revista nossa! edição 1

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1 Meu vizinho, meu amigo: Quando os muros não separam uma grande amizade Projetos que apostam no futuro do homem João Ramid mostra as belezas da Amazônia Perfil: Izabela Jatene Um olhar Amazônico Edição 1

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Revista Nossa! Primeira Edição.

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Meu vizinho, meu amigo: Quando os muros não separam uma grande amizade

Projetos que apostam no futuro do homem

João Ramid mostra as belezas da Amazônia

Per� l: Izabela Jatene

Um olhar Amazônico

Edição 1

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GR

IFFO

Nos últimos dois anos, muito se avançou no

Pará, em todos os setores. Basta olhar ao redor.

Na saúde, zerou a fila da hemodiálise, ganhou

o Hospital Jean Bitar e o Centro de Hemodiálise

Monteiro Leite, os Hospitais Regionais de

Santarém e de Marabá foram ampliados. Na

educação, foi implantada a Escola de Tempo

Integral, os prédios históricos estão sendo

restaurados e a meritocracia passou a fazer

parte da vida escolar. Na segurança, mais

de mil viaturas já foram entregues em todo o

Estado, além de delegacias móveis e câmeras

de monitoramento. Novas unidades foram

construídas, mas a grande novidade foi a

implantação da Unidade Integrada Pro Paz, UIPP, que alia segurança

à cultura da paz. Na infraestrutura, o programa Asfalto na Cidade já

levou 300 km de asfalto a mais de 50 cidades do interior. A Alça Viária

e a Perna Sul foram pavimentadas. Na habitação, já foram entregues

12 mil moradias, e o Cheque Moradia beneficiou 2.300 famílias

em todo o Estado. O programa agora atende também pessoas

com deficiência. O Propaz implantou unidades na Sacramenta e

no campus da UFPA. E realizou duas caravanas, no Marajó e no

Baixo Amazonas, fazendo mais de 1,5 milhão de atendimentos. O

desmatamento teve queda recorde: caiu 44% entre 2011 e 2012. A

geração de novos empregos no Pará é a maior da região. O Estado

subiu quatro posições no ranking da competitividade. Os grandes

eventos esportivos voltaram. A música paraense faz sucesso no

Brasil. A auto-estima cresceu. Com você, o Pará encontrou o

caminho.

Governo de todo o Pará,de todos os paraenses.

www.pa.gov.br

O Pará está mudando para melhor.G

RIF

FO

Nos últimos dois anos, muito se avançou no

Pará, em todos os setores. Basta olhar ao redor.

Na saúde, zerou a fila da hemodiálise, ganhou

o Hospital Jean Bitar

Monteiro Leite

Santarém e de Marabá foram ampliados

educação, foi implantada a

Integral, os prédios históricos estão sendo

restaurados e a

parte da vida escolar. Na segurança,

de mil viaturas já foram entregues

Estado, além de

de monitoramento.

construídas, mas a grande novidade foi a

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GR

IFFO

Nos últimos dois anos, muito se avançou no

Pará, em todos os setores. Basta olhar ao redor.

Na saúde, zerou a fila da hemodiálise, ganhou

o Hospital Jean Bitar e o Centro de Hemodiálise

Monteiro Leite, os Hospitais Regionais de

Santarém e de Marabá foram ampliados. Na

educação, foi implantada a Escola de Tempo

Integral, os prédios históricos estão sendo

restaurados e a meritocracia passou a fazer

parte da vida escolar. Na segurança, mais

de mil viaturas já foram entregues em todo o

Estado, além de delegacias móveis e câmeras

de monitoramento. Novas unidades foram

construídas, mas a grande novidade foi a

implantação da Unidade Integrada Pro Paz, UIPP, que alia segurança

à cultura da paz. Na infraestrutura, o programa Asfalto na Cidade já

levou 300 km de asfalto a mais de 50 cidades do interior. A Alça Viária

e a Perna Sul foram pavimentadas. Na habitação, já foram entregues

12 mil moradias, e o Cheque Moradia beneficiou 2.300 famílias

em todo o Estado. O programa agora atende também pessoas

com deficiência. O Propaz implantou unidades na Sacramenta e

no campus da UFPA. E realizou duas caravanas, no Marajó e no

Baixo Amazonas, fazendo mais de 1,5 milhão de atendimentos. O

desmatamento teve queda recorde: caiu 44% entre 2011 e 2012. A

geração de novos empregos no Pará é a maior da região. O Estado

subiu quatro posições no ranking da competitividade. Os grandes

eventos esportivos voltaram. A música paraense faz sucesso no

Brasil. A auto-estima cresceu. Com você, o Pará encontrou o

caminho.

Governo de todo o Pará,de todos os paraenses.

www.pa.gov.br

O Pará está mudando para melhor.

GR

IFFO

Nos últimos dois anos, muito se avançou no

Pará, em todos os setores. Basta olhar ao redor.

Na saúde, zerou a fila da hemodiálise, ganhou

o Hospital Jean Bitar

Monteiro Leite

Santarém e de Marabá foram ampliados

educação, foi implantada a

Integral, os prédios históricos estão sendo

restaurados e a

parte da vida escolar. Na segurança,

de mil viaturas já foram entregues

Estado, além de

de monitoramento.

construídas, mas a grande novidade foi a

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Os ícones despontam assim que ligamos o celular. O que era básico, agora se transformou em uma disputa entre operadoras. Quem oferece mais, conquista mais usuários. A TIM relançou a TIM App Shop. Lançada em 2009 como a primeira loja de aplicati-vos móveis multiplataforma da América Latina, a solução se re-novou e, além de um vasto con-teúdo com mais de 55 mil itens para download, com música, jogos, redes sociais entre outros facilitadores. A loja virtual traz um formato diferenciado de ta-rifação para os quase 70 milhões de clientes da operadora.

Em parceria com a Opera Sof-

tware, a nova TIM App Shop per-mite a aquisição de aplicativos pagos de forma simples, elimi-nando a necessidade do uso de cartão de crédito. Além disso, tanto a navegação na loja quan-to o download de aplicativos têm tráfego de dados gratuito.

Outro diferencial é a varieda-de de aplicativos compatíveis com aparelhos mais simples com acesso à internet, os chamados webphones. “A TIM continua ino-vando e relançou sua loja de apli-cativos, com muito mais varieda-des de conteúdo, rea� rmando nosso compromisso em ofertar serviços e produtos que ofere-çam uma experiência única aos

nossos clientes. O objetivo com a nova TIM App Shop é disseminar o acesso à diferentes aplicativos e potencializar ainda mais o uso dos webphones e smartphones”, destaca Nicolo Bellorini, Diretor TIM Norte.

A nova TIM App Shop traz apli-cativos pagos e gratuitos em di-versas categorias, como Redes Sociais, Esportes, Negócios e Finanças, eBooks, Entretenimen-to, Jogos, Saúde, Multimídia, Viagens etc. Além de conteúdos compatíveis com devices Java, também há aplicativos para apa-relhos com sistemas operacio-nais Android, Symbian e Black-Berry.

Cresce consumo de aplicativos para celulares que aju-dam usuários a realizar diversas tarefas diárias que vão desde transações bancárias e atividades físicas, ao entretenimento. E o celular ganha mil e uma utilidades

O meu celular é muito mais que um celular

Os brasileiros estão usando cada vez mais os serviços da telefonia móvel, prova disso é o aumen-to do uso de voz e dados até nas aeronaves brasileiras. Em parceria com a TAM, a TIM passou a ofere-cer o serviço em 31 aeronaves da marca. Os números apontam que também houve crescimento de mais de 500% no envio de SMS e acima de 260% na utilização dos

serviços de voz. O aumento é su-perior a 12 vezes comparado com 2011, no período de janeiro a se-tembro deste ano.

Em parceria com a operadora On Air, a TIM oferece o serviço aéreo desde 2007 e disponibiliza para seus clientes serviços de voz, SMS e acesso a e-mails e internet durante voos internacionais de

12 companhias no exterior e voos nacionais da TAM. Há dois meses, a TIM ampliou o serviço para clien-tes pré-pagos e Controle. Como a cobertura a bordo das rotas brasi-leiras é provido por uma operado-ra satelital, é necessário, para uti-lizá-lo, que o serviço de Roaming Internacional seja ativo. Para ativar o serviço, os clientes devem, antes de viajar, ligar para *144

E o celular tem que estar no ar, literalmente, enquanto voamos

Demanda por uso de voz e dados aumenta em aeronaves brasileiras

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Diretores: Mauro Pontes e Christiane Araújo

Jornalista responsável:Ivana Oliveira RG: 170 DRT/AM

Reportagem e Produção: Rita Câmara RG: 02255DRT/PA

Fotogra� a: João Ramid, Bianca Viegas e colaboradores

Projeto Grá� co: Gustavo Araújo e Marcos Gonçalves

Impressão: Mega Mestre grá� ca e editora

Tiragem: 13mil exemplares

Publicação: Razão social: Araújo e Pontes Comunicação e Marketing LtdaEditora Reinvente Comunica-ção e Marketing CNPJ: 10.536.256/0001-71End.: TV. 9 de janeiro, 2143-B

Índice

Edição 1

Christiane Araújo - (91) 8896-0555(91) [email protected]

Mauro Pontes - (91) 8144-9744 [email protected]

Fale conosco: (91) 3225-6017

Per� l

Meu vizinho, meu amigo:

Um olhar Amazônico

Nossa água,nossa vida

Entrevista

Quando os muros não separam uma grande amizade

Um ensaio fotográ� co que nos faz viajar através das lentes do fotógrafo paraense João Ramid

A cor do meu condomínio é verde? Material de

construção

Guarda-roupa:amigo de todas as horas

Dermatologia

Tecnologia

Informe publicitário

O direito é de todos e o dever também

Acessibilidade garantida a todos

Condomínio em destaque: informa-ções sobre onde você mora

Móveis planejados

Na minha tela

Ela tem um papelimportante no crescimento e no funcionamento do organismo

Paulo Ivan BorgesProblemas e soluçõespra quem quer viajar

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Projetos que apostam no futuro do homem

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Caros Leitores

Chega até você o exemplar de um produto que vem falar sobre o lugar mais importante do mundo: a sua casa. Isso mesmo. A Revista Nossa! foi elabo-rada tendo como produto principal a informação para o lugar onde você escolheu para morar. A cada edição, você vai receber informações sobre tudo que cerca este local tão especial, as novidades do mercado imobiliário e da construção civil, as legis-lações, decoração, o relacionamento entre vizinhos, o trabalho do síndico e dicas para você aproveitar sempre o momento de estar em casa. E sabe o que é melhor? Mesmo que a Revista Nossa! esteja em todos os Condomínios administrados pela Lotus, cada um terá exemplares personalizados com infor-mações exclusivas de cada condomínio. Quer dizer que você vai ter um canal de comunicação persona-lizado que amplia a voz dos moradores, divulgando informações que tornam o Condomínio um lugar sempre melhor! Nesta edição, a Revista Nossa! destaca informa-ções sobre a ampliação da ideia de sustentabilidade dos condomínios, a acessibilidade e os projetos que apostam no futuro do homem. Mas tem muito mais.Boa leitura!!!

Christiane Araújo Diretora Comercial/Revista Nossa!

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Líder absoluta de mercado na região Norte, há 34 anos.

www.lotusonline.com.br

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Meu vizinho, meu amigo:

Quando os muros não separam uma grande amizade

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O avanço tecnológico e o aumento populacional nos úl-timos anos tem contribuído para o distanciamento entre as pessoas. Manter laços de ami-zade e companheirismo com a vizinhança tem sido algo difí-cil, principalmente nos grandes centros urbanos.

As pessoas acabam se fechan-

do no seu mundo. Estão cada vez mais voltadas para as ami-zades virtuais do que para as amizades no mundo real. Os relacionamentos entre vizinhos, principalmente em condomí-nios, na maioria das vezes, são super�ciais e muitas vezes não passam de um simples “bom dia” , “boa tarde” ou “boa noite”. Em muitos casos, as pessoas

não conhecem seus próprios vizinhos.

A Mestre em Psicologia Clínica e Social na abordagem Psica-nalítica pela UFPA, Niamey Gra-nhen, explica porque as pessoas estão cada vez mais defensivas e individualistas. “Talvez seja devido a forma como foram criadas neste mundo contem-

Meu vizinho, meu amigo:

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porâneo competitivo, onde o maior valor é o ter e não o ser”, conta.

A psicóloga observa que é importante fazer uma retoma-da dessas relações de amizade com a vizinhança. “Manter laços de amizade faz bem para o lado afetivo e também para o psicoló-gico das pessoas”, a�rma.

Hábitos como conversar na porta de casa, troca de quitutes e reuniões em datas festivas entre vizinhos é tradição em cidades do interior. Mas, mesmo moran-do na capital e em condomínios, ainda dá pra manter vivas essas tradições. É o caso das vizinhas e amigas de longa data, Marle-ne Figueira, Lúcia Cabral e Rosa Alencar. Elas são vizinhas há qua-se 30 anos e moram na Alameda Bancrévea, um condomínio de casas no bairro do Souza, em Belém. No local, é possível ver

esses laços de amizade entre os moradores.

“As datas festivas como Dia das Mães, Dia dos Pais e São João sempre são motivos para con-fraternização entre os vizinhos. Todo ano, no Dia das Mães e dos Pais fazemos um mega café da manhã. Cada um traz alguma coisa. É sempre muito divertido.”, diz Marlene.

A servidora pública Rosa Alen-car conta que a época do São João é uma das festas mais ani-madas do condomínio. “O nosso São João já é tradicional. É uma festa muito bonita, realizada há mais de 20 anos. Os moradores vêm com roupas caipiras e ain-da trazem muitos convidados. A gente se divide. Tem quem cante, quem dance, quem con-te poesia. Eu, por exemplo, sou a dançarina o�cial das festas do condomínio”, diz.

Outra curiosidade contada por Rosa é que, quando o �lho de um vizinho faz aniversário, todos os outros moradores são chama-dos para a festa. “Aqui não tem essa história de fazer uma festa e chamar apenas os vizinhos do lado. Ou chama todo mundo ou não chama ninguém do condo-mínio”, a�rma.

Mas os vizinhos não estão jun-tos só nos momentos de alegria. “Quando um vizinho �ca doente, o outro vai lá e ajuda. Quando eu preciso de alguma coisa vou à casa de algum vizinho e consigo. Sempre um ajuda o outro. Isso é importante”, a�rma Marlene.

Rosa conta que, às vezes, quan-do um vizinho �ca doente e não tem carro, os outros se revezam para levá-lo ao hospital ou para algum tratamento médico. “A nossa cultura é essa, sempre ser solidário com o vizinho”, a�rma.

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A servidora pública garante que esses hábitos vêm sendo manti-dos com os novos vizinhos tam-bém. “A maioria dos vizinhos das 44 casas se conhece há quase 30 anos e sempre que se muda al-gum novo vizinho procuramos

que ele �que logo sabendo das tradições que são mantidas aqui. Não tivemos problemas. Todos eles se adaptaram rápido aos nossos costumes”, ressalta.

Para Lúcia, o importante é man-

ter essas tradições. “Tentamos fazer com que os mais novos também continuem mantendo esses hábitos. Manter amizades desse tipo com os nossos vizi-nhos é fundamental para a vida. Aqui no condomínio nos senti-dos como se estivéssemos no interior. Ainda é possível conver-sar na porta de casa. Só não fa-zemos com mais frequência por causa da vida corrida que leva-mos, mas tentamos passar isso para os jovens. Eles ainda conse-guem se reunir à noite na porta das casas para colocar os papos em dia”, ressalta.

Em todo relacionamento é preciso impor limites e na amizade, isso não é diferente. E quando essa amizade acaba é preciso �car atento para que pequenas intrigas entre os moradores não acabem preju-dicando outros moradores do condomínio.

Barulho excessivo e fora de hora, descuido com os animais e crianças, in�ltrações entre apartamentos e disputa por vagas de garagem estão entre os principais motivos de bri-gas entre vizinhos e é tarefa do síndico mediar esses con�itos.

A psicóloga Niamey Granhen a�rma que, às vezes, o síndico precisa agir como um psicó-logo para resolver esses con-�itos. “ Muitas vezes existem vizinhos que se odeiam e ne-

cessitam transitar pelas áreas comuns o que di�culta o bom desenvolvimento da convivên-cia social, como por exemplo: ir pegar o elevador e ver que o vizinho vem chegando e você fechar a porta do elevador na cara do outro, ou estacionar o carro na sua garagem e abrir a porta batendo ou arranhando o carro ao lado, colocar o lixo em lugar indevido, já soube até de morador que varre o apartamento, abre a porta e põe o lixo para o corredor, den-tre outras situações”, conta.

Para o advogado André Be-ckman, que já teve uma cliente que precisou recorrer a justiça para resolver um problema com o vizinho, o que falta é bom senso. “Hoje uma peque-na discussão pode acabar no

tribunal. Em muitos casos, as pessoas veem a justiça como uma oportunidade de ganhar dinheiro rápido”, conta. Ele alerta: diz que a justiça só é preciso em último caso

Para a psicóloga, muitas pes-soas possuem uma persona-lidade narcisista e acreditam que o mundo gira em torno delas. “Prevalece nessas pes-soas características de onipo-tência, impulsividade, ima-turidade e não conseguem desenvolver comportamentos com maturidade, bom senso e auto controle usando o diálo-go e procurando resolver seus con�itos com uma conduta civilizada, às vezes a pessoa se apresenta infantilizada, sendo regida pelo princípio do pra-zer e não da realidade”, diz.

Quando a amizade termina no tribunal

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A cor do meu condomínio é verde?

Ações que podem transformar o lugar que mo-ramos. Da economia de água no banho ao tra-tamento correto do lixo de todos. O tom verde começa com pequenas ações e se espalha

A cor do meu condomínio é verde?

Ações que podem transformar o lugar que mo-ramos. Da economia de água no banho ao tra-tamento correto do lixo de todos. O tom verde começa com pequenas ações e se espalha

A preocupação com o meio ambiente, principalmente com o reaproveitamento de materiais recicláveis, que antes iriam parar no lixo, tem sido tema de debates freqüentes nos últimos anos. E um dos fatores que contribuiu para o aumento dessa conscientização ambiental é a popularização dos chamados “Três Rs”: redução, reu-tilização e reciclagem.

A reciclagem traz diversos benefí-cios, como a diminuição da quan-tidade de lixo nas ruas, de lixos enviados aos aterros sanitários e o aumento da renda de famílias de cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Várias orga-

nizações prestam atendimento sobre a implantação do sistema de coleta seletiva. Um exemplo, é o trabalho desenvolvido pela ONG NOOLHAR.

Para Patrícia Gonçalves, coorde-nadora da NOOLHAR, a realização de coleta seletiva dentro de um condomínio faz uma grande dife-rença não só na vida dos morado-res, mas, principalmente, na vida dos catadores. “Os catadores tem que sair dos lixões até 2014. Então, quanto mais condomínios aderi-rem a coleta seletiva, mais catado-res vão sair dos lixões mais rápido. Vira um efeito cascata”, diz. Para ela, é tarefa do síndico estimular a consciência ambiental nos mora-dores. “Os síndicos podem colocar informativo nos elevadores, nas

caixinhas dos correios ou nos mu-rais de avisos do prédio. Algumas vezes os próprios moradores colo-cam di� culdade. Por isso, é impor-tante qualquer tipo de iniciativa”, ressalta a coordenadora.

Mais do que vontade para colo-car em prática a coleta seletiva , é preciso mudança de hábitos. Não basta, por exemplo, comprar li-xeiras. Para implantar um sistema complexo como esse é preciso planejamento e manutenção.

Patrícia conta que o condomínio onde mora, Condomínio Antú-rios, que � ca no bairro da Condor, em Belém, passou a utilizar o sis-tema de coleta seletiva há pouco mais de um ano. E a mudança de hábito contou com a ajuda da

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ONG NOOLHAR. Outro condomí-nio onde o lixo agora tem destino certo é o condomínio Barão de Mauá, no bairro da Batista Cam-pos, em Belém. No local, a coleta de materiais recicláveis é realizada há cerca de dois anos, sempre aos domingos. A implantação do sis-tema também contou com a aju-da da NOOLHAR.

Mas, quando se fala de meio am-biente, a reciclagem não é a única solução para um ambiente saudá-vel. Além de reciclar seu lixo, você pode tomar outras atitudes que fazem a diferença. Uma delas é a preocupação com as áreas verdes dos condomínios.

Para a arquiteta Thaissa Roque Dias, com o passar dos anos, além de aumentar a quantidade de condomínios residenciais, tam-bém cresceu a preocupação das construtoras com as áreas verdes. “Área verde também é sinônimo de qualidade de vida, além, de valorizar o aspecto visual do em-preendimento, garante também bem estar aos moradores, reduz a poluição do ar e a poluição so-

nora, diminui a temperatura e traz sombras. Além, de arquitetonica-mente, trazer um visual mais bo-nito quando usado corretamente”, diz.

Patrícia deixa algumas dicas eco-lógicas da ONG NOOLHAR que podem ajudar com a preservação do meio ambiente.

- Apague as luzes em locais que não estiverem sendo utilizados. Abra as janelas e deixe vento e luz em sua sala de aula.

- Procure ir para a escola de ôni-bus. Se tiver que ir de carro, ofe-reça carona para amigos que mo-rem por perto ou pelo caminho.

- Mantenha as paredes, lâmpadas e janelas sempre limpas. A sujeira acumulada reduz a iluminação e, conseqüentemente aumenta a gasto de energia.

- Se você vir alguma torneira pin-gando procure consertar. Uma torneira pingando pode vazar até 46 litros de água por dia.

- Guarde o lixo com você até en-contrar um local adequado. Não jogue na rua.

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

Uma iniciativa para despertar a consciência ambiental nos fre-quentadores do Hangar Centro de Convenções foi implantada, no mês de novembro. É o projeto “Hangar Recicla”. Nesse projeto, catadores de materiais recicláveis realizam a coleta seletiva de lati-nhas de cervejas e refrigerantes, papel e plástico após os shows re-alizados no local.

“Nosso objetivo, através desta iniciativa, é contribuir para a gera-ção de renda dos catadores envol-vidos e despertar na sociedade a importância de reciclar o lixo que geramos. O ‘Hangar Recicla’ será contínuo e aplicado a todos os eventos que o centro de conven-ções venha a receber”, destaca a presidente da Organização Social Pará 2000, que administra o Han-gar, Gabriela Landé.

Para Patrícia Gonçalves, da ONG NOOLHAR, o legal do “Hangar recicla” é a possibilidade de ge-ração de renda para os catado-res e o despertar da consciência socioambiental na sociedade. “ Preservamos somente o que co-nhecemos. Estes catadores estão tentando trabalhar longe do lixão e esta iniciativa está contribuindo na luta por uma melhor qualidade de vida”, comemora a coordena-dora da ONG NOOLHAR, Patrícia Gonçalves

Você sabia?

• Tubo de pasta de dente e embalagens Tetra Pak podem virar telhas ecológicas

• Embalagens Tetra Pak le-vam mais de 100 anos para se

decompor.

• Garrafas pets podem virar pu-� s, ecobags, camisas recicláveis e até lindas árvores de Natal.

• Garrafas PET levam cerca de 450 anos para se decompor.

Síndicos que desejam instalar a coleta seletiva nos condomínios podem entrar em contato com a Ong Noolhar.

Rua Riachuelo, 37. Esquina com a Padre Eutiquio. Fone: 3222-2277. E-mail: [email protected]

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Como nasceu a ideia do PRO PAZ?

IZABELA JATENE: O Programa PRO PAZ nasceu em 2004 como um dos itens da agenda mínima do Governador Simão Jatene. Partiu um pouco da iniciativa de uma construção de um pro-jeto especi� co pra jovens envol-vidos em situação de violência, e um pouco da minha disserta-ção de mestrado que foi sobre

sociabilidade juvenil na Univer-sidade Federal do Pará. Isso se transformou em um programa que cresceu, devido a necessi-dade de articulação das políti-cas publicas para esse segmen-to, aí já envolvemos crianças e adolescentes, em junho de 2004 ele é lançado como um programa veiculado a Casa Civil, ao gabinete do governador, que articulava e integrava políticas publicas para a infância adoles-

cência e juventude.

O PRO PAZ mudou neste se-gundo mandato do Governo?

IZABELA JATENE: Hoje o PRO PAZ cresceu, já nessa segunda gestão do governador Simão Ja-tene amplia a área de atuação e passa a ter um publico não ape-nas de crianças, adolescentes e jovens, mas mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Agora, o programa não

“O homem é um projeto para dar certo!!”

A a� rmação da Coordenadora do PRO PAZ, Izabela Jatene, é mais que um sopro de otimismo de � nal de ano. É a certeza de resultados dos objetivos claros de um projeto que desde 2004 quer distribuir pelo Estado a semente do caminho para uma vida melhor com a participação e a força de vontade aliados ao desejo coletivo de transformação. O programa atua em vá-rias áreas: geração de renda, capacitação / informação, esporte e lazer, arte e cultura, saúde, garantia de direitos, educação, comunicação e defesa. As ações acontecem em parceria com os mais diversos setores da sociedade, gover-namentais e não governamentais. Ao todo 12 projetos estão em funcionamento atualmente. Em entrevista para Nossa Revista, Izabela Jatene falou como o PRO PAZ se estrutura para ampliar o atendimento em todo o Pará, o reconhecimento do pro-jeto social internacionalmente, o impacto na sociedade e os resultados que já são mensuráveis

I zab ela Jatene

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atinge apenas a Região Metro-politana, mas atua em todo o Estado.

Inclui ainda as Caravanas?

IZABELA JATENE: Isso. É im-portante ressaltar que a prote-ção social no Pará e na Amazô-nia ainda possui índices muito complicados no que se refere a alguns itens de garantia de di-reitos. Por esse motivo criamos um projeto chamado PRO PAZ Cidadania Presença Viva, que além de atuar na área da saúde e de documentação e informa-ção, leva pra cada município do estado uma grande caravana chamada Caravana PRO PAZ. São serviços desde a média e até a alta complexidade até su-porte na saúde básica no que se refere a presença do Presença Viva.

Como de� nir essas ações em um Estado tão grande como o Pará?

IZABELA JATENE: É um grande desa� o. Sempre ressalto que hoje o maior desa� o da gestão pública é a integração e a arti-culação, porque a presença do Estado por meio de determi-nadas instituições em todas as áreas existe. Mas existe sem se falar. A assistência atua de ma-neira independente da segu-rança e isso não pode ocorrer. O ser humano precisa de tudo ao mesmo tempo. Como o nosso

governador Simão Jatene diz, os nossos dois grandes inimi-gos são a pobreza e a desigual-dade social, então o PROPAZ tem esse grande desa� o de arti-cular ações. E que não seja arti-culada só no âmbito da gestão, mas que chegue no município, que cada prefeito e agente mu-nicipal possa visualizar a possi-bilidade de integrar as ações e otimizar os recursos públicos. E nestes últimos anos, o trabalho recomeçou porque o PRO PAZ havia sido literalmente dizima-do. Tivemos que reiniciar e ago-ra passamos para uma segunda etapa que é de municipalizar cada vez mais e fortalecer mais as gestões municipais para que literalmente possamos incorpo-rar em suas ações de gestão.

O PRO PAZ � cou conhecido mundialmente, como fortale-cer para que ele não termine mais?

IZABELA JATENE: Instituciona-lizando e legalizando. Somos referenciados pela ONU, pela Terre dês Hommes. Nosso de-sa� o é fazer com que, além dos instrumentos legais, O PROPAZ

esteja e seja um programa ab-sorvido e internalizado pela so-ciedade. O grande problema, e não só do Pará, mas de todo o Brasil, é a descontinuidade das políticas de atendimento so-cial. Não raramente as políticas publicas são entendidas como políticas partidárias. Não pode ser colocado dessa forma. Ges-tor que quer mudar a cor, logo, foto � que a vontade, mas a po-pulação não pode sofrer com a descontinuidade, os governan-tes precisam ter essa noção. Hoje no PROPAZ o que fazemos é primeiramente apresentar o programa na maior parte dos Conselhos para que ele se tor-ne resolução. No Conselho de Segurança Pública temos uma resolução especi� ca que iden-ti� ca o PRO PAZ como um pro-grama de extrema importância para a segurança publica. Esta-mos trabalhando na lei de cria-ção do PRO PAZ. Assim, a partir do momento em que ele se tor-na lei, ganha um instrumento legal que torna cada vez mais difícil de acabar. Por meio do MOVER, temos um Protocolo de ação integrada que envolve Ju-

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diciário, Legislativo e Executivo, a UFPA, a UNICEF, EMAÚS, Mi-nistério Público, Defensoria Pú-blica. En�m, diversos atores que fortalecem o sistema para que ele �que mais difícil de acabar.

Como que essa relação da so-ciedade com o Programa PRO PAZ?

IZABELA JATENE : Sem a socie-dade e comunidade não vamos

avançar. Até porque quando falamos em Cultura de Paz es-tamos falando em uma relação que depende de dois ou mais. Essa cultura depende de mu-dança de mentalidades e trans-formação de corações e mentes, fazendo com que aquela mobi-lização que hora será algo que canalize para a mal, ela possa canalizar para o bem. O PRO PAZ em todos os atendimentos

dele sempre tem a participação da sociedade, seja por organi-zações não governamentais ou pelo próprio cidadão. Temos um bairro em Belém que é um exemplo claro disso: a Terra Fir-me. Desde a instalação da Uni-dade Integrada PRO PAZ (UIPP) é possível sentir no bairro uma mudança nas relações entre a sociedade e as instituições e so-ciedade. Por exemplo, a própria policia, todos são formados em policiamento comunitário, en-tão o trabalho de policiamento é diferente; a UIPP se tornou uma referência para o bairro. Isso também foi percebido no Distrito Industrial em Ananin-deua e em outros trinta que estabeleceremos até o �nal da gestão. Por isso é fundamental ter o envolvimento da comuni-dade.

As escolas dos bairros partici-pam do programa?

IZABELA JATENE : É na escola que é um dos principais focos nossos, por isso temos um pro-jeto chamado PRO PAZ nas Es-colas, porque se a gente �zer com que a comunidade escolar compre essa idéia, nos vamos estar com a juventude junto co-nosco. Então no momento de instalação da UIPP, todas as es-colas são trabalhadas e continu-am nesse processo até hoje. Te-mos os disseminadores, jovens que passaram pelo processo de cultura de paz e trabalham um pouco esse processo de

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relações humanas que é o que queremos. Isso complementa o trabalho de apoio nesta área.

Como avalia o momento em que pessoas chegam e fazem depoimentos sobre o PRO-PAZ, a importância desse pro-jeto de fato na vida de cada pessoa?

IZABELA JATENE : É extrema-mente grati�cante. Isso rea-�rma que é possível mudar. Quando as pessoas olham pra mim e dizem que eu falo com os olhos brilhando em qualquer situação do Pro Paz é porque tenho uma crença absurda de que quem faz a sociedade são os homens. A gente tem nos homens o projeto para dar cer-to. Eu me recuso a acreditar que o homem é um projeto para dar errado. Então quando você mostra um instrumento de mu-dança para essas pessoas, você garante um apoio que ela pre-cisa. Na hora que você garante esse instrumento, naturalmen-te a sociedade está ávida por isso. Ela compra a ideia junto contigo. Isso reforça o trabalho

que nossa equipe desenvolve. E quando eu falo em equipe , não é exclusivamente da que está no núcleo de gestão do Pro Paz, eu me re�ro à mentalidade de governo. Hoje o Pro Paz está em todas as Secretarias de Estado, tem o orçamento descentrali-zado, é um instrumento moder-no de gestão. O Pro Paz está na cabeça de todos os secretários. Não é a toa que foi um progra-ma que que está na plataforma de governo de muitos prefeitos. Está dando certo. Vamos ter o Pro Paz Belém, o Pro Paz San-tarém. Se isso ocorre signi�ca que essa marca está pesada e para o bem. Então, estamos conseguindo o nosso objetivo. Não tenho a ilusão de que você possa alterar os indicadores e a mentalidade em um tempo curto. Precisa de algumas dé-cadas para isso acontecer. Mas acredito no início do progresso. E precisamos começar. Estamos desde 2004 com uma força mui-to grande e que vem ganhando adeptos. Cada criança que dei-xou as rua e está no Pólo do Pro Paz e se torna uma bailarina é

uma realização, cada sonho que a gente permitiu que pudesse ser construído, já é um ganho absurdo.

Quais as perspectivas do Pro Paz?

IZABELA JATENE: Pretendemos avançar, não parar em hipóte-se alguma e chegar em todo o Estado. Não só na lógica do atendimento mas com a nossa �loso�a e com a lógica da arti-culação: fortalecendo o progra-ma nos municípios. Estamos re-formulando o nosso modelo de gestão interna exatamente para garantir o suporte aos municí-pios, aproveitando o início de novas gestões municipais. Por isso precisamos dar o suporte para que eles compreendam que já existem instrumentos como Conselhos Tutelares, CRE-AS, CAPS. Já existem instrumen-tos que podem ser fortalecidos e que as políticas podem avan-çar e levar essa ideia para o mundo. As oportunidades que temos de apresentar o Pro Paz na ONU, de ir para Viena e apren-der sobre a lógica dos negócios sociais só estimulam o trabalho. Há ainda a iniciativa de um fun-do que é o Pro Paz Comunidade, que vai trabalhar a questão dos negócios sociais cada vez mais. E concluo que essa é uma ideia que quando você apresenta pra fora do país é tão simples, mas ainda soa como inovador. Essa mensagem, então, tem que ser ampliada para poderemos avançar.

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Paulo Ivan Borges Paulo Ivan Borges é advogado, especialista em direito tributário, sócio do escritório Paiva & Borges Advogados e presidente da comissão de assuntos tributários OAB/PA anos 2010/2012. Ele esclarece o que pode estar em sua bagagem em uma viagem de volta do exterior. Com 15 anos de experiência na área de tri-butação internacional, Borges faz um alerta sobre as surpresas que a tributação aduaneira pode causar no retorno das férias. É quando sua bagagem é aberta e alguns itens podem receber uma taxa para entrar no país.

acima as roupas e os demais ob-jetos de uso ou consumo pesso-al. É bom lembrar que os laptops, apesar de hoje já serem ampla-mente considerados objeto de uso pessoal, a legislação preferiu não acompanhar esta evolução e ainda considera o bem como integrante da cota de isenção. Recentemente houve mudança na legislação para excluir da cota de isenção um relógio, uma má-quina fotográ� ca e uma � lmado-ra. Assim sendo o viajante pode comprar um item de cada desses bens, qualquer que seja o valor.

Existe um limite, uma quanti-dade de bens que o viajante possa trazer com tranquilida-de sem receio de apreensões ou taxações?

BORGES: Há que sempre preva-lecer o bom senso tanto por par-te da � scalização como também por parte do viajante, entretan-to, objetivamente podemos fa-

Em uma viagem internacional como é feita a tributação dos bens que compramos no exte-rior ?

BORGES: A tributação dos bens adquiridos no exterior é feita de várias formas. Entretanto, no ge-ral é estabelecida uma quota de isenção, que para viajantes che-gando de avião é de U$ 500,00 (quinhentos dólares america-nos) e para viajantes que che-guem ao país por via terrestre ou por barcos, o valor da cota é de U$ 300,00 (trezentos dólares americanos). Tudo o que exce-der deste valor o viajante vai pa-gar um imposto de importação do valor correspondente a 50 %, onde a base de cálculo é o valor excedente.

E não existem outros tipos de isenção para a bagagem ?

BORGES: Existe. Estão também isentos e não se incluem na cota

zer uma lista:

Na via aérea ou marítima:

a) bebidas alcoólicas: 12 litros, no total;

b) cigarros: 10 maços, no total, contendo, cada um, 20 unida-des;

c) charutos ou cigarrilhas: 25 uni-dades, no total;

d) fumo: 250 gramas, no total;

e) bens não relacionados nos itens “a” a “d” (souvenirs e peque-nos presentes), de valor unitário inferior a US$ 10,00: 20 unida-des, no total, desde que não haja mais do que 10 unidades idênti-cas ;

f) bens não relacionados nos itens “a” a “e”: 20 unidades, no to-tal, desde que não haja mais do que 3 unidades idênticas

Na via terrestre:

a) bebidas alcoólicas: 12 litros, no total;

Conhecer e planejar para não ter surpresas na volta pra casa

Em tempo de férias: bagagem sem dor de cabeçade cabeça

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b) cigarros: 10 maços, no total, contendo, cada um, 20 unida-des;

c) charutos ou cigarrilhas: 25 unidades, no total;

d) fumo: 250 gramas, no total;

e) bens não relacionados nos itens “a” a “d” (souvenirs e peque-nos presentes), de valor unitário inferior a US$ 5,00: 20 unidades, no total, desde que não haja mais do que 10 unidades idên-ticas;

f) bens não relacionados nos itens“a” a “e”: 10 unidades, no to-tal, desde que não haja mais do que 3 unidades idênticas.

E o que acontece se eu exceder esse limite?

BORGES: No caso de excessos os bens irão provavelmente ser apreendidos aplicando-se neste caso o regime comum de im-portação, que alem de cobrar o Imposto de Importação será cobrado ainda o Imposto so-bre Produtos Industrializados, o chamado IPI.

E se houver um extravio da mi-nha bagagem ?

BORGES: Quando houver extra-vio de bagagem, o viajante deve solicitar o registro da ocorrência ao transportador, no momento do desembarque, e procurar a � scalização aduaneira para visar esse registro, a � m de assegurar o direito de usufruir posterior-mente a sua cota de isenção.

O que é proibido de ser trazido pelo viajante internacional ?

BORGES: Se a pessoal não qui-ser ter qualquer tipo de proble-ma na sua chegada é bom evitar de trazer:

• Cigarros e bebidas fabricados no Brasil, destinados à venda ex-clusivamente no exterior

• Cigarros de marca que não seja comercializada no país de ori-gem

• Brinquedos, réplicas e simula-cros de armas de fogo, que com estas se possam confundir, ex-ceto se for para integrar coleção de usuário autorizado, nas con-dições � xadas pelo Comando do Exército Brasileiro

• Espécies animais da fauna sil-vestre sem um parecer técnico e licença expedida pelo Ministério do Meio Ambiente

• Espécies aquáticas para fi ns or-namentais e de agricultura, em qualquer fase do ciclo vital, sem permissão do órgão competen-te

• Produtos assinalados com mar-cas falsi� cadas, alteradas ou imi-tadas, ou que apresentem falsa indicação de procedência

• Mercadorias cuja produção te-nha violado direito autoral (“pi-rateadas”)

• Produtos contendo organis-mos geneticamente modi� ca-dos

• Os agrotóxicos, seus compo-nentes e a� ns

• Mercadoria atentatória à moral, aos bons costumes, à saúde ou à ordem pública

• Substâncias entorpecentes ou drogas

E as compras feitas nas cha-madas de duty free shops ?

BORGES: As compras feitas nos estabelecimentos chamados de “Free Shops” tem uma isenção adicional de mais U$ 500,00 (quinhentos dólares america-nos). MAS, PRIMEIRAMENTE, HÁ QUE SE OBSERVAR A DIFERENÇA ENTRE AS LOJAS FRANCAS PRO-PRIAMENTE DITAS E AS DEMAIS. Existem muitas lojas no próprio

aeroporto de saída no exterior e que se denominam de “Dut Free” ou “Free Shop”, entretanto, as compras feitas neste estabeleci-mento não são isentas e entram na cota inicial de 500,00 dólares. A mesma coisa acontece para os produtos vendidos a bordo de aeronaves. As lojas francas que são aceitas pela legislação Bra-sileira são aquelas estabelecidas nos aeroportos, mas na CHEGA-DA do viajante do exterior. Estas lojas situam-se no território bra-sileiro.

Para as mercadorias compra-das nas duty free shops existe algum limite ?

BORGES: Existe sim. Os limites quantitativos são: 24 unidades de bebidas alcoólicas, observa-do o quantitativo máximo de 12 unidades por tipo de bebida

20 maços de cigarros de fabrica-ção estrangeira

25 unidades de charutos ou ci-garrilhas

250g de fumo preparado para cachimbo

10 unidades de artigos de tou-cador

3 unidades de relógios, máqui-nas, aparelhos, equipamentos, brinquedos, jogos ou instru-mentos elétricos ou eletrônicos.

É bom frisar também que os menores de 18 anos, ainda que acompanhados pelos pais, não podem comprar qualquer bebi-da alcoólica nas lojas francas e nem produtos de tabacaria, ain-da que para presente.

PAIVA & BORGES ADVOGADOS

www.paivaeborges. com.br

Frutuoso Guimarães, 300. Belem-PA.

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Morar em condomínio não é uma tarefa fácil. O condomínio é como se fosse uma grande fa-mília e como tal, é preciso que todos saibam seguir regras. Um dos grandes problemas nesses locais é a falta de respeito na utilização das áreas de circula-ção externa das residências, as chamadas áreas comuns. O lu-gar que deve ser utilizado por todos da mesma maneira, mui-tas vezes, é tido como exclusivo por um morador.

Entre as principais irregulari-dades cometidas estão a uti-lização da churrasqueira em horários proibidos; fechamento

dos corredores com grades e utilização dos corredores como “jardim particular”, di� cultando a passagem das outras pessoas.

O advogado Carlos Silva, diz que o que falta nas pessoas é o bom senso. “A partir do mo-mento em que uma pessoa se dispõe a morar em um condo-mínio, ela tem que estar ciente que deve seguir algumas regras, que na maioria das vezes, são estipuladas na convenção ou regulamento do condomínio. Se a pessoa acha que ela não vai conseguir cumprir as regras é melhor nem morar em um condomínio”, destaca.

O artigo 1.331 do Código Civil de� ne que “O solo, a estrutu-ra do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição de água, esgoto, gás, eletricidade, a cale-fação e refrigeração centrais, e as demais partes comuns, inclu-sive, o acesso ao logradouro pú-blico são utilizados em comum pelos condôminos, não poden-do ser alienados separadamen-te ou divididos”.

Para a psicóloga Niamey Gra-nhen, a convivência em con-domínio requer o respeito pelo outro e pelas regras de civilida-de. “ Muitas pessoas só conse-guem priorizar as necessidades

Nas áreas comuns do condomínio é que podemos avaliar como anda o termômetro do respeito ao que é coletivo. O difícil é estarmos preparados para dividir o mesmo espaço

O direito é de todos e o devertambém

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Conviver sem invadir os espaços

Não descuide de crianças pe-quenas e animais. Os latidos dos cães e o choro dos bebês podem incomodar os vizinhos.

E muito importante ensinar as nossas crian-ças que lugar de lixo é no lixo. Ensiná-las a deixar o lixo no lugar apropriado. Assim edu-camos nossas crianças e colaboramos com a melhoria do meio ambiente.

Respeite os horários para festas ou refor-mas. Uma dica é sempre procurar o regu-lamento ou a lei do condomínio para saber os dias e horários permitidos.

pessoais, sem se importar com a coletividade, assim passam a se comportar como se estivem sozinhas no mundo, e sempre regidas pelo princípio do prazer, sendo este um comportamento sinalizador de imaturidade e di-�culdade para lidar com limites, daí a importância da família na constituição da subjetividade do ser humano, apresentando as normas e regras sociais des-de a infância. Se esta aprendi-zagem não for estabelecida, teremos como produtos seres humanos egoístas, individualis-tas que não se importam com regras de urbanidade”, conta.

Segundo o presidente do Sindicato dos Condomínios do Estado do Pará, Nazareno No-gueira, os moradores vivem

transgredindo as regras, muitas vezes por falta de conhecimen-to, pois o condomínio deve ter, além da Convenção Condomi-nial, regulamentos para disci-plinar o uso de cada unidade de área comum. “ É importante conscientizar os moradores que as regras devem ser respeitadas e que o desrespeitos a essas re-gras ocasionam danos ao con-domínio e, consequentemente, a desvalorização do patrimônio. É comum e mais prático esque-cer dos deveres e lembrar sem-pre dos direitos”, a�rma.

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O que os condomínios devem fazer para se atenderem a um conjunto de leis e normas que obriga adaptações necessárias para assegurar a acessibilidade de suas áreas comuns

Acessibilidade, sinal de alerta aceso

De acordo com dados do Censo 2010 do Instituto Brasi-leiro de Geogra�a e Estatística ( IBGE), 45 milhões e 600 mil pessoas possuem algum tipo de de�ciência em todo o Bra-sil. No Pará, esse número che-ga perto de 1, 8 milhão, o que equivale a 23,61% da popula-ção paraense.

Para o presidente da Associa-ção Paraense de Pessoas com de�ciência (APPD), Ney Gil So-ares, apesar de toda a luta da associação, muitos direitos das pessoas com de�ciência ainda são desrespeitados. “ Nem to-dos os locais estão com acessos adequados que permitam a to-tal locomoção. Eu sinto isso na pele toda vez que preciso visi-

tar o meu irmão, que mora em um edifício de quatro andares e sem elevador. E é comum, pes-soas com de�ciência ou di�cul-dade de locomoção encontra-rem problemas de acessos em edifícios antigos. Muitos não têm rampas, faltam elevadores, as portas têm tamanho inade-quado e não possuem pisos táteis”, ressalta.

Para a arquiteta Thaissa Roque Dias, a acessibilidade está dire-tamente ligada à qualidade de vida das pessoas . “A preocupa-ção com a acessibilidade é cada vez maior. Junto de estudos e a partir da Norma Brasileira de Acessibilidade, essa ques-tão vem ganhando espaço nos projetos arquitetônicos, onde é

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priorizado o conforto e a qua-lidade, independente da classe social”, destaca

Segundo a Organização das Nações Unidas, a ONU, cerca de 80% das pessoas com de�ciên-cia vivem em países em desen-volvimento. Mulheres e meni-nas com de�ciência são mais vulneráveis a abusos. Pessoas com de�ciência são mais pro-pensas a serem vítimas de vio-lência ou estupro, e têm menor probabilidade de obter ajuda da polícia, a proteção jurídica ou cuidados preventivos. Para a ONU, as necessidades e os direitos das pessoas com de-�ciência têm sido uma priorida-de na agenda das Nações Uni-das durante pelo menos três décadas. Foi adotada em 2006 e entrou em vigor em 3 de de-zembro de 1998, após anos de esforço, a Convenção das Na-ções Unidas sobre os Direitos das Pessoas com De�ciência.A “UN Enable ”, que reúne o Se-cretariado da Convenção e dá voz ao compromisso das Na-ções Unidas em defender os direitos e a dignidade das pes-soas com de�ciência, descreve o documento como um marco para uma mudança de para-digma, deixando de lado o fato de as pessoas com de�ciência serem vistas como objetos de caridade e sim, como capazes de reivindicar os direitos e a to-mada de decisões para as suas vidas.

De acordo com as Nações Uni-das, as pessoas com de�ciência têm direito ao respeito pela sua

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De olho nas dicas

• As rampas devem ter 1,2m de largura, piso anti-der-rapante e inclinação de no máximo 6%.

• Maior espaço das vagas de garagem, para que o cadei-rante possa sair do carro e sentar na cadeira de rodas

ao lado do veículo.

• Corredores com no míni-mo 1,20 de largura.

• Piso tátil em todos os am-bientes

• Sonorização do elevador

Nas compras a partir de 20 reais no Líder, Magazan e Farmalíder do Castanheira,

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dignidade humana, aos mes-mos direitos fundamentais que os concidadãos, a direitos civis e políticos iguais aos de outros seres humanos, a medidas des-tinadas a permitir-lhes a ser o mais autossu� cientes possível, a tratamento.

Além de ser um ato de cida-dania, adequar os espaços do condomínio evita transtornos e até multas. É o que diz a lei que exige a promoção da acessibi-lidade em prédios residenciais, regulamentada em dezembro de 2004. A lei diz que todas as construções de edifícios de uso privado destinado ao convívio

familiar ou ainda a reforma e ampliação e edi� cações exis-tentes devem seguir as normas da Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas (ABNT).

Ney Gil ressalta que o arquite-

to deve estar mais preocupado com a funcionalidade do edifí-cio do que com a estética. Ele deixou algumas dicas que po-dem facilitar a vida das pessoas com alguma de� ciência.

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A partir da próxima edição, seu Condomínio

vai ter nesta revista um lugar especial.

São duas páginas dedicadas às notícias

do dia-a-dia de onde você mora.

Novidades, manutenção, dicas... É um espaço

que une toda a vizinhança em torno

de um só interesse: informações para melhorar

a comunicação no seu condomínio.

Contamos com a sua participação!!!!

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João R amidJoão Ramid nasceu em Belém e já passeou seu olhar so-bre várias áreas: jornalismo, publicidade indústria, moda e ciência. Premiado, difundiu pelo mundo uma Amazô-nia de ângulos bem especí�cos, ora destacando o docu-mental ou o publicitário, ora emocionando no encontro do homem com a natureza da região. Hoje trabalha para Editora Abril e em diversas revistas internacionais como Time, Newsweek w Der Spiegel. É também fotógrafo das agências de notícias Reuters e Associated Press; e dirige a Agência Amazônia de Fotogra�a e Notícia. Amazônia na instantaneidade do olhar de Ramid retratando o coti-diano e destacando a beleza que sempre encanta

Indio assurini - Rio Xingu Pará

Um olhar Amazônico

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India waerete Reserva Indígena Alto Rio Xingu

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Corredor de mangueiras - Av. Nazaré

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Ajuruteua, Bragança - PA

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33Baixo Amazonas

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Mercado de peixe - Ver-o-peso

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Arquipélago do Marajó

Casal de papagaiosIlha dos papagaios

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Árvore com raiz aérea, na praia do urubu ilha mexiana - marajó

Carolina - Maranhão

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“Igualdade”, mãos de indio Asurini, pintada de genipapo com mãos feminina

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Nossa água, nossa vida

A mesma água que é sinônimo de saúde também pode se tornar condutora de inúmeras doenças. Na Região Metropolitana de Belém, mais de 60% dos condomínios desconhecem a importância do tratamento da água de poços e consomem uma água de má qualidade

Pelo menos 80% do corpo humano é composto por água. E segundo especialistas, a in-gestão diária de pelo menos 2 litros desse líquido auxilia na conservação da saúde. Para a nutricionista Danielle Moraes, a água é um nutriente indispen-sável à saúde humana. “Todo funcionamento do organismo depende desse líquido. Quanto mais água você toma, menos problemas você vai ter. Para as crianças, então, a água é funda-

mental. Ela tem um pa-pel importante no cres-cimento, funcionamento do organismo, além de melhorar as funções dos rins, bexiga e intestino”, conta.

Mas você se preocupa com a qualidade da água que toma? Para muitos, basta a água ter uma aparência limpa e sem cheiro. Mas para o farmacêutico André Eluan, que é diretor exe-cutivo da Personale - Farmácia de manipulação, isso não é o su�ciente. “Quando as pesso-as pensam em água pura, elas pensam somente no aspecto bacteriológico, se a água que estão consumindo tem ou não coliformes fecais, por exemplo. Outros itens, como a pureza e o Ph da água, devem ser priorida-de”, conta.

O farmacêutico alerta que a pureza envolve muitos outros contaminantes, como metais

André EluanDiretor Executivo da Farmácia Personale

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pesados, tóxicos, ferro, cloro, além de um produto pouco co-

nhecido da população que é o bisfenol A. “ O estrógenio é um hormônio que a ação está rela-cionada com o controle da ovu-lação e com o desenvolvimento de características femininas. O bisfenol A é um xenoestróge-no, ou seja, um falso estrógeno. Quando é ingerido, o xenoes-trógeno imita a ação de estró-geno no organismo, só que ao entrar dentro das células seus efeitos são nocivos para a saú-de”, a�rma. Segundo cientistas, os xenoestrogênios podem ser a principal causa do aumento de mulheres que sofrem com cóli-cas de grande inetnsidade, as-sim como doenças como infer-tilidade, endometriose, ovários policísticos, câncer de mama e câncer de útero. O Inmetro tem pesquisado como ocorre a libe-ração deste produto.

André ressalta que o outro item que o consumidor deve �car atento é o pH da água, o Poten-cial Hidrogeniônico, ou seja, é a quantidade de Hidrogênio ioni-zado presente na água. Isso faz a água ser ácida ou alcalina. O pH

ideal para a água de consumo é maior que 7.0, ou seja, um pH al-calino. Esta informação está con-tida no rótulo de todas as águas engarrafadas do país, minerais ou não. “Água de boa qualidade deve ser superior a 7.0. As águas engarrafadas devem estar em garrafas de vidro”, diz.

Para André, a melhor alterna-tiva para ser ter uma água de qualidades é buscar puri�ca-dores que garantam e�ciência bacteriológica atestados pelo Inmetro. Esses aparelhos elimi-nam metais pesados e cloro e ainda são capazes de alcalinizar e mineralizar a água.

A qualidade da água tratada distribuída no Brasil deve aten-der 99 parâmetros microbiológi-cos, químicos e organolépticos (propriedades vinculadas aos sentidos: cheiro, sabor, cor,). A determinação está na Portaria 2914/11, do Ministério da Saú-de, que entrou em vigor em dezembro de 2011. Mas os con-sumidores devem estar sempre atentos.

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O aumento da renda das fa-mílias brasileiras e o crescimen-to do mercado imobiliário têm contribuído, nos últimos anos, para o crescimento de um mer-cado que tem tido cada vez mais destaque em todo o Brasil: os de móveis planejados.

Para a empresária Ana Júlia, proprietária de uma loja que vende móveis planejados e atua no mercado brasileiro há mais de 60 anos, Belém acompanha esse processo. “O crescimen-to do mercado imobiliário e a modernidade dos novos em-

preendimentos aqui em Belém, fomenta e contribui cada vez mais com o crescimento de va-rias atividades ligadas ao setor e em especial ao aumento sig-ni�cativo das vendas de moveis planejados”, diz.

Um fator decisivo na hora de optar por um móvel planejado é a possibilidade que o clien-te tem de escolher uma peça exclusiva, que pode ser feita sob medida para o ambiente que deseja mobiliar, com cores, formas e tamanhos de�nidos, diferente dos móveis de linha, que são produzidos em grande escala.

Mas quem pensa que só pes-

Móveis planejadosO que devemos considerar ao construir ou reformar um espaço antes mesmo de se pensar em layout, armários e bancadas. O mais importante é analisar se a posição e o tamanho desse espaço são ideais para servir a você e sua família. Veja os pontos que você precisa estar atento

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soas com alto poder aquisitivo podem adquirir móveis plane-jados, se engana. “Hoje em dia, a móveis para todos os gostos e bolsos. Com a facilidade de

negociações apresentada pelas lojas, o cliente pode

sair com o móvel que de-sejar”, ressalta Ana Júlia.

Ainda de acordo com a empresá-

ria, na hora de optar por

m ó v e i s planeja-dos deve ser levado

em consi-deração, o bom gosto, a pratici-

dade e principalmente a preo-cupação com o meio ambiente, baseado em projeto de re� ores-tamento, que é desenvolvido pela loja dela.

Para Ana Júlia, este é um mercado que veio para � car. “O crescimento deste mercado para os próximos anos já é uma realidade. Realizamos aqui em nossa loja várias vendas pro-gramadas para anos futuros. Um outro grande detalhe que sempre gosto de citar para re-tratar esta perspectiva é que, há dez anos, quando ainda não trabalha com modulados, os

móveis de minha residência eram basicamente de mogno ( madeira ), aqueles móveis pe-sados e que devido a grande preocupação ecológica , estão � cando ultrapassados . Depois que conheci os planejados, que além disso ainda tem a preocu-pação com o meio ambiente, não quero saber de outra coi-sa para mobiliar e decorar os ambientes de minha casa e de meu trabalho. Assim como eu, muitas pessoas estão aos pou-cos conhecendo este produto e optando de� nitivamente por eles”, a� rma.

negociações apresentada pelas lojas, o cliente pode

sair com o móvel que de-sejar”, ressalta Ana Júlia.

Ainda de acordo com a empresá-

ria, na hora de optar por

em consi-deração, o bom gosto, a pratici-

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Na minha tela

O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA - BLU-RAY 3DPeter, um adolescente socialmente rejeitado, passa todo seu dia tentando desvendar o mistério de seu passado e conquistar o co-ração de sua primeira paixão, Gwen Stacy. Uma maleta misteriosa que pertenceu a seu pai, que o abandonou ainda criança, leva Pe-ter a encontrar o antigo sócio do pai, o Dr. Connors. A descoberta do segredo do pai é o que acaba moldando seu destino e a tornar--se “O Homem-Aranha”, colocando-o cara a cara com o vilão de Connors, o Lagarto.

VALENTE - DVDDesde os tempos antigos, as histórias de batalhas épicas e lendas místicas foram passa-das através das gerações pelas montanhosas e misteriosas Terras Altas da Escócia. Em Valente, um conto de fadas se une a uma sombria jornada quando a corajosa Merida con-fronta os seus costumes, o des-tino e o mais feroz dos animais.

ASSASIN’S CREED III - GAME PS3O jogo inicia-se no � m de 2012, após os eventos de Assassin’s Creed: Revelations, onde Desmond Miles deve descobrir uma forma de entrar no Grande Templo da primeira civilização a habitar a Terra, assim podendo descobrir uma maneira de impedir a Catástrofe de Toba, uma grande erupção solar que irá varrer a vida do planeta. Para isso ele faz uso da versão 3.0 do Animus, um dispositivo capaz de criar projecções em três dimensões a partir de sequências de memórias de conti-das no ADN, para se ligar ao seu ancestral Connor Kenway.

Diretor Fox VídeoMarcos Eluan

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MATISSE - UMA VIDA - LIVROO livro de Hilary Spurling busca revelar aspectos pouco conhecidos da vida e do processo de trabalho de Henri Matisse. Propõe-se a testemunhar a tenaci-dade do pintor, escultor e desenhista na busca pelo equilíbrio entre o rigor e a paixão, ao mesmo tempo em que este subvertia os cânones da arte clássica e do chamado bom gosto. A obra contextualiza as ten-tativas de resposta das vanguardas modernistas à perplexidade de duas guerras mundiais e apresenta personagens menos conhecidos do grande público, como os pintores Ambroise Vollard, Albert Marquet e André Derain, contemporâneos de Matisse.

A MELHOR HISTÓRIA ESTÁ POR VIR - LIVROApós o � m de seu casamento, a professora Blanca Pe-rea aceita uma proposta de emprego nos Estados Uni-dos da América para organizar os arquivos esquecidos do falecido professor Andrés Fontana. O trabalho, que no começo parece simples, se mostra cada vez mais suspeito e, entre documentos e novos colegas, como o charmoso Daniel Carter e o rígido diretor Luis Zára-te, Blanca começa a perceber que algumas coisas não são esquecidas por acaso.

LED ZEPPELLIN - CELEBRATION DAY BLU-RAY + CDCelebration Day foi o reencontro de Ro-bert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones em palcos britânicos. O show teve direção de Dick Carruthers e foi realizado em 10 de dezembro de 2007, em Londres, e con-tou com a presença de Jason Bonham na bateria. Esse foi o primeiro show da banda depois de 27 anos separados. O grupo tem mais de 300 milhões de álbuns vendidos, tocou 16 músicas naquela noite, incluindo

sucessos como Black Dog, Kashmir,Since I’ve Been Loving You e Stai-rway to Heaven.

sucessos como Black Dog, Kashmir,Since I’ve Been Loving You e Stai-rway to Heaven.

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Novidades pra casa Crossover, um novo conceito de

beleza que une resistência e alta tecnologia num só produto

O � m de ano chegou e todos planejam dar uma repaginada na casa. A dica desta edição é da Tudo Casa, uma das marcas mais importantes quando o assunto é reforma, construção e decoração, uma das melhores opções do mercado nacional. E a tendên-cia é o novo piso Crossover, uma verdadeira inovação no campo dos porcelanatos que reúne alta tecnologia, acabamento e resis-tência, para qualquer ambiente.

“O grande diferencial de esco-

lher o Crossover como revesti-mento, além da certeza da sua longevidade é o encontro per-feito entre a precisão e o design”. Destacou Vera Teixeira, Diretora do Grupo IT (Tudo Casa).

Para clientes exigentes e que estão sempre em busca de pro-dutos de alto desempenho, o Crossover Portinari cai como uma luva, e impressiona pela resistência e perfeição, não é à toa que foram investidos mais de R$ 3,5 milhões em pesquisa

e desenvolvimento para se ade-quar às características técnicas das normas internacionais, numa abrangência incrível de versões, formatos e aderências para múltiplas aplicações.

Para saber mais sobre esta nova opção do mercado, a Tudo Casa disponibiliza tempo, pro� s-sionais quali� cados e a plena certeza de atender com toda a exclusividade aqueles que que-rem excelência e beleza para o seu dia a dia.

Avançando na tecnologia, chega Limestone na versão POLIDA. Esta é a novidade que a Por-tinari apresenta em sua Coleção Geo Limestone Crossover para pavimentos, paredes e

rodapés. É o encontro da perfeição estética de superfícies polidas com a resistência que a Portinari conquistou com tecnologia ao reproduzir a pedra Limestone. Nos formatos para pavimentos e paredes 60x60 e 60x120, é indicado para ambientes in-

ternos residenciais e áreas comerciais. Acessório indispensável para escadarias e bordas de piscina, esta coleção passa a ser integrada pelo gradino, nas versões: natural, estruturada e

polida, e os rodapés na versão polida.

Coleção Geo Limestone Crossover

Avançando na tecnologia, chega Limestone na versão POLIDA. Esta é a novidade que a Por-tinari apresenta em sua Coleção Geo Limestone Crossover para pavimentos, paredes e

rodapés. É o encontro da perfeição estética de superfícies polidas com a resistência

ternos residenciais e áreas comerciais. Acessório indispensável para escadarias e bordas de piscina, esta coleção passa a ser integrada pelo gradino, nas versões: natural, estruturada e

polida, e os rodapés na versão polida.

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Guarda-roupa: amigo de todas as horas

Con�ra as nossas dicas e arrume o armário de maneira funcional e duradoura

Que mulher nunca abriu a porta do guarda-roupa e soltou aquela famosa frase “Não tenho roupa para sair” e depois de ex-perimentar várias peças se deu conta da bagunça que se for-mou na cama. E que homem foi procurar uma roupa e acabou

bagunçando todo o guarda--roupa. É...arrumar esse espaço não é uma tarefa tão fácil.

Mas o que muita gente não sabe é hoje em dia, a arruma-ção desse móvel é assunto para pro�ssional. Segundo a orga-

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1- Elimine peças que as vezes estão no nosso armário há al-guns anos só ocupando espaço que poderia ser utilizado. Doar as peças é uma ótima dica.

2- Separe blusas, calças, vesti-dos etc. A partir daí divida por cores e estação.

3- As roupas íntimas meias, pi-jamas, devem �car numa gaveta especí�ca.

5- Para evitar mau cheiro e manchas de mofo no armário, as roupas devem ser guardadas somente quando estiverem lim-pas e secas.

nizadora Mônica Franco, a �-nalidade dos guarda-roupas é guardar, organizar, conservar, maximizar espaços e facilitar acesso aos objetos. “Existem re-gras básicas para manter o mó-vel arrumado. Cosméticos, por exemplo, devem ser mantidos em locais arejados e não dentro do armário. O ideal é separá-los por categoria em caixas organi-zadoras, e colocá-los sobre uma penteadeira ou prateleiras no banheiro”, revela a consultora.

Para a organizadora, existem pessoas que dispensam o uso do armário e utilizam araras no quarto. “As pessoas que já vi fa-zendo isso faziam por falta de dinheiro ou por ainda estarem aguardando a chegada do ar-mário comprado. Não acho que seja uma boa solução. As roupas �cam expostas”, diz.

De acordo com Mônica, a pro-cura por um pro�ssional orga-nizador em Belém tem aumen-

tado. “As pessoas têm sentido a necessidade dessa ajuda. Um pro�ssional dessa área minimi-za o tempo organizando toda a casa”, conta. Mas, quem não dispõe de capital para pagar um pro�ssional e precisa deixar o guarda-roupas organizado, a consultora deixa algumas dicas:

Dicas

Mônica Franco, organizadora(91) 9144 6774

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A procura pela beleza

CRM 6795/PA Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Gleicy Raquel Pires

Dermatologia

A procura por uma pele mais jo-vem e bonita tem levado milhões de pessoas aos consultórios dos dermatologistas e às clínicas es-téticas nos últimos anos. Segun-do dados do IBGE, atualmente, o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de produtos cos-méticos. E a previsão é que esse ano, o país ultrapasse o Japão e ocupe o segundo lugar, � cando atrás dos Estados Unidos.

A dermatologista Gleicy Raquel Pires, que é titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, diz que não param de ser lançados no mercado novos equipamen-tos de laser, tratamentos corpo-rais e cosméticos que prometem resultados cada vez melhores. “No meu consultório tenho dois públicos, os jovens com acnes e suas seqüelas e as pessoas mais maduras que procuram rejuve-nescimento, prevenção de sinais

de envelhecimento, tratamento de manchas. Dentre os pacientes que procuram uma técnica espe-cí� ca acredito que botox, preen-chimento e laser fracionado são os mais procurados”, a� rma..

Mais quem pensa que só mu-lher procura tratamentos de be-leza, se engana. “. Vários homens tem ido ao meu consultório. Na verdade, a procura do homem por tratamentos de embeleza-mento é um fenômeno mundial, inclusive várias empresas de cosméticos estão lançando as linhas especí� cas para homens. Eles querem estar com boa apa-rência, mas a maioria não quer que outros saibam. Por isso, os tratamentos para homens de-vem prezar pela naturalidade, de preferência não devem doer ou precisar de tempo para recupe-ração. As maiores preocupações são com a perda dos cabelos,

foliculite da barba, remoção de pelos indesejáveis com laser e tratamentos de rugas.”, ressalta.

Mas a procura obsessiva pela juventude pode acarretar riscos. “Existem pessoas que tem uma idéia deturpada de sua auto--imagem. Eles se enxergam feios, distorcidos, supervalori-zam pequenos defeitos, isso se chama dismor� smo corporal e o acompanhamento deve ser feito junto com o psiquiatra. Compete a um médico cons-ciente saber dizer não e orientar o paciente sobre quais as me-lhores possibilidades para me-lhorar aquilo que o incomoda. Se esse paciente for conduzido por um pro� ssional não médico ou não especialista pode ocor-rer indicação de técnicas desne-cessárias e até o surgimento de seqüelas permanentes”, alerta a dermatologista.

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Já pensou em recarregar a bateria do seu celular com apenas uma corridinha ? Bom, isso ainda não é possível no Brasil, mas, segundo um pesquisador da Uni-versidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, ao correr, uma pessoa pode pro-duzir até um kilowatt de energia, montante necessário, segundo ele, para carre-gar um telefone celular. O dispositivo é colocado dentro de um calçado, capta a energia de pequenas gotículas líquidas e as converte em correntes elétricas, que recarregam a bateria do celular. Uma boa ideia.

Celular do Futuro

As novidades que vão deixar sua vida menos complicada

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O Kinect para XBOX 360 traz vida aos jogos é é di-versão garantida. Ele tem um sensor de movimentos de última geração, que permite ao jogador interagir com os jogos eletrônicos sem a necessidade de ter que utilizar um controle ou Joystick. O jogador utili-za o próprio corpo para jogar. Quem quer pular, pula. Quem quer chutar, chuta. Quem quer correr, corre. É diversão garantida pra toda família.

Você quer sair de casa e seu � lho não larga o videogame? Então, pre-senteie ele com um Nintendo DS, um videogame portátil. O Ninten-do é fácil de levar, tem um design diferente com abre e fecha, duas telas, a inferior age sensível ao toque, caixas de som estéreo, que permitem som do estilo surround, função inédita em um portátil da Nintendo, além do suporte com a conexão sem-� o via Wireless Local, que permite uma interação entre jogadores dentro de uma área de até 30 metros. O mais moderno Nintendo é o Wi-Fi Conection. Ele permite batalhas multiplayer pela internet com jogadores do mundo todo. Vale a pena conferir.

Nintendo DS

Kinect para XBOX 360

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Educação Montessoriana, uma �loso�a de vida. A Educação Montessoriana, baseada na �loso�a da italiana Dra. Maria Montessori, requer a interiorização de valores. Ela utiliza princípios fundamentais de autonomia, disciplina e liberdade, tudo isso para que os alunos sejam agentes modi�-cadores do meio em que vivem e busquem direitos e deveres iguais para todos. O Sistema Montessori de Ensino pode ser encontrado na maior parte das escolas americanas e euro-péias, difundidas por mais de 75 países.

so�a e foram planejadas como uma escola em que as crianças e os jovens são convidados a criar suas próprias estratégias, incen-tivando-os a serem responsáveis e autônomos, conquistando a sua independência, com respei-to e propriedade.

“Aqui nossos alunos são esti-mulados desde cedo a assumir responsabilidades individuais e coletivas. Ele descobre um mun-do muito mais interessante, tor-nando- se um indivíduo compe-tente, questionador e capaz de

realizar todas as suas aspirações pro�ssionais e pessoais”, a�rma a diretora do Peteleco e CEMP, Te-reza Resque.

O Peteleco que é dedicado só a Educação Infantil desde 1969, acredita que a infância deve ser livre, lúdica e equilibrada. Por isso, oferece um espaço de en-sino que desperta o interesse e ajuda a adquirir a autocon-�ança ideal para lidar com o conhecimento que receberá ao longo da vida. A escola trabalha também com turmas bilíngues

A Comunidade Educativa O Mundo do Peteleco e o Centro de Educação Montessoriana do Pará (CEMP), adotam essa �lo-

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desde 2006, onde desenvolve o aprendizado da segunda língua através da imersão, tornando o ensino natural.

As crianças no Peteleco con-tam com uma grande área ver-de, podendo ter contato diário com a natureza. A escola dispõe ainda de sala de artes, biblioteca e computadores na sala de aula. Os alunos se alimentam de for-ma saudável, pois o lanche é co-ordenado por uma nutricionista especializada em alimentação infantil.

O Centro de Educação Mon-tessoriana do Pará (CEMP), de-dicado ao ensino fundamental I e II, se diferencia com modernos equipamentos educacionais e educadores experientes e atua-lizados. Para alcançar essa exce-lência no ensino a escola possui

diferenciais: número reduzido de alunos em sala de aula, faci-litando assim o ensino individu-alizado entre professor e aluno; avaliação continuada, que tem como objetivo estimular o aluno para adquirir um conhecimento duradouro com avaliações diá-rias; carga horária diferenciada para as turmas de 6º ao 9º ano.

O CEMP é a única escola de Belém que oferece o sistema de monitoria, onde as turmas de 6º ano a 8ª série dispõem de um es-pecialista em tempo integral na sala de aula, responsável pela in-teração e integração entre aluno, professor especí�co, coordena-ção pedagógica e direção. Além disso, a monitora faz �xação e revisão através de atividades e exercícios. Outro diferencial da escola é a monogra�a para os

alunos que concluem a 8ª série, como culminância do Ensino Fundamental e uma preparação para a vida acadêmica futura. Para os alunos de 2º ano ao 5º ano o CEMP oferece a Sala de Apoio e Aprendizagem Paralela (SAAP), onde é feito reforço para a �xação dos conteúdos ensina-dos em sala de aula.

O Centro de Educação Montes-soriana do Pará também desen-volve a responsabilidade social, estimulando o espírito solidário e a prática da cidadania através de projetos sociais que já resul-taram na construção de um abri-go para atividades �lantrópicas no Aurá, assim como ajudaram moradores da Ilha do Combú no desenvolvimento sustentável local. Por tudo isso o CEMP rece-beu o selo “Escola Solidária”.

Entre os vá-rios projetos desenvolvidos durante o ano, tanto no Pe-teleco quanto no CEMP, tem

um especí�co que já se destacou no ambiente escolar. É o projeto “A Família Conta o Conto”. O projeto completou este ano dez anos de existência. Ele surgiu da necessidade dos pais de esta-rem junto aos �lhos contando histórias tanto na escola, quanto em casa. Como

a procura dos pais para contarem his-tórias aos �lhos foi grande, então sur-giu a ideia de passar tudo para o Teatro.

O projeto “A Família Conta o Conto” conseguiu envolver pais, alunos e a comunidade escolar. Ele promove a importância do livro e da leitura por meio do teatro, da dança e do canto, favorecendo a ampliação do vocabu-lário, a socialização, a criatividade e a apreciação as artes. O projeto também estimula o intercâmbio entre as dife-rentes gerações, preservando as obras

literárias e estimulando a produção cê-nica e audiovisual para todos.

No início de novembro, no teatro Ma-ria Silvia Nunes foi apresentada a peça teatral “Cinderela”, que contou com a participação de 92 pessoas entre pais, alunos e professores.

A família conta um conto

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