reunión técnica internacional me brasil
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Reunión Técnica Internacional ME BrasilTRANSCRIPT
Reunião Técnica Internacional
sobre Alfabetização de jovens,
adultos e idosos Brasilia, 4 e 5 de junho de 2012
Ministerio de Educação
Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão
Contexto
Demanda da Nova Gestão Presidencial e
Ministerial
Metas do Plano Nacional de Educação (2011-
2020) (Meta 9)
Discussões com a Comissão Nacional de EPJA
Pactuações com as Secretarias Estaduais de
Educação, executoras do Programa Brasil
Alfabetizado
Redimensionamento das ações de alfabetização
no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado
Participantes Internacionais: Cuba, El Salvador, México e Paraguai;
UNESCO e OEI
Nacionais:
◦ MEC
◦ Cátedra UNESCO
◦ Conselho de Secretários Estaduais de Educação (CONSED)
◦ União de Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME)
◦ Secretarias Estaduais de Educação da Bahia, Minas Gerais, Pará e Paraíba;
◦ Grupo de Trabalho da Comissão Nacional de EPJA (CNAEJA – GT)
◦ Fóruns de EJA
◦ Instituições de Ensino Superior: Universidade de São Paulo e Estadual da Bahia
Enfoque de Direitos Educação como um bem público
Educação como direito subjetivo
Respeito aos direitos humanos básicos:
inclusão, cultura, identidade própria,
aprendizagem e pleno desenvolvimento
Acesso aos processos alfabetizadores
Acesso à Educação Básica
Oportunidades educativas ao longo da
vida
Conceitos
Caráter estrutural e emancipatório da alfabetização
Alfabetização associada sempre à continuidade de estudos
e elevação da escolaridade
Alfabetização como processo e não como ponto de
chegada; porta de entrada para a educação básica e
passaporte para a aprendizagem ao longo da vida
Diferentes conceitos de alfabetização e de alfabetizado
estão sendo adotados
Há diferentes níveis de alfabetização (competências) em
consideração
Uso de auto-declaração x avaliações de
habilidades/competências
Dimensões da qualidade
Preocupação com o acesso (em qualquer época do
ano), permanência (ideia de pertinência e de condições
básicas-uso de espaços formais e não formais) e
progresso (compromisso com resultados)
Valorização da diversidade de públicos, contextos
sociais e locais
Oferta em língua materna (indígena; Libras) e em língua
majoritária também (portugues-espanhol)
Construção de pontes entre os saberes adquiridos ao
longo da vida e os conteúdos escolares
Dimensões da qualidade Idéia de estruturação de centros de formação
técnico-profissional associados à alfabetização
Oferta de ambientes letrados - literatura para o
público especifico e acessível aos diferentes
graus de habilidade
Produção de materiais específicos e sua
disponibilização
Sensibilização, divulgação,
mobilização
Sensibilizar e envolver em ações de mobilização os
sujetos da EJA. Focalização de públicos como ação
afirmativa
Sensibilizar aos gestores estaduais e municipais para
oferta de continuidade
Promover o controle social local e federal
Qualificar a ação educativa pelo acesso a outras
politicas governamentais (portafolio de programas
sociais)
Sistematizar e difundir as experiencias exitosas
consolidadas; visibilizar os alcances dos programas
Estabelecer plano de comunicação permanente para
maior mobilização
Intersetorialidade e articulação
Oferecer suportes com impacto direto na permanência
na EJA e êxito na aprendizagem (transporte-
alimentação-óculos)
Enfoque holístico do educando: saúde, nutrição,
condições adequadas de vida, tratamento digno, cultura,
emprego e renda, documentação civil, etc.
EJA como pauta nacional (política articulada e
complementar entre os entes federados)
Fortalecimento da agenda territorial – territórios
educadores;
Ampliar a capacidade articuladora das políticas sociais
do governo Federal (transversalidade e
intersetorialidade)
EJA integrando a agenda do desenvolvimento social
Sujeitos e atores da EJA Pessoas de 15 anos ou mais – analfabetos e analfabetos
funcionais (sem os primeiros anos do ensino fundamental)
Públicos foco/ações afirmativas: campo; etnias (negros, pardos e indígenas); faixas etárias (pessoas com 40 anos e com mais de 60 anos); mulheres; idosos; publico Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT); ciganos; migrantes; quilombolas; pescadores; ribeirinhos; comunidades de terreiros; privados de liberdade
Governos federais, estaduais e municipais
Sociedade civil (movimentos sindicais, ONGs, etc.)
Academia/universidades; educadores em geral
Voluntários ou facilitadores
Família
Igreja
Educadores, voluntários, facilitadores
(formação, remuneração e perfil)
Garantia da oferta de cursos de capacitação / processo
formativo continuado especifico para a EJA (com
possibilidade de uso de meios de Educação a Distância)
Concepção ampliada da EJA (e seu sujeito) na formação e
a abordagem de conceitos como alfabetização
Idéia de associar a remuneração à participação em
processo formativo
Profissionalização do educador de jovens e adultos e
oportunizar a elevação de escolaridade dos mesmos
Importância da conexão entre o educador e aquela
comunidade especifica (liderança)
Métodos e metodologias
(Yo Si Puedo) currículos estruturados de forma modular; temas geradores pré-definidos; material didático para os educandos
Períodos de duração dos processos de alfabetização – essência da continuidade
Currículo significativo e flexível dando respostas às especificidades dos grupos sociais;
Estratégias diferenciadas de abordagem; participativos e dialógicos
Projetos pedagógicos diferenciados
Abordagens diversificadas para diferentes níveis de alfabetismo
Avaliação do domínio de competências e certificação
Contar com estandares /diretrizes definidos
Métodos e metodologias
Currículo significativo e flexível, dando respostas às especificidades dos grupos sociais
Essência da continuidade
Projetos pedagógicos diferenciados
Estratégias diferenciadas de abordagem
Uso de ambientes virtuais/multimidia
Fundamentação em princípios participativos e dialógicos
Conexão entre saberes adquiridos ao longo da vida e saberes escolares
Estandares-diretrizes definidos
Avalição do domínio de competencias e certificação
Seguimento, monitoramento e controle social
Diagnostico dos sujeitos para adequação das propostas
pedagógicas
Como monitorar as ações dos programas de forma mais efetiva e ter oportunidades de retroalimentação durante o processo
Avaliações periódicas (parciais) dos resultados com todos os envolvidos / círculos de avaliação
Avaliação externa
Desafio de avaliar os progressos efetivos com relação à elevação dos níveis de alfabetização e de escolaridade
Sistematização de experiências de seguimento e monitoramento consolidadas
Construção de indicadores para o fortalecimento institucional
Quem avalia o domínio das habilidades? com que instrumentos? o que avalia? com certificação ou não? avaliar com que objetivo?
Favorecimento da conexão com a
educação para e no trabalho
Articulação da EJA com a formação
técnico-profissional.
Vínculo da alfabetização/EJA com o local
de trabalho.
Educação continuada
Financiamento
Investir em educação de jovens e adultos
de forma a permitir impulsionar e
desenvolver propostas educativas
diversas, em aliança com outros atores
estratatégicos
Contar com orçamentos especificos para
a EJA
Contar com orçamentos especificos
“carimbados” para a EJA (vinculação dos
recursos a essa modalidade)
Maiores Desafios Mobilização e busca ativa;
Abertura de turmas nos lugares com demanda e a qualquer momento do ano
Formação/capacitação dos alfabetizadores populares - educadores;
Ampliação da remuneração
Dimensão continental do país;
Dar apoio técnico aos Estados e Municípios; diversidade de estratégias para fazer frente a dificuldades próprias de cada Estado, Região e localidade, e às diferentes realidades sociais
Comprometer aos gestores locais para esforço sustentado
Ação articulada intra e inter redes de ensino
Maiores Desafios
Manter os suportes associados à permanência e êxito do educando
Dar significância ao processo educativo
Prover material de leitura adequados
Aumento da efetividade do Programa Brasil Alfabetizado e ampliação da quantidade de egressos ingressam na educação básica (elevação da escolaridade - continuidade educativa)
Atendimento a pessoas com deficiência
Aspectos facilitadores do Programa
PBA
Articulação institucional (programas do Gov.Federal) facilitada pelo Brasil sem Miséria
Não há descontinuidade na oferta de turmas (podem ser abertas a qualquer época do ano);
Rapidez do repasse dos recursos (não é necessário convenio);
Flexibilidade para o gestor e para a formação de turmas (qualquer momento do ano, horário, metodologia que escolha, seleção alfabetizadores)
Capilaridade (presença em 60% dos municípios brasileiros) – 25 Estados e DF e 1214 Prefeituras como entes executores
Superação da idéia de campanha
Desafios do Programa PBA Dimensão e diversidade da
territorialidade e do publico Formação Remuneração – profissionalização dos
alfabetizadores Metodologias Articulação intra e inter redes de ensino