revista acao comercial edicao 20
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Revista Acao Comercial Edicao 20TRANSCRIPT
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20EDITORIAL
Num cenário marcado pelo fracasso na tentativa de fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour, o varejo brasileiro segue batendo recordes e acumulando crescimento mês após mês. Conforme Marcel Solimeo, Superintendente do Instituto de Economia da Base Centralizadora da Associação Comercial de São Paulo, o número de consultas dos mais de 2.200 SCPCs e SPCs de todo o Brasil, apresentou crescimento de 7,2% em junho, comparativamente a junho do ano passado, mostrando que as vendas do varejo ainda continuam registrando expansão bastante elevada, apesar das medidas restritivas que vem sendo adotadas pelas autoridades monetárias. Para Solimeo, o aumento do emprego e da renda de um lado, a manutenção da oferta de crédito e dos prazos de financiamento de outro, explicam esse desempenho, devendo-se considerar, ainda, a queda dos preços dos produtos eletro eletrônicos em função da valorização do Real e das fortes promoções realizadas pelo varejo.
Aqui em Campo Grande, o crescimento das vendas no comércio foi de 6,53% em junho, em comparação com igual período do ano passado. No semestre, as vendas a prazo aumentaram 8,81% em relação ao primeiro semestre de 2010.
Com todos esses números positivos não há como não estimar um crescimento batendo na casa dos 7% para o comércio varejista da Capital em 2011, apesar de economistas considerarem que pode haver alguma desaceleração do ritmo de crescimento das vendas, na medida em que o efeito cumulativo das altas das taxas de juros for se fazendo sentir sobre o custo do crédito e, principalmente, sobre os prazos de financiamento.
A Confederação Nacional do Comércio (CNC) também tem uma ótima expectativa e afirma, através de comentário do economista Fábio Bentes, que o volume de vendas do comércio varejista brasileiro deve encerrar 2011 com uma expansão de 7,2% em relação a 2010.
Para a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, os dados acima propiciam a realização de ações voltadas para o fortalecimento ainda maior do comércio local, como a campanha de recuperação de crédito Nome Limpo, a ser realizada em novembro, e a Campanha de Natal, em dezembro. Estamos preparando, em conjunto com outras entidades, campanhas fortes que contribuirão decisivamente para garantir o desempenho positivo das empresas em 2011.
O momento favorável do mercado de trabalho brasileiro, com manutenção do ritmo forte da economia e de financiamentos ao consumidor são elementos que devem conduzir o varejo brasileiro a um dos seus melhores resultados em toda a história.
Omar AukarPresidente da ACICG
>Cenário favorável
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6 | Julho de 2011
Presidente: Omar Pedro Andrade Aukar
1º Vice-Presidente: Luiz Fernando Buainain
2º Vice-Presidente: Pedro Chaves dos Santos Filho
3º Vice-Presidente: Roberto Bigolin
1º Secretário: Roberto Tarashigue Oshiro Jr.
2º Secretário: Maicon Thomé Marins
3º Secretário: Roberto Rech
1º Tesoureiro: João Carlos Polidoro da Silva
2º Tesoureiro: Rodrigo Bogamil
3º Tesoureiro: Milton Silvino S. de Oliveira
Diretores:
Anagildes Caetano de Oliveira
Guido Kieling
Leni Fernandes
Luís Fernando A. Gonçalves
Luiz Afonso Ribeiro Assumpção
Maria Vilma Ribeiro Rotta
Maurício Abrão Dias Campos
Nilson Carvalho Vieira
Renato Paniago da Silva
Rodrigo Possari, Simone Oshiro
Thomas Malby Croften Horton
Wilson Berton
Conselho Deliberativo:
Antoine Chidyac
Antônio João Hugo Rodrigues
Carlos Roberto Bellin
Cláudia Pinedo Zottos Volpini
Cristiano Gionco
Feres Soubhia Filho
Jaime Valler, João Garcia
José Pereira de Santana
Luiz Carlos Feitosa
Luiz Carlos Mossin
Luiz Humberto Pereira
Madalena Gomes
Mário Neves
Paulo Antunes de Siqueira
Paulo Ribeiro Júnior
Ricardo Kuninari
Salvador Rosa Sandim
Sidney Maria Volpe
Valzumiro Ceolim
Conselho Fiscal:
Amadeu Cláudio Zillioto
Augusto Raimundo Alessio
Fernando Pontalti Amorim
José Marques
Rei Davi Batista Barbosa
Ueze Elias Zahran
Relator do Conselho Fiscal: Paulo Roberto Hans
1º Secretária do Conselho Fiscal: Rosane Maia
2ª Secretário do Conselho Fiscal: Fábio Angelo Bigolin
Diretoria da Associação Comercial
e Industrial de Campo Grande
Gestão 2011/2014
Editor:
Hélio de Souza
Conselho Editorial:
João Carlos Polidoro
Roberto T. Oshiro Júnior
Colaborador:
Valdineir Ciro de Souza
Projeto Gráfico:
Qualitas Brasil
Coordenadora de Marketing:
Tais Lenzi de Luca
Superintendente:
Fernanda Barbeta dos Rios Pinto
Sugestões:
67 3312-5003
Publicação da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG)
www.acicg.com.br
Rua XV de Novembro, 390Centro - CEP 79002-140Campo Grande / MS(67) 3312-5000
EXPEDIENTE
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20ÍNDICE
>>Destaques
16
08
32
Editorial
Segurança no comércio
Criatividade
Boas vendas
Mercado consumidor
Semana de conciliação
Associados
05081012151618
Curtas
Empresas individuais
Tecnologia
Artigo
Oportunidades
Networking
202225263132
> EncontroEmpresários ampliamforça de networking
> Capa Segurança no Comércio
Centro ativa Conselhopara garantir segurança
> ConciliaçãoEm uma semana, empresas e
consumidores buscam soluções
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8 | Julho de 2011
SEGURANÇA NO COMÉRCIO
>O aumento no índice de crimes no segmento
comercial nos últimos meses levou comerciantes da
área central a se unirem e cobrar soluções urgentes
da Secretaria de Justiça e Segurança Pública.
Após a primeira manifesta-
ção dos lojistas, ocorrida
em reunião de diretoria
da Associação Comercial
no dia 9 de junho, comer-
ciantes da área central convidaram o
secretário de Estado de Justiça e Se-
gurança Pública, Wantuir Jacini, para
reunião no dia 16 do mesmo mês, nas
dependências de um dos estabeleci-
mentos comerciais do centro. Lidera-
dos pelo comerciante Adelaido Luiz,
os empresários mostraram ao secre-
tário da Sejusp e aos comandantes
do policiamento o cenário preocu-
pante vivido pelas empresas da área
central, constantemente visitadas
por ladrões.
Pressionado pela necessidade de
uma tomada de decisão urgente, o
secretário Vantuir Jacini se reuniu
no dia 15 de julho com representan-
tes das entidades que coordenam o
setor comercial em Campo Grande,
com objetivo de estabelecer ações
para reduzir os índices de crimes no
segmento, sobretudo na área central
da Capital.
O secretário informou que a intensi-
ficação do policiamento é uma preo-
cupação da Sejusp. A Polícia Militar
por meio do 1° Batalhão (1° BPM),
responsável pelo policiamento na
área central já ativou uma nova Com-
panhia na região, localizada na Rua
26 de agosto, em frente ao Mercadão
que contará com uma equipe do ser-
viço tático para dar mais agilidade ao
atendimento das ocorrências.
Outra medida já adotada pelo co-
mando geral da PM é a ampliação
das blitze, realizadas pela Compa-
nhia Independente de Polícia Militar
de Trânsito (Ciptran), fiscalizando
principalmente motocicletas, meio
de transporte mais utilizado por au-
tores de roubos e furtos. Também
será criado um novo grupo de poli-
ciais que vai atuar especificamente
com motos realizando o policiamen-
to preventivo das 0h às 06h em toda
área central. A expectativa da secre-
taria é que o grupo inicie suas ativi-
dades na primeira semana de agosto.
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
Conselho do Centro
sem que sejam abandonadas as
ações pontuais na área de segu-
rança, em épocas como Natal,
carnaval, etc”, comentou Santana.
“Precisamos nos unir, fazer o
Conselho de Segurança do Cen-
tro andar e resolver os proble-
mas apontados agora pelos co-
merciantes”, disse o empresário
João Carlos Polidoro, diretor da
ACICG. Dessa forma, ele ecoa a
opinião de todos os comercian-
tes da área central da Capital,
que sofrem com os crimes contra
pessoas e contra o patrimônio.
O Conselho de Segurança do
Centro, oficialmente reativado
dia 18 de julho, deverá contar
com 30 integrantes, indicados pe-
las entidades e por moradores. A
próxima reunião, marcada para o
dia 4 de agosto às 19h00 na Asso-
ciação Comercial, deverá empos-
sar esses representantes e iniciar
o trabalho específico do órgão.
“É hora das pessoas de bem fa-
zerem o Conselho voltar a fun-
cionar”, concluiu o comerciante
Adelaido Luiz Spinosa, virtual
presidente do reativado Conse-
lho de Segurança do Centro.
Outra questão abordada foi a
busca de parcerias entre os pode-
res municipal, estadual e federal,
juntamente com a iniciativa pri-
Outro ponto fundamental abor-
dado pelo secretário Jacini foi a
necessidade de mobilização dos
comerciantes para a ativação do
Conselho Comunitário de Segu-
rança (CCS) da Região Central,
que serve de elo entre a socieda-
de e os policiais. Conforme o se-
cretário, os conselhos são a base
da atuação da filosofia da Polícia
Comunitária que tem sido am-
plamente aplicada na Capital e
interior com resultados bastante
positivos, revelou o secretário.
No dia 18 foi realizada uma reu-
nião com integrantes da Coorde-
nadoria de Polícia Comunitária,
comerciantes e integrantes dos
órgãos da Segurança Pública, na
Associação Comercial, para tra-
tar da ativação do Conselho cria-
do em 2007.
“O objetivo desse encontro é re-
ativar o Conselho de Segurança
do Centro, incentivando empre-
sas e moradores da região a par-
ticiparem ativamente do projeto”,
comentou o Tenente Coronel
Carlos Santana Carneiro, repre-
sentante da Sejusp no encontro.
Para ele, a solução chegará quan-
do forem estabelecidas políticas
públicas para a área central, pro-
pondo ações e soluções. “Essas
políticas públicas serão aplicadas
vada no sentido da criação de um
centro de monitoramento insta-
lado no Centro de Operações de
Segurança (Ciops) e instalação
de câmeras de monitoramento
no perímetro central da Capital
e em pontos considerados críti-
cos que registram altos índices
de ocorrências. Isto já acontece
nos municípios de Paranaíba e
Maracaju e está em fase de im-
plantação em Três Lagoas.
Ao final do encontro o secretá-
rio distribuiu uma cartilha ela-
borada pela Coordenadoria de
Polícia Comunitária contendo
dicas de segurança específicas
para o comércio.
Participaram da reunião o de-
putado estadual Junior Mochi,
os comandantes do 1°, 9° e 10°
Batalhões da Polícia Militar e da
Coordenadoria Estadual de Polí-
cia Comunitária, integrantes da
Associação Comercial de Campo
Grande, Câmara dos Dirigentes
Lojistas, Sindicato do Comércio
Varejista de Gêneros Alimentí-
cios, Sindicato da Indústria de
Panificação e Confeitaria do
Estado, Sindicato do Comércio
Varejista de Combustíveis Auto-
motivos, Lubrificantes e Lojas de
Conveniência e Sindicato Vare-
jista de Produtos Farmacêuticos.
Daniela Moralles
Os números dos telefones funcio-
nais dos policiais também serão re-
passados às entidades da classe, es-
tabelecendo um canal direto entre
os comerciantes e os policiais res-
ponsáveis pelo policiamento de
cada localidade.
Jacini ressaltou a importância de
realizar o registro do boletim de
ocorrência (BO) nas Delegacias da
Polícia Civil. “A partir do BO, com
a narrativa de cada caso, os órgãos
policiais passam a ter conhecimen-
to dos delitos. Estes registros gerem
números que permitem a realização
da análise criminal dos dados, que
tem como objetivo detectar a inci-
dência e os locais onde o crime está
acontecendo. Só assim poderemos
direcionar as ações dos órgãos po-
liciais e atuar no foco do problema”,
explicou Jacini.
Quando o boletim é registrado, as
polícias tomam várias providências
e iniciam uma investigação. “É co-
mum, a partir de um BO, os policias
chegarem a uma quadrilha e assim
elucidar uma série de outros crimes”,
justificou o secretário.
(com apoio de Daniela Moralles)
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10 | Julho de 2011
CRIATIVIDADE
Fature além das datas festivas
ONatal, o Dia das Mães e o
Dia dos Namorados são
as melhores datas para as
vendas do varejo no País.
Mas, com planejamento,
outras comemorações previstas no
calendário podem alavancar os ne-
gócios. Alguns exemplos: o Dia da
Mulher, o Dia do Professor, etc.
A professora do Núcleo de Varejo
da Escola Superior de Propaganda
e Marketing (ESPM), Heloísa Omi-
ne, disse que o comerciante pode
associar datas comemorativas com
promoções, mas para ter sucesso no
projeto depende da divulgação, o
que pode ser feito por meio de um
calendário distribuído aos clientes.
“Basta que o lojista trabalhe com
planejamento. No início do ano ele
já saberá as ações dos próximos me-
ses. A tradicional folhinha distribu-
ída aos clientes se torna um canal
de informação. Desta forma, não
haverá necessidade de correria
para fazer a promoção”, afirmou
a empreendedora.
Se o calendário de oportunidade de
compras for mantido, todo ano os
clientes já saberão o que vão encon-
trar no Dia da Mulher, ou no Dia do
Bombeiro – vão fazer as compras e
levarão outras pessoas. Para isso, é
necessário preparar a loja, aumentar
a comunicação e criar.
“O heroísmo é sempre lembrado no
Dia do Bombeiro. Por que não usar
este mote para se comunicar com o
cliente? A afeição, em relação ao Dia
do Professor, segue a mesma ten-
dência. E tem também o aniversário
da empresa ou do bairro onde ela
está instalada”, acrescentou Heloísa.
“Basta ser criativo”.
As promoções podem englobar des-
contos em produtos, que tenham a
ver com a data em questão, ou a en-
trega de brindes.
Para o coordenador dos cursos de
Marketing da Pós-Graduação e do
MBA da Fundação Armando Álva-
res Penteado (FAAP), Richard Vinic,
o primeiro passo, antes de qualquer
ação especial, é conhecer o consu-
midor da região na qual está o ne-
gócio. “As liquidações e promoções
atraem, mas só elas já não seduzem
a população. O varejo não pode ser
estático. Diante disto, as datas come-
morativas, como as festas juninas, ou
até mesmo um jogo importante de
futebol podem chamar a atenção dos
consumidores”, disse.
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
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12 | Julho de 2011
BOAS VENDAS
Economia forte aquece vendas no Dia dos Pais
Aquarta melhor data do
ano para o comércio já
começa a movimentar o
setor em Campo Gran-
de. Os lojistas preparam
vitrines e estoques para atender os
consumidores que buscam o presen-
te para o Dia dos Pais. A expectativa
do segmento é que este ano o volu-
me de vendas seja aproximadamente
7% maior que no mesmo período do
ano passado.
Os comerciantes que trabalham com
o público masculino têm uma expec-
tativa muito positiva e a partir desta
semana as vitrines já estarão decora-
das aguardando os consumidores.
“Nossa expectativa é muito boa por-
que as vendas no comércio de Cam-
po Grande estão aquecidas desde o
início do ano por conta do fortale-
cimento da economia, manutenção
do nível de emprego e crédito farto,
apesar das medidas adotadas pelo
governo federal para conter a expan-
são do consumo”, afirma o empresá-
rio Omar Aukar, presidente da Asso-
ciação Comercial.
Conforme pesquisa divulgada pela
Confederação Nacional do Comér-
cio (CNC), em julho, o índice de
Intenção de Consumo das Famílias
(ICF) cresceu 2,2% na comparação
com a pesquisa do mês anterior, mas
se manteve praticamente estável
em relação ao mesmo mês de 2010
(+0,1%). As condições do mercado
de trabalho podem ser apontadas
como as principais responsáveis pela
recuperação do indicador. A aproxi-
mação do Dia dos Pais faz com que o
otimismo dos comerciantes se apre-
sente em evidência, confirmando o
bom desempenho das empresas nos
primeiros seis meses de 2010. A ex-
pectativa dos lojistas é de um tíquete
médio em torno de R$ 100 para os
presentes do Dia dos Pais.
Em praticamente todas as datas comemorativas a pre-
ferência de consumidores na compra de presentes recai
sobre peças de vestuário – roupas e calçados. São os
campeões de vendas, superando quase sempre o pata-
mar de 15% de crescimento em relação à mesma data
do ano anterior. No entanto, as vendas para o Dia dos
Pais também remetem a outro produto considerado
campeão de preferência em lojas especializadas.
“Para o Dia dos Pais presentes muito procurados são
os relógios de pulso, de todas as marcas, preços e es-
tilos. Vendemos muito bem esse produto”, afirma Leni
Fernandes, da Inel Classic. Ela explica que a venda de
relógios é excelente nessa época, mas outros produtos
também são agregados ao rol de procura.
“Os relógios são os campeões de vendas, mas os con-
sumidores também procuram pulseiras e correntes que
entram no nosso mix de produtos e contribuem com
uma boa parcela no faturamento da empresa nas ven-
das relativas ao Dia dos Pais”, explica Leni Fernandes.
PREFERÊNCIAS
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Julho de 2011 | 13
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
Em plena época de frio, as lojas de rua e de shoppings em Campo Grande anunciam liquidação dos produtos
de inverno. Os descontos chegam a 70%, e as promoções da estação começam cada vez mais cedo – os lojistas
estão abrindo mão de cobrar o preço cheio da mercadoria.
Para o empresário Carlos Bellin, da Anita Calçados, “Realmente é uma prática de mercado, pois a partir do
mês de agosto a nova coleção Primavera Verão já estará à disposição dos consumidores em todas as vitrines.
Porém, não podemos esquecer que em nossa região o inverno conta com temperaturas que chegam a mais de
30 graus e com a ausência do clima frio os empresários buscam antecipar as liquidações. Em contrapartida
outros preferem adiar um pouco mais dependendo de suas estratégias de marketing pensadas para o ano.
Percebemos que o consumidor, nesta época do ano, procura os produtos afins em dias mais frios.”
Considerando a proximidade da nova estação, porém alimentando expectativas com relação às vendas do dia
dos Pais, Carlos Bellin explica como preparou suas lojas para a data comemorativa:
“Dentro do Marketing Mix (Produto, Preço, Distribuição e Promoção e Pessoas) as ferramentas utilizadas
por nossa empresa neste período é buscar nas mídias convencionais - TV, rádio, outdoor e jornal - a divul-
gação dos produtos que vendemos priorizando sua qualidade. Neste quesito temos ótimas parcerias com
as melhores marcas de calçados masculinos e seguimos também as tendências do momento inspiradas nos
desfiles. Afinal de contas, o homem moderno está cada vez mais vaidoso e exigente com o que calça buscando
conforto em primeiro lugar, mas dando grande destaque também ao design desde que esteja dentro de seu
estilo de vida.”
Para atrair o público consumidor o marketing da Anita Calçados definiu sua estratégia de maneira simples e
direta. Carlos Bellin mostra como será:
“Nossa mensagem também será direcionada a quem compra os calçados para a família – as mulheres, pois
são elas que, na maioria das vezes, determinam a compra e necessidade do momento. Mas também utiliza-
remos outras mídias como à internet, com o disparo de emails
marketing para o nosso banco de dados, além do mailing de
nossos parceiros locais, como a própria CDL, os shoppings, en-
tre outros.
Estamos tranquilos em relação ao Dia dos Pais, pois toda a
rede Anita estará pronta para atender toda uma gama de con-
sumidores desde os mais modernos até os mais clássicos.”
A ascensão das classes C e D tem estimulado a formação de
um perfil de consumidor voltado para produtos com maior va-
lor agregado e, portanto, com maior valor de mercado. Pensan-
do no Dia dos Pais, como a Anita enxerga essa nova realidade
e qual o apelo de vendas para essa fatia de novos consumido-
res brasileiros?
“Não percebo que esse valor agregado só apareceu com a as-
censão das Classes C e D, pois é inerente em todo consumi-
dor que ele deseja no ato da aquisição do bem muito além de
um produto com qualidade, quer ser bem atendido, ter condi-
ções de pagamento de forma a se encaixar em bolso, na forma
como será atendimento na pós-compra, enfim, é um conjunto
de valores que devem estar presentes no ato da compra para
qualquer pessoa, independente de sua condição social.
Na realidade todos nós buscamos um produto ou serviço que
se encaixe em nossas necessidades considerando sempre a re-
lação custo versus benefício e principalmente que justifique
a nossa escolha em relação à oferta da concorrência. Nosso
apelo será exatamente igual para todos os consumidores que
procuram sempre qualidade, bom preço e condições de paga-
mento diferenciadas”, conclui Carlos Bellin.
NOVA COLEÇÃO
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14 | Julho de 2011
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Julho de 2011 | 15
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20MERCADO CONSUMIDOR
Classe C demandaeletroelet
Com maior acesso a crédito
e garantias de estabilida-
de no emprego, as clas-
ses C e D já sustentam o
crescimento do setor de
eletroeletrônicos no Brasil. Nunca se
vendeu, por exemplo, tantas lavado-
ras de roupas, item que até 2006 só
estava presente em 39% dos lares
e em 2009 já chegava a 44,3%, con-
forme dados do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).
Até junho deste ano, o segmento
registrou crescimento da ordem de
20% em comparação com o mesmo
período de 2010, diz a Associação
Nacional de Fabricantes de Produtos
Eletroeletrônicos (Eletros).
De acordo com o presidente da en-
tidade, Lourival Kiçula, apesar das
recentes medidas de contenção de
consumo, o acesso a crédito continua
amplo, e o papel desempenhado pe-
los consumidores das classes C e D
sustenta o momento positivo do seg-
mento. O Grupo Mueller, cujos pro-
dutos são voltados para essas classes,
aposta no crescimento e, para tanto,
planeja uma expansão das vendas
ao sudeste. A empresa trabalha em
parceria com os pequenos e médios
varejistas e terá uma linha nova de
produtos voltados também para a
população que ascendeu da classe C
para a B.
CARTÕESAs bandeiras de cartões de crédito
têm movido mais esforços para al-
cançar a classe C, com renda domici-
liar mensal entre R$ 1.200 e R$ 5.174.
Isso porque ela não para de crescer e
chegou neste ano a 105,4 milhões de
pessoas, mais de duas vezes a popula-
ção da Espanha. As companhias têm
investido em pesquisas para saber os
hábitos de consumo da classe C e,
assim, oferecer serviços e promoções
por meio do cartão para aumentar a
participação no mercado.
De acordo com a vice-presidente de
marketing da Mastercard no Brasil e
Cone Sul, Beatriz Galloni, a empre-
sa sempre teve a preocupação com
a classe C, mas com esse boom, está
olhando com mais cuidado para o
segmento. Um exemplo é a parce-
ria de quase três anos com a CVC
para dar viagens a quem nunca teve
esta oportunidade. Dentro da clas-
se C, é a mulher que atrai a atenção
da bandeira. “Porque é ela quem
decide cerca de 80% das compras”,
diz a executiva.
A Visa também tem se preocupado
em estudar esse público. “O primei-
ro grande passo é definir os perfis
desses indivíduos, para conseguir ge-
rar propostas de valor”, diz o diretor
executivo sênior de produtos, Perci-
val Jatobá, que em pesquisa destaca
três perfis nesta classe: o financeiro
(considera crédito e usa cartões), ins-
titucional (desconfia das linhas de
crédito e não costuma usar cartão)
e o desconfiado (recorre mais ao
varejo ou à microeconomia, sem
usar os plásticos).
![Page 16: Revista Acao Comercial Edicao 20](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042609/568c36d11a28ab02359976ff/html5/thumbnails/16.jpg)
16 | Julho de 2011
Com objetivo de promover
acordos entre devedores
e credores de forma ami-
gável, foi realizada no
período de 27 de junho a
2 de julho a I Semana de Concilia-ção da Câmara de Mediação e Ar-
bitragem (CBMAE) da Associação
Comercial e Industrial de Campo
Grande (ACICG).
“A CBMAE programou este even-
to com objetivo de usar a concilia-
ção como instrumento para resolver
conflitos entre devedor e credor de
forma amigável, resultando em recu-
peração de créditos, diminuição do
prejuízo e principalmente apresentar
condições especiais para quitação
de dívidas, seja através de descontos
sobre o montante devido, seja atra-
vés do oferecimento de condições
diferenciadas para amortização dos
juros e correções”, afirma o advoga-
do Roberto Oshiro, presidente da
CBMAE e diretor da ACICG. Para
ele, a CBMAE busca incentivar a
utilização de métodos extrajudiciais
de soluções de conflitos, de maneira
rápida, segura e econômica.
O público-alvo é formado por em-
presas associadas à ACICG ou não
associadas com um grande número
de clientes inadimplentes, tendo os
consumidores com dívidas o objeto
das negociações.
A Semana de Conciliação terminou
com vinte audiências realizadas e
outras 123 agendadas para as se-
manas seguintes. As treze empresas
participantes do evento concluíram
conciliações envolvendo cerca de R$
30 mil em dívidas pendentes, sem a
intervenção da Justiça em demora-
dos processos. Mesmo sabendo que
as empresas para as quais devem não
estavam inscritas para participar da
Semana de conciliação, cerca de 160
consumidores inadimplentes procu-
raram a ACICG para negociar suas
dívidas, atraídos pela oportunidade
de acordo inusitado. Cumprindo o
papel para a qual foi criada, a Câma-
ra de Mediação e Arbitragem reali-
zou a intermediação entre devedores
e empresas credoras, agendando as
audiências que visam negociação.
DESCOMPLICARRealizando acordos de forma amigá-
vel, as empresas credoras evitam de-
morados e custosos processos na jus-
tiça comum, seguindo uma tendência
incentivada pelo Conselho Nacional
de Justiça (CNJ). Quando inaugurou
o Posto de Atendimento e de Con-
ciliação Extraprocessual (PACE) em
abril passado, o presidente do Tribu-
nal de Justiça/MS, desembargador
Luiz Carlos Santini, afirmou que “O
País está precisando descomplicar as
coisas. O Brasil está exageradamente
burocrático, exageradamente forma-
lista”. Para ele, essa parceria existen-
te entre a ACICG e o TJ-MS “re-
presenta um avanço na tentativa de
cumprir aspiração da Justiça Nacio-
nal, que busca evitar a judicialização
dos conflitos”.
De que forma a Semana de Conci-
liação pode melhorar a situação das
empresas? Muitos micro e pequenos
empresários deixam de exigir seus
direitos por causa dos custos e da
morosidade do judiciário. Preferem
perder um crédito do que investir
recursos para tentar recuperá-lo, até
porque é obrigatória a contratação
de advogados. Com a utilização da
CBMAE/PACE estes empresários
possuem uma alternativa menos
onerosa e de maior agilidade para
resolver suas demandas e ainda po-
dem continuar com o relacionamen-
to comercial com a parte adversa o
que na maioria das vezes não ocorre
num processo judicial.
SEMANA DE CONCILIAÇÃO
![Page 17: Revista Acao Comercial Edicao 20](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042609/568c36d11a28ab02359976ff/html5/thumbnails/17.jpg)
Julho de 2011 | 17
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
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18 | Julho de 2011
A FAVORITA MÓVEIS E COLCHÕES COMÉRCIO DE MÓVEIS ABACO CONSULTORIA ESCRITÓRIO CONTÁBIL
ALARME SUL COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS
ALUGUE BRASIL LOCADORA DE VEÍCULOS AM COSMÉTICOS COMÉRCIO DE PRODUTOS DE BELEZA
ART KAZZA MÓVEIS PLANEJADOS COMÉRCIO DE MÓVEIS AUTO CENTER ROGÉRIO SERVIÇO DE MANUTENÇÃO
AUTO SOCORRO CANGURU AUTO GUINCHO
BATERIAS MOURA COMÉRCIO DE PEÇAS PARA AUTOS E MOTOS
BAZAR IRÃ TAPETES PERSAS COMÉRCIO DE TAPETES
CASA DE LEILÕES LEILOEIROS OU LEILÕES CE TRANSFORMADORES COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS
CEARÁ MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
CERTFICASERVIÇOS DIVERSOS
CESTA BÁSICA CAMPOS INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
CLÍNICA MASSOTERARIA COMÉRCIO DE INSTR. FISIOTERAPEUTICOS
COLMÉIA CORRETORA DE IMÓVEIS LTDA IMOBILIÁRIA COMPUTEC ASSISTÊNCIA TÉCNICA
CONTATO VISTORIA AUTOMOTIVA PERÍCIA AUTOMOTIVA CRIATIVA FESTAS E EVENTOS PRODUCÃO, ORG. E PROMOCÃO DE EVENTOS
DELTA AR CONDICIONADO SERVIÇO DE MANUTENÇÃO
DEPÓSITO 3 IRMÃOS COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
E. C MARAN-ME COMÉRCIO DE ROUPAS EMPTRACLÍNICAS
ESTOF-MARCEN COMÉRCIO DE MÓVEIS EZEQUIEL PEREIRA DE ARAÚJO COMÉRCIO DE ROUPAS
F E M COM. E IMP. PROD. ELETRÔNICOS COMÉRCIO DE APARELHOS ELÉTRICOS
FARMÁCIA HOMEOVITAE HOMEOPATIA E MA FARMÁCIA
FAS CONSULTORIA E TREINAMENTO AUDITORIA E CONSULTORIA
FISKESCOLAS
GVA MSSERVIÇO DE CONSULTORIA
HN CONVENIÊNCIA COMÉRCIO DE BEBIDAS IGCO INST. GESTÃO E COMPETÊNCIAS ORG. SERVIÇOS DIVERSOS INFOR 7COMÉRCIO DE ARTIGOS J MODASINDÚSTRIA DE VESTUÁRIO JF ENGELETRICA INST E MAN PREDIAL SERVIÇO DE MANUTENÇÃO
JR DOS ANJOS JUNIOR PUBLICIDADE
JUBELAÇOUGUES KATRAKA FASHION RIO E ACESSÓRIOS COMÉRCIO DE ROUPAS
A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande vem realizando um trabalho sério, conquistando cada vez mais respeito e espaço no
setor empresarial da cidade. Esta soma de esforços é o resultado de um compromisso firmado com Campo Grande
e o seu desenvolvimento. E agora, mostra-se com a chegada de novos filiados.
![Page 19: Revista Acao Comercial Edicao 20](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042609/568c36d11a28ab02359976ff/html5/thumbnails/19.jpg)
Julho de 2011 | 19
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
KEPLER WEBER INDUSTRIAL COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS
KR COM E REP DE PROD E EQUIP MÉDICO COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS
LANCHONETE TENTAÇÃO MINIMERCADO LINEAR AR CONDICIONADO SERVIÇO DE MANUTENÇÃO LOTÉRICA SORTE GRANDE LOTÉRICAS
MANA MODA FEMININA INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO
MARAMELLO UNIFORMES INDÚSTRIA SIDERÚRGICA
MAURO AMARO GREGÓRIO COMÉRCIO DE PLÁSTICO MAXIFER FERRAMENTAS COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCÃO
MDA PRESENTES COMÉRCIO DE PRESENTE MERCABAT COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS
MÓVEIS KAERU COMÉRCIO DE MÓVEIS
MOVLARCOMÉRCIO DE MÓVEIS MS JORNAIS DISTRIBUIDORA NET CAMPO GRANDE SERVIÇOS DIVERSOS NEUROSOFT COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS
NUTRI BEM DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS NATURAIS
ÓTICA MONTREAL ÓTICAS
ÓTICA TOP VISTA ÓTICAS
PALMARES SERVIÇOS TÉCNICOS PRESTADORA DE SERVIÇOS
PEFF PRODUÇÕES E EVENTOS LTDA ME PRODUÇÃO
PET & CIACLÍNICAS VETERINÁRIA PIMENTA ROSA INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO
PORTAS CAR INDÚSTRIA DE PEÇAS AUTOMOTIVAS
PRO GESSO COMÉRCIO DE GESSO QUITANDA DO PRODUTOR LTDA EPP COMÉRCIO DE PRODUTOS RODI INVEST IMOBILIÁRIA SAL BLOCO NUTRIÇÃO ANIMAL AGROPECUÁRIAS
SEMENTES GARCIA COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS
SEMFIO TELECOMUNICACÃO PROVEDORES DE INTERNET
SUPER +INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
SUPORTESEGURANÇA E MONITORAMENTO
TOQUE FINAL COMÉRCIO DE MÓVEIS
TRANSELERI TRANSPORTES LTDA EPP SERVIÇO DE TRANSPORTE UM INVESTIMENTOS FINANCEIRAS UNO DIVULGACÃO SERVIÇO DE COMUNICAÇÃOPUBLICIDADE E PROPAGANDA
UTIPRO- UTILIDADES PROFISSIONAIS COMÉRCIO DE DOCES E BALAS
VIDRACARIA VIDROMIX COM. DE VIDROS, ESPELHOS,VITRAIS MOLDURAS
WASH LAVE INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO
Sejambem-vindos!
![Page 20: Revista Acao Comercial Edicao 20](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042609/568c36d11a28ab02359976ff/html5/thumbnails/20.jpg)
20 | Julho de 2011
CURTAS
• NOVA CLASSE C A nova classe média brasileira agora compra carros mais luxuosos, escolhe produtos de marca reconhecida
para reformar a casa e já responde por mais da metade das vendas de perfumes importados. “A classe C é a que
possui o maior poder de compra na atualidade, além de ser a mais otimista porque muitos sonhos se realizaram.
Pesquisa recente feita pela empresa Data Popular mostrou que dos 10,7 milhões de brasileiros que viajarão
pela primeira vez de avião, 8,7 milhões, ou 82%, são das classes C e D. O novo consumidor é classificado como
conservador,prefere pagar em 10 vezes para quitar a dívida antes das próximas férias.
• MERCADO ATRAENTE OO BrBrasasilil éé oo mmerercacadodo mmaiaiss atatraraenentete ppararaa ememprpresesasas vvararejejisistatass ququee bubuscscamam oopoportrtununididadadeses eemm papaísíseses eememergrgenentetess.
A informação consta do relatório elaborado pela consultoria ATKearney, que analisou as condições econômi-
cas em 30 países emergentes, entre eles o Brasil. “Com isso, o Brasil entra com maior força no radar de grupos
varejistas internacionais”, afirmou Markus Stricker, sócio da ATKearney no País. O estudo leva em consideração
os riscos econômicos e políticos do país, a atratividade e a saturação do mercado, e a diferença entre os cresci-
mentos do Produto Interno Bruto (PIB) e o do varejo. De acordo com Stricker, as oportunidades no Brasil se
concentram nas redes varejistas de alimentos, vestuário e eletroeletrônicos.
• PUBLICIDADEO aquecimento da economia, a disseminação dos veículos de comunicação e a realização de megaeventos no
País vão aumentar o número de opportunidades,, e consequq entemente o volume de investimentos em ppublicidade
![Page 21: Revista Acao Comercial Edicao 20](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042609/568c36d11a28ab02359976ff/html5/thumbnails/21.jpg)
Julho de 2011 | 21
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
no Brasil. O setor espera registrar crescimento de 10% em relação ao ano de 2010, quando a economia cresceu
7,5% e a publicidade, 17%, diz ao DCI o publicitário paulista Luiz Lara, fundador da agência Lew Lara BBDO e
que em 2009 assumiu a presidência da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap).
• BATERIAS MOURA Campo Grande conta agora com um distribui-
dor próprio da Baterias Moura. O estado era o
único que não possuía uma unidade da Rede
de Distribuidores Moura (RDM). Com profis-
sionais capacitados e estrutura de logística, a
loja foi inaugurada em junho, comercializando
todo o pportifólio da marca. Além de prp odutos
a pronta entrega, o consumidor tem acesso à
asassisiststênênciciaa tétécncnicicaa esespepecicialalizizadadaa ee gagararantntiaia nnaa
qualidade do atendimento. O negócio é admi-
nistrado pelo gerente comercial, José Neto. A
unidade fica na Via Morena, no bairro de Vila
Ipiranga, próxima à saída para São Paulo.
• SUDECO A Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), que foi extinta em 1990 e foi recriada pelo
ex-presidente Lula em 2009 e implantada em maio deste ano pela presidente Dilma, planeja investir R$ 1,3
bilhão em projetos de infra-estrutura, logística e outras áreas que possam desenvolver o comércio e a indústria
entre os Estado do Centro-Oeste e do Distrito Federal. A liberaçção de recursos iniciará em 2012.
![Page 22: Revista Acao Comercial Edicao 20](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042609/568c36d11a28ab02359976ff/html5/thumbnails/22.jpg)
22 | Julho de 2011
no artigo 50 do Código Civil”, diz
mensagem de veto da Presidência.
“Assim, e por força do parágrafo 6º
do projeto de lei, aplicar-se-á à EI-
RELI as regras da sociedade limi-
tada, inclusive quanto à separação
do patrimônio.”
Apesar da boa in-
tenção, a recém-
-criada modalidade
já gera dúvidas — a
começar por quem
pode ser titular
da nova empresa.
A lei permite que
a empresa preste
“serviços de qual-
quer natureza”, mas
o parágrafo único
do Artigo 966 do
Código Civil diz
que atividades in-
telectuais ou de
natureza científi-
ca não podem ser
classificadas como
empresariais. A res-
trição hoje pesa so-
bre profissões regu-
lamentadas como
advocacia, medicina, contabilidade e
engenharia, por exemplo. Se o novo
parágrafo 5º se sobrepõe ao antigo
parágrafo único do Código Civil, en-
tão parte do anterior foi revogado.
EMPRESAS INDIVIDUAIS
Anova modalidade jurídica
permite que empreende-
dores individuais tenham
as mesmas proteções que
as sociedades por cotas de
responsabilidade limitada, ou seja, a
empresa responde por dívidas ape-
nas com seu patrimônio, e não com
os bens dos sócios. O capital social
mínimo para as empresas individuais
é de 100 salários mínimos, o que hoje
equivale a R$ 54,5 mil.
A norma entra em vigor somente a
partir de janeiro de 2012, quando os
sistemas de registro público deverão
ter seus sistemas adaptados. A Pre-
sidência da República, no entanto,
vetou um dos dispositivos da nova
lei. O artigo 2º do projeto enfatiza-
va que “somente o patrimônio social
da empresa responderá pelas dívidas
da empresa individual de respon-
sabilidade limitada, não se confun-
dindo em qualquer situação com o
patrimônio da pessoa natural que a
constitui, conforme descrito em sua
declaração anual de bens entregue
ao órgão competente”. O texto foi
considerado desnecessário.
“Não obstante o mérito da propos-
ta, o dispositivo traz a expressão ‘em
qualquer situação’, que pode gerar
divergências quanto à aplicação das
hipóteses gerais de desconsideração
da personalidade jurídica, previstas
Apesar da boa intenção, a recém-criada modalidade já
gera dúvidas — a começar por quem pode ser titular da nova empresa. A lei permite que a empresa preste “serviços de
qualquer natureza”, mas o pa-rágrafo único do Artigo 966 do Código Civil diz que ativida-
des intelectuais ou de natureza científica não podem ser classi-
ficadas como empresariais.
“A partir dessa interpretação, haverá
distinção entre as sociedades simples
e as sociedades empresárias?”, ques-
tiona um tributarista. A classificação
entre sociedade simples e limitada
é importante, por exemplo, para se
definir qual será o órgão de registro
obrigatório dos contratos: as juntas
comerciais ou os cartórios de registro
de títulos e documentos.
(Colaboração de ALESSANDRO CRISTO)
![Page 23: Revista Acao Comercial Edicao 20](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042609/568c36d11a28ab02359976ff/html5/thumbnails/23.jpg)
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
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![Page 25: Revista Acao Comercial Edicao 20](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042609/568c36d11a28ab02359976ff/html5/thumbnails/25.jpg)
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
Julho de 2011 | 25
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20TECNOLOGIA
paartir doo dia 199 de jullho
oss cheeqques paasssaramm a
seer commppensadoos em até
dooiss diass. Até eentão, dde-
peenndennddo da lloocalidaade, ,
a coompeensaaçãão ppoodia demmmorar até
20 ddias úteiis. A mmudançaaa ocorrreu
deviido àà impplaantaçção da ccoompennsa-
ção digital, qquue irrá substittuuir o ppro-
cediimennto ffísiico. EEssa muuddança foi
impllantaada emm mmaaio, senddo que os
banccos ttiverramm 600 ddias parraa adappta-
ção ao nnovo sistemmaa.
Essaa eraa uma ddemmaanda anttiiga do vva-
rejo, de acorrdoo coomm Marceel Solimmeo, ,
econnomiista-chhefee ddo Instiittuto GGas-
tão VVidiggal, dda Assoociação CCComerccial
de SSão PPaullo (AACSSP). Parraa ele, uum
próxximoo paassso iimmportanttee deveerá
ser aa addoçãoo dda traansmisssãão elettrô-
nicaa das infoormmaççõees dos chheques do
commércioo paaraa oss bbancos. ““AAssimm se
acabbariaa comm o rrissco do ttrranspoorte
físico”, diisse SSoolimmeoo.
Comm rellaçãoo àà mmeddida quee passouu a
valer dia 19, o economista considera
positiva para o comércio porque evi-
ta infortúnios da demora da compen-
sação. “Em períodos longos é mais
provável que ocorram movimenta-
ções imprevistas nas contas. É uma
medida que diminui o risco e garante
mais agilidade no crédito” comentou.
Com a compensação digital, os che-
ques não serão mais transportados
entre os bancos. Hoje, a instituição
que recebe um cheque envia o docu-
mento para a câmara de compensa-
ção do Banco do Brasil. O BB, por
sua vez, faz o encaminhamento dos
cheques aos bancos de origem do do-
cumento para averiguação de saldo
em conta corrente e conferência de
assinatura, data, preenchimento de
valor, etc. Somente após esse proce-
dimento é que a compensação é feita
– o que pode demorar quase um mês.
No novo processo, a instituição irá
capturar as informações do cheque
por meio de código de barras e ima-
gem. Essas informações serão envia-
das para o BB, em um único arqui-
vo, que irá processá-lo e enviá-lo ao
banco de origem. O cheque em papel
ficará no primeiro banco, sem a ne-
cessidade de haver o transporte.
Cheques de até R$ 299,99 serão
compensados em até dois dias; para
valores acima de R$ 300, a compen-
sação irá demorar apenas um dia.
O novo sistema foi pensado pela
primeira vez pelos bancos em 1995,
mas não havia, na época, tecnologia
disponível para implantá-lo. Os tes-
tes efetivos começaram somente em
julho de 2010.
SEGURANÇAA Febraban afirma que o procedi-
mento é mais seguro porque reduz a
possibilidade de clonagem, extravio,
perdas e roubo dos cheques. “Espe-
ramos uma forte redução na clona-
gem e falsificação nos cheques que
proporcionaram, em 2010, um preju-
ízo estimado em R$ 1,2 bilhão para o
comércio e de R$ 283 milhões para
os bancos”, afirmou, em maio, o dire-
tor-adjunto de Serviços da entidade,
Walter Tadeu de Faria. De acordo
com ele, são movimentados 90 mi-
lhões de cheques por mês no Brasil.
O procedimento irá eliminar cerca
de mil roteiros terrestres e 50 aére-
os, usados hoje para transportar os
documentos, o que pode gerar eco-
nomia de R$ 100 milhões por ano,
segundo Dario Antonio Ferreira
Neto, coordenador do Comitê de
Transporte Compartilhado de Malo-
te da Febraban. A entidade não sabe
qual foi o custo total do sistema, já
que cada banco escolheu uma forma
de implementá-lo.
ti d di 199 d j llh
vaaler dia 19, o economista cons
positiva para o comércio porque
taa infortúnios da demora da com
ã “E í d l é
![Page 26: Revista Acao Comercial Edicao 20](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042609/568c36d11a28ab02359976ff/html5/thumbnails/26.jpg)
26 | Julho de 2011
ARTIGO
Gestão de talentos em foco
Daniel Maganha (*)
Como garantir um bom
atendimento ao cliente?
Treinar equipes em aten-
dimento pode ser uma
grande dor de cabeça
para o varejo. Afinal, qual é a me-
lhor forma de atender? Definidos
os processos e os passos no conta-
to com o cliente, como garantir que
o meu vendedor cumprirá esses
passos “corretamente”? Como exi-
gir mais espontaneidade em algu-
mas etapas mais burocráticas ou
mais flexibilidade em outras etapas
mais ocasionais?
Mesmo antes de pensar em treina-
mento, a preocupação inicial é ter
um modelo de atendimento que
reflita, necessariamente, o posicio-
namento e os valores da empresa.
Essa transposição (organização =
atendimento) é crucial para mostrar
ao cliente que existe alinhamento
entre a proposta da marca no mer-
cado e o comportamento do vende-
dor, por exemplo, no ponto de venda.
O desafio, entretanto, é tangibilizar
esse posicionamento e esses valores
em forma de um modelo entendí-
vel por esse vendedor. Ou seja, ele
tem que saber efetivamente o que
fazer diante do cliente. Mas como
garantir isso?
Muitas vezes as empresas trazem
para os seus modelos de atendi-
mento uma grande dificuldade de
interpretação. Esses modelos, então,
trazem termos como “abordagem
pró-ativa”, “superação de objeções” e
“fechamento assertivo”, entre outros.
E, por engano, esquece de dizer ao
vendedor o que realmente ele tem
que fazer. Essa falta de objetividade
faz com que, muitas vezes, os mode-
los de atendimento sejam mal inter-
pretados e, mais crítico ainda, esque-
cidos nos pontos de venda.
A preocupação principal é fazer com
que o vendedor inicialmente enten-
da a orientação dada pelo modelo
de atendimento. Para que isso acon-
teça, é fundamental que o modelo
traga comportamentos específicos
– que diga como deve ser a postura
do vendedor (e de qualquer outro
profissional) durante o atendimento.
Na prática, a “abordagem pró-ativa”
transforma-se em “dirija-se ao clien-
te, cumprimente-o com bom dia ou
boa tarde e diga seu nome a ele”.
São ações simples que traduzem a
pró-atividade exigida pelo modelo
de atendimento.
Da mesma forma, apenas compor-
tamentos simples como esses
podem ser avaliados pelo ges-
tor ou pelo cliente. Perguntar
se o vendedor foi “pró-ativo”
pode ser muito dúbio para
qualquer pessoa, mas é fá-
cil responder se o vendedor
“cumprimentou o cliente” ou
“apresentou-se ao cliente”.
Além da interpretação, outro
aspecto a ser considerado é
a sustentação desse modelo
ao longo do tempo. Muitas
vezes, ações pontuais de trei-
namento podem impactar
positivamente o atendimen-
to, mas não garantem que ele
seja praticado, alguns meses
depois do evento, conforme a
orientação. Naturalmente, há
evoluções e adaptações ine-
rentes a um modelo de aten-
dimento inteligente e “vivo”,
mas impactos negativos nas
ações de atendimento tam-
bém podem acontecer. As
causas são muitas: turnover
de equipe, esquecimentos, fal-
ta de valorização pelos profissionais,
falta de monitoramento pelo gestor.
Nesses casos, a manutenção de um
modelo de atendimento exige esfor-
ços além do treinamento pontual,
tendo, no gestor e demais lideranças
da loja, fortalezas para a sustentação
das práticas de atendimento. Dessa
forma, envolver esse público em um
projeto de disseminação do modelo
de atendimento, formando verdadei-
ros “guardiões”, é fundamental para
estabelecer fôlego de longo prazo
em treinamentos de atendimento.
(*) Daniel Maganha([email protected]), Diretor de Desenvolvimento T&D da GS&MD – Gouvêa de Souza
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20OPORTUNIDADES
Shoppingcenters avançam
As vendas no varejo de
shopping centers crescem
na casa de dois dígitos, e
as perspectivas para os
próximos anos são de
continuidade dessa tendência. Um
reflexo disso é o volume de empre-
endimentos em construção: são 124
que deverão ser concluídos até 2013,
segundo a Associação Brasileira de
Lojistas de Shopping (Alshop). Com
isso, o número de lojas em centros
de compras saltará de 99,5 mil para
cerca de 120 mil. Campo Grande terá
em agosto a inauguração do Shop-
ping 26 de Agosto (Grupo Saad) e
acompanha o início da construção do
Shopping Bosque dos Ipês (Grupo
Jereissati), previsto para entrar em
operação no final de 2012. Em se-
tembro será iniciada a construção do
Shopping Cidade Morena, do Grupo
Saad, que terá 363 lojas, estaciona-
mento para 1,3 mil veículos e investi-
mento previsto de R$ 250 milhões. A
inauguração do Cidade Morena está
prevista para janeiro de 2013.
Estruturar uma loja em um shopping
center é relativamente simples se al-
guns cuidados forem tomados, como
explicou o diretor institucional da
Alshop, Luís Augusto Ildefonso da
Silva. Como em qualquer outra in-
cursão comercial, o primeiro passo
é sondar o ambiente onde se quer
instalar o empreendimento – levan-
do em conta o público do shopping
center e se há um volume excessivo
de lojas do mesmo ramo no local.
“Afinal, o bolo será dividido entre
todas”, disse.
As lojas de perfumaria e cosméticos
são as que mais crescem em volu-
me de vendas dentro dos shopping
centers. No ano passado, suas ven-
das avançaram 14% em comparação
com 2009, de acordo com a Alshop.
Em seguida aparecem varejos de
brinquedos, eletrônicos e eletrodo-
mésticos, óculos, bijuteria e acessó-
rios, todos com expansão de 12%. O
segmento de vestuário avançou 10%,
e o de calçados, 9%.
BENEFÍCIOSTer uma loja em shopping center tem
uma vantagem: a garantia de público
frequente passando em frente à vi-
trina. Mensalmente 447 milhões de
pessoas circulam pelos corredores
desses centros de compras no Brasil.
Mas há um preço: o valor do metro
quadrado pode ser elevado.
No ano passado os shopping centers
brasileiros venderam R$ 93 bilhões,
o que representou avanço de 12%
em relação a 2009. Esse montante re-
presenta 16% do total de vendas do
varejo brasileiro. Isso também revela
que ainda há um grande espaço para
o setor crescer. Nos Estados Unidos,
por exemplo, 70% das vendas conta-
bilizadas pelo varejo estão nas mãos
desse tipo de empreendimento.
Para 2011, a Associação Brasileira de
Shopping Centers (Abrasce) prevê
crescimento de 12% nas vendas em
comparação a 2010.
>Em setembro começa a
construção do 6º shopping
em Campo Grande
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NETWORKING
Mig
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
melhor oportunidade
para o empresário reali-
zar bons negócios e am-
pliar seu networking.
Assim pode ser definido o
Encontro de Negócios, um dos even-
tos com maior apelo entre os empre-
sários de Campo Grande, tanto é que
já foram realizadas 11 edições desde
que foi criado, há 5 anos.
O 11º Encontro de Negócios da
ACICG foi realizado no dia 7 de
julho no Teatro do Sesc Horto, com
apresentação do Case de Sucesso -
Prata & Cia, através da empresária
Leni Fernandes, proprietária da Inel
Clássic e Badulaque Acessórios.
Criado pela ACICG para fortalecer
a rede de contatos entre os partici-
pantes, estimulando a realização de
novos negócios, além de expandir a
marca e os serviços de sua empresa/
negócio, o Encontro de Negócios é
um evento que sempre supera a ex-
pectativa da entidade em número
de participantes. O último encontro
contou com a participação de qua-
se 200 pessoas, entre empresários e
colaboradores de empresas locais, in-
teressados em vender seus produtos/
serviços e conhecer os demais seg-
mentos presentes ao evento.
O último encontro contou com a par-ticipação de quase 200 pessoas, entre
empresários e cola-boradores.
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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 4 | Nº 20
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