revista botan

42
Lero Lero 1 cultura nipo brasileira #1

Upload: bruna-pais

Post on 14-Mar-2016

249 views

Category:

Documents


9 download

DESCRIPTION

Desenvolvimento do projeto editorial da Revista BOTAN, voltada ao público apreciador da Cultura Pop Japonesa no Brasil. Trabalho de conclusão de curso - Design Bacharelado em Comunicação Visual - do Centtro Universitário SENAC, 2010

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Botan

Lero Lero 1

culturanipobrasileira

#1

Page 2: Revista Botan

2 Lero Lero

A

Page 3: Revista Botan

Lero Lero 3

A

Page 4: Revista Botan

Diretor PresidenteBruna Pais

Vice-PresidenteFábio Shinagava

Diretor ExecutivoWander Jun iorRedaçãoDiretor de Redação: Wanderley Jr.Diretor de Arte: Thais SantanaEditor: Clécius GonzagaChefe de Arte: Mariana Tiemi UenoDiagramadora: Thais HoshinoAssistente de Arte: Lívia CabralRedação: Bruno KassabFotografia: Juliana MazzoRevisão de Texto: Ana Eliza AbdallaProdução Editorial: Carla Gomes

Comunicação:Diretor de Comunicação: Clécius GonzagaGerente de Comunicação: Luísa LimaAssitente de Marketing: Janaína SilvaCirculação: Bárbara NovaesRelações Públicas: Kamila ReisCriação: Bruna Pais

Publicidade:Diretor de Negócios: Jonathan NevesConsultora de Negócios: Regina Mauá

Comercial:Gerente: Thais Santana de SouzaAssinaturas: José Jorge Jr.

Financeiro:Adminstrativo: Samantha DiazAssistente: Guilherme FerrazAnalista: Rafael Fontes

Impressão:Na Casa da Mãe Joana - S/A

BOTAN (ISSN 1316-4853) é uma publicação mensal, editada sob licença da BT Editora do Brasil

Pra falar com a gente é só enviar!

EMAIL: redaçã[email protected]: Av da Liberdade, 2085Liberdade, São Paulo-SPCEP 040040-018TEL.: (0xx11) 3207-9063ASSINE.: [email protected] ou pelo telefone (0xx11) 3207-0138

É apenas o começo

Sua opinião

Você tem nas mãos agora o fruto de um árduo trabalho. Muita pesquisa, entrevista, leitura, e muito da minha vivência pessoal é parte importante do produto final alcançando. E essa jornada chegou ao fim.

Não acho que seja o fim, mas o encerramento de um pequeno pedaço da minha jornada como profissional, como pessoa, como mulher. É um pedaço de suor, sangue e luta da minha vida que vejo que consegui concretizar. E vejo hoje que eu venci.

Tá bom, muito do que está sendo dito é em tentativa de ser otimista e esquecer o quanto estou sem dormir/comer/namorar/respirar e me divertir decentemente esse ano todo de TCC (rs), esquecer o quanto minhas mãos/costas e corpo todo doem nessa última noite fria e comprida antes de finalmente eu fechar essa revista e mandar para impressão, mas tem que ser positiva né? O que importa é que acabou e essa revista encerra um período e inicia outro na minha vida. Espero saber me guiar com sabedoria pelos caminhos que essa revista vai me levar (e para gráfica também, pois não faço idéia onde seja!).

E eu estou aqui enchendo linguiça até consegui completar um número de caracteres para fechar esse editorial! Espero do fundo do coração que minhas noites mal dormidas e minha dor na mão direita tenham valido a pena. Eu particularmente gostei muito do resultado final da Botan. Se ela existisse de verdade, não sei se ela seria um sucesso completo, mas com certeza agradaria muita gente que gosta de cultura pop japonesa!

Por falar em pessoas, vou aproveitar esse espaço para agradecer as pessoas que me ajudaram e apoiaram todas as vezes que eu disse que não ia conseguir e tentei me descabelar: Wander Junior, Ana Eliza, Juliana Mazzo, Thata, Choco e principalmente ao Fah que tanto vem me apoiando nesse período da minha vida! Fica meu muito obrigada sincero e de coração à vocês!

So... Let’s start this fuckin magazine!!

Esse espaço foi reservado para você acha da Botan. Nas próxiamsedições esperamaos você por aqui, reclamando, discutindo e elogiando (porque um elogio vai bem também! XD)Você pode entrar em contato com a gente por email, telefone ou até por carta (sim, elas existem, e são super legais de mandar e receber!) Tem pra todos os gostos, só não pode ficar calado!

CartaAvenida da Liberdade, 2085Liberdade, São Paulo - SPCEP 01503-001

Emailopiniã[email protected](11) 3207-0584

editora-chefeBruna Pais

Page 5: Revista Botan

Lero Lero 5INDICE

Download - Qual é o limite?14

34 Nintendo 3DS

Lolita20

Confira o dia-a-dia de uma das maiores

bandas de J-Music do Brasil

Na primeira vez do Head Phones President

no Brasil, Anza conta um pouco da carreira

internacional e as experiências da banda

Como você tem acesso aos animes e músicas que escuta? O que isso influencia na entrada de produtos originais japoneses? Os prós e contras da divulgação ilícita.

Cheias de estilo, as meninas do Harajuku Lovers foram com a Botan até o Parque da Independência

Ano I - 2010

A data de lançamento do novo protátil da BigN estão chegando. Quer saber o que o 3DS tem de tão especial? A Botan te conta!

#1

6 News 18 Música 38 Tecnologia 40 Coluna

FELIPE GULIN

FELIPE GULIN

RAFAEL K

HEAD PHONES 28

8

Page 6: Revista Botan

6 Lero Lero

NEWSSegundo o Jbox, depois de lançar o filme Evangelion 1.11 em DVD e Blu Ray, a Paris Filmes planeja lançar o filme Evangelion 2.22 que

continua a história do primeiro e que faz parte da quadrilogia. Os novos filmes de EVA são um sucesso e colocaram Hideaki Anno

de volta aos holofotes. O filme será lançado em fevereiro de 2011 para locação e em Maio para compra, tanto em DVD quanto em Blu-Ray.

Evangelion está numa boa fase no Brasil, com os seus novos filmes sendo lançados aqui e com o mangá retomado pela

Editora JBC, devida desistência da Conrad.

A editora JBC lançou o tão aguardado mangá Fairy Tail, de Hiro Mashima. A história do gira em torno dos protagonistas Natsu Dragneel e Lucy Heartphillia, e se passa em um lugar conhecido como Mundo Mágico, uma terra onde a magia é usada em larga escala e os magos tiram vantagens de um alto status.

Tudo começa quando Lucy encontra Natsu em companhia do gato-falante Happy, sem querer, após se envolverem com um perigoso criminoso que tenta transformar a garota em sua escrava. Após esse episódio, Natsu convida Lucy para se juntar-se à guilda Fairy Tail.

Uma guilda funciona como uma agência de empregos: um cliente encomenda um serviço, e quando completada com sucesso recebe-se uma recompensa que varia de acordo com o grau de dificuldade e periculosidade do trabalho.

Mas, é claro que nada será tão simples como parece, e grupos mercenários com fins escusos farão de tudo para atingir seus objetivos.

O primeiro volume tem cerca de 185 páginas, formato 13,3 x 20,2 ao preço de R$10,90 A série ainda está em produção no Japão, e devido o sucesso, parece que vai durar muito por lá! O lançamento ocorreu dia 23 de outubro na FNAC, com um pocket show da banda J~Squad e a palestra WCS Etapa JBC – Brasil 2011 (World Cosplay Summit) patrocinado pela editora.

DVD de Evangelion 2.22 no Brasil

Fairy Tail chega às bancas

Um resumo das novidades que bombaram por aí! Se você gosta de

estar por dentro, fique ligado também com a gente pela internet:

www.botan.com.br@revistabotan

GAINAX

DIVU

LGAÇ

ÃO

Page 7: Revista Botan

Lero Lero 7

A Web Technology Com Corporation anunciou um novo software, o Comi-Po!, com ele os otakus sem nenhum dom para desenhar poderão criar seus próprios mangás. Com uma tecnologia 3D, o programa permite ao usuário montar cenários, escolher cor de cabelo, olhos dos personagens, trocar a expressão facial, entre outras funções já disponíveis no sistema o único trabalho do jogador será montar a história.

Desenvolvido pelos mangakás Keiichi Tanaka (Doctor Chichibuyama, Minori no Seishun) e Kentaro Takekuma (Even A Monkey Can Draw Manga), além da participação do character designer Kumi Horii (Zone of the Enders) para a criação dos modelos de personagens e da Sayaka Nakaya, da girl-band japonesa AKB48, dublando a mascote do software, Miho Comipo-chan Koishiwaka. O Comi-Po! funcionará em PCs com a plataforma Windows e no dia 08 de novembro, a versão demo ficará disponível no site oficial (http://www.comipo.com). E a partir de dezembro, estará à venda no Japão em três versões.

Os criadores informaram que futuramente o Comi-Po! será lançado em outras línguas, mas não foi confirmada nenhuma data.

Depois da morte do criador Yoshito Usui, o personagem Shin-chan esteve na boca de todo mundo. A novidade é que a série gerará um animê e um mangá spin-off chamado Shin-Men. Trata-se de uma paródia aos seriados Super Sentai (como Flashman, Changeman e Power Rangers). Tudo faz parte das comemorações de 20 anos do personagem.

Numa realidade paralela, os heróis baseados nos elementos da natureza vão ter que enfrentar porcos malignos. O animê estréia em Novembro num especial de uma hora de duração. Os episódios serão exibido mensalmente no horário habitual do animê no Japão.

Lembrando que o mangá Crayon Shin-chan foi encerrado com a morte do criador, mas Shin Crayon Shin-chan continua sendo publicado por sua equipe com a autorização da família do falecido.

No site oficial dos filmes de Pokémon foi divulgado oficialmente que o 14º filme da franquia Pokémon será lançado em 2011. Além dessa noticia foi anunciado que o trailer desse novo filme também está disponível.

O anúncio já havia sido feito na época do lançamento do filme Phantom Champion Zoroark, mas apenas agora o trailer de Best Wishes foi divulgado.

Nele são mostradas algumas cenas do filme como os Pokémon’s lendários, Zekrom e Reshiram, travando batalhas no alto de uma colina e a cidade de Hium sendo coberta por uma nuvem de tempestade. Uma novidade no trailer é a aparição de Victini, um novo Pokémon que fica olhando para o anúncio do filme.

Pokémon terá novo filme em 2011

Crie seu mangá online!

Shin-chan ganha nova série

DIVULGAÇÃO

YOSHITO USUI

DIVULGAÇÃO

News 07

Page 8: Revista Botan

8 Lero Lero

Page 9: Revista Botan

Lero Lero 9

Se nomes como Nana, Bleach, Once Piece e Naruto pra você não são coisas de comer então você com certeza se identificará com nossa próxima banda. A J~Squad nasceu da paixão do guitarrista Macerlo Basso, do baixista Kenju Kihara e dos irmãos César Hirasaki (guitarrista) e Felipe Hirasaki (baterista) pelos animês. Desde 1998, tocam juntos, mas apesar de to-dos serem nikkeis e curtirem animês e mangás, só em 2004 surgiu a idéia de formarem uma banda de J-Pop.

A J~Squad é destaque em festivais de cultura japonesa e eventos de animê. Em janeiro de 2005 chamaram Eduardo Costa e Veronica Huang para ocupar os postos de vocalistas, completando assim o time. A estréia nos palcos aconteceu em julho do mesmo ano. Desde então a J~Squad não parou mais com shows em diversas partes do Brasil, o que a consolidou como uma das principais do es-tilo. Sempre com muito peso e energia a banda é presença garantida em eventos dedicados a cultura japonesa como Anime Dreams e Anime Friends, e se apresentaram na Virada Cultural em São Paulo no palco Dimensão Nerd.

Mas pra quem pensa que a J~Squad só toca cover de animes está enganado. A banda está

Por Ingrid Natalie e San Watanabe

Fotos por Felipe Gulin

trabalhando em músicas próprias com letras em japonês, Beyond e Scarlet Fades são as primei-ras composições. Mesmo se você não entender o idioma, mas aprecia um bom rock’n’roll você deve ouvir esta banda que se tornou referência de J-rock no Brasil. A composição própria Beyond re-centemente tornou-se música tema do documentá-rio DAAN DAAN - Japão Pop no Brasil, apresentado pela TV Cultura em São Paulo.

Não é à toa que atraiu a atenção da mídia, sendo apresentada em revistas, jornais, websites e progra-mas de TV e rádio. Foi foco principalmente no ano de 2008, com o Centenário da Imigração Japonesa, saindo em matérias do Jornal da Globo, SPTV (Rede Globo), site Nippo Jovem (Nippo Brasil), site Ohayo! (UOL)... Em 2009 o interesse pela banda apareceu na TV a cabo Animax, no site da Revista Made in Japan, no programa A noite é Uma Criança (Band), na revista NeoTokyo, no site Cultureba (UOL), na revista Sexy, etc.

Há quem ache fácil ter uma banda de animesongs/J-rock por se tratar de um hobby, mas necessita de grande dedicação. É com esse pensamento que a J~Squad vem somando conquistas e arrebatan-do fãs. Além de batalhadores, todos da banda são

J-Squad 09

Page 10: Revista Botan

10 Lero Lero

muito carismáticos e demonstram gostar do que fa-zem. Confira a entrevista que fizemos com os vocalis-tas Verônica Huang e Eduardo Costa:

Botan: A base da J~Squad está formada desde 98, você e o Edu chegaram em 2005 como foi o seu pro-cesso de integração à banda?

Verônica: A banda formada pelo Cesar (guitarra), Basso (guitarra), Kenjha (Baixo) e Felipe (Bateria) era uma banda de metal. Só em 2005, eles decidiram que iriam formar uma banda de J-pop/J-rock/ani-mesongs e saíram à procura de vocalistas. Acharam eu e o Edu no concurso de animekê do Anime Dre-ams. A integração foi bem rápida e natural. Lembro do Edu comentando como depois de um ensaio com os meninos: “Nossa, tocaram Driver’s High e tava igualzinho, parecia karaokê!”. Fiquei impres-sionada e super curiosa. Minha primeira música cantando com a J~Squad foi a Hohoemi no Bakudan e a do Edu a já mencionada Driver’s High, nossos testes para entrar como vocalistas. Depois disso ini-ciamos os ensaios e estamos até hoje juntos.

Botan: Quais são as principais influências mu-sicais da J-Squad e qual sua maior inspiração no vocal?Verônica: Acredito que a maior influência da J~Squad como um todo seja a banda L’arc~en~Ciel. Fora o L’arc, há as influências individuais de cada um, bandas que não são japonesas como Dream Theater, Aerosmith, AC/DC, Gun’s and Roses, Angra… Fica complicado falar pelos outros, mas resumindo é isso. A minha maior inspiração no vocal (e na ati-tude também) é a Keiko Terada, vocalista da banda SHOW-YA! Outras inspirações são a Rica Matsumo-to, Mika Nakashima, Anna Tsuchiya e Gwen Stefani (na época do No Doubt).

Botan: Todos da banda falam japônes? Como é o processo de composição das músicas próprias?

Verônica: Só o Cesar, o Felipe e o Kenjha falam o japonês fluentemente. O Kenjha é professor de ja-ponês, aliás… Eu e o Edu sabemos um pouco, já o Basso não sei sobre. A composição das músicas próprias é feita aos poucos, alguém vem com uma idéia e todo mundo vai ajudando a construir a música. E tem de tudo, música que começou com uma idéia do Cé, outra que começou com idéia do Basso, outra com uma letra minha… Cada um as-sume uma parte e vamos fazendo mudanças até a versão final.

A Beyond e Scarlet Fades são com letra do Cesar em japonês, a Black Jack com letra minha em inglês. Ainda temos muitas músicas para terminar e grava-remos em breve, com letra do Kenjha, do Basso…

J-Squad10

Page 11: Revista Botan

Lero Lero 11J-Squad 11

Page 12: Revista Botan

Botan: Qual seria o passo necessário para o J-rock ter mais notoriedade no Brasil uma vez que há muitos fãs de animês e mangás e da cultura japonesa em geral?

Verônica: O J-rock tem uma notoriedade bem gran-de já, ela cresce com a quantidade crescente de pes-soas se interessando pela música japonesa, seja por ela mesma, seja pelos animês, filmes, novelas, séries, tokusatsus… Acredito que expor mais essas mídias ajuda a despertar a curiosidade de quem não conhe-ce. Eventos como o Anime Friends e a Virada Cultural (com o espaço Dimensão Nerd) ajudam a divulgar um pouco disso. Com cada vez mais cantores e bandas ja-ponesas vindo por aqui, a tendência é da mídia brasi-leira ver o nicho existente e acabar fazendo matérias sobre esses os shows e eventos, coisa que já ocorre, mas mais fortemente com os cosplayers.

www.jsquad.com.br

www.myspace.com/bandajsquad

@bandajsquad

Como foi a experiência de tocar no WCS com ele e a ex-pectativa para o novo show que vocês vão fazer agora?

Eduardo: Foi bem legal tocar no WCS no ano passado, fomos super bem recebidos o público foi super legal conosco. Pudemos assistir dos bastidores as apre-sentações dos cosplayers que estavam sensacionais.

Verônica: Sim, foram ótimas, aliás os cosplayers cada vez melhores! Mas cantar com o Ricardo é um costume nosso de longa data, a nossa amizade com ele e sempre estamos lá cantando, ano passado in-clusive cantamos música do Jam Project que o Ri-cardo também tinha gravado no Japão.

Eduardo: E esse ano estamos voltando após uma pa-rada em decorrência a problemas pessoais, mas já estamos prontos. Com a J~Squad com todos os in-tegrantes, vamos tocar um monte de J-pop, J-rock, animesongs e também o tema do WCS para vocês.

Botan: Quer dizer que você já foi finalista do WCS?

Verônica: Já. Fui finalista do primeiro WCS, com cos-play de Hinoto de X. Minha dupla era o Jefferson, PeiPei, nós mandamos o vídeo e acabamos nos apre-sentamos na final com nossos cosplays. Hoje não faço mais cosplay com frequência apesar de gostar bas-tante e ser formada em Moda. Gosto de ficar obser-vando a criatividade do pessoal em dar vida aos seus personagens favoritos, estão todos de parabéns!

Botan: O que vocês têm de expectativa pra futuro de carreira e vida com músicas em japonês J-pop, J-rock?

Eduardo: Todo mundo da banda leva isso mais como um hobby, cada um tem a sua atividade profissional. Estarei mentindo se não disser que todos nós quería-mos muito viver de música, mas ainda não é possível. O mercado do Brasil vêm crescendo, e acho que pro-vavelmente oportunidades surgirão. Várias emisso-ras estão começando a usar as musicas originais dos animês em sua exibição, ou pelo menos traduzi-las, então isso torna mais interessante a divulgação des-se tipo de som no nosso país.

Verônica: Mas isso é mais no sentido de tocar co-vers né? A J~Squad também aposta em suas músi-cas própria em japonês, inclusive uma musica nos-sa a Beyond foi incluída em um documentário da TV Cultura e isso acaba atraindo outras pessoas que acabam se interessando pela língua japonesa, pela música e quem sabe pela gente também! (risos)

Já em relação à produção de J-rock brasileiro, fica mais complicado. O fato de a música ser rock e estar em japonês, a caracteriza como J-rock? Se sim, acho que as bandas que querem seguir esse caminho de-vem cada vez mais produzir material próprio, gravar, divulgar como puder, seja pelos shows em eventos, seja por sites de relacionamento. Algumas bandas fa-zem parcerias com artistas internacionais e/ou toku-satsus nacionais… Acho que são iniciativas válidas para a valorização do J-rock brasileiro.

Botan: J~Squad tem projeto de um CD oficial?

Verônica: A J~Squad tem o objetivo de lançar um CD de músicas próprias. O pessoal que acompanha nosso trabalho sabe que temos 2 músicas gravadas a Beyond e a Scarlet Fades, já a Black Jack ainda não foi gravada. Temos outras esperando gravação e que ain-da não foram finalizadas, por isso não tocamos novas músicas próprias no Anime Friends. Espero que termi-nemos até o começo do ano que vem e que todos os fãs da J~Squad curtam bastante!

Botan: A historia do WCS já é um pouquinho longa, no ano passado vocês tocaram junto do Ricardo Cruz.

J-Squad12

Page 13: Revista Botan

J-Squad 13

Page 14: Revista Botan

Muito já foi discutido sobre a distribuição e comércio de animês, mangás e música por aqui. Certo e errado, mocinho e vilão: no final, o que vale a pena?

Download:

Qual é o limite?Por Fábio Shinagava e Rodrigo Yatta

Page 15: Revista Botan

Muito já se discutiu e ouviu sobre o comércio e distribuição ilegal de filmes e músicas. Nós, amantes da cultura japonesa fora do país de origem, sabemos os quanto é difícil ter contato com animês, mangás e a música japo-nesa por meios originais de aces-so. A gente não encontra o CD da Utada Hikaru em qualquer merca-do, e não temos uma quantidade infinita DVDs de animês esperan-do na locadora mais próxima. Mas na internet, sim.

A oferta de música japonesa (sendo era J-rock ou J-pop) é fei-ta com muita rapidez pela inter-net. Se o single acabou de sair no Japão, pode ter certeza que hoje mesmo ele estará disponível em algum site de compartilhamento. Se bobear, até com scans do en-carte. Os animês contam com os fansubers, grupos que traduzem os animês e mangás disponíveis na língua original, ou em outros idiomas. O número de fansub-bers aumentou coma divulgação da cultura pop japonesa por aqui, e procura assídua pelas produ-ções fez com que a velocidade de tradução e disponibilização dos capítulos aumentasse, e os grupos conseguem disponibilizar os mais novos capítulos para os fãs em poucos dias.

Os fansubbers começaram com a iniciativa de divulgar o que gos-tavam para pessoas que também tinham o mesmo gosto, coisa de fã pra fã mesmo. Mas como observa-mos em eventos do gênero, muitos stands utilizam dessa divulgação sem fins lucrativos para definiti-vamente lucrar sem esforços. Não houve o trabalho de traduzir, nem editar os episódios, mas eles estão lá, vendendo a rodo, treze episó-dios por DVD, por um preço até razoável, se caso o stand teve o trabalho de fazer um trabalho me-lhorzinho de capa e impressão.

Mas se você pensar bem... Se eles são existissem, como ficarí-amos a par das novidades japo-nesas, na nossa língua, de uma forma confortável? Não existe uma via de acesso rápido à um produto original com preço justo. E o mercado não se disponibiliza em lançar 20 séries de animês, muitas desconhecidas do gran-des público, só pra satisfazer 30 fãs lunáticos de Excel Saga, por exemplo, ou a pequena leva que deseja assistir as insanidade de Dokuro-Chan. Muitas pessoas ainda não possuem condição para ficar baixando animês loucamen-te madrugada afora e a internet banda larga, embora a maioria dos seus amigos tenham, ainda não atente a todas as pessoas. Um amigo meu, por exemplo, não consegue fazer uso do potencial

da banda larga que assina, tiran-do os problemas com a presta-dora do serviço e o fato de mo-rar afastado do centro. O que ele faz? Espera ansiosamente chegar algum evento na cidade vizinhas pra se entupir de DVDs dos ani-mês que ainda não viu. Esse tipo de venda, embora enlouqueça os detentores dos direitos autorais das seres já licenciadas, faz a ale-gria de muitos meros mortais.

Os canais, tanto rede aber-ta como canais pagos, tem uma quantidade restrita de animês passando em horários normais de exibição (passar animê às 4 da manhã não é um horário normal, pô!). Clipes e shows de música japonesa? Isso nem existe para a TV brasileira. Quem gosta de ani-mês há um bom tempo, assistiu o fim de canais como Fox Kids, Locomotion e mais recentemente a mudança drástica de posicio-namento do canal Animax. Se eu não posso ver na TV, vou buscar meios alternativos de assistir o que gosto, não é mesmo?

E outra! Sem a distribuição alternativa dessas produções, muito não teria chegado hoje a TV. Naruto mesmo, estourou por meios alternativos, assim como Bleach e Death Note. Essa via de acesso rápido mostra que esse mercado pode ser atrativo... Mas ninguém aposta de verdade em licenciar as série e passar na TV ou vender seus produtos. Não

Download 15

Page 16: Revista Botan

adianta começar a passar Naruto em horário infantil depois que o animê já fez sucesso e tem cen-tenas de episódios que nós sabe-mos bem que canal NENHUM vai se manter transmitindo, exemplo disso foi Inuyasha, que a Globo além de retalhar, passou apenas 26 episódios, no repeat, até deci-dir por vontade própria tirar do ar.

Lembrando também que a grande maioria não pode com-prar os boxes de DVDs licencia-dos que são lançando por aqui como Saint Seiya, Yuyu Hakusho e Fullmetal Alchemist. Pagar mais de 100 reais por um boxe não é mole não, embora muito fã tente juntar o seu suado dinheirinho para tentar ter a coleção com-preta do seu animê preferido. Não comprar as séries lançadas e continuar a baixar a série ile-galmente ao em vez de assisti-la

na TV ou em DVD só faz com que menos coisas sejam lançadas por aqui. Triste mais verdade, o mer-cado só se interessa se vende, e se não vende, tchau tchau .

Retalhação é outro problema enfrentado pelas produções que desembarcam por aqui. Não exis-te vantagem em esperar ansiosa-mente pelo episódio da sua série preferida se você sabe que não vai assisti-lo inteiro. A TV corta as cenas que julgam violentas (e que muitas vezes não são), e pi-cotam o animês para caber den-tro do tempo que ela determinou em sua grade, isso sem contar os cortes das aberturas.Se não quer passar as músicas originais em ja-ponês, adapta! As versões de Yu

A velocidade de divulgação das séries é enorme. Muitas vezes o episódio que saiu hoje no Japão já está disponível no fansubber no dia seguinte, e a gente consegue acompanhar nosso animê preferido junto com os nipônicos.

Praticidade em poder baixar e assistir o que se quer, onde se quer e quando se quer. Não é preciso mais ficar dependendo da TV e do rádio para curtir o que se gosta.

A divulgação da música japonesa por aqui é praticamente nula. CDs originais são raros, e dificilmente encontrados em terras tupiniquins. Tirando que a disponibilização dos rips de álbuns faz com que seja fácil e prático estar antenado no que o seu

artista preferido acabou de lançar. E depois de alguns cliques vai tudo direto para o seu ipod.

Baixar e procurar as coisas que a gente curte na internet faz com que a gente conheça mais sobre elas e ainda pode acabar fazendo a gente ter contato com novos conteúdos sem precisar desembolsar nenhum trocado pro isso. Vai me dizer que no meio dos seus downloads você nunca baixou um CD ou animê porque acabou lendo uma review e se interessou?

Prós

Yu Hakusho, por exemplo, deixa-ram saudade, de uma época que os animês e tokusatsus eram tra-tados com mais esmero.

Além do mais, os serviços de streaming oferecidos pelo Spo-tify ou o WE7 se tornaram muito populares atualmente, chegando a ter um grande número de usu-ários. O que reforça ainda mais os dados das pesquisas realizadas.

Os serviços de streaming pode se tornar uma saída inteligente para combater a pirataria. Pode-se começar a usar o streaa tecno-logia para a divulgação e compar-tilhamento de materias. Com isso

DIVULGAÇÃO

Download16

Page 17: Revista Botan

o número de pirataria diminuiria consideravelmente já que poderí-amos ver sem ter que baixar, mas se cria a necessidade de strea-ming de qualidade para que a o uso desse serviço seja confortá-vel e prazeiroso, afinal, ninguém ver um animê em biaxa qualidade se podemos baixá-lo em HD por torrents e sites de compartilha-mento não é?

O fã põe a culpa no mercado, que coloca a culpa nos donos das licenças das obras, e eles reba-tem passando a responsa pro fã, que rebate falando que a culpa é do mercado... e assim por dian-

te. Não dá para saber com quem está a culpa dessa situação, mas medidas poderiam ser tomadas para tornar o relacionamento das empresas japonesas que detêm o direito dos animês/músicas/filmes/mangás/doramas e wha-tever, as empresas que licen-ciam essas produções no Brasil e os fãs. De nossa parte pedimos uma velocidade e um melhor tra-tamento ao produto que tanto gostamos. E preços justos, por favor! O mercado destinado a produtos originais japoneses e/ou licenciados é pequena no Bra-sil, mas todas as partes precisam colaborar para que esse universo cresça. Mas, você fã, não pense que teremos zilhõres de títu-

A divulgação e venda de produções por meios ilegais causa um desinteresse por parte do mercado em apostar suas fichas no que a gente gosta.

Ainda sobre a qualidade dos produtos, todo mundo sabe e já viu como os DVDs piratas bonitos (not). Embora nos eventos a gente encontre bastante stand com DVDs de capas coloridas,nada impede de comprar gato por lebre e levar pra casa um DVD que não funciona e tem uma capinha fuleira.

Encartes de CDs, normalmente muito trabalhados no Japão, nunca chegam fisicamente em nossas mãos. Os japoneses prezam a arte do CDs pois é um produto caro lá. Pode notar que

artistas ocidentais, quando lançam seus discos no percado japa, capricham em suas artes e sempre colocam faixa bônus, para fazer valer o preço. E a gente fica apenas com o scan.

Do mesmo jeito que o download pode fazer a gente se interessar pelo q não conhecia, há aqueles que ficam bitolados em só baixar os mesmos animês, as mesmas músicas, os mesmos mangás, e acaba não sabendo nem conhecendo o que de legal está rolando por ai.

Contras

los licenciados, não estamos no Japão! Lá, por sinal, existe milha-res de mangás, animês e artistas que você não faz ideia! O merca-do culutra japonês é vasto, e so-mos apenas um tiquinho de gente no outro lado do mundo cheio de curiosidade para conhecê-lo.

Por aqui, as pequenas empre-sas que se beneficiam da venda do material disponibilizado por fansubbers só deixaram de lucrar quando o mercado oficial conseg-uir oferecer uma demanda propor-cional ao que o comércio ilegal oferecem, mas temos noção o quanto isso é difícil. Enquanto isso não acontece, fique tranquilo: pelo menos do quesito música o artigo 184 do código penal brasileiro não considera crime o download e armazenamento de arquivos para uso pessoal. Se caso isso mudar, esconda seu HD!

WARNER M

USIC

Download 17

Page 18: Revista Botan

TÁ OUVINDO O QUÊ?

Awake busca despertar a nova geração sobre os problemas do mundo, e que devemos nos preocupar com isso e nós que faremos o nosso futuro. Algumas músicas são chave, como Existence, que traz o trecho: “Quanto mais vc tenta esquecer, mais perto estarei de você / não será permitido que você durma, então porque você simplesmente não permanece acordado?” que introduz o tema do disco, como se o futuro estivesse por vir e não há como fugirmos dele.

Nesse DVD Bonnie Pink apresenta ao público as músicas que compõe seu álbum Thinking Out Loud e os sucessos de seus 15 anos de carreira. A bela Chances Are, a agitada Sakamichi, e hits como Thinking of You e Heaven’s Kitchen, soam mais maduras. Destaque para Sai-sei, e o grand finale com a música Tonight, The Night. O DVD ainda conta com cenas dos bastidores e ensaios do show. Imperdível!

Thinking out Loud TourBonnie Pink2005 - Warner Music Japan

KingdomKoda Kumi

2008 - Avex Trax

AwakeL’Arc~en~Ciel2005 - Ki/oon

2 Different TearsWonder Girls2010 - JYP Entertainment

por Brunaru @_bonnie

Kingdom releva as diferentes facetas de Kumi. Nos faz dançar com os meninos do Tohoshinki em “LAST ANGEL”, emociona com a linda canção de amor “Ai no uta” e nos abre um sorriso apaixonado em “Any-time”. Mas não para por aí, Koda mostra seu lado rock em “Freaky” e nos surpreende com seus vocais impecáveis em “MORE”. Este álbum não pode faltar na sua coleção, e é uma ótima dica para conhecer o trabalho da diva japonesa.

por Wander Junior wanderjunior.tumblr.com

por Lívia Cabral @Livia_Cabral

por Ricardo Kaleu @Kaleuideias

Para participar é só mandar a resenha do seu álbum, single ou DVD de Show preferido para a Botan pelo email [email protected]. A resenha precisa ser de autoria própria e conter no máximo 500 caracteres. Participe!

As melhores dicas musicais, feito de fã para fãs!

CD

CD

CD

DVD

Com um visual vintage e contagiante, as Wonder Girls lançaram o single: 2 Different Tears. Mas apesar do visual colorido, a letra controverte a sua imagem alegre e fala sobre os sentimentos e questionamentos de um relacionamento inacabado, um mix de amor e ódio pela pessoa amada. O álbum traz também, além de 2 versões da música principal (uma em inglês e outra remix), versões em inglês de Tell Me, So Hot e Nobody, grandes sucessos de álbuns anteriores do grupo. Talvez uma tentativa de recolocar o grupo novamente nos holofotes do cenário k-pop, que está a cada momento lançando novos talentos.

JYP

KIOON

WARNER M

USIC

AVEXTRAX

Música18

Page 19: Revista Botan

Lero Lero 19

TÁ OUVINDO O QUÊ?

TÁ OUVINDO O QUÊ?

TÁ OUVINDO O QUÊ?

TÁ OUVINDO O QUÊ?

A

Page 20: Revista Botan

20 Lero Lero

Aproveitamos um belo dia de sol para dar um passeio no Parque da Independência com as meninas do Harajuku Lovers

Fotos por Felipe Gulin

Page 21: Revista Botan

Lero Lero 21Estilo 21

Page 22: Revista Botan

22 Lero LeroEstilo22

Page 23: Revista Botan

Lero Lero 23

O termo lolita no Japão, não tem ligação com o termo Lolita que se refere a jovens moças com apelo sexual, termo queo famoso livro “Lolita” do escritor Vladimir Nabokov, difundiu. O termo foi passeando pelo mundo até cair no Japão, onde foi transformado para apelidar garotas fofas que se vestiam com roupas de bonecas.

Estilo 23

Page 24: Revista Botan

24 Lero Lero

Com grandes laços, saias rodadas e bem volumosas, muitos babados, e acessórios delicados, as Lolitas são verdadeiras bonecas vivas nesse ensaio no Parque da Independência.

Estilo24

Page 25: Revista Botan

Lero Lero 25Estilo 25Estilo 25

Page 26: Revista Botan

26 Lero Lero

Kakaoestilo: Deco Lolita

Kittyestilo: Sweet Lolita

Estilo26

Page 27: Revista Botan

Lero Lero 27

Cláudiaestilo: Walolita Akemi

estilo: Sweet LolitaRenataestilo: Sweet Lolita

Quer conhecer um pouco mais sobre as meninas e a moda urbana japonesa?www.harajukulovers.com.br

Estilo 27

Page 28: Revista Botan

28 Lero Lero

Page 29: Revista Botan

Lero Lero 29

Um pouco de Anza, Head Phones e o primeiro show no Brasil

Head Phones President se desta-ca pelos belos, porém dolorosos sentimentos da vocalista Anza, com a onda de peso e groove que se misturam à sua perform-ance. O dinamismo desta mistura de emoçoes vívidas com ritmos tribais e belas melodias nunca deixam de impressionar’. É assim que se descreve o próprio Head Phones President, banda que tem conquistado um notável recon-hecimento na cena de new metal/rock alternativo japonesa.

Além da vocalista Anza, a banda é formada por Hiro e Mar nas guitarras, Narumi no baixo e Batch na bateria. Com uma discografia que já acumula dois álbuns lançados, VARY (2003) e folie a deux (2007), a banda já participou de festivais music-ais mundialmente consagrados, como o LOUD PARK, quando to-

cou com o Slipknot, e o TASTE OF CHAOS, ao lado de bandas como MUCC, STORY OF THE YEAR e AS I LAY DYING. Hoje, a banda conta com uma verdadeira legião de fãs espalhados pelo mundo inteiroe em julho, antes de pas-sar pela América do Sul, o Head Phones President fará shows em Tóquio, Taiwan e na Coreia.

O primeiro álbum de Head Phones President, “Vary”, foi lançado no final de 2003, depois que a banda retornou aos Esta-dos Unidos para uma curta turnê e começou a lançar CD’s por lá. Eles continuaram a fazer shows pelo Japão, com ocasionais pau-sas, permitindo a Anza trabalhar em sua carreira solo.

No final de 2006, houve o lançamento de seu primeiro DVD ao vivo, “Toy Box”, em agosto. A banda ainda quis fazer uma turnê

pela Europa. No mesmo ano se ap-resentaram durante a convenção Pacific Media Expo em Los Ange-les, Califórnia, e laçaram nesse ano o álbum, “Folie a Deux “.

O Head Phones President já tocaram em vários festivais, in-cluindo Loud Park Festival 08, Taste of Chaos, Independence-D 07 e contando com uma aparição no Ásia Metalfestival, dividindo o palco com nomes como Slipknot, Avenged Sevenfold, Story of the Year, In This Moment e as estrelas do Visual Kei como MUCC. Eles também têm tocado nos Estados Unidos, Suécia, Austrália e os país-es vizinhos da Ásia, além de terem sido convidados para tocar na América do Sul em Abril/Maio de 2010, o que contou com uma pas-sagem pelo Brasil, com apresen-tações nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza.

HPP 29

Page 30: Revista Botan

30 Lero Lero

“Can you FIGHT? You BELIEVE?Or many lies, too many lies, too MANY LIES...”

HPP30

Page 31: Revista Botan

Lero Lero 31

Botan: Como foi o início do Head Phones President?Anza: Eu estava numa carreira solo e encontrei o guitarrista, na banda de apoio. Os guitarristas (Hiro e Mars) são irmãos. Conheci ele quan-do fui na casa do Hiro, para discutirmos sobre a banda. Conversamos sobre música e percebemos que nossos gostos são parecidos e como estavam procurando outro guitarrista, surgiu o convite para tocarmos juntos. Quanto ao baterista, esse é o segundo, e o baixista também, trocamos umas 4 vezes. Na verdade ele era guitarrista de outra banda que tocou com a gente quando fizemos um show em Nova York, e se tornou membro da nossa banda em fevereiro do ano passado. Tinha-mos um tecladista, mas como não combina muito com nosso estilo.

Botan: Quando a banda surgiu, ainda utilizava o nome Deep Blue, houve algum motivo específico para a mudança de nome?Anza: Como queríamos passar uma mensagem mais forte, mais pe-sada, o nome Deep Blue, que soa mais pop, tinha que ser mudado. Queríamos poder expressar mais o que temos dentro de nós, querí-amos passar a ideia de uma música mais agitada e ser os melhores.

Botan: Além do Japão, vocês já se apresentaram em Taiwan, Estados Unidos e alguns países da Europa. Puderam notar alguma diferença entre esses públicos?Anza: Cada país tem sua forma de expressão. No Japão o público é bem mais quieto e como sempre nos apresentamos lá, não nos pre-ocupávamos tanto em animar o povo. Quando fomos para fora, senti-mos uma grande diferença na reação. Nos assustamos.

Botan: É a primeira vez que vocês vêm a América do Sul, o que vocês esperam dessa turnê?Anza: Como é a primeira vez que viemos, só pelo fato de virmos aqui, nos sentimos felizes. É difícil uma banda japonesa fazer show por aqui, porque é longe, não tem uma situação favorável. Dessa vez, o Rafael entrou em contato conosco e pudermos vir para cá e encontrar nossos fãs brasileiros.

Botan: Como surgiu a oportunidade de se apresentar na América do Sul?Anza: O organizador nos mandou um e-mail propondo o show aqui no Brasil, e aceitamos. Na verdade, era pra ter acontecido em outubro do ano passado, mas por causa da Influenza A tivemos que cancelar tudo.

Botan: Alguns dos seus álbuns já foram lançados nos EUA,.Vocês tem algum plano de lançar seus produtos originais na América do Sul?

Anza: Acho meio difícil no momento, mas talvez nós lancemos algo, quando tivermos certeza à gente avisa.

Entrevista

HPP 31

Page 32: Revista Botan

32 Lero Lero

Pobl Lliw é um álbum de self cover (versões das músicas de prórpia autoria da banda) e nem por isso deixou de ser novo e ter seu brilho. As versões ficarma masi maduras, mas caóticas e Anza conseguir expressar com muita força seus sentimentos já demonstrados antes. Chegou pesado e caótico do jeito que os fãs do Head Phones President gostam. O álbum pode ser comprado pela página oficial da banda e para você que ainda não conhece, pode conferir o som pelo myspace da banda.

Botan: Vocês já se apresentaram em festivais com bandas como Slipknot e Mötley Crue. Como é tocar no mes-mo palco desses grandes artistas?

Anza: Ficamos muito nervosos, mas foi como um sonho. Só pelo fato de estarmos tocando é muito gratifi-cante, e ainda por cima poder tocar com bandas famosas é algo incrí-vel, uma ótima experiência.

Botan: Como vocês definem o esti-lo do Head Phones President?Anza: Não é apenas um rock pe-sado, tem algo mais musical. Tem uma parte obscura e também ilu-minada, está tudo misturado. Claro que não é só a questão de ser mais pesado, mas também se divertir. Há bandas assim no Japão, esse é um ponto forte nosso.Botan: Em que vocês se inspiram na composição de suas músicas?Anza: Tenho cantado muito a mi-nha vida, minhas experiências, tudo o que tenho feito. Mas às ve-zes ponho o que sinto quando vejo filmes, notícias. Só que eu quero passar não é uma, são várias. Como eu não sei nada de inglês, eles que

fazem a tradução. É uma forma de compartilharmos também a letra da música.

Botan: Quais artistas cada um de vocês escuta quando está de folga?Anza: Sigur Rós, Rolling Stones, João Gilberto, Björk Guðmunds-dóttir, Ambient Kei etc.

Botan: Como vocês vêem esse inte-resse crescente do público ociden-tal pela música japonesa?Anza: Me surpreendi com uma coisa. O Visual Kei e o Anime Song não se misturam. Mas aqui no Bra-sil todo mundo está junto. Eu acho isso muito lindo. Eu gostaria que no Japão fosse assim também, mas é culturalmente complicado.

Botan: Anza, antes de formar o Head Phones President, você parti-cipou de grupos pop como Momo. Como ir para um ritmo mais pesa-do no Head Phones President?Anza: Bem, não é de sempre que eu gosto de música mais pesada, mas como minha mãe gostava muito de Bom Jovi, eu sempre tive algum contato com o rock. Quando eu es-

tava nesses grupos, eu tinha sempre que estar com um sorriso e vestindo roupas bonitinhas. Era como se eu estivesse sendo manipulada, e eu odiava isso. Eu queria poder fazer o que eu quero. Foi então que eu saí desses grupos e comecei do zero com a Head Phones President.

Botan: Anza, você tem uma car-reira muito versátil, participando de grupos com sons bem diversos e musicais Como você vê a rea-ção de seus fãs em trabalhos tão diferentes?Anza: No musical, apesar de ter música, interpretação e danças, não está tão longe assim do HPP. Todos querem passar alguma mensagem. A Head Phones só é um pouco mais dark.

Botan: Quais são os seus planos para o futuro da banda após essa turnê? Algum lançamento em mente?Anza: Quando acabar essa tur-nê, voltaremos para o Japão, mas quem sabe faremos outra turnê por aqui. Vamos nos focar mais nas novas músicas e assim que der pretendemos fazer gravações.

http://headphonespresident.com

www.myspace.com/headphonespresident5848

HPP32

Page 33: Revista Botan

Lero Lero 33

A

Page 34: Revista Botan

O que esperar desse portátil?

NINTENDO

3DS3DS

Quando a Nintendo anunciou que nos presentearia com um sucessor do DS capaz de reproduzir o efeito visual 3D sem a necessidade de se estar usando óculos polariza-dos, a reação foi a mesma: mentira! Passou-se o tempo e a BigN mostrou que é capaz de criar profundidade em suas telas a olho nu. Na verdade, a tecnologia não é tão nova, pois já faz um tempo que inventaram a barreira de parallax.

A mecânica permite que uma tela de LCD “engane” o olho humano pra gerar o efeito visual que tem arrebatado o cinema este ano. Mas por que os filmes e novos televi-sores 3D ainda dependem tanto dos óculos? A tecnologia 3D do 3DS impede que ela seja usada em grandes telas e necessita estar bem posicionado em relação à tela do

portátil. Mas você pode desativar o efeito 3D e também adequar sua intensidade, o que é ótimo para quem sofre de dores de cabeça.

Não há como negar nossa euforia com a ideia de pod-er mergulhar dentro do portátil. A tela superior do 3DS, que é mais larga do que a do DS, permite o efeito visual tridimensional. O 3DS vem equipado com um câmera in-terna convencional que garante melhor interação entre jogo e jogador, e possui na parte de trás duas câmeras que unidas, permitem tirar fotos em três dimensões. Ao que parece, é possível escolher que parte da imagem você quer trazer para frente e para trás, aumentar a pro-fundidade… Incrível, não?

Page 35: Revista Botan

Uma Verdadeira Máquina

Games 35

Não bastava ainda envolver o 3DS em um brilhante efeito visual tridimensional, a Nintendo equipou o aparelho até a gengiva com um poder técnico acima do Game Cube. Não vamos exagerar como algumas produtoras fizeram e dizer que se equipara ao PlayStation 3 ou Xbox 360, mas é possível perceber no 3DS efeitos visuais superiores ao Play-Station 2. No trailer de Metal Gear Solid Snake Eater, deu pra notar que o portátil está realmente um nível acima da ger-ação passada, mais ou menos onde o nosso Wii está.

Navegou pela internet, baixou alguns jogos… Pronto, é só voltar para o seu game e ele estará lá, prontinho para você continuar de onde parou. O 3DS tem um proces-sador poderoso que permite a função multi-tarefa no

portátil, que segundo a Nintendo, é inviável no DSi, mesmo ele tendo um hardware superior ao DS conven-cional. E por falar em DS, saiba que qualquer cartucho an-tigo pode ser colocado num 3DS e jogado normalmente, afinal, a tela inferior continua sendo sensível ao toque (Touch Panel). Detalhe fica para a stylus retrátil do 3DS, que parece muito mais bem feita do que as da família DS. A Nintendo ainda discute a possibilidade de se conectar o 3DS a uma televisão 3D para jogar os games de telinha numa telona, mas com preço dos televisores com o efei-to 3D, é melhor deixar para a próxima! O portátil ainda reproduz filmes e algumas empresas já assinaram para trazer filmes 3D ao 3DS.

Page 36: Revista Botan

36 Lero Lero

De que adiantam todos esses recursos citados sem os nos-sos esperados games? Nesse quesito, o 3DS tira de letra. A lista de jogos confirmados e em últimas fases de desenvolvimento não só é grotesca como também apresenta títulos que prom-etem usufruir de tudo o que o portátil traz! Talvez os remakes de Ocarina of Time, Pilotwings e Star Fox 64 em 3D já sejam motivo para se adquirir um 3DS, mas há também a volta mirabolante de Pit em Kid Icarus Uprising. Não se esqeuça de Animal Crossing e Mario Kart, que recebem suas novas versões em tridimensionais.

Seu bolso já está pedindo chega? Então saiba que rainha dos RPGs, Square-Enix, já confirmou Choco Racing e as fran-quias Final Fantasy e Dragon Quest no 3DS, além de Kingdom Hearts. Metal Gear Solid Snake Eater, Super Street Fighter IV 3D Edition, Professor Layton and the Mask of Miracles , Dead or Ali-ve: Dimensions, Megaman Legends 3… Não pense que as pro-dutoras estão de olho apenas no sucesso do 3DS para ganhar uma graninha fácil: a maioria do que foi mostrado expressa todo o esforço e suor posto no desenvolvimento de cada título.

Sabemos que você está louco de ansiedade para pôr as mãos nessa divindade em forma de video-game portátil, mas não vá achando que o bendito aparelho estará a venda nesse Natal. Você pode estar achando que a Nintendo é besta por não pôr seu 3DS nas lojas para o bom velhinho levar, mas a BigN op-tou por adiar o lançamento, para evitar problemas de estoque. Provavelmente teria um número suficiente de 3DS para atender à nossa fome no Natal.

O lançamento foi marcado para 26 de Fevereiro de 2011, e será vendido por 25 mil ienes, coisa em torno de U$300,00. Nós vamos ter de esperar um pouco pois o ele só nos desembar-cará no ocidente em Março. Mas não se engane, nem sempre a conversão é assim direta. Quem sabe a Nintendo não nos dá um desconto, porque aqui no Brasil ele não desembarcará por menos de R$1000,00. E olha que sempre tem aquelas surpresas , há evidências de que o 3DS tenha botões luminosos, sabia? Uma imagem mostrando tal funcionalidade está rodando pela internet e não parece ser um mero rumor. E ai? Está ansioso, nervoso, elétrico, esperançoso ou o quê? Não sabe?

GAmes, games e mais games!

2011, o ano do 3DS

Donec vest etibiliulum varius libero sit amet condimentum. Aene-an sodales vestibu-lum arcu, vitae luc-tus sem blandit ut.

Quisque auctor, mauris non posuere pulvinar, odio justo commodo turpis, eget scele-risque lorem purus nec lectus, luctus sem blandit ut.

CAPCOM

Super Mario3D Land

Rayman 3d

NINTENDO

UBI SOFT

Games 36

Page 37: Revista Botan

Slice Pad: melhora a jogabilidade com movimentos em todos os ângulos

DIVULGAÇÃO

as duas câmeras externas que tiram fotos 3D

DIVULGAÇÃO

Novas maneiras de jogar

Turpis quis rutrum ornare, mauris nunc congue nec pharetra. Nam sagittis, purus et lobortis sceleris-que, massa laoreet.

Sed aliquet enim ac odio placerat inter-dum. Aliquam luctus sem blandit feugiat nisl vitae mi. Quis-que auctor, com-modo turpis.

Super Street Fighter IV

Starfox 3D

CAPCOM

NINTENDO

Games 37

Lembra de como foi horrível jogar Super Mario 64 DS? Eu não sei quanto a vocês, mas procurar as estrelas no castelo da Peach foi péssimo usando o DS. Como transplantam um jogo que revolucionou a jogabilidade e perspectiva tridimen-sional justamente por usar uma alavanca analógica, em um portátil com apenas um direcional em cruz?

No entanto, o 3DS disponibiliza um direcional analógico posicionado acima do direcional convencional chamado Slice Pad: um disco que pode ser empurrado pelo polegar em todas as direções encaix-ando-se perfeitamente ao dedo. Além do Slice Pad, os botões de ação continuam sendo A, B, X e Y, com os laterais L e R, além, é claro, do direcional em cruz e dos comandos HOME, Start e Select.

Também foi confirmado um contador de passos embutido, o que pode ser us-ado por vários jogos e dispensa periféri-cos usados no DS como o de Pokémon Hertgold & Soulsilver e Walking With Me. É possível que o 3DS use acessórios at-ravés de conexão sem fio de forma muito mais confortável do que usando o Slot-2 (existente apenas no DS e DS Lite). No entanto, a Nintendo quer ainda mais in-teração do jogador com o game: o novo portátil parece ter um Wiimote dentro, pois tem giroscópios e acelerômetros embutidos. É quase como ter um Wii portátil nas mãos, não?

Page 38: Revista Botan

TECNOTRASHTECNOTRASHTECNOTRASH

Se você já foi hipnotizado pelas mirabolâncias que o Android, sistema operacional do Google pode fazer, não se desespere: a oferta de smartphones está crescendo no país e promete acirrar a competição

das marcas. Motorola, Samsung, HTC e Sony Ericsson estão no páreo, e a Hauwei acaba de anunciar o lançamento de seu smarthphone com o sistema operacional: o Ideos. Ele vem ser um smarthphone popular, e a demanda

de modelos faz com que o preço caia um pouco, tornando esse e os modelos já existente

mais acessíveis para o brasileiro. E tem pra todos os gostos, é só escolher!

O que você tá sentindo hoje? E qual seria o som desse seu humor? O Stereomood mostra o que você quer escutar de acordo com o seu humor, ou situações que você está vivendo, como cozinhar por exemplo.

O site Nitroplanes, especializado em aeromodelos, possui um item um tanto diferente em seu catálogo: um avião controlado por controle remorto

em formato de tubarão.O aeromodelo de 4 canais FM Flying Shark possui 1,03m de comprimento, 85cm de envergadura, pesa 700g e é movido por um

motor elétrico que funciona com uma bateria de 11,1V e 1300mA. Um vídeo no YouTube (botan.com.br/gz08j) mostra um vôo do

tubarão. A máquina faz diversas acrobacias sem perder a estabilidade.O tubarão voador pode ser comprado por U$ 99, cerca de R$ 168 diretamente no site da Nitroplanes (botan.com.br/2o5ik), com envio para o Brasil.

Qual é a melhor maneira de tirar aquela música grudenta do Restart da cabeça? Ué, ouvindo outra música mais grudenta ainda. Essa é a proposta do UNHEAR IT (“Des-ouça isso”), que traz uma playlist de musiquinhas que nunca mais sairão da sua cabeça. Tem “Can’t Touch This“, a trilha sonora do Super Mario (hahahaha) e “What is Love? Baby don’t hurt me, don’t hurt me“…

Tá chovendo Android!

Qwerty Beats Música na Web

É um pássaro? É um avião? Não, é um tubarão!

por Nátaly Dauer @nataly.dauer

www.stereomood.comwww.unitunitunit.com/qwertybeats/

http://unhearit.com/

>>>>>>

>>>

Até quem não curte muito música eletrônica vai curtir essa! O Qwerty Beats funciona como um sampler que armazena vários sonzinhos e batidas

viciantes em cada letra do teclado. Super divertido e a possibilidade de criação de sonzinhos é infinita! Ótima pedida pra já ir esquentano pro fim de semana!

DIVULGAÇÃO

ANDROID.CO

Tecnologia38

NITRO PLANES

Page 39: Revista Botan

Lero Lero 39

A

Page 40: Revista Botan

Tcharãns! Começando mais um Danixan Explica em plena aula de Literatura Portuguesa I (ninguém merece professora que trava no meio de todas as frases)! Isso me lembra a época do colegial, na qual eu fazia qualquer coisa (dormir, ler mangá, traduzir músicas, comer...) menos prestar atenção na aula.

Mas enfim, vou parar de falar de mim. Chegando ao assunto dessa semana, que foi sugerido por um dos novos membros da Redação da Rádio AniMiX, o Ken-san, que disse ser interessante mostrar que ser otaku faz bem, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa. E matutando sobre isso, pensei em uma lista de coisas boas que ser otaku traz para nossa vida?

1 – Ser otaku já é ser inteligente! Só de você preferir ler um mangá ao invés de sair por aí tomando “balinhas”em raves já é um ato que demonstra muita inteligência (apesar de existir pessoas que fazem os dois).

2 – Ser otaku nem sempre é ser NERD. E mesmo que fosse, qual é o problema? Ser NERD já não é uma coisa tão ruim, já que o mundo gira hoje em dia em torno do que era considerado nerd antigamente. Além disso, quem acha que não é possível ser otaku, nerd e popular ao mesmo tempo, se engana, pois não é mais necessário ser conhecido pelo mundo inteiro para ser popular, muito menos saber todas as

fórmulas de física para ser nerd. Aliás, esqueça esse negócio de rótulos, pois não vivemos em um supermercado, seja você mesmo!

3 – Ler mangás melhora sua escrita! Pois é, quanto mais se lê, maior seu vocabulário fica e melhor sua ‘soletração’ fica também! Com isso, na hora de fazer redações, por exemplo, você já vai ter mais pontos na gramática (espera-se!). Mas cuidado, ler legendas de algum fansubbers pode apenas aumentar seus erros, pois já vi muitas palavras erradas nelas. Sim, eu sou chata porque faço Letras, mas não vou ficar reclamando dos fansubbers porque o que faríamos sem as legendas, né? XD

4 – Ser otaku nos torna bilíngues, e às vezes até ‘trilíngues’. Atire a primeira pedra quem nunca chamou alguém de Baka, atendeu ao telefone falando Moshi-moshi (clássico XD) e saiu por aí falando ‘Nani?’ quando não entendeu o que falaram? Ahá! XD. E vejam só que lindo, nós começamos a aprender o básico da conversação japonesa. Digo conversação, pois escrita é algo à parte.

E levante a mão (via comentário) quem não aguentou esperar traduzirem o mangá para o português e foi ler em inglês mesmo! Ahá de novo XD!

Viu, viu? Sabemos três línguas! Quem mais aprende japonês e inglês fazendo algo que gosta? Só os otakus!

5 – Ser otaku nos prepara para situações de emergência. Como

por exemplo, se um dia aparecer no telejornal que criminosos estão morrendo de ataque cardíaco, ou se algum dia um robô gigante invadir a Terra, ou se encontrarmos pessoas que se transformam em animais quando tocadas, saberemos como nos virar! Assim como sabemos distrair um inimigo com um Oiroke no Jutsu (Sexy no Jutsu) e fazer uma fusão com nossos amigos!!

Isso é o que eu chamo de cultura!!Espero que nunca sintam vergonha de serem otakus e otomes como alguns japoneses sentem (se bem que lá o conceito otaku é diferente).

E todas as sugestões de temas feitas já estão na minha lista, só peço um pouco de paciência, porque a lista só aumenta XD. Mas não deixem de mandar idéias para [email protected]!!

Otakus também são cultos!

Por Daniela Rigon ~Danixan

Daniela Rigon ~Danixan é locutora da Rádio Animix, brasileira e culta, como todos vocês!

@danixan

ARQUIVO PESSOAL

Coluna40

Page 41: Revista Botan

Lero Lero 41

A

Page 42: Revista Botan

42 Lero Lero

A