revista insper post – 5ª edição – jun/2016

28
Ano 2 | Número 5 | Junho de 2016 INTERNATIONAL Como é para um estrangeiro viver no Brasil? Leia o depoimento de Sarah Charles. ALUMNI Está em dúvida sobre sua vida profissional ou acadêmica? Conheça a trajetória profissional de dois ex-alunos do Insper que seguiram caminhos opostos. HACKATON Saiba o que é e como foi o 1º Hackaton do Insper. Semana São Paulo O que esperar das eleições desse ano? O Consilium trouxe os principais pré-candidatos à prefeitura de São Paulo para conhecermos suas propostas.

Upload: dinhphuc

Post on 07-Jan-2017

231 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

Ano 2 | Número 5 | Junho de 2016

INTERNATIONAL

Como é para um estrangeiro viver no Brasil? Leia o depoimento de Sarah Charles.

ALUMNI Está em dúvida sobre sua vida profi ssional ou acadêmica? Conheça a trajetória profi ssional de dois ex-alunos do Insper que seguiram caminhos opostos.

HACKATON

Saiba o que é e como foi o 1º Hackaton do Insper.

Semana São PauloO que esperar das eleições desse ano? O Consilium

trouxe os principais pré-candidatos à prefeitura de

São Paulo para conhecermos suas propostas.

Page 2: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

2 | Junho 2016

ÍND

ICE

EQUIPESarah VendramePresidente

Pedro Henrique Mariano BritoVice-Presidente

Vitor CavalcanteDiretor de Redação

León BernardiDiretor Financeiro

Daniel RodriguesDiretor de Marketing

Camila De Camargo BarsceviciusColaboradora

Deborah KangColaboradora

Gabriela MarcottiColaboradora

Gabriela MarcottiColaboradora

João Vitor SantosColaborador

Luciana FariaColaboradora

PDesign ComunicaçãoDireção de Arte e Editoração Eletrônica

A revista Insper Post é uma publicação dos alunos do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa.

Ano 2 | Número 5 | Junho de 2016

4 EntidadesSaiba mais sobre a AIESEC

e seus projetos!

13 EngenhariaSaiba como foi o 1º Hackaton

do Insper.

18 Insper AcontecePainel Econômico, com

Gustavo Franco.

6 EntidadesConfi ra a análise econômica

da Insper Jr. para os últimos

acontecimentos políticos.

7 EntidadesConheça os planos e projetos do

Diretório Acadêmico para 2016.

14Insper AconteceConfi ra a cobertura completa da

Semana São Paulo, evento que

reuniu os principais pré-candidatos

à prefeitura de São Paulo.

8 EntidadesDescubra como foi o projeto

do GAS em parceria com a

FGV e Mackenzie!

10EntidadesQual a relação da infl ação

média com o nível de

independência do Banco

Central?

19 Ética#issoéomeuInsper !

InternationalLeia o depoimento de Sarah Charles,

uma intercambista Caribenha que

mora no Canadá.23CrônicaSe você é um procrastinador, vai se identifi car.24Quem FazSaiba mais sobre o trabalho

e a vida de Daniel, assistente

bibliotecário do Insper.26Cruzadinha27

26/05/2016 Crossword Puzzle Maker: Final Puzzle

http://my.puzzle-maker.com/crossword_FreeSolution.cgi 1/1

Cruzadinha

Note: You can use a different program named Crossword Weaver® to print a nicer copy ofthis puzzle, one that doesn't look like a web page. This software program gives you muchgreater control over how the puzzle looks, lets you export your puzzle to other software,publish it interactively on the Web or as a PDF file. Check it out for free by downloading thedemo from www.CrosswordWeaver.com. Purchasing converts the demo into the fullprogram.

1P

2T E C H

3L A B

A U4G

5C P

6L E O N A R D O D I C A P R I O

7E C O N O M I A D A S I M

8J

R K A E AR O N

9J S B

10T R E Z E N A U D U

11P A T R I C I

12A T

13E R R O U

14J

15M A R C E L A T E M E R

V A O A N C UP

16F E R N A N D O S C H U L E R J A

17D A M O D A R A N U é V E R

U R A N VL

18M A T H E U S H E C T O

19R L S A

20C I C L I S T A C O H E L

S A C O N H21T R E S C O R A C O E S K O

22B A I X A C

23G R A B E R

20 AlumniNão sabe que carreira seguir?

Confi ra o depoimento de dois

ex-alunos do Insper.

Page 3: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

3 | Junho 2016

Já estamos na quinta edição da revista como Insper Post! Nos

reformulamos e estabelecemos um padrão desde que deixa-

mos o Jornal Opinião para começarmos essa nova fase.

Nessa edição, vocês poderão conferir a cobertura completa

da Semana São Paulo, promovida pelo Consilium. Cada dia mais, te-

mos a convicção de que a conscientização eleitoral é de extrema im-

portância, principalmente se queremos mudar o País e como somos

vistos pelo mundo. Comecemos, portanto, analisando as propostas

dos principais candidatos à Prefeitura de São Paulo: Fernando Had-

dad, Andrea Matarazzo, Ricardo Young e João Doria Jr.

Também podemos descobrir – para aqueles que não sabem – o que foi

o Hackaton, promovido pelo Design Challenge. Uma atividade muito

cansativa, mas com muito potencial, que integra alunos de todos os

cursos do Insper com um só objetivo.

O International, dessa vez, conta a experiência de uma intercambista

aqui no Brasil.

Contamos, inclusive, com textos de entidades parceiras, como Insper

Jr., D.A., Aiesec e InFinance, além de um relato sobre o projeto “Inte-

grando Realidades”, promovido pelo GAS Insper e Conexão Social FGV.

Na seção Insper Acontece, podemos conferir uma cobertura do Pai-

nel Econômico com Gustavo Franco, promovido pela Insper Jr. e, na

seção Crônica, um relato – dos que mais podemos nos identifi car – de

procrastinação.

A novidade dessa edição é a Seção Alumni, em que poderemos contar

com o relato profi ssional de dois ex-alunos do Insper para nos guiar-

mos em nossa carreira profi ssional.

Espero que vocês gostem do conteúdo e sintam lendo o que nós sen-

timos escrevendo: Orgulho de ser Insper!

EDIT

OR

IAL

Sarah Vendrame,Presidente do Insper Post.

Orgulho de SerInsper

Page 4: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

4 | Junho 2016

A AIESEC no Insper vem mais uma vez compartilhar o impacto que causa e ainda quer causar no mundo! Pen-sando no perfil da nossa faculdade, a

AIESEC gostaria de apresentar duas oportuni-dades únicas para sua capacitação profissional e seu desempenho pessoal que cabem exata-mente no nosso período de férias!

Projeto Gabriela: O trainee será recebido nas Filipinas e atuará no ensino de gestão financeira e contabilidade para mulheres que querem au-mentar sua renda. O estágio busca alunos com background em administração e economia. Benefícios: estadia, uma refeição, uma parcela do transporte e o certificado de estágio, mas vale lembrar que o modelo de contratação é voluntário, portanto não haverá remuneração.

Contato: [email protected]

Start Up Unicorn: O projeto trata-se de cri-se vs oportunidade no Cairo, Egito. O aluno Insper será contratado para prestar consul-toria em empresas que precisam melhorar seus negócios, porém enfrentam uma crise de gestão e apresentam baixo capital. A vaga exige background em administração, eco-nomia e marketing. Benefícios: estadia e o certificado de estágio, também é importante lembrar que o modelo de contratação é vo-luntário, portanto não haverá remuneração.

Contato: [email protected]

Para mais informações sobre os projetos, en-trem em contato com os responsáveis indi-cados.

O desenvolvimento profissional e social da AIESEC é pautado em 4 pilares de desenvol-vimento: autoconhecimento, orientação a soluções, cidadão global e empoderamento de pessoas.

Faça parte desse impacto!AIESEC:

Entidades

Page 5: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

5 | Junho 2016

aiesecinsper

@aiesecinsper

RealidadesRicardo Sano – Global Citzen, Marrocos. Dezembro, 2015. 3º semestre, ECO“Aprendi muito de comunicação e cultura conversando com gente do mundo inteiro. Lidar com pontos de vista tão diferentes dos quais estou acostumado me agregou muito! Na AIESEC o que vale é você ir de cabeça aberta para ter uma grande experiência. Valeu tanto a pena que vou novamente! ”

Gleice Adaniya – Global Entrepreneurship, Harvard. Jan, 2016 5º semestre, Direito – FMU

“Pude experimentar a tolerância e a diversidade na prática. Harvard tem gente do mundo todo! No meu grupo de pesquisa, tinha gente da Coreia, da Índia e de vários outros luga-res, mas todos abertos a conhecer o diferente. A troca de conhecimento e experiências foi intensa, e � cará marcada na minha vida. ”

expectativasRaphael Lee – Global Entrepreneurship, Seattle. Julho, 2016. 3º semestre, ADM.“Trabalharei na área de aquisição de usuários de uma Start Up de tecnologia e espero inten-so desenvolvimento pro� ssional a partir disso. O que faz uma Start Up ter sucesso, na minha opinião, é sua capacidade de engajar usuários, e é nisso que quero me aprofundar”.

Felipe Dourado – Global Citzen, México. Julho, 2016 5º semestre, ADM“A possibilidade de impactar a vida de outras pessoas através da educação me brilha os olhos e é o que mais me motiva a fazer este programa. Durante as férias desenvolverei atividades em inglês com crianças em um acampamento de verão, e minhas expectati-vas estão altas em termos de desenvolvimento pessoal, experiência cultural e prática da língua inglesa”.

Page 6: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

6 | Junho 2016

De 1992 a 1995, o governo de Itamar Fran-co serviu como transição entre o fracas-so econômico do mandato de Fernando Collor e o sucesso do que foi, provavel-

mente, o maior plano econômico já desenvolvido na história do Brasil: o Plano Real. A ideia de que tal modelo de transição tenha possibilitado que Itamar entrasse na história como o presidente a dar início à recomposição econômica do país, apresenta-se hoje como reflexo de parte das indagações perante o cenário atual.

O plano econômico de Michel Temer, “Ponte para o futuro”, abrange tópicos considerados de extrema importância e ur-gência para a retomada do crescimento brasileiro. Passando por pontos estruturais como a reforma da previdência, reforma trabalhista e desvinculação e desindexação de parte do orçamento, a proposta busca preparar o terreno para que o ajuste fiscal seja relevante de forma a estabelecer uma agenda de equilíbrio orçamentário sustentável a longo pra-zo. A maioria dessas propostas passa por pontos impopulares que dependem de uma base política e apoio do congresso para serem aprovadas.

Para Temer, essa dificuldade aparece, por exem-plo, no corte de ministérios, uma das medidas que ganhou relevância por almejar a redução de parte dos gastos e geração de maior eficiência para a máquina pública. Espera-se uma redução do nú-mero de 32 para algo em torno de 25 cargos a serem distribuídos. Via de regra, tal reforma já li-mita a capacidade de barganha e negociação que o presidente tem para coalisão com os partidos em poder.

No entanto, saindo do âmbito político, o diagnós-tico econômico do novo governo conseguiu gerar euforia nos mercados, aumentando a confiança do empresariado brasileiro e dos investidores externos.

Desde que o cenário de impeachment da presi-dente Dilma ganhou força, em meados de feverei-ro, o dólar caiu mais que 13%, e o índice Ibovespa passou de 40.000 pontos para 53.000, subindo mais de 32%. O anúncio de nomes aclamados

pelo mercado, de cunho mais ortodoxo, para o comando das políticas econômicas mostra a seriedade perante a situação econômica a ser enfrentada. Com Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, no Ministério da Fazenda, e Ilan Goldfajn, economista chefe do Itaú Unibanco, para o comando do Banco Central, a sinalização aos agentes é de que tanto no lado fiscal quanto no monetá-rio, as medidas a serem adota-

das irão de acordo com a agenda pré-estabeleci-da pelo diagnóstico que aparece como um certo consenso.

Com Meirelles, a pauta é a de conter o avanço da relação dívida/PIB que cresceu expressivamente nos últimos anos e gerou instabilidades nas contas públicas. Esse movimento deve aumentar o nível de confiança na economia, atraindo capital externo e possibilitando maior investimento privado. Perce-be-se que o enfoque dado por ele vai realmente no ataque à trajetória do déficit primário que o país vem seguindo – hoje, em aproximadamente 2% do PIB - segundo o economista Alexandre Schwarts-man. Para tal, o Ministro discute ainda o estabeleci-mento de um possível teto para os gastos públicos, desvinculando-o do nível de arrecadação, além da desindexação de preços com o salário mínimo e maior autonomia ao Bacen.

Assim sendo, a euforia e perspectiva mais positiva perante o governo Temer, ao menos no que tange a área econômica, aparenta ter bases razoáveis, ape-sar de o processo para atingir as propostas estabe-lecidas passar por dificuldades, na esfera política, de um governo não eleito.

Entidades

Ponte para o Futuro?

6

Por Victor Grimaldi, consultor da área Núcleo Econômico na Insper Jr.

Page 7: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

7 | Junho 2016 7

No ano passado, ocorreu a eleição de chapas para o Diretório Acadêmico do Insper. Com uma disputa saudável, a qualidade e enga-jamento das chapas foram examinados du-

rante debates no período de eleição e, como resulta-do, a Actio foi eleita para a nova gestão.

Assim, trazendo diver-sos benefícios, pro-jetos e palestras para os alunos do Insper, o D.A. tem elevado o empenho em pro-porcionar atividades de qualidade para a comunidade. Na área acadêmica, tem criado e aperfeiçoado pro-jetos existentes, além de relevantes palestras que estimulam o con-tato com ambientes de empreendedorismo e com grandes figuras empreen-dedoras, como André Street e a Nubank, contando, ainda, com mais três palestras já programadas para o próximo semestre.

Com essa dedicação, tem-se o programa Lideres de Sala que, reformulado, conta com novos métodos de treinamentos para os líderes, a inclusão de mais professores na formação deles e a parceria com a Fundação Estudar que, através de diversos cursos, capacitará os líderes de sala, sem custo para o D.A. ou para os alunos.

Há também novos projetos, como o InsPapers - em que professores expõem e promovem discussões em torno de um paper de sua autoria -, além do Ci-clo de Entrevistas, um conjunto de vídeo-entrevistas da TV D.A. em parceria com o Insper Post, com espe-

cialistas em 3 tópicos: política, economia e direito, com o intuito de permitir o entendimento do cenário brasileiro sob esses três aspectos.

Os projetos novos não param por aí: para o segundo semestre também já está planejado o Concurso de

Redação que visa esti-mular a escrita dentro do ambiente acadê-mico, a melhor reda-ção no concurso mui-to possivelmente será publicada em canais de grande circulação.

Além da nova ativi-dade complementar, Geração de Valor, em parceria com Ambev, que permitirá ao aluno Insper se conectar com executivos da Ambev e

de outras empresas associadas para entrar em contato com as novas tendências da administração moderna e entender como a empresa pode ganhar com a susten-tabilidade.

Também foi iniciada uma nova parceria com diversas entidades do Insper para criar a Semana Olímpica, um evento com a temática da história das Olimpía-das, englobando desde palestras, exposições foto-gráficas a experiências gastronômicas, visto que nes-se ano o Brasil irá sediar o evento.

São esses os projetos e palestras que a gestão do D.A. tem proporcionado aos alunos, demonstran-do uma vontade de ajuda-los e oferecer o máximo de recursos para a capacitação da comunidade Insper em explorar o conhecimento nas mais di-versas áreas.

DiretórioAcadêmico 2016

Page 8: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

8 | Junho 2016

Entidades

Integrando Realidades: A transformação pela troca de experiências

Apesar da atarefada vida universitária, o engajamento dos alunos da FGV e Insper em causar impacto positivo na sociedade se revela através do projeto

Integrando Realidades, promovido pelo GAS Ins-per e Conexão Social FGV, com a dedicada par-ceria da RH Junior Consultoria.

No dia 30 de abril, as duas faculdades se uniram para levar a alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Ministro Costa Manso uma oportuni-dade de trocar experiências com universitários

e funcionários de grandes empresas. O intui-to era incentivá-los a continuar o caminho dos estudos, buscando os respectivos sonhos, in-dependentemente das futuras dificuldades e obstáculos.

Por uma manhã realmente enriquecedora e trans-formadora, essas organizações estudantis atua-ram impecavelmente para aproximar, através de conversas e dinâmicas em grupo, três diferentes realidades: empresas de sucesso, faculdades de excelência e escolas públicas.

Por João Vitor Santos

Page 9: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

9 | Junho 2016

Após a apresentação inicial sobre o Insper e a FGV, os presentes foram divididos em grupos de 5 pessoas com integrantes de cada realidade. As-sim, para estimular a integração e contato, eles participaram de um jogo com perguntas sobre objetivos de vida, carreira e experiências. A im-portância desse compartilhamento foi corrobo-rada pela continuidade das conversas durante o coffee break.

“Eu gostei muito, porque com o projeto a gente tem contato com pessoas de outras realidades e troca experiências, assim vamos amadurecendo e usando cada objetivo como um motivador para crescer” – afirma Letícia, aluna da Costa Manso.

Perante esse ambiente de diálogo e disposição, ocorreu a dinâmica principal, na qual os 13 gru-pos presentes discutiram acerca da possibilida-de de sucesso de um personagem, denominado Pedro, finalizar uma competição de triátlon. Des-

te modo, para incentivar o trabalho em equipe havia mediadores da RH Junior Consultoria com-posta por alunos da FGV e Mackenzie, e alguns membros do GAS e Conexão Social previamente treinados.

Por fim, alguns alunos bolsistas do Insper e FGV relataram depoimentos sobre suas experiências de vida e superação. Assim, o evento revelou que a competição entre as instituições se limita ao ambiente esportivo, visto que parcerias como o Integrando Realidades confirmam o anseio mú-tuo em gerar a transformação.

“Já estamos planejando as próximas edições do Integrando Realidades em parceria com o Co-nexão Social e com a RH Junior Consultoria. Foi incrível trabalhar com eles, teve muita sinergia entre a gente. Todos estavam com o mesmo ob-jetivo e engajamento para fazer o projeto aconte-cer” - relata Mihael, membro do GAS Insper.

Page 10: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

10 | Junho 2016

Entidades

A QUEM INTERESSA UM BANCO CENTRAL INDEPENDENTE?

Os primeiros movimentos em favor da criação de um banco central surgi-ram em 1694, quando a

Inglaterra concedeu o monopólio de emissão de moedas ao Banco da Inglaterra para agir como admi-nistrador da dívida pública e banco do governo inglês. Ao longo dos anos, foi esse o modelo em que os bancos centrais se basearam, aper-feiçoando-se até se tornarem um dos pilares da economia das na-ções modernas.

Nas últimas décadas, houveram diversas discus-sões entre economistas e representantes do mer-cado fi nanceiro sobre se os bancos centrais devem, ou não, tornar-se independentes, ou seja, sem infl u-ência direta dos representantes do governo, sobre-tudo do Poder Executivo.

No Brasil, este debate ressurgiu durante a campa-nha eleitoral em 2014, dividindo os 3 principais candidatos à Presidência da República. Em janei-ro, a discussão sobre se o Banco Central do Brasil (BCB) deve, ou não, ser independente voltou ao radar. Isso porque, após sinalizar que o Comitê de Política Monetária (COPOM) iria elevar a taxa bási-ca de juros (Selic) em sua próxima reunião, o então presidente do BCB, Alexandre Tombini, rompeu o tradicional silêncio que antecede as reuniões para dizer que as revisões “signifi cativas” das projeções de crescimento em 2016 e 2017 feitas pelo FMI seriam levadas em consideração na reunião, si-nalizando que não haveria aumento na Selic (isso após notícias de que ele havia se encontrado com a

presidente Dilma Rousseff). Após a reunião, foi decidido manter a taxa Selic estável em 14,25% ao ano.

Apesar de dividir os economistas, a independência dos bancos cen-trais tem se mostrado benéfi ca para o controle da infl ação nos países que adotaram esse modelo, como mostra a Figura 1, retirada do fa-moso artigo de Alberto Alesina e Lawrence H. Summers, publicado em 1993, que mostra que países desenvolvidos com altos níveis de independência do banco central

apresentaram baixas taxas de infl ação durante os períodos de 1955-1988. Não é coincidência que os bancos centrais independentes estejam situados em países desenvolvidos, com instituições sólidas, organização monetária avançada e infl ação baixa. Um dos principais motivos para esse resultado é a redução da dependência do banco central em rela-ção ao Executivo.

Atualmente, no Brasil, o Presidente da República indica os membros da diretoria do BC – sujeitos à aprovação do Congresso – para trabalharem sem mandato fi xo, podendo demiti-los a qualquer mo-mento. A proposta de independência do Banco Central estipula que, após a indicação dos mem-bros pelo Presidente – e aprovação do Congresso –, estes terão mandato fi xo e não poderão ser demiti-dos sem a autorização do Congresso.

Como os políticos tendem a pensar somente na próxima eleição, no atual modelo brasileiro, o BC pode ser forçado a adotar medidas que sejam bené-fi cas à popularidade do partido no poder, mas peri-

Um resumo sobre as consequências de se dar independên-cia à maior autoridade monetária de um país.

Por Fernando Gomide, aluno do 3º semestre de Economia e membro do InFinance

Page 11: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

11 | Junho 2016

gosas para a estabilidade macroeconômica do país. Dando autonomia ao Banco Central, é de se esperar que haja uma redução na pressão política sobre os membros da diretoria, de forma que eles possam se concentrar somente em cumprir a missão do BC de “assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente”.

Além disso, a independência do Banco Central permite um equilíbrio melhor dos poderes que as instituições detêm sobre a economia nacional. O Poder Executivo detém o controle da política fiscal do país, por isso é comum que políticos gastem dinheiro do Tesouro irresponsavelmente para fins eleitoreiros. A política monetária, por outro lado, é o que contrabalanceia esses abusos, pois é a res-ponsável pela emissão de moeda. Ao concentrar ambas as políticas nas mãos do Executivo, perde-se o poder de controle sobre os gastos do gover-no e, consequentemente, aumenta-se o risco de pressões inflacionárias na economia. A moeda não pode sofrer desvalorizações em decorrência de os-cilações políticas no comando do Executivo.

O Banco Central age como o guardião da estabi-lidade economia do país mas, ao ser subordinado ao Ministério da Fazenda e à Presidência da Repú-blica, tal responsabilidade pode ser colocada em

risco. Se, assim como em outras agências regulado-ras de diversas atividades econômicas, a diretoria tem mandato fixo com o objetivo de lhes dar auto-nomia, então por que o Banco Central, justamente uma das instituições mais importantes do ponto de vista macroeconômico, não ostenta do mesmo be-nefício?

Para fins comparativos, imagine um Ministério Públi-co Federal (MPF) que seja submetido à Presidência da República (atualmente, o Procurador Geral da República, chefe do MPF, tem independência fun-cional e é nomeado pelo Presidente da República, cuja nomeação para mandato fixo de 2 anos deve ser aprovada pelo Senado Federal). Qual seria a ga-rantia de que o governo estaria agindo dentro dos limites da lei se o responsável por o fiscalizar é seu subordinado?

Portanto, assim como a vigilância de um Ministério Público independente contribui para a legalidade das ações do Executivo, o Banco Central do Brasil deve servir à nação não como instrumento de par-tidos políticos, mas como responsável pela estabili-dade do país, levando-o rumo ao progresso, união e prosperidade.

Afinal, a independência do Banco Central só não in-teressa a um grupo: o dos políticos centralizadores.

Page 12: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

12 | Junho 2016

receitas

MODO DE PREPARO1. Em um liquidifi cador, bata o leite gelado, o sorvete, as barras de Kinder Bueno e a Nutella;2. “Suje” dois copos com Nutella e encha com o conteúdo do liquidifi cador;3. Acrescente as barras restantes de Kinder Bueno trituradas;4. Coloque um canudo e aproveite :)Rendimento: Duas taças

MODO DE PREPARO1. Em um liquidifi cador, bata o sorvete, o leite e o creme de leite;2. Por fi m, acrescente a polpa do maracujá mas bata só um pouco para não triturar as sementes;3. Enfeite com um pouco da polpa por cima e sirva.Rendimento: Duas taças

Obs: Se o Milkshake não atingir a consistência desejada, acrescente mais sorvete.

Milkshake de Kinder Bueno com Nutella

Milkshake de Maracujá

SEMENTESCULTURAIS sculturais @culinarias_insperculinarias

INGREDIENTES• 2 pacotes de Kinder Bueno (4 barras);• 4 bolas de sorvete de baunilha;• 300 ml de leite integral gelado;• 1 colher de sopa (cheia) de Nutella;• 2 barras de Kinder Bueno (para enfeitar).

Adaptado de Very Easy Recipes

Adaptado de All Recipes

INGREDIENTES• 4 bolas de sorvete de baunilha;• 300ml de leite integral gelado; • Polpa de meio ½ maracujá;• 1/3 de xícara de creme de leite.

1. Em um liquidifi cador, bata o leite gelado, o sorvete, as barras de Kinder Bueno e a Nutella;

Entidades

Page 13: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

13 | Junho 2016

Engenharia

Hackathon e o movimento de integração entre as graduações

12 horas. 35 alunos. Administração, Economia e En-genharia. Uma sala. Inovação, integração e impacto. Muita comida, pizza e energético para aguentar a maratona. Um só desafio: melhorar a qualidade de vida das pessoas nos grandes centros urbanos.

Esse foi o resumo geral do que aconteceu na 1ª edição do Hackathon Insper. Fruto de uma iniciativa de professores e alunos do Design Challenge para explorar a sinergia gerada pelo trabalho em equipe entre os alunos das três graduações.

Hackathon se define pela fusão da palavra “Hack”, que significa repensar um sistema, comumente atre-lado à programação, e “Marathon”, definido em português como marato-na. Empreendedorismo, inovação, networking, co-locar na prática aquela ideia antiga. Seja qual for o motivo para participar de uma atividade como essa, três coisas são certas: muita diversão, aprendizado e comida (embora não haja mui-to tempo para isso).

Tudo começou às 8 horas da manhã de sábado, dia 7 de maio. Após um rápido café da manhã, os par-ticipantes já realizaram uma pequena dinâmica para a formação dos grupos com que passariam o resto da maratona. Todas as equipes deveriam ter, no mín-imo, dois alunos de Administração e Economia e três de Engenharia. Feito isso, o desafio foi lançado: em 12 horas, os alunos deveriam criar um modelo de negócios em cima de seu protótipo funcional, com o

intuito de aumentar a qualidade de vida das pessoas em centros urbanos.

Depois de muitos post-its, rascunhos, “canvas” e pro-gramação, as ideias começaram a tomar forma com modelos lapidados por uma série de mentores na área de negócios, tecnologia e design. Ao final, seis projetos foram apresentados a uma banca recheada de especialistas que homenagearam o “VOVO”,

start-up de tecnologias wearable para monito-ramento de idosos e o “Ajudaí”, aplicativo de gerenciamento de gas-tos domiciliares e edu-cação financeira.

No encerramento, Car-olina da Costa, direto-ra da graduação, res-saltou a relevância da atividade para estimu-lar a inovação, troca de conhecimento, impacto

na sociedade e integração das três graduações.

O potencial da atividade é inquestionável, e os planos para uma próxima edição já são ousados. Se 12 horas foi pouco, por que não 24 horas? E que tal um final de semana inteiro, de inovação, imersão social, troca de conhecimento e diversão?

O grande desafio hoje é tornar o projeto parte da cul-tura Insper, como um exemplo do espírito empreend-edor da comunidade, elevando, dessa forma, a im-portância dos alunos em sua evolução. Por mais dias assim, no qual alunos de diferentes graduações se divertiram trabalhando, inovando e gerando impacto.

Por Gabriel Goichman, 3º semestre de Engenharia Mecânica

Page 14: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

14 | Junho 2016

O auditório lotado transbordava o enga-jamento dos alunos em aproximar-se do debate político e, nesse cenário, posições diferentes salientam a essên-

cia do ambiente democrático e da geração de conhecimento. Assim, não rara é a oportunida-de de estabelecer no Insper um debate sério e centrado que reluza o sorriso de Marcos Lisboa, presidente da instituição, assim como ocorreu

na abertura da Semana São Paulo (27/04) promovida pelo Consilium.

O atual prefeito da cidade de São Paulo Fernando Haddad foi o es-colhido para iniciar os debates. Gerando polêmicas em relação

às ciclovias e à redução da velocidade nas vias da

cidade, o candidato se manteve seguro quanto às suas pre-posições. Haddad deu exemplos his-tóricos, como a im-plementação do cinto segurança, que também foi impopular entre

os paulistanos; disse também que seus projetos de mobilidade urbana também tendem a causar um desconforto inicial.

“Quando falo de redução de velocidade para 50 km/h estou tratando de uma recomendação da Organização Mundial da Saúde. Não adianta alargar ruas, pois a administração de uma me-trópole exige o uso de conhecimento moderno e não uma política provincial. Além disso, o pro-jeto de mobilidade da cidade é mais amplo que a criação de ciclovias e redução da velocidade“ – relata Fernando Haddad.

Permeado por essas indagações e com a parti-cipação do professor e cientista político Carlos Melo, o debate se iniciou na relação sobre as di-fi culdades de gerenciamento de uma metrópole. Segundo o prefeito, a gerência de uma cidade com 12 milhões de habitantes e 32 subprefeituras é bem complexa e exige uma abordagem aberta a parcerias público-privadas e inspiração em polí-ticas modernas adotadas internacionalmente.

Durante o diálogo, Haddad citou os desmem-bramentos da política de mobilidade adotadas em sua gestão: pavimentação nas calçadas, re-modelamento da iluminação pública (troca das lâmpadas convencionais por LED e aumento do

Insper Acontece

SEMANA

FERNANDO HADDAD

SÃO PAULO

Por João Vitor Santos

Em ano de eleições, nada mais importante que analisar propostas políticas daqueles que com-petem pelo seu voto. Após muita luta para conseguirmos nosso direito de votar, o mínimo que podemos fazer é votar com responsabilidade. E é com esse intuito que o Consilium reuniu os pré-candidatos mais importantes à Prefeitura de São Paulo, para um debate saudável entre can-didatos e eleitores.

14 | Junho 2016

presidente da instituição, assim como ocorreu na abertura da Semana São Paulo

(27/04) promovida pelo Consilium.

O atual prefeito da cidade de São Paulo Fernando Haddad foi o es-colhido para iniciar os debates. Gerando polêmicas em relação

às ciclovias e à redução da velocidade nas vias da

cidade, o candidato se manteve seguro quanto às suas pre-posições. Haddad deu exemplos his-tóricos, como a im-plementação do cinto segurança, que também foi impopular entre

Page 15: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

15 | Junho 2016

alcance dessa iluminação para maior segurança da população), regulamentação de um modelo de cobrança para Uber devido à externalidade causada ao viário pelo uso comercial. Posterior-mente, Melo direcionou uma questão às finanças da cidade e segundo Haddad, a prefeitura de São Paulo atingiu nú-meros relevantes, como por exemplo a redução de cerca de 62% da dí-vida com o Estado, visto que havia uma extorsão na taxa de juros sobre a dívida da cidade, 50% acima da Selic. Além disso, diversos outros contratos foram renegocia-dos proporcionando à cidade a capacidade de autofinanciamento.

Havia muitos temas a serem abordados e, res-pondendo a uma pergunta em relação à Cra-

colândia, o prefeito contou sobre o programa “Braços Abertos”, direcionado ao amparo da população por meio de auxílio médico, acom-panhamento e reinserção social, uma vez que a região e sua multiplicação pela cidade está en-

globada na esfera da segurança pública, algo que compete ao governo estadual.

Por fim, respondendo ao questionamento do mediador Matheus Hector - um dos fun-dadores do Consilium - sobre o cenário polí-

tico federal, o prefeito descreveu a necessidade de fazer política com seriedade para o desen-volvimento do país e não se direcionar apenas à manutenção de poder, além de estar aberto a dialogar. “Viver para política, e não viver de po-lítica”- complementou Melo.

Page 16: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

16 | Junho 2016

Insper Acontece

No dia 3 de maio, o auditório Steffi e Max Perlman cedeu espaço para Ricardo Young, o pré-candidato à prefeitura de São Paulo pela Rede Sustentabilida-de, que conversou com a professora Luciana Yeung e com os alunos da graduação sobre sua proposta de candidatura e debateu temas como sustentabilidade e integração na metrópole. Young iniciou seu discurso apontando três pontos que considera serem princi-pais para a gestão da cidade de São Paulo: integração radical das dimensões socioambientais e econômicas

nas políticas públicas, administra-ção da cidade dividida em núcle-os e lidar com a diversidade de maneira “não cartesiana”.

A professora da casa lançou uma questão interessante sobre a gestão da cidade: “Diante do ce-nário atual de recursos escassos, por onde devemos começar?”.

nas políticas públicas, administra-ção da cidade dividida em núcle-os e lidar com a diversidade de maneira “não cartesiana”.

A professora da casa lançou uma questão interessante sobre a gestão da cidade: “Diante do ce-nário atual de recursos escassos, por onde devemos começar?”.

RICARDO YOUNG

ANDREA MATARAZZONo dia 02 de maio, o vereador e pré-

candidato à prefeitura de São Paulo Andrea Matarazzo veio ao Insper apresentar propostas para a cidade

e alguns projetos já realizados em sua carreira pública. Mediado pelo pro-

fessor Humberto Dantas e pelo membro do Consilium Felipe Carvalho, o evento tratou so-bre as principais demandas

da cidade de São Paulo.

Vindo de uma família dona de indústrias, An-drea Matarazzo iniciou sua carreira no mesmo ramo. Já sua vida públi-

ca começou quando Mário Covas o convidou para ser presi-

dente da Companhia Energética de São Paulo (CESP). Desde então, ocupou diversos cargos como Secre-tário de Energia, Embaixador do Brasil em Roma, Subprefeito da Sé, Secretário de Cultura do Estado de São Paulo, e atualmente é vereador da cidade - cargo que decidiu ocupar como parte do processo de se preparar para a prefeitura.

Ao comentar a atual gestão de São Paulo, Matarazzo afi rmou que o prefeito Fernando Haddad pode não ter vocação para o cargo de prefeito, mas que tem ideias interessantes, apesar de mal implementadas por falta de experiência. Ainda sobre a situação atual, o candidato disse: “A cidade perdeu o rumo, nós es-tamos sem prioridades e sem políticas públicas que

atendam a necessidade de São Paulo.”

“Há um centro rico e uma periferia em uma pobreza absoluta”, destaca Andrea durante sua análise geográ-fi ca da cidade. Para combater essa desigualdade, o vereador propõe modifi cações para facilitar o empre-endedorismo, o comércio e os serviços no centro, al-mejando um aumento da receita da cidade, enquanto o investimento público é focado nas periferias.

Ao discursar sobre os problemas de mobilidade de São Paulo, Matarazzo propõe algumas medidas ob-jetivas: melhoria das condições das calçadas, ônibus automáticos e com ar condicionado, limitar horários das faixas exclusivas de ônibus, e transportes públi-cos com trajetos mais condizentes com a necessidade da população. Além disso, o pré-candidato pretende criar uma agência metropolitana responsável por ad-ministrar o transporte da grande capital.

No âmbito social, Andrea coloca a necessidade de mais centros de referência para idosos e, também, maior fa-cilidade na implementação de creches, ou seja, tornar o processo menos burocrático. Já no setor da cultura, ele propõe estimular o pequeno produtor, e integra-la à educação, de modo a prevenir o ingresso de jovens no mundo das drogas. O pré-candidato fi nalizou falan-do sobre a esfera da zeladoria - manutenção e limpeza das cidades - e o quanto essa é uma área importante para melhorar a qualidade de vida nas periferias.

Após citar todos os desafi os encontrados na capital, Andrea Matarazzo fi nalizou: “Para ser prefeito de São Paulo, você tem que ter amor pela cidade”.

Por Camila Barscevicius

Por Gabriela Marcotti

No dia 02 de maio, o vereador e pré-candidato à prefeitura de São Paulo

Andrea Matarazzo veio ao Insper apresentar propostas para a cidade

e alguns projetos já realizados em sua carreira pública. Mediado pelo pro-

fessor Humberto Dantas e pelo membro do Consilium Felipe Carvalho, o evento tratou so-bre as principais demandas

da cidade de São Paulo.

Vindo de uma família dona de indústrias, An-drea Matarazzo iniciou sua carreira no mesmo ramo. Já sua vida públi-

ca começou quando Mário

Page 17: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

17 | Junho 2016

Foi a vez de João Doria Jr. se apresentar em 05 de maio na Semana São Paulo como pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, após uma conturba-da votação dentro do partido. Ele abriu o discurso contando sobre sua trajetória e suas propostas para o município.

Ao falar de sua família, exaltou seu pai, ex-deputado federal, nascido na Bahia, e o fato de ter começado a trabalhar aos 13 anos por necessidade. Aos 58 anos, o candidato deixou claro que ama a cidade de São Paulo e que sua candidatura não é pelo dinheiro - ele preten-de doar todo o salário para instituições de caridade.

Um dos pilares de suas propostas é a Efi ciência de Gestão. Criticou o “governo medíocre” atual de Ha-ddad e apontou o “estado gordo” como sendo uma das principais causas dessa falta de efi ciência.

Ressaltou o Programa de Privatizações, com o qual a plateia parecia concordar plenamente. Ele pretende vender o Autódromo de Interlagos, por exemplo, que anualmente traz um prejuízo de, aproximadamente, 100 milhões para a prefeitura. Defendeu que o Estado não deveria ser dono daquilo que foge do seu objeti-vo de administrar a cidade. Citou também o Pacaem-bu, o Mercado Municipal e o Espaço Anhembi como partes desse programa.

Deseja criar o Empreenda SP que irá valorizar start up’s. Em pesquisa realizada com alunos de comuni-dades carentes, 63% dos entrevistados apontaram o desejo de se tornarem empreendedores, assim como

Doria. Ainda com esse objetivo, quer que o Poupa-tempo amplie suas tarefas e conte com registros de empresas.

Outro assunto muito discutido foi a mobilidade que, na gestão Fernando Haddad, foi vastamente modifi cada, para o bem e para o mal. Doria defendeu o fi m da in-dústria de multas, que, segundo ele, tem por objetivo somente aumentar a arrecadação do município e não de garantir a segurança da população. Disse ainda que, em sua gestão, associará os radares a câmeras ligadas sob o controle da polícia, e afi rmou ser “um absurdo” o uso da guarda municipal “escondida” para multar, já que, em sua opinião, foge completa-mente do objetivo da guarda.

O evento foi fi nalizado com pergun-tas da plateia, que não eram pou-cas. João Doria respondeu a todas com clareza e convicção, reforçando suas propostas de governo e planos para a cidade.

São 11 candidatos ele-gíveis e Joao Doria Jr., apoiado por Gerado Alckmin, aparece atrás de Celso Russomano e Fernando Haddad em pesquisas, mas isso é só o começo de uma acirrada disputa.

Por Isabela Abuassi

17 | Junho 2016

o uso da guarda municipal “escondida” para multar, já que, em sua opinião, foge completa-mente do objetivo da guarda.

O evento foi fi nalizado com pergun-tas da plateia, que não eram pou-cas. João Doria respondeu a todas com clareza e convicção, reforçando suas propostas de governo e planos

São 11 candidatos ele-gíveis e Joao Doria Jr., apoiado por Gerado Alckmin, aparece atrás de Celso Russomano e Fernando Haddad em pesquisas, mas isso é só o começo de uma acirrada

João Doria Jr.

O atual vereador afi rmou que, como político, deve sempre pensar à longo prazo, e acredita que o iní-cio será enfrentar a realidade orçamentária que, atualmente, apresenta pouca capacidade de inves-tir na cidade. Segundo ele, a forma como o poder público dialoga com o setor privado deve ser modi-fi cada, de modo a incentivar obras de infraestrutu-ra e outros empreendimentos com parcerias públi-co-privada. Além disso, o pré-candidato citou que deve haver uma revisão na legislação, pois “muitas vezes a burocracia do legislativo acaba travando muitos processos, prejudicando a efi ciência do po-der público”.

Quando indagado sobre como seu partido enxerga o limite entre a sustentabilidade e a efi ciência, Ricardo

afi rmou que “efi ciência econômica provoca desigual-dade social e destrói serviços ambientais, enquanto efi ciência social leva à destruição do meio ambiente e pouca prosperidade econômica, já a efi ciência am-biental pode prejudicar projetos sociais.” Assim, o po-lítico conclui seu pensamento dizendo que políticas públicas sustentáveis devem ser pensadas de forma integrada, de forma que nenhuma área da “civiliza-ção” seja prejudicada.

Para fi nalizar o bate-papo, Ricardo usou uma metáfora para explicar que devemos associar a interdependên-cia entre sociedade e natureza: “Não acho que a vida humana está acima das outras formas de vida no pla-neta Terra. Ao destruirmos a natureza, estamos des-truindo a nós mesmos”.

Page 18: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

18 | Junho 2016

Gustavo FrancoPAINEL ECONÔMICO:

Insper Acontece

A Insper Jr. Consulting promoveu mais uma vez o evento Painel Econômico, no qual impor-tantes vozes do debate econômico brasileiro apresentam à comunidade Insper o seu pare-

cer sobre a conjuntura atual. O convidado dessa edição foi o economista Gustavo Franco, presidente do Banco Central brasileiro durante a implementação do Plano Real, que conversou com Carlos Melo, cientista político e professor do Insper, sobre os problemas que o Brasil enfrentou nas épocas de crise infl acionária e os desafi os para recuperar a trajetória de crescimento na atualidade.

O auditório assistia atentamente à primeira provocação feita pelo professor da casa ao convidado: Melo pergun-tou ao economista qual era sua relação com a literatura, fazendo menção ao recente artigo publicado no Estadão, pelo ouvinte, intitulado “Shakespeare e o Impeachment”. A resposta, que incluiu a importância dos clássicos literá-rios para nos manter mais humanos, veio acompanhada de uma das frases mais marcantes do encontro: “O que vai te fazer um bom profi ssional em economia é a quanti-dade de coisas não econômicas que você conhece”.

Em seguida, o tema abordado foi o período de altas ta-xas de infl ação enfrentado pelo Brasil durante a década de 1980. Gustavo Franco, especialista em processos hi-perinfl acionários que aconteceram ao redor do mundo, aponta como uma das peculiaridades do problema brasi-leiro o fato de que nenhum grande fato desestabilizador, como uma guerra ou confl ito, desencadeou o processo infl acionário, que ocorreu “puramente pela nossa própria desorganização”. Além disso, colocou que havia ataques à ortodoxia que soavam como “elogios à infl ação”, carac-terizados por ele como um imposto regressivo, que atin-ge principalmente os pobres, criticando a corrente desen-volvimentista que gera crescimento “via impostos sobre o pobre, através de uma cortina de fumaça”.

O economista ironiza dizendo que o Banco Central bra-sileiro só passou a existir de verdade em 1997, quando os bancos estaduais perderam o poder de emitir moe-da, com a garantia de liquidez do BC que, por sua vez,

descentralizava a política monetária e gerava um verda-deiro “caos”. Com isso, apontou a existência de cerca de 75 instituições fi nanceiras estaduais em 1994, molde que inviabilizava a estabilização da economia. Fazendo um paralelo com o momento atual, Franco criticou a má utilização do BNDES e da Caixa Econômica Federal nos governos de Dilma Rousseff e disse que a possibilidade de um governo cair pela lei de responsabilidade fi scal lhe agrada.

Indagado pelo professor Melo sobre qual seria o desafi o para as próximas gerações de economistas brasileiros, o ex-presidente do BC disse que as altas taxas de juros serão o maior problema a ser enfrentado pelo Brasil: “é preciso remunerar muito para o credor emprestar”. Como possível causa, Franco aponta a situação fi scal com uma altíssima dívida pública, incompatível com o crescimento econômico.

Haja vista essa análise, surge a pergunta sobre quais são as perspectivas econômicas para o Brasil; o economis-ta se diz pessimista, pois durante muito tempo inves-timos em um sistema fracassado de substituição de importações que estacionou a produtivi-dade brasileira. Além disso, destacou a deterioração da relação público x privado que ocorreu nos últimos anos, sinal do retrocesso viven-ciado pelo país.

O último conselho que a satis-feita plateia recebeu de Gus-tavo Franco dialoga com suas primeiras palavras durante a palestra: o respeitado economis-ta se despediu dizendo: “Leiam Shakespeare, tudo vai parecer melhor, mais claro e mais simples”.

Por Vitor Cavalcante

ta se diz pessimista, pois durante muito tempo inves-timos em um sistema fracassado de substituição de importações que estacionou a produtivi-dade brasileira. Além disso, destacou a deterioração da relação público x privado que ocorreu nos últimos anos, sinal do retrocesso viven-ciado pelo país.

O último conselho que a satis-feita plateia recebeu de Gus-tavo Franco dialoga com suas primeiras palavras durante a palestra: o respeitado economis-ta se despediu dizendo: “Leiam Shakespeare, tudo vai parecer melhor, mais claro e mais simples”.

Page 19: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

19 | Junho 2016

#EsseéoMeuInsper

Ética

No primeiro semestre, temos aulas de Éti-ca. Discutimos questões reais e atuais sobre o assunto. Já no segundo, a aula de Sociologia abrange, entre outros as-

suntos, o famoso “jeitinho brasileiro”. Então até que ponto se pode ensinar ética para um povo com esses valores?

Se nós crescemos procurando um jeito mais fácil para fazer as coisas, uma forma em que dê para tirar vantagem – afi nal, burro é aquele que não tira vantagem -, como é que vamos compreender que tudo isso está errado? E mais, como é que podemos cobrar dos nossos representantes polí-ticos aquilo que nem nós mesmos fazemos?

Precisamos entender que as desventuras na so-ciedade brasileira são apenas um sintoma de um problema maior e institucional. Quando trinta e três homens abusam de uma menor de idade sem que, pelo menos, um deles questione se isso é er-rado, percebemos que o problema não é pontu-al. Quando inúmeros políticos, eleitos pelo povo, participam de um esquema de corrupção que desviou bilhões de reais por interesse próprio, signifi ca que o problema não está, por exemplo,

na criação de cada um deles, mas na sociedade como um todo.

Pensando nisso, nós, alunos, nos juntamos e for-mamos uma Comissão de Ética, com o intuito de conscientizar a Comunidade Insper sobre esse assunto tão importante, mas tão menosprezado.

Nós queremos que todos compreendam que a ética não deve ser dependente do caráter individual, mas um costume que seja, de fato, bem visto no Brasil. Queremos que ética “pegue”, “entre na moda”.

Queremos, por fi m, ajudar a construir um Insper melhor, de modo a gerar profi ssionais melhores e, no futuro, uma sociedade melhor.

Nossas atitudes devem começar nas pequenas coisas. O simples ato de devolver o troco que a moça da cantina deu a mais não deveria ser uma atitude louvável, mas uma prática comum a todos.

Nós colhemos aquilo que plantamos. Até hoje, temos colhido frutos de uma sociedade doente. O que você vai plantar para o futuro?

Comissão de Ética dos alunos Insper

As Engrenagens de uma Nação

Page 20: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

20 | Junho 2016

Nome: Thaís Leão Marques

Idade: 27 anos

Curso: Administração

Formatura: Junho/2012

Contato: [email protected]

Vida profissional:

Meu primeiro emprego foi no Credit Suisse Hedging-Griffo, como analista de Fundo de In-vestimento Imobiliário, na área de Real Estate, Asset Management. Entrei em 2011 como esta-giária, fui efetivada em 2012 e por lá fiquei até março deste ano, alguns dias depois de com-pletar 27 anos de idade. Minhas atividades por lá eram muito dinâmicas, desde trabalhar com o financeiro, batendo fluxo de caixa, balanço patrimo-nial, fazendo projeções, acompanhando emissões, bem como elaborar rela-tórios mensais do Fundo, preparar apresentações e criar relacionamento com clientes e intermediários em operações como venda e locações. Tudo o que eu pude absor-ver da faculdade, em especial maturidade e pensamento crítico (muito mais do que fórmu-las e coisas muito técnicas), me agregou den-tro do banco.

Costumo levar comigo a frase de Fernando Pes-soa de que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Lá aprimorei muitas das minhas ha-bilidades, aprendi muita coisa nova e, inclusive, pude validar algumas das minhas paixões. Mas percebia que meu prazer do dia a dia estava nos relacionamentos que criava com colegas de tra-balho e até mesmo clientes. Brinco até hoje que fazia da copa, onde tomávamos café, o meu divã e o divã do outro. Tinha sede por ouvir histórias e ajudar a pessoa, pensando junto e de maneira motivadora e realista. Portanto, sou muito grata ao meu primeiro emprego em todos os sentidos.

No entanto, dependeu da minha atenção aos si-nais da vida para tomar as decisões que tomei.

Em paralelo ao Banco, desde o final de 2012 (ou seja, no início da minha carreira), eu levava um projeto relacionado a autoconhecimento como hobby. O tempo foi passando e fui percebendo que aquilo - num português bem claro e direto

- me dava um tesão gigan-tesco. Eu ficava muito can-sada fisicamente, mas sem-pre energizada por dentro quando trabalhava nele. Mais um sinal da vida. E o que eu fiz com esse sinal? Acreditei. Tive a cautela e

comecei devagar. Fiz testes comigo mesma, criei metas de curto prazo dentro do projeto para ver como ia me sair, testei demanda, pedi feedba-cks, fiz projeções financeiras. Ou seja, nada caiu no “colo”. Foi um trabalho intenso, mas que valeu e ainda vale cada segundo. Talvez o passo mais difícil tenha sido a coragem.

Hoje sou CEO da DORO, uma empresa que esti-mula o autoconhecimento do jovem nos campos pessoal e profissional por meio de experiências marcantes e únicas por meio das nossas infusões semanais, viagens em grupo, experiências lúdi-cas de autoconhecimento, programa de férias, dentre outros. Hoje estou me aprofundando em Astrologia com mestras que admiro muito. Tem sido um dos meus maiores aprendizados e vem me abrindo muitos caminhos. Se me considero realizada profissionalmente? Não sei. Mas o im-portante é que me considero realizada todos os

Alumni

Page 21: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

21 | Junho 2016

dias como Thaís. Quando era criança, adorava brincar e sonhava em ser dona de restaurante. Hoje eu sou. Busco preparar pratos de autoco-nhecimento incríveis aos meus clientes. Cada um com sabor único. Busco conhecê-los, peço fe-edbacks e fico extremamente feliz quando ter-minam de comer e dizem que estava incrível. E se não estava, busco aprimorar. Pois é, nos-sas brincadeiras e sonhos dizem muito. Não sei onde nem como estarei daqui a 1, 5 ou 10 anos. Mas acho bem difícil não ser algo rela-cionado a autoconhecimento, terapia, astrolo-gia e mentoria. Então não fico preocupada. A vida vai me levando. E se for outra coisa que não isso, tenho certeza que vai ser para me-lhor, algo novo que ainda não descobri, afinal, novas profissões estão surgindo exponencial-mente e temos sim que ser criativos. O que me dá segurança é seguir fazendo aquilo que faz sentido para mim.

Conhecimento não ocupa espaço. Toda expe-riência é válida. O importante é estar atento. Nossos talentos estão dentro de nós o tempo todo. Mesmo trabalhando em um banco, ou até mesmo como jornalista ou chefe de cozi-nha, aquilo que te brilha os olhos e te promove um mínimo de interesse vai falar, mas vai falar baixo. E é essa voz baixinha que temos que es-cutar mais. Por isso é importante silenciar, pa-rar. Não estou dizendo parar para pensar. Digo parar de sentar e focar na respiração. Isso te dá acesso a muita coisa. O silêncio diz muito, muito mais do que pensar freneticamente.

Não saber onde trabalhar, com o que, com quem, que curso fazer, é extremamente normal e humano. Que bom que existe um mínimo de dúvida, senão você seria uma bola de cristal de si mesmo ambulante. E que sem graça seria se tudo fosse previsível e certo.

Se fosse para dar um conse-lho seria: seja grato. Aprovei-te suas oportunidades hoje e o que você tem hoje. Pro-cure se envolver com experi-ências que te tirem da zona de conforto: um intercâmbio, um curso de cerâmica, uma aula de violão, ida a pales-tras, a museus, novas leituras, faça algumas reflexões so-bre você mesmo, mexa seu corpo com yoga, escalada, academia, volte a desenhar, a escrever, a dançar... Con-verse com seus pais, amigos, amigos de amigos, seja cara de pau e curioso. Pergunte. Se questione. Vá conhecer o mundo e novas sensações (e você não precisa sair da ci-

dade para isso). Não vai ser o seu diploma que vai definir quem você é. Você mesmo tem esse desafio. As empre-sas mais alinhadas com a nova consciência que vem surgindo hoje mesclam eco-nomistas, jornalistas, arquite-tos, engenheiros, designers, administradores, todos na mesma área. É pensar dife-rente, ter mais criatividade com a diversidade. E qual o problema de ser Economista e virar Diretor de Cinema? Ou ser um Engenheiro que trabalha com Gastronomia? Novamente: conhecimento não ocupa espaço. Portanto, que bom que você faz Ins-per. É uma super faculdade e tem muitas pessoas incríveis

pra você conhecer aí den-tro. Não tem problema você não ir para banco, empresa multinacional ou consulto-ria, se você não quiser e não se ver nisso. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Respeite suas vontades. A fa-culdade te ensina a ser mais maduro, responsável e te dá boas ferramentas pra te aju-dar a resolver alguns proble-mas que possam vir por aí. Mas se você não as usar hoje, qual o problema?

Minhas últimas palavras: con-fie no seu instinto. Quando algo é feito com o coração e você sente que está servindo ao mundo – e, por consequên-cia, a você mesmo - a vida fica muito mais leve e prazerosa.

Conselho de Veterano:

Page 22: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

22 | Junho 2016

Alumni

Durante meu 7º semestre no Insper, estagiei na área de Gestão de Risco e Derivativos da Odebrecht. Fiz o curso preparatório para a ANPEC, e fiz mestrado entre 2013 e 2015 na PUC-Rio, pesquisando, prin-cipalmente, sobre Política Monetária Ótima. Só vol-tei ao mercado de trabalho depois que terminei o mestrado, quando percebi que queria trabalhar com Economia em alguma asset, pois seria uma experiência que me proporcionaria uma boa cone-xão entre macroeconomia e gestão de ativos. Aca-bei conhecendo o pessoal da Itáu Asset através da PUC-Rio e fui contratado lá. Comecei a trabalhar na área de Pesquisa Macro e Estratégia da Itaú Asset Management. Meu papel era acompanhamento da conjuntura e realização de projeções das principais variáveis macroeconômicas dos países da América Latina para auxiliar nossas mesas de operação a to-marem diversas posições nesses mercados. O foco principal era em Chile, Colômbia e México. Recente-mente, mudei para a área de gestão. Estou agora no time de gestão dos fundos de Retorno Absoluto da Asset. Esses fundos têm estratégias Macro, ou seja, montamos posições principalmente em juros, mo-eda e inflação em diversos países, ainda com foco na América Latina (exceto Brasil). Como trabalho di-

retamente com Economia, uso o dia inteiro quase todas as coisas que aprendemos no Insper e que aprendi no mestrado. Inclusive, trabalho um bom pedaço do tempo com o Eviews aberto.

Logo que entrei na faculdade, não fazia a menor ideia do que queria fazer. Quando saí do Insper, ti-nha mais vontade de permanecer na academia. Po-rém, ao longo do mestrado acabei decidindo ir para o mercado financeiro. Fazer pesquisa acadêmica de ponta é um trabalho que requer muita paciência e disciplina. Embora minha experiência ao longo da minha dissertação de mestrado tenha sido muito boa, vi que não era isso que queria fazer profissio-nalmente. No entanto, tinha certeza de que queria trabalhar com economia. Sendo assim, trabalhar em uma asset, onde você consegue ligar a teoria eco-nômica com implicações práticas, tanto de conjun-tura quanto de apreçamento de ativos, me pareceu uma boa maneira de amarrar meus interesses.

Espero um dia me considerar realizado profissio-nalmente. Por enquanto, acho que ainda falta um longo caminho. O importante é sempre sair da zona de conforto e buscar um desafio novo para crescer pessoal e profissionalmente.

Primeiro, estude de tudo. Quanto mais conhecimento de diversos assuntos você tiver, mais fácil vai ser para mapear seus interesses. Segundo, busque oportunidades de estágio de férias, para que você consiga terminar sua graduação com uma boa ideia de onde deseja se inserir no mercado de trabalho. Terceiro, converse com amigos/conhecidos que já se formaram, para ouvir das experiên-cias deles e usar isso como insumo nas suas decisões. Sobre esse último ponto, o Insper com certeza oferece um prato cheio, uma vez que temos uma comunidade Alumni presente e sempre disposta a compartilhar suas histórias!

Conselho de Veterano:

Nome: Octavio Portolano Machado

Idade: 26 anos

Curso: Economia

Formatura: Junho/2012

Contato: [email protected]

Vida profissional:

Page 23: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

23 | Junho 2016

To experience new things, one might say that you have to get away from your comfort zone. I think that to experience new things, you have to extend it. As you might think, extending your

comfort zone implicitly means that you have to get out of it, but why thinking something that you don’t know is uncomfortable or frightening when it could be chal-lenging?

When my plane landed to Brazil, I first told myself that I shouldn’t fall into the classic tricks of being a “grin-ga”: believing in the stereotypes of Brazilian culture, try to stay most of the time with exchange students because they speak English or French, travel only in hotel and with foreigners... Extending the comfiness comes with doing things differently. Differently in all possible ways, from the way you go to the university or the way you have a drink with friends. Being born in the Caribbean, I sensed that a part of my culture was here, and I realised that I missed it, living for a few time in Montreal, learning what “winter in the Great North” and living on my own meant.

Studying abroad, doing an exchange, travelling, me-eting new people, all these decisions (because, yes, it comes from you!) offer you a great opportunity to learn not only about others but especially about you-rself. What makes you who you are? What inspires you? What are you capable of? And who else than you should get to know you that much?

Segundo desafio foi aprender a falar e escrever a lín-gua. Porque, para mim, não faz sentido viver no Brasil sem comunicar e entender as belezas e particularida-

des das expressões, do sotaque, das palavras que fazem que eu me sinta livre, independente e integra-da. Falando de integração, eu tive - e ainda tenho - sorte. Quando eu visitei o Insper pela primeira vez, eu já me senti em casa, não porque o prédio é lindo e porque as aulas são em inglês, mas porque os res-ponsáveis (professores encarregados dos intercam-bistas), os estudantes e as organizações estudantes nos fazem sentir bem-vindos do jeito que somos. Eles fazem todo o possível para que possamos des-cobrir um pouco dos “clássicos” da comida, da mu-sica. Os professores sabem que estamos aqui para experimentar, viajar (e também para estudar, obvia-mente). Sempre vou me lembrar dos churrascos do Sementes Culturais, da Bateria Imperial, das tocas, dos ensaios no parque Ibirapuera, das palestras, sem esquecer as festas do DA (o que acontece na Tequi-lada fica na Tequilada, né?) E dos debates durante as aulas sobre as diferenças culturais e, evidentemen-te, da situação politica e econômica do Brasil. Sério, eu estou aqui durante um momento de ebulição e questionamento sem precedente!

Eu sou grata a cada pessoa que encontrei, a cada experiência que vivi e te convido a fazer sua própria experiência sem hesitação, porque, se eu consegui largar a minha zona de conforto para que me sinta tão bem aqui quanto em Montreal, para que me sin-ta caribenha e raposa de coração, você também vai conseguir.

When a Caribbean/Montrealer girl meets BrazilSarah Charles, estudante do 4º semester de Business Administration, HEC Montréal

International

Page 24: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

24 | Junho 2016

Meia-noite e dois. Vamos começar, vai. Tranquilo, óbvio que dá tempo. Não vai dar pra dormir muito, mas falam que dormir demais dá sono também,

então é até melhor. Vou colocar aquela playlist de estudo pra dar aquele gás! Essa música ain-da pra começar: perfeito! Sobre o que é mes-mo esse negócio? Deixa eu ver, deixa eu ver... Hm... Hmmm... Ah, já sei, tá explicado: faltei nessa aula... Não tem problema, alguma video-aula no YouTube eu acho, com toda a certeza. Pessoal explica muito bem, baita didática. Poxa, não vi esse vídeo novo do Porta dos Fundos. Vou ver rapidinho e já procuro a aula.

...

Caramba! Esses caras do Iluminati têm história mesmo. Bem que eu sempre achei a Xuxa meio estranha... E aquela pirâmide ontem com o olho do lado daquele... Pera... o que eu tinha que fa-zer mesmo? Ah, é! Videoaula. Uma e quarenta e sete. Beleza, agora tô relaxado, inspiração vem mais fácil. Foi tempo bem investido, criativida-de flui melhor, o trabalho vai surgir nos meus dedos, e... Calma lá! Já é a terceira vez que toca essa música. Assim não dá pra trabalhar.

Vamos dar uma reformulada aqui, senão a coi-sa não anda. Ah, pra concentrar essa é demais! Tinha esquecido dessa daqui, vou adicionar. Olha só, essa é clássica, tenho que colocar. Ah, essa eu escutei três vezes, não enjoo nunca, põe aí! Ok, ok. Acho que três horas de lista dá,

afinal, são só DUAS E TRINTA E QUATRO! MEU DEUS. Preciso começar isso. De uma vez por todas.

Vai, concentra! V I D E O A U L A. Videoaula. Como era o nome do que eu tinha que procu-rar? Ah, tá aqui. “Teorema de -...” Credo, como fala isso? Da onde será que esse cara é? Na Wi-kipédia deve ter um artigo, vou dar uma olha-da. Aposto que ele é Iluminati e... - Não, não, não. Tanto faz, tanto faz. FOCO. Vamo lá. Teo-rema disso aqui. Hmmm... Esse vídeo parece ser bom, o cara que explica tem uma cara sim-pática, tem bastante visualização e é curtinho. Preciso economizar tempo. Esse Insper não me deixa tempo pra nada...

O começo tá bem simples, vai ser moleza. Uhum. Uhuuum. Hm... É, não entendi nada... Esse cara é chato demais, tem uma cara estranha. Será que é essa a matéria ou tô vendo algo errado? Não, não. Tá certinho, é isso mesmo. Eu é que sou burro mesmo! Sem crise. O que dá pra ir adiantando? Vou abrir o Word. Isso. Isso. Fazen-do aos poucos. Só ficar tranquilo que o resto vem junto. Maravilha. Aqui tá tudo certo. Um pouco mais. Tira isso. Põe ali. Acho que tava melhor do outro jeito. Crtl+z. Ah não, não, tava melhor an-tes. Crtl+Y. Mais um pouquinho aqui. Alinhado. Só colocar a data pra três dias atrás e...Perfeito! Capa está prontíssima! Agora só fazer o resto! Que horas são?

...

Crônica

SacodePor Raphael Bomeisel - 3º semestre, Engenharia Mecatrônica

Page 25: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

25 | Junho 2016

4:14. Lascou! E agora? E agora? Bom, se eu zerar esse trabalho, dá pra juntar os quiz, a MT – nossa nem me lembra da MT, – e se eu tirar 10 na última provinha eu só preciso de... 12,5 na final.

...

4:15. Google. Essa fonte é boa. Olha só, essa da-qui ilustra bastante, dá até pra entender alguma coisa. Uau, não tinha entendido isso. Opa, ago-ra sim alguma coisa tá fazendo sentido. Ótimo, trabalho tá saindo. Joia, joia. Isso vai aqui. Deixa eu explicar melhor esse negócio. Não sabia que dava pra ativar esse modo survival do meu cére-bro. Será que é assim que o cara no “Sem Limi-tes” se sente? Que gráfico lindo! Vou emoldurar depois. Que beleza! Bem que eu tinha falado que ia ser fácil escrever esse negócio. Só faço drama, super tranquilo isso daqui. Depois acho que vou fazer uma videoaula.

Vou concluir só e...pronto! Tá excelente. Que or-gulho! Acabado e são só seis e trinta e dois. Viu só?! Deu tempo até de tomar um copo de água e sair teletransportado pro Insper, pra imprimir essa obra-prima.

...

Impressionante! Nunca parei em tanto farol vermelho. Se alguma coisa pode dar errado, ela vai dar errado. Esse Murphy vai ter que pa-gar minha DP, pode apostar. “papa rarabara papa...” Não é que essa música fica na cabe-ça mesmo?! Tá louco. Não aguento mais ouvir. Cheguei, cheguei. Tranquilíssimo! Dez minutos dá pra imprimir e ainda sobra tempo. Para a re-prografia!

...

Que fila é essa? Tão imprimindo dinheiro na re-prografia? Não, tá muito grande, deve ser algum coffee... É de verdade isso daqui? Não vai dar pra imprimir! Calma, calma. Tem impressora nos andares agora, não tem? Simples. Insper pensa em tudo mesmo. Adoro essa faculdade, linda, maravilhosa. É só configurar tudo no Helpdesk e finito, exemplo de eficiência.

...

O elevador chega hoje será? Tá há uns 5 minu-tos no 3º andar, alguém deve estar dormindo na porta. Vou de escada então. Dois andares é

tranquilo... Tá acabando o ar? Também, não abre nenhuma janela aqui. Caramba, nem preciso ir mais pra academia. Deixa eu recuperar o fôlego. Segundo andar, que delícia. Helpdesk e já élvis. Que isso? Fila de novo? Mas que povo irrespon-sável, deixando pra imprimir tudo na última hora. Ah, o que vale é a intenção mesmo. O importan-te é competir. Qual a chance de esse professor me deixar entregar atrasado? Não vou conseguir entrar nem no meio da aula desse jeito... Quanto tempo será que leva esse troço?

– Bom dia! Você consegue estimar quanto tem-po leva mais ou menos pra atender todo mun-do da fila?

–É pra impressão? Olha, vai levar um tempo. Se tiver com pressa tem uma gráfica, umas quadras pra baixo.

...

Tudo bem que eu tô contente, mas não pre-cisava abraçar o cara... Tá, agora o negócio é achar essa gráfica. Corre, corre. Nossa, era “umas” 50 quadras pra baixo? Será que é nes-sa rua? Não tem gráfica aqui e ninguém sabe onde tem. Já era, não vai d... – olha uma gráfica ali! Agora sim, vai dar certo! Cadê o pendrive? Graças ao pai tá aqui! trabteoremaalgumacoi-sa.docx. Ctrl+P.

...

Aula é no primeiro né? Vontade de pegar o ele-vador, mas é folga demais pra um só andar, né?! Escada. Não acredito. Trabalho em mãos. Podia até ouvir aquela música pra comemorar, gruda na cabeça, muito boa. Oito e vinte. Vou entrar no intervalo e entrego isso daqui.

É agora. Nem acredito, que emoção. Pelo goo-gle, pelo youtube, pela minha playlist, pelo cara do teorema que não sei falar o nome ainda, pelo professor simpático do vídeo e...

– Tá aqui o meu trabalho professor. Desculpa pelo atraso.

– Quanta dedicação, hein?! Entregando trabalho com uma semana de antecedência, meus para-béns. Quer que eu dê uma olhada antes, é isso?

Preciso de músicas novas.

Page 26: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

26 | Junho 2016

26/05/2016 Crossword Puzzle Maker: Final Puzzle

http://my.puzzle-maker.com/crossword_FreePuzzle.cgi 1/2

Cruzadinha1 2 3

4

5 6

7 8

9

10

11 12 13 14 15

16

17

18 19

20

21

22

23

  ACROSS    2 Novo laboratório de Engenharia    6 Finalmente ganhou o Oscar    7 Jogos universitários ECO/ADM    10 Número de andares do Insper    11 Funcionária do Insper que pede silêncio aos alunos que estão no NerdBox    13 Frase mais famosa de Fausto Silva    15 Bela, recatada e “do lar”    16 Professor que sempre aparece na Globo News, também conhecido por sua estatura    17 Maior mestre em finanças Corporativas    18 Membro do Consilium que usa meias estampadas    20 Ocupação atual de Dilma    21 Máquinas de café do Insper    22 Altura de Claudio Haddad    23 Sala do segundo andar   

DOWN 

  1 Maior temaki do SantoKone    3 Professora mais fofa do Insper    4 Rua paralela à Rua Casa do Ator    5 Batida do Cavaco  

Quem Faz

Quem FazSe você é bixo, com certeza frequenta o Aten-

dimento ao Aluno toda semana. Se for ve-terano, pelo menos uma vez por mês. Nós sabemos a quem recorrer quando não sabe-

mos de nada, mas o que está por trás dos nossos tão solícitos ajudadores? Conheça mais sobre Lean-dra Franco, funcionária do Insper há 5 anos.

Insper Post: Leandra, o que você faz no Insper?

Leandra Franco: Trabalho no Atendimento ao Aluno no Insper por 5 anos e também sou aluna.

IP: Aluna do Insper?

LF: A primeira oportunidade que o Insper me deu foram as aulas de inglês, que faço de terças e quin-tas. A segunda oportunidade foi o CBA - Certifi cate in Business Administration, um curso de pós-gra-duação. Já que fazia quase 5 anos que estou aqui, achei que fosse a minha hora de sair. Conversei com a administração para saber o que poderia ser diferente e consegui a minha bolsa para as aulas de CBA, que faço aos fi nais de semana. Agora me po-siciono como uma aluna, igual a vocês. É bem com-plicado. Vocês estudam o dia inteiro, em tempo in-tegral, mas eu só faço meio período.

IP: Que faculdade você cursou?

LF: Cursei marketing no Senac.

IP: O que você faz nos fi nais de semana?

LF: Meus fi nais de semana estão todos ocupados com o trabalho e a pós, mas eu descanso quando tenho tempo. Sempre que posso, saio de domingo de ma-nhã com a minha família ou pessoas próximas.

IP: O que você faz nas horas vagas?

LF: Eu gosto de viajar sozinha e de descansar. Eu gosto muito de um descanso mental – não importa se o lugar onde estou é calmo ou agitado desde que eu descanse.

IP: Para onde você normalmente viaja?

LF: Geralmente, vou para a praia ou Avaré, a cidade da minha família. Faz tempo que não vou para Ava-ré, pois gosto de descansar quando viajo mas quan-do vou para lá, a viagem se torna mais social. Visito os parentes e eles me visitam, marcam jantares e churrascos, então não tenho tempo de descansar. Quando vou à praia, vou ao Rio de Janeiro. Gosto de fi car em hostel para conhecer novas pessoas.

IP: Qual foi a melhor viagem?

LF: Não houve melhor viagem para mim. Todas as viagens tiveram alguma coisa boa e ruim, então não me recordo de uma muito ruim ou muito boa.

IP: Qual é seu gênero musical preferido?

LF: Não tenho um favorito, mas se eu tivesse que escolher para escutar na rádio, escolheria MPB. Quando trabalhava com a Érica aqui, a gente colo-cava a Nova Brasil e fi cava escutando, mas não dava para fi car escutando toda a hora, pois tínhamos que atender os alunos. Quando gosto de uma música, eu escuto a mesma música até enjoar.

IP: Qual é a sua melhor e pior qualidade?

LF: Quando acontece um imprevisto, fi co brava muito nitida e intensamente na hora, mas passa em quinze ou vinte minutos. Acho que a minha melhor qualidade é a organização. Isso não signifi ca que sou super organizada, mas eu sempre tento.

IP: Uma coisa que gostaria de falar para os alunos do Insper?

LF: Eu gostaria de pedir desculpas, pois o Insper cum-pre regras e não podemos transgredir essas regras, por mais que queiramos ajudar o aluno. Além disso, algumas coisas que os alunos nos perguntam são ób-vias para mim, como por exemplo, ver o calendário de provas. É óbvio para mim, mas para os alunos não, por-que é tudo novo. É difícil entender a perspectiva deles até se colocar em seu lugar. Eu fazia faculdade antes do Insper e eu sentia as mesmas coisas que os alunos sentem e dúvidas que eles têm.

Por Deborah KangLeandra Franco - Atendimento ao Aluno

Page 27: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

27 | Junho 2016

26/05/2016 Crossword Puzzle Maker: Final Puzzle

http://my.puzzle-maker.com/crossword_FreePuzzle.cgi 1/2

Cruzadinha1 2 3

4

5 6

7 8

9

10

11 12 13 14 15

16

17

18 19

20

21

22

23

  ACROSS    2 Novo laboratório de Engenharia    6 Finalmente ganhou o Oscar    7 Jogos universitários ECO/ADM    10 Número de andares do Insper    11 Funcionária do Insper que pede silêncio aos alunos que estão no NerdBox    13 Frase mais famosa de Fausto Silva    15 Bela, recatada e “do lar”    16 Professor que sempre aparece na Globo News, também conhecido por sua estatura    17 Maior mestre em finanças Corporativas    18 Membro do Consilium que usa meias estampadas    20 Ocupação atual de Dilma    21 Máquinas de café do Insper    22 Altura de Claudio Haddad    23 Sala do segundo andar   

DOWN 

  1 Maior temaki do SantoKone    3 Professora mais fofa do Insper    4 Rua paralela à Rua Casa do Ator    5 Batida do Cavaco  

Cruzadinha

Horizontal2 Novo laboratório de Engenharia6 Finalmente ganhou o Oscar7 Jogos universitários ECO/ADM10 Número de andares do Insper11 Funcionária do Insper que pede silêncio aos alunos que estão no NerdBox13 Frase mais famosa de Fausto Silva15 Bela, recatada e “do lar”16 Professor que sempre aparece na Globo News, tam-bém conhecido por sua estatura17 Maior mestre em fi nanças Corporativas18 Membro do Consilium que usa meias estampadas20 Ocupação atual de Dilma21 Máquinas de café do Insper22 Altura de Claudio Haddad23 Sala do segundo andar

Vertical1 Maior temaki do SantoKone3 Professora mais fofa do Insper4 Rua paralela à Rua Casa do Ator5 Batida do Cavaco8 Palácio do atual presidente do Brasil9 Professor sócio fundador da 4E12 Fecha aos domingos14 Professor piadista de Contabilidade Gerencial19 Nova lanchonete da Anhembi

Horizontal2. Techlab6. Leonardo Di Caprio7. Economíadas10. Treze11. Patrícia13. Errou15. Marcela Temer16. Fernando Schuler17. Damodaran18. Matheus Shector20. Ciclista21. Três Corações22. Baixa23. Graber

Vertical1. Papakone3. Luciana Carvalho4. Gomes de Carvalho5. Carreta Furacão8. Jaburú9. Juan Jensen12. Av Paulista14. José19. Rock Café

Respostas:

Page 28: Revista Insper Post – 5ª Edição – Jun/2016

28 | Junho 2016

InsperPost @insperpost

Insper Instituto de Ensino e PesquisaRua Quatá, 300 - Vila Olímpia, São Paulo - SP, 04546-042

[email protected] - 11 4504-2400