revista capital 74

80

Upload: revista-capital

Post on 25-Nov-2015

366 views

Category:

Documents


7 download

TRANSCRIPT

  • 4 ABRIL 2014 Capital Magazine

    30 Mozal serve Moambique Aps mais de uma dcada de opera-

    o em Moambique, a partir deste ano, parte da produo da fbrica de fundio de alumnio Mozal dever ser processada internamente como resultado de um contrato assinado com a Midal Cabos, empresa com capitais do Bahrein.

    34 Reduo da pobreza pressionada pela

    dinmica populacional Em 2013, o Instituto de Estudos

    Sociais e Econmicos (IESE) publicou um estudo que conclui que o cresci-mento econmico em Moambique est a ser diludo pelo aumento da populao, num cenrio em que no h capacidade para expandir os servios sociais bsicos que acom-panhem a dinmica populacional.

    40 Moambique Previden-te garante assistncia social

    A Moambique previdente nasceu h um ano e j garante a assistncia social complementar aos servios prestados pelo Estado. Trata-se de uma parceria pblico-privada que promete abranger reas de grande interesse social. O acesso habita-o uma delas. Saiba dos detalhes sobre a actuao da Moambique Previdente com Aldo Tembe, CEO da empresa.

    55 Machados Holdings, uma fbrica de empreendedores!

    A Machados Holding Lda. sugiu h 11 anos, fruto de uma iniciativa familiar que se inspirou no Centro de Produes Tcnicas do Brasil (CPT), uma empresa com mais de 30 anos de experincia de formao distncia e de trabalho comunitrio.

    Sumrio

    Destaques

    propriedade e Edio: Mozmedia, Lda., 1 Rua Perpendicular n 15 - Telefone: +258 21 416186 - Fax: +258 21 416187 [email protected] Director Geral: Andr Dauane [email protected] Directora Editorial:HelgaNeida Nunes helga.nunes@mozmedia. Redaco: ASrgio Mabombo [email protected] Secretariado administrativo: Indira Muss [email protected]; Cooperao: CTA; Ernst &Young; Ferreira Rocha e Associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS Colunistas: Antnio Batel Anjo, E. Vasques; Elias Matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estvo; Jos V. Claro; Leonardo Jnior; Levi Muthemba; Maria Uamba; Mrio Henriques; NadimCassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa, Rita Neves, Rolando Wane; Rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Loureno; Fotografia: Celso Zaqueu, Marco P. Nicolau; Gettyimages.pt, Google.com; ilustraes: Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B. paginao: Arlindo Magaia Design e Grafismo: Mozmedia Departamento Comercial: Neusa Simbine [email protected], ; Distribuio:mpia [email protected]; Mozmedia, Lda.; Mabuko, Lda. Registo: N. 046/GABINFO-DEC/2007 - tiragem: 7.500 exemplares. Os artigos assinados reflectem a opinio dos autores e no necessariamente da revista. Toda a transcrio ou reproduo, parcial ou total, autorizada desde que citada a fonte.

    CapaAposta nos fundosde penses

    Actual Perspectiva construo

    Tema de fundo

    Maputo acolhe II Conferncia Anualdo Mercado Imobilirio

    Construo alcanao mais alto crescimento

    Moambique Previdenteaposta nos fundos de penses

    16 45

    40

  • Capital Magazine ABRIL 2014 5

    Editorial

    Bem-vindo

    Plataforma empresarial

    Estilos

    30 anos na liderana em consultoriade Engenharia em Moambique

    Moambiquevive o Brasil

    50

    74

    Perspectivatransporte

    Governo vai liberalizartarifa de transportesurbanos este ano

    58

    Em 2013, o Instituto de Estudos Sociais e Econmicos (IESE) assinou um estudo que conclui que o crescimento econmico em Moambique est a ser diludo pelo aumento da populao. Um fenmeno que decorre num cenrio em que a expanso dos servios sociais bsicos no est a

    acompanhar a dinmica populacional. Verdade ou no, a preocupao em torno da presso da populao assume-se como um desafio de suma importncia. Uma pesquisa realizada pelo Governo concluiu, igualmente, que cada moambicano em idade activa tem de sustentar outras 10 pessoas, que ainda no atingiram a idade para o trabalho. Ou seja, 46% da populao est numa faixa entre zero e 14 anos de idade. Tomando em conta o facto de que nem toda a gente em idade activa tem emprego, o cenrio ainda pior. Desse modo, como ser possvel manter um nvel equilibrado em termos de reformas?Entretanto, a Moambique Previdente entrou no mercado como uma sociedade gestora de fundos de penses. a primeira sociedade que nasce com o objectivo de criar e gerir fundos de penses complementares, que tm por fim dar uma cobertura adicional ao sistema de segurana social do Estado. Tudo porque, infelizmente, o mesmo no se basta a si mesmo nem vai ao encontro das expectativas da massa trabalhadora. Assim sendo, o trabalhador, no sistema de segurana social complementar, pode agora fazer uma contribuio adicional, e esses valores podem ser fontes alternativas de poupana do trabalhador e de investimento, uma vez que a Moambique Previdente investe esses recursos monetrios no desenvolvimento de infraestruturas no Pas. Ou seja, aplica os investimentos no sentido de rentabilizar o dinheiro dos seus clientes e como forma de beneficiar os contribuintes, ou a sociedade no seu todo. A companhia ainda est a analisar alguns projectos para o futuro, mas existe j uma grande tendncia para entrar no ramo imobilirio e permitir o acesso directo dos seus associados habitao. O que uma boa notcia!c

    At que ponto podemos contar com a Segurana Social?

  • 6 ABRIL 2014 Capital Magazine

  • Capital Magazine ABRIL 2014 7

  • Contents

    property and Edition: Mozmedia, Lda., 15- 1 Rua Perpendicular-Coop, Telephone: +258 21 416186 | Fax:+258 21 416187 [email protected] Managing Director: Andr Dauane [email protected] Editorial Director: Helga Neida Nunes helga.nunes@mozmedia. Editorial Staff: Srgio Mabombo [email protected] administrative Secretariat: Indira Muss [email protected]; Cooperation: CTA; Ernst &Young; Ferreira Rocha e Associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS Columnists: Antnio Batel Anjo, E. Vasques; Elias Matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estvo; Jos V. Claro; Leonardo Jnior; Levi Muthemba; Maria Uamba; Mrio Henriques; NadimCassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa, Rita Neves, Rolando Wane; Rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Loureno; photography: Celso Zaqueu, Marco P. Nicolau; Gettyimages.pt, Google.com; illustrations: Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B. page make-up: Arlindo Magaia Design and Graphics: Mozmedia Commercial Department: Neusa Simbine [email protected]; Distribution: mpia [email protected]; Mozmedia, Lda.; Mabuko, Lda. Registration: N. 046/GABINFO-DEC/2007 - printing: 7.500 copies. The articles reflect the authors opinion, and not necessarily the magazines opinion. All transcript or reproduction, partial or total, is authorised provided that the source is quoted.

    Highlights

    32 Mozal working for Mozambique After more than a decade of operation

    in Mozambique, as of this year, part of the aluminum factory production, smelter will be processed internally as a result of a contract signed with Midal Cables , a company with capital from Bahrain.

    36 Population dynamics puts pressure on poverty reduction

    In 2013, the Institute of Social and Eco-nomic Studies ( IESE ) published a study that concludes that economic growth in Mozambique is being diluted by the increase in population , in a scenario where there is no capacity to expand basic social services to monitor the dynamics of population .

    43 Mocambique Previdente bets on pension funds

    The company Mocambique Previdente started a year ago and already provi-des supplementary social assistance services provided by the state. It is a public-private partnership company that promises to cover large areas of social interest. Access to housing is one. Learn more details about the actions of Mocambique Previdente from their CEO, Aldo Tembe.

    56 Axes Holdings, a manufacturer of entrepreneurs! The Axes Holding Ltd. surged 11 years

    ago, it was the result of a family initia-tive that was inspired by the Technical Centre Productions Brazil (CPT), a com-pany with over 30 years experience in distance learning and community work .

    CoverBets onpension funds

    Background ThemeMoambique Previdentebets on pension funds

    42

    8 ABRIL 2014 Capital Magazine

    CURRENTMaputo hosts the II AnnualReal Estate Conference

    Constructions reacheshigher growth

    17 47Perspective construction

  • Capital Magazine ABRIL 2014 9Capital Magazine Maro 2013 9

    Editorial

    In 2013, the Institute for Economic and Social Studies (IESE) signed a study that concluded that the economic growth in Mozambique is being diluted by the populaion growth. The phenomenon occurs in a cenrio in which the basic social services are not following the population dynamic. Truth or not, the

    concern with te population pressure is seen as challenge of the utmost importance. Research carried out by the Government concluded, equally, that each Mozambican of working age has to provide for another 10 people, that are not yet of working age. In other words, 46% of the population is between 0 and 14 years of age. Taking into account the fact that not everyone of working age is employed, the scenario is even worse. In this maner, how will it be possible to maintain a level of equilibrium in terms of reforms? Meanwhile Mozambique Previdente has entered the market a pension fund manager. It is the first business whos objective is to create and generate complementary pension funds, that hope to give adittional coverage to the State social security system. All because, unfrtunately, the same is not self suficiente and does not meet the expectations of the working masses. As a result of this, the worker, in the complementary social security system, can make an additional contribution, and these values can be alternative sources of savings and invest them, seeing as Mozambique Previdente invests these monetary resources in the developement of infrastructure in the country. In other words, apply the investment in order to profit from the clientes money and as a way of beneffiting the contributers, or society as a whole. The company is still analysing a few projects for the future, but there is already a leaning towards the real estate branch and allowing for direct acess from its associates to housing. Which is greta news!c

    WelcomeTo what extent can we count on Social Security?

    Capital Magazine ABRIL 2014 9

    Entrepreneurial Platform

    Life Style

    30 years of leadership in EngineeringConsulting in Mozambique

    52

    77

    Perspectivetransport

    Government will remove tarrif onurban transport this year

    60

    Mozambiquelives Brazil

  • COISAS QUE SE DIZEM

    EM alta

    EM BaiXa

    PoNTE MAPUTo - KA TEMBE ATRASADAO arranque das obras de construo da ponte Maputo-Ka Tembe est com um ano e meio de atraso e s acontecer entre Junho e Julho deste ano, segundo o ministro das Obras Pblicas e Habitao, Cadmiel Muthemba. A garantia dada depois do Executivo moam-bicano ter falhado vrias vezes os prazos de arranque da obra, que, no seu pacote, inclui a construo de estrada da Ka Tembe Ponta DOuro.

    CLiENTES DE BANCoS TRANSfEREMPoUPANAS PARA o ExTERioR

    Algumas famlias esto a retirar as suas poupanas do pas, devido ao ambiente de instabilidade poltica e da onda de raptos, segundo o PCA do Moza Banco, Prakash Ratilal. O antigo governador do Banco de Moambique acrescentou que o conflito no plano da violncia verbal e armada, que existe em alguns pontos do pas, e o mecanismo dos raptos instabilizou famlias de classe mdia que, poupando, esto a fazer investimentos nos pases vizinhos.

    Capitoon

    EDM iNvESTE NA SEgURANA DoS TRABALHADoRES A empresa Electricidade de Moambique (EDM) est a investir na compra de mate-rial e na consciencializao dos seus colaboradores em matria de segurana no trabalho, como forma de evitar, ao mximo, os acidentes de trabalho. Uma vez que qualquer erro nas actividades desta empresa pode ser fatal, a preocupa-o passa por garantir que toda a informa-o sobre higiene e segurana no trabalho seja transmitida aos colaboradores, fre-quentemente.

    MoAMBiqUE E ZiMBABU DE BRAoS DADoSA Exor Petroleum do Zimbabu estabeleceu uma parceria com a Petrleos de Moambique em que a primeira entrar na parceria com 14 estaes de servio em funcionamento, cinco terrenos prontos a construir, quatro depsitos e instalaes de armazenamento no seu pas, enquanto a Petromoc contribuir com capital e capacidade tcnica. A parceria, denominada PetromocExor, levar alterao da marca nas estaes de servio operadas at agora pela Exor Petroleum, trabalho que dever ficar concludo em 12 meses

    12 ABRIL 2014 Capital Magazine

    EU PENSo qUE... Este Presidente (Armando Guebuza) encontrou o pas em progresso. E ele, de facto, continuou, bem ou mal. Masno conseguiu fazer tudo que podia. Mas h uma coisa que o manchou: que os negcios de Moambique no beneficiam os moambicanos. Fez presidncias abertas, era necessrio. Em algumas vezes, pareceu exagerado, mas h aspectos positivos,

    Presidente da Liga Moambicana dos Direitos Humanos (LDH), Alice Mabota, in o Pas.

    o ABC DA MECNiCA DoS iNvESTiMENToS? Muita gente no imagina o que fazer a promoo de investimentos. Quando promovemos investimentos temos que estar cientes de que no estamos sozinhos neste mercado; para a nossa regio temos pases fortes como a frica do Sul, as Maurcias, Botsuana e a Tanznia que tambm esto no mesmo mercado que ns procura de investidores. Ento, cada um de ns tem que saber ir a esse mercado internacional onde est o dinheiro e dizer que as condies em Moambique so melhores do que nos outros pases. Director-geral do gabinete das Zonas Econmicas de Desen-volvimento Acelerado (gAZEDA), Danilo Nal, in Notcias.

  • 14 ABRIL 2014 Capital Magazine

    i THiNK THAT... This presidente (Armando Guebuza) found the country progressing. And he, in fact, continued, well or not. But he wasnt able to do everything he could. But there is something that spoiled it: its that Mozambican business does not benefit the mozambicans. He held presidncias abertas , it was necessary. Sometimes it seemed exagerated, but there are positive aspects,The president of the Mozambican League for Human Rights (LDH), Alice Mabota, in o Pais.

    DiALogUE WiTHoUT TRUST A lot of people dont imagine what it takes to promote investments. When we promote investments we have to be aware that we are not alone in this market; for our region we have strong countries like South Africa, Mauritious, Botswana, and Tanzania that are in the same market as us and looking for investors. So each of us needs to know how to go to the international market where the money is and say that the conditions in Mozambique are better than in other placesgeneral Director of the office for Economic Areas with Accelerated Development (gAZEDA), Danilo Nal in Not-cias.

    ThIngS BEIng SAID

    in HiGH

    in low

    Capitoon

    MAPUTo - KA TEMBE BRiDgE DELAyED OThe comencement of the construction of the Maputo- Ka Tembe bridge is a year and a half late and will only begin between June and July of this year, according to the minis-ter of Public Construction and Housing, Cadmiel Muthemba. The guarantee is given after the Mozambican Executive failed the comencement deadkines various times, which in its package, included the construc-tion of a road from Ka Tembe to Ponta DOuro.

    BANK CLiENTES TRANSfER THEiR SAviNgS oUT of THE CoUNTRy

    Some families are removing their savings from the country, due to the unstable politi-cal envirnment and the wave of kidnappings, according to CEO of Moza Banco, Prakash Tati-lal. The previous governor of the Bank of Mozambique added that the verbal and armed conflict, that exists in some parts of the country, and the mechanism of kidnappings that destabilized the savings of middle class families, has them making investments in neighboring countries.

    EDM iNvESTS iN EMPLyEE SAfETy A Electrici-dade de Mocambique (EDM) is investing in the purchase of material and the aware-ness of its employees about safety in the workplace, as a means of avoiding, to the maximum, workplace accidents. Since any mistake in this companies activities can be fatal, the concerni s to guarantee that all the information about health and safety in the workplace is transmitted to the em-ployees frequently.

    MoZAMBiqUE AND ZiMBABWE HAND iN HAND Exor Petroleum from Zimbabwe established a partnership with Petrleos de Moambique in which the former wll enter the partnership with 14 functioning workstations, 5 plots ready for construction, and four deposit and warehouse instalments in its country, while Petromoc will contribute with capital and technical abilities. Te partnership, denomina-ted PetromocExor, will lead to the alteration of the branda t work stations operated until now by exor Petroleum, a task that should be complete in 12 months.

  • ACtuAl

    16 ABRIL 2014 Capital Magazine

    A capital do pas ser o palco da II Conferncia Anual do Mercado Imobilirio, em Maio prximo, um evento organizado pela Pam Golding, que ir juntar, mais uma vez,

    os actores-chave de um sector em crescimento no pas. A ideia dos participantes explorarem as mais re-centes tendncias e desenvolvimen-tos, oportunidades de investimento e desafios da rea. Entre os palestrantes que iro intervir no evento h que realar a presena de representantes de destacadas firmas do sector imobilirio, banca, operadores de logstica, intermedirios, consultores, entre

    outros representantes de empresas reputadas nos sectores em que actuam. O programa da conferncia contempla vrios painis de discusso, onde h que destacar tpicos tais como previses para o desenvolvimento futuro; financiamento de investimentos imobilirios; consideraes legais e fiscais em torno do sector imobilirio; experincias e oportunidades dos investidores internacionais e casos prticos de novos projectos imobilirios em Moambique.Esta ser a segunda vez que uma conferncia nacional do sector imobilirio se realizar em

    Maputo acolheii Conferncia Anualdo Mercado imobilirio

    Moambique, numa iniciativa da Pam Golding, uma empresa que teve a sua origem na vizinha frica do Sul. Sob a designao de Conferncia Anual do Mercado Imobilirio em Moambique, o primeiro evento teve lugar, no ano passado, tendo contado com a presena de pelo menos 175 participantes, entre investidores, agentes imobilirios, instituies financeiras, rgos governamentais, consultores legais e fiscais, arquitectos, empresas de construo e engenheiros. Alm do arrolamento temtico acima referido, o programa deste ano ir abordar novas reas de discusso, tais como as oportunidades de investimento no norte e no centro do Pas, e oportunidades nos sectores hoteleiro, de retalho e de turismo.O sector imobilirio continua a crescer. Novos investidores esto a avaliar oportunidades em Maputo e tambm noutras provncias, onde o desenvolvimento do mercado imobilirio est a ser estimulado pelos novos projectos de infraestructura e pelos mega-projectos, avanou Gonalo Marques, director-geral da Pam Golding Moambique.Com a Conferncia, a Pam Golding pretende oferecer, mais uma vez, um frum para discusses abertas e honestas, ao mesmo tempo que cria uma oportunidade para a partilha de sucessos, discusso de oportunidades e avaliao dos desafios enfrentados por todos os actores relevantes do sector imobilirio.c

  • CuRRENt

    Capital Magazine ABRIL 2014 17

    The countrys capital is the stage for the II Anual Real Es-tate Conference, next May, and event organized by Pam Gold-ing, that will bring together, once again, the key players

    of the countrys growing sector. The idea is to have the participants explore the most recente tenden-cies and developments, investment opportunities, and challanges in the rea. Between the lecturers that will speak at the event which will highlight the presence of the representatives of the main firms in the real estate sector, logistics operators, intermedi-aries, consultants, amongst represe-tantives from other reputable busi-nesses in the their sectors. The conference program includes various discussion panels, where top-ics like previsions for future invest-ments will be highlighted; financinng for real estate investments; legal and fiscal considerations for the real estate sector; experience and oppor-tunities from international investors, and practical cases for new real es-tate projects in Mozambique. This will be the second time that a national conference for the real estate sector will be hosted in Mozambique, an initiative from Pam Golding, a company that was founded in neighboring South Africa. Designated the Anual Real Estate Conference in Mozambique, the first event was held, last year, and ounted with the presence of at least 175

    Maputo hosts the ii Anual Real Estate Conference

    participants, between investors, real estate agentes, financial institutions, government bodies, legal and fiscal consultants, arquitects, construction companies, and engineers. Besides the renewal of the afore-mentioned theme, this years program will cover new discussion areas, like the investment opportunities in the north and center of the country, and the opportunities in the hotel, retail, and tourism industries. The real estate sector continues to grow. New investors are evaluating opportunities in Maputo and in other

    provinces, where the development of the real estate market is being stimu-lated by new infrastructure projects and by mega-projects, added Gona-lo Marques, general director of Pam Golding Mozambique. With the conference, Pam Golding hopes to offer, once more, a frum for open and honest discussion, while at the same time creating an opportunity for the sharing of suc-cesses, discussion about opportuni-ties, and analysis of the challenges faced by the relevant stakeholders in the real estate sector.c

  • Av. 25 de Setembro Nr. 2009 Caixa Postal Nr. 2183

    Tel. +258 21309068/328998Fax. +258 21328997/333809

    [email protected] - Moambique

    A mais de 13 anosa proporcionar

    os mais altos padresde Servios,com Produtos

    de Qualidade, Preos Competitivos,Ideias Inovadoras,

    atendimento personalizado

    MOAMBIQUE TANZANIA

    CHIPRE SWAZILNDIA

    DELEGAESQuelimane,

    Tete e Nampula

  • Briefing MuNDO

    Capital Magazine ABRIL 2014 19

    China j lder na venda de bens

    o govERNo de Pequim reclama o ttulo de maior comerciante de bens do mundo, destronando os EUA nesse campeonato, depois das importaes no pas terem disparado em Dezem-bro pelo quinto ms consecutivo.As compras de bens ao exterior ace-leraram 8,3%, no ltimo ms do ano passado, segundo a administrao chinesa, sinalizando a robustez da procura domstica num pas que h alguns anos se tem evidenciado no comrcio internacional pela sua com-petitividade nas vendas ao estrangei-ro. No mesmo ms, as exportaes subiram 4,3%.Contas feitas, a China obteve um excedente comercial acima dos 25 mil milhes de dlares em Dezembro, elevando para os 260 mil milhes de dlares o saldo positivo no ano passado.Em 2013, as exportaes chinesas cresceram 7,9% para os 2,21 bilies de dlares. Na mesma linha, as im-portaes aumentaram 7,3% para os 1,95 bilies de dlares. Tudo somado, o comrcio anual chins superou os quatro bilies de dlares, tratando-se de um momento histrico para a China, referiu Zheng Yuesheng, porta--voz do governo de Pequim.c

    Variaes do piB por pas (2013)

    pasVariao percentural do piB

    China 7.7

    Coreia do Sul 2.8

    Brasil 2.3

    Reino Unido 1.9

    Estados Unidos da Amrica

    1.9

    frica do Sul 1.9

    Japo 1.6

    Mxico 1.1

    Alemanha 0.4

    Frana 0.3

    Blgica 0.2

    Fuso cria maior grupode comercializao de bananas do mundo

    o gRUPo americano Chiquita Brands International e seu concor-rente irlands Fyffes anunciaram a sua fuso. A operao vai criar o maior grupo de produo de bananas do mundo com receitas de 4.6 bilies por ano. O recm-criado Chiquita Fyffes ter 50,7% do capital contro-lado pelos accionistas da Chiquita Brands International e 49,3% pelos accionistas da Fyffes. O acordo ser concludo at ao final deste ano. Essa uma aliana estratgica e natural que combina duas empresas complementares com uma longa histria e uma importante reputao, disse em comunicado Ed Lonergan, presidente da Chiquita.Presente em mais de 70 pases, o novo imprio do agribusiness possui 32 mil empregados. A fuso ser sub-metida aprovao dos accionistas e da Alta Corte da Justia da Irlanda, j que a nova empresa ser sediada no pas europeu.c

    Brasil tem o 3 maior crescimento econmico do mundo em 2013

    o RiTMo de crescimento do Produ-to Interno Buto (PIB) do Brasil so-mente ficou abaixo dos apresentados por China e Coreia do Sul em 2013 entre 13 economias que j apre-sentaram seus resultados. O avano da China, alis, no parmetro para ningum. Est 5,7 pontos percentuais acima da mdia mundial, de 3,0%. um desempenho que eleva muito o ndice mdio. Todos os demais pases ficam abaixo dessa linha. A Coreia do Sul conseguiu resultado bem prxi-mo disso, com 2,8% de expanso. O crescimento da economia brasileira no ltimo ano, de 2,3%, est imedi-atamente acima dos 1,9% de varia-o dos PIBs de frica do Sul, Esta-dos Unidos e Reino Unido.c

  • Briefing MuNDO/WORlD

    20 ABRIL 2014 Capital Magazine

    o RANKiNg elaborado pelo jornal ings Financial Times liderado pela francesa HEC Paris, seguida pela espanhola Iese Business School. A norte-americana Harvard aparece em quinto lugar. No ano passado, a Iese liderou o top. O ranking de educao executiva do jornal resultado de uma avaliao conjunta de dois outros rankings o de Programas personalizados e o de Programas Abertos. Foram leva-dos em conta critrios qualitativos e quantitativos na definio das melhores. Os quantitativos dizem respeito s posies ocupadas nos diversos rankings; os qualitativos ponderam uma boa participao em

    frana tem a melhor Business School do mundo

    todos eles.A HEC Paris recuperou a liderana que havia perdido no ano pas-sado graas a um desempenho bastante consistente em todos os rankings do FT. Foi a primeira em educao personalizada, a segunda em programas de inscrio livre, a terceira em MBAs executivos e a quarta em masters in management. Para a construo do ranking do jornal britnico, so analisadas as opinies das empresas clientes das escolas de educao executiva do mundo todo, o que representa 80% da avaliao. Os outros 20% so feitos com os dados enviados pelas prprias instituies de ensino.c

    THE government of Beijing reclai-ms the title of highest seller of goods in the world, dethroning the USA in that championship, after the imports

    in the country having increased in December for the fifth consecutive month. The purchasing of foreign goods

    China is leader in the sale of goodsincreased by 8.3%, in the last mon-th of last year, acording to chinese adminostration, signaling the robust domestic demand in a country that a few years ago has proved its com-petitive success for foreign sales in international commerce. In the same month, the exports increased by 4.3%. With the numbers done, China obtai-ned a comercial surplus of 25 million dollars in December, elevating it to 260 thousand million dollars to the positive credit from last year. In 2013, chinese exports increased by 7.9% to 2.21 billion dollars. In the same line, the imports increa-sed by 7.3% to 1.95 billion dollars. Summing it up, the chineses anual commerce reached four billion dollars, making it a historic moment for China, said Zheng Yuesheng, spokesperson for the government of Beijing. c

  • Briefing WORlD

    Capital Magazine ABRIL 2014 21

    Variations in GiD by country (2013)

    Countrypercentage variation of GiD

    China 7.7

    South Korea 2.8

    Brazil 2.3

    United Kingdom 1.9

    United States of America

    1.9

    South Africa 1.9

    Japan 1.6

    Mexico 1.1

    Germany 0.4

    France 0.3

    Belgium 0.2

    Merger createsthe largest commercial group of bananasin the world

    THE American group Chiquita Brands International and its Irish competitor Fyffes announced their merger. The operation will create the largest group of banana producers in the world with profits of 4.6 billion per year. The recently created Chiqui-ta Fyffes will have 50.7% of the capi-tal controlled by the shareholders of Chiquita Brands International and 40.3% by the shareholders of Fyffes. The deal will be finalized by the end of this year. This is a strategic and natural alliance between two comple-mentary businesses with a long history and important reputations, said Ed Lonergan, president of Chiquita in a press release.Present in more than 70 countries, the new agribusiness empire has 32 thousand employees. The merger will be submitted for approval by the shareholders of the Irish High Court of Justice, since the headquarters for the new company will be in a Euro-pean country.c

    Brazil has the 3rd largest economic growth in the world in 2013

    THE rate of growth of the Gross Domestic Product (GDP) in Brazil was only lower than that of China and South Korea in 2013- amongst 13 economies that have already dis-played their results. Chinas growth, actually, isnt in anyones parameter. It is 5.7% higher than the world ave-rage, of 3%. Its performance increa-ses the average rate. All of the other countries are below this level. South Korea achieved a result close to this one, with a 2.8% expansion rate. The growth of the Brazilian economy, in the last year was 2.3%, is directly above the 1.9% variable of the GDPs of South Africa, the United States of America, and the United Kingdom. The rate of growth of the Gross Do-mestic Product ( GDP) in Brazil was below those presented by China and South Korea in 2013- among the 13 economies that have presented their results.c

    France has the best Busi-ness School in the world

    THE Financial Times ranking is led by the French school HEEC Paris, followed by the Spanish Iese Busi-ness School. The North American, Harvard, is in fifth place. Last year Iese led the ranking. The executive education ranking is the result of a joint evaluation of two other rankings

    one for Personalized Programs, and one for Open Programs. Qualitative and quantitative criteria were taken into account in the defining of the best school. The quantitative are in relation to the position held in va-rious rankings; the qualitative consi-der a positive participation in all of them. HEC Paris gained the leadership it had lost last year thanks to a large and consistent effort in all of the FT rankings. It was the first school with personalized education, the second with open application programs, the third with executive MBAs, and the fourth in Master in Management. To make the ranking of the British Journal, the opinions of the schools client companies world wide are analyzed, which represents 80% of the evaluation. The other 20% are made up from data sent by the lear-ning institutions. c

  • www.eurometical.co.mz

    First in Business Advisory

    EuroMeticalFirst in Business Advisory

  • Canta

    canta

    Moamb

    ique, a alegria est no ar. Faz 15 anos que mostramos o que

    amar

    nossa

    terra, no

    ssa gente, nosso mar. Moambique chega ao mundo com a nossa M

    iramar.

    S uma grande marca pode se orgulharem completar 15 anos de sucesso

    15 ANOS DA SUA TV DE PRIMEIRA

  • Briefing FRICA

    24 ABRIL 2014 Capital Magazine

    Homem mais ricode frica quer investir em Moambique

    o NigERiANo Aliko Dangote, tido como o homem mais rico de frica, com uma fortuna avaliada em 20.2 bilies dlares, est interessado em montar uma fbrica de cimento em Moambique. Para o efeito, o empre-srio criou em Janeiro de 2014 a em-presa Dangote Quarries Mozambique Limited. A companhia subsidiria do grupo nigeriano Dangote, que lder do sector do cimento em 14 pa-ses africanos onde opera, e tem uma capacidade de produo de cerca de 30 milhes de toneladas por ano, segundo segundo uma fonte da em-presa em Maputo.Fazem parte da estrutura accionista da Dangote Quarries Mozambique Limited trs empresrios nigerianos e uma companhia sul-africana de explorao mineira que adquiriu, em 2013, cerca de 1,5% das aces do grupo Dangote, num negcio que rendeu 290 milhes de dlares ao homem mais rico de frica. O grupo est tambm de olhos nou-tros sectores da indstria extractiva em Moambique, em particular, no investimento na refinaria de petr-leo, acar e sal, para alm da esfera de produo de bens alimentares e financiamento de aces de apoio a causas sociais.c

    China o maior parceiro econmico de frica

    DESDE a virada do sculo, os pases desenvolvidos deixaram de ser os nicos parceirosdosafricanose ga-nharam espao as naes chamadas do Sul, que incluem os emergentes e economiasem desenvolvimento principalmente a China. Prova disso que a China ultrapassou os Estados Unidos em 2011 e se tornou o maior parceiro comercial do continente.Somente com a frica Subsaariana, o comrcio chins saltou de um bilio dlares, em 1992, para 140 bilies em 2011 um aumento de quase 140 vezes em duas dcadas. Nesse mesmo perodo, o resultado do Bra-sil registou um crescimento de 15 vezes.O movimento decisivo da China em direco frica ocorreu em 2000, com a criao do Frum de Coope-rao China-frica. Nos 10 anos se-guintes, o governo de Pequim conce-deu 75 bilies de dlares em ajuda aos pases africanos, de acordo com o levantamento do Center for Global Development, de Washington. A principal forma de apoio o finan-ciamento de obras de infraestrutura. A poltica brasileira para a frica comeou um pouco depois da chine-sa com a primeira viagem do ento presidente Luiz Incio Lula da Silva, em 2003, com uma passagem por Moambique, onde fechou diversos acordos com o Governo de Armando Guebuza.c

    EnI iniciacomercializaode gs em 2018

    o gS natural a ser extrado na bacia do Rovuma, na provn-cia de Cabo-Delgado, estar no mercado no final de 2018 ou princpio de 2019, de acordo com o administrador-Delegado do grupo italiano ENI. Paolo Scaroni, que usava da palavra no decurso da CERAWeek 2014, uma conferncia organi-zada pela empresa IHS Energy, disse que o gs natural ser comercializado depois de li-quefeito no mercado asitico.c

    ncondezidecide construode termoelctrica EMPRESA britnica Ncondezi

    Energia recebeu quatro propos-tas de empresas internacional-mente reconhecidas para construir uma termoelctrica a carvo, em Tete, devendo anun-ciar a deciso de construo, antes de Junho deste ano.As propostas so turn key projectos e incluem engenha-ria, aquisio de materiais e equipamentos e a construo do prdio para abrigar o gera-dor de energia, que ter inicial-mente uma capacidade de 300 megawatts. No final de 2013, Ncondezi Energia revelou que a Electricidade de Moambique (EDM) ter uma participao inicial de 5% na infraestrutura de produo de energia e tem a opo de adquirir mais de 10% a preos de mercado.c

    CoMMoDiTiES

  • Briefing FRICA/AFRICA

    Capital Magazine ABRIL 2014 25

    APS uma parceria entre duas empresas sul-africanas, a See-mahale Telecoms e a CZ Eletronics, est a desenvolver-se o pri-meiro smartphone feito na frica, com tela de 5,1 polegadas, que funciona com o sistema Android. A capacidade de armaze-namento ser de 4GB e o processamento ser feito por um chip dual-core de 1,5 GHz. De acordo com a parceria, as placas de circuitos impressos usadas no celular sero importadas, mas o resto da linha de produo do smartphone ser feita localmen-te, o que inclui a montagem dos componentes e a impresso dos manuais.c

    DESTAqUE

    Empresas desenvolvem smartphone africano

    Africa s richest man wants to invest in Mozambique

    NigERiAS Aliko Dangote is consid-ered the richest man in Africa with a fortune estimated at 20.2 billion dol-lars. Dangote has recently shown in-

    terest in setting up a cement factory in Mozambique. Due to his interest, the entrepreneur created a Mozam-bican based company titled Dangote

    Quarries Mozambique Limited in Jan-uary 2014. The company is a subsidi-ary of the Nigerian Dangote Group, which is a leader in the cement sector in 14 African countries where it oper-ates, and has a production capacity of about 30 million tons per year, ac-cording to a trusted source that deal with the company in Maputo.The structure at Dangote Quarries Mozambique Limited, consists of three Nigerian business men and a South-African mining company that in 2013 acquired about 1.5% of Dan-gote Group shares, the deal that in turn made Dangote, the richest man in Africa. The group is also looking into other sectors of the extractive industry in Mozambique, in particular, investment in oil refinery, sugar and salt as well as the production of food goods and financing for support groups and so-cial action.c

  • Briefing AFRICA

    26 ABRIL 2014 Capital Magazine

    China is the largest trading partner of Africa

    SiNCE the turn of the century, devel-oped countries have stopped being the only African partners. In the sub-Saharan region, mainly the newly in-dustrialized countries have since gained a large amount of attention from the Far East - China in particular. Proof of this is that China surpassed the United States of America in 2011 and became the continents largest commercial partner. With just in Sub-Saharan African re-gion, Chinese commerce jumped from one billion dollars in 1992, to 140 billion in 2011 - an increase of over 140 times in two decades. In the same period, Brazil registered 15 times its growth.

    A decisive move by China in Africas direction was taken in 2000, with the creation of the China-Africa Coopera-tion Forum. In the next 10 years, the government of Beijing conceded 75 billion dollars of aid for African coun-tries, according to an analysis from the Centre for Global Development, in Washington. The main form of aid is through financ-ing the construction of infrastructure. The Brazilian policy for Africa began little after the Chinese, with the first trip from the former president Luiz Incio Lula da Silva, in 2003, with a visit to Mozambique where various agreements were signed with the gov-ernment of Armando Guebuza. c

    AfTER a partnership between two South African companies, Seemahale Tele-coms and CZ Electronics, the first smartphone made in Africa is being develo-ped. It has a storage capacity of 4GB and a dual core 1,5 GHz processing chip. According to the partnership, the internal circuits for the cellphone will be im-ported, but the rest of the production pieces for the phone will be made locally, which will include assembly of the components, and the printing of the manu-als. c

    HigHLigHT

    Companies developan African Smartphone

    EnI starts gassupply in 2018

    THE natural gas being extrac-ted from the Rovuma Basin in the province of Cabo Delgado, will be on the market at the end of 2018, or beginning of 2019, according to the CEO of the Italian group ENI. Polo Scaroni, who spoke during CERAWeek 2014, a conference organized by the IHS Energy Company, said that the natural gas would be sold after its liquefying pro-cess in the Asian market.c

    ncondezi decidesto constructa thermoelectric

    THE British company Ncon-dezi Energy received four pro-posals from internationally renowned companies to cons-truct a coal-powered producer of thermal energy, in Tete, and will announce the further de-tails about the construction before June of this year. The proposals are turn key projects and include enginee-ring, procurement of materials and equipment as well as the construction of the building to house the power genera-tor, which will initially have a capacity of 300 megawatts. At the end of 2013, Ncondezi Energy revealed that Electrici-dade de Mocambiquue (EDM) will have starting shares of 5% in the production infrastruc-ture and will have the option of buying 10% more at the market price.c

    CoMMoDiTiES

  • Briefing MOAMBIQuE

    Standard & poor reduz rating da economiamoambicana

    A AgNCiA de notao financeira Standard and Poor (S&P) reduziu sua classificao da economia de Moambi-que de B + para B, tanto para a dvi-da de longo prazo em moeda local e como em moeda estrangeira, segundo informou a instituio. A deciso su-portada pelo facto de Moambique estar a registar aumentos nos gastos pblicos que resultam em dfices ora-mentais maiores que os tectos anterior-mente previstos. A classificao de B significa que a d-vida do Estado associada no de grau de investimento, mas sim altamente especulativa. A S&P tomou em conside-rao, na sua avaliao, o mais recente emprstimo comercial de Moambique, avaliado em 850 milhes de dlares (equivalente a 5% do Produto Interno Bruto) para financiar a aquisio de seis navios de patrulha, numa operao que envolve a Empresa Moambicana de Atum (Ematum).A agncia de rating acrescenta que os planos do Governo em aumentar os gastos com infraestruturas, salrios, logstica eleitoral e segurana martima fez com que as despesas alcanassem um pico de 40% do PIB em 2014, criando algum desiqulbrio nas contas pblicas.c

    Kenmare reestrutura dvida para investir

    EMPRESA irlandesa Kenmare Re-sources chegou a um acordo para reestruturar a sua dvida para finan-ciar a explorao de depsitos de areias pesadas em Moma, na provn-cia de Nampula. A companhia conse-guiu desbloquear um total de 165 milhes de dlares, sob um acordo que vai permitir que 50% da dvida seja paga em prestaes regulares entre Agosto 2015 e Agosto de 2019.O presidente da Comisso Executiva (PCE) da Kenmare, Michael Carvill, disse que o acordo teve enorme presso fora da empresa, pelo facto da companhia irlandesa estar a regis-tar um ciclo baixo de fluxo de merca-dorias. Por este motivo, no foi poss-vel reunir a capacidade financeira to rapidamente como o anteriormente contemplado. Carvill acrescentou inclusive que se a empresa conseguir gerar um fluxo de caixa maior, como est previsto nos prximos tempos, dever usar um pouco desse capital para proceder ao pagamento adiantado da dvida contratada.c

    Eni com mais reservas de gs

    A PETRoLfERA italiana ENI projecta que a rea 4 de um dos blocos na Bacia do Rovuma contm mais gs do que havia descoberto, segundo um relatrio e actividades da instituio. De acordo com o documento, as esti-mativas de gesto da rea 4 apontam para a existncia de at 93 trilhes de ps cbicos de gs natural. As estimativas anteriores apontavam para a existncia de 75 trilhes de ps cbicos de gs natural no bloco. O grupo italiano detinha anterior-mente 70% da rea 4 do bloco, que j foi reduzido para 50% com a ven-da de uma participao China Na-tional Petroleum Corporation (CNPC). Os 30% restantes so partilhados pelo grupo Portugus Galp Energia (20%) e pela Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), com 10% das aces.c

    Capital Magazine ABRIL 2014 27

  • Briefing MOAMBIQuE/MOZAMBIQuE

    DESTAqUE

    LAM assegura trs Boeing 737 at 2017

    A LiNHAS Areas de Moambique (LAM) assinou um contrato para a compra de trs avies Boeing 737 Next Generation, que devero chegar a partir do prximo ano, num plano de expanso da frota. As aeronaves da Boeing 737 NG chegam a Moambique em 2015, 2016 e 2017, num negcio j fechado com o fabricante.A administradora delegada, Marlene Manave, anunciou ainda que a companhia vai repor, na sua frota, a eronave que despenhou, ano passado na Nambia, alm da con-

    tratao de 15 novos pilotos, dos quais seis so do sexo feminino.A frota da companhia area moambicana composta actualmente por dois avies Embraer 190 (94 passa-geiros), um Boeing 737-500 (116 passageiros), trs Bombardier Q400 (74 passageiros) e um Embraer 145 (36 passageiros), alm de avies Embraer turbo-hlice da companhia associada Mozambique Express.c

    28 ABRIL 2014 Capital Magazine

    THE financial agency Standar and Poor (S&P) decreases its classifica-

    tion of the Mozambican economy from B+ TO B, both for the long

    Standard & Poor decreases the ratingof the mozambican economy

    term debt in the local currency as well as in foreign currency, informed the institution. The decision is sup-ported by the fact that Mozambique is registering increases in public spending that result in higher budget deficits than were previously forecas-ted.The B classification means that the State debts associated are not from the amount of investing, but is highly speculative. S&P took into considera-tion, in its evaluation, Mozambiques most recent commercial loan, valued at 850 million dollars (equivalente to 5% of te Gross National Product) to finance the acquisition of six patrol ships, in an operation that envolves the Mozambican Tuna Company (Ematum). The rating agency added that the Governments plans to increase costs with infrastructure, salaries, election logistics, and maritime security made expenses reach a peak of 40% of the GDP in 2014, creating some inbalan-ce in public spending.c

  • Briefing MOZAMBIQuE

    HigHLigHT

    LAM acquires three Boeing 737s by 2017

    LiNHAS Areas de Moambique (LAM) signed a contract for the purchase of three Boeing 737 Next Generation airplanes, that should arrive next year, part of the lines expansion plan. The Boeing 737 NG airplanes arrive in Mozambique in 2015, 2016, and 2017, in a deal already signed with the manufacturer. The Deputy Administrator, Marlene Manave, announced that the company will replace, in its fleet, the airplane that crashed, last year in Namibia, as well as the contracting of 15 new pilots, of which six are female. The mozambican airlines fleet currently has two Embrare 190 planes (94 passangers), a Boeing 737-500 (116 passangers), three Bombardier Q400 (74 passangers), anda n embrarer 145 (36 passangers), as well as the turbo hlix Embraer planes that belong to the subsidiar Mozambique Express.c

    Capital Magazine ABRIL 2014 29

    Kenmare restructures debt for investment

    THE Irish company Kenmare Re-sources reached an agreement to restructre its debt to finance the ex-ploration of deposits of ......in Moma, in the province of Nampula. The com-pany was able to unlock a total of 165 milion dollars, under an agree-ment that will allow 50% of the debt to be paid in regular instalments be-tween August of 2015 and August of 2019. The presidente of the Executive Co-mission (PEC) of Kenmare, Michael Carvill, said that the agreement had tremendous pressure outside the company, because of the fact that the company had been registerig a cycle of low output of merchendise. For this reason, it was not possible to generate enough funds as had been previously foreseen. Carvill added that if the company i sable to increase its profits, as is pre-dicted for the coming times, it should use some of that capital for the ad-vanced payment of the contracted debts.c

    THE Italian petroleum company ENI projects that Area 4 of one of the blocks in the Rovuma Basin has more gas than it had discpvered, according to a report on the companies activi-ties. According to the dcument, the estimates of management of Area 4 point to the existance of up to 93 trillion cubic feet of natural gas. The previous estimates pointed to the existance of 75 trillion cubic feet of

    natural gas in that block. The Italian group previously held 70% of Area 4 of that block, which has already been reduced to 50% with the sale of shares to the China National Petroleum Corporation (CNPC). The remaining 30% are sha-red by the Portuguese group Galp Energia (20%) and by the National Hydrocarbon Company (ENH), with 10% of the shares.c

    ENi has more gas reserves

  • DOSSIER

    30 ABRIL 2014 Capital Magazine

    Nos termos do contrato entre as duas companhias, a Mozal vai abastecer a Midal com 50 mil toneladas de lingote de alumnio para a produo de cabos elctricos e outros

    produtos com potencial para apoiar a indstria automvel e de construo. O acordo ter inclusive, a mdio pra-zo, um impacto significativo a nvel da economia de Moambique, com a reduo dos custos de construo e com a substituio de produtos importados por outros produzidos localmente.Moambique tem estado a importar materiais de alumnio para sectores

    como construo, material elctrico para projectos de electrificao e at para o sector automvel, nomeada-mente, jantes e calhas, sendo que a produo local vai desse modo per-mitir alguma autonomia no abasteci-mento do mercado interno. A Midal Cabos controlada pela Midal Cables, parceria constituda, em 1977, pelos grupos Intersteel--Bahrain e Olex Cables-Australia, e tem sede no Bahrein.

    o outro alumnio

    Alm de abastecer Moambique, os lingotes de alumnio continuaro

    a ser exportados para pases como China, Alemanha, Blgica e Holanda, sendo que, para este ltimo, as ven-das resultam do interesse manifes-tado pela ministra para o Comrcio Externo e Cooperao para o De-senvolvimento do Reino dos Pases Baixos, Lilianne Ploumen, aquando da sua visita a Moambique.A operao surge numa altura em que h retraco da procura do alumnio no mercado internacional, registada entre finais de 2012 e nos primeiros quatro meses de 2013, que para o caso concreto de Moambique resultou na queda de receitas da companhia multinacional Mozal em

    Mozal serve MoambiqueAps mais de uma dcada de operao em Moambique, a partir deste ano, parte da produo da fbrica de fundio de alumnio Mozal dever ser processada internamente como resultado de um contrato assinado com a Midal Cabos, empresa com capitais do Bahrein, a funcionar no Parque Industrial de Beluluane, na provncia de Maputo.

  • Capital Magazine ABRIL 2014 31

    alguns dos principais produtos de Exportao de Moambiqueposio pruduto %1 alumnio da Mozal 45.12 Enegria Elctrica 8.23 Gs natural 5.24 tabaco 5.05 Banana 4.76 Madeira 3.57 areias pesadas 3.48 acar 2.49 Coco e Castanha de Caj 2.3

    cerca de 2,6%, entre os meses de Janeiro e Setembro do ano transacto. Mesmo assim, a Mozal continua a representar mais de 50% das expor-taes moambicanas, equilibrando em muito as suas vendas a balana comercial de Moambique.

    Mozal iii precisa de mais energia

    A Mozal precisa entre 500 a 600 megawatts de energia elctrica adi-cional para avanar com o projecto de construo da Mozal III. Neste momento, os responsveis da com-panhia esto em contacto com as autoridades moambicanas com vista a aceder a mais electricidade por vias internas, numa altura em que a frica do Sul se depara com srios problemas de restrio energtica. O presidente da Mozal, Mike Fraser, revelou que o projecto de construo da Mozal III depende da disponibili-dade de energia no pas, sendo que, com a Hidroelctrica de Cahora Bassa (HCB) a operar no limite, a energia necessria s ser gerada, a mdio e longo prazos, a partir da regio

    centro de Moambique, mais concre-tamente na provncia de Tete. Recorde-se que a construo da Mo-zal I comeou, em 1998, e terminou 15 meses mais tarde, e custou cerca de 1.200 milhes de dlares, menos 100 milhes de dlares em relao ao oramento previsto. Hoje, a Mozal possui duas grandes plataformas de fundio de alumnio e emprega 740 pessoas, 650 das quais moambi-

    canas, tendo uma capacidade para produzir 250 mil toneladas por ano de alumnio.A fbrica de fundio de alumnio Mozal uma pareria, onde a anglo--australiana BHP Billiton tem uma participao de 47,1%, Mitsubishi Corporation com 25%, Industrial Development Corporation of South Africa com 24 % e Estado moambi-cano com os restantes 3,9 %.c

    Como ser distribudo o aluminio da Mozal(mapa do mundo com os pases que compram o alumnio)

    1 2 3 4 5Blgica holanda China Alemanha Moambique

    Mozala Mozal precisa entre 500 a 600 megawatts de energia elctrica adicional para avanar com o projecto de construo da Mozal iii.

  • DOSSIER

    32 ABRIL 2014 Capital Magazine

    Mozal serves MozambiqueAfter another decade of operating in Mozambique, starting this year, part of the production of the aluminium smelting factory, Mozal, should be processed internally as a result of a contract with Midal Cabos, a company from Bahrein, working out of the Beluluane Industrial Park, in the province of Maputo.

    In the terms of the contract be-tween the two companies, Mozal will supply Midal with 50 thousand tons of aluminum rods for the production of electrical wires and other produts with the potential to

    support the automotive and con-struction indursties. The agreement will include, for a mdium term, a sig-nificant impacto n an economic level for Mozambique, with the reduction

    of construction costs and the substi-tution of importd products by those produced locally. Mozambique has been importing aluminium materials for sectors like construction, electric material for electrification projects, and even for the automotive industry, namely rimsa nd gutters, being that the local production will in this way allow for some autonomy in the supply of the

    internal market. Midal Cabos is controlled by Midal Cables, a partmership formed in 1977, by the Intersteel-Bahrain and Olex Cables-Australia groups, and has its headquarters in Bahrein.

    The other aluminium Besides supplying Mozambique, the aluminium cables will continue to be exported to countries like China,

    MozalMozal needs between 500 to 600 megawatss of additional electrical energy to advance with the project of the con-struction of Mozal iii.

  • Capital Magazine ABRIL 2014 33

    Germany, Belgium, and Holland, be-ing that, for the latter, the sales are the resulto f an interest manifested by the Minister of External Com-merce and the Cooperation for the Development of the Kingdom of the Netherlands, Liliane Ploumen, during her visit to Mozambique. The operation occurs at a time when there is a retraction in the demand for aluminium in the international market, registered at the end of 2012 and in the first four months of 2013, which for the case of Mozambique resulted in a drop in profits for the multinational company Mozal, of about 2.6% between January and September of the past year. Still, Mo-zal, continues to represent more than 50% of mozambican exports, balanc-ing out with its sales the balance of Mozambican commerce. Mozal III needs more energyMozal needs between 500 to 600 megawatss of additional electrical energy to advance with the project of the construction of Mozal III. At the moment, the company representa-tives are in contact with the mozam-bican authorities in the hopes of ac-quiring more electricity from internal sources, at a time when South Africa is facing serious problems with the restriction of energy. The presidente of Mozal, Mike Fraser, revealed that the construction projet for Mozal III depends on the avail-ability of energy in the country, being that, with the Cahora Bassa Hydro-electric dam (HCB) operating at ca-pacity, the necessary energy will only be generated, in the mdium and long term, from the central region of Mozambique, more specifically in the Tete province. Remember that the construction of Mozal I started in 1998, and finished 15 months later, and cost about 1,200 million dollars, 100 million dollars less in relation to the

    forecasted budget. Today, Mozal posseses large aluinium smelting plants, and employs 740 people, 650 of which are mozambican, with the capacity to produce 250 tons of alu-minium per year. The Mozal aluminium smelting facto-

    ry is a partnership, where the British-Australian BHP Billiton has 47.1% of the shares, Mitsubishi has 25%, the Industrial Development Corporation of South Africa has 24%, and the Mozambican State has the remaining 3.9%.c

    Some of Mozambiques main exportsposition product %1 Mozal aluminium 45.12 Electrical Energy 8.23 natural Gas 5.24 tabacco 5.05 Bananas 4.76 wood 3.57 Heavy Sands 3.48 Sugar 2.49 Coconut and cashew nuts 2.3

    How the Mozal aluinium will be distributed (map of the world with the aluminium buying countries)

    1 2 3 4 5Belgium holland China germany Mozambique

  • Foco ECONOMIA

    34 ABRIL 2014 Capital Magazine

    Evoluo da populao (milhes/hab.)

    Reduo da pobrezapressionada pela

    dinmica populacional

    fACToS & nMEROS

    PiB nominal: 534.998 milhes MtTaxa de crescimento do PIB: 8%PIB per capita (Mt/pessoa): 21.400Populao: 25.042 milhes de habi-tantes.c

    1 Evoluoda populaoN

    o ano passado, o Intituto de Estudos Sociais e Econmicos (IESE) publicou um estudo que conclui que o crescimento econmico em Moambique est a ser diludo pelo aumen-

    to da populao, num cenrio em que no h capacidade em expandir os servios sociais bsicos que acompa-nhem a dinmica populacional.Verdade ou no, a preocupao em torno da presso da populao j um assunto de ordem nacional. Uma pesquisa levada a cabo pelo Governo concluiu que cada moambicano em idade activa tem de sustentar outras 10 pessoas, que ainda no atingiram a idade para o trabalho. Ou seja, 46% da populao est numa faixa entre zero e 14 anos de idade. Tomando em conta o facto de que nem toda a

    gente em idade activa tem emprego, o cenrio ainda pior.No X Conselho Coordenador do Mi-nistrio da Planificao e Desenvolvi-mento, em Maro, aps uma reflexo sobre o assunto, o ministro Aiuba Cuereneia reconheceu que esta realidade obriga o pas a concentrar os j limitados recursos pblicos nos sectores sociais como a Educao e Sade, alm de exercer presso sobre o mercado de trabalho.Para lidar com o fenmeno, o Governo est a preparar uma estratgia que deve ser divulgada em breve. Entre-tanto, a Capital sabe que estudos sobre a matria ainda esto a ser aprofundados a nvel do Governo em parceria com o Instituto Nacional de Estatstica.Em Moambique, a populao cresce

    a um ritmo de quase 2.5%, ou seja, mais de meio milho de pessoas por ano, ao passo que a economia cresce cerca de 7%. Apesar desta diferena numrica, o rimo da populao significativamente alto para gerar presso na economia.

    Poupana e educao, as frmulas recomendveis

    Em conversa com a Capital, o econo-mista Vasco Nhabinde, assessor do Ministro da Planificao e Desenvolvi-mento e docente universitrio, alertou para a necessidade de intervir em diversos domnios e que os efeitos dessa interveno no se vo fazer sentir de um dia para o outro. Se o problema for interpretado ape-nas do lado do emprego, o ideal seria pensar que o pas precisa de acumular poupanas para cobrir a populao em crescimento. Mas, longe disso, preciso tomar medidas mais srias a nvel da educao. Se hoje normal ter crianas que concluem o ensino bsico sem que saibam ler e escrever, esta realidade ter de deixar de existir. Teremos de preparar as crianas para que no s estejam alfabetizadas, mas que aprendam a lidar com alguma rea produtiva especfica, concluiu.c

    2011201020

    21

    22

    23

    24

    25

    26

    21.822.3

    23.824.4

    25

    2012 2013 2014Fonte: Plano Econmico e Social (PES)

  • Focus on ECONOMY

    Capital Magazine ABRIL 2014 35

    Last year, The Institute for Social and Economic Studies (IESE) published a study that concluded that the economic growth in Mo-zambique is being diluted by the population growth, in a scenario

    in which there is no capacity to expand basic social services that should ac-company the population dynamic. Truth or not, the concern with the pressure of the population is already a topic of national interest. Research car-ried out by the Government concluded that every Mozambican of working-age has to support 10 other people, that havent reached workig-age. In other words, 46% of the population is be-tween 0 and 14 years of age. Taking into acount the fact that not everyone of working0age is employed, the sce-nario is even worse. In the X Coordinating Council of the Ministry of Planning and Develop-ment, in March, after reflecting on the issue, the Minister Aiuba Cuereneia recognized that this reality forces the country to concentrate it already limited resources on social sectors like Educa-tion and Health, as well as pressures the work market. To deal with the phenomenon, the Government is preparing a strategy that will be released shortly. Mean-while, Capital knows that the stud-ies on the issue are being further invetsigated by the Government in partnership with the National Statistics Institute. In Mozambique, the population grows at a rate of almost 2.5%, or, over half a million people per year, while the economic growth rate averages about 7%. Regardless of this numeric dif-

    fACTS & nUMBERS

    gNP 534.998 milhes MtGNP Growth Rate: 8%GDP per capita (Mt/person): 21.400Population: 25.042 million people.c

    1 Population Evolution

    Source: Economic and Social Plan (PES)

    Poverty Reduction pressuredby population dynamic

    Focus on ECONOMY

    ference, the population rate is signifi-cantly large enough to put pressure on the economy.

    Savings and Education, the reccomended formulae

    In a conversation with Capital, the economista Vasco Nhabinde, advisor to the Minister of Planning and De-velopment and a university lecturer, alerted of the need to intervene in various areas and that the effects of this intervention will not be felt from one day to the next. If the problema is interpreted as being solely on the side of emplyment, the ideal would be to think that the country needs to acumulate savings to cover the growing population. But, far from that, it is necessary to take more serious measures about education. If today i tis normal to have children who finish their primary schoolong without knowing

    2011201020

    21

    22

    23

    24

    25

    26

    21.822.3

    23.824.4

    25

    2012 2013 2014

    how to read or write, this reality needs to stop existing. We will have to prepare them to not only be literate, but also to learb to deal with a specific rea of productivity, he concluded.c

    Population Evolution (million/hab.)

  • volume de negciosda Primavera sobe 23% em Moambique

    36 ABRIL 2014 Capital Magazine

    Com os resultados a este nvel, Mo-ambique tem um peso que vai at 10% em relao a outros mercados em que est presente, nomeadamen-te Portugal, Espanha, Angola, Cabo Verde e So Tom e Prncipe.Em entrevista Capital, o Country Manager da Primavera Software, Jos Simes, revelou que para este ano, as aspiraes so ainda mais ambiciosas j que o mercado reage favoravel-mente aos produtos do Grupo. A nossa meta fazer crescer a empre-sa a um ritmo de 25%, mas para isso temos de estar atentos s novas opor-tunidades, novos nichos, novas reas, novos espaos a nvel nacional para expandirmos a venda e alargar a nossa base de receitas, explicou.Em todos os mercados, o volume de vendas do Grupo cresceu significati-vamente e chegou aos 17.8 milhes de euros em 2013, um crescimento de 15% face a 2012. Fora de Portu-gal, o peso dos negcios da Primavera foi de 41% no crescimento verificado.

    Performance em Moam-bique

    O domnio da actividade da empresa Primavera oferecer solues em termos de software de gesto de empresas e de contabilidade atravs de programas especficos e tornar eficiente o controlo de vendas e todas as operaes.

    Em Moambique, a Primavera possui mais de mil clientes registados, parte dos quais empresas de grande dimen-so. A gesto da Vale e da Galp, por exemplo, feita com base nas suas solues tecnolgicas. Estrategicamente, o Grupo trabalha com 25 empresas moambicanas que revendem e expandem os seus servi-os. O crescimento que temos estado a atingir no s nosso, tambm des-sas empresas, explicou Jos Simes.Presentemente, a Primavera faz a cobertura nacional, mas a maior parte dos parceiros esto concentrados em Maputo, Beira e Tete. Desde o ano passado estamos a tentar nos expandir para Nampula. Este ano, faz parte da nossa estratgia actuar nos mercados do Centro e do Norte, informou o Country Manager.

    formao: um elo sem-pre presente

    A Primavera tem protocolos com a Universidade Eduardo Mondlane (UEM), PIREP, Universidade Catlica e com a Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moambique (OCAM) no sentido de providenciar aos quadros daquelas instituies o uso de ferra-mentas tecnolgicas, criando condi-es para que as empresas nacionais apresentem contas organizadas e fiveis. A par disso, tem estado a for-mar quadros do seu prprio pessoal.c

    Foco NEGCIO

    A empresa tecnolgica portugue-sa Primavera Software alcan-ou um volume de vendas na ordem de 66.306.194 meticais no mercado moambicano em 2013, mais 23% do que 2012,

    graas diversificao das solues em software oferecidas aos clientes.

  • Focus on BuSINESS

    Primavera businessincreases by 23%in Mozambique

    Capital Magazine ABRIL 2014 37

    The Portuguese technologi-cal firm Primavera Software reached a sales volume of approximately 66.306.194 meticals in the Mozambican market in 2013, 23% more

    than in 2012, thanks to their variety of software solutions on offer to clients. With results this high, Mozambique has up to 10% more in comparison to other markets in which the com-pany is present, namely Portugal, Spain, Angola, Cape Verde and So Tom e Prncipe.In an interview with Capital, the Country Manager for Primavera Soft-ware, Jos Simes, revealed that for this year, their aspirations are even more ambitious since the market is reacting favorably to the groups products. Our goal is to increase company growth at a rate of 25%, but for that we need to be aware of new oppor-tunities, new niches, new areas, new spaces at a national level to expand

    sales and our profit base, he ex-plained. In all markets, the volume of sales of the Group, grew significantly and reached 17.8 million euros in 2013, a growth of 15% in comparison to 2012. Outside Portugal, the weight of Primaveras business was seen at over 41%.

    Performance in Mozam-bique

    The main activity of Primavera Soft-ware is to offer solutions in terms of business management and account-ing software through specific pro-grams, and to make sales control and other operations more efficient. In Mozambique Primavera has more than five thousand registered clients, some of which are large companies. The management of Vale and Galp for example, is done with their tech-nological solutions. Strategically, the Group works with 25 Mozambican companies that re-

    sell and expand their services. The growth that weve reached isnt just ours, its also the other businesses, explained Jos Simes.Currently, Primavera has nation-wide coverage, but the majority of its part-ners are in Maputo, Beira, and Tete. Since last year we have been trying to expand to Nampula. This year, part of our strategy is to enter the Central and Northern markets, informed the country manager.

    Training: a link that is al-ways present

    Primavera has protocols with the Eduardo Mondlane University (UEM), PIREP, The Catholic University, and with the Order of Mozambican Ac-countants and Auditors (OCAM) to provide the boards of those institu-tions with technological tools, creat-ing conditions for national compa-nies to present viable and organized accounts. They have also been train-ing their own staff.c

  • Foco EMPRESA

    38 ABRIL 2014 Capital Magazine

    Transformar gua impura em potvel ou convert-la de salgada (do mar) em recurso til para uso domstico um negcio ainda incipiente em Moambique. Alis, trata-se de

    uma oportunidade ainda em fase de descoberta. A marca Aquarel recente no mer-cado e ainda est em fase de inves-timento, mas pretende agarrar essa oportunidade e fazer dela um tram-polim para o sucesso.A Capital conversou com Cludio Marcelino, o director comercial da empresa sedeada na cidade da Matola, e ficou a saber mais porme-nores sobre este negcio. O mesmo revelou que, inicialmente, a indstria se dedicava apenas purificao da gua com produtos qumicos, mas que, em pouco tempo, foi desenvol-vendo outras actividades. E agora, a Aquarel tambm opera na rea de equipamentos, formao, consultoria e engenharia.Estamos tambm ligados rea de fluentes, ou seja, nos fluentes domsti-cos reaproveitamos a gua usada que novamente aplicada na irrigao, nos balnerios e em outros fins, e acrescentamos qualidade suficiente para ser reaproveitada inclusivamente para o banho. Aqui os nossos clientes ainda so um pouco cpticos, mas acredito que, com o tempo, e enquan-to a gua for escasseando, todos teremos de optar por esta soluo, explicou Cludio Marcelino.

    Solues de tratamentode gua para todos os gostos

    Estamos tambm ligados rea de fluentes, ou seja, nos fluentes domsticos reaproveitamos a gua usada que novamente aplicada na irrigao, nos balnerios e em outros fins, e acrescentamos qua-lidade suficiente para ser reaproveitada inclusiva-mente para o banho. Aqui os nossos clientes ainda so um pouco cpticos, mas acredito que, com o tempo, e enquanto a gua for escasseando, todos teremos de optar por esta soluo

    Actualmente, a Aquarel tem repre-sentaes em Maputo, Beira, Nacala e Chimoio, e pretende expandir-se para Tete e Pemba. Presta servios

    leos como a Fasorel, a Ginwala e at a mineradora Vale.

    Expanso refm de financiamentos

    Apesar de receptivo a esta activi-dade, Marcelino acrescenta que a empresa muito jovem e nem sempre cresce na medida em que gostaria. Um dos grandes problemas apontados por aquele responsvel o capital. A banca no ajuda (altas taxas de juro) e para nos expandirmos tera-mos de nos aliar a outras empresas, o que pode criar eventuais frices em termos de negcios, justifica. Neste quadro de pouca flexibilidade, o di-rector comercial da Aquarel lamenta e sublinha: tentamos fazer tudo sozinhos, mas chegamos concluso de que teramos de triplicar o preo dos nossos produtos para conseguir fundos suficientes e aplicarmos na expanso.Aliado a isto, h necessidade de divulgar servios e lanar-se no mercado, j que muitas vezes as pessoas recorrem frica do Sul, Portugal ou outro pas por acharem que em Moambique no encontram estes servios.Apesar disso, h boas perspectivas de retorno dos investimentos em curso e f de que a Aquarel veio para ficar, concluiu Cludio Marce-lino.c

    a todos os segmentos de clientes, desde as famlias s empresas (so-bretudo privadas) de todas as di-menses. So exemplos fbricas de alimentos como a Sumol+Compal, de

  • Focus on COMPANY

    Capital Magazine ABRIL 2014 39

    Transforming impure water or turning it from salty (sea water) to a useful resource for domes-tic use is still an incipient busi-ness in Mozambique. Actually, it is an opportunity still in the

    discovery phase. The brand Aquarel is new in the market and still in the investment phase, but it hopes to grab this opportunity and make it a trampoline for success. Capital spoke to Cludio Marcelino, the Comercial Director of this company based in Matola, and found out more details about this business. He revealed that, initially, the industry was dedicated solely to the purification of water with chemical products, but that shortly after, it developed other activities. And now, Aquarel, also operates in the rea of equipment, training, consulting, and engineering. We are also in the merket for fluids, or better yet, domestic fluids, we reuse water which can then be applied

    for irrigation, bathrooms, and other uses, and we add that the quality is good enough for it to also be used for bathing. Here are clientes are still a little skeptical, but I believe that with time, and as water becomes more scrace, we will all have to opt for this solution, explained Cludio Marcelino.Currently, Aquarel is represented in Maputo, Beira, Nacala, Chimoio, and hopes to expand to Tete and Pemba. We provide services for clients from every segment, from families to businesses (mainly private) of every dimension. Some exemples of food manufacturers are Sumol+Compal, oils like Fasorel and Ginwala, and even the mining company Vale.

    Expansion hostage to financing

    Even though he is receptive to the activity, Marcelino adds that the business is very young and doesnt always grow at the rate they would

    like. One of the main problems pointed out by him is capital. Banks dont help (high tax rates) and for us to expand we would have to ally ourselves with other companies, which could eventually cause friction in terms of business, he justified. There is little flexibility in this rea, the Commercial Director of Aquarel laments, and highlights that: we try to do everything ourselves, but we reached the conclusion that we would have to triple the price of our products to obtain enough funding to apply to our expansion. Along with this, there is a need to market the services and launch them in the market, because a lot of people resort to going to South Africa, Portugal, and other countries because they dont think that Mozambique has these services. Regardless of this, there are good persectives about the current investments and faith that Aquarel is here to stay, concluded Cludio Marcelino. c

    Solutions for the treatment of water for all tastes

    We are also in the merket for fluids, or better yet, domestic fluids, we reuse water which can then be applied for irrigation, bathrooms, and other uses,

    and we add that the quality is good enough for it to also be used for bathing. Here are clientes are still a little skeptical, but I believe that with time, and as

    water becomes more scrace, we will all have to opt for this solution

  • ALDo TEMBE,CEO da Moambique Previdente

    Moambique Previdenteaposta nos fundos de PensesA Moambique previdente nasceu h um ano e j garante a assistncia social complementar aos servios prestados pelo Estado. Trata-se de uma parceria pblico-privada que promete abranger reas de grande interesse social. O acesso habitao uma delas. Saiba dos detalhes sobre a actuao da Moambique Previdente com Aldo Tembe, CEO da empresa.

    Como nasce a Moambique Previ-dente?A Moambique Previdente nasceu de uma ideia da Empresa Moambi-cana de Seguros (Emose) e da NBC Moambique, SA, uma subsidiria da Negotiated Benefits Consultants - NBC Holdings, (PTY), da frica do Sul. Em 2009, foi aprovada a legislao sobre o Fundo de Penses Comple-mentares, e nessa altura, a NBC esta-va a entrar no pas com o objectivo de seguir este ramo de actividade, que a que desenvolve na frica

    do Sul. Nisso, e em contacto com a EMOSE, foi esta-belecendo a parceria,

    mas a EMOSE achou por bem lanar um

    concurso, no qual a NBC saiu vencedo-ra e da foi criada esta sociedade. A Lei permitia que as seguradoras do ramo vida e os bancos pudessem ter licenas para entrar neste ramo de actividade. Contudo, por ser um novo ramo, a EMOSE decidiu

    criar uma nova

    entidade com sociedade jurdica autnoma para no misturar os ramos de negcio: a Moambique Previden-te. Portanto, foi um processo longo, iniciado em finais de 2010 que se prolongou at 2012, sendo que a Moambique Previdente iniciou a sua actividade em 2013.

    Que investimentos foram feitos na criao da Moambique Previdente?Para montar a Moambique Previ-dente, a MDC Moambique entrou como parceiro tcnico operacional. Trouxe toda a sua experincia e co-nhecimento dos 15 anos em que se encontra a operar na frica do Sul e em vrios pases de frica como Nambia, Qunia, Gana, Swazilndia, Lesotho, Botswana e Zimbabwe. Tambm trouxe o sistema inform-tico. Quadros moambicanos foram formados e continuam em constante formao. Estamos em crescimento e agora contamos com uma equipa de sete pessoas em formao e te-mos o apoio directo de mais de 500 quadros que esto na frica do Sul. Foram investidos cerca de um milho de dlares em equipamentos, forma-es, instalaes, etc.. E em termos de capital social, os scios, que so a Emose, NBC, Instituto de Gesto das Participaes do Estado (IGEPE) e os

  • tEMA DE FuNDOtEMA DE FuNDO

    John Peffer

    Capital Magazine ABRIL 2014 41

    Gestores, Tcnicos e Trabalhadores da EMOSE (Getcoop) investiram cerca de 800 mil dlares.

    Qual o business core da Moambi-que Previdente? Tal como o prprio nome diz, a Moambique Previdente uma so-ciedade gestora de fundos penses. A nossa principal actividade criar e gerir fundos de penses comple-mentares. a primeira sociedade com esse objectivo. Temos no pas a segurana social que obrigatria para todos os trabalhadores. Temos, adicionalmente, o que se chama de terceiro pilar, que uma cobertura de segurana social privada, por assim dizer, que complementar, e que o mbito em que trabalhamos, na criao e gesto desses fundos de penso complementares. Temos tam-bm algumas actividades conexas como a consultoria financeira e de investimentos. Os fundos de penso complementa-res trazem uma cobertura adicional ao sistema de segurana social do Estado, que infelizmente no faz uma cobertura ao nvel que o trabalhador desejaria. Ento, no sistema de segu-rana social complementar, o traba-lhador faz uma contribuio adicional e esses valores so fontes alterna-tivas de poupana do trabalhador e tambm fontes de investimento, no sentido de que ns investimos esses valores no desenvolvimento de infra-estruturas e no investimento do pas. Ou seja, estamos a trabalhar h cerca de um ano e j fazemos investimen-tos para rentabilizarmos o dinheiro dos nossos clientes e torn-lo no s num elemento que beneficie directa-mente os contribuintes, mas a socie-dade no seu todo.

    Como avalia a situao de vulnera-bilidade no pas, em que as pessoas no conseguem ter assistncia so-cial, e comparativamente a outros

    pases da Regio?Em relao frica Austral, somos dos poucos pases que tem um sis-tema nacional (global) de segurana social. A frica do Sul, por exemplo, iniciou com sistemas privados e s agora est a mudar para um sistema nacional. O nosso sistema, infeliz-mente, no assegura um nvel de con-tribuio que as pessoas estejam espera de receber no tempo da refor-ma, mas permite que haja o mnimo de cobertura. O que acontece com a Moambique Previdente, ou segu-rana social privada, que aliviamos um pouco os encargos do Governo, porque se as pessoas poupam mais para as suas reformas conseguimos uma cobertura ampla.

    Como que a Moambique Previ-dente efectivamente actua?Enquanto fundo de penses comple-mentares trabalhamos com empresas privadas. Estamos agora com seis fundos, sendo os nossos principais clientes a Emose, Aeroportos de Moambique, Enavique, Petromoc, Imensis e as Linhas Areas de Mo-ambique.

    Como avalia os primeiros meses de actividade em termos de volume de negcios e qual a perspectiva para este ano?A Petromoc j tinha um sistema de segurana social complementar que ns passamos a gerir. Portanto, foi um ano muito bom em termos de activi-dade. Prevemos ter um crescimento orgnico na ordem dos 20% este ano, aumentando exponencialmente o nmero de clientes e o nosso ca-pital de gesto e os nossos activos, permitindo efectuar investimentos de grande vulto na sociedade e no pas, alm de dar benefcios directos aos nossos associados.

    Projectos em carteira...Ainda estamos a analisar alguns pro-

    jectos, mas h uma grande tendncia para entrar no ramo imobilirio, j que os nossos fundos tm a vanta-gem de ter uma idade mdia boa, de cerca de 35 anos. Ento, queremos iniciar com alguns projectos que vo criar mecanismos que nos permitiro acesso directo habitao para os nossos associados. Essa a nossa prioridade. No entanto, estamos a cumprir os regulamerntos da lei em termos de limites de investimentos e estamos a fazer investimentos agora no mercado monetrio.

    Quais so as perspectivas de expan-so?De momento estamos baseados em Maputo, mas j estamos a contactar empresas no centro e norte do pas. Estamos a consolidar todos os con-tactos comerciais e esperamos que, at ao final deste ano, consigamos estar pelo menos em todas as capi-tais provinciais.c

  • 42 ABRIL 2014 Capital Magazine

    How was Mozambique Previdente started?Mozambique Previdente was born out of an idea from the Empresa Moam-

    bicana de Seguros (Emose) and from NBC Moambique, SA, a subsidiar of Negotiated Benefits Consultants - NBC Holdings, (PTY), in South Africa.

    In 2009, the legislation about the Fund for Complementary Pensions was approved, anda t that time, NBC was entering the country with the

    Moambique Previdentebets on pension fundsMozambique Previdente was funded a year ago and already guarantees social assistance to compliment the services they provide for the State. This is a public-private partnership that promises to reach areas of great social interest. The access to housing is one of them. Find out about the details of the actions of Mozambique Providente with Aldo Tembe, the companys CEO.

  • BACKGROuND tHEME

    Aldo Tembe,CEO OF Moambique Previdente

    Capital Magazine ABRIL 2014 43

    objetive of following this branch of activity, which it carries out in South Africa. In this, and in contact with EMOSE, it established the partnership, but EMOSE saw it fit to launch a com-petition, which NBC won and then this company was created. The Act allowed the life insurance companies and banks may have licenses to enter this industry. However, because i tis a new branch, EMOSE decided to create a new entity with a separate legal company in order to not to mix busi-ness segments: Mozambique Provi-dent. So it was a long process, which started in late 2010 which lasted until 2012, and so Mozambique Provi-dently started its activity in 2013.

    What investments were made in creating Mozambique Providente? To assemble Provident Mozambique, MDC Mozambique joined the as an operational technical partner. It brou-ght all its experience and knowledge of 15 years in which it has operated in South Africa and several African countries like Namibia, Kenya, Gha-na, Swaziland, Lesotho, Botswana and Zimbabwe. It also brought the computer system. Mozambicans were trained and remain in constant training. We are growing and now we have a team of seven people in training and have direct support for more than 500 technicians who are in South Africa. About a million dollars was invested in equipment, training, facilities, etc. And in terms of social capital, the partners, who are Emose, NBC, Instituto de Gesto das Participaes do Estado (IGEPE) and Managers, Technicians and Workers of EMOSE (Getcoop) invested about $ 800,000.What is the core business of Mozam-bique Providente? As the name implies, Mozambique Provident is a holding company for pension funds. Our main activity is to create and manage supplementary

    pension funds. It is the first company to that end. The country has social security which is mandatory for all workers. We also have, the so-called third pillar, which is private social security coverage, so to speak, which is complementary, and that is the con-text in which we work, the creation and management of supplementary pension funds. We also have some related activities such as financial and investment advice.The supplementary pension provision bring an additional social security system for the State, which unfor-tunately did not make a coverage at the level that the workers would like. So, with the supplementary social security system, the worker makes an additional contribution and those values are alternative sources of the workers saving and also sources of investment, in the sense that we invest these values in infrastructu-re development and investment in the country. In other words, we are working on for about a year now and make investments to maximize our customers money and make it not only an element which directly be-nefits the taxpayers, but society as a whole.How do you evaluate the countrys vulnerability, in which people can-not get social assistance, and compa-red to other countries in the region? In relation to Southern Africa, we are of the few countries that has a natio-nal (global) social security system. South Africa, for example, began with private systems and is only now mo-ving to a national system. Our system, unfortunately, does not ensure a level of contribution that people are expecting to receive at the time of retirement, but allows for minimal co-verage. What happens with Provident Mozambique, or private social secu-rity, is that we somewhat ease the burden of the government, because if people save more for their pensions

    we get wider coverage.

    How does Mozambique Providente currently work? While working with supplementary pension funds we work with private companies. We now have six funds, with our main customers being Emo-se, Airports of Mozambique, Enavique, Petromoc, Imensis, and Mozambique Airlines.

    How do you assess the first months of activity in terms of turnover and what is the outlook for this year? Petromoc already had a system of complementary social security that we now manage. So it was a very good year in terms of activity. We anticipate having an organic growth of around 20% this year, exponen-tially increasing the number of cus-tomers, our management capital, and our assets, permitting investment in large projects for the society society and the country, in addition to having direct benefits for our associates.

    Projects in the pipeline ... Were still analyzing some projects, but there is a great tendency to enter the real estate industry since our funds have the advantage of having a good average age of about 35 ye-ars. So, we start with some projects that will create mechanisms that will allow us to havr direct access to housing for our members. That is our priority. However, we are following the regulations of the law in terms of investment limits and we are now investigating the money market.

    What are the growth prospects? At the moment we are based in Maputo, but now we are contacting businesses in the center and north of the country. We are consolidating all business contacts and hopefully by the end of this year, we will be in all the provincial capitals.c

  • Aluguer de longa durao incluindo manutenoAluguer de longa durao sem manuteno

    Gesto de SegurosGesto de ManutenoGesto de Motoristas

    Venda e LocaoAuditoria de FrotasGesto de Frotas

    Full Maintenance RentalOperating Rental

    Insurance ManagementManaged Maintenance

    Drivers ManagementSale and Lease back

    Fleet AuditFleet Management

    1 Rua Perpendicular n 15-Bairro da Coop | Telefone: +258 21 416186 | Fax: +258 21 416187Maputo - Moambique

  • Capital Magazine ABRIL 2014 45

    Perspectiva CONStRuO

    Este ano, a construo vai quebrar a tradio de constar entre os sectores de actividade que menos crescem e ir atingir o melhor desempenho dos ltimos cinco anos. O sector da

    construo ir ter um crescimento na

    ordem dos 9,6%, ou seja, o tercei-ro melhor desempenho depois da Actividade Financeira, Transportes e Comunicaes e do sector de Electri-cidade e gua.Este nvel de expano da actividade consubstancia o facto do pas estar

    Construo alcanao mais alto crescimento As oportunidades do mercado foram confirmadas na 3. edio da Feira de construo Tektnica Moambique, realizada em Maputo por empresrios estrangeiros, pertencentes a 48 empresas, e por 22 empresas nacionais. A conjuntura econmica d claras indicaes de que o sector no vai parar de crescer e que ir alcanar o mais alto crescimento dos ltimos cinco anos.

    em construo, e como qualquer ou-tro Estado em desenvolvimento, es-tar a assistir a um boom de constru-es novas, de todas as dimenses e finalidades. A par das estradas, hospitais, pontes, ferrovias, portos e aeroportos, erguem-se, por todas as cidades e com particular incidncia em Maputo, edifcios modernos e de grande dimenso, para habitao, comrcio, escritrios e lazer.O crescimento produtivo previsto no Plano Econmico e Social de 2014, justifica-se, fundamentalmente, pelas obras pblicas a nvel de estradas, pontes, furos de gua, etc., mas analistas da rea da construo, so-bretudo imobiliria, h muito tempo classificam este mercado como sen-do dos mais atractivos e um futuro receptor de maiores investimentos.As oportunidades de mercado foram confirmadas na 3. edio da Feira de construo Tektnica Moambique, realizada em finais de Fevereiro em Maputo, por empresrios estrangei-ros, representando 48 empresas (44 portuguesas, duas da Itlia e outras duas da Turquia), alm de 22 empre-sas nacionais.A projeco que a rea da construo est a conhecer tambm atrai em-preendimentos de sectores comple-mentares. Outra exposio da rea

  • 46 ABRIL 2014 Capital Magazine

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    2010

    4.1

    0.5 0.3

    5.6

    9.6

    2011 2012 Plano 2013 Previso 2014

    Produtividade do sector das Construo nos ltimos 5 anos (%)

    tambm realizada em finais de Fe-vereiro e organizada pela Federao Moambicana de Empreiteiros (FME), congregou mais de 20 empresas, maiorita