revista aarta 8ª ediçao especial natal
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Revista Trimestral Focada a diversos temas como Artesanato, Saude, Economia, Passo a Passo, Turismo gastronomia e muito mais.TRANSCRIPT
Editor Atelier das Artes
Revista Trimestral
8ª Edição Outubro 2012
Colaboradores:
Maria João Cerqueira
Elisabete Cruz
Lurdes Ribeiro
Dario Marques
Patrícia Coelho
Administração
Hugo Tadeu
Carolina Tadeu
Sofia Caixeirinho
Elisabete Cruz
Design Gráfico e Montagem
Carolina Tadeu
Elaboração de Passo a Passo
Bárbara Dias
Marina Ribeiro
Lurdes Ribeiro
Ana Augusto
Convidados Especiais
July Santiago
Sandra Caleia
Emerson Farias
Propriedade Fórum – Atelier das Artes
Foto: July Santiago
E cá estamos nós de volta com mais uma edição da Revista – Atelier das Artes. O
Natal está à porta e com ele renasce a esperança. Um momento doce e cheio de
significado para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a
vida e tudo que a cerca. É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e
cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. É sempre tempo de
contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer
entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que
possui.
E, para alegrar ainda mais esta época tão importante para nós, ao folhear a revista,
para além dos fabulosos trabalhos realizados pelas nossas colaboradoras, encontrará
ideias originais, passo a passo, gastronomia e poderá aproveitar para conhecer um
pouco melhor a Cidade de Tomar. Também terá oportunidade de conhecer os
trabalhos de artesãos distinguidos tanto do Portugal como do Brasil.
Feliz Natal e Prospero Ano Novo
Entrevista July Santiago
Enfeite de Natal em Eva
Explosion Box Entrevista Sandra Caleia
Economia ( Lic. José Barroso )
42 Galeria de Trabalho I
44 Entrevista Émerson Farias ( Carolina Tadeu )
Passo a Passo Pai Natal em lã Magica ( Lurdes Ribeiro )
Galeria de Trabalho II
56 Arte aliada à saúde e ao bem-estar ( Patrícia Coelho)
59 Regiões & Costumes (Tomar) ( Maria João Cerqueira)
65 Gastronomia ( Dario Marques)
Atelier das Artes
Os Recibos Verdes Eletrónicos
Antes de mais quero agradecer o convite que me foi endereçado para colaborar com a
publicação on-line da revista Atelier das Artes. Confesso que era uma publicação que
desconhecia mas a partir do momento do convite, o qual não podia recusar, fomos lá em
casa conhecer a revista, e só vos posso dar os parabéns pelos excelentes e diversificados
conteúdos apresentados.
Passemos então ao tema que vos venho apresentar nesta edição – Os Recibos Verdes
Eletrónicos.
Os recibos verdes eletrónicos entraram em vigor a 1 de Dezembro de 2010. A sua emissão era
opcional visto que no período entre 1 de Dezembro de 2010 e 30 de Junho de 2011, a emissão
do recibo verde podia ser feita de forma eletrónica no Portal das Finanças ou de forma
tradicional no livro de recibos verdes. A partir de 1 de Julho de 2011 passou então a ser
obrigatória a emissão do recibo verde eletrónico no Portal das Finanças.
O Portal das Finanças permite então de emitir, consultar e imprimir os recibos verdes
eletrónicos. Para isso os contribuintes devem seguir os seguintes passos:
1. Aceder ao Portal da Finanças (deve ter a senha de acesso ao portal);
2. Clicar na opção “Serviços Tributários”, na barra lateral esquerda;
3. Selecionar a pasta “Obter“;
4. No fim da página, clicar no link "Recibos Verdes Eletrónicos” e escolher uma das seguintes
opções:
Emitir
(Permite a emissão de um recibo verde eletrónico. Os dados do prestador de serviço
aparecem automaticamente, sendo necessário preencher os elementos referentes ao
adquirente do serviço e ao enquadramento em sede de IVA e IRS)
Emitir Recibo Ato Isolado
(Permite a emissão de um recibo de ato isolado eletrónico, que não resulte de uma prática
previsível ou reiterada. Os dados do prestador de serviço aparecem automaticamente, sendo
necessário preencher os elementos referentes ao adquirente do serviço e ao enquadramento
em sede de IVA e IRS)
Emitir recibos sem preenchimento
6
8º Edição
(Permite a impressão de um recibo verde eletrónico sem preenchimento. Os dados do
prestador de serviço bem como os do adquirente do serviço e o enquadramento em sede de
IVA e IRS devem ser preenchidos manualmente. Esta opção é válida para quando for
prestado um serviço do qual se tenha de entregar no imediato o recibo, sem que saibamos à
partida o valor do recibo a emitir nem tenhamos um computador por perto)
Recolher recibo emitido sem preenchimento
(Permite a recolha de um recibo verde eletrónico preenchido manualmente.)
Caso o recibo verde eletrónico seja relativo a prestações de serviços de saúde, o adquirente
dos serviços terá de ser referenciado pelo número e respetivo subsistema de saúde.
Os recibos são emitidos em duplicado, destinando-se o original ao cliente, e o duplicado ao
arquivo do contribuinte titular do rendimento. Durante cinco anos, os recibos eletrónicos estão
disponíveis no Portal das Finanças para consulta, mediante autenticação individual, pelos
emitentes ou pelos adquirentes dos serviços prestados.
A anulação do recibo verde eletrónico pode ser feita pelo emitente até ao final do prazo de
entrega da declaração de IRS no Portal das Finanças. A anulação do recibo é comunicada
por carta simples ou por email ao adquirente do serviço. Para isso os contribuintes devem
seguir os seguintes passos:
1. Aceder ao Portal da Finanças;
2. Clicar na opção “Serviços Tributários”, na barra lateral esquerda;
3. Selecionar a pasta “Consultar“;
A meio da página, clicar no link "Recibos Verdes Eletrónicos” e consultar o recibo verde
eletrónico a anular. Quando o recibo verde eletrónico a anular estiver no ecrã, no final da
página aparecerá um botão que diz anular onde se deverá então clicar.
O Sistema de Emissão de Recibos Eletrónicos é gratuito para todos os contribuintes, que
deverão estar inscritos no Portal das Finanças para poderem usufruir do serviço e foi
desenvolvido com vista a simplificar e reduzir o custo de cumprimento das obrigações fiscais
pelos contribuintes, assim como maximizar as vantagens da utilização das tecnologias da
informação.
As informações sobre o recibo verde eletrónico podem ser consultadas na Portaria n.º 879-
A/2010 publicada no Diário da República.
Elaborado por : Lic. José Barroso
Para: Revista Atelier das Artes.
7
Morada. Rua Paiã 2-B, Odivelas
2675-495 Odivelas
Telefone: 210 158 763
http://www.atelierarcoiris.blogspot.com/
email: [email protected]
Vencedora
Concurso
Dia do Criança
Blog: http://te-artes.blogspot.com/
Trabalho executado por : Lurdes Ribeiro
Em: Magia das Cores http://moita69.blogspot.com/
http://artesanamoita.blogspot.com
Passo a Passo realizado por: Bárbara Dias
Em: BD artes decorativas
Enfeites de Natal em EVA
Material necessário:
1 tubo de super cola;
1 tubo e pistola de cola quente;
Tesoura;
Fita de cetim ou material semelhante de cor
branca;
1 glitter branco;
1 palito pequeno;
1 frasco de tinta branca acrílica;
1 caneta preta de acetato;
1 folha de EVA branca;
1 folha de EVA castanha clara;
1 folha de EVA castanha escura;
1 folha de EVA cor de pele;
1 folha de EVA verde com brilhantes;
1 folha de EVA vermelha com relevo;
Moldes
Como Fazer:
Recortar todos os moldes. Colar o focinho, a boca, as
orelhas e as antenas da rena
por detrás.
Virar ao contrário, e colar os
olhos e o nariz da rena.
8º Edição 7
Colar a cara, a dobra do
gorro e a barba ao contrário,
como fizemos com a rena.
Virar ao contrário e colar o
bigode, o nariz, o barrete e o
pompom do Pai Natal.
Colar as estrelinhas verdes e a
rena num dos círculos
vermelhos.
Colar os corações e o Pai Natal
num dos círculos verdes.
Com a caneta preta de
acetato, fazer um picotado em
volta da rena e do Pai Natal, e
d e s e n h a r o s o l h o s ,
sobrancelhas e boca (só na
rena).
Com a tinta acrílica e um
palito, fazer a parte branca
dos olhos.
Com a cola quente, colar os
círculos (costas com costas) e
colar a fita dobrada na junção
de ambos os círculos.
Com o glitter branco, fazer
pintinhas espaçadas entre si.
Os enfeites estão prontos!
Cabeça
Nariz
Focinho
Olhos
Orelhas
Gorro
Detalhes do Gorro
Barba
Rosto
Rena
Pai Natal Nota: Molde do Circulo seria
o tamanho de um CD
aproximadamente 15 cm
Os Trabalhos que apresentamos nesta edição
são da autoria de: JULIANA SANTIAGO ZOMPERO
AArtes - Fale-nos um pouco sobre si e sobre
os trabalhos que faz.
July Santiago - Sou uma apaixonada por
bonecas, que resolveu dar vida a essas
fofuras, por meio da pintura country! Dou
aulas por todo o Brasil, e agora estou
expandindo minhas aulas fora dele também.
AArtes - Conte-nos como e quando entrou
para o mundo do Artesanato.
July Santiago – Quando tinha 17 anos, recebi
o convite de uma amiga para pintar tecido
com uma professora em São Paulo. A partir
daí, nunca mais parei!!!
AArtes - Qual é a sua formação? Frequentou
algum curso específico ou faculdade?
July Santiago – Logo após a formação no
colégio, já trabalhava com pintura. Isso me
deixou sem vontade de cursar uma
faculdade, pois as alunas deste segmento
nunca me perguntavam sobre história da
arte! Resolvi fazer cursos com boas
profissionais do Brasil e fora dele para me
aprimorar!
AArtes - Enquanto artesã, como se definiria?
July Santiago – Uma pessoa que tenta
divulgar a arte por esse mundo fora!
AArtes - Trabalha num ateliê? Descreva o
ambiente em que desenvolve as suas peças.
July Santiago – Montei um atelier em São
Paulo onde atendo minhas alunas e amigas,
mas minhas criações são montadas num
estúdio em casa, onde fico mais sossegada
para criar!
AArtes - Os seus trabalhos são previamente
pensados ou vão tomando forma à medida
que avança?
July Santiago – Geralmente vão tomando
forma. Por vezes, fica totalmente diferente
do que planeei!
AArtes - Em média, quanto tempo leva para
fazer uma peça?
July Santiago – Alguns projetos mais
elaborados, uma semana, outros mais
simples, dois dias!
AArtes - Os seus trabalhos são sempre fruto
da sua imaginação, ou também faz
trabalhos por encomenda?
July Santiago – Trabalho somente com
projetos para aulas e seminários.
Infelizmente, não consigo trabalhar com
encomendas!
AArtes - Quais são as principais
características focadas pelos seus clientes
quando lhe pedem a realização de um
trabalho?
Atelier das Artes 14
Vitória Quintal
July Santiago – Sou caracterizada pela
criação de bonecas, então sempre me foco
nelas!
AArtes - Na sua família existem outros
artesãos? Se sim, que tipo de trabalhos
fazem?
July Santiago – Após o curso de pintura em
tecido, com a amiga citada acima,
comecei a pintar com uma tia muito
querida, Adriana! Ela já fazia o curso de
pintura country, e me iniciou nesta técnica.
AArtes - Acredita no artesanato como fonte
de rendimento ou de prazer e terapia?
July Santiago – Para mim, a arte se tornou a
junção destas três palavras: rendimento,
prazer e terapia. Acredito que para muitas
de minhas alunas também, pelo que elas me
relatam!
AArtes - Como faz para conseguir vender os
seus trabalhos?
July Santiago – Como só trabalho com aulas,
as divulgo por meio de e-mails, redes sociais
e sites.
AArtes - Na sua opinião o que deveria ser
feito para que as pessoas aderissem mais à
compra de peças artesanais e por quem?
July Santiago – As artesãs podem se focar
em peças vendáveis, bem como utilitárias.
Peças bem feitas e que as pessoas possam
usar, e não somente um enfeite. Me
preocupo também em oferecer para minhas
clientes, projetos com desenhos mais simples,
para que elas possam pintar num tempo
menor, que fiquem bonitas e vendam por um
preço bom também!
AArtes - Acha que as redes sociais
facilitaram a divulgação do seu trabalho?
July Santiago – 100%
AArtes - Esteve recentemente em Portugal.
Quer contar-nos como correu essa
experiência?
July Santiago – Foi uma bela experiência! Foi
a primeira vez que saí do Brasil para dar
aulas…Acredito que isso me abrirá muitas
portas. Amei saber que as portuguesas são
fãs das artesãs brasileiras! Fiquei muito feliz!
AArtes - Como vê o artesanato em Portugal,
comparado com o Brasil?
July Santiago – Acho que estão caminhando
para um ótimo trabalho, e fico feliz que se
espelhem em nós!
AArtes - Para terminar, tem algo a
acrescentar a esta entrevista?
July Santiago – Obrigada pelo convite. Amei
receber! Quero muito voltar a Portugal em
breve, agradecer a todas as portuguesas
que fizeram aula comigo, especialmente à
Bé Batista, que me ajudou muito nessa
divulgação do meu trabalho em Portugal!
Entrevista Realizada por :
Maria João Cerqueira
Para: Revista — Atelier das
8º Edição 15
Blog: http://cantinho-da-cor-
artesdecorativas.blogspot.com
Trabalho executado por : Matilde Moniz
Em: Thild´ Arte
Criações da Mina
Blog: http://criacoesdamina.blogspot.com/
Vencedora Desafio
Caderno em Eva
Blog: http://
atelierdathilde.blogspot.pt
Blog:
www.imperiotouguio.blogspot.com
Estrela de Natal Pirogravada
Esta estrela pode ser feita de vários
tamanhos. Maior para o topo da árvore
de Natal ou mais pequena para se
pendurar como enfeite. O desenho
utilizado neste passo a passo foi
adaptado de um carimbo
Material necessário:
Pirogravador
Ponta universal e de preenchimento
Estrela de choupo ou madeira
Lixa
Desenho que se deseja pirogravar
Pátinas nas cores pretendidas
Pincel
Cera Incolor ou verniz para acabamento
Como Fazer:
Lixar toda a peça incluindo
a parte de trás e arestas
até que fique macia ao
toque. A lixa utilizada é
P320.
Transferir o desenho para a
peça. Pessoalmente não
utilizo papel químico mas
apenas vegetal para
conseguir posicionar mais
facilmente o desenho na
peça.
Voltar a passar o desenho
decalcado na peça. É
importante que na altura de
pirogravar todos os detalhes
da imagem estejam bem
percetíveis.
Atelier das Artes 22
Passo a Passo realizado por: Ana Augusto
Em: 4 Pontos de Cor
Com a ponta universal
começamos por passar
todas as linhas do desenho
s e m q u a l q u e r
p r e e n c h i m e n t o o u
sombreado.
Após todo o desenho estar
c o n t o r n a d o c o m o
pirogravador começar a
preencher os interiores e
sombrear a gosto.
Optei por fazer esta peça
em fundo escuro para
realçar a imagem. Com a
ponta de preenchimento
pirogravar todo o espaço
exter ior ao desenho
incluindo as laterais da
peça. Este passo requer
algum tempo e paciência.
Pirografia completa. Para adicionar alguma cor
espalhar com pincel a
pátina na cor desejada e
com um pano de algodão
sem pelo retirar o excesso.
Acabamento
Depois de secar, terminar a
peça com aplicação de
verniz ou cera incolor.
8º Edição 23
Trabalho executado por : Caterina Correia
Vencedora Concurso
Dia da Mãe http://flocosdeamor.blogspot.com/
http://pt-pt.facebook.com/people/Sabores-Do-
Monte-Candeeiros/100003115145603
Blog: http://detalhes-magicos.blogspot.pt/
Facebook: https://www.facebook.com/
detalhes.magicos
Blog: http://
alojinhadamamydomiguel.blogspot.com/
-Blog: http://adornomagico.blogspot.com/
Site: www.guidartes.com
Os Trabalhos que apresentamos nesta edição são
da autoria de: Sandra Caleia
AArtes - Conte-nos como e quando entrou
para o mundo do Artesanato.
Sandra Caleia - Foi por acaso…em conversa
com uma colega de trabalho, disse-lhe que
tinha visto alguns blogs com umas caixas de
café e de chá muito engraçadas, feitas com
a “técnica do guardanapo”, também
conhecida por decoupage, e que nesse
Natal gostava de oferecer algumas peças
assim, diferentes e personalizadas. Ela sugeriu
que eu mesma as fizesse pois também já
tinha feito algumas e não era difícil…eu
nunca tinha feito nada do género e desde a
escola que não fazia trabalhos manuais, que
por acaso até era uma disciplina que
adorava, mas acabei por achar a ideia
interessante.
Comecei a fazer várias pesquisas, a
conhecer algumas lojas de artes decorativas
e rapidamente aprendi.
Os primeiros trabalhos que fiz foram para
oferecer, depois comecei a fazer por
encomenda de colegas e amigas até que
criei o blog Artes a Duas, com uma amiga
que fazia trabalhos com biscuit.
A partir desta técnica, um dia nas minhas
pesquisas, descobri alguns trabalhos de
Pintura Country e fiquei encantada com este
estilo de pintura.
AArtes - Trabalha com mais algum tipo de
artes decorativas?
Sandra Caleia - Neste momento e desde o
final de 2009 só me dedico à pintura country
que me apaixonou pelos desenhos, os
temas, as cores e os detalhes que dão vida
aos desenhos… acho que além de uma
paixão é um vício, mas um vício bom e
saudável.
AArtes - Qual é a sua formação? Frequentou
algum curso específico ou faculdade?
Sandra Caleia - Não frequentei a faculdade.
Tenho o 12º ano e fiz alguns cursos
específicos dentro da minha área
profissional.
AArtes - A pintura é a sua atividade
principal? Se não, como faz para conciliar
tudo (trabalho, família, pintura)?
Sandra Caleia - Consegui conciliar durante 3
anos, a pintura, o trabalho e a família, o que
nem sempre foi fácil mas, quando se gosta
muito e temos o apoio e o suporte da família,
tudo é possível. Tentava sempre dedicar o
máximo possível dos meus serões à pintura,
para durante o dia, conseguir dedicar o
máximo de tempo à familia e ao trabalho.
“Tenho 39 anos, sou casada, tenho dois filhos, que
amo acima de tudo, e que me inspiram…gosto de
estar rodeada de coisas e pessoas que me inspirem,
gosto de cores, de pormenores e detalhes, de
decoração e sou uma apaixonada pela Pintura
Country…adoro o que faço e julgo que o transmito
em cada pincelada.”
Atelier das Artes 28
Vitória Quintal
A partir de Julho deste ano, as coisas
mudaram e, neste momento dedico-me a
100% à pintura e, claro, à familia.
AArtes - Enquanto artesã, como se definiria?
Sandra Caleia - Gosto muito de aprender,
sou curiosa e por isso busco sempre muita
informação sobre técnicas e materiais. Sou
muito perfeccionista e gosto de pormenores.
AArtes - Trabalha num atelier? Descreva o
ambiente em que desenvolve as suas peças.
Sandra Caleia - Trabalho em casa e adoro…
não há melhor ambiente para o fazer porque
estou rodeada de tudo o que gosto, o
conforto do lar, boa luz, boa música e tudo o
que preciso sempre à mão. Acabo também,
por juntar o útil ao agradável porque estou
perto da familia, dos meus filhos e porque
pinto muito de noite, às vezes madrugada
fora.
Recentemente criei um atelier porque já
sentia alguma necessidade de um espaço
para guardar o meu material e as minhas
peças, que já se amontoavam em casa, e
para dar algumas aulas durante a semana e
ao sábado de manhã.
Este atelier foi pensado e criado com muito
carinho…é bem tranquilo, muito iluminado e
arejado, com muitos detalhes e pormenores
que, a meu ver, fazem a diferença…nada foi
deixado ao acaso porque este é um espaço
de pintura, para pintura e decorado com
muitas peças pintadas para que seja um
local de muita criatividade e inspiração e
onde as alunas e amigas se sintam bem
como eu me sinto.
AArtes - Os seus trabalhos são previamente
pensados ou vão tomando forma à medida
que avança?
Sandra Caleia - São pensados, mas a maior
parte das vezes, no decorrer de um trabalho,
acabo por fazer muitas alterações ao projeto
original ou ao que tinha idealizado.
AArtes - A Sandra já tem os seus próprios
projetos. De onde vem a sua inspiração?
Sandra Caleia - Tenho-me aventurado
também com a criação dos meus próprios
projetos, alterando e adaptando a este estilo
de pintura desenhos lindíssimos, como por
exemplo os da coleção Precious Moments.
Inspiro-me muito no trabalho de várias
artesãs que gosto e cujo o trabalho admiro
muito e sigo desde sempre, acabando por
também criar o meu próprio estilo com o que
tenho aprendido nos projetos que tenho
pintado.
AArtes - Os seus trabalhos são sempre fruto
da sua imaginação, ou também faz trabalhos
por encomenda?
Sandra Caleia - Não faço trabalhos por
encomenda, as peças que pinto são fruto da
minha inspiração e do que quero e gosto de
pintar, porque pinto estilos e temas muito
variados dentro da pintura country, mas que
os clientes veem, gostam e compram ou
encomendam igual.
8º Edição 29
Os trabalhos que pinto por encomenda são
reproduções de outros que já fiz, onde me
pedem para alterar a cor ou até querem
igual, embora nunca fique exatamente igual
por se tratar de um trabalho artesanal.
Também me fazem encomendas dentro de
um tema, e deixam-me à vontade para dar
largas à minha imaginação e criatividade,
dentro do tema que pretendem.
AArtes - Acredita no artesanato como fonte
de rendimento ou de prazer e terapia?
Sandra Caleia - Acima de tudo acredito que
o artesanato tem que ser feito com muita
paixão o que o torna uma fonte de prazer e
terapia…claro que o rendimento é
importante mas só trabalhando com paixão
conseguimos um bom resultado final e não
há melhor reconhecimento do que ouvir e ler
os elogios que as pessoas fazem ao meu
trabalho e que me dão ainda mais força
para continuar a fazê-lo sem nunca me
desviar do meu lema que é pintar com
amor.
AArtes - Como faz para conseguir vender os
seus trabalhos?
Sandra Caleia - Através do meu blog, na
minha página no Facebook e também entre
os amigos e conhecidos.
AArtes - Na sua opinião o que deveria ser
feito para que as pessoas aderissem mais à
compra de peças artesanais e por quem?
Sandra Caleia - Felizmente não me posso
queixar porque faço o que gosto e tenho
tido muito reconhecimento ao meu trabalho,
mas acho que nem sempre o artesanato é
devidamente valorizado por não se ter
noção de vários fatores que têm que se
refletir no custo final de uma peça, desde o
valor do material utilizado, que não é barato,
o tempo dedicado na realização de uma
peça, que não é pouco, e todo o caminho e
investimento que um artesão percorre para
atingir o seu conhecimento, o que não se faz
em poucos dias.
Se na altura de escolherem uma peça, mais
pessoas tiverem em conta todos estes fatores
e ainda o facto de estarem a adquirir uma
peça única e exclusiva, talvez optem por
adquirir uma peça artesanal.
AArtes - Acha que as redes sociais
facilitaram a divulgação do seu trabalho?
Sandra Caleia - Sem dúvida!...desde que
criei a minha página no facebook, há cerca
de um ano, notei um maior reconhecimento
ao meu trabalho.
AArtes - Que conselho daria a quem está a
iniciar-se no mundo das artes?
Sandra Caleia - Para quem está a iniciar uma
arte só posso aconselhar que trabalhe
sempre com muita paixão, profissionalismo,
qualidade e honestidade.
AArtes - Onde podemos seguir o seu
trabalho?
Sandra Caleia - No meu blog: e na minha
página no facebook
AArtes - Para terminar, tem algo a
acrescentar a esta entrevista?
Sandra Caleia - Apenas agradecer o vosso
convite e dar-vos os parabéns pelo vosso
trabalho na divulgação do artesanato em
geral.
Entrevista Realizada por : Maria
João Cerqueira
Para: Revista — Atelier das Artes
http://bijutariasilviamarques.blogspot.com/
http://vendasdacris.blogspot.com
http://pattyrte.blogspot.com
Vencedora Concurso
Animais de Estimação
Trabalho executado por : Liliana Monteiro
Em: As experiencias da Lianita
Bonita
Site: http://
www.asexperienciasdalianita.web44.
Explosion Box
Originalmente, a explosion box é feita com 3 folhas de
papel decorativo 30,5x30,5 (ou 12x12 polegadas). A
vantagem de utilizar a cartolina como elemento de
base, é que se aumentar significativamente o tamanho
e formato da caixa, podendo esta ser construída para
alojar fotos inteiras de 10x15 ou um pouco menores.
Tudo depende do gosto e do que cada um pretende
com a caixa. A quantidade de camadas a colocar
também é opcional.
Material Necessário:
3 folhas de cartolina ( 1 de 39x39 cm; 1
de 37,50x37,50 cm; 1 de 36x36 cm)
Lápis e borracha
x-ato ou bisturi
dobradeira, bone folder ou tec para
vincar o papel
fita-cola dupla ou cola
papel decorativo à escolha (minimo
de 6 folhas frente e verso)
Como Fazer
Cortar cada uma das folhas de
cartol ina nas seguintes
medidas: 39x39 cm; 37,50x37,50
e 36x36 cm.
Na folha de 39x39, marcar e
vincar na marca dos 13 cm e
dos 26 cm, até que toda a
folha fique dividida em 9
quadrados de 13 cm.
Na folha de 37,50x37,50 marcar
os 13 cm primeiro a partir da
margem esquerda do papel, e
depois a mesma medida a
partir da margem esquerda do
papel. Desta forma, os
quadrados do canto irão ter 13
cada um enquanto que a cruz
central terá 13x11,5.
Passo a Passo realizado por: Marina Ribeiro
Em: Criações da Nina
8º Edição 37
Na folha de 36x36 marcar os 13
cm primeiro a partir da
margem esquerda do papel, e
depois a mesma medida a
partir da margem esquerda do
papel. Desta forma, os
quadrados do canto irão ter 13
cada um enquanto que a cruz
central terá 13x10.
Com o x-ato ou bisturi, cortar
o papel de acordo com a
imagem. Repetir a mesma
operação para cada uma
das folhas de cartolina.
Uma vez cortadas as
cartolinas, colocar fita cola
dupla-face ou cola no locais
indicados pela imagem
Ir retirando as peliculas da
cola por forma a colar as
abas de cartolina cortadas
anteriormente.
Esta é a imagem da base da
caixa depois de coladas
todas as abas. O objetivo é
fazer uns bolsos em todas as
faces da caixa.
Imagem das 3 camadas que
constituem a caixa.
Cortar uma cartolina com
23,30x23,30. Marcar e vincar a
toda a volta nos 2,50; 5; 18,30
e 20,80 cm. Esta irá ser a
estrutura da tampa.
R e p e t i r o s m e s m o
procedimento nas restantes
cartolinas, tendo o cuidado
de cortar o excesso de
cartolina em cada uma das
abas, depois de coladas.
Cortar de acordo com a
imagem
Atelier das Artes 38
Aplicar cola na zona
assinalada
Colar conforme mostra a
imagem, fazendo o mesmo a
toda a volta da caixa.
Aplicar cola nas abas
exteriores conforme a imagem
e colar para dentro por forma
a reforçar as laterais da
tampa. Fazer o mesmo a toda
a volta.
Imagem depois de colada
uma das abas.
Imagem da caixa completa
mas sem decorações
Decorar cada uma das abas
aplicando o papel decorativo
cortado. Dever-se-á cortar o
papel com menos 2 ou 4mm
tanto em altura como em
largura relativamente ao local
onde irá ser aplicado, por
forma a que fique uma
moldura de cartolina a toda a
volta do papel. Imagem das
abas já com papel decorativo
aplicado.
Começar a colar as várias
camadas umas às outras,
começando por aplicar fita
cola dupla face a toda a
volta da base exterior da 2ª
camada (a do meio). Aplicar
a 2ª camada sobre a 1ª (a
maior) fazendo pressão para
garantir uma boa adesão.
(opcional) Com um cortador
de cantos, arredondar os
cantos superiores de cada
uma das abas da caixa.
Repetir o processo para as 3
camadas
Repetir o procedimento para a
3ª camada (menor), colando-
a centrada sobre a 2ª camada
(a do meio).
8º Edição 39
DO FACEBOOK: http://
www.facebook.com/#!/CalculoFiscal
DA PÁGINA: http://
www.calculofiscal.pt/
https://www.facebook.com/pages/Pof-Dicas-
Sabores/233628863383738
https://www.facebook.com/ArteNoJardim?
fref=ts
Vencedora Desafio
Super Blog
Trabalho executado por: Bárbara Dias
Em: BDartesdecorativas
Blog: http://
mimosdecarol.blogspot.com/
Trabalho executado por: Elsa Costa
Em: Biju ideias
Trabalho executado por: Marina
Ribeiro
Em: Criações da Nina
Trabalho executado por: Lurdes
Ribeiro
Em: Magia Das Cores
Trabalho executado por: Catherine
Batista
Em: Adorno Magico
Trabalho executado por:
Patrícia Coelho
Em: Patty`R´te
Atelier das Artes 42
Trabalho executado por: Marina
Ribeiro
Em: Criações da Nina
Trabalho executado por: Lurdes
Ribeiro
Em: Magia Das Cores
Trabalho executado por:
Maria João Cerqueira
Em: Cantinho da Cor
Trabalho executado por: Marta Touguio
Em: Imperio Touguio
Trabalho executado por: Elsa Costa
Em: Biju Ideias
Trabalho executado por: Lurdes Ribeiro
Em: Magia Das Cores
Trabalho executado por: Maria
Moreira
Em: Zezartes
8º Edição 43
Os Trabalhos que apresentamos nesta edição são
da autoria de: Émerson Farias
AArtes - Quando e como começou o
interesse por esta arte?
Émerson Farias – Sempre gostei de arte,
principalmente desenhos e música. Tinha
muitos discos de vinil guardados, alguns raros
que foram separados e guardados, e outros
discos comuns nacionais, que iriam todos
para o lixo. Pensei no lado do meio
ambiente, que aqueles discos iriam para
algum lixão, somente para se somar ao
volume de toneladas de lixo. Então, resolvi
fazer algo diferente com eles, algo voltado
para a música. Comecei a fazer alguns
desenhos e a transferir para os discos,
fazendo cortes com uma microretífica.
Investi em algumas ferramentas e acessórios
para melhorar a precisão dos detalhes nas
peças.
AArtes - Enquanto profissional/artista como
se definiria?
Émerson Farias – Designer.
AArtes - A sua dedicação a esta arte tem
correspondido às expectativas?
Emerson Farias – Muito. Tenho mostrado a
muitas pessoas meus trabalhos, e sempre
tenho recebido elogios. No momento tenho
recebido diversas encomendas de meus
trabalhos. Tenho me dedicado muito na
criação de novas artes com discos, e
também no desenvolv imento e
aperfeiçoamento das técnicas para otimizar
o resultado final. A cada arte feita, sinto que
tenho mais experiência e evolução.
AArtes - Os seus trabalhos são previamente
pensados ou vão tomando forma á medida
que avança?
Émerson Farias – Todos os meus trabalhos são
antes muito planeados para depois serem
executados. Primeiro faço um esboço a
lápis, depois termino o desenho fazendo
todos os detalhes. Somente quando vejo
que está completo e perfeito, é passado
para o disco.
AArtes - Que tipo de material utiliza nas suas
peças?
Émerson Farias – Discos de vinil. No momento
estou utilizando discos selecionados em
sebos. LP’s que provavelmente iriam para o
lixo em algum momento.
AArtes - Acredita no artesanato como fonte
de rendimento, ou de prazer e terapia?
Émerson Farias – As duas coisas. Sinto uma
tranquilidade e paz de espirito enormes
enquanto estou fazendo meus trabalhos, e
como há uma dedicação constante, tenho
tido também um retorno financeiro.
AArtes - Trabalha num ateliê? Descreva o
ambiente em que desenvolve as suas obras
de arte.
Émerson Farias – Trabalho em casa, na
minha oficina, onde tenho uma bancada
com todos os acessórios e ferramentas que
preciso para fazer os trabalhos. Gosto de
ouvir música enquanto faço os trabalhos,
geralmente ao som de The Doors, Jimi
Hendrix, Janis Joplin, etc.
Atelier das Artes 44
Vitória Quintal
AArtes - Quais são as principais
características focadas pelos seus clientes
quando lhe pedem a realização de um
trabalho?
Émerson Farias – Tenho os trabalhos
publicados em meu site. Quando recebo
alguma encomenda, a única solicitação é
que fique exatamente igual à peça exposta
no site.
AArtes - Na sua família existem outros
artesãos?
Émerson Farias – Não.
AArtes - Como faz para conseguir vender os
seus trabalhos ?
Émerson Farias – Divulgação na internet,
principalmente nas redes sociais.
AArtes - Qual é a sua formação? Frequentou
algum curso específico ou faculdade?
Émerson Farias – Sou analista de suporte e
curso Gestão de TI.
AArtes - Na sua opinião o que deveria ser
feito para que as pessoas aderissem mais à
compra de peças artesanais e por quem?
Émerson Farias – Trabalhos artísticos precisam
de originalidade e autenticidade. As pessoas
gostam de coisas diferentes. Para
confecionar algo que atraia a atenção das
pessoas, é necessário estar sempre aberto às
novidades e sempre buscando o DIFERENTE.
AArtes - Para terminar, tem algo a
acrescentar a esta entrevista?
Émerson Farias – Depois que comecei a fazer
esses trabalhos, minha vida melhorou
consideravelmente, não somente pelo lado
financeiro, mas pelo prazer em fazer os
trabalhos. Não há nada mais gratificante do
que se empenhar ao máximo em algum
trabalho, terminar e ver o resultado de todo
esforço durante a criação daquela arte.
Entrevista Realizada por :
Carolina Tadeu
Para: Revista — Atelier das Artes
8º Edição 45
Pai Natal em La Magica
Materiais necessários:
Esponja para picar a lã
Agulha de feltrar
Arame de modelar
Cordão de tecido
Manta acrílica grossa
Lã feltrada nas cores: pele, branco, preto,
vermelho e amarelo.
Como Fazer
Cortar um bocado de
manta acrílica com 30cm,
dobrar ao meio e, atar com
a lã para formar a cabeça.
Devera ficar como Inica
a imagem
Cortar um pedaço de lã,
enrolar à volta da cabeça
e, começar a picar até
f o r m a r u m a b o l a .
Acrescentar mais lã se for
Cortar um bocado de
arame de modelar com
15cm e, enrolar lã na cor
pele para fazer os braços.
Passo a Passo realizado por: Lurdes Ribeiro
Em: Magia das Cores
Colocar os braços entre os
dois bocados da manta
acrílica e, vai-se enrolando
lã e picando até os braços
ficarem firmes.
Corta-se mais um bocado
de manta acrílica e,
coloca-se no meio das
duas partes para formar o
corpo.
Atelier das Artes 50
Vai-se enrolando bocados
de lã vermelha e pica-se
muito bem até o corpo
começar a ficar rijo.
Pica-se lã vermelha que dê
para fazer os braços. Numa
das pontas junta-se lã
branca para fazer o punho,
depois coloca-se junto dos
braços e pica-se
Com a agulha de feltrar vai
-se picando até formar as
pernas do Pai Natal.
Juntar lã preta e colocar no
fundo do corpo para fazer
as botas. Cortar mais um
bocado de manta acrílica
para fazer a barriga, e
depois tapar com lã
vermelha.
Corta-se lã branca com 0cm,
dobra-se e enrola-se para
fazer o cabelo. Depois vai-se
picando na cabeça.
Enrolar lã branca para
formar o casaco, e pica-se
muito bem.
Da mesma forma que
fizemos as mangas do
casaco, fazemos o gorro do
Pai Natal, só que numa
quantidade maior, para
que possa dar a volta à
cabeça. Com ajuda da
agulha de feltrar pica-se
muito bem para ficar bem
preso. Faz-se também uma
bola branca e prega-se ao
gorro.
Para finalizar com duas
bolinhas na cor preta fazem-
se os olhos e picam-se na
cara, fazem-se também os
óculos com o arame de
modelar. Com lã branca faz
-se a barba e o bigode do
Pai natal.
Por último, corta –se mais um
bocadinho de manta
acrílica e forra-se com lã
vermelha. Numa das pontas
ata-se com cordão para
fazer a boca do saco.
8º Edição 51
Trabalho executado por:
Lurdes Ribeiro
Em: Magia Das Cores
Trabalho executado por: Maria
Moreira
Em: Zezartes
Trabalho executado por:
Maria João Cerqueira
Em: Cantinho da Cor
Trabalho executado por: Marina Ribeiro
Em: Criações da Nina
Trabalho executado por: Catherine
Batista
Em: Adorno Magico
Atelier das Artes 56
Trabalho executado por: Marina Ribeiro
Em: Criações da Nina
Trabalho executado por: Maria
Moreira
Em: Zezartes
Trabalho executado por:
Maria João Cerqueira
Em: Cantinho da Cor
Trabalho executado por: Detalhes Mágicos
Em: Detalhes Mágicos
Trabalho executado por:
Marta Touguio
Em: Imperio Touguio
8º Edição 57
No coração da Alameda Dom Afonso
Henriques, em Lisboa, existe um espaço
onde os conceitos de arte, cultura, saúde e
bem-estar se associam complementando-se
de uma extraordinária.
Estes conceitos tomam forma num espaço
acolhedor, personalizado, inovador, com
ambiente intimista, o Espaço Lifestyle.
Ao entrarmos deparamo-nos com uma
galeria de arte, onde são realizadas
exposições de arte temporárias. Podemos
vislumbrar trabalhos de fotografia e pintura
de diversas correntes artísticas. O material
exposto aborda temas atuais e máximas
intemporais.
Enquanto podemos contemplar várias
formas de expressão artística vamo-nos
apercebendo que o Espaço Lifestyle tem
muito mais para nos oferecer, refiro-me ao
Método DeRose.
Segundo o Comendador DeRose, fundador
do método, este consiste numa cultura, que
preconiza uma boa qualidade de vida, boas
maneiras, boas relações humanas, boa
cultura, boa alimentação e boa forma.
Uma prática completa do Método DeRose
trabalha o individuo de forma holística,
recorrendo a ferramentas como técnicas
respiratórias, técnicas de gestão de stress,
técnicas corporais, técnicas de limpeza
orgânica, técnicas de descontração e
técnicas de concentração.
O stress é parte integrante do nosso
quotidiano, desempenhando um papel
fundamental para nos impulsionar à
produtividade e para nos proteger dos
perigos, produzindo uma resposta rápida e
eficaz que permita contorna-los. Contudo o
estilo de vida atual, onde a competitividade
e pressão excessiva são constantes, é
propício ao aparecimento do stress nocivo,
que pode ter efeitos nefastos a nível
psíquico e mesmo físico. Esta situação
acontece porque temos tendência a
somatizar o stress, isto é, o stress
desencadeia alterações a nível do nosso
organismo, podendo ser responsável ou
simplesmente agravar problemas como
gastrites, dermatites e disfunções sexuais. É
neste contexto que a administração do
stresse ganha especial relevância.
As técnicas de limpeza orgânica envolvem
variados exercícios que visam purificar os
órgãos internos e acelerar o metabolismo
celular.
Com o treino que envolve posições
corporais, há um desenvolvimento
equilibrado da musculatura de todo o corpo
de forma saudável e consciente,
envolvendo o aumento do tónus,
flexibilidade e consciência corporal.
Nenhum músculo ou
articulação do corpo
é negligenciado.
Existem vários tipos de
técnicas corporais,
sendo de equilíbrio,
força, elasticidade,
retro e anteflexões,
torções e invertidas.
Atelier das Artes 56
As técnicas de meditação permitem o
desenvolvimento da capacidade de
concentração, o autoconhecimento e a
expansão da nossa consciência.
Na prática do Método DeRose são
desenvolvidas técnicas respiratórias, que
permitem adquirir consciência da forma
como respiramos e por vezes de que
respiramos de forma incorreta. Essa
consciência é importante para se
reaprender a respirar e a usar de forma
inteligente a nossa capacidade pulmonar,
de forma a oxigenar eficazmente cada
célula do corpo. Ao termos consciência da
nossa respiração torna-se fácil usa-la como
uma ferramenta para o quotidiano, de
forma a podermos descontrair, concentrar
ou aumentar os níveis de energia.
Para além da reeducação respiratória, este
método aposta igualmente numa
reeducação alimentar e emocional. O
indivíduo praticante do Método DeRose
sente-se melhor consigo próprio, pelo que a
nível social, profissional, familiar vai ter uma
atitude mais ativa e positiva na relação com
o outro.
Para além das aulas regulares, decorrem
regularmente no Espaço Lifestyle cursos e
workshops subordinados a um vasto leque
de temas como a meditação, alimentação
saudável, técnicas respiratórias. Ainda no
âmbito social e cultural são realizados outros
eventos com tertúlias, cinegourmets e
lançamentos de livros.
Todas as técnicas preconizadas pelo
Método DeRose são importantes e
imprescindíveis para a eficácia do mesmo.
O ser humano é um ser complexo, em que
o s p l a n o s b i o - p s i c o - s o c i a l s e
complementam, e para que ocorra um
desenvolvimento saudável é necessário
investir no desenvolvimento de todos estes
planos.
A equipa de instrutores certificados e as
turmas desta escola são constituídas por
pessoas descontraídas, cultas, com espírito
jovem, pelo que é impossível não nos
sentirmos bem na interação com os mesmos.
No contexto social atual, em que a
insegurança e o stress tomam formas
preocupantes, é bom sabermos que existem
espaços como este, que contribuem para a
nossa qualidade de vida, de uma forma
bastante aprazível. E, num espaço onde
encontramos a arte aliada à saúde e bem-
estar é impossível não nos sentirmos bem!
“Mude o mundo. Comece por si.”
Comendador DeRose
A g r a d e c i m e n t o s : U m e s p e c i a l
agradecimento à equipa do Espaço Lifestyle
pela ajuda disponibilizada para a realização
deste artigo. Sem eles nunca teria
conseguido partilhar de forma tão rica e
fidedigna a essência do Método DeRose.
Trabalho Elaborado por:
Enfermeira: Patrícia Coelho
Para: Revista - Atelier das Artes
8º Edição 57
Trabalho executado por : Elsa Costa
Em: Bijú ideias
E-mail: [email protected]
Vencedora Desafio
Bijutaria
Cantinho das Artes: www.zezartes.blogspot.com
Cantinho dos
Materiais: www.materiaisdazeza.blogspot.com
Blog http://bijuideass.blogspot.pt
Blog: http://magiadascores2010.blogspot.com
Facebook: http://www.facebook.com/pages/
magiadascores2010/163280863736413
Blog: http://
rendasebordadosefeltros.blogspot.com/
Email: [email protected]
Tomar, cidade e sede de concelho do distrito de Santarém, com 351 km² de área e 41.000
habitantes, é constituída por 16 freguesias. O concelho é limitado pelos concelhos de Ferreira
do Zêzere, Abrantes, Vila Nova da Barquinha, Torres Novas e Ourém. A cidade é atravessada
pelo Rio Nabão, afluente do Zêzere.
Tomar possui terras férteis que são exploradas na produção de vinho, azeite e fruta. A nível
industrial, destacam-se as fábricas de papel e derivados de madeira. Além destas actividades,
e graças ao seu rico património histórico e cultural, o turismo atinge hoje em dia uma
História
Lugar de águas frescas e abundantes, clima
ameno e solos férteis, a região de Tomar
reune excelentes condições para a fixação
humana, o que se iniciou há mais de 30 mil
anos. Desses tempos existem inúmeros
vestígios arqueológicos, tais como utensílios
pré-históricos, antas, lápides, moedas,
esculturas, etc. Chegaram também aos
nossos dias algumas marcas mais visíveis da
antiguidade, como as rodas de rega (cujo
mais belo exemplar a nível nacional pode ser
visto no Parque do Mouchão (ver foto) e os
açudes de estacas (muitos podem ser
encontrados ao longo do rio Nabão e na
própria cidade). Com a chegada dos
romanos e a fundação da cidade de
Sellium, a cidade cresceu em tamanho e
organização. É desse tempo a planta
ortogonal da cidade velha, com as suas ruas
alinhadas com os pontos cardeais. Restam
também as ruínas do Forum de Sellium,
escavadas nos anos 80 do século passado,
bem como muitos outros vestígios nas suas
proximidades e da igreja de Santa Maria do
Olival.
Da época visigótica, destaca-se a existência
de diversos conventos de frades e freiras e
da origem da lenda de Santa Iria. Da
ocupação árabe pouco se sabe, excepto
talvez a origem do nome Tomar, derivado de
“Tamaramá”, doces águas.
8º Edição 59
Após a conquista por D. Afonso Henriques, as
terras da região foram entregues à Ordem
dos Templários. Assim, a 1 de Março de 1160,
data em que hoje em dia se comemora o
feriado municipal, nasce Thomar com a
construção do Castelo e Convento por D.
Gualdim Pais, grão-mestre da Ordem dos
Templários, e que hoje podemos ver em
estátua na praça da república. Em 1314, por
ordem do Papa, a Ordem dos Templários foi
abolida em toda a Europa, no entanto D.
Dinis, usando todo o seu poder de
negociação com o Vaticano, criou a Ordem
de Cristo e transferiu para esta todos os bens
dos Templários, mantendo a sua sede em
Tomar.
No século XIV a vila prospera com o Infante
D. Henrique à frente da Ordem, dando-se
in ic io à g lor iosa epopeia dos
descobrimentos. É concedido foral por D.
Manel I e diversos arquitectos e pintores
rumam a Tomar para a tornar um importante
centro artístico. Durante o período filipino,
importantes obras foram realizadas, como
por exemplo a construção do Aqueduto dos
Pegões (ver foto), que com os seus 6 km, 180
arcos e altura máxima de 30 metros
abastecia de água o Convento de Cristo.
Entre os séculos XVII e XIX a indústria
prospera, nomeadamente na área dos
têxteis e do papel. Em 1844, após uma visita
de D. Maria II, Tomar foi elevada à categoria
de cidade, sendo a primeira do distrito de
Santarém.
Em Janeiro de 1951 foi inaugurada a maior
barragem hidroeléctrica do país à data,
mantendo esse estatuto durante cinco
décadas: Castelo de Bode. Em 1983, o
conjunto Castelo e Convento de Cristo foi
reconhecido pela UNESCO como Património
Mundial
A não perder em Tomar…
Festa dos Tabuleiros
A festa dos tabuleiros realiza-se de 4 em 4
anos, tendo a ultima ocorrido em 2011, no
princípio do mês de Julho, e é uma das
festividades mais antigas de Portugal.
Originalmente dedicada à deusa Ceres e às
colheitas, foi cristianizada pela Rainha Santa
Isabel, como devoção ao Divino Espirito
Santo. A festa com as características que
conhecemos hoje data do século XVII, com
um conjunto de cerimónias e cortejos
grandiosos, mas apenas em 1950 ganha a
projecção nacional e internacional que tem
hoje.
O ponto alto da festa é o Desfile ou
Procissão, onde centenas de raparigas
percorrem 5 km das principais ruas da
cidade com os tabuleiros à cabeça (ver
foto).
Atelier das Artes 60
O tabuleiro, que deverá ter a altura da
rapariga que o transporta, é um cesto de
vime de onde partem cinco ou seis canas
onde estão enfiados 30 pães. O tabuleiro é
decorado com flores e espigas de trigo e o
seu topo é rematado por uma coroa com a
pomba do Espirito Santo ou a Cruz de Cristo
em cima.
Monumentos
Castelo dos Templários e Convento
de Cristo
Com 54.000 m2 de área total, sendo 40.000
construída coberta, é a maior área
monumental de Portugal e uma das maiores
do Mundo.
O Castelo é um dos mais belos exemplos da
arquitectura militar portuguesa, com a sua
dupla cintura de muralhas e com diversas
áreas intramuralhas. No ponto mais alto fica
a Torre de Menagem, cercada por mais uma
muralha. É característica também de notar
as torres da muralha externa, arredondadas
e quadradas, bem como o alambor, uma
espécie de muro em rampa que dificultava
o acesso à muralha.
O Convento é constituído por diversos
espaços interligados e que formam um dos
mais belos exemplares arquitectónicos do
país. Nos seus diversos claustros, galerias,
pisos e salas podem ver-se exemplos do
românico, gótico, manuelino, renascentista,
maneirista e barroco. São inúmeros os pontos
de interesse dentro do convento, no entanto
destacam-se:
A charola templária – Estrutura mista, de cariz
militar na parte exterior, com o seu aspecto
robusto e compacto, e sagrado na parte
interior, com a sua função religiosa,
construído à imagem do Santo Sepulcro e
que era muito possivelmente usado para
celebrar missas a cavalo
8º Edição 61
A sua estrutura
octogonal está ricamente decorada com
alusões à Paixão de Cristo e diversas figuras
em madeira dos anjos, santos, profetas e da
Virgem com S. João.
Janela da Sala do Capitulo – É um dos mais
emblemáticos ícones do património
português e expoente máximo da arte
manuelina, com as suas alusões à História de
Portugal e aos descobrimentos. Situa-se na
fachada ocidental da igreja, do lado oposto
à charola, e pode
ser admirado do
Claustro de Santa
Bárbara. Repleto
de símbolos como
a Esfera Armilar,
Cruz de Cristo,
Escudo de Armas
de Portugal e a
Arvore de Jeesé,
evocam a ideia de
Portugal como
povo escolhido por Deus para propagar a fé
cristã pelo mundo.
Claustro Principal – Exemplo notável da
arquitectura renascentista e com marcadas
influências italianas, era usado para
recolhimento, procissões e orações. É
composto por dois pisos sobrepostos e
interligados por escadarias em espiral, e por
um terraço de
onde se consegue
avistar boa parte
do convento. Tem
no seu ponto
c e n t r a l u m
fontanário barroco
em forma de Cruz
d e C r i s t o ,
alimentado pela
água do Aqueduto
dos Pegões.
Igreja de Santa Maria do Olival
Localizada na margem esquerda do Nabão,
nas imediações da antiga Sellium e das
escavações do seu fórum, é um dos mais
emblemáticos exemplos da arte gótica
portuguesa. Composta por três naves, foi
fundada em 1160 por Gualdim Pais, no local
onde anteriormente se erguia um mosteiro
beneditino do século VII, e remodelada no
século XIII por D. Afonso III dando lugar ao
edifício que temos hoje em dia.
Atelier das Artes 62
A importância desta igreja foi tal que serviu
como protótipo de inúmeras que se
construíram de norte a sul de Portugal e
espalhadas por todo o Império português. Foi
usada como panteão dos mestres da Ordem
dos Templários e de Cristo, incluindo o túmulo
do próprio Gualdim Pais datado de 1195.
Ainda durante o período templário foi
emitida uma bula papal que colocou esta
igreja sob dependência directa do Papa.
Mais tarde, no século XV, duas outras bulas
deram como obrigação à Ordem de Cristo
de estabelecer o direito espiritual sobre as
terras descobertas pelas caravelas
portuguesas, tornando esta igreja como
matriz de todas as igrejas dos territórios na
Ásia, África e América.
Igreja de São João Baptista
Situa-se na Praça da República em frente ao
edifício dos Paços do Concelho e estátua de
D. Gualdim Pais, ponto central do Cortejo da
Festa dos Tabuleiros.
Construída no tempo do Infante D. Henrique,
apresenta uma planta rectangular com três
naves e uma torre sineira de grandes
dimensões do lado esquerdo da fachada. O
seu portal principal, em estilo manuelino,
apresenta muitas semelhanças com
elementos ornamentais existentes nas
capelas imperfeitas do Mosteiro da Batalha.
Na torre da igreja podemos apreciar o seu
relógio do século XVI que foi trazido do
Castelo dos Templários, decorado com caras
e caveiras.
Ermida de Nossa Senhora da
Conceição
Situada entre a cidade de Tomar (Cidade
dos Homens) e o Convento de Cristo (Cidade
de Deus), foi construída para servir de
panteão real de D. João III, no entanto a sua
morte súbita em 1557 sem testamento, não
permitiu a sua inumação neste templo, tendo
sido sepultado no Mosteiro dos Jerónimos em
Lisboa. É uma igreja de três naves
abobadadas, concluída em 1573, no mais
puro estilo renascença, e totalmente
inovadora no panorama arquitectónico da
época.
8º Edição 63
Apesar das influências da arquitectura
clássica italiana, apresenta também alguns
elementos nacionais, como as janelas e
espaço interior comprimido.
Espaços Verdes
Parque do Mouchão
O Parque do Mouchão está localizado
mesmo no coração da cidade e é o local
ideal dar um passeio relaxante à sombra das
árvores e apreciar a beleza do rio Nabão. É
composto por diversas áreas interligadas por
uma ponte e uma represa atravessável. Tem
áreas para as crianças, espaços desportivos
entre os quais o estádio e piscina municipal.
Mata Nacional dos Sete Montes
Antiga cerca dos freires do Convento de
Cristo, estende-se por 39 hectares de floresta
e jardins. Possui exemplares de pinheiros
mansos, bravos, olaias, ciprestes, e seculares
oliveiras, entre outros. Podemos também
encontrar a Charolinha, um pequeno
templete clássico transformado em ilha pelo
lago circundante. Este espaço que abre
directamente para a cidade, junto ao posto
de turismo e estátua do Infante D. Henrique,
foi adquirido pelo estado em 1938 à família
Costa Cabral que a tinha adquirido em 1837.
Pesquisa realizada por:
Maria João Cerqueira
Para: Revista - Atelier das Artes
Fontes: http://www.visittemplarios.com/pt-pt
http://tomaradianteira.blogspot.pt/
http://tomar.com.sapo.pt/
http://www.otemplario.pt/
http://www.conventocristo.pt
http://pt.wikipedia.org
http://www.cm-tomar.pt/
Atelier das Artes 64
Esta receita foi me ensinada pela minha mãe e pela
minha tia. Espero que seja do agrado de todos e que se
deliciem bastante.
Galucho à Minha Terra
Receita para 2 pessoas
Ingredientes:
metade de um galo (ou frango)
alecrim q.b. ,
rosmaninho q.b.,
calda de pimentão,
2 cebolas;
6 dentes de alho,
louro (a gosto)
ervas aromáticas q.b.,
sal q.b.,
pimenta;
1 limão,
10 dl de vinho branco;
Azeite q.b.
Preparação
Num recipiente grande colocamos o galo com calda de pimentão, uma cebola cortada aos cubos,
dois dentes de alho, louro, ervas aromáticas (escolher as que mais gosta), sal, pimenta, limão e o vinho
branco. Após temperar o galo deverá deixá-lo a repousar durante pelo menos duas horas, no sentido
de o galo absorver todos os ingredientes. O ideal é temperar o galo no dia anterior, pois quanto mais
tempo estiver a repousar com todos os ingredientes melhor saberá.
Depois deverá preparar um tacho fundo ou uma panela funda e deverá fazer um refogado com
cebola muito bem picada, alho e azeite. O galo deverá ser guisado pelo menos durante 30 minutos.
Quando o galo tiver a cozer deverá fazer uma “boneca” com o alecrim e o rosmaninho. A “boneca”
típica é um pedaço de tecido onde é colocado o alecrim e o rosmaninho, fecha-se com um cordel e
coloca-se dentro do tacho. Caso prefira poderá pegar numa daquelas bolas que usamos para fazer
chá e colocar lá o alecrim e o rosmaninho e colocar dentro do tacho.
Passado os trinta minutos deverá verificar se o galo já esta cozido e caso esteja está pronto. Se sentir
necessidade de cozer durante mais tempo é só ir verificando a carne.
Poderá servir o galucho com arroz, salada ou baratas.
Receita Executada por: Dario Marques
Para: Revista Atelier das Artes
8º Edição 65
Atelier das Artes 66
Sempre que pensamos em fazer uma receita de peixe é
importante ao adquiri-lo ter atenção à sua frescura.
Deverá ser essa a primeira exigência do consumidor.
Sendo ele fresco ou congelado é sempre muito
importante ter em atenção se o mesmo é bem fresco.
É sempre possível comprar peixe fresco congelado, pois
se o mesmo for bem congelado e conservado,
conseguimos encontrar igual valor alimentar.
Atualmente o peixe fresco é um alimento de primeira
categoria, rico em sais minerais.
SALMÃO DO POF
Ingredientes
1 embalagem de Medalhões de Salmão com 400 g
Manteiga q.b. (o suficiente para cozinhar os medalhões)
Limão q.b.
Sal q.b.
Pimenta q.b.
Orégãos q.b.
Preparação
Quando o peixe é fresco, cheira a maresia, é firme e brilhante. Tendo em conta a rápida deterioração
do peixe é importante ao comprá-lo ter a certeza que o mesmo é fresco e está em condições de
consumo.
Escolhi Salmão propositadamente porque é um peixe muito nutritivo e rico em vitaminas. Em
Portugal, consome-se muito, especialmente fumado, servido normalmente com queijo fresco por
exemplo. O Salmão faz ótimas entradas tornando-as elegantes e requintadas.
Para esta receita:
Coloque a manteiga numa frigideira e adicione os medalhões de Salmão, já descongelados e
temperados com sal e pimenta.
Deixe cozinhar durante alguns minutos e vá virando até alourar.
Sirva com umas gotas de limão e orégãos. Pode ser acompanhado com arroz ou salada.
Receita Executada por: Dario Marques
Para: Revista Atelier das Artes
Com a chegada do outono em que os dias começam a
ficar mais frios, é altura ideal para substituir as saladas e
sumos de fruta que usamos nos lanches de final de tarde,
por um chá com uns scones com compota. Fazer
compotas é de um imenso trabalho e dedicação, mas
acontece que a compota caseira nada tem a ver com a
que é comprada no supermercado. É um trabalho
gratificante quando algum amigo prova e diz que é uma
ótima compota. Sempre que fazemos compotas é
importante ter um ingrediente secreto: uma imensa
dedicação e carinho.
Nesse sentido deixo-vos duas receitas de duas compotas
diferentes
COMPOTA DE TOMATE & ABÒBORA
Ingredientes
Para a Compota de Tomate
1 kg de Tomate
0,5 kg de Açúcar
2 paus de canela
Para a Compota de Abóbora
1 kg de Abóbora
400g de Açúcar
2 paus de canela a gosto
Amêndoa q.b.
Noz q.b.
Preparação
Inicialmente deverá tirar a pele e as sementes existentes em cada um dos legumes (consoante a
escolha da compota que irá fazer), devendo limpar muito bem. Depois de limpos deverá cortá-los em
pedaços muito pequenos.
Depois deverá colocar num tacho fundo junto com o açúcar e deixá-lo em lume brando cerca de
uma hora, indo mexendo para não queimar. Deverá juntar 2 paus de canela e deixar cozinhar.
Passado mais ou menos uma hora, deverá tirar do lume e passá-lo com a varinha mágica no sentido
de ficar com uma calda uniforme.
Deixar arrefecer e colocar em frasco pronto a consumir.
No caso da compota de Abóbora depois de passar com a varinha mágica poderá colocar amêndoa
ou noz picada a gosto.
Bom Apetite Receita Executada por: Dario Marques
Para: Revista Atelier das Artes
8º Edição 67
Trabalho executado por : Elisabete Cruz
Em: Sonhos e Fadas
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Vencedora Concurso
Culinária
Agradecemos a todas as pessoas que
gentilmente Colaboraram connosco nesta 8ª .
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