira, com
mais de uma década de tradição em excelência
e qualidade. Master Coach com mais de 20 anos
de experiência em grandes corporações globais,
tais como Serasa, Votorantin, Coca-cola, Daimler
Chrysler & Mercedes Benz. Formado em MBA pela
FGV e possui diversas especializações em
ciências do comportamento, gestão e liderança.
Membro do IOC e ICC.
16 de julho de 2013 Soraia Jacob
QUEM DISSE QUE
DARÁ CERTO?
E QUEM DISSE QUE
NÃO? Será que só escutar que não
dará certo algo que desejamos
realizar basta como definitivo
para o insucesso de nossa ação?
Seria este um bom motivo para
que parássemos tudo e
desistíssemos de nossos
objetivos?
Pode ser que não... Claro que
não! Então, por quê decidimos
parar quando alguém nos diz
que não vamos conseguir, mas
não continuamos quando
escutamos diversas e repetidas
vezes que podemos, devemos e
conseguiremos chegar onde
definimos?
Talvez porque não tenhamos a
noção básica do que podemos
quando queremos e neste
momento faz-se válida a "fala"
de Sun Tzu, em A Arte da
Guerra:
"Não é preciso ter olhos abertos
para ver o Sol, nem é preciso ter
ouvidos afiados para ouvir o
trovão. Para ser vitorioso você
precisa ver o que não está
visível."
Bem, então se uns
dizem isso você escuta... Se
outros dizem aquilo, você
também escuta, mas está de
fato ouvindo o que deveria ou
está somente enxergando coisas
que são óbvias para outros que
não você? Que olhos utiliza para
enxergar o mundo a sua volta?
Então, paramos porque
acreditamos no que os outros
vêem e nos reproduzem sobre
nossa capacidade, nosso
desejo, nosso sonho. Se tudo é
NOSSO, por que a decisão não
é?
O vídeo citado abaixo é uma
boa reflexão sobre até quando
deixaremos para depois e a
importância em romper o ciclo
do "eu faria, mas...".
Vídeo postado no artigo:
https://www.youtube.com/watch?feature=
player_embedded&v=iKHTawgyKWQ