revista brasileira de quiropraxia vol 2 n 2
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Revista Brasileira de
Quiropraxia Brazilian Journal of Chiropractic Apoio:
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REVISTA BRASILEIRA DE QUIROPRAXIA - BRAZILIAN JOURNAL OF
CHIROPRACTIC
Volume II - Nmero 02 - Junho a Dezembro 2011
NDICE CONTENT
1. EDITORIAL E INSTRUES AOS AUTORES
II
2. A HISTRIA DA QUIROPRAXIA NO BRASIL Evergisto Souto Maior Lopes
68
3. ARTIGO ORIGINAL
Srie de Guias prticos, em portugus, de avaliao e tratamento quiroprtico das doenas do Sistema Locomotor
Series of Practical Handbook Guides about evaluation and Chiropractic treatment of musculoskeletal conditions in Portuguese
Mara Clia Paiva, Adriana Pegoraro, Jlia P. Birelo, Vanessa Zanetti, Andressa C. Morelli, Daisy Renosto, Flvia C. Souza, N. Omar El Turk, Pablo B. Valverde, Daniel Duenhas, Aline L. Fernandes, Ana Paula Facchinato, Djalma Jos Fagundes
72
4.
Avaliar o efeito do tratamento quiroprtico em praticantes de tiro com arco
To evaluate the effect of chiropractic care in practicing archery
Jos Gilberto M. Barros, Joyce Kimie Yanaaki, Ana Paula Facchinato, Aline P. Labate
79
5. A eficcia do tratamento quiroprtico para clica menstrual
The effectiveness of chiropractic treatment for menstrual cramps
Choo Hyung Kim, Avany M. Xavier Bom
91
6. Resultados do tratamento Quiroprtico, em adultos, portadores de Disfuno Temporomandibular utilizando a Tcnica Sacro Occipital
Results of Chiropractic treatment in adult patients with Temporomandibular Disorders using Sacro Occipital Technique
Daniela Lopes Nunes e ngela Noro
98
7. Avaliao do Impacto da Quiropraxia na Qualidade de Vida da populao idosa do Projeto Master da Universidade Anhembi Morumbi Assessing the impact of Chiropractic of Quality of Life in the elderly population in the Project Master Anhembi Morumbi University
Elisabeth K. O. Osaki, Moriane S. Sernaglia, Djalma Jos Fagundes, Pablo B. Valverde
108
8. Prevalncia de lombalgia e eficcia do Tratamento Quiroprtico em motoristas
de txi do aeroporto de Congonhas na cidade de So Paulo
Prevalence of low back pain and effectiveness of Chiropractic treatment in taxi drivers
from Congonhas Airport in So Paulo
Joubert Campelo, Tiago Rosolino, Song Duck Kim e Djalma Jos Fagundes
118
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ISSN 2179-7676 RBQ Volume II, n. 2 p. I
EDITORIAL E INSTRUES AOS AUTORES
A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)
um rgo de divulgao das atividades profissionais, acadmicas e de
pesquisa na rea das Cincias da Sade, voltadas para a Quiropraxia e
atividades correlatas. Destina-se a divulgar as atividades associativas e de
interesse profissional em Quiropraxia; divulgar as atividades de graduao e
ps-graduao senso estrito em Quiropraxia; divulgar as prticas de ensino
continuado da Quiropraxia; divulgar trabalhos cientficos na forma de revises e
atualizaes de temas especficos, relatos de casos, srie de casos, trabalhos
de cunho epidemiolgico, trabalhos prospectivos e retrospectivos em clnica de
Quiropraxia, e trabalhos em animais relacionados Quiropraxia (experimental
e veterinria).
Este rgo foi fundado e est ligado s atividades de Ensino
Universitrio da Universidade Anhembi Morumbi Laureate International
Universities, e tem como misso a congregao e integrao das atividades
profissionais e acadmicas de divulgao e produo de trabalhos cientficos
pertinentes rea de atuao da Quiropraxia e correlatos.
A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)
publica as seguintes seces: carta ao editor, comunicao de eventos,
notcias, reviso e atualizao, resumos de publicaes e artigos originais.
Corpo Editorial
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REVISTA BRASILEIRA DE QUIROPRAXIA - BRAZILIAN JOURNAL OF
CHIROPRACTIC
Corpo Editorial
Editor cientfico
Djalma Jos Fagundes
Editores assistentes
Ana Paula Albuquerque Facchinato
Evergisto Souto Maior Lopes
Jornalista cientfico
Anna Carolina Negrini Fagundes Martino
Consultor da lngua inglesa
Ricardo Fujikawa
Conselho nacional de consultores (Brasil)
Eduardo S. Botelho Bracher
Fernando Redondo
Aline Pereira Labate Fernandes
Conselho internacional de consultores
David Chapman Smith
Reed Phillips
Fbio Dal Bello
Assessoria e Gerncia Executiva
Mara Clia Paiva
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ISSN 2179-7676 RBQ Volume II, n. 2 p. II
ISSN 2179-7676 RBQ Volume II, n. 2 p. III
EIRA STA BRASILEIRA DE QUIPRAA
INSTRUES AOS AUTORES
Apresentao
A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)
uma entidade aberta de comunicao e divulgao de atividades cientficas e
profissionais na rea de Quiropraxia. Ela recebe colaborao em suas diversas
sees, aps avaliao de pelo menos dois de seus membros do Conselho de
Consultores e que iro julgar a relevncia, formatao e pertinncia da
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Os autores e coautores devem ter participao efetiva na elaborao do
trabalho publicado, seja no seu planejamento, seja na execuo e
interpretao. O autor principal o responsvel pela lisura e consistncia das
informaes do artigo. Os indivduos que prestaram apenas colaborao
tcnica devem ser designados na seco de agradecimentos.
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carta ao editor-chefe apresentando o ttulo do trabalho, autores e respectivos
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acompanhar uma carta de cesso dos direitos autorais e compromisso de
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........................................................................ Revista Brasileira de
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avaliao por outro peridico, no ser total ou parcialmente publicado
anteriormente e no ter conflito de interesses com terceiros. O artigo foi lido e
cada um dos autores confirma sua contribuio e est de acordo com as
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Cidade, data
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preferencialmente em ingls e ser produzidos em editor de texto compatvel
com Windows Word, em Times New Roman ou Arial, tamanho 12, margens
superior e inferior de 2,5 cm e laterais 3,0 cm. Os pargrafos devem ser
separados por espao duplo, no ultrapassando 12 (doze pginas incluindo
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sendo pertinentes e tendo respeitado as normas de formatao da Revista eles
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de justificativa. Os artigos originais recusados sero devolvidos aos autores.
Figuras, Tabelas e Quadros
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Formato do Artigo
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(title page) onde deve constar:
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- nome completo dos autores
- afiliao e mais alto grau acadmico
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- instituio de origem do trabalho
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- conflito de interesses
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com a ordem em que aparecem no texto, no qual devem ser identificadas com
o mesmo nmero no formato sobrescrito. Os autores devem apresentar as
referncias seguindo as normas bsicas de Vancouver com Sobrenome,
Prenome do(s) autor(es). Ttulo do artigo. Ttulo do Peridico. Ano; Volume
(nmero); pginas inicial-final.
Exemplos de formatao:
Artigo: Santos C, Baccili A, Braga P V, Saad I A B, Ribeiro G O A, Conti B M
P, Oberg T D. Ocorrncia de desvios posturais em escolares do ensino pblico
fundamental de Jaguarina, So Paulo - Revista Paulista Pediatria. 2009;
27(1): 74-80.
Monografia (Livros, Manuais, Folhetos, Dicionrios, Guias): Wyatt, L,
Handbook of clinical Chiropractic care,2 edio. United States: Jones and
Bartlett Pusblishers, 2005.
Resumo: Ostertag C. Advances on stereotactic irradiation of brain tumors. In:
Anais do 3 Simpsio International de Dor; So Paulo: 1997,p. 77 (abstr.).
Artigo em formato eletrnico: International Committee of Medical Journal
Editors: Uniform requirements for manusc ripts submeted to biomedical
journals. Disponvel em URL:
http://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreg.htm. Acessado em 15
de maio 2010.
Resumo (abstract)
Em arquivo separado deve ser enviado um resumo estruturado (objetivos,
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mtodos, resultados e concluses) com no mximo 250 palavras. Dever ter uma
verso em portugus e outra em ingls.
Unitermos (key-words)
Ao final do resumo devem constar pelo menos cinco palavras - chaves
de acordo com a normatizao dos Descritores em Cincias da Sade da
BIREME (Biblioteca Regional de Medicina).
Texto
Devem constar de Introduo, Objetivos, Mtodos, Resultados,
Discusso, Concluso, Agradecimentos e Referncias.
Comisso de tica
Os artigos devem trazer o nmero do protocolo da aprovao do Comit
de tica da Instituio de origem e declarao do preenchimento do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido.
Contato
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Secretaria Geral: Rua Columbus, 82 - Vila Leopoldina.
CEP 05304-010, So Paulo, SP, Brasil.
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REVISO E ATUALIZAO
A HISTRIA DA QUIROPRAXIA NO BRASIL
Evergisto Souto Maior Lopes, Bsch, DC(a)
E-mail do autor: [email protected]
A Organizao Mundial da Sade - OMS define a Quiropraxia como uma
profisso independente, de formao universitria, organizada
internacionalmente desde 1895, presente em mais de 90 pases, com sua
prpria histria, processos educacionais e organizao profissional distinta,
como a medicina, enfermagem, odontologia, entre outras. Ela reconhecida
como profisso independente em todos os pases em que est estabelecida e
em pases de primeiro mundo est inserida no sistema de sade com
incentivos do governo devido satisfao dos pacientes e a relao
custo/benefcio para os cofres pblicos. A estrutura organizacional da profisso
est mundialmente sob a gide da Federao Mundial de Quiropraxia (WFC
World Federation of Chiropractic) filiada oficialmente OMS e agrega as
Associaes Nacionais de Quiropraxia de cerca de 90 pases. No Brasil
representada pela Associao Brasileira de Quiropraxia ABQ, que membro
da WFC, e representa oficialmente a Quiropraxia e os profissionais brasileiros
internacionalmente desde 1992.
Na pesquisa sobre os fundamentos e o processo histrico da
Quiropraxia no Brasil documenta-se que no incio do sculo XX aqui chegaram
alguns Quiropraxistas americanos disseminando algumas tcnicas. Os
aprendizes das mesmas foram chamados de quiroprticos. Entre os
inmeros marcadores cronolgicos desde o surgimento da Quiropraxia at a
colao de grau da primeira turma, na Universidade Anhembi Morumbi e
FEEVALE em 2004, descreve-se a seguir alguns dados para efeito histrico.
Em 1922 o Brasil recebe o primeiro Quiropraxista, o americano Willian
F. Fipps. Em 1952 outro americano, Henry Wilson Young, aprende tcnicas
de Quiropraxia, nos Estados Unidos da Amrica, com seu irmo, o
Quiropraxista Harold Young e d andamento em territrio nacional prtica,
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promovendo cursos no oficiais e atendimento populao. Segundo registros
da Christian Chiropractors Association, alguns quiropraxistas missionrios
participaram de projetos especiais, no Brasil, na dcada de 70, nas cidades de
Belm e Vianpolis. O primeiro brasileiro a se graduar foi o gacho Marino
Schuler, em 1975, pelo Cleveland College of Chiropractic KC. 1-6 .
Em 1982 aps o falecimento de H.W. Young, seu ex- aluno o Sr.
Manoel Matheus de Souza, recebe sua biblioteca e demais apontamentos e d
continuidade disseminao da Quiropraxia fundando em So Paulo o
IBRAQUI Instituto Brasileiro de Quiropraxia e comea a ministrar cursos livres
de Quiropraxia dentro de um modelo que ele mesmo desenvolveu e o
denomina como Quiropraxia pelo Mtodo Matheus de Souza2,3 .
Em 06 de novembro de 1992 fundada em So Paulo a Associao Brasileira
de Quiropraxia (ABQ), responsvel pela representao da Quiropraxia
brasileira dentro e fora do Pas e logo em seguida conquista seu
credenciamento junto a Federao Mundial de Quiropraxia (WFC), co-
representatividade na Organizao Mundial da Sade. Em julho de 1997, foi
assinado o acordo entre as instituies, Palmer College of Chiropractic e o
Centro Universitrio FEEVALE para oficializao do convnio que possibilitaria
a implantao do programa de graduao em Quiropraxia no Brasil. Em 03 de
maro de 1998 ocorre a aula inaugural do primeiro curso oficial de ps-
graduao lato senso de Quiropraxia na FEEVALE como parte do processo
para estruturao do curso de Graduao em Quiropraxia no Brasil1,7.
No ano de 2000 o Centro Universitrio FEEVALE e a Universidade
Anhembi Morumbi oferecem o curso de graduao em Quiropraxia seguindo
as diretrizes da WFC, obedecendo o padro internacional de educao em
Quiropraxia, em parceria com outras Universidades internacionais de formao
em Quiropraxia. Em maro de 2001, foram introduzido no Congresso Nacional
Brasileiro, no plenrio da Cmara dos Deputados, em Braslia, os trmites para
a regulamentao da profisso de Quiropraxista, o Projeto de Lei 4199/2001 de
autoria do Deputado Federal Alberto Fraga, que no momento encontra-se
pronto para a pauta do plenrio da Cmara dos Deputados1,7-9. No final de
2004 ocorreu a colao de grau da primeira turma de bacharis em Quiropraxia
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em ambos os estabelecimentos de ensino, fruto do primeiro programa de
formao de Quiropraxistas na Amrica Latina10.
Aps uma dcada da introduo dos cursos de formao de
Quiropraxistas, as duas universidades j lanaram no cenrio brasileiro cerca
de quinhentos e cinquenta Quiropraxistas. Pode-se perceber o desdobramento
desse novo paradigma na realidade dos sistemas de sade brasileiros com a
participao de Quiropraxistas brasileiros no Comit Olmpico Internacional, em
projetos junto ao Sistema nico de Sade (SUS) e Programa de Sade da
Famlia (PSF ) por meio dos estgios prticos supervisionados como parte da
formao acadmica em Quiropraxia, participao de Quiropraxistas nos
programas de clnica da dor em hospitais e clubes de desenvolvimento de
atletas profissionais, entre outros. Contudo, compreende-se que no Brasil a
Quiropraxia vive, hoje, um momento de extrema importncia em sua
estruturao, por estar formando profissionais em nvel universitrio desde o
ano de 2004, e tambm por ser um novo paradigma no cenrio da sade
brasileira, tanto em carter social, como poltico e econmico. So duas
universidades brasileiras que oferecem o bacharelado em Quiropraxia nos
moldes estabelecidos pelos rgos internacionais, que preconizam e fiscalizam
a educao em Quiropraxia mundialmente, e que esto aprovadas e
reconhecidas pelo Ministrio da Educao e Cultura do Pas.
Para acessar o texto completo acesse:
http://www.quiropraxia.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=articl
e&id=57&Itemid=91
REFERNCIAS
1. Chapman-S, A. Quiropraxia uma profisso na rea da sade. So Paulo: Anhembi Morumbi, 2001.
2. Souza, M. M. A Histria da Quiropraxia no Brasil. 27 ago. 2004. Registro para monografia de concluso de curso. Entrevista concedida a Evergisto Souto Maior Lopes, via meio eletrnico.
3. McNABB, B. The Archives and Journal of the Association for the History of Chiropractic: The First Chiropractic Colleges. Brasil, v. 24, n. 1. 2004.
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4. Castro, E. A, Histria da Quiropraxia no Brasil. 29/09/2004. Registro para monografia de concluso de curso. Entrevista concedida a Evergisto S. M. Lopes, via meio eletrnico e postal.
5. Dolenc, D. Y. A Histria da Quiropraxia no Brasil. 14 e 23 out. 2004. Registro para monografia de concluso de curso. Entrevista concedida a Evergisto Souto Maior Lopes, via meio eletrnico e postal.
6. Braghini C.JR, A Quiropatia no Brasil. Quirobrasil. So Paulo, n.00, p. 14 15, set. 2000.
7. Schuler, M. A Histria da Quiropraxia no Brasil. 28 set. 2004. Registro para monografia de concluso de curso. Entrevista concedida a Evergisto Souto Maior Lopes, via postal.
8. Borges, S. M. O. A Histria da Quiropraxia no Brasil. 15 out. 2004. Registro para monografia de concluso de curso. Entrevista concedida a Evergisto Souto Maior Lopes, via meio eletrnico e postal.
9. Fraga, A. Projeto de Lei 4199/2001. Braslia, Cmara dos Deputados, s.d. Disponvel em:. Acesso em: 19 out. 2004.
10. Bracher, E. S. B. A Histria da Quiropraxia no Brasil. 15 out. 2004. Registro para monografia de concluso de curso. Entrevista concedida a Evergisto Souto Maior Lopes, via meio eletrnico.
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ARTIGO ORIGINAL
Srie de Guias prticos, em portugus, de avaliao e tratamento quiroprtico das doenas do Sistema Locomotor
Series of Practical Handbook Guides about evaluation and Chiropactic treatment of
musculoeskeleton conditions in Portuguese
Mara Clia PaivaI, Adriana PegoraroI, Jlia P. BireloI, Vanessa ZanettiI,
Andressa C. MorelliI, Daisy RenostoI, Flvia C. SouzaI, N. Omar El TurkI, Pablo
B. ValverdeII, Daniel DuenhasII, Aline L. FernandesII, Ana Paula FacchinatoIII,
Djalma Jos FagundesIV
I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.
Universidade Anhembi Morumbi (UAM) Laureate Universities. So Paulo. Brazil.
II. Quiropraxistas e docentes. Instituto de Cincias da Sade. UAM.
III. MD, PhD, Professor Livre Docente - Instituto de Cincias da Sade. UAM
E-mail do autor correspondente: [email protected]
ABSTRACT
OBJECTIVE: Develop a series of quick reference guides, updates and organized a functional
way, directed to the student and health professional who works in the musculoskeletal area.
METHODS: The diseases and orthopedic tests considered prevalent were selected, acording
to review perfored. The guides were based, methodologically and fundamentally in the medical
journal known as current diagnosis and treatment and presented in the handbook.
RESULTS: The work is presented in a practical and dicatic inf our volumes: Guide do
Assessment and Treatment of Spinal diseases, with 48 selected diseases, 29 of the Upper
Limb, Lower Limb of 63 and 118 orthopedic tests. The diseases were operated on topics
relevant to your diagnosis and treatment (synonymy, concept, risk factors, epidemiology, signs
and symptoms, physical examination, orthopedic, neurological and laboratory tests, imaging
examination, differencial diagnosis, treatment and relevant observations). The topics covered in
volume Orthopedic tests were: synonimy, concept, description of the tests, pathological
correlation, meaning the test, correlated diseases, critical evaluation, determinacition of the
score and relevant observations), favoring the systematization and uniformity of information.
CONCLUSION: Was developed a series of pratical guides of the most commom
musculoskeletal disorders in clinical practice for the purpose of promoting the construction of
the diagnosis during the evaluation of the patient, assisting the examiner in your treatment plan.
KEY WORDS: Chiropractic, concept, history, current, health, spine, extremities, orthopedics
tests.
RESUMO
OBJETIVO: Elaborar uma srie de guias de consulta rpida, atualizada e organizada de forma
funcional, direcionada ao aluno e profissional da sade, que atua na rea musculoesqueltica.
MTODOS: As doenas e testes ortopdicos selecionados foram os considerados prevalentes,
de acordo com a reviso realizada. Os guias foram baseados, metodologicamente e
fundamentalmente na publicao mdica conhecida como Current Diagnosis and. tremente e
apresentados no formato handbook. RESULTADOS: A obra apresenta-se de maneira prtica
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e didtica em 4 volumes: Guia de Avaliao e Tratamento das Doenas da Coluna Vertebral,
com 48 doenas selecionadas, 29 do Membro Superior, 63 do Membro Inferior e 118 testes
ortopdicos. As doenas foram exploradas em tpicos relevantes ao seu diagnstico e
tratamento (sinonmia, conceito, fatores de risco, epidemiologia, sinais e sintomas, exame
fsico, exame ortopdico e neurolgico, exame de imagem, laboratoriais, diagnstico
diferencial, tratamento e observaes relevantes). Os temas abordados no volume Testes
Ortopdicos foram (sinonmia, conceito, descrio dos testes, correlao fisiopatolgica,
significado do teste, doenas correlacionadas, avaliao crtica, determinao do escore e
observaes relevantes), favorecendo a sistematizao e uniformidade das informaes.
CONCLUSO: Foi elaborada uma srie de guias prticos das doenas musculoesquelticas
mais frequentes na prtica clnica com o propsito de favorecer a construo da hiptese
diagnstica durante a avaliao do paciente, auxiliando o examinador no seu plano de
tratamento.
PALAVRAS-CHAVES: quiropraxia, conceito, histria, atual, sade, coluna vertebral,
extremidades, testes ortopdicos.
INTRODUO
A Quiropraxia est voltada
para o diagnstico e tratamento
das doenas e distrbios
musculoesquelticos e dos efeitos
destas desordens na sade em
geral, enfatizando o poder inerente
do corpo em curar-se sem o uso de
medicamentos ou cirurgias. O
ensino universitrio da Quiropraxia
no Brasil recente assim como a
sua atividade profissional. O
grande acervo de consulta
biomdica existente que aborda a
Quiropraxia, encontra-se em lngua
estrangeira, principalmente em
ingls, estando assim, voltado para
a realidade de outros pases1-4.
Foi exatamente por perceber
esta lacuna e com o objetivo de
aproximarmos da realidade
nacional, que os alunos, estagirios
e professores da Universidade
Anhembi Morumbi idealizaram a
criao de uma srie de guias
prticos de avaliao e tratamento
das doenas prevalentes em nosso
meio. Para a elaborao dos
mesmos foi adotado como
parmetro a referncia bibliogrfica
internacional, conhecida como
Current Diagnosis and Treatment,
no formato poketbook, contendo
mecanismos fisiopatolgicos
atualizados, permitindo a
possibilidade de interveno da
Quiropraxia para preveno das
doenas musculoesquelticas e
promoo sade.
No ano de 2008 visando
manter uma educao quiroprtica
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continuada vinculada a prtica
clnica, elaborou-se o primeiro
volume e nos anos seguintes,
dando continuidade ao projeto,
foram desenvolvidos os demais,
sendo que o quarto constou dos
Testes Ortopdicos mais utilizados
na prtica da clnica escola de
Quiropraxia, haja vista a
importncia da realizao dos
mesmos para fundamentao da
hiptese diagnstica
osteomuscular.
Para a realizao dos Guias
alm das pesquisas tericas j
estabelecidas em Quiropraxia, a
pesquisa abrangeu o acervo de
informaes em Ortopedia,
Reumatologia e Fisioterapia,
extraindo os elementos essenciais,
buscando, desta forma, os mesmos
denominadores comuns que
permitissem uma sistematizao
das informaes.
Esta srie o resultado do
esforo conjunto de discentes e
docentes que pode conter pontos
falhos ou polmicos, mas que
revela a competncia e
amadurecimento do projeto
acadmico do Curso de
Quiropraxia da Universidade
Anhembi Morumbi.
MTODOS
A preparao dos Guias foi
realizada sob a orientao
normativa do Professor Doutor
Djalma Jos Fagundes e contou
com a superviso do Corpo Docente
do curso de Quiropraxia.
Considerando a natureza da
pesquisa, foi dispensada a
apreciao da Comisso de tica
da Universidade Anhembi Morumbi,
So Paulo.
Escolha do Segmento Anatmico
Os trs primeiros volumes
descrevem procedimentos de
avaliao e tratamento em
Quiropraxia, das doenas
osteomusculares dos diferentes
segmentos anatmicos: volume I -
Coluna vertebral, volume II -
Membro Superior, volume III -
Membro Inferior e o volume IV
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apresenta os Testes Ortopdicos
mais utilizados na prtica clnica.
Apresentao dos captulos dos
Guias Prticos
Cada captulo foi disposto de
maneira resumida e objetiva, para
cumprir com sua proposta. Para
cada doena foi seguido um padro
de formatao que envolve:
sinonmia, conceito, etiologia,
fatores de risco, epidemiologia,
sinais e sintomas, exames: fsicos,
ortopdicos, neurolgicos, de
imagem, laboratorial, diagnstico
diferencial, tratamento e
observaes relevantes, fornecendo
ao leitor, contedo adequado para o
entendimento das doenas
mencionadas. No guia de Testes
Ortopdicos a formatao envolveu:
sinonmia, conceito, descrio do
teste, correlao fisiopatolgica,
significado do teste, doenas
correlacionadas, avaliao crtica e
observaes relevantes.
Relao das doenas abordadas
As doenas foram
selecionadas de acordo com a
ocorrncia de cada segmento
anatmico do esqueleto tendo a
reviso das referncias e o suporte
emprico de professores da
Universidade.
Procedimentos
Os livros-textos consultados
foram retirados das bibliotecas reais
da Universidade Anhembi Morumbi
e da Universidade Federal de So
Paulo. As atualizaes do tema
foram realizadas pela consulta da
Scientific Latino-Americana e do
Caribe em Cincias da Sade
(Lilacs); US National Library of
Medicine (PubMed); base de dados
Medline e
Bibliomed.
RESULTADOS
Como resultados foram selecionados no volume I - Coluna Vertebral 48
doenas consideradas prevalentes, no volume II - Membros Superiores 29, no
volume III - Membro Inferior 63 e no volume IV - 118 testes Ortopdicos,
compondo assim a srie de Guias Prticos.
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Fig. 1 Capa e disposio dos Guias.
DISCUSSO
Embora estejamos
comemorando 117 anos e a
Federao Mundial represente a
profisso internacionalmente em 88
pases ainda h carncia
internacional tanto na produo de
artigos cientficos e insero de
base de dados, quanto na literatura
biomdica especializada em
Quiropraxia. Por essas razes
desde 2008 desenvolveu-se uma
srie de Guias Prticos com o
objetivo de proporcionar ao aluno e
profissional da sade, que atua na
rea musculoesqueltica, um
material de consulta rpida e
atualizada, voltada a realidade
nacional e organizada de forma
funcional.
Cada captulo trouxe uma
breve introduo, qual de modo
direto, abordou as principais
informaes referentes anatomia
ssea, ligamentar, muscular,
neurolgica e biomecnica de cada
regio. Os elementos abordados em
cada doena foram escolhidos com
cuidado, objetivando a relevncia e
praticidade das informaes,
proporcionando ao leitor a base de
dados necessria para um completo
entendimento das doenas
selecionadas. Os tpicos eleitos
foram: conceito, epidemiologia,
sinais e sintomas, exame fsico,
exames ortopdicos e neurolgicos,
exames de imagem, exame
laboratorial, diagnstico diferencial,
tratamento e observaes
relevantes.
Na sinonmia foram
reportados termos ou conjunto de
palavras sinnimas, mais
encontradas nos dados biomdicos,
facilitando dessa forma a pesquisa
em outras bases de referncia do
leitor. O item conceito trouxe,
descrita e caracterizada, os pontos
fundamentais que constituem cada
doena. Na etiologia foram
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descritos brevemente a causa ou as
causas responsveis pela
instalao e/ou manuteno da
doena no organismo do ser
humano, abrangendo todos os
aspectos relevantes a este assunto.
J nos fatores de risco tratou-se de
apresentar as caractersticas
individuais ou ambientais que
predispem o desenvolvimento da
doena. Os sinais e sintomas foram
trazidos neste guia como
informaes objetivas e subjetivas
fornecidas pelo paciente que
ajudam a nortear o diagnstico
correto do examinador. No exame
fsico foram descritas as condutas
propeduticas adotadas com a
finalidade de observar e ressaltar
todos os fatores presentes,
ajudando o profissional a identificar
as novas e/ou caractersticas j
existentes pertinentes ao quadro
apresentado pelo paciente.
Os testes ortopdicos citados
no Guia foram selecionados
segundo a regio anatmica
investigada favorecendo a
sistematizao e uniformidade das
informaes. Quando necessrio os
exames de imagem foram indicados
e descritos os possveis achados.
Para ajudar tanto na confirmao
quanto no diagnstico diferencial de
uma doena usaram-se os exames
laboratoriais como referncia para
os marcadores biolgicos. Foram
listados no Guia utilizando o
diagnstico diferencial,
componentes que mimetizam a
doena focada e cuja diferenciao
fundamental para o
encaminhamento teraputico e
prognstico. No tpico de
tratamento foram relatados os
tratamentos atuais mais eficazes e
de consenso para cada doena. Em
relao s observaes relevantes,
procurou-se fazer descries de
alguma informao que seja
necessria para a complementao
do quadro da afeco. A inteno
que esta seco funcionasse como
dicas (tips) para ajudar o leitor no
reconhecimento de pequenos
detalhes, considerados importantes
para a conduta do caso. Quanto
formatao e a forma esttica dos
guias, decidiu-se apresentar-se em
duas colunas, facilitando assim, a
visualizao total de todas as
informaes referentes a cada
doena. Cada subttulo foi
destacado com cor diferenciada do
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resto do texto, promovendo assim, a
fcil identificao das informaes.
O leitor poder observar
nitidamente serem estes guias
atuais, voltados para a realidade
brasileira, com uma abordagem
prtica e contempornea, com
enfoque nas principais e mais
frequente doenas, demonstrando
de forma didtica, os aspectos mais
importantes de cada uma delas.
Para facilitar a compreenso do
leitor, foram utilizadas algumas
ilustraes. A produo de material
educacional faz parte, entre outras
funes, da atividade acadmica, os
autores dos guias esperam que este
material, embora no tenha
abrangido todas as doenas do
universo especfico, demonstre
conhecimentos especficos em
Quiropraxia e assim cumprir o que
se exige de um formando, e que
contribua de forma significativa para
fortalecer as bases de consulta
especializada, voltada para a
realidade nacional.
CONCLUSO
Elaborar uma srie de Guias
de consulta rpida e atualizada com
enfoque na Quiropraxia, voltada
realidade nacional e organizada de
forma funcional, foi o objetivo
proposto e alcanado por seus
autores. A extensa reviso da
literatura biomdica possibilitou a
identificao de cerca de 140
doenas mais prevalentes entre as
que afetam o aparelho locomotor e
que foram selecionadas como
representativas para a atividade
prtica da Quiropraxia. O volume de
Testes Ortopdicos constou de 118
testes, o que favorece a construo
da hiptese diagnstica durante a
avaliao do paciente, auxiliando o
Quiropraxista no seu plano de
tratamento.
CONFLITOS DE INTERESSES:
No h.
REFERNCIAS
1. Associao Brasileira de Quiropraxia. Disponvel em www.quiropraxia.org.br. Acessado dia 20/09/2010.
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ARTIGO ORIGINAL
Avaliar o efeito do tratamento quiroprtico em praticantes de tiro com
arco
To evaluate the effect of chiropractic care in practicing archery
Jos Gilberto M. BarrosI, Joyce K. YanaakiI, Ana Paula FacchinatoII, Aline P. LabateIII
I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade. Universidade Anhembi Morumbi (UAM) Laureate Universities. So Paulo. Brazil. II. MD e Coordenadora do Curso de Quiropraxia - UAM III. Quiropraxista e docente - Instituto de Cincias da Sade. UAM
E-mail do autor correspondente: [email protected]
ABSTRACT
OBJECTIVE: To assess the efficacy of chiropractic vertebral manipulation applied to
practitioners of Archery. METHODS: 26 practicing archery (22 males and 4 females) between
11 and 58 years, training more than 6 months, were selected as the research sample.
Chiropractic evaluation was performed as well as dynamometry, inclinometer, cervicocephalic
kinesthetic sensitivity, sports performance and WHOQOL-BREF for quality of life. The sample
was divided into control and treatment group. Both groups were followed for four weeks: the
control group was evaluated and observed in his training routine for 4 weeks and reassessed. In
the treatment group was added chiropractic adjustment (diversified) for eight sessions over a
period of four weeks. RESULTS: Both groups showed an average age of 24 years (control
group) and 40 (treatment group) and trained mostly 3 to 4 times a week (47%). The treated
group showed improvement in left lateralization (p 0.001) and also in the kinesthetic sensitivity
(p 0.005) after treatment. The assessment of strength, Range of Motion of the other
movements, shot performance and quality of life showed no statistically significant
improvements. CONCLUSION: Chiropractic adjustment was effective in the cervical range of
motion and mainly cervicocephalic kinesthetic sensibility of practicing archery, not impacting on
other variables.
KEY WORDS: Sports chiropractic, spinal manipulation, archery.
RESUMO
OBJETIVO: Verificar a eficcia da Terapia de Manipulao Vertebral Quiroprtica (TMV)
aplicada em praticantes do Tiro com Arco. MTODOS: 26 praticantes de tiro com arco (22 do
gnero masculino e quatro do gnero feminino) entre 11 e 58 anos, em treinamento h mais de
seis meses, foram selecionados como amostra da pesquisa. Foi realizada avaliao
quiroprtica acrescida de dinamometria, inclinometria, sensibilidade cinestsica cervicoceflica,
rendimento no esporte e questionrio WHOQOL-bref para qualidade de vida. A amostra foi
dividida em grupo controle e grupo de tratamento. Os dois grupos foram acompanhados por
quatro semanas: o grupo controle foi avaliado e observado em sua rotina de treinamento
durante quatro semanas e reavaliado. Ao grupo de tratamento foi acrescentado TMV
quiroprtica (diversificada) por oito sesses em um perodo de quatro semanas.
RESULTADOS: Os grupos apresentaram mdia de idade de 24 anos (grupo controle) e 40
anos (grupo tratamento) e treinavam em sua maioria de 3 a 4 vezes por semana (47%). O
grupo tratado apresentou melhora na lateralizao esquerda (p0,001) e tambm na avaliao
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da sensibilidade cinestsica (p0,005) aps o tratamento. A avaliao da fora, ADM dos
outros movimentos, rendimento no tiro e qualidade de vida no apresentaram melhoras
estatisticamente significantes. CONCLUSO: A TMV quiroprtica foi eficaz na amplitude de
movimento cervical e principalmente na sensibilidade cinestsica cervicoceflica dos
praticantes de tiro com arco, no impactando em outras variveis analisadas.
PALAVRAS-CHAVES: quiropraxia esportiva, manipulao articular, tiro com arco.
INTRODUO
Dentro deste primeiro sculo
de evoluo, a Quiropraxia viu-se
multiplicando em especialidades,
que se diferenciam ou pela
abordagem tcnica ou pela filosofia.
Dentre estas especializaes, a
Quiropraxia esportiva vem
conquistando o seu espao nas
equipes multidisciplinares de
medicina esportiva. A Quiropraxia
esportiva baseada em trs pilares:
preveno de leso, acelerao da
recuperao e aumento do
rendimento (PICS) e existe uma
formao para distingui-la como
uma especialidade. A organizao
que controla o avano da
Quiropraxia Esportiva a
Fdration Internationale de
Chiropratique Du Sport (FICS), que
fornece para seus especialistas o
International Diploma in Chiropractic
Sport Science (ICSSD). Essa
distino vem do conhecimento
detalhado do esporte, do manuseio
da dor, da mobilizao de tecidos
moles e prescrio de exerccios de
reabilitao 2,.
A Quiropraxia esportiva
mundial tem realizado incrveis
incurses em eventos esportivos
oficiais nos ltimos anos e vem
sendo usada oficialmente pelos
Estados Unidos da Amrica em
todas as olimpadas desde 1980. O
Comit Olmpico Brasileiro a utiliza
no tratamento de seus atletas desde
2000, nos principais eventos em
que participa como os Jogos
Olmpicos e Jogos Panamericanos.
Um estudo na Liga Nacional de
Futebol Americano revelou que 77%
dos treinadores encaminham seus
atletas para o tratamento com
Quiropraxia, com 31% dos times
tendo oficialmente um Quiropraxista
como parte de sua equipe mdica4.
O esporte de alto rendimento
est sempre acompanhado de
leses de esforo e impacto. O tiro
com arco um esporte menos
traumtico, porm oferece risco de
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leso para as estruturas
steomioarticular da regio cervical.
O tempo prolongado de treinamento
em uma postura isomtrica, com
rotao unilateral prolongada da
cervical potencialmente lesivo
para o atleta5. Para competies, o
esporte regulamentado
internacionalmente pela Fedration
Internacionale de Tir lArc (FITA)
que organiza as provas outdoor (em
campo aberto) e indoor (geralmente
em ginsios), que so as mais
competitivas entre outras opes de
prtica6.
O esporte do tiro com arco
hoje disputado em duas
categorias: individual e por equipes.
Para vencer, o competidor tem que
somar o maior nmero possvel de
pontos. O alvo formado por seis
crculos concntricos. Os dois
crculos centrais valem 10 pontos e
cada crculo seguinte perde um
ponto em valor7. De acordo com a
FITA, o arqueiro realiza 144
disparos com 12 sries de trs
flechas para cada uma das quatro
distncias regulamentadas (90m,
70m 50m e 30m masculino; 70m,
60m, 50m e 30m feminino)6.
O arco dever se ajustar
confortavelmente ao arqueiro e suas
flechas terem medida e equilbrio
precisos, para que assim possam se
adequar devidamente potncia
muscular (fora) e abertura
(puxada). Todos os componentes e
acessrios partiro do mesmo
princpio: a adequao total ao seu
usurio, tendo em vista suas
condies fsicas e tcnicas7. As
flechas so hastes que possuem
ponta de um dos lados, sendo que
as mais utilizadas so as de
alumnio por serem as mais
versteis, tanto para a instruo,
treinamento e desenvolvimento
como para competies7. Os
ajustes de postura, respirao e
atividade mental (concentrao) so
elementos fundamentais para o tiro
com arco. A respirao do arqueiro
difere de outros atletas em dois
aspectos: mais compassada
(lenta) e os seus movimentos so
controlados pelos msculos do
abdmen inferior, e no pela
musculatura torcica7.
Por ser um esporte que
abrange a integralidade do sistema
nervoso central e perifrico e por
oferecer uma perspectiva da
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avaliao do desempenho de forma
quantitativa e qualitativa, esta
modalidade apresenta bom campo
de estudo para quantificar a eficcia
da Quiropraxia neste esporte. A
importncia do presente estudo se
deve ao fato do Brasil receber
eventos esportivos internacionais
nesta modalidade. A Quiropraxia
esportiva no Brasil deve
acompanhar esta expectativa do
crescimento esportivo brasileiro.
MTODOS
A pesquisa foi submetida
apreciao e aprovao do Comit
de tica da Universidade Anhembi
Morumbi.
Populao e Amostra
O trabalho foi submetido
apreciao e aprovao do Comit
de tica e Pesquisa (CEP) da
Universidade Anhembi Morumbi e
foi realizado em dois locais: Crculo
Militar, localizado na R: Ablio
Soares, 1589 Ibirapuera e o Arco
e Flecha Bandeirantes na Av. Nova
Cantareira, 743 Santana, ambos
em So Paulo, no perodo de
fevereiro de 2011 a abril de 2011, 2
vezes por semana, durante 4
semanas.
Critrios de Incluso
A amostra foi composta por
praticantes de tiro com arco, de
ambos os gneros, em nvel de
competio ou em ascenso que
fossem praticantes da modalidade
h pelo menos 6 meses e que
permanecessem com a mesma
frequncia de treinamento durante o
perodo da coleta de dados.
Critrios de Excluso:
Praticantes que
apresentassem intolerncia
manipulao vertebral, leso
muscular ou articular que
impossibilitasse o tratamento ou o
treino. Os que no comparecessem
em mais de 2 sesses de
tratamento ou no mantivessem
seus hbitos de treino durante o
perodo da coleta de dados.
Procedimentos
Os participantes foram
divididos em dois grupos
denominados: Grupo Controle (GC)
e Grupo Tratamento (GT) de acordo
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com as condies presentes na
amostra em cada local de coleta. Na
primeira sesso os indivduos
preencheram um questionrio,
elaborado pelos pesquisadores,
com dados pessoais e informaes
a respeito da prtica esportiva, tipo
de equipamento utilizado, relato de
leses e ou dor e fatores de contra
indicao para a terapia de
manipulao vertebral. Em seguida
foi aplicado o questionrio de
Qualidade de Vida WHOQOLbref8.
Em seguida, os participantes
realizaram o teste Neutral Head
Position Head Repositioning
Accuracy (NHP- HRA). Este teste
indica a capacidade de retorno ativo
da cabea posio inicial aps
rotao passiva e tem objetivo de
verificar a preciso e acurcia desta
ao9. A habilidade de reposicionar
a cabea postura anterior de
referncia sem ajuda da viso ou
audio chamada de
Sensibilidade Cinestsica
Cervicoceflica10
. Foi utilizado um
laser point fixado superiormente a
um capacete e culos escuros
reforado com tinta preta para
garantir que o participante no
utilizaria o recurso da viso para
retornar a cabea na posio inicial.
Com o participante sentado e
o capacete preso cabea de forma
que no se deslocasse com o
movimento e com o laser
posicionado numa distncia de 90
cm do alvo, o atleta foi orientado a
manter a cabea em posio e
neutra durante a colocao dos
culos, somente aps este
procedimento o laser foi ligado. Um
alvo idntico ao utilizado no esporte
foi colocado em uma parede
frente, de forma que o laser
incidisse no centro do alvo. O
avaliador rotacionou a coluna
cervical do sujeito para o lado
esquerdo e pediu lhe que
retornasse a cabea posio
neutra. Em seguida, com uma
caneta marcou-se o local que o
laser incidiu e estabeleceu-se, como
sendo este, o local de
reposicionamento do participante.
Para testar o outro lado foi realizado
o mesmo processo de rotao
passiva, reposicionamento ativo e
registro no alvo10.
Para cada lado foram feitas
duas marcaes, e para calcular a
pontuao do teste NHP- HRA foi
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medida a distncia em centmetros
do ponto central do alvo ao ponto
onde incidiu o laser e somado o
resultado para cada indivduo em
pontos. Foram consideradas como
apresentando alteraes da
cinestesia as pessoas cujos erros
em relao posio inicial foram
maiores que 4 cm em qualquer
direo para cada movimento9.
Na sequncia, procedeu-se o
teste de fora dos braos utilizando
o dinammetro Jamar seguindo o
posicionamento padro para os
braos, estabelecido pela
Sociedade Americana de
Terapeutas de Mo (ASHT)11,12.
Utilizando um inclinmetro,
foi mensurado a Amplitude de
Movimento (ADM) ativa do
participante, um protocolo
especfico foi utilizado para cada
tipo de movimento acompanhando
as recomendaes de Cipriano13.
Foram efetuados seis tiros para
registrar a pontuao. O participante
utilizou seu prprio arco e a
pontuao seguiu as regras do
esporte: cada flecha marca de 6 a
10 pontos dependendo da cor do
alvo acertada14.
Interveno:
Para os indivduos do grupo
de tratamento (GT), deu-se incio
interveno logo aps os testes
realizados inicialmente. Os
procedimentos de avaliao e
tratamento foram realizados por
Quiropraxistas graduados. Durante
as sesses o participante era
questionado sobre alteraes fsico-
emocionais que pudessem
influenciar no rendimento do
esporte. Os ajustes foram
realizados somente na coluna
vertebral, em segmentos que
apresentasse complexo de
subluxao vertebral. Durante este
perodo, os indivduos integrantes
do grupo controle (GC) foram
monitorados para manter a
frequncia de treinamento,
realizando os mesmos exerccios
que realizavam anteriormente,
equivalentes ao GT. Aps as 8
sees, os participantes foram
submetidos novamente ao
questionrio WHOQOL-bref e aos
testes de sensibilidade cinestsica
cervicoceflica, fora, ADM e
rendimento, para anlise
comparativa dos dados. Os
resultados foram dispostos em
tabelas e grficos e analisados
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estatisticamente com teste T e teste
Wilcoxon. Valores p
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DISCUSSO
A ideia de desenvolver essa
pesquisa surgiu da hiptese de
associao entre a postura peculiar
do praticante do Tiro com Arco e a
probabilidade da mesma
desencadear alteraes
musculoesquelticas. Poucos
estudos avaliaram os efeitos da
Terapia Manipulativa Vertebral em
atletas e nas referncias
pesquisadas no foram encontrados
trabalhos sobre o Tiro com Arco.
Neste, o estresse sobre o sistema
neuromusculoesqueltico pode ser
encontrado no apenas em
situaes de excesso de
treinamento e competio, mas
tambm no tipo de movimento,
postura e concentrao mantida
pelo atleta. Alguns sintomas podem
manifestar-se por queda no
desempenho, fadiga crnica e dor15.
Vrios estudos demonstram
que a dor ou disfuno cervical
podem levar a um decrscimo
proprioceptivo na regio9,16-19
.
Embora no exista indicao
patoanatmica de leso e que este
decrscimo cause danos
irreversveis ao atleta, o risco de
leso, doenas ou retirada
prematura do esporte aumentado,
diminuindo as expectativas e a
qualidade de vida dos atletas no
esporte20. O esforo que o
praticante de tiro submetido
durante os treinos e a postura
assimtrica adotada gera alteraes
posturais e clnicas nesse indivduo.
Portanto, a forma de abordar e
avaliar o atleta, como tambm quais
as ferramentas adequadas para tal,
so objetos de estudo deste
trabalho21,22.
O dinammetro Jamar o
sistema de calibrao que ganhou
aceitao clnica na deteco da
fora de preenso palmar, e tm
sido utilizados regularmente em
estudos8,9. Foi empregada neste
estudo uma rigidez metodolgica na
medida de fora, que utilizou um
nico dinammetro, previamente
aos treinos, no mesmo horrio, de
forma a minimizar as influncias
hormonais do ciclo circadiano e
possveis fadigas ou microtrauma
decorrentes do treino23. No presente
estudo no houve melhora
significativa no grau de fora do
atleta. Esse resultado contrasta com
o estudo de Botelho17, que mostrou
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que o ajuste articular eficaz na
melhora da fora de preenso
palmar em atletas de Judo.
A medio da ADM cervical
tem mostrado evidencias cientficas
contraditrias16. Alguns autores no
consideram o inclinometro vlido17-
19 enquanto outros consideraram
vlidos e sugerem sua utilidade em
ambiente clnico dirio20,21. O
aumento da ADM na coluna cervical
no apresentou melhora
estatisticamente significativa, com
excesso da lateralizao esquerda
que obteve um p0,005. Talvez a
assimetria do gesto esportivo, com
predominancia de rotao sempre
para o mesmo lado, oferea esse
resultado diferente para a
lateralizao esquerda. No estudo
de Cavalcante22, ficou comprovado
que o ajuste articular eficaz na
melhora da amplitude de movimento
cervical, porm a amostra no era
composta de sujeitos praticantes de
esporte com gesto assimtrico.
Talvez por isto, esta pesquisa no
encontrou os mesmos resultados.
O questionrio WHOQOL-
bref no apresentou diferena
estatstica entre o antes e aps
tratamento. Talvez a caracterstica
curta da pesquisa no tenha sido
suficiente para modificar a
qualidade de vida desses atletas.
Dos testes utilizados para
mensurar a sensibilidade
cinestsica cervicoceflica, o teste
de reposio da cabea ativa aps
movimentao passiva (NHP-HRA)
com o uso do laser o mais
utilizado como ferramenta para a
quantificao de alterao
proprioceptiva10,17-21. No GT os
pontos do laser se aproximaram
mais do centro aps o tratamento,
tanto no plano horizontal quanto
vertical, evidenciando que a
sensibilidade cinestsica est mais
apurada.
Rogers23 estudou os efeitos
da TMV em distrbios de
sensibilidade cinestsica e
percebeu modificaes favorveis
nas medies. O presente estudo
apresentou resultado semelhante. O
grupo tratado teve uma melhora de
37 para 22 pontos em mdia
(p0,005), enquanto o grupo
controle baixou de 41 para 38
pontos em mdia (p=0,658). Um
recente estudo20 mostrou que
quanto maior a idade, mais a
sensibilidade cinestsica esto
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comprometidas. No presente
estudo, a mdia de idade do grupo
tratado foi maior que a do grupo
controle (40a no GT e 24a no GC),
porm a mdia de pontuao obtida
no teste de sensibilidade cinestsica
antes de qualquer interveno foi
semelhante entre os grupos (37
para GT e 41 para GC),
contrastando com a literatura. Ou
seja, os atletas com mais idades
no apresentaram discrepncia
neste teste com relao aos atletas
mais jovens.
Um dado interessante
evidenciado quando os praticantes
de tiro com arco tanto do grupo
controle quanto do grupo tratado
tiveram pontuaes muito altas na
sensibilidade cinestsica, ou seja,
no retorno ativo da cabea ao
centro, o laser apontava muito longe
do centro. Nota-se uma deficincia
importante nos resultados,
evidenciando uma provvel leso
dos receptores somticos dos
atletas, talvez pelo estmulo
repetitivo das estruturas. Embora o
metodo do laser seja simples o
mesmo no preciso. Ele tambm
no avalia simultaneamente o
quanto de amplitude se faz e nem a
velocidade de movimento da
cabea, variveis que podem
influenciar no resultado23. O
presente estudo no pde dizer se a
melhora na sensibilidade
cinestsica teve influncia positiva
no esporte em questo. Qualquer
mudana no esquema corporal de
um atleta, principalmente quando se
modifica a postura, pode afetar
negativamente o seu rendimento24.
Talvez, uma interveno mais longa
pudesse melhorar tambm o
rendimento destes atletas, j que a
sensibilidade cinestsica foi alterada
positivamente e este esporte est
diretamente relacionado com a
capacidade de concentrao do
praticante. Com base nesses dados,
pode-se dizer que o resultado da
sensibilidade cinestsica avaliada
pelo teste NHP-HRA obteve
melhora significativa com a TMV
quiroprtica. A amplitude de
movimento cervical, fora, qualidade
de vida e rendimento no
demonstraram melhora significativa
durante o tratamento em praticantes
de Tiro com Arco, com exceo da
lateralizao esquerda.
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CONCLUSO
A TMV quiroprtica foi eficaz
na interveno sobre a sensibilidade
cinestsica cervicoceflica de
praticantes do tiro com arco e no
obteve o mesmo xito nas variveis:
fora, ADM, qualidade de vida e
rendimento no tiro.
CONFLITOS DE INTERESSES:
No h.
AGRADECIMENTOS:
Quiropraxista Mara Celia Paiva pelo
preparo deste manuscrito.
REFERNCIAS
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ARTIGO ORIGINAL A eficcia do tratamento quiroprtico para clica menstrual The effectiveness of chiropractic treatment for menstrual cramps
Choo Hyung KimI, Avany M. Xavier BomII
I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.
Universidade Anhembi Morumbi (UAM)
II. MS e Coordenadora do Curso de Nutrio. UAM
E-mail do autor correspondente: [email protected]
ABSTRACT
OBJECTIVES: To study the effectiveness of Chiropractic treatment in women with primary
dysmenorrhea and evaluate the relationship of cause and effect of therapy joint manipulation in
the lumbar spine. METHODS: We selected as samples, 48 young women between 18 and 27
years old, were divided randomly into two treatment groups, Group A (study) were treated with
joint manipulation exclusively in spine and Group B (Control). The two groups A and B were
treated 2 times a week for a period of three months. RESULTS: 75% of participants were
Caucasian and stated that dysmenorrhea did not change their regular habits. 100% used
analgesics and 45% sought medical help for treatment. The prevalence of pain intensity ranged
from moderate 45% and intense 35%. The most common symptoms associated with
amenorrhea were nervousness, edema, breast pain and headache, respectively. Group A
showed statistically significant data in the item intensity of pain "intense", with the same total
remission after treatment with adjustable joint. Group B showed improvement in pain in the 5%
who reported moderate pain and 10% among those who reported severe pain. CONCLUSION:
A significant reduction of pain caused by menstrual cramps and associated symptoms after
chiropractic adjustment in the segments L1 and L2.
KEY WORDS: Chiropractic, menstrual cramps, primary dysmenorrhea.
RESUMO
OBJETIVOS: Estudar a eficcia do tratamento quiroprtico em mulheres portadoras de
dismenorreia primria e avaliar as relaes de causa e efeito da terapia de manipulao
articular na coluna lombar. MTODOS: Foram selecionadas, como amostras, 48 mulheres
jovens com idade entre 18 e 27 anos, sendo divididas aleatoriamente em dois grupos de
tratamento, Grupo A (estudo) foram tratadas com manipulao articular, exclusivamente, em
coluna lombar e Grupo B (Controle). Os dois grupos A e B foram atendidos dois vezes por
semana, num perodo de trs meses. RESULTADOS: 75% das participantes eram de etnia
caucasiana e afirmaram que a dismenorreia no alterava seus hbitos regulares. 100% faziam
uso de analgsicos e 45% procurou auxlio mdico para tratamento. A prevalncia da
intensidade da dor variou entre moderada 45% e intensa 35%. Os sintomas associados mais
comuns amenorreia foram: nervosismo, edema, dor na mama e cefaleia, respectivamente. O
Grupo A apresentou dados estatisticamente significantes no quesito intensidade de dor
intensa, com remisso total da mesma, aps tratamento com ajuste articular. O grupo B
apresentou melhora da dor em 5% dos que referiram dor moderada e de 10% entre os que
relataram dor intensa. CONCLUSO: Houve diminuio significativa do quadro lgico,
provocado pela clica menstrual e dos sintomas associados, aps ajuste quiroprtico nos
segmentos L1 e L2.
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PALAVRAS CHAVES: Quiropraxia, clica menstrual, dismenorreia primria.
INTRODUO
O termo dismenorreia tem
sua origem na lngua grega e est
associado a "menstruao
dolorosa" ou "fluxo menstrual difcil".
Foi descrita no sculo V A.C. por
Hipcrates, o pai da medicina, que
considerava esta condio,
popularmente conhecida como
clica menstrual uma consequncia
de obstruo cervical e estagnao
do fluxo menstrual. Esta sndrome,
afeta cerca de 50 a 90% das
mulheres em algum momento de
sua fase reprodutiva, por esta
razo, este tema continua sendo
objeto de muitos estudos
cientficos1. Quanto sua etiologia,
ela pode ser classificada como
primria ou funcional, e em
secundria ou orgnica2. A
dismenorreia primria no
apresenta causa orgnica que a
justifique e a mais prevalente.
Ocorre nos primeiros anos aps a
menarca e afeta at 50% das
mulheres ps-pberes, em geral a
sndrome cessa ou diminui de
intensidade em torno dos 20 anos
de idade ou com a gravidez3. A
dismenorreia secundria
caracterizada com dor menstrual
resultante de doena plvica,
frequente em mulheres com
endometriose ou doena
inflamatria plvica crnica; mais
frequentemente observada em
mulheres com idade entre 30-45
anos4. Embora sua fisiopatologia
no esteja completamente
elucidada, a evidncia atual sugere
que a patognese da dismenorreia
primria seja derivada da elevao
dos nveis de prostaglandinas, que
favorece a exacerbao de
contraes uterinas promovendo a
reduo do fluxo vascular uterino,
causando hipxia e isquemia, o que
aumenta o quadro doloroso e
sintomas associados como
nuseas, vmitos, diarreia,
irritabilidade e cafaleia5,6.
No Brasil, grande parte das
mulheres sofre de dismenorreia em
algum momento da vida o que as
impossibilita de realizar suas
atividades do cotidiano1. O
tratamento com antinflamatrios
no esterides e contraceptivos
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orais considerado eficiente em
90% dos casos de origem primria7.
Entretanto aqueles que no
respondem bem ao tratamento
aloptico, buscam cada vez mais,
terapias complementares que no
tragam efeitos colaterais como os
provocados pelo tratamento
medicamentoso. A quiropraxia tem
sido sugerida como um tratamento
de aproximao, a inervao
autnoma que controla a tuba
uterina, tero, vagina e clitris so
originados das 10 vrtebras
torcicas (T10) a 5 vrtebra sacral
(S5), sendo que cabe ao nervo
simptico da vrtebra lombar (L1 e
L2) a funo de contrao da tuba
uterina, tero e vagina. Pressupe-
se que ao eliminar as subluxaes
vertebrais encontradas nesta regio
os sintomas lgicos da dismenorreia
sejam inibidos8.
Considerando a alta
prevalncia da dismenorreia surgiu
a necessidade de um estudo sobre
o tratamento complementar
alternativo baseado na tcnica
quiroprtica para alvio dos
sintomas tpicos da dismenorreia.
MTODOS
A pesquisa foi submetida
apreciao e aprovao do Comit
de tica da Universidade Anhembi
Morumbi. As portadoras de
dismenorreia primria que
concordaram em participar da
pesquisa foram esclarecidas e
informadas sobre o estudo, e
assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE).
Populao e Amostra
Aps aplicao de um
questionrio anamnsico,
selecionou-se 48 mulheres jovens,
com idade entre 18 e 27 anos, entre
elas: alunas da Universidade,
pacientes da Clnica particular
Koryocenter e conhecidas destas.
Critrios de incluso
Mulheres jovens com idades
entre 18 a 27 anos, portadoras de
dismenorreia primria, que no
faziam uso de dispositivos
intrauterinos (DIU) para garantir o
resultado da pesquisa sem
influncia de outros mtodos de
tratamento da dismenorreia.
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Critrios de excluso
Mulheres que no
apresentassem sintomas de
dismenorreia, portadoras de
dismenorreia primria que faziam
uso de dispositivos intrauterinos
(DIU) ou diagnosticadas com
doenas que causam sintomas
similares.
Procedimentos
A amostra foi dividida em
dois grupos A e B. O tratamento
ocorreu durante o perodo de
fevereiro a abril de 2009, na clnica
particular Koryocenter. O Grupo A
(estudo) foi composto de 23
pacientes, sendo o mesmo
realizado exclusivamente com
ajuste articular na coluna lombar.
No Grupo B (Controle), com 25
mulheres, foi observado o efeito
placebo. Para tanto se empregou o
aparelho de neuroestimulao
eltrica transcutnea (TENS)
desligado, com os eletrodos
dispostos na origem e insero do
msculo quadrado lombar. Como
este procedimento no est
associado a efeito prejudicial
sade e no tem contraindicaes,
no foi previsto tratamento mdico e
ou indenizaes legalmente
estabelecidas. Os dois grupos
foram atendidos e observados duas
vezes por semana. Finalizando as
sesses de atendimento, foi
aplicado novo questionrio para
verificao das variveis a partir do
questionrio inicial.
RESULTADOS
Grfico 1 - Grau de dor antes e aps o tratamento quiroprtico do grupo A.
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Grfico 2 - Grau de dor antes e aps o tratamento placebo do Grupo B.
Grfico 2 - Sintomas associados clica menstrual antes e aps o tratamento do grupo A e B.
DISCUSSO
Nos Estados Unidos, cerca
de 60% das adolescentes que
menstruam referem dismenorreia e
14% perdem aulas regularmente9.
Ao analisar os resultados da atual
pesquisa observou-se concordncia
com os dados acima j que 75%
das pacientes raramente faltam s
atividades (trabalho, aula) e 15%
frequentemente. Talvez a utilizao
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frequente de analgsicos pelas
participantes (100%) e a busca de
auxlio mdico por parte de 45%
delas, justifique a normalidade de
suas atividades habituais. Em
relao intensidade da dor, 45%
relataram dor moderada e 35% dor
intensa. O que corrobora com
dados de pesquisa de 2002 em que
se observou que 40,6% relataram
dor moderada e 25% dor forte 10.
Em relao aos sintomas
associados relatados, em ambos os
grupos, os mais comuns foram
nervosismo, edema, cefaleia e dor
nas mamas, confirmando os dados
obtidos na mesma pesquisa de
2002 em que a prevalncia foi de
nervosismo, edema, tristeza/
depresso e dor nas mamas,
respectivamente10.
Comparando os dados
obtidos nos grupos A e B observou-
se que o tratamento com o uso de
TENS (desligado), apresentou
melhora da dor moderada em 5%
dos participantes e em 10% dos que
referiram dor intensa. Os quesitos
de sintomas associados
dismenorreia: nusea, dor nas
mamas e tristeza/depresso no
tiveram alterao. J no Grupo A,
os que referiram dor intensa antes
do tratamento somavam 35% dos
participantes, aps o tratamento
100% relatou remisso do quadro
lgico, o que difere dos dados
demonstrados da reviso
sistemtica realizada em 2006 em
que no encontrou evidncias que a
manipulao da coluna mais
efetiva que um tratamento
placebo11.
CONCLUSO
O tratamento quiroprtico
utilizando exclusivamente o ajuste
articular nos segmentos L1 e L2
demonstrou-se efetivo para
diminuio lgica e dos demais
sintomas associados
dismenorreia.
CONFLITOS DE INTERESSES:
No h.
AGRADECIMETOS:
Quiropraxista Mara Clia de Paiva
pelo preparo deste manuscrito.
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ARTIGO ORIGINAL
Resultado do tratamento quiroprtico, em adultos, portadores de
Disfuno Temporomandibular, utilizando a Tcnica Sacro Occipital
Results of treatment in adult patients with Temporomandibular Disorders using Sacro
Occipital Technique
Daniela Lopes Nunes e ngela Noro
Quiropraxistas pelo Instituto de Cincias da Sade. FEEVALE. Novo Hamburgo. Brazil. E-mail do autor correspondente: [email protected]
ABSTRACT
OBJECTIVES: To investigate the effect of treatment in chiropractic, using the SOT technique in
patients with temporomandibular disorders (TJM). Identify what the symptoms are prevalent and
the incidence of the disorder is more common in one of three categories of SOT technic.
METHODS: Search pre-trial consists of 10 adult subjects, female, aged 18-50 years old who
had at least 2 symptoms of TJM parafunctional sought Clinical School Chiropractic treatment.
Were excluded from the study who suffered from any disease process that was not the source
or musculoskeletal disease that contra-indicate the chiropractic adjustment. For evaluation, pre
and post treatment, we used a visual scale of pain specific questionnaire and a goniometer.
RESULTS: The average age of the subjects was 30.8 years. The mean pain before treatment
was 10 in the middle of processing and at the end 6.2 3.6 p = 0.01193. The average
measurement of the jaw opening prior to treatment was 45.7 mm and 51.5 mm after p =
0.000269. The higher incidence of TJM was found in the SOT Category II (90%).
CONCLUSION: The technique SOT presented is effective in treating symptoms of TJM,
especially in the categories of headache, facial pain, clicking of the TJM, shoulder pain, neck
pain and mouth opening.
KEY WORDS: Temporomandibular Joint Disorders, Signs and Symptoms, habits, chiropractic.
RESUMO
OBJETIVOS: Verificar o efeito do tratamento em Quiropraxia, utilizando a tcnica SOT, em
portadores de Disfuno Temporomandibular (DTM). Identificar quais so os sintomas
prevalentes e se a incidncia da disfuno mais comum em uma das trs categorias da
tcnica SOT. MTODOS: Pesquisa pr-experimental composta por dez sujeitos adultos, do
gnero feminino, na faixa etria de 18 a 50 anos de idade, que apresentaram, no mnimo, dois
sintomas parafuncionais de DTM e procuraram a Clnica Escola de Quiropraxia para
tratamento. Foram excludos da pesquisa aqueles que sofriam de qualquer processo patolgico
que no fosse de origem musculoesqueltica ou doena que contraindicasse o ajuste
quiroprtico. Para avaliao, pr e ps-tratamento, utilizou-se a escala visual de dor,
gonimetro e questionrio especfico. RESULTADOS: A faixa etria media dos sujeitos foi de
30,8 anos. A mdia de dor antes do tratamento foi 10, na metade do tratamento 6,2 e no final
3,6 p= 0,01193. A media da medida da abertura da mandbula antes do tratamento foi 45,7
mm e aps 51,5 mm p= 0,000269. A maior ocorrncia de DTM foi verificada na Categoria II do
SOT (90%). CONCLUSO: A tcnica SOT apresentou-se eficiente no tratamento dos
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sintomas de DTM, especialmente nos quesitos cefaleia, dor facial, estalido da ATM, dor no
ombro, cervicalgia e abertura da boca.
PALAVRAS-CHAVES: Transtornos da articulao temporomandibular, sinais e sintomas,
hbitos, quiropraxia.
INTRODUO
A prtica da Quiropraxia
concentra-se em remover o
complexo de subluxao vertebral,
utilizando o ajustamento de
estruturas articulares, removendo
interferncias no sistema nervoso
central e devolvendo ao organismo
sua capacidade de atingir a
homeostase. O complexo de
subluxao vertebral uma relao
aberrante entre duas estruturas
articulares adjacentes que podem
ter sequelas funcionais ou
patolgicas, causando uma
alterao nos reflexos biomecnicos
e/ou neurofisiolgicos destas
estruturas articulares e/ou outros
sistemas do organismo que podem
ser afetadas direta ou indiretamente
por elas (CID 10). Para corrigir o
complexo de subluxao vertebral a
Quiropraxia se utiliza de
ajustamentos, que podem ser
entendidos como procedimentos
que utilizam fora, velocidade,
amplitude e direo para
movimentar as articulaes; estes
ajustamentos podem ser aplicados
de diversas formas, dentre as
diversas tcnicas que a Quiropraxia
oferece1.
Entre as tcnicas manuais
aplicadas na Terapia Quiroprtica
a Tcnica Sacro Occipital (SOT),
iniciada e desenvolvida com
estudo, investigao e aplicao
clnica pelo Dr. M.B. DeJarnette,
que por mais de meio sculo
investigou e estudou os aspectos
da fisiologia e da anatomia
humana tem como funo principal
restabelecer o bombeamento do
lquor crebro-espinhal,
proporcionando melhora na sade
em geral. O seu procedimento
teraputico envolve o uso de
blocos plvicos prprios da
tcnica, degrau cervical (sistemas
de manobras de movimentos para
a regio cervical), manipulao de
tecidos moles e, eventualmente,
correo cranial. Esses
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procedimentos, principalmente o
uso dos blocos sob o corpo do
paciente, corrige a posio
vertebral por reverter o processo
que causa o complexo de
subluxao vertebral2-3.
Segundo DeJarnette existe
uma relao de movimento
recproco entre os ossos da pelve
e do crnio, denominada de
relao Lovett Brothers; nessa
relao o lio tem relao com o
osso temporal, e o sacro com o
osso occipital; tal relao deu o
nome, sacro occipital, para a
tcnica. A ATM tambm tem
relao recproca com a
articulao sacroilaca e, portanto,
depende de sua estabilidade. A
separao desta pode resultar em
mudana na posio da ATM como
forma compensatria postural,
podendo gerar alterao na
mordida, no equilbrio, na audio
e posio de pescoo; essa
relao nos faz acreditar que a
tcnica SOT pode ser uma boa
alternativa no tratamento das
disfunes temporomandibulares4.
A Disfuno
Temporomandibular (DTM) est
associada a uma coleo de
condies mdicas, dentrias ou
faciais que associadas
desencadeiam disfunes na ATM e
tecidos adjacentes, como os
msculos faciais e cervicais
podendo comprometer a
mastigao, a deglutio, a fonao
e a curvatura funcional da coluna
cervical5. Sua etiologia
multifatorial substanciada pela ao
conjunta de fatores estruturais
(ocluso, anatomia da ATM e
esqueleto); psicolgicos e
funcionais (neuromuscular)6.
Estima-se que sua prevalncia seja
superior a 50% da populao, com
predomnio no gnero feminino,
pela suscetibilidade frouxido
ligamentar; na faixa etria entre 20
e 40 anos de idade, sendo seus
principais sintomas: dor na ATM e
face, cefaleia, estalos, otalgia, dor
articular, cansao, limitao de
abertura da boca, dor durante a
mastigao, zumbido, dor na
mandbula, entre outros7.
Alguns estudos relatam que o
sintoma bruxismo vem se tornando
um fenmeno cada vez mais
frequente da prtica clnica. Este
hbito parafuncional representa um
contato no funcional, podendo
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manifestar-se sob a forma de ranger
os dentes ou apertamento dos
dentes. Referida para funo
frequentemente est associada
hipertrofia muscular, presena de
desgaste nas bordas incisais, nos
dentes anteriores, facetas dentais
polidas, incremento da linha Alba,
na mucosa jugal, endentaes na
borda lateral da lngua e
dolorimento facial8.
A relao de movimento
recproco entre a articulao
sacroilaca e a ATM, alm das
dificuldades que os profissionais
especializados encontram para
tratar e encontrar a causa das
referidas disfunes so questes
norteadoras desta pesquisa, cujo
objetivo foi verificar o efeito do
protocolo da tcnica SOT na
sintomatologia de pacientes com
diagnstico de DTM2.
MTODOS
A pesquisa foi submetida
aprovao do Comit de tica em
pesquisa do Centro Universitrio
Feevale. Os participantes da
pesquisa assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido
de forma voluntria autorizando a
utilizao de seus dados.
Populao e Amostra
A amostra foi composta por
10 sujeitos adultos, do gnero
feminino, na faixa etria de 18 a 50
anos de idade, que apresentavam
sintomas de DTM e que
procuraram a Clnica Escola de
Quiropraxia no Centro Universitrio
Feevale em Novo Hamburgo-RS
para tratamento. Os mesmos
foram atendidos no perodo
compreendido entre agosto a
outubro. Foram excludos da
pesquisa os pacientes que sofriam
de qualquer processo patolgico
que no fosse de origem
musculoesqueltica ou doena que
contraindicasse o ajuste
quiroprtico.
Procedimentos
Para verificar a
intensidade do quadro lgico do
paciente, foi aplicada escala visual
analgica, com classificao da
dor variando entre 0 e 20, sendo 0
nenhuma dor e 20 dor
insuportvel. Para avaliao clnica
foi realizada palpao ssea; nos
tecidos moles e teste motor de
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movimentao ativa na regio da
cabea, face e pescoo. Os
pacientes responderam a
questionrio especfico para a
sintomatologia de DTM e foram
submetidos a testes especficos
para determinar a sua categoria
dentro da tcnica SOT. O
tratamento foi baseado no
protocolo da tcnica SOT,
utilizando instrumentos prprios,
como posturgrafo, prancha,
blocos plvicos e rolo esternal,
alm de gonimetro e luvas
cirrgicas.
Para controle das variveis
estudadas, os pacientes
informaram se faziam uso de
algum tipo de medicamento ou
tratamento com outro profissional
da sade, durante o perodo do
estudo. Os atendimentos
foram realizados 3 vezes por
semana, totalizando 8 consultas de
30 minutos cada uma.
Estudo estatstico
Os dados foram submetidos
anlise estatstica descritiva.
Para as variveis numricas foram
utilizados os testes T Student.
Foram considerados significativos
os dados com erros alfa menor do
que 0,5% e, muito significativos,
com erro menor que 0,1%.
RESULTADOS
Grfico 1 Anlise comparativa da intensidade da dor na 1, 4e 8 consultas.
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Grfico 2 Anlise comparativa de sintomas pr e ps-tratamento.
Grfico 3 Anlise comparat