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informativo mensal com informações referentes ao comercio varejista do rio de janeiro

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Revista Empresário Lojista / Agosto de 2012

Palavra do Presidente

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) numa de suas últimas pesquisas informa que, em termos de Brasil, houve um aumento de 8,2% das vendas do varejo em maio em relação ao mesmo mês de 2011. No Rio, como informa o Centro de Estudos do CDLRio, no período mencionado pelo IBGE, as vendas dos lojistas cresceram 9,7%, também em relação a maio de 2011. Esta mesma pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio, já fechou o mês de junho mostrando um índice positivo de 8,7% em relação a junho do ano anterior, fechando o semestre com +8,2%. Foi o sexto mês consecutivo e o primeiro semestre do ano com venda positiva. Este sucesso operacional deve-se à criatividade, confiança e visão dos lojistas do Rio, que souberam e continuam sabendo como enfrentar o possível fantasma da crise na economia, face ao que se verifica na zona do euro. Alguns economistas consideram que está ocorrendo uma mudança no mix de consumo do brasileiro. Este cenário ainda continuará a crescer, sustentado pela taxa de desemprego baixa, em que os salários crescem com força, considerando que os reajustes salariais no primeiro trimestre deste ano foram expressivos. A confiança do consumidor permanece em níveis elevados. As vendas do varejo, de modo geral, mostram que o consumo de bens continua firme.

Uma dúvida que pode surgir nesse contexto é em relação ao grau de endividamento do consumidor.

O Banco Central informa que o brasileiro comprometeu em abril passado, um pouco mais de 22% de sua renda mensal com o pagamento de dívidas, o que para alguns economistas não é algo exagerado. No Rio, contudo, a situação é diferente. Em abril, para ficarmos com o mesmo mês, a quitação de dívida aumentou em 4,4%, com a consequente redução dos débitos. E estamos fechando o semestre de 2012 com um aumento de 5,4% em relação ao semestre de 2011.

Felizmente, o lojista carioca está otimista e trabalhando para melhorar este cenário. Exemplo deste comportamento está na pesquisa de vendas para o Dia dos Pais, feita pelo Centro de Estudos do CDLRio. Foram ouvidos mais de 500 lojistas de diversos segmentos. Nada menos de 69% dos entrevistados esperam aumentar as vendas nesse período em relação ao Dia dos Pais de 2011.

O entusiasmo pelo seu negócio, a criatividade, promoções diversas e treinamento constante do pessoal contribuem para o sucesso dos lojistas desta Cidade.

Os parabéns do Sindilojas-Rio e do CDLRio aos lojistas pela capacidade de saberem expurgar o fantasma do pessimismo e conquistar resultados em seus negócios.

Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

A reação do comércio lojista do Rio

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Empresário LOJISTA2

Conquistar o consumidor através do atendimento é um dos grandes trunfos que o varejo dispõe. E é por isso que os lojistas estão investindo cada vez mais em treinamento – uma estraté-gia que traz enormes vantagens competitivas como o aumento das vendas e a fidelização dos clientes. Justamente pensando que aprender é essencial para aperfeiçoar o talento e contribui para desenvolver os atributos dos vendedores, é que o treina-mento vem sendo apontado hoje como uma das mais poderosas ferramentas do varejo. Para especialistas no assunto, entretan-

to, esta prática não deve ser uma ação isolada, mas faz parte de um processo que precisa ser realizado continuamente.

Ciente desta necessidade, a revista Empresário Lojista ou-viu profissionais ligados ao comércio do Rio que fizeram cursos de gestão e treinamento no Instituto do Varejo (IVAR) - par-ceria cultural do Sindilojas-Rio e do CDLRio. Todos demos-traram enorme satisfação com os conhecimentos adquiridos e afirmaram que, através dos ensinamentos, passaram a poten-cializar excelentes resultados em suas lojas.

CA

PAC

APA

Para Renato Lorenzo Saraiva, gerente do petshop Bicho Bacana, filial Paula Freitas, em Copacabana, o treinamento é uma das ferramentas mais econômicas e com melhor desem-penho no trato direto e na fidelização dos clientes. Em sua opinião, trata-se de um mecanismo ao alcance de qualquer porte de loja, bastando que haja interesse e conscientização dos lojistas e gerentes sobre a necessidade de se investir nes-te tipo de estratégia. De acordo com Renato, através do trei-namento se alcança o “real” atendimento, a consciência de que o vendedor vai superar as expectativas do cliente e não simplesmente vender a ele qualquer coisa.

- A venda deve ser uma relação interpessoal entre o vendedor e o cliente, e este entrosamento se consegue através do treinamento. Dessa forma, o consumidor nunca sairá da loja sem levar nada, pois mesmo que não compre naquele momento, levará pelo menos uma boa impressão o que fará com que ele retorne em outra ocasião. Forçar a barra pode até fazer com que o cliente compre pelo can-saço, mas não irá fidelizá-lo. Por isso, é muito importante saber atender as necessidades do cliente através de uma relação baseada na confiança entre as partes.

Treinamento contribui para o aumento das vendas

“Através do treinamentose alcança

o real atendimento”

Renato Lorenzo Saraiva, do Bicho Bacana

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Empresário LOJISTA 3agosto 2012

Treinamento contribui para o aumento das vendas

- A lojista Regina Gutnik Kosminsky, proprietária das lojas D’Ouro, especializada em bijuterias finas e acessórios femininos, classifica como sendo indispen-sável o lojista investir em treinamento para que os vendedores aprendam como abordar adequadamente os clientes e possam identificar suas necessidades. No varejo há cerca de 30 anos, a empresária afirma que a venda nunca acaba na hora da compra uma vez que se o consumidor for bem atendido, seguramente voltará para comprar outros produtos e com a certeza de fazer um ótimo negócio. Segundo a lojista, o treinamento da equipe de vendas está totalmente vinculado à ima-gem que o consumidor terá da empresa. O vendedor é quem apresenta a sua marca aos clientes. Se ele não está preparado, prejudicará não só a venda como tam-bém a imagem da loja perante os consumidores.

- O varejo de hoje é muito dinâmico. No passa-do, bastava abaixar o preço para aumentar as vendas, mas as coisas mudaram bastante com o tempo. Hoje, o consumidor quer ter experiência de compra, está mais consciente de seus direitos e quer ser tratado com gen-tileza e atenção. E para que isso ocorra, os vendedores precisam estar preparados, ter paciência, saber ouvir e não forçar nenhuma situação. Desde criança, respiro o comércio, por isso posso afirmar que o treinamento é fundamental para que o lojista não morra na praia.

“O vendedor precisaestar preparado para

atender o consumidor comgentileza e atenção”

Regina Kosminsky,

das lojas D´Ouro.

Proprietária da rede de lojas Star Brink, Lisa Chen reconhece que o comércio carece de profissio-nais preparados para atender a clientela, principal-mente na hora de abordar os clientes. Como con-sumidora, ela reclama que muitas vezes não é bem atendida quando deseja adquirir algum produto. Em função dessa deficiência que observa no varejo, Lisa revela que faz cursos e procura investir em trei-namento para atender as necessidades dos clientes de suas lojas localizadas nos shoppings Carioca, Jar-dim Guadalupe, Iguatemi e no Centro do Rio.

Investir em treinamento para atender as necessidades dos clientes”

Lisa Chen,

da Star Brink

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Empresário LOJISTA4

Responsável pela contratação dos vendedores e demais funcionários da rede de lojas de brinquedos Toyboy, o supervisor Ramon Vergara Burlini, ressalta que uma relação positiva com o cliente é decisiva tan-to para consolidar as vendas quanto para fidelizar a clientela. Segundo ele, além de aguçar a competência dos profissionais que trabalham no comércio, o trei-namento motiva a equipe, estimula a habilidade e a empatia de quem busca alcançar resultados satisfató-rios nas vendas.

- O treinamento nada mais é do que um soma-tório de conhecimentos que deve ser aplicado no dia a dia de cada loja. O varejo evoluiu demais e o preço não é mais o grande atrativo como era antigamente. Hoje, a simpatia, a cordialidade, o ambiente e o clima que envolve a relação entre clientes e os consumido-res fazem toda a diferença. Funcionários treinados são mais produtivos porque se sentem valorizados com o reconhecimento da empresa. Por isso, investi-mos em treinamento e damos oportunidades de cres-cimento aos nossos funcionários.

“O treinamento motiva a equipe, estimula a

habilidade ea empatia para

fidelizar a clientela”

Ramon Vergara Burlin,

das lojas Toyboy

- É necessário qualificar os nossos profissio-nais, pois a concorrência está cada vez mais acirra-da. Precisamos nos preparar e dar toda a atenção ao consumidor para evitar perdas com vendas. Além de lojista, sou também consumidora e vítima de

mau atendimento no comércio. As falhas são mui-tas e acontecem até em lojas que entro e não sou percebida. É como se eu estivesse invisível. Percebo então como o treinamento é fundamental no varejo - constata Lisa Chen.

CA

PAC

APA

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Empresário LOJISTA 5agosto 2012

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 2217-5000 - e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio: Julio Moysés Ezagui; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Sequeiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo Tel.: 2217-5000 - Capa,Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 8860-5854 - [email protected]; Editoração CDLRio: (páginas 23 a 32) - Leandro Teixeira e Márcia Rodrigues - Revisão: Simone Motta.

EXPEDIENTE

Varejo aumentou as vendas em 6% na Rio +20

O comércio do Rio aumentou suas vendas em 6% duran-te o período em que foi realizada a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. A pesquisa do Centro de Estudos do CDL-Rio, realizada de 11 a 25 de junho, mostra que roupas, calçados, bolsas e acessórios e moda de praia foram os produtos mais com-prados por estrangeiros e brasileiros de outros estados que participaram do evento.

A Rio+20 aconteceu no Riocentro de 13 a 22 de junho, mas eventos paralelos começaram a tomar conta da cidade dias antes.

Entre os estrangeiros, os que mais consumiram foram os africanos (34,5%) seguidos pelos latino-americanos (24,1), europeus (20,7%), americanos (17,2%) e asiáticos (3,4%). As lojas que mais venderam foram as da Zona Oeste, se-guidas pelas lojas da Zona Sul, do Centro e da Zona Norte, informou o CDL.

Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio e do Sindilojas-Rio, mais importante do que o aumento das vendas foi o fato de o comércio lojista do Rio ter passado “com louvor” no teste da Rio+20, e ter mostrado que está preparado para receber grandes fluxos de visitantes que estarão na cidade para os próximos megaeventos como o Encontro Mundial da Juventude Católica e a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos de 2016.

“Temos consciência que precisamos nos preparar cada vez mais, com muito treinamento em técnicas de venda e qualidade de atendimento. Mas, na verdade, o que nos deixa feliz é que não houve reclamações sobre o atendi-mento e os consumidores estrangeiros elogiaram bastante o tratamento que receberam nas lojas, onde nem mesmo o idioma foi empecilho para que os estrangeiros deixassem de comprar”, conclui Aldo.

VAREJO

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Empresário LOJISTA6

DIA FESTIVO

Juedir Teixeira, vice-presidente de Marketing

do Sindilojas-Rio e coordenador acadêmico do Ivar

Na década de 1920, o deputado fede-ral Galdino do Valle Filho teve a ideia de “criar” o dia das crianças. Os deputa-dos aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes,

através do de-creto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Somente em 1960, quando a fábrica de brinquedos Estre-la fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a “Semana do Bebê Ro-busto” e aumentar suas vendas,

é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, e desde então, o Dia das Crianças é comemorado

com muitos presentes.Logo depois, outras empresas decidiram criar a

Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos deci-diram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data impor-

tante para o setor de brinquedos.Muitos países comemoram o dia das Crianças

em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é

comemorada a aprovação da Declaração dos Direi-tos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declara-

ção estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados

especiais antes e depois do nas-cimento.

Agora que sabemos mais sobre o Dia da Criança, o que

você pode fazer na sua loja para aproveitar esta importante data

do varejo, para aumentar as suas vendas? Mesmo que a sua loja não seja de brinquedo, existe

sempre alguma forma de atrair o público infantil com alguma oferta especial. Pense nisso! Aqui vão algumas sugestões:

• Pense num produto atrativo que possa chamar a atenção do público infantil!

• Pense na construção de uma vitrine atrativa e ven-dável para deixar a criançada de boca aberta!

• Pense e desenvolva algum brinde que possa atrair as crianças, mesmo que você venda produtos para os pais!

• Lembre-se de que há sempre uma ideia inovadora para atrair determinados públicos e é só você dedicar um pouquinho do seu tempo para pensar sobre o as-sunto como uma forma de conquistar novos clientes no dia das crianças.

Boas vendas!

www.juedirconsultor.com.br

Dia da Criança: Como Surgiu?

Existe sempre alguma forma

de atrair o público infantil com alguma

oferta especial.

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Empresário LOJISTA 7agosto 2012

SERV

IÇO

SSE

RVIÇ

OS

A origem do símbolo @

Se você tem mais de 25 anos e se lembra do período antes da popularização da internet vai recordar que o símbolo arroba (@) era uma referência apenas no que diz respeito a uma unidade de medida para pesar animais, como bois e ovelhas. Porém, foi a partir do momento em que a arro-

ba foi incluída nos endereços de email que ela se tornou popular e um elemento inconfundível. Se a sua origem histórica é incerta, a sua utilização no mundo da informática ocorreu pela primei-ra vez em 1971. Foi nesse ano que o programador Raymond Tomlinson teve a ideia de utilizar o símbolo para separar o nome de usuário do nome do terminal de computador. A diferenciação não só funcionou, como se tornou esteticamente agradável, sen-do adotada como padrão anos mais tarde.Quase cem anos antes, o símbolo arroba também era utilizado como um símbolo de taquigrafia. Em termos contábeis, o símbo-lo tinha o mesmo significado da expressão “à taxa de”. Apesar de ser visualmente idêntico em todos os países, seu nome varia em muitos lugares. Na França e na Itália, o símbolo é conhecido como “caracol”; na China por “ratinho”; na Alemanha é “cauda de macaco”, em sueco tromba de elefante; noutros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel; stru-del, na Áustria e pretzel em vários países europeus.

Barbara Santiago, gerente do Centro de Estudos do CDLRio.

Curiosidades do Comércio

A origem do código de barras

O código de barras é uma representação gráfica de dados nu-méricos que pode ser decodificada por meio de um scanner.

Essa tecnologia, amplamente utilizada nas lojas e supermercados para identificar pro-dutos e preços, surgiu nos Estados Unidos, em 1970.A invenção do código de barras deu vida nova ao comércio varejista, pois tornou o

atendimento mais rápido e eficiente, diminuindo as filas na hora do pagamento.O primeiro sistema de codificação de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, do Drexel Institute of Technology. Já o sistema utilizado nos dias de hoje foi desenvol-vido pela IBM, em 1973.No Brasil, o uso do código de barras começou na década de 80.

R$1,99. Qual é a função desses preços?

As lojas 1,99 surgiram no Brasil na década de 90 e se multiplica-ram, principalmente na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro.Esse tipo de comércio apresenta características peculiares: vende de tudo, não possui atendentes e foi feito para todas as classes sociais. Mas qual é a função do preço R$1,99?A função dos preços com final 0,99 é a de confundir o clien-te. Esse tipo de preço nos dá a impressão de que o produto é realmente barato.As lojas de R$1,99 revelaram uma ótima estratégia de venda: elas usam os decimais para criar a ilusão de promoções.

Qual a origem doShopping Center?

A origem dos shoppings centers remete à construção do Grande Bazaar de Isfahan, no Irã, no século X antes de Cristo. O local tinha dez quilômetros de estrutura coberta. Mas o primeiro shopping oficial foi inaugurado em novembro de 1774, na Inglaterra. O cha-mado Oxford Covered Market existe até hoje.

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Empresário LOJISTA8

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindi-lojas-Rio, podem fazer consultas so-bre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

A partir da Convenção Coletiva de Tra-balho 2012/2013, qual o valor dos no-vos pisos salariais?

Os pisos salariais foram reajustados da seguinte forma:

- 1ª Faixa (Aos empregados que perce-bem salário fixo, cujas funções determi-nem tarefas pertinentes ao comércio de varejo com menor grau de qualificação, tais como: empacotador, etiquetador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito e outras funções similares) – R$ 725,00;

- 2ª Faixa (Aos empregados que perce-bem salário fixo, cujas funções determi-nem tarefas pertinentes ao comércio de varejo de maior grau de qualificação, tais como: vendedor, balconista, opera-dor de caixa e pessoal de escritório (ex-ceto aqueles estabelecidos na primeira faixa e outras funções similares) – R$ 735,00;

- Operador de Telemarketing – R$ 740,00;

- Garantia do comissionista – R$ 815,00 e;

- Período de experiência – R$ 630,00.

É possível descontar do período das fé-rias do empregado as faltas justificadas com atestado médico?

Não. Os dias em que ocorreram as faltas

deverão ser pagos integralmente, pois são consideradas ausências legais e não serão descontadas para cálculo do perí-odo de férias (Enunciado n.º 89 TST).

Atualmente, quais os valores de lanche aos sábados, domingos e feriados?

Aos sábados (Convenção Coletiva de Trabalho 2012/2013 – cláusula décima sexta):

- Lanche (para o trabalho realizado após 14h30) – R$10,00;

- Jantar (para o trabalho realizado após 18h30) - R$10,00;

Domingos (Convenção Coletiva para trabalho aos domingos – cláusula séti-ma):

- Lanche – R$11,00;

Feriados (Convenção Coletiva para tra-balho nos feriados – cláusula sexta):

- Lanche – R$8,50.

Qual o prazo para efetuar o depósito do FGTS?

Os depósitos do FGTS devem ser efetu-ados mensalmente até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao de sua competên-cia. Quando o dia 7 não for dia útil, o recolhimento deverá ser antecipado.

O empregado que exerce a função de gerente faz jus ao recebimento de horas extras?

Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam os diretores e che-fes de departamentos ou filial, não fa-zem jus à remuneração pelo serviço extraordinário, pois não lhes aplicam as normas relativas à duração normal do trabalho, conforme art. 62, II, da CLT.

A empresa que readmite um empregado para a mesma função pode novamente celebrar contrato de experiência?

Não. Um novo contrato de experiência

justifica-se somente para nova função, uma vez que não há coerência alguma em se testar o desempenho da mesma pessoa na mesma função antes testada.

Conforme Lei nº 5.463/12, todas as empresas estão obrigadas a fixar placa informativa com dias e horários de fun-cionamento?

Não. Estão excluídas da obrigatorieda-de de fixar a referida placa nos estabe-lecimentos comerciais que se situem em shopping centers, ou outros conjuntos comerciais de acesso comum aos logra-douros públicos. A lei dispõe ainda que a placa deva ser fixada na fachada fron-tal ou em local de fácil visualização, na parte externa do estabelecimento.

O empregador pode aplicar justa causa ao empregado depois de passado certo tempo do fato gerador da punição?

Não. Um dos elementos que configu-ram a justa causa é a atualidade. Por-tanto, a punição deve ser aplicada ime-diatamente em seguida à falta, pois o transcurso de um período considerado longo poderá ser entendido como per-dão tácito.

O empregado que se afastar por moti-vo de doença tem o direito de correção salarial igual àquela obtida por outros funcionários, após seu retorno ao traba-lho?

Sim. A legislação determina que o em-pregado afastado por motivo de doença tem direito à correção salarial que, em sua ausência, tenha sido concedida à ca-tegoria a que pertença.

As férias podem iniciar aos domingos?

Não. Conforme Precedente Normativo nº 100 do TST, as férias, coletivas ou in-dividuais, não poderão coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia de compensação de repouso semanal.

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Empresário LOJISTA 9agosto 2012

TRIBUTOS

Agora não se trata mais de tese: o STJ bateu o martelo!Durante muito tempo, diversas foram as empresas de con-

sultoria que ofereciam serviços de compensação de créditos por meio de títulos da dívida pública, venda de precatórios, etc.

Em muitos desses casos, as operações não surtiam o resultado adequado: muitos dos títulos da dívida não permitem a com-pensação de dívidas. Em outros casos, a aquisição de precatórios sem levar em consideração o ganho de capital (sujeita à tribu-tação pelo imposto de renda) gerava uma sensação de que sua aquisição valia a pena...

Por tudo isso, há um sentimento de que esses trabalhos não valem a pena, o que é verdade em boa parte das vezes.

Contudo, recentemente o STJ decidiu quais são as rubricas sobre as quais NÃO há incidência da contribuição previden-ciária patronal. Isso significa que a parte significativa das em-presas tem um valor expressivo a recuperar. Isso ocorre por-que, não raro, as empresas têm o hábito de incluir na base de cálculo da contribuição previdenciária (parte patronal) itens sobre os quais não incide a contribuição supra. Esse recolhi-mento a maior gera uma categoria de créditos que podem ser compensados imediatamente (na esfera administrativa, sem necessidade de ação judicial) e outra cuja chance de sucesso é razoável na Justiça.

A discussão acerca de quais rubricas estão sujeitas à contri-buição previdenciária é antiga. Ao longo do tempo, várias foram

as decisões administrativas e judiciais monocráticas, algumas a favor e outras contra as empresas.

Sem a pretensão de esgotar o assunto, é possível citar como exemplo o adicional de férias, os abonos, a licença-maternidade, a licença-afastamento (até 15 dias), etc.

Dezenas de empresas nacio-nais e multinacionais que ope-ram no país já recuperaram os valores pagos a maior, já tendo sido, inclusive, auditadas, com o aproveitamento do crédito chancelado pelos auditores.

É claro, por razões óbvias, que esse assunto não foi divul-gado pela mídia: a recuperação desses valores pelas empresas diminui a entrada de recursos nos cofres públicos.

Recomenda-se, portanto, o contato junto a empresas especia-lizadas no assunto com vistas a levantamento do valor pago a maior, à atualização e à recuperação por meio dos instrumentos adequados, caso a caso (há procedimentos específicos para cada rubrica).

Caso tenha interesse em saber mais sobre recuperação de créditos previdenciários, marque uma visita conosco pelo Tel. (21)- 3125-7164

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Page 12: Revista Empresario Lojista

Empresário LOJISTA10

Com o objetivo de capacitar os lojistas de micro e pequenas empresas para ingressarem de forma segu-ra no e-commerce, foi realizado no dia 24 de julho, na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o segundo seminário do projeto de Inovação Tecnológica do Comércio do Rio de Janeiro. O proje-to, uma iniciativa da ACRJ, através de seus conselhos empresariais de Inovação Tecnológica, presidida pelo empresário Fernando Baratelli Junior, e do Comércio de Bens e Serviços, tendo à frente o presidente Aldo Gonçalves, além do Sebrae/RJ, conta com a parceria do Sindilojas-Rio e do CDLRio.

Durante o seminário, o consultor do Sebrae, Ra-fael Leonardo, fez palestra sobre “Marketing e Vendas na Internet”. O especialista explicou que quanto mais cedo o empresário enxergar a internet como importan-te canal de vendas, melhor será para ampliar os seus negócios e se manter firme no mercado. Entre os bene-fícios que o e-commerce oferece aos varejistas, o con-

sultor assinalou maior competividade, visibilidade da marca, aumento da credibilidade e da rentabilidade, rapidez, excelente relação custo x benefício e maior abrangência e proximidade junto ao cliente.

- O lojista precisa estar na internet, mas para isso é preciso elaborar um bom planejamento a fim de não enveredar por caminhos errados e sofrer prejuízos. Quanto mais específico ele investir na segmentação do produto e de informações, mais sucesso terá. Os objetivos devem ser claros e o público alvo bem defi-nido. Todos os lugares possíveis devem conter o seu endereço virtual e sua marca tem que estar presente em todos os canais como blogs, facebook, twitter etc. Nunca encare as redes sociais como sendo uma febre de adolescentes, pois elas garantem grandes negócios - afirmou Rafael Leonardo.

O empresário Aldo Gonçalves destacou a impor-tância do projeto em buscar condições mais favoráveis para os lojistas que têm problemas de gestão. Segun-

E-COMMERCE

Projeto Inovação Tecnológica preparalojistas para ingressar no e-commerce

O presidente do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Aldo Gonçalves, quando falava da importância do projeto, ao lado do presidente do Conselho Empresarial de Inovação Tecnológica, Fernando Baratelli Junior, do diretor do Sebrae, Armando Augusto Clemente, e da vice-presiden-te do Conselho Empresarial de Inovação Tecnológica, Marilia Oliveira Correia Brito.

Page 13: Revista Empresario Lojista

Empresário LOJISTA 11agosto 2012

Nunca encare as redes sociais como sendo uma febre de ado-lescentes, pois elas garantem grandes negócios.

Rafael Leonardo“

do ele, muitos empresários não estão preparados, e a capacitação muitas vezes é precária. A gestora do pro-jeto, Margareth Carvalho, concordou e acrescentou que existem ainda inúmeros lojistas que têm receio de ino-var, sentem-se inseguros por correr riscos, e, por isso, sofrem com a necessidade de informatização em seus estabelecimentos.

- O projeto visa exatamente isso, promover a capaci-tação e o aumento da competitividade por meio da me-lhoria da gestão, da profissionalização do atendimento e do acesso à inovação tecnológica. Na internet, as em-presas divulgam seus negócios de forma mais afetiva,

têm maior abrangência e maior visibilidade – esclare-ceu Margareth ao detalhar as fases do projeto.

Programado para terminar em dezembro de 2014, o projeto Inovação Tecnológica do Comércio da Cidade do Rio de Janeiro foi lançado no dia 5 de junho deste ano, na ACRJ, e está sendo desenvolvido em três etapas. Entre as ações, conta com a realização de seminários e oficinas de capacitação com base em informações das empresas em relação a associativismo, capacidade de vendas, gestão empresarial, informatização, automação comercial, meios eletrônicos de pagamento e canais de vendas.

Page 14: Revista Empresario Lojista

Empresário LOJISTA12

Um dos princípios básicos da gestão é que aquilo que não se mede, não se gerencia, o que exige dos gestores a medição sistemática das quatro variáveis mencionadas, das quais ape-nas a satisfação do proprietário (o lucro) é medida com a de-vida frequência. A sua empresa mede a satisfação dos grupos de interesse acima?

Para medir a lealdade dos clientes, o consultor e professor norte-americano, Fred Reichhelde lançou recentemente o li-

vro, que no Brasil recebeu o título de A Pergunta Definitiva 2.0, referente ao índice Net Promoter Score - NPS, uma nova ferramenta de medir a lealdade dos clientes, que está sendo usada, com grande sucesso, por diversas empresas de peque-no, médio e grande porte, dentre as quais, como sempre, se destaca a APPLE, cujo índice NPS médio das mais de 320 lo-jas espalhadas pelo mundo é de 72%.

A apuração do índice NPS é obtida através da pergunta

NPS NET PROMOTER SCORE

FIDELIDADE

Juedir Teixeira, vice-presidente de Marketing do

Sindilojas-Rio e coordenador Acadêmico do Ivar

Um dos grandes desafios das empresas, notadamente as varejistas, é conquistar a lealdade de seus clientes. Além da dificuldade da conquista, uma outra dificuldade era a falta de uma métrica para medir o nível de lealdade dos consumidores.

No mundo dos negócios atual, uma empresa sustentável é aquela que apresenta a característica representada no quadro abaixo:

Page 15: Revista Empresario Lojista

Empresário LOJISTA 13agosto 2012

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definitiva feita ao cliente: NUMA ESCALA DE 0 A 10, QUAL A PROBABILIDADE DE VOCÊ INDICAR A NOSSA EM-PRESA PARA UM FAMILIAR, AMIGO OU CONHECIDO, onde zero significa que jamais indicaria e 10 que indicaria com toda certeza.

O resultado obtido é interpretado da seguinte forma:Notas 9 e 10: Promotores da marca (P) - Notas 7 e 8: Neu-

tros (N) - Notas de 0 a 6: Detratores da marca (D).O cálculo do índice NPS é feito com base na fórmula abai-

xo, onde os neutros são abandonados e deduzem-se os pro-motores dos delatores da marca. NPS= P-D.

Exemplo: uma determinada empresa apresentou, na pes-quisa NPS, os seguintes percentuais:

Promotores: 40% - Neutros: 30% - Detratores: 30% - Índice NPS = 40% – 30% = 10% positivo.

Cálculo NPS de algumas empresas que estão adotando a referida métrica:

• USSA – Banking: 87%• APPLE: 72%• APPLE Iphone: 70%• Panasonic Televisior : 32%• Sony – Televisior: 28%

Milhares de empresas já adotaram o NPS no centro de seus processos de gestão e alcançaram resultados extra-ordinários e conseguiram implementar melhores métodos de contratação, treinamento e remuneração, além de reexa-minar políticas, redesenhar produtos e aprimorar processos empresariais.

A Pergunta Definitiva: Qual a probabilidade de você nos recomendar, ou seja, nós o tratamos bem, a ponto de merecer a sua lealdade?

Três elementos fundamentais dos quais não se pode abrir mão na implantação do NPS:

• A empresa precisa categorizar sistematicamente os Promotores e Detratores de modo transparente e oportuno;

• A empresa deve pautar-se pelo aprendizado de ciclo fechado (contatar os clientes detratores um a um para saber as causas da nota abaixo de 7) e criar processos de melhorias, incorporando-os em suas operações diárias;

• A missão do CEO e outros líderes deve ser criar mais promotores e menos detratores.

Princípios básicos do NPS

Lucro bom: o que contribui para a lealdade do cliente;Lucro ruim: o que contribui para a perda futura do cliente.

Você sabe quais são os lucros ruins da sua empresa? Procure identificá-los!

A medida do Sucesso:

Mensurar a felicidade do cliente – A pergunta definitiva.Duas condições básicas para que o cliente recomende uma

empresa:• Crer que a empresa oferece valor superior nos ter-

mos que qualquer economista entenderia: preço, caracterís-ticas, qualidade, funcionalidade, facilidade de uso e vários outros valores práticos;

• Sentir-se bem sobre o relacionamento com a empre-sa. Crer que a empresa o conhece e o entende, o valoriza, o escuta e compartilha seus princípios.

No Brasil, a empresa varejista pioneira em adotar o índice NPS é a Amoedo, do ramo de material de construção da qual sou consultor e responsável pela implantação do modelo NPS.

www.juedirconsultor.com.br

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Empresário LOJISTA14

Diretores e executivos do CDLRio e do Sindilojas-Rio ofereceram almoço ao presidente Aldo Gon-çalves, de ambas as entidades, no dia 9 de julho, por motivo do transcurso de seu aniversário natalício, ocorrido no dia 6.

Durante o almoço na sede do CDLRio, em nome dos diretores e dos executivos do Sindilojas-Rio, falou o vice-presidente Julio Martin Piña Rodrigues, na foto com o homenageado e diretores.

HOMENAGEM

Homenagem no Sindilojas-Rio e no CDLRio

Em nome dos diretores e executivos do CDLRio, falou o Presidente do Conselho de Administração Renato Gelli, na foto com o homenageado e diretores.

Na reunião de julho da Diretoria do Sindilojas-Rio, no dia 17, o presidente Aldo Gonçalves foi novamen-te homenageado pelos diretores e também pelos colaboradores, diante do tradicional bolo de aniversário.

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Empresário LOJISTA 15agosto 2012

NOTAS

O Sindilojas-Rio ingressou com uma Ação Coletiva Ordinária com pedido de tutela antecipada contra o Município do Rio de Ja-neiro no que diz respeito ao Decreto 35.507/12 (Lei do Rio Limpo), que dispõe sobre a criação da Zona de Preservação Paisagística e Ambiental da Cidade do Rio de Janeiro. O referido decreto restrin-ge a utilização de anúncios, bem como proíbe os de publicidade no centro da Cidade e na Zona Sul. Também veda a instalação de outdoors, anúncios que cubram as fachadas, letreiros em cober-turas de prédios e nas laterais. Determina, ainda, a retirada ime-

diata da publicidade, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 570,00.

O Sindilojas-Rio requereu a concessão da tutela antecipada para que a Prefeitura do Rio se abstenha de praticar qualquer ato que impeça o direito de os filiados do Sindilojas-Rio, que possuam autorização ou estejam em condições de obtê-las e renová-las, exi-bir a publicidade de acordo com a legislação vigente, assim como, para que seja restabelecido o direito daqueles que já sofreram as sanções e proibições cominadas no Decreto 35.507/12.

O Sindilojas-Rio contrário à Lei do Rio Limpo

Golpe do Envelope VazioUm golpe que está ocorrendo em Cuiabá e certamente em

outras cidades é o do envelope vazio, muito empregado no pa-gamento de compras via depósito em conta corrente bancária. O descuido é na hora da conferência do extrato. É preciso se atentar que há diferença entre a confirmação de depósito em caixa ele-trônico e a confirmação de registro do dinheiro depositado. Isto por que os criminosos têm depositado envelopes vazios no caixa eletrônico. No espaço de tempo até a conferência deste envelope pelo banco, eles requerem a liberação das mercadorias, mediante o

extrato denotar que foi feito depósito em caixa eletrônico. De boa fé, o comerciante libera os produtos e cai no golpe, que ele só vai ter conhecimento, geralmente, pelo aviso do banco no extrato de estorno do valor.

No caso deste golpe, orienta o CDL-Cuiabá, antes de liberar a mercadoria, o lojista deve aguardar a confirmação no extrato de dinheiro em conta, atestada pelo banco. Ou seja, a operação feita no caixa eletrônico não é prova de que o dinheiro foi, efetivamen-te, depositado na conta.

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Empresário LOJISTA16

Dia do Comerciante é festejado com palestra

ACÃO RENOVATÓRIA

Para marcar o Dia do Comerciante, 16 de julho, o CDLRio e o Sindilojas-Rio promoveram importante palestra com o professor e desembargador aposentado Sylvio Capanema que falou sobre “Ação Renovatória de Locação Comercial”, tema do qual o jurista é um dos maiores especialistas do País, tendo, inclusive, livros publicados em relação ao as-sunto e feito parte da comissão que elaborou a Lei do Inqui-linato, editada em 1990 e que vigora até hoje.

Na ocasião, o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, descreveu o perfil do comerciante como sendo o da garra, da perseverança, do otimismo e da per-manente esperança. Conhecedor profundo dos problemas que mais afligem os lojistas, o empresário destacou também a confiança e a coragem dos comerciantes que para manter seus negócios, diariamente, são obrigados a enfrentar enor-mes desafios como, carga tributária elevada, altas taxas de juros, excesso de legislação complicada, concorrência desle-al da pirataria e dos camelôs, e em muitos casos, o afasta-mento de consumidores quando ocorre desordem urbana.

- Para o comerciante, vender é um ato de fé, é acreditar na realização da venda antes mesmo do cliente entrar na loja. E, cada vez que abre as portas do seu estabelecimento, renova sua confiança e coragem para enfrentar as dificulda-

des de cada dia. Creio que sempre haverá reconhecimento da sociedade aos comerciantes, aqueles que trabalham para prover mais oportunidades, mais empregos e mais cresci-mento econômico e social para o nosso País - enfatizou Aldo Gonçalves, que também ocupa o cargo de vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro e presidente do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da-quela entidade.

O professor e desembargador aposentado Sylvio Capa-nema abriu a palestra dando uma verdadeira aula de histó-ria ao explicar o porquê da necessidade de criação, em 1934, de uma lei que regulamentasse as relações entre inquilinos e proprietários de imóveis comerciais. Assim, o desembar-gador retornou aos idos de 1930 e a implantação do Estado Novo quando o Brasil deixou de ser um país de economia agrícola e teve início sua industrialização, provocando a ocupação das cidades, o êxodo rural e o consequente de-senvolvimento do comércio varejista.

Na ocasião, Sylvio Capanema explicou e esclareceu de forma bastante didática alguns dos principais pontos da Lei do Inquilinato, com ênfase na Ação Renovatória de Locação Comercial. Entre conselhos, dicas e alertas a fim de que os comerciantes locatários não percam seus direitos para in-

Para o comerciante, vender é um ato de fé.“ Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio,

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Empresário LOJISTA 17agosto 2012

gressar com a Ação Renovatória, Capanema chamou a aten-ção para o prazo de propositura que é de caráter decaden-cial, ou seja, não se admite prorrogação de nenhuma forma.

- É uma bomba-relógio jurídica. Quando explode, aca-ba o direito de se propor a ação – comparou o desembar-gador, de forma bem-humorada e precisa, esclarecendo logo em seguida que o prazo para ingressar com a Ação Renovatória nunca pode ser antes de um ano e menos de seis meses.

Durante a palestra, Sylvio Capanema destacou itens importantes em que a Lei do Inquilinato disciplina o proce-dimento a ser adotado na renovação contratual. Segundo o desembargador, é preciso que o lojista tenha contrato escri-to e por tempo determinado (mínimo de cinco anos), estar rigorosamente quites com suas obrigações contratuais, não apenas em relação ao aluguel, mas, com impostos, taxas, se-guro, contas de luz, água etc., e precisa estar no exercício de sua atividade comercial pelo menos nos últimos três anos. Em relação ao prazo do contrato, explicou que deve ser de cinco anos consecutivos, ou, com prazos menores desde que não haja interrupções e o somatório total atinja os cinco anos conforme prevê a Lei do Inquilinato.

- É preciso ter muito cuidado, pois existem locadores maliciosos que usam de artifícios, fazendo contratos com prazos esporádicos e não consecutivos. A jurisprudência sustenta o somatório dos prazos dos contratos anteriores, desde que sejam sucessivos, sem intervalos. Ou seja, hoje, admite a soma de prazos podendo, por exemplo, um con-trato ser de dois anos, outro de um ano e outro de dois anos, perfazendo os cinco anos estabelecidos na lei. Isso é cabível uma vez que não há interrupção - ensinou o pro-fessor e desembargador.

Para exemplificar que a Lei do Inquilinato procurou ser a mais justa e equilibrada possível, Sylvio Capanema lem-brou que a retomada do imóvel por parte do proprietário é possível, mas desde que ele peça a realização de obras ne-cessárias, ou para montar seu próprio negócio ou ainda para ascendentes, descendentes ou cônjuge que queiram montar um negócio. Tem direito de pedir o imóvel também para o estabelecimento de empresa da qual o proprietário seja só-cio majoritário ou porque ele recebeu uma proposta além do que foi oferecida pelo locatário lojista.

Neste caso, no entanto, Sylvio Capanema, alertou, que assim como na Ação Renovatória em que a perícia é uma peça importante para fixar o valor justo do aluguel, na re-tomada do imóvel, haverá necessidade de comprovação do que está sendo alegado pelo proprietário. Caso contrário, ele responderá solidariamente junto com quem fez a proposta e os dois terão de arcar com pagamento de indenização ao lojista locatário. Outro ponto polêmico abordado por Capa-nema foi a questão de se arbitrar o aluguel. De acordo com o magistrado, a rainha das provas é a perícia técnica que deverá fixar o valor correto do aluguel durante a vigência do contrato.

Finalizando a palestra, Sylvio Capanema desfez o mito criado por leigos de que a Ação Renovatória só é admitida uma única vez.

- O lojista pode ajuizar a Ação Renovatória quantas vezes quiser, inclusive, no caso de uma estar em curso e se alas-trar por mais de quatro anos. Nesta situação, o comerciante poderá propor outra ação a fim de não perder seu prazo de direito. O juiz receberá a ação, mas deixará em suspenso até o julgamento da primeira. Se for considerada improcedente, obviamente anulará a segunda.

Esta segunda-feira é o Dia do Comerciante. Uma das raras ca-tegorias que vai comemorá-lo trabalhando. Para marcar a data, o CDLRio e o Sindilojas-Rio promovem uma reflexão sobre um dos grandes problemas enfrentados pelos lojistas, especialmen-te os de shoppings, com uma palestra do desembargador Sylvio Capanema sobre a “Ação renovatória de locação comercial”. Para Aldo Gonçalves, presidente das duas entidades e um dos mais prestigiados líderes da categoria, a data merecia ser muito mais festejada em todo País por sua importância econômica e social. Ele afirma: “O comércio é o combustível que alimenta a economia e um dos maiores geradores de emprego e de renda”. Números do Ministério do Trabalho e Emprego e indicadores organizados pelo Centro de Estudos do CDL-Rio indicam que, só no ano pas-sado, o comércio fluminense criou 390 mil empregos formais,

gerando uma massa salarial de R$ 481 milhões. “Outro dado relevante apontado por Gonçalves se refere ao desenvolvimen-to educacional dos empregados do comércio varejista: aumentou em 16% o percentual de comerciários com curso fundamental completo, 15% com ensino médio concluído e 73% com diploma de curso superior, retratando um cenário revelador da grande participação do comércio no desenvolvimento do estado. O pre-sidente do CDLRio concluiu: “Isso aumenta a responsabilidade do setor em colaborar para a formulação de uma estratégia de consolidação do dinamismo da cidade e do Estado do Rio”. É o que estamos fazendo.”

Fonte: Jornal do Commercio,de 13 de julho de 2012. Coluna Confiden-cial, de Aziz Ahmed, pg. 3

O Dia do Comerciante

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Empresário LOJISTA18

Olhar do consumidor nas prateleiras pode ser monitorado

O lojista pode descobrir o que realmente atraiu a aten-ção do consumidor nos muitos produtos colocados nas gôndolas. E, desta forma, pode estimar o interesse por um ou mais produtos em sua loja. Empresas como a Procter & Gamble Co. , Unilever PCL e Kimberly-Clark Corp. estão combinando simulações tridimensionais computadoriza-das de protótipos de produtos e gôndolas de varejo com a tecnologia de “eye-tracking”, que monitora o movimento e a fixação do olhar. O novo processo está ajudando ao lançamento de novidades mais rápidas e a criar produtos e gôndolas que aumentem a venda.

Pesquisadores da Kimberly-Clark em 2009 usaram computadores com câmaras de monitoramento da reti-na para testar a nova embalagem de toalhas de papel, informou Kim Greenwood, gerente da equipe de rea-lidade virtual da empresa. O objetivo era descobrir as versões da embalagem que atraíam o olhar do consu-midor nos primeiros dez segundos diante da gôndola – intervalo crucial no qual o produto é reconhecido e colocado no carrinho. E também saber se essa prefe-rência se mantinha independentemente do total de ro-los de embalagens.

Ao monitorar a reação de consumidores a várias ver-sões, a Kimberly-Clark descobriu o que atraía a atenção da pessoa, o ponto mais comum de partida e o caminho que o olhar percorria na embalagem. “A combinação des-ses fatores nos ajudou a optar por um desenho em forma de onda, disse Greenwood”.

Pesquisadores vêm observando o movimento dos olhos do consumidor para tentar descobrir o que a pes-soa acha do produto desde o início deste século. Como a tecnologia melhorou muito nos últimos anos, agora já dá para monitorar a retina a fim de saber exatamente em que ponto o olhar se fixa, por quanto tempo e quantas vezes. Esta informação já serviu para derrubar mitos sobre o que

realmente importa no design.Um deles diz respeito ao tamanho da imagem usada

para ilustrar uma embalagem. Certas empresas acham que quanto maior, melhor, afirma Michel Wedel, profes-sor de Ciência do Consumo, na Faculdade de Administra-ção da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. Para Wedel, estudos com monitoramento da retina mos-tram que o olho processa imagens com tanta rapidez que nem sempre o tamanho importa.

Há empresas que estão indo além do olhar do consu-midor, monitorando, também, a atividade cerebral de participantes de testes para descobrir que imagens ge-ram reações de prazer, informa David Johnston, diretor da JDA Software Group Inc. Outra técnica, também em teste, é o registro de expressões faciais involuntárias para captar a verdadeira reação emocional.

EXPERIÊNCIA A Unilever quando achou de mudar o frasco do sa-

bonete líquido Axe, montou um cenário virtual em 3D e fez os participantes do teste colocarem óculos especiais equipados com três esferas monitoradas por sensores que correspondiam a movimentos horizontais e verticais da pessoa dentro da cena virtual. Os resultados fizeram a empresa mudar o formato do frasco, que era curvilíneo, passando a ser reto. A marca ganhou um X negro e fundo azul para ficar mais visível. A letra usada na descrição do produto agora é maior. Depois de usar o “eye-tracking” para testar a área de desodorante nas gôndolas, a Unile-ver sugeriu às lojas, prateleiras inclinadas para que, quan-do uma pessoa retirasse um produto, o de trás viesse para frente de forma que a embalagem estivesse sempre de frente para o consumidor. Numa das lojas que adotou a sugestão, as vendas de desodorantes subiram 3,5%.

PESQUISAPESQUISAPESQUISA

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Empresário LOJISTA 19agosto 2012

PESQUISA

- A Marinha, historicamente, sempre se preocupou com nossas perspectivas de desenvolvimento e primazia de di-reitos. Como cidadão, empresário e líder do comércio lojis-ta, não posso conter minha admiração quanto ao eficiente trabalho executado pela Marinha de Guerra do Brasil na defesa das riquezas naturais brasileiras, no oceano e, in-clusive, no pré-sal. Profissionalmente bem preparada, al-tamente qualificada, com avançada formação tecnológica e científica, a Marinha continuará sempre e cada vez mais a garantir nossa soberania – enfatizou Aldo Gonçalves.

Em agradecimento, o comandante do 1º Distrito Na-val disse que, ao falar para pessoas que geram empregos e riquezas, sentia-se bastante honrado com a homenagem

feita pelo Sindilojas-Rio e CDLRio. Emocionado, o vice--almirante Elis Treidler Oberg aproveitou a ocasião e falou com orgulho sobre as atividades da Marinha em benefício do progresso de nosso País, como o sistema de gerencia-mento dentro da Amazônia Azul e o Programa Nuclear, que envolve projetos de construções de submarinos.

- Há 30 anos começamos o nosso Programa Nuclear e atualmente avançamos no Projeto de Submarino com Pro-pulsão Nuclear. Uma base está sendo construída em Ita-guaí para colocar em prática o projeto que conta ainda com a construção de outros quatro submarinos convencionais – assinalou o comandante do 1º Distrito Naval que, ao final da cerimônia, recebeu uma placa alusiva ao evento.

HOMENAGEM

Os lojistas do Rio homenagearam a Marinha de Guer-ra do Brasil pela passagem do 147º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, celebrado em 11 de junho. A solenida-de aconteceu durante almoço na sede do CDLRio e contou com as presenças de autoridades civis e militares, além de diretores das duas entidades promotoras do evento: Sindi-lojas-Rio e CDLRio. Entre os convidados, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), de-sembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos.

Na ocasião, o presidente do Sindilojas-Rio e do CDL-Rio Aldo Gonçalves saudou o comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante Elis Treidler Oberg, e destacou fatos importantes e a participação da Marinha na história do Brasil. Lembrou que, além de proteger os nossos rios e mar, a Marinha desempenha outras atividades de grande rele-vância como o programa nuclear que vem desenvolven-do; ações humanitárias e de resgate no mar; participação no programa Antártico Brasileiro e assistência social que presta às populações ribeirinhas através dos “navios espe-ranças”.

O presidente Aldo Gonçalves entregou placa alusiva à homenagem ao vice-almirante Elis Treidler Oberg. À direita, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos.

Aspecto do almoço, quando falava o comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante Elis Treidler Oberg (ao fundo, à direita da foto).

Homenagem à Marinha de Guerra do Brasil

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Empresário LOJISTA20

No Brasil, as mulheres trabalham dez dias a mais por ano do que os homens

As mulheres trabalham mais horas do que os homens, considerando o tempo trabalha-do fora e dentro de casa, segundo o relatório “Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um Olhar sobre as Unidades da Federação”, di-vulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O relatório mostra que, no total, os ho-mens têm jornada de 52,9 horas semanais. As mulheres, de 58 horas, 5,1 horas a mais do que o sexo oposto - o que equivale a 20 horas adicionais por mês, cerca de dez dias a mais por ano.

A OIT analisou os dados da Pesquisa Na-cional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que 90,7% das mulheres que estão no mercado de trabalho também rea-lizam atividades domésticas – percentual que cai para 49,7% entre os homens.

No trabalho, elas gastam, em média, 36 horas por semana; eles, 43,4 horas. Em casa, por outro lado, elas gastam 22 horas semanais. Os homens, 9,5 horas.

“Se eu tivesse esse tempo a mais, usaria para fazer as coi-sas que sempre tenho que fazer correndo: tomar café, fazer a unha, ir ao banco. Faço tudo sempre com pressa, contando os segundos”, disse a funcionária pública Gabriela Gonçalves, 26 anos, que concilia a jornada entre o mercado de trabalho e a casa.

Segundo ela, a dupla jornada leva à ansiedade e ao temor de não conseguir administrar bem o tempo.

“Em minha opinião, esse é um dado numérico que reflete a consequência da forma como somos criadas, de toda uma cultura. Eu me cobro a casa arrumada todos os dias, a roupa

sempre em dia, a geladeira não faltando nada, as flores cuidadas e os lençóis sem-pre trocados. É um peso do qual sou ‘vo-luntária’”, falou Gabriela.

Para o especialista em mercado de tra-balho Jorge Pinho, os números ainda estão aquém da realidade.

De acordo com o estudo da OIT, as ativi-dades domésticas que os homens exercem nunca são executadas exclusivamente em casa e, em geral, exigem contatos com ou-tras pessoas e deslocamentos, como fazer compras de supermercado, manutenções

esporádicas ou levar os filhos à escola.“Evidencia-se, portanto, que a massiva incorporação das

mulheres ao mercado de trabalho não vem sendo acompa-nhada de um satisfatório processo de redefinição das relações de gênero com relação à divisão sexual do trabalho, tanto no âmbito da vida privada, quanto no processo de formula-ção de políticas públicas (...). A incorporação das mulheres ao mercado de trabalho vem ocorrendo de forma expressiva sem que tenha acontecido uma nova pactuação em relação à responsabilidade pelo trabalho de reprodução social, que continua sendo assumida, exclusiva ou principalmente, pelas mulheres”, informa o relatório.

“É importante que haja políticas que facilitem a vida pro-fissional, pessoal e familiar da mulher. Isso tem a ver com políticas públicas e empresariais que deem ênfase à noção de corresponsabilidade, com jornadas flexíveis, creches e acesso aos meios de transporte”, explicou a diretora da OIT no Bra-sil, Laís Abramo.

(Fonte: Carolina Sarres, da Agência Brasil, em Brasília)

PESQUISA

NOTÍCIAS EXPRESSAS

O Sindilojas-Rio envia, gratuitamente, notícias de interesse do comércio lojista através do e-mail Notícias Expressas. Além de lojistas e contabilistas outros interessados podem receber Notícias Expres-sas, bastando enviar e-mail informando nome pessoal e da empresa, endereço, telefone e e-mail para [email protected] Informações sobre o Sindilojas-Rio estão no portal www.sindilojas-rio.com.br

Page 23: Revista Empresario Lojista

Empresário LOJISTA 21agosto 2012

Surpresos com o recebimento de notificação, dando preferên-cia para a compra dos imóveis onde estão estabelecidos, lojistas da Rua da Carioca e áreas adjacentes do Centro do Rio estive-ram reunidos no dia 31 de julho, na sede do Sindilojas-Rio.

O encontro contou com as presenças do presidente da Socie-dade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências –Sarca- e vice--presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio, pro-motor da reunião, do gerente geral José Belém e do advogado Carlos Eduardo Ferreira Pires, ambos da entidade, que esclare-ceram dúvidas dos lojistas sobre os procedimentos que podem ser adotados para permanecerem em suas lojas.

A locadora dos imóveis, Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, no dia 18 de julho, enviou notificação a vários lojistas, informando sobre a venda, em conjunto, de um lote composto de 42 imóveis, a maioria na Rua da Carioca, no valor de R$ 54.850.000,00.

Na foto, Roberto Cury, presidente da Sarca e vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio; gerente-geral José Belém e o advogado Carlos Eduardo Ferreira Pires, ambos da entidade.

Lojistas do Centro vão lutar para permanecerem em imóveis

NOTAS

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Revista Empresário Lojista / Agosto de 2012

Em recente matéria publicada pela assessoria do Superior Tribunal de Justiça, ficaram definidas as situações onde o dano moral pode ser presumido. Vale a leitura para conhecimento da aplicação caso a caso.

“Diz a doutrina – e confirma a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) – que a responsabilização civil exige a existência do dano. O dever de indenizar existe na medida da extensão do dano, que deve ser certo (possível, real, aferível). Mas até que ponto a jurisprudência afasta esse requisito de certeza e admite a possibilidade de reparação do dano meramente presumido?

O dano moral é aquele que afeta a personalidade e, de alguma forma, ofende a moral e a dignidade da pessoa. Doutrinadores têm defendido que o prejuízo moral que alguém diz ter sofrido é provado in reipsa (pela força dos próprios fatos). Pela dimensão do fato, é impossível deixar de imaginar em determinados casos que o prejuízo aconteceu – por exemplo, quando se perde um filho.

No entanto, a jurisprudência não tem mais considerado este um caráter absoluto. Em 2008, ao decidir sobre a responsabilidade do estado por suposto dano moral a uma pessoa denunciada por um crime e posteriormente inocentada, a Primeira Turma entendeu que, para que “se viabilize pedido de reparação, é necessário que o dano moral seja comprovado mediante demonstração cabal de que a instauração do procedimento se deu de forma injusta, despropositada, e de má-fé” (REsp 969.097).

Em outro caso, julgado em 2003, a Terceira Turma entendeu que, para que se viabilize pedido de reparação fundado na abertura de inquérito policial, é necessário que o dano moral seja comprovado.

A prova, de acordo com o relator, ministro Castro Filho, surgiria da “demonstração cabal de que a instauração

do procedimento, posteriormente arquivado, se deu de forma injusta e despropositada, refletindo na vida pessoal do autor, acarretando-lhe, além dos aborrecimentos naturais, dano concreto, seja em face de suas relações profissionais e sociais, seja em face de suas relações familiares” (REsp 494.867).

√ Cadastro de inadimplentes

No caso do dano in reipsa, não é necessária a apresentação de provas que demonstrem a ofensa moral da pessoa. O próprio fato já configura o dano. Uma das hipóteses é o dano provocado pela inserção de nome de forma indevida em cadastro de inadimplentes.

Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), Cadastro de Inadimplência (Cadin) e Serasa, por exemplo, são bancos de dados que armazenam informações sobre dívidas vencidas e não pagas, além de registros como protesto de título, ações judiciais e cheques sem fundos. Os cadastros dificultam a concessão do crédito, já que, por não terem realizado o pagamento de dívidas, as pessoas recebem tratamento mais cuidadoso das instituições financeiras.

Uma pessoa que tem seu nome sujo, ou seja, inserido nesses cadastros, terá restrições financeiras. Os nomes podem ficar inscritos nos cadastros por um período máximo de cinco anos, desde que a pessoa não deixe de pagar outras dívidas no período.

No STJ, é consolidado o entendimento de que “a própria inclusão ou manutenção equivocada configura o dano moral in reipsa, ou seja, dano vinculado à própria existência do fato ilícito, cujos resultados são presumidos” (Ag 1.379.761).

√ Responsabilidade bancária

Quando a inclusão indevida é feita por consequência de um serviço deficiente prestado por uma instituição

Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

STJ Define em quAiS SiTuAçõeS o DAno moRAL poDe SeR pReSumiDo

� O dano moral é aquele que afeta a personalidade e, de alguma forma, ofende a moral e a dignidade da pessoa.

Direito

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Revista Empresário Lojista / Agosto de 2012

Direito bancária, a responsabilidade pelos danos morais é do próprio banco, que causa desconforto e abalo psíquico ao cliente.

O entendimento foi da Terceira Turma, ao julgar um recurso especial envolvendo um correntista do Unibanco. Ele quitou todos os débitos pendentes antes de encerrar sua conta e, mesmo assim, teve seu nome incluído nos cadastros de proteção ao crédito, causando uma série de constrangimentos (REsp 786.239).

A responsabilidade também é atribuída ao banco quando talões de cheques são extraviados e, posteriormente, utilizados por terceiros e devolvidos, culminando na inclusão do nome do correntista no cadastro de inadimplentes (Ag 1.295.732 e REsp 1.087.487). O fato também caracteriza defeito na prestação do serviço, conforme o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

O dano, no entanto, não gera dever de indenizar quando a vítima do erro que já possuir registros anteriores, e legítimos, em cadastro de inadimplentes. Neste caso, diz a Súmula 385 do STJ que a pessoa não pode se sentir ofendida pela nova inscrição, ainda que equivocada.

√ Atraso de voo

Outro tipo de dano moral presumido é aquele que decorre de atrasos de voos, o chamado overbooking. A responsabilidade é do causador, pelo desconforto, aflição e transtornos causados ao passageiro que arcou com o pagamento daquele serviço, prestado de forma defeituosa.

Em 2009, ao analisar um caso de atraso de voo internacional, a Quarta Turma reafirmou o entendimento de que “o dano moral decorrente de atraso de voo prescinde de prova, sendo que a responsabilidade de seu causador opera-se in reipsa” (REsp 299.532).

O transportador responde pelo atraso de voo internacional, tanto pelo Código de Defesa do Consumidor como pela Convenção de Varsóvia, que unifica as regras sobre o transporte aéreo internacional e enuncia: “responde o transportador pelo dano proveniente do atraso, no transporte aéreo de viajantes, bagagens ou mercadorias”.

Desta forma, “o dano existe e deve ser reparado. O descumprimento dos horários, por horas a fio, significa serviço prestado de modo imperfeito que enseja reparação”, finalizou o relator, o então desembargador convocado Honildo Amaral.

A tese de que a responsabilidade pelo dano presumido é da empresa de aviação foi utilizado em 2011, pela Terceira Turma, no julgamento de um agravo de instrumento que envolvia a empresa TAM. Neste caso, houve overbooking e atraso no embarque do passageiro em voo internacional.

O ministro relator, Paulo de Tarso Sanseverino, enfatizou que “o dano moral decorre da demora ou dos transtornos suportados pelo passageiro e da negligência da empresa, pelo que não viola a lei o julgado que defere a indenização para a cobertura de tais danos” (Ag 1.410.645).

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Revista Empresário Lojista / Agosto de 2012

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Central de Atendimento 21 2506-1221www.ivarcontactcenter.com.br

Portfólio de Serviços IVAR Contact Center

O Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) é um dos serviços mais utilizados, representando 29,5% do telemarketing mundial. Por isso, sua empresa não pode ficar sem esse suporte aos seus clientes.

SAC

Seu suporte técnico é prestado por profissionais treinados pelo Ivar Contact Center e capacitados para auxiliar usuários (empresários associados), tanto por telefone quanto por e-mail.

Help Desk

Oferecemos operadores especializados em retenção e recuperação de crédito, com o objetivo de melhorar e regularizar o débito de seus clientes para com a sua empresa. Trata-se de uma ação da qual temos grande expertise, trabalhando para grandes empresas.

Cobrança

Entramos em contato com seu público-alvo, e fazemos a sua pesquisa, que será entregue com relatórios qualitativos. Norteiam as ações das empresas, indicando tendências como apoio ao planejamento.

pesquisas

Tenha uma equipe para televendas ou para auxiliar sua equipe comercial. Desta forma, sua empresa terá uma mídia interativa e que atinge distâncias continentais.É um dos nossos carros-chefes. Geralmente, muito utilizada por empresas interessadas em aumentar suas vendas.

Vendas e prospecção

Nossos colaboradores são capacitados para lidar com pedidos de cancelamento de produtos ou serviços, de forma profissional e elegante, zelando sempre pela imagem de sua empresa e sem perder o foco nos resultados.

Retenção

Para atender ligações, realizar consultas em sistemas ou banco de dados e fornecer respostas, nossas URA’s são customizadas para atender as necessidades específicas do seu negócio.

uRA – unidade de Resposta Audível e SmS

Utilize nossa estrutura para confirmar a presença dos convidados em seus eventos ou, para ter noção exata, da satisfação do seu cliente.

Pós-Venda

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Revista Empresário Lojista / Agosto de 2012

Leis e Decretos

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio, através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

feDeRAL

Ato CoTepe iCmS 28 de 30 de maio de 2012 (Dou de 08.06.12, republicado em 13.6.2012)pAf-eCf - Altera o Ato COTEPE ICMS 06/08, que dispõe sobre a especificação de requisitos do Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) e do Sistema de Gestão utilizado por estabelecimento usuário de equipamento ECF.

Ato CoTepe iCmS 29 de 30 de maio de 2012 (Dou de 08.06.12)eSCRiTuRAçÃo fiSCAL DiGiTAL-efD - Altera o Ato COTEPE ICMS 09/08, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital – EFD.

Ato Declaratório Executivo RFB nº 68 de 4 de julho de 2012 (Dou: 09.07.2012)CenTRo ViRTuAL De ATenDimenTo – e-CAC - Inclui novo serviço no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) com permissão de acesso por meio de código de acesso.

Ato Declaratório Executivo Codac nº 69 de 5 de julho de 2012 (Dou de 10.7.2012)DCTf menSAL - Aprova a versão 2.4 do Programa Gerador da Declaração (PGD) de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) Mensal.

Circular CEF nº 582 de 27 de junho de 2012 (DOU de 27.06.2012)CeRTifiCADo DiGiTAL – fGTS - Estabelece a certificação digital emitida no modelo ICP-Brasil, de acordo com a legislação em vigor, como forma exclusiva de acesso ao canal eletrônico de relacionamento Conectividade Social, e dá outras providências.

Circular nº 3.598 de 06 de junho de 2012 (DOU de 08.6.2012)NOVO BOLETO BANCÁRIO - Institui o boleto de pagamento e suas espécies e dispõe sobre a sua emissão e apresentação e sobre a sistemática de liquidação das transferências de fundos a eles associadas.

Lei nº 12.664 de 5 de junho de 2012 (DOU de 06.6.2012)VenDA fARDAS miLiTAReS - Dispõe sobre a venda de uniformes das Forças Armadas, dos órgãos de segurança

pública, das guardas municipais e das empresas de segurança privada.

Portaria MTE nº 1.057 de 06 de julho de 2012 (DOU de 09.7.2012)noVo moDeLo De TeRmo De ReSCiSÃo De ConTRATo DE TRABALHO - Altera a Portaria nº 1.621, de 14 de julho de 2010, que aprovou os modelos de Termos de Rescisão do Contrato de Trabalho e Termos de Homologação.

Resolução CODEFAT nº 695 de 28 de junho de 2012 (Dou: 02/07/2012)ABONO SALARIAL – PIS - Disciplina o pagamento do Abono Salarial referente ao exercício de 2012/2013.

eSTADuAL

Lei nº 6.267 de 27 de junho de 2012 (DOE de 28.06.2012)ComÉRCio De pRoDuToS piRATeADoS - Dispõe sobre a proteção e defesa dos consumidores em relação a produtos pirateados.

Lei nº 6276 de 29 de junho de 2012. (DOE de 02.7.2012)iCmS - Altera dispositivos da Lei n° 2.567/96, que Dispõe sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e dá outras providências.

Lei nº 6.293 de 10 de julho de 2012. (DOE de 11.7.2012)VenDA De CAneTA LASeR - Regulamenta o uso de canetas Laser, proibindo sua venda para menores de dezoito anos e seu uso por estes no Estado, e dá outras providências.

muniCipAL

Decreto nº 35.744 de 06 de junho de 2012 (DOM de 11.6.2012)ipTu - Altera os arts. 75 e 76 do Decreto nº 14.327, de 1º de novembro de 1995 (Regulamento do IPTU), e dá outras providências.

Decreto nº 35.745 de 06 de junho de 2012. (DOM de 11.6.2012)quALiVeRDe - Cria a qualificação QUALIVERDE e estabelece critérios para sua obtenção.

LeGiSLAçõeS em ViGoR

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Revista Empresário Lojista / Agosto de 2012

Decreto nº 35.862 de 04 de julho de 2012 (DOM de 05.7.2012) meRCADÃo De mADuReiRA – pATRimÔnio CuLTuRAL Declara patrimônio cultural carioca, de natureza imaterial, o Mercadão de Madureira.

Instrução Normativa SMF nº 16 de 02 de julho de 2012 (Dom de 03.7.2012)iSS – pRoGRAmAS De CompuTADoReS - Dispõe sobre a tributação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS incidente sobre serviços de informática e intermediação de licenciamento ou cessão do direito de uso de programa de computador, previstos nos subitens 1.04, 1.05, 1.07 e 10.05 do art. 8º da Lei nº 691, de 24 de dezembro de 1984.

Lei nº 5.450 de 15 de junho de 2012. (DOM de 18.6.2012)pRoVADoReS pARA poRTADoReS De neCeSSiDADeS - Dispõe sobre a adaptação dos provadores ou cabines de roupas das lojas de vestuário localizadas no Município do Rio de Janeiro à necessidade dos portadores de necessidades especiais - cadeirantes.

Leis e Decretos

LeGiSLAçõeS em ViGoR

Lei nº 5.460 de 20 de junho de 2012 (DOM de 06.7.2012)CoLoCAçÃo De ASSenToS - Torna obrigatória a colocação de assentos nos shoppings centers, centros comerciais e estabelecimentos similares no âmbito do Município do Rio de Janeiro, na forma que menciona.

Lei nº 5.463 de 20 de junho de 2012 (DOM de 06.7.2012)PLACA – HORÁRIO DE FUNCIONAMENO - Torna obrigatória a fixação de placa informativa nos estabelecimentos comerciais do Município do Rio de Janeiro, na forma que menciona.

Lei nº 5.465 de 26 de junho de 2012. (DOM de 27.6.2012)SACOLAS - PAPEL OU BIODEGRADÁVEL - Obriga os mercados, supermercados e comércio em geral a utilizarem embalagens de papel reciclável e/ou plástico biodegradável e dá outras providências

Resolução SMF nº 2.734 de 09 de julho de 2012. (DOM de 10.7.2012)nfS-e-noTA CARioCA - Altera a Resolução SMF nº 2.617, de 17 de maio de 2010, que disciplina procedimentos relativos à Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIOCA.

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Termômetro de Vendas

Cheque Movimento de ChequesGráfi cos de Cheques CDLRio

Mês corrente em relação ao mesmo mês do ano anteriorJUN 2012 - JUN 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -8,9%INADIMPLÊNCIA +2,3%

DÍVIDAS QUITADAS +4,8%

Mês corrente em relação ao mês anteriorJUN 2012 - MAI 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS -1,9%INADIMPLÊNCIA +3,5%

DÍVIDAS QUITADAS +4,4%

Acumulada do AnoJAN-JUN/2012 - JAN-JUN/2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -7,7%INADIMPLÊNCIA +1,5%

DÍVIDAS QUITADAS +4,9%

Acumulada dos últi mos 12 mesesJUN/2012 – JUL/2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -8,2%INADIMPLÊNCIA +1,4%

DÍVIDAS QUITADAS +5,9%

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio, em junho, em relação ao mesmo mês de 2011, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respecti vamente, 2,3% e 4,8% e as consultas diminuíram 8,9%.

Comparando-se junho com o mês anterior (maio), a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respecti vamente, 3,5% e 4,4% e as consultas diminuíram 1,9%.

No acumulado do primeiro semestre desse ano (janeiro/junho), em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respecti vamente, 1,5% e 4,9% e as consultas caíram 7,7%.

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio ?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na oti mização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento,atendimento Help Desk do CDL-Rio, no telefone 21 2506-5533,

de segunda a sexta-feira de 9:00 às 18 horas e aos sábados de 9:00 às 16 horas.

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Termômetro de Vendas

ComÉRCio VenDeu mAiS no ACumuLADo De JAneiRo/JunHo

Acumulada do Ano

JAN - JUN 2012 / JAN - JUN 2011 VARIAÇÃO REAL

MÉDIA GERAL +8,2%

RAMO MOLE +8,2%

RAMO DURO +8,2%

Junho 2012 / Junho 2011 - CategoriasRAMO MOLE RAMO DURO

CONFECÇÕES +9,0% ELETRO +8,6%CALÇADOS +7,1% MÓVEIS +7,6%

TECIDOS +3,9% JOIAS +6,1%

ÓTICAS +3,2%

Junho 2012 / Junho 2011 LOCALIZAÇÃO RAMO MOLE RAMO DURO

CENTRO -2,5% +5,9%NORTE +6,7% +11,5%

SUL +21,3% -0,3%

Junho 2012 / Junho 2011

JUNHO 2012 VARIAÇÃO REAL

VENDAS À VISTA

VENDAS A PRAZO

MÉDIA GERAL +8,7% +7,8% +9,2%RAMO MOLE +9,4% +7,5% +9,9%RAMO DURO +8,5% +7,9% +9,0%

As vendas do comércio na Cidade do Rio de Janeiro aumentaram 8,2% no acumulado de janeiro/junho de 2012, em relação ao mesmo período de 2011 de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 500 estabelecimentos comerciais.

Movidas pelo Dia dos Namorados, as vendas de junho cresceram 8,7% em comparação com o mesmo mês do ano passado, mantendo o resultado positi vo dos seis primeiros meses do ano. Comparando-se junho com o mês anterior (maio) as vendas diminuíram 1,3%, visto que, em maio, além do Dia das Mães (a segunda maior data comemorati va do comércio, atrás apenas do Natal), há também o fato de ter um dia a mais de vendas.

Quanto à forma de pagamento, a compra a prazo, com mais 9,2%, foi a modalidade preferida pelos clientes, enquanto a compra à vista registrou 7,8%.

A pesquisa mostra também que todos os meses do semestre foram de vendas positi vas: janeiro (+8,2%), fevereiro (+4,9%), março (+9,5%), abril (+8,8%), maio (+9,7%) e junho (+8,7%).

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado positi vo dos primeiros seis meses de 2012 foi esti mulado por várias iniciati vas dos lojistas, entre elas o alongamento dos prazos de fi nanciamentos, lançamento de produtos (especialmente nos segmentos de moda, brinquedos e confecções), liquidações e a redução de preços da linha branca.

“No Rio de Janeiro, as vendas também estão sendo benefi ciadas pelas ações tomadas na área de segurança pública, que estão proporcionando mais tranquilidade para os consumidores efetuarem suas compras, especialmente no comércio de rua. Essas medidas também atraíram muito mais visitantes, principalmente turistas, movimentando toda a cadeia produti va da Cidade e do Estado”, conclui Aldo.

Acumulada dos últi mos 12 meses JUN / 2012 - JUL / 2011 VARIAÇÃO REAL

MÉDIA GERAL +8,9%RAMO MOLE +7,4%

RAMO DURO +9,4%

Caso sua empresa se interesse em parti cipar desta estatí sti ca, contate o

Centro de estudos pelos telefones21 2506-1234 e 2506-1254 ou

e-mail: [email protected]

em JunHo, AS VenDAS CReSCeRAm 8,7%, mAnTenDo o ReSuLTADo DoS pRimeiRoS SeiS meSeS Do Ano.

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Termômetro de Vendas

movimento Serviço de proteção ao Crédito

Gráficos CDLRio

Mês corrente em relação ao mesmo mês do ano anteriorJUN - 2012 / JUN - 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS +3,9%INADIMPLÊNCIA +3,0%

DÍVIDAS QUITADAS +4,3%

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentou 3% em junho, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio.

As dívidas quitadas, item que mostra o número de consumidores que colocaram suas contas em dia, aumentaram 4,3% e as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito, item que indica o movimento do comércio, cresceram 3,9%, também em relação a junho de 2011, refletindo as vendas do Dia dos Namorados.

Ao comparar o mês de junho com o mês anterior (maio), os registros do CDLRio mostram que a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,9% e 1,7% e as consultas diminuíram 9,4%.

No acumulado dos seis primeiros meses do ano (janeiro/junho) em relação ao mesmo período de 2011, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 2,3%, 5,4% e 3,6%.

Acumulada do AnoJAN - JUN 2012 / JAN - JUN 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS +3,6%INADIMPLÊNCIA +2,3%

DÍVIDAS QUITADAS +5,4%

Mês corrente em relação ao mês anteriorJUN - 2012 / MAI - 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS -9,4%INADIMPLÊNCIA +0,9%

DÍVIDAS QUITADAS +1,7%

Acumulada dos últimos 12 meses JUN - 2012 / JUL - 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS +5,6%INADIMPLÊNCIA +2,3%

DÍVIDAS QUITADAS +7,0%

no ACumuLADo Do pRimeiRo SemeSTRe A inADimpLênCiA CReSCeu 2,3%.

inADimpLênCiA no ComÉRCio AumenTou 3% em JunHo

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OBRIGAçõES DOS LOjISTAS E ÍNDICES PARA SETEMBRO DE 2012

Dia obrigações3 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o

à CEF, para efetuar o cadastramento.

5 iCmS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

6 fGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

CAGeD – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

DACon – mensal – Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de julho/12.

10 iR/fonTe – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

iSS – Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

iCmS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

14 piS, CofinS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de agosto/2012 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

20 SupeR SimpLeS / SimpLeS nACionAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior.

inSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

21 DCTf – mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, referentes ao mês de julho/12.

25 CofinS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

CofinS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

piS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

28 CONTRIBUIçÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

piS, CofinS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de setembro 2012 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (COFINS, PIS/PASEP, CSLL).

iR/pJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

CONTRIBUIçÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

> Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2012

Salário de contribuição R$ 622,00 (valor mínimo)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 5*

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 11 (Plano Simplificado)

De R$ 622,01 (valor mínimo) até 3.916,20 (valor máximo) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência.

Lei nº 12.470 de 31/08/11 - DOU de 01/09/11.

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Revista Empresário Lojista / Agosto de 2012

SimpLeS nACionAL peRCenTuAiS ApLiCADoS

enquadramento Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores (R$)

AneXo i Comércio

AneXo ii indústria

AneXo iii Serviço

(i)

AneXo iV Serviço

(ii)AneXo V

Serviço (iii)

microempresaAté 180.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

empresa

de

pequeno porte

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%De 900.000,01 a 1080.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%De 1080.000,01 a 1260.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%De 1260.000,01 a 1440.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%De 1440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar nº 139/2011

> SALÁRIO-FAMÍLIA A partir de 01/12

Remuneração Valor da quota - R$

Até R$ 608,80 R$ 31,22

De R$ 608,81 até R$ 915,05 R$ 22,00

Acima de R$ 915,06

Sem direito

> GiA / iCmS - 09/2012

Último número da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 08/2012

1 11/09

2 12/09

3 13/09

4 14/09

5, 6 e 7 17/09

8 18/09

9 19/09

0 20/09

> Calendário de ipTu 2012

final de inscrição

8ª Cota

0 e 1 10/09

2 e 3 10/09

4 e 5 10/09

6 e 7 11/09

8 e 9 11/09

> Calendário de Vistoria - 2012

final da placa do veículo

período para o licenciamento

5 - 6 até 30/06/2012

7 - 8 até 31/07/2012

9 - 0 até 31/08/2012

1 - 2 até 30/09/2012

3 - 4 até 31/10/2012

> PISOS E BENEFÍCIOS com o reajuste de 2011

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 550,00

Pisos Salarias: 1ª faixa2ª faixa

R$ 640,00R$ 650,00

Operador de Telemarketing R$ 655,00

Garantia mínima de comissionista

Ajuda de custo a comissionista

R$ 720,00

R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados:

Lanche, após 14:30hJantar, após 18:30h

R$ 9,00R$ 9,00

Benefício Social Familiar:

EmpregadoEmpregado

R$ 4,50R$ 0,50

Obs: As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

inSS - Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2012.

Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.174,86 8,00

De 1.174,87 até 1.958,10

9,00

De 1.958,11 até 3.916,20 11,00

Portaria Interministerial MPS/MF nº 02, de 06 Janeiro 2012, publicada no DOU de 09/01/2012.

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do IR de Pessoa Física a partir do exercício de 2013, ano-calendário 2012.

Base de cálculo mensal em R$

Alíquota %Parcela a deduzir do imposto em R$

Até 1.637,11 - -

De 1.637,12 até 2.453,50

7,5 R$ 122,78

De 2.453,51 até 3.271,38

15 R$ 306,80

De 3.271,39 até 4.087,65

22,5 R$ 552,15

Acima de 4.087,65

27,5 R$ 756,53

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Revista Empresário Lojista / Agosto de 2012

opinião

Ouvi a frase acima em um espetáculo do grande ator Miele, que em longa estada nos USA, e com saudades do Brasil, dialogando com seu companheiro, dizia que estava voltando para seu país no dia seguinte, e o companheiro retrucou dizendo, “Amigo aqui está muito bom e no Brasil está muito ruim.”. E o Miele responde: “Aqui é bom, mas é ruim, e no Brasil é ruim, mas é bom.”.

O Brasil é um país “MARAVILHOSO” e abençoado por DEUS.Foi eleito para sediar a RIO +20, Jogos MILITARES, a Jornada Mundial da Juventude, as OLIMPÍADAS e a COPA DO MUNDO de futebol.Aqui é bom.

A inadimplência aumentou, ela revela que houve um descontrole, as pessoas compraram mais do que podiam.Aqui é ruim.

As taxas de juros estão baixando e com tendência de queda acentuada.Aqui é bom.

Após o dia dos namorados, as vendas não reagiram de acordo com as expectativas dos lojistas.Aqui é ruim.

As medidas governamentais de redução de Tributos e de desoneração da Folha de Pagamento para vários setores vão estimular as vendas e as exportações.Aqui é bom.

Sinceramente, não lembro onde li para citar a fonte, mas no Japão os únicos que não se curvam diante do imperador, são os professores e no Brasil é uma classe desfavorecida que para reivindicar melhor salário, é

necessário recorrer à greve que hoje dura mais de 60 dias. Aqui é ruim.

Com a pacificação das áreas de riscos e a melhoria da segurança, o comércio de rua aumentou o movimento.Aqui é bom.

Um grande instrumento de vendas, sobretudo no varejo, é o cartão de crédito. Entretanto, em virtude das elevadas taxas de juros, provocou alta inadimplência, em torno de 30%, em consequência, retraindo as vendas.Aqui é ruim.

Segundo o Comité Olímpico Brasileiro o nosso país deverá ter o melhor desempenho em uma Olimpíada, podendo conquistar mais de 24 medalhas, o que coloca o Brasil entre os dez melhores países do mundo no esporte de alto rendimento.Aqui é bom.

Os deputados continuam produzindo peças bizarras no Congresso Nacional, irritando o povo brasileiro e legislando cada vez mais em causa própria.Aqui é ruim.

O Supremo Tribunal Federal está preparado para julgar os acusados do mensalão, apesar das pressões políticas que sofreu. Espera-se que os culpados sejam exemplarmente punidos. Aqui é bom.

Depois de tudo isso, temos que concordar com a frase que o grande ator Miele disse para o seu amigo, comparando os Estados Unidos com o Brasil: “Aqui é bom, mas é ruim, e no Brasil é ruim, mas é bom.”

Abraão flanzboymSuperintendente administrativo do CDLRio e do Conselho de Redação da Empresário Lojista

É BOM, MAS É RUIM. É RUIM, MAS É BOM

� Depois de tudo isso, temos que concordar com a frase que o grande ator Miele disse para o seu amigo, comparando os Estados Unidos com o Brasil

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Empresário LOJISTA 33agosto 2012 ALF

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