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JACKSON RANGEL ESTA É A PRIMEIRA PARTE DA HISTÓRIA DO JORNALISTA QUE FAZ UMA SINOPSE DE SUA TRAJETÓRIA 28 ANOS DE JORNALISMO

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Edição n°34

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Page 1: Revista Leia

H O M E N A G E M

JACKSON RANGEL

ESTA É A PRIMEIRA PARTE DA HISTÓRIA DO JORNALISTA QUE FAZ UMA SINOPSE DE

SUA TRAJETÓRIA

A ARTEAS AMEAçASAS OPOSIçÕESAS POLÊMICASO BI-DIÁRIO O DESPORTISTA O EVANGELISTAO ESTILOO PIONEIROENTREVISTASDEPOIMENTOSMOMENTOSO JORNALA REVISTAO SITEAS PESQUISASA EDITORA

28 ANOS DE JORNALISMO

Page 2: Revista Leia

02 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

Jackson Rangel é um dos personagens mais emblemáticos da

imprensa sul capixaba. Isso se deve, sem dúvida, a quase três

décadas de muito trabalho e compromisso com o ofício de informar

as pessoas. Mas não se deve a isso, somente.

Jackson ganha notoriedade por ser um jornalista preocupado em

suscitar debates de interesse público. Assumiu efetivamente a

função de provocar reflexões: nos faz pensar, repensar, questionar

e relativizar fatos de nossa sociedade. E essa talvez seja a sua

principal contribuição para o jornalismo do Sul do Estado.

É ao lançar luz sobre questões relevantes da vida em sociedade

que Jackson Rangel ajuda a escrever a história de nossa imprensa.

A Diretoria da Unimed Sul Capixaba parabeniza

o jornalista por seus 28 anos de carreira.

ParabénsJackson Rangel é um dos personagens mais emblemáticos da

imprensa sul capixaba. Isso se deve, sem dúvida, a quase três

Parabéns

Page 3: Revista Leia

LeLeL iaR E V I S T A

índice

Longe de ser unanimidade, Jackson Rangel ao longo de sua trajetória sempre foi polêmico. Um homem que não tem medo da verdade e nem de encarar a mentira. Como pouco, para tirar dúvida, gosta de frente a frente. Por isso, somente pelas costas é detratado como demagogo, louco ou mercenário, ainda que ninguém em são juízo ousa fundamentar as qualifi cações mas, sem dúvida, seu faro jornalístico é fora do comum.Muitos profi ssionais de mídia passaram pela FOLHA do ES e aprenderam com ele. Alguns questionam seus métodos, outros o têm como mentor. Em quase tudo na sua vida há essa vertente da polaridade. Para Jackson, como na frase de George Orwell, “o jornalismo é aquilo que a pessoa não quer que seja publicado, todo o resto é publicidade”. Esse princípio o faz admirado e temido ao mesmo tempo, tanto por aliados quanto por adversários. Homem de quase nenhuma vida social e muito religioso, batista. Rangel também é desportista, político e pai de família. Sempre foi inquieto, de aceitar muitos desafi os ao mesmo tempo. Sempre está inovando.Nesta edição especial, para alegria de uns e despeito de outros, já nasce entrando para história da mídia impressa, por tudo que já fez como jornalista atuante em 28 anos. O pioneirismo é marca registrada desse empreendedor e como a Folha do ES, a Folha da Tarde, Revista Leia, Instituto de Pesquisa Leia e Portal de notícias, sem contar os blogs e sites, a homenagem sobre Jackson Rangel vai deixar o leitor a par da vida e obra do jornalista mais polêmico da história de Cachoeiro de Itapemirim, uma homenagem dos seus colaboradores, sem pedir permissão ao homenageado. Agora, o leitor fi que ciente. É apenas um resumo, mas bem poderia ser um livro.

Roney Moraes

11 CinemaLua Nova é o segundo fi lme da saga Crepúsculo

26 ReligiãoAngola, uma nação em reconstrução

28Olhar FashionEsquadrão da Beleza

entre em ação. Confi ra a transformação

34PaladarNoodles de todos

os tipos são fáceis e amados

Expediente

Revista LeiaCachoeiro de Itapemirim - ESRua Ludário Fonseca, n°54CEP 29 305-520Tel.: 28 3521-1019E-mail [email protected]

DIRETOR EXECUTIVOJackson Júnior

([email protected])

REPÓRTERFilipe Rodrigues

(fi [email protected])

FOTOGRAFIAPedro Junior

([email protected])

COLUNISTASCristiane Feu,

Guilherme Gomes,

Pedro Junior

COLABORADORESRomário Vargas,

Wilson Márcio Depes

DIRETOR FINANCEIROMarcos Tristão

([email protected])

DIAGRAMAÇÃO E ARTEJackson Júnior

IMPRESSÃO E FOTOLITOGrafBand - Gráfi ca e Editora

28 3526-2750

TIRAGEM5.000 exemplares

PERIODICIDADE SEMANALEdição n°34,

14 de Novembro de 2009

Escreva para nós: vale crítica, elogio, sugestão. Não deixe de enviar também seu nome completo e [email protected]

Page 4: Revista Leia

04 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

São motivos sufi cientes para comemorar ao longo dos 28 anos de carreira jornalistica

Parabén Jackson Rangel

Coragemdeterminação

inteligência

perseverança

polêmicoimparcialidade

efi ciênciaimparcialidade

efi ciênciaimparcialidade

pioneirismoliderança

caráter

honestidade dinâmicotransparênciabom-senso

integridade diplomaciarespeito inovadordiplomacia

inovadordiplomacia

ousadia criatividade

obstinação

auto-confi ançacaráter

auto-confi ançacaráter

realistacredibilidade

éticapolêmico

éticapolêmico

autenticidadeimparcialidade

autenticidadeimparcialidade

capacidade

amigoCoragem

amigoCoragem

Page 5: Revista Leia

05REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

José Carlos Correa Cardoso, 48 anos, casado, com três filhos. O perfil da simplicidade de homem brasileiro, apesar de ter sob sua tutela cerca de 400 funcioná-rios e, nada mais nada menos, que a melhor marca de lingüiça de churrasco do Estado, a Cofril. De família simples – seu pai era açougueiro – estudou em escolas públicas: Hosana Sales, Cristo Rei (na época, à noite, quando não cobrava mensalidade) e Liceu Muniz Freire. Desde quando nasceu, reside no bairro Aeroporto, em Cachoeiro, e não leva uma vida luxuosa. Foi caminho-neiro, durante seis anos, mas a vida guardava algo di-ferente para o seu futuro. Decidiu montar uma socieda-de com seu irmão, César, e iniciar, sem obstinação, seu empreendimento. Deu certo. Hoje, José Carlos, ou Zezé, como é chamado, é responsável pela Cofril. Quando começou, há 22 anos, eram dois porcos por semana, para atender a uma pequena demanda. Aos poucos, o mercado se expandia e, conforme crescia, aumentavam também os abates de animais. Agora, a média é de dois mil porcos por semana e produtos vendidos para todos os municípios capixabas. Com toda essa história e potencial, dá para imaginar um homem de terno e gra-vata, dirigindo carros do ano... Mas, não. Zezé continua o mesmo, morando naquele mesmo bairro onde nasceu e foi criado e prefere o anonimato, divertindo-se com coisas simples e sua família.

Quando começou com a Cofril, dava para imaginar que iria ficar deste tamanho?“Não vou dizer que não queria, mas parecia só um sonho. Imaginava, sim, em ter uma grande empresa e poder oferecer produto para vários municípios. No en-tanto, ao mesmo tempo em que trabalhava para isso acontecer, tudo parecia não passar de um sonho. Mas, a seriedade, honestidade e qualidade fizeram com que a

Cofril se tornasse conhecida em todo o Espírito Santo”.

Qual o segredo para carregar a fama de melhor lin-güiça de churrasco do Estado?“É a qualidade da matéria prima. Hoje, produzimos lingüiça de pernil de porco. E tem todo um procedi-mento até chegar ao produto final. Não compramos carne congelada de terceiros. Nós mesmos criamos os suínos e abatemos, enfim, cuidamos de toda a lo-gística. Mas o segredo do tempero... Esse não pode ser revelado (risos)”.

Quais são os projetos da Cofril para os próximos anos?“Pretendemos atender não só o Espírito Santo, mas começar a inserir nossos produtos nos Estados vizinhos, como o Rio de Janeiro e Bahia. Nossa marca não é co-nhecida por lá, apesar de algumas pessoas virem até aqui e levar o que produzimos. A intenção é em um ou dois anos crescer para a região Sudeste. E, também, continuar atendendo a demanda do Espírito Santo, que cresce, satisfatoriamente a cada ano”.

Luciano Santana, um dos membros da equipe que promove a ação voluntária em parceria com o Hospital Unimed.

“Frases da Semana

“As solicitações de cooperação técnica são frutos do sucesso do EGPP, que somente neste primeiro ano de governo já conseguiu garantir para a cidade cerca de R$ 18 milhões em convênios”Rodrigo Coelho, secretário de Governo, durante reunião com prefeito de Muqui

José Carlos Correa – Empresário

Mas o segredo do tempero...

Esse não pode ser revelado

“A proposta é fortalecer o espírito inclusivo e solidário, para que todos possam e queiram participar”

Pedro Paulo, coordenador de educação física da Prefeitura de Cachoeiro, comentando novo projeto de educação cooperativa.

“Nossa recompensa é ver as

adolescentes mais felizes e satisfeitas”

“Vim para construir sonhos possíveis e este projeto do curso de capacitação é um deles”

Norma Ayub Alves, prefeita de Itapemirim, sobre curso de capacitação oferecido pela municipalidade.

perfil

Page 6: Revista Leia

06 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

A Faccaci parabeniza

o jornalista Jackson

Rangel nesta data em

que vem completar 28

anos de trabalho ímpar

e laborativo, permitindo

somente aqueles de Mário Pires Martins Diretor

mente privilegiada

parabeniza-lo por tal

acontecimento.

Fazemos votos que sua

missão jornalistica seja sempre

orientada pelo criador

Page 7: Revista Leia

07REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

Wilson Márcio DepesAdvogado

Até parece que foi ontem. Mas o tempo anda passando rápido, rápido demais. O que já incomodava, à época, o ve-lho Rubem Braga. Em meio às suas rabugices, resmunga-va que os dezembros andavam acelerados demais, como se estivessem participando de uma corrida de Fórmula 1.Conheci Jackson Rangel na década de 80. Eu, Secretá-rio de Planejamento e Coordenação da Prefeitura, ele, jornalista do jornal O Arauto. Ah, ia me esquecendo. Alguns meses antes, a professora de Português, Maria Lúcia de Souza, fi zera um comentário sobre um seu aluno, que escrevia muito bem. Ela lecionava no Poli-valente do Coronel Borges. Afi nal, descobri que esse aluno era o Jackson e ele já escrevia, com seu estilo fulminante, em o Arauto.Ficou meu amigo, depois que respondi a uma entrevis-ta, com as perguntas mais agressivas possíveis, em uma página de seu jornal. Era, naquele momento, por óbvio, o jornalista e não o amigo. Não me poupou. A Prefei-tura carecia, à época, de um jornalista para dirigir o Departamento de Imprensa. Indiquei-o ao Prefeito e este o acolheu. Ele acompanhou, minuto a minuto, as minhas atividades na Prefeitura. Isso num tempo difí-cil, pois procurávamos mudar os conceitos de adminis-tração pública no município. Foi leal até o último dia no qual fi quei na Administra-ção, saindo comigo, num ato de solidariedade. Ele havia casado e precisava ganhar a vida para sustentar sua família. Eu não podia lhe oferecer nada, pois também precisa sobreviver. A par disso, enfrentei uma persegui-ção odiosa, cheia de rancor e cizânia. Mas o passado levou, deixando só as cicatrizes na alma. Narro isso para dizer que fi camos algum tempo sem manter contato. Ele acabou – apaixonado pela polí-tica – vindo a ser assessor de Luciano Cortez, então deputado estadual e seu grande amigo. Eu, longe, lá em Brasília. Quando retornei, ele já estava de volta ao jornalismo e criou o único jornal diário de Cachoeiro. E com grande sucesso. Ficou famoso. Pobres e ricos se curvaram a seu poder. Aquele menino pobre submetera a burguesia ao seu talento. Convidou-me para escrever. Como sou uma pessoa altamente disciplinada, por muitos anos escrevi as quartas e aos domingos. Acho que só falhei na do-

ença e na morte de minha mãe. Ele fi cou conhecido na cidade através da Folha do E. Santo. Com seu estilo duro, implacável e sem medo. Ele me lembra outro jornalista, que fez um grande sucesso na revista O Cruzeiro, chamado David Nasser. Na época, a revista vendia muito mais que Veja, prin-cipalmente porque não conhecíamos computador e a televisão era ainda incipiente. Bem, dito tudo isso, me assusto quando o repórter Fe-lipe me pede para prestar um depoimento sobre os 28 anos de jornalismo de Jackson. Vejo na minha recorda-ção aquele menino que forjou sua maturidade no jornal, conhecendo pessoas de todas as latitudes e interpretan-do fatos. Conversa com os senadores Magno Malta e Renato Casagrande ao mesmo tempo em que é instado pelo vice-governador Ricardo Ferraço para analisar o quadro político estadual. Quero dizer com isso que não lhe falta coragem para conversar com Lula. Se preci-sar, vai até aos Estados Unidos entrevistar Obama. É imprevisível com a coragem que nunca lhe faltou.Deus lhe poupou o pecado do medo. A morte, para ele, nunca existiu. O ser humano, em sua concepção, se nas-ceu à imagem e semelhança de Deus, não nasceu para morrer. Viverá, eternamente, em patamares diferentes.Assim segue Jackson. Vejo em seus olhos um pouco de amargura. Será apenas projeção? Talvez a convivência com certos políticos ou os donos do poder, consciente ou inconscientemente, lhe tenha trazido esse estado melancolia. Será que somos fi lhos de heróis cansados?Uma coisa, porém, preciso registrar, da forma mais cla-ra e enfática possível: nunca me faltou a sua lealdade. Nunca lançou, sobre meus ombros, uma palavra sequer de crítica ou censura. Sempre foi amigo leal, fi el, a quem devo essa preciosa dádiva. Da pena do jornalista podem ter sido desfe-ridos os maiores e mais contundentes petardos. Mas o fez porque – certo ou errado – ele acreditava naquilo. Mas, em contraposição, sempre teve a humildade de pedir desculpas, se errado, ou reconhecer o erro, sem temor ou tremor. Cometeu erros, como todos nós, mas a vida está aí para recuperá-los, como nas lições bíblicas que ele tanto conhece. A trajetória futura do jornalista Jackson a Deus pertence. E a só ele.

Jackson, sem temor ou tremor

07REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

Page 8: Revista Leia

Eni, Rafaela, Luana, Lis Bravim, Fabíola, Hermínia, Michele e Janaina, modelos do desfi le da marca de Body Lis Bravim, que acontecu no Belas Artes, na última segunda-feira

Comemorando um mês de casados o casal João Albano e Emilene (C), ladeados por Márcia Guidi e Eugênio (Hospital Unimed)

O deputado Camilo Cola em um bate-papo descontraido com a repórter Lis Bravim da TV Sul

Lurdes Libardi com suas sobrinhas Manoela e Fernanda,

fi lhas de Geraldo LibardiA linda

castelense Miriam

Mariani com seu amigo

Kevin no Bistrô

O artista plástico Felipe Mouradnão esconde o seu carinho com

a sua namorada Anália

Horácio Neto, Giovana, Giovani, Estéfani, Luiza e o apresentador Parraro com sua família na River’s Grill saboreou um fi lé de badejo ao molho de camarão

Conversando sobre política, o médico Abel Santana (D) que disputará uma vaga na Câmara

Federal pelo PV com o locutor Magno Santos

A simpática Tatiany Menon, fi lha do grande amigo José

Geraldo MenonBruna Mourad com a caçula Marcela, no playground do Jaraguá Tênis Clube

Do E-mailBernardo nasceu cheio de saúde em 01/11/09, quase um mês antes do previsto. Ele nasceu com 2510g e 46 cm. Ele é lindo, quando quiser venha visitá-lo. Enviado pelos pais Patrícia e Leonardo

Page 9: Revista Leia

Aniversário de Andréa Benincá

Tânia, Andréa, Paulinho e Paulo Vitor Daniela, Mônica, Andréa e Carla Andréa com o marido Jean

Maurício, Ticiane e Miriam

Marjory e Rosana Perin A sobrinha Luma e o filho Cláudinho

Pâmela, Rodolfo e LucasValter, Andrea e a irmã Adriana e Luma

Beth e o médico José Maria

Marilene Perin e Cecília Soares Flávia e Mirela

Ariele, Marla, Lorena, Wellington, Windson e Aradia

José Maria e GlauberAndreá e sua mãe Marilene

O casal Jurandir e Fátima

Andréa com seu filho Cláudinho e o marido Jean

Na última terça-feira (10) foi comemorado no Bistrô o aniversário de Andréa Benincá

(Andrea’s Gold), com jantar a luz de vela e ao som de Duda Felipe, os amigos e familiares

conferiram de perto a alegria radiante da aniversariante. Uma curiosidade foi na hora de cantar parabéns, apagaram-se todas as luzes,

não só do Bistro, mas em todo o Brasil por causa do apagão. Parabéns a queridíssima Andréa,

você merece todo o sucesso que você faz.

Page 10: Revista Leia

10 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

MaRCos MaNsURpastoR e VeReadoR

“Parabéns Jackson por esses 28 anos de profi ssão, onde tem exercído de forma destemida e efi ciente o

jornalismo imparcial e veraz. Parabéns pelo brilhante trabalho a frente do

Jornal Folha do E. Santo e dos demais veículos que presta relevantes serviços

de informação ao povo capixaba

Page 11: Revista Leia

11REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

senta grande ameaça para a menina e que o melhor é que eles não se vejam mais.Após um grande período de de-pressão e sofrimento, Bella come-ça a reagir e a buscar aventuras perigosas. Nesta fase, ela conta com a ajuda de seu apaixonado amigo Jacob Black (Taylor Laut-ner), membro da misteriosa tribo de lobisomens Quileute. Mais tar-de, quando ela descobre que a vida de Edward está em perigo, Bella não poupa esforços para ajudá-lo a escapar dos Volturi, o mais poderoso clã de vampiros.

romancePerigoso

perigoso romance.Em Lua Nova, Bella completa 18 anos e, em sua festa de ani-versário, quase se torna vítima de um dos irmãos de Edward. Depois deste acontecimento, ele decide que sua família repre-

Baseado no best sel-ler da escritora Ste-phanie Meyer, Lua Nova é o segundo filme da saga Cre-

púsculo, que bateu recordes de bilheteria, arrecadando mais de 70 milhões de dólares.No primeiro filme da saga, a tímida e atrapalhada Bella Swan (Kristen Stewart) se muda para a pequena e chuvosa ci-dade de Forks, para morar com o pai, vivido por Billy Burke. Em sua nova escola, ela conhe-ce e se apaixona pelo jovem vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson), com quem inicia um

POR GABRIELA ZuCoLoTo

“Lua Nova”, segundo filme da saga “Crepúsculo”,

chega aos cinemas com a estreia de “Bandslam”

cinema FILMESEMCARTAZ

S H O P P I N G C A C H O E I R O

Cine Shopping Cachoeiro Cachoeiro de Itapemerim - ES

CineRitz Sul Av. Francisco Lacerda de Aguiar

Gilberto Machado

Pequenos invasoresGênero: Aventura16h15 - Dublado

FILMESEMCARTAZ

S H O P P I N G S U L

U. P. - Altas aventurasGênero: Animação17h30 - Dublado

o CLã VAmpíRICo da família Volturi, mais perigosa do mundo, representado

pela atriz Dakota Fanning (foto) interpretando a personagem Jane Volturi

Tá Chovendo HambúrguerGênero: Animação17h00 - Dublado

Bastardos inglóriosGênero: Ação20h30 - Legendado

A verdade nua e cruaGênero: Comédia20h15 - Legendado

A verdade nua e cruaGênero: Comédia21h15 - Legendado

PROGRAMAçãO - 13/11 A 19/11/2009

Michael Jackson This is It Gênero: Documentário 19h00 - Legendado

Distrito 09Gênero: Ficção18h30 - Legendado

FILMESEMCARTAZ

S H O P P I N G V I A S U L

2012Gênero: Ação18h00 / 21h00 - Legendada

Shopping Via Sul Rua do Cajueiro, s/n, Arráis

Marataízes - ES

Page 12: Revista Leia

12 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

especial

JacksonRangel

2 8 a n o s d e j o r n a l i s m oVinte e oito anos de jornalismo. Com tanto tempo assim, o que não falta são histórias para contar. Nunca se furtou de falar a verdade, doa a quem doer. Incom-preendido pela maioria, não se importa com as críticas que recebe, até mesmo de pessoas que nunca o conheceram pes-soalmente. Seu nome já está marcado na

Foto

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unio

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Page 13: Revista Leia

13REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

HIstÓRICo HoMeNaGeadoJackson Rangel Vieira, jornalista, brasileiro, natural de Guaçui, casado, nascido em 12 de setembro de 1963, começou a militar no jornalismo aos 18 anos de idade, mesmo com formação acadêmica na área do Direito, tendo ainda cursado teologia, sociologia e ciências contábeis (inconclusos).

Na sua trajetória profi ssional, marcou história, em várias áreas, principalmente, no jornalismo cachoeirense e capixaba, militando como:

- Redator do jornal semanário Arauto, do Grupo Nassau.- Redator da Rádio Cachoeiro AM- Redator da Rádio Tribuna FM de Cachoeiro de Itapemiirim.- Repórter do jornal A Tribuna.- Repórter Jornal A Gazeta- Secretário de Comunicação da Prefeitura de Cachoeiro entre 1984 e 88.- Chefe da Comunicação da Assembléia Legislativa do Espírito Santo- Chefe de Gabinete do então deputado estadual Luciano Cortez- Criador do primeiro jornal diário fora da Capital: A FOLHA DO ES.- Criador do primeiro jornal bi-diário com três anos de circulação: FOLHA DA TARDE- Diretor Financeiro do Estrela do Norte – função não remunerada- Presidente do Cachoeiro Futebol Clube – cargo não remunerado- Criador do Clube Empresa Estrela de Cachoeiro, campeão da segunda divisão.- Criador da Revista LEIA, semanária relançada no mês de março deste ano.- Criador da Editora LEIA que oferece consultoria política e empresarial, com serviços de multimídia.- Criador do primeiro site de notícias fora da Grande Vitória: www.folhaes.com.br- Criador do Instituto de Pesquisa LEIA, reconhecido como empresa de maior credibilidade pelos acertos e divulgações antecipadas aos demais institutos.- Fundador do Ministério IDE, associação sem fins lucrativos, com objetivo de evangelizar, educar e recuperar pessoas em várias faixas sociais.- Apresentador do Programa Diário na Rádio Cachoeiro SIM “Em Nome de Jesus”.- Presidente da Igreja Batista Alto Village, que mantém mais duas congregações, Batista Maria Ortiz e Batista Niterói, em Itaperuna;

Em razão desse vasto campo de trabalho em benefício da sociedade, de reconhecimentoestadual, recebeu várias homenagens, entre elas:

Comenda Newton Braga Comenda Baptistinha; Comenda jornalista Luiz Rogério Fabrino; Honraria por serviços relevantes serviços prestados como Evangelista; Amigo da Polícia Militar, Amigo da Polícia Civil; Homenageado pela Câmara de Vila Velha pelo reconhecimento do jornalismo pioneiro com reflexos estadual Homenagem pelo Uni-Negros como apoiador e colaborador do Movimento e Direitos dos Negros; Homenageado pelo Rotary Clube Cachoeiro; Homenageado pelo Lions Clube Cachoeiro

JacksonRangel

2 8 a n o s d e j o r n a l i s m ohistória de Cachoeiro de Itapemirim.Dono de um dos principais jornais da cidade, a Folha do Espírito Santo, Jack-son é um daqueles que vive a frente do seu tempo e está sempre implantando uma nova mentalidade sobre assuntos diversos, principalmente, na área em que atua: o jornalismo.

POR RonEy moRAES

Page 14: Revista Leia

14 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

A arteDizem que cada um tem o seu talento. Alguns aprendem e outros, simplesmen-te, expressam de alguma forma o dom. Antes de ingressar na vida jornalística, Jackson Rangel procurava meios para manifestar o subjetivo, o inconsciente e sua opinião. Ainda adolescente se des-cobriu em meios a pinturas de quadros abstratos e criações de poesias. Desde aquela época era incompreendido, mas por se tratar de um jovem e seu particu-lar mundo, trabalhava, de forma amado-ra, sem preocupações ou oposições.Pintar era uma maneira de se expressar, dar formas à sua percepção de mundo e sociedade. Suas obras foram perdidas com o tempo, até porque nunca recebeu incentivo para continuar, participando

de movimentos culturais mambembes promovi-dos pelo saudoso Dedé Caino, da família Sam-paio. Mesmo assim, não conseguia exprimir tudo o que sua mente produzia e usava também as pala-vras, em forma de poesia ou nos seus diários com suas inconfi dências.Seus versos eram elogia-dos por seus professores do colégio público esta-dual “Professor Francisco Coelho Ávila Júnior” do bairro Coronel Borges. Pintar e escrever, por incrível que pareça, era uma maneira de enganar sua timidez,

trabalhada e superada com o tempo, sendo ainda homem de poucas palavras. Essa experiência mística o levou para o mundo real, ser jornalista, e pintar e es-crever poesia viraram lembrança.

DDizem que cada um tem o seu talento. DDizem que cada um tem o seu talento. Alguns aprendem e outros, simplesmen-DAlguns aprendem e outros, simplesmen-te, expressam de alguma forma o dom. Dte, expressam de alguma forma o dom. Antes de ingressar na vida jornalística, DAntes de ingressar na vida jornalística, Jackson Rangel procurava meios para DJackson Rangel procurava meios para

especial

Quando adquiriu o semanário Folha de Cachoeiro, junto com o advoga-do Luciano Cortez, Jackson Rangel já pensava grande: “por que não um jornal diário em Cachoeiro de Itapemirim?”. Muitos o cha-maram de louco, mesmo as-sim ele achava possível.Foi no ano de 1997 que a FO-LHA do ES passou a circular de terça a domingo, fato inédito no município fora da capital do Es-pírito Santo. Com seu pioneiris-mo, Jackson acabou incentivan-do o crescimento do mercado editorial na região. Hoje, além da FOLHA, mais outros dois jornais diários circulam na re-gião sul do Espírito Santo.

Além do jornal diário, a FOLHA da Tar-de também foi pioneira, além do primeiro site diário, logo quando a internet passou a ser instrumento de informação (www.

folhaes.com.br). A Editora publicava dois jornais diários, matutino e vesper-tino, com o slogan “Credibilidade em Dobro”, atropelava a concorrência que

nascia graças à sua visão. Os outros seguiam no vácuo. Outro veículo de comunicação lançado por Jack-son Rangel também foi inovador. Inicialmente como revista de va-riedades, a Revista LEIA enfoca o social sem perder o conteúdo. A revista semanal circula todos os sábados e hoje está sob o coman-do de Jackson Rangel Vieira Jú-nior, seu fi lho, que praticamente cresceu na redação e, para ajudar o pai, aperfeiçoou os conheci-mentos sobre editoração gráfi ca, design web e administração.

QQuando adquiriu o semanário Folha QQuando adquiriu o semanário Folha de Cachoeiro, junto com o advoga-Qde Cachoeiro, junto com o advoga-do Luciano Cortez, Jackson Rangel Qdo Luciano Cortez, Jackson Rangel já pensava grande: “por que não um Qjá pensava grande: “por que não um jornal diário em Cachoeiro de Qjornal diário em Cachoeiro de

DIZEM QUE CADA UM TEM O SEU TALENTO...

O pioneiroQUANDO ADQUIRIU O SEMANÁRIO FOLHA DE CACHOEIRO...

Jackson com menos de um

ano de idade

Luciano Cortez e

Silvio com a primeiramáquina

que rodou durante muito

tempo o jornal

Page 15: Revista Leia

15REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

O pioneirismo de Jack-son não foi só na criação de um jornal diário com policromia em Cachoeiro e, depois, um bi-diário. O que mais marcou sua trajetória foi o seu estilo jornalístico: investigativo. Nunca se fadiga em apurar com detalhes aquilo que considera suspeito e, na maioria das vezes, acerta. E seu jornalismo é opinati-vo, analítico e parcial.Suas investidas nessa linha editorial lhe rendem não só grandes vendas de jornais, mas, também, reconheci-mento da efi ciência do seu trabalho, desenvolvido dia a dia, que ganhou adeptos e fontes seguras, interessa-das também em denunciar as mazelas do poder. Des-de quando começou, aos 18 anos, em suas entrevis-tas não se limitava a fazer perguntas padronizadas, para cumprir o protocolo. Sempre foi além, tocava na ferida e não se incomo-dava se fosse estigmatiza-do de “inconveniente”. Seu interesse de tornar pú-blico aquilo que fosse imo-ral ou ilegal é maior do que os formatos impostos por uma imprensa tradiciona-lista. Jackson Rangel, até hoje, trabalha com jornalis-mo investigativo, porque, segundo ele mesmo, é uma missão, como um ministé-rio. Numa linguagem po-pular, está no sangue. Se-gundo ele, somente assim, dorme-se tranqüilo.

OO pioneirismo de Jack-OO pioneirismo de Jack-son não foi só na criação Oson não foi só na criação de um jornal diário com Ode um jornal diário com policromia em Cachoeiro Opolicromia em Cachoeiro e, depois, um bi-diário. Oe, depois, um bi-diário. O que mais marcou sua OO que mais marcou sua

O estiloO PIONEIRISMO DE JACKSON NÃO FOI SÓ

NA CRIAÇÃO DE UM JORNAL DIÁRIO

mento da efi ciência do seu trabalho, desenvolvido dia a dia, que ganhou adeptos e fontes seguras, interessa-das também em denunciar as mazelas do poder. Des-de quando começou, aos 18 anos, em suas entrevis-tas não se limitava a fazer perguntas padronizadas, para cumprir o protocolo. Sempre foi além, tocava na ferida e não se incomo-dava se fosse estigmatiza-

Seu interesse de tornar pú-blico aquilo que fosse imo-ral ou ilegal é maior do que os formatos impostos por uma imprensa tradiciona-lista. Jackson Rangel, até hoje, trabalha com jornalis-

REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

mo investigativo, porque, segundo ele mesmo, é uma missão, como um ministé-rio. Numa linguagem po-pular, está no sangue. Se-gundo ele, somente assim,

Jackson começando a Folha de Cachoeiro na máquina de escrever

Page 16: Revista Leia

16 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

A entrevista16

A entrevista16 14 de Novembro de 2009

A entrevista14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

A entrevistaREVISTA LEIA

A entrevistaA entrevista14 de Novembro de 2009

A entrevista14 de Novembro de 2009

CoNVIVÊNCIa polÍtICa

JR: Na verdade, minha convivência com políticos, de modo geral, sempre foi de jornalista e fonte. Todos eles, mesmos os denunciados, me respeitam, até porque, como homens públicos, se levar para o campo pessoal, as críticas, certamente, estão fadados a nunca mais serem representantes do povo. Eu aprendi: Quem quer entrar na vida pública, nunca pode exigir privacidade, até no que pensa.

Carlos de Souza (Biro-biro) - jornalista no Rio de Janeiro: Como tem sido sua convivência com os atuais políticos no Sul do Estado, depois que você fez tantas denúncias e mostrou tanta sujeira?

IMPRENsa MARROM

Jackson Rangel: Imprensa marrom, no conceito original, é aquela praticada com pseudônimo ou apocrifamente para caluniar, difamar e injuriar, cometer crimes contra a sociedade. Atualmente, não entendo que haja imprensa marrom, mas de várias cores, democrática, com linhas editoriais diferentes, para deleite do leitor que pode escolher ou comparar opiniões para formar a sua. Era uma expressão utilizada por militares contra os meios de comunicação que contrariavam os interesses da ditadura. Então, virou uma expressão pejorativa mesmo para a mídia, que nada tem a ver com a essência do significado da palavra.

Antônio Geraldo – radialista: O que o senhor entende sobre imprensa marrom e se existe em Cachoeiro.

EVaNGELIsta X JoRNalIsta

JR: Por incrível que pareça, os dois sacerdócios têm a mesma característica. Todo homem de Deus, profeta, antepassados e presentes, denunciam as injustiças sociais em defesa do povo menos favorecido. João Batista, exemplo clássico no Novo Testamento, perdeu a cabeça, literalmente, não porque anunciava o Reino de Deus, mas porque denunciava o governador Herodes e seus pecados, um político. Então, o evangelista e o jornalista estão na sua missão, como em qualquer outra profissão, dentro da Bem-Aventurança: “Feliz é aquele que tem sede e fome de Justiça, porque serão fartos”. A incompreensão acontece em relação aos interessados em denegrir o jornalista e o evangelista, pois são completamente analfabetos sobre a Palavra de Deus e não são seguidores de Jesus Cristo. Disso, tenho certeza.

Christina Rangel – jornalista e assessora de imprensa: Como colega de profi ssão e admiradora de seu trabalho à frente do Instituto Leia, gostaria de saber como conciliar jornalismo investigativo com a missão de pregar o evangelho?

especial (entrevista)

JACKSon RAnGEL é autor do quadro “Falando Sozinho”, que produz vídeos de opinião e são postados no YouTube

Foto

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17REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

A entrevistaREVISTA LEIA

A entrevistaREVISTA LEIA

A entrevista 14 de Novembro de 2009

A entrevista14 de Novembro de 2009

A entrevista

oBRIGatoRIEDaDE do dIploMa

JR: Com a era tecnológica, pós-modernismo, considero importante a formação superior e o diploma para o exercício da profissão, contudo, ressalvo, que o entendimento do STF não é de todo deformado. Ser jornalista é como pintar uma tela, pode ser autodidata. O talento é algo indispensável. Sem mencionar, que muita gente sai, hoje, da faculdade, e não sabe escrever uma frase correta.

Roney Moraes – jornalista: O que você acha do Supremo Tribunal Federal acabar com obrigatoriedade do diploma para jornalista exercer a função?

INtEREssE paRtICulaR

JR: Sempre foi assim, desde a origem da comunicação oral e continuará sendo. Os interesses movem o homem, dizia Aristóteles. É óbvio que o parceiro comercial de um veículo não pode sofrer campanha de denúncias no mesmo veículo. Ele faz parte da empresa, paga as contas. A imprensa democratizada, diversificada, permite essa opinião. Se o repórter quer agir por conta própria, desassociado do ideal do dono, que faça um jornal para ele, e aí atenda os interesses dele. E esta relação de parceria comercial com a notícia não é incestuosa. O leitor sempre terá muita informação, principalmente no mundo virtual e em tempo real de hoje. Anunciante do meu jornal tem que ser denunciado em outro veículo. A opinião do dono está na linha editorial. E não há que se deva esconder.

Rômulo Gonçalves – jornalista de A Gazeta Sul: Por que é tão difícil separar o interesse pessoal do dono do jornal do interesse da notícia para o leitor?

MÍDIa desuNIda

JR: A desunião decorre, ainda, do acesso do poder econômico nos veículos que se valem deles de acordo com seus interesses, fragmentando o corporativismo benigno da classe. O setor virou um mercado de competição não entre os agentes da mídia, mas de seus atores financiadores para servir de antídoto contra o outro e assim, os meios de comunicação perdem sua identidade até para lutar em favor da população. Uma aberração, a bem da verdade. Mas acredito na mudança dos tempos.

Toninho Carlos – Jornalista: Como você analisa a falta de união da mídia em Cachoeiro?

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18 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

especial

No fi nal da década de 90, dois anos após a implantação do primeiro jornal diário da região sul, a FOLHA do ES, o jornalista Jackson Rangel não parou por aí e criou a FOLHA da TARDE. Com equipe própria formada por dois repórteres e um diagramador, a FO-LHA da TARDE entrou para a histó-ria e tornou o grupo FOLHA como o único jornal bi-diário do país. O jornal tradicional circulava todas as manhãs,

já a FOLHA da Tarde estava na rua sempre 17h00, isto durante dois anos. A FOLHA matutina era como a inter-net hoje, feito com notícias de última hora. Um jornal compacto de oito pá-ginas e manchetes curtas. Geralmente com uma única palavra para ilustrar a capa. O complemento das manchetes e demais matérias fi cava a cargo da FOLHA do ES no dia posterior. Era mortal para os demais veículos que

tinham de esperar à noite (televisão) ou o dia seguinte para informar a mesma notícia já publicada.Houve uma época em que os jornais eram distintos. A FOLHA matutina mais tradicional e a FOLHA da TAR-DE mais polêmica, inclusive com textos eróticos que mexeram com a sociedade cachoeirense. Eram co-muns as notas de repúdio de associa-ções puritanas e provincianas.

PNo fi nal da década de 90, dois anos PNo fi nal da década de 90, dois anos após a implantação do primeiro jornal Papós a implantação do primeiro jornal diário da região sul, a FOLHA do ES, Pdiário da região sul, a FOLHA do ES, o jornalista Jackson Rangel não parou Po jornalista Jackson Rangel não parou por aí e criou a FOLHA da TARDE. Ppor aí e criou a FOLHA da TARDE. Com equipe própria formada por dois PCom equipe própria formada por dois

O bi-diárioJACKSON RANGEL CRIOU A FOLHA DA TARDE.

CaMILo CoLa deputado FedeRal

É lamentável que a função

do jornalista seja, às vezes, mal interpretada. Admiro

a liberdade com que Jackson Rangel sempre trabalhou e apoiamos a

imprensa democrática e plural. Parabéns ao

Jackson e a consolidação de seu jornal, que é

muito importante para Cachoeiro de Itapemirim

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19REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

O que não faltou – ainda não falta – são as oposições ao jornal e a Jack-son Rangel. Para ele, nada de anor-mal. Para os outros, um problema. Fato é que suas oposições, normal-mente, são pessoas denunciadas por ele ou factóides apaixonados com orgulho ferido porque não admitem seus líderes ou interesses caírem no crivo do jornalista. Ossos do ofício. A maioria dos jornalistas prefere não ter adversidade com ninguém. Já Jackson Rangel, prefere não ter

animosidade com sua consciência e denunciar injustiça já faz parte do seu estilo de vida. De poucos amigos, nada diariamente contra a correnteza. Por ter implan-tado jornal com novo estilo, não só de registros, mas com matérias opi-nativas, pode-se dizer que foi inspi-ração para que outros jornais diários fossem criados, a fi m de enfrentar as polêmicas estampadas todos os dias na capa de seu periódico ousado e implacável. Se ele se importa com

isso? Não. Acha até bom, porque a população tira suas próprias conclu-sões com a pluralidade de idéias.Defende a democracia como poucos, e nunca se furta de um embate, de assumir um lado e ir à luta, quan-do vê os interesses da população colocados em jogo. Por isso, está na “lista negra” de alguns, mas não tem nenhum por inimigo e está sem-pre disposto ao diálogo, seja lá com quem for. Ao que parece, oposição para ele é estimulante profi ssional.

OO que não faltou – ainda não falta – OO que não faltou – ainda não falta – são as oposições ao jornal e a Jack-Osão as oposições ao jornal e a Jack-son Rangel. Para ele, nada de anor-Oson Rangel. Para ele, nada de anor-mal. Para os outros, um problema. Omal. Para os outros, um problema. Fato é que suas oposições, normal-OFato é que suas oposições, normal-mente, são pessoas denunciadas por Omente, são pessoas denunciadas por ele ou factóides apaixonados com Oele ou factóides apaixonados com

O QUE NÃO FALTOU E AINDA NÃO FALTA ...

As oposições

MaGNo MaLtaseNadoR

A Folha do Espírito Santo se

tornou conhecida pelo trabalho de Jackson Rangel. Sem ele, o jornal não teria a credibilidade que tem. Somos amigos e já lutamos em algumas batalhas juntos. Jackson é um cara que vive sem medo e tem sede de justiça. Ele merece comemorar 28 anos de profi ssão e o desejo é que continue com vigor para continuar a denunciar e trabalhar da forma como sempre fez”.

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20 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

especial

Por se tratar Cachoeiro de Itapemi-rim, cidade grande, mas de mentes pequenas com “espírito” provincia-no, algumas denúncias causaram um verdadeiro risco à vida de Jack-son Rangel. Fora ameaçado várias vezes de morte, tanto, que em uma época, quando a sede do jornal ain-da era no bairro Recanto, teve que colocar vidro blindado, porque “ho-mens suspeitos” rondavam a porta do seu local de trabalho.Em outra época, para ir à rua com tran-qüilidade, teve que contratar equipe

de segurança e andar ligado 24 horas. Suas denúncias tinham tanto alcance, que os denunciados não sabiam como reagir pelas provas expostas. Sem res-postas plausíveis e passionais, opta-vam, até hoje, pela calúnia, injúria e difamação. No verbo ou na virilidade física, até assim, Jackson Rangel mos-trou, em algumas situações, que é bom de briga em todos os termos.Houve também casos em que políti-cos contrataram pistoleiros para ma-tar Jackson Rangel. Ele tem registro e guarda a sete chaves o depoimento

em vídeo e áudio de um dos pisto-leiros em que conta todo o esquema para tirar a vida do jornalista e quem seria o contratante. O caso foi de co-nhecimento da Polícia Federal e do Ministério Público, mas nunca deu nenhum resultado, porque envolvia pessoas da alta sociedade.Em meio a toda essa turbulência, quanto maior era o risco, maior era a vontade de seguir em frente. E nunca lhe faltou a coragem. Quanto ao medo da morte...? Bom, Jackson sempre acreditou na vida eterna.

PPor se tratar Cachoeiro de Itapemi-PPor se tratar Cachoeiro de Itapemi-rim, cidade grande, mas de mentes Prim, cidade grande, mas de mentes pequenas com “espírito” provincia-Ppequenas com “espírito” provincia-no, algumas denúncias causaram Pno, algumas denúncias causaram um verdadeiro risco à vida de Jack-Pum verdadeiro risco à vida de Jack-son Rangel. Fora ameaçado várias Pson Rangel. Fora ameaçado várias vezes de morte, tanto, que em uma Pvezes de morte, tanto, que em uma

As ameaçasTEVE QUE COLOCAR VIDRO BLINDADO...

CésaR CoLNaGo deputado estadual

O Jackson Rangel implantou

uma nova mentalidade de se fazer jornalismo. Em países de primeiro mundo os jornais não

noticiam, simplesmente. Eles dão opinião, fazem análises, enfi m,

tudo isso que Jackson tem feito. Acredito que a imprensa tem

que ser plural, diversifi cada, com várias tendências, mas sempre

fundamentada na verdade, como Jackson Rangel tem feito

durante esses 28 anos”.

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21REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

De uma pequena nota no “Desfo-lhando”, a duas páginas de matéria no jornal. Polêmica nunca falta no conteúdo escrito por Jackson Ran-gel. Fazer do limão uma limonada. Esse é seu lema, quando a notícia parece “fria”. E, quando o assunto é polêmico mesmo, melhor ainda. A maior controvérsia, no entanto, tal-vez tenha sido na maneira de Jackson fazer jornalismo. Quando há denúncia contra um político, por exemplo, se

existem fatos concretos, provas e tes-temunhas, Rangel simplesmente nar-ra e faz sua análise e manifesta a sua opinião, sem ouvir a parte atingida, ao contrário do convencional. Isso inco-moda não só os denunciados, mas uma grande parte dos jornalistas, que apren-deram na faculdade uma metodologia de que o texto tem de ser imparcial.Independente de críticas e questiona-mentos, Jackson sempre se manteve fi rme em seus posicionamentos, inco-

modando a uns e agradando outros. E quem passa por seu jornal aprende a ser polêmico também. Não porque é “bonito”, mas pelo fato de exercitar o raciocínio e aprimorar o lado opinati-vo de cada um, tornando-se profi ssio-nais com conteúdo e seguros de suas convicções ideológicas.Ele já polemizou com agentes poli-ciais, políticos, empresários e , ge-ralmente, poderosos, em defesa da sociedade, na sua visão singular.

DDe uma pequena nota no “Desfo-DDe uma pequena nota no “Desfo-lhando”, a duas páginas de matéria Dlhando”, a duas páginas de matéria no jornal. Polêmica nunca falta no Dno jornal. Polêmica nunca falta no conteúdo escrito por Jackson Ran-Dconteúdo escrito por Jackson Ran-gel. Fazer do limão uma limonada. D

gel. Fazer do limão uma limonada.

As polêmicasDE UMA PEQUENA NOTA, A DUAS PÁGINAS DE MATÉRIA NO JORNAL...

RENato CasaGRaNDE seNadoR

Fiquei até surpreso quando

me informaram que já eram 28 anos de profissão. Isso demonstra a credibilidade e seriedade do seu trabalho. É muito importante ter um jornal diário local, com uma linha editorial como a de Jackson Rangel. Só tenho que dar os parabéns e agradecer também pela contribuição que Jackson dá ao município, comandando um jornal diário”.

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22 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

RICaRDo FERRaÇoVICe-GoVeRNadoR do estado

do espÍRIto saNto

especial

Parabéns ao jornalista Jackson

Rangel pelos 28 anos de atuação na imprensa capixaba,

sempre em busca da notícia em serviço da população, com

rapidez e responsabilidade

Page 23: Revista Leia

23REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

Momentos

1 2 3

4 5

678

9 10

11

12

1- Higner Mansur e Jackson Rangel 2 - Jackson fazendo entrega de troféu torneio amador de futebol em junho de 19983 - Jackson Rangel recebendo homenagem do Rotary4 - Jackson em reunião com empresários de Cachoeiro 5 - Com Arnaldo Jabour, Ferraço e Norma6 - Com fundador do Instituto histórico de Cachoeiro7 - Formando em direito, ao lado de Osvaldo Sechin8 - Roberto Valadão(E), Jackson e Vasco Alves9 - Luciano Cortez(E), Jackson e Higner Mansur durante jantar no Belas Artes 10 - O senador Magno Malta e Jackson almoçando juntos 11 - Jackson dando entrevista para rádio como presidente do Cachoeiro FC12 - Discursando para a juventude Batista Cachoeirense

Page 24: Revista Leia

especial

Se cada um nasce com uma missão, Jackson acredita que têm várias. Mas, sua história se confunde com de outros, registrados na história, conta-das também na bíblia. Guardada as devidas proporções, Rangel pode ser comparado a um célebre evangelista, considerado aquele que abriu o cami-nho para Jesus, o João Batista, pelo estilo admoestador e denunciador de injustiças e do pecado. João sofria de forte preconceito da sociedade, pois era fora dos padrões: vestia-se de pele de animais e se ali-mentava de insetos. Era a voz que clamava no deserto, pregando ar-rependimento, com palavras duras, apelando para a mudança de mente e de atitude. Não por acaso, Jackson, cristão, criado em igreja tradicional e batista, viu seu chamado para pro-clamar o evangelho do Reino de Deus. E não negou. Hoje, prefere mais ser o evangelista do que o jornalista.Como tudo em sua vida é destemido e com boa dose de disposição, Jackson é hoje, além de jornalista, um evange-lista, fundador do Ministério IDE, que

tem como objetivo incentivar aberturas de agências proclamadoras do Evange-lho. Visita famílias durante a semana em bairros carentes, é responsável pela mensagem nos cultos em frentes mis-sionárias e recebe muitos convides, nem todos em condições de serem atendidos para pregar em várias Igrejas, e fala de

Jesus Cristo a todas pessoas que lhe propõem uma boa conversa. Sofre com o preconceito, porque alguns não enten-dem a ligação entre um evangelista que prega arrependimento, com o jornalista que denuncia os poderosos. No entanto, nunca se mostrou cansado e se pudesse pedir uma coisa a Deus seria a oportu-nidade de ter condições de levar a men-sagem do Reino para todas as pessoas.

SSe cada um nasce com uma missão, SSe cada um nasce com uma missão, Jackson acredita que têm várias. SJackson acredita que têm várias. Mas, sua história se confunde com de SMas, sua história se confunde com de outros, registrados na história, conta-Soutros, registrados na história, conta-das também na bíblia. Guardada as Sdas também na bíblia. Guardada as devidas proporções, Rangel pode ser Sdevidas proporções, Rangel pode ser comparado a um célebre evangelista, Scomparado a um célebre evangelista,

SE CADA UM NASCE COM UMA MISSÃO, JACKSON ACREDITA QUE TÊM VÁRIAS

O evangelista

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24 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

Page 25: Revista Leia

Apaixonado por futebol, o botafo-guense Jackson Rangel, em 2000, foi o principal dirigente do Cacho-eiro Futebol Clube, promovendo o clube à Primeira Divisão e em ato contínuo, levando a equipe a se sa-grar campeã invicta da seletiva para a Copa do Brasil e ganhar a única vaga para a Copa do Brasil.Com Jackson no comando do Al-virrubro, a agremiação chegou a enfrentar o Fluminense no Mara-canã, fato inédito na história do clube, uma vez que o Cachoeiro há 30 décadas não participava de competições profi ssionais. Uma vez, vendo o Cachoeiro com várias derrotas consecutivas, Ja-ckson Rangel deixou a sala da presidência do clube, colocou o uniforme e assumiu o comando da equipe no campo. Arrancou um empate e estancou o vexame. Foi o único presidente-técnico invicto na história do futebol capixaba.Mais tarde, criou o polêmico clu-

be/empresa Estrela de Cachoeiro. Ele uniu o nome dos tradicionais clubes rivais do município (Estrela do Norte e Cachoeiro F.C.) e com o time venceu a segunda divisão do Campeonato Capixaba.Como dirigente, tanto do Cachoeiro quanto do Estrela de Cachoeiro, Jack-son Rangel deixou sua marca. Até hoje muitos torcedores lembram da época

em que o time do Arariguaba surgiu das cinzas e acabou parando no palco do maior show da terra, o Maracanã. Hoje, está longe dos gramados, o futebol não saiu de sua cabeça. O jornalista sempre está apoiando, seja no jornal ou na revista, o fute-bol de base do Cachoeiro F.C. e os campeonatos de várzea. Foi ele um dos autores do Hino do Cachoeiro.

AApaixonado por futebol, o botafo-AApaixonado por futebol, o botafo-guense Jackson Rangel, em 2000, Aguense Jackson Rangel, em 2000, foi o principal dirigente do Cacho-Afoi o principal dirigente do Cacho-eiro Futebol Clube, promovendo o Aeiro Futebol Clube, promovendo o clube à Primeira Divisão e em ato Aclube à Primeira Divisão e em ato

O desportistaAPAIXONADO POR FUTEBOL, O BOTAFOGUENSE JACKSON RANGEL...

Jackson e Zanata erguendo troféu do campeonato Soccer Sulino Sub 17/2004

Zezé Perrella (Presidente do Cruzeiro Futebol Clube), Jackson Rangel e Alvimar Perrela na toca da raposa

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26 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

MissãoAngolaAngola

Fome, miséria, desnu-trição, malária, po-breza (aliás, muita pobreza!) e alegria. Alegria? Sim, isso eles

têm de sobra. Essa é a realida-de de Angola, um país esque-cido por muitos, dentro de um continente esquecido pelo mun-do. Durante 30 dias – de janei-ro a fevereiro deste ano - tive o privilégio de participar de um projeto social e missionário ali naquele país. Tempo sufi ciente pra perceber as necessidades

de um povo que sofre muito desde os primórdios da huma-nidade. Tempo sufi ciente tam-bém para ser contagiado pela alegria do africano, gente que ilustra muito bem aquele velho ditado: “dinheiro não traz fe-licidade”. Em meio à pobreza que toma conta da maioria ab-soluta da população, a marca que o povo angolano deixa por onde passa é o sorriso. Enquanto nós reclamamos do muito que temos, eles fazem questão de agradecer a Deus

pelo “nada” que eles têm.Foi muito bom conhecer de per-to uma realidade que é tão distante da nossa. Ver que as nossas dores e nossos lamentos não chegam perto das tristezas e lutas do povo africano. Duran-te quase 40 anos, Angola viveu uma terrível guerra civil – uma disputa pelo poder entre dois partidos políticos com seus exér-citos –, que tirou a vida de mais de meio milhão de pessoas. O lugar onde passei a maior par-te do tempo, a província do Bié,

foi o lugar mais afetado pelos anos de guerra. Praticamente todas as casas da região têm marcas da destruição, e ainda é comum encontrar tanques de guerra pelas ruas. É quase im-possível encontrar alguém que não tenha tido alguma perda por conta da guerra, cessada em 2002. Gente como Lucas – que viu seus pais e seu irmão ca-çula serem fuzilados; ou Toninho – que perdeu a mãe e o irmão; ou Argentino – que perdeu cinco irmãos também na guerra.

De Cachoeiro, para conhecer

a realidade de um país

africano

POR GEoRGE VIAnnAFOTOS GEoRGE VIAnnA

religião

Em algumas cidades, as casas foram DESTRuíDAS pela guerra civil do país

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27REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

Todas essas dificuldades que enfrentei durante 30 dias são as mesmas que eles passam todos os dias. Mas essa realidade está começando a ser trans-formada, pelo menos para alguns. Mais de 100 crianças – todas elas órfãs – já estão sendo atendidas pelo orfanato. Durante todo o dia elas têm aula e fazem atividades diversas no local. Crianças que antes tinham que se ali-mentar de ratos, hoje recebem três refeições diárias. Crianças que tinham de levar banquinho para não sentar no chão da escola, usufruem de cadeiras e mesas novas. Crianças que não tinham o que vestir, agora possuem uniforme. Crianças que faziam “bonecas” com garrafas de cerveja, já têm brinquedos novos. Crianças que não tinham mais sonhos, hoje voltaram a ter esperança de um futuro melhor. E o que eu ganhei com essa viagem? Alegria. Por fazer a vontade de Deus, e conseguir levar um sorriso ao povo angolano.

Durante o dia, acordávamos bem cedo (às vezes antes das 5h) e saíamos pra construção – debaixo de um forte sol e temperaturas acima de 40°. Fazíamos longas caminhadas pelas estradas de chão, falando do amor de Deus àquele povo carente e necessitado. Um médico da equipe fazia atendimentos diários e gratuitos pra população. Também distribuímos milhares de doações – entre bíblias, brinquedos, roupas, etc. Além disso, pude ajudar nas igrejas locais, dando aulas gratuitas de música para os jovens (também tiveram oficinas

de teatro e dança). E melhor que qualquer salário que eu pudesse receber era ver a gratidão, em forma de sorriso, estampada no rosto de cada aluno.

Con

vivê

ncia Tomava banho gelado – e de canequinha – todos os dias (com uma água de

poço marrom, mais suja do que eu chegando da construção); comia coisas estranhas, típicas de Angola (como o funji, um angu branco sem sal); passava várias noites na escuridão (já que a energia elétrica vem de um gerador, que nem sempre é ligado, tínhamos que fazer tudo no escuro); e dormia no chão coberto por uma enorme proteção, pra que o mosquito da malária não me picasse. A malária é a doença que mais mata no país – segundo estatísticas recentes, a cada 3 minutos morre uma criança de malária em Angola.

Proj

eto Foi no Bié que ajudei, ao lado de quase 30 voluntários, no início da constru-

ção de um orfanato que vai abrigar mais de mil crianças. A obra faz parte do projeto Tenho Fome, da ONG Associação Nissi, de Campinas – SP, que visa resgatar um pouco da dignidade perdida naquele lugar, e ajudar no cresci-mento – físico e espiritual – das crianças angolanas.

A r

otin

a Re

cons

truç

ão

“Tio George” totalmente sem jeito para segurar um bebê

A esperança de um futuro melhor é quase nula para as crianças

Criança angolana chorando de fome

Churrasquinho de rato vendido pelas ruas

George ao lado de alguns dos alunos, no terreno do orfanato

Page 28: Revista Leia

Antes Depois

Quem não gostaria de ter um dia de mudança no visual,

para dar aquela levantada na auto estima, sabemos que

um bom corte, hidratação, e pintura nos cabelos e uma bela maquiagem com um ótimo profissional da área, fazem a diferença, ainda

mais vestindo traje de qualidade e bom gosto, e depois sendo fotográfada

com excelentes fotográfos. Um sonho da maioria das

mulheres, não acha?O Esquadrão da Beleza traz para você nesta edição mais

um de nosso trabalho de equipe, cujo objetivo é

mostrar o oculto da beleza da mulher, que muito das

vezes, ninguem vê.Confira o antes e depois de

Adriana Paschoal, recpecionista, vestindo Moda Praia - Coleção Verão/2010.

28

Moda e

Beleza

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30 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

sociedade

O colégio Celp está prepa-rando grande programação cultural. Será a apresentação da peça teatral “O rapto das cebolinhas”, que acontecerá no teatro Rubem Braga no pró-ximo dia 15 de novembro às 17h30. Vale a pena conferir!

A rádio Cidade está comemo-rando 28 anos de existência, coincidentemente o jornalista Jackson Rangel também come-mora 28 anos de jornalismo. Mas a rádio está preparando uma festança para o dia 29 de novembro no parque de ex-posição com a banda Djavú e várias outras atrações.

Rádio Cidadecomemorando

Entrelinhas... Lenilson Lesqueves feliz da vida com a proximidade do casamento de sua filha Betina. Toda segunda-feira tem futebol dos “amigos do estre-la” no sumaré. Excursão da Igreja Batista re-novada pronta para ir a Israel. Cachoeiro Futebol Clube ainda vivo através das divi-sões de base. Wilson Márcio Depes rece-bendo visita dos candidatos à presidência da OAB. Shopping Sul preparou grande programação para chegada do papai noel. Vai ter pipoca, algodão doce e muita diversão.

Foz do BrasilA empresa de saneamento de Cachoeiro de Itapemirim, Foz do Brasil continua mantendo o padrão de qualidade que é referencia a nível nacional. Após receber o prêmio de qua-lidade no estado, a empresa agora estará presente durante cerimônia na capital do Ceará, Fortaleza, para receber o prê-mio de qualidade nacional. É o nome de Cachoeiro sendo ele-vado pelo Brasil afora.

mAx DIAS foi aprovado no mestrado da UFES em História Social das Relações Políticas. Ao lado dos professores que defenderam a sua tese. Ele é cachoeirense,

já estudou no Cristo Rei, mas hoje trabalha na prefeitura de Vitória

O vereador FABRíCIo ao lado de sua esposa REnATA pRISCILA marcando presença nos eventos sociais

Apagão geralA noticia da semana realmente foi o apagão que se deu em vá-rias regiões do país por conta da paralisação da hidrelétrica de Itaipu. Em Cachoeiro, os ladrões aproveitaram o momento de fra-gilidade da segurança e fizeram à festa. É inaceitável um fato desses acontecer em um país em ascensão como Brasil.

Direitos HumanosO secretário nacional de direi-tos humanos Perly Cipriano, ministrou palestra no auditório da faculdade Unes para alunos e convidados. Na oportunidade o palestrante fez o relançamento de seu livro “Fome de liberdade” escrito em parceria com Gilney Viana, que relata fato do perío-do da ditadura militar no Brasil. A palestra foi um sucesso!

ProgramaçãoCultural

Sob a coordenação da professora TATIAnE pAyER(C), a Noite Literária do Colégio Anchieta, foi um sucesso. O evento tem crescido a cada ano. Na foto Tatiane em confraternização com amigos e ex alunos após o evento cultural.

RH na PraçaEm tempos que o mercado tem necessitado de profissionais capacitados, que tem sido alto o índice de desemprego, foi realizada uma bela iniciativa que de algum modo ameniza a situação. O projeto “RH na Pra-ça” que aconteceu no último dia 13, apresentou serviços gratuitos de palestras, orien-tações para primeiro empre-go, recolocações profissional, espaço empresarial e outros. Quem participou aprovou.

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31REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

Gazzoni ClassEm breve será inaugurada no Shopping Cachoeiro, a mais nova loja de sapatos da cidade, é a Gazzoni Class, que trás mo-delo de sapatos de toda a Euro-pa para Cachoeiro.

As lojas já preparam suas vitrines e os shoppings já antecipam a chegada do papai Noel. Tudo para atrair aquele que é motivo de tudo. Os clientes, que já re-ceberam seu 13 salário e já se preparam para gasta-lo. Porém, temos visto sempre nos notici-ários o aumento dos roubos e furtos por conta da época, é hora da segurança entrar em ação.

Campanha de Natal

Os publicitários mARCoS JACoB e CRISTInA ao lado do sindico do Shopping Sul mARCELo GoTTARDI

ExcursõesEstá se tornando uma febre em Cachoeiro a organização de ex-cursões turísticas. Sempre com estilo de excursão rápida, que sai na sexta e volta no domingo, tem sido uma forma de levantar uma grana extra, e conhecer be-lezas de outros estados.

O casal CLAuDIA e JADER CoELho

Destaque para o professor do Celp, ALIéSIo ALToé

EncontroO PSDB através do vereador Pr. Marcos Mansur realizou encontro no último dia 14 de novembro no Sest Senat. Presença certa no encontro o Deputado Federal Luiz Paulo Velloso, Rita Camata, César Colnago, vereadora Neuzinha, Marcos Mansur, Prefeitos, Secre-tários, vereadores e autoridades convidadas de toda a região.

CAuBy SAnDRInI, os filhos ADRIAno SAnDRInI aniversariante e CLAuDIo SAnDRInI comandam

a Pemagran, empresa no setor de rochas

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32 14 de Novembro de 2009 REVISTA LEIA

José tassoex-deputado estadual

“O jornalista Jackson Rangel é merecedor de amizade e admiração. Fez um veículo onde as informações

são com total respeito a verdade dos fatos. Ao longo dos anos,

construímos um relacionamento respeitoso, onde venho constatando que como analista político consegue ler as mensagens e com o passar do tempo significam as realidades do dia a dia. Ao jornalista, desejo que nós tenhamos ainda bonitos anos e

que ele continue noticiando os fatos.

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33REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

saúde

Transpirar emagrece?

Perder água do corpo não significa, necessariamente, perder peso.

Confira algumas dicas

Algumas pessoas forçam a trans-piração com a falsa sensação de que estarão

emagrecendo se aumentarem a quantidade de suor. A transpi-ração é resultado da intensida-de do exercício e, principalmen-te, da temperatura e umidade ambiente. Assim, praticar exer-cícios quando o sol está a pino

33REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

Transpirar emagrece?

Transpirar emagrece?

Transpirar Perder água do corpo não significa, necessariamente, perder peso.

Confira algumas dicaslgumas pessoas forçam a trans-piração com a falsa sensação de que estarão

emagrecendo se aumentarem a quantidade de suor. A transpi-ração é resultado da intensida-de do exercício e, principalmen-te, da temperatura e umidade ambiente. Assim, praticar exer-cícios quando o sol está a pino

Cuidados nahora do exercícioFaça exercícios antes das 10h da manhã e depois das 17h evitando o calor excessivo, prevenindo, assim, a desidratação.

água durante os exercíciosTenha sempre com você uma garrafinha de água durante o exercício. Hidratando-se corretamen-te, você evite cãibras e tem um melhor rendimento.

isotônicos para repor mineraisOs isotônicos são indicados para exercícios de longa duração, repondo além da água, minerais importantes para o organismo.

força uma maior eliminação de água pelo organismo. Emagrecer não signifi ca perder água, mas sim, eliminar gordu-ra corporal. Além disso, a água eliminada será reposta quando feita uma nova hidratação. Para evitar mal estar, cãibras e ter um bom rendimento físico, a hi-dratação deve ser adequada antes, durante e após o exer-cício. Durante a atividade fí-sica, consumir água em pe-quenas quantidades, mas em espaços constantes de tempo é recomendado.

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para a maioria das pessoas, mesmo co-zinheiros experientes, os jantares nos dias de semana são menos

o resultado de um planejamento cuidadoso que o uso daquilo que está à mão – e o que pode ser preparado rapidamente. Noodles (macarrão) de todos os tipos são fáceis e amados. Mas o de soba, um prato de re-sistência no Japão, é especial: não exige mais de 3 a 4 minu-tos para cozinhar e – como é feito de trigo sarraceno – fi ca com uma textura ligeiramente fi rme e um aroma de noz.Tradicionalmente, o soba pode ser servido tanto quente como frio, o que faz dele um parceiro fl exível para quase todos os ingredientes frescos que se tenha na cozinha.No caso, eu tinha feijão de soja descascado no freezer (sim, pode-se comer isso de manei-ra diferente dos tira-gosto do tipo salgue-e-descasque de restaurantes japoneses), por isso montei um prato improvi-sado que fi cou alguma coisa entre uma salada e uma clás-sica preparação de macarrão.

Sal e pimenta-do-reino moída na hora, a gosto; 100 a 120g de soba (macarrão de trigo sarraceno); 1 cenoura descascada e cortada bem fi ninha; 2 xícaras de edamame (soja verde em fava, pode ser congelada); 2 ou 3 colheres de sopa de shoyu; suco de um limão; 2 colheres de sopa de missô, claro ou light; 1 colher de sopa de saquê mirin ou 1 colher de chá de açúcar; 200g de espinafre fresco, lavado e sem talos; 2 colheres de sopa de cebolinha picada; 1 colher de sopa de gengibre fresco ralado

InGREDIEnTES

Ferva bastante água com um pouco de sal. Cozinhe o macarrão e a cenoura até que fi quem macios (2 a 4 minutos); junte o edamame por 15 a 30 segundos, só para aquecer. Coe tudo e reserve. Numa saladeira grande misture bem o shoyu, o suco de limão, o missô, o saquê e o açúcar. Acrescente o espinafre, o macarrão, a ce-noura, o edamame, a cebolinha e misture. Acerte o sal e a pimenta-do-reino. Decore com o gengibre ralado e sirva.

moDE DE pREpARo

Soba-salada com espinafre e edamame

RECEITA

paladar

nooDLES (macarrão) de todos os tipos são fáceis e amados

Pode chamar de jantar

+ RECEITA SOBREMESA

Pudim de leite condensado

1 lata de leite condensado

1½ lata de leite

4 ovos

5 gotas de essência de baunilha

½ colher (sopa) de farinha de trigo

2 xícaras de açúcar

InGREDIEnTES

Coloque o açúcar na assadeira para

pudim e leve ao fogo para derreter

e virar uma calda dourada. Bata os

outros ingredientes no liquidificador.

Despeje na assadeira com a calda,

cubra com papel alumínio e leve para

moDE DE pREpARo

assar em banho-maria em forno médio,

por aproximadamente 1h30. Depois

de uma hora no forno, retire o papel

alumínio para dourar o pudim. Para sa-

ber se está pronto, fure com um palito

de dente para ver se está firme.

Pus o macarrão e as cenouras em água fervente ao mesmo tempo, para que as cenouras amole-cessem um pouco sem perder o crocante. Pouco antes de fi carem prontos, adicionei o feijão de soja só para aquecer – não mais de 30 segundos. Estava quase pronto. Só faltava colocar o es-pinafre com um tempero simples de missô, mirin (saquê doce), suco de limão e soja e acrescentar o macarrão e os legumes quentes. O calor faz o espinafre murchar um pouco, e o tempero funcio-nou lindamente. Ainda não estou certo se deva chamar esse prato de uma salada quente ou de um prato de macarrão à temperatu-ra ambiente, mas fi quei contente de chamá-lo de jantar.

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