reprodução de camarão fantasma
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CAMARÃO FANTASMA Nomes populares:
Camarão fantasma
Camarão de vidro
Camarão transparente.
Nome científico : O nome "Camarão fantasma" não está ligado a uma única espécie, mas a várias espécies de
camarão de água doce de corpo translúcido, sem manchas de cor forte, com pinças pequenas.
Classe: Crustacea
Ordem: Decapoda
Familia: Palaeomonidae
Gêneros:
Palaemontes,
Palaemon,
Pseudopalaemon
Macrobrachium
Palaemontes Palaemon Pseudopalaemon chryseus Macrobrachiu
Origem: Existem no Brasil largamente distribuidos pelo nosso território.
Aquário mínimo: 30 litros
Ph:
min: 6,6
max: 7,0
Temperatura:
min: 24
max: 26ºC (acima de 27º pode matá-los)
Tamanho: no máximo 5 cm.
Manutenção: Fácil
Características:
Popular por ser algueiro, o camarão fantasma é um ótimo auxiliar na limpeza do aquário, principalmente em
aquários plantados. São pequenos e tímidos.
Facilmente confundido com o Camarão de Água Doce, o Pitú, que é agressivo e capaz de beliscar as plantas e
peixes. Suas pinças são bem menores que as do Pitu e geralmente inofensivas.
Alimentação:
São algueiros, mas também comem detritos, rações em geral e alguns tipos de brotos e plantas delicadas
(principalmente se não forem bem alimentados).
É recomendado que sejam oferecidas rações específicas para camarões, pois elas contém os nutrientes
necessários (e na proporção correta) para o pleno desenvolvimento destes animais.
Comportamento:
São espécies bastante dóceis.
Não gostam de iluminação excessiva. É conveniente deixar várias tocas e esconderijos escuros, onde gostam
de ficar escondidos a maior parte do tempo.
São bastante ativos quando em grande quantidade, e é posível vê-lo passeando na frente do aquário.
Pacífico, não ataca plantas nem peixes, mas pode vir a atacar camarões menores.
São excelentes saltadores, e sob temperaturas elevadas ficam ainda mais ativos podendo pular para fora do
aquário. Lembre-se de tampar bem o aquário em que eles vivem se não quiserem encontrar camarões secos
pelo chão.
Convivência com outras espécies:
Ofereça vários locais que possam servir de abrigo para eles, pois quando realizam a ecdise ficam vulneráveis
a ataques de outros animais.
Procure mantê-los com peixes calmos e de boca diminuta, cujos hábitos alimentarem não entrem em conflito
com a presença dos camarões.
Dimorfismo sexual:
Difícil quando juvenis, relativamente sutil quando adultos.
Fêmeas tendendo a um tamanho maior e com típica projeção do exoesqueleto em torno dos pleópodos, dando
um efeito de "barrigão". Machos são menores e mais esguios.
As fêmeas são muito concorridas, deixe mais fêmeas do que machos.
Manutenção dos Adultos:
Cuide dos adultos com alimentação vegetal, pouca proteína animal, água com padrões constantes e zero
amônia.
Reprodução:
Camarão de reprodução especializada, ou seja, as fêmeas carregam poucos e grandes ovos. Os filhotes já
nascem bem formados, os ovos são amarelados, grandes e em pequena quantidade (mais ou menos 8 a 30).
Eles são transportados nos pleópodos da fêmea por semanas, e quando eclodem, os filhotinhos já se parecem
com um mini adulto e se alimentam de algas, fito e zooplancton.
O acasalamento, na maioria dos decápodos aquáticos, ocorre imediatamente após a muda (ecdise) da fêmea e
os sexos se atraem por meio de feromônios. Depois de adaptados, a fêmea vai ficar ovada a cada ecdíase.
Na cópula, um casal de camarões, normalmente orienta-se em ângulos retos entre si com as regiões genitais se
opondo. Os primeiros e segundos pares de pleópodos um pouco modificados são utilizados para transferir um
espermatóforo para o receptáculo mediano entre as pernas torácicas da fêmea.
Ambiente da Desova:
Convém separar a mãe assim que notar os ovos na barriga.
O ideal é dipor de um aquário com cerca de 10 litros, já estabilizado e bem plantado com musgo de Java,
Hemianthus, Cabomba e plantas semelhantes, para que os filhotes se protejam e busquem alimento.
É recomendável, usar um filtro de esponja. Na decoração não use nada, para facilitar a localização dos
filhotes, bem como a retirada da fêmea após a desova.
Você também pode separá-la em uma caixa de tela com musgo de java dentro do próprio aquário (feita com
meia de nylon, meia-calça, etc.).
Enquanto aguarda a desova, a fêmea pode não comer nada. Depois que ela desovar retire-a do aquário e deixe
apenas os filhotes, ou ela pode comê-los.
Os filhotes:
Após um tempo a fêmea já não terá os ovos no abdômen, e começam a aparecer muitos pequenos camarões, já
com o corpo todo formado.
Os camarõezinhos se deslocam pelo vidro nadando como se fossem larvas de mosquito, principalmente à
noite, se alimentando de algas, paramécios, rotíferos e náuplios.
Alimentar os filhotes esporadicamente com uma boa ração, bem esfarelada.
Fazer trocas parciais a cada 3 dias.
Espécies diversas de camarões criados em aquários
Potimirim glabra Caridina pareparensis parvidentata Potimirim, Camarão néon
Caridina multidentata Caridina breviata Caridina babauti var. green Camarão Amano Camarão Bumblebee
Caridina cantonensis Caridina cantonensis var. Tiger
Camarão Crystal Red
Neocaridina denticulata sinensis Neocaridina zhangjiajiensis Neocaridina heteropoda var. Red Camarão Red Cherry Camarão Blue Pearl Camarão Red Fire
Neocaridina heteropoda var. yellow Atya gabonensis Atyopsis moluccensis Camarão Amarelo Camarão Filtrador Camarão Filtrador Asiático