revista da cidade - minas gerais

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Histórico Laranjal - Minas Gerais Palma - Minas Gerais Recreio - Minas Gerais Educação Colégio João XXIII Revista.indd 1 28/02/2011 09:35:29

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Laranjal - Palma e Recreio

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Histórico Laranjal - Minas Gerais Palma - Minas Gerais Recreio - Minas Gerais

Educação Colégio João XXIII

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Índice

Histórico de Laranjal/MG .................................................................................04 Histórico de Palma/MG ....................................................................................09 Colégio João XXIII - Uma Escola para a Vida ....................................15 Histórico Recreio .................................................................................................17

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4 Revista da Cidade - 1ª EdiçãoRevista da Cidade - 1ª Edição4

Nos meados do século XIX, resul-tante de um pouso dos tropei-

ros e boiadeiros de então, nasceu, à margem do caminho que levava a São Paulo do Muriaé, Presídio, Meio Pataca e outras localidades, o arraial que mais tarde viria a ser a bucólica cidade de Laranjal. Diz-se que a região fora habitada primei-ramente pelos índios puris, que, de modo geral, foram os primeiros senhores daqueles rincões. A área em que os aventureiros da época escolheram para ponto de descan-so de suas longas caminhadas foi pouco a pouco atraindo alguns residentes, que ali se estabelece-ram, quer como comerciante, quer como posseiros e agricultores das terras ao redor. Nasceu assim o primeiro núcleo que, já em 1871, pela Lei provincial nº 1783, de 22 de setembro, era elevado à categoria de distrito de paz, pertencente ao município de Leopoldina. Mais tarde, foi transferido para Catagua-ses, até que, em 1938, o Decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro, elevou-o à categoria de município, com o nome atual, que lhe foi dado

em virtude de um grande Laranjal que existia na sede do distrito, a época em que o mesmo era povoado.Cultura No mês de agosto acontece a sua grande festa, a exposição agropecuária, que a mais de 20 anos é o maior evento da cidade e na qual já se apre-sentaram diversos artistas bastantes conhecidos do cenário musical como: Eras-mo Carlos, Zé Ramalho, Zé Geraldo, Aguinaldo Timóteo, Bonde do Forró entre outros. Outro ponto alto de sua cultu-ra são as Folias de Reis, que acontecem todos os anos entre 31 de dezembro e 6 de janeiro. Uma de suas personalidades mais marcan-tes foi o Cônego Geraldo Mendes Monteiro, conhecido popularmen-te como Padre Geraldo, grande professor, escritor, dentre outros títulos, deixou para Laranjal um legado cultural bibliotecário com seu nome, tendo algumas obras de suma importância para o município como “História Geral do Laranjal”

de sua própria autoria.A Igreja católica é representada pela Matriz Nossa Senhora da Conceição, um belo exemplar de arquitetura que, aos poucos, perde suas características históricas por inúmeras reformas insensíveis à cultura. É datada em sua torre em 1.909, sendo corrigidas por estudio-sos ter sido construída antes disso, e tal data expressa apenas o ano em que a torre foi terminada.

Diz-se que a região fora habitada primeiramente pelos índios puris, que, de modo geral, foram os primeiros senhores daqueles rincões.

Histórico de Laranjal - Minas Gerais

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Revista da Cidade - 1ª Edição 5

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6 Revista da Cidade - 1ª Edição

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8 Revista da Cidade - 1ª Edição

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Revista da Cidade - 1ª Edição 9

Antes dos desbravadores passarem pela região, onde,

mais tarde, apareceria o municí-pio de Palma, apenas o homem nativo, na rudeza de seu trato, dominava aquelas terras. Até que em 1780, chegaram os desbra-vadores com a natural sede de riqueza, deixando, em troca, um pouco de civilização. Desbrava-das as terras, surgiram os primei-ros nomes: Rancho da Cotieira e Capivara. Depois São Francisco do Capivara e Palma. Recebeu o nome de Palma por existir no jardim da cidade, naquela época, umas palmeiras altas que deco-ravam o principal logradouro público local. Em 1851, o lugar onde se localizava a Fazenda Glória, propriedade de mais de três mil alqueires, pertencente ao major Joaquim Vieira da Silva Pinto, foi elevado a curato com o nome de São Francisco de Assis do Capivara. Aliás, o major Silva Pinto fez progredir todos os luga-res situados na circunvizinhança

de sua fazenda. Falecido o major, muitos de seus filhos foram estabelecer organizadas fazendas na região de Palma, podendo ser considerados como os primeiros povoadores do território, pois foram eles que deram impulso ao de-senvolvimento da locali-dade. Mais tarde, diversos vultos locais trabalharam pelo progres-so de Palma, notando-se que sua emancipação administrativa teve como patrono a figura respeitá-vel do senador Costa Reis, con-siderado o grande benfeitor da nova comunidade. Formação Administrativa Distrito criado pela Lei provin-cial n° 1239, de 29 de agosto de 1864. O município foi criado com território desmembrado de Cataguases e a denominação de São Francisco do Capivara pelo Decreto estadual n° 297, de 23 de dezembro de 1890. Em razão do Decreto estadual n°

441-A, de 23 de março de 1891, o município passou a denominar--se Palma, ocorrendo sua insta-lação a 01 de abril de 1891. A Lei estadual n° 2, de 14 de setembro de 1891, confirmou a criação do seu distrito-sede. A Lei es-tadual n° 23, de 24 de maio de 1892, concedeu foros de cidade à sede municipal de Palma. Na divisão administrativa de 1911, aparece o município integrado por cinco distritos: Palma, Cis-neiros, Itapiruçu, Morro Alto e Cachoeira Alegre. Na última divisão administrativa, o muni-cípio de Palma aparece formado por três distritos, o da sede, Cis-neiros e Itapiruçu.

Recebeu o nome de Palma por existir no jardim da cidade, naquela época, umas palmeiras altas que decoravam o principal logradouro público local.

Histórico de Palma - Minas Gerais

Fonte: IBGEAutor do Histórico:

CLEVERSON FERREIRA SILVA

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10 Revista da Cidade - 1ª Edição

AQUISIÇÕES e OBRAS da Administração (2009-2012) - Palma Minas Gerais

Ambulância

Carro

Ônibus Cisleste

MotosEstrutura da Ponte de Cisneiros ANTES e DEPOIS

Centro de Referên-cia de Assistência Social CRAS

Dependências do CRAS

Capela Mortuária

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Revista da Cidade - 1ª Edição 11

AQUISIÇÕES e OBRAS da Administração (2009-2012) - Palma Minas Gerais

Farmácia de Minas

Ponte da Vista Alegre ANTES

Ponte da Vista Alegre DEPOIS

Ponte de Coqueiros ANTES

Ponte de Coqueiros DEPOIS

Ponte do Córrego Alegre ANTES

Ponte do Córrego Alegre DEPOIS

Secretaria Municipal de Assist. Social

Ponte da Comunidade Azevedos ANTES e DEPOIS

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12 Revista da Cidade - 1ª Edição

ARMAZÉM DA CASEMG:

Localizado em frente à antiga estação ferroviária do distrito

de Cisneiros o imponente prédio foi construído na década de 30 do século XX para servir como arma-zém regulador de café, possui mais de 100 metros de comprimento, por 50 metros de largura.

PONTILHÃO DE CISNEIROS:

No final do século XIX, na entrada do distrito de Cisneiros, sobre o Rio Pomba foi construída

uma imponente ponte de ferro, com aproximada-mente 100 metros de extensão para que as composi-ções (trens de ferro) pudessem transpor o rio. Hoje com o ramal desativado, a ponte é utilizada pela população e considerada um dos principais pontos turísticos do município. A ponte não possui solda, é toda presa por rebite e por justa posição.

APAE: Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais

A APAE recém inaugura-da em Palma, já é con-

siderada ponto de referência no município.

CRAS: Centro de Referência de Assistência Social

Criada na gestão atual, a Secretaria Municipal de Promoção Socialdesenvolve um trabalho diferenciado na cidade de Palma.

Palma Antiga, APAE e CRAS

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Revista da Cidade - 1ª Edição 13

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14 Revista da Cidade - 1ª EdiçãoVendas: [email protected]

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Revista da Cidade - 1ª Edição 15Vendas: [email protected]

‘‘Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada

no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”(Mt.7,19-20). E muitos frutos bons foram entregues à comu-nidade.

João XXIII foi um colégio movido pelo idealismo, determinação, compe-tência e, sobretudo, pelo amor ao en-sino. A seriedade e a reflexão sobre o sentido e a finalidade da educação com base na concepção cristã do homem. A visão ecumênica e os princípios hu-manísticos e cristãos, lá encontraram abrigo graças à competência, serieda-de e a responsabilidade de seus diri-gentes, funcionários e professores.

Lecionei Lógica, Orientação Edu-cacional, Educação Religiosa para as turmas do Curso Normal e Científico. Professor preocupado com os valores cristãos, consciente da importância de ser educador, fui mais aluno do que professor. Aprendi mais do que ensi-nei. Na verdade, professor não é aque-le que ensina mas aquele que aprende. Este é o aspecto, aparentemente con-traditório, que diferencia o educador do professor-ensinador.

O grande dia da coleta chegou em 8 de dezembro de 1967, às 13 horas, no Cine Recreio, quando foi realizada a sessão solene de formatura dos pri-meiros Normalistas de Recreio

Na capa do convite de formatura, ao

lado de uma árvore impressa em verde, estava escrito:

“progredir, produzir, ir além do que se é, elevar-se ao mais alto – e o mundo se erguerá para Deus.”

O espírito empreendedor de seus dirigentes, o compromisso com a edu-cação como instrumento de conscienti-zação e libertação do homem, eram tão fortes que uma nova árvore foi plantada em Conceição Boa Vista. Em 1968, foi criado o Ginásio John Kennedy pelo Colégio João XXIII.

A árvore deu muitos frutos durante muitos anos até que um dia morreu. Das suas sementes novas árvores fru-tificaram, dando assim continuidade ao ciclo vida.

Gostaria de citar os nomes das pes-soas que lá estudaram e que hoje são médicos, engenheiros, psicólogos, bio-químicos, economistas, professores, dentistas, fonoaudiólogos, empresá-rios, técnicos e tantas outras profis-sões. Também gostaria de citar as pes-soas que lá trabalharam contribuindo para que a “escola de vida” cumprisse com a sua missão. Mas tenho receio de cometer injustiça esquecendo nomes que tiveram, direta ou indiretamente, um papel importante nessa história tão bonita .

A história do Colégio João XXIII, do Ginásio João Kennedy e da extensão de série em Cisneiros começou no pe-

ríodo em que Pe. Juarez Augusto e Pe. Mauro de Queiroz foram párocos em Recreio. Um período marcado por ino-vações profundas no campo religioso, educacional e social.

Mais informações no site http://r e c r e i o m i n h a c i d a d e . b l o g s p o t .com/2007/09/colgio-joo-xxiii-de-uma--escola-de-vida.html

Colégio João XXIII - Uma Escola para a VidaColégio movido pelo idealismo, determinação, com-

petência e, sobretudo, pelo amor ao ensino.

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16 Revista da Cidade - 1ª Edição

Cachoeira Point do Verão

Rodovia BR 116 - Laranjal X Muriae/MG - Subida da Gargantar - (32) 9945-4833

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Revista da Cidade - 1ª Edição 17

...e o trem apareceunum vale entre um mar de morros,e por um patriarca chamado Ignácio “Recreio” Ferreira Britose tornou um lugar com mais vidas,ainda mais bonito e atraente;muitos animais, pássaros, aves e borboletas,lindas flores, matas, serras, campos e cachoeiras

...imigrantes chegando e fazendo seu povo:portugueses, italianos, espanhóise até sírios;como esquecer da raça negra,base de nossa criação e desenvolvimento,do futebol e carnaval;

RECREIOTerra do trem, do misto, do expresso, do entroncamento ferroviário,Que durante muito tempo, foi muito importante pra nação

RECREIOTerra de craques,De heróis,Mitos, talentos,De gente simples, inteligente e hospitaleira

RECREIO: um lugar de ser feliz

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18 Revista da Cidade - 1ª Edição

No início, tudo era uma natureza exuberante: riquíssima e variada fauna, flora, formosas cachoeiras e paisagens. Um recanto lindíssimo da até então extensa Mata Atlântica. Região esta, posteriormente habitada por índios Purís, a partir dos anos de 1530, com a fundação da cidade do Rio de Janeiro, quando perseguidos fugiram dos Campos dos Goitacazes, chegando por aqui , através do Rio Paraíba do Sul e seus afluentes: Rios Muriaé, Pomba e Pirapetinga. Viveram nesta região, absolutos, por mais de 200 anos. Com a Inconfidência Mineira, abertura de caminhos nas matas e dis-tribuição de terras de Sesmarias, é que se tem a presença da civilização nesta região impulsionada pelo indianista e civilizador francês Guido Mallière, no-meado por Dom João VI, após prevení--lo da invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal . Na fuga do Rei de Portugal para o Brasil, Guido foi condecorado e incubido de combater e civilizar índios Puris e Coroados por toda esta região leste do Brasil e distribuir terras para estrangeiros, principalmente portu-gueses e italianos que aqui quisessem fixar moradias. Fazendas foram erguidas e tivemos a presença constante de tropeiros que passavam por aqui rumo aos Campos dos Goitacazez. Em 1799, surgia a primeira aglomeração de gente, onde hoje se situa o distrito de Conceição da Boa Vista- que em 1º de outubro de 1851 passou a povoado e a pertencer

ao Município de Mar de Espanha; e em 27 de abril de 1854 ao de Leo-poldina. Até que, em 27 de março de 1872, o Governo Imperial autorizou o engenheiro Antonio de Paula de Melo Barreto a construir a Estrada de Ferro Leopoldina, ligando Porto Novo do Cunha (Hoje Além Paraíba) à Leopol-dina. O objetivo era levar a produção da Zona da Mata para a capital do Império, Petrópolis, fazendo baldeação em Porto Novo do Cunha, através da Estrada de Ferro Dom Pedro II. O engenheiro Antonio de Melo Barreto explorava um traçado para o ramal ferroviário entre o distrito de Abaíba e a cidade de Leopoldina, conduzindo sua direção até o povoado de Conceição da Boa Vista. Com a recusa dos proprietários da Fazenda São Mateus, que não concordavam com a passagem da linha férrea em suas terras, o traçado foi mudado. Devido a dificuldade em desviar a ferrovia pela estrada da Fazenda Nyagara, por existir muitas rochas no percurso, a obra foi paralizada. Os fazendeiros Francisco Ferreira Neto e Ignácio Ferreira Brito, proprietários da Fazenda das Laranjeiras, sabendo das dificuldades em que se encontravam o engenheiro e sua equipe, colocaram--se à disposição dos construtores da estrada de ferro e se prontificaram a ceder suas terras para que aqui passasse a linha férrea. Diante disso, foi determinado a abertura de uma picada pelo mato adentro (daí a origem

da Fazenda “Mato Dentro”, ainda con-servada). Com a visibilidade na linha de aclive e declive, próximo a Fazenda Itatinga (também preservada até hoje), foi oficializado o novo traçado, vindo a ser inaugurado em meados de 1875. Satisfeitos com a chegada do trem por suas terras, os irmãos “Cel. Francisco Ferreira Neto e Capitão Ignácio Ferreira Brito (títulos conquis-tados pela contribuição ao progresso do País), doam terras, madeiras e emprestam escravos para a constru-ção da Estação Ferroviária e Capela Jesus, Menino Deus. Com a chegada de imigrantes, basicamente portu-gueses e italianos, e com a presença dos negros tem início a construção de casas, ruas, praças e cemitério. Por exigência de Ignácio é colocado o nome de sua fazenda na Estação; RE-CREIO. Cabe a Ignácio Ferreira Brito, o nome de Patriarca da cidade, pois da sua fazenda do Recreio, foram doados 18 alqueires para iniciar a construção do povoado. Destes, 2 alqueires era para a ferrovia construir a estação e desvios, os outros 16, para construção da capela, de praças, ruas e cemitério.. Iniciando assim uma grande meta-morfose na Fazenda do Recreio. Suas principais áreas- próximas à fazenda e a estação- começaram a ser ocupadas por dezenas de casas e ruas. Nascia assim a importante cidade ferroviária de RECREIO, em Minas Gerais. Will Brum

No Jardim da Praça dos Ferroviários, Painel histórico retrata chegada do trem e nascimento de Recreio

Fazenda se Transforma em Cidade

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Revista da Cidade - 1ª Edição 19

Recreio , durante muitos anos, era uma cidade de muito trânsito, muita músi-ca, futebol e arte (cerâmica e cinema).

De rara beleza natural e humana. Uma pe-quenina localidade da Zona da Mata Mineira que surgiu com a chegada do trem e que foi, sem dúvida, o corredor da transforma-ção sócio-econômica do País. Desde o Im-pério até à República. Pela sua localidade ferroviária e estratégica viu e participou ati-vamente do desenvolvimento do Brasil. Por aqui, se situava um dos mais importantes entroncamentos ferroviários da Estrada de Ferro Leopoldina - criada pelo Imperador Dom Pedro II em parceria com os ingleses nos anos de 1870, e a primeira do Estado de Minas Gerais. Ligada no início à Petrópolis, época do Império e, mais tarde, ao Rio de Janeiro, então Capital da República.Recreio, na sua condição de distrito ferro-viário do Rio de Janeiro- centro das aten-ções- ditava moda, cultura e lazer. Um trânsito intenso que, por muitos anos, pas-saram milhares de pessoas de centenas de cidades e localidades de três importantes Estados da Nação (MG, RJ e ES), junto as mais importantes cargas que contribuíram para o desenvolvimento desta vasta região e do País. Com certeza, Recreio foi , por mais de 40 anos, ponto de referência de modernidade, elegância, cultura, um belo futebol jogado ( trazido pelos ingleses); um incrível musicalidade centrada na Escola e banda de Música Lyra 1º de Maio ( quase a totalidade da população tinha formação musical). Por isso produzia as mais anima-das festas de toda esta região. Era gente de todos os lugares curtindo carnavais, bailes e jogos de futebol. Recreio respirava mú-sica e futebol de muita qualidade. Grandes orquestras, bandas e conjuntos musicais animaram praças e estádios de futebol por todos os lugares. Até mesmo no Cassino em Petrópolis (RJ), onde Jair e Sua Orques-tra era presença constante nos principais eventos. Isto durante um longo tempo. Quando a estrada de ferro era o único cami-nho para se chegar em qualquer lugar. Para muitos (ou todos) que por aqui viveram ou passaram, Recreio é uma dádiva do céu. Um presente do criador, cercado de mares de morros por todos os lados. UM LUGAR ABENÇOADO POR DEUS.

RecreioUma pequena cidade de grande importância para o Brasil

Um importante entroncamento ferroviário fazia da pequenina localida-de de Recreio uma grande atração em toda a região envolvendo muitas cidades dos Estados de MG, RJ e ES

Sociedade Musical Lyra 1º de Maio Quase todos os adultos, jovens e crianças da cidade tinham

formação musical e protagonizavam grandes bailes e festas

Jair e sua Orquestra Da Escola e Banda de Música Lyra 1º de Maio saíram grandes músicos como Claudionor Poeta, Jair lobo e Pedro Élcio; como também orques-tras e conjuntos musicais

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20 Revista da Cidade - 1ª Edição

Após conquistartítulo da Taça Libertadorespelo Vasco da Gama. Gedertransfere-se para o futebolrusso ( saturn e Spartak) e mais tarde para o futebol francês

O compositorMichael Sullivancasa no Rio deJaneiro, com acantora recreenseAnayle

Thiago Lacerda torna-se um dos principais atores da Rede Globo

Até mesmo Orquestra Feminina de violinofoi formada na cidade

Muitos causos, acontecimentos e pessoas importantes. Um seleiro de craques de

futebol; de grandes músicos e artistas. De belas cachoeiras. Um lugar que fazia ( e faz) aconte-cer coisas incríveis, coisas inacreditáveis: o sur-gimento no Recreio Esporte Clube, na década de 1940, de um dos mais perfeitos jogadores de futebol do Brasil: o atacante Amarílio (ex-Fla-mengo e Seleção Brasileira juvenil); a organiza-ção de grandes orquestras e formação de talen-tosos músicos como Claudionor Poeta (piston e trompete), o arranjador Jair Lobo (trompete e trombone de vara), Pedro Élcio (trombone de vara e trompete) e muitos outros; realização de festas , bailes e carnavais memoráveis; a presen-ça constante de Lady Laura Moreira na cidade, sua gravidez repentina em 1940 e o nascimen-to do “Rei” Roberto Carlos em Cachoeiro de Itapemirim-ligado a Recreio pela Estrada de Ferro Leopoldina-, e a surpreendente pater-nidade biológica (e musical) do maquinista e músico recreense Claudionor Medeiros Poeta; a quase impossível verdade de estar na cidade de Recreio as raízes musicais de Roberto Carlos, o maior e mais importante cantor do Brasil. Outros acontecimentos valem registrar deste povo muito especial, talentoso e inteligente, que é o recreense. A bela e competente aparição do ator Thiago Lacerda, filho do recreense Jadir La-cerda; do espetacular ator e comediante Eduar-do Galvão, filho do recreense Geraldo Galvão ; do craque de futebol recreense Zezé, campeão carioca pelo Fluminense em 1981 (ex-seleção brasileira); do zagueirão Geder, campeão da Taça Libertadores pelo Vasco da Gama (RJ); sem contar a chegada do importante compo-sitor brasileiro Michael Sullivan que se casou com a cantora recreense Anayle; e a boa perfor-mance da cantora recreense Luciana Spedo na banda Blitz, uma das mais importantes do País. E muito mais...

Flash

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Revista da Cidade - 1ª Edição 21

Um novo tempo e uma nova forma de vida passou a

acontecer em Recreio, após mais de 40 anos de crise com a desativação dos ramais ferrovi-ários. Nos seis anos da atual ad-ministração, Governo Fernan-do de Almeida Coimbra (PT), nunca se viu tantos investimen-tos. Tanto na área econômica e social, como administrativa. O que é mais interessante: foi melhorado, e muito, o auto-es-tima de toda população. Muita proteção às famílias carentes, crianças, idosos, qualificação profissional de adolescentes e jovens, também de donas de casa, para o mercado de traba-lho, garantindo e dando me-lhor qualidade de vida à todos. Prédios públicos e particulares adquiriram mais vida com re-formas e ampliações. Um in-crível processo de aculturação e dinamismo. Nunca se viu as coisas públicas levadas tão a sé-rio. Nunca se viu tantas obras, melhorando consideravelmente as perspectivas de todo o Mu-nicípio- com um destino agora promissor. Foram muitos anos de estagnação e retrocesso vivi-do por Recreio, desde a desati-vação dos ramais ferroviários de passageiros e cargas, na dé-cada de 60, não se via a cidade tão viva. Tão para todos e com todos. Uma nova realidade de vida aconteceu na cidade: a serieda-de e a vontade de fazer da atual

administração um gover-no para todos, como a que o Governo Lula fez para todo o Brasil, despertou em toda população mais interesse de viver e ser feliz. Tudo está mais bo-nito e encantador. Uma nova roupagem foi colo-cada em todos os cantos do Município, criando infra-estrutura básica de saúde, educação e inclu-são social. Para que tudo funcionasse bem e geras-se transformações, o pri-meiro passo do prefeito Fernando Coimbra foi a organização administra-tiva da Prefeitura Munici-pal, tornando-a , pela primeira vez em sua história, uma em-presa pública funcional e capaz, dando ordem e eficiência em todas as secretarias e departa-mentos. Criou-se um Plano de cargos e Salários valorizando o funcionalismo público mu-nicipal, com aumento real de salários e pagamento em dia. A partir de então tudo foi toman-do seu lugar, com funcionários mais capacitados e eficientes. Começava a nascer uma admi-nistração ordeira, responsável e altamente capaz. Com a casa arrumada e uma administração do Município mais séria, muitos recreenses, que haviam deixado sua terra, sem perspectivas,, começaram a voltar e investir em seus patri-

mônios. Aquela cidade sem fu-turo e desorientada dava lugar a uma outra cheia de esperanças, perspectivas, indo para novos caminhos, novos horizontes. Com o aumento da população, foi recuperado o coeficiente o FPM- Fundo de Participação do Município-, reduzido dras-ticamente nas administrações anteriores, com a queda da po-pulação. Mais de R$ 1 milhão/anuais voltaram para o Municí-pio. Devido a seriedade e com-petência, o Governo Fernando Coimbra vem recebendo apoio tanto do Governo Federal como do Governo Estadual. Com isso muitas obras aconteceram e vão acontecer até final de seu man-dato, em 2012.

Após 40 anos, Recreio volta a crescerAdministração atual cria infra-estrutura organiza-cional administrativa e melhora qualidade de vida de toda comunidade

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22 Revista da Cidade - 1ª Edição

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