revista ortopedia ilustrada ilustrada v1 n3

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  • 7/21/2019 Revista Ortopedia Ilustrada Ilustrada v1 n3

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    TraumatologiaeOrtopedia

    Ilustrada

    volume 1 nmero 3 2010

    ISSN 2176-7548

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    ntraindicaes:Hipersensibilidade a quaisquer componentes de sua frmula. Interaes medicamentosas:Devido elevada ligao de cetoprofeno com protenas plasmticas, necessrio reduzirsagem de anticoagulantes, fenitonas ou sulfamidas quando administrados concomitantemente.3erncias bibliogrficas: 1. PELOGGIA CCN. et al. Avaliao da eficcia teraputica e da tolerncia do antiinflamatrio lisinato de cetoprofeno, na frmula cpsulas. RBM - Rev. Bras. Med, 57(6): 617-24; 2000. 2.DI MURIA GV et al. Ketoprofen-lys: a clinical study auation in 80 cases. Algologia, 1:127-40; 1982. 3.Bula do produto: ARTROSIL (lisinato de cetoprofeno). MS 1.0573.0128.

    TROSIL.lisinato de cetoprofeno. MS 1.0573.0128. Indicaes: Artrose, coxartrose, espondiloartrose, artrite reumatoide, bursite, flebite e tromboflebite superficial, contuso, entorse, luxao, distenso muscular. Contraindicaes: LCERA PPTFASE ATIVA, ANAMNESE POSITIVA DE LCERA PPTICA RECORRENTE, DISPEPSIA CRNICA, GASTRITE, INSUFICINCIA RENAL GRAVE, LEUCOPENIA E PLAQUETOPENIA, GRAVE DISTRBIO DE HEMOCOAGULAO. HIPERSENSIBILIDADE A QUAISQUMPONENTES DE SUA FRMULA. EXISTE A POSSIBILIDADE DE HIPERSENSIBILIDADE CRUZADA COM CIDO ACETILSALICLICO OU OUTROS FRMACOS ANTI-INFLAMATRIOS NO-ESTEROIDAIS. PORTANTO, O CETOPROFENO NO DEVE SEMINISTRADO A PACIENTES NOS QUAIS O CIDO ACETILSALICLICO OU OUTROS FRMACOS ANTI-INFLAMATRIOS NO-ESTEROIDAIS TENHAM PROVOCADO SINTOMAS DE ASMA, RINITE, URTICRIA. O USO DE LISINATO DE CETOPROFENONTRAINDICADO DURANTE O PRIMEIRO E O LTIMO TRIMESTRE DE GESTAO, POIS PODE CAUSAR HIPERTENSO PULMONAR E TOXICIDADE RENAL NO FETO, CARACTERSTICA COMUM AOS INIBIDORES DA SNTESE DE PROSTAGLANDINAS. POMBM LEVAR AO AUMENTO DO TEMPO DE SANGRAMENTO DAS GESTANTES E FETOS E CONSEQUENTEMENTE EVENTUAIS MANIFESTAES HEMORRGICAS NO RECM-NASCIDO. H RISCO DE RETARDAR O TRABALHO DE PARTO. PrecauSO DE CETOPROFENO EM PACIENTES COM ASMA BRNQUICA OU COM DITESES ALRGICAS PODE PROVOCAR UMA CRISE ASMTICA. EM PACIENTES COM FUNO RENAL COMPROMETIDA, A ADMINISTRAO DE CETOPROFENO DEVE STUADA COM PARTICULAR CAUTELA LEVANDO-SE EM CONSIDERAO A ELIMINAO ESSENCIALMENTE RENAL DO FRMACO. EMBORA NO TENHA SIDO OBSERVADA EXPERIMENTALMENTE TOXICIDADE EMBRIOFETAL COM CETOPROFEN

    S DOSES PREVISTAS PARA USO CLNICO, A ADMINISTRAO EM MULHERES GRVIDAS, DURANTE A AMAMENTAO OU NA INFNCIA NO RECOMENDADA. Interaes medicamentosas: Devido elevada ligao de cetoprofeno com protensmticas, necessrio reduzir a dosagem de anticoagulantes, fenitonas ou sulfamidas quando administrados concomitantemente. O uso com cido acetilsaliclico reduz o nvel srico de cetoprofeno e aumenta o risco de distrbios gastrintestinais. No da administrao com ltio h aumento de seu nvel srico podendo levar intoxicao. Foi observado aumento da toxicidade do metotrexato em decorrncia da diminuio de seu clearance renal. A probenecida reduz as perdas de cetoprofeno

    menta seu nvel srico. A metoclopramida reduz a biodisponibilidade do cetoprofeno e pode ocorrer uma pequena reduo de sua absoro no uso simultneo com hidrxidos de magnsio ou alumnio. Reaes adversas: ASSIM COMO COM OUTRTI-INFLAMATRIOS NO-ESTEROIDAIS, PODEM OCORRER DISTRBIOS TRANSITRIOS,NO TRATO GASTRINTESTINAL, TAIS COMO GASTRALGIA, NUSEA, VMITO, DIARRIA E FLATULNCIA. EXCEPCIONALMENTE FORAM OBSERVADAS HEMORRAGSTRINTESTINAL, DISCINSIA TRANSITRIA, ASTENIA, CEFALIA, SENSAO DE VERTIGEM E EXANTEMA CUTNEO. O PRODUTO PODE SER TOMADO S REFEIES OU COM L EITE, A FIM DE EVITAR POSSVEIS DISTRBIOS GASTRINTESTINAIS. PosologTROSIL 160 mg: Uma cpsula duas vezes ao diadurante ou aps s refeies. A durao do tratamento deve ser a critrio mdico. ARTROSIL 320 mg: Uma cpsula ao dia durante ou aps s refeies. A durao do tratamento deve ser a critrio mdicNDA SOB PRESCRIO MDICA. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS O MDICO DEVER SER CONSULTADO.

    BUSAP 4057006 (A) 02/

    erial produzido em janeiro/2010.

    MATERIAL TCNICO-CIENTFICO EXCLUSIVO CLASSE MDICA.

    Atividadeanalgsica, anti-inflamatriae antipirticasuperiores em dosescorrespondentes1,2

    Melhor absoroe biodisponibilidade1

    Altamentesolvel1

    Maior tolerabilidade1,2

    Posologia:3

    320 mg: 1 vez ao dia

    160 mg: 2 vezes ao dia

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    Publicao editada por

    Atha Comunicao & Editora

    Criao, Diagramao e Produo GrficaRua Machado Bittencourt, 190 - 4oandar - Conj. 410

    Cep: 04044-000 - So Paulo - SPTel: (11) 5087-9502 - Fax: (11) 5579-5308

    e-mail: [email protected]

    O contedo dos artigos publicados no

    reflete necessariamente a opinio da

    Revista Ortopedia e Traumatologia Ilustrada

    Sumrio

    Osteotomia de lateralizao e distalizaodo trocnter maior.........................................................................79Flvio Lus Garcia, Celso Hermnio Ferraz Picado, Lus Philipe Cardinali

    Doena de Scheuermann: tcnica de ponte

    para correo da cifose torcica.....................................

    85Helton Luiz Aparecido Deno, Carlos Fernando Pereira da Silva Herrero

    Correo de falha retinacular ps releaselateral de patela...............................................................................92Marco Antonio Schueda, Cristiano Grimm Menegazzo, Claudecir Evandro Gambeta,

    Marcelo Kodja Daguer, Ademar Stimamiglio Jr.

    Trocleoplastia femoropatelar: fixao com

    parafusos de Hebert....................................................................98Marco Antonio Schueda, Marcelo Kodja, Ademar Stimamiglio Junior, talo Pires Farias,

    Walter Max Heinig Neto

    EDITORES

    Alberto Cliquet Jnior

    Helton Luiz Aparecido Defino

    CORPO EDITORIAL

    Amrico Zoppi FilhoAntonio Carlos Shimano

    Antonio Egydio de Carvalho Jnior

    Celso Herminio Ferraz Picado

    Cludio Henrique Barbieri

    Claudio Santili

    Cleber Antonio Jansen Paccola

    Edgard Eduard Engel

    lcio Landim

    Fbio Ferraz do Amaral Ravaglia

    Gilberto Francisco Brando

    Heitor Jos Rizzardo Ulson

    Joo Batista de MirandaJos Batista Volpon

    Kevin A. Raskin

    Marco Antonio Almeida Matos

    Maurcio Etchebehere

    Mauricio Kfuri Junior

    Mauro Duarte Caron

    Nilton Mazzer

    Osvandr Lech

    Philippe Neyret

    Rodrigo Castro de Medeiros

    Roger Badet

    Rogrio Teixeira da SilvaRomeu Krause

    Srgio Daher

    Srgio Rocha Piedade

    William Dias Belangero

    ISSN 2176-7548

    OrtopediaTraumatologia

    e

    ustrada

    APOIO

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    INFORMAES PARA PRESCRIO: ACHEFLAN. Cordia verbenacea DC. MS - 1.0573.0341. Indicaes: ACHEFLAN indicado nas seguintes situaes: endinites, afeces msculo-esquelticas associadas dor e inflamao, como dor miofascial (como dorsalgia e lombalgia), em quadros inflamatrios dolorosos associados a traumas de membros, entorses econtuses. Contra-indicaes: ACHEFLAN CONTRA-INDICADO NAS SEGUINTES SITUAES: INDIVDUOS SENSVEIS A CORDIA VERBENACEA DC.OU A QUALQUER COMPONENTE DAFRMULA. OCORRNCIA DE SOLUES DE CONTINUIDADE (FERIDAS, QUEIMADURAS, LESES INFECCIONADAS, ETC). Advertncias: ACHEFLAN PARA USO EXTERNO E NO DEVESER INGERIDO. NO DEVE SER UTILIZADO ASSOCIADO A OUTROS PRODUTOS DE USO TPICO. RARAMENTE PODE CAUSAR AUMENTO DA SENSIBILIDADE LOCAL. TESTES REALIZADOSEM ANIMAIS INDICAM QUE ACHEFLANNO APRESENTA ATIVIDADE IRRITANTE NA MUCOSA OCULAR. ENTRETANTO, RECOMENDA-SE LAVAR ABUNDANTEMENTE O LOCAL COM GUAEM CASO DE CONTATO COM OS OLHOS. Uso em idosos, crianas e outros grupos de risco: no existe experincia clnica sobre o uso de ACHEFLANem idosos, crianas abaixode 12 anos, gestantes e lactantes. Gravidez e lactao:categoria de risco na gravidez C: No foram realizados estudos em animais prenhes e nem em mulheres grvidas. ESTEMEDICAMENTO NO DEVE SER UTILIZADO DURANTE A GESTAO OU AMAMENTAO SEM ORIENTAO MDICA. Interaes medicamentosas: no houve relato de interaomedicamentosa nos estudos conduzidos para avaliao do ACHEFLAN. Entretanto sua associao a outros frmacos dever ser avaliada pelo mdico. Reaes adversas: O USO DEACHEFLANNO EST ASSOCIADO A RELATO DE REAES ADVERSAS. RARAMENTE PODE CAUSAR AUMENTO DA SENSIBILIDADE LOCAL. ATENO: ESTE UM MEDICAMENTO NOVOE, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICCIA E SEGURANA ACEITVEIS PARA COMERCIALIZAO, EFEITOS INDESEJVEIS E NO CONHECIDOS PODEM OCORRER. NESTECASO, INFORME SEU MDICO. Posologia: aplicao tpica, sobre a pele ntegra, de 8 em 8 horas. A durao do tratamento varia conforme a afeco que se pretende tratar. Nosensaios clnicos a durao do tratamento variou entre 1 a 2 semanas podendo ser prolongado at 4 semanas.Farmacutico Responsvel: Dr. Wilson R. Farias CRF-SP n9555. VENDA SOB PRESCRIO MDICA. MB_09 CPD 2220603(A) Creme / MB_09 CPD 2026102(D) Aerosol

    Contra-indicaes: Indivduos sensveis a Cordia verbenacea DC.ou a qualquer componente da frmula.Interaes medicamentosas: No houve relato de interao medicamentosa nos estudos conduzidos

    para avaliao do Achefan.

    Referncias Bibliogrficas: 1)BRANDO DC. et al. Estudo fase III, duplo-cego, aleatrio, comparativo para avaliar a eficcia e tolerabilidade da Crdia verbencea e do diclofenacodietilamnio, em pacientes portadores de contuses, entorses, traumas e leses musculares, com incio inferior a 24 horas. Revista Brasileira de Medicina, 63(8) 408-15; 2005.2)OLIVEIRA JNIOR EM. et al. Estudo piloto de avaliao da influncia do ultra-som na estabilidade do alfa-humuleno e trans-cariofileno presentes no fitomedicamento antiinflamatrio,creme de Cordia verbenacea 5mg/g. Med Reabil, 25(2): 50-4; 2006. 3)Bula do produto: ACHEFLAN (Cordia Verbenacea DC 5mg). MS - 1.0573.0341

    FEVEREIRO DE 2010

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    * Biofenac 100mg com 10 cpsulas - PMC 18% **Biofenac 50mg com 10 comprimidos revestidos - PMC 18%

    INFORMAES PARA PRESCRIO: BIOFENAC / BIOFENAC LP. diclofenaco sdico. MS 1.0573.0140.INDICAES: Doenas reumticas inflamatrias e degenerativas. Sndromesdolorosas da coluna vertebral. Reumatismo extra-articular. Processos inflamatrios e dolorosos de origem no-reumtica desde que o germe causal seja concomitantemente tratado eedemas ps-traumticos e ps-operatrios. Dismenorria primria ou anexite. CONTRA-INDICAES: BIOFENAC: Crianas abaixo de 14 anos, com exceo de casos de artrite

    juvenil crnica. Hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua frmula. Pacientes que apresentem lcera pptica, asma, rinite aguda ou urticria induzidaspor AINES. Discrasia sangunea, trombocitopenias, distrbios da coagulao sangunea, insuficincia cardaca, heptica ou renal graves. BIOFENAC LP: Crianas abaixode 14 anos, com exceo de casos de artrite juvenil crnica. Hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua frmula. Pacientes que apresentem lcera pptica.Pacientes nos quais o cido acetilsaliclico ou outros medicamentos inibidores da atividade da prostaglandina-sintetase induzam sndrome de asma, rinite aguda ouurticria. Discrasia sangunea, trombocitopenias, distrbios da coagulao sangunea, insuficincia cardaca, heptica ou renal graves. CUIDADOS E ADVERTNCIAS:So necessrios o diagnstico preciso e o acompanhamento cuidadoso de pacientes com sintomas indicativos de afeco gastrintestinal, histria pregressa delcera gstrica ou intestinal, colite ulcerativa, doena de crohn ou a constatao de distrbios do sistema hematopoitico ou da coagulao sangunea assim comoportadores de insuficincia das funes renal, heptica ou cardaca. BIOFENAC / BIOFENAC LP pode inibir temporariamente a agregao plaquetria. Deve-se terprecauo especial em pacientes idosos debilitados ou naqueles com baixo peso corpreo. Durante tratamentos prolongados com BIOFENAC / BIOFENAC LP, devem serrealizados por medida de precauo, exames peridicos do quadro hematolgico e das funes heptica e renal. No ingerir bebidas alcolicas durante o tratamentocom BIOFENAC / BIOFENAC LP. BIOFENAC LP: ATENO DIABTICOS: CONTM ACAR. GRAVIDEZ E LACTAO: BIOFENAC somente deve ser empregado durante a

    gravidez quando houver indicao formal, utilizando-se a menor dose eficaz. Pela possibilidade de ocorrer inrcia uterina e/ou fechamento prematuro do canal arterial,essa orientao aplica-se particularmente, aos trs ltimos meses de gestao. Lactantes sob tratamento no devem amamentar. INTERAES MEDICAMENTOSAS :Quando administrado concomitantemente com preparaes contendo ltio ou digoxina, BIOFENACpode elevar a concentrao plasmtica destes. Alguns agentes antiinflamatriosno-esteroidais so responsveis pela inibio da ao de diurticos. O tratamento concomitante com diurticos poupadores de potssio pode estar associado elevao dosnveis sricos de potssio, sendo necessrio o controle peridico destes nveis. A administrao concomitante de glicocorticides e agentes antiinflamatrios no- esteridaispode predispor ocorrncia de reaes adversas do sistema gastrintestinal. O tratamento por via oral com dois ou mais antiinflamatrios no-esteroidais pode acarretar reaessecundrias. A biodisponibilidade do diclofenaco reduzida pelo cido acetilsaliclico e vice-versa quando ambos so administrados concomitantemente. Cuidado deve ser tomadoquando esta medicao for administrada menos de 24 horas antes ou depois do tratamento com metotrexato, pois a concentrao srica desta droga pode se elevar e suatoxicidade ser aumentada. Pode ocorrer um aumento da nefrotoxicidade da ciclosporina por efeitos dos agentes antiinflamatrios sobre as prostaglandinas renais. BIOFENAC:Comoprecauo, recomenda-se a realizao de exames laboratoriais peridicos, quando anticoagulantes forem administrados em conjunto para aferir se o efeito anticoagulante desejadoest sendo mantido. BIOFENAC LP:Ensaios clnicos realizados em pacientes diabticos mostram que BIOFENAC LP no interage com substncias antidiabticas de uso oral.REAES ADVERSAS:Epigastralgia, distrbios gastrintestinais, cefalia, tontura ou vertigem. Rash ou erupes cutneas. Elevao dos nveis sricos das enzimasaminotransferases (TGO e TGP). Pacientes que sentirem tonturas ou outros distrbios do sistema nervoso central devem ser advertidos para no operarem maquinariaperigosa ou dirigirem veculos motorizados. BIOFENAC um medicamento. Durante seu uso, no dirija veculos ou opere mquinas, pois sua agilidade e ateno podemestar prejudicadas. POSOLOGIA:BIOFENAC:Recomenda-se iniciar a teraputica com a prescrio de 100 a 150mg ao dia. Em casos menos severos, bem como terapia a longoprazo, 50 a 100mg ao dia so suficientes. A dose diria deve ser prescrita em duas a trs tomadas. Na dismenorria primria, a dose inicial de 50 a 100mg ao dia. BIOFENAC LP:

    Administrar uma cpsula a cada 24 horas. Quando os sintomas forem mais pronunciados durante a noite ou pela manh, BIOFENAC LP dever ser administrado preferencialmente noite. As cpsulas devem ser ingeridas inteiras, sem mastigar com um pouco de lquido, antes das refeies. VENDA SOB PRESCRIO MDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS,

    O MDICO DEVER SER CONSULTADO.MS 1.0573.0140.

    Material tcnico cientfico de distribuio exclusiva classe mdica -Documentao Cientfica e informaes

    adicionais esto disposio da classe mdica, mediante solicitao.Referncia Bibliogrfica: 1) Fonte: ABCFARMA, n 224: pg. 34; abril, 2010. Maio/2010

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    Diminuio da dor2

    Ajuda na recuperaoda rigidez articular.2

    Glicosamina Estimula a sntese de proteoglicanos.3

    Efeito anti-inamatrio.3

    Condroitina Estimula a sntese de

    hialuronato e proteoglicanos.3

    Melhora de sintomas articulares a longo prazo.1

    Contraindicao:pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer componentes de sua frmula.nterao medicamentosa: recomendvel que pacientes diabticos monitorem seus nveis sanguneos de glicosemais frequentemente durante o tratamento com Artrolive.4

    Material produzido em Dez/2009

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS: 1) PAVELKA K. et al. Glucosamine sulfate use and delay of progression of knee osteoarthritis: a 3-year, randomized, placebo-controlled, doubleblind study. Arch. Intern. Med162:2113-23; 2002. 2) REGINSTER J. et al. Naturocetic (glucosamine and chondroitin sulfate) compounds as structure-modifying drugs in the treatment of osteoarthritis. Curr. Opin. Rheumatol, 15: 651-552003. 3) Seda H & Seda AC. Osteoartrite. Reumatologia Diagnstico e Tratamento, 289-307; 2001. 4) Bula do produto: ARTROLIVE (sulfato de glicosamina / sulfato de condroitina). MS - 1.0573.028.

    NFORMAES PARA PRESCRIO: ARTROLIVE. sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina. MS 1.0573.0286. INDICAES: ARTROLIVE indicado para osteoartrite,osteoartrose ou artrose em todas as suas manifestaes. CONTRA-INDICAES: ARTROLIVE CONTRA-INDICADO EM PACIENTES QUE APRESENTEM HIPERSENSIBILIDADE AQUAISQUER DOS COMPONENTES DE SUA FRMULA; GRAVIDEZ E LACTAO. PRECAUES E ADVERTNCIAS: SO NECESSRIOS O DIAGNSTICO PRECISO E O ACOMPANHAMENTOCUIDADOSO DE PACIENTES COM SINTOMAS INDICATIVOS DE AFECO GASTRINTESTINAL, HISTRIA PREGRESSA DE LCERA GSTRICA OU INTESTINAL, DIABETES MELLITUS,

    OU A CONSTATAO DE DISTRBIOS DO SISTEMA HEMATOPOITICO OU DA COAGULAO SANGUNEA ASSIM COMO PORTADORES DE INSUFICINCIA DAS FUNES RENAL,HEPTICA OU CARDACA. SE OCORRER EVENTUALMENTE ULCERAO PPTICA OU SANGRAMENTO GASTRINTESTINAL EM PACIENTES SOB TRATAMENTO, A MEDICAO DEVERSER SUSPENSA IMEDIATAMENTE. DEVIDO INEXISTNCIA DE INFORMAES TOXICOLGICAS DURANTE O PERODO GESTACIONAL, ARTROLIVE NO EST INDICADO PARA SERUTILIZADO DURANTE A GRAVIDEZ. NO EXISTEM INFORMAES SOBRE A PASSAGEM DO MEDICAMENTO PARA O LEITE MATERNO SENDO DESACONSELHADO SEU USO NESSASCONDIES E AS LACTANTES SOB TRATAMENTO NO DEVEM AMAMENTAR. PODE OCORRER FOTOSSENSIBILIZAO EM PACIENTES SUSCETVEIS, PORTANTO PACIENTES COMHISTRICO DE FOTOSSENSIBILIDADE A OUTROS MEDICAMENTOS DEVEM EVITAR SE EXPOR LUZ SOLAR. FORAM DESCRITOS NA LITERATURA, ALGUNS CASOS DE HIPERTENSOSISTLICA REVERSVEL, EM PACIENTES NO PREVIAMENTE HIPERTENSOS, NA VIGNCIA DO TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA. PORTANTO, A PRESSO ARTERIALDEVE SER VERIFICADA PERIODICAMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE. FORAM RELATADOS POUCOS CASOS DE PROTEINRIA LEVE E AUMENTO DA CREATINO-FOSFOQUINASE (CPK) DURANTE TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA, QUE VOLTARAM AOS NVEIS NORMAIS APS INTERRUPO DO TRATAMENTO. INTERAESMEDICAMENTOSAS: O tratamento concomitante com antiinflamatrios no-esteroidais pode incorrer no agravamento de reaes adversas do sistema gastrintestinal, sendoecomendado um acompanhamento mdico mais rigoroso nesses casos. Alguns autores da literatura mdica descrevem que o uso de glicosamina e condroitina pode incorrer

    em um aumento da resistncia insulina, porm, esses estudos foram realizados com doses muito superiores s indicadas na teraputica clnica normal e sua validadeainda discutida por vrios outros autores. Estudos recentes demonstraram que a associao condroitina e glicosamina, quando empregada em pacientes portadores dediabetes mellitus tipo II, no levou a alteraes no metabolismo da glicose. Os resultados destes estudos no podem ser extrapolados para pacientes com diabetes mellitusdescompensado ou no-controlado. recomendvel que pacientes diabticos monitorem seus nveis sanguneos de glicose mais freqentemente durante o tratamento comARTROLIVE. O uso concomitante de ARTROLIVE com os inibidores da topoisomerase II (etoposdeo, teniposdeo e doxorrubicina) deve ser evitado, uma vez que a glicosaminanduziu resistncia in vitro a estes medicamentos em clulas humanas cancerosas de clon e de ovrio. O tratamento concomitante de ARTROLIVE com anticoagulantes como oacenocoumarol, dicumarol, heparina e varfarina, pode levar ao aumento das chances de sangramento, devido a alteraes nos valores de INR (International Normalized Ratio). H

    elato de um caso na literatura de potencializao do efeito da varfarina, com conseqente aumento dos valores sanguneos de INR. Portanto, o uso concomitante de ARTROLIVEcom anticoagulantes orais deve levar em conta avaliaes rigorosas do INR. Reaes adversas: SISTEMA CARDIOVASCULAR: EDEMA PERIFRICO E TAQUICARDIA J FORAMRELATADOS COM O USO DA GLICOSAMINA, PORM NO FOI ESTABELECIDA UMA RELAO CAUSAL. FORAM DESCRITOS NA LITERATURA, ALGUNS CASOS DE HIPERTENSOSISTLICA REVERSVEL, EM PACIENTES NO PREVIAMENTE HIPERTENSOS, NA VIGNCIA DO TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA. PORTANTO, A PRESSO ARTERIALDEVE SER VERIFICADA PERIODICAMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE. SISTEMA NERVOSO CENTRAL: MENOS DE 1% DOS PACIENTES EM ESTUDOS CLNICOSAPRESENTARAM CEFALIA, INSNIA E SONOLNCIA NA VIGNCIA DO TRATAMENTO COM A GLICOSAMINA. ENDCRINO-METABLICO: ESTUDOS RECENTES DEMONSTRARAM QUEA ASSOCIAO CONDROITINA E GLICOSAMINA, QUANDO EMPREGADA EM PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO II, NO LEVOU A ALTERAES NO METABOLISMODA GLICOSE. OS RESULTADOS DESTES ESTUDOS NO PODEM SER EXTRAPOLADOS PARA PACIENTES COM DIABETES MELLITUS DESCOMPENSADO OU NO-CONTROLADO. RECOMENDVEL QUE PACIENTES DIABTICOS MONITOREM SEUS NVEIS SANGUNEOS DE GLICOSE MAIS FREQUENTEMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE.GASTRINTESTINAL: NUSEA, DISPEPSIA, VMITO, DOR ABDOMINAL OU EPIGSTRICA, CONSTIPAO, DIARRIA, QUEIMAO E ANOREXIA TM SIDO RARAMENTE DESCRITOSNA LITERATURA NA VIGNCIA DE TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA. PELE: ERITEMA, PRURIDO, ERUPES CUTNEAS E OUTRAS MANIFESTAES ALRGICASDE PELE FORAM REPORTADAS EM ENSAIOS CLNICOS COM GLICOSAMINA. PODE OCORRER FOTOSSENSIBILIZAO EM PACIENTES SUSCETVEIS, PORTANTO PACIENTES COMHISTRICO DE FOTOSSENSIBILIDADE A OUTROS MEDICAMENTOS DEVEM EVITAR SE EXPOR LUZ SOLAR. POSOLOGIA: Adultos: Recomenda-se iniciar a teraputica com aprescrio de 1 cpsula via oral 3 vezes ao dia. Como os efeitos do medicamento se iniciam em mdia aps a terceira semana de tratamento deve-se ter em mente que acontinuidade e a no-interrupo do tratamento so fundamentais para se alcanar os benefcios analgsicos e de mobilidade articular.VENDA SOB PRESCRIO MDICA. MB 08 SAP 4056603(A) 03/10 - MB 08 SAP 4056801(D) 03/10

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    ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA ILUSTRADA

    Revista Ortopedia e Traumatologia Ilustrada 2010; 1(3):79-84

    OSTEOTOMIA DELATERALIZAO E DISTALIZAO

    DO TROCNTER MAIORLATERAL AND DISTAL TRANSFER OF THE GREATERTROCHANTER

    Flvio Lus Garcia1

    Celso Hermnio Ferraz Picado2

    Lus Philipe Cardinali3

    1. Professor Doutor do Departamento de Bio-mecnica, Medicina e Reabilitao do Apare-lho Locomotor da Faculdade de Medicina de

    Ribeiro Preto USP.2. Professor Associado do Departamento deBiomecnica, Medicina e Reabilitao doAparelho Locomotor da Faculdade de Medi-

    cina de Ribeiro Preto USP.3. Ex-residente de Cirurgia do Quadril do Hos -pital das Clnicas da Faculdade de Medicina

    de Ribeiro Preto USP.

    Trabalho realizado no Departamento de Bio-mecnica, Medicina e Reabilitao do Apare-lho Locomotor da Faculdade de Medicina de

    Ribeiro Preto USP.

    Endereo para correspondncia:Departamento de Biomecnica, Medicina eReabilitao do Aparelho Locomotor da Facul-dade de Medicina de Ribeiro Preto USPAv. Bandeirantes, 3900 11 andarBairro Monte Alegre Ribeiro Preto SPCEP 14048-900E-mail: [email protected]

    [email protected]

    RESUMO

    A transferncia lateral e distal do trocnter maior uma tcnica

    que visa corrigir alteraes biomecnicas do quadril provocadaspela posio anmala do trocnter maior, que pode ocorrer comoconsequncia de diversas doenas que afetam o quadril duranteseu desenvolvimento. Neste artigo descrevemos a tcnica, suasindicaes e contra-indicaes.

    Descritores: Quadril; Osteotomia; Biomecnica; Fmur.

    ABSTRACT

    Lateral and distal advancement of the greater trochanter is a te-chnique designed to correct the biomechanical hip abnormalities

    caused by overgrowth of the greater trochanter that can occur as

    a consequence of several diseases affecting the hip during its de-

    velopment. In this article we describe this technique, indications

    and contraindications.

    Keywords: Hip; Osteotomy; Biomechanics; Femur.

    INTRODUO

    Desde que os trabalhos pioneiros de Pauwels1possibilitaram um melhor entendimento da biome-cnica do quadril (Figura 1), considervel esforo vem sendo aplicado no desenvolvimento de tc -nicas cirrgicas que possam restabelecer o funcionamento normal desta articulao em situaespatolgicas.

    Quando h diminuio ou parada do crescimento longitudinal do colo femoral em combinao como crescimento normal do trocnter maior, ocorre alterao da anatomia do fmur proximal com en-curtamento do colo femoral e elevao da extremidade proximal do trocnter maior em relao aocentro de rotao da cabea femoral. Nesta situao a musculatura abdutora geralmente torna-se

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    insuficiente pela reduo da distncia entre sua origem e insero, bem como pela diminuio doseu brao de alavanca1. Alm disto, o vetor resultante das linhas de foras que atuam no quadrilfica mais verticalizado, aumentando a presso sobre uma rea reduzida da articulao e causandodegenerao condral2,3. Em casos extremos, a elevao do trocnter maior pode ainda levar aochoque entre este e o ilaco durante a abduo, limitando o arco de movimento4.

    A osteotomia de lateralizao e distalizao do trocnter maior foi descrita inicialmente por Jani5e tem por objetivo restabelecer a biomecnica normal do quadril, melhorando sua funo, mini-mizando a dor e, quando possvel, postergando ou dispensando a substituio prottica destaarticulao.

    INDICAES

    As indicaes incluem condies nas quais existam encurtamento do colo femoral e elevao dopice do trocnter maior proximalmente em relao ao centro de rotao da cabea femoral, comconsequente insuficincia muscular abdutora6,7. Vrias condies podem provocar esta situao,incluindo sequelas de artrite sptica ou de osteomielite na infncia, de fraturas do fmur proximalem crianas, de escorregamento epifisrio femoral proximal, da doena de Legg-Calv-Perthes eda displasia do desenvolvimento do quadril.

    Revista Ortopedia e Traumatologia Ilustrada 2010; 1(3):79-84

    Figura 1. Foras atuantes no quadril, conforme descrito por Pauwels. O peso corporal atuando sobre o brao dealavanca BC deve ser contrabalanado pela fora exercida pelos abdutores atuando sobre o brao de alavanca AB. Emquadris normais, o brao de alavanca BC cerca de 2 a 3 vezes mais longo do que AB; esta relao ainda maior em

    quadris onde h encurtamento do colo femoral, comprometendo o funcionamento da musculatura abdutora.

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    ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA ILUSTRADA

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    CONTRA-INDICAES

    A tcnica est contra-indicada em pacientes que apresentem sinais radiolgicos de osteoartritemoderada ou avanada (graus 2 e 3 de Tnnis8), onde os resultados so desfavorveis.

    TCNICA CIRRGICA

    Paciente posicionado em decbito dorsal na mesa radiotransparente. Realiza-se uma inciso retana face lateral do quadril, centrada no trocnter maior, com aproximadamente 10 a 12 cm. Aps ainciso da fscia lata, a poro superior do msculo vasto lateral desinserida da regio imedia -tamente distal ao trocnter maior. Sob controle radioscpico introduzimos um fio de Kirschner de2 mm atravs da face lateral do trocnter maior direcionando-o de modo a permanecer paralelo eimediatamente abaixo da borda superior do colo femoral (Figura 2). A osteotomia realizada comserra sagital motorizada, acompanhando o fio de Kirschner (Figura 3) e sob controle radioscpico.

    Figura 2. Passagem do fio de Kirschner pelotrocnter maior e direcionado (linha escura)imediatamente abaixo e paralelo borda su-perior do colo femoral.

    Figura 3. Osteotomia do trocnter maior com serrasagital. A lmina da serra posicionada logo acimado fio de Kirschner, que serve como guia, at com-pletarmos a osteotomia (seta).

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    O trocnter maior osteotomizado mobilizado em direo proximal e com auxlio de tesoura sodesfeitas as aderncias entre a superfcie profunda da musculatura abdutora inserida no trocnter

    maior e a poro superior da cpsula do quadril. O trocnter maior ento tracionado em direo

    distal e lateral, sendo fixado provisoriamente com dois ou trs fios de Kirschner cortical lateral dofmur, de modo que seu pice esteja na altura aproximada do centro de rotao da cabea femo-

    ral. Uma vez confirmada esta posio por radioscopia, o trocnter maior fixado definitivamente

    nesta posio atravs de dois parafusos esponjosos de 6,5 mm de dimetro com rosca parcial earruelas; em pacientes pequenos, podemos utilizar alternativamente dois parafusos maleolares

    de 4,5 mm.

    PS-OPERATRIO

    O paciente instrudo ao uso do andador com toque de artelhos durante as seis primeiras semanas,

    seguido por marcha com carga parcial de 50% do peso corporal por mais quatro a seis semanas.Aps este perodo e mediante a confirmao radiogrfica de consolidao da osteotomia, sofinalmente permitidos os exerccios ativos de abduo e a carga total no membro operado.

    COMPLICAES

    So pouco frequentes. As possveis complicaes incluem infeco, hematoma, perda da fixao,

    pseudartrose e bursite trocantrica provocada pela presena dos parafusos.

    DISCUSSOA lateralizao e distalizao do trocnter maior favorece um melhor equilbrio das foras que

    atuam no quadril, reduzindo a dor, aumentando a eficincia muscular do abdutores, melhorando

    a distribuio de carga e retardando a evoluo da osteoartrite do quadril6.

    A lateralizao do trocnter maior descrita como um dos componentes mais importantes dequalquer cirurgia reconstrutiva do quadril4,6,9, uma vez que somente a distalizao verticaliza o

    vetor da fora abdutora e diminui o brao de alavanca abdutor, aumentando a presso sobre uma

    rea reduzida da superfcie articular. No entanto, alguns autores10-13apresentaram bons resultadossomente com a distalizao do trocnter maior em adolescentes e crianas com insuficincia da

    musculatura abdutora e limitao da abduo. Na nossa prtica realizamos sempre a lateralizao

    associada distalizao (Figura 4).

    Este procedimento deve ser considerado em todo paciente cujos sintomas so decorrentes da

    elevao do trocnter maior acima do centro de rotao da cabea femoral e que no apresentemacentuada diminuio do espao articular, especialmente nos indivduos jovens onde pretende-se

    restaurar a biomecnica do quadril com preservao do estoque sseo (Figura 5).

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    ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA ILUSTRADA

    Figura 4. Paciente de 51 anos com sequela de doena de Legg-Calv-Perthes direita. Radiografia da bacia (a) e do quadril (b) nopr-operatrio; um ms aps a osteotomia (c); 3 anos aps a osteotomia (d), aps a retirada do material de sntese. Observe a ma -nuteno do espao cartilaginoso.

    Figura 5. Mesma paciente da figura anterior, com as linhas de foras atuantes no quadril, no pr-operatrio (a) e 3 anos aps a oste-otomia (b), demonstrando o aumento do brao de alavanca AB do mecanismo abdutor.

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    DOENA DE SCHEUERMANN:TCNICA DE PONTE PARACORREO DA CIFOSE TORCICA

    SCHEUERMANN KYPHOSIS: PONTES TECHNIQUE FOR

    THORACIC KYPHOSIS CORRECTIN

    Helton Luiz Aparecido Deno1

    Carlos Fernando Pereira da

    Silva Herrero2

    1. Professor Titular do Departamento de Me-dicina, Biomecnica e Reabilitao do Apa-relho Locomotor do Hospital das Clnicas da

    Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto USP Ribeiro Preto (SP), Brasil.2. Mdico Assistente do Departamento deMedicina, Biomecnica e Reabilitao doAparelho Locomotor do Hospital das Clnicas

    da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto USP Ribeiro Preto (SP), Brasil.

    Trabalho realizado no Departamento de Me-dicina, Biomecnica e Reabilitao do Apa-

    relho Locomotor do Hospital das Clnicas daFaculdade de Medicina de Ribeiro Preto USP Ribeiro Preto (SP), Brasil.

    Endereo para correspondncia:Departamento de Biomecnica, Medicina eReabilitao do Aparelho Locomotor da Facul-dade de Medicina de Ribeiro Preto USPAv. Bandeirantes, 3900 11 andarBairro Monte Alegre Ribeiro Preto SPCEP 14048-900E-mail: [email protected]

    RESUMO

    A realizao de osteotomia posterior multisegmentar tem sido re-latada como uma alternativa para o tratamento cirrgico da cifosetorcica dos pacientes com doena de Scheuermann. Essa tcnicadescrita por Ponte, possui como vantagem a correo da cifose tor-cica por meio da abordagem posterior isolada, evitando a realizaoda abordagem anterior, que apresenta morbidade inerente suarealizao. Os autores descrevem a tcnica cirrgica e as indicaesda osteotomia posterior multisegmentar para a correo da cifoseda doena de Scheuermann.

    Descritores: Cifose; Coluna vertebral; Doena de Scheuermann; Fu-so vertebral; Osteotomia.

    ABSTRACT

    Posterior multisegmentar osteotomies have been used for surgicaltreatment of Scheuermanns kyphosis. This procedure was descri-bed by Ponte and it allows the surgical correction of the kyphosisthrough a posterior approach, avoinding the anterior thoracotomyandits related morbidity. The authors present the surgical technique

    and indications of multiples posterior osteotomies for the surgicaltreatment of Scheuermanns kyphosis.

    Keywords: Kyphosis; Scheuermann kyphosis; Spinal arthrodesis;osteotomy.

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    O tratamento cirrgico da cifose da doena de Scheuermann tem sofrido profundas modificaes

    como consequncia do aprimoramento dos sistemas de fixao vertebral e conceitos contempor-neos que foram introduzidos na cirurgia da coluna vertebral.

    A abordagem posterior isolada e a fixao no segmentar, que foi o mtodo cirrgico inicialmenteutilizado, conduziam a resultados insatisfatrios devido a perda da correo da cifose durante oseguimento5,6. A abordagem anterior por meio de discectomia e colocao de enxerto sseo entre oscorpos vertebrais, associada fixao posterior foi a tcnica idealizada para superar os problemasrelacionados com a perda da correo da cifose, falha dos implantes, falta do suporte anterior ecorreo inadequada nas cifoses graves e rgidas6,11,12.

    INTRODUO

    O tratamento da doena de Scheuermann conservador na grande maioria dos pacientes e otratamento cirrgico tem sido indicado para os pacientes com cifose torcica acima de 75-80

    graus1,4,9,10(Figura 1 ).

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    Figura 1. Algoritmo do tratamento cirrgico da cifose.

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    ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA ILUSTRADA

    Figura 2. Vista lateral das osteotomias e fixao da coluna vertebral

    O desenvolvimento de implantes com fixao multisegmentar da coluna vertebral e maiores re-

    cursos para a correo das deformidades, permitindo a correo da cifose por meio da aplicao

    de manobras de correo sobre as hastes ancoradas na coluna vertebral e complementadas

    pela aplicao de foras de compresso nos segmentos vertebrais representou mais um grande

    avano no tratamento cirrgico, tendo sido ainda eliminada a necessidade da utilizao de imo -

    bilizao gessada no ps-operatrio.

    A osteotomia posterior de encurtamento, realizada por meio da resseco das facetas articulares

    superiores e inferiores na regio apical da deformidade, foi relatada por Ponte et al (1995)8para

    o tratamento da cifose na doena de Scheuermann (Figuras 2 e 3). Esse mtodo de tratamen-

    to permite a correo da cifose por meio da abordagem posterior isolada, permitindo correo

    satisfatria sem a necessidade da realizao da abordagem anterior. Essa tcnica de correo

    da cifose tem recebido aceitao crescente no mbito da cirurgia da coluna vertebral e descrita

    como a tcnica de escolha para a correo das cifoses torcicas acima de 75 graus, e que nas

    radiografias em hiperextenso apresentam reduo para valores entre 40 a 80 graus. 3,5,7As

    curvas cifticas acima de 75 graus, e que apresentam valores menores que 40 graus nas radio-

    grafias em hiperextenso no necessitam de osteotomias de encurtamento para a sua correo.

    As curvas que apresentam valores acima de 80 graus nas radiografias em hiperextenso neces-

    sitam de abordagem anterior, osteotomia pedicular de subtrao ou resseco vertebral para a

    sua correo.

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    INDICAES DO TRATAMENTO CIRRGICO

    Progresso da cifose para valores acima de 75-80 graus

    Persistncia da dor aps tratamento conservador

    Deformidade esttica inaceitvel

    Dficit neurolgico devido ao aumento da cifose

    Reduo da funo respiratria

    PLANEJAMENTO PR-OPERATRIO

    A presena de doena neurolgica associada deve ser excluda por meio da histria e exame fsico,complementados pela ressonncia magntica em todos os pacientes. As radiografias pr-operatriasdevem ser realizadas no plano frontal e sagital com o paciente na posio ereta e com os quadrise joelhos totalmente estendidos, permitindo a visualizao de toda a extenso da coluna vertebrale suas relaes com a pelve. A flexibilidade da deformidade avaliada por meio de radiografiasem hiperextenso na posio supina com a colocao de coxim sobre o pice da deformidade ouem pronao e com hiperextenso da coluna vertebral. A magnitude da cifose e a sua flexibilidadeorientam o planejamento pr-operatrio, e a permeabilidade do canal vertebral e compresso dasestruturas nervosas devem ser avaliadas por meio da ressonncia magntica.

    Figura 3. Vista posterior das osteotomias e fixao da coluna vertebral

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    Figura 4. Fotografia e radiografia em perfil no pr-operatrio (A e C) e aps a correo (B e D)

    A osteoporose uma contra-indicao relativa para a instrumentao segmentar e correo pos -terior isolada e a densidade mineral ssea deve ser avaliada nos pacientes portadores de osteo-

    porose. O procedimento est contra-indicado nos pacientes submetidos previamente artrodeseanterior com instrumentao.

    TCNICA CIRRGICA

    Os nveis de instrumentao e artrodese so selecionados com base na identificao da vrtebrasagital estvel2. A vrtebra sagital estvel corresponde primeira vrtebra rostral intersectada pelalinha sacral vertical posterior (linha vertical que passa pela borda posterior de S1), que geralmenteest correlacionada com o primeiro disco intervertebral lordtico. O pice da cifose identificado eas vrtebras localizadas distalmente entre o pice da cifose e a vrtebra estvel sagital so artrode-sadas. Na parte proximal da artrodese deve ser adicionada uma vrtebra ao nmero de vrtebrasdistais artrodesadas. Os desvios rotacionais e do plano frontal devem tambm ser corrigidos. Essemtodo de seleo dos nveis de artrodese permite a reduo da ocorrncia da cifose juncional

    devido reduo do estresse na interface entre o implante e o tecido sseo1-3

    A coluna vertebral exposta por meio da abordagem posterior, aps a identificao do limite su-perior e inferior da artrodese e instrumentao. Os parafusos pediculares so implantados bilate -ralmente em toda a extenso do segmento vertebral. Para a realizao da osteotomia o ligamentointerespinhoso deve ser removido e a linha mediana da rafe identificada por meio da remoo doligamento amarelo. O ligamento amarelo ressecado e a lminas e as facetas articulares superio -res e inferiores so parcialmente removidas. A hemostasia nos locais da osteotomia obtida coma colocao de agentes hemostticos ou gazes nos espaos osteotomizados (Figuras 4 e 5).

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    Figura 5. Fotografia intra-operatria antes darealizao das osteotomias (A), aps a realizao

    das osteotomias (B) e fixao (C).

    As hastes so moldadas de acordo com a correo desejada no plano sagital, tomando-se o cuidadopara evitar a hipercorreo. As hastes so bilateralmente colocadas, obtendose correo parcialda deformidade, que complementada por meio da realizao da compresso posterior segmentar,

    realizada das extremidades para o pice da deformidade. No momento da aproximao dos seg-mentos osteotomizados a permeabilidade do canal deve ser verificada, pois nessa manobra podeocorrer a sua compresso por fragmentos sseos da lmina ou facetas articulares.

    O procedimento cirrgico complementado com a decorticao e colocao de enxerto sseo sobrea superfcie ssea posterior e fechamento por planos da ferida cirrgica.

    Esse tipo de osteotomia permite a correo de cerca de 1 grau para cada milmetro de ressecossea, permitindo a correo de 5 a 15 graus em cada nvel da osteotomia. A osteotomia deveser realizada apenas na regio do pice da deformidade e seus segmentos adjacentes, e a parteanterior da coluna deve apresentar mobilidade.

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    PS-OPERATRIO

    O dreno de suco mantido por 24h para evitar a formao de hematoma na ferida cirrgica.A deambulao dos pacientes permitida de acordo com as condies gerais e intensidade dador ps-operatria.

    COMPLICAES

    As complicaes mais frequentes com a osteotomia mltipla da coluna vertebral para correo dedeformidade ciftica:

    Hipercorreo da deformidade

    Hematoma e infeco da ferida cirrgica

    Colocao inadequada dos parafusos

    Falha dos implantes

    Pseudartrose e perda de correoLeso neurolgica

    Cifose juncional

    RECOMENDAES

    Realizao de radiografias pr-operatrias com visualizao da coluna vertebral no plano frontale sagital em toda sua extenso.

    Ressonncia magntica para visualizao do canal vertebral.

    REFERNCIAS 1. Atici T, Aydinli U, Akesen B, Serifoglu R. Results of surgical treatment for kyphotic deformity of the spine secondary to trauma

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    CORREO DE FALHARETINACULAR PS RELEASELATERAL DE PATELAREPAIR FOR SHORTCOMING RETINACULUM POST PATELLAR

    LATERAL RELEASE

    Marco Antonio Schueda1

    Cristiano Grimm Menegazzo2

    Claudecir Evandro Gambeta3

    Marcelo Kodja Daguer4

    Ademar Stimamiglio Jr.5

    1. Chefe do Servio de Residncia Mdica emOrtopedia e Traumatologia do Hospital MarietaKonder Bornhausen Itaja SC e Coordenadordo R4 em Cirurgia do Joelho, Artroscopia e Trau-matologia Desportiva do Servio de Residnciado IOT Joinville SC2. Instrutor do Servio de Residncia de Cirurgiado Joelho, Artroscopia e Traumatologia Desporti-va do IOT Joinville SC3. Instrutor do Servio de Residncia de Cirurgiado Joelho, Artroscopia e Traumatologia Desporti-

    va do IOT Joinville SC4. Instrutor do Servio de Residncia de Cirurgiado Joelho, Artroscopia e Traumatologia Despor-tiva do Hospital Marieta Konder BornhausenHMKB Itaja SC5. R4 do Servio de Residncia de Cirurgia doJoelho, Artroscopia e Traumatologia Desportivado IOT Joinville SC.

    Endereo para correspondncia:Grupo de Joelho IOT JoinvilleRua: Blumenau, 1326 Amrica, Joinville, S.C.CEP 89204251e-mail: [email protected]

    RESUMO

    Os autores apresentam a tcnica de retinaculoplastia ps-reali-nhamento patelar. Vantagens: correo de falhas do retinculo

    lateral que, aps tcnicas de realinhamento supero-lateral de

    patela (release), evoluram com cistos sinoviais, queixas doloro-

    sas e/ou funcionais de joelhos operados por desalinhamentos

    femoro-patelares. Reprodutvel em hospitais de mdia comple-

    xidade e em carter ambulatorial premia melhora clnica com

    baixa comorbidade.

    Descritores: Ortopedia; Procedimentos ortopdicos; Leses do

    Joelho; Patela; Ligamento patelar; Dor.

    SUMMARY

    The authors present the technique of retinacular reconstruction

    after lateral release. Advantages: correction of lateral retinacu-

    lar imperfections that, after techniques of superolateral patella

    realignment (release), had evolved with synovium cysts, painful

    and/or functional complaints of patella realignment operated

    knees. Reproducible in hospitals of medium complexity and in

    outpatient environment awards clinical improvement with low co-

    morbidity.

    Keywords: Orthopedics; Orthopedic procedures; Knee injuries;

    Patella; Patellar ligament; Pain.

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    ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA ILUSTRADA

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    INTRODUO

    Desde Polard em 1891 que relatou o primeiro caso de Release Lateral passando por diversosautores incluso Merchant, Mercer, Ficat, Metcalf e outros, a popularidade do procedimento cresceumuito nas ltimas dcadas passando a ser utilizado artroscopicamente em casos de dor femoro-

    patelar e/ou instabilidade1,2.

    Existe um forte consenso de que a liberao do retinculo lateral funciona devido uma diminuioda tenso em um retinculo lateral espessado, tendo sido recomendado para vrias condies:subluxao ou luxao lateral patelar, subluxao lateral crnica, dor devido sndrome da hiper-tenso patelar, espessamento do retinaculo lateral ou neuroma retinacular1.

    J. Christoforakis, et. al., em seu estudo cadavrico, demonstrou que a liberao do retinculo lateralreduz a fora necessrio para mover a patela 10mm lateralmente em 14-20%, em comparao comum joelho intacto, de 0 a 30 graus de flexo3.

    Quando realizado de forma correta pode resultar em dois efeitos: denervao do retinculo lateral

    doloroso e liberao da tenso lateral. O candidato ideal para esse procedimento apresenta doranterior persistente ao tratamento conservador aps 3 meses, com retinaculo lateral contraturado

    tanto clinica como por exames de imagem.4

    Dandy e Desai avaliando a tcnica do release lateral como tratamento para a luxao recorrente depatela, aps 8 anos de seguimento concluram que o procedimento de escolha naqueles pacientesem que no se observa frouxido ligamentar ou subluxao em extenso5. Aps a realizao dorelease lateral, a patela deve ser capaz de alcanar 70 a 90 graus de angulao medial4.

    Abdalla, Cohen, Gorios e Roveda descreveram, em seu estudo de reviso do Release Lateralda Patela, oteste do deslizamento patelar medial em extensoobjetivando parmetros de maiorcerteza no diagnstico da sndrome da hipertenso patelar. O teste consiste em posicionando o

    paciente em decbito dorsal, joelho em extenso e quadrceps relaxado realizar a medializaoda patela, que deve deslocar-se suavemente at dois quadrantes em relao ao sulco troclear eassociar-se a um retinculo lateral doloroso. Se este movimento for dificultado, interpreta-se existirefeito maior de outros elementos, sugerindo quadros de mal alinhamento mais acentuados ondese necessita de procedimentos complementares2.

    As principais complicaes descritas foram hemartrose, tromboflebite e infeco em 9,2% quandoo torniquete foi usado, e 3.3% quando no utilizado. Utilizando o dreno por mais de 24h essascomplicaes aumentaram para 11,8%4. Leso termal devido ao uso de eletrocautrio, ruptura dotendo do quadrceps, distrofia simptica reflexa, trombose venosa profunda, embolismo pulmonar,herniao da fascia e subluxao patelar medial tambm j foram descritas2,4.

    A formao de herniao com fstula sinovial sintomtica do retinculo lateral no foi descritacomo principal complicao, nem sua correo. Esse trabalho demonstra tal complicao e suaresoluo.

    INDICAES E CONTRA-INDICAES

    A tcnica descrita indicada no tratamento das falhas na correo por release lateral de retinculospatelares que evoluiram com cistos laterais e/ou clinica dolorosa locais.

    contraindicado em pacientes sem condies clnicas ou na presena de artrite sptica.

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    Figura 1. Aspecto de RNM pr-operatrio mostrando(A) falha no retinculo lateral (B) cisto sinovial formado.

    PLANEJAMENTO PR-OPERATRIO

    Investigao das condies clnicas do paciente com exames laboratoriais e avaliao pr anestsica.

    Exames de partes moles locais com ultra-som ou ressonncia magntica caracterizando a extenso

    da falha (Figura 1).Consentimento informado do paciente e familiares.

    TCNICA CIRRGICA

    O paciente posicionado em decbito dorsal, sob anestesia geral ou peridural e aps assepsiacolocao padronizada de campos operatrios e garroteamento do membro.

    Realiza-se uma artroscopia para inventrio e tratamento de eventuais distrbios meniscais e/oucondrais articulares.

    Faz-se uma inciso longitudinal oblqua parapatelar lateral com aproximadamente cinco centmetrossobre o defeito palpvel drenando-se o contedo presente no sub cutneo oriundo da articulaodo joelho.

    A partir da visualizao patelar individualiza-se o segmento restante do retinculo lateral com acruentizao da borda do mesmo (Figuras 2 A e 2 B).

    Aborda-se face antero-lateral da patela com inciso longitudinal anterior da sua cobertura (tendoconjunto) e descola-se retalho de partes moles justa-sseo sem comunicar com superfcie lateral(Figuras 3 A e B).

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    Figura 2. A- Abordagem da falha. B- Cruentizao doretinculo retrado.

    Figura 3. A-Inciso longitudinal antero-lateralem patela B-Descolamento justa-sseo

    2B

    2A

    3A

    3B

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    Rebate-se o retalho sobre falha oriunda do release lateral (Figuras 4 A e B) e sutura-se com

    pontos separados o mesmo latero-lateralmente ao retinculo cruentizado com fio absorvvel 1.0

    (wicril 1.0).

    Aproxima-se o subcutneo e se suta-se com pontos separados utilizando fio absorvvel 2-0 (wicril2-0). Para a pele fio inabsorvvel nylon 3-0 (mononylon 3-0).

    Imobiliza-se em flexo de 20 a articulao operada com tala gessada ou imobilizador removvel.

    CUIDADOS PS-OPERATRIO

    O tempo de internao depender da evoluo clnica, mas poder ser liberada to logo seja com -pleta a recuperao anestsica.

    Figura 4. A-Retalho pr-patelar projetado sobrefalha retinacular. B-Sutura latero-lateral do retalho

    sobre retinculo cruentizado.

    4A

    4B

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    REFERNCIAS

    1. Donald C Fithian, Elizabeth W Paxton, Wiliam R Post, and Alfredo Schiavone Panni. Lateral Retinacular Release: A Survey of

    the International Patellofemoral Study Group. (May - June) 2004, Arthoscopy; 2004;20, 5: 463-468.

    2. Rene J Abdalla, Moises Cohen, Carlos Gorios e Jefferson Roveda. Release Lateral de Patela: Reviso de Conceitos. Rev Bras

    Ortop 1994; 29; 8:536-540.

    3. J. Christoforakis, A M J Bull, R K Strachan, R Shymkiw, W Senavongse and A A Amis. Effects of Lateral Retinacular Release on

    the Lateral Stability of the Patella. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc 2006; 14:273-277.

    4. Freddie H Fu and Michael G Maday.Artroscopic Lateral Release and the Lateral Patellar Compression Syndrome.Orthop Clin

    North Am 1992; 23;4:601-612.

    5. D J Dandy and S S Desai. The Results of Arthroscopic Lateral Release of Extensor Mechanism for Recurrent Dislocation of the

    Patella After 8 Years. Arthoscopy 1994;10; 5:540-545.

    Apoio com descarga parcial em muletas axilares permitido sendo liberado apoio total em dez

    dias, concomitante com retirada dos pontos e incio do treino de macha e demais condutas

    fisioterpicas.

    COMPLICAESHemartrose, infeco superficial e/ou profunda, distrofias simptico reflexas no foram eviden-

    ciadas nos pacientes operados, mas devido ao pouco seguimento carece de acompanhamento

    mais prolongado.

    RECOMENDAES

    Como recomendao preventiva, sugere-se que ao se realizar o release lateral esse no ultrapasse

    o bordo supero-lateral da patela, e que de preferncia seja realizado sem o comprometimento da

    membrana sinovial.

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    TROCLEOPLASTIA FEMOROPATELAR:FIXAO COM PARAFUSOSDE HEBERTFEMOROPATELAR TROCHLEOPLASTY:FIXACION WITH HEBERTS SCREW

    Marco Antonio Schueda1

    Marcelo Kodja2

    Ademar Stimamiglio Junior2

    talo Pires Farias3

    Walter Max Heinig Neto3

    1. Chefe do Servio de Residncia Mdicaem Ortopedia e Traumatologia do HospitalMarieta Konder Bomhausen Itaja- SC eCoordenador do R4 em Cirurgia do Joelho,Artroscopia e Traumatologia Desportiva doServio de Residncia Mdica do IOT Join-ville SC2. Instrutor do Servio de Residncia de Ci-rurgia do Joelho, Artroscopia e Traumatolo-gia Desportiva do Hospital Marieta KonderBomhausen Itaja- SC

    3. R4 do Servio de Residncia de Cirurgiado Joelho, Artroscopia e Traumatologia Des-portiva do IOT Joinville SC

    Endereo para correspondncia:Grupo do Joelho IOT -Joinville Rua Blumenau, 1326Amrica, Joinville, SCCEP 89204251

    RESUMO

    Os autores apresentam a tcnica de trocleoplastia e fixao comparafusos de Hebert no tratamento das displasias da trclea. Van-

    tagens: quando existe displasia da trclea podemos atuar sobre a

    origem da instabilidade femoropatelar e assim alcanar melhores

    resultados. Reprodutvel em hospitais de mdia complexidade e

    premia melhora clnica com baixa comorbidade.

    Descritores: Trocleoplastia; Procedimento Ortopdico; Ortopedia.

    SUMMARY

    The authors present the technique of trochleoplasty and fixation

    with Heberts screw on the treatment of dysplastic trochlea. Ad-

    vantages: correction of lateral retinacular imperfections that, after

    techniques of superolateral patella realignment (release), had evol-

    ved with synovium cysts, painful and/or functional complaints of

    patella realignment operated knees. Reproducible in hospitals of

    medium complexity and in outpatient environment awards clinical

    improvement with low comorbidity.

    Keywords: Trochleoplasty; Orthopedic procedures; Orthopedics.

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    INTRODUO

    A estabilidade da articulao femoropatelar normalmente mantida por uma complexa interaoentre partes moles e estruturas sseas. Elas so divididas em trs grupos: estabilizadores ativos

    representado pelo msculo quadrceps, estabilizadores passivos representado pelos retinculos eligamentos e estabilizadores estticos representados pela geometria sseas da articulao1.

    D. Dejour & Mercado (Frana,2006) revisaram o assunto sndrome femoropatelares reafirmandoo que em 1987 H. Dejour definia como fatores principais de instabilidade patelar (displasia datrclea, distncia TAGT,altura e bscula patelar)2.

    A displasia troclear tem sido correlacionada mais frequentemente com instabilidade patelar obje-tiva (Luxao patelar)3.

    O procedimento da trocleoplastia foi descrito primeiramente por Albee em 1915, realizando aelevao da face lateral da trclea. Por subtrao foram inicialmente descritas duas tcnicas, por

    Henri Dejour, onde um fio de Kirchner ou parafusos so utilizados para fixar a osteotomia e a deBereiter, onde a fixao realizada com ancoragem e vicryl4.

    Atualmente a trocleoplastia tem sido utilizada, com resultados contraditrios, na literatura europia.Conhecimentos sobre srios e ireverssiveis leses articulares e sucondrais na troclea tem limitadoseu uso nos EUA5.

    A viabilidade da cartilagem aps uma trocleoplastia foi estudada por Schottle et al. que confirma -ram que a cartilagem permanece vivel, retendo sua arquitetura hialina e sua composio6.

    Na literatura nacional, a trocleoplastia foi sugerida como tratamento da osteoartrose de joelho por

    Chambat e Lemos em 1997 na revista Brasileira de Ortopedia onde relatam 28 trocleoplastiascom seguimento mdio de seis anos e 88% de satisfao , concluindo que a trocleoplastia umaboa opo em casos de artrose femuropatelar5.

    DIAGNSTICO

    O ngulo do sulco formado pelos pontos mais altos dos cndilos medial e lateral e o ponto maisbaixo do sulco intercondilar e aprocimadamente de 138 67.

    H. Dejour, Walch, Neyret, Adeleine (Lyon, Frana, 1990) usou a Tomografia para analisar ngulo datrclea em extenso notando diferenas entre grupo normal e com luxao patelar traduzindo per-feitamente achados operatrios. Determinaram o valor de at 149 para sulco troclear normal8.

    Dejour e L Coultre encontraram que 96% dos pacientes com histria de luxao patelar verda -deira tem evidncia de displasia troclear7.

    PLANEJAMENTO PR-OPERATRIO

    Investigao detalhada das causas de instabilidade femoropatelar com exames de imagem queconfirmem a condio de displasia troclear (Figura 1).

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    TCNICA CIRRGICA

    O paciente posicionado em decbito dorsal, sob anestesia geral ou peridural. Realizada assepsia

    e colocao padronizada de campos operatrios e garroteamento do membro em tero proximalda coxa homolateral. Faz-se inciso longitudinal paramediana medial, de aproximadamente cincocentmetros sobre o bordo supero-medial da patela (Figura 2A), incisando o retinculo medial paravisualizao da trclea (Figura 2B).

    Realiza-se osteotomia demarcatoria longitudinal aonde seria a garganta da trclea. Aps isso, comajuda de uma broca de ponta redonda (cebolinha), efetua-se a retirada da regio subcondral doosso esponjoso subtroclear, respeitando-se a espessura de cinco milmetros at a superfcie car -tilaginosa (Figura 3).

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    Figura 1A. ngulo do sulco troclear displasico

    1A

    Figura 1B. ngulo da bascula patelar com contrao do quadrceps

    1B

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    Figura 2. A- Abordagem da falha. B- Cruentizaodo retinculo retrado.

    Figura 3. A-Inciso longitudinal antero-lateralem patela B-Descolamento justa-sseo

    2A

    2B

    3A

    3B

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    Feito isso, afundamos o osso subcondral e cartilagem e procedemos a sua fixao com dois para -fusos de Hebert (Figura 4).

    Figura 4A. Afundamento do ossosubcortical e cartilagem

    4A

    Figura 4B. Fixao com parafuso de Hebert

    4B

    Figura 4C. Resultado final

    4C

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    Realizado um controle radiogrfico de axial da patela para avaliar a melhora do ngulo da trclea edos parmetros da fixao. Aprovando o resultado realizamos a sutura do retinculo medial com fioabsorvvel (Vicril 1-0), tecido subcutneo com fio absorvvel (Vicril 2-0) e pele com fio inabsorvvel(Mononylon 3-0) (Figura 5).

    Realiza-se concomitantemente correo das demais alteraes presentes nos joelhos com insta-bilidade femoropatelar.

    Imobiliza-se a articulao com tala inguino-maleolar com joelho em posio neutra.

    Figura 5A. Rx axial de patela.

    5A

    Figura 5B. Sutura do retinaculo.

    5B

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    CUIDADOS PS-OPERATRIO

    O tempo de internao depender da evoluo clnica, mas poder ser liberado to logo seja com -pletada a recuperao anestsica.

    A tala mantida durante a primeira semana, para melhorar a analgesia e o apoio parcial com tala permitido.

    A partir da segunda semana iniciamos movimentos passivos e progressivamente passamos a mo-vimentos ativos e carga total.

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    6A

    Figuras 6 (A.B.C): Imagem clnica com8 meses de ps-operatrio.

    6B

    6C

    6A

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    REFERNCIAS

    1. Daniel E. Redziniak, David R. Diduch, William M. Mihalko, John P. Fulkerson, Wendy M. Novicoff, Shahin Sheibani-Rad and

    Khaled J. Saleh.Patellar Instability. J Bone Joint Surg Am. 2009;91:2264-2275.

    2. Dejour D, Mercado J. Ls Syndromes fmoro-patellaires.: Diagnostic, facteurs de Iinstabilit rotulienne et classification. M-

    decins du Sport.; No 78 juillet/aot , 15-22,2006.

    3. Amis,A A; Oguz, C; Bull,A M J; Senavongse, W; Dejour, D. The effect of trochleoplasty on patellar stabiliy and kinematics. J Bone

    Joint Surg [Br] 2008;90-B:864-9.

    4. Albee FH. The bone graft wedge in the treatment of habitual dislocation of the patella. Md Rec. 1915;88:257-9.

    5. Chambat, P.; Lemos, W. Pateloplastia e trocleoplastia no tratamento da osteoartrose femuro patelar. Rev Bras Ortop Vol. 32,

    N 5 Maio, 1997.

    6. Von Knoch F, Bohm T, Burgi ML, von Knoch M, Bereiter H. Trochleoplasty for recurrent patellar dislocation in association with

    trochlear dysplasia. A 4- to 14-year follow-up study. J Bone Joint Surg Br. 2006;88:1331-5.

    7. Colvin, A .C ., West R. V.: Patellar Instability. J Bone Joint Surg Am. 2008;90:2751-2762.

    8. Galland O., Walch G., Dejour H., et al: An anatomical and radiological study of the femoropatellar articulation. Surg. Radiol.

    Anat., 12:119-125,1990.

    9. Schottle PB, Schell H, Duda G, Weiler A. Cartilage viability after trochleoplasty. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc.

    2007;15:161-7.

    10. Donell ST, Joseph G, Hing CB, Marshall TJ. Modified Dejour trochleoplasty for severe dysplasia: operative technique and early

    clinical results. Knee. 2006;13:266-73.

    11. Verdonk R, Jansegers E, Stuyts B. Trochleoplasty in dysplastic knee trochlea. Knee Surg Spor ts Traumatol Arthrosc.

    2005;13:529-33.

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    COMPLICAES

    Dentre as agudas podemos citar a infeco da ferida, artrite sptica, bloqueio articular, sndromesimptico reflexa, tardiamente podemos ter limitao da amplitude de movimento por artrofibroseou degenerao condral e consecutiva artrose.

    RECOMENDAES

    Respeitar a distncia entre cartilagem e rea subcondral ressecada de no mnimo cinco milimetrospara manter a viabilidade da cartilagem.

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    Instrues aos AutoresORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA ILUSTRADA

    A revista Ortopedia e Traumatologia Ilustrada, tem periodicidade tri-mestral e publica artigos de interesse cientfico na rea de ortopediae traumatologia. Os artigos submetidos devem ser inditos e fica su-

    bentendido que sero publicados exclusivamente nesta revista. Paraser aprovados, os artigos so submetidos avaliao de dois revisores(peer review) que recebem o texto de forma annima e decidem porsua publicao, sugerem modificaes, requisitam esclarecimentos aosautores e efetuam recomendaes aos editores.

    CATEGORIAS DE ARTIGOSArtigos originais: apresentam resultados inditos de pesquisa, consti-tuindo trabalho completo com todas as informaes relevantes para oleitor; artigos de reviso: preferencialmente solicitados pelos editores aespecialistas da rea, se destinando a englobar e avaliar criticamenteos conhecimentos disponveis sobre determinado tema; comunicaesbreves: artigos originais, porm curtos, com resultados preliminares oude relevncia imediata para a sade pblica; relatos de casos: apre -sentao de experincia profissional, baseada em estudo de casospeculiares e comentrios sucintos de interesse para a atuao de ou-tros profissionais da rea; cartas ao editor: opinies e comentriossobre o contedo da revista, sua linha editorial ou sobre temas derelevncia cientfica.

    PREPARAO DE MANUSCRITOOs manuscritos enviados devero estar em padro PC com arquivosDOC, papel A4, espao duplo, margem de 2,5 cm. Os autores devemenviar uma cpia impressa e o referido disquete (ou CD) com o ma -nuscrito, alm de carta de autorizao de publicao. O manuscritodeve ser inteiramente includo em um nico arquivo. Tabelas, Figuras,legendas e quadros podem estar includos no arquivo do manuscrito e

    atravs dos arquivos originais.

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    Journal Editors), estabelecidas em 1997 (Ann Intern Med 1997;126:36-47). O documento pode ser obtido na Internet no endereo http://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreqr.htm. S devemser empregadas abreviaturas padronizadas.

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    o trabalho.

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    resultados e principais concluses, e ser apresentado em portuguse ingls. As palavras-chaves, em nmero mximo de seis, devem serbaseadas nos Descritores de Cincias da Sade (DeCS) http://decs.bireme.br e, em ingls, baseadas no Medical Subject Headings(MeSH) http://nlm.nih.gov/cgi/mesh/2006/MB_cgi.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Citar at cerca de 30 referncias, restritas bibliografia essencial ao ar-tigo. As referncias devem seguir as normas do International Committeeof Medical Journal Editors. No texto, devem ser numeradas de acordocom a ordem de citao, em nmeros arbicos sobrescritos.Os ttulos dos peridicos devem ser referidos na forma abreviada con-forme o Index Medicus.Incluir os seis primeiros autores, seguido de et al.a) Artigos: Autor(es). Ttulo do artigo. Ttulo do peridico. ano;volume:pgina inicial-final.b) Livros: Autor(es) ou editor(es). Ttulo do livro. Edio. Tradutor(es).Local de publicao: editora, ano, total de pginas.c) Captulos de livros: Autor(es) do captulo. Ttulo do captulo. In:Editor(es) do livro. Ttulo do livro. Edio. Tradutor(es). Local de publi-

    cao: editora, ano, pginas(s).d) Resumos: Autor(es). Ttulo. Peridico. Ano;volume (suplemento enmero, se for o caso):pgina(s).e) Tese: autor. Titulo da obra, seguido por (tese) ou (dissertao). Cida-de: instituio, ano, nmero de pginas.f) Documento eletrnico: Ttulo do documento (Endereo na Internet).Local: responsvel (atualizao ms, ano; citado em ms, ano). Dis -ponvel em: site.

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    NFORMAES PARA PRESCRIO: TANDRILAX. cafena/carisoprodol/diclofenaco sdico/paracetamol. 30/125/50/300. Comprimidos. Uso oral. Uso adulto. MS - 1.0573.0055. Indicaes: Tratamentoe reumatismo nas suas formas inflamatrio-degenerativas agudas e crnicas; crises agudas de gota, estados inflamatrios agudos, ps-traumticos e ps-cirrgicos. Exacerbaes agudas de artriteeumatide e osteoartrose e estados agudos de reumatismo nos tecidos extra-articulares e como coadjuvante em processos inflamatrios graves decorrentes de quadros infecciosos.Contra-indicaes

    Nos casos de lcera pptica em atividade; hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua frmula; discrasias sanguneas; diteses hemorrgicas (trombocitopenia, distrbios daoagulao), porfiria; insuficincia cardaca, heptica ou renal grave; hipertenso grave. contra-indicado em pacientes asmticos nos quais so precipitados acessos de asma, urticriau rinite aguda pelo cido acetilsaliclico e demais inibidores da via da cicloxigenase da sntese de prostaglandinas. Precaues e Advertncias : O uso em pacientes idosos, geralmente

    mais sensveis aos medicamentos, deve ser cuidadosamente observado. Desaconselha-se o uso do TANDRILAX durante a gravidez e lactao. A possibilidade de reativao de lceraspticas requer anamnese cuidadosa quando houver histria pregressa de dispepsia, hemorragia gastrintestinal ou lcera pptica. Nas indicaes do TANDRILAX por perodos superiores dez dias, dever ser realizado hemograma e provas de funo heptica antes do incio do tratamento e, periodicamente, a seguir. A diminuio da contagem de leuccitos e/ou plaquetasu do hematcrito requer a suspenso da medicao. Em pacientes portadores de doenas cardiovasculares, a possibilidade de ocorrer reteno de sdio e edema dever ser considerada

    Observando-se reaes alrgicas pruriginosas ou eritematosas, febre, ictercia, cianose ou sangue nas fezes, a medicao dever ser imediatamente suspensa. No use outro produtoue contenha paracetamol. No indicado para crianas abaixo de 14 anos, com exceo de casos de artrite juvenil crnica. Interaes medicamentosas: O diclofenaco sdico, constituinte

    o TANDRILAX, pode elevar a concentrao plasmtica de ltio ou digoxina, quando administrado concomitantemente com estas preparaes. Alguns agentes antiinflamatrios no-esterides soesponsveis pela inibio da ao de diurticos da classe da furosemida e pela potenciao de diurticos poupadores de potssio, sendo necessrio o controle peridico dos nveis sricos de potssio.A administrao concomitante de glicocorticides e outros agentes antiinflamatrios no-esterides pode levar ao agravamento de reaes adversas gastrintestinais. A biodisponibilidade doTANDRILAX

    alterada pelo cido acetilsaliclico quando este composto administrado conjuntamente. Recomenda-se a realizao de exames laboratoriais peridicos quando anticoagulantes forem administradosuntamente com TANDRILAX,para aferir se o efeito anticoagulante desejado est sendo mantido. Pacientes em tratamento com metotrexato devem abster-se do uso do TANDRILAXnas 24 horas quentecedem ou que sucedem sua ingesto, uma vez que a concentrao srica pode elevar-se, aumentando a toxicidade deste quimioterpico. Reaes adversas:Distrbios gastrintestinais comoispepsia, dor epigstrica, recorrncia de lcera pptica, nuseas, vmitos e diarria. ocasionalmente, podem ocorrer cefalia, sonolncia, confuso mental, tonturas, distrbios da visodema por reteno de eletrlitos, hepatite, pancreatite, nefrite intersticial.Foram relatadas raras reaes anafilactides urticariformes ou asmatiformes bem como sndrome de stevens-ohnson e sndrome de lyell, alm de leucopenia, trombocitopenia, pancitopenia, agranulocitose e anemia aplstica. o uso prolongado pode provocar necrose papilar renal. TANDRILAX m medicamento. Durante seu uso, no dirija veculos ou opere mquinas, pois sua agilidade e ateno podem estar prejudicadas. Posologia:A dose mnima diria recomendada de umomprimido a cada 12 horas e a durao do tratamento deve ser a critrio mdico e no dever ultrapassar 10 dias. Tratamentos mais prolongados requerem observaes especiais (vide Precaues)

    Os comprimidos do TANDRILAXdevero ser ingeridos inteiros (sem mastigar), s refeies, com auxlio de lquido. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MDICO DEVER SER CONSULTADO.VENDA SOB PRESCRIO MDICAMaterial tcnico-cientfico de distribuio exclusiva classe mdica SAP4104203 07/08

    Referncias Bibliogrficas: 1)Chou R, Peterson K, Helfand M. Comparative efficacy and safety of skeletal muscle relaxants for spasticity and musculoskeletal conditions: a systematic review. J Pain Sympton Manage

    004 Aug; 28(2):140-75.2)Garcia Filho, R..ensaio clnico randomizado, duplo-cego, comparativo entre a associao de cafena, carisoprodol, diclofenaco sdico e paracetamol e a ciclobenzaprina, para avaliao da eficciasegurana no tratamento de pacientes com lombalgia e lombociatalgia agudas acta ortop bras 14(1)-2006. 3) Bula do Produto: TANDRILAX. cafena. carisoprodol. diclofenaco sdico. paracetamol. MS 1.0573.0055.

    Contra-indicaes: Hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua frmula.3

    Interaes medicamentosas: A administrao concomitante de glicocorticides e outros agentesantiinfamatrios no-esterides pode levar ao agravamento de reaes adversas gastrintestinais.3

    Dez/09

  • 7/21/2019 Revista Ortopedia Ilustrada Ilustrada v1 n3

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    Bem-estar sem dor.

    nterao medicamentosa:pode aumentar os efeitos do lcool.4Contraindicao:arritmia cardaca.4

    eferncias bibliogrficas:1) KATZ WA & DUBE J. Cyclobenzaprine in the treatment of acute muscle spasm: reviw of a decade of clinical experience. Clin Ther, 10(2): 216-28; 1988. 2) BORENSTEIN DG & KORN S. Efficacy of a low-doseegimen of cyclobenzaprine hydrochloride in acute skeletal muscle spasm: results of two placebo-controlled trials. Clin Ther, 25(4): 1056-73; 2003. 3)BENNETT RM. et al. A comparision of cyclobenzaprine and placebo in the managemenf fibrositis. A double-blind controlled study. Arthritis and Rheumatism, 31(12): 1535-42; 1988. 4)Bula do produto. MIRTAX (cloridrato de ciclobenzaprina). MS - 1.0573.0293.

    Acessvel em apresentaes

    custoacessvel

    comprimidosrevestidos

    Incio de ao mais rpido que o diazepam.1

    Efetivo no aumento da amplitude de

    movimento nas dores agudas.2

    Proporciona melhora sobre a qualidade

    do sono.3

    NFORMAES PARA PRESCRIO: MIRTAX. cloridrato de ciclobenzaprina. MS - 1.0573.0293. Indicaes: MIRTAX indicado no tratamento dos espasmos musculares associados com dor aguda e de etiologia msculo-esqueltica. Contra-indicaes: HIPERSENSIBILIDADE AUAISQUER DOS COMPONENTES DE SUA FRMULA, PACIENTES QUE APRESENTAM BLOQUEIO CARDACO, ARRITMIA CARDACA, DISTRBIO DA CONDUO CARDACA, ALTERAO DE CONDUTA, FALNCIA CARDACA CONGESTIVA, HIPERTIREOIDISMO E INFARTO DO MIOCRDIO. O USO

    IMULTNEO DE MIRTAXE INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE (IMAO) CONTRA-INDICADO. Precaues e Advertncias: MIRTAXDEVE SER UTILIZADO COM CAUTELA EM PACIENTES COM HISTRIA DE RETENO URINRIA, GLAUCOMA DE NGULO FECHADO, PRESSO INTRA-CULAR ELEVADA OU NAQUELES EM TRATAMENTO COM MEDICAO ANTICOLINRGICA, PACIENTES COM ANTECEDENTES DE TAQUICARDIA, BEM COMO OS QUE SOFREM DE HIPERTROFIA PROSTTICA. NO SE RECOMENDA A INGESTO DO MEDICAMENTO NOS PACIENTES EM FASE DEECUPERAO DO INFARTO DO MIOCRDIO, NAS ARRITMIAS CARDACAS, INSUFICINCIA CARDACA CONGESTIVA, BLOQUEIO CARDACO OU OUTROS PROBLEMAS DE CONDUO. A UTILIZAO DE MIRTAXPOR PERODOS SUPERIORES A DUAS OU TRS SEMANAS DEVE SER FEITA COM OEVIDO ACOMPANHAMENTO MDICO. OS PACIENTES DEVEM SER ADVERTIDOS DE QUE A SUA CAPACIDADE DE DIRIGIR VECULOS OU OPERAR MQUINAS PERIGOSAS PODE ESTAR COMPROMETIDA DURANTE O TRATAMENTO. GRAVIDEZ: NO SE RECOMENDA A ADMINISTRAO DE MIRTAXURANTE A GRAVIDEZ. AMAMENTAO: NO CONHECIDO SE A DROGA EXCRETADA NO LEITE MATERNO. PEDIATRIA: NO FORAM ESTABELECIDAS A SEGURANA E A EFICCIA DE CICLOBENZAPRINA EM CRIANAS MENORES DE 15 ANOS. GERIATRIA: NO SE DISPE DE INFORMAESS PACIENTES IDOSOS MANIFESTAM SENSIBILIDADE AUMENTADA A OUTROS ANTIMUSCARNICOS E PROVVEL A MANIFESTAO DE REAES ADVERSAS AOS ANTIDEPRESSIVOS TRICCLICOS RELACIONADOS ESTRUTURALMENTE COM A CICLOBENZAPRINA DO QUE OS ADULTOS JOVENSDONTOLOGIA: OS EFEITOS ANTIMUSCARNICOS PERIFRICOS DA DROGA PODEM INIBIR O FLUXO SALIVAR, CONTRIBUINDO PARA O DESENVOLVIMENTO DE CRIES, DOENAS PERIODONTAIS, CANDIDASE ORAL E MAL-ESTAR. CARCINOGENICIDADE, MUTAGENICIDADE E ALTERAES SOBREFERTILIDADE: OS ESTUDOS EM ANIMAIS COM DOSES DE 5 A 40 VEZES A DOSE RECOMENDADA PARA HUMANOS, NO REVELARAM PROPRIEDADES CARCINOGNICAS OU MUTAGNICAS DA DROGA.Interaes medicamentosas:A ciclobenzaprina pode aumentar os efeitos do lcool, dos

    arbituratos e dos outros depressores do SNC. Os antidepressivos tricclicos podem bloquear a ao hipertensiva da gu anitidina e de compostos semelhantes. Antidiscinticos e antimuscarnicos podem ter aumentada a sua ao, levando a problemas gastrintestinais e leo paraltico. Comibidores da monoaminoxidase necessrio um intervalo mnimo de 14 dias entre a administrao dos mesmos e da ciclobenzaprina, para evitar as possveis reaes.Reaes adversas: SONOLNCIA, SECURA DA BOCA, VERTIGEM, FADIGA, DEBILIDADE, ASTENIA, NUSEAS, CONSTIPAOISPEPSIA, SABOR DESAGRADVEL, VISO BORROSA, CEFALIA, NERVOSISMO E CONFUSO. CARDIOVASCULARES: TAQUICARDIA, ARRITMIAS, VASODILATAO, PALPITAO, HIPOTENSO. DIGESTIVAS: VMITOS, ANOREXIA, DIARRIA, DOR GASTRINTESTINAL, GASTRITE, FLATULNCIA, EDEMAE LNGUA, ALTERAO DAS FUNES HEPTICAS, RARAMENTE HEPATITE, ICTERCIA E COLESTASE. HIPERSENSIBILIDADE: ANAFILAXIA, ANGIOEDEMA, PRURIDO, EDEMA FACIAL, URTICRIA E RASH. MSCULO-ESQUELTICAS: RIGIDEZ MUSCULAR. SISTEMA NERVOSO E PSIQUITRICASTAXIA, VERTIGEM, DISARTRIA, TREMORES, HIPERTONIA, CONVULSES, ALUCINAES, INSNIA, DEPRESSO, ANSIEDADE, AGITAO, PARESTESIA, DIPLOPIA. PELE: SUDORESE. SENTIDOS ESPECIAIS: PERDA DO PALADAR, SENSAO DE RUDOS (AGEUSIA, TINNITUS). UROGENITAISETENO URINRIA. Posologia:A dose usual de 10 a 40 mg ao dia, dividida em uma, duas, trs ou quatro administraes, ou conforme orientao mdica. A dose mxima diria de 60 mg.VENDA SOB PRESCRIO MDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MDICO DEVERER CONSULTADO. BU 06 CPD 2725701 (A) 06/08