revista cidade viva 1 edicao on line
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Revista InstitucionalTRANSCRIPT
O PODER DE
UM SONHO:Promover a dignidade das pessoas
Revista Bimestral do Sistema Cidade Viva Ano 01 | Nº 01 | Set/Out 2012
E MAIS: CIDADANIA, DIREITO, ÉTICA, EVENTOS, SAÚDE E MÚSICA
NOSSA HISTÓRIAO Projeto
EDUCAÇÃOA Diferença
QUEBRANDO PARADIGMASVencendo o Crack
GODSTOCKA Maior Onda de Amor
R$ 3,00
NOVAS Fronteiras
EDITORIAL
Olá, É com grande alegria que apresentamos a Revista
Cidade Viva!
Como é bom dividir com você todas as experiências que
temos vivido. Nossa história tem poucos anos... É verdade.
Mas, ao folhear as páginas desta e das edições que
virão, com certeza você irá perceber o quanto Deus tem
feito por esta comunidade que, com ousadia, decidiu sair
dos muros da igreja e usar os dons e talentos de seus volun-
tários para cuidar dos que estão em situação de vulnerabili-
dade social.
Esta 1ª edição é para nós como uma carta de apre-
sentação...
Você vai conhecer a nossa história, os desafios que
enfrentamos e as vitórias que conquistamos. Uma dessas
vitórias foi a Escola Internacional Cidade Viva, que se pro-
põe a educar líderes que transformarão o mundo. Outro
marco em nossa vida é o Godstock 2011, a maior onda de
amor que a Paraíba já viu! Mais de 700 voluntários envolvi-
dos em 34 ações de amor pelo próximo. Estas e outras his-
tórias emocionantes estão sendo contadas nesta edição.
Fazer parte da Cidade Viva é um privilégio, pois é
pensar, falar e agir em prol de vidas e levar o amor de Deus!
É ser discípulo daquele que foi e sempre será o maior refe-
rencial de amor já visto: Jesus Cristo!
É bom demais poder compartilhar com você tudo
que temos vivido. Estamos indo mais além. É a Cidade Viva
ultrapassando as fronteiras!
Até a próxima edição....
www.cidadeviva.org CIDADE VIVA 07
Revista Bimestral da Fundação Cidade Viva
Ano 1 | Nº 01 | Set/Out 2012
www.cidadeviva.org.br
Coordenação GeralSérgio Queiroz
Coordenação ExecutivaJosé Marcelo
Coordenação de ComunicaçãoDanuta Nóbrega
Coordenação EditorialPaula Carosi
Coordenação ComercialSidney Guerra
Depto. ComercialDaniela GuerraKalina Grisi
Designers e DiagramadoresMarcelo BritoSidney GuerraTareb Edson
ColaboradoresAlyne RamosAndré PalmeiraErika MeloJosemar BandeiraLílian PaschoalinRicardo OliveiraRogério AragãoSamara QueirozSaulo Duarte
FotografiasArquivo Retrato SocialCaptação via Internet - AD
CirculaçãoCampina GrandeCondeJoão PessoaSapé
ImpressãoGráfica Santa Marta
Tiragem30.000 exemplares
facebook:cidade.vivatwitter:@cidadeviva
[email protected]ções83.3041-7471Ligue e anuncie83.9141-5040Reprodução Permitidadesde que a fonte seja mencionada.
Paula Carosi Especialista em Telejornalismo e
Coordenadora Editorial
facebook: paula.carosi
twitter: @paulacarosi
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QUANDO O AMOR VENCE
ENCONTRO SOBRE CRISTIANISMO, CIDADE, CULTURA E CRIATIVIDADE
QUANDO O AMOR VENCE
s conversas da vida
Acomum giram, fre-
quentemente, em
torno dos desejos e planos de felici-
dade. Mas, o que realmente significa
ser feliz? De repente, a modernidade
começou a usar essa palavra de mane-
ira tão constante que o seu uso chega
a ser leviano. Um supermercado diz
que é “lugar de gente feliz”, uma loja
de roupas diz que “felicidade é
encontrar o seu manequim em uma
roupa fashion”, os traficantes de
drogas dizem que o ecstasy é a “pílu-
la da felicidade” e assim por diante.
Afinal, o que ligaria a felicidade ao
consumo de produtos, serviços ou
drogas?
Começo afirmando que isso
tem a ver com o fato de que a felici-
dade é uma composição da vida soci-
al e que ela ganha forma nas imposi-
ções culturais e econômicas de um
tempo. Em outras palavras, quem
determina o que nos torna felizes é a
cultura em que estamos inseridos; é,
como diria Jean-Paul Sartre (1905-
1980), a vida na presença do outro,
não necessariamente com o outro,
mas sempre frente ao outro. Ter mais,
consumir mais, ser mais bonito, estar
na moda, morar melhor, frequentar
os melhores restaurantes, usar as
marcas mais caras, ou seja, o senti-
mento de felicidade na atual socieda-
de está sempre ligado à forma como
se aparece diante do outro.
Pode parecer loucura, mas é
assim que esse mundo consumista
nos impulsiona a viver. Estamos sem-
pre comparando a nossa felicidade
com a felicidade do vizinho e, para
isso, utilizamos medidas de consumo.
As pessoas da sociedade que Gilles
Lipovetsky (1944) chama de socieda-
de de hiperconsumo se sentem
melhor quando percebem que estão
sendo invejadas. Desta maneira, não
basta consumir, tem que se mostrar
nas redes sociais, nas festas, nas oca-
siões de ajuntamento público, nas
rodas de amigos, na igreja, etc.
Isso tudo é estranho, pois
não faz muito tempo que as pessoas
tinham medo de serem invejadas,
agora elas têm orgulho disso. O para-
doxo da felicidade de consumo está
justamente no vazio que se segue a
esse orgulho, uma espécie de ressaca
que nasce da insaciável ambição
humana, da incapacidade de se con-
tentar com o que se é, ou mesmo,
com o que se tem. Pior que isso, o
paradoxo da felicidade de consumo é
a desorganização da vida pessoal e
familiar na tentativa de formar uma
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O PARADOXO da felicidade de consumo!
PENSE Josemar Bandeira
“Felizes são os humildes,
pois eles receberão a
terra por herança”
(Mt 5:5).
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imagem pública que não é real. Mas,
o triste é que a maciça maioria das
pessoas que vivem assim não admite
para si mesmo que precisa mudar.
O segredo da felicidade real
está no contentamento! Não se trata
de abrir mão de tudo, nem de desejar
possuir tudo, mas apenas de se conten-
tar com as alegrias de cada etapa da
vida. Assim, posso utilizar uma frase
que está na moda: sua felicidade será
sustentável.
Josemar Bandeira Professor da UFPB, Mestre em Filosofia
e Coordenador de Educação da Cidade Viva
facebook: josemarbandeira
twitter: @josemarbandeira