revista asug sap - número 57

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REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | WWW.ASUG.COM.BR | ANO 14 | Nº 57 | MARÇO ABRIL 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA COSTUMER CONNECTION: O MELHOR ACESSO À INOVAÇÃO, MELHORIA E VISÃO DOS NEGÓCIOS COMO SUA EMPRESA E VOCÊ PODEM PARTICIPAR DESSE PROGRAMA INSTITUTO ESPERANSAP TEM NOVA DIRETORIA E uma agenda cheia com academias e Esperansap Days programados em outros estados EXCLUSIVO PARA A ASUG NEWS Pedro Arrontes, da SAP AG, detalhou como desfrutar do novo benefício da fornecedora

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Revista ASUG SAP - número 57

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Page 1: Revista ASUG SAP - número 57

REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | WWW.ASUG.COM.BR | ANO 14 | Nº 57 | MARÇO ABRIL 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

COSTUMERCONNECTION:O MELHOR ACESSO À INOVAÇÃO,MELHORIA E VISÃO DOS NEGÓCIOSCOMO SUA EMPRESA E VOCÊ PODEM PARTICIPAR DESSE PROGRAMA

INSTITUTOESPERANSAP

TEM NOVADIRETORIA

E uma agenda cheiacom academias eEsperansap Daysprogramados emoutros estados

EXCLUSIVOPARA A

ASUG NEWSPedro Arrontes,

da SAP AG,detalhou como

desfrutar donovo benefício

da fornecedora

Page 2: Revista ASUG SAP - número 57
Page 3: Revista ASUG SAP - número 57

CAROS LEITORES,

Criar e reinventar é o que tem feito a humanidade

prosperar a milênios. E é essa fórmula que tem ser-

vido de combustível para essa locomotiva chamada

SAP. O maior desafio é (sendo uma gigante) acelerar

e, ao mesmo tempo, surpreender os clientes.

Um dos passos nesse sentido é o lançamento do

Customer Connection, um programa que permite a

SAP aprimorar e otimizar suas soluções, por meio

de melhorias solicitadas pelos clientes. Desde que

preencham o primeiro pré-requisito: ser associado

a um Grupo de Usuários SAP.

Especificamente no Brasil, ser associado ASUG

para realizar a solicitação, via plataforma colaborati-

va da fornecedora, ou votar em tópicos já postados

por outros clientes locais.

Nossa matéria de capa detalha o novo programa,

o status dessa iniciativa global e o Road Map prome-

tido pela SAP para a entrega de melhorias já solicita-

das por usuários de outras ASUGs.

Na seção Entrevista, um papo exclusivo com o

Program Manager Customer Connection da SAP, do

Global User Group Organization (baseado na matriz

da companhia, na Alemanha), Pedro Arrontes, traz

as regras para participar do Customer Connection

e a visão da fornecedora.

Ainda na seara Inovação, a cobertura do SAP

Forum 2012 mostra o que a gigante tem feito e

o que está por vir em curto prazo. O tema deste

ano, Reinvenção dos Negócios é o Caminho Para o

Futuro, indica exatamente o rumo da SAP, que está

investindo massivamente em: Inteligência Analítica,

Mobilidade, Banco de Dados & Plataforma Tecnoló-

gica e Computação na Nuvem.

Quem também está reinventando os processos

para construir o futuro, mas do país, é o Instituto

Esperansap, que começou o ano a todo vapor, com

a realização de academias na sede, em São Paulo e

em outros Estados. A primeira turma fora da sede

será no próximo mês em Belo Horizonte, MG, com

a academia de FI.

Em paralelo, acontecem os Esperansap Days,

que também levam a outras regiões do país a pro-

posta dessa ação social corporativa. Em março

aconteceu um evento no Rio de Janeiro e a progra-

mação inclui as cidades de Recife, Belo Horizonte

e Porto Alegre. Confira os detalhes na seção

Educação.

Até a próxima edição!

ÍNDICE04 | ENTREVISTA

Pedro Arrontes

07 | ONLINE

Notícias do Mundo TI

08 | EDUCAÇÃO

Esperansap Ganha Força

Com Eleição da Nova Diretoria

10 | MATÉRIA DE CAPA

ASUG Brasil: A Ponte Entre Você

e o Customer Connection

12 | MUNDO SAP

Reinvenção dos Negócios é o Caminho

Para o Futuro

15 | ATUALIDADES

IBM Anuncia Iniciativas Para as PMEs

16 | FERRAMENTAS E SISTEMAS

Como Determinar o Espaço Real Usado

Por Uma Tabela?

18 | PONTO DE VISTA

O Desafio dos Ativos Fixos

12

EDITORIAL

04

ASSOCIAÇÃO DE

USUÁRIOS SAP DO BRASIL

Rua Azevedo Macedo 20 - 7° Andar

V. Mariana - São Paulo SP - 04013-060

0800.164.064 - www.asug.com.br

CAPA: Fotomontagem - fotos do Google

Imagens. ARTIGOS ASSINADOS: São

de responsabilidade do(s) respectivo(s)

autor(es) e não representam, necessa-

riamente, a opinião desta revista nem

da ASUG Brasil. REVISTA ASUG NEWS:

publicação bimestral da ASUG Brasil.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

EXPEDIENTE

DIRETORIA ASUG BRASIL 2010-2012

Presidente

ALESSANDRE GALVÃO - Paranapanema

Vice-Presidente

MARCOS PASIN - Bueno Netto

Diretor Financeiro

ANDRÉ DALLA - Monsanto

Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento

ALVARO MARTINS - Petrobras

Diretor de Serviços

JAIR IVAN BUZZO - Rhodia

Diretora de Educação

SANDRA HECK - Artecola

Diretora Administrativa

LUZIA SARNO - Copersucar

Diretor Associativo

LUIZ FERNANDO BORDIERI - Schincariol

Diretor de Eventos

RENATO BELINI - Abbott

Diretor de Comunicação

FLÁVIO LIMÃOS - Goodyear

EDITORA E

JORNALISTA RESPONSÁVEL

CRISTIANE BOTTINI - MTB Nº 25.178

DESIGN E EDITORAÇÃO

JMB DESIGN

IMPRESSÃO

GRÁFICA A.R. FERNANDEZ

DISTRIBUIÇÃO, COMERCIAL E MARKETING

RS RIGHT SUPPORT LTDA -

www.rscorp.com.br

Tiragem: 10.000 exemplares

EXECUTIVOS DE CONTAS

ORLANDO FOGAÇA - [email protected]

VALDECI JÚNIOR - [email protected]

SUGESTÕES, INFORMAÇÕES E CONTATOS

[email protected] | www.asug.com.br

0800.164.064

LEIA TODAS AS NOSSAS MATÉRIAS TAMBÉMATRAVÉS DO PORTAL ASUG BRASIL.

Page 4: Revista ASUG SAP - número 57

EN

TR

EV

IST

A

4 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012

A SAP acaba de disponibilizar no Brasil o programa

mundial Customer Connection, que passa a ser mais um

aliado para que as empresas usuárias da plataforma

solicitem melhorias para a fornecedora em seu extenso e

diversificado leque de soluções e tecnologias.

Em entrevista exclusiva à ASUG News,

Pedro Arrontes, Program Manager Customer

Connection da SAP do Global User Group Organization

(baseado na matriz da companhia, na Alemanha), nos

contou os detalhes e as regras para que os clientes

brasileiros participem desse novo, e poderoso, recurso.

Pedro Arrontes

AN: Qual a proposta do pro-

grama Customer Connection

para o Brasil?

Pedro Arrontes: O Customer

Connection é um programa de

influência que permite a SAP apri-

morar e otimizar suas soluções,

ouvindo seu ecossistema de cli-

entes e, em contrapartida,

dando respostas às suas deman-

das. O processo se inicia reu-

nindo ideias e feedbacks de

Grupos de Usuários da SAP e

Grupos de Interesse Especiais,

como, por exemplo, a ASUG

Brasil. Esses Grupos reúnem e

enviam solicitações de melhorias

para projetos Focus Topic defini-

dos conjuntamente. Em seguida,

as solicitações de melhorias, apoi-

adas por um número significativo

de clientes, são avaliadas pela

área de desenvolvimento da SAP,

que dá prosseguimento às solici-

tações. A ASUG Brasil é um

Grupo de Usuários SAP muito

ativo com Grupos de Interesse

Especial organizados em diferen-

tes áreas do portfólio de solu-

ções e produtos da SAP.

AN: Quais as regras da SAP

para que as empresas possam

participar do Customer

Connection?

Arrontes: Todos os clientes da

plataforma SAP podem se envol-

ver em um projeto Customer

Connection/ Focus Topic em anda-

mento e enviar suas solicitações

de melhorias, desde que sigam

os pré-requisitos:

• O cliente deve ser membro

de um Grupo de Usuário/ Comu-

nidade de Clientes (como a

ASUG Brasil), que participa

do programa;

• Ter um contrato de manuten-

CUSTOMERCONNECTION

É O NOVOALIADO DOS

USUÁRIOS SAP

DIV

ULG

ÃO

Page 5: Revista ASUG SAP - número 57

O Customer

Connection é um

programa de

influência que

permite a SAP

aprimorar e

otimizar suas

soluções em

âmbito global,

ouvindo seu

ecossistema de

clientes e, em

contrapartida,

dando respostas

às suas

demandas

ainda, enviar solicitações de

melhorias, votar, fazer comen-

tários e subscrever as atuais

solicitações. Essa é uma nova

realidade de negócios, onde a

colaboração é uma poderosa

ferramenta de compartilha-

mento de experiências e neces-

sidades comuns a todos.

AN: Ao aderir ao Customer

Connection, a empresa se com-

promete a implementar o que

está solicitando, mas e se a

empresa não implementar o

que for entregue pela SAP, o

que acontece?

Arrontes: Os clientes enviam

solicitações de melhorias nos

respectivos Focus Topics, como

uma demanda ou requisito de

sua empresa. Se outros clien-

tes subscreverem as melhori-

as, eles estão sinalizando que

pretendem adotar esse

recurso incremental na solu-

ção atualmente em uso, caso a

SAP a desenvolva. Esperamos

que as empresas que enviarem

suas solicitações de melhorias

e as subescreverem, façam a

adoção da melhoria incremen-

tal, mas não se trata de um

compromisso legal porque

essas solicitações de melhori-

as, desenvolvidas no Customer

Connection, ficam posterior-

mente disponíveis para todos

os clientes da plataforma. O

SAP Improvement Finder mos-

tra todas as solicitações de

melhorias desenvolvidas

(www.sapimprovementfinder.

com); os respectivos SAP

Notes e os Support Packages,

que podem ser encontrados

usando o SAP xSearch no SAP

Service Marketplace.

ção ativo com a fornecedora;

• Possuir as versões dos produ-

tos da empresa usuária em

manutenção tradicional;

• Utilizar ativamente o escopo

coberto por qualquer um dos

projetos/Focus Topics em curso.

AN: Qual a expectativa da

SAP neste primeiro ano do

Customer Connection?

Arrontes: O Customer

Connection quer incluir cada

vez mais Grupos de Usuários

da SAP no programa para ofe-

recer, a um maior número pos-

sível de clientes (que trabalham

com os Grupos de Interesse

Especial, as ASUGs), a possi-

bilidade de ver seus requisitos

e melhorias atendidos. Até o

momento foram desenvolvidas

e entregues, mundialmente,

120 melhorias no Customer

Connection e estão disponíveis

para todos os clientes da

plataforma no SAP Service

Marketplace, como SAP Notes

ou Support Packages. O aces-

so é feito no endereço da

‘Influence Page on the SAP

Service Marketplace’:

http://service.sap.com/influence.

AN: Uma empresa brasileira

pode ter acesso às solicita-

ções de clientes de outros paí-

ses via Customer Connection?

Como funciona?

Arrontes: O Customer

Connection usa uma única pla-

taforma de colaboração online

para coletar as solicitações de

melhorias. Assim, clientes em

todo o mundo (desde que se-

jam membros de um Grupo de

Usuários da SAP participantes

de programa de melhorias),

MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 5

podem acessar essa plataforma

e consultar os Focus Topics,

todos os projetos em anda-

mento e as respectivas melho-

rias apresentadas pelos clien-

tes. Usando a ferramenta de

colaboração, a empresa usuária

das tecnologias SAP podem,

Page 6: Revista ASUG SAP - número 57

E ASSOLUÇÕESTAMBÉM!

MOBILIDADE E CONTROLETOTAL DA SUA EMPRESANA PALMA DA MÃO JÁÉ UMA REALIDADE.

SOLUÇÕES EM MOBILIDADE AO SEU ALCANCE

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Page 7: Revista ASUG SAP - número 57

ON

LIN

E

MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 7

SMS É UM NOVO

NICHO DE MERCADO

A10ª edição da pesquisa MAVAM

(Monitor Acision de VAS Móvel) regis-

trou que no último trimestre de 2011

os brasileiros aumentaram para 81

SMS enviados mensalmente, contra

os 48 enviados, por usuário, no

mesmo período em 2010.

Esse crescimento se deve ao

número de smartphones vendidos no

país e as ofertas das operadoras lo-

cais, que, em média, cobram R$ 0,38

cada SMS. Em janeiro, a Anatel indi-

cou que o Brasil conta com 245,2

milhões de celulares e uma densidade

de 125,29 celulares/100 habitantes.

Essa nova demanda representa

oportunidades de negócios porque

esses usuários estão dispostos a

pagar por serviços personalizados

como:

• 44% pagariam para receber aler-

tas SMS pelo celular;

• 43% gostariam de SMS automá-

ticos de encaminhamento para uma

conta de email;

• 43% demonstram gosto por múl-

tiplos cartões SIM (chips);

• 43% simpatizam com a ideia de

nuvem de armazenamento;

• 41% pagariam por um serviço de

desvio de SMS.

Para a MAVAM isso indica que o

Os critérios para que as startups

participem são:

• Ter capital fechado (sem ações na

bolsa);

• Existir há menos de cinco anos;

• Desenvolver softwares alinhados

à estratégia de Planeta mais

Inteligente da IBM.

Brasil, Rússia, Índia e China não se

tornaram menos vulneráveis aos cho-

ques da economia mundial apesar do

forte crescimento nos quatro últimos

anos, mostrou uma pesquisa divulgada

pela consultoria de risco Maplecroft.

O estudo destaca que Índia e

Rússia estão entre 41 países classifi-

cados como "de risco elevado", devido

alguns fatores identificados como frá-

gil governança, corrupção sistêmica

e terrorismo.

A China é outro país que está ex-

posto às questões de segurança, mas

é classificada como "de risco médio"

por ser improvável que enfrente uma

revolta social ou política em escala

nacional.

O Brasil também tem o mesmo

grau de risco da China, mas é consi-

derado o menos suscetível a riscos

globais, devido à estabilidade da

estrutura política (apesar dos cons-

tantes escândalos de corrupção) e

ao histórico de forte governança.

BRICS AINDA SÃO VULNERÁVEIS

AOS ABALOS GLOBAIS

brasileiro confia no SMS. No meio cor-

porativo, 39% afirmaram preferir

enviar mensagens de texto a trocar

emails com colegas de trabalho. E

desse universo, apenas 20% optam

por serviços de comunicação instantâ-

nea, como BlackBerry Messenger,

WhatsApp e Facebook Chat.

A IBM anuncia o Programa Global

de Empreendedorismo (GEP), que irá

reconhecer a próxima geração de

empreendedores no país e apoiá-los na

captação de oportunidades de negó-

cios em diferentes indústrias.

A iniciativa oferece às startups,

sem custo, acesso às tecnologias

específicas da sua indústria-alvo em

um ambiente de cloud computing. Por

meio do programa, haverá acesso às

técnicas de vendas, marketing e linhas

de pesquisa da IBM.

Entre os benefícios estão: acesso

ao portfólio de software da IBM e

gerentes de projetos para o desenvol-

vimento de produtos, acesso a cien-

tistas, venture capitals, líderes gover-

namentais, acadêmicos e especialis-

tas em 40 Centros de Inovação da Big

Blue para construir planos de negóci-

os, entre outros. Todos os detalhes

sobre o Programa Global de Empreen-

dedorismo estão disponíveis em:

www-304.ibm.com/isv/startup .

IBM INCENTIVA O

EMPREENDEDORISMO LOCAL

A solução de computação na memória, Hana, é a arma da

SAP para combater a rival Oracle. Por exemplo, por permitir

o armazenamento de dados na memória principal dos servi-

dores, em vez de usar bancos de dados relacionais, a SAP

convenceu a Charité Universitätsmedizin Berlin, um grande

hospital universitário, a substituir o Oracle pelo Hana.

Em conjunto, a fornecedora e o hospital desenvolveram

um protótipo de software para o iPad que usa o Hana para

analisar 3 milhões de dados dos 140 mil pacientes, que dão

entrada no hospital todo ano, e determinar se eles têm con-

dições de participar de estudos clínicos.

O hospital informou que antes levava semanas para ex-

trair dados desse aplicativo e agora realiza a consulta em

tempo real. Em contrapartida, a empresa de Larry Ellison lan-

çou, em outubro de 2011, um novo sistema de análise de da-

dos de computação em memória, visando diretamente a SAP.

SAP vs ORACLE = HANATOP 5 MUNDIAL DE SOFTWARE

Microsoft 54,711 22,4 48,650 21,6 12,5

IBM 25,436 10,4 24,073 10,7 5,7

Oracle 23,918 9,8 20,037 8,9 19,4

SAP 12,979 5,3 11,390 5,1 13,9

Symantec 5,655 2,3 5,513 2,4 2,6

Outros 121,945 49,8 115,842 51,3 5,3

TOTAL 244,644 100,0 225,505 100,0 8,5

2010Receita*

2010Market

Share (%)

2009Receita*

2009Market

Share (%)

2009-2010Crescim.

(%)EMPRESA

PERFIL

(*) Milhões de US$ FONTE: GARTNER

Page 8: Revista ASUG SAP - número 57

8 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012

ED

UC

ÃO

ESPERANSAP GANHA FORÇACOM ELEIÇÃO DA NOVA DIRETORIA

NOVADIRETORIA

Presidente: MARCOS PASIN

Vice-Presidente: GUTEMBERG PIRES

Diretora de Educação: SANDRA HECK

Diretor Financeiro: JOSÉ INÁCIO FRITSCH

CONSELHO FISCAL

Presidente: ALESSANDRE GALVÃO

Conselheiro: HUMBERTO VIEITES

Conselheiro: ENRICO MARTELLINI

A posse do novo corpo diretivo

(confira no quadro abaixo) coinci-

diu com a conclusão de mais uma

turma de ABAP, encerrada em 30

de março, que colocou no merca-

do outros 24 profissionais capaci-

tados para atuar na plataforma

SAP.

Da mesma forma que ocorreu

nas outras academias, a disputa

foi acirrada. Após receber mais

de 1.500 inscrições, cerca de

300 pessoas passaram por uma

prova de lógica de programação,

inglês e um teste psicológico.

Desse total, 100 pessoas foram

selecionadas para a etapa de

Gerente de RH do Grupo Assa;

• JANAINA DIAS, Coordenadora

RH do Grupo Assa;

• IGOR PEZZOLI, Gerente de

Alianças da SAP;

• CRIS BRITO, Diretora

Comunicações da SAP;

• OSMAR ARAÚJO,

Sustentabilidade Social da SAP;

• ARTUR CLIMACHAUSKA,

Gerente de ABAP da Complex;

• ANDRE LUIZ CHAGAS LISBOA,

Diretor Soluções da SondaIT.

Este ano o Instituto

Esperansap está com a agenda

repleta, por isso este mês já

começou uma nova academia de

MM – Gestão de Materiais, na

sede em São Paulo.

No dia 7 de maio, as inscri-

ções estão abertas, será a vez

dos mineiros participarem pela

primeira vez da academia de FI,

em Belo Horizonte, Minas

Gerais.

O curso será realizado nas

dependências do Centro de

Treinamento da Usiminas,

empresa que é uma das apoiado-

ras dessa iniciativa, em conjunto

com a Korun Education, que

cedeu o instrutor.

entrevistas até os 24 serem

selecionados.

Para a apresentação do proje-

to de conclusão a turma foi divi-

dida em cinco grupos, que mos-

traram à banca examinadora

sugestões de como complemen-

tar o módulo SD com soluções

específicas para uma empresa

de implementos agrícolas.

Essa turma teve como banca

examinadora os executivos:

• DIOGO CARVALHO DA COSTA,

Gerente de Fábrica da Indra;

• CARLA SANTOS DE PAULA,

Gerente de RH da Indra;

• ALESSANDRA FERRAZ,

O INSTITUTO ESPERANSAP ELEGEU, NO FINAL DE MARÇO, OS NOVOS MEMBROS

DA SUA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL, QUE TERÃO COMO ENORME DESAFIO

DAR CONTINUIDADE AO TRABALHO QUE VEM SENDO FEITO DE EXPANSÃO DESSA

AÇÃO SOCIAL CORPORATIVA POR MEIO DAS ACADEMIAS (NA SEDE, EM SP E EM

OUTRAS REGIÕES DO PAÍS) E DO ESPERANSAP DAY DA REDAÇÃO

Page 9: Revista ASUG SAP - número 57

MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 9

EVENTOS ESPERANSAP DAYS - CONFIRA A PROGRAMAÇÃO 2012

RECIFE26/Junho

BELO HORIZONTE28/Agosto

PORTO ALEGRE23/Outubro

FO

TO

S:

DIV

ULG

ÃO

ESPERANSAP DAY ESTEVE

NO RIO DE JANEIROO primeiro Esperansap Day des-

te ano foi realizado para o público

carioca, em 20 de março, com a

presença de usuários SAP, futuros

adeptos da plataforma e entidades

que foram compartilhar suas expe-

riências no terceiro setor.

Executivos de várias áreas da

SAP também prestigiaram o even-

to com a apresentação de solu-

ções e estratégias da fornecedora

para o país.

Entre os temas foram aborda-

dos: “SAP Controles Automatiza-

dos no GRC. Mito ou Realidade?”,

o Centro de Competência SAP e

Ramp-Up, Introduzindo as Novas

Soluções SAP no Mercado

Os participantes tiveram ainda

a oportunidade de conhecer alguns

casos de sucesso, como a ONG

Parceiros Voluntários, que teve a

participação do vice-presidente

voluntário Juliano Venturella Korff,

e o projeto RIDS – Rede Integrada

de Desenvolvimento Social.

Essa ação funciona por meio

de um portal na internet que con-

tribui para o fortalecimento das

Organizações da Sociedade Civil

(OSC) ao oferecer ferramentas

de apoio aos processos de ges-

tão, estímulo à formação de

redes colaborativas, entre diver-

sos públicos, e de visibilidade

para os projetos sociais.

Hoje são mais de 17.000

voluntários, em 82 municípios,

com a participação de 235

empresas e 74 escolas em Porto

Alegre, no Rio Grande do Sul. Na

mesma linha, o Instituto Coaliza

mostrou como promove a educa-

ção cidadã e digital para a socie-

dade civil, criando uma relação

exponencial entre Estado, Em-

presa e Escola, multiplicada

pelos cidadãos.

Muitos parceiros SAP – como

a Dynamica, Stefanini, Symantec,

Grupo Meta e Finity, também esti-

veram presentes no Esperansap

Day RJ. No caso específico do

Grupo Meta, foi possível entender

como o GRC pode ser uma excelen-

te ferramenta para a gestão de

ações sociais.

Por exemplo, para fazer a comu-

nicação das ações de Voluntariado

e Projetos Sociais por meio da

internet, realizar uma interação

orquestrada, de modo que os stake-

holders façam o cadastro e possam

ser alocados para participar dos

Projetos Sociais e Ações de Volun-

tariado, mantendo relacionamento

interativo no GRS+. Ou, então,

gerenciar os projetos com Indica-

dores e Relatórios, mantendo o

Controle Físico e Financeiro de

cada projeto.

No final do evento os presentes

concorreram a uma passagem área,

gentilmente cedida pela Azul Linhas

Aéreas Brasileiras, que teve como

sorteado Paulo Silva, da Biocardio.

À esquerda,

MARCOS PASIN,

presidente reeleito do

Instituto Esperansap.

Ao lado, PAULO SILVA,

da Biocardio, partici-

pante contemplado no

evento, acompanhado de

JOSÉ INÁCIO FRITSCH,

diretor financeiro

eleito do Instituto

Page 10: Revista ASUG SAP - número 57

ASUG BRASIL:A PONTE ENTREVOCÊ E OCUSTOMERCONNECTIONA PRIMEIRA CONDIÇÃO PARA PARTICIPAR E SE BENEFICIAR DO

NOVO PROGRAMA DA SAP É SER ASSOCIADO DA ENTIDADEDA REDAÇÃO

Conectar os clientes SAP ao

seu departamento de desenvolvi-

mento para garantir melhorias

contínuas do portfólio é o objetivo

do novo programa Customer

Connection, que acaba de aportar

no mercado brasileiro.

“A política global do novo pro-

grama tem como regra número

1 que o cliente seja associado à

ASUG do seu país, porque a enti-

dade é a ponte entre a SAP e o

Customer Connection”, explica

Jair Ivan Buzzo, Latin America

Delivery Manager da Rhodia e

Diretor de Serviços da ASUG

Brasil.

Também são regras do novo

programa um mínimo de cinco cli-

entes subscritos na mesma soli-

citação de melhoria e o uso pro-

dutivo diretamente após a expedi-

ção. Todas as solicitações serão

entregues via Notas e Pacotes

de Suporte – desde que não

sejam alterações estruturais.

Todo o processo é realizado

CA

PA

10 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012

online, desde a inscrição, o

acompanhamento da decisão da

fornecedora e o estado de execu-

ção. Tudo realizado por meio de

uma plataforma de colaboração

da SAP de uso exclusivo para

esse fim.

Em contrapartida, ao colocar

uma necessidade o usuário con-

corda com os termos pré-esta-

belecidos pela SAP de que a

empresa fará a implementação

dessa melhoria após a entrega.

“Acho extremamente impor-

tante esse termo de acordo por-

que, em minha trajetória profis-

sional em tecnologia, já vi, várias

vezes, acontecer: o usuário faz

as solicitações como sendo

necessidades críticas para o

negócio, o departamento de TI

desenvolve e quando é entregue

o usuário já não tem mais inte-

resse. O que é um desperdício

de recursos financeiros”, comen-

ta Buzzo. “Agora amplie isso

para as dimensões de uma for-

FO

TO

: ED

UA

RD

O D

E S

OU

SA

necedora do tamanho da SAP”.

Para o executivo, outra acerta-

da decisão da gigante alemã nes-

se novo programa é o fato da

ASUG, de cada país, ser a pro-

motora e parceira dessa ação.

“No Brasil teremos várias

iniciativas para promover o pro-

grama sob a forma de divulgação

e esclarecimento de possíveis

dúvidas, porque participar e soli-

citar melhorias resultará em

enormes benefícios aos nossos

associados”, explica o diretor

de serviços.

O Customer Connection come-

çou a operar no início de 2011

como um projeto piloto com o

Grupo de Usuários SAP da Ale-

manha (DSAG) e, posteriormente,

teve a adesão do grupo da Ho-

landa (VNSG) e Reino Unido e

Irlanda, SUG UK&I (veja na tabela

ao lado o estágio de adesão das

ASUGs no mundo até o momento).

A estimativa é de que o tempo

de resposta para entregar os

JAIR IVAN BUZZO

Page 11: Revista ASUG SAP - número 57

MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 11

desenvolvimentos solicitados no

novo sistema deverá ser entre seis

a sete meses.

Na Alemanha, já existem relatos

de que pedidos de desenvolvimento,

através do Customer Connection

DSAG, foram entregues em exatos

seis meses pela matriz da forne-

cedora.

Indiretamente, o processo tam-

bém agregará valor a todo o ecos-

sistema, porque mesmo que um

pedido não atenda todos os critéri-

os da SAP para desenvolver a soli-

citação, se várias empresas têm

a mesma exigência, podem sugerir

a melhoria a um parceiro SAP e

dividir os custos, por exemplo.

Buzzo ressalta que, mesmo

a empresa que não realizar uma

solicitação especifica, ao se inscre-

ver poderá votar em uma melhoria

que considera estratégica para

seu negócio.

“Essa participação será funda-

mental para que a SAP eleja o pedi-

do e execute de forma mais ágil,

porque, pelas regras, quanto mais

empresas votarem na melhoria,

maior será sua posição no ranking

de importância para o desenvolvi-

mento e entrega”.

Ele também vê como benefício

imediato aos associados ASUG

o fato de ter acesso a uma rica

base de dados com as solicitações

de toda a América do Norte (EUA

e Canadá), Europa e Ásia, por meio

das entidades que representam

seus usuários.

CUSTOMER CONNECTION NO MUNDO

POR MEIO DAS ASUGS, VEJA O STATUS DO CUSTOMER CONNECTION NAS SEGUINTES REGIÕES/PAÍSES:

ASUG México

ASUG Argentina

ASUG Colômbia

KSUG: Coréia

SAPience: Bélgica

GUSP: Portugal

AUSED-GUPS: Itália

EM PROCESSODE ADESÃO

ATIVO

DSAG: Alemanha,

Áustria, Suíça

VNSG: Holanda

SUG UK&I: Inglaterra e Irlanda

AUSAPE: Espanha

SAPSA: Suécia

SBN: Noruega

USF: França

AFSUG: África

FINUG: Finlândia

SUG MENA: Oriente Médio

e Norte da África

INDUS: Índia

ASUG Brasil: Brasil

ASUG AMÉRICA DO NORTE:

EUA e Canadá

CSUA: China

JSUG: Japão

NZ SUG: Nova Zelândia

SAUG: Austrália

OS TRÊS PILARES DO CUSTOMER CONNECTION

MELHORIA

• Incremental;

• Melhorias nas versões de

produtos no mainstream

e manutenção;

• Simples implantação para

os clientes para a adoção

fácil e rápida;

• Abordagem orientada ao

cliente com responsabili-

dades claras.

INOVAÇÃO

• Grande escala

funcional e melhorias;

• Condução end-to-end

e suporte aos processos.

VISÃO

• Análise em longo prazo

e tendências de mercado;

• Avaliar negócios,

processos e as

implicações na TI.

OB

JETIV

OS

RESU

LTA

DO

S • Melhorias entregues

por meio de Notas de

Apoio e Pacotes.

• Prova de Conceito;

• Enhancement

Pacotes/Releases;

• Três canais de

influência do cliente.

• Documentos

de Conceito.

1. Demanda por mercado relevante (local/global);

2. Realização de tempo e esforço (capacidade/habilidades);

3. Implantação fácil e rápida, por exemplo, notas e pacotes de suporte

(não estrutural/alterações);

4. Impacto positivo na manutenção geral, esforço TCO do cliente e usabilidade;

5. Uso de suporte da funcionalidade fornecida por versões atuais/EHP.

CRITÉRIOS DA SAPPARA DECISÃO SOBRE OS PEDIDOS DE MELHORIA

http://service.sap.com/findinnovation - principais características (figura ao lado):

• Combina ferramentas para recuperação de informações relevantes;• Orienta os usuários sobre a ferramenta que melhor se adapta às suas necessidades específicas de informação;• Contém links para outros sites relacionados e informações úteis.

http://www.sapimprovementfinder.com - para uma visão geral das melhorias

disponíveis e uma descrição sobre como implementá-los, principalmente através de notas de apoio.

http://service.sap.com/influence - SAP Service Marketplace.

https://cw.sdn.sap.com/cw/community/ideas/cc

LINKS IMPORTANTES PARA VOCÊ PARTICIPAR DOPROGRAMA E FICAR POR DENTRO DAS NOVIDADES:

SAP IMPROVEMENTS AND INNOVATIONS

YOUR PLACE TO FIND IMPROVEMENTS AND INNOVATIONS YOU NEED

We continuously innovate our products and solutions to help you run your

business better. We want you to use our innovations easier and earlier,

so we deliver innovations with the least disruptive deployment option.

WHAT WOULD YOU LIKE TO DO?

GET ANDOVERVIEW

of SAP’Sproducts and

solutions - todayand tomorrow

FIND FEATURES

delivered withsupport notes

or supportpackages

delivered withenhancementpackages ornew releases

GETRECOMMENDATIONS

which business func-tions in enhancementspackages for SAP ERPare relevant for your

business

SAPRoad Maps

ImprovementFinder

SolutionBrowser

Business FunctionPrediction

Page 12: Revista ASUG SAP - número 57

DIV

ULG

ÃO

REINVENÇÃODOS NEGÓCIOS

É O CAMINHOPARA O FUTURO

ESSE FOI O TEMA ESCOLHIDO PELA SAP BRASIL PARA O FÓRUM 2012 DA REDAÇÃO

Durante os dias 13 a 15 de março, no

Centro de Convenções do WTC Hotel, em São

Paulo, os participantes do SAP Fórum 2012

puderam conferir 282 apresentações entre

o Congresso e as sessões paralelas.

Sob o tema Reinvente o seu Negócio. Crie

seu Futuro, Robert Enslin, presidente global de

operações da gigante alemã, detalhou as cinco

categorias de mercado que a SAP atua e qual

será sua estratégia nessas searas.

O executivo explicou que as aplicações são

a alma de tudo que a SAP faz há 40 anos e

destacou a importância e os investimentos

da empresa em outras quatro vertentes: Inteli-

gência Analítica, Mobilidade, Banco de Dados

& Plataforma Tecnológica e Computação na

Nuvem.

“A SAP se reinventou e hoje não é mais uma

empresa só de ERP, que, mundialmente, signifi-

ca menos de 50% dos negócios. Vivemos o

momento de aplicar nossa nova forma de enxer-

gar o mercado e vamos focar em educar nossa

oferta e os parceiros no desempenho de seus

papéis, em torno do crescimento do ecossiste-

ma”, afirmou Luiz César Verdi, presidente da

SAP Brasil no painel de abertura.

Como case de redescoberta bem-sucedida,

foi convidado o diretor do Studio Online Disney

da América Latina, José Carlos Rodrigues, para

falar sobre O jeito Disney de reinvenção: quando

o digital e o real são parte da mesma história.

MU

ND

O S

AP

- S

AP

RU

M 2

01

2

“A tecnologia muda rapidamente e é preciso

entender que existem pessoas por trás disso

tudo. As necessidades básicas não mudam, o

que se alterna, de tempos em tempos, é a ma-

neira como as pessoas suprem tais necessida-

des”, comentou o executivo da Disney.

Ele contou, ainda, que para trabalhar a marca

de uma empresa em longo prazo é preciso pri-

meiro entender qual a essência disso e qual o

seu DNA, porque os usuários transferem para

si os conceitos que a marca traz.

“Neste momento estou envolvido em três pro-

jetos que permeiam as diversas linhas de negóci-

os da Disney e percebo que é de suma importân-

cia a integração, porque isso pode trazer mais

resultados e retornos para a organização”,

revelou Rodrigues.

A menina dos olhos da SAP, o aplicativo Hana

(veja nota na seção Notícias Online), foi abordado

em diversas sessões durante o evento com dois

pontos altos.

O FENÔMENOHANA

LUÍS CÉSAR VERDI,

presidente da

SAP Brasil

durante o painel

de abertura

do evento

12 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012

Page 13: Revista ASUG SAP - número 57

MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 13

Um foi na abertura, quando o vice-presidente

comercial de soluções da filial brasileira, André

Petroucic, revelou que grande parte da meta pre-

tendida pela gigante alemã, de 1 bilhão de clien-

tes, será atingida com as soluções de mobilidade.

“De acordo com a Oxford University, empresas

que utilizam aplicações em tempo real têm um

ganho de 21% na performance financeira, se com-

parado às companhias que não usam esse tipo de

recurso”, ressaltou Petroucic.

Segundo o executivo, o Hana proporciona é

uma solução que não tem competidores no mer-

cado porque é capaz de unir, em um mesmo ambi-

ente, uma forma totalmente inovadora e muito

mais simples.

“Todo o desenvolvimento SAP, daqui para fren-

te, será baseado em Hana, tudo com base de

dados em memória: as aplicações, dados analíti-

cos, banco de dados e computação em nuvem”,

disse o vice-presidente.

E o outro foi na apresentação de Daniel

Stephan, da SAP AG. Em uma sala lotada, na

manhã do dia 14, o executivo apresentou o con-

ceito e as funcionalidades da computação in-

memory do Hana.

De uma forma muito lúdica e interessante,

Stephan ressaltou, entre outras coisas, que

essa aplicação permite que os dados sejam anali-

sados 3.600 vezes mais rápidos, além de unificar

e simplificar as informações.

Isso significa, por exemplo, que um relatório

que demorava uma hora para ser processado

agora poderá ser acessado em 1 segundo. Ou

seja, é possível analisar 460 bilhões de registros

em 1 segundo.

“Um cliente reduziu o tamanho do seu banco

de dados cinco vezes e outro melhorou as consul-

tas em 471 vezes com a implementação do Hana.

Internamente, temos 10 mil funcionários usando

iPads, smartphones e Blackberry que rodam

todas as aplicações em tempo real e, assim,

conseguem avaliar o impacto do que está acon-

tecendo nos nossos negócios”, afirmou Enslin,

no discurso de abertura.

Quanto aos lançamentos realizados durante a

versão 2012 do Fórum, um dos destaques foi a

nova solução SAP Business One OnDemand,

que, além de todas as funcionalidades do

Business One, tem como objetivo satisfazer

também uma das principais exigências desse

setor: baixo custo de adoção e menor volume de

recursos de TI.

Essa solução, oferecida como serviço (SaaS)

na nuvem, chegará ao mercado por meio de um

seleto grupo de parceiros certificados, em 18

países. Segundo o vice-presidente de Ecossis-

temas e Canais da SAP no Brasil, Silmar El-

Beck, a fornecedora tem 1,2 mil clientes de

pequeno porte no país usando o Business One.

“Nos últimos dois anos conseguimos mais de

200 novas empresas usuárias. Com essa oferta

no modelo SaaS, que não demanda investimento

inicial, a ideia é fechar 2012 com 500 novos cli-

entes”, acredita El-Beck.

Também foi anunciada a versão 7.0 do Afaria,

solução de gestão de dispositivos móveis que

ajuda os departamentos de TI na administração

de aplicações mobile com uma nova interface

para o usuário.

O objetivo é simplificar o gerenciamento, apri-

morar os fluxos de processos e ampliar as fun-

cionalidades de integração dos negócios. À medi-

da que as empresas ampliam a mobilidade de

suas principais funções de negócios e incenti-

vam os funcionários a trabalhar a qualquer

momento e lugar, usando seus dispositivos,

aumenta a importância de ter uma gestão efi-

caz com proteção do ambiente.

Os participantes do

SAP Fórum 2012

puderam conferir

282 apresentações

entre o Congresso

e as sessões

paralelas

DIV

ULG

ÃO

SILMAR EL-BECK,

Vice-presidente de Ecossistemas e Canais da

SAP no Brasil, ao lado de ALESSANDRE GALVÃO,

Presidente da ASUG Brasil

Page 14: Revista ASUG SAP - número 57
Page 15: Revista ASUG SAP - número 57

AT

UA

LID

AD

E

A BIG BLUE DIVULGOU AÇÕES PRÁTICAS QUE VISAM IMPULSIONAR OS NEGÓCIOS

DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS. A PRIMEIRA INICIATIVA PARTIU DO BANCO

IBM, QUE EXPANDIU SEU FINANCIAMENTO ÀS PMES INTERESSADAS EM ADQUIRIR

TABLETS DA REDAÇÃO

MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 15

A partir de R$ 15 mil é possível adquirir os

equipamentos por meio de pacotes simples e fle-

xíveis de leasing e financiamento, alguns come-

çando com taxas reduzidas, próximas a 0% em

12 meses.

De acordo com estudo da IDC, esse segmento

de equipamentos poderá gerar cerca de U$ 60

bilhões em oportunidade em todo o mundo até

2015. Segundo a diretora executiva do Banco

IBM, Ana Zamper, as empresas estão começando

a investir em novas tecnologias pensando tam-

bém em mobilidade.

“Temos a oportunidade de oferecer a imple-

mentação de novos dispositivos que garantam

aos profissionais maior flexibilidade. Hoje, os seto-

res mais propensos a adquirir esse tipo de solu-

ção são saúde, petrolífero e de seguros, a fim

de garantir maior agilidade na execução de suas

operações”, afirma a executiva.

Outra iniciativa divulgada pela IBM é a amplia-

ção do seu portfólio de soluções de terceirização

de TI com um pacote que combina processos,

pessoas e tecnologias para possibilitar que

empresas de pequeno e médio porte estejam

aptas à adoção de Cloud Computing.

Com preços até 33% menores do que os ofe-

recidos anteriormente nas ofertas de terceiriza-

ção da fornecedora, a novidade representa uma

transformação do modelo tradicional de outsour-

cing para um formato de infraestrutura conver-

gente, gestão e governança de TI.

O objetivo é atender dois dos três principais

requisitos de um ambiente em cloud: a virtualiza-

ção e a padronização. Nesse caso, para migrar

para a nuvem a empresa precisará, apenas, pro-

visionar sua infraestrutura de forma dinâmica,

ou seja, prover quantos servidores for necessário

e pagar apenas pelo tempo de uso.

“A maioria das PMEs ainda não está pronta

para migrar para cloud computing. E a virtualiza-

ção, aliada à padronização da infraestrutura

de TI, facilita esse processo”, afirma Cláudia

Romanelli, executiva de vendas de outsourcing

da IBM Brasil.

Ela ressalta que esse pacote de soluções

foi desenvolvido para atender uma necessidade

latente de empresas que precisam, cada vez

mais, estar aptas para sair de um modelo tradi-

cional de aplicativo legado para a nuvem, seja

pública ou privada, para manter sua vantagem

competitiva no mercado.

A boa notícia é que a curva de adoção de

cloud computing está mais rápida do que a pre-

vista pelo mercado, o que transformará a indús-

tria de prestadores de serviços. “Embora ainda

haja resistência, principalmente por falta de

informação, as empresas já identificam e buscam

os benefícios da nuvem: maior flexibilidade para

o usuário, redução de custos e aumento da capa-

cidade computacional”, complementa Cláudia.

IBM ANUNCIAINICIATIVAS

PARA AS PMEs

Page 16: Revista ASUG SAP - número 57

16 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012

FE

RR

AM

EN

TA

S E

SIS

TE

MA

S

COMODETERMINARO ESPAÇO REALUSADO POR UMA TABELA?

VÁRIAS VEZES PRECISAMOS DETERMINAR O QUANTO UMA TABELA

EM ESPECÍFICO OCUPA NO ORACLE. OLHAR NA VISÃO DBA_SEGMENTS,

USANDO O CAMPO BYTES OU BLOCKS É UM COMEÇO. PORÉM, ESSES

CAMPOS NÃO REFLETEM OS ESPAÇOS VAZIOS DEIXADOS PELAS

EXCLUSÕES POR HEITOR W. LOURENÇO JR.

Isso cria um problema, especialmente depois de

fazer exclusões em massa e quiser saber se pou-

pará algum espaço reorganizando a tabela. Se

isso for feito via EXPDP/IMPDP é, por vezes, demo-

rada, demanda downtime e sempre impõe um ris-

co de, por exemplo, um arquivo DMP inválido, etc.

Usar a DBMS_REDEFINITION é outro caminho

possível, mas também demanda recursos. E, se

no final desses processos o espaço poupado for

pouco, vem a frustração de um trabalho demora-

do, arriscado e inútil, talvez. Assim, saber de

antemão se o que vai ser poupado vale a pena

torna-se fundamental.

Dessa forma, aqui apresento um método sim-

ples usando a package Oracle DBMS_SPACE.

Veja a seguir um pequeno script que gerará os

campos TOTAL_BLOCOS e blocos para a GLPCA.

TOTAL_BLOCOS tem os blocos alocados, isto é,

que o Oracle reservou para a tabela. BLOCOS

tem o número de blocos que estariam livres

dentro do espaço de TOTAL_BLOCOS.

Uma comparação entre eles pode levar a reor-

ganizar ou não de uma tabela, levando em conta

o tamanho, ganho, tempo, espaço de export, etc.

Esse script foi feito para a análise de todas as

tabelas do SAP mas, por razões didáticas, mos-

trarei a GLPCA.

Basta alterar a linha onde se escolhe somente

a GLPCA. Funciona bem, não demora, não coloca

lock na tabela e tem margem de precisão muito

boa, cerca de +/-10%.

Deve-se atentar para tabelas com LOBs (como

em outro artigo que escrevi). Os segmentos de

LOB (CLOB, BLOB) são colocados à parte das

tabelas em muitos casos. Para ver seu tamanho,

checar a visão DBA_LOBS colocando para

TABLE_NAME o nome da tabela, por exemplo,

GLPCA.

Page 17: Revista ASUG SAP - número 57

MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 17

ED

UA

RD

O D

E S

OU

SA

HEITOR W.

LOURENÇO JR.

da Robert Bosch

Qualquer dúvida, estou à disposição no email:

[email protected]

No campo SEGMENT_NAME, haverá o

nome do segmento que deve ser usado na

DBA_SEGMENTS para pegar o número de

bytes ou blocos.

Mesmo assim, pode haver espaço livre

dentro desse segmento.

Para saber o real valor alocado use o

comando:

select sum(dbms_lob.getlength

NOME_DA_COLUNA)) from

OWNER.NOME_DA_TABELA';

onde NOME_DA_COLUNA advém da

COLUMN_NAME da DBA_LOBS.

Esse comando demora e o tempo é

baseado no tamanho do LOB. Com esse

valor e os Bytes acima, é possível saber o

quanto existe de espaço livre no segmen-

to LOB.

Esses dois procedimentos são preci-

sos e muito úteis porque norteiam o real

uso dos segmentos de Tabelas no Oracle.

Podem ser executados para as maiores

tabelas a fim de saber quando uma reor-

ganização vai liberar espaço real útil e evi-

tar adição de disco ao sistema:

begin

cont_w := 0;

OPEN um;

LOOP

FETCH um into var1;

EXIT WHEN um%NOTFOUND;

dbms_space.space_usage (var1.owner,

var1.table_name, 'TABLE', v_unformatted_blocks,

v_unformatted_bytes, v_fs1_blocks,

v_fs1_bytes, v_fs2_blocks, v_fs2_bytes,

v_fs3_blocks, v_fs3_bytes, v_fs4_blocks,

v_fs4_bytes, v_full_blocks, v_full_bytes);

total_blocos := v_unformatted_-

blocks+v_fs1_blocks+v_fs2_blocks+v_fs3_blocks

+v_fs4_blocks+v_full_blocks;

blocos :=

v_fs2_blocks+v_fs3_blocks+v_fs4_blocks;

insert into analise_free_blocks values(-

var1.tablespace_name,var1.owner,var1.table_na

me,total_blocos,blocos);

CONT_W := CONT_W + 1;

IF CONT_W >= 100 THEN

COMMIT;

CONT_W := 0;

END IF;

END LOOP;

commit;

end;

/

create table analise_free_blocks as

select tablespace_name,owner,table_

name,BLOCKS fromdba_tables where 1=2;

alter table analise_free_blocks

add(blocks_free number);

declare

CURSOR um IS Select tablespace_name,

owner,table_name,BLOCKS from dba_

tables where table_name = 'GLPCA' ;

var1 um%ROWTYPE;

blocos number;

cont_w number;

total_blocos number;

v_unformatted_blocks number;

v_unformatted_bytes number;

v_fs1_blocks number;

v_fs1_bytes number;

v_fs2_blocks number;

v_fs2_bytes number;

v_fs3_blocks number;

v_fs3_bytes number;

v_fs4_blocks number;

v_fs4_bytes number;

v_full_blocks number;

v_full_bytes number;

Page 18: Revista ASUG SAP - número 57

Esses ativos são arquivos magnéticos assinados

digitalmente e de grande valor para as empresas.

Porém, a geração dessas informações, por si só,

representa um processo trabalhoso.

Uma vez que têm validade legal, são de extrema

relevância frente ao Fisco, que utiliza esses dados

para conferência e análise da situação fiscal da

empresa. Portanto, as formas de armazenamento,

catalogação e recuperação das informações são

outros pontos de atenção das companhias.

A popularização do conceito de computação em

nuvem possibilitou a oferta de novas opções com

grande viabilidade técnica e custo/benefício atrativo

para auxiliar as empresas nesse desafio.

Utilizando o poder de computação distribuída, de

grande desempenho e alta escalabilidade dos maio-

res Data Centers disponíveis no mercado, as solu-

ções fornecem a flexibilidade e agilidade necessárias

às companhias para que se adaptem às exigências

fiscais.

Essas soluções podem ser utilizadas nos forma-

tos de nuvem privada (infraestrutura própria), nuvem

pública (com infraestrutura dos grandes provedores

de plataforma de computação em nuvem) ou até mes-

mo em modelos híbridos.

A vantagem é que a característica da computação

elástica da plataforma permite a alocação e posteri-

or redução de recursos computacionais, de acordo

com a necessidade de cada operação, sem represen-

tar investimentos iniciais elevados e com a garantia

de controle absoluto da empresa.

As soluções com esse modelo de arquitetura per-

mitem às empresas, de maneira automática, a cria-

ção de processos que integram a emissão de notas

fiscais, os serviços de catalogação e armazenamento

de dados.

Uma vez que o documento esteja assinado digital-

18 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012

PO

NT

O D

E V

IST

A

mente pela Secretaria da Fazenda, o sistema captura

o arquivo e armazena as informações de forma estru-

turada e em ambientes totalmente seguros que,

seguindo os padrões mais modernos de computação

em nuvem, permitem a recuperação das informações,

literalmente, com um clique.

O modelo de contratação dessas soluções é conhe-

cido como Saas (Software as a Service), onde é feita a

contratação do sistema como um serviço, o que

garante a previsão de custos por parte da empresa à

medida que sua operação cresce.

Ou seja: só será pago aquilo que for consumido no

serviço de arquivamento (Pay as You Go), não havendo

investimentos com licenciamento ou manutenção.

Com esse modelo de tecnologia, as equipes de TI

conseguem focar seus esforços na melhoria de pro-

cessos junto ao core business da empresa e não mais

com atividades que são commodities.

LEONARDO NOGUEIRA

Diretor de Pesquisa e

Desenvolvimento da

unidade de aplicativos

da Sonda IT

AS EMPRESAS COMEÇAM A PERCEBER QUE TÊM UM NOVO DESAFIO A SER

ADMINISTRADO: O PROCESSO DE GERAÇÃO, CATALOGAÇÃO, ARMAZENAMENTO E

RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES FISCAIS EM FORMATO DIGITAL (COMUMENTE

CHAMADOS DE ATIVOS DIGITAIS), DAS DIVERSAS OBRIGAÇÕES A SEREM

CUMPRIDAS, COMO É O CASO DO SPED FISCAL E CONTÁBIL, DA NOTA FISCAL

ELETRÔNICA E, MAIS RECENTEMENTE, DO SPED PIS/COFINS POR LEONARDO NOGUEIRA

O DESAFIODOS ATIVOSDIGITAIS

DIV

ULG

ÃO

Page 19: Revista ASUG SAP - número 57
Page 20: Revista ASUG SAP - número 57