resumo de dissertação amazonia e sistemas complexos
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Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas Nº 2, janeiro de 2012
Resumo de dissertação
CONTRIBUIÇÕES DA VISÃO SISTÊMICA PARA A COMPREENSÃO DAS
DIFICULDADES DE SUPRESSÃO DO DESMATAMENTO DA FLORESTA
AMAZÔNICA E CERRADO BRASILEIROS.
Roberta Soledade Azevedo.
Dissertação para obtenção do Mestrado em Ciência Política.
UFF – PPGCP, 2011
Palavras-chave: Amazônia; ambiente; PPG-7; teoria dos sistemas complexos;
sistema-mundo; sistema-terra
Keywords: Amazonia, environment, PPG7,world system, Earth system
Esta dissertação enfocou a problemática e o desafio de proteger a
cobertura vegetal da Floresta Amazônica, a maior área contínua de floresta
tropical do mundo e um dos fatores de importância para a distribuição das
chuvas e para a regulação climática (em nível local, regional e global).
Pesquisas científicas apontam para a conexão e interdependência entre florestas
tropicais (neste caso, grandes extensões contínuas de cobertura vegetal no
planeta com tamanho significativo como as florestas da Amazônia e Atlântica)
com o clima e o ciclo das águas, a distribuição das chuvas e o balanço hídrico
em escala regional e global. A biomassa florestal pode ser uma fonte de emissão
de carbono global, no caso da sua redução, ou pode ser sumidouro de carbono,
caso seja mantida e protegida. (FAO, 1990)
A dissertação buscou compreender porque o processo de desmatamento
na Região Amazônica continua, apesar da iniciativa política internacional de
cooperação ambiental (financeira, técnica, científica e tecnológica), da
construção do marco regulatório ambiental, das iniciativas nacionais e dos
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discursos políticos defensivos da necessária manutenção da cobertura vegetal
da maior floresta tropical do mundo.
As dificuldades de implementação de políticas de meio ambiente efetivas
voltadas para a porção brasileira da Amazônia foram analisadas à luz da Teoria
dos Sistemas sobre os sistemas abertos, caracterizados por fluxos de energia e
matéria com o ambiente (MACHADO e FENZL, 2009;CAPRA,2006a, 2006b)
Para investigar, identificar e compreender esforços e dificuldades de
proteção da Floresta Tropical Amazônica, foi enfocado o Programa de Proteção
das Florestas Tropicais do Brasil - PPG-7 - desde a sua emergência e proposição,
no começo dos anos de 1990, como um programa piloto de cooperação
internacional de característica marcadamente sistêmica e que depois se tornou
uma política pública nacional. Este Programa foi um esforço global voltado
para proteção da Floresta Tropical Brasileira perpassando a dimensão global-
local e envolvendo atores políticos diversos: governos, agências internacionais,
ONGS internacionais e da Amazônia, acadêmicos e movimentos populares.
O exercício de pesquisa desenvolvido buscou articular política, ecologia,
economia e epistemologia em um quadro teórico sistêmico e dissipativo.
Na visão sistêmica, o mundo é apreendido como um todo, não como
partes que se relacionam mecanicamente, caracterizado por relações lineares,
certezas, reversibilidade, condições ceteris paribus . A visão sistêmica e
dissipativa se diferencia da visão mecanicista, pois se caracteriza por
contigência, incertezas, probabilidades, caos, e pequenas perturbações podem
provocar grandes mudanças e instabilidade no todo. Essa visão é mais
adequada à compreensão dos desafios impostos por uma realidade constituída
por interação e interdependência entre capital, estado, ciência e base natural.
Essa visão é capaz de acolher e compreender a complexidade do sistema social
em que vivemos e as dificuldades de manutenção da Floresta Amazônica de pé.
Isto porque afirma a nossa existência em sistemas abertos, que se comunicam
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tanto na dimensão ecológica (da base natural), quanto na dimensão do sistema
social. Sistemas abertos são caracterizados por um contínuo processo de trocas
ou fluxos de diversos tipos (capital, informação, matéria e energia, etc.) entre as
partes, e entre estas e seu exterior, com todas as partes articuladas em um todo
orgânico, com relações de cooperação e competição entre as partes.
A pesquisa baseou-se no conceito de interação íntima entre os SISTEMA-
MUNDO E SISTEMA-TERRA. Wallerstein definiu o sistema-mundo em que
vivemos como uma economia-mundo capitalista. No sistema-mundo, as
unidades políticas não são vistas soltas e independentes umas das outras, mas
interdependentes e articuladas por uma economia-mundo. A completude ou a
integridade de uma visão sistêmica reside no reconhecimento de que esta
economia-mundo não está separada da base natural. Esta multiplicidade de
culturas e unidades políticas articuladas economicamente e politicamente não
está flutuando no planeta, mas estão assentadas, assim como os demais
sistemas sociais que já existiram, no sistema-terra.
Mas, o que é o sistema-terra? O sistema-terra parte da concepção de que o
Planeta Terra é composto por partes (litosfera, atenosfera, manto inferior,
núcleo externo, núcleo interno, atmosfera, hidrosfera e biosfera) e fluxos,
incluindo os fluxos e interações químicas e biológicas que são interdependentes,
que formam um todo orgânico, com flutuações e ajustamentos, que respondem
pela manutenção e suporte da vida no planeta.
O quadro teórico utilizado neste trabalho liga o atual sistema político-
econômico (no qual vivemos) com o sistema natural - nossa base física de
existência. A economia-mundo capitalista e a base natural são sistemas abertos
que estão em conexão e interdependência, já que o moderno sistema sócio-
econômico vigente permanece dependente direta e indiretamente do sistema
ecológico, das interconexões dos ecossistemas que responde pela manutenção
das condições de perpetuação da vida no planeta. Dessa forma, a humanidade
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não flutua no planeta. A base natural sempre sustentou todos os sistemas
sociais existentes. A articulação dos ecossistemas, a conexão dos processos
químicos, geológicos, físicos e o encadeamento entre populações dos
ecossistemas distintos, contribuem para equilibrar e ajustar a base natural e
permite compreender a terra, a natureza, como um sistema.
As pesquisas da cientista ambiental de corrente não marxista Jane
Lubchenco permitiram a melhor compreensão de que é do sistema-terra que são
retiradas energia e matéria para a operacionalização e expansão do sistema-
mundo. O bem-estar, segurança e conforto propiciado pela sofisticação
tecnológica no moderno sistema-mundo requer o uso de matérias-primas
minerais, madeireiras, agrícolas, dentre outras. A indústria têxtil, de construção
civil, de transporte marítimo, automobilístico, ferroviário, aéreo, a indústria
farmacêutica, de cosmético, de guerra, dentre outras, têm como insumo básico:
borracha, ferro, aço, alumínio, petróleo e outros minérios, princípios ativos
naturais da flora e fauna, dentre outras matérias-primas essenciais para a
atividade econômica. O acesso e o fornecimento seguro, contínuo e ininterrupto
de matéria-prima ou insumo para a indústria (alimentícia, têxtil,
automobilística, naval, farmacêutica, de guerra, etc.) são fatores de primeira
importância na produção industrial e no esforço de crescimento econômico-
financeiro para a expansão sistêmica do capitalismo e na ascensão das unidades
políticas no âmbito desse sistema. Para Lubchenco, há um contrato sociedade-
ciência que urge ser revisto.
No moderno sistema-mundo em que vivemos, caracterizado como uma
economia-mundo capitalista, as limitações ambientais são ignoradas, por conta
da lógica da produção, estratégias de acumulação de capital, disputa/ascensão
das unidades políticas do sistema-mundo, e expansão desse moderno sistema
social histórico capitalista, que exige incrementos de matéria e energia.
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A Amazônia Legal não escapa à pressão da competição e cooperação
existente no sistema. A região está inserida em uma teia política, econômica e
ecológica. Sua inserção se deu em meio à necessidade de expansão sistêmica, e
de incrementos na exploração de matéria e energia, com aporte científico-
tecnológico e jurídico inovador: dos investimentos diretos para joint ventures,
contribuindo para ascensão de potências, estratégias de capitais para aumentar
sua acumulação, através do acesso e controle de matérias-primas
indispensáveis a produção industrial diversa, de ponta e tradicional. (BUNKER,
2000)
A pesquisa utilizou base bibliográfica e documental oficial, além de
relatórios produzidos por organizações da sociedade civil. Como fontes
primárias foram utilizados os decretos, atas, resoluções, relatórios de progresso
e de avaliação do PPG-7, além de dados e informações provenientes de bancos
de dados e informações eletrônicos de instituições oficiais do governo e
instituições não governamentais, especializadas em política, geociências e
pesquisas espaciais, ecologia, antropologia, arqueologia, desenvolvimento
econômico e sistema-mundo.
Quanto às fontes secundárias, foram utilizadas as pesquisas sobre o PPG-
7, em nível de doutorado, e a base bibliográfica (livros e periódicos nacionais e
internacionais) que tratam de política, ecologia, teoria dos sistemas,
antropologia e arqueologia das florestas tropicais, precisamente a Amazônia.
Dessa forma, o trabalho de pesquisa envolveu visitas virtuais aos centros
de pesquisa nacionais e estrangeiros: Journal Research World System, no
Estados Unidos, Grupo de Estudos em Economia Política dos Sistemas-Mundo
– GEEPSM, da Universidade Federal de Santa Catarina, Laboratório de Análise
Política Mundial – LABMUNDO, da Universidade Federal da Bahia. Os dados e
informações sobre desmatamento foram obtidos no site do Centro de Pesquisa
Espacial do Brasil (INPE), na FAO (Food and Agriculture Organization of the
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United Nation), em centros de estudos amazônicos e ecológicos (Núcleo de
Altos Estudos Amazônicos – NAEA), Amazonia.org, Instituto Nacional de
Pesquisa Amazônica-INPA.
Os dados sobre produção agrícola na Região Amazônica, o desempenho
de commodities e impactos ambientais, políticas de crédito e desmatamento
foram coletados em institutos de pesquisas acadêmicas (nacional e
internacional), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Instituto
Nacional de Pesquisa Amazônica – INPA, em sites e em relatórios da FAO
(FOOD AMERICAN ORGANIZATION), do Ministério do Meio Ambiente, de
Organizações Não-Governamentais, e do Banco Mundial.
Foi utilizado correio eletrônico e convencional para contactar
pesquisadores e participantes do PPG-7, a fim de obter relatórios e documentos
sobre o programa (parte enviada pelo correio e parte dos documentos
disponíveis no site amazon.org e Banco Mundial). Conta-se também a
participação como ouvinte nas discussões sobre Amazônia, no Palácio do
Itamaraty/RJ, entre especialistas em Amazônia (destaque para Prof. Dra. Berta
Becker, dentre os demais), Relações Internacionais, Defesa e Soberania
Nacional. Os caminhos virtuais utilizados para o acesso e conhecimento de
parte significativa da bibliografia e dos documentos pertinentes à pesquisa
forneceram dados e informações relevantes que sustentam o trabalho. Parte
deste material, por sua vez, está respaldada por entrevistas com atores-chave e
dados de instituições oficiais e privadas, cujo banco de informações e dados
eletrônicos estão conectados e disponíveis na WEB. Dada a procedência segura
das informações contidas nas fontes primárias, e a prática de cruzamento das
informações de fontes e áreas de conhecimento distintas, o trabalho de campo
com entrevistas tornou-se desnecessário.
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Reunir ciências humanas (aqui ressaltando a política) e naturais1
demanda tempo e muito trabalho, principalmente no âmbito de departamentos
de pesquisa que não exerce essa articulação, mas é extremamente necessário, a
partir do século XXI, que a política não se abstenha deste propósito. Afinal, os
saberes foram fragmentados e o mundo foi apreendido como um mecanismo
fechado. A fragmentação e a visão de mundo setorializada e mecanicista
contribuíram para a construção do problema ambiental. O intercâmbio entre
ciências sociais (humanidades) e ciências naturais e exatas é o caminho para a
discussão política, a formulação de políticas, solução ou mitigação dos
problemas ambientais e a escolha do curso de ação.
A dissertação foi dividida em três capítulos.
No primeiro capítulo intitulado Amazônia no Sistema-Terra,
apresentamos a caracterização sócio-econômica e político institucional
ambiental dos Estados que compreendem a Região Amazônica. Consideramos
que há vontade política pública e privada em expandir as estruturas produtivas
na região, mas pouca vontade política público-privada no emprego de normas,
procedimentos e políticas estratégias de gestão e desenvolvimento, protetora da
cobertura vegetal e da biodiversidade.
Neste capítulo identificamos o pós-guerra como o curto intervalo onde
ocorreu a maior dragagem de florestas tropicais e extinção de espécies em larga
escala, bem como apontamos os motivos de competição política e econômica no
sistema. (WILLIAMS, 2003; LUBCHENCO et ali 1997;LUBCHENCO, 1998;
LUBCHENCO et ali, 2000) Em seguida, localizamos a Amazônia nesse
processo. Consideramos que o padrão político sistêmico de desenvolvimento
1 Reuni-las “numa grande síntese” e não juntá-las como “sempre apareceram em relações hierárquicas”
numa tentativa de operacionalizar o paradigma da complexidade, propiciando uma situação pluralista e
contribuição para saída e mitigação da questão ambiental, através dos conhecimentos produzidos por
“cientistas de diversas áreas de procedência, em regime de colaboracão e de socializacão de chaves
conceituais, dados e informações para o melhor entendimento de uma realidade complexa e da melhor
forma de nela intervir”. (Herculano, 2000, p.1-2)
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perdura até os dias atuais na Amazônia e pressiona a cobertura vegetal, bem
como dificulta a implementação das políticas ambientais e limita os avanços
políticos voltadas para sua proteção.
O Programa de Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7) se apresenta
como um exercício político de cooperação marcado pela luta política entre
forças sistêmicas e anti-sistêmicas, que teve início em meados do século XX.
Apresentamos seus antecedentes contextuais de emergência, no campo político
e científico, os objetivos, matriz de financiamento, resultados, avaliações e
considerações sobre essa iniciativa política programática de proteção da floresta
tropical do Brasil. Reconhecemos que o problema ambiental tem raiz política, os
desafios apontam para a inserção e os vínculos do Brasil na economia-mundo
capitalista, através dos programas, planos e projetos políticos nacionais para
região, formulados para apoiar e equilibrar a expansão do sistema e prover a
ascensão de unidades políticas no sistema-mundo moderno, inclusive a do
Brasil.
No segundo capítulo intitulado Emergência da totalidade e do olhar
sistêmico focamos as conexões e interdependência no mundo moderno.
Apresentamos a idéia conceitual de sistema-mundo e sistema-terra, bem como
esforços teóricos e operacionais de uma melhor compreensão da realidade e de
sua dinâmica. Sua base científica é distinta do modelo mecânico e da
compreensão fragmentada das reais causas político, econômico, ecológica e
científica do desmatamento da Amazônia no pós-guerra. Essencialmente, neste
capítulo fazemos uma resenha da literatura internacional que se mobiliza em
aproximar mundo-terra e busca a criação de um quadro teórico de trabalho de
pesquisa.
Por fim, afirmamos a necessidade da incorporação da visão sistêmica nos
estudos políticos, que implica no reconhecimento da interdependência e ligação
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do mundo e da terra, e na importância do desenvolvimento de instrumentos e
mecanismos no processo político decisório, e no planejamento estratégico de
exploração do espaço no Brasil, mais alinhados com mudanças e oportunidades
do futuro. Colocamos em diálogo autores de campos científicos diversos, à
direita e à esquerda do pensamento científico. Defendemos a atualização e a
revisão dos conteúdos das agendas de pesquisa, bem como a necessidade da
adoção de uma abordagem sistêmica, que envolve vários campos de
conhecimento, no processo de construção e aplicação da pesquisa.
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