revista obras & dicas abril - 34 - maio 2013

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1 Distribuição Gratuita Ano 6 / Edição nº 34 / 2013 GESSO ACARTONADO I REVESTIMENTO HD I PROJETO DE ILUMINAÇÃO SIG BERGAMIN O ARQUITETO DA NOSSA REGIÃO CASA COR 2013 E

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Obras & dicas 34 - Dicas de materiais e meios para construção, reformas, notícias do mercado imobliário, entrevista com Sig Bergamin, Feiras - Casa Cor e Feicon 2013, projetos e muito mais.

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Ano 6 / Edição nº 34 / 2013

GESSO ACARTONADO I REVESTIMENTO HD I PROJETO DE ILUMINAÇÃO

SIG BERGAMINO ARQUITETO DA NOSSA REGIÃO

CASA COR 2013 E

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Do mesmo modo como é impressionante ver os números que as feiras do setor da construção civil movimentam todo ano, é gra-tificante ver como os empresários da nossa região participam ati-

vamente delas. Não só como expositores, mas como visitantes, nossos conterrâneos estiveram lá, sempre no intuito de se atualizarem e trazer à nossa região o que há de mais recente em lançamentos e tecnologia. Fazem e fizeram bonito, e a coluna de Ilda Vilela, que inauguramos com muita satisfação, mostra um pouco dos inúmeros amigos presentes na FEICON e REVESTIR.

E, para quem achava que gesso é sinônimo só de forro, a coluna ES-TRUTURA traz seus diversos usos, de fechamentos internos à áreas ex-ternas e expostas ao tempo. Depende sempre do projeto, claro, assim como a iluminação de uma casa, sempre iniciada com um arquiteto. Isso pode ser mostrado melhor em PAPO DE OBRA, onde especialistas no se-tor de iluminação mostram que é possível modificar ambientes através de recursos simples, mexendo somente com a luz.

Mercado imobiliário em alta, um projeto da doce arquiteta Danielle Fazini, novos lançamentos em revestimentos, dicas do SEBRAE para o sucesso das empresas e prêmio Pritzker de arquitetura, são algumas ma-térias que nos informam e estimulam.

Já a entrevista com Sig Bergamin precisaria de uma edição inteira! Nada é o que parece ser, nesta entrevista em que o arquiteto revela pou-co, do grande trabalho que desenvolve , desde que saiu da vizinha Miras-sol. Não se enganem: lacônico e aparentemente simplista, Sig esconde o grande e talentoso profissional que é.

Boa leitura

“QUE NÃO É O QUE NÃO PODE SER QUE...”Titãs

Denise FarinaDiretora Editorial

[email protected]

Maio - Junho / 2013Nº 34 - Ano 6

Foto: Tuca Reinés

Local: São Paulo

Aquiteto: Sig Bergamin

Diretor-Geral: Donizeti BatistaDiretora Editorial: Arquiteta Denise Farina

Executivo de Vendas: Rodrigo RochaJornalistas responsáveis: Stella Coeli – Mtb: 61.460

Carol Soler – Mtb: 32.583Editor de Arte/Diagramação: Marcelo Arede

Estágiaria: Ester PaulaSugestões: [email protected] Captações e Propaganda Ltda-ME

17 3033-3030 - 3353-2556 [email protected]

[email protected]

Distribuição Gratuita. Dirigida a profissionais da área e obras de S. J. do Rio Preto e região.revistaobras&dicas

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ESTRUTURA

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A FLEXIBILIDADE DO

Onde pode ser utilizado?O gesso acartonado vem sendo muito utilizado pelos profissionais da construção civil, arquite-tura e interiores, sendo seu usos mais comuns,a substituição das paredes de alvenaria, a cria-ção de panéis e paredes divisórias, forros rebai-xados e sancas e até fabricação de móveis. Quais as vantagens de uso?O gesso acartonado traz muitas vantagens tan-to para construir, reformar, como para decorar:E em alguns casos é possível reduzir o custo da obra ao utilizá-lo, pois é um material leve, rápi-do e fácil de ser instalado, adaptável a diversos tipos estrutura como aço, concreto ou madeira; além de permitir a redução de cargas nas fun-dações e estruturas, quando utilizado como pa-redes e forros.

E quanto à resistência?Resistente, o gesso acartonado permite insta-lações elétricas, hidráulicas e de telefone no interior das paredes, além de isolantes térmi-cos e acústicos, e a sua superficie externa pode receber a instalação de televisores, prateleiras e outros objetos em sua superfície. Como pode ser o acabamento?Além de possibilitar a criação e execução de projetos ousados, o gesso acartonado aceita sobre sua superfície outros materiais de reves-timento como cerâmica, pastilha de vidro, pa-pel de parede, tecidos, tinta acrílica, tinta PVA e texturas.

GESSO ACARTONADOGesso acartonado é uma placa produzida industrialmente com rigoroso controle de qualidade, pronta para o uso

na obra. Produzida a partir do gesso e do papel cartão, possui resistência à compressão e à maleabilidade, ofere-cendo também praticidade, rapidez e versatilidade na elaboração e execução dos projetos, além de proporcionar

poucos resíduos ao final da instalação.Suas características permitem uma grande diversidade de usos e um ótimo resultado estético; há superfícies lisas e tex-turizadas, as emendas são homogêneas e permitem um bom acabamento.

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Escolha o modelo conforme a necessi-dade de uso

É possível encontrar placas de gesso acartona-do em diferentes tamanhos e espessuras, que atendem às diferentes necessidades de uso.

Chapa Standard - ST (cor cinza) Para uso geral, utilizada em paredes, tetos e revestimentos de áreas secas. (Indicada para ambientes internos, não deve ficar exposta ao relento e ação do tempo).

Chapa Resistente à Umidade - RU (cor verde) Utilizada em áreas molhadas, como banheiros, cozinhas, áreas de serviços e lavanderias. (As chapas de gesso apresentam silicone na com-posição, o que trará maior resistência à umida-de. Mas as chapas não podem entrar em con-tato com a água, pois infiltrações danificarão o gesso).

Chapa Resistente ao Fogo - RF (cor rosa) Utilizada em saídas de emergência e em áreas enclausuradas, como escadas e corredores. (O gesso é um material que naturalmente resiste ao fogo e para garantir mais eficiência, as cha-pas RF apresentam na composição retardantes de chama).

Chapa para Áreas ExternasChapa Cimentícia Externa. (A junção das placas deve ser feita com material compatível, isto é, que seja resistente à umidade e à chuva. Desta forma, nunca utilizar juntas de uso interno para áreas externas).

Chapa Flexível Para obter superfícies curvas.

Chapa Perfurada Para absorção acústica. Fonte: Quirino Gesso Pedro Marcos Quirino Dias – sócio proprietário

Olavo e Pedro Quirino proprietários da Quirino Gesso

Atenção: não nos responsabilizamos por eventuais danos que possam ser causados por peças não originais de fábrica que sejam utilizadas nos produtos. Para a sua segurança consulte sempre um Distribuidor Autorizado

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Iluminar é como vestir o ambiente, é dotar de valorização todo o seu projeto arquitetôni-co. “Somente com a iluminação você valoriza toda a arquitetura, todo o paisagismo, todo o espaço que foi criado e pensado com o maior carinho pelo profissional e idealizado pelo fu-turo morador. Mas, não se restringe somente à valorização, mas também em conservação de energia e não gera gastos extras na obra depois de acabada devido ao quebra-quebra por conta de pontos mal colocados ou, propriamente, a ausência deles”, explica Carla Cocenza, Gerente Comercial Via Light Iluminação.

A empresária da NR Iluminação, Rosane Cat-tozatto, explica que o projeto de iluminação tem duas funções básicas: oferecer conforto vi-sual e valorizar a decoração, assim como sua ar-quitetura. “Sua importância quanto ao primeiro garante o melhor uso das áreas da residência, ou seja, cada ambiente, como por exemplo a cozinha, receberá a iluminação que lhe convém (intensa e fria no fogão e pia, quente e de foco para a mesa de refeições). Já o closet deve ter uma iluminação que não modifique as cores das roupas e que não aqueça o ambiente que normalmente não possui janela. Já o segundo, além de valorizar o projeto, valoriza também detalhes e peças que o cliente possui e que o caracteriza”, afirma.

Tudo começa com o arquiteto. É ele quem faz o projeto de iluminação. Depois, é preciso procurar um profissional qualificado que en-tenda do assunto. Em São José do Rio Preto existem diversas empresas do segmento, com equipes competentes e qualificadas. “Sempre orientamos o cliente leigo a buscar informação. Somente com informação o cliente é capaz de distinguir um produto bom de um regular, uma iluminação que visa qualidade, de uma ilumina-ção que visa ou proporciona acuidade visual”, comenta Cocenza. De acordo com Cattozatto, um projeto normalmente não determina as pe-ças e, sim, o local e tipo de iluminação adequa-dos. “Mas aconselho a ter o acompanhamen-to do arquiteto também na escolha das peças para não destoar do idealizado”, explica.

Influência direta

A iluminação é tão importante que pode in-fluenciar, inclusive, na qualidade de vida das pessoas e até mesmo arruinar vendas em lojas. “Algumas pessoas tendem a desejar muita cla-ridade e pedem luz branca. Na verdade, a luz branca fria oferece uma falsa ideia de claridade e seu uso indiscriminado torna o ambiente de-sagradável, principalmente para longos perío-dos. Você já não teve vontade de sair de uma loja, pois se sentia incomodada? As luzes de cores mais quentes já permitem um maior con-forto quanto à permanência no espaço”, explica Cattozatto.

O conforto visual e o jogo de luz e sombraO conforto visual é a qualidade com que a

luz é transmitida e sentida no ambiente. Para isso existem técnicas que são aplicadas e pro-jetadas para não agredir os olhos com ofusca-mentos diretos, com abundância ou ausência de luz. “Quando o projeto é desenvolvido por profissionais qualificados, agrega-se uma qua-lidade onde o objetivo é provocar em alguns ambientes, sensações, pois tal resposta emo-cional é sentida pelo observador”, explica Carla Cosenza.

Mas, é inevitável: quando se cria a luz, tam-bém se cria a sombra. E minimizá-las, muitas vezes, torna-se necessário. A iluminação indi-reta é uma das maneiras de se conseguir isso, rebatendo a luz em uma parede ou no teto, ou também utilizando fontes de luz naturalmente difusas, como luminárias de mesa e arandelas. Carla Cosenza explica que a interferência deste jogo é grande e, por meio dele, é também pos-sível evidenciar móveis, paredes, texturas, co-res. “Com o contraste proporcionado por este jogo de luz e sombra, cria-se um cenário incrí-vel no qual o cliente vai poder desfrutar do am-biente com o maior conforto possível”, afirma. Mas, é preciso cuidado. Esse jogo pode, muitas vezes, incomodar. Isso pode acontecer por con-ta do uso mal projetado ou mal pensado. “Hoje é necessário um grau maior de conhecimento para ter sensibilidade suficiente para equilibrar o que se deseja iluminar e da maneira correta, evitando ofuscamentos diretos e contrastes ex-

PAPO DE OBRA

MEU PROJETO DE ILUMINAÇÃOO projeto de iluminação valoriza todo o espaço criado pelo arquiteto. Além disso, atua dire-

tamente no humor e no comportamento das pessoas. Uma boa iluminação é indispensá-vel para uma boa qualidade de vida.

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cessivos. O ideal é procurar empresas com his-tórico e profissionais qualificados para melhor orientação”, comenta Cosenza.

O contraste é sempre delicado de se tratar. São dois momentos: cada vez que o olho muda de uma área clara para uma escura, ou vi-ce-versa, ele tem que se readaptar a nova situa-ção. Se existe uma readaptação constante, isso causa uma espécie de fadiga visual. Porém, o contrário também é ruim. Ambientes com pou-co contraste também são monótonos demais e ficam cansativos, chatos e tristes. O ideal nem precisa dizer, não é? Nada como o equilíbrio!

Desenhando com a luzO lighting designer belga Koert Vermeulen,

durante passagem pelo Brasil para participar do evento Phillips Lights On, revelou em entre-vista ao site Living Design (www.livingdesign.net.br) que, ao iluminar espaços, cria-se um ambiente que influencia diretamente o com-portamento das pessoas. “A luz é um grande transformador de humor. Se você entra numa sala mal iluminada, ela vai alterar seu humor instantaneamente, você vai se sentir estranho. Mas se você entra num quarto com uma ilu-minação agradável, vai se sentir bem. Então, a iluminação é um influenciador do humor por excelência. Depois que você sabe disso, pode aplicar esse conhecimento de várias maneiras. Escolas bem iluminadas têm melhor desempe-nho, e uma boa iluminação em hospitais real-mente ajuda as pessoas porque quando elas se sentem melhor, saram mais rápido e liberam o leito para outros pacientes. Em escritórios é a mesma coisa: se você cria um bom ambiente, as pessoas não se estressam tanto, os funcioná-rios não precisam forçar a visão e conseguem se concentrar melhor em suas tarefas, aumentan-do a produtividade. As pessoas não podem ser colocadas em ambientes ruins, que só possuam iluminação artificial, porque a luz do dia é a coisa mais importante, a artificial é apenas um complemento. Até poucos anos, os escritórios eram pensados como ambientes meramente funcionais. Pensava-se que os funcionários de-viam ser eficientes ao máximo, e esquecia-se completamente do que um ser humano precisa para produzir”, explica.

Com mais de 20 anos de experiência na área, Vermeulen já assinou projetos como a

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Igreja Sainte Marie, um dos cartões postais de Bruxelas, e a iluminação de Natal da avenida Champs-Élysées, em Paris. Quando pergunta-do pelo site sobre a ordem de importância na iluminação de uma casa, o lighting designer explicou que cada caso é uma necessidade di-ferente. “Isso depende de quem vai utilizar a casa. Eu dou mais atenção ao quarto porque acho que é o espaço que mais utilizo, mas para outras pessoas pode ser a cozinha. Uma mu-lher com uma família grande, que se reúne em volta da cozinha, precisa de quatro níveis de iluminação diferentes. A diurna, que aproveita a luz natural; a social, para tomar um café com os amigos; um módulo de trabalho, porque ela precisa cozinhar para mais de dez pessoas; e um de iluminação baixa, para quando as crian-ças já tiverem ido dormir e ela quiser tomar um vinho enquanto lava as louças e termina as tarefas do dia. Para outras pessoas, pode ser a sala de estar. Então, como um lighting de-signer, você tem que entender como a pessoa vive para criar em cima disso”.

Fontes: http://www.livingdesign.net.br/2012/12/koert-vermeulen-destaca-a-fun-

cao-social-da-iluminacao.html http://www.tokstok.com.br/app?page=PaginaSimplesMenu&service=page&ps=41,51292,51295

A aplicação de cada tipo de lâmpada implica em ter um bom conhecimento sobre as pro-priedades de cada uma. São basicamente três tipos de lâmpadas utilizados em iluminação re-sidencial: incandescentes, halógenas, fluores-centes, e LED´s.

De baixo custo, as incandescentes são bem utilizadas. Porém, são antieconômicas, já que possuem alto consumo e vida útil reduzida. As halógenas são mais econômicas, menores e luz mais branca. É bastante utilizada em residên-cias, para destacar objetos. A fluorescente é a preferida nas cozinhas e escritórios, onde é necessário maior quantidade de luz. Tem alta eficiência e é bem econômica, mas só se ficar acesa por longos períodos. Se for submetida a constantes “liga-desliga”, tem sua vida útil bastante reduzida. Já as lâmpadas de LED são mais modernas. Apresentam um baixo consu-mo de energia e uma vida longa. Cada vez mais os apelos ecológicos nos levam a substituir as lâmpadas incandecentes pelas de menor con-sumo, como as fluorescentes eletrônicas e atu-almente as LED, que são a tecnologia de ponta. Essas lâmpadas merecem um capítulo a parte pela sua diversidade tanto no produto quanto no uso”, explica Rosane Cattozatto.

A iluminação adquire importância imensu-rável a cada dia. Segundo Koert Vermeulen, durante entrevista à Living Design, tudo o que vemos é a luz refletida. “Estamos sempre cer-cados de cor”, garante. “Só vemos que uma parede é marrom porque a luz está refletindo essa cor no nosso olho. Então, toda luz é sem-pre influenciada e colorida pelos seus arredo-res. Se você anda numa floresta, a cor da luz vai ser diferente da que viu na neve. Nós es-tamos cercados por essas metáforas desde o início dos tempos. O Sol muda as cores todos os dias. Então, os humanos estão muito mais acostumados às mudanças de cores que aos ambientes monocromáticos e estáticos, é mais saudável. Agora que podemos controlar nosso ambiente, gostar de uma iluminação quente ou fria tem a ver com as preferências das pessoas e acho bom que seja assim. Isso depende de como é o ambiente social de cada um. O que mais importante em iluminação é ter uma boa consistência de cor e produtos de qualidade que garantam isso. Tenho que pensar em como o marrom da parede será reproduzido pela minha iluminação artificial. Poder ver as cores como elas realmente são é o mais importante”.

Como iluminar?

Koert Vermeulen, e sua participação na Amsterdam Light FestivalFoto: Janus van den Eijnden

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PAINEL DE NEGÓCIOS

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Anualmente, ocorrem centenas e cen-tenas de feiras, exposições e mostras por todo Brasil e o SEBRAE reconhece a

importância desses eventos como uma forma genuína de oportunidades de negócios. Até de-zembro de 2013 havera mais de 900 eventos; e o mais prestigiado na região noroeste foi a Feicon Batimat, que aconteceu recentemente e já está nos calendários de 2014 de empresários da região.

EMPRESÁRIOS APOSTAM EM FEIRAS

E PLANEJAM 2014Para Renata P. Lima Girardi - Superintendente

de Vendas da Ullian, as expectativas da Feicon foram as melhores possíveis e participar de fei-ras para ela é uma ótima estratégia de marke-ting: “além da oportunidade de proximidade com nossos clientes e o fechamento de novos negócios, também estabelecemos contato com todos os profissionais da área - engenheiros, arquitetos, construtores, instaladores – e com o publico consumidor”, afirma Renata.

O Grupo Ullian vê a Feicon como um grande centro de inovações voltado para a construção. Por esta razão, ele sempre apresenta seus prin-cipais lançamentos e inovações através da par-ticipação na feira. Neste ano foi apresentado o mix completo de portas e janelas de alumínio da marca Lumini para todo o varejo e também estiveram em exposição a Lucasa Inova, primei-ra linha de esquadrias com sete anos de garan-tia, 100% fabricada em aço galvanizado, com pintura de acabamento e vidros que geram economia e qualidade na mão de obra, além de atender a norma ABNT NBR 10821, garante o grupo.

A empresa Kelly Metais também esteve pre-sente na Feicon e Keyla Polizello, gerente de MKT, garante que é uma forma de consolidar a marca nacional e internacionalmente e tam-bém uma estratégia de marketing da empresa. “Estar em Feiras é também uma maneira de aproximar nossos produtos de compradores e nosso departamento comercial dos clientes que já compram e os novos clientes. Todos ganham”, diz Keyla, que continua: “A empresa está sempre preocupada com as novas tendên-cias do mercado e sempre traz lançamentos de novas linhas acompanhando a evolução do de-sign e da tecnologia. Essas características pro-piciam perfeita harmonia com os demais ele-mentos de decoração do ambiente, agregando valor estético, charme ao projeto e a satisfação do consumidor final”.

Fotos: Divulgação

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1 - Capacidade de assumir riscosÉ a disposição de enfrentar desafios; saber en-frentar riscos é a característica numero um do empresário.

2 - Senso de oportunidadeEnxergar oportunidades onde muitos só veem ameaças, eis a chave do sucesso.

3 - LiderançaDelegar responsabilidades, valorizar o empre-gado, formar uma cultura na empresa para alcançar o objetivo principal - a satisfação dos clientes.

4 - Jogo de cinturaSer flexível. No processo de negociação todos devem ganhar.

5 - PersistênciaDefinir e manter o direcionamento de suas energias rumo a uma visão de sucesso.

6 - Visão global da organizaçãoVisão global requer perfeito entrosamento com fornecedores e uma “política de boa vizinhan-ça” com a comunidade.

7 - AtualizaçãoAprender tudo que for relacionado com negó-cio: clientes, fornecedores, parceiros, concor-rentes, colaboradores, etc. A convivência com outros empresários, o relato de suas experiên-cias e opiniões, tudo isso importa.

8 - OrganizaçãoCompreender que só se obtém resultados posi-tivos com a aplicação dos recursos disponíveis de forma lógica, racional e organizada.

9 - InovaçãoCultivar ideias novas; algumas fases de estudos, outras em vias de execução, são fundamentais para o empreendedor de sucesso.

10 - Disposição de trabalhoNão basta simplesmente ser o dono. É preci-so dedicação total. Brincar de ser empresário pode custar muito caro. Ser empreendedor é aceitar que o negócio faz parte de sua vida, é um jogo a se realizar.

É sempre bom prestar atenção no relato de empresas de sucessos como a Kelly e a Ullian, garante o SEBRAE, pois suas opiniões são mui-to importantes para outros empresários. Além desta dicas o SEBRAE recomenda mais algu-mas. Veja no box se você se enquadra neste perfil.

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REVESTIMENTO EM HD

Parece ladrilho hidráulico, mas não é. A nova moda que aquece o mercado aten-de agora pelo nome de impressão em alta

definição (HD), uma grande conquista do seg-mento de porcelanatos e cerâmicas nos últimos anos. O acabamento igual ao de materiais na-turais é uma das grandes tendências mostradas na 11ª Expo Revestir, a feira que é considerada a Fashion Week da arquitetura e construção da América Latina. “O revestimento HD é um produto novo, que possui uma riqueza maior de detalhes devido a sua forma de produção”, explica a gerente da Casa dos Construtores, Monique B. Shiota.

Além de sustentável, a impressão em HD pos-sui a grande vantagem de unir o visual nobre

PRAZER EM CONHECER

IGUALZINHO AO NATURAL

à facilidade de instalação e manutenção. Isso sem contar o custo, que é bem competitivo em comparação ao material natural. “O que difere do revestimento comum é a aparência, que se torna mais fiel ao material natural, com texturas e efeitos iguais a madeira, mármore e cimento queimado, por exemplo. Hoje temos produtos com esta qualidade para atender a todos os casos”, explica Shiota.

A procura é grande. Segundo Monique, as pessoas buscam materiais que tenham pouco ou nenhuma manutenção, e querem utilizar cópias perfeitas de materiais naturais. “As co-res mais utilizadas são as réplicas de madeira, cimento queimado, mármore, pedras e tijolo”, comenta.

Linha Petra - Concreto - CEUSA Revestimentos

A moda agora é Revestimento em HD. Delicie-se com acabamentos diferencia-dos, iguais a materiais naturais. Além de proporcionar um visual moderno, é to-talmente sustentável.

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REVESTIMENTO EM HDBrick HD - Portinari

Antique HD NO - Portinari

Piso HD Ref. 44524 - LEF Cerâmica

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Fotos: Divulgação

A humildade pela estrada da vida foi o que levou José Antonio Sig Bergamin para além de todos os horizontes. O arquite-

to, que incorporou o nome Sig pelo seu jeito de falar com a língua presa, é da vizinha Mirassol.

Da infância tranquila na cidade com pouco mais de 50 mil habitantes, o filho de sitian-tes, que lá brincava em paz, lembra com sau-dades dos amigos e da terra natal. Tudo ainda continua no mesmo lugar que Sig deixou para trás: o Museu Municipal Jesualdo D´ Oliveira, a Grota, que é uma área de cinco alqueires com 60% de matas e fica a menos de 500 metros da pracinha central, o antigo Cine São Pedro, que hoje é a Casa de Cultura e as tradicionais Festas Santas: São Pedro, São José e Santa Rita. Certa-mente, todo o colorido de seus trabalhos tem, no fundo, inspiração da região e fez diferença na vida dele, que hoje é conhecido apenas por Sig Bergamin. O arquiteto, que se diz uma soma de ecletismo, diversidade étnica, humor e ver-satilidade, tem uma casa repleta de objetos de antiquários; gosta de tudo, pois são peças que adquiriu durante suas andanças de eterno via-jante.

O arquiteto escreveu uma autobiografia para mostrar que, alem do sofisticado, profissional, existe uma história simples que deveria ser contada. No livro, ele fornece dicas de como, com pouca coisa, se pode fazer uma casa. ADO-RO é o nome do livro. Sua edição está esgotada.

ENTREVISTA

Sig Bergamin: um eterno viajante

Igreja de São Pedro - Mirassol - SP

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Foto: Assessoria de Imprensa de Mirassol

Arquitetos, em sua grande maioria, torcem o nariz quando o assunto é decoração de inte-riores. A preocupação com a urbe e seus pro-blemas, a relação do homem com os espaços habitados ou a procura de um modo de viver mais sustentável, estão entre alguns dos cuida-dos que habitam nossas mentes.Não somos, nos 5 anos de formação universitá-ria, levados a pensar em quadros, sofás ou aba-jures. Antes, somos conduzidos enfaticamente a pensar no homem e no meio em que ele vive; a nos deparar com problemas urbanísticos e suas soluções - “o arquiteto, aquele que se abre para o homem” - já dizia o poeta João Cabral.Pois Sig Bergamin é arquiteto de formação, mas voltou-se, quase que exclusivamente, à deco-ração de interiores. Sua habilidade excepcional em mesclar estilos, cores, texturas e objetos de memória tornaram-no único e seu estilo, quase impossível de ser copiado. Mais do que a preo-cupação com o espaço de proteção ao homem, Sig consegue, nesses espaços, acolhê-lo de for-ma calorosa e de uma maneira escandalosa-mente simples, de tão sofisticada.Não é à toa que seu livro ADORO está esgotado. Ao lê-lo, o leitor é tomado de uma incontrolável vontade de colocar flores num vaso, de pegar a poltrona da avó e dar-lhe novo uso, de sair deixando tudo limpo e cheiroso... escandalosa-mente simples, como eu disse e extremamente sofisticado, como o simples deve ser. E isto não é privilégio do abastado; é privilégio do sensí-vel...Não se enganem com o pouco que vocês lerão a seguir, e que Sig revelou nessa entrevista à Obras e Dicas. Por trás das poucas (e por vezes irônicas) palavras, há um artista brincalhão, de capacidade imensurável e, sem sombra de dú-vida, inquestionável. Virei fã!

Por Denise Farina

ADORO

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Amor: TUDOFé: SEMPREBeleza: DEPENDE…Lazer: NECESSÁRIOÉtica: IMPRESCINDÍVELDeus: ETERNOSofisticação: COM HUMILDADESimplicidade: COM SOFISTICAÇÃOUm herói: JESUSO cara: “ESSE CARA SOU EU…” (RISOS).

Curtas e rápidas

Tem amigos por aqui?Muitos amigos que vejo mais em São Paulo.

Tem algum trabalho aqui na região para que seja citada na matéria?“Santo de casa não faz milagres” (RISOS)

O que mais gosta daqui?As pessoas. São sempre simpáticas e felizes

Uma saudade...Da minha Infância e adolescência. Brincava nas ruas sem medo e sem vio-

lência e também me lembro do Carnaval do Automóvel Clube em Rio Preto.

Visita sempre a região? Não muito. Encontro mais as pessoas em São Paulo.

Sua volta a Casa Cor vai arrasar? Pretendo!

Qual sua relação com as cores, elas lhe encantam?Sim, me deixam feliz, principalmente os azuis.

Alguma novidade para a Casa Cor deste ano? Não sigo tendências, novidades. Crio propostas minhas.

Acha importante para o aquecimento do mercado a participação de em-presas na mostra?

Sim. É a maneira de divulgar, de conhecermos outros trabalhos; é lá que as empresas “endossam” os decoradores e arquitetos.

Acima de tantas belezas, a Casa Cor é negócio? Sim! Claro. Ninguém vai pra brincar.

Aonde o Sig quer chegar que ele ainda não chegou?Estou muito feliz onde cheguei.

Por onde anda Sig Bergamin, no momento? Trabalhando muito.

Qual o melhor horário para criar? De manhã. Preciso dormir bem.

Acompanhe o bate papo com Sig

Foto: Tuca Reinés

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CAPAFotos: Divulgação

CASA COR, o mais completo evento de ar-quitetura, decoração e paisagismo das Américas, volta às suas origens e apre-

senta ao público projetos focados 100% no con-ceito morar bem. Seguindo a tradição de sem-pre inovar, a cada ano, a mostra se consolida para trazer novidades que se materializam em ambientes reais e, principalmente, funcionais. Considerada a vitrine da decoração brasileira, a CASA COR São Paulo traz espaços assinados por renomados profissionais que surpreendem e apresentam as últimas tendências. A atração de 2013 é a campanha “Um Olhar Muda Tudo”, que traduz e retrata seu novo posicionamento e sua nova identidade. Sua 27ª edição acontece em um dos endereços mais badalados da cida-de: o Jockey Club, de 28 de maio a 21 de julho.

Criada em 1987, CASA COR é uma empresa do Grupo Abril, além do tradicional e conhe-cido evento em São Paulo, o Grupo CASA COR reúne hoje 18 franquias nacionais (Amazonas,

Bahia, Brasília, Campi-nas, Ceará, Espíri-

to Santo, Goiás,

CASA COR 2013Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e cinco internacionais (Chile, Panamá, Peru, Punta Del Este e Bolívia).

Outra novidade segundo os organizadores do evento é o time de estrelas, que formam o Comitê Curador da CASA COR. Os arquitetos, paisagistas, designers e decoradores serão se-lecionados por Cláudia Moreira Salles, desig-ner; Cristina Ferraz, diretora de relacionamento da CASA COR; Tuca Reinés, fotógrafo; Roberto Dimbério, consultor no segmento de arquite-tura e decoração; Waldik Jatobá, empresário e curador de arte. Este time vai avaliar os pro-fissionais participantes da mostra, garantindo harmonia no conjunto total do evento, além de contribuir para a conceituação.

Entre os participantes deste ano es-tão, entre outros, Dado Castello Branco, arquiteto e urbanista, co-nhecido por seu profundo apuro estético e um trabalho com li-nhas puras e contemporâneas, e

Dá o tom de bons negócios com o conceito do “Morar”

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Marina Linhares, arquiteta, com um pouco de suas inspirações em viagens pelo mundo.

De volta- Após sete anos de ausência, o re-nomado arquiteto Sig Bergamin, premiado in-ternacionalmente e mestre em combinar peças de decoração de diversas origens, padrões e texturas, assina um espaço. David Bastos, Mu-rilo Lomas, Roberto Migotto, Camila Klein, Ma-rina Linhares, Francisca Reis, Marília Caetano, Bruno Gonçalves, Arkitito e Chantal, Andrea Teixeira e Fernanda Meirelles, Patricia Hago-bian, Gerson Dutra, Luis Carlos Orsini, Vanessa de Barros, Maria Alice e Agnes Manso, Marina Albuquerque e Guilherme Ommundsen, Selma Tammaro, Denise Barreto participam da mostra e presenteiam o público com ambientes exclu-sivamente voltados ao “Morar Bem”.

O arquiteto Sig Bergamin, que diz que não segue tendências, novidades e que cria pro-posta própria, acha muito importante para o aquecimento do mercado a participação de empresas na CASA COR. “É a maneira de divulgar, de conhecermos outros trabalhos é lá

que as empresas endossam os decoradores e arquitetos”. Afirma Sig Bergamin.

Interessante: A Campanha de Marketing da CASA COR 2013, “Um Olhar Muda Tudo”, cria-da pela agência DPTO traduz o novo posiciona-mento e a nova identidade do evento. As peças publicitárias trazem uma seleção de objetos, que se transformaram em clássicos do design, concebidos sob um novo olhar. Entre eles figu-ram a Cadeira Ant e a Poltrona Egg – de Arne Jacobsen, a Poltrona Diamante – de Harry Ber-toia, a luminária Amy – do designer português Diogo Carvalho criada em homenagem à can-tora Amy Winehouse, a Poltrona Anêmona – dos irmãos Fernando e Humberto Campana, a Chaise Longue Rio – criada por Oscar Niemeyer e sua filha Anna Maria Niemeyer, o Banco Pão

de Açúcar – do brasileiro Gilson Martins, e a Cadeira Squeleto –

de Pedro Paulo Franco.

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Social

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1. Ricardo, Helena e Marcelo Fonseca da Casa dos Cons-trutores. 2. Keyla e Mariza Polizello no stand da Kelly Metais. 3. Flávia e Paulo Bor-ges. 4. Andreia Colares, da Decolares

8. Faiza Marques, Camila de Oliveira e Reinaldo Monteiro da Silva&Silva Materiais para construção. 9. Luiz Eduardo, Branno Tintas. 10. Marcelo Junqueira da Ecori Pisos. 11. Marcelo e Thiago Campos da Pedregal. 12. Oswaldo Fran-cisco, Edílson e Luís Henrique Forti da Soletrol.

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É com muita honra que inauguro, a partir desta edição de Obras e Dicas, a coluna social. Por ela passarão empresários, arquitetos, engenheiros, colaboradores, autoridades; enfim, as pessoas ligadas ao setor da construção civil e arquitetura. Eventos, feiras, cursos, festas, todos os que

fazem, direta ou indiretamente, nossa região mais próspera e bonita e alavancam o setor imobiliário e do comércio, estarão presentes aqui. Espero que vocês gostem, pois mais do que tudo, são grandes amigos!

Feiras

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5. Equipe Constru-Sol. 6. Equipe Ornamentare. 7. Geovair de Oli-veira e Junior Mechiori, Marmo-raria São Jorge.

13. Alexandre e Gustavo Casseb, São Geraldo Tintas. 14. Maria Inês F. Mussa, Priscilla Liossi e Donizeti Batista. 15. Eli Bazzetti Junior. 16. Geovanna Scrivante e Anne Catharine, da Art Con. 17. Erica Sartor Albano e Letícia P. Martins.

Ilda Vilela

Por

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Toyo ItoToyo Ito - Museu da Arquitetura, 2006-2011, Imabari-shi, Ehime, Japão

Fotos divulgação: Daici Ano

CAPA

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O prêmio mais importante da arquitetura mundial, em sua edição 2013, foi para o japonês Toyo Ito, 71. O anúncio foi fei-

to no dia 17 de março, por Thomas J. Pritzker, diretor da fundação Hyatt, mas a cerimônia de entrega do prêmio – uma medalha de bronze e 100 mil dólares – será no dia 29 de maio, na biblioteca e museu John F. Kennedy, em Boston.

De acordo com o júri, Ito foi escolhido por seu “design criativo e prédios atemporais”. Ele é o sexto japonês a receber o prêmio que é con-siderado “Nobel da Arquitetura”. Logo após o anúncio, Ito afirmou: “A arquitetura está limi-tada por diversas restrições sociais. Desenhei projetos pensando em conseguir espaços mais cômodos e muito além das restrições”.

O arquiteto é conhecido por sua criativida-de e ousadia nas formas. Considera com um de seus trabalhos preferidos a estrutura semi-transparente da Sendai Mediatheque, no Ja-pão. Ito também é afamado pela concepção do prédio Tod’s Omotesando, em Tóquio.

Pritzker 2013 premia arquiteto japonês

O prêmio Pritzker é anual. Criado em 1979 pela Fundação Hyatt, gerida pela família Pritzker, tem como objetivo agraciar um arquiteto vivo, por um grande trabalho. Durante todo esse tempo apenas dois brasileiros conquistaram a premiação: Oscar Niemeyer, em 1988, e Paulo Mendes da Rocha, em 2006.

*Pritzker

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1 - Serpentine Gallery Pavilion, Inglaterra2 - Museu da Arquitetura, Japão3 - Matsumoto Performing Arts Centre, Japão

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Pequena e funcional

Danielle Fazzini

Residência em São José do Rio Preto -SP

PROJETO

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Compacta, funcional e completa : este foi o desejo do cliente. O uso de portas des-lizantes permite boa comunicação entre

os ambientes. A sala de jantar, com abertura para o jardim lateral, e a varanda com pérgolas e churrasqueira, garantem envolvimento entre a área externa e interna. A área íntima ficas iso-lada da área social e recebe o sol da manhã.

1 - Fachada posterior2 - Vista interna3 - Fachada frontal

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Corte longitudinal

DADOS DA OBRAÁREA DO TERRENO 264,08 m²ÁREA DE CONSTRUÇÃO 138,00 m² ARQUITETURA Danielle Fazzini

1 - GARAGEM2 - BANHO 013 - DORMITÓRIO 014 - LAVABO5 - SALA DE ESTAR6 - SALA DE JANTAR7 - COZINHA8 - CIRCUL.9 - DORMITÓRIO 0210 - BANHO 0211 - DORMITÓRIO 0312 - DESPENSA13 - AREA DE SERVIÇO14 - BANHO 0315 - VARANDA

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Planta Baixa

Corte transversal

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MERCADO IMOBILIÁRIO

Elisa Soler comprou um terreno num con-domínio fechado em São José do Rio Preto (SP), num bairro nobre da cidade, há cerca

de 8 anos. A pedagoga, que já possui casa pró-pria, sempre quis morar em condomínio fecha-do e aproveitou a abertura de lotes para venda para garantir o seu. Soler ainda não construiu, mas recebe propostas com bastante frequência de compradores interessados em seu terreno. “Meu lote é lindo. Fica em frente a uma pra-ça de meditação. É um terreno de esquina, e acredito que isso tenha ajudado a valorização”, afirma.

O Brasil vive momentos assim. E está cheio de histórias como a de Elisa Soler. Hoje, investir no mercado imobiliário é uma grande oportu-nidade para ganhar dinheiro. Seja para morar, seja para construir, comprar um terreno é sinô-nimo de valorização. Isso porque o mercado da construção civil segue aquecido, e cheio de gás. Programas do Governo, como o Minha Casa Minha Vida, e a baixa dos juros para financia-mento, ajudaram a alavancar este cenário. Para se ter uma ideia, somente no período de janei-ro a outubro de 2012, a superintendência da Caixa Econômica Federal liberou R$ 1,2 bilhão em créditos imobiliários na região de São José do Rio Preto, compreendendo 136 municípios. Este valor já superou todo o ano de 2011. A Pes-quisa de Orçamentos Familiares (POF) – IBGE, divulgada no ano passado, mostrou que 35% do salário dos brasileiros tem destino certo: habi-tação. Para se ter uma ideia, isso é o dobro do que é gasto com alimentação e transporte, e quase 5 vezes mais o que se gasta com saúde.

O administrador de empresas e corretor Ha-milton Ferreira explica que Rio Preto ainda tem muito espaço para construções de casas. “O mercado imobiliário de terrenos é grande por aqui”, afirma. Segundo o corretor, 30% das pes-soas que compram terrenos, o fazem para mo-rar. Os outros 70% compram para investimento. “Isso dependendo do padrão e a localização do empreendimento”, comenta Ferreira.

O analista de sistemas Adriano de Moraes veio de São Paulo (SP) para morar em Rio Pre-

APOSTANDO ALTOApostar no mercado imobiliário é uma excelente decisão para quem quer fazer render seu dinheiro.

to com toda a família. O motivo? Qualidade de vida. Moraes está construindo uma casa no Bairro Jardim Universitário, num terreno que comprou há cerca de um ano. A escolha em construir veio da experiência com outros imó-veis prontos. “Já comprei dois imóveis pron-tos, mas não eram totalmente do meu gosto”. Mas, construir não é fácil. Segundo o analista de sistemas, a experiência está sendo boa e um tanto inusitada. “Sempre atuei na construção de softwares, liderando projetos. Portanto, é um grande desafio liderar um projeto de cons-trução civil. Gosto de desafios. Estou na obra todos os dias e sempre alternando horários. Temos duas grandes dificuldades, as chuvas e a velocidade dos profissionais alocados na obra. Isto está trazendo alguns aborrecimentos, em virtude de termos um cronograma da Caixa Econômica Federal para seguir”, comenta.

Excelente negócioOs antigos já devem ter ouvido a famosa fra-

se “Quem compra terra, não erra”. Além da ren-tabilidade, investir em imóveis é também um negócio seguro. Com a experiência de quem está no ramo há bastante tempo, Ferreira ex-plica que quem aposta no mercado imobiliário, não perde. “Principalmente se levarmos em conta a pouca rentabilidade das aplicações fi-nanceiras, bem como o risco de queda na bolsa de valores e mercados futuros. Exemplificando: quem adquiriu um terreno no lançamento do Condomínio Quinta do Golfe, em quatro anos dobrou o valor investido sem riscos e com se-gurança patrimonial”.

Economistas são unânimes ao afirmar que, seja em médio ou longo prazo, o investimento em um terreno supera qualquer tipo de aplica-ção. “Investir em terrenos, sejam eles popula-res ou de alto padrão, sempre foi um excelente investimento, afinal, com crise ou sem crise, ele está ali, sempre valorizando e aumentado o seu patrimônio. Lembrando ainda que é uma exce-lente moeda de troca para qualquer negocia-ção”, afirma Ferreira. Que o diga Adriano Mora-es. “Sempre tive lucros com venda de imóveis,

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pois sempre há valorização”. Elisa Soler também sentiu na própria pele

a valorização. Segundo ela, as propostas para vender seu terreno são numerosas, e tentado-ras. “Já me ofereceram o quádruplo do valor que comprei”, comenta. Mesmo assim, não vai vender. Pretende iniciar a construção no próximo ano. “Não posso negar que fiquei na dúvida. A valorização foi enorme. Eu sabia que o terreno estava valorizando, mas não tinha noção do tamanho! Mas, meu projeto já está pronto. Minha arquiteta Denise Farina fez a casa dos meus sonhos. Não abrirei mão. O con-domínio me dá toda a segurança e o lazer de que preciso, e toda a facilidade lá fora”, conta ela.

Preste atençãoAntes de efetuar a compra, existem fatores

que devem ser levados em conta para não transformar uma ótima oportunidade numa bela dor de cabeça. Seja para morar, seja para investir, é preciso alguns cuidados. A localiza-ção é um item muito importante a ser obser-vado. Alguns dizem que as características mais importantes de um imóvel são a localização. localização e localização. Em grande parte, a afirmativa é correta. É sempre bom ob-servar no momento da compra fato-res como segurança, facilidade de acesso, escola para os filhos, traba-lho da família etc. A infraestrutura é importantíssima para que se tenha qualidade de vida no local escolhido para construir. É bom verificar o local durante o dia e também durante a noite, pois as condições de trânsito e barulho mudam muito.

Elisa Soler sabe bem por-que escolheu seu terreno. “Pesquisei a área. Andei de carro por toda a região do condomínio, visibilizei o que poderia haver de cons-truções ao redor e senti que estava num ótimo local. Perto daqui tenho tudo de

que preciso: supermercado, escola, salão de beleza, restaurantes, pet shop, enfim, é uma mordomia deliciosa. Além, é claro, de ser perto do meu trabalho”.

Ferreira afirma que o primeiro fator pre-ponderante é o padrão e a localização do em-preendimento. “Nos loteamentos populares, em terrenos de 200 m², na zona norte, o me-tro quadrado é comercializado acima de R$ 350,00, lembrando ainda a facilidade de paga-mento que as Incorporadoras propiciam, com parcelamento direto acima de 120 meses. Este investimento cabe em qualquer bolso, desde que haja um planejamento familiar para evitar dores de cabeças futuras, ou seja, comprome-ter a sua qualidade de vida assumindo mais despesas do que a suportaria a sua receita”.

Quem for construir, já pode utilizar o FGTS para comprar material de construção. Desde o ano passado, já entraram em vigor as novas re-gras para este tipo de financiamento utilizando recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O prazo para pagamento é de 10 anos, com taxas de juros de 10,66% ao ano.

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CIDADES

Desafogar o trânsito, facilitar acessos, mí-nimo impacto ao meio ambiente, agentes da Guarda Municipal organizando o tráfe-

go, desenvolvimento, uma cidade mais bonita e ainda outras palavras resumem a obra, que de-verá ficar pronta em menos de 1000 dias e esta estimada em R$ 18 milhões.

Segundo o secretário de obras da Prefeitu-ra, Luis Carlos Calças, a obra de duplicação da avenida vai beneficiar 40 mil pessoas residentes nos bairros São Deocleciano, Parque São Mi-guel, Marambaia, Parques da Liberdade, região dos Dahmas, Gaivotas e todos os bairros locali-zados na região leste da cidade, além de facilitar acesso ao distrito de Engenheiro Schimitt.

Luis Carlos diz que a obra foi dividida em duas etapas: a primeira fase começa no viaduto Luis Abreu Sodré, na Avenida Alberto Andaló, re-gião central, e segue pelas margens da represa, passando em frente à Swift e sob o viaduto da Avenida Murchid Homsi, que será refeito. A ex-tensão da via é de 2,5 mil metros e o valor da primeira etapa da obra custará aos cofres públi-cos R$7.650 milhões. O objetivo é desafogar o trânsito na região e, caso a obra seja entregue no prazo, a prefeitura pretende abrir nova lici-tação para segunda etapa da reestruturação do local, que irá até o Viveiro Municipal, na região do Lago três da represa.

Há também a previsão da construção de um pontilhão que passará por cima da BR-153. A duplicação da avenida pretende desafogar o trânsito no local que, principalmente em horá-rios de pico, fica congestionado. Atualmente, os motoristas que deixam a região central da cidade com destino à região leste têm que fazer percurso apenas por uma margem ao longo da represa, o que gera congestionamentos. Passam por locais como Hospital do Lago e o trevo da BR-153.

Após o término da obra, a Avenida Lino José Seixas, que hoje tem tráfego de veículos nos dois sentidos, será de mão única no sentido bairro-Centro. Já a Avenida Duque de Caixas, onde fica a Swift e o SESI, terá sentido oposto. O custo maior da obra será na construção de dois viadutos, que passarão pela BR-153 e o lago.

Novo acesso à zona lesteSolução de um dos gargalos do trânsito na Zona leste da cidade concluída em 730 dias

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Novo acesso à zona leste

Foto: Donizeti Batista

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ISASSENTADORES DE

PEDRAS DECORATIVASCelso 9775-0945Luiz (Bico) 9613-8613Vitor Malta 9617-8300Sebastião Carlos 9147-1685

ASSENTADORES DE

PISOS E REVESTIMENTOSAcir 9158-6994Berto 9175-8575José M. Da Silva Filho 9132-8968José Roberto 9615-4549Luiz 9116-3111Luis Antonio 9614-6600José Ferreira Jr. 3219-1922Moisés 9614-5585Osmar Donizeti 9107-9204Roberto 9201-2110Sigmar 9156-4957

ASSENTADORES DE PORTASJosé Maria 9603-7312Joãozinho 9722-9628Luiz Leoral 9722-9628Luiz Roberto 3222-2495Laércio Rodr. Da Silva 9165-5342Marcelo 3013-3234

CARPINTEIROSClaudinho 9701-9702Clóvis 3224-7542Jair 3012-9560José Bigode 3219-2892Lupércio 3237-3387Rubão 9712-9405Rubens 9703-7744Samuel 3011-4637Sebastião 9608-5645Zequinha 3206-5351

CONSTRUTORESAdemir O. Colombo 9112-4237Adriano Ap. Ferreira 9751-4939Alcindo Batista Santos 9135-0134Alipio F. Rodello 9175-3072Amilton Vieira 9117-4001Antonio A. Bonil 3016-8907 Antônio C. Scrignoli 9112-5264Arnando Lois 8811 2423Carlos Jorge Galdino 9187-8048Celio Campanhole 9157 - 4785 Claudemir Rodrigues 3216-7377Djalma Ap. Troestrof 9739-1954Djalma Dias 9103-5644Ednaldo A. Silva 9166-7396Ernesto R. Neto 9755-3711Genilton Gomes 9703-1291Gilberto M. Sales 9182-8167 Ildo Borges Leal 9124-4296 João C. Piovani 9115-6167 José Campanhola 9619-1835 José Carlos Gagliardi 9702-2110

José Felício 8816-7148José Roberto Pessoa 9771 -3501 Leonilda S. Roberto 9601-8819Leonildo José (Zé) 9607-9538Luis Antônio 9614-6600Luis Ant. De Lima 3012-1527Luis C. Fr. Gonçalves 9774-7124Marcelo Roberto de Assis 9106-7696Marcio Renato C. da Silva 9722-0040Miguel E. Vetorasso 3224-7070Nilvaldo Antonio Calbo 9100-2764Oderdam P. da Silva 9160-3744Paulo Manoel Da Silva 9103-6073Roberto D. Oliveira 3013-1265Roberto R. De Moura 9161-6713Roberto Pereira Joles 9201-2110Santana Construções 9106-0267Sebastião Venancio 9118-2352Walter Dos Santos 9791-3024

ELETRICISTASAntônio D. Marques 9128-4595Anderson 9726-5729Chicão 9791-3464Delmondes 3011-9897Eletromaser 3013-0434Eletrificação Regiane 9107-7292Jair Delamura 3014-0729H-luz 3222-3631Leandro P. Da Silva 3014-6320Nei 9154-1189Elletrisa (Ricardo) 9232-4507Toninho 9716-2235Valdir Lino 9722-1191Volts (Davi) 9196-9137

ENCANADORESAntônio A Da Silva 9114-4273Carlos Alberto 3011-1338Ismael R Da Silva 3014-7105Joaquim R. Da Silva 9784-6546Luciano A. Ferreira 9167-0716Pedro Osmar 9605-1927

PINTORESAdão M. de Moraes 9104-0121Augusto 9713-4718Benedito 9164-2102Dito 9100-2700Edilson 9736-7639Edmar 9101-4610Elson (Branco) 97282686 Januário (Gê) 3224-2016Jamil 9113-8278João Candido 9702-8467Lúcio Ol. Silva 9116-0487Moisés Antoniassi 9112-3869Marcos R. da Silva 9117-7019Marcos 9706-4839Márcio Carvalho 9101-8280Mister Solução 8106-5039 Nicão 9791-2299 Reis 9116-9780*O

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