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Renault, 40 anos na Fórmula 1 – Parte 3

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Renault, 40 anos na Fórmula 1 – Parte 3

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Dossier de Imprensa

Renault: 40 Anos na Fórmula 1 | O século XXI

Com a entrada no século XXI, a Renault deixou de ser um “simples” fornecedor de motores. A marca voltou a saborear o champanhe das vitórias e, sobretudo, conquistou os primeiros títulos como equipa própria. Um feito de que só um número muito, mas mesmo muito restrito de fabricantes se pode orgulhar. Fernando Alonso foi o “rosto” dos sucessos. Seguiu-se uma extraordinária e bem-sucedida parceria com a Red Bull e, em 2016, uma nova aposta numa equipa 100% Renault com um objetivo bem definido: o regresso aos títulos!

2001 A Renault compra a equipa Benetton que detém uma fábrica de chassis extremamente moderna, localizada em Enstone, junto a Oxford, na Grã-Bretanha. Ainda assim, a equipa mantém o nome Benetton. O chassis para esta temporada adota a designação B201, sendo confiado a Giancarlo Fisichella e ao futuro campeão do mundo Jenson Button. O motor RS21 é um V10 de 3 litros, mas, excetuando o número de cilindros, em nada é semelhante ao seu antecessor. Trata-se de um bloco verdadeiramente novo, caracterizado por um V com ângulo de 101° e uma potência claramente superior: quase 800 cv às 17 200 rpm. O pódio conquistado por Fisichella no Grande Prémio da Bélgica constitui o melhor resultado do ano.

2002

A Renault assina o regresso oficial com o nome Renault F1 Team, na qualidade de fabricante de chassis e motor. A equipa acolhe um novo piloto, que competirá lado a lado com Jenson Button; trata-se de Jarno Trulli. O chassis Renault produzido em Enstone adota a designação R202 e o motor RS22 é ainda mais potente, desenvolvendo 825 cv às 17 500 rpm. Button e Trulli andam frequentemente perto dos lugares do pódio.

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2003

O início do sucesso. A Renault regressa a uma denominação com dois números para o chassis: inicia a temporada com o R23 e, mais tarde, aposta no R23B; enquanto o motor adota a designação RS23. O chassis é inovador em vários domínios e o motor também evolui. Torna-se muito mais leve e o regime de rotação aproxima-se das 18 000 rpm. Button é substituído pelo piloto de testes da equipa em 2002: o jovem Fernando Alonso. No Grande Prémio da Hungria é chegado o momento tão esperado: Alonso conquista a “pole position” e vence a corrida com uma volta de avanço sobre Michael Schumacher. A Renault obtém a 4.ª posição

na classificação mundial de construtores de F1. Vitória da Renault na Hungria. *Fernando Alonso Nascido a 29 de julho de 1981, espanhol. Estreia-se na F1 em 2001, ao serviço da pequena equipa Minardi. Em 2002, torna-se piloto de testes da Renault e, em 2003, passa a piloto titular. Com a sua primeira vitória na Hungria, torna-se o mais jovem vencedor de um grande prémio da história, com 22 anos e 26 dias. Ainda hoje ativo na F1, conta com 32 vitórias na F1, das quais 17 com a Renault, e dois títulos mundiais em 2005 e 2006, ambos com a Renault. Foi o mais jovem campeão do mundo, com 24 anos e 59 dias. *Giancarlo Fisichella Nascido a 14 de janeiro de 1973, italiano. Realizou quatro temporadas na Benetton, de 1998 a 2001, antes de correr pela Renault de 2005 a 2007. Com a alcunha de "Fisico" no paddock, obteve três vitórias na F1, duas das quais com a Renault, em 2005 e 2006. Mais tarde, converteu-se às provas de resistência com a Ferrari. *Jarno Trulli Nascido a 13 de Julho de 1974. Foi fiel à Renault durante três temporadas, de 2002 a 2004. Conta com uma única vitória no palmarés, no Mónaco, em 2004.

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2004

A partir da temporada de 2004 deixa de ser possível mudar os motores durante um fim de semana de grande prémio: apenas é possível utilizar um motor para todo o fim de semana. Por causa da nova regulamentação, a Renault-Sport decide regressar às bases, o que se traduz no abandono do motor em V a 101°, para voltar a um RS24 mais clássico, com 10 cilindros em V a 72°, que oferece uma potência de 880 cv às 19 000 rpm. Alonso e Trulli evoluem na classificação mundial, com várias subidas ao pódio e uma vitória para Trulli, no Mónaco. A Renault conquista o 3.º lugar no campeonato de construtores de F1. Vitória da Renault no Mónaco.

2005

O regulamento da F1 evolui e torna-se ainda mais exigente. Em 2005, um motor deve suportar dois fins de semana de grande prémio. E esta novidade vai ser bastante relevante. Alonso permanece como o piloto de ponta da Renault e Fisichella substitui Trulli. Do ponto de vista aerodinâmico, o chassis R25 é de uma fluidez e de uma fiabilidade exemplares. No Grande Prémio do Brasil, antepenúltima prova de 2005, Alonso sagra-se campeão do mundo. O primeiro campeão do mundo 100% Renault. No entanto, no penúltimo Grande Prémio, no Japão, a equipa McLaren-Mercedes fica a apenas dois pontos da liderança da Renault no campeonato do mundo de construtores. Mas, em Viry, prepara-se um motor único, destinado a uma só corrida, o Grande Prémio da China, 19ª e última corrida do ano. Um motor que deixa orgulhosos todos quantos o criaram. Com os mais de 900 cv do motor Renault atrás de si, Alonso lidera do princípio ao fim e conquista o título mundial de construtores de F1 para a Renault. Vitórias da Renault na Austrália, Malásia, Bahrain, São Marino, Europa, França, Alemanha e China. A Renault conquista o título de campeão do mundo de Pilotos de F1, com Fernando Alonso, e o título de campeão do mundo de Construtores de F1.

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2006

Um ano perfeito, para o qual a Renault se preparou ao longo da temporada anterior. A nova regulamentação para 2006 exige um motor para cada dois Grandes Prémios. Mas tem de ser um 8 cilindros em V a 90°, com 2,4 litros de cilindrada. O primeiro motor Renault concebido de acordo com estas especificações foi testado no banco de ensaios de Viry, a 9 de setembro de 2005. Ao longo da temporada, o novo RS26 vai evoluir, graças ao incremento do regime de rotação, que se vai aproximar das 20 000 rpm e permitir 800 cv de potência. O chassis R26 dispõe de uma caixa de sete velocidades, algo de inédito para um Renault F1. Assim equipados, Alonso e Fisichella batem-se ferozmente com Schumacher e o seu Ferrari. Os pilotos da Renault obtêm oito vitórias, das quais sete para Alonso, que conquista um segundo título mundial consecutivo, bem como o título mundial de Construtores. Vitórias da Renault no Bahrain, Malásia, Austrália, Espanha, Mónaco, Grã-Bretanha, Canadá e Japão. A Renault conquista o título de campeão do mundo de Pilotos de F1, com Fernando Alonso, e o título de campeão do mundo de Construtores de F1.

2007

A equipa Renault teve tempo para celebrar os seus sucessos, mas, em 2007, o chassis R27 e o motor RS27, descendente direto do bloco do ano anterior, não permitem que Giancarlo Fisichella e o finlandês Heikki Kovalainen, que substituiu Alonso, brilhem verdadeiramente. Apenas Kovalainen sobe uma vez ao pódio. Por outro lado, a Renault-Sport voltou às suas funções de fornecedor de motores, equipando a equipa Red Bull-Racing, cujos monolugares são pilotados por David Coulthard e Mark Webber. A Red Bull-Renault fica em 5.º lugar no campeonato do mundo de construtores e a equipa Renault classifica-se em 3.º lugar.

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2008

Chassis R28 na Renault, motor RS27 modificado na Renault e na Red Bull. Os motores de F1 deixam de poder exceder as 19 000 rpm em regime máximo. Não há alterações de pilotos na Red Bull, que continua a contar com Coulthard e Webber, enquanto a Renault muda o seu alinhamento: Alonso regressa e o seu colega de equipa é Nelson Piquet, denominado "Júnior" por ser filho do famoso Nelson Piquet, tricampeão do mundo de F1. Alonso conquista duas vitórias. Vitórias da Renault em Singapura e no Japão.

2009

A partir deste ano, o regulamento muda novamente: são atribuídos oito motores a cada piloto, para toda a temporada. Na Renault, o chassis R29 sucede ao R28, enquanto o motor RS27 é sujeito a evoluções. Alonso mantém-se como líder, mas o colega de equipa Piquet Júnior sai em agosto e é substituído pelo piloto franco-suíço Romain Grosjean. Os resultados são fracos, um único pódio para Alonso, enquanto a Red Bull-Renault melhora o seu desempenho. Sebastian Vettel, recém-chegado à equipa, acumula quatro vitórias com o RB5, enquanto o colega de equipa Webber junta mais duas ao palmarés da equipa Red Bull. Sucessos que permitem a Vettel obter a 2.ª posição no mundial de pilotos- Webber é 4.º e a Red Bull tem uma ascensão meteórica na classificação do mundial de Construtores, subindo ao 2.º lugar. Vitórias do motor Renault com a Red Bull na China, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, Brasil e Abu Dhabi.

*Mark Webber Nascido a 27 de agosto de 1976, australiano. O grande Mark navegou da Minardi para a Williams, passando pela Jaguar, mas foi com a Red Bull-Renault que conquistou todos os seus sucessos, nove no total, entre 2007 e 2013. *Sebastian Vettel

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Nascido a 3 de Julho de 1987, alemão. Vettel fez-se notar logo na estreia na F1, em 2007, com a BMW, nos Estados Unidos. E a equipa de jovens da Red Bull contratou-o imediatamente. Vettel estreia-se então na Toro-Rosso, equipa júnior da Red Bull, onde conquista a primeira vitória. Em 2009, entra pela porta grande na Red Bull-Renault e obtém um excelente percurso de quatro vitórias. Mas o melhor ainda estava para vir, a partir de 2010, com uma ascensão fulgurante que o leva à conquista de quatro títulos mundiais consecutivos: 2010, 2011, 2012 e 2013. Vettel sobe ao firmamento dos "super-grandes", posicionando-se atrás de Schumacher (sete títulos mundiais) e Fangio (cinco títulos mundiais) e juntando-se a Alain Prost com os seus quatro títulos. Com o motor Renault, Vettel conquistou trinta e oito vitórias na F1. Obtém o recorde do mais jovem campeão do mundo da história, com 23 anos e 134 dias, à frente de Hamilton (23 anos e 301 dias) e de Alonso (24 anos e 59 dias).

2010

Entra em vigor uma nova regulamentação desportiva. A vitória deixa de valer 10 pontos, passando a 25 pontos, e os dez primeiros classificados passam a pontuar, em vez dos oito primeiros do passado. Como no ano anterior, cada piloto dispõe de oito motores no total. Os reabastecimentos de combustível são proibidos. A Renault abre-se a leste e o Renault F1 Team contrata um experiente piloto polaco, Robert Kubica, e um piloto russo estreante, Vitaly Petrov que dispõem do chassis R30 e do motor RS27, que continua a evoluir. A Red Bull introduz um novo chassis, o RB6, com o mesmo motor Renault. Ao longo de 19 Grandes Prémios, a Red Bull acumula nove vitórias, quatro para Webber e cinco para Vettel, que, combinadas com vários pódios, conduzem o jovem alemão ao primeiro título mundial. Vitórias do motor Renault com a Red Bull na Malásia, Espanha, Mónaco, Europa, Grã-Bretanha, Hungria, Japão, Brasil e Abu Dhabi. A Red Bull-Renault vence o campeonato do mundo de Pilotos de F1 e de Construtores de F1.

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2011

É o fim de uma era. A Renault pretende parar de competir com o próprio nome. O chassis R31 e o motor RS27 preparados para 2011 vão correr sob o nome Lotus-Renault GP. Os pilotos são Vitaly Petrov, sendo Nick Heidfeld substituído por Bruno Senna após o descanso do mês de agosto. Existe um outro Team Lotus (pilotos Trulli e Kovalainen), que também faz alusão à Team Lotus dos anos 70 e que também utiliza um motor Renault. O imbróglio destas designações será resolvido pelos tribunais. E há a Red Bull e o seu RB7, que continua a contar com os pilotos Vettel e Webber. No total, a Renault fornece seis motores por grande prémio. A equipa Red Bull-Renault eclipsa totalmente a concorrência: em 19 provas, a equipa anglo-francesa conta com 12 vitórias, 11 das quais para Vettel, que se sagra campeão do mundo no Japão, o 15º Grande Prémio do ano. Na corrida seguinte, na Coreia do Sul, a Red Bull-Renault conquista o título de Construtores. No Brasil, a equipa Renault despede-se do “paddock”, naquele que foi o seu 300.º Grande Prémio. Vitórias do motor Renault com a Red Bull na Austrália, Malásia, Turquia, Espanha, Mónaco, Europa, Bélgica, Itália, Singapura, Coreia do Sul, Índia e Brasil. A Red Bull-Renault vence o campeonato do mundo de Pilotos de F1 e de Construtores de F1.

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2012

O motor Renault RS27 continua a carreira e a Renault-Sport torna-se, em 2012, o fabricante de motores mais requisitado da F1, fornecendo blocos a quatro equipas: Red Bull-Renault, campeões do mundo com Vettel e Webber, Lotus-Renault F1 Team – instalada em Enstone com este nome – que conta com os pilotos Kimi Raikkonen, Romain Grosjean (e Jérôme d'Ambrosio, em substituição de Grosjean apenas no Grande Prémio de Itália), Caterham-Renault (Petrov e Kovalainen) e Williams-Renault (Pastor Maldonado e Bruno Senna). Vettel teve de esperar pelo 20.º e último Grande Prémio da temporada para ser coroado campeão e conquistar o 3.º título mundial, graças a cinco vitórias. Mark Webber saiu vencedor no Mónaco e em Silverstone. Dois outros pilotos equipados com motores Renault sobem ao topo do pódio: Maldonado, da Williams-Renault, em Espanha, e Kimi Raikkonen, da Lotus-Renault, em Abu Dhabi. Raikkonen obtém o 3.º lugar do campeonato do mundo, atrás de Vettel e Alonso. Vitórias do motor Renault com a Red Bull no Bahrain, Mónaco, Grã-Bretanha, Singapura, Japão, Coreia do Sul e Índia. Vitória com a Williams-Renault em Espanha. Vitória com a Lotus-Renault em Abu Dhabi. A Red Bull-Renault vence o campeonato do mundo de Pilotos de F1 e de Construtores de F1. *Pastor Maldonado Nascido a 9 de março de 1985, venezuelano. Realizou cinco temporadas na F1, tendo contado com motores Renault em três delas. Disputou 95 grandes prémios. Venceu apenas um, em Espanha, ao volante de um Williams-Renault FW34. *Kimi Raikkonen Nascido a 17 de outubro de 1979, finlandês. É um veterano, mas não se esquece que se estreou e venceu as suas primeiras corridas aos comandos de um Fórmula Renault. Obteve duas vitórias para a Lotus-Renault, em 2012, em Abu Dhabi, e em 2013, em Melbourne, Austrália. Raikkonen detém o recorde de chegadas consecutivas em lugares pontuáveis, com 27 chegadas, entre 2012 e 2013. Nesta classificação, fica à frente de Michael Schumacher (com 24 chegadas consecutivas em lugares pontuáveis).

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2013

A Renault-Sport fornece motores às mesmas equipas que na temporada anterior: Red Bull-Renault, com Vettel e Webber; Williams-Renault, com Maldonado e um recém-chegado Valtteri Bottas; Lotus-Renault, com Raikkonen e Grosjean (Kovalainen substituirá Raikkonen nos dois últimos Grandes Prémios da temporada); Caterham-Renault, com Charles Pic e Giedo Van der Garde. Vettel revela-se verdadeiramente esmagador: 13 vitórias numa só temporada, das quais nove sucessivas, estabelecendo um recorde numa só temporada. Isto permite-lhe ganhar o 4.º

título mundial e igualar o palmarés de Alain Prost, atrás de Schumacher e Fangio. Raikkonen salva a temporada da Lotus-Renault, com uma vitória na Austrália, na abertura da temporada. Vitórias do motor Renault com a Red Bull na Malásia, Bahrain, Canadá, Alemanha, Bélgica, Itália, Singapura, Coreia do Sul, Japão, Índia, Abu Dhabi, Estados Unidos e Brasil. Vitória do motor Renault com a Lotus na Austrália. A Red Bull-Renault vence o campeonato do mundo de Pilotos de F1 e de Construtores de F1.

2014

A Renault-Sport trabalhou durante anos no motor RS27, para ajudar as equipas por si motorizadas e, simultaneamente, preparou o futuro. No início de 2014, abre-se a nova era do motor híbrido, que a Renault-Sport F1 batiza Renault Energy F1. De acordo com a nova regulamentação da FIA, é constituído por um motor térmico, um turbocompressor, duas unidades elétricas auxiliares ao motor térmico (uma para recuperar a energia cinética libertada

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na travagem e outra para recuperar o calor no escape), uma unidade de armazenamento de eletricidade e uma unidade de controlo eletrónico do conjunto. A Renault-Sport estava a trabalhar num motor térmico de 4 cilindros, quando, a pedido da Ferrari, a FIA decide que o motor térmico será um 6 cilindros em V. Assim, Viry-Châtillon lança-se num novo projeto V6. Este novo grupo motopropulsor será fornecido a quatro equipas: Red Bull-Renault, campeões do mundo com Vettel e Ricciardo, Lotus F1-Renault, com Grosjean e Maldonado, Toro Rosso-Renault, com Jean-Eric Vergne e Daniil Kvyat, Caterham-Renault, com Marcus Ericsson e Kamui Kobayashi, que foram substituídos num único grande prémio por Will Stevens e André Lotterer. Todos estes pilotos pontuaram, mas apenas o australiano Daniel Ricciardo, novo colega de equipa de Vettel, consegue subir ao topo do pódio em três ocasiões, terminando a temporada na 3.ª posição da classificação de pilotos, enquanto a Red Bull-Renault se classifica na 2.ª posição no campeonato de construtores de F1. Vitórias do motor Renault com a Red Bull no Canadá, Hungria e Bélgica. *Daniel Ricciardo Nascido a 1 de julho de 1989, australiano. Ricciardo é bem conhecido no “paddock” dos Grandes Prémios pelas brincadeiras, riso e sentido de humor. Mas sabe mostrar-se extremamente incisivo ao volante. Fez o essencial da carreira no universo da Red Bull, inicialmente na Toro Rosso e depois na equipa sénior. Hoje, ainda é um dos pilotos da Red Bull-Renault, já tendo conquistado quatro vitórias com a equipa (até junho de 2017).

2015

A Renault-Sport reduziu o fornecimento de motores a duas equipas: a Red Bull e a Toro Rosso. Ricciardo e Kvyat sentam-se ao volante dos RB11, e os recém-chegados Max Verstappen e Carlos Sainz assumem o comando dos STR10, designação dos Toro Rosso. Apenas algumas raras subidas ao pódio marcam a temporada. Mas o estado-maior da Renault e a Renault-Sport preparam grandes mudanças. Após estudos e análises, o grupo determina que é melhor para a Renault regressar em pleno à F1, com um monolugar e um motor próprios. A decisão é tomada ao longo do ano e, no dia 3 de dezembro de 2015, a Renault anuncia o regresso à F1 na temporada de 2016.

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2016

A Renault-Sport continua como fornecedor de motores com a Red Bull, nos RB12, conduzidos pelos mesmos pilotos. Patrocinado, o motor Renault adota a designação de Tag-Heuer. Os Renault regressam aos “paddocks” dos Grandes Prémios com as cores dos primórdios, ou seja, o amarelo e o preto. Para a Red Bull, a temporada revela-se atribulada. No Grande Prémio de Espanha, 5.ª prova da temporada, a Red Bull toma a decisão de efetuar uma mudança interna de pilotos: Kvyat, titular na Red Bull, sai para a Toro Rosso e é substituído por Verstappen. Este tem prestações empolgantes, vencendo imediatamente o primeiro grande prémio. E entra na história. Quanto a Ricciardo, vence na Malásia. Na Renault, a temporada é difícil. A Renault-Sport F1 preparou apressadamente os chassis existentes em Enstone e que datavam de finais de 2014. Devido a problemas financeiros, a equipa Lotus não teve possibilidades de construir novos. Os chassis adotam a designação RS16. Os dois pilotos Renault são Jolyon Palmer e Kevin Magnussen, ambos filhos de antigos pilotos de F1. Vitórias do motor Renault com a Red Bull em Espanha e na Malásia. *Max Verstappen Nascido a 20 de setembro de 1997, holandês. Filho de Jos Verstappen, que disputou mais de 100 Grandes Prémios, o jovem Max bem cedo se instalou ao volante de um kart, onde conquistou vários títulos, incluindo o de campeão do mundo. Posteriormente, “queimou” todas as etapas para se estrear nos Grandes Prémios, em 2015, com 17 anos e sem ter sequer carta de condução. Realiza as quatro primeiras corridas de 2016 com a Toro Rosso, mas, em Espanha, a Red Bull inclui-o na equipa. Aproveita as circunstâncias da corrida para conquistar a vitória, tornando-se o mais jovem vencedor de sempre na F1: 18 anos e 228 dias, à frente de Vettel e Alonso.

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2017

A Renault recorre a dois monolugares, com motor híbrido RE17 e chassis RS17, considerado como o primeiro verdadeiro chassis Renault desde o regresso da marca. Para formar equipa com Palmer, a Renault contrata o piloto alemão Nico Hulkenberg, que evoluiu ao longo de uma carreira exemplar nas fórmulas de promoção e na F1, vencendo as 24 Horas de Le Mans em 2015, na primeira participação. A Red Bull recorre aos mesmos pilotos que em 2016. Em 16 de julho de 2017, em Silverstone, a Renault celebrou 40 anos de participação na Fórmula 1!

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ANEXO : PALMARÉS EQUIPA & MOTORES PALMARÉS DA EQUIPA RENAULT F1

Época Grandes Prémios

Pole positions

Vitórias Classificação. Camp/mundo

1977 4 - - NC 1978 14 - - 12ª 1979 14 6 1 6ª

1980 14 5 3 4ª

1981 15 6 3 3ª

1982 16 10 4 3ª

1983 15 4 4 2ª

1984 16 1 - 5ª

1985 15 - - 7ª

2002 17 - - 4ª

2003 16 2 1 4ª

2004 18 3 1 3ª 2005 18 7 8 1ª

2006 18 7 8 1ª

2007 17 - - 3ª

2008 18 - 2 4ª

2009 17 1 - 8ª

2010 19 - - 5ª

2011 19 - - 5ª

2016 21 - - 9ª

2017 8 - - -* * Estatística até 1 de julho 2017

PALMARÉS DOS MOTORES MOTORES RENAULT F1 V6 a 90°– turbo 1,5 l.

Época Grandes Prémios

Pole positions

Vitórias Classificação Camp/mundo

1977 4 - - NC 1978 14 - - 12ª 1979 14 6 1 6ª

1980 14 5 3 4ª

1981 15 6 3 3ª

1982 16 10 4 3ª

1983 15 3 4 2ª

1984 16 3 - 3ª (Lotus-Renault)

1985 16 8 3 4ª (Lotus-Renault)

1986 16 8 2 3ª (Lotus-Renault)

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MOTORES RENAULT F1 V10 a 67° 3,5 l. Época Grandes

Prémios Pole positions

Vitórias Classificação Camp/mundo

1989 16 1 2 2ª (Williams-Renault)

1990 16 1 2 4ª (Williams-Renault)

1991 16 6 7 2ª (Williams-Renault)

1992 16 15 10 2ª (Williams-Renault)

1993 16 15 10 1ª (Williams-Renault)

1994 16 6 10 1ª (Williams-Renault)

MOTORES RENAULT F1 V10 a 67° 3 l.* Época Grandes

Prémios Pole positions

Vitórias Classificação Camp/mundo

1995 17 16 16 1ª (Benetton-Renault)

1996 16 12 12 1ª (Williams-Renault)

1997 17 13 9 1ª (Williams-Renault)

MOTORES RENAULT F1 V10 a 101° 3 l. Época Grandes

Prémios Pole positions

Vitórias Classificação Camp/mundo

2001 17 - - 7ª (Benetton-Renault)

2002 17 - - 4ª (Renault) 2003 16 2 1 4ª (Renault)

MOTORES RENAULT F1 V10 a 72° 3 l. Época Grandes

Prémios Pole positions

Vitórias Classificação Camp/mundo

2004 18 3 3 3ª (Renault)

2005 19 7 8 1ª (Renault)

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MOTORES RENAULT F1 V8 a 90° 2,4 l.

Época Grandes Prémios

Pole positions

Vitórias Classificação Camp/mundo

2006 18 7 8 1ª (Renault)

2007 17 - - 3ª (Renault)

2008 18 - 2 4ª (Renault)

2009 17 6 6 2ª (Red Bull-Renault)

2010 19 15 9 1ª (Red Bull-Renault)

2011 19 18 12 1ª (Red Bull-Renault)

2012 20 9 9 1ª (Red Bull-Renault)

2013 19 11 14 1ª (Red Bull-Renault)

MOTORES RENAULT F1 V6 a 90° 1,6 l. hybrid Saison Grandes

Prémios Pole positions

Vitórias Classificação Camp/mundo

2014 19 - 3 2ª (Red Bull-Renault)

2015 19 - - 4ª (Red Bull-Renault)

2016 21 - 2 2ª (Red Bull-TAG Heuer)

2017 8 - - -*

Contacto Assessor de Imprensa: Hugo Barbosa: +351 21 836 10 59

Fotografias em: https://www.flickr.com/photos/renaultportugal/albums/72157683516899833

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Blog Renault Portugal: http://renaultportugal.tumblr.com/